Excelentíssimo (A) Juiz (A) de Direito Da - Vara Cível Da Comarca de Maceió - Alagoas
Excelentíssimo (A) Juiz (A) de Direito Da - Vara Cível Da Comarca de Maceió - Alagoas
Excelentíssimo (A) Juiz (A) de Direito Da - Vara Cível Da Comarca de Maceió - Alagoas
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
EXCELENTÍSSIMO(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ____VARA CÍVEL DA
COMARCA DE MACEIÓ – ALAGOAS.
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SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DE ALAGOAS –
SINTEAL, CNPJ Nº 24.312.928/0001-70, localizado na Avenida Major Cícero de Góis
Monteiro, nº 2.339, Bairro Mutange, CEP 57.017-320, Maceió – AL, por sua presidente
MARIA CONSUELO CORREIA, servidora pública municipal, RG. 1273901 SSP/AL,
CPF.222.826.374-53, por seus advogados regularmente constituídos nos termos do
instrumento de procuração anexo, os quais solicitam receber intimações, vem,
respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fundamento no art. 8º, III, da Constituição
Federal, lei no 7.347/1985, e demais dispositivos legais aplicáveis à espécie, propor a
presente
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Considerando que se propõe a presente demanda contra o Município de
Maceió, na qual se pleiteia a correta aplicação dos valores relativos ao Precatório do
Fundef/Fundeb depositado em conta específica no Banco do Brasil/SA (Precatório nº
20198000013200087- PRC178329-AL - TRF 5) e transferido para conta municipal –
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conforme adiante demonstrado; considerando a inexistência de pedido formulado em
desfavor da União e em face da ausência de interesse jurídico do ente federal, não restam
dúvidas de que a competência para processar e julgar a ação é da Justiça Comum.
DECISÃO
O Juízo Federal da 13ª Vara da Seção Judiciária do Estado de Alagoas, por sua
vez, afastou o entendimento supracitado, sob o fundamento de que, além da
fls. 3
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ausência de interesse jurídico da União no feito, a ação civil pública já foi
sentenciada, obstando a possibilidade de reunião dos processos (fls. 60-64).
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É o relatório. Decido.
Neste particular, havendo sentença proferida nos autos da ação civil pública n.
0806511-31.2018.4.05.8000 (fls. 46-57), não se mostra impositiva a reunião dos
processos, conforme pretendido pelo Juízo Estadual.
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1. Moldura fática. 2. (i) Ação de Reintegração de Posse, em trâmite no TJ/MG,
com sentença favorável ao Espólio (proprietário do imóvel rural). Atualmente
aguarda o julgamento de Apelação interposta pelos membros do MST e conta
com pedido de assistência da FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES; e (ii)
Ação Civil Pública, em trâmite na JF/MG, na qual o Juiz Federal suscitou o
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Conflito (fls. 2/14), pois se julgou competente para processar também a Ação
de Reintegração de Posse. 3. Fundamentos jurídicos. 4. O Espólio apresentou
vários documentos (fls. 1.444/1.533) para buscar afastar a caracterização dos
ocupantes do MST como quilombolas; entretanto, isso diz respeito ao mérito
da causa - ou seja, se existe ou não uma comunidade remanescente de
quilombo na fazenda e qual a consequência disso -, e não à competência para
julgamento em si. 5. Observa-se a impossibilidade de reunir as Ações por meio
da conexão, uma vez que a Ação de Reintegração de Posse já foi sentenciada.
É o que consta na Súmula 235 do STJ e no art. 55, § 1o. do Código Fux (AgRg
no AREsp. 588.642/SP, Rel. Min. LUIS FELIPE SALOMÃO, DJe 2.2.2015; AgRg
no AREsp. 75.585/SP, Rel. Min. NANCY ANDRIGHI, DJe 17.8.2012; e CC
117.637/CE, Rel. Min. ARNALDO ESTEVES LIMA, DJe 16.5.2012). 6. Não
existe qualquer nulidade na sentença proferida na Ação de Reintegração de
Posse. Afinal, quando o feito foi sentenciado se discutia apenas o direito de
posse do Espólio vs. a ocupação do MST. Somente após a sentença é que a
FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES ingressou no feito (fls. 1.214/1.219). 7.
A FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES, enquanto fundação pública federal
(cuja criação foi autorizada pela Lei 7.668/1988), está abrangida pelo art. 109, I
da CF/1988. Por isso, incide ao caso a competência em razão da pessoa, o que
atrai a causa para a Justiça Federal (CC 149.906/SC, Rel. Min. MAURO
CAMPBELL MARQUES, 19.12.2016; e CC 124.289/MG, Rel. Min. SÉRGIO
KUKINA, DJe 27.4.2015). 8. Apesar da inexistência de conexão, a competência
para apreciar a Ação de Reintegração de Posse, a partir de agora, é realmente
da Justiça Federal, em razão da intervenção como assistente de pessoa jurídica
- a Fundação Cultural Palmares - equiparada àquelas do art. 109, I da
CF/1988.9. Entretanto, a sentença não pode ser anulada, para determinar o
retorno do processo ao primeiro grau de jurisdição na JF/MG, pois o pedido
de assistência da Fundação foi superveniente ao julgamento de procedência
da Ação de Reintegração de Posse. A solução mais acertada é determinar a
remessa dos autos ao TRF da 1a. Região, para que este julgue a Apelação (que
hoje está no TJ/MG). Precedente: CC 110.869/DF, Rel. Min. MAURO
CAMPBELL MARQUES, DJe 17.9.2013. 10. Ante o exposto, voto por declarar a
competência do TRF da 1a. Região para julgar a Apelação na Ação de
Reintegração de Posse (a quem caberá, inclusive, verificar a existência de
interesse da FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES na causa, bem como
analisar eventual efeito suspensivo da Apelação ou pleito liminar de
reintegração). A Ação Civil Pública, por sua vez, deverá seguir seu trâmite
regular na JF/MG. É como voto, ousando dissentir das propostas apresentadas
nos votos dos eminentes Ministros BENEDITO GONÇALVES e SÉRGIO
KUKINA. (CC 159.655/MG, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, Rel. p/
Acórdão Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA SEÇÃO,
julgado em 27/11/2019, DJe 27/04/2020)
fls. 5
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Ademais, o interesse jurídico da União foi explicitamente afastado pelo
Juízo Federal, a quem compete decidir sobre o interesse do aludido ente no
feito, nos termos da Súmula n. 150 desta Corte: "Compete à Justiça Federal
decidir sobre a existência de interesse jurídico que justifique a presença, no
processo, da União, suas autarquias ou empresas públicas."
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Nesse diapasão, confira-se:
Relator
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2. Da legitimidade ativa do sindicato e cabimento da presente ação
civil pública.
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O sindicato autor é uma entidade sindical que representa a categoria dos
Assim sendo, o Sinteal possui legitimidade processual ativa para, por meio da
direitos coletivos dos membros da categoria que representa, tudo em conformidade com o
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A escolha do presente instrumento, Ação Civil Pública, se justifica pela notória
possibilidade jurídica, materializada pela própria matéria aqui tratada, o que demonstra
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3. Dos fatos e do direito pleiteado.
1998 a 2006.
pagar os valores correspondentes à diferença entre o que era realmente devido e o que foi
tendo como beneficiário o Município de Maceió-AL, o qual está previsto para pagamento
O constituinte, no art. 60, §5° do ADCT (incluído pela EC 14/1996), foi quem
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de 60% (sessenta por cento) dos recursos do FUNDEF para pagamento dos professores do
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Art. 60. Nos dez primeiros anos da promulgação desta Emenda, os Estados,
o Distrito Federal e os Municípios destinarão não menos de sessenta por
cento dos recursos a que se refere o caput do art. 212 da Constituição
Federal, à manutenção e ao desenvolvimento do ensino fundamental, com
o objetivo de assegurar a universalização de seu atendimento e a
remuneração condigna do magistério. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 14, de 1996) (…)
§ 5º Uma proporção não inferior a sessenta por cento dos recursos de cada
Fundo referido no § 1º será destinada ao pagamento dos professores do
ensino fundamental em efetivo exercício no magistério. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 14, de 1996). (g.n)
Mesmo após a edição da EC 53/2006, tal política foi mantida, assim como a
aludida subvinculação. Confira-se:
Art. 60. Até o 14º (décimo quarto) ano a partir da promulgação desta
Emenda Constitucional, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
destinarão parte dos recursos a que se refere o caput do art. 212 da
Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento da educação básica
e à remuneração condigna dos trabalhadores da educação, respeitadas as
seguintes disposições:
(...)
XII - proporção não inferior a 60% (sessenta por cento) de cada Fundo
referido no inciso I do caput deste artigo será destinada ao pagamento
dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício.
(g.n) (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006).
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Art. 7º Os recursos do Fundo, incluída a complementação da União,
quando for o caso, serão utilizados pelos Estados, Distrito Federal e
Municípios, assegurados, pelo menos, 60% (sessenta por cento) para a
remuneração dos profissionais do Magistério, em efetivo exercício de
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suas atividades no ensino fundamental público. (g.n)
Art. 22. Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos recursos anuais
totais dos Fundos serão destinados ao pagamento da remuneração
dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo
exercício na rede pública. (g.n)
Logo, o real objetivo da presente ação é tão somente preservar a finalidade dos
recursos recebidos pelo município de Maceió a título de diferenças que deixaram de ser
município em face da União incorporar-se aos cofres municipais, tais verbas não perdem a
questão circunstancial que não afeta a natureza ou destinação das verbas em questão.
requerido de receberem 60% (sessenta por cento) desses recursos, haja vista que labutaram
fls. 10
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arduamente durante o período de que trata a presente demanda e não receberam
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conferir efetividade ao direito fundamental à educação (previsto pelo art. 6º, caput, da
educação escolar (consagrado no art. 206, inciso V e no art. 60, XII do ADCT), bem como
Impende consignar que a sobredita verba trata de recursos do FUNDEF que não
elaboração do cálculo das parcelas devidas, não se configurando, pois, como “sobras” ou
parcelas excedentes, mas sim como a própria prestação que deveria ser repassada e não
foi.
Constituição Federal.
Por conseguinte, tais verbas, por serem vinculadas, não podem sofrer qualquer
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professores brasileiros são os profissionais da educação que recebem o menor salário e
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diferentemente de outros que exercem suas atividades em países desenvolvidos, sofrem
com a ausência de ganhos salariais ao longo dos anos de carreira. Segundo tal
manutenção dos péssimos índices educacionais do país, em especial das regiões Norte e
Nordeste.
por docentes da rede pública dos Estados das aludidas regiões são ainda inferiores à
média nacional, conforme dados levantados em 2018 pelo jornal Gazeta do Povo 2.
Pernambuco, e Rio Grande do Norte não superavam os R$ 2.800,00 (dois mil e oitocentos
reais). No Pará e no Acre, o salário não chega a R$ 2.000,00 (dois mil reais).
Ora, os Estados que pior remuneram seus docentes foram os que ingressaram
em juízo para pleitear a complementação das verbas do FUNDEF pela União, a qual, como
1 BORGES, Helena. Professores brasileiros têm os piores salários, afirma OCDE em levantamento feito em 48
países. O Globo, 20 jun. 2019. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/sociedade/professores-brasileiros-
tem-os-piores-salariosafirma-ocde-em-levantamento-feito-em-48-paises-23752804>. Acesso em 23 maio de
2020.
2 SANTIAGO, Abinoan. Mesmo em crise, estados pagam acima do piso para professores; veja ranking.
Gazeta do Povo, 04 abr. 2019. Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/mesmo-em-
crise-estados-pagam-acima-dopiso-para-professores-veja-ranking/>. Acesso em 02 jun. 2020.
fls. 12
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Na espécie, cabe ressaltar que o sindicato autor, por meio da presente demanda,
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O que está sendo, realmente, requerido é que o sobredito valor seja transferido
promoção da educação prevista no art. 60, XII do ADCT, qual seja, a remuneração
Aliás, vale rememorar que essa possibilidade encontra fundamento nos arts. 8º,
Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em
que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na
alínea c do inciso I do art. 4º , o Poder Executivo estabelecerá a
programação financeira e o cronograma de execução mensal de
desembolso.
Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade
específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua
vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o
ingresso (...). (g.n)
Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a
despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da
Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a
seguir discriminados (...).
§ 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não
serão computadas as despesas:
IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior
ao da apuração a que se refere o § 2 o do art. 18; (...) (g.n)
que ingressou no caixa do ente pagador! É exatamente o que prevê o art. 8º da LRF.
fls. 13
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Ora, o erro da União Federal no cálculo do seu repasse não pode comprometer,
repita-se, a execução daquela que, nos termos do art. 60 do ADCT, é a principal política
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magistério.
Lado outro, pode-se argumentar que a observância do art. 60, XII do ADCT, no
acima destacado, R$2.800,00 (dois mil e oitocentos reais). Aqueles que fariam,
salário mensal não supera o montante de R$ 2.800,00 (dois mil e oitocentos reais)
particular, no Estado de Alagoas, justifica a não mais poder o repasse dos valores que a
Como dizer, no atual momento de calamidade pelo qual passa o país, que esses
Se, por ordem constitucional, 60% (sessenta por cento) dos valores do Fundo
como reconhecer que os valores que a União Federal deixou de repassar em período certo
fls. 14
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e que o município demandado, em consequência, deixou de pagar os professores não são
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sensível e delicada, merece uma detida análise, tendo em vista que estamos a tratar de
ensino no país.
Ainda sobre o assunto, vejamos o que diz a jurisprudência com destaque para a
do Tribunal de Justiça de Alagoas:
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A vinculação na utilização dos recursos do FUNDEF no financiamento de
despesas relacionadas com a manutenção e o desenvolvimento da educação
básica afasta a observância do regime de precatório, porquanto o
direcionamento da aplicação dos valores é incompatível com o regime
especial de pagamento de débitos do Estado, permitindo o bloqueio dos
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valores correspondentes.
Caberia ao Município demandado apresentar documentos que
demonstrassem já haver realizado todos os pagamentos referentes à
manutenção e o desenvolvimento da educação básica relacionadas com o
FUNDEF, medida esta que não foi adotada no presente feito, de modo que,
por não haver demonstrado que promoveu a complementação dos valores
não pagos pela União, não cabe neste instante pretender utilizar os recursos
do FUNDEF em despesas diversas da educação.
Nos autos de n. 0804584-90.2016.8.02.0000 em que figuram como parte
recorrente Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas e como
parte recorrida Município de Estrela de Alagoas, ACORDAM os membros
da 3ª Câmara Cível, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso
para, após rejeitar as preliminares ventiladas, dar-lhe provimento,
reformando a decisão de primeiro grau. Participaram deste julgamento os
Excelentíssimos Senhores Desembargadores mencionados na certidão retro.
Maceió, 02 de março de 2017.
(TJAL. Agravo de Instrumento nº 0804584-90.2016.8.02.0000 Sistema
Remuneratório e Benefícios. 3ª Câmara Cível. Relator: Des. Celyrio
Adamastor Tenório Accioly. Agravante: Sindicato dos Trabalhadores da
Educação de Alagoas)
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MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL
E DE VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO – FUNDEF. CRÉDITO
VINCULADO QUE DEVE SER APLICADO DE ACORDO COM A
LEGISLAÇÃO DO FUNDO QUE LHE DEU ORIGEM. NÃO
CARACTERIZAÇÃO DE RECEITA CORRENTE LÍQUIDA À
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DISPOSIÇÃO DO MUNICÍPIO. MANUTENÇÃO DO BLOQUEIO DO
PERCENTUAL DE 60% (SESSENTA POR CENTO) DO VALOR RECEBIDO
PELO ENTE PÚBLICO ATÉ FINAL JULGAMENTO DA AÇÃO
PRINCIPAL. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. (g.n)
(TJAL. Número do Processo: 0803016-68.2018.8.02.0000; Relator (a): Des.
Celyrio Adamastor Tenório Accioly; Comarca: Foro de Santa Luzia do Norte;
Órgão julgador: 3ª Câmara Cível; Data do julgamento: 24/10/2019; Data de
registro: 09/01/2020)
E, por fim, destacamos o que foi decidido, recentemente, pelo próprio STF no
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BÁSICA. INVIABILIDADE DO USO DOS RECURSOS PARA DESPESAS
DIVERSAS. PROVIMENTO PARCIAL. 1. O acórdão não divergiu do
entendimento firmado pelo Plenário desta CORTE, no julgamento do
mérito da repercussão geral reconhecida no RE 841.526- RG (Rel. Min.
LUIZ FUX, Tema 592). 2. As verbas do FUNDEF não podem ser utilizadas
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para pagamento de despesas do Município com honorários advocatícios
contratuais. 3 . Agravo interno a que se dá parcial provimento.” (ARE
1066281 AgR, Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, DJe
26.11.18) Ante o exposto, conheço do agravo e dou parcial provimento ao
recurso extraordinário, com a finalidade de reformar parte do acórdão
recorrido, nos termos do art. 21, §2º, do RISTF, mantendo a vinculação
necessária entre as verbas complementares da União e a manutenção e
desenvolvimento da educação básica e na valorização dos profissionais
da educação, inclusive no tocante ao honorários advocatícios contratuais.
Ônus e custas processuais ex lege. Publique-se. Brasília, 30 de abril de 2020.
Ministro EDSON FACHIN
Relator (NOSSOS GRIFOS)
Suprema, já que está em total consonância com o que restou decidido na AÇÃO CIVIL
ORIGINÁRIA 658 proposta pelo Estado de Pernambuco cuja íntegra segue anexa:
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acordam os Ministros do Supremo Tribunal Federal em conhecer do agravo
e negar-lhe provimento, nos termos do voto da Relatora e por maioria de
votos, vencido o Ministro Alexandre de Moraes, em sessão virtual do Pleno
de 24 a 30 de abril de 2020, na conformidade da ata do julgamento. Brasília,
5 de maio de 2020. Ministra Rosa Weber Relatora (nossos grifos)
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Interessante aclarar que o posicionamento do STF também é adotado por vários
tribunais pátrios, a exemplo do TJ/PA. Por oportuno, trazemos à baila importante decisão
“(...)
Denota-se que consoante a legislação pertinente, as verbas do FUNDEF
(atual FUNDEB) destinam-se exclusivamente para ações de manutenção e
desenvolvimento do ensino para a educação básica, de forma que, em
análise preliminar, extrai-se plausibilidade jurídica na pretensão invocada
pelo Sindicato, uma vez que visa resguardar o percentual de 60% (sessenta
por cento) dos recursos do Fundo em questão para que seja destinado ao
pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação
básica em efetivo exercício na rede pública. ...”
Assim, em um juízo preliminar, não restam preenchidos os requisitos
necessários para a concessão do efeito suspensivo (probabilidade de
provimento do recurso e, possibilidade de lesão grave e de impossível
reparação), havendo, neste momento processual, plausibilidade pela
manutenção da decisão agravada.
Posto isto, nos termos do art. 1.019, I, do NCPC, NEGO o pedido de efeito
suspensivo ao recurso. (grifos originários)
ACO’s 648, 660, 669 e 700, 718), o Tribunal de Contas da União, equivocadamente,
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ao entendimento firmado pelo TCU, reconhecendo a destinação de 60% dos recursos em
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Processo nº 0800074-83.2016.4.05.0000 (Agravo de Instrumento) – na ocasião, o
entendeu que, conforme art. 60, incisos I e XII, do ADCT - que trata da destinação de parte
FUNDEB, sabendo-se que proporção não inferior a 60% (sessenta por cento) desse Fundo
11.494/07 ("Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos recursos anuais totais dos Fundos serão
manutenção da decisão de origem que determinou o bloqueio de 60% (sessenta por cento)
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Processo nº 0800862-53.2017.8.15.0161 (1ª Vara Mista de Cuité/PB) – Em
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pois apesar de referir-se a verba pública destinada a determinado fim, conforme disposto
Município no que tange à forma que julgar mais adequada efetivar esta remuneração em
pretéritos, não tira sua destinação final, a qual subsiste, conforme disposições
constitucionais do art.60 do ADCT. Ainda, o referido julgador afirmou que a lei é taxativa
ao dizer que, no mínimo, pelo menos 60% do precatório seja aplicado na remuneração do
profissionais da educação.
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o corpo docente, e 40% (quarenta por cento) na manutenção e desenvolvimento do Ensino
Fundamental.
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Desembargadora Maria Elvina Gemaque Taveira - Em 31 de março de 2019, o Tribunal de
Justiça do Estado do Pará negou pedido de efeito suspensivo no aludido recurso, ajuizado
proferida pelo Juízo da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Parauapebas nos autos
ADCT, redação dada pela EC nº 14/96 e 56/2006; Lei 9.424/1996 e Lei 11.494/2007.
próprio MPF, decidiu que a vedação de subvinculação dos valores dos precatórios do
(...)
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representada pelo sindicato autor (substituto processual), procedendo-se, ao final, com o
rateio dos valores aos servidores beneficiários.
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4. Da tutela provisória de urgência
Uma vez que resta evidente o direito aqui defendido pelo sindicato autor,
requer a concessão do pedido de tutela de urgência com base nos seguintes motivos 3.
recebimento dos recursos em tela pela edilidade na data de 03/07/2020, além do grande
risco de não destinação dos 60% dos mencionados recursos para o pagamento da
remuneração dos integrantes do magistério, bem como de 40% nas demais ações de
ensino municipal.
alguns gestores municipais vêm, há alguns anos, dando destinação diversa a tais recursos,
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(…)
Ante o exposto, DEFIRO a tutela provisória requestada, porque presentes
os requisitos do art. 300 do CPC/2015, para BLOQUEAR 60% (sessenta por
cento) do crédito oriundo do precatório nº
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0318810-41.2018.4.05.0000/PRC167863-AL para custeio do pagamento dos
professores da educação básica do Município de Murici/AL, ao passo que
oficie-se à CEF e à 7ª Vara Federal para cumprimento da decisão,
transferindo os valores para conta judicial vinculada à presente contenda.
Tal decisão, inclusive, foi mantida pelo E. TJAL nos autos do Agravo de
Instrumento n. 0804974-55.2019.8.02.0000 (interposto pelo mesmo município). Vejamos:
(…)
22 Ante os motivos expostos, entendo que a manutenção do decisum
hostilizado é medida que se impõe, uma vez que as argumentações
levantadas pela parte recorrente não se mostraram suficientes para infirmar
a conclusão obtida pelo juízo da instância singela.
23 Por tais razões, voto no sentido de CONHECER do presente recurso
para, no mérito, NEGAR-LHE PROVIMENTO, mantendo incólume a
decisão agravada.
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o dever de suplementação de recursos, mantida a vinculação
constitucional a ações de desenvolvimento e manutenção do ensino".
(STF. Plenário. ACO 648/BA, ACO 660/AM, ACO 669/SE e ACO 700/
RN, relorig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Edson Fachin,
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julgados em 6/9/2017.) Recurso conhecido e não provido. À
unanimidade. (TJ-AL 0803752-23.2017.8.02.0000, Rel: Des. Alcides
Gusmão da Silva, Julga: 09/11/2017, 3ª Câmara Cível, Publicação:
14/11/2017)
(…)
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido apresentado nas
presentes ações cautelares, confirmando a decisão liminar que determinou
o bloqueio de 60% (sessenta por cento) dos valores referentes ao precatório
nº PRC 121117-AL (requisitório 2014.80.01.008.000013), de modo a garantir
o pagamento de tais valores, sob a forma de rateio, em favor dos
professores substituídos, a serem individualizados em sede de
cumprimento de sentença na ação própria.
fls. 25
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Sobejam razões, pois, para a concessão da medida de urgência ora pleiteada.
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5. Dos Pedidos Finais.
indisponibilidade de 60% (sessenta por cento) dos valores a serem recebidos pelo
contestar a presente ação no prazo previsto em lei, sob pena de revelia e confissão em
manifestação;
4) Ao final, requer que seja julgada totalmente procedente a presente ação civil
mínimo, 60% (sessenta por cento) destinado para pagamento da remuneração dos
investimentos, tudo nos termos do art. 60 do ADCT, art. 7º da lei n. 9.424/1996 e art. 22 da
lei n. 11.494/2007.
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A condenação do ente requerido ao pagamento das custas e honorários
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Protesta provar o alegado por todos os meios admitidos no direito, sobretudo, a
juntada de documentos.
Anderson Barbosa
OAB/AL n. 13.749
5
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348C2.
Para conferir o original, acesse o site http://www2.tjal.jus.br/esaj, informe o processo 0700379-29.2015.8.02.0005 e código AB766F.
Este documento foi protocolado em 09/12/2015 às 11:58, é cópia do original assinado digitalmente por TJAL.JUS.BR e CIRO VARCELON CONTIN SILVA.
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348C9.
01/07/2020 Tribunal Regional Federal da 5ª Região - Resultado Consulta Processual
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CB.
PROCESSO Nº 0338835-41.2019.4.05.0000
: 25/06/2020
FASE ATUAL Depósito em Conta
18:42
COMPLEMENTO :
ÚLTIMA LOCALIZAÇÃO : Subsecretaria de Precatórios
REQDO : UNIAO
Em 25/06/2020 18:42
Depósito em Conta .
(M949)
Em 24/06/2020 00:01
Em 18/06/2020 15:31
Pagamento em processamento .
(M841)
Em 16/06/2020 17:39
Em 02/06/2020 12:02
www4.trf5.jus.br/processo/0338835-41.2019.4.05.0000 1/2
01/07/2020 Tribunal Regional Federal da 5ª Região - Resultado Consulta Processual
fls. 58
(M841)
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Em 25/03/2020 18:22
Informativo: Ainda não ha previsão de data para Pagamento dos precatórios de 2020, pois, diante da
crise do COVID-19, a Secretaria do Tesouro Nacional não definiu o calendario para repasse de valores
aos TRFs.
(M841)
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Em 05/07/2019 11:19
Informativo: Pagto. 2020 - Em data a ser definida pela Secretaria do Tesouro Nacional
(M500)
Em 04/07/2019 17:38
Em 04/07/2019 12:35
Em 27/06/2019 16:22
Concluso para decisão a(o) Subsecretaria de Precatórios para / por Secretaria Processante
Em 27/06/2019 16:21
Em 27/06/2019 16:14
Individualização Precatório
(M5388)
www4.trf5.jus.br/processo/0338835-41.2019.4.05.0000 2/2
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Consulta Processual
17/06/2020
Número: 0807260-82.2017.4.05.8000
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Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA
Partes
Tipo Nome
ADVOGADO BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO
TERCEIRO INTERESSADO MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C
EXECUTADO UNIÃO FEDERAL
EXEQUENTE MUNICIPIO DE MACEIO
Documentos
Id. Data/Hora Documento Tipo
4058000.6360092 21/05/2020 Despacho Inspeção Despacho Inspeção
14:00
4050000.2048420 12/05/2020 Comunicações Comunicações
3 22:48
4050000.2048420 12/05/2020 Anexos da Comunicação Anexos da Comunicação
4 22:48
4058000.6151111 09/04/2020 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
14:15
4058000.6143273 07/04/2020 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
12:13
4058000.6121354 02/04/2020 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
14:51
4058000.6117439 01/04/2020 Intimação Expediente
18:06
4058000.6107878 01/04/2020 Despacho Despacho
11:26
4058000.6029292 19/03/2020 Conclusão Certidão
18:27
4058000.5925065 03/03/2020 manifestação ato ordinatório Manifestação
12:18
4058000.5811320 06/02/2020 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
01:50
4058000.5796404 04/02/2020 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
13:02
4058000.5787895 03/02/2020 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
10:58
4058000.5753880 28/01/2020 Intimação Expediente
10:11
4058000.5753875 28/01/2020 Ato Ordinatório Ato Ordinatório
10:10
4050000.1923196 27/01/2020 Anexos da Comunicação Anexos da Comunicação
9 18:12
4050000.1923196 27/01/2020 Comunicações Comunicações
8 18:12
4058000.5181853 14/09/2019 Certidão de decurso de prazo Certidão de decurso de prazo
00:01
4058000.5023759 01/08/2019 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
04:44
4058000.5009981 29/07/2019 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
12:20
4058000.4988829 24/07/2019 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
09:34
4058000.4988783 24/07/2019 Intimação Expediente
09:27
fls. 60
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
4058000.4913203 08/07/2019 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
00:00
4058000.4902466 04/07/2019 Conclusão Certidão
12:45
4058000.4901344 04/07/2019 Manifestação da União - pede inclusão de Cota
01:12 restrição de pagamento
4058000.4901341 04/07/2019 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
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00:47
4058000.4901340 04/07/2019 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
00:46
4058000.4889510 01/07/2019 Certidão do Requisitório 2019.80.00.013.200087 Certidão
17:10
4058000.4884926 01/07/2019 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
13:00
4058000.4884291 01/07/2019 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
10:57
4058000.4877442 28/06/2019 Intimação Expediente
13:07
4058000.4877435 28/06/2019 Ato Ordinatório Ato Ordinatório
13:06
4058000.4875759 28/06/2019 Certidão de Retificação de Autuação Certidão de retificação de autuação
00:00
4058000.4872476 27/06/2019 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
15:32
4058000.4872035 27/06/2019 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
14:07
4058000.4871944 27/06/2019 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
13:58
4058000.4871816 27/06/2019 Intimação Expediente
13:45
4058000.4870215 27/06/2019 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
11:05
4058000.4867445 26/06/2019 Intimação Expediente
17:39
4058000.4867084 26/06/2019 Decisão Decisão
16:54
4058000.4865893 26/06/2019 MANIFESTAÇÃO Manifestação
14:46
4058000.4865894 26/06/2019 MANIFESTAÇÃO - PDF Documento de Comprovação
14:46
4058000.4865236 26/06/2019 Conclusão Certidão
13:41
4058000.4863377 26/06/2019 Petição - Proc n 0807260-82.2017.4.05.8000 - Petição
08:39 Expedição do Precatório
4058000.4863378 26/06/2019 Petição - Proc n 0807260-82.2017.4.05.8000 - Documento de Comprovação
08:39 Expedição do Precatório
4058000.4863379 26/06/2019 CR em AI - Proc 0804335-86.2019.4.05 Documento de Comprovação
08:39
4050000.1583371 25/06/2019 Comunicações Comunicações
5 18:29
4050000.1583371 25/06/2019 Anexos da Comunicação Anexos da Comunicação
6 18:29
4058000.4823923 17/06/2019 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
00:01
4058000.4767699 10/06/2019 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
11:06
4058000.4758485 07/06/2019 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
12:18
4058000.4751494 06/06/2019 Intimação Expediente
14:17
4058000.4745462 05/06/2019 Despacho Despacho
17:03
4050000.1550566 27/05/2019 Comunicações Comunicações
3 17:13
4050000.1550566 27/05/2019 Anexos da Comunicação Anexos da Comunicação
4 17:13
fls. 61
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
4058000.4397436 15/04/2019 Certidão de Recurso Certidão de Recebimento de Recurso
00:04 no 2º grau
4058000.4396931 14/04/2019 UNIÃO Comprovação de Interposição de
23:55 Agravo
4058000.4396932 14/04/2019 Agravo de Instrumento- UNIÃO Documento de Comprovação
23:55
4058000.4396927 14/04/2019 Certidão de Recurso Certidão de Interposição
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
23:52
4058000.4245492 18/03/2019 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
00:07
4058000.4245491 18/03/2019 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
00:07
4058000.4209425 08/03/2019 Certidão Certidão
08:55
4058000.4209399 08/03/2019 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
08:30
4058000.4207916 07/03/2019 Intimação Expediente
17:47
4058000.4206808 07/03/2019 Despacho Despacho
16:13
4058000.4206696 07/03/2019 Petição PARA DESENTRANHAR Petição
15:21
4058000.4198043 01/03/2019 Conclusão Certidão
13:28
4058000.4183276 27/02/2019 Inspeção Despacho Inspeção
16:34
4058000.4137571 15/02/2019 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
00:01
4058000.4117055 11/02/2019 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
11:23
4058000.4100480 06/02/2019 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
09:45
4058000.4094298 04/02/2019 Contrarrazões aos Embargos de Declaração Petição
15:25
4058000.4094299 04/02/2019 Contrarrazões aos Embargos de Declaração da Documento de Comprovação
15:25 União - Proc n 0807260-82.2017.4.05.8000 -
FUNDEF
4058000.4094246 04/02/2019 Intimação Expediente
15:19
4058000.4090341 04/02/2019 Sentença Sentença
15:19
4058000.4087619 01/02/2019 Conclusão Certidão
10:20
4058000.4085836 31/01/2019 IMPUGNAÇÃO AOS EMBARGOS DE Impugnação aos Embargos
16:42 DECLARAÇÃO
4058000.4085837 31/01/2019 IMPUGNAÇÃO AOS EMBARGOS DE Documento de Comprovação
16:42 DECLARAÇÃO - PDF
4058000.4085838 31/01/2019 DOC. 01 - DECISÃO - PROCESSO N° Documento de Comprovação
16:42 0800018-43.2015.4.05.8000
4058000.4070839 28/01/2019 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
12:17
4058000.4052267 22/01/2019 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
11:56
4058000.4049050 21/01/2019 Intimação Expediente
14:02
4058000.4025792 11/01/2019 Despacho Despacho
13:18
4058000.4025785 11/01/2019 Conclusão Certidão
11:41
4058000.4025783 11/01/2019 Conclusão Certidão
11:40
4058000.4024508 10/01/2019 Embargos Declaratórios da União Embargos de Declaração
18:31
4050000.1346987 31/12/2018 Comunicações Comunicações
9 02:51
4050000.1346988 31/12/2018 Anexos da Comunicação Anexos da Comunicação
0 02:51
fls. 62
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
4058000.4008738 28/12/2018 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
16:15
4058000.4002062 21/12/2018 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
14:02
4058000.3998496 19/12/2018 Intimação Expediente
15:27
4058000.3995704 19/12/2018 Sentença Sentença
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
15:27
4058000.3962108 10/12/2018 PETIÇÃO Petição
15:41
4058000.3962109 10/12/2018 PETIÇÃO - PDF Documento de Comprovação
15:41
4058000.3962110 10/12/2018 DOC. 01 - DECISÃO - PROCESSO N° Documento de Comprovação
15:41 0800018-43.2015.4.05.8000
4058000.3954812 07/12/2018 Conclusão Certidão
11:15
4058000.3951259 06/12/2018 Juntada de leis municipais - Proc n 0807260- Petição
15:33 82.2017.4.05.8000 - FUNDEF
4058000.3951260 06/12/2018 Juntada de leis municipais - Proc n 0807260- Documento de Comprovação
15:33 82.2017.4.05.8000 - FUNDEF
4058000.3951262 06/12/2018 Lei Municipal n 2.065 de 1973 Documento de Comprovação
15:33
4058000.3951264 06/12/2018 Lei Municipal n 4.324 de 1994 Documento de Comprovação
15:33
4058000.3951030 06/12/2018 Contrarrazões aos Embargos de Declaração - Contrarrazões
15:07 Proc n 0807260-82.2017.4.05.8000 - FUNDEF
4058000.3951031 06/12/2018 Contrarrazões aos Embargos de Declaração - Documento de Comprovação
15:07 Proc n 0807260-82.2017.4.05.8000 - FUNDEF
4058000.3910164 26/11/2018 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
12:19
4058000.3909543 26/11/2018 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
11:07
4058000.3893792 22/11/2018 Intimação Expediente
09:33
4058000.3889674 21/11/2018 Despacho Despacho
19:03
4058000.3889672 21/11/2018 Conclusão Certidão
09:53
4058000.3889297 20/11/2018 Manifestação da União - QUESTÃO DE ORDEM Petição
17:57 PÚBLICA - ILEGITIMIDADE - pede restrição de
pagamento
4058000.3889126 20/11/2018 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
17:18
4058000.3887273 19/11/2018 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Embargos de Declaração
17:22
4058000.3887274 19/11/2018 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - PDF Documento de Comprovação
17:22
4058000.3865587 12/11/2018 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
12:05
4058000.3865291 12/11/2018 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
11:28
4058000.3864608 12/11/2018 Intimação Expediente
09:57
4058000.3855301 10/11/2018 Decisão Decisão
19:33
4058000.3853620 08/11/2018 CERTIDÃO Certidão
14:36
4058000.3853621 08/11/2018 Resp 1703697 - Certidão Julgamento STJ Documento de Comprovação
14:36
4058000.3693445 24/09/2018 PETIÇÃO DE EXPEDIÇÃO DE PRECATÓRIO Manifestação
11:58
4058000.3693446 24/09/2018 PETIÇÃO DE EXPEDIÇÃO DE PRECATÓRIO - Documento de Comprovação
11:58 PDF
4058000.3693145 24/09/2018 Conclusão Certidão
11:11
fls. 63
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
4050000.1246685 21/09/2018 Comunicações Comunicações
2 10:31
4058000.3503232 27/07/2018 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
00:00
4058000.3460242 17/07/2018 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
11:27
4058000.3459870 17/07/2018 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
10:36
4058000.3459762 17/07/2018 Intimação Expediente
10:19
4058000.3421759 16/07/2018 Despacho Despacho
18:52
4058000.3407276 11/07/2018 PETIÇÃO DE MANIFESTAÇÃO Petição
18:47
4058000.3407277 11/07/2018 PETIÇÃO DE MANIFESTAÇÃO - PDF Documento de Comprovação
18:47
4058000.3407278 11/07/2018 DOC. 01 - ACÓRDÃO AMA Documento de Comprovação
18:47
4058000.3391512 10/07/2018 Conclusão Certidão
10:39
4058000.3386691 09/07/2018 Manifestação da União - CORRETA - NÃO Petição
21:15 existem valores incontroversos - pede
permanência da suspensão
4058000.3386684 09/07/2018 Manifestação da União - pede que se aguarde Petição
21:02 trânsito em julgado da AR
4058000.3224414 20/06/2018 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
20:34
4058000.3173644 14/06/2018 Intimação Expediente
11:26
4058000.3162795 13/06/2018 Despacho Despacho
14:44
4058000.3161482 13/06/2018 Conclusão Certidão
11:34
4058000.3160311 13/06/2018 PETIÇÃO DE RETENÇÃO DE HONORÁRIOS Petição
09:32 CONTRATUAIS - PDF
4058000.3160312 13/06/2018 PETIÇÃO DE RETENÇÃO DE HONORÁRIOS Documento de Comprovação
09:32 CONTRATUAIS - PDF
4058000.3154798 12/06/2018 Petição do Município de Maceió Petição
16:37
4058000.3154799 12/06/2018 Pet continuação feito e inscrição precatório parte Documento de Comprovação
16:37 incontroversa fundef vmaa
4058000.3154801 12/06/2018 Certidão julgamento de rescisória Documento de Comprovação
16:37
4058000.2946246 18/04/2018 Inspeção Despacho Inspeção
15:19
4058000.2681839 11/01/2018 UNIÃO Cota
15:34
4058000.2665744 22/12/2017 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
00:00
4058000.2653991 18/12/2017 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
10:28
4058000.2639632 13/12/2017 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
12:44
4058000.2634195 12/12/2017 Intimação Expediente
09:58
4058000.2633141 11/12/2017 Decisão Decisão
21:18
4058000.2538332 09/11/2017 Conclusão Certidão
10:23
4058000.2536700 08/11/2017 Resposta à impugnação da União. Réplica
16:30
4058000.2536701 08/11/2017 Resposta a impugnação de execução fundef Documento de Comprovação
16:30 vmaa
4058000.2511398 27/10/2017 Certidão de Retificação de Autuação Certidão de retificação de autuação
00:00
4058000.2502494 24/10/2017 PEDIDO DE RETENÇÃO - INTERVENÇÃO Petição (3º Interessado)
17:37
fls. 64
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
4058000.2502548 24/10/2017 DOC. 07 - ACÓRDÃO Nº 0803664- Documento de Comprovação
17:36 05.2015.4.05.0000
4058000.2502545 24/10/2017 DOC. 06 - DECISÃO EXECUÇÃO Nº 0800169- Documento de Comprovação
17:36 06.2015.4.05.8001
4058000.2502543 24/10/2017 DOC. 05 - DECLARAÇÃO AMA Documento de Comprovação
17:36
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
4058000.2502540 24/10/2017 DOC. 04 - CONTRATO - MONTEIRO x AMA Documento de Comprovação
17:36
4058000.2502530 24/10/2017 DOC. 02 - OAB BRUNO ROMERO PEDROSA Documento de Comprovação
17:36 MONTEIRO
4058000.2502536 24/10/2017 DOC. 03 - ESTATUTO Documento de Comprovação
17:36
4058000.2502529 24/10/2017 DOC. 01 - PROCURAÇÃO DA MONTEIRO Documento de Comprovação
17:36
4058000.2502526 24/10/2017 DOC. 01 - CARTÃO CNPJ MONTEIRO PE Documento de Comprovação
17:36
4058000.2502523 24/10/2017 DOC. 01 - ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO - Documento de Comprovação
17:36 MONTEIRO E MONTEIRO
4058000.2502496 24/10/2017 DOC. 01 - 11ª ALTERAÇÃO CONTRATUAL DA Documento de Comprovação
17:36 MONTEIRO E MONTEIRO
4058000.2502495 24/10/2017 PEDIDO DE RETENÇÃO - INTERVENÇÃO - Documento de Comprovação
17:36 PDF
4058000.2465776 18/10/2017 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
09:54
4058000.2446992 16/10/2017 Intimação Expediente
10:32
4058000.2443727 13/10/2017 Impugnação da União ao Cumprimento de Impugnação ao Cumprimento de
16:32 Sentença Sentença
4058000.2443730 13/10/2017 PT IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE Documento de Comprovação
16:32 SENTENÇA
4058000.2297137 30/08/2017 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
18:11
4058000.2284129 27/08/2017 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
00:00
4058000.2267641 22/08/2017 Intimação Expediente
12:57
4058000.2264647 21/08/2017 Despacho Despacho
17:28
4058000.2263979 21/08/2017 Conclusão Certidão
14:44
4058000.2263632 21/08/2017 Certidão de Redistribuição Certidão
13:39
4058000.2254441 17/08/2017 Certidão de Redistribuição Certidão
13:06
4058000.2254439 17/08/2017 Intimação Expediente
13:05
4058000.2253526 17/08/2017 Despacho Despacho
10:12
4058000.2253525 17/08/2017 Conclusão Certidão
09:41
4058000.2252143 16/08/2017 Certidão de Distribuição Certidão
18:37
4058000.2252093 16/08/2017 Cumprimento de sentença contra Fazenda Petição Inicial
18:34 Pública
4058000.2252094 16/08/2017 Cumprimento de sentença FUNDEF VMAA 98- Documento de Comprovação
18:34 2006
4058000.2252096 16/08/2017 FUNDEF DIF - Correção de valores e memorial Documento de Comprovação
18:34 de calculos
4058000.2252097 16/08/2017 FUNDEF DIF - FUNDEF repasses Documento de Comprovação
18:34
4058000.2252099 16/08/2017 FUNDEF DIF - origens FUNDEF Documento de Comprovação
18:34
4058000.2252100 16/08/2017 FUNDEF DIF - valor recebido e diferença devida Documento de Comprovação
18:34
fls. 65
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4058000.2252106 16/08/2017 FUNDEF DIF - índice IPCA E até citação Documento de Comprovação
18:34
4058000.2252107 16/08/2017 FUNDEF DIF - índice IPCA E jul 09 a ago 17 Documento de Comprovação
18:34
4058000.2252109 16/08/2017 INICIAL Documento de Comprovação
18:34
4058000.2252113 16/08/2017 inicial 2 Documento de Comprovação
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
18:34
4058000.2252115 16/08/2017 Sentença Documento de Comprovação
18:34
4058000.2252117 16/08/2017 Acórdão 1 Documento de Comprovação
18:34
4058000.2252121 16/08/2017 Acordão 2 Documento de Comprovação
18:34
4058000.2252122 16/08/2017 Decisão Aresp e AgRg STJ Documento de Comprovação
18:34
4058000.2252128 16/08/2017 Decisão ED e certidão Transito em julgado Documento de Comprovação
18:34
4058000.2252135 16/08/2017 FUNDEF DIF - taxa selic Documento de Comprovação
18:34
fls. 66
PODER JUDICIÁRIO
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SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
13ª VARA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
INSPEÇÃO ORDINÁRIA - 2020
DESPACHO EM INSPEÇÃO:
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Raimundo Alves de Campos Júnior - Magistrado
20052303403188700000006395945
Data e hora da assinatura: 21/05/2020 14:00:19
Identificador: 4058000.6360092
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 67
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
SUBSECRETARIA DE RECURSOS ESPECIAIS, EXTRAORDINÁRIOS E ORDINÁRIOS
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
CERTIDÃO (ComunicaOrigem )
Certifico que, enviei ao Juízo de Origem a decisão proferida doc. id. 4050000.19860811,
documento que integram os presentes autos.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
MARIA DE FATIMA PEREIRA DE CARVALHO
20051222484105000000006334835
Data e hora da assinatura: 12/05/2020 22:48:41
Identificador: 4050000.20484203
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
Id.
811
ADVOGADO
AGRAVANTE
Data/Hora
Tipo
Número: 0801222-27.2019.4.05.0000
Tribunal Regional Federal da 5ª Região
Partes
Documentos
BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO
Nome
MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C
Tipo
Decisão
fls. 68
12/05/2020
1/3
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
fls. 69
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AGRAVANTE: MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C
ADVOGADO: Bruno Romero Pedrosa Monteiro
AGRAVADO: UNIÃO FEDERAL
RELATOR(A): Desembargador(a) Federal Leonardo Carvalho - SREEO
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
DECISÃO
Recurso Especial
A partir de exame superficial, próprio desta fase de cognição sumária, tem-se que a parte, a teor de suas
razões recursais, demonstrou provável violação ao art. 22, § 4º, da Lei nº 8.906/94 (discussão acerca da
possibilidade de retenção de honorários contratuais de valores a serem repassados ao Município,
decorrentes do pagamento de diferenças do FUNDEF), restando configurada a hipótese do art. 105, III,
"a", da CF, suficiente para justificar o seguimento do recurso, nos termos do art. 1.034, parágrafo único,
do CPC.
Recurso Extraordinário
A partir de exame superficial, próprio desta fase de cognição sumária, tem-se que a parte, a teor de suas
razões recursais, demonstrou provável violação aos arts. 5º, caput, 37, caput, 133 e 205 da CF (discussão
acerca do direito do advogado ao recebimento de honorários contratuais, representando o município em
demanda objetivando o recebimento de verbas do FUNDEF), restando configurada a hipótese do art. 102,
III, "a", da CF, suficiente para justificar o seguimento do recurso, nos termos do art. 1.034, parágrafo
único, do CPC.
Observe-se, ainda, que o recorrente peticiona requerendo atribuição de efeito suspensivo aos recursos
excepcionais.
Neste tocante, tem-se que a atribuição de efeito suspensivo ao recurso, por sua natureza de tutela de
urgência, encontra-se condicionado à materialização de dois requisitos fundamentais, quais sejam: 1) a
fumaça do bom direito, aferível a partir da probabilidade do direito invocado e da viabilidade do recurso
manejado; e 2) o perigo de demora, caracterizado pela situação concreta de dano grave e iminente ou de
risco ao resultado útil do processo (art. 300 do CPC).
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: JOSE LAZARO ALFREDO GUIMARAES - Magistrado Num. 19860811 - Pág. 1
https://pje.trf5.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20031815054339000000019828972
Número do documento: 20031815054339000000019828972
2/3
fls. 70
No caso concreto, entendo não configurada a fumaça do bom direito. Afinal, sobre a questão, a Primeira
Seção do STJ firmou entendimento no sentido de que a requisição, pelo patrono, de reserva da quantia
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
equivalente à obrigação estabelecida entre si e o constituinte, para a prestação dos serviços advocatícios,
não é aplicável quando os valores a que tem direito o constituinte se referem a verbas decorrentes de
diferenças do FUNDEF que a União deixou de repassar aos Municípios a tempo e modo (REsp
1703697/PE, Rel. Ministro OG FERNANDES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 10/10/2018, DJe
26/02/2019). Ademais, ainda que estejam pendentes de apreciação, pelo STJ, dos Embargos de
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Declaração opostos no REsp 1.703.697/PE, não há qualquer determinação de bloqueio dos valores de
precatórios já expedidos.
Na mesma linha, o STF entende que "as verbas do FUNDEF não podem ser utilizadas para pagamento
de despesas do Município com honorários advocatícios contratuais" (ARE 1066281 AgR, Relator(a):
Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, julgado em 19/11/2018, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-251 DIVULG 23-11-2018 PUBLIC 26-11-2018).
Ressalte-se que a decisão proferida pelo STF na SL 1.186 não aproveita ao recorrente, uma vez que,
naquela demanda, intentada pelo MPF, o Egrégio Tribunal determinou a suspensão de algumas decisões
que tenham autorizado o destaque de honorários advocatícios contratuais em precatórios expedidos pela
União para o pagamento de diferenças de complementação de verbas do FUNDEB. No caso concreto,
todavia, sequer houve decisão determinando a retenção de honorários advocatícios contratuais. É
exatamente contra a decisão que indeferiu a retenção dos honorários que o escritório de advocacia
interpôs o presente Agravo de Instrumento.
Neste cenário, INDEFIRO o pedido de atribuição de efeito suspensivo aos Recursos Especial e
Extraordinário.
Expedientes necessários.
NA/NPA
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Assinado eletronicamente.
MARIA DE FATIMA A Certificação
PEREIRADigital
DE pertence
CARVALHOa: JOSE LAZARO ALFREDO GUIMARAES - Magistrado Num. 19860811 - Pág. 2
20051222484105000000006334836
Data e hora da assinatura: 12/05/2020 22:48:41
https://pje.trf5.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20031815054339000000019828972
Identificador:
Número do documento: 4050000.20484204
20031815054339000000019828972
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 3/3
fls. 71
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 09/04/2020 14:15, o(a) UNIÃO FEDERAL foi intimado(a) acerca de Despacho
registrado em 01/04/2020 11:26 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 09/04/2020 14:15 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 09/04/2020 14:15:04
Identificador: 4058000.6151111
1/1
fls. 72
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 07/04/2020 12:13 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 07/04/2020 12:13:56
Identificador: 4058000.6143273
1/1
fls. 73
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 02/04/2020 14:51, o(a) MUNICIPIO DE MACEIO foi intimado(a) acerca de
Despacho registrado em 01/04/2020 11:26 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 02/04/2020 14:51 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 02/04/2020 14:51:23
Identificador: 4058000.6121354
1/1
fls. 74
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
TERMO DE INTIMAÇÃO
De ordem do MM. Juiz Federal da 13ª Vara Federal da Seção Judiciária de Alagoas, sirvo-me do presente
para INTIMAR, por meio eletrônico (Atos nº 112/2010 e 276/2010, do TRF 5ª Região) , AS PARTES
, na pessoa de seus representantes legais, da sentença/decisão/despacho/ato ordinatório anexo.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
CINTIA DE CARVALHO PIMENTA - Diretor de Secretaria
20040118051079100000006150511
Data e hora da assinatura: 01/04/2020 18:06:13
Identificador: 4058000.6117439
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 75
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
CONTRA A FAZENDA PÚBLICA
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE MACEIO
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
TERCEIRO INTERESSADO: MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS
A S S O C I A D O S S / C
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
ADVOGADO: Bruno Romero Pedrosa Monteiro
13ª VARA FEDERAL - AL (JUIZ FEDERAL TITULAR)
DESPACHO
1. Tendo em vista que o Município exequente veio dizer nos autos que não tem qualquer
manifestação necessária, mantenha-se o feito suspenso até o julgamento do mérito do
Agravo de Instrumento nº 0812826-19.2018.4.05.0000, interposto da decisão com id.
3855301, que apreciou (indeferindo-as) as questões atinentes ao destaque de honorários
advocatícios contratuais requerido pelo advogado do exequente e à ilegitimidade ativa da
edilidade para estar no polo ativo deste cumprimento de sentença, esta última suscitada pela
União Federal (executada).
2. Providências necessárias.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Guilherme Masaiti Hirata Yendo - Magistrado
20033123043982900000006140877
Data e hora da assinatura: 01/04/2020 11:26:12
Identificador: 4058000.6107878
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 76
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
CONCLUSÃO
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
RAFAEL TORRES LEAL - Diretor de Secretaria
20031918270708600000006061684
Data e hora da assinatura: 19/03/2020 18:27:48
Identificador: 4058000.6029292
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 77
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Proc. n. 0807260-82.2017.4.05.8000
MUNICÍPIO DE MACEIÓ, pessoa jurídica de direito público interno já devidamente qualificada nos autos do processo em
epígrafe, vem, em atendimento ao Ato Ordinatório de identificação 4058000.5753875, informa que trata-se de documentos
relativos a certidão de transito em julgado do agravo de instrumento de nº 0804335-86.2019.4.05.0000, não havendo qualquer
manifestação necessária por parte do Município de Maceió.
Procurador-Geral do Município
OAB/AL 7.489
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
DIOGO SILVA COUTINHO - Gestor
20030312131969700000005956907
Data e hora da assinatura: 03/03/2020 12:18:33
Identificador: 4058000.5925065
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 78
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 06/02/2020 01:50, o(a) UNIÃO FEDERAL foi intimado(a) acerca de Ato
Ordinatório registrado em 28/01/2020 10:10 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 06/02/2020 01:50 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 06/02/2020 01:50:56
Identificador: 4058000.5811320
1/1
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 04/02/2020 13:02, o(a) MUNICIPIO DE MACEIO foi intimado(a) acerca de Ato
Ordinatório registrado em 28/01/2020 10:10 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 04/02/2020 13:02 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 04/02/2020 13:02:11
Identificador: 4058000.5796404
1/1
fls. 80
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 03/02/2020 10:58 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 03/02/2020 10:58:51
Identificador: 4058000.5787895
1/1
fls. 81
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
TERMO DE INTIMAÇÃO
De ordem do MM. Juiz Federal da 13ª Vara Federal da Seção Judiciária de Alagoas, sirvo-me do presente
para INTIMAR, por meio eletrônico (Atos nº 112/2010 e 276/2010, do TRF 5ª Região) , o ( a)
AUTOR(A)/RÉ(U), na pessoa de seu representante legal, da sentença/decisão/despacho/ato ordinatório
anexo.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
RAFAEL TORRES LEAL - Diretor de Secretaria
20012810112501100000005785497
Data e hora da assinatura: 28/01/2020 10:11:55
Identificador: 4058000.5753880
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 82
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
ATO ORDINATÓRIO
De ordem do MM. Juiz Federal, digam as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, sobre os documentos
juntados aos autos (arts. 436 e 437, CPC).
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
RAFAEL TORRES LEAL - Diretor de Secretaria
20012810100273800000005785492
Data e hora da assinatura: 28/01/2020 10:10:58
Identificador: 4058000.5753875
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 83
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Consulta Processual
27/01/2020
Número: 0804335-86.2019.4.05.0000
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Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO
Partes
Tipo Nome
AGRAVANTE UNIÃO FEDERAL
Documentos
Id. Data/Hora Documento Tipo
19231 27/01/2020 18:09 Certidão Trânsito em Julgado Certidão Trânsito em Julgado
753
19231 27/01/2020 18:02 CERTIDÃO Certidão
299
15857 10/07/2019 15:00 Inteiro Teor Inteiro Teor do Acórdão
047
15802 10/07/2019 15:00 Ementa Ementa
499
19170 20/01/2020 18:49 Ciência - União Cota
385
15802 10/07/2019 15:00 Relatório Relatório
488
15802 10/07/2019 15:00 Voto Relator Voto
495
19010 19/12/2019 11:37 ato ordinatório Ato Ordinatório
428
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fls. 84
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
AGRAVANTE: UNIÃO FEDERAL
AGRAVADO: MUNICIPIO DE MACEIO
RELATOR(A): Desembargador(a) Federal Leonardo Carvalho - 2ª Turma
PROCESSO ORIGINÁRIO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - 13ª VARA FEDERAL - AL
JUIZ PROLATOR DA SENTENÇA (1° GRAU): Juiz(a) Federal Guilherme Emmanuel Lanzillotti
Alvarenga
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
DIVISÃO DA 2ª TURMA
Certifico que do inteiro teor do Acórdão/Decisão proferido(a) no processo acima indicado, MUNICIPIO
DE MACEIO foi intimada em 24.10.2019.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: LUIZ CARLOS DE SIQUEIRA BEZERRA - Diretor de Secretaria Num. 19231753 - Pág. 1
https://pje.trf5.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20012718090383600000019201211
Número do documento: 20012718090383600000019201211
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
DIVISÃO DA 2ª TURMA
CERTIDÃO
Certifico, outrossim, que também foi expedido, equivocadamente, ato ordinatório registrado no
identificador 4050000.19010428..
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: LUIZ CARLOS DE SIQUEIRA BEZERRA - Diretor de Secretaria Num. 19231299 - Pág. 1
https://pje.trf5.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20012717585008300000019200758
Número do documento: 20012717585008300000019200758
3/15
fls. 86
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
AGRAVANTE: UNIÃO FEDERAL
AGRAVADO: MUNICIPIO DE MACEIO
RELATOR(A): Desembargador(a) Federal Leonardo Carvalho - 2ª Turma
PROCESSO ORIGINÁRIO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - 13ª VARA FEDERAL - AL
JUIZ PROLATOR DA SENTENÇA (1° GRAU): Juiz(a) Federal Guilherme Emmanuel Lanzillotti
Alvarenga
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
RELATÓRIO
Em suas razões recursais, a parte agravante alega que a legitimidade dos municípios alagoanos já foi
julgada e reconhecida, tanto na Ação Coletiva nº n. 0011204-19.2003.4.05.8000, ajuizada pela
Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), quanto na Ação Rescisória n º
0800907-04.2016.4.05.0000.
Afirma que esta Turma julgou nos autos dos processos nºs 0817227-61.2018.05.0000,
0817296-93.2018.4.05.0000, 0816307-87.2018.4.05.0000, 0816734-84.2018.4.05.0000, relativos a quatro
municípios alagoanos representados pela AMA no processo nº 2003.80.00.011204-0, entendendo pela
legitimidade dos municípios, seja diante da coisa julgada forjada tanto no processo cognitivo como na
demanda rescisória, seja porque a aquiescência assemblear apresentada consubstancia autorização
expressa, nos precisos termos preconizados no RE nº 573.232.
Suscita,também a ocorrência de preclusão, uma vez que quando intimada para ofertar impugnação à
pretensão executiva, apresentou sua defesa, sem fazer qualquer questionamento sobre a legitimidade da
exequente.
Defende, ainda, que, sendo o FUNDEF integrante das receitas que foram constitucionalmente atribuídas
aos entes municipais, tem a natureza de propriedade dos municípios, incorporando-se ao seu patrimônio.
Finalmente, aduz que a AMA atuou devidamente amparada por permissão outorgada em Assembleia
Extraordinária (ata em apenso). Acentua-se, outrossim, que a jurisprudência não condiciona a eficácia do
título judicial coletivo à participação na Assembleia autorizativa. Deveras, a simples aprovação em
Assembleia da associação supre a previsão constitucional de autorização expressa (inciso XXI, do art. 5º);
sendo desnecessária a prática de qualquer ato volitivo e isolado por parte dos respectivos filiados
É o relatório.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: LEONARDO HENRIQUE DE CAVALCANTE CARVALHO - Magistrado Num. 15857047 - Pág. 1
https://pje.trf5.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19062708352844400000015831203
Número do documento: 19062708352844400000015831203
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fls. 87
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
AGRAVADO: MUNICIPIO DE MACEIO
RELATOR(A): Desembargador(a) Federal Leonardo Carvalho - 2ª Turma
PROCESSO ORIGINÁRIO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - 13ª VARA FEDERAL - AL
JUIZ PROLATOR DA SENTENÇA (1° GRAU): Juiz(a) Federal Guilherme Emmanuel Lanzillotti
Alvarenga
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
VOTO
Inicialmente deferi o efeito suspensivo para fins de sobrestamento de expedição de precatório, referente às
diferenças de complementação do FUNDEF. Entretanto, examinando os autos, observo que a matéria
tratada no presente agravo já foi decidida por esta eg Turma nos autos dos Agravo de Instrumento de nºs
0817227-61.2018.05.0000, 0817296-93.2018.4.05.0000, 0816307-87.2018.4.05.0000,
0816734-84.2018.4.05.0000, da Relatoria do Des. Federal Paulo Cordeiro, entendendo que esta Turma,
ao julgar a Ação Coletiva nº 0011204-19.2003.4.05.8000, deu parcial provimento à apelação da AMA,
constando expressamente no voto do relator que " a inicial encontra-se instruída com a ata da assembleia
que autorizou o ajuizamento da ação e com a lista dos municípios associados, nada havendo que impeça o
conhecimento da ação."
Ressaltou, também, que, após o trânsito em julgado da Ação Coletiva nº 0011204-19.2003.4.05.8000, foi
ajuizada a AR º 0800907-04.2016.4.05.0000. em que se decidiu acerca da legitimidade da AMA, sendo
julgada improcedente em 30/05/2018, revogando a liminar que impediu a obtenção por parte dos
Municípios aos recursos financeiros, estando pendente de julgamento de embargos declaratórios opostos
pela União.
1. Agravo de instrumento interposto contra decisão proferida pelo Juízo da 2ª Vara - AL, que, nos autos
do Cumprimento de Sentença 0800018-43.2015.4.05.8000 (voltado ao pagamento de R$ 56.931.223,90),
indeferiu o pedido da União de extinção do processo, sob o fundamento de que a matéria relativa à
legitimidade da AMA - Associação dos Municípios Alagoanos para a propositura da Ação Coletiva
0011204-19.2003.4.05.8000 já teria transitado em julgado. O juízo de origem manteve o feito suspenso.
2. A agravante alega, em síntese, que sua pretensão de extinção deve ser acolhida, já que: a) em verdade,
somente o Prefeito e o Procurador Municipal deteriam capacidade para representar judicialmente o
recorrido, não podendo tal representação vir a ser exercida por Associação de Direito Privado mediante
substituição processual; b) ainda que fosse possível a representação do agravado por associação, seria
indispensável a este fim a comprovação da prévia concessão de autorização expressa, nos termos da
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: LEONARDO HENRIQUE DE CAVALCANTE CARVALHO - Magistrado Num. 15857047 - Pág. 2
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Constituição Federal (artigo 5º, inciso XXI), da Lei 9.494/1997 (artigo 2º-A) e de entendimento firmado
no âmbito do Colendo Supremo Tribunal Federal; c) a mera filiação e menção em lista de associados não
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
supre a referida necessidade de autorização expressa; d) ao contrário do sugerido no juízo de 1º grau, as
questões atinentes à legitimidade, tratando-se de cumprimento de sentença originado de ação coletiva, não
quedam preclusas com o trânsito em julgado da aludida sentença.
3. Nos autos da Ação Coletiva 0011204-19.2003.4.05.8000, observa-se que: a) a AMA - Associação dos
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Municípios Alagoanos, ao ingressar com a ação, fez juntar Ata de Assembleia Geral Extraordinária
realizada em 26/09/2003, em que aprovada deliberação "autorizando a AMA a representar e substituir
seus integrantes associados como representante/substituta processual em defesa de seus interesses,
conforme permissivos disciplinados na Carta Magna", com a relação dos Municípios associados, dentre
os quais o Município de Palmeira dos Índios (agravado); b) em 06/05/2008, a Segunda Turma deste TRF5
deu provimento em parte à apelação da AMA, tendo o voto do Relator consignado que "a inicial
encontra-se instruída com a ata da assembleia que autorizou o ajuizamento da ação e com a lista dos
municípios associados, nada havendo que impeça o conhecimento da ação".
5. Vê-se que a questão referente à legitimidade da AMA - Associação dos Municípios Alagoanos e do
Município exequente já foi amplamente discutida nos autos da Ação Coletiva 0011204-19.2003.4.05.8000
transitada em julgado, encontrando-se acobertada pelo manto da coisa julgada, a qual não foi
desconstituída por este TRF5 quando do julgamento da Ação Rescisória 0800907-04.2016.4.05.8000.
6. Digno de registro que, durante a sessão de julgamento deste agravo de instrumento, esta eg. Segunda
Turma externou posicionamento no sentido de que não há óbice à liberação dos valores incontroversos
respeitantes ao título judicial em comento, diante das razões acima expendidas. Entretanto, como o agravo
de instrumento foi interposto pela União, para que não haja reforma em prejuízo da agravante, a decisão
agravada há de ser mantida em sua integralidade.
Desse modo, demonstrado que a discussão a respeito da legitimidade da AMA - Associação dos
Municípios Alagoanos e do Município, ora agravante, já foi decidida nos autos da Ação Coletiva nº
0011204-19.2003.4.05.8000, já transitada em julgado, além de ter sido julgada improcedente AR nº
0800907-04.2016.4.05.0000, não há qualquer impedimento à liberação dos valores pleiteados, tidos por
incontroversos.
Diante do exposto, dou provimento ao pedido de reconsideração, para cassar a liminar anteriormente
concedida, mantendo a decisão agravada.
É como voto.
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Alvarenga
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MUNICÍPIOS DE ALAGOAS TRANSITADA EM JULGADO. LEGITIMIDADE DO MUNICÍPIO E
DA AMA PARA EXECUTAR SENTENÇA. AÇÃO RESCISÓRIA IMPROCEDENTE. GARANTIA
DA COISA JULGADA.
2.Em suas razões recursais, a parte agravante alega que a legitimidade dos municípios alagoanos já foi
julgada e reconhecida, tanto na Ação Coletiva nº 0011204-19.2003.4.05.8000, ajuizada pela Associação
dos Municípios Alagoanos (AMA), quanto na Ação Rescisória n º 0800907-04.2016.4.05.0000.
3.Afirma que esta Turma julgou nos autos dos processos nºs 0817227-61.2018.05.0000,
0817296-93.2018.4.05.0000, 0816307-87.2018.4.05.0000, 0816734-84.2018.4.05.0000, relativos a quatro
municípios alagoanos representados pela AMA no processo nº 2003.80.00.011204-0, entendendo pela
legitimidade dos municípios, seja diante da coisa julgada forjada tanto no processo cognitivo como na
demanda rescisória, seja porque a aquiescência assemblear apresentada consubstancia autorização
expressa, nos precisos termos preconizados no RE nº 573.232.
4.Suscita,também a ocorrência de preclusão, uma vez que quando intimada para ofertar impugnação à
pretensão executiva, a União apresentou sua defesa, sem fazer qualquer questionamento sobre a
legitimidade da exequente.
5.Defende, ainda, que, sendo o FUNDEF integrante das receitas que foram constitucionalmente
atribuídas aos entes municipais, tem a natureza de propriedade dos municípios, incorporando-se ao seu
patrimônio.
6.Finalmente, aduz que a AMA atuou devidamente amparada por permissão outorgada em Assembleia
Extraordinária (ata em apenso). Acentua-se, outrossim, que a jurisprudência não condiciona a eficácia do
título judicial coletivo à participação na Assembleia autorizativa. Deveras, a simples aprovação em
Assembleia da associação supre a previsão constitucional de autorização expressa (inciso XXI, do art. 5º);
sendo desnecessária a prática de qualquer ato volitivo e isolado por parte dos respectivos filiados
Municípios dos recursos financeiros, estando pendente de julgamento de embargos declaratórios opostos
pela União.
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9.Desse modo, demonstrado que a discussão a respeito da legitimidade da AMA - Associação dos
Municípios Alagoanos e do Município, ora agravante, já foi decidida nos autos da Ação Coletiva nº
0011204-19.2003.4.05.8000, já transitada em julgado, além de ter sido julgada improcedente AR nº
0800907-04.2016.4.05.0000, não há qualquer impedimento à liberação dos valores pleiteados, tidos por
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incontroversos.
10.Pedido de reconsideração provido, para cassar a liminar recursal, mantendo a decisão agravada.
[04]
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AGRAVANTE: UNIÃO FEDERAL
AGRAVADO: MUNICIPIO DE MACEIO
RELATOR(A): Desembargador(a) Federal Leonardo Carvalho - 2ª Turma
PROCESSO ORIGINÁRIO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - 13ª VARA FEDERAL - AL
JUIZ PROLATOR DA SENTENÇA (1° GRAU): Juiz(a) Federal Guilherme Emmanuel Lanzillotti
Alvarenga
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EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA.
VERBAS RELATIVAS ÀS DIFERENÇAS DE COMPLEMENTAÇÃO DO FUNDEF DE ACORDO
COM A FÓRMULA DO VMAA . AÇÃO COLETIVA AJUIZADA PELA AMA - ASSOCIAÇÃO DE
MUNICÍPIOS DE ALAGOAS TRANSITADA EM JULGADO. LEGITIMIDADE DO MUNICÍPIO E
DA AMA PARA EXECUTAR SENTENÇA. AÇÃO RESCISÓRIA IMPROCEDENTE. GARANTIA
DA COISA JULGADA.
2.Em suas razões recursais, a parte agravante alega que a legitimidade dos municípios alagoanos já foi
julgada e reconhecida, tanto na Ação Coletiva nº 0011204-19.2003.4.05.8000, ajuizada pela Associação
dos Municípios Alagoanos (AMA), quanto na Ação Rescisória n º 0800907-04.2016.4.05.0000.
3.Afirma que esta Turma julgou nos autos dos processos nºs 0817227-61.2018.05.0000,
0817296-93.2018.4.05.0000, 0816307-87.2018.4.05.0000, 0816734-84.2018.4.05.0000, relativos a quatro
municípios alagoanos representados pela AMA no processo nº 2003.80.00.011204-0, entendendo pela
legitimidade dos municípios, seja diante da coisa julgada forjada tanto no processo cognitivo como na
demanda rescisória, seja porque a aquiescência assemblear apresentada consubstancia autorização
expressa, nos precisos termos preconizados no RE nº 573.232.
4.Suscita,também a ocorrência de preclusão, uma vez que quando intimada para ofertar impugnação à
pretensão executiva, a União apresentou sua defesa, sem fazer qualquer questionamento sobre a
legitimidade da exequente.
5.Defende, ainda, que, sendo o FUNDEF integrante das receitas que foram constitucionalmente
atribuídas aos entes municipais, tem a natureza de propriedade dos municípios, incorporando-se ao seu
patrimônio.
6.Finalmente, aduz que a AMA atuou devidamente amparada por permissão outorgada em Assembleia
Extraordinária (ata em apenso). Acentua-se, outrossim, que a jurisprudência não condiciona a eficácia do
título judicial coletivo à participação na Assembleia autorizativa. Deveras, a simples aprovação em
Assembleia da associação supre a previsão constitucional de autorização expressa (inciso XXI, do art. 5º);
sendo desnecessária a prática de qualquer ato volitivo e isolado por parte dos respectivos filiados
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: LEONARDO HENRIQUE DE CAVALCANTE CARVALHO - Magistrado Num. 15802499 - Pág. 1
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parcial provimento à apelação da AMA, constando expressamente no voto do relator que " a inicial
encontra-se instruída com a ata da assembleia que autorizou o ajuizamento da ação e com a lista dos
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municípios associados, nada havendo que impeça o conhecimento da ação."
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Municípios dos recursos financeiros, estando pendente de julgamento de embargos declaratórios opostos
pela União.
9.Desse modo, demonstrado que a discussão a respeito da legitimidade da AMA - Associação dos
Municípios Alagoanos e do Município, ora agravante, já foi decidida nos autos da Ação Coletiva nº
0011204-19.2003.4.05.8000, já transitada em julgado, além de ter sido julgada improcedente AR nº
0800907-04.2016.4.05.0000, não há qualquer impedimento à liberação dos valores pleiteados, tidos por
incontroversos.
10.Pedido de reconsideração provido, para cassar a liminar recursal, mantendo a decisão agravada.
[04]
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declaração interpostos a serem contrarrazoados.
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AGRAVANTE: UNIÃO FEDERAL
AGRAVADO: MUNICIPIO DE MACEIO
RELATOR(A): Desembargador(a) Federal Leonardo Carvalho - 2ª Turma
PROCESSO ORIGINÁRIO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - 13ª VARA FEDERAL - AL
JUIZ PROLATOR DA SENTENÇA (1° GRAU): Juiz(a) Federal Guilherme Emmanuel Lanzillotti
Alvarenga
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RELATÓRIO
Em suas razões recursais, a parte agravante alega que a legitimidade dos municípios alagoanos já foi
julgada e reconhecida, tanto na Ação Coletiva nº n. 0011204-19.2003.4.05.8000, ajuizada pela
Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), quanto na Ação Rescisória n º
0800907-04.2016.4.05.0000.
Afirma que esta Turma julgou nos autos dos processos nºs 0817227-61.2018.05.0000,
0817296-93.2018.4.05.0000, 0816307-87.2018.4.05.0000, 0816734-84.2018.4.05.0000, relativos a quatro
municípios alagoanos representados pela AMA no processo nº 2003.80.00.011204-0, entendendo pela
legitimidade dos municípios, seja diante da coisa julgada forjada tanto no processo cognitivo como na
demanda rescisória, seja porque a aquiescência assemblear apresentada consubstancia autorização
expressa, nos precisos termos preconizados no RE nº 573.232.
Suscita,também a ocorrência de preclusão, uma vez que quando intimada para ofertar impugnação à
pretensão executiva, apresentou sua defesa, sem fazer qualquer questionamento sobre a legitimidade da
exequente.
Defende, ainda, que, sendo o FUNDEF integrante das receitas que foram constitucionalmente atribuídas
aos entes municipais, tem a natureza de propriedade dos municípios, incorporando-se ao seu patrimônio.
Finalmente, aduz que a AMA atuou devidamente amparada por permissão outorgada em Assembleia
Extraordinária (ata em apenso). Acentua-se, outrossim, que a jurisprudência não condiciona a eficácia do
título judicial coletivo à participação na Assembleia autorizativa. Deveras, a simples aprovação em
Assembleia da associação supre a previsão constitucional de autorização expressa (inciso XXI, do art. 5º);
sendo desnecessária a prática de qualquer ato volitivo e isolado por parte dos respectivos filiados
É o relatório.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: LEONARDO HENRIQUE DE CAVALCANTE CARVALHO - Magistrado Num. 15802488 - Pág. 1
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AGRAVANTE: UNIÃO FEDERAL
AGRAVADO: MUNICIPIO DE MACEIO
RELATOR(A): Desembargador(a) Federal Leonardo Carvalho - 2ª Turma
PROCESSO ORIGINÁRIO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - 13ª VARA FEDERAL - AL
JUIZ PROLATOR DA SENTENÇA (1° GRAU): Juiz(a) Federal Guilherme Emmanuel Lanzillotti
Alvarenga
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VOTO
Inicialmente deferi o efeito suspensivo para fins de sobrestamento de expedição de precatório, referente às
diferenças de complementação do FUNDEF. Entretanto, examinando os autos, observo que a matéria
tratada no presente agravo já foi decidida por esta eg Turma nos autos dos Agravo de Instrumento de nºs
0817227-61.2018.05.0000, 0817296-93.2018.4.05.0000, 0816307-87.2018.4.05.0000,
0816734-84.2018.4.05.0000, da Relatoria do Des. Federal Paulo Cordeiro, entendendo que esta Turma,
ao julgar a Ação Coletiva nº 0011204-19.2003.4.05.8000, deu parcial provimento à apelação da AMA,
constando expressamente no voto do relator que " a inicial encontra-se instruída com a ata da assembleia
que autorizou o ajuizamento da ação e com a lista dos municípios associados, nada havendo que impeça o
conhecimento da ação."
Ressaltou, também, que, após o trânsito em julgado da Ação Coletiva nº 0011204-19.2003.4.05.8000, foi
ajuizada a AR º 0800907-04.2016.4.05.0000. em que se decidiu acerca da legitimidade da AMA, sendo
julgada improcedente em 30/05/2018, revogando a liminar que impediu a obtenção por parte dos
Municípios aos recursos financeiros, estando pendente de julgamento de embargos declaratórios opostos
pela União.
1. Agravo de instrumento interposto contra decisão proferida pelo Juízo da 2ª Vara - AL, que, nos autos
do Cumprimento de Sentença 0800018-43.2015.4.05.8000 (voltado ao pagamento de R$ 56.931.223,90),
indeferiu o pedido da União de extinção do processo, sob o fundamento de que a matéria relativa à
legitimidade da AMA - Associação dos Municípios Alagoanos para a propositura da Ação Coletiva
0011204-19.2003.4.05.8000 já teria transitado em julgado. O juízo de origem manteve o feito suspenso.
2. A agravante alega, em síntese, que sua pretensão de extinção deve ser acolhida, já que: a) em verdade,
somente o Prefeito e o Procurador Municipal deteriam capacidade para representar judicialmente o
recorrido, não podendo tal representação vir a ser exercida por Associação de Direito Privado mediante
substituição processual; b) ainda que fosse possível a representação do agravado por associação, seria
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: LEONARDO HENRIQUE DE CAVALCANTE CARVALHO - Magistrado Num. 15802495 - Pág. 1
https://pje.trf5.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19062008250874400000015776735
Número do documento: 19062008250874400000015776735
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indispensável a este fim a comprovação da prévia concessão de autorização expressa, nos termos da
Constituição Federal (artigo 5º, inciso XXI), da Lei 9.494/1997 (artigo 2º-A) e de entendimento firmado
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
no âmbito do Colendo Supremo Tribunal Federal; c) a mera filiação e menção em lista de associados não
supre a referida necessidade de autorização expressa; d) ao contrário do sugerido no juízo de 1º grau, as
questões atinentes à legitimidade, tratando-se de cumprimento de sentença originado de ação coletiva, não
quedam preclusas com o trânsito em julgado da aludida sentença.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
3. Nos autos da Ação Coletiva 0011204-19.2003.4.05.8000, observa-se que: a) a AMA - Associação dos
Municípios Alagoanos, ao ingressar com a ação, fez juntar Ata de Assembleia Geral Extraordinária
realizada em 26/09/2003, em que aprovada deliberação "autorizando a AMA a representar e substituir
seus integrantes associados como representante/substituta processual em defesa de seus interesses,
conforme permissivos disciplinados na Carta Magna", com a relação dos Municípios associados, dentre
os quais o Município de Palmeira dos Índios (agravado); b) em 06/05/2008, a Segunda Turma deste TRF5
deu provimento em parte à apelação da AMA, tendo o voto do Relator consignado que "a inicial
encontra-se instruída com a ata da assembleia que autorizou o ajuizamento da ação e com a lista dos
municípios associados, nada havendo que impeça o conhecimento da ação".
5. Vê-se que a questão referente à legitimidade da AMA - Associação dos Municípios Alagoanos e do
Município exequente já foi amplamente discutida nos autos da Ação Coletiva 0011204-19.2003.4.05.8000
transitada em julgado, encontrando-se acobertada pelo manto da coisa julgada, a qual não foi
desconstituída por este TRF5 quando do julgamento da Ação Rescisória 0800907-04.2016.4.05.8000.
6. Digno de registro que, durante a sessão de julgamento deste agravo de instrumento, esta eg. Segunda
Turma externou posicionamento no sentido de que não há óbice à liberação dos valores incontroversos
respeitantes ao título judicial em comento, diante das razões acima expendidas. Entretanto, como o agravo
de instrumento foi interposto pela União, para que não haja reforma em prejuízo da agravante, a decisão
agravada há de ser mantida em sua integralidade.
Desse modo, demonstrado que a discussão a respeito da legitimidade da AMA - Associação dos
Municípios Alagoanos e do Município, ora agravante, já foi decidida nos autos da Ação Coletiva nº
0011204-19.2003.4.05.8000, já transitada em julgado, além de ter sido julgada improcedente AR nº
0800907-04.2016.4.05.0000, não há qualquer impedimento à liberação dos valores pleiteados, tidos por
incontroversos.
Diante do exposto, dou provimento ao pedido de reconsideração, para cassar a liminar anteriormente
concedida, mantendo a decisão agravada.
É como voto.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: LEONARDO HENRIQUE DE CAVALCANTE CARVALHO - Magistrado Num. 15802495 - Pág. 2
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Número do documento: 19062008250874400000015776735
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fls. 97
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AGRAVANTE: UNIÃO FEDERAL
AGRAVADO: MUNICIPIO DE MACEIO
RELATOR(A): Desembargador(a) Federal Leonardo Carvalho - 2ª Turma
PROCESSO ORIGINÁRIO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - 13ª VARA FEDERAL - AL
JUIZ PROLATOR DA SENTENÇA (1° GRAU): Juiz(a) Federal Guilherme Emmanuel Lanzillotti
Alvarenga
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
DIVISÃO DA 2ª TURMA
ATO ORDINATÓRIO
Nos termos do art. 203, § 4º c/c o art. 1.023, ambos do Código de Processo Civil (CPC), fica(m) o(a)(s)
embargado(a)(s) intimado(a)(s) para apresentar(em) contrarrazões ao(s) embargos declaratórios.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Assinado eletronicamente.
LUIZ CARLOS A DE
Certificação
SIQUEIRA Digital pertence a: LUIZ CARLOS DE SIQUEIRA BEZERRA - Diretor de Secretaria
BEZERRA Num. 19010428 - Pág. 1
20012718121684700000005782669
Data e hora da assinatura: 27/01/2020 18:12:17
https://pje.trf5.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19121911372368200000018980260
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Número do documento: 4050000.19231969
19121911372368200000018980260
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fls. 98
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
DIVISÃO DA SEGUNDA TURMA
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Comunico tr^sito em julgado da decisão proferida no presente processo, bem como envio peças do
julgado ao juízo de origem. O referido é verdade. Dou fé.
Recife, 27 de Janeiro de 2020
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
LUIZ CARLOS DE SIQUEIRA BEZERRA
20012718121684700000005782668
Data e hora da assinatura: 27/01/2020 18:12:16
Identificador: 4050000.19231968
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fls. 99
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PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA
PÚBLICA
13ª VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
Polo ativo
MUNICIPIO DE MACEIO EXEQUENTE
Polo passivo
MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C TERCEIRO INTERESSADO
BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - PE11338 - ADVOGADO
UNIÃO FEDERAL EXECUTADO
Outros participantes
Sem registro
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 14/09/2019 00:01 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 14/09/2019 00:01:08
Identificador: 4058000.5181853
1/1
fls. 100
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13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 01/08/2019 04:44, o(a) UNIÃO FEDERAL foi intimado(a) acerca de Despacho
registrado em 18/07/2019 13:14 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 01/08/2019 04:44 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 01/08/2019 04:44:32
Identificador: 4058000.5023759
1/1
fls. 101
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PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 29/07/2019 12:20 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 29/07/2019 12:20:32
Identificador: 4058000.5009981
1/1
fls. 102
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13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 24/07/2019 09:34, o(a) MUNICIPIO DE MACEIO foi intimado(a) acerca de
Despacho registrado em 18/07/2019 13:14 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 24/07/2019 09:34 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 24/07/2019 09:34:36
Identificador: 4058000.4988829
1/1
fls. 103
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
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SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
TERMO DE INTIMAÇÃO
De ordem do MM. Juiz Federal da 13ª Vara Federal da Seção Judiciária de Alagoas, sirvo-me do presente
para INTIMAR, por meio eletrônico (Atos nº 112/2010 e 276/2010, do TRF 5ª Região) , o ( a)
AUTOR(A)/RÉ(U), na pessoa de seu representante legal, da sentença/decisão/despacho/ato ordinatório
anexo.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
CINTIA DE CARVALHO PIMENTA - Diretor de Secretaria
19072409273022400000005018260
Data e hora da assinatura: 24/07/2019 09:27:59
Identificador: 4058000.4988783
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 104
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
F A Z E N D A P Ú B L I C A
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE MACEIO
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
TERCEIRO INTERESSADO: MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C
ADVOGADO: Bruno Romero Pedrosa Monteiro
13ª VARA FEDERAL - AL (JUIZ FEDERAL TITULAR)
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DESPACHO
2. Ocorre que o aludido requisitório foi expedido em atendimento a decisão do TRF5, proferida no bojo
do citado Agravo, sem nenhuma referência ter feito a inclusão de ordem de restrição, não obstante o
pedido da União ter contemplado a hipótese, consoantes se pode conferir da suma do pedido recursal, nos
seguintes termos:
(...);
b) que seja recebido e conhecido o presente agravo, bem como que lhe seja concedido efeito suspensivo,
sustando-se integralmente os efeitos da decisão, para fins de sobrestamento da expedição de qualquer
Precatório e/ou RPV até o julgamento final do presente recurso, ou se já expedidos, que seja bloqueado o
pagamento do precatório ;
3. Sendo assim, como a matéria está submetida à apreciação da Instância ad quem , nada resta a prover
por este Juízo.
4. Providências necessárias.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Raimundo Alves de Campos Júnior - Magistrado
19071717585100000000004987630
Data e hora da assinatura: 18/07/2019 13:14:35
Identificador: 4058000.4958171
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 105
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
REQUISITÓRIO: 2019.80.00.013.200087 - Precatório
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 07/07/2019 00:00, o(a) UNIÃO FEDERAL foi intimado(a) acerca de Requisitório
de Pagamento registrado em 27/06/2019 13:45 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 08/07/2019 00:00 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 08/07/2019 00:00:54
Identificador: 4058000.4913203
1/1
fls. 106
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
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SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
CONCLUSÃO
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
RAFAEL TORRES LEAL - Diretor de Secretaria
19070412453896100000004931847
Data e hora da assinatura: 04/07/2019 12:45:57
Identificador: 4058000.4902466
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 107
C / Vista,
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a União requer que esse juízo inclua na requisição de pagamento a ser expedida a ordem de restrição, a
fim de que os valores pagos não sejam liberados ao exequente, permanecendo à disposição desse juízo até
o trânsito em julgado do Agravo de Instrumento nº 0804335-86.2019.4.05.0000.
Tal medida se revela coerente com o vultoso valor do crédito (mais de R$ 260 milhões), e pode ser
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tomada por esse juízo com fundamento no poder geral de cautela.
Pede deferimento.
Advogado da União
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
PAULO HENRIQUE PADILHA DE MELO NOVAIS - Procurador
19070400542085100000004930724
Data e hora da assinatura: 04/07/2019 01:12:52
Identificador: 4058000.4901344
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 108
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 04/07/2019 00:47, o(a) UNIÃO FEDERAL foi intimado(a) acerca de Decisão
registrado em 26/06/2019 16:54 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 04/07/2019 00:47 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 04/07/2019 00:47:31
Identificador: 4058000.4901341
1/1
fls. 109
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 04/07/2019 00:46, o(a) UNIÃO FEDERAL foi intimado(a) acerca de Ato
Ordinatório registrado em 28/06/2019 13:06 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 04/07/2019 00:46 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 04/07/2019 00:46:54
Identificador: 4058000.4901340
1/1
fls. 110
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000
REQUISITÓRIO: 2019.80.00.013.200087 - Precatório
SITUAÇÃO DO REQUISITÓRIO: AUTUADO
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO DO REQUISITÓRIO
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 01/07/2019 17:10 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 01/07/2019 17:10:00
Identificador: 4058000.4889510
1/1
fls. 111
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 01/07/2019 13:00, o(a) MUNICIPIO DE MACEIO foi intimado(a) acerca de Ato
Ordinatório registrado em 28/06/2019 13:06 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 01/07/2019 13:00 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 01/07/2019 13:00:29
Identificador: 4058000.4884926
1/1
fls. 112
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 01/07/2019 10:57 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 01/07/2019 10:57:25
Identificador: 4058000.4884291
1/1
fls. 113
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
TERMO DE INTIMAÇÃO
De ordem do MM. Juiz Federal da 13ª Vara Federal da Seção Judiciária de Alagoas, sirvo-me do presente
para INTIMAR, por meio eletrônico (Atos nº 112/2010 e 276/2010, do TRF 5ª Região) , o ( a)
AUTOR(A)/RÉ(U), na pessoa de seu representante legal, da sentença/decisão/despacho/ato ordinatório
anexo.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
CINTIA DE CARVALHO PIMENTA - Diretor de Secretaria
19062813070220400000004906684
Data e hora da assinatura: 28/06/2019 13:07:34
Identificador: 4058000.4877442
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 114
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
ATO ORDINATÓRIO
Pelo presente, ficam as partes intimadas acerca d a expedição do(s) requisitório(s) nestes autos , cf.
determinado no art. 87, inciso 28, do Provimento nº 01/2009 da Corregedoria-Regional do TRF da 5ª
Região.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
CINTIA DE CARVALHO PIMENTA - Diretor de Secretaria
19062813055100400000004906677
Data e hora da assinatura: 28/06/2019 13:06:27
Identificador: 4058000.4877435
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 115
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13° VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO DE RETIFICAÇÃO
Certifico que, em 27/06/2019, procedi à retificação de autuação deste processo para fazer constar:
Data de Operação
Item Situação anterior Situação atual
alteração realizada
6077:DIREITO
TRIBUTÁRIO|Contribuições|Contrib
6077:DIREITO Especiais|FUNDEF/Fundo de Manu
TRIBUTÁRIO|Contribuições|Contribuições e Desenvolvimento do Ensino Funda
27/06/2019
Assunto Inclusão Especiais|FUNDEF/Fundo de Manutenção e de Valorização do Magistério
10:57
e Desenvolvimento do Ensino Fundamental 10957:DIREITO ADMINISTRATI
e de Valorização do Magistério| OUTRAS MATÉRIAS DE DIRE
PÚBLICO|Orçamento|Repasse de V
Públicas|
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 28/06/2019 00:00:00
Identificador: 4058000.4875759
1/1
fls. 116
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
REQUISITÓRIO: 2019.80.00.013.200087 - Precatório
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 27/06/2019 15:32 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 27/06/2019 15:32:09
Identificador: 4058000.4872476
1/1
fls. 117
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
REQUISITÓRIO: 2019.80.00.013.200087 - Precatório
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 27/06/2019 14:07, o(a) MUNICIPIO DE MACEIO foi intimado(a) acerca de
Requisitório de Pagamento registrado em 27/06/2019 13:45 nos autos judiciais eletrônicos especificados
na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 27/06/2019 14:07 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 27/06/2019 14:07:39
Identificador: 4058000.4872035
1/1
fls. 118
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 27/06/2019 13:58, o(a) MUNICIPIO DE MACEIO foi intimado(a) acerca de
Decisão registrado em 26/06/2019 16:54 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 27/06/2019 13:58 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 27/06/2019 13:58:29
Identificador: 4058000.4871944
1/1
style="font-family: serif;">
REQUISIÇÃO DE PAGAMENTO 2019.80.00.013.200087
Poder Judiciário
JUSTIÇA FEDERAL
1/4
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
fls. 120
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
O(A) Doutor(a) , Juiz(a) Federal da 13ª VARA FEDERAL da Seção Judiciária do Estado de ALAGOAS.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
FAZ SABER a Vossa Excelência que, perante este Juízo, se processam os autos e termos do
Processo 0807260-82.2017.4.05.8000,
movido por MUNICIPIO DE MACEIO - 12.200.135/0001-80,
contra UNIÃO FEDERAL,
em fase de execução de sentença, tendo sido determinada a expedição da presente requisição de
p a g a m e n t o ,
em cumprimento às disposições contidas na Resolução 458, de 4 de outubro de 2017, do e. CJF, pelo que
p a s s o
a apresentar os requisitos necessários ao seu regular processamento:
class="labelOficio">
Processo de Execução:
0807260-82.2017.4.05.8000
Exequente: Adv(s):
MUNICIPIO DE MACEIO - 12.200.135/0001-80
2/4
fls. 121
Executado:
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UNIÃO FEDERAL
Natureza da obrigação/assunto:
10957 -
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | Orçamento |
Repasse de Verbas Públicas |
Valor principal:
R$ 146.785.711,56
Valor juros:
Data do ajuizamento do processo de
R$ 113.514.611,77 conhecimento:
03/11/2003
Data da execução:
01/08/2017
Data trânsito em julgado dos embargos à execução/impugnação ou data do decurso de prazo para sua
oposição:
13/10/2017
3/4
fls. 122
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Data de intimação para fins do Art. 100, §§ 9° e 10° da CF ou data de decisão que dispensou a intimação:
30/08/2017
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Crédito somente advogado:
Não
R$ 260.300.323,33
( duzentos e sessenta milhões e trezentos mil e trezentos e vinte e três reais e trinta e três centavos )
Natureza tributária:
Não
Compensação de mora:
Juros de poupança
Observações:
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Raimundo Alves de Campos Júnior - Magistrado
19062713454371600000004901001
Data e hora da assinatura: 27/06/2019 13:45:43
Identificador: 4058000.4871816
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 4/4
fls. 123
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 27/06/2019 11:05 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 27/06/2019 11:05:22
Identificador: 4058000.4870215
1/1
fls. 124
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
TERMO DE INTIMAÇÃO
De ordem do MM. Juiz Federal da 13ª Vara Federal da Seção Judiciária de Alagoas, sirvo-me do presente
para INTIMAR, por meio eletrônico (Atos nº 112/2010 e 276/2010, do TRF 5ª Região) , o ( a)
AUTOR(A)/RÉ(U), na pessoa de seu representante legal, da sentença/decisão/despacho/ato ordinatório
anexo.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
ANDREIA APARECIDA MARQUES SILVA - Diretor de Secretaria
19062617381377900000004896616
Data e hora da assinatura: 26/06/2019 17:39:55
Identificador: 4058000.4867445
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 125
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
FAZENDA PÚBLICA
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE MACEIO
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
TERCEIRO INTERESSADO: MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C
ADVOGADO: Bruno Romero Pedrosa Monteiro
13ª VARA FEDERAL - AL (JUIZ FEDERAL TITULAR)
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DECISÃO
Vistos etc.
Constam dos autos petições do Município de Maceió/AL e do escritório jurídico Monteiro e Monteiro
Advogados Associados . O primeiro requer a expedição de precatório para pagamento da parcela
incontroversa, nos termos da decisão de id. 3855301, uma vez que não foi dado provimento ao agravo
interposto pela União contra o referido decisum (cf. id. 4863377). O segundo, por sua vez, insiste na
retenção de 20% (vinte por cento) sobre o valor do precatório a título de honorários advocatícios (cf. id.
4865893).
Decido.
Considerando o teor do acórdão proferido pela Segunda Turma do e. TRF da 5ª Região nos autos do
Agravo de Instrumento nº 0804335-86.2019.4.05.0000, que, "à unanimidade, deu provimento ao pedido
de reconsideração para cassar a liminar recursal, mantendo a decisão agravada, nos termos do voto do
relator" (cf. id. 15833716), defiro o requerido pelo Município de Maceió/AL , ordenando que seja dado
cumprimento à decisão de id. 3855301, expedindo-se o competente precatório em relação à parte
incontroversa dos valores em execução, "no montante de R$ 260.300.323,33 (duzentos e sessenta milhões,
trezentos mil, trezentos e vinte e três reais e trinta e três centavos), atualizados até AGOSTO/2017, cf.
Parecer Técnico nº 2.442/2017 - DCP/AGU (id. 2443730) (...) " .
Por outro lado, em relação ao pleito do escritório jurídico Monteiro e Monteiro Advogados Associados ,
verifico que o mesmo já foi indeferido na própria decisão agravada e mantida pela Segunda Turma do
TRF5 (cf. ids. 3855301 e 15833716), não havendo razão para reapreciá-lo.
Intimações devidas.
1/2
fls. 126
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Maceió, 26 de junho de 2019.
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RAIMUNDO ALVES DE CAMPOS JR.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Raimundo Alves de Campos Júnior - Magistrado
19062616462383100000004896255
Data e hora da assinatura: 26/06/2019 16:54:02
Identificador: 4058000.4867084
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 2/2
fls. 127
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 13.ª VARA FEDERAL DA SEÇÃO
JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
PROCESSO N.º 0807260-82.2017.4.05.8000
Como se pode ver do caderno processual, ocorreu a superveniência de fato novo, que
evidencia a iminência de risco de dano irreparável a ser suportado pelo escritório peticionante .
1/3
fls. 128
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Veja-se, por oportuno, a certidão do referido julgamento:
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
"Processo: 0804335-86.2019.4.05.0000
Proclamação do Julgamento:
Certidão
A Turma, à unanimidade, deu provimento ao pedido de reconsideração para cassar a liminar recursal,
mantendo a decisão agravada, nos termos do voto do relator . Participaram do julgamento os Exmos.
Srs. Desembargadores Federais Paulo Cordeiro e Cid Marconi Gurgel de Souza, eventualmente
convidado da e. Terceira Turma para completar o quorum da Segunda, em razão de impedimento do
Exmo. Sr. Desembargador Federal Frederico Wildson da Silva Dantas (convocado em substituição ao
Exmo. Sr. Desembargador Federal Paulo Roberto de Oliveira Lima, por motivo de férias)."
O pleito do requerente, referente à sua retenção honorária contratual (art. 22, §§ 4.º e 7.º do
EOAB), ainda se encontra sob análise da Egrégia Segunda Turma do TRF5, não existindo, portanto,
definitividade sobre a questão, posto que remanesce pendência do julgamento dos embargos de
declaração, com efeitos infringentes, opostos em face do julgamento colegiado.
O que busca o requerente, com o pleito que ora se deduz, é a adoção de cautela pelo
juízo, no sentido de não proferir decisão capaz de causar gravíssimo dano ao requerente e,
inclusive, prejudicar o direito ora requerido de modo a torná-lo, factívelmente, inútil .
2/3
fls. 129
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Tal medida, como pleiteada, garante a inscrição do requisitório de pagamento em tempo
hábil - evitando-se a perda do prazo constitucionalmente previsto - bem como assegura a futura
efetividade do requerido pela MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Assim, com o pagamento do requisitório pelo devedor federal, poder-se-á efetuar a
liberação da parcela inconteste em favor da Municipalidade/Exequente (80%), mantendo-se resguardada
em juízo unicamente a parcela em que remanesce litígio (20% - parcela honorária) até que
definitivamente dirimida pelo Poder Judiciário.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado
19062614434009900000004895060
Data e hora da assinatura: 26/06/2019 14:46:34
Identificador: 4058000.4865893
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 3/3
fls. 130
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 13.ª VARA FEDERAL
DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
PROCESSO N.º 0807260-82.2017.4.05.8000
1/4
fls. 131
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Em razão desta uniformidade jurisprudencial, a
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Municipalidade requereu a reconsideração da decisão liminar impeditiva
de inscrição do requisitório, o que lhe foi deferido.
“Processo: 0804335-86.2019.4.05.0000
Sessão ordinária de 25/06/2019
Proclamação do Julgamento:
Certidão
A Turma, à unanimidade, deu provimento ao pedido
de reconsideração para cassar a liminar recursal,
mantendo a decisão agravada, nos termos do voto
do relator. Participaram do julgamento os Exmos. Srs.
Desembargadores Federais Paulo Cordeiro e Cid
Marconi Gurgel de Souza, eventualmente convidado da
e. Terceira Turma para completar o quorum da
Segunda, em razão de impedimento do Exmo. Sr.
Desembargador Federal Frederico Wildson da Silva
Dantas (convocado em substituição ao Exmo. Sr.
Desembargador Federal Paulo Roberto de Oliveira
Lima, por motivo de férias).”
2/4
fls. 132
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definitividade sobre a questão, posto que remanesce pendência do
julgamento dos embargos de declaração, com efeitos infringentes,
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opostos em face do julgamento colegiado.
3/4
fls. 133
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Deste modo, garante-se a plena efetividade do direito
pleiteado pelo Município/Exequente e, ao mesmo tempo, evita-se a
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
ocorrência de grave e irreparável dano ao ora peticionante.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Recife/PE, 26 de Junho de 2019
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado
19062614454468200000004895061
Data e hora da assinatura: 26/06/2019 14:46:34
Identificador: 4058000.4865894
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 4/4
fls. 134
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
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SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
CONCLUSÃO
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
RAFAEL TORRES LEAL - Diretor de Secretaria
19062613413817500000004894382
Data e hora da assinatura: 26/06/2019 13:41:53
Identificador: 4058000.4865236
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 135
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE
ALAGOAS.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Cumprimento de Sentença 0807260-82.2017.4.05.8000
O MUNICÍPIO DE MACEIÓ/AL ,pessoa jurídica de direito público interno, já qualificada nos autos,
por conduto do seu Procurador infra-assinado, vem, perante Vossa Excelência, requerer a imediata
expedição do precatório da parte incontroversa , nos termos a seguir expostos:
Em decisão proferida no id. 4183276, este Juízo determinou a expedição do precatório da parte
incontroversa, em favor do Município de Maceió, determinada na decisão proferida pelo E. TRF da 5ª
Região, id. 12466853.
Por conseguinte, este Juízo proferiu o despacho de id. 4745462, determinando que a Secretaria deste
Juízo se abstenha de cumprir o que determinado no item 3 do despacho com id. 4206808 (" 3. Por
fim, cumpra a Secretaria o que determinado no despacho com id. 4183276") , até segunda ordem. Ou
seja, este Juízo determinou que a sua Secretaria deixasse de expedir o precatório da parte incontroversa.
Ocorre que, conforme consta na comunicação de id. 15833715, a decisão que concedeu efeito ativo ao
Agravo de Instrumento nº 0804335-86.2019.4.05.0000 caiu, foi derrubada pelo mesmo E. TRF da 5ª
Região, foi revogada pela mesma Turma que concedera o efeito suspensivo.
A Colenda Segunda Turma, por unanimidade, em sessão realizada no dia 25 de junho de 2019, aceitou e
acolheu em sua integralidade o pedido de reconsideração do Município de Maceió.
Vale registrar que o pedido de reconsideração entabulado nas contrarrazões do Agravo de Instrumento
consistiu em "roga-se, pois, para que V. Exa. reconsidere, com urgência, a decisão de sobrestar a
expedição do precatório referente à parcela tida como incontroversa na origem". Assim, em decisão
unanime, a Segunda Turma do TRF da 5ª Região determinou a continuidade da execução com a
expedição do precatório da parte incontroversa.
Portanto, requer a continuidade da marcha executiva e, assim, a imediata expedição do precatório da parte
incontroversa, em favor do Município de Maceió, conforme já disposto no despacho de id. 4183276, de
forma a que seja inscrito ainda no presente mês de junho de 2019, para que possibilite seu pagamento no
exercício financeiro de 2020.
Pede deferimento.
1/2
fls. 136
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Fernando Antonio Reale Barreto
OAB/AL 12.175-A
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Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO - Procurador
19062608311293500000004892479
Data e hora da assinatura: 26/06/2019 08:39:42
Identificador: 4058000.4863377
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 2/2
fls. 137
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA
DE ALAGOAS.
1/2
fls. 138
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
A Colenda Segunda Turma, por unanimidade, em sessão realizada no dia 25 de
junho de 2019, aceitou e acolheu em sua integralidade o pedido de reconsideração do
Município de Maceió.
Vale registrar que o pedido de reconsideração entabulado nas contrarrazões do
Agravo de Instrumento consistiu em “roga-se, pois, para que V. Exa. reconsidere, com
urgência, a decisão de sobrestar a expedição do precatório referente à parcela tida como
incontroversa na origem”. Assim, em decisão unanime, a Segunda Turma do TRF da 5ª
Região determinou a continuidade da execução com a expedição do precatório da parte
incontroversa.
Portanto, requer a continuidade da marcha executiva e, assim, a imediata
expedição do precatório da parte incontroversa, em favor do Município de Maceió,
conforme já disposto no despacho de id. 4183276, de forma a que seja inscrito ainda no
presente mês de junho de 2019, para que possibilite seu pagamento no exercício
financeiro de 2020.
Pede deferimento.
Maceió/AL, 25 de junhode 2019.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO - Procurador
19062608375244800000004892480
Data e hora da assinatura: 26/06/2019 08:39:42
Identificador: 4058000.4863378
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 2/2
fls. 139
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
EXCELENTÍSSIMOS SENHORES DESEMBARGADORES FEDERAIS DA 2ª TURMA DO
TRIBUNAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
o que faz com esteio no art. 1.019 do CPC e nas razões que ora passa a
articular.
1. DOS FATOS
1/20
1/20
fls. 140
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Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
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Instada a manifestar-se sobre o cumprimento de sentença, a União apresentou
impugnação, na qual apresentou as seguintes insurgências:
Isto posto, requer a União que:
a) seja a presente impugnação recebida liminarmente COMO TEMPESTIVA, com
efeito suspensivo, sendo a parte Impugnada intimada, para, querendo,
apresentar réplica;
b) seja a presente execução SUSPENSA em razão da tutela antecipada
concedida pelo TRF da 5ª Região na Ação Rescisória nº 0800907-
04.2016.4.05.0000, proposta pela União, na qual aquele Tribunal determinou "a
suspensão da execução do julgado, prolatado nos autos da ação ordinária nº
0011204-19.2003.4.05.8000/7ª Vara Federal/AL;
c) seja acolhida a presente impugnação para fixar os juros de mora nos termos
dos cálculos apresentados pela União no Parecer Técnico NECAP/PU/AL em
anexo;
d) sejam deduzidos do montante executado o valor de R$ 24.733,71 de
MAIO/2005 (Portaria 743/2005) executados no processo 0805720-
96.2017.4.05.8000; 25/26
e) seja acolhida a presente impugnação para aplicar a TR como índice de
atualização monetária no lugar do IPCA-E, nos termos do art. 1º-F da Lei nº
9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, determinando-se a correção
dos cálculos, ou manter o processo sobrestado, até a decisão final do STF no RE
870.947/SE, em que foi reconhecida a Repercussão Geral da matéria;
f) sucessivamente, ainda, seja negado o pedido de retenção dos honorários
contratuais, pelas razões supra expostas;
g) sejam os exequentes condenados em honorários advocatícios de 10% sobre
o valor da execução.
2/20
2/20
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Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
oposto. Por não concordar com tal negativa, o Município de Maceió manejou agravo de
instrumento (nº 0812826-19.2018.4.05.0000), o qual quedou provido o efeito ativo, no sentido
de que fosse promovida a imediata expedição do precatório concernente aos
incontroversos.
Em seguida, o ora agravado postulou, na origem, o atendimento da citada ordem
exarada no indicado agravo de instrumento nº 0812826-19.2018.4.05.0000. O insigne Julgador
singular chegou a deferir a inscrição de precatório e dar cumprimento à determinação deste
Tribunal. Porém, em virtude deste novo agravo e de embargos de declaração, recuou e optou por
aguardar o respectivo exame, mesmo havendo uma determinação deste Tribunal mandando
expedir o precatório, conforme decisão proferida no Agravo de Instrumento nº 0812826-
19.2018.4.05.0000.
Nos embargos declaratórios a agravante inovou no processo, arguindo preliminar
não deduzida oportunamente na fase cognitiva, tampouco na impugnação ao cumprimento de
sentença. A União suscitou a ilegitimidade ativa da capital alagoana. Alegou que o Município de
Maceió não seria parte legítima para executar o título formado na ação coletiva patrocinada pela
AMA. Tal alegação, vale salientar, não fez parte de sua peça de impugnação à execução. Os
embargos de declaração foram rejeitados, nos termos que se seguem:
1. Não há como acolher o pedido de extinção da execução formulado pela União
na petição de id. 3770703, sob alegação de que "o exequente não logrou
comprovar a prévia e regular representação judicial da associação no âmbito
da ação coletiva que originou o título executivo, de modo que se evidencia sua
ilegitimidade ativa para execução".
2. Em primeiro lugar, porque a matéria alegada já se encontra acobertada pela
coisa julgada. Nesse sentido, transcrevo trecho do voto do Exmo.
Desembargador Federal relator (id. 4058000.420528):
"1. Ao formular pedido de complementação das verbas do FUNDEF, a autora,
ora apelante, age em nome dos municípios que lhes são associados, em típica
relação de representação, fundada no art. 5º, inciso XXI, da Constituição Federal.
2. A inicial encontra-se instruída com a ata da assembléia que autorizou o
ajuizamento da ação e com a lista dos municípios associados (Lei nº 9.424/97,
art. 2º-A, parágrafo único) - fs. 44 e 274. 3. Nada há, portanto, que impeça o
conhecimento da ação.
(...)"
3. Dessa forma, o título executivo transitado em julgado foi explícito ao afirmar
que a associação representou, na ação coletiva, todos os seus associados
(municípios) constantes da relação acostada às fls. 44 e 274 daquela demanda,
da qual consta o Município de Palmeira dos Índios (fl. 272), conforme pode
constatar a União, que participou da demanda.
4. Logo, se a União discordava do julgamento, e entendia que não havia sido
demonstrada a condição de associado dos Municípios constantes de tal relação,
ou que era necessária a apresentação de autorizações individuais, deveria ter
interposto recurso contra o acórdão, não sendo possível, entretanto, após o seu
trânsito em julgado e durante a execução, pretender rediscuti-lo.
3/20
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Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
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Inconformada, a União manuseou o agravo de instrumento em evidência, em clara
tentativa de violar a coisa julgada, bem como o princípio do juiz natural, no qual busca eficácia
suspensiva ativa, a obstar a inscrição de precatório e, ao cabo, pretende ver reconhecida a
ilegitimidade ativa do Município de Maceió para promover o cumprimento de sentença subjacente.
Instado a apreciar o recurso de instrumento, esse eminente Relator proferiu decisão
deferindo o efeito suspensivo, para fins de sobrestamento da expedição de qualquer Precatório
até o julgamento final do presente recurso, ou se já expedidos, que seja bloqueado o pagamento
do precatório.
Ocorre que, ao interpor o presente agravo, a União Federal sonegou informações
essenciais ao deslinde da demanda, induzindo este Juízo a erro, como a existência de outro
agravo, interposto anteriormente (nº 0812826-19.2018.4.05.0000), tratando da expedição do
precatório em discussão no presente agravo; bem como que a matéria que trouxe no presente
agravo já foi decidida expressamente na ação ordinária e na rescisória, em flagrante tentativa de
violar a coisa julgada.
Eis os fatos, em síntese.
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Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
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pela AMA na ação ordinária coletiva, bem assim de exibição da lista de associados acostada no
indigitado processo cognitivo.
Consignou-se, ainda, que “o Município de Maceió apresentou uma ´lista de
associados da AMA´ (id. 4050000.15481844), entretanto não há nenhuma referência ao número
do processo a que se refere.”
Como será brevemente demonstrado, as razões lançadas acima não constituem,
permissa venia, fundamentos aptos a afastar a legitimidade maceioense, tampouco embaraçar a
inscrição do requisitório em referência.
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Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
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Extraordinário no 233.297/DF, de sorte a afastar interpretações distintas da tese fixada
na repercussão geral transcrita, ocasião em que afirmou que: a) a autorização a que
alude o art. 5o, XXI, da Constituição Federal, pode advir de manifestação da assembleia
geral dos filiados; b) A decisão agravada está em consonância com essa orientação, no
sentido de não se exigir das associações autorização individual para a propositura de
ações ordinárias. (Ag. Reg. no Ag. Reg. nos Emb. Div. no Recurso Extraordinário no
233.297/DF, Pleno., Rel. Min. EDSON FACHIN, Jul. 15/2/2019. Publ. DJe 27/2/2019).
3. PRELIMINARES RECURSAIS
3.1 DA COISA JULGADA FORMADA NA FASE DE CONHECIMENTO
6/20
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Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
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cognitivo. Na ocasião, referendou-se a validade da representação processual nos seguintes
termos:
1. Ao formular pedido de complementação das verbas do FUNDEF, a autora, ora
apelante, age em nome dos municípios que lhe são associados, em típica relação
de representação, fundada no art. 50, inciso X, da Constituição Federal. 2. A
inicial encontra-se instruída com a ata da assembléia que autorizou o
ajuizamento da ação e com a lista dos municípios associados (Lei no
9.424/97, art. 2'-A, parágrafo único) - fs. 44 e 274. 3. Nada há, portanto, que
impeça o conhecimento da ação.
Não bastasse isso, também na ação rescisória intentada pela União, o tema foi trazido
à baila e, novamente, essa Corte Regional endossou a regularidade da representação processual
da AMA e, por conseguinte, a projeção dos efeitos da coisa julgada para seus associados.
Vejamos o trecho da decisão proferida na Ação Rescisória:
III - Na hipótese, não é a rescisória a sede adequada para a reforma do julgado
em baila. Ao primeiro ponto, por não ter ocorrido violação a literal dispositivo legal.
Com efeito, não foi base da decisão turmária a representação dos entes
federativos a cargo da AMA - ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS.
Daí que a rescisória não encontra o resguardo do art. 966 do Código de Processo
Civil, não devendo ser invocada a cláusula de violação a literal dispositivo de lei,
até mesmo porque no julgamento da Segunda Turma o tema representação
processual foi focado sob o art. 5o, XXI, da Constituição Republicana e não sob
o fito do art. 12, II do CPC/1973.
IV - Noutro passo, ergue-se contra o sucesso da rescisória a dicção da Súmula
343 do Supremo Tribunal Federal (Não cabe ação rescisória por ofensa a literal
disposição de lei, quando a decisão rescindenda se tiver baseado em texto legal
de interpretação controvertida nos tribunais), já que àquela altura não havia
posição firme como a que foi adotada posteriormente pelo STJ no RMS
34.270/MG, relatoria do Ministro TEORI ZAVASCKI, dizendo que a associação é
ilegítima para postular em nome do Município. Com efeito, a decisão do STJ é de
25.10.2011, enquanto o julgado deste Regional é de 06.05.2008.
[...]
VII - Ação rescisória julgada improcedente, com revogação da liminar que
obstaculizou o acesso dos Municípios substituídos aos recursos
financeiros questionados.
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Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Acerca da impossibilidade de reexame da legitimidade em grau de execução, confira-
se o posicionamento do c. Superior Tribunal de Justiça:
ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL.
EXECUÇÃO DE SENTENÇA. AÇÃO COLETIVA INTENTADA POR
ASSOCIAÇÃO. EXTENSÃO DA DECISÃO A TODOS OS ESCRIVÃES
ELEITORAIS DEFINIDA NA AÇÃO DE CONHECIMENTO. COISA JULGADA.
LEGITIMIDADE PARA EXECUÇÃO INDIVIDUAL RECONHECIDA. AGRAVO
INTERNO DA UNIÃO DESPROVIDO.
1. Depreende-se da análise acurada dos autos que, no julgamento dos Embargos
Infringentes, referente à Ação Ordinária 2003.72.03.001286-3, na qual se funda
a presente execução, o Tribunal de origem afastou a ilegitimidade ativa
sustentada pela UNIÃO ao fundamento de que, no caso em concreto, foi juntada
ata da Assembleia que deliberou pelo ajuizamento da ação coletiva
principal, determinando a extensão do pagamento da gratificação a todos
Escrivães Eleitorais, associados ou não.
2. Reconhecida, assim, a extensão do direito perseguido a todos os
Escrivães Eleitorais nos autos do processo de conhecimento, cuja decisão
transitou em julgado, não é admissível o reexame da questão em sede de
execução de sentença, sob pena de violação à coisa julgada. (...)
(AgInt no REsp 1562515/SC, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 21/02/2017, DJe 09/03/2017)
3.2. DA PRECLUSÃO
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Município de Maceió
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Município de Maceió para executar a quantia que lhe condiz na ação de conhecimento que
condenou a União ao ressarcimento de significativa parcela do FUNDEF.
Ora, está evidente a preclusão desta questão, à luz do art. 525 do CPC. Com efeito,
o art. 525 do Código de Ritos1 estipula que o instrumento processual idôneo à apresentação de
inconformismo frente a um cumprimento de sentença consiste na impugnação. O § 1o do mesmo
art. 525 elenca as matérias que devem ser agitadas na indicada impugnação. Dentre elas, figura
a ilegitimidade (inciso II).
Na presente lide, a União foi regularmente intimada para manifestar-se, na
origem, sobre a pretensão executória do Município de Maceió e ofertou sua impugnação.
Contudo, não levantou qualquer suspeita sobre a legitimidade da então exequente. Trata-
se, à toda evidência, de uma inarredável hipótese de preclusão consumativa. Senão, veja-se:
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. TRÂNSITO EM JULGADO.
PRECLUSÃO DA MATÉRIA ARGÜIDA. INTUITO MERAMENTE
PROCRASTINATÓRIO. APELAÇÃO IMPROVIDA. (...) 3. As hipóteses idôneas
a ensejar a impugnação do cumprimento da sentença - taxativamente
previstas no art. 575-L do CPC - somente são apreciáveis se surgidas em
momento posterior a ela, sob pena de ferimento da coisa julgada, salvo o
caso do inciso I desse mesmo artigo. 4. Fora desses casos, a impugnação por
meio de embargos à execução demonstra-se mera protelação do processo
executório, o que deve ser evitado em prol do devido processo legal. 5. Apelação
improvida.
(TRF-5 - AC: 362925 PE 0012326-74.2002.4.05.8300, Relator: Desembargador
Federal Napoleão Maia Filho, Data de Julgamento: 09/01/2007, Segunda Turma,
Data de Publicação: Fonte: Diário da Justiça - Data: 05/02/2007 - Página: 468 -
Nº: 25 - Ano: 2007)
1
Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o
executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.
§ 1o Na impugnação, o executado poderá alegar:
(...)
II - ilegitimidade de parte;
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Agravo de instrumento não é recurso para ser manejado com intuito inovatório, muito
menos ser peça que carregue cada um dos assuntos previstos nos incisos do artigo 525 do CPC,
sob pena de quebra de instância, de inovação recursal, violação do duplo gral de jurisdição e de
violação da legalidade. Afinal, o CPC é uma lei. Até nulidades precluem, como bem determina o
CPC, conforme dispõe o artigo 278.
No caso, está evidente a preclusão, bem como a ausência de objeto recursal, de
forma que o presente agravo não merece ser conhecido.
4. DO MÉRITO RECURSAL
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ata da Assembleia que deliberou pelo ajuizamento da ação coletiva
principal, determinando a extensão do pagamento da gratificação a todos
Escrivães Eleitorais, associados ou não.
2. Reconhecida, assim, a extensão do direito perseguido a todos os
Escrivães Eleitorais nos autos do processo de conhecimento, cuja decisão
transitou em julgado, não é admissível o reexame da questão em sede de
execução de sentença, sob pena de violação à coisa julgada. (...)
(AgInt no REsp 1562515/SC, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 21/02/2017, DJe 09/03/2017)
Na ação rescisória intentada pela União, o tema foi trazido à baila e, novamente, essa
Corte Regional endossou a regularidade da representação processual da AMA e, por
conseguinte, a projeção dos efeitos da coisa julgada para seus associados. Vejamos o trecho da
decisão proferida na Ação Rescisória:
III - Na hipótese, não é a rescisória a sede adequada para a reforma do julgado
em baila. Ao primeiro ponto, por não ter ocorrido violação a literal dispositivo legal.
Com efeito, não foi base da decisão turmária a representação dos entes
federativos a cargo da AMA - ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS.
Daí que a rescisória não encontra o resguardo do art. 966 do Código de Processo
Civil, não devendo ser invocada a cláusula de violação a literal dispositivo de lei,
até mesmo porque no julgamento da Segunda Turma o tema representação
processual foi focado sob o art. 5o, XXI, da Constituição Republicana e não sob
o fito do art. 12, II do CPC/1973.
IV - Noutro passo, ergue-se contra o sucesso da rescisória a dicção da Súmula
343 do Supremo Tribunal Federal (Não cabe ação rescisória por ofensa a literal
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disposição de lei, quando a decisão rescindenda se tiver baseado em texto legal
de interpretação controvertida nos tribunais), já que àquela altura não havia
posição firme como a que foi adotada posteriormente pelo STJ no RMS
34.270/MG, relatoria do Ministro TEORI ZAVASCKI, dizendo que a associação é
ilegítima para postular em nome do Município. Com efeito, a decisão do STJ é de
25.10.2011, enquanto o julgado deste Regional é de 06.05.2008.
[...]
VII - Ação rescisória julgada improcedente, com revogação da liminar que
obstaculizou o acesso dos Municípios substituídos aos recursos
financeiros questionados.
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da entidade associativa, sendo indispensável que a declaração expressa exigida
pela Constituição (art. 5º, XXI) seja manifestada ou por ato individual do
associado ou por deliberação tomada em assembléia da entidade. [...]” (grifei).
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Através do FUNDEF, parte significativa das receitas dos Estados e Municípios
destinadas a Educação ficam reservadas, numa proporção de 60% (sessenta por cento), ao
Ensino Fundamental.
Ademais, o novo Fundo introduziu novos critérios de distribuição e utilização de
15% dos principais impostos de Estados e Municípios, promovendo a sua partilha de recursos
entre o Governo Estadual e seus Municípios, de acordo com o número de alunos atendidos
em cada rede de ensino, auferidos, conforme disposição legal expressa, mediante censo e de
acordo com coeficientes de distribuição estabelecidos e publicados previamente.
De forma genérica, o FUNDEF pode ser definido como o produto de receitas
especificas que, por lei, vincula-se a melhoria do ensino fundamental e do magistério, com
tratamento idêntico ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), em face da
obrigatoriedade de seu repasse e origem de seus recursos.
Assim é que, as parcelas do FUNDEF, na medida em que constituem percentual das
receitas que foram constitucionalmente atribuídas aos entes municipais, tem a natureza de
propriedade dos municípios, incorporando-se ao patrimônio jurídico destes.
Por tal razão, é direito da Municipalidade outorgar à sua Associação a possibilidade
de buscar, em juízo, em ação coletiva, verbas decorrentes do FUNDEF; bem como, é direito da
Municipalidade promover a execução de um julgado de uma quantia que lhe pertence, seja
decorrente de uma ação coletiva ou não. Pois, em tal fase processual, não se discute mais o
direito, mas sim a forma de se pagar. Seria ilógico se entender que a verba do FUNDEF
pertencente ao Município de Maceió só pode ser executada pela Associação a qual ela faça parte.
Também por esta razão, o agravo de instrumento não merece provimento.
A ação ordinária coletiva foi proposta em 2003. Não se revela consentâneo com os
primados estabelecidos na LINDB impor-se em 2019 condição da ação cuja existência não tinha
sido consolidada ao tempo do ajuizamento e que nem mesmo está consolidada na atual
jurisprudência.
Ora, o artigo 24 da LINDB instituiu a irretroatividade de eventual nova orientação
administrativa, controladora e judicial para anular a validade de atos administrativos e judiciais
praticados com base na orientação vigente no passado, no momento de proferimento da decisão.
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Tal medida busca assegurar o postulado da segurança jurídica, que inclusive foi uma
determinação estabelecida no artigo 30 da mesma norma. Vejamos:
Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à
validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção
já se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo
vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem
inválidas situações plenamente constituídas.
Parágrafo único. Consideram-se orientações gerais as interpretações e
especificações contidas em atos públicos de caráter geral ou em jurisprudência
judicial ou administrativa majoritária, e ainda as adotadas por prática
administrativa reiterada e de amplo conhecimento público.
Art. 30. As autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica
na aplicação das normas, inclusive por meio de regulamentos, súmulas
administrativas e respostas a consultas.
Todo o conteúdo jurídico do presente agravo interposto pela União, além de violar a
coisa julgada e estar superado pela preclusão, envolve rediscussão de matéria com base em
jurisprudência nova, que inexistia ao tempo em que as decisões foram proferidas, tanto na ação
ordinária quanto na ação rescisória.
A jurisprudência da época da propositura da ação e até mesmo do proferimento da
sua decisão resguarda a legitimidade da ação judicial. Vejamos:
RE 364051 / SP - SÃO PAULO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO
Julgamento: 17/08/2004 Órgão Julgador: Primeira Turma
Publicação
DJ 08-10-2004
Parte(s)
RECTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS NOTÁRIOS E REGISTRADORES DO
BRASIL - NOREG/BR
RECDO.(A/S) : PRESIDENTE DO CONSELHO DA MAGISTRATURA DO
ESTADO DE SÃO PAULO
RECDO.(A/S) : CORREGEDOR GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO
PAULO
Ementa
MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO - EXTINÇÃO DE CARTÓRIOS -
FORMA - LEGITIMIDADE DA ASSOCIAÇÃO DOS NOTÁRIOS E
REGISTRADORES DO BRASIL - ANOREG. Consoante dispõe o artigo 5º, inciso
LXX, da Constituição Federal, as associações legalmente constituídas e em
funcionamento há pelo menos um ano têm legitimidade, como substituto
processual, para defender, na via do mandado de segurança coletivo, os
interesses dos associados, não cabendo exigir autorização específica para agir.
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RECTE. : ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS APOSENTADOS E
PENSIONISTAS DA VASP AFAPV
RECDO. : ESTADO DE SÃO PAULO
Ementa
REPRESENTAÇÃO - ASSOCIAÇÃO DE CLASSE - FORMALIZAÇÃO.
A representação prevista no inciso XXI do artigo 5º da Constituição
Federal surge regular quando autorizada a entidade associativa a agir
judicial ou extrajudicialmente mediante deliberação em assembléia.
Descabe exigir instrumentos de mandatos subscritos pelos associados.
A prévia autorização dos associados, tese agora levantada pela União, apenas foi
alterada em 2014, como bem lembra o Ministro Alexandre de Moraes, nos autos da AO 1930.
Vejamos:
STF:
A arguição de ilegitimidade da Associação autora para tutelar interesses coletivos
de seus associados está prejudicada. Com efeito, conquanto tenha prevalecido
nesta SUPREMA CORTE a orientação de que a representatividade adequada
das associações de classe depende de prévia autorização de seus
associados, o que se deu em 19/9/2014 e, portanto, em momento posterior
ao ajuizamento desta ação, a autora fez juntar prova documental demonstrando
ser portadora desta autorização, devidamente obtida em assembléia convocada
para tal finalidade (docs. eletrônicos 27 e 28).
(AO 1930, Relator(a): Min. ALEXANDRE DE MORAES, julgado em 13/09/2018,
publicado em PROCESSO ELETRÔNICO DJe-195 DIVULG 17/09/2018 PUBLIC
18/09/2018)
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AUTORIZAÇÃO EXPRESSA OBTIDA EM ASSEMBLEIA OU
INDIVIDUALMENTE DO ASSOCIADO. (...)
(STF. RE 855480 AgR, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma,
julgado em 07/04/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-078 DIVULG 27-04-
2015 PUBLIC 28-04-2015)
Mais uma vez destaca-se que esta egrégia Segunda Turma se debruçou sobre a
matéria na recentíssima assentada do dia 11.6.19, na qual estavam em pauta recursos
rigorosamente iguais, envolvendo pelo menos quatro municípios alagoanos
representados pela AMA no multicitado Processo nº 2003.80.00.011204-0, a saber,
Pariconha, Coité do Noia, Palmeira dos Índios e Santana do Ipanema (0817227-
61.2018.05.0000, 0817296-93.2018.4.05.0000, 0816307-87.2018.4.05.0000, 0816734-
84.2018.4.05.0000). Na ocasião, o Colegiado atestou as legitimidades ativas dos apontados
Municípios, seja diante da coisa julgada forjada tanto no processo cognitivo como na
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demanda rescisória, seja porque a aquiescência assemblear apresentada consubstancia
autorização expressa, nos precisos termos preconizados no RE nº 573.232
Portanto, seja por ser matéria já transitada em julgado, seja pela documentação
presente nos autos, seja pela jurisprudência atual da Corte Suprema e deste TRF5, a legitimidade
da Edilidade maceioense para a promoção do cumprimento de sentença se mostra patente.
Assim, merece total improvimento o agravo de instrumento.
2
“Quanto à alegação de que o Município pretendeu entrar na lide após a fase recursal, ou seja, da formação do
litisconsorte ativo posterior, entendo que assiste razão a União, pois, embora tenha juntando vários documentos para
comprovar a referida legitimidade - lista de substituídos, ata de Assembleia Geral Extraordinária, na qual fora
autorizada a propositura da ação e certidão na qual resta esclarecido que o Município era associado à AMUPE, na
época da propositura da ação –o documento mais importante, qual seja, a autorização individual à AMUPE (fl. 54v),
está datado de 10/02/2015, sendo posterior à propositura da ação e à própria sentença (04/12/2006). Assim, levando-
se em consideração que a própria assembleia extraordinária condicionou a eficácia da sentença coletiva à
apresentação do termo de adesão, não poderia o Município se beneficiar deste título, quando juntou tardiamente a
referida autorização”
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Ademais, como citado acima, a recente jurisprudência do STF, consignada no Agravo
Regimental nº 233.297/DF, publicado em 27/02/2019 deixa claro que a autorização a que alude
o art. 5º, XXI, da Constituição Federal, pode advir de manifestação da assembleia geral dos
filiados, como se deu no presente caso.
Dessa forma, em face de todos os argumentos apresentados, o Agravo de
Instrumento oposto pela União deve ser totalmente desprovido.
Por fim, como assentado na primeira preliminar desta peça de contrarrazões, faz-se
imperioso a reconsideração da decisão que concedeu o efeito suspensivo ativo, de modo a
preservar as decisões que ordenaram, na origem, a formação do requisitório judicial.
Na verdade, ao determinar a inscrição do precatório, o decisório ora atacado apenas
atendeu a comandos exarados desse ressabido Tribunal Regional. É o que se pode extrair dos
arestos proferidos na ação rescisória nº 0800907-04.2016.4.05.0000 e no agravo de instrumento
nº 0812826-19.2018.4.05.0000. Como antedito, em ambos os processos esse eg. TRF endossou
o pagamento ora pleiteado. Deste modo, a manutenção do efeito suspensivo ativo representaria
afronta às citadas decisões desse col. Tribunal, bem como a jurisprudência pacífica e mais
recente, tanto do STF quanto deste próprio TRF5.
Demais disso, cumpre enaltecer que eventual retardamento na confecção do
requisitório levaria à perda do prazo constitucional (1º de julho) para o correspondente
pagamento ainda no ano de 2020. Dito atraso tem o potencial de impingir relevantes perdas
para um ente federado que vem sofrendo severas crises orçamentárias e ostenta uma histórica
e penosa carência na área educacional. Os recursos devidos promoverão uma grande
“revolução” na educação pública maceioense.
Portanto, requer a imediata revogação da decisão que concedeu efeito ativo ao
agravo, de forma a propiciar a imediata inscrição em precatório da parte incontroversa da ação
de cumprimento de sentença, como decidido na recentíssima assentada do dia 11.6.19, na
qual estavam em pauta recursos rigorosamente iguais, envolvendo pelo menos quatro
municípios alagoanos representados pela AMA no multicitado Processo nº
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19/20
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
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2003.80.00.011204-0, a saber, Pariconha, Coité do Noia, Palmeira dos Índios e Santana do
Ipanema (0817227-61.2018.05.0000, 0817296-93.2018.4.05.0000, 0816307-87.2018.4.05.0000,
0816734-84.2018.4.05.0000). Na ocasião, o Colegiado atestou as legitimidades ativas dos
apontados Municípios, seja diante da coisa julgada forjada tanto no processo cognitivo
como na demanda rescisória, seja porque a aquiescência assemblear apresentada
consubstancia autorização expressa, nos precisos termos preconizados no RE nº 573.232.
5. CONCLUSÃO
20
Processo: 0804335-86.2019.4.05.0000
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente
Assinado eletronicamente por: por:
FERNANDO
FERNANDO ANTONIO ANTONIO REALEREALE
BARRETO BARRETO
- Procurador - Procurador
19061317401558000000015695035
19062608385708000000004892481
Data e e
Data hora
hora da assinatura:
da assinatura: 13/06/2019
26/06/2019 08:39:42 17:41:36
Identificador: 4050000.15720638
Identificador: 4058000.4863379
Para conferência
Para conferência da autenticidade
da autenticidade do documento:
do documento: https://pje.trf5.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 20/20
20/20
fls. 159
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PODER JUDICIÁRIO
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
DIVISÃO DA 2ª TURMA
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
HEITOR DE ALBUQUERQUE WANDERLEY
19062518295883900000004891606
Data e hora da assinatura: 25/06/2019 18:29:59
Identificador: 4050000.15833715
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
Id.
011
AGRAVANTE
Data/Hora
Tipo
Documento
Consulta Processual
Número: 0804335-86.2019.4.05.0000
Tribunal Regional Federal da 5ª Região
UNIÃO FEDERAL
Partes
Documentos
Nome
Tipo
Certidão
25/06/2019
fls. 160
1/2
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fls. 161
Processo: 0804335-86.2019.4.05.0000
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Sessão ordinária de 25/06/2019
Certidão
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Proclamação do Julgamento:
A Turma, à unanimidade, deu provimento ao pedido de reconsideração para cassar a liminar recursal,
mantendo a decisão agravada, nos termos do voto do relator. Participaram do julgamento os Exmos. Srs.
Desembargadores Federais Paulo Cordeiro e Cid Marconi Gurgel de Souza, eventualmente convidado da
e. Terceira Turma para completar o quorum da Segunda, em razão de impedimento do Exmo. Sr.
Desembargador Federal Frederico Wildson da Silva Dantas (convocado em substituição ao Exmo. Sr.
Desembargador Federal Paulo Roberto de Oliveira Lima, por motivo de férias).
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital
HEITOR DE ALBUQUERQUE pertence a: HEITOR DE ALBUQUERQUE WANDERLEY - Secretário da Sessão
WANDERLEY Num. 15833011 - Pág. 1
19062518295883900000004891607
Data e hora da assinatura: 25/06/2019 18:29:59
https://pje.trf5.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19062518142700400000015807222
Identificador:
Número do documento: 4050000.15833716
19062518142700400000015807222
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 2/2
fls. 162
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 16/06/2019 23:59, o(a) UNIÃO FEDERAL foi intimado(a) acerca de Despacho
registrado em 05/06/2019 17:03 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 17/06/2019 00:01 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 17/06/2019 00:01:31
Identificador: 4058000.4823923
1/1
fls. 163
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 10/06/2019 11:06 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 10/06/2019 11:06:33
Identificador: 4058000.4767699
1/1
fls. 164
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 07/06/2019 12:18, o(a) MUNICIPIO DE MACEIO foi intimado(a) acerca de
Despacho registrado em 05/06/2019 17:03 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 07/06/2019 12:18 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 07/06/2019 12:18:55
Identificador: 4058000.4758485
1/1
fls. 165
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
TERMO DE INTIMAÇÃO
De ordem do MM. Juiz Federal da 13ª Vara Federal da Seção Judiciária de Alagoas, sirvo-me do presente
para INTIMAR, por meio eletrônico (Atos nº 112/2010 e 276/2010, do TRF 5ª Região) , o ( a)
AUTOR(A)/RÉ(U), na pessoa de seu representante legal, do despacho anexo.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
CINTIA DE CARVALHO PIMENTA - Diretor de Secretaria
19060614164107000000004779457
Data e hora da assinatura: 06/06/2019 14:17:27
Identificador: 4058000.4751494
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 166
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
F A Z E N D A P Ú B L I C A
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE MACEIO
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
TERCEIRO INTERESSADO: MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C
ADVOGADO: Bruno Romero Pedrosa Monteiro
13ª VARA FEDERAL - AL (JUIZ FEDERAL TITULAR)
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
DESPACHO
7. Diante do exposto, defiro o efeito suspensivo, para fins de sobrestamento da expedição de qualquer
Precatório e/ou RPV até o julgamento final do presente recurso, ou se já expedidos, que seja bloqueado
o pagamento do precatório. (Sem destaque no original.)
2. Sendo assim, abstenha-se a Secretaria deste Juízo de cumprir o que determinado no item 3 do
despacho com id. 4206808 , até segunda ordem.
3. Providências necessárias.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Raimundo Alves de Campos Júnior - Magistrado
19060511272177200000004773408
Data e hora da assinatura: 05/06/2019 17:03:45
Identificador: 4058000.4745462
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 167
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
AGRAVANTE: UNIÃO FEDERAL
AGRAVADO: MUNICIPIO DE MACEIO
RELATOR(A): Desembargador(a) Federal Leonardo Carvalho - 2ª Turma
PROCESSO ORIGINÁRIO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - 13ª VARA FEDERAL - AL
JUIZ PROLATOR DA SENTENÇA (1° GRAU): Juiz(a) Federal Guilherme Emmanuel Lanzillotti
Alvarenga
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
PODER JUDICIÁRIO
DIVISÃO DA 2ª TURMA
Comunico a decisão liminar proferida no presente processo. O referido é verdade. Dou fé.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
IVONE MONTEIRO DE ALBUQUERQUE
19052717135505700000004697813
Data e hora da assinatura: 27/05/2019 17:13:55
Identificador: 4050000.15505663
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
Id.
810
AGRAVANTE
Data/Hora
Tipo
Número: 0804335-86.2019.4.05.0000
Tribunal Regional Federal da 5ª Região
UNIÃO FEDERAL
Partes
Documentos
Nome
Tipo
Decisão
27/05/2019
fls. 168
1/4
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
fls. 169
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
AGRAVANTE: UNIÃO FEDERAL
AGRAVADO: MUNICIPIO DE MACEIO
RELATOR(A): Desembargador(a) Federal Leonardo Carvalho - 2ª Turma
PROCESSO ORIGINÁRIO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - 13ª VARA FEDERAL - AL
JUIZ PROLATOR DA SENTENÇA (1° GRAU): Juiz(a) Federal Guilherme Emmanuel Lanzillotti
Alvarenga
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
DECISÃO
1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão que, em sede de cumprimento de sentença
referente a diferenças de complementação do FUNDEF de acordo com a fórmula do VMAA, negou
provimento aos embargos de declaração opostos pela União, afastando a alegação de omissão quanto à
análise da ilegitimidade ativa do Município-Exequente para execução do título coletivo proferido nos
autos do processo de n. 0011204-19.2003.4.05.8000.
2. Em suas razões recursais, a União defende que o ente municipal carece de legitimidade ativa para
promover "execução individual" da ação coletiva de n. 0011204-19.2003.4.05.8000, ajuizada pela
Associação dos Municípios Alagoanos (AMA).
Afirma que, nos moldes do art. 75, III, CPC/2015 (art. 12, II, CPC/73), a representação judicial dos
Municípios, ativa e passivamente, deve ser exercida por seu Prefeito ou Procurador. A representação do
ente municipal não pode ser exercida por Associação de direito privado, vez que se submete às normas de
direito público. Assim sendo, insuscetível de renúncia ou de delegação à pessoa jurídica de direito
privado, tutelar interesse de pessoa jurídica de direito público.
Dessa forma, nos termos do art. 75, III do CPC/2015 (art. 12, II, CPC/1973), c/c CF, art. 5º, XXI, entende
que resta claro que a ação coletiva de n. 0011204- 19.2003.4.05.8000, cujo título o Município pretende
executar individualmente, foi ajuizada por parte manifestamente ilegítima com vedação legal para
representação das municipalidades, pelo que resta evidente a ilegitimidade para execução.
Ademais, alega que não comprovou a Municipalidade ter autorizado expressamente o ingresso da coletiva
em seu nome, condição sine qua non para ser beneficiária de demanda coletiva, nos termos do art. 5º, XXI
da CF/88. Aduz que o Supremo Tribunal Federal, ao interpretar o art. 5º, XXI da CF/88, no julgamento do
RE n. 573.232, sob o auspicio de repercussão geral, consignou a necessidade de autorização expressa do
associado para ingresso da coletiva por Associação ao afirmar que: "o disposto no artigo 5º, inciso XXI,
da Carta da República encerra representação específica, não alcançando previsão genérica do estatuto da
associação arevelar a defesa dos interesses dos associados.
A par disso, sustenta que a simples filiação do exequente à época do ajuizamento da ação coletiva não
supre a falta da prévia "autorização expressa" do interessado. Não basta a "autorização implícita", o
associado deve autorizar o ajuizamento da demanda de modo inequívoco (expresso).
Aduz que se trata de título coletivo, pelo que na execução se deverá demonstrar que o exequente atende
aos requisitos para execução. Isto porque durante o processo coletivo não são examinados os aspectos
probatórios de situações específicas e individuais dos possíveis beneficiários, pois os documentos que
comprovam a titularidade do crédito só são juntados na fase de execução (cumprimento) da sentença.
Por essa razão, afirma que nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas é patente a
necessidade de se promover a liquidação do valor a ser pago e a individualização do crédito, com a
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: LEONARDO HENRIQUE DE CAVALCANTE CARVALHO - Magistrado Num. 15482810 - Pág. 1
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Número do documento: 19052416411525200000015457480
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pressupõe a adequação da condição do exequente à situação jurídica nela estabelecida.
Além disso, sustenta que foi intimada da decisão desse juízo que, em observância à decisão do TRF da 5ª
Região proferida no Agravo de Instrumento interposto pelo município exequente, determinou a expedição
de requisição de pagamento para os valores incontroversos.
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Ocorre que, diante da ilegitimidade do município, suscitada pela União como questão de ordem pública,
entende que não existem quaisquer valores incontroversos a serem objeto de expedição de requisição de
pagamento, pois a evidente ilegitimidade do município acarreta a inexistência do direito a receber
quaisquer valores que tenham a decisão proferida ação coletiva n. 0011204- 19.2003.4.05.8000, de autoria
da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) como fundamento.
Outrossim, mesmo diante da evidência da questão de ordem pública ora suscitada pela União, entende
que, caso venha esse juízo manter o entendimento de expedir a requisição de pagamento, o que se admite
apenas para efeito de argumentação, ainda assim deve tal requisição de pagamento ser expedida com
restrição de pagamento, a fim de que os valores sejam depositados à disposição desse juízo até a solução
definitiva da presente lide.
3. É o relatório.
Decorrido o prazo mencionado, a parte permaneceu inerte, conforme certidão de id. 4050000.15458968.
Ainda, sustenta que havendo ata de assembleia conferindo à agremiação legitimidade para representar em
juízo os interesses de seus afiliados, como, aliás, restou consignado no próprio título executivo, torna-se
despicienda qualquer manifestação adicional, explícita e individualizada por parte de cada associado.
Não bastasse isso, aduz que também na ação rescisória intentada pela União, o tema foi trazido à baila e,
novamente, essa Corte Regional endossou a regularidade da representação processual da AMA e, por
conseguinte, a projeção dos efeitos da coisa julgada para seus associados.
Na longínqua hipótese de superado o obstáculo da coisa julgada, persiste a insubsistência da tese recursal.
Isso porque os Tribunais pátrios já consolidaram o entendimento de que, para a representação processual
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: LEONARDO HENRIQUE DE CAVALCANTE CARVALHO - Magistrado Num. 15482810 - Pág. 2
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Número do documento: 19052416411525200000015457480
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No caso, aduz que a AMA atuou devidamente amparada por permissão outorgada em Assembleia
Extraordinária (ata em apenso). Acentua-se, outrossim, que a jurisprudência não condiciona a eficácia do
título judicial coletivo à participação na Assembleia autorizativa. Deveras, a simples aprovação em
Assembleia da associação supre a previsão constitucional de autorização expressa (inciso XXI, do art. 5º);
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
sendo desnecessária a prática de qualquer ato volitivo e isolado por parte dos respectivos filiados.
Observa-se, nos autos, que a Associação dos Municípios Alagoanos - AMA ajuizou ação coletiva (proc.
2003.80.00.011204-0) contra a União visando o repasse aos municípios associados de quantia equivalente
aos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério - FUNDEF que deixaram de receber na vigência da Lei 9424/96, por conta da estimação do
Valor Mínimo Nacional por Aluno - VMNA abaixo da medida nacional. Em sede de apelação (AC
348312), reconheceu-se o direito dos municípios associados.
Isso porque, por ocasião do julgamento do RE 573.232-SC (Tribunal Pleno, DJe 19/9/2014, relator(a) p/
Acórdão: Min. Marco Aurélio), em sede de repercussão geral, o STF decidiu que as "balizas subjetivas do
título judicial, formalizado em ação proposta por associação, são definidas pela representação no processo
de conhecimento, presente a autorização expressa dos associados".
Segundo o STF, "o disposto no artigo 5º, inciso XXI, da Carta da República encerra representação
específica, não alcançando previsão genérica do estatuto da associação a revelar a defesa dos interesses
dos associados [...] As balizas subjetivas do título judicial, formalizado em ação proposta por associação,
é definida pela representação no processo de conhecimento, presente a autorização expressa dos
associados e a lista destes juntada à inicial" (RE nº 573.232, Relator Min. RICARDO LEWANDOWSKI,
Relator(a) p/ Acórdão: Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, julgado em 14/05/2014,
REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO).
7. Diante do exposto, defiro o efeito suspensivo, para fins de sobrestamento da expedição de qualquer
Precatório e/ou RPV até o julgamento final do presente recurso, ou se já expedidos, que seja bloqueado o
pagamento do precatório.
8. Por fim, quanto aos embargos de declaração apresentados pela União, entendo que se mostram
incabíveis, tendo em vista que o ato judicial embargado se trata de um mero despacho, sem conteúdo
decisório. Desse modo, não conheço dos referidos embargos.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Assinado eletronicamente.
IVONE MONTEIRO A Certificação Digital pertence a: LEONARDO HENRIQUE DE CAVALCANTE CARVALHO - Magistrado
DE ALBUQUERQUE Num. 15482810 - Pág. 3
19052717135505700000004697814
Data e hora da assinatura: 27/05/2019 17:13:55
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Número do documento: 4050000.15505664
19052416411525200000015457480
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
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SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
CONCLUSÃO
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
CINTIA DE CARVALHO PIMENTA - Diretor de Secretaria
19051710054578300000004611700
Data e hora da assinatura: 17/05/2019 10:06:10
Identificador: 4058000.4585598
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fls. 173
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CERTIDÃO DE INTERPOSIÇÃO DE PROCESSO DA CLASSE: AGRAVO DE INSTRUMENTO
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ALMEIDA, tendo o processo 0807260-82.2017.4.05.8000 como originário.
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Sentença
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Documento de
4058000.2443730 PT IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
Comprovação
Petição (3º
4058000.2502494 PEDIDO DE RETENÇÃO - INTERVENÇÃO
Interessado)
Documento de
4058000.2502495 PEDIDO DE RETENÇÃO - INTERVENÇÃO - PDF
Comprovação
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DOC. 01 - 11ª ALTERAÇÃO CONTRATUAL DA Documento de
4058000.2502496
MONTEIRO E MONTEIRO Comprovação
DOC. 01 - ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO - Documento de
4058000.2502523
MONTEIRO E MONTEIRO Comprovação
Documento de
4058000.2502529 DOC. 01 - PROCURAÇÃO DA MONTEIRO
Comprovação
Documento de
4058000.2502526 DOC. 01 - CARTÃO CNPJ MONTEIRO PE
Comprovação
DOC. 02 - OAB BRUNO ROMERO PEDROSA Documento de
4058000.2502530
MONTEIRO Comprovação
Documento de
4058000.2502536 DOC. 03 - ESTATUTO
Comprovação
Documento de
4058000.2502540 DOC. 04 - CONTRATO - MONTEIRO x AMA
Comprovação
Documento de
4058000.2502543 DOC. 05 - DECLARAÇÃO AMA
Comprovação
DOC. 06 - DECISÃO EXECUÇÃO Nº Documento de
4058000.2502545
0800169-06.2015.4.05.8001 Comprovação
Documento de
4058000.2502548 DOC. 07 - ACÓRDÃO Nº 0803664-05.2015.4.05.0000
Comprovação
DOC. 08 - ATA DA ASSEMBLÉIA FPM FUNDEF INSS Documento de
4058000.2502549
ISS TELEFÔNIA E ENÉRGIA Comprovação
4058000.2536700 Resposta à impugnação da União. Réplica
Documento de
4058000.2536701 Resposta a impugnação de execução fundef vmaa
Comprovação
4058000.2653991 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.2639632 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.2665744 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.2633141 Decisão Decisão
4058000.3154798 Petição do Município de Maceió Petição
Pet continuação feito e inscrição precatório parte Documento de
4058000.3154799
incontroversa fundef vmaa Comprovação
Documento de
4058000.3154801 Certidão julgamento de rescisória
Comprovação
PETIÇÃO DE RETENÇÃO DE HONORÁRIOS
4058000.3160311 Petição
CONTRATUAIS - PDF
PETIÇÃO DE RETENÇÃO DE HONORÁRIOS Documento de
4058000.3160312
CONTRATUAIS - PDF Comprovação
4058000.3161482 Conclusão Certidão
4058000.3162795 Despacho Despacho
4058000.3173644 Intimação Expediente
4058000.3224414 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
Manifestação da União - pede que se aguarde trânsito em
4058000.3386684 Petição
julgado da AR
Manifestação da União - CORRETA - NÃO existem valores
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4058000.3407276 PETIÇÃO DE MANIFESTAÇÃO Petição
Documento de
4058000.3407277 PETIÇÃO DE MANIFESTAÇÃO - PDF
Comprovação
Documento de
4058000.3407278 DOC. 01 - ACÓRDÃO AMA
Comprovação
4058000.3421759 Despacho Despacho
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
4058000.3459762 Intimação Expediente
4058000.3459870 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.3460242 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.3503232 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4050000.12466852 Comunicações Comunicações
Anexos da
4050000.12466853 Anexos da Comunicação
Comunicação
4058000.3693145 Conclusão Certidão
4058000.3693445 PETIÇÃO DE EXPEDIÇÃO DE PRECATÓRIO Manifestação
Documento de
4058000.3693446 PETIÇÃO DE EXPEDIÇÃO DE PRECATÓRIO - PDF
Comprovação
4058000.3853620 CERTIDÃO Certidão
Documento de
4058000.3853621 Resp 1703697 - Certidão Julgamento STJ
Comprovação
4058000.3864608 Intimação Expediente
Embargos de
4058000.3887273 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Declaração
Documento de
4058000.3887274 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - PDF
Comprovação
Manifestação da União - QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA
4058000.3889297 Petição
- ILEGITIMIDADE - pede restrição de pagamento
4058000.3889672 Conclusão Certidão
4058000.3889674 Despacho Despacho
4058000.3893792 Intimação Expediente
4058000.3909543 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.3910164 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
Contrarrazões aos Embargos de Declaração - Proc n Documento de
4058000.3951031
0807260-82.2017.4.05.8000 - FUNDEF Comprovação
Contrarrazões aos Embargos de Declaração - Proc n
4058000.3951030 Contrarrazões
0807260-82.2017.4.05.8000 - FUNDEF
Juntada de leis municipais - Proc n
4058000.3951259 Petição
0807260-82.2017.4.05.8000 - FUNDEF
Juntada de leis municipais - Proc n Documento de
4058000.3951260
0807260-82.2017.4.05.8000 - FUNDEF Comprovação
Documento de
4058000.3951262 Lei Municipal n 2.065 de 1973
Comprovação
Documento de
4058000.3951264 Lei Municipal n 4.324 de 1994
Comprovação
4058000.3954812 Conclusão Certidão
4058000.3962108 PETIÇÃO Petição
Documento de
4058000.3962109 PETIÇÃO - PDF
Comprovação
DOC. 01 - DECISÃO - PROCESSO N° Documento de
4058000.3962110
0800018-43.2015.4.05.8000 Comprovação
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4058000.3998496 Intimação Expediente
4058000.4002062 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.4008738 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.4010063 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4050000.13469879 Comunicações Comunicações
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Anexos da
4050000.13469880 Anexos da Comunicação
Comunicação
Embargos de
4058000.4024508 Embargos Declaratórios da União
Declaração
4058000.4025783 Conclusão Certidão
4058000.4025785 Conclusão Certidão
4058000.4025792 Despacho Despacho
4058000.4049050 Intimação Expediente
4058000.4052267 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.4070839 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
IMPUGNAÇÃO AOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - Documento de
4058000.4085837
PDF Comprovação
AGRAVO DE INSTRUMENTO c.c. PEDIDO DE EFEITO Documento de
4050000.15052255
SUSPENSIVO-UNIÃO Comprovação
Impugnação aos
4058000.4085836 IMPUGNAÇÃO AOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Embargos
DOC. 01 - DECISÃO - PROCESSO N° Documento de
4058000.4085838
0800018-43.2015.4.05.8000 Comprovação
4058000.4094246 Intimação Expediente
4058000.4094298 Contrarrazões aos Embargos de Declaração Petição
Contrarrazões aos Embargos de Declaração da União - Proc n Documento de
4058000.4094299
0807260-82.2017.4.05.8000 - FUNDEF Comprovação
4058000.4117055 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.4100480 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.4137571 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.4090341 Sentença Sentença
4058000.3889126 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.3865587 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.3865291 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.3855301 Decisão Decisão
4058000.2252093 Cumprimento de sentença contra Fazenda Pública Petição Inicial
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 15/04/2019 00:04:16
Identificador: 4058000.4397436
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EXM. SR. JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE
ALAGOAS
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
PROCESSO Nº 0807260-82.2017.4.05.8000
A UNIÃO, por intermédio da Advogada da União infra-assinada, nos termos da Lei Complementar nº.
73/93, irresignando-se, data venia , com a r. decisão retro (id. 4058000.4090341), vem noticiar,
tempestivamente, a interposição de Agravo de Instrumento (art. 1.017 do CPC), oportunidade em que
apresenta cópia integral do aludido recurso e requer, em sede de eventual juízo de retratação, a adoção das
providências de que trata o art. 1.018 do citado diploma legal.
Informa a União, ademais, que todos os documentos constantes no recurso foram extraídos dos autos.
P. Deferimento.
ADVOGADA DA UNIÃO
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
DANIELLE COSTA DE ALMEIDA - Procurador
19041423544089600000004420604
Data e hora da assinatura: 14/04/2019 23:55:52
Identificador: 4058000.4396931
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 178
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA DA UNIÃO EM ALAGOAS
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2
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desde já, autênticas, bem como com outros elementos importantes ao deslinde
da causa.
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3
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pedido dos exequentes de pagamento dos valores incontroversos);
h) Impugnação da UNIÃO;
i) Cumprimento de sentença;
j) Original da certidão de intimação da decisão agravada;
k) Procuração dispensada.
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4
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EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DA QUINTA REGIÃO,
COLENDA TURMA,
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fls. 182
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5
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9424/96.
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nos autos da ação rescisória nº 0800907- 04.2016.4.05.0000.
“DECISÃO
Vistos etc.
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omissão, porque deixou de apreciar a questão de ordem pública
(também suscitada na petição com id. 3889397), relativa à
ilegitimidade passiva do exequente, em razão da ausência de
autorização expressa conferida pelo Município de Maceió à
Associação dos Municípios Alagoanos - AMA para a propositura
da ação coletiva donde emanou o título executivo objeto deste
cumprimento de sentença, consoante assentado no RE
573232/SC (Adstrito ao regime de repercussão geral.) e na
jurisprudência do STJ e do TRF5.
2. Monteiro e Monteiro Advogados apresentou contra razões aos
aclaratórios (id. 4085836), pronunciando-se pela inexistência da
cogitada omissão, pugnando pelo reconhecimento de sua
legitimidade ativa para estar na execução em tela.
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12. II, "a representação judicial dos Municípios, ativa e
passivamente, deve ser exercida por seu Prefeito ou
Procurador."
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XXI, da Constituição Federal.
Nos moldes do art. 75, III, CPC/2015 (art. 12, II, CPC/73), a
representação judicial dos Municípios, ativa e passivamente, deve ser exercida
9
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por seu Prefeito ou Procurador. A representação do ente municipal não pode ser
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exercida por Associação de direito privado, vez que se submete às normas de
direito público. Assim sendo, insuscetível de renúncia ou de delegação a pessoa
jurídica de direito privado, tutelar interesse de pessoa jurídica de direito público
sob forma de substituição processual.
Dessa forma, nos termos do art. 75, III do CPC/2015 (art. 12, II,
CPC/1973), c/c CF, art. 5º, XXI, resta claro que a ação coletiva de n. 0011204-
19.2003.4.05.8000, cujo título o Município pretende executar individualmente, foi
ajuizada por parte manifestamente ilegítima com vedação legal para
representação das municipalidades, pelo que resta evidente a ilegitimidade para
execução.
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interesses dos associados. TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL –
ASSOCIAÇÃO – BENEFICIÁRIOS. As balizas subjetivas do
título judicial, formalizado em ação proposta por associação, é
definida pela representação no processo de conhecimento,
presente a autorização expressa dos associados e a lista
destes juntada à inicial..
(RE 573232 / SC - Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI
Relator(a) p/ Acórdão: Min. MARCO AURÉLIO - Tribunal Pleno
Publicação REPERCUSSÃO GERAL – MÉRITO DJe-182
DIVULG 18-09-2014 PUBLIC 19-09-2014 EMENT VOL-02743-
01 PP-00001) (grifos nossos)
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expressa conferida à AMA pelo Município exequente para a propositura da
aludida ação coletiva. Dessa forma, não há como este executar o título do
processo coletivo.
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processual” da entidade associativa na “ação coletiva” não é comprovada com
a mera e burocrática “lista de associados”, tampouco com a genérica “ata de
assembleia”, sem prova de que os associados estavam aptos à
deliberação, muito menos de que o Município, ora exequente, foi
previamente cientificado da assembleia, tampouco que participou e anuiu.
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pressupõe fase prévia de liquidação que não se limita à apuração do quantum
debeatur (valor devido), incluindo também avaliação acerca da legitimidade
(ou titularidade do direito) daquele que se afirma credor (cui debeatur).
Nesse sentido:
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“(...)
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Com a devida vênia do em. relator, penso que o aresto
regional padece de vício de fundamentação.
No tocante à apontada ilegitimidade ativa para o ajuizamento
da execução, a Corte de origem limitou-se a justificar o seguinte
(e-STJ, fl. 334):
Por fim, quanto às alegações de ilegitimidade ativa e
impossibilidade de litisconsórcio ulterior, entendo que também
não merecem prosperar. Conforme exposto na bem
fundamentada sentença, "não se trata a hipótese dos autos
de formação de litisconsórcio ulterior, e, sim, de mera
execução individualizada de uma sentença coletiva".
No entanto, não foram abordados vários pontos
suscitados no recurso de apelação e reiterados na via
aclaratória, tais como:
a) o argumento de que a AMUPE não possui, entre as
finalidades descritas no estatuto social, a representação judicial
dos municípios associados;
b) o Município exequente não foi parte no processo de
conhecimento;
c) o Município de Quipapá não autorizou a AMUPE a
ajuizar a ação de conhecimento, inexistindo "Termo de
Adesão" oportunamente preenchido pelo exequente; e
d) não há provas de que a municipalidade exequente seria
associada à AMUPE na época do processo de conhecimento.
Como se observa, o acórdão recorrido afastou
genericamente a alegativa de ilegitimidade ativa para o
ajuizamento da execução, sem enfrentar os tópicos
correspondentes trazidos pela União tanto no recurso de
apelação como nos embargos de declaratórios. A análise
desses pontos, por se tratar de temática relacionada às
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controvérsia.
Desse modo, impõe-se a anulação do aresto proferido na
seara aclaratória e o retorno dos autos à instância de origem, a
fim de que sejam expressamente enfrentadas as questões
postas nos embargos declaratórios.
Fica prejudicado o exame dos demais pontos suscitados no
agravo interno.
Ante o exposto, peço vênia ao em. relator para dar
provimento ao agravo interno e reconhecer a existência de
afronta ao art. 535 do CPC/1973, com determinação de retorno
dos autos à instância de origem, a fim de que sejam sanados os
vícios de fundamentação apontados na seara aclaratória. É
como voto.” (grifos nossos)
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temática relacionada às condições da ação, é
imprescindível para o deslinde da controvérsia.
3. Deve-se reconhecer a existência de afronta ao art. 535 do
CPC/1973 com o consequente retorno dos autos para a
instância de origem sanar os vícios de fundamentação
apontados nos embargos declaratórios.
4. Agravo interno a que se dá provimento.
(STJ, Segunda Turma, AgInt no Resp 1679189/PE, Relator para
o acórdão: Min. OG Fernandes, Data da Publicação: Dje
19.12.2017) (grifos nossos)
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Maceió, relativamente à parte incontroversa dos valores em
execução, no montante de R$ 260.300.323,33 (duzentos e
sessenta milhões, trezentos mil, trezentos e vinte e três reais e
trinta e três centavos), atualizados até AGOSTO/2017, cf.
Parecer Técnico nº 2.442/2017 - DCP/AGU(id. 2443730),
atentando o Setor, quando da expedição do Requisitório, para a
observância das diretrizes estabelecidas na Resolução nº 405,
de 09/06/2016, do Conselho da Justiça Federal, especialmente
no que se refere à necessidade de intimação das partes antes
do encaminhamento da requisição ao TRF 5ª Região."
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parte incontroversa do valor exequendo, assiste razão ao
postulante. De fato, ao decidir o pedido de liminar veiculado no
Agravo de Instrumento sob referência, o eminente Relator foi
taxativo ao concluir a sua fundamentação dizendo: "6.
Deferimento do efeito suspensivo ativo, para determinar a
expedição do precatório sobre a parcela incontroversa dos
recursos, dando regular prosseguimento ao cumprimento da
sentença." Portanto, a ordem tem de ser prontamente
cumprida."
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se suspensas todas as execuções decorrentes da presente
ação em trâmite na 2ª Vara, até decisão ulterior do Tribunal em
contrário. Caso nestas execuções tenham sido expedidos
precatórios, comunique-se a suspensão imediatamente ao
setor respectivo do TRF5."
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Judiciária de AL, na decisão que segue abaixo transcrita:
DECISÃO
Vistos etc.
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requisitórios por parte dos embargantes ou, então,
subsidiariamente, vincular a restrição apenas após o trânsito em
julgado da decisão de id 4058000.3382070.
Fundamento e decido.
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embargos de declaração interpostos, mantendo a decisão
embargada tal como foi lançada.
Processo: 0803600-80.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Guilherme Masaiti Hirata Yendo - Magistrado
Data e hora da assinatura: 10/09/2018 14:09:11
Identificador: 4058000.3648236" (grifo nosso)
DESPACHO
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processo manter-se suspenso até que se tenha notícia do
trânsito em julgado da referida Ação Rescisória, ou, no mínimo,
a comunicação oficial do seu julgamento pelo TRF da 5ª Região,
ante a liminar suspensiva concedida na mencionada AR, sendo,
bem por isso, por ora, por demais temerária a expedição dos
requisitórios.
3. Intimações devidas.
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documentos comprobatórios da observância das formalidades
estabelecidas pela Lei de Licitações para a contratação de escritório
jurídico ou profissional da área jurídica para representar o município.
DECISÃO
Decido.
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em 20/06/2017, antes, portanto, de importantes decisões do
Supremo Tribunal Federal e do Tribunal de Constas da União,
bem como da revogação da resolução 405/2016 do Conselho da
Justiça Federal pela Resolução 458, de 4 de outubro de 2017,
os quais trazem novas luzes à questão.
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dos Fundos, inclusive relativos à complementação da União
recebidos nos termos do § 1o do art. 6o desta Lei, poderão ser
utilizados no 1o (primeiro) trimestre do exercício imediatamente
subseqüente, mediante abertura de crédito adicional.
Art. 22. Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos recursos
anuais totais dos Fundos serão destinados ao pagamento da
remuneração dos profissionais do magistério da educação
básica em efetivo exercício na rede pública.
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"Art. 23. É vedada a utilização dos recursos dos Fundos:
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nacional apurada, e a complementação ao fundo, fixada em
desacordo com a média nacional, impõe à União o dever de
suplementação desses recursos. Também ficou
estabelecido que os recursos recebidos retroativamente
deverão ser destinados exclusivamente à educação.
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si, devendo ser calculados conforme critérios unicamente
regionais".
(http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteu
do=354959. Acesso em 07.02.2018). (grifo nosso).
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em seu art. 13, inciso V (patrocínio ou defesa de causas judiciais ou
administrativas), bem como para serviços de natureza singular, com
profissionais ou empresas de notória especialização. Ademais, por força do que
determina o § 2º, do art. 54, da Lei nº 8.666/93, "Os contratos administrativos
decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de licitação devem atender aos
termos do ato que os autorizou e da respectiva proposta."
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Atendimento dos demais pressupostos para a contratação
direta. Denúncia rejeitada por falta de justa causa". (STF, Inq
3074, Relator Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma,
julgado em 26/08/2014). (Grifei).
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retenção de honorários advocatícios contratuais, ante a
natureza dos valores derivados do Processo nº 000233-
74.2006.4.06.8103, tratando-se de questão superada.
Quanto a essa questão, não há, aqui, espaço para debate,
à vista do que restou definido nos autos do AGTR nº
0802781-58.2015.4.05.0000, em alinhamento ao
entendimento do STJ e do TRF5, que, de seu lado, não
afasta a destinação vinculada, constitucional e legalmente,
dos recursos pagos a Municípios em função de ações
judiciais promovidas para a complementação das verbas
do FUNDEF, apenas excepcionando, dessa vinculação, o
montante necessário ao adimplemento dos honorários
advocatícios contratuais dos advogados contratados pelas
Municipalidades para a promoção das medidas judiciais
necessárias à recuperação dos valores não repassados
pela União, a tempo e modo.
[...]
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dispensa ou inexigibilidade.
19. Extrai-se dos autos que o contrato telado não foi precedido
de licitação, nem resultou de procedimento solene de dispensa
ou inexigibilidade de licitação, donde se conclui pela solidez da
tese de nulidade contratual defendida pela agravante.
[...]
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FUNDEF/FUNDEB; b) desempenha o mandato de Chefe do
Executivo desde 1º de janeiro de 2009 e não tem
conhecimento de que gestores anteriores tenham
realizado contrato neste sentido" (fl. eletrônica 453); 2) em
sua impugnação ao recurso, além de não afirmar que
houve licitação ou procedimento de
dispensa/inexigibilidade, o escritório agravado tece
considerações sobre situação em que o Poder Público,
"embora obrigado a contratar formalmente, opta por não
fazê-lo".
[...]
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o precatório em comento. Cumpra-se.
[1] http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=354959.
Acesso em 07.02.2018.
[2] http://portal.tcu.gov.br/imprensa/noticias/tcu-determina-que-recursos-do-
fundeb-so-podem-ser-aplicados-na-area-da-educacao.htm. Acesso em
07.02.2018.
(...)
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(...)
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
§ 1º. Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo
conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior,
estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe
técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir
que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena
satisfação do objeto do contrato.
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
3. DO PEDIDO DE ATRIBUIÇÃO DE EFEITO SUSPENSIVO AO AGRAVO DE
INSTRUMENTO:
4. DOS REQUERIMENTOS
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
a) a reconsideração da decisão recorrida, afastando-se seus efeitos;
b) que seja recebido e conhecido o presente agravo, bem como que lhe
seja concedido efeito suspensivo, sustando-se integralmente os
efeitos da decisão, para fins de sobrestamento da expedição de
qualquer Precatório e/ou RPV até o julgamento final do presente
recurso, ou se já expedidos, que seja bloqueado o pagamento do
precatório;
Pede deferimento.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000 39
Assinado eletronicamente por:
DANIELLE COSTA DE ALMEIDA - Procurador
19041423551341800000004420605
Data e hora da assinatura: 14/04/2019 23:55:52
Identificador: 4058000.4396932
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 39/39
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CERTIDÃO
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
CERTIFICA-SE, ainda, que foram incluídos 116 documentos:
Nº Identificador Descrição Tipo do documento
AGRAVO DE INSTRUMENTO c.c. PEDIDO DE EFEITO
Ainda não gerado Petição Inicial
SUSPENSIVO-UNIÃO
Documento de
4058000.2252096 FUNDEF DIF - Correção de valores e memorial de calculos
Comprovação
Documento de
4058000.2252094 Cumprimento de sentença FUNDEF VMAA 98-2006
Comprovação
Documento de
4058000.2252097 FUNDEF DIF - FUNDEF repasses
Comprovação
Documento de
4058000.2252099 FUNDEF DIF - origens FUNDEF
Comprovação
Documento de
4058000.2252100 FUNDEF DIF - valor recebido e diferença devida
Comprovação
Documento de
4058000.2252101 FUNDEF DIF - VMAA quantitativo de matrícula
Comprovação
Documento de
4058000.2252106 FUNDEF DIF - índice IPCA E até citação
Comprovação
Documento de
4058000.2252107 FUNDEF DIF - índice IPCA E jul 09 a ago 17
Comprovação
Documento de
4058000.2252109 INICIAL
Comprovação
Documento de
4058000.2252113 inicial 2
Comprovação
Documento de
4058000.2252115 Sentença
Comprovação
Documento de
4058000.2252117 Acórdão 1
Comprovação
Documento de
4058000.2252121 Acordão 2
Comprovação
Documento de
4058000.2252122 Decisão Aresp e AgRg STJ
Comprovação
Documento de
4058000.2252128 Decisão ED e certidão Transito em julgado
Comprovação
Documento de
4058000.2252135 FUNDEF DIF - taxa selic
Comprovação
4058000.2465776 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.2297137 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.2264647 Despacho Despacho
Impugnação ao
4058000.2443727 Impugnação da União ao Cumprimento de Sentença Cumprimento de
Sentença
Documento de
1/4
fls. 218
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Petição (3º
4058000.2502494 PEDIDO DE RETENÇÃO - INTERVENÇÃO
Interessado)
Documento de
4058000.2502495 PEDIDO DE RETENÇÃO - INTERVENÇÃO - PDF
Comprovação
DOC. 01 - 11ª ALTERAÇÃO CONTRATUAL DA Documento de
4058000.2502496
MONTEIRO E MONTEIRO Comprovação
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
DOC. 01 - ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO - Documento de
4058000.2502523
MONTEIRO E MONTEIRO Comprovação
Documento de
4058000.2502529 DOC. 01 - PROCURAÇÃO DA MONTEIRO
Comprovação
Documento de
4058000.2502526 DOC. 01 - CARTÃO CNPJ MONTEIRO PE
Comprovação
DOC. 02 - OAB BRUNO ROMERO PEDROSA Documento de
4058000.2502530
MONTEIRO Comprovação
Documento de
4058000.2502536 DOC. 03 - ESTATUTO
Comprovação
Documento de
4058000.2502540 DOC. 04 - CONTRATO - MONTEIRO x AMA
Comprovação
Documento de
4058000.2502543 DOC. 05 - DECLARAÇÃO AMA
Comprovação
DOC. 06 - DECISÃO EXECUÇÃO Nº Documento de
4058000.2502545
0800169-06.2015.4.05.8001 Comprovação
Documento de
4058000.2502548 DOC. 07 - ACÓRDÃO Nº 0803664-05.2015.4.05.0000
Comprovação
DOC. 08 - ATA DA ASSEMBLÉIA FPM FUNDEF INSS Documento de
4058000.2502549
ISS TELEFÔNIA E ENÉRGIA Comprovação
4058000.2536700 Resposta à impugnação da União. Réplica
Documento de
4058000.2536701 Resposta a impugnação de execução fundef vmaa
Comprovação
4058000.2653991 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.2639632 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.2665744 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.2633141 Decisão Decisão
4058000.3154798 Petição do Município de Maceió Petição
Pet continuação feito e inscrição precatório parte Documento de
4058000.3154799
incontroversa fundef vmaa Comprovação
Documento de
4058000.3154801 Certidão julgamento de rescisória
Comprovação
PETIÇÃO DE RETENÇÃO DE HONORÁRIOS
4058000.3160311 Petição
CONTRATUAIS - PDF
PETIÇÃO DE RETENÇÃO DE HONORÁRIOS Documento de
4058000.3160312
CONTRATUAIS - PDF Comprovação
4058000.3161482 Conclusão Certidão
4058000.3162795 Despacho Despacho
4058000.3173644 Intimação Expediente
4058000.3224414 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
Manifestação da União - pede que se aguarde trânsito em
4058000.3386684 Petição
julgado da AR
Manifestação da União - CORRETA - NÃO existem valores
4058000.3386691 Petição
incontroversos - pede permanência da suspensão
4058000.3407276 PETIÇÃO DE MANIFESTAÇÃO Petição
2/4
fls. 219
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Documento de
4058000.3407278 DOC. 01 - ACÓRDÃO AMA
Comprovação
4058000.3421759 Despacho Despacho
4058000.3459762 Intimação Expediente
4058000.3459870 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
4058000.3460242 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.3503232 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4050000.12466852 Comunicações Comunicações
Anexos da
4050000.12466853 Anexos da Comunicação
Comunicação
4058000.3693145 Conclusão Certidão
4058000.3693445 PETIÇÃO DE EXPEDIÇÃO DE PRECATÓRIO Manifestação
Documento de
4058000.3693446 PETIÇÃO DE EXPEDIÇÃO DE PRECATÓRIO - PDF
Comprovação
4058000.3853620 CERTIDÃO Certidão
Documento de
4058000.3853621 Resp 1703697 - Certidão Julgamento STJ
Comprovação
4058000.3864608 Intimação Expediente
Embargos de
4058000.3887273 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Declaração
Documento de
4058000.3887274 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - PDF
Comprovação
Manifestação da União - QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA
4058000.3889297 Petição
- ILEGITIMIDADE - pede restrição de pagamento
4058000.3889672 Conclusão Certidão
4058000.3889674 Despacho Despacho
4058000.3893792 Intimação Expediente
4058000.3909543 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.3910164 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
Contrarrazões aos Embargos de Declaração - Proc n Documento de
4058000.3951031
0807260-82.2017.4.05.8000 - FUNDEF Comprovação
Contrarrazões aos Embargos de Declaração - Proc n
4058000.3951030 Contrarrazões
0807260-82.2017.4.05.8000 - FUNDEF
Juntada de leis municipais - Proc n
4058000.3951259 Petição
0807260-82.2017.4.05.8000 - FUNDEF
Juntada de leis municipais - Proc n Documento de
4058000.3951260
0807260-82.2017.4.05.8000 - FUNDEF Comprovação
Documento de
4058000.3951262 Lei Municipal n 2.065 de 1973
Comprovação
Documento de
4058000.3951264 Lei Municipal n 4.324 de 1994
Comprovação
4058000.3954812 Conclusão Certidão
4058000.3962108 PETIÇÃO Petição
Documento de
4058000.3962109 PETIÇÃO - PDF
Comprovação
DOC. 01 - DECISÃO - PROCESSO N° Documento de
4058000.3962110
0800018-43.2015.4.05.8000 Comprovação
4058000.3995704 Sentença Sentença
4058000.3998496 Intimação Expediente
3/4
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4058000.4008738 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.4010063 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4050000.13469879 Comunicações Comunicações
Anexos da
4050000.13469880 Anexos da Comunicação
Comunicação
Embargos de
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
4058000.4024508 Embargos Declaratórios da União
Declaração
4058000.4025783 Conclusão Certidão
4058000.4025785 Conclusão Certidão
4058000.4025792 Despacho Despacho
4058000.4049050 Intimação Expediente
4058000.4052267 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.4070839 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
IMPUGNAÇÃO AOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - Documento de
4058000.4085837
PDF Comprovação
AGRAVO DE INSTRUMENTO c.c. PEDIDO DE EFEITO Documento de
Ainda não gerado
SUSPENSIVO-UNIÃO Comprovação
Impugnação aos
4058000.4085836 IMPUGNAÇÃO AOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Embargos
DOC. 01 - DECISÃO - PROCESSO N° Documento de
4058000.4085838
0800018-43.2015.4.05.8000 Comprovação
4058000.4094246 Intimação Expediente
4058000.4094298 Contrarrazões aos Embargos de Declaração Petição
Contrarrazões aos Embargos de Declaração da União - Proc n Documento de
4058000.4094299
0807260-82.2017.4.05.8000 - FUNDEF Comprovação
4058000.4117055 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.4100480 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.4137571 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.4090341 Sentença Sentença
4058000.3889126 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.3865587 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.3865291 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
4058000.3855301 Decisão Decisão
4058000.2252093 Cumprimento de sentença contra Fazenda Pública Petição Inicial
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 14/04/2019 23:52:39
Identificador: 4058000.4396927
4/4
fls. 221
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 17/03/2019 23:59, o(a) UNIÃO FEDERAL foi intimado(a) acerca de Despacho
registrado em 07/03/2019 16:13 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 18/03/2019 00:07 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 18/03/2019 00:07:22
Identificador: 4058000.4245492
1/1
fls. 222
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 18/03/2019 00:07 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 18/03/2019 00:07:21
Identificador: 4058000.4245491
1/1
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
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SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
CERTIDÃO
CERTIFICO e dou fé que excluí a petição de id. 4198001, em cumprimento ao item 2 do despacho retro.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
CINTIA DE CARVALHO PIMENTA - Diretor de Secretaria
19030808532768800000004230689
Data e hora da assinatura: 08/03/2019 08:55:28
Identificador: 4058000.4209425
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 08/03/2019 08:30, o(a) MUNICIPIO DE MACEIO foi intimado(a) acerca de
Despacho registrado em 07/03/2019 16:13 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 08/03/2019 08:30 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 08/03/2019 08:30:15
Identificador: 4058000.4209399
1/1
fls. 225
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
TERMO DE INTIMAÇÃO
De ordem do MM. Juiz Federal da 13ª Vara Federal da Seção Judiciária de Alagoas, sirvo-me do presente
para INTIMAR, por meio eletrônico (Atos nº 112/2010 e 276/2010, do TRF 5ª Região) , o ( a)
AUTOR(A)/RÉ(U), na pessoa de seu representante legal, da sentença/decisão/despacho/ato ordinatório
anexo.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
CINTIA DE CARVALHO PIMENTA - Diretor de Secretaria
19030717470805700000004229179
Data e hora da assinatura: 07/03/2019 17:47:36
Identificador: 4058000.4207916
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 226
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
F A Z E N D A P Ú B L I C A
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE MACEIO
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
TERCEIRO INTERESSADO: MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C
ADVOGADO: Bruno Romero Pedrosa Monteiro
13ª VARA FEDERAL - AL (JUIZ FEDERAL TITULAR)
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
DESPACHO
1. Chamo o feito à ordem, para considerar albergada na decisão com id. 4090341 as contrarrazões
(id. 4094298/9) interpostas pelo Município de Maceió/AL em face dos Embargos de Declaração (id.
4024508) deflagrados pela União Federal contra a sentença com id. 3995704. Isto porque, muito embora
as aludidas contrarrazões da edilidade tenham aportado nos autos quando já emanada por este Juízo a
sobredita decisão com id. 4090341, os fundamentos nesta esposados abrigam harmonicamente a tese
deduzida pelo ente municipal, sem qualquer prejuízo para o mesmo.
3. Por fim, cumpra a Secretaria o que determinado no despacho com id. 4183276 .
4. Providências necessárias.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Raimundo Alves de Campos Júnior - Magistrado
19030715313718300000004228071
Data e hora da assinatura: 07/03/2019 16:13:17
Identificador: 4058000.4206808
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fls. 227
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
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O MUNICÍPIO DE MACEIÓ , pessoa jurídica de Direito Público já qualificada nos autos, vem, perante
Vossa Excelência, por intermédio dos Procuradores do Município que esta subscrevem, informar que foi
protocolado por equívoco recurso de Agravo de Instrumento aos presentes autos.
Dessa maneira, requer que seja desentranhada dos autos a petição retro protocolada equivocadamente.
OAB/AL 12.175-A
OAB/AL nº 11.829-B
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
SHEYLA SURUAGY AMARAL GALVAO - Procurador
19030715153338300000004227959
Data e hora da assinatura: 07/03/2019 15:21:55
Identificador: 4058000.4206696
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fls. 228
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
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SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
CONCLUSÃO
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
CINTIA DE CARVALHO PIMENTA - Diretor de Secretaria
19030113275205100000004219220
Data e hora da assinatura: 01/03/2019 13:28:22
Identificador: 4058000.4198043
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fls. 229
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PODER JUDICIÁRIO
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INSPEÇÃO ORDINÁRIA - 2019
DESPACHO
Certifique o setor se já decorreu o prazo para interposição de recurso pela União Federal à decisão com id.
3855301.
Em não havendo a notícia do efeito suspensivo em sentido contrário, expeça-se o precatório da parte não
controvertida, em favor do Município de Maceió, cf. delineado na decisão supracitada, e nos termos da
decisão com id. 12466853, do E. TRF da 5ª Região.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Raimundo Alves de Campos Júnior - Magistrado
19022716343490500000004204441
Data e hora da assinatura: 27/02/2019 16:34:40
Identificador: 4058000.4183276
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 230
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 14/02/2019 23:59, o(a) UNIÃO FEDERAL foi intimado(a) acerca de Sentença
registrado em 04/02/2019 15:19 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 15/02/2019 00:01 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 15/02/2019 00:01:21
Identificador: 4058000.4137571
1/1
fls. 231
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 11/02/2019 11:23 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 11/02/2019 11:23:59
Identificador: 4058000.4117055
1/1
fls. 232
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 06/02/2019 09:45, o(a) MUNICIPIO DE MACEIO foi intimado(a) acerca de
Sentença registrado em 04/02/2019 15:19 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 06/02/2019 09:45 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 06/02/2019 09:45:44
Identificador: 4058000.4100480
1/1
fls. 233
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
ALAGOAS.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Embargante: UNIÃO FEDERAL
MUNICÍPIO DE MACEIÓ/AL, pessoa jurídica de direito público interno, inscrito no CNPJ sob n.
12.200.135/0001-80, com endereço para intimações na sede da sua Procuradoria Geral, situada na Rua Dr.
Pedro Monteiro, n. 291, Centro, Maceió/AL, por conduto do seu Procurador infra assinado, vem, perante
Vossa Excelência, tempestivamente, com fulcro no art. 1.023, §2º, do Código de Processo Civil,
apresentar CONTRARRAZÕES AOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO , com base nos fatos e
fundamentos que passa a expor:
I - DA TEMPESTIVIDADE
II - DA DECISÃO EMBARGADA
Inicialmente, o Município de Maceió requereu o cumprimento de sentença judicial que condenou a União
à complementação das verbas do FUNDEF, em razão da subestimação do VMAA, decorrente dos autos
do processo de conhecimento n. 0011204-19.2003.4.05.8000. Inconformada, a União apresentou
impugnação, apontando como devida a quantia de R$ 260.300.323,33 (duzentos e sessenta milhões,
trezentos mil, trezentos e vinte e três reais e trinta e três centavos), conforme Parecer Técnico n.
2.442/2017 (ID 4058000.2443730).
Logo após a impugnação ao cumprimento de sentença, o Juízo de primeiro grau suspendeu a tramitação
do feito, em razão da liminar concedida na Ação Rescisória n. 0800907-4.2016.4.05.0000, também
proposta pela União, em tramitação no E. TRF 5ª Região. Contudo, referida Ação Rescisória foi julgada
improcedente no seu mérito em 30/05/2018, com a consequente revogação da tutela liminar anteriormente
concedida.
Logo em seguida, o escritório de advocacia Monteiro e Monteiro Advogados Associados, ora embargante,
1/5
fls. 234
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indeferido por este Juízo. Dessa decisão de indeferimento, o referido escritório opôs embargos de
declaração, o qual foi não obteve provimento.
Ocorre que, dessa decisão, a União opôs embargos de declaração, ora contraminutado, requerendo a
modificação da decisão e, por conseguinte, a declaração de ilegitimidade passiva do Município de Maceió
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para executar o julgado que condenou a União ao pagamento das verbas decorrentes do FUNDEF, de
titularidade do Município de Maceió. Alegou que a decisão embargada foi omissa.
Ora, o Município de Maceió, entendendo que não há omissão na decisão, bem com que as alegações da
União fogem aos limites das matérias passíveis de embargos de declaração, apresenta esta contraminuta
de embargos, pugnando pela sua total improcedência, como exposto a seguir.
III - PRELIMINAR
Para que sejam conhecidos os embargos de declaração, o CPC determina que a decisão atacada apresente
contradição, omissão, obscuridade ou erro material e que a parte que recorre comprove ao menos um
destes elementos.
Ora, nos embargos em questão não há o preenchimento deste simplório requisito, seja porque a
embargante alega suposta omissão que não tem natureza de omissão, seja porque a decisão atacada não
apresenta qualquer omissão. A decisão está embasada e bem fundamentada em entendimento recente e
firme do STJ.
A União levanta, por meio de embargos de declaração, na atual fase da fase executiva, a tese de que o
Município de Maceió é parte ilegítima para executar o seu crédito referente às verbas não pagas do
FUNDEF, deferido em sentença transitada em julgado.
Ora, isso é matéria a ser discutida em mérito de impugnação à execução e não em embargos de
declaração. Porém, na impugnação à execução apresentada pela União, id. 4058000.2443727, esta nem
mesmo suscitou esta tese ou apresentou este pedido. Ou seja, precluiu o direito de requerer suposta
ilegitimidade ativa do Município de Maceió na execução, pois não foi requerido no momento oportuno.
Requer agora, em sede de embargos de declaração, além de impossível, pois está precluso tal pedido, é
impossível também por não ser matéria passível de ser levantada via embargos de declaração.
Até mesmo na jurisprudência que apresenta, o AgInt no Resp 1679189/PE, constata-se que a União,
quando atuou em tal processo, onde litigava com a Associação dos Municípios de Pernambuco, fez
requerimento de declaração de ilegitimidade ativa na impugnação à execução. Muito diferente é o que faz
na presente ação, o que mostra que não é nos embargos de declaração que um pedido de ilegitimidade
ativa é cabível. Ademais, no caso da jurisprudência que colaciona, compulsando-se aquele processo,
constata-se que o estatuto daquela Associação não assegurava poderes para esta representar seus
municípios associados em juízo. Porém, no caso da AMA - Associação dos Municípios Alagoanos - seu
Estatuto prevê a possibilidade de representação dos municípios associados em juízo, como consta no
Estatuto anexado com a petição inicial da ação ordinária. Inclusive, com base em tais elementos que, na
sentença dessa ação principal, o Juízo afastou a alegação de ilegitimidade ativa da AMA argüida à época
pela União.
Portanto, não há qualquer omissão, obscuridade ou contradição ou mesmo erro material passível de ser
sanado por meio dos presentes embargos. Assim, merecem não ser conhecidos.
2/5
fls. 235
Ademais, tendo em vista o flagrante efeito protelatório dos embargos, pois não há qualquer omissão e por
se requerer pedido impossível, requer a condenação da União na multa do artigo 1.026, §2º do CPC.
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IV - DO MÉRITO
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Mesmo confiando no não conhecimento dos embargos de declaração, em face do princípio da
eventualidade passa-se a atacar o mérito do recurso.
Os embargantes pretendem o provimento de seu recurso para que seja destacada a ilegitimidade ativa do
Município de Maceió para executar sentença transitada em julgado que condenou a União a pagar verba
não repassada do FUNDEF, de titularidade do Município de Maceió.
Ora, além de ser questão nova, não levantada na impugnação à execução, o que já é fundamento
suficiente para seu indeferimento, um pedido de declaração de ilegitimidade ativa de quem é legalmente
titular do crédito é ilógico. Quer dizer que Maceió não pode executar o crédito que lhe é de direito,
determinado em uma sentença? Claro que pode e deve!
Vale destacar que o FUNDEF é composto por receita decorrente do Fundo de Participação dos
Municípios, que é receita constitucionalmente assegurada a todos os Municípios brasileiros. Portanto,
cabe ao Município credor executar judicialmente a verba que inconstitucionalmente não lhe for repassada,
pois é o titular de tal direito.
Ademais, há um título executivo judicial transitado em julgado que enfrentou diversas questões, inclusive
a de ilegitimidade ativa da AMA, suscitada à época pela União. Em tal título executivo afastou-se a
alegação de ilegitimidade ativa da AMA e ficou consignado o crédito do Município de Maceió referente à
parcela do FUNDEF que deixou de receber da União. Como esta não cumpriu a determinação judicial
espontaneamente, restou ao credor, o Município de Maceió, executar o comando judicial. Portanto, não há
falar em ilegitimidade ativa de Maceió.
Importante acrescer o entendimento da Corte Especial do STJ, firmado em recurso repetitivo, segundo o
qual "a liquidação e a execução individual de sentença genérica proferida em ação civil coletiva pode ser
ajuizada no foro do domicílio do beneficiário, porquanto os efeitos e a eficácia da sentença não estão
circunscritos a lindes geográficos, mas aos limites objetivos e subjetivos do que foi decidido, levando-se
3/5
fls. 236
em conta, para tanto, sempre a extensão do dano e a qualidade dos interesses metaindividuais postos em
juízo" (REsp 1243887/PR, Rel. Ministro LUÍS FELIPE SALOMÃO, CORTE ESPECIAL, julgado em
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19/10/2011, DJe 12/12/2011).
Por fim, mas não menos importante, constata-se que a União, ao apresentar os presentes embargos com o
único argumento de ilegitimidade ativa de Maceió para executar a sentença, incorre em violação da coisa
julgada. Afinal, a matéria trazida foi discutida na ação ordinária principal. A partir do momento em que se
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decidiu quanto à alegação da União, na ocasião de sua contestação, sobre a ilegitimidade ativa da AMA
para aquela ação, não cabia mais suscitar a ilegitimidade ativa de Maceió no presente cumprimento de
sentença. Afinal, a relação processual (tanto da AMA, na ação ordinária; quanto do Município de Maceió,
no cumprimento de sentença) está intrínseca e já foi decidida. Suscitar de novo esta questão é violar o
trânsito em julgado e buscar embaraços processuais.
A jurisprudência apresentada pela União em sua peça de embargos não serve ao presente caso. Nesta
jurisprudência, o Estatuto da Associação pernambucana não assegurava poderes para esta representar seus
associados em juízo. No caso da AMA, como já ficou decidido na ação ordinária e como consta em seu
Estatuto juntado com a petição inicial, seu estatuto dava poderes para representar os associados em juízo,
o que ocorreu. Portanto, a União mais uma vez tenta induzir este Juízo a erro.
Dessa forma, em face de todos os argumentos apresentados, os embargos de declaração opostos pela
União devem ser totalmente improvidos.
- DA VENIRE PROCESSUAL
A proibição dos comportamentos contraditórios, também conhecido como venire contra factum proprium
, é um princípio enraizado em nosso ordenamento jurídico, de aplicação quase que pacífica nos tribunais,
notadamente ao se considerar a sua relação com o princípio da boa-fé objetiva e da segurança jurídica.
Por meio deste princípio, é vedado que uma parte adote um comportamento diverso daquele adotado
anteriormente, em verdadeira surpresa à outra parte, sendo evidente que se busca proteger com este
princípio a confiança e lealdade das relações jurídicas. A coerência, então, deve pautar as condutas das
partes a fim de se evitar a violação da legítima expectativa, que fora criada justamente por conta de
atitudes que foram tomadas ao longo da relação jurídica
O novo CPC, apesar de não positivar expressamente o princípio do venire contra factum proprium,
contém diversos artigos que em seu bojo trazem a ideia de que as partes litigantes não podem adotar
comportamentos contraditórios ao longo do curso processual e devem sempre prezar pela boa-fé, não
podendo se beneficiar de sua própria torpeza. Como exemplo, vale colacionar o artigo 5º:
Art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a
boa-fé.
4/5
fls. 237
Ora, esse tipo de postura contraditória não condiz com o dever de lealdade e boa-fé das partes do
processo. Portanto, resta configurada a má-fé processual da União, nos termos do artigo 80, merecendo
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sua condenação por litigância de má-fé na forma prevista no artigo 81 do CPC.
V - CONCLUSÃO
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Ante o exposto, requer o Município embargado digne-se Vossa Excelência a não conhecer o recurso de
embargos de declaração. Contudo, caso o conheça, que o mesmo não seja acolhido, conforme
fundamentação acima. Ainda, que haja a condenação da Embargante por litigância de má-fé, nos termos
do artigo 81 do CPC, bem como na multa do artigo 1.026, §2º do CPC.
Pede deferimento.
Procurador Municipal
OAB/AL 12.175-A
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO - Procurador
19020415222868000000004115396
Data e hora da assinatura: 04/02/2019 15:25:19
Identificador: 4058000.4094298
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 5/5
fls. 238
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE
ALAGOAS.
I – DA TEMPESTIVIDADE
O Município foi intimado da decisão agravada no dia 22/01/2019, conforme certidão ID
4058000.4052267, sendo dies a quo do prazo recursal o dia 23/01/2019, conforme disposição do art.
224 do CPC. Considerando que, nos termos do art. 1.023, §2º, do CPC, a resposta aos embargos de
declaração pode ser interposta em até 05 dias, e, ainda, que a contagem do referido prazo será em
dias úteis e em dobro, consoante mandamentos dos arts. 183 e 219 do CPC, tem-se como termo ad
quem o dia 05/02/2019.
II – DA DECISÃO EMBARGADA
Inicialmente, o Município de Maceió requereu o cumprimento de sentença judicial que
condenou a União à complementação das verbas do FUNDEF, em razão da subestimação do VMAA,
decorrente dos autos do processo de conhecimento n. 0011204-19.2003.4.05.8000. Inconformada, a
União apresentou impugnação, apontando como devida a quantia de R$ 260.300.323,33 (duzentos e
sessenta milhões, trezentos mil, trezentos e vinte e três reais e trinta e três centavos), conforme
Parecer Técnico n. 2.442/2017 (ID 4058000.2443730).
Logo após a impugnação ao cumprimento de sentença, o Juízo de primeiro grau
suspendeu a tramitação do feito, em razão da liminar concedida na Ação Rescisória n. 0800907-
4.2016.4.05.0000, também proposta pela União, em tramitação no E. TRF 5ª Região. Contudo,
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Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
referida Ação Rescisória foi julgada improcedente no seu mérito em 30/05/2018, com a consequente
revogação da tutela liminar anteriormente concedida.
Por conseguinte, a municipalidade peticionou no Cumprimento de Sentença informando o
resultado do referido julgamento e requerendo a continuidade do feito, porém, ocorrendo o
indeferimento. Por não concordar com tal indeferimento, o Município de Maceió apresentou agravo de
instrumento, o qual foi dado provimento, no sentido de expedição de precatório em favor de Maceió,
no valor incontroverso de R$ R$ 260.300.323,33 (duzentos e sessenta milhões, trezentos mil,
trezentos e vinte e três reais e trinta e três centavos).
Logo em seguida, o escritório de advocacia Monteiro e Monteiro Advogados Associados,
ora embargante, apresentou a petição de identificador 4058000.3693445, requerendo a expedição de
precatório com destaque dos honorários que alega ter direito. Tal pleito foi acertadamente e
fundamentadamente indeferido por este Juízo. Dessa decisão de indeferimento, o referido escritório
opôs embargos de declaração, o qual foi não obteve provimento.
Ocorre que, dessa decisão, a União opôs embargos de declaração, ora contraminutado,
requerendo a modificação da decisão e, por conseguinte, a declaração de ilegitimidade passiva do
Município de Maceió para executar o julgado que condenou a União ao pagamento das verbas
decorrentes do FUNDEF, de titularidade do Município de Maceió. Alegou que a decisão embargada
foi omissa.
Ora, o Município de Maceió, entendendo que não há omissão na decisão, bem com que
as alegações da União fogem aos limites das matérias passíveis de embargos de declaração,
apresenta esta contraminuta de embargos, pugnando pela sua total improcedência, como exposto a
seguir.
Eis os fatos, em síntese.
III – PRELIMINAR
- DO NÃO CONHECIMENTO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Para que sejam conhecidos os embargos de declaração, o CPC determina que a decisão
atacada apresente contradição, omissão, obscuridade ou erro material e que a parte que recorre
comprove ao menos um destes elementos.
Ora, nos embargos em questão não há o preenchimento deste simplório requisito, seja
porque a embargante alega suposta omissão que não tem natureza de omissão, seja porque a
decisão atacada não apresenta qualquer omissão. A decisão está embasada e bem fundamentada
em entendimento recente e firme do STJ.
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Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
A União levanta, por meio de embargos de declaração, na atual fase da fase executiva, a
tese de que o Município de Maceió é parte ilegítima para executar o seu crédito referente às verbas
não pagas do FUNDEF, deferido em sentença transitada em julgado.
Ora, isso é matéria a ser discutida em mérito de impugnação à execução e não em
embargos de declaração. Porém, na impugnação à execução apresentada pela União, id.
4058000.2443727, esta nem mesmo suscitou esta tese ou apresentou este pedido. Ou seja, precluiu
o direito de requerer suposta ilegitimidade ativa do Município de Maceió na execução, pois não foi
requerido no momento oportuno. Requer agora, em sede de embargos de declaração, além de
impossível, pois está precluso tal pedido, é impossível também por não ser matéria passível de ser
levantada via embargos de declaração.
Até mesmo na jurisprudência que apresenta, o AgInt no Resp 1679189/PE, constata-se
que a União, quando atuou em tal processo, onde litigava com a Associação dos Municípios de
Pernambuco, fez requerimento de declaração de ilegitimidade ativa na impugnação à execução.
Muito diferente é o que faz na presente ação, o que mostra que não é nos embargos de declaração
que um pedido de ilegitimidade ativa é cabível. Ademais, no caso da jurisprudência que colaciona,
compulsando-se aquele processo, constata-se que o estatuto daquela Associação não assegurava
poderes para esta representar seus municípios associados em juízo. Porém, no caso da AMA –
Associação dos Municípios Alagoanos – seu Estatuto prevê a possibilidade de representação dos
municípios associados em juízo, como consta no Estatuto anexado com a petição inicial da ação
ordinária. Inclusive, com base em tais elementos que, na sentença dessa ação principal, o Juízo
afastou a alegação de ilegitimidade ativa da AMA argüida à época pela União.
Portanto, não há qualquer omissão, obscuridade ou contradição ou mesmo erro material
passível de ser sanado por meio dos presentes embargos. Assim, merecem não ser conhecidos.
Ademais, tendo em vista o flagrante efeito protelatório dos embargos, pois não há
qualquer omissão e por se requerer pedido impossível, requer a condenação da União na multa do
artigo 1.026, §2º do CPC.
IV – DO MÉRITO
Mesmo confiando no não conhecimento dos embargos de declaração, em face do
princípio da eventualidade passa-se a atacar o mérito do recurso.
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Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
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Os embargantes pretendem o provimento de seu recurso para que seja destacada a
ilegitimidade ativa do Município de Maceió para executar sentença transitada em julgado que
condenou a União a pagar verba não repassada do FUNDEF, de titularidade do Município de Maceió.
Ora, além de ser questão nova, não levantada na impugnação à execução, o que já é
fundamento suficiente para seu indeferimento, um pedido de declaração de ilegitimidade ativa de
quem é legalmente titular do crédito é ilógico. Quer dizer que Maceió não pode executar o crédito que
lhe é de direito, determinado em uma sentença? Claro que pode e deve!
Insurge-se o embargante contra a possibilidade de execução individual em sentença
coletiva. Porém, a jurisprudência vintenária de todos os tribunais considera pacificada a questão da
viabilidade de propositura de ação individual para execução de sentença em ação coletiva.
Vale destacar que o FUNDEF é composto por receita decorrente do Fundo de
Participação dos Municípios, que é receita constitucionalmente assegurada a todos os Municípios
brasileiros. Portanto, cabe ao Município credor executar judicialmente a verba que
inconstitucionalmente não lhe for repassada, pois é o titular de tal direito.
Ademais, há um título executivo judicial transitado em julgado que enfrentou diversas
questões, inclusive a de ilegitimidade ativa da AMA, suscitada à época pela União. Em tal título
executivo afastou-se a alegação de ilegitimidade ativa da AMA e ficou consignado o crédito do
Município de Maceió referente à parcela do FUNDEF que deixou de receber da União. Como esta
não cumpriu a determinação judicial espontaneamente, restou ao credor, o Município de Maceió,
executar o comando judicial. Portanto, não há falar em ilegitimidade ativa de Maceió.
A respeito do tema, entende o STF que:
RECURSO EXTRAORDINÁRIO – TÍTULO JUDICIAL CONSUBSTANCIADOR DE
SENTENÇA COLETIVA – EFETIVAÇÃO EXECUTÓRIA INDIVIDUAL –
POSSIBILIDADE JURÍDICA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.
POSSIBILIDADE DE EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA PROFERIDA EM
PROCESSO COLETIVO. - O fato de tratar-se de mandado de segurança coletivo não
representa obstáculo para que o interessado, favorecido pela sentença mandamental
coletiva, promova, ele próprio, desde que integrante do grupo ou categoria
processualmente substituídos pela parte impetrante, a execução individual desse
mesmo julgado. Doutrina. Precedentes. (RE 648621 AgR, Rel. Min. CELSO DE
MELLO, Segunda Turma, julgado em 19/02/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-
051)
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Município de Maceió
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qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo" (REsp 1243887/PR, Rel. Ministro LUÍS
FELIPE SALOMÃO, CORTE ESPECIAL, julgado em 19/10/2011, DJe 12/12/2011).
Por fim, mas não menos importante, constata-se que a União, ao apresentar os presentes
embargos com o único argumento de ilegitimidade ativa de Maceió para executar a sentença, incorre
em violação da coisa julgada. Afinal, a matéria trazida foi discutida na ação ordinária principal. A partir
do momento em que se decidiu quanto à alegação da União, na ocasião de sua contestação, sobre a
ilegitimidade ativa da AMA para aquela ação, não cabia mais suscitar a ilegitimidade ativa de Maceió
no presente cumprimento de sentença. Afinal, a relação processual (tanto da AMA, na ação ordinária;
quanto do Município de Maceió, no cumprimento de sentença) está intrínseca e já foi decidida.
Suscitar de novo esta questão é violar o trânsito em julgado e buscar embaraços processuais.
A jurisprudência apresentada pela União em sua peça de embargos não serve ao
presente caso. Nesta jurisprudência, o Estatuto da Associação pernambucana não assegurava
poderes para esta representar seus associados em juízo. No caso da AMA, como já ficou decidido na
ação ordinária e como consta em seu Estatuto juntado com a petição inicial, seu estatuto dava
poderes para representar os associados em juízo, o que ocorreu. Portanto, a União mais uma vez
tenta induzir este Juízo a erro.
Dessa forma, em face de todos os argumentos apresentados, os embargos de declaração
opostos pela União devem ser totalmente improvidos.
- DA VENIRE PROCESSUAL
A proibição dos comportamentos contraditórios, também conhecido como venire contra
factum proprium, é um princípio enraizado em nosso ordenamento jurídico, de aplicação quase que
pacífica nos tribunais, notadamente ao se considerar a sua relação com o princípio da boa-fé
objetiva e da segurança jurídica.
Por meio deste princípio, é vedado que uma parte adote um comportamento diverso
daquele adotado anteriormente, em verdadeira surpresa à outra parte, sendo evidente que se
busca proteger com este princípio a confiança e lealdade das relações jurídicas. A coerência,
então, deve pautar as condutas das partes a fim de se evitar a violação da legítima expectativa, que
fora criada justamente por conta de atitudes que foram tomadas ao longo da relação jurídica
O novo CPC, apesar de não positivar expressamente o princípio do venire contra factum
proprium, contém diversos artigos que em seu bojo trazem a ideia de que as partes litigantes não
podem adotar comportamentos contraditórios ao longo do curso processual e devem sempre prezar
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Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
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pela boa-fé, não podendo se beneficiar de sua própria torpeza. Como exemplo, vale colacionar o
artigo 5º:
Art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de
acordo com a boa-fé.
V – CONCLUSÃO
Ante o exposto, requer o Município embargado digne-se Vossa Excelência a não
conhecer o recurso de embargos de declaração. Contudo, caso o conheça, que o mesmo não seja
acolhido, conforme fundamentação acima. Ainda, que haja a condenação da Embargante por
litigância de má-fé, nos termos do artigo 81 do CPC, bem como na multa do artigo 1.026, §2º do
CPC.
Pede deferimento.
Maceió/AL, 06 de dezembro de 2018.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO - Procurador
19020415245431500000004115397
Data e hora da assinatura: 04/02/2019 15:25:19
Identificador: 4058000.4094299
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 6/6
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F A Z E N D A P Ú B L I C A
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE MACEIO
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
TERCEIRO INTERESSADO: MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C
ADVOGADO: Bruno Romero Pedrosa Monteiro
13ª VARA FEDERAL - AL (JUIZ FEDERAL TITULAR)
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
DECISÃO
Vistos etc.
1. Tratam-se de Embargos de Declaração (id. 4024508) interpostos pela União Federal contra a decisão
com id. 3998496, ao argumento de que a mesma teria incorrido em omissão, porque deixou de apreciar a
questão de ordem pública (também suscitada na petição com id. 3889397), relativa à ilegitimidade passiva
do exequente, em razão da ausência de autorização expressa conferida pelo Município de Maceió à
Associação dos Municípios Alagoanos - AMA para a propositura da ação coletiva donde emanou o título
executivo objeto deste cumprimento de sentença, consoante assentado no RE 573232/SC (Adstrito ao
regime de repercussão geral.) e na jurisprudência do STJ e do TRF5.
2. Monteiro e Monteiro Advogados apresentou contra razões aos aclaratórios (id. 4085836),
pronunciando-se pela inexistência da cogitada omissão, pugnando pelo reconhecimento de sua
legitimidade ativa para estar na execução em tela.
4. Pois bem. Não há que se falar em omissão, porque a questão de ordem sob enfoque não passou ao largo
da apreciação deste Juízo, que, aliás, declinou as razões do não enfrentamento da matéria, nos seguintes
termos:
"16. Quanto ao desiderato da União de que este processo seja suspenso, até o julgamento da "Questão de
Ordem" de que ora se cuida, ou até o trânsito em julgado da Ação Rescisória nº
0800907-04.2016.4.05.0000, ou, ainda, até que o Juízo da 2ª Vara revogue a decisão que determinou a
suspensão de todos os processos formados a partir da Ação nº 0011204-19.2003.4.05.8000, importa
consignar que tal matéria está compreendida no bojo da Ação Rescisória sob referência , não cabendo a
este Juízo rever matéria já apreciada pelo Tribunal. Confira-se, a propósito, ementa do julgamento da
reportada AR pelo E. TRF da 5ª Região:
I - Almeja a UNIÃO reverter acórdão da Segunda Turma, sob a relatoria do Desembargador Federal
MANOEL ERHARDT (AC 348312), que assegurou aos Municípios representados pela ora RÉ (a
ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS), a percepção do que deixaram de receber, na vigência
da Lei 9.424/96, por conta da estimação do Valor Mínimo Nacional por Aluno (VMNA). Alega a UNIÃO
que o acórdão deve ser rescindido pois as unidades federativas vieram a juízo através de indevida
instituição, pois na conformidade do CPC/1973, art. 12. II, " a representação judicial dos Municípios,
ativa e passivamente, deve ser exercida por seu Prefeito ou Procurador."
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III - Na hipótese, não é a rescisória a sede adequada para a reforma do julgado em baila. Ao primeiro
ponto, por não ter ocorrido violação a literal dispositivo legal. Com efeito, não foi base da decisão
turmária a representação dos entes federativos a cargo da AMA - ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS
ALAGOANOS. Daí que a rescisória não encontra o resguardo do art. 966 do Código de Processo Civil,
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
não devendo ser invocada a cláusula de violação a literal dispositivo de lei, até mesmo porque no
julgamento da Segunda Turma o tema representação processual foi focado sob o art. 5º, XXI, da
Constituição Republicana e não sob o fito do art. 12, II do CPC/1973.
IV - Noutro passo, ergue-se contra o sucesso da rescisória a dicção da Súmula 343 do Supremo Tribunal
Federal ( Não cabe ação rescisória por ofensa a literal disposição de lei, quando a decisão rescindenda
se tiver baseado em texto legal de interpretação controvertida nos tribunais ), já que àquela altura não
havia posição firme como a que foi adotada posteriormente pelo STJ no RMS 34.270/MG, relatoria do
Ministro TEORI ZAVASCKI, dizendo que a associação é ilegítima para postular em nome do Município.
Com efeito, a decisão do STJ é de 25.10.2011, enquanto o julgado deste Regional é de 06.05.2008.
V - O ânimo de rever em sede de rescisória decisão turmária que lhe foi desfavorável, fez com que a
UNIÃO manejasse demanda em tudo e por tudo semelhante à presente, tendo como alvo a ASSOCIAÇÃO
MUNICIPALISTA DE PERNAMBUCO, sob número 0806650-29.2015.4.05.0000, posto sob a relatoria
do Desembargador Federal VLADIMIR SOUZA CARVALHO, sem lograr êxito ( Pleno, 21.03.2017).
VI - Portanto, na compreensão deste Egrégio Tribunal, em formação plenária, a matéria sob apreciação
não se adéqua aos cânones da ação rescisória, pois não afronta a literal dispositivo de lei, já que ao
tempo em que foi levada a julgamento no âmbito da Segunda Turma, não foi tido como fundamento do
acórdão espancado o art. 12, II do CPC/1973, mas sim o art. 5º, XXI, da Constituição Federal.
VII - Ação rescisória julgada improcedente, com revogação da liminar que obstaculizou o acesso dos
Municípios substituídos aos recursos financeiros questionados.
5. Em verdade, a União pretende modificar o entendimento sufragado naquele julgado, desiderato a que
não servem os embargos de declaração.
6. Sendo assim, conheço dos embargos declaratórios, para, no mérito, negar-lhes provimento ,
mantendo a decisão recorrida, tal qual lançada.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Raimundo Alves de Campos Júnior - Magistrado
19020415191591800000004115344
Data e hora da assinatura: 04/02/2019 15:19:16
Identificador: 4058000.4094246
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 2/2
fls. 246
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
F A Z E N D A P Ú B L I C A
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE MACEIO
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
TERCEIRO INTERESSADO: MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C
ADVOGADO: Bruno Romero Pedrosa Monteiro
13ª VARA FEDERAL - AL (JUIZ FEDERAL TITULAR)
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
DECISÃO
Vistos etc.
1. Tratam-se de Embargos de Declaração (id. 4024508) interpostos pela União Federal contra a decisão
com id. 3998496, ao argumento de que a mesma teria incorrido em omissão, porque deixou de apreciar a
questão de ordem pública (também suscitada na petição com id. 3889397), relativa à ilegitimidade passiva
do exequente, em razão da ausência de autorização expressa conferida pelo Município de Maceió à
Associação dos Municípios Alagoanos - AMA para a propositura da ação coletiva donde emanou o título
executivo objeto deste cumprimento de sentença, consoante assentado no RE 573232/SC (Adstrito ao
regime de repercussão geral.) e na jurisprudência do STJ e do TRF5.
2. Monteiro e Monteiro Advogados apresentou contra razões aos aclaratórios (id. 4085836),
pronunciando-se pela inexistência da cogitada omissão, pugnando pelo reconhecimento de sua
legitimidade ativa para estar na execução em tela.
4. Pois bem. Não há que se falar em omissão, porque a questão de ordem sob enfoque não passou ao largo
da apreciação deste Juízo, que, aliás, declinou as razões do não enfrentamento da matéria, nos seguintes
termos:
"16. Quanto ao desiderato da União de que este processo seja suspenso, até o julgamento da "Questão de
Ordem" de que ora se cuida, ou até o trânsito em julgado da Ação Rescisória nº
0800907-04.2016.4.05.0000, ou, ainda, até que o Juízo da 2ª Vara revogue a decisão que determinou a
suspensão de todos os processos formados a partir da Ação nº 0011204-19.2003.4.05.8000, importa
consignar que tal matéria está compreendida no bojo da Ação Rescisória sob referência , não cabendo a
este Juízo rever matéria já apreciada pelo Tribunal. Confira-se, a propósito, ementa do julgamento da
reportada AR pelo E. TRF da 5ª Região:
I - Almeja a UNIÃO reverter acórdão da Segunda Turma, sob a relatoria do Desembargador Federal
MANOEL ERHARDT (AC 348312), que assegurou aos Municípios representados pela ora RÉ (a
ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS), a percepção do que deixaram de receber, na vigência
da Lei 9.424/96, por conta da estimação do Valor Mínimo Nacional por Aluno (VMNA). Alega a UNIÃO
que o acórdão deve ser rescindido pois as unidades federativas vieram a juízo através de indevida
instituição, pois na conformidade do CPC/1973, art. 12. II, " a representação judicial dos Municípios,
ativa e passivamente, deve ser exercida por seu Prefeito ou Procurador."
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
III - Na hipótese, não é a rescisória a sede adequada para a reforma do julgado em baila. Ao primeiro
ponto, por não ter ocorrido violação a literal dispositivo legal. Com efeito, não foi base da decisão
turmária a representação dos entes federativos a cargo da AMA - ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS
ALAGOANOS. Daí que a rescisória não encontra o resguardo do art. 966 do Código de Processo Civil,
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
não devendo ser invocada a cláusula de violação a literal dispositivo de lei, até mesmo porque no
julgamento da Segunda Turma o tema representação processual foi focado sob o art. 5º, XXI, da
Constituição Republicana e não sob o fito do art. 12, II do CPC/1973.
IV - Noutro passo, ergue-se contra o sucesso da rescisória a dicção da Súmula 343 do Supremo Tribunal
Federal ( Não cabe ação rescisória por ofensa a literal disposição de lei, quando a decisão rescindenda
se tiver baseado em texto legal de interpretação controvertida nos tribunais ), já que àquela altura não
havia posição firme como a que foi adotada posteriormente pelo STJ no RMS 34.270/MG, relatoria do
Ministro TEORI ZAVASCKI, dizendo que a associação é ilegítima para postular em nome do Município.
Com efeito, a decisão do STJ é de 25.10.2011, enquanto o julgado deste Regional é de 06.05.2008.
V - O ânimo de rever em sede de rescisória decisão turmária que lhe foi desfavorável, fez com que a
UNIÃO manejasse demanda em tudo e por tudo semelhante à presente, tendo como alvo a ASSOCIAÇÃO
MUNICIPALISTA DE PERNAMBUCO, sob número 0806650-29.2015.4.05.0000, posto sob a relatoria
do Desembargador Federal VLADIMIR SOUZA CARVALHO, sem lograr êxito ( Pleno, 21.03.2017).
VI - Portanto, na compreensão deste Egrégio Tribunal, em formação plenária, a matéria sob apreciação
não se adéqua aos cânones da ação rescisória, pois não afronta a literal dispositivo de lei, já que ao
tempo em que foi levada a julgamento no âmbito da Segunda Turma, não foi tido como fundamento do
acórdão espancado o art. 12, II do CPC/1973, mas sim o art. 5º, XXI, da Constituição Federal.
VII - Ação rescisória julgada improcedente, com revogação da liminar que obstaculizou o acesso dos
Municípios substituídos aos recursos financeiros questionados.
5. Em verdade, a União pretende modificar o entendimento sufragado naquele julgado, desiderato a que
não servem os embargos de declaração.
6. Sendo assim, conheço dos embargos declaratórios, para, no mérito, negar-lhes provimento ,
mantendo a decisão recorrida, tal qual lançada.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Raimundo Alves de Campos Júnior - Magistrado
19020118245833700000004111436
Data e hora da assinatura: 04/02/2019 15:19:14
Identificador: 4058000.4090341
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fls. 248
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
CONCLUSÃO
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
RAFAEL TORRES LEAL - Diretor de Secretaria
19020110201949400000004108711
Data e hora da assinatura: 01/02/2019 10:20:37
Identificador: 4058000.4087619
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fls. 249
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA DA SEÇÃO
JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
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CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA Nº
0807260-82.2017.4.05.8000
No dia 18/09/2018, a Segunda Turma do Egrégio Tribunal Regional Federal da 5ª Região, deferiu efeito
suspensivo ativo ao agravo de instrumento nº 0812826-19.2018.4.05.0000, interposto pelo município de
Maceió, para determinar a expedição do precatório sobre a parcela incontroversa dos recursos, dando
regular prosseguimento ao cumprimento de sentença.
Antes da expedição do requisitório, o escritório de advocacia, ora embargante, nos termos do artigo 22, §
4º, da Lei 8.906/1994, requereu a retenção dos honorários contratuais, sendo indeferido o pedido, nos
seguintes termos:
No que tange à pretensão de expedição de requisitório da parte incontroversa do valor exequendo, assiste
razão ao postulante. De fato, ao decidir o pedido de liminar veiculado no Agravo de Instrumento sob
referência, o eminente Relator foi taxativo ao concluir a sua fundamentação dizendo: "6. Deferimento do
efeito suspensivo ativo, para determinar a expedição do precatório sobre a parcela incontroversa dos
recursos, dando regular prosseguimento ao cumprimento da sentença." Portanto, a ordem tem de ser
prontamente cumprida.
Passo à análise do pedido de destaque dos honorários contratuais, referido como reiteração do pleito
deflagrado na petição com id. 2502494.
Pois bem. Apesar da previsão legal (art. 22, § 4º, da Lei nº 8.906/1994) autorizando o destaque de
honorários contratuais da quantia a ser recebida pelo constituinte, quando juntado o contrato respectivo
antes do mandado de levantamento ou da expedição do precatório, o caso em tela reclama atenção
especial, pelo fato de os recursos a serem recebidos pela edilidade (constituinte da sociedade de
advogados postulante) versarem sobre verbas oriundas de diferença do FUNDEB, cuja destinação está
vinculada à educação, por imperativo constitucional.
1/9
fls. 250
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Tribunal de Justiça (consoante evidenciam as ementas de julgado colacionadas pelo postulante) dava
guarida à tese sustentada por MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS. Todavia, a 1ª
Seção do Superior Tribunal de Justiça, ao decidir o mérito do REsp nº 1.703.697/PE, em 10/10/2018,
superou o entendimento até então sufragado, deixando assentado que não é possível a retenção de
honorários advocatícios contratuais em precatório que veicula pagamento de verbas oriundas do
FUNDEB.
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Vale salientar, por oportuno, que, em razão de o julgado sob enfoque ainda não estar disponibilizado para
consulta pública, deixo de transcrever sua ementa, mas trago à conferência excerto da certidão da
tramitação do feito que contém a sua confirmação, extraído da consulta processual disponibilizada no
Portal daquela C. Corte . Confira-se: (...) em 10 de Outubro de 2018, PROCLAMAÇÃO FINAL DE
JULGAMENTO: "PROSSEGUINDO NO JULGAMENTO, A SEÇÃO, POR MAIORIA, VENCIDA A
SRA. MINISTRA ASSUSETE MAGALHÃES, DEU PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL, NOS
TERMOS DO VOTO DO SR. MINISTRO RELATOR."
Em reforço à fundamentação desta decisão, trago à lume julgado monocrático da lavra do eminente
Ministro Benedito Gonçalves, que, ainda mais recentemente (16/10/2018), negou provimento ao REsp
1.694.644/AL, interposto pelo Município de Jacaré dos Homens, deste Estado, também patrocinado pela
sociedade de advogados ora requerente, arrimado no precedente supra mencionado (REsp 1.703.697/PE).
Inconformados, o escritório opôs embargos de declaração e a União Federal pugnou pela extinção da
execução, sendo negado provimento aos embargos e indeferido o pedido do referido ente, em síntese, nos
seguintes termos:
16. Quanto ao desiderato da União de que este processo seja suspenso, até o julgamento da "Questão de
Ordem" de que ora se cuida, ou até o trânsito em julgado da Ação Rescisória nº
0800907-04.2016.4.05.0000, ou, ainda, até que o Juízo da 2ª Vara revogue a decisão que determinou a
suspensão de todos os processos formados a partir da Ação nº 0011204-19.2003.4.05.8000, importa
consignar que tal matéria está compreendida no bojo da Ação Rescisória sob referência, não cabendo a
este Juízo rever matéria já apreciada pelo Tribunal. Confira-se, a propósito, ementa do julgamento da
reportada AR pelo E. TRF da 5ª Região:
I - Almeja a UNIÃO reverter acórdão da Segunda Turma, sob a relatoria do Desembargador Federal
MANOEL ERHARDT (AC 348312), que assegurou aos Municípios representados pela ora RÉ (a
ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS), a percepção do que deixaram de receber, na
vigência da Lei 9.424/96, por conta da estimação do Valor Mínimo Nacional por Aluno (VMNA). Alega
a UNIÃO que o acórdão deve ser rescindido pois as unidades federativas vieram a juízo através de
indevida instituição, pois na conformidade do CPC/1973, art. 12. II, " a representação judicial dos
Municípios, ativa e passivamente, deve ser exercida por seu Prefeito ou Procurador."
2/9
fls. 251
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III - Na hipótese, não é a rescisória a sede adequada para a reforma do julgado em baila. Ao primeiro
ponto, por não ter ocorrido violação a literal dispositivo legal. Com efeito, não foi base da decisão
turmária a representação dos entes federativos a cargo da AMA - ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS
ALAGOANOS. Daí que a rescisória não encontra o resguardo do art. 966 do Código de Processo Civil,
não devendo ser invocada a cláusula de violação a literal dispositivo de lei, até mesmo porque no
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julgamento da Segunda Turma o tema representação processual foi focado sob o art. 5º, XXI, da
Constituição Republicana e não sob o fito do art. 12, II do CPC/1973.
IV - Noutro passo, ergue-se contra o sucesso da rescisória a dicção da Súmula 343 do Supremo Tribunal
Federal ( Não cabe ação rescisória por ofensa a literal disposição de lei, quando a decisão rescindenda se
tiver baseado em texto legal de interpretação controvertida nos tribunais ), já que àquela altura não havia
posição firme como a que foi adotada posteriormente pelo STJ no RMS 34.270/MG, relatoria do Ministro
TEORI ZAVASCKI, dizendo que a associação é ilegítima para postular em nome do Município.
Com efeito, a decisão do STJ é de 25.10.2011, enquanto o julgado deste Regional é de 06.05.2008.
V - O ânimo de rever em sede de rescisória decisão turmária que lhe foi desfavorável, fez com que a
UNIÃO manejasse demanda em tudo e por tudo semelhante à presente, tendo como alvo a
ASSOCIAÇÃO MUNICIPALISTA DE PERNAMBUCO, sob número 0806650-29.2015.4.05.0000,
posto sob a relatoria do Desembargador Federal VLADIMIR SOUZA CARVALHO, sem lograr êxito (
Pleno, 21.03.2017).
VI - Portanto, na compreensão deste Egrégio Tribunal, em formação plenária, a matéria sob apreciação
não se adéqua aos cânones da ação rescisória, pois não afronta a literal dispositivo de lei, já que ao tempo
em que foi levada a julgamento no âmbito da Segunda Turma, não foi tido como fundamento do acórdão
espancado o art. 12, II do CPC/1973, mas sim o art. 5º, XXI, da Constituição Federal.
VII - Ação rescisória julgada improcedente, com revogação da liminar que obstaculizou o acesso dos
Municípios substituídos aos recursos financeiros questionados.
17. Também não se afigura razoável o acolhimento do pedido de emanação de ordem de restrição de
pagamento para os valores incontroversos, porque a matéria está sendo alvo de apreciação pelo E. TRF da
5ª Região em sede de Agravo de Instrumento, recomendando a prudência evitar-se o risco de produzir
decisões conflitantes.
18. Quanto ao pedido de intimação do escritório MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS para juntar
nos autos procuração e contrato de honorários advocatícios ASSOCIADOS firmado com a edilidade,
tenho que tal medida mostra-se desnecessária, porque, na última decisão proferida por este Juízo nestes
autos, a pretensão de receber honorários contratuais por conta de valores emanados do FUNDEB foi
indeferida.
Inconformada, a União opõe embargos de declaração alegando omissão da decisão, em relação à questão
de ordem pública relativa à ilegitimidade passiva do município-exequente em razão da ausência de
autorização expressa conferida à AMA pelo Município exequente para a propositura da ação coletiva
(Aplicação do Repetitivo do STF no RE 573232/SC).
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fls. 252
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Com a devida venia , a argumentação da União carece de fundamentação jurídica, conforme adiante
restará demonstrado.
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II - INEXISTÊNCIA DE OMISSÃO. DA COISA JULGADA.
De logo, deve ser esclarecido que consta dos autos os fundamentos que levaram a negativa de provimento
dos pedidos da União, quais sejam:
(...).
16. Quanto ao desiderato da União de que este processo seja suspenso, até o julgamento da "Questão de
Ordem" de que ora se cuida, ou até o trânsito em julgado da Ação Rescisória nº
0800907-04.2016.4.05.0000, ou, ainda, até que o Juízo da 2ª Vara revogue a decisão que determinou a
suspensão de todos os processos formados a partir da Ação nº 0011204-19.2003.4.05.8000, importa
consignar que tal matéria está compreendida no bojo da Ação Rescisória sob referência, não cabendo a
este Juízo rever matéria já apreciada pelo Tribunal. Confira-se, a propósito, ementa do julgamento da
reportada AR pelo E. TRF da 5ª Região:
17. Também não se afigura razoável o acolhimento do pedido de emanação de ordem de restrição de
pagamento para os valores incontroversos, porque a matéria está sendo alvo de apreciação pelo E. TRF da
5ª Região em sede de Agravo de Instrumento, recomendando a prudência evitar-se o risco de produzir
decisões conflitantes.
18. Quanto ao pedido de intimação do escritório MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS para juntar
nos autos procuração e contrato de honorários advocatícios ASSOCIADOS firmado com a edilidade,
tenho que tal medida mostra-se desnecessária, porque, na última decisão proferida por este Juízo nestes
autos, a pretensão de receber honorários contratuais por conta de valores emanados do FUNDEB foi
indeferida.
Deste modo, nota-se que a União busca nova apreciação da matéria, situação não previstas nas hipóteses
do artigo 1.022, do CPC - 15.
Todavia, caso a alegação da União seja conhecida, o que sinceramente não acredita, melhor sorte não lhe
assiste.
Pois bem.
Não subsiste a uma análise mais profunda dos autos a alegação da União de que não houve autorização
4/9
fls. 253
pra a propositura ação de conhecimento, uma vez que deste sua primeira intervenção a Procuradoria
expressamente confirmou que autorizou a propositura da ação e anuir com a contratação do escritório.
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Vejamos trechos das manifestações do município:
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Cuida a hipótese de AÇÃO ORDINÁRIA intentada pela AMA -
Associação dos Municípios Alagoanos, em favor de seus filiados, e patrocinada pelo escritório de
advocacia MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS, pleiteando, no mérito, a
condenação da União a repassar quantia equivalente aos recursos do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF) que os municípios
alagoanos deixaram de receber, na vigência da Lei n.º 9.424/96, por conta da estimação do Valor Mínimo
Anual por Aluno (VMAA) abaixo da média nacional.
(...).
Por fim, com relação ao pedido de Identificador: 4058000.2502494, esta municipalidade vem se
manifestar no sentido de que não se opõe ao destaque dos honorários contratuais nos termos em que
foram requeridos pela banca jurídica que patrocinou o feito coletivo, já que esta edilidade anuiu à
contratação que a mesma formalizou com a AMA, para que fosse proposta a ação coletiva nº.
0011204-19.2003.4.05.8000, cujo título, ora se executa.
De outra banda, o pedido encontra respaldo na dominante jurisprudência do C. STJ, nos julgados AgRg
no AgRg no AREsp 447.744/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN e REsp
1509457/PE, Rel. Min. Humberto Martins, que entende que é possível ao patrono da causa, em seu
próprio nome, requerer o
contrato de honorários, nos termos do art. 22, §4º da Lei 8.906/94, até a expedição do mandado de
levantamento ou precatório, inclusive nas questões afetas ao FUNDEF, já que é
legítima a retenção da verba honorária, pois a previsão constitucional de vinculação à educação, não retira
do patrono
Por outro lado, a matéria alegada já se encontra acobertada pela coisa julgada. Nesse sentido,
transcreve-se trecho do voto do Exmo. Desembargador Federal relator no processo de conhecimento
(Identificador: 4058000.2252121):
"1. Ao formular pedido de complementação das verbas do FUNDEF, a autora, ora apelante, age em nome
dos municípios que lhes são associados, em típica relação de representação, fundada no art. 5º, inciso
XXI, da Constituição Federal.
5/9
fls. 254
2. A inicial encontra-se instruída com a ata da assembléia que autorizou o ajuizamento da ação e com a
lista dos municípios associados (Lei nº 9.424/97, art. 2º-A, parágrafo único) - fs. 44 e 274.
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3. Nada há, portanto, que impeça o conhecimento da ação.
(...)"
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Dessa forma, o título executivo transitado em julgado foi explícito ao afirmar que a associação
representou, na ação coletiva, todos os seus associados (municípios) constantes da relação acostada às fls.
44 e 274 daquela demanda, da qual consta o Município de Maceió, conforme pode constatar a União, que
participou da demanda.
Logo, se a União discordava do julgamento, e entendia que não havia sido demonstrada a condição de
associado dos Municípios constantes de tal relação, ou que era necessária a apresentação de autorizações
individuais, deveria ter interposto recurso contra o acórdão, não sendo possível, entretanto, após o seu
trânsito em julgado e durante a execução, pretender rediscuti-lo.
Neste sentido, decisão proferida pelo eminente juízo da 2ª Vara Federal de Alagoas em causa idêntico a
dos autos ( DOC. 01 ).
Por fim, é importante destacar a repercussão geral analisada pelo STF, no tema nº 848:
Legitimidade para executar sentença em ação coletiva na hipótese em que o título transitado em
julgado define explicitamente os titulares do direito.
6/9
fls. 255
representação de seus associados. Em verdade, o que está em jogo é questão sobre limites da coisa
julgada, matéria de natureza infraconstitucional cuja repercussão geral, inclusive, já foi rejeitada
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por esta Corte em outra oportunidade (ARE 748.371-RG, Rel. Min. GILMAR MENDES, DJe de
1º/8/2013). 3. Outrossim, ao tratar dos limites subjetivos de sentença condenatória genérica proferida nos
autos de ação civil pública ajuizada por associação, o Tribunal de origem valeu-se de disposições da Lei
7.347/85 e do Código de Defesa do Consumidor, cujo exame é inviável em recurso extraordinário. 4. É
cabível a atribuição dos efeitos da declaração de ausência de repercussão geral quando não há
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matéria constitucional a ser apreciada ou quando eventual ofensa à Carta Magna ocorra de forma
indireta ou reflexa (RE 584.608-RG, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 13/3/2009). 5. Ausência de
repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 543-A do CPC.
(ARE 901963 RG, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, julgado em 10/09/2015, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-183 DIVULG 15-09-2015 PUBLIC 16-09-2015 ) (grifo nosso).
Desta forma, quando o título coletivo transitado em julgado expressamente identifica quem seriam os
beneficiados, dispensa-se o exame sobre a necessidade de autorização das associações para a
representação de seus associados.
1. Inviável a análise de matéria não suscitada nas razões do recurso especial, por constituir inovação
recursal.
2. A Ação Ordinária de reposição de vencimentos foi interposta pela Associação dos Servidores da
SUCAM em Pernambuco - ASSUPE contra a União Federal, objetivando a aplicação do percentual de
84,32%, de março de 1990, tendo sido instruída com uma relação de 387 (trezentos e oitenta e sete)
associados.
3. Ainda no conhecimento, após a decisão que assegurou aos servidores da SUCAM em Pernambuco o
reajuste de 84,32%, foi proferida decisão no sentido de que só poderiam ser considerados como
7/9
fls. 256
integrantes do polo ativo da relação processual aqueles associados na data da propositura da ação.
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4. Em execução, a ASSERFESA - Associação dos Servidores Públicos Federais da Saúde em
Pernambuco, na qualidade de substituta da ASSUPE - Associação dos Servidores da SUCAM em
Pernambuco, acostou aos autos a relação dos supostos substituídos em número de 1.372 (hum mil,
trezentos e setenta e dois) associados a mais dos 387 (trezentos e oitenta e sete) já existentes. Foi decidido
que seria incabível acrescentar novos associados ao número de substituídos apontados na exordial.
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5. O Tribunal de origem, em apelação, manifestada pela União Federal, contra a sentença que rejeitou os
embargos à execução, considerando a exigência de juntada de lista de beneficiários em ação coletiva,
concluiu que a execução deveria ser extinta, considerando não existir legitimados para figurar no pólo
ativo da mesma.
5. A Associação interpôs recurso especial pretendendo, em suma, assegurar a coisa julgada formada no
processo de conhecimento para os associados que à época da propositura da ação faziam parte de seu
quadro, independente da apresentação de lista nominal. O recurso foi parcialmente provido pelo então em.
Ministro Relator.
6. A União interpôs agravo regimental, arguindo que a Associação não teria legitimidade para
atuar na execução substituindo todos os seus associados, mas somente aqueles abrangidos pelo
título executivo, que teriam apresentado expressa autorização. Apontou divergência jurisprudencial
com o precedente do Supremo Tribunal Federal, firmado nos autos do RE n. 573.232/SC, julgado
sob a sistemática da repercussão geral. Em juízo monocrático, decisão foi reconsiderada para
aplicação do entendimento do Supremo Tribunal Federal de não ser possível a execução de título
judicial, decorrente de ação ordinária coletiva ajuizada por entidade associativa, por aqueles que
não conferiram autorização individual expressa e não constaram da lista juntada na inicial.
8. Com efeito, o caso dos autos não se amolda ao julgado do Supremo Tribunal Federal, pois cuida
de execução, cuja ação de conhecimento foi proposta por associação - ASSUPE e transitou em
julgado sem que fosse discutida qualquer tese de ilegitimidade. In casu, o pleito inaugural foi
acolhido integralmente para beneficiar todos os filiados da SUCAM em Pernambuco - ASSUPE
com o reajuste de 84,32% de março de 1990 - Plano Collor, afigurando-se imutável a coisa julgada
formada naquela fase processual.
10. A exigência de juntada de lista de beneficiários em ação coletiva surgiu apenas com o advento da MP
n. 1.798-1/1999, não devendo atingir as ações anteriormente ajuizadas e que, inclusive, possuem trânsito
em julgado anterior.
11. Desse modo, correta a interpretação dada no sentido de que só possuem legitimidade para a
execução versada os servidores que se encontravam filiados à ASSUPE no momento da propositura
da ação de conhecimento. Assim como também errônea seria a conclusão no sentido de se
considerar como parte legítima apenas aqueles associados que expressamente autorizassem a
postulação em seu nome e constassem da lista de beneficiários, pois assim se desprezaria a coisa
julgada nascida da ação de conhecimento.
Agravo regimental provido para dar parcial para provimento ao recurso especial da ASSERFESA,
reconhecendo a legitimidade para a propositura da ação executiva aos servidores que, no momento do
8/9
fls. 257
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(AgRg no AgRg nos EDcl no REsp 1160663/PE, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA
TURMA, julgado em 02/08/2016, DJe 10/08/2016) (grifo nosso).
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Neste contexto, deve ser preservada a coisa julgada, devendo ser negado provimento aos embargos de
declaração da União.
Ante o exposto, requer o ora Embargado, com o devido acato, que seja negado provimento ao presente
recurso.
Termos em que,
OAB/PE 11.338
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado
19013116390145800000004106927
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fls. 258
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA
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DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
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8.906/1994, requereu a retenção dos honorários contratuais, sendo
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indeferido o pedido, nos seguintes termos:
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não é possível a retenção de honorários advocatícios
contratuais em precatório que veicula pagamento de verbas
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oriundas do FUNDEB.
Vale salientar, por oportuno, que, em razão de o julgado sob
enfoque ainda não estar disponibilizado para consulta pública,
deixo de transcrever sua ementa, mas trago à conferência
excerto da certidão da tramitação do feito que contém a sua
confirmação, extraído da consulta processual disponibilizada
no Portal daquela C. Corte . Confira-se: (...) em 10 de Outubro
de 2018, PROCLAMAÇÃO FINAL DE JULGAMENTO:
"PROSSEGUINDO NO JULGAMENTO, A SEÇÃO, POR
MAIORIA, VENCIDA A SRA. MINISTRA ASSUSETE
MAGALHÃES, DEU PROVIMENTO AO RECURSO
ESPECIAL, NOS TERMOS DO VOTO DO SR. MINISTRO
RELATOR."
Em reforço à fundamentação desta decisão, trago à lume
julgado monocrático da lavra do eminente Ministro Benedito
Gonçalves, que, ainda mais recentemente (16/10/2018), negou
provimento ao REsp 1.694.644/AL, interposto pelo Município
de Jacaré dos Homens, deste Estado, também patrocinado
pela sociedade de advogados ora requerente, arrimado no
precedente supra mencionado (REsp 1.703.697/PE).
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embargada), onde, inclusive, ficou esclarecido que a
determinação de prosseguimento desta execução, com
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expedição de precatório em relação à parte incontroversa,
resultou de determinação do E. TRF da 5ª Região.
16. Quanto ao desiderato da União de que este processo seja
suspenso, até o julgamento da "Questão de Ordem" de que ora
se cuida, ou até o trânsito em julgado da Ação Rescisória nº
0800907-04.2016.4.05.0000, ou, ainda, até que o Juízo da 2ª
Vara revogue a decisão que determinou a suspensão de todos
os processos formados a partir da Ação nº 0011204-
19.2003.4.05.8000, importa consignar que tal matéria está
compreendida no bojo da Ação Rescisória sob referência, não
cabendo a este Juízo rever matéria já apreciada pelo Tribunal.
Confira-se, a propósito, ementa do julgamento da reportada AR
pelo E. TRF da 5ª Região:
PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. ILEGITIMIDADE
ATIVA DA ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS.
COISA JULGADA. IMPOSSIBILIDADE. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO RESCISÓRIA.
I - Almeja a UNIÃO reverter acórdão da Segunda Turma, sob a
relatoria do Desembargador Federal MANOEL ERHARDT (AC
348312), que assegurou aos Municípios representados pela
ora RÉ (a ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS), a
percepção do que deixaram de receber, na vigência da Lei
9.424/96, por conta da estimação do Valor Mínimo Nacional por
Aluno (VMNA). Alega a UNIÃO que o acórdão deve ser
rescindido pois as unidades federativas vieram a juízo através
de indevida instituição, pois na conformidade do CPC/1973, art.
12. II, " a representação judicial dos Municípios, ativa e
passivamente, deve ser exercida por seu Prefeito ou
Procurador."
II - Desnecessidade do chamamento de todos os Municípios
substituídos como litisconsortes necessários, conforme
requerido pelo Município de Maceió/AL.
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III - Na hipótese, não é a rescisória a sede adequada para a
reforma do julgado em baila. Ao primeiro ponto, por não ter
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ocorrido violação a literal dispositivo legal. Com efeito, não foi
base da decisão turmária a representação dos entes
federativos a cargo da AMA - ASSOCIAÇÃO DOS
MUNICÍPIOS ALAGOANOS. Daí que a rescisória não encontra
o resguardo do art. 966 do Código de Processo Civil, não
devendo ser invocada a cláusula de violação a literal
dispositivo de lei, até mesmo porque no julgamento da
Segunda Turma o tema representação processual foi focado
sob o art. 5º, XXI, da Constituição Republicana e não sob o fito
do art. 12, II do CPC/1973.
IV - Noutro passo, ergue-se contra o sucesso da rescisória a
dicção da Súmula 343 do Supremo Tribunal Federal ( Não
cabe ação rescisória por ofensa a literal disposição de lei,
quando a decisão rescindenda se tiver baseado em texto legal
de interpretação controvertida nos tribunais ), já que àquela
altura não havia posição firme como a que foi adotada
posteriormente pelo STJ no RMS 34.270/MG, relatoria do
Ministro TEORI ZAVASCKI, dizendo que a associação é
ilegítima para postular em nome do Município.
Com efeito, a decisão do STJ é de 25.10.2011, enquanto o
julgado deste Regional é de 06.05.2008.
V - O ânimo de rever em sede de rescisória decisão turmária
que lhe foi desfavorável, fez com que a UNIÃO manejasse
demanda em tudo e por tudo semelhante à presente, tendo
como alvo a ASSOCIAÇÃO MUNICIPALISTA DE
PERNAMBUCO, sob número 0806650-29.2015.4.05.0000,
posto sob a relatoria do Desembargador Federal VLADIMIR
SOUZA CARVALHO, sem lograr êxito ( Pleno, 21.03.2017).
VI - Portanto, na compreensão deste Egrégio Tribunal, em
formação plenária, a matéria sob apreciação não se adéqua
aos cânones da ação rescisória, pois não afronta a literal
dispositivo de lei, já que ao tempo em que foi levada a
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julgamento no âmbito da Segunda Turma, não foi tido como
fundamento do acórdão espancado o art. 12, II do CPC/1973,
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mas sim o art. 5º, XXI, da Constituição Federal.
VII - Ação rescisória julgada improcedente, com revogação da
liminar que obstaculizou o acesso dos Municípios substituídos
aos recursos financeiros questionados.
17. Também não se afigura razoável o acolhimento do pedido
de emanação de ordem de restrição de pagamento para os
valores incontroversos, porque a matéria está sendo alvo de
apreciação pelo E. TRF da 5ª Região em sede de Agravo de
Instrumento, recomendando a prudência evitar-se o risco de
produzir decisões conflitantes.
18. Quanto ao pedido de intimação do escritório MONTEIRO E
MONTEIRO ADVOGADOS para juntar nos autos procuração e
contrato de honorários advocatícios ASSOCIADOS firmado
com a edilidade, tenho que tal medida mostra-se
desnecessária, porque, na última decisão proferida por este
Juízo nestes autos, a pretensão de receber honorários
contratuais por conta de valores emanados do FUNDEB foi
indeferida.
20. Diante de todo o exposto ;
a) - conheço dos embargos declaratórios interpostos pelo
escritório de advocacia MONTEIRO E MONTEIRO
ADVOGADOS ASSOCIADOS (id. 3887273/4), para, no mérito,
negar-lhes provimento , mantendo a decisão impugnada, tal
qual lançada;
b) - indefiro os pedidos da União Federal, consubstanciados na
petição com id. 3889397.
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Município exequente para a propositura da ação coletiva (Aplicação do
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Repetitivo do STF no RE 573232/SC).
(...).
16. Quanto ao desiderato da União de que este processo seja
suspenso, até o julgamento da "Questão de Ordem" de que ora
se cuida, ou até o trânsito em julgado da Ação Rescisória nº
0800907-04.2016.4.05.0000, ou, ainda, até que o Juízo da 2ª
Vara revogue a decisão que determinou a suspensão de todos
os processos formados a partir da Ação nº 0011204-
19.2003.4.05.8000, importa consignar que tal matéria está
compreendida no bojo da Ação Rescisória sob referência, não
cabendo a este Juízo rever matéria já apreciada pelo Tribunal.
Confira-se, a propósito, ementa do julgamento da reportada AR
pelo E. TRF da 5ª Região:
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Instrumento, recomendando a prudência evitar-se o risco de
produzir decisões conflitantes.
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18. Quanto ao pedido de intimação do escritório MONTEIRO E
MONTEIRO ADVOGADOS para juntar nos autos procuração e
contrato de honorários advocatícios ASSOCIADOS firmado
com a edilidade, tenho que tal medida mostra-se
desnecessária, porque, na última decisão proferida por este
Juízo nestes autos, a pretensão de receber honorários
contratuais por conta de valores emanados do FUNDEB foi
indeferida.
Pois bem.
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Associação dos Municípios Alagoanos, em favor de seus
filiados, e patrocinada pelo escritório de advocacia MONTEIRO
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E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS, pleiteando, no
mérito, a condenação da União a repassar quantia equivalente
aos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do
Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF)
que os municípios alagoanos deixaram de receber, na vigência
da Lei n.º 9.424/96, por conta da estimação do Valor Mínimo
Anual por Aluno (VMAA) abaixo da média nacional.
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Por outro lado, a matéria alegada já se encontra
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acobertada pela coisa julgada. Nesse sentido, transcreve-se trecho do
voto do Exmo. Desembargador Federal relator no processo de
conhecimento (Identificador: 4058000.2252121):
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Neste sentido, decisão proferida pelo eminente juízo
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da 2ª Vara Federal de Alagoas em causa idêntico a dos autos (DOC. 01).
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conhecimento desta ação civil pública, constou
expressamente sua aplicabilidade a todos os poupadores
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do Estado de Santa Catarina. Assim, o fundamento da
legitimidade ativa para a execução, no caso, dispensa
exame sobre a necessidade de autorização das
associações para a representação de seus associados. Em
verdade, o que está em jogo é questão sobre limites da
coisa julgada, matéria de natureza infraconstitucional cuja
repercussão geral, inclusive, já foi rejeitada por esta Corte
em outra oportunidade (ARE 748.371-RG, Rel. Min. GILMAR
MENDES, DJe de 1º/8/2013). 3. Outrossim, ao tratar dos
limites subjetivos de sentença condenatória genérica proferida
nos autos de ação civil pública ajuizada por associação, o
Tribunal de origem valeu-se de disposições da Lei 7.347/85 e
do Código de Defesa do Consumidor, cujo exame é inviável em
recurso extraordinário. 4. É cabível a atribuição dos efeitos
da declaração de ausência de repercussão geral quando
não há matéria constitucional a ser apreciada ou quando
eventual ofensa à Carta Magna ocorra de forma indireta ou
reflexa (RE 584.608-RG, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de
13/3/2009). 5. Ausência de repercussão geral da questão
suscitada, nos termos do art. 543-A do CPC.
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No mesmo norte, o STJ:
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ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. VÍCIO NO
ACÓRDÃO REGIONAL. INOVAÇÃO RECURSAL. EXECUÇÃO
DE TÍTULO JUDICIAL. AÇÃO ORDINÁRIA COLETIVA
AJUIZADA POR ENTIDADE ASSOCIATIVA. PERCENTUAL
DE 84,32%, DE MARÇO DE 1990. PLANO COLLOR.
LEGITIMIDADE. SERVIDORES DA SUCAM EM
PERNAMBUCO. ASSOCIADOS NA DATA DA PROPOSITURA
DA AÇÃO. COISA JULGADA ASSEGURADA.
APRESENTAÇÃO DE LISTA NOMINAL. ADVENTO DA MP N.
1.798-1/1999. IMPOSSIBILIDADE DE RETROAÇÃO.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 573.232/SC. JULGADO
QUE NÃO SE AMOLDA AO CASO DOS AUTOS.
INAPLICABILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL PROVIDO.
1. Inviável a análise de matéria não suscitada nas razões do
recurso especial, por constituir inovação recursal.
2. A Ação Ordinária de reposição de vencimentos foi interposta
pela Associação dos Servidores da SUCAM em Pernambuco -
ASSUPE contra a União Federal, objetivando a aplicação do
percentual de 84,32%, de março de 1990, tendo sido instruída
com uma relação de 387 (trezentos e oitenta e sete)
associados.
3. Ainda no conhecimento, após a decisão que assegurou aos
servidores da SUCAM em Pernambuco o reajuste de 84,32%,
foi proferida decisão no sentido de que só poderiam ser
considerados como integrantes do polo ativo da relação
processual aqueles associados na data da propositura da ação.
4. Em execução, a ASSERFESA - Associação dos Servidores
Públicos Federais da Saúde em Pernambuco, na qualidade de
substituta da ASSUPE - Associação dos Servidores da SUCAM
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em Pernambuco, acostou aos autos a relação dos supostos
substituídos em número de 1.372 (hum mil, trezentos e setenta
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e dois) associados a mais dos 387 (trezentos e oitenta e sete)
já existentes. Foi decidido que seria incabível acrescentar
novos associados ao número de substituídos apontados na
exordial.
5. O Tribunal de origem, em apelação, manifestada pela União
Federal, contra a sentença que rejeitou os embargos à
execução, considerando a exigência de juntada de lista de
beneficiários em ação coletiva, concluiu que a execução
deveria ser extinta, considerando não existir legitimados para
figurar no pólo ativo da mesma.
5. A Associação interpôs recurso especial pretendendo, em
suma, assegurar a coisa julgada formada no processo de
conhecimento para os associados que à época da propositura
da ação faziam parte de seu quadro, independente da
apresentação de lista nominal. O recurso foi parcialmente
provido pelo então em. Ministro Relator.
6. A União interpôs agravo regimental, arguindo que a
Associação não teria legitimidade para atuar na execução
substituindo todos os seus associados, mas somente
aqueles abrangidos pelo título executivo, que teriam
apresentado expressa autorização. Apontou divergência
jurisprudencial com o precedente do Supremo Tribunal
Federal, firmado nos autos do RE n. 573.232/SC, julgado
sob a sistemática da repercussão geral. Em juízo
monocrático, decisão foi reconsiderada para aplicação do
entendimento do Supremo Tribunal Federal de não ser
possível a execução de título judicial, decorrente de ação
ordinária coletiva ajuizada por entidade associativa, por
aqueles que não conferiram autorização individual
expressa e não constaram da lista juntada na inicial.
7. A Associação sustenta a impropriedade de aplicação do
precedente do STF no RE n. 573.232/SC ao presente caso.
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8. Com efeito, o caso dos autos não se amolda ao julgado
do Supremo Tribunal Federal, pois cuida de execução, cuja
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ação de conhecimento foi proposta por associação -
ASSUPE e transitou em julgado sem que fosse discutida
qualquer tese de ilegitimidade. In casu, o pleito inaugural
foi acolhido integralmente para beneficiar todos os filiados
da SUCAM em Pernambuco - ASSUPE com o reajuste de
84,32% de março de 1990 - Plano Collor, afigurando-se
imutável a coisa julgada formada naquela fase processual.
9. No precedente do Supremo Tribunal Federal, RE n.
573.232, o título judicial havia limitado o alcance subjetivo
da decisão ao legitimar apenas os associados que
houvessem dado, na data do ajuizamento da ação,
autorização para postular em seu nome e que constassem
da lista de beneficiários, ou seja, nesse caso, foi garantida
a coisa julgada formada na fase de conhecimento do
respectivo processo.
10. A exigência de juntada de lista de beneficiários em ação
coletiva surgiu apenas com o advento da MP n. 1.798-1/1999,
não devendo atingir as ações anteriormente ajuizadas e que,
inclusive, possuem trânsito em julgado anterior.
11. Desse modo, correta a interpretação dada no sentido
de que só possuem legitimidade para a execução versada
os servidores que se encontravam filiados à ASSUPE no
momento da propositura da ação de conhecimento. Assim
como também errônea seria a conclusão no sentido de se
considerar como parte legítima apenas aqueles associados
que expressamente autorizassem a postulação em seu
nome e constassem da lista de beneficiários, pois assim se
desprezaria a coisa julgada nascida da ação de
conhecimento.
Agravo regimental provido para dar parcial para provimento ao
recurso especial da ASSERFESA, reconhecendo a legitimidade
para a propositura da ação executiva aos servidores que, no
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momento do ajuizamento da ação cognitiva, lograram
comprovar estarem associados à ASSUPE.
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(AgRg no AgRg nos EDcl no REsp 1160663/PE, Rel. Ministro
JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em
02/08/2016, DJe 10/08/2016) (grifo nosso).
Termos em que,
Pedem e espera deferimento.
Recife/PE, 31 de janeiro de 2019.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado
19013116411320300000004106928
Data e hora da assinatura: 31/01/2019 16:42:15
Identificador: 4058000.4085837
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 16/16
Processo Judicial Eletrônico: https://pje.jfal.jus.br/pje/Painel/painel_usuario/documentoHTML.seam...
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PÚBLICA
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS
ADVOGADO: Marcondes Aurélio De Oliveira e outro
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
TERCEIRO INTERESSADO: MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS
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S/C
ADVOGADO: Bruno Romero Pedrosa Monteiro
2ª VARA FEDERAL - AL (JUIZ FEDERAL TITULAR)
DECISÃO
1. Não há como acolher o pedido de extinção da execução formulado pela União na petição de
id. 3770703, sob alegação de que "o exequente não logrou comprovar a prévia e regular
representação judicial da associação no âmbito da ação coletiva que originou o título
executivo, de modo que se evidencia sua ilegitimidade ativa para execução".
2. Em primeiro lugar, porque a matéria alegada já se encontra acobertada pela coisa julgada.
Nesse sentido, transcrevo trecho do voto do Exmo. Desembargador Federal relator (id.
4058000.420528):
(...)"
3. Dessa forma, o título executivo transitado em julgado foi explícito ao afirmar que a
associação representou, na ação coletiva, todos os seus associados (municípios) constantes da
relação acostada às fls. 44 e 274 daquela demanda, da qual consta o Município de Palmeira dos
Índios (fl. 272), conforme pode constatar a União, que participou da demanda.
4. Logo, se a União discordava do julgamento, e entendia que não havia sido demonstrada a
condição de associado dos Municípios constantes de tal relação, ou que era necessária a
apresentação de autorizações individuais, deveria ter interposto recurso contra o acórdão, não
sendo possível, entretanto, após o seu trânsito em julgado e durante a execução, pretender
rediscuti-lo.
1 de 2 1/2 10:42
30/10/2018
Processo Judicial Eletrônico: https://pje.jfal.jus.br/pje/Painel/painel_usuario/documentoHTML.seam...
fls. 275
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
7. Intimem-se.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
KLRL
Processo: 0800018-43.2015.4.05.8000
Assinado eletronicamente por: 18100119101785000000003743717
André Carvalho Monteiro - Magistrado
Data e hora da assinatura: 26/10/2018 10:23:34
Identificador: 4058000.3723160
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado
19013116411320300000004106929
Data e hora da assinatura: 31/01/2019 16:42:15
Identificador: 4058000.4085838
2 de 2 Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 2/2 10:42
30/10/2018
fls. 276
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 28/01/2019 12:17 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 28/01/2019 12:17:35
Identificador: 4058000.4070839
1/1
fls. 277
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 22/01/2019 11:56, o(a) MUNICIPIO DE MACEIO foi intimado(a) acerca de
Despacho registrado em 11/01/2019 13:18 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 22/01/2019 11:56 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 22/01/2019 11:56:51
Identificador: 4058000.4052267
1/1
fls. 278
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FAZENDA PÚBLICA
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE MACEIO
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
TERCEIRO INTERESSADO: MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C
ADVOGADO: Bruno Romero Pedrosa Monteiro
13ª VARA FEDERAL - AL (JUIZ FEDERAL TITULAR)
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
DESPACHO
Considerando a pretensão modificativa dos embargos declaratórios, intime-se a parte adversa, a fim de
que se manifeste no prazo de 05 (cinco) dias.
Providências necessárias.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Luiz Henrique Pimentel Santos - Diretor de Secretaria
19012114022649200000004070120
Data e hora da assinatura: 21/01/2019 14:02:51
Identificador: 4058000.4049050
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 279
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
FAZENDA PÚBLICA
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE MACEIO
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
TERCEIRO INTERESSADO: MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C
ADVOGADO: Bruno Romero Pedrosa Monteiro
13ª VARA FEDERAL - AL (JUIZ FEDERAL TITULAR)
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
DESPACHO
Considerando a pretensão modificativa dos embargos declaratórios, intime-se a parte adversa, a fim de
que se manifeste no prazo de 05 (cinco) dias.
Providências necessárias.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Angelo Cavalcanti Alves de Miranda Neto - Magistrado
19011111413909000000004046840
Data e hora da assinatura: 11/01/2019 13:18:43
Identificador: 4058000.4025792
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 280
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
CONCLUSÃO
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
RAFAEL TORRES LEAL - Diretor de Secretaria
19011111411541300000004046833
Data e hora da assinatura: 11/01/2019 11:41:28
Identificador: 4058000.4025785
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 281
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
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SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
CONCLUSÃO
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
RAFAEL TORRES LEAL - Diretor de Secretaria
19011111404061400000004046831
Data e hora da assinatura: 11/01/2019 11:40:55
Identificador: 4058000.4025783
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 282
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PROCURADORIA DA UNIÃO NO ESTADO DE ALAGOAS
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
A UNIÃO , por seu Advogado abaixo identificado, devidamente representada neste processo judicial
telemático, vem a este juízo interpor os presentes EMBARGOS DE DECLARAÇÃO nos termos das
razões que seguem exposta.
16. Quanto ao desiderato da União de que este processo seja suspenso, até o julgamento da "Questão de
Ordem" de que ora se cuida, ou até o trânsito em julgado da Ação Rescisória nº
0800907-04.2016.4.05.0000, ou, ainda, até que o Juízo da 2ª Vara revogue a decisão que determinou a
suspensão de todos os processos formados a partir da Ação nº 0011204-19.2003.4.05.8000, importa
consignar que tal matéria está compreendida no bojo da Ação Rescisória sob referência, não cabendo a
este Juízo rever matéria já apreciada pelo Tribunal. Confira-se, a propósito, ementa do julgamento da
reportada AR pelo E. TRF da 5ª Região:
I - Almeja a UNIÃO reverter acórdão da Segunda Turma, sob a relatoria do Desembargador Federal
MANOEL ERHARDT (AC 348312), que assegurou aos Municípios representados pela ora RÉ (a
ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS), a percepção do que deixaram de receber, na vigência
da Lei 9.424/96, por conta da estimação do Valor Mínimo Nacional por Aluno (VMNA). Alega a UNIÃO
que o acórdão deve ser rescindido pois as unidades federativas vieram a juízo através de indevida
instituição, pois na conformidade do CPC/1973, art. 12. II, "a representação judicial dos Municípios,
ativa e passivamente, deve ser exercida por seu Prefeito ou Procurador."
III - Na hipótese, não é a rescisória a sede adequada para a reforma do julgado em baila. Ao primeiro
ponto, por não ter ocorrido violação a literal dispositivo legal. Com efeito, não foi base da decisão
turmária a representação dos entes federativos a cargo da AMA - ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS
1/7
fls. 283
ALAGOANOS. Daí que a rescisória não encontra o resguardo do art. 966 do Código de Processo Civil,
não devendo ser invocada a cláusula de violação a literal dispositivo de lei, até mesmo porque no
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julgamento da Segunda Turma o tema representação processual foi focado sob o art. 5º, XXI, da
Constituição Republicana e não sob o fito do art. 12, II do CPC/1973.
IV - Noutro passo, ergue-se contra o sucesso da rescisória a dicção da Súmula 343 do Supremo Tribunal
Federal (Não cabe ação rescisória por ofensa a literal disposição de lei, quando a decisão rescindenda
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se tiver baseado em texto legal de interpretação controvertida nos tribunais), já que àquela altura não
havia posição firme como a que foi adotada posteriormente pelo STJ no RMS 34.270/MG, relatoria do
Ministro TEORI ZAVASCKI, dizendo que a associação é ilegítima para postular em nome do Município.
Com efeito, a decisão do STJ é de 25.10.2011, enquanto o julgado deste Regional é de 06.05.2008.
V - O ânimo de rever em sede de rescisória decisão turmária que lhe foi desfavorável, fez com que a
UNIÃO manejasse demanda em tudo e por tudo semelhante à presente, tendo como alvo a ASSOCIAÇÃO
MUNICIPALISTA DE PERNAMBUCO, sob número 0806650-29.2015.4.05.0000, posto sob a relatoria
do Desembargador Federal VLADIMIR SOUZA CARVALHO, sem lograr êxito ( Pleno, 21.03.2017).
VI - Portanto, na compreensão deste Egrégio Tribunal, em formação plenária, a matéria sob apreciação
não se adéqua aos cânones da ação rescisória, pois não afronta a literal dispositivo de lei, já que ao
tempo em que foi levada a julgamento no âmbito da Segunda Turma, não foi tido como fundamento do
acórdão espancado o art. 12, II do CPC/1973, mas sim o art. 5º, XXI, da Constituição Federal.
VII - Ação rescisória julgada improcedente, com revogação da liminar que obstaculizou o acesso dos
Municípios substituídos aos recursos financeiros questionados.
17. Também não se afigura razoável o acolhimento do pedido de emanação de ordem de restrição de
pagamento para os valores incontroversos, porque a matéria está sendo alvo de apreciação pelo E. TRF da
5ª Região em sede de Agravo de Instrumento, recomendando a prudência evitar-se o risco de produzir
decisões conflitantes.
Ocorre que na referida petição a União suscitou, além das questões apreciadas por esse juízo na decisão
em questão, também a questão de ordem pública relativa à ilegitimidade passiva do município-exequente
em razão da ausência de autorização expressa conferida à AMA pelo Município exequente para a
propositura da aludida ação coletiva (Aplicação do Repetitivo do STF no RE 573232/SC).
2/7
fls. 284
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O ente municipal carece de legitimidade ativa para promover "execução individual" da ação coletiva de
n. 0011204-19.2003.4.05.8000 , ajuizada pela Associação dos Municípios Alagoanos (AMA).
Nos moldes do art. 75, III, CPC/2015 (art. 12, II, CPC/73), a representação judicial dos Municípios, ativa
e passivamente, deve ser exercida por seu Prefeito ou Procurador. A representação do ente municipal não
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pode ser exercida por Associação de direito privado, vez que se submete às normas de direito público.
Assim sendo, insuscetível de renúncia ou de delegação a pessoa jurídica de direito privado, tutelar
interesse de pessoa jurídica de direito público sob forma de substituição processual.
Dessa forma, nos termos do art. 75, III do CPC/2015 (art. 12, II, CPC/1973), c/c CF, art. 5º, XXI, resta
claro que a ação coletiva de n. 0011204-19.2003.4.05.8000 , cujo título o Município pretende executar
individualmente, foi ajuizada por parte manifestamente ilegítima com vedação legal para representação
das municipalidades, pelo que resta evidente a ilegitimidade para execução.
Evidencie-se que a autorização estatutária genérica conferida à Associação não é suficiente para
legitimar a sua atuação em benefício de seus associados. Necessário se faz, assim, autorização expressa
individualmente pelo associado ou mediante deliberação em assembleia específica .
No mesmo sentido, é o conteúdo do parágrafo único do art. 2º-A da Lei 9.494, de 10/09/1997:
"Art.2º-A. Nas ações coletivas propostas contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e
suas autarquias e fundações, a petição inicial deverá obrigatoriamente estar instruída com a ata da
assembleia da entidade associativa que a autorizou, acompanhada da relação nominal dos seus associados
e indicação dos respectivos endereços" . (grifos nossos)
3/7
fls. 285
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No caso dos autos, não há comprovação de autorização expressa conferida à AMA pelo Município
exequente para a propositura da aludida ação coletiva. Dessa forma, não há como este executar o
título do processo coletivo.
Não se comprovou a autorização expressa do Município exequente para ajuizamento da coletiva, pelo que
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evidente a sua ilegitimidade para execução do título.
Consigne-se, por oportuno, que em casos semelhantes ao presente, nos processos de n. AC 588458-PE e
AC 588361-PE , que tratavam de execuções individuais do mesmo título coletivo de n.
0000001-28.2006.4.05.83000, pelos Municípios de Manari/PE e Palmerina/PE, os feitos foram
convertidos em diligencia em 07.12.2017 " a fim de intimar as partes para que, no prazo de cinco dias,
se manifestem e comprovem a condição de que o Município exequente é beneficiário do título executivo,
mediante juntada de autorização individual concedida à AMUPE para a propositura da ação coletiva,
ou de autorização em assembleia geral, nos termos do voto do Relator " (grifos nossos)
Apesar da concessão do prazo pelo relator, não restou provado a comprovação de autorização expressa
(individual ou assemblear), pelo que, em 03.07.2018, as execuções de AC 588458-PE e AC 588361-PE
foram extintas pela Egrégia Quarta Turma do TRF 5ª Região, por ausência de legitimidade das
municipalidades para execução do título.
A par disso, a simples filiação do exequente à época do ajuizamento da ação coletiva não supre a falta da
prévia "autorização expressa" do interessado. Não basta a "autorização implícita" , o associado deve
autorizar o ajuizamento da demanda de modo inequívoco (expresso).
A " autorização expressa " exigida para a alegada "legitimidade processual" da entidade associativa na
"ação coletiva" não é comprovada com a mera e burocrática "lista de associados", tampouco com a
genérica "ata de assembleia", sem prova de que os associados estavam aptos à deliberação, muito
menos de que o Município, ora exequente, foi previamente cientificado da assembleia, tampouco
que participou e anuiu .
O exequente não logrou comprovar a prévia e regular representação judicial da "associação" no âmbito
da "ação coletiva" que originou o "título executivo", de modo que se evidencia sua ilegitimidade ativa
para execução.
Neste mister, é importante evidenciar que se trata de título coletivo, pelo que na execução se deverá
demonstrar que o exequente atende aos requisitos para execução. Isto porque durante o processo
coletivo não são examinados os aspectos probatórios de situações específicas e individuais dos
possíveis beneficiários, pois os documentos que comprovam a titularidade do crédito só são
juntados na fase de execução (cumprimento) da sentença.
Por essa razão, nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas é patente a
necessidade de se promover a liquidação do valor a ser pago e a individualização do crédito, com a
demonstração da titularidade do direito do exequente. Isso porque a sentença de procedência em ação
coletiva tem caráter genérico, cujo cumprimento, relativamente a cada um dos titulares individuais,
pressupõe a adequação da condição do exequente à situação jurídica nela estabelecida.
Em diversas manifestações, o STJ tem indicado a necessidade de prévia liquidação, não apenas para a
definição do quantum debeatur , mas também para aferição da titularidade do crédito . O
cumprimento individual de sentença coletiva, voltada à satisfação de interesses individuais homogêneos,
pressupõe fase prévia de liquidação que não se limita à apuração do quantum debeatur (valor devido),
incluindo também avaliação acerca da legitimidade (ou titularidade do direito) daquele que se
afirma credor ( cui debeatur ). Nesse sentido:
4/7
fls. 286
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CUMPRIMENTO INDIVIDUAL DE SENTENÇA PROFERIDA EM AÇÃO COLETIVA.
PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. INEXISTÊNCIA.
1. A sentença de procedência na ação coletiva tendo por causa de pedir danos referentes a direitos
individuais homogêneos (art. 95 do CDC) será, em regra, genérica, dependendo, assim, de superveniente
liquidação, não apenas para simples apuração do quantum debeatur, mas também para aferição da
titularidade do crédito (art. 97, CDC). Precedentes. (...)" (STJ-4ª. Turma, AgRg no AREsp 283558/MS,
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rel. Min. Luis Felipe Salomão, j. 15.05.14, DJe 22.05.14)
A sentença coletiva de procedência não confere um direito automático ao exequente, que necessita
provar sua condição de titular do direito obtido no título.
"(...)
Com a devida vênia do em. relator, penso que o aresto regional padece de vício de fundamentação.
No tocante à apontada ilegitimidade ativa para o ajuizamento da execução, a Corte de origem limitou-se a
justificar o seguinte (e-STJ, fl. 334):
Por fim, quanto às alegações de ilegitimidade ativa e impossibilidade de litisconsórcio ulterior, entendo
que também não merecem prosperar. Conforme exposto na bem fundamentada sentença, "não se trata a
hipótese dos autos de formação de litisconsórcio ulterior, e, sim, de mera execução individualizada de
uma sentença coletiva".
No entanto, não foram abordados vários pontos suscitados no recurso de apelação e reiterados na
via aclaratória, tais como:
a) o argumento de que a AMUPE não possui, entre as finalidades descritas no estatuto social, a
representação judicial dos municípios associados;
d) não há provas de que a municipalidade exequente seria associada à AMUPE na época do processo de
conhecimento.
Como se observa, o acórdão recorrido afastou genericamente a alegativa de ilegitimidade ativa para
o ajuizamento da execução, sem enfrentar os tópicos correspondentes trazidos pela União tanto no
recurso de apelação como nos embargos de declaratórios. A análise desses pontos, por se tratar de
temática relacionada às condições da ação, é imprescindível para o deslinde da controvérsia.
Desse modo, impõe-se a anulação do aresto proferido na seara aclaratória e o retorno dos autos à instância
de origem, a fim de que sejam expressamente enfrentadas as questões postas nos embargos declaratórios.
5/7
fls. 287
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Ante o exposto, peço vênia ao em. relator para dar provimento ao agravo interno e reconhecer a existência
de afronta ao art. 535 do CPC/1973, com determinação de retorno dos autos à instância de origem, a fim
de que sejam sanados os vícios de fundamentação apontados na seara aclaratória. É como voto." (grifos
nossos)
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A ementa do acórdão restou assim disposta:
1. Há violação do art. 535 do CPC/1973 quando o aresto recorrido, apesar de regulamente provocado por
meio de embargos de declaração, deixa de se manifestar sobre pontos relevantes para a solução da
controvérsia.
3. Deve-se reconhecer a existência de afronta ao art. 535 do CPC/1973 com o consequente retorno dos
autos para a instância de origem sanar os vícios de fundamentação apontados nos embargos declaratórios.
(STJ, Segunda Turma, AgInt no Resp 1679189/PE, Relator para o acórdão: Min. OG Fernandes, Data da
Publicação: Dje 19.12.2017) (grifos nossos)
Por conseguinte, é de se reconhecer que o Município ora Exequente carece de legitimidade, posto que não
provou ter autorizado expressamente o ajuizamento da ação coletiva pela AMA em seu nome, de modo
que a extinção da execução individual é medida que se impõe.
Por fim, evidencie-se que a ilegitimidade ativa do Município-Exequente para execução do título
coletivo proferido nos autos do processo de n. 0011204-19.2003.4.05.8000 é matéria de ordem
pública, cognoscível de ofício pelo magistrado, tendo em vista tratar de condição da ação.
Assim, como visto, a decisão padece de vício que justifica a interposição de Embargos Declaratórios.
"Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a
requerimento;
6/7
fls. 288
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Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1 o ."
Diante de todo o exposto, requer a União que esse juízo conheça e dê provimento aos presentes Embargos
Declaratórios para, suprindo a omissão supra apontada, analisar a questão de ordem pública suscitada
pela União na petição de ID nº 3889397 e, emprestando aos mesmos efeitos infringentes, reconhecer a
inexistência de ausência de autorização expressa conferida à AMA pelo Município exequente para a
propositura da aludida ação coletiva e extinguir a execução, condenando o exequente ao pagamento
das verbas sucumbenciais.
Termos em que,
pede deferimento.
Advogado da União
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
PAULO HENRIQUE PADILHA DE MELO NOVAIS - Procurador
19011018293647000000004045555
Data e hora da assinatura: 10/01/2019 18:31:20
Identificador: 4058000.4024508
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fls. 289
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AGRAVANTE: MUNICIPIO DE MACEIO
AGRAVADO: UNIÃO FEDERAL
RELATOR(A): Desembargador(a) Federal Leonardo Carvalho - 2ª Turma
De ordem, comunico a decisão terminativa proferida no presente feito, bem como o seu trânsito em
julgado.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
HEITOR DE ALBUQUERQUE WANDERLEY
18123102513281100000004031796
Data e hora da assinatura: 31/12/2018 02:51:32
Identificador: 4050000.13469879
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fls. 290
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Consulta Processual
31/12/2018
Número: 0812976-97.2018.4.05.0000
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Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO
Partes
Tipo Nome
AGRAVANTE MUNICIPIO DE MACEIO
Documentos
Id. Data/Hora Documento Tipo
13463 28/12/2018 23:38 Certidão Trânsito em Julgado Certidão Trânsito em Julgado
541
12458 20/09/2018 16:49 Decisão Decisão
022
1/3
fls. 291
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
DIVISÃO DA 2ª TURMA
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C E R T I D Ã O DE TRÂNSITO EM JULGADO E ARQUIVAMENTO
Certifico que da decisão proferido(a) no processo acima indicado, a parte agravante foi intimada em
24/09/2018.
Certifico finalmente que, em função do trânsito em julgado do(a) decisão e em cumprimento ao artigo 65
do Regimento Interno deste Tribunal, arquivo eletronicamente este processo na pasta "Baixa Definitiva
Arquivo" do PJE. O referido é verdade e dou fé.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: HEITOR DE ALBUQUERQUE WANDERLEY - Diretor de Secretaria Num. 13463541 - Pág. 1
https://pje.trf5.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18122823381821500000013441312
Número do documento: 18122823381821500000013441312
2/3
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AGRAVANTE: MUNICIPIO DE MACEIO
AGRAVADO: UNIÃO FEDERAL
RELATOR(A): Desembargador(a) Federal Leonardo Carvalho - 2ª Turma
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DECISÃO
1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão que manteve suspenso o curso do
cumprimento de sentença que condenou a União à complementação das verbas do FUNDEF, em razão da
subestimação do VMAA.
2. Em consulta ao sistema PJE, observo que contra a mesma decisão o Município de Maceió já havia
interposto agravo de instrumento em 24/08/2018, protocolado sob o nº 0812826-19.2018.4.05.0000.
3. A interposição de dois recursos contra a mesma decisão é vedada pelo ordenamento jurídico,
impedindo o exame daquele que tenha sido protocolado por último, em observância ao princípio da
unirrecorribilidade das decisões.
Note-se, ainda, que o agravo de instrumento nº. 0812826-19.2018.4.05.0000 teve seu pedido de liminar
apreciado na Sessão de Julgamento do dia 18/09/2018.
4. Assim, não conheço do presente agravo do instrumento, com fundamento no art. 932, III, do CPC/2015
e no art. 28, III, do Regimento Interno desta Corte.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital
HEITOR DE ALBUQUERQUE pertence a: LEONARDO HENRIQUE DE CAVALCANTE CARVALHO - Magistrado
WANDERLEY Num. 12458022 - Pág. 1
18123102513281100000004031797
Data e hora da assinatura: 31/12/2018 02:51:32
https://pje.trf5.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18092013264666500000012437108
Identificador:
Número do documento: 4050000.13469880
18092013264666500000012437108
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 3/3
fls. 293
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 29/12/2018 23:59, o(a) UNIÃO FEDERAL foi intimado(a) acerca de Sentença
registrado em 19/12/2018 15:27 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 30/12/2018 00:00 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 30/12/2018 00:00:02
Identificador: 4058000.4010063
1/1
fls. 294
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 28/12/2018 16:15 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 28/12/2018 16:15:07
Identificador: 4058000.4008738
1/1
fls. 295
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 21/12/2018 14:02, o(a) MUNICIPIO DE MACEIO foi intimado(a) acerca de
Sentença registrado em 19/12/2018 15:27 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 21/12/2018 14:02 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 21/12/2018 14:02:04
Identificador: 4058000.4002062
1/1
fls. 296
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
F A Z E N D A P Ú B L I C A
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE MACEIO
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
TERCEIRO INTERESSADO: MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C
ADVOGADO: Bruno Romero Pedrosa Monteiro
13ª VARA FEDERAL - AL (JUIZ FEDERAL TITULAR)
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
SENTENÇA
Vistos etc.
2. Aduz que restou esclarecido, na petição com identificador 4058000.3693446, que o Supremo Tribunal
Federal possui jurisprudência pacífica acerca da matéria, entendendo que não há qualquer violação
constitucional acerca da possibilidade de retenção de honorários contratuais nas causas judiciais advindas
do extinto FUNDEF.
3. Também reclama da existência de confronto entre a jurisprudência do STJ e do STF no que tange à
legitimidade de destaque dos honorários contratuais da verba proveniente do FUNDEF, eis que ( verbis)
ao entender pela existência de violação constitucional, o Superior Tribunal de Justiça, acabou por
contrariar a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal acerca do mesmo tema .
4. Assevera, ainda, que a decisão embargada deixou de seguir o enunciado da Súmula Vinculante nº 47 do
STF, incorrendo em clara omissão, já que o entendimento externado na Súmula deve ser seguido por todo
o Poder Judiciário.
5. Por último, o embargante alega que este Juízo deixou de declinar os fundamentos determinantes da
decisão recorrida.
6. O Município de Maceió ofereceu contra razões aos embargos declaratórios (id. 3951030/1),
posicionando-se contrariamente ao seu acolhimento.
7. Através do arrazoado com id. 3889297, a União Federal ingressou nos autos com o que chamou de
"Questão de Ordem", deduzindo os seguintes pedidos ( verbis):
1/4
fls. 297
b) que, caso esse juízo entenda por expedir a requisição de pagamento para os valores incontroversos,
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que determine que a tal requisição seja expedida COM ORDEM DE RESTRIÇÃO DE PAGAMENTO,
para que os valores fiquem depositados à disposição desse juízo até que seja definitivamente julgada a
QUESTÃO DE ORDEM pública suscitada pela União através da presente manifestação, e / ou até o
trânsito em julgado da AR nº 0800907-04.2016.4.05.0000;
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traga aos autos Procuração e Contrato de Prestação de Serviços Advocatícios firmados entre ele o
município de Maceió - no qual se constate a existência da obrigação do município quanto aos honorários
contratuais no percentual pleiteado pelo Advogado para a retenção-, bem como os documentos
comprobatórios da observância de todos os procedimentos estabelecidos pela Lei de Licitações para a
espécie de contratação que envolve o referido município e o também referido escritório e/ou profissional
jurídico.
10. No que tange ao primeiro ponto suscitado pelo embargante, aludindo que o STF possui jurisprudência
pacífica acerca da retenção de honorários contratuais de verbas oriundas de pagamento de diferenças do
FUNDEF, afigura-se forçoso dizer que todas as ementas de julgado colacionadas (ARE 1052305 AgR -
Rel. Min. LUIZ FUX; ARE 1015813 AgR - Rel. Min. DIAS TÓFFOLI e ARE 1099387 AgR - Rel(a).
Min. ROSA WEBER), reconhecem que a questão suscitada implica ofensa indireta (reflexa) à
Constituição, configurando matéria de índole infraconstitucional, fugindo, destarte, ao âmbito de
competência daquela Corte. Por essa razão todos os aludidos recursos foram improvidos.
11. Quanto à alegação de que ao emanar jurisprudência vedando o destaque de honorários contratuais de
verba oriunda do FUNDEB o STJ confrontou jurisprudência do STF, não compete a este Juízo dirimir o
impasse, devendo a embargante valer-se dos meios processuais adequados para resolvê-lo (Reclamação
para o STF!?). Mas o fato é que, pelos julgados apresentados, sequer restou configurado o aventado
confronto jurisprudencial.
12. Também não condiz com a matéria tratada na decisão deste Juízo, objeto da impugnação, a alegação
do embargante de que deixou de seguir o enunciado da Súmula Vinculante nº 47. É que tal súmula versa
sobre a natureza alimentar dos honorários incluídos na condenação ou destacados do montante principal,
devendo ser satisfeitos com a expedição do requisitório, com observância da ordem especial restrita aos
créditos de tal natureza, nada tendo a ver com os fundamentos que levou a Segunda Seção do STJ a
concluir pela vedação do destaque de honorários contratuais dos valores referentes a créditos decorrentes
de diferenças do FUNDEB, em razão das verbas de tal natureza ter sua aplicação vinculada à educação,
por imperativo constitucional. Transcrevo, a bem da didática, o teor da Súmula Vinculante nº 47 do STF:
Os honorários advocatícios incluídos na condenação ou destacados do montante principal devido ao
credor consubstanciam verba de natureza alimentar cuja satisfação ocorrerá com a expedição de
precatório ou requisição de pequeno valor, observada ordem especial restrita aos créditos dessa
natureza.
13. Em relação à alegação do embargante de que na decisão vergastada não foram indicados os
fundamentos determinantes da decisão tomada como razão de decidir, importa dizer que a decisão
monocrática emanada no REsp 1.694.644/AL, da lavra do Ministro Benedito Gonçalves, invocada com o
mesmo desiderato, afigura-se extremamente pedagógica, a ponto de não deixar margem para dúvidas
quanto ao entendimento predominante acerca da matéria naquela Corte de sobreposição, tomada como
fundamento da decisão taxada de omissa.
2/4
fls. 298
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MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS visando à imediata expedição de requisição de
pagamento dos valores incontroversos, vale ressaltar que tal matéria já restou apreciada na decisão com
id. 3855301 (ora embargada), onde, inclusive, ficou esclarecido que a determinação de prosseguimento
desta execução, com expedição de precatório em relação à parte incontroversa, resultou de determinação
do E. TRF da 5ª Região.
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16. Quanto ao desiderato da União de que este processo seja suspenso, até o julgamento da "Questão de
Ordem" de que ora se cuida, ou até o trânsito em julgado da Ação Rescisória nº
0800907-04.2016.4.05.0000, ou, ainda, até que o Juízo da 2ª Vara revogue a decisão que determinou a
suspensão de todos os processos formados a partir da Ação nº 0011204-19.2003.4.05.8000, importa
consignar que tal matéria está compreendida no bojo da Ação Rescisória sob referência, não cabendo a
este Juízo rever matéria já apreciada pelo Tribunal. Confira-se, a propósito, ementa do julgamento da
reportada AR pelo E. TRF da 5ª Região:
I - Almeja a UNIÃO reverter acórdão da Segunda Turma, sob a relatoria do Desembargador Federal
MANOEL ERHARDT (AC 348312), que assegurou aos Municípios representados pela ora RÉ (a
ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS), a percepção do que deixaram de receber, na vigência
da Lei 9.424/96, por conta da estimação do Valor Mínimo Nacional por Aluno (VMNA). Alega a UNIÃO
que o acórdão deve ser rescindido pois as unidades federativas vieram a juízo através de indevida
instituição, pois na conformidade do CPC/1973, art. 12. II, " a representação judicial dos Municípios,
ativa e passivamente, deve ser exercida por seu Prefeito ou Procurador."
III - Na hipótese, não é a rescisória a sede adequada para a reforma do julgado em baila. Ao primeiro
ponto, por não ter ocorrido violação a literal dispositivo legal. Com efeito, não foi base da decisão
turmária a representação dos entes federativos a cargo da AMA - ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS
ALAGOANOS. Daí que a rescisória não encontra o resguardo do art. 966 do Código de Processo Civil,
não devendo ser invocada a cláusula de violação a literal dispositivo de lei, até mesmo porque no
julgamento da Segunda Turma o tema representação processual foi focado sob o art. 5º, XXI, da
Constituição Republicana e não sob o fito do art. 12, II do CPC/1973.
IV - Noutro passo, ergue-se contra o sucesso da rescisória a dicção da Súmula 343 do Supremo Tribunal
Federal ( Não cabe ação rescisória por ofensa a literal disposição de lei, quando a decisão rescindenda
se tiver baseado em texto legal de interpretação controvertida nos tribunais ), já que àquela altura não
havia posição firme como a que foi adotada posteriormente pelo STJ no RMS 34.270/MG, relatoria do
Ministro TEORI ZAVASCKI, dizendo que a associação é ilegítima para postular em nome do Município.
Com efeito, a decisão do STJ é de 25.10.2011, enquanto o julgado deste Regional é de 06.05.2008.
V - O ânimo de rever em sede de rescisória decisão turmária que lhe foi desfavorável, fez com que a
UNIÃO manejasse demanda em tudo e por tudo semelhante à presente, tendo como alvo a ASSOCIAÇÃO
MUNICIPALISTA DE PERNAMBUCO, sob número 0806650-29.2015.4.05.0000, posto sob a relatoria
do Desembargador Federal VLADIMIR SOUZA CARVALHO, sem lograr êxito ( Pleno, 21.03.2017).
VI - Portanto, na compreensão deste Egrégio Tribunal, em formação plenária, a matéria sob apreciação
não se adéqua aos cânones da ação rescisória, pois não afronta a literal dispositivo de lei, já que ao
tempo em que foi levada a julgamento no âmbito da Segunda Turma, não foi tido como fundamento do
acórdão espancado o art. 12, II do CPC/1973, mas sim o art. 5º, XXI, da Constituição Federal.
VII - Ação rescisória julgada improcedente, com revogação da liminar que obstaculizou o acesso dos
3/4
fls. 299
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
17. Também não se afigura razoável o acolhimento do pedido de emanação de ordem de restrição de
pagamento para os valores incontroversos, porque a matéria está sendo alvo de apreciação pelo E. TRF da
5ª Região em sede de Agravo de Instrumento, recomendando a prudência evitar-se o risco de produzir
decisões conflitantes.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
18. Quanto ao pedido de intimação do escritório MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS
ASSOCIADOS para juntar nos autos procuração e contrato de honorários advocatícios firmado com a
edilidade, tenho que tal medida mostra-se desnecessária, porque, na última decisão proferida por este
Juízo nestes autos, a pretensão de receber honorários contratuais por conta de valores emanados do
FUNDEB foi indeferida.
11. P. R. I.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Raimundo Alves de Campos Júnior - Magistrado
18121915271559900000004019484
Data e hora da assinatura: 19/12/2018 15:27:15
Identificador: 4058000.3998496
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F A Z E N D A P Ú B L I C A
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE MACEIO
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
TERCEIRO INTERESSADO: MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C
ADVOGADO: Bruno Romero Pedrosa Monteiro
13ª VARA FEDERAL - AL (JUIZ FEDERAL TITULAR)
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SENTENÇA
Vistos etc.
2. Aduz que restou esclarecido, na petição com identificador 4058000.3693446, que o Supremo Tribunal
Federal possui jurisprudência pacífica acerca da matéria, entendendo que não há qualquer violação
constitucional acerca da possibilidade de retenção de honorários contratuais nas causas judiciais advindas
do extinto FUNDEF.
3. Também reclama da existência de confronto entre a jurisprudência do STJ e do STF no que tange à
legitimidade de destaque dos honorários contratuais da verba proveniente do FUNDEF, eis que ( verbis)
ao entender pela existência de violação constitucional, o Superior Tribunal de Justiça, acabou por
contrariar a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal acerca do mesmo tema .
4. Assevera, ainda, que a decisão embargada deixou de seguir o enunciado da Súmula Vinculante nº 47 do
STF, incorrendo em clara omissão, já que o entendimento externado na Súmula deve ser seguido por todo
o Poder Judiciário.
5. Por último, o embargante alega que este Juízo deixou de declinar os fundamentos determinantes da
decisão recorrida.
6. O Município de Maceió ofereceu contra razões aos embargos declaratórios (id. 3951030/1),
posicionando-se contrariamente ao seu acolhimento.
7. Através do arrazoado com id. 3889297, a União Federal ingressou nos autos com o que chamou de
"Questão de Ordem", deduzindo os seguintes pedidos ( verbis):
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b) que, caso esse juízo entenda por expedir a requisição de pagamento para os valores incontroversos,
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que determine que a tal requisição seja expedida COM ORDEM DE RESTRIÇÃO DE PAGAMENTO,
para que os valores fiquem depositados à disposição desse juízo até que seja definitivamente julgada a
QUESTÃO DE ORDEM pública suscitada pela União através da presente manifestação, e / ou até o
trânsito em julgado da AR nº 0800907-04.2016.4.05.0000;
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traga aos autos Procuração e Contrato de Prestação de Serviços Advocatícios firmados entre ele o
município de Maceió - no qual se constate a existência da obrigação do município quanto aos honorários
contratuais no percentual pleiteado pelo Advogado para a retenção-, bem como os documentos
comprobatórios da observância de todos os procedimentos estabelecidos pela Lei de Licitações para a
espécie de contratação que envolve o referido município e o também referido escritório e/ou profissional
jurídico.
10. No que tange ao primeiro ponto suscitado pelo embargante, aludindo que o STF possui jurisprudência
pacífica acerca da retenção de honorários contratuais de verbas oriundas de pagamento de diferenças do
FUNDEF, afigura-se forçoso dizer que todas as ementas de julgado colacionadas (ARE 1052305 AgR -
Rel. Min. LUIZ FUX; ARE 1015813 AgR - Rel. Min. DIAS TÓFFOLI e ARE 1099387 AgR - Rel(a).
Min. ROSA WEBER), reconhecem que a questão suscitada implica ofensa indireta (reflexa) à
Constituição, configurando matéria de índole infraconstitucional, fugindo, destarte, ao âmbito de
competência daquela Corte. Por essa razão todos os aludidos recursos foram improvidos.
11. Quanto à alegação de que ao emanar jurisprudência vedando o destaque de honorários contratuais de
verba oriunda do FUNDEB o STJ confrontou jurisprudência do STF, não compete a este Juízo dirimir o
impasse, devendo a embargante valer-se dos meios processuais adequados para resolvê-lo (Reclamação
para o STF!?). Mas o fato é que, pelos julgados apresentados, sequer restou configurado o aventado
confronto jurisprudencial.
12. Também não condiz com a matéria tratada na decisão deste Juízo, objeto da impugnação, a alegação
do embargante de que deixou de seguir o enunciado da Súmula Vinculante nº 47. É que tal súmula versa
sobre a natureza alimentar dos honorários incluídos na condenação ou destacados do montante principal,
devendo ser satisfeitos com a expedição do requisitório, com observância da ordem especial restrita aos
créditos de tal natureza, nada tendo a ver com os fundamentos que levou a Segunda Seção do STJ a
concluir pela vedação do destaque de honorários contratuais dos valores referentes a créditos decorrentes
de diferenças do FUNDEB, em razão das verbas de tal natureza ter sua aplicação vinculada à educação,
por imperativo constitucional. Transcrevo, a bem da didática, o teor da Súmula Vinculante nº 47 do STF:
Os honorários advocatícios incluídos na condenação ou destacados do montante principal devido ao
credor consubstanciam verba de natureza alimentar cuja satisfação ocorrerá com a expedição de
precatório ou requisição de pequeno valor, observada ordem especial restrita aos créditos dessa
natureza.
13. Em relação à alegação do embargante de que na decisão vergastada não foram indicados os
fundamentos determinantes da decisão tomada como razão de decidir, importa dizer que a decisão
monocrática emanada no REsp 1.694.644/AL, da lavra do Ministro Benedito Gonçalves, invocada com o
mesmo desiderato, afigura-se extremamente pedagógica, a ponto de não deixar margem para dúvidas
quanto ao entendimento predominante acerca da matéria naquela Corte de sobreposição, tomada como
fundamento da decisão taxada de omissa.
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MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS visando à imediata expedição de requisição de
pagamento dos valores incontroversos, vale ressaltar que tal matéria já restou apreciada na decisão com
id. 3855301 (ora embargada), onde, inclusive, ficou esclarecido que a determinação de prosseguimento
desta execução, com expedição de precatório em relação à parte incontroversa, resultou de determinação
do E. TRF da 5ª Região.
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16. Quanto ao desiderato da União de que este processo seja suspenso, até o julgamento da "Questão de
Ordem" de que ora se cuida, ou até o trânsito em julgado da Ação Rescisória nº
0800907-04.2016.4.05.0000, ou, ainda, até que o Juízo da 2ª Vara revogue a decisão que determinou a
suspensão de todos os processos formados a partir da Ação nº 0011204-19.2003.4.05.8000, importa
consignar que tal matéria está compreendida no bojo da Ação Rescisória sob referência, não cabendo a
este Juízo rever matéria já apreciada pelo Tribunal. Confira-se, a propósito, ementa do julgamento da
reportada AR pelo E. TRF da 5ª Região:
I - Almeja a UNIÃO reverter acórdão da Segunda Turma, sob a relatoria do Desembargador Federal
MANOEL ERHARDT (AC 348312), que assegurou aos Municípios representados pela ora RÉ (a
ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS), a percepção do que deixaram de receber, na vigência
da Lei 9.424/96, por conta da estimação do Valor Mínimo Nacional por Aluno (VMNA). Alega a UNIÃO
que o acórdão deve ser rescindido pois as unidades federativas vieram a juízo através de indevida
instituição, pois na conformidade do CPC/1973, art. 12. II, " a representação judicial dos Municípios,
ativa e passivamente, deve ser exercida por seu Prefeito ou Procurador."
III - Na hipótese, não é a rescisória a sede adequada para a reforma do julgado em baila. Ao primeiro
ponto, por não ter ocorrido violação a literal dispositivo legal. Com efeito, não foi base da decisão
turmária a representação dos entes federativos a cargo da AMA - ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS
ALAGOANOS. Daí que a rescisória não encontra o resguardo do art. 966 do Código de Processo Civil,
não devendo ser invocada a cláusula de violação a literal dispositivo de lei, até mesmo porque no
julgamento da Segunda Turma o tema representação processual foi focado sob o art. 5º, XXI, da
Constituição Republicana e não sob o fito do art. 12, II do CPC/1973.
IV - Noutro passo, ergue-se contra o sucesso da rescisória a dicção da Súmula 343 do Supremo Tribunal
Federal ( Não cabe ação rescisória por ofensa a literal disposição de lei, quando a decisão rescindenda
se tiver baseado em texto legal de interpretação controvertida nos tribunais ), já que àquela altura não
havia posição firme como a que foi adotada posteriormente pelo STJ no RMS 34.270/MG, relatoria do
Ministro TEORI ZAVASCKI, dizendo que a associação é ilegítima para postular em nome do Município.
Com efeito, a decisão do STJ é de 25.10.2011, enquanto o julgado deste Regional é de 06.05.2008.
V - O ânimo de rever em sede de rescisória decisão turmária que lhe foi desfavorável, fez com que a
UNIÃO manejasse demanda em tudo e por tudo semelhante à presente, tendo como alvo a ASSOCIAÇÃO
MUNICIPALISTA DE PERNAMBUCO, sob número 0806650-29.2015.4.05.0000, posto sob a relatoria
do Desembargador Federal VLADIMIR SOUZA CARVALHO, sem lograr êxito ( Pleno, 21.03.2017).
VI - Portanto, na compreensão deste Egrégio Tribunal, em formação plenária, a matéria sob apreciação
não se adéqua aos cânones da ação rescisória, pois não afronta a literal dispositivo de lei, já que ao
tempo em que foi levada a julgamento no âmbito da Segunda Turma, não foi tido como fundamento do
acórdão espancado o art. 12, II do CPC/1973, mas sim o art. 5º, XXI, da Constituição Federal.
VII - Ação rescisória julgada improcedente, com revogação da liminar que obstaculizou o acesso dos
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17. Também não se afigura razoável o acolhimento do pedido de emanação de ordem de restrição de
pagamento para os valores incontroversos, porque a matéria está sendo alvo de apreciação pelo E. TRF da
5ª Região em sede de Agravo de Instrumento, recomendando a prudência evitar-se o risco de produzir
decisões conflitantes.
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18. Quanto ao pedido de intimação do escritório MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS
ASSOCIADOS para juntar nos autos procuração e contrato de honorários advocatícios firmado com a
edilidade, tenho que tal medida mostra-se desnecessária, porque, na última decisão proferida por este
Juízo nestes autos, a pretensão de receber honorários contratuais por conta de valores emanados do
FUNDEB foi indeferida.
11. P. R. I.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Raimundo Alves de Campos Júnior - Magistrado
18121820462666900000004016687
Data e hora da assinatura: 19/12/2018 15:27:15
Identificador: 4058000.3995704
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fls. 304
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA DA SEÇÃO
JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
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CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA Nº
0807260-82.2017.4.05.8000
De logo, deve ser ressaltado que a municipalidade, em sua resposta a impugnação ao cumprimento de
sentença, expressamente anuiu com o pedido do escritório peticionante. Vejamos (Identificador:
4058000.2536701, pag 18):
(...).
Por fim, com relação ao pedido de Identificador: 4058000.2502494, esta municipalidade vem se
manifestar no sentido de que não se opõe ao destaque dos honorários contratuais nos termos em que
foram requeridos pela banca jurídica que patrocinou o feito coletivo, já que esta edilidade anuiu à
contratação que a mesma formalizou com a AMA, para que fosse proposta a ação coletiva nº.
0011204-19.2003.4.05.8000, cujo título, ora se executa.
De outra banda, o pedido encontra respaldo na dominante jurisprudência do C. STJ, nos julgados AgRg
no AgRg no AREsp 447.744/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN e REsp
1509457/PE, Rel. Min. Humberto Martins, que entende que é possível ao patrono da causa, em seu
próprio nome, requerer o
contrato de honorários, nos termos do art. 22, §4º da Lei 8.906/94, até a expedição do mandado de
levantamento ou precatório, inclusive nas questões afetas ao FUNDEF, já que é
legítima a retenção da verba honorária, pois a previsão constitucional de vinculação à educação, não retira
do patrono
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Por sua vez, ao responder os embargos de declaração, adotando comportamento totalmente contraditório,
utilizando de patente má-fé processual, o eminente Procurador Fernando Antônio Reale Barreto, prejudica
os interesses da municipalidade nestes autos, devendo ser desconsiderada sua manifestação. Vejamos:
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Na referida contrarrazões, o referido Procurador aponta que:
O Município de Maceió possui Órgão de Procuradoria formada e organizada antes mesmo da Carta
Magna de 1988, precisamente desde 19 de outubro de 1973, com a edição da Lei Municipal nº 2.065, em
anexo. Todos os seus Procuradores são de carreira, concursados. Há, para se ter idéia, Procurador ativo
que ingressou no quadro da Procuradoria desde 1982, o atual Procurador decano da casa.
Se de um lado está comprovado que há muitos anos Maceió tem corpo jurídico próprio e representação
judicial própria, o que já torna injustificável a contratação de escritório de advocacia; por outro lado, a
matéria da ação principal (complementação das verbas do FUNDEF, em razão da subestimação do
VMAA, autos do processo de conhecimento n. 0011204-19.2003.4.05.8000) é deveras simples, comum,
que não requer maiores conhecimentos ou especialidade, já muito discutida no Judiciário, o que torna
injustificável e ilegal a contratação de escritório de advocacia para representar o Município .
Como bem destacado, a Procuradoria Municipal do Município de Maceió fora formada em 1973, todavia,
ao contrário do que afirmado, no ano de 2003, por não ter expertise necessária para causas envolvendo
verbas do FUNDEF, anuiu expressamente com a contratação do escritório Monteiro e Monteiro
Advogados para que através da Associação que pertencia (AMA), patrocinasse uma ação judicial em face
da União, buscando a recuperação de verbas não repassadas a título de FUNDEF.
Com a devida consideração, se a matéria fosse simples, a própria Procuradoria teria proposto ação
judicial individual e lutado com a União por anos para conseguir verbas da educação para o
município, mas, na verdade, a batalha fora encampada pelo escritório Monteiro e Monteiro
Advogados, não tendo a Procuradoria de Maceió, realizado um ato processual no processo de
conhecimento.
Assim, se não fosse à atuação do escritório, ora peticionante, a verba estaria prescrita e a população do
município de Maceió, teria perdido mais de duzentos milhões de reais em verbas para a educação.
Além do mais, o Supremo Tribunal Federal há muito possui jurisprudência no sentido de que ao conferir
aos procuradores dos Estados e do Distrito Federal a sua representação judicial, o art. 132 da Constituição
veicula norma de organização administrativa, sem tolher a capacidade de tais entidades federativas para
conferir mandato ad judicia a outros advogados para causas especiais. Vejamos:
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Representação judicial não excludente da Constituição de mandatário ad judicia para causa específica.
Ao conferir aos procuradores dos Estados e do Distrito Federal a sua representação judicial, o art. 132
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da Constituição veicula norma de organização administrativa, sem tolher a capacidade de tais entidades
federativas para conferir mandato ad judicia a outros advogados para causas especiais.
[Pet 409 AgR, rel. p/ o ac. min. Sepúlveda Pertence, j. 18-4-1990, P, DJ de 29-6-1990.]
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Trata-se exatamente do caso concreto, tendo o escritório patrocinado causa em favor de todos os
associados à AMA no processo coletivo nº 0011204-19.2003.4.05.8000.
Também deve ser observado dos autos a ocorrência do Venire contra factum proprium, ou seja, da
vedação do comportamento abusivo no qual o agente público adota uma posição jurídica em contradição
com a conduta assumida por ele anteriormente. Como diz a doutrina, verificam-se dois comportamentos
lícitos e sucessivos, porém o primeiro (fato próprio) é contrariado pelo segundo.
No caso, observam-se comportamentos contraditórios pelo Município de Maceió, uma vez que em um
primeiro momento atesta que anuiu com a contratação do escritório e a propositura da ação e no momento
seguinte, nega qualquer relação com a referida banca, realizando mudanças bruscas em uma realidade
consolidada.
Não há dúvidas de que os procuradores possuem independência em relação a teses jurídicas, todavia, tal
fato não se estende a realidade consolidadas, ou seja, não se pode admitir que a parte, sob o pretexto da
independência profissional, modifique ao seu prazer suas afirmações fáticas, causando tumulto processual
e ferindo de morte a segurança jurídica.
Deste modo, em respeito à boa-fé processual, deve ser respeitada a primeira manifestação do município
atestando a anuência para contratação e a propositura da ação.
Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorários
convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência
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processual poderão prever a faculdade de indicar os beneficiários que, ao optarem por adquirir os
direitos, assumirão as obrigações decorrentes do contrato originário a partir do momento em que
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este foi celebrado, sem a necessidade de mais formalidade
Ora, não há dúvida de que o município de Maceió fora beneficiário da ação, tendo optado por adquirir os
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direitos, tanto que está executando o julgado, devendo assumir as obrigações decorrentes do contrato
originário a partir do momento em que este foi celebrado, sem a necessidade de mais formalidade.
Por fim, resta consolidado no Superior Tribunal de Justiça o entendimento de que a parte não pode ser
beneficiada dos serviços prestados e utilizar de suposta nulidade para se esquivar de realizar o pagamento,
sob pena de locupletamento ilícito. Vejamos:
(...).
2. No caso sub examinem, a municipalidade agravante sustenta que o Tribunal de origem assentou
ter sido a contratação da empresa agravada viciada com má-fé. Todavia, a leitura atenta do
acórdão a quo, precisamente de fl. 449, evidencia que o Tribunal de Justiça paulista reputou viciada
de má-fé a própria contratação direta, ao argumento da ausência dos requisitos autorizadores para
tanto, sem, no entanto, ter explicitado qual ato praticado pela contratada teria a propriedade de
contaminar a avença.
3. Deveras, a exegese da jurisprudência desta Corte é no sentido de que a simples contratação direta
não é suficiente para evidenciar a má-fé do contratado; ao revés, deve ser comprovado o ato que
induziu a Administração a erro e propiciou a contratação direta viciada. E, embora o acórdão a
quo assevere a ocorrência de ato de má-fé antes da própria contratação, não consta desse julgado
nehuma indicação da prática objetiva de ato por parte da contratada nesse sentido.
(...).
(AgRg no REsp 1140386/SP, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado
em 03/08/2010, DJe 09/08/2010) (grifo nosso).
(...).
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3. Por isso, na ausência de contrato formal entre as partes - e, portanto, de ato jurídico perfeito que
preservaria a aplicação da lei à celebração do instrumento -, deve prevalecer o princípio do não
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enriquecimento ilícito. Se o acórdão recorrido confirma a execução do contrato e a realização do
serviço pelo recorrido, entendo que deve ser realizado o pagamento devido pelo recorrente.
4. Inclusive, neste sentido, é de se observar que mesmo eventual declaração de nulidade do contrato
firmado não seria capaz de excluir a indenização devida, a teor do que dispõe o art. 59 da Lei n.
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8.666/93.
(REsp 1231646/MA, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado
em 04/12/2014, DJe 19/12/2014) (grifo nosso).
De início, reitera-se que a nova manifestação da Procuradoria não pode ser levada em consideração por
este juízo, uma vez que em sua primeira manifestação a municipalidade expressamente afirma que anuiu
com a contratação e a propositura da ação, devendo ser ignorado por este juízo disputa internas entre
Procuradores , sendo preservada, a segurança jurídica o Município de Maceió e sua população.
Pois bem.
Não subsiste a uma análise mais profunda dos autos a alegação da União de que não houve autorização
pra a propositura ação de conhecimento, uma vez que deste sua primeira intervenção a Procuradoria
expressamente confirmou que autorizou a propositura da ação e anuir com a contratação do escritório.
Vejamos trechos das manifestações do município:
Associação dos Municípios Alagoanos, em favor de seus filiados, e patrocinada pelo escritório de
advocacia MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS, pleiteando, no mérito, a
condenação da União a repassar quantia equivalente aos recursos do Fundo de Manutenção e
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Anual por Aluno (VMAA) abaixo da média nacional.
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(...).
Por fim, com relação ao pedido de Identificador: 4058000.2502494, esta municipalidade vem se
manifestar no sentido de que não se opõe ao destaque dos honorários contratuais nos termos em que
foram requeridos pela banca jurídica que patrocinou o feito coletivo, já que esta edilidade anuiu à
contratação que a mesma formalizou com a AMA, para que fosse proposta a ação coletiva nº.
0011204-19.2003.4.05.8000, cujo título, ora se executa.
De outra banda, o pedido encontra respaldo na dominante jurisprudência do C. STJ, nos julgados AgRg
no AgRg no AREsp 447.744/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN e REsp
1509457/PE, Rel. Min. Humberto Martins, que entende que é possível ao patrono da causa, em seu
próprio nome, requerer o
contrato de honorários, nos termos do art. 22, §4º da Lei 8.906/94, até a expedição do mandado de
levantamento ou precatório, inclusive nas questões afetas ao FUNDEF, já que é
legítima a retenção da verba honorária, pois a previsão constitucional de vinculação à educação, não retira
do patrono
Deste modo, percebe-se que a nova manifestação da Procuradoria não deve ser considerada por este juízo,
pois, em todo trâmite processual a municipalidade sempre afirmou que autorizou a propositura da ação e
anuiu com a contratação do escritório.
Por outro lado, a matéria alegada já se encontra acobertada pela coisa julgada. Nesse sentido,
transcreve-se trecho do voto do Exmo. Desembargador Federal relator no processo de conhecimento
(Identificador: 4058000.2252121):
"1. Ao formular pedido de complementação das verbas do FUNDEF, a autora, ora apelante, age em nome
dos municípios que lhes são associados, em típica relação de representação, fundada no art. 5º, inciso
XXI, da Constituição Federal.
2. A inicial encontra-se instruída com a ata da assembléia que autorizou o ajuizamento da ação e com a
lista dos municípios associados (Lei nº 9.424/97, art. 2º-A, parágrafo único) - fs. 44 e 274.
(...)"
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fls. 310
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Dessa forma, o título executivo transitado em julgado foi explícito ao afirmar que a associação
representou, na ação coletiva, todos os seus associados (municípios) constantes da relação acostada às fls.
44 e 274 daquela demanda, da qual consta o Município de Maceió, conforme pode constatar a União, que
participou da demanda.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Logo, se a União discordava do julgamento, e entendia que não havia sido demonstrada a condição de
associado dos Municípios constantes de tal relação, ou que era necessária a apresentação de autorizações
individuais, deveria ter interposto recurso contra o acórdão, não sendo possível, entretanto, após o seu
trânsito em julgado e durante a execução, pretender rediscuti-lo.
Neste sentido, decisão proferida pelo eminente juízo da 2ª Vara Federal de Alagoas em causa idêntico a
dos autos ( DOC. 01 ).
Neste contexto, em respeito às manifestações legítimas do município nos presentes autos e da coisa
julgada, deve ser indeferida a questão de ordem levantada pela União, devendo ser totalmente
desconsiderada a manifestação do Procurador Fernando Antônio Reale Barreto, uma vez que a
independência funcional, não autoriza a modificação da realidade fática anteriormente apresentada ,
devendo sempre ser protegida a boa-fé processual e a população de Maceió que, não pode ser prejudicada,
por eventuais disputas internas de sua Procuradoria.
Termos em que,
OAB/PE 11.338
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado
18121015383253500000003983039
Data e hora da assinatura: 10/12/2018 15:41:18
Identificador: 4058000.3962108
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 7/7
fls. 311
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
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fls. 312
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(...).
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Por fim, com relação ao pedido de Identificador:
4058000.2502494, esta municipalidade vem se manifestar no
sentido de que não se opõe ao destaque dos honorários
contratuais nos termos em que foram requeridos pela banca
jurídica que patrocinou o feito coletivo, já que esta edilidade
anuiu à contratação que a mesma formalizou com a AMA, para
que fosse proposta a ação coletiva nº. 0011204-
19.2003.4.05.8000, cujo título, ora se executa.
De outra banda, o pedido encontra respaldo na dominante
jurisprudência do C. STJ, nos julgados AgRg no AgRg no
AREsp 447.744/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN e REsp
1509457/PE, Rel. Min. Humberto Martins, que entende que é
possível ao patrono da causa, em seu próprio nome, requerer o
destaque da verba honorária, mediante a juntada aos autos do
contrato de honorários, nos termos do art. 22, §4º da Lei
8.906/94, até a expedição do mandado de levantamento ou
precatório, inclusive nas questões afetas ao FUNDEF, já que é
legítima a retenção da verba honorária, pois a previsão
constitucional de vinculação à educação, não retira do patrono
o direito à percepção da mesma.
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fls. 313
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O Município de Maceió possui Órgão de Procuradoria formada
e organizada antes mesmo da Carta Magna de 1988,
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precisamente desde 19 de outubro de 1973, com a edição da
Lei Municipal nº 2.065, em anexo. Todos os seus Procuradores
são de carreira, concursados. Há, para se ter idéia, Procurador
ativo que ingressou no quadro da Procuradoria desde 1982, o
atual Procurador decano da casa.
Se de um lado está comprovado que há muitos anos Maceió
tem corpo jurídico próprio e representação judicial própria, o
que já torna injustificável a contratação de escritório de
advocacia; por outro lado, a matéria da ação principal
(complementação das verbas do FUNDEF, em razão da
subestimação do VMAA, autos do processo de conhecimento
n. 0011204-19.2003.4.05.8000) é deveras simples, comum,
que não requer maiores conhecimentos ou especialidade, já
muito discutida no Judiciário, o que torna injustificável e ilegal a
contratação de escritório de advocacia para representar o
Município.
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educação para o município, mas, na verdade, a batalha fora
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encampada pelo escritório Monteiro e Monteiro Advogados, não
tendo a Procuradoria de Maceió, realizado um ato processual no
processo de conhecimento.
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Trata-se exatamente do caso concreto, tendo o
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escritório patrocinado causa em favor de todos os associados à AMA no
processo coletivo nº 0011204-19.2003.4.05.8000.
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Deste modo, em respeito à boa-fé processual, deve
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ser respeitada a primeira manifestação do município atestando a
anuência para contratação e a propositura da ação.
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PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO
REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. CONTRATAÇÃO
DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA POR INEXIGIBILIDADE
DE LICITAÇÃO. OBRIGAÇÃO DE O ENTE PÚBLICO
EFETUAR O PAGAMENTO PELOS SERVIÇOS
EFETIVAMENTE PRESTADOS. VEDAÇÃO AO
LOCUPLETAMENTO ILÍCITO. AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO ACERCA DA EVENTUAL MÁ-FÉ DA
EMPRESA CONTRATADA.
(...).
2. No caso sub examinem, a municipalidade agravante
sustenta que o Tribunal de origem assentou ter sido a
contratação da empresa agravada viciada com má-fé.
Todavia, a leitura atenta do acórdão a quo, precisamente
de fl. 449, evidencia que o Tribunal de Justiça paulista
reputou viciada de má-fé a própria contratação direta, ao
argumento da ausência dos requisitos autorizadores para
tanto, sem, no entanto, ter explicitado qual ato praticado
pela contratada teria a propriedade de contaminar a
avença.
3. Deveras, a exegese da jurisprudência desta Corte é no
sentido de que a simples contratação direta não é
suficiente para evidenciar a má-fé do contratado; ao revés,
deve ser comprovado o ato que induziu a Administração a
erro e propiciou a contratação direta viciada. E, embora o
acórdão a quo assevere a ocorrência de ato de má-fé antes
da própria contratação, não consta desse julgado nehuma
indicação da prática objetiva de ato por parte da
contratada nesse sentido.
(...).
5. Agravo regimental não provido.
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(AgRg no REsp 1140386/SP, Rel. Ministro BENEDITO
GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 03/08/2010,
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DJe 09/08/2010) (grifo nosso).
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II – DA QUESTÃO DE ORDEM LEVANTADA PELA UNIÃO.
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EXISTÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO. DA COISA JULGADA.
Pois bem.
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fls. 320
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aos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do
Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF)
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que os municípios alagoanos deixaram de receber, na vigência
da Lei n.º 9.424/96, por conta da estimação do Valor Mínimo
Anual por Aluno (VMAA) abaixo da média nacional.
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Por outro lado, a matéria alegada já se encontra
acobertada pela coisa julgada. Nesse sentido, transcreve-se trecho do
voto do Exmo. Desembargador Federal relator no processo de
conhecimento (Identificador: 4058000.2252121):
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fls. 322
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Neste sentido, decisão proferida pelo eminente juízo
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
da 2ª Vara Federal de Alagoas em causa idêntico a dos autos (DOC. 01).
Termos em que,
Pedem e espera deferimento.
Recife/PE, 10 de dezembro de 2018.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado
18121015404217400000003983040
Data e hora da assinatura: 10/12/2018 15:41:18
Identificador: 4058000.3962109
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 12/12
Processo Judicial Eletrônico: https://pje.jfal.jus.br/pje/Painel/painel_usuario/documentoHTML.seam...
fls. 323
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PÚBLICA
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS
ADVOGADO: Marcondes Aurélio De Oliveira e outro
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
TERCEIRO INTERESSADO: MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
S/C
ADVOGADO: Bruno Romero Pedrosa Monteiro
2ª VARA FEDERAL - AL (JUIZ FEDERAL TITULAR)
DECISÃO
1. Não há como acolher o pedido de extinção da execução formulado pela União na petição de
id. 3770703, sob alegação de que "o exequente não logrou comprovar a prévia e regular
representação judicial da associação no âmbito da ação coletiva que originou o título
executivo, de modo que se evidencia sua ilegitimidade ativa para execução".
2. Em primeiro lugar, porque a matéria alegada já se encontra acobertada pela coisa julgada.
Nesse sentido, transcrevo trecho do voto do Exmo. Desembargador Federal relator (id.
4058000.420528):
(...)"
3. Dessa forma, o título executivo transitado em julgado foi explícito ao afirmar que a
associação representou, na ação coletiva, todos os seus associados (municípios) constantes da
relação acostada às fls. 44 e 274 daquela demanda, da qual consta o Município de Palmeira dos
Índios (fl. 272), conforme pode constatar a União, que participou da demanda.
4. Logo, se a União discordava do julgamento, e entendia que não havia sido demonstrada a
condição de associado dos Municípios constantes de tal relação, ou que era necessária a
apresentação de autorizações individuais, deveria ter interposto recurso contra o acórdão, não
sendo possível, entretanto, após o seu trânsito em julgado e durante a execução, pretender
rediscuti-lo.
1 de 2 1/2 10:42
30/10/2018
Processo Judicial Eletrônico: https://pje.jfal.jus.br/pje/Painel/painel_usuario/documentoHTML.seam...
fls. 324
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7. Intimem-se.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
KLRL
Processo: 0800018-43.2015.4.05.8000
Assinado eletronicamente por: 18100119101785000000003743717
André Carvalho Monteiro - Magistrado
Data e hora da assinatura: 26/10/2018 10:23:34
Identificador: 4058000.3723160
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado
18121015404217400000003983041
Data e hora da assinatura: 10/12/2018 15:41:18
Identificador: 4058000.3962110
2 de 2 Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 2/2 10:42
30/10/2018
fls. 325
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
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SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
CONCLUSÃO
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
RAFAEL TORRES LEAL - Diretor de Secretaria
18120711144300500000003975738
Data e hora da assinatura: 07/12/2018 11:15:08
Identificador: 4058000.3954812
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 326
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE
ALAGOAS .
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Origem: Cumprimento de Sentença 0807260-82.2017.4.05.8000
MUNICÍPIO DE MACEIÓ/AL, pessoa jurídica de direito público interno, inscrito no CNPJ sob n.
12.200.135/0001-80, com endereço para intimações na sede da sua Procuradoria Geral, situada na Rua Dr.
Pedro Monteiro, n. 291, Centro, Maceió/AL, por conduto do seu Procurador infra assinado, vem, perante
Vossa Excelência, tempestivamente, com fulcro no art. 1.023, §2º, do Código de Processo Civil, juntar a
cópia das leis municipais nº 2.065/1973 e 4.324/1994, asseveradas na petição de contrarrazões de
embargos de declaração, id. 4058000.3951030.
Pede deferimento.
Procurador Municipal
OAB/AL 12.175-A
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO - Procurador
18120615313627700000003972184
Data e hora da assinatura: 06/12/2018 15:33:06
Identificador: 4058000.3951259
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 327
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Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE
ALAGOAS.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO - Procurador
18120615321946300000003972185
Data e hora da assinatura: 06/12/2018 15:33:06
Identificador: 4058000.3951260
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 328
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Assinado eletronicamente por:
Identificador: 4058000.3951262
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
2/2
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fls. 330
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fls. 331
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fls. 332
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Assinado eletronicamente por:
Identificador: 4058000.3951264
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE
ALAGOAS .
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Origem: Cumprimento de Sentença 0807260-82.2017.4.05.8000
MUNICÍPIO DE MACEIÓ/AL, pessoa jurídica de direito público interno, inscrito no CNPJ sob n.
12.200.135/0001-80, com endereço para intimações na sede da sua Procuradoria Geral, situada na Rua Dr.
Pedro Monteiro, n. 291, Centro, Maceió/AL, por conduto do seu Procurador infra assinado, vem, perante
Vossa Excelência, tempestivamente, com fulcro no art. 1.023, §2º, do Código de Processo Civil,
apresentar CONTRARRAZÕES AOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, com base nos fatos e
fundamentos que passa a expor:
I - DA TEMPESTIVIDADE
II - DA DECISÃO EMBARGADA
Inicialmente, o Município de Maceió requereu o cumprimento de sentença judicial que condenou a União
à complementação das verbas do FUNDEF, em razão da subestimação do VMAA, decorrente dos autos
do processo de conhecimento n. 0011204-19.2003.4.05.8000. Inconformada, a União apresentou
impugnação, apontando como devida a quantia de R$ 260.300.323,33 (duzentos e sessenta milhões,
trezentos mil, trezentos e vinte e três reais e trinta e três centavos), conforme Parecer Técnico n.
2.442/2017 (ID 4058000.2443730).
Logo após a impugnação ao cumprimento de sentença, o Juízo de primeiro grau suspendeu a tramitação
do feito, em razão da liminar concedida na Ação Rescisória n. 0800907-4.2016.4.05.0000, também
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proposta pela União, em tramitação no E. TRF 5ª Região. Contudo, referida Ação Rescisória foi julgada
improcedente no seu mérito em 30/05/2018, com a consequente revogação da tutela liminar anteriormente
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concedida.
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dado provimento, no sentido de expedição de precatório em favor de Maceió, no valor incontroverso de
R$ R$ 260.300.323,33 (duzentos e sessenta milhões, trezentos mil, trezentos e vinte e três reais e trinta e
três centavos).
Logo em seguida, o escritório de advocacia Monteiro e Monteiro Advogados Associados, ora embargante,
apresentou a petição de identificador 4058000.3693445, requerendo a expedição de precatório com
destaque dos honorários que alega ter direito. Tal pleito foi acertadamente e fundamentadamente
indeferido por este Juízo.
III - PRELIMINAR
Para que sejam conhecidos os embargos de declaração, o CPC determina que a decisão atacada apresente
contradição, omissão, obscuridade ou erro material e que a parte que recorre comprove ao menos um
destes elementos.
Ora, nos embargos em questão não há o preenchimento deste simplório requisito, seja porque os
embargantes alegam suposta omissão que não tem natureza de omissão, seja porque a decisão atacada não
apresenta qualquer omissão. A decisão está embasada e bem fundamentada em entendimento recente e
firme do STJ.
Portanto, não há qualquer omissão, obscuridade ou contradição ou mesmo erro material passível de ser
sanado por meio dos presentes embargos. Assim, merecem não ser conhecidos.
IV - DO MÉRITO
Os embargantes pretendem o provimento de seu recurso para que seja destacada vultosa quantia dos
precatórios deferidos ao Município de Maceió, decorrentes de verba não paga do FUNDEF.
Ora, se mostraria teratológica uma decisão onde se deferisse destaque de honorários contratuais para um
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escritório de advocacia sem que haja sequer contrato de honorários, sem que tenha havido qualquer
procedimento licitatório ou de dispensa de licitação para a contratação do dito escritório. Ainda, seria
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absurda uma decisão que deferisse destaque de verba vultosa do FUNDEF, que é dinheiro destinado à
educação básica e ao magistério, em favor de um escritório de advocacia, sob o argumento de honorários
advocatícios contratuais.
Onde está o contrato de honorários entre o Município de Maceió e o escritório de advocacia Monteiro e
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Monteiros Advogados Associados que respalde o destaque de honorários?
Onde está o processo administrativo de licitação ou dispensa de licitação onde se deu a contratação do
escritório de advocacia Monteiro e Monteiros Advogados Associados que respalde o destaque de
honorários?
A resposta para as duas perguntas é uma só: NÃO EXISTE! Não existe contrato de prestação de serviços
advocatícios entre o Município de Maceió e o escritório de advocacia Monteiro e Monteiros Advogados
Associados; também, não existe qualquer processo administrativo de licitação ou dispensa de licitação
onde se deu a contratação do escritório de advocacia Monteiro e Monteiros Advogados Associados.
O Município de Maceió possui Órgão de Procuradoria formada e organizada antes mesmo da Carta
Magna de 1988, precisamente desde 19 de outubro de 1973, com a edição da Lei Municipal nº 2.065, em
anexo. Todos os seus Procuradores são de carreira, concursados. Há, para se ter idéia, Procurador ativo
que ingressou no quadro da Procuradoria desde 1982, o atual Procurador decano da casa.
Se de um lado está comprovado que há muitos anos Maceió tem corpo jurídico próprio e representação
judicial própria, o que já torna injustificável a contratação de escritório de advocacia; por outro lado, a
matéria da ação principal (complementação das verbas do FUNDEF, em razão da subestimação do
VMAA, autos do processo de conhecimento n. 0011204-19.2003.4.05.8000) é deveras simples, comum,
que não requer maiores conhecimentos ou especialidade, já muito discutida no Judiciário, o que torna
injustificável e ilegal a contratação de escritório de advocacia para representar o Município.
Vale destacar que não houve a observação das normas previstas na Lei Federal nº 8,666/93 para a
contratação deste escritório de advocacia. Ainda, esta própria norma, em seu artigo 13, aos trazer as
hipóteses de serviço técnico profissional especializado, até enumera o patrocínio de causas judiciais como
umas das hipóteses; porém, o artigo 25, inciso II, da mesma norma determina que a inexigibilidade de
licitação e a contratação apenas ocorram para serviços técnicos enumerados no art. 13, de natureza
singular (o que não foi o caso, pois o serviço é simples, comum), e com profissionais ou empresas de
notória especialização (o que não é o caso, pois o escritório não é titularizado especializado na matéria e
nem a matéria é especial).
A verdade é que o Município de Maceió não concorda com o destaque de honorários do FUNDEF para
escritório de advocacia, para pagar contrato de honorários advocatícios, conforme já asseverado acima.
Pois, além do que já afirmou, entende que não houve processo licitatório para tanto e nem mesmo a
assinatura de contrato com o Município de Maceió para tanto, restando nula qualquer possibilidade de
pagamento de honorários contratuais pelo Município de Maceió.
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4058000.2502540, constata-se que a avença assinada envolveu apenas o escritório Monteiro e Monteiros
Advogados Associados e a Associação dos Municípios Alagoanos - AMA. Ainda, a cláusula segunda
dispõe que a contraprestação aos serviços prestados será de 20% (vinte por cento) do benefício
proporcionado à contratante (ou seja, à Associação dos Municípios Alagoanos). Vejamos:
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Deste contato, de legalidade ao menos questionável, jamais pode se interpretar que o escritório Monteiro e
Monteiros Advogados Associados tem direito a 20% da quantia que pertence a Maceió a título de
complementação das verbas do FUNDEF, em razão da subestimação do VMAA. Ora, na pior das
hipóteses, o aludido escritório teria direito a 20% do que a Associação obtivesse de benefício. Ou seja,
teria de se averiguar o quanto a Associação ganharia de cada associado (quanto o contrato social entre os
associados e a AMA determina que cada associado deveria repassar para a Associação por causa da ação)
e, deste valor se extrairia os 20% e se destinaria ao escritório embargante. Pensar de forma diversa seria
estabelecer obrigação contratual a terceiro fora do contrato, o que viola os limites subjetivos do contrato.
Mesmo que fosse legal, jamais se poderia interpretar que 20% da quantia que têm direito os associados da
AMA deveria ser destinada ao escritório embargante. Pensar assim é estipular obrigação para terceiro que
não faz parte do contrato.
A verdade é que o contrato de honorários celebrado entre a AMA e o escritório Monteiro e Monteiros
Advogados Associados é NULO, conforme dispõe o artigo 166 do Código Civil. Vejamos:
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
Confrontando-se o contrato de honorários com o artigo 166 acima, constata-se que tal contrato não
reveste a forma prescrita em lei (inciso IV). Afinal, faltou o procedimento licitatório de dispensa ou
inexigibilidade de licitação para a contratação do embargante, bem como não respeitou as normas
atinentes a credenciamento de advogados previstas na Lei Municipal maceioense nº 4.324/1994, que
modificou a estrutura da PGM Maceió. Ainda, infringe também o inciso VI, pois tem por objetivo fraudar
a lei imperativa, no caso a Lei Orgânica da Procuradoria do Município de Maceió vigente à época, a Lei
municipal nº 4.324/1994, que logo em seu artigo 1º já determina que a representação judicial do
Município apenas seja feita pela sua Procuradoria. Apenas eventualmente e desde que respeitado o
procedimento de credenciamento, previstos nos artigo 32 e seguintes da mesma lei municipal, que
Advogado poderia representar o Município. Porém, não se respeitou nem a Lei Federal nº 8.666/1993 e
nem a Lei Municipal de Maceió nº 4.324/1994, o que torna o contrato nulo.
Dessa forma, em face de todos os argumentos apresentados, os embargos de declaração opostos pelo
escritório Monteiro e Monteiros Advogados Associados devem ser totalmente improvidos.
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
V - CONCLUSÃO
Ante o exposto, requer o Município embargado digne-se Vossa Excelência a não conhecer o recurso de
embargos de declaração. Contudo, caso o conhece, que o mesmo não seja acolhido, conforme
fundamentação acima.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Pede deferimento.
Procurador Municipal
OAB/AL 12.175-A
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO - Procurador
18120615060370600000003971953
Data e hora da assinatura: 06/12/2018 15:07:39
Identificador: 4058000.3951030
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 5/5
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Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE
ALAGOAS.
I – DA TEMPESTIVIDADE
O Município foi intimado da decisão agravada no dia 26/11/2018, conforme certidão ID
4058000.3909543, sendo dies a quo do prazo recursal o dia 27/11/2018, conforme disposição do
art. 224 do CPC. Considerando que, nos termos do art. 1.023, §2º, do CPC, a resposta aos
embargos de declaração pode ser interposta em até 05 dias, e, ainda, que a contagem do referido
prazo será em dias úteis e em dobro, consoante mandamentos dos arts. 183 e 219 do CPC, tem-
se como termo ad quem o dia 10/12/2018.
II – DA DECISÃO EMBARGADA
Inicialmente, o Município de Maceió requereu o cumprimento de sentença judicial que
condenou a União à complementação das verbas do FUNDEF, em razão da subestimação do
VMAA, decorrente dos autos do processo de conhecimento n. 0011204-19.2003.4.05.8000.
Inconformada, a União apresentou impugnação, apontando como devida a quantia de R$
260.300.323,33 (duzentos e sessenta milhões, trezentos mil, trezentos e vinte e três reais e trinta e
três centavos), conforme Parecer Técnico n. 2.442/2017 (ID 4058000.2443730).
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Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
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Logo após a impugnação ao cumprimento de sentença, o Juízo de primeiro grau
suspendeu a tramitação do feito, em razão da liminar concedida na Ação Rescisória n. 0800907-
4.2016.4.05.0000, também proposta pela União, em tramitação no E. TRF 5ª Região. Contudo,
referida Ação Rescisória foi julgada improcedente no seu mérito em 30/05/2018, com a
consequente revogação da tutela liminar anteriormente concedida.
Por conseguinte, a municipalidade peticionou no Cumprimento de Sentença
informando o resultado do referido julgamento e requerendo a continuidade do feito, porém,
ocorrendo o indeferimento. Por não concordar com tal indeferimento, o Município de Maceió
apresentou agravo de instrumento, o qual foi dado provimento, no sentido de expedição de
precatório em favor de Maceió, no valor incontroverso de R$ R$ 260.300.323,33 (duzentos e
sessenta milhões, trezentos mil, trezentos e vinte e três reais e trinta e três centavos).
Logo em seguida, o escritório de advocacia Monteiro e Monteiro Advogados
Associados, ora embargante, apresentou a petição de identificador 4058000.3693445, requerendo
a expedição de precatório com destaque dos honorários que alega ter direito. Tal pleito foi
acertadamente e fundamentadamente indeferido por este Juízo.
Da decisão de indeferimento, o escritório embargante opôs embargos de declaração,
ora contraminutado, requerendo a modificação da decisão e, por conseguinte, a expedição de
precatório em seu favor. Ou seja, requerendo que significativa parte do dinheiro destinado à
manutenção da educação e do magistério de Maceió abasteça os seus cofres, como pagamento
de honorários contratuais. Argumentou a ocorrência de omissão em aplicação de jurisprudência do
STF.
Eis os fatos, em síntese.
III – PRELIMINAR
- DO NÃO CONHECIMENTO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Para que sejam conhecidos os embargos de declaração, o CPC determina que a
decisão atacada apresente contradição, omissão, obscuridade ou erro material e que a parte que
recorre comprove ao menos um destes elementos.
Ora, nos embargos em questão não há o preenchimento deste simplório requisito, seja
porque os embargantes alegam suposta omissão que não tem natureza de omissão, seja porque a
decisão atacada não apresenta qualquer omissão. A decisão está embasada e bem fundamentada
em entendimento recente e firme do STJ.
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Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
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Portanto, não há qualquer omissão, obscuridade ou contradição ou mesmo erro
material passível de ser sanado por meio dos presentes embargos. Assim, merecem não ser
conhecidos.
IV – DO MÉRITO
Mesmo confiando no não conhecimento dos embargos de declaração, em face do
princípio da eventualidade passa-se a atacar o mérito do recurso.
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Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
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Se de um lado está comprovado que há muitos anos Maceió tem corpo jurídico próprio
e representação judicial própria, o que já torna injustificável a contratação de escritório de
advocacia; por outro lado, a matéria da ação principal (complementação das verbas do FUNDEF,
em razão da subestimação do VMAA, autos do processo de conhecimento n. 0011204-
19.2003.4.05.8000) é deveras simples, comum, que não requer maiores conhecimentos ou
especialidade, já muito discutida no Judiciário, o que torna injustificável e ilegal a contratação de
escritório de advocacia para representar o Município.
Vale destacar que não houve a observação das normas previstas na Lei Federal nº
8,666/93 para a contratação deste escritório de advocacia. Ainda, esta própria norma, em seu
artigo 13, aos trazer as hipóteses de serviço técnico profissional especializado, até enumera o
patrocínio de causas judiciais como umas das hipóteses; porém, o artigo 25, inciso II, da mesma
norma determina que a inexigibilidade de licitação e a contratação apenas ocorram para serviços
técnicos enumerados no art. 13, de natureza singular (o que não foi o caso, pois o serviço é
simples, comum), e com profissionais ou empresas de notória especialização (o que não é o caso,
pois o escritório não é titularizado especializado na matéria e nem a matéria é especial).
Ademais, alega o escritório embargante, em petição identificada nº 4058000.3160311,
que o Município de Maceió concorda com o destaque dos honorários contratuais. Realmente, em
resposta à impugnação apresentada pela União, de identificador nº 4058000.2536700, a
Procuradoria manifestou pelo destaque dos honorários contratuais. Porém, este não é o
entendimento da Procuradoria e nem mesmo do Município de Maceió.
Ocorre que, em reunião do Conselho Superior da Procuradoria-Geral do Município de
Maceió, composta pelos Procuradores-Chefes das Procuradorias especializadas, os Conselheiros
decidiram que a manifestação identificada sob o nº 4058000.2536700 não corresponde ao
pensamento do Município de Maceió e nem da Procuradoria do Município. Em verdade,
corresponde ao pensamento isolado do Procurador que subscreveu a petição, que, no exercício da
sua independência funcional, peticionou daquela forma.
A verdade é que o Município de Maceió não concorda com o destaque de honorários
do FUNDEF para escritório de advocacia, para pagar contrato de honorários advocatícios,
conforme já asseverado acima. Pois, além do que já afirmou, entende que não houve processo
licitatório para tanto e nem mesmo a assinatura de contrato com o Município de Maceió para tanto,
restando nula qualquer possibilidade de pagamento de honorários contratuais pelo Município de
Maceió.
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Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
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Ademais, compulsando-se os autos, precisamente o contrato de honorários
advocatícios de id. 4058000.2502540, constata-se que a avença assinada envolveu apenas o
escritório Monteiro e Monteiros Advogados Associados e a Associação dos Municípios Alagoanos
– AMA. Ainda, a cláusula segunda dispõe que a contraprestação aos serviços prestados será de
20% (vinte por cento) do benefício proporcionado à contratante (ou seja, à Associação dos
Municípios Alagoanos). Vejamos:
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Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
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Confrontando-se o contrato de honorários com o artigo 166 acima, constata-se que tal
contrato não reveste a forma prescrita em lei (inciso IV). Afinal, faltou o procedimento licitatório de
dispensa ou inexigibilidade de licitação para a contratação do embargante, bem como não
respeitou as normas atinentes a credenciamento de advogados previstas na Lei Municipal
maceioense nº 4.324/1994, que modificou a estrutura da PGM Maceió. Ainda, infringe também o
inciso VI, pois tem por objetivo fraudar a lei imperativa, no caso a Lei Orgânica da Procuradoria do
Município de Maceió vigente à época, a Lei municipal nº 4.324/1994, que logo em seu artigo 1º já
determina que a representação judicial do Município apenas seja feita pela sua Procuradoria.
Apenas eventualmente e desde que respeitado o procedimento de credenciamento, previstos nos
artigo 32 e seguintes da mesma lei municipal, que Advogado poderia representar o Município.
Porém, não se respeitou nem a Lei Federal nº 8.666/1993 e nem a Lei Municipal de Maceió nº
4.324/1994, o que torna o contrato nulo.
Dessa forma, em face de todos os argumentos apresentados, os embargos de
declaração opostos pelo escritório Monteiro e Monteiros Advogados Associados devem ser
totalmente improvidos.
V – CONCLUSÃO
Ante o exposto, requer o Município embargado digne-se Vossa Excelência a não
conhecer o recurso de embargos de declaração. Contudo, caso o conhece, que o mesmo não seja
acolhido, conforme fundamentação acima.
Pede deferimento.
Maceió/AL, 06 de dezembro de 2018.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO - Procurador
18120615071818600000003971954
Data e hora da assinatura: 06/12/2018 15:07:39
Identificador: 4058000.3951031
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 6/6
fls. 373
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 26/11/2018 12:19 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 26/11/2018 12:19:13
Identificador: 4058000.3910164
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 26/11/2018 11:07, o(a) MUNICIPIO DE MACEIO foi intimado(a) acerca de
Despacho registrado em 21/11/2018 19:03 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 26/11/2018 11:07 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 26/11/2018 11:07:11
Identificador: 4058000.3909543
1/1
fls. 375
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
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SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
TERMO DE INTIMAÇÃO
De ordem do MM. Juiz Federal da 13ª Vara Federal da Seção Judiciária de Alagoas, sirvo-me do presente
para INTIMAR, por meio eletrônico (Atos nº 112/2010 e 276/2010, do TRF 5ª Região) , o ( a)
EXEQUENTE, na pessoa de seu representante legal, do despacho anexo.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
CINTIA DE CARVALHO PIMENTA - Diretor de Secretaria
18112209322366100000003914652
Data e hora da assinatura: 22/11/2018 09:33:14
Identificador: 4058000.3893792
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 376
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FAZENDA PÚBLICA
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE MACEIO
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
TERCEIRO INTERESSADO: MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C
ADVOGADO: Bruno Romero Pedrosa Monteiro
13ª VARA FEDERAL - AL (JUIZ FEDERAL TITULAR)
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DESPACHO
Considerando a pretensão modificativa dos embargos declaratórios, intime-se a parte adversa, a fim de
que se manifeste no prazo de 05 (cinco) dias.
Providências necessárias.
Juiz Federal
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
RICARDO LUIZ BARBOSA DE SAMPAIO ZAGALLO - Magistrado
18112109533956800000003910533
Data e hora da assinatura: 21/11/2018 19:03:09
Identificador: 4058000.3889674
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 377
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
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SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
CONCLUSÃO
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
RAFAEL TORRES LEAL - Diretor de Secretaria
18112109530979100000003910531
Data e hora da assinatura: 21/11/2018 09:53:25
Identificador: 4058000.3889672
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 378
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PROCURADORIA DA UNIÃO EM ALAGOAS
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Ref.: Proc. n. 0807260-82.2017.4.05.8000
A UNIÃO , pessoa jurídica de direito público interno, representada nos termos da Lei Complementar nº
73/1993, vem perante Vossa Excelência, relatar e ao final requerer o que se segue:
Acontece que o Município Exequente não comprovou sua qualidade de beneficiário do título, como a
União passará a demonstrar.
O ente municipal carece de legitimidade ativa para promover "execução individual" da ação coletiva de
n. 0011204-19.2003.4.05.8000 , ajuizada pela Associação dos Municípios Alagoanos (AMA).
Nos moldes do art. 75, III, CPC/2015 (art. 12, II, CPC/73), a representação judicial dos Municípios, ativa
e passivamente, deve ser exercida por seu Prefeito ou Procurador. A representação do ente municipal não
pode ser exercida por Associação de direito privado, vez que se submete às normas de direito público.
Assim sendo, insuscetível de renúncia ou de delegação a pessoa jurídica de direito privado, tutelar
interesse de pessoa jurídica de direito público sob forma de substituição processual.
Dessa forma, nos termos do art. 75, III do CPC/2015 (art. 12, II, CPC/1973), c/c CF, art. 5º, XXI, resta
claro que a ação coletiva de n. 0011204-19.2003.4.05.8000 , cujo título o Município pretende executar
individualmente, foi ajuizada por parte manifestamente ilegítima com vedação legal para representação
das municipalidades, pelo que resta evidente a ilegitimidade para execução.
1/16
fls. 379
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seu nome, condição sine qua non para ser beneficiária de demanda coletiva, nos termos do art. 5º, XXI da
CF/88.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Tribunal Federal, ao interpretar o art. 5º, XXI da CF/88, no julgamento do RE n. 573.232, sob o auspicio
de repercussão geral , consignou a necessidade de autorização expressa do associado para ingresso da
coletiva por Associação ao afirmar que: "o disposto no artigo 5º, inciso XXI, da Carta da República
encerra representação específica , não alcançando previsão genérica do estatuto da associação a
revelar a defesa dos interesses dos associados " .
Evidencie-se que a autorização estatutária genérica conferida à Associação não é suficiente para
legitimar a sua atuação em benefício de seus associados. Necessário se faz, assim, autorização expressa
individualmente pelo associado ou mediante deliberação em assembleia específica .
No mesmo sentido, é o conteúdo do parágrafo único do art. 2º-A da Lei 9.494, de 10/09/1997:
"Art.2º-A. Nas ações coletivas propostas contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e
suas autarquias e fundações, a petição inicial deverá obrigatoriamente estar instruída com a ata da
assembleia da entidade associativa que a autorizou, acompanhada da relação nominal dos seus associados
e indicação dos respectivos endereços" . (grifos nossos)
No caso dos autos, não há comprovação de autorização expressa conferida à AMA pelo Município
exequente para a propositura da aludida ação coletiva. Dessa forma, não há como este executar o
título do processo coletivo.
Não se comprovou a autorização expressa do Município exequente para ajuizamento da coletiva, pelo que
evidente a sua ilegitimidade para execução do título.
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Consigne-se, por oportuno, que em casos semelhantes ao presente, nos processos de n. AC 588458-PE e
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AC 588361-PE , que tratavam de execuções individuais do mesmo título coletivo de n.
0000001-28.2006.4.05.83000, pelos Municípios de Manari/PE e Palmerina/PE, os feitos foram
convertidos em diligencia em 07.12.2017 " a fim de intimar as partes para que, no prazo de cinco dias,
se manifestem e comprovem a condição de que o Município exequente é beneficiário do título executivo,
mediante juntada de autorização individual concedida à AMUPE para a propositura da ação coletiva,
ou de autorização em assembleia geral, nos termos do voto do Relator " (grifos nossos)
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Apesar da concessão do prazo pelo relator, não restou provado a comprovação de autorização expressa
(individual ou assemblear), pelo que, em 03.07.2018, as execuções de AC 588458-PE e AC 588361-PE
foram extintas pela Egrégia Quarta Turma do TRF 5ª Região, por ausência de legitimidade das
municipalidades para execução do título.
A par disso, a simples filiação do exequente à época do ajuizamento da ação coletiva não supre a falta da
prévia "autorização expressa" do interessado. Não basta a "autorização implícita" , o associado deve
autorizar o ajuizamento da demanda de modo inequívoco (expresso).
A " autorização expressa " exigida para a alegada "legitimidade processual" da entidade associativa na
"ação coletiva" não é comprovada com a mera e burocrática "lista de associados", tampouco com a
genérica "ata de assembleia", sem prova de que os associados estavam aptos à deliberação, muito
menos de que o Município, ora exequente, foi previamente cientificado da assembleia, tampouco
que participou e anuiu .
O exequente não logrou comprovar a prévia e regular representação judicial da "associação" no âmbito
da "ação coletiva" que originou o "título executivo", de modo que se evidencia sua ilegitimidade ativa
para execução.
Neste mister, é importante evidenciar que se trata de título coletivo, pelo que na execução se deverá
demonstrar que o exequente atende aos requisitos para execução. Isto porque d urante o processo
coletivo não são examinados os aspectos probatórios de situações específicas e individuais dos
possíveis beneficiários, pois os documentos que comprovam a titularidade do crédito só são
juntados na fase de execução (cumprimento) da sentença.
Por essa razão, nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas é patente a
necessidade de se promover a liquidação do valor a ser pago e a individualização do crédito, com a
demonstração da titularidade do direito do exequente. Isso porque a sentença de procedência em ação
coletiva tem caráter genérico, cujo cumprimento, relativamente a cada um dos titulares individuais,
pressupõe a adequação da condição do exequente à situação jurídica nela estabelecida.
Em diversas manifestações, o STJ tem indicado a necessidade de prévia liquidação, não apenas para a
definição do quantum debeatur , mas também para aferição da titularidade do crédito . O
cumprimento individual de sentença coletiva, voltada à satisfação de interesses individuais homogêneos,
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pressupõe fase prévia de liquidação que não se limita à apuração do quantum debeatur (valor devido),
incluindo também avaliação acerca da legitimidade (ou titularidade do direito) daquele que se
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afirma credor ( cui debeatur ). Nesse sentido:
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CUMPRIMENTO INDIVIDUAL DE SENTENÇA PROFERIDA EM AÇÃO COLETIVA.
PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. INEXISTÊNCIA.
1. A sentença de procedência na ação coletiva tendo por causa de pedir danos referentes a direitos
individuais homogêneos (art. 95 do CDC) será, em regra, genérica, dependendo, assim, de superveniente
liquidação, não apenas para simples apuração do quantum debeatur, mas também para aferição da
titularidade do crédito (art. 97, CDC). Precedentes. (...)" (STJ-4ª. Turma, AgRg no AREsp 283558/MS,
rel. Min. Luis Felipe Salomão, j. 15.05.14, DJe 22.05.14)
A sentença coletiva de procedência não confere um direito automático ao exequente, que necessita
provar sua condição de titular do direito obtido no título.
"(...)
Com a devida vênia do em. relator, penso que o aresto regional padece de vício de fundamentação.
No tocante à apontada ilegitimidade ativa para o ajuizamento da execução, a Corte de origem limitou-se a
justificar o seguinte (e-STJ, fl. 334):
Por fim, quanto às alegações de ilegitimidade ativa e impossibilidade de litisconsórcio ulterior, entendo
que também não merecem prosperar. Conforme exposto na bem fundamentada sentença, "não se trata a
hipótese dos autos de formação de litisconsórcio ulterior, e, sim, de mera execução individualizada de
uma sentença coletiva".
No entanto, não foram abordados vários pontos suscitados no recurso de apelação e reiterados na
via aclaratória, tais como:
a) o argumento de que a AMUPE não possui, entre as finalidades descritas no estatuto social, a
representação judicial dos municípios associados;
d) não há provas de que a municipalidade exequente seria associada à AMUPE na época do processo de
conhecimento.
Como se observa, o acórdão recorrido afastou genericamente a alegativa de ilegitimidade ativa para
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o ajuizamento da execução, sem enfrentar os tópicos correspondentes trazidos pela União tanto no
recurso de apelação como nos embargos de declaratórios. A análise desses pontos, por se tratar de
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temática relacionada às condições da ação, é imprescindível para o deslinde da controvérsia.
Desse modo, impõe-se a anulação do aresto proferido na seara aclaratória e o retorno dos autos à instância
de origem, a fim de que sejam expressamente enfrentadas as questões postas nos embargos declaratórios.
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Fica prejudicado o exame dos demais pontos suscitados no agravo interno.
Ante o exposto, peço vênia ao em. relator para dar provimento ao agravo interno e reconhecer a existência
de afronta ao art. 535 do CPC/1973, com determinação de retorno dos autos à instância de origem, a fim
de que sejam sanados os vícios de fundamentação apontados na seara aclaratória. É como voto." (grifos
nossos)
1. Há violação do art. 535 do CPC/1973 quando o aresto recorrido, apesar de regulamente provocado por
meio de embargos de declaração, deixa de se manifestar sobre pontos relevantes para a solução da
controvérsia.
3. Deve-se reconhecer a existência de afronta ao art. 535 do CPC/1973 com o consequente retorno dos
autos para a instância de origem sanar os vícios de fundamentação apontados nos embargos declaratórios.
(STJ, Segunda Turma, AgInt no Resp 1679189/PE, Relator para o acórdão: Min. OG Fernandes, Data da
Publicação: Dje 19.12.2017) (grifos nossos)
Por conseguinte, é de se reconhecer que o Município ora Exequente carece de legitimidade, posto que não
provou ter autorizado expressamente o ajuizamento da ação coletiva pela AMA em seu nome, de modo
que a extinção da execução individual é medida que se impõe.
Por fim, evidencie-se que a ilegitimidade ativa do Município-Exequente para execução do título
coletivo proferido nos autos do processo de n. 0011204-19.2003.4.05.8000 é matéria de ordem
pública, cognoscível de ofício pelo magistrado, tendo em vista tratar de condição da ação.
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EM JULGADO DA AR Nº 0800907-04.2016.4.05.0000.
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A União foi intimada da decisão desse juízo que, em observância à decisão do TRF da 5ª Região proferida
no Agravo de Instrumento interposto pelo município exequente, determinou a expedição de requisição de
pagamento para os valores incontroversos nos seguintes termos:
"No mais, expeça precatório em prol do Município de Maceió, relativamente à parte incontroversa
dos valores em execução, no montante de R$ 260.300.323,33 (duzentos e sessenta milhões, trezentos mil,
trezentos e vinte e três reais e trinta e três centavos), atualizados até AGOSTO/2017, cf. Parecer Técnico
nº 2.442/2017 - DCP/AGU(id. 2443730), atentando o Setor, quando da expedição do Requisitório, para a
observância das diretrizes estabelecidas na Resolução nº 405, de 09/06/2016, do Conselho da Justiça
Federal, especialmente no que se refere à necessidade de intimação das partes antes do encaminhamento
da requisição ao TRF 5ª Região."
Ocorre que, como esclarecidos nas linhas anteriores, diante da ilegitimidade do município, suscitada pela
União como questão de ordem pública, NÃO existem quaisquer valores incontroversos a serem objeto de
expedição de requisição de pagamento, pois a evidente ilegitimidade do município acarreta a inexistência
do direito a receber QUAISQUER valores que tenham a decisão proferida ação coletiva n.
0011204-19.2003.4.05.8000 , de autoria da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) como
fundamento.
Outrossim, mesmo diante da evidência da questão de ordem pública ora suscitada pela União venha esse
juízo manter o entendimento de expedir a requisição de pagamento, o que se admite apenas para efeito de
argumentação, ainda assim deve tal requisição de pagamento ser expedida COM RESTRIÇÃO DE
PAGAMENTO, a fim de que os valores sejam depositados à disposição desse juízo até a solução
definitiva da presente lide.
Com efeito, observe esse juízo que a decisão do TRF da 5ª Região no Agravo de Instrumento interposto
pelo município exequente apenas manda expedir a requisição de pagamento, NADA dispondo sobre a
liberação dos valores objeto da mesma ao município:
"No que tange à pretensão de expedição de requisitório da parte incontroversa do valor exequendo, assiste
razão ao postulante. De fato, ao decidir o pedido de liminar veiculado no Agravo de Instrumento sob
referência, o eminente Relator foi taxativo ao concluir a sua fundamentação dizendo: "6. Deferimento do
efeito suspensivo ativo, para determinar a expedição do precatório sobre a parcela incontroversa dos
recursos, dando regular prosseguimento ao cumprimento da sentença." Portanto, a ordem tem de ser
prontamente cumprida."
Assim, NADA impede que esse juízo, usando do PODER GERAL DE CAUTELA e considerando a
vultosa quantia a ser paga ao município através de um processo que está longe de ter sua solução
definitiva alcançada (pois pende de julgamento não somente a questão de ordem pública ora suscitada
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pela União nas linhas anteriores, como também a AR nº 0800907-04.2016.4.05.0000), determine que a
requisição de pagamento, caso expedida, o seja COM ORDEM DE RESTRIÇÃO DE PAGAMENTO,
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para que os valores sejam depositados em conta à disposição desse juízo.
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irreparável aos cofres públicos, no caso de reversão da decisão do TRF através dos recursos interpostos
pela União às instâncias superiores.
Outrossim, como muito bem esclareceu esse juízo na decisão de ID nº 4058000.3421759, "a União
Federal interpôs Embargos de Declaração do aludido julgado, veiculando pretensão de modificar o
acórdão atacado. Isso significa dizer que ainda não se estabilizou a solução do mérito da rescisória em
comento" .
No caso dos autos, estamos falando de valores gigantescos e que, caso sejam pagos indevidamente ao
município autor (se configurarão indevidos caso a União reverta nos Tribunais Superiores a decisão do
TRF5), ocasionarão um dano irreparável, ou, ao menos, de dificílima reparação aos cofres da União.
Portanto, a prudência que a liberação de valores tão altos requer, e que no caso pode ser efetivada pela
utilização do poder geral de cautela e da equidade por esse juízo no presente caso, justifica a
manutenção da suspensão da liberação do pagamento ainda que nenhuma outra razão houvesse para tanto!
Nesse sentido já decidiu o juízo da 1ª Vara dessa mesma Seção Judiciária de AL, na decisão que segue
abaixo transcrita:
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EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
1ª VARA FEDERAL - AL
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DECISÃO
Vistos etc.
Argumentaram que não existe nenhuma causa impeditiva para o cumprimento do decisum de id
4058000.3382070, visto que os efeitos das decisões dos RE 870.947/SE e 579.431/RS não afetarão o
mérito do julgado sem a propositura de ação própria ou recurso cabível tempestivamente.
Requereram, então, a reforma da decisão para, suprindo a obscuridade apontada, reformar a decisão de id
4058000.3530055 no sentido de permitir o levantamento dos requisitórios por parte dos embargantes ou,
então, subsidiariamente, vincular a restrição apenas após o trânsito em julgado da decisão de id
4058000.3382070.
Fundamento e decido.
1. Não há obscuridade na decisão, nem é isto que os embargantes substancialmente alegam em seu
recurso. A parte embargante de declaração diz que a decisão foi obscura, mas ao esclarecer as razões
recursais deixa ver que a decisão foi bem compreendida, apenas a parte discordou dela.
2. Os embargantes sustentam que a decisão embargada não poderia restringir o pagamento dos valores
controversos, uma vez que a questão de juros e correção monetária foram decididos dentro dos autos,
apenas dependendo de trânsito em julgado nestes mesmos autos, não podendo haver condicionamento do
pagamento a questões exteriores.
3. Sobre isso, destaco que o meio próprio de impugnação não seriam os embargos de declaração, pois
estes se prestam a sanar defeito interno da decisão, e não incompatibilidade desta com outras decisões ou
com a lei. Se a parte embargante discorda, deve se valer do recurso próprio, que não é o caso dos
embargos de declaração.
4. Além disso, o juiz pode se valer do poder geral de cautela para restringir o pagamento de
determinados valores, especialmente no caso dos autos, que se trata de valores controversos, uma
vez que já houve pagamento da parcela incontroversa.
Processo: 0803600-80.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
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Identificador: 4058000.3648236" (grifo nosso)
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Quanto à necessidade de se aguardar o TRÂNSITO EM JULGADO da Ação Rescisória, muito bem
decidiu o juízo da 4ª Vara dessa mesma Seção Judiciária de Alagoas, in verbis:
DESPACHO
1. A União Federal em sua manifestação informa que ainda não houve o trânsito em julgado dos autos da
AR nº 0800907-04.2016.4.05.0000, a qual foi proposta no intuito de desconstituir a decisão transitada em
julgado no processo nº 0011204-19.2003.4.05.8000, a qual se constitui no título executivo que ampara a
presente execução.
2. Com efeito, razão assiste à União Federal, devendo o processo manter-se suspenso até que se tenha
notícia do trânsito em julgado da referida Ação Rescisória, ou, no mínimo, a comunicação oficial do seu
julgamento pelo TRF da 5ª Região, ante a liminar suspensiva concedida na mencionada AR, sendo, bem
por isso, por ora, por demais temerária a expedição dos requisitórios.
3. Intimações devidas.
Outrossim, também não houve o julgamento por esse juízo da Impugnação ao Cumprimento de
Sentença feita pela União através da petição de ID nº 4058000.2443727, na qual a União, dentre
outras impugnações, questiona a destinação dos valores que pretende o escritório jurídico .
Finalmente, há que chamar a atenção desse juízo para o fato de que o escritório MONTEIRO E
MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS possui contrato com a AMA (Associação dos
Municípios), e NÃO com o município de Maceió o qual, neste processo se faz representar por sua
Procuradoria Municipal, revelando que não tem vínculo algum com o referido escritório.
Frise-se que, não bastasse o fato de o município se fazer representar neste processo por sua
Procuradoria, o escritório MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS NÃO junta
aos autos os documentos comprobatórios da observância das formalidades estabelecidas pela Lei de
Licitações para a contratação de escritório jurídico ou profissional da área jurídica para
representar o município.
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Quanto a este ponto, perfeita a decisão proferida pelo juízo da 11ª Vara dessa mesma Seção Judiciária de
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Alagoas, in verbis:
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ADVOGADO: Wesley Souza De Andrade e outro
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
11ª VARA FEDERAL - AL (JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO)
DECISÃO
O ponto controvertido, por ora, gira em torno sobre a retenção de honorários contratuais sobre os valores
recebidos para fins de complementação de verbas do FUNDEF/FUNDEB.
Argumento a parte exequente que haveria erro material no despacho que determinou a expedição de
precatório sem retenção dos honorários advocatícios contratuais, ao argumento de que a questão já teria
sido apreciada por este Juízo (id. 4058003.2171421).
Contrarrazões apresentadas pela União (id. 4058003.2228688) e Ministério Público Federal (id.
4058003.2703466).
Decido.
Inicialmente, destaco que a decisão com id. 4058003.2066005, em que apreciada a possibilidade de ou
não de retenção de honorários contratuais sobre os valores recebidos, foi proferida em 20/06/2017, antes,
portanto, de importantes decisões do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal de Constas da União, bem
como da revogação da resolução 405/2016 do Conselho da Justiça Federal pela Resolução 458, de 4 de
outubro de 2017, os quais trazem novas luzes à questão.
" Art. 21. Os recursos dos Fundos, inclusive aqueles oriundos de complementação da União, serão
utilizados pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, no exercício financeiro em que lhes
forem creditados, em ações consideradas como de manutenção e desenvolvimento do ensino para a
educação básica pública, conforme disposto no art. 70 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
§ 1 o Os recursos poderão ser aplicados pelos Estados e Municípios indistintamente entre etapas,
modalidades e tipos de estabelecimento de ensino da educação básica nos seus respectivos âmbitos de
atuação prioritária, conforme estabelecido nos §§ 2º e 3º do art. 211 da Constituição Federal.
§ 2 o Até 5% (cinco por cento) dos recursos recebidos à conta dos Fundos, inclusive relativos à
complementação da União recebidos nos termos do § 1 o do art. 6 o desta Lei, poderão ser utilizados no
1 o (primeiro) trimestre do exercício imediatamente subseqüente, mediante abertura de crédito
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adicional.
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Art. 22. Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos recursos anuais totais dos Fundos serão destinados ao
pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na
rede pública.
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I - remuneração: o total de pagamentos devidos aos profissionais do magistério da educação, em
decorrência do efetivo exercício em cargo, emprego ou função, integrantes da estrutura, quadro ou
tabela de servidores do Estado, Distrito Federal ou Município, conforme o caso, inclusive os encargos
sociais incidentes;
III - efetivo exercício: atuação efetiva no desempenho das atividades de magistério previstas no inciso II
deste parágrafo associada à sua regular vinculação contratual, temporária ou estatutária, com o ente
governamental que o remunera, não sendo descaracterizado por eventuais afastamentos temporários
previstos em lei, com ônus para o empregador, que não impliquem rompimento da relação jurídica
existente ".
Assim, de acordo com a Constituição Federal e a legislação que a regulamenta, os recursos federais
do FUNDEF/FUNDEB são destinados exclusivamente à educação .
Outra não foi a conclusão do Supremo Tribunal Federal [1] , no julgamento da Ação Civil Ordinária -
ACO nº 648-BA, com acórdão da lavra do Min. Edson Fachin, Plenário em 06.09.2017, em que se
decidiu que os recursos do FUNDEF/FUNDEB vinculam-se à finalidade constitucional de promoção do
direito à educação, única possibilidade de dispêndio dessas verbas públicas, consoante prevê a Lei nº
11.494/2007 .
" Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão nesta quarta-feira (6),
condenou a União ao pagamento de diferenças relacionadas à complementação do Fundo de
Manutenção e de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). De
acordo com a decisão, o valor mínimo repassado por aluno em cada unidade da federação não pode ser
inferior à média nacional apurada, e a complementação ao fundo, fixada em desacordo com a média
nacional, impõe à União o dever de suplementação desses recursos. Também ficou estabelecido que os
recursos recebidos retroativamente deverão ser destinados exclusivamente à educação .
A questão foi debatida nas Ações Cíveis Originárias (ACOs) 648, 660, 669 e 700, ajuizadas,
respectivamente, pelos Estados da Bahia, do Amazonas, de Sergipe e do Rio Grande do Norte. O
julgamento de hoje vale apenas para estas unidades da federação e refere-se a valores apurados para os
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exercícios financeiros de 1998 a 2007, quando o Fundef foi substituído pelo Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
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Também por maioria, o Plenário autorizou os ministros a decidirem monocraticamente em novas ações
sobre a mesma matéria.
O Fundef foi instituído, por meio da Lei 9.424/1996, como fundo financeiro de natureza contábil e sem
personalidade jurídica, gerido pela União e composto por 15% do ICMS e do IPI-exportação
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arrecadados, e do mesmo percentual para fundos de participação obrigatórios (FPE e FPM) e
ressarcimento da União pela desoneração de exportações. Não atingido o piso com a aplicação apenas
dos recursos estaduais e municipais, a lei determinava o aporte da União para efetuar a
complementação.
Do mesmo modo, o Tribunal de Contas da União [2] , por sua vez, no Acórdão nº 1.824/2017,
Plenário, também decidiu que a destinação de valores relacionados a verbas do FUNDEF/FUNDEB,
inclusive as quantias pagas através de precatório, vinculam-se à finalidade constitucional de promoção do
direito à educação , nos termos do art. 60, do ADCT, com a redação conferida pela EC 14/1996, e
disposições da lei 11.494/2007.
Ademais, o Conselho da Justiça Federal editou a Resolução 458, de 4 de outubro de 2017, a qual
revogou e resolução 405/2016, e eliminou a previsão contida no art. 19 da Resolução 405, que
tratava sobre a possibilidade de destaque do montante da condenação dos honorários contratuais.
Assim, de acordo com a atual resolução do CJF que disciplina os procedimentos relativos à expedição de
ofícios requisitórios, entre outras providências, não há previsão de destaque do montante da condenação
dos honorários contratuais.
Para além disso, observo que o contrato (id. 4058003.1800297) não demonstra ter sido precedido de
licitação ou do procedimento formal de inexigibilidade, conforme exigência para contratação com a
Administração Pública, a teor do que determina o art. 37, caput e XXI, da CF/88 e da Lei nº 8.666/93,
observando-se, quando muito, a indicação de se tratar de hipótese de inexigibilidade, sem, contudo, se
fazer acompanhar do processo administrativo correspondente.
Com efeito, de acordo com o art. 25, inciso II, § 1º da Lei de Licitações [3] , a licitação se torna inexigível
quando houver inviabilidade de competição para a contratação de serviços técnicos, tais como os
enumerados em seu art. 13, inciso V (patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas), bem
como para serviços de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização.
Ademais, por força do que determina o § 2º, do art. 54, da Lei nº 8.666/93, " Os contratos administrativos
decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de licitação devem atender aos termos do ato que os
autorizou e da respectiva proposta ."
Destarte, ainda que o caso dos autos remeta à hipótese de dispensa ou inexigibilidade de licitação, a
formalização dos contratos debatidos somente pode ser considerada válida se concretizada com a
observância do regramento formal legalmente estabelecido, através do qual restem demonstradas,
comprovadamente, as justificativas necessárias a autorizar a inexigibilidade de licitar, notadamente
quanto à singularidade do serviço e à notória especialização do profissional ou empresa, os fundamentos
relativos à razão da escolha do fornecedor ou executante e justificativa do preço, não sendo possível se
prescindir do processo administrativo correspondente, a teor do que determina o art. 26 da Lei nº 8.666/93
[4] .
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ADVOCATÍCIOS. REJEIÇÃO DA DENÚNCIA POR FALTA DE JUSTA CAUSA. A contratação direta de
escritório de advocacia, sem licitação, deve observar os seguintes parâmetros: a) existência de
procedimento administrativo formal; b) notória especialização profissional ; c) natureza singular do
serviço ; d) demonstração da inadequação da prestação do serviço pelos integrantes do Poder Público ;
e) cobrança de preço compatível com o praticado pelo mercado. Incontroversa a especialidade do
escritório de advocacia, deve ser considerado singular o serviço de retomada de concessão de
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
saneamento básico do Município de Joinville, diante das circunstâncias do caso concreto. Atendimento
dos demais pressupostos para a contratação direta. Denúncia rejeitada por falta de justa causa". (STF,
Inq 3074, Relator Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 26/08/2014). (Grifei).
Assentado nas mesmas linhas do entendimento acima expendido, segue o recente julgado do TRF da 5ª
Região, proferido nos autos ao AGRT nº 0808735-51.2016.4.05.0000:
[...]
10. Neste caso, não se está discutindo a possibilidade de retenção de honorários advocatícios
contratuais, ante a natureza dos valores derivados do Processo nº 000233-74.2006.4.06.8103,
tratando-se de questão superada . Quanto a essa questão, não há, aqui, espaço para debate, à vista do
que restou definido nos autos do AGTR nº 0802781-58.2015.4.05.0000, em alinhamento ao
entendimento do STJ e do TRF5, que, de seu lado, não afasta a destinação vinculada, constitucional e
legalmente, dos recursos pagos a Municípios em função de ações judiciais promovidas para a
complementação das verbas do FUNDEF, apenas excepcionando, dessa vinculação, o montante
necessário ao adimplemento dos honorários advocatícios contratuais dos advogados contratados pelas
Municipalidades para a promoção das medidas judiciais necessárias à recuperação dos valores não
repassados pela União, a tempo e modo .
11. O que, aqui, está em debate é a validade do contrato celebrado entre o Município e o escritório de
advocacia demandados .
[...]
15. Precedentes do TRF5 sobre o cabimento de ação própria, para discutir a regularidade do contrato
de prestação de serviços advocatícios .
[...]
18. Nos termos do art. 37, caput e XXI, da CF/88, e da Lei nº 8.666/93, a contratação pela
Administração Pública exige prévia licitação ou procedimento administrativo formal de dispensa ou
inexigibilidade .
19. Extrai-se dos autos que o contrato telado não foi precedido de licitação, nem resultou de
procedimento solene de dispensa ou inexigibilidade de licitação, donde se conclui pela solidez da tese de
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20. Ainda que se tratasse de hipótese de dispensa ou inexigibilidade de licitação, pela natureza do
serviço (o que não parece ser o caso), ela apenas se realizaria validamente se tivesse sido respeitado o
processo administrativo correspondente, satisfeitos os requisitos essenciais dispostos na Lei nº
8.666/93, a teor do seu art. 26 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
21. Nos termos do art. 26, da Lei nº 8.666/93, a hipótese de dispensa ou inexigibilidade de licitação não
torna prescindível a existência de procedimento administrativo formal em que são apresentados,
comprovadamente, os fundamentos para a definição administrativa (razão da escolha do fornecedor ou
executante e justificativa do preço) .
[...]
[...]
Assim, não se verifica que as contratações tenham sido precedidas de licitação e, tampouco, que se
enquadram na hipótese de inexigibilidade de licitação, tudo conforme os artigos 25, inciso II, § 1º e art.
13, V, ambos da Lei 8.666/93 e entendimento do Tribunal de Contas da União no Acórdão 717/2005
(Processo 006.321/2003-9).
Diante do exposto, indefiro o pedido (id. 4058003.2171421) de destaque dos honorários advocatícios
contratuais no precatório expedido nestes autos.
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[1] http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=354959. Acesso em 07.02.2018.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
[2] http://portal.tcu.gov.br/imprensa/noticias/tcu-determina-que-recursos-do-fundeb-so-podem-ser-aplicad
os-na-area-da-educacao.htm. Acesso em 07.02.2018.
[3] Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
(...)
II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com
profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade
e divulgação;
(...)
§ 1º. Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua
especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização,
aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir
que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do
contrato.
[4] Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2º e 4º do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as
situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto
no final do parágrafo único do art. 8º desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à
autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como
condição para a eficácia dos atos.
I - caracterização da situação emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa, quando for o caso;
IV - documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão alocados."
Ante o exposto, requer a União seja extinta a execução e condenado o exequente ao pagamento das
verbas sucumbenciais.
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definitivamente julgada a QUESTÃO DE ORDEM pública suscitada pela União através da presente
manifestação, e / ou até o trânsito em julgado da AR nº 0800907-04.2016.4.05.0000, ou, ao menos, até
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que o juízo da 2ª Vara JF/AL revogue expressamente a decisão proferida no processo nº
0011204-19.2003.4.05.8000, a qual determinou a suspensão de todos os demais processos que se
embasam no título ali formado ;
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b) que, caso esse juízo entenda por expedir a requisição de pagamento para os valores incontroversos, que
determine que a tal requisição seja expedida COM ORDEM DE RESTRIÇÃO DE PAGAMENTO, para
que os valores fiquem depositados à disposição desse juízo até que seja definitivamente julgada a
QUESTÃO DE ORDEM pública suscitada pela União através da presente manifestação, e / ou até o
trânsito em julgado da AR nº 0800907-04.2016.4.05.0000;
Termos em que,
pede deferimento.
Advogado da União
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
PAULO HENRIQUE PADILHA DE MELO NOVAIS - Procurador
18112017545106800000003910156
Data e hora da assinatura: 20/11/2018 17:57:37
Identificador: 4058000.3889297
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 16/16
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
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Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 20/11/2018 17:18, o(a) UNIÃO FEDERAL foi intimado(a) acerca de Decisão
registrado em 10/11/2018 19:33 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 20/11/2018 17:18 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 20/11/2018 17:18:51
Identificador: 4058000.3889126
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA DA SEÇÃO
JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
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CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA Nº
0807260-82.2017.4.05.8000
I - PRELIMINARMENTE - DA TEMPESTIVIDADE
Assim, considerando que, os Embargos de Declaração deverão ser opostos no prazo de 05 (cinco) dias,
que a contagem do referido prazo será em dias úteis, em razão do mandamento contido no artigo 219
do CPC - 15 têm-se como termo ad quem o dia 20/11/2018, uma vez que no dia 15/11/2018, não houve
expediente na Justiça Federal de Alagoas, em razão do feriado da Proclamação da Republica.
Apresentados, pois, os Embargos de Declaração antes do prazo limite pré-fixado, resta plenamente
comprovada a sua tempestividade, o que de plano, se ressalta.
No dia 18/09/2018, a Segunda Turma do Egrégio Tribunal Regional Federal da 5ª Região, deferiu efeito
suspensivo ativo ao agravo de instrumento nº 0812826-19.2018.4.05.0000, interposto pelo município de
Maceió, para determinar a expedição do precatório sobre a parcela incontroversa dos recursos, dando
regular prosseguimento ao cumprimento de sentença.
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Antes da expedição do requisitório, o escritório de advocacia, ora embargante, nos termos do artigo 22, §
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4º, da Lei 8.906/1994, requereu a retenção dos honorários contratuais, sendo indeferido o pedido, nos
seguintes termos:
No que tange à pretensão de expedição de requisitório da parte incontroversa do valor exequendo, assiste
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razão ao postulante. De fato, ao decidir o pedido de liminar veiculado no Agravo de Instrumento sob
referência, o eminente Relator foi taxativo ao concluir a sua fundamentação dizendo: "6. Deferimento do
efeito suspensivo ativo, para determinar a expedição do precatório sobre a parcela incontroversa dos
recursos, dando regular prosseguimento ao cumprimento da sentença." Portanto, a ordem tem de ser
prontamente cumprida.
Passo à análise do pedido de destaque dos honorários contratuais, referido como reiteração do pleito
deflagrado na petição com id. 2502494.
Pois bem. Apesar da previsão legal (art. 22, § 4º, da Lei nº 8.906/1994) autorizando o destaque de
honorários contratuais da quantia a ser recebida pelo constituinte, quando juntado o contrato respectivo
antes do mandado de levantamento ou da expedição do precatório, o caso em tela reclama atenção
especial, pelo fato de os recursos a serem recebidos pela edilidade (constituinte da sociedade de
advogados postulante) versarem sobre verbas oriundas de diferença do FUNDEB, cuja destinação está
vinculada à educação, por imperativo constitucional.
Vale salientar, por oportuno, que, em razão de o julgado sob enfoque ainda não estar disponibilizado para
consulta pública, deixo de transcrever sua ementa, mas trago à conferência excerto da certidão da
tramitação do feito que contém a sua confirmação, extraído da consulta processual disponibilizada no
Portal daquela C. Corte . Confira-se: (...) em 10 de Outubro de 2018, PROCLAMAÇÃO FINAL DE
JULGAMENTO: "PROSSEGUINDO NO JULGAMENTO, A SEÇÃO, POR MAIORIA, VENCIDA A
SRA. MINISTRA ASSUSETE MAGALHÃES, DEU PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL, NOS
TERMOS DO VOTO DO SR. MINISTRO RELATOR."
Em reforço à fundamentação desta decisão, trago à lume julgado monocrático da lavra do eminente
Ministro Benedito Gonçalves, que, ainda mais recentemente (16/10/2018), negou provimento ao REsp
1.694.644/AL, interposto pelo Município de Jacaré dos Homens, deste Estado, também patrocinado pela
sociedade de advogados ora requerente, arrimado no precedente supra mencionado (REsp 1.703.697/PE).
Assim, não restou outra opção a não ser a oposição do presente recurso, uma vez que há claro vício no
julgado.
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O art. 1.022 do Código de Processo Civil determina as hipóteses de cabimento dos embargos de
declaração:
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Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
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I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a
requerimento;
Nessa esteira é de se frisar que a oposição dos embargos é totalmente pertinente, conforme adiante restará
demonstrado:
De logo, dever ser esclarecido que o artigo 1.022, parágrafo único, II, do CPC - 15, considera omissa
decisão que incorra em qualquer das condutas descritas no art.489, § 1º, do mesmo artigo.
No caso, a decisão, ora embargada, deixou de seguir jurisprudência invocada pelo embargante, sem
demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
Ora, restou esclarecido na petição de Identificador: 4058000.3693446, que o Supremo Tribunal Federal
possui jurisprudência pacífica acerca da matéria, entendendo que não há qualquer violação constitucional
acerca da possiblidade de retenção de honorários contratuais, nas causas judiciais advindas do extinto
Fundef. Neste sentido, os seguintes julgados:
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(ARE 1052305 AgR, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma , julgado em 20/10/2017,
PROCESSO ELETRÔNICO DJe-251 DIVULG 31-10-2017 PUBLIC 06-11-2017) (grifo nosso)
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EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. FUNDEF. Honorários contratuais.
Retenção. Legislação infraconstitucional. Ofensa reflexa. 1. Para se ultrapassar o entendimento do
Tribunal de origem acerca da análise da possibilidade de se descontarem das verbas destinadas ao
FUNDEF as quantias referentes aos honorários advocatícios contratuais pagos em razão do
ajuizamento pelo município de demanda judicial para cobrar os valores relativos ao FUNDEF não
transferidos voluntariamente, seria necessário se analisar a legislação infraconstitucional (Leis nºs
8.906/94, 9.424/96 e 11.494/07), o que é vedado em sede de recurso extraordinário . 2. Agravo
regimental ao qual se nega provimento, com imposição de multa de 2% (dois porcento) do valor
atualizado da causa, consoante disposto no art. 1.021, § 4º, do Novo CPC, caso seja unânime a votação.
Não se aplica ao caso dos autos a majoração dos honorários prevista no art. 85, § 11, do novo Código de
Processo Civil, uma vez que não houve o arbitramento de honorários sucumbenciais pela Corte de
o r i g e m .
(ARE 1015813 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI , Segunda Turma, julgado em 30/06/2017,
PROCESSO ELETRÔNICO DJe-177 DIVULG 10 -08-2017 PUBLIC 14-08-2017 ) (grifo nosso).
(ARE 1099387 AgR, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 31/08/2018,
PROCESSO ELETRÔNICO DJe-194 DIVULG 14-09-2018 PUBLIC 17-09-2018) (grifo nosso).
Por sua vez, o julgado do STF na ACO 648/BA não tratou da possibilidade (ou não) de destaque de
honorários contratuais, até porque naquele caso (e em todos os demais julgados pela Corte) o
Estado da Federação se encontrava representado por sua Procuradoria Judicial.
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Anote-se, inicialmente, que, no julgamento conjunto das ações cíveis originárias a que se refere a
agravante (ainda pendentes de publicação), não foi decidida a questão acerca da retenção dos
honorários advocatícios. No caso, questionou-se a metodologia utilizada pela União para calcular o
valor mínimo anual por aluno, estabelecido no § 3º do art. 60 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias (ADCT), ficando definido que "o valor da complementação da União
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ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério (Fundef) deve ser calculado com base no valor mínimo nacional por aluno extraído da
média nacional" (Vide informativo nº 876/STF).
(...).
Com efeito, a afronta ao dispositivo constitucional suscitado no recurso extraordinário seria, se ocorresse,
indireta ou reflexa, o que é insuficiente para amparar o apelo extremo. Sobre o tema, registrem-se
julgados de ambas as Turmas desta Corte:
(...).
(ARE 1050028, Relator Ministro Dias Toffoli, Segunda Turma, DJE 06/11/2017 ) (grifo nosso).
Com o devido respeito, observa-se que ao entender pela existência de violação constitucional da causa, o
Superior Tribunal de Justiça, acabou por contrariar a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal acerca
do mesmo tema. Vejamos os fundamentos que levaram ao STJ a vedar o destaque dos honorários
contratuais:
Natureza constitucional
Todavia, ponderou Og Fernandes, caso efetivada a separação dos valores, seu efeito recairia sobre os
recursos do fundo, já que a ação judicial tinha como objetivo o pagamento de diferenças não repassadas
ao município pela União. Segundo o ministro, o fato de determinada obrigação pecuniária não ter sido
cumprida espontaneamente, mas somente após decisão judicial, não descaracteriza a sua natureza nem a
sua destinação.
"Desse modo, com suporte nos fundamentos supramencionados, tem-se que a satisfação dos honorários
contratuais ora em questão não deve se realizar nos termos do artigo 22, parágrafo 4º, da Lei 8.906/94,
pois o título executivo judicial se refere a verbas que possuem destinação constitucional e legal
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(
http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/Comunica%C3%A7%C3%A3o/noticias/Not%C3%ADcias/Primeira-
Se%C3%A7%C3%A3o-veda-reten%C3%A7%C3%A3o-de-honor%C3%A1rios-em-verba-do-Fundeb-liberada-jud
) (grifo nosso).
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Neste norte, percebe-se a colisão entre entendimentos emanados pela Corte Constitucional e pela Corte
Infraconstitucional, devendo prevalece, por obvio, o entendimento do STF acerca da inexistência de
violação constitucional quando se entende pela possibilidade de retenção dos honorários contratuais, nos
termos do artigo 22, § 4º, da Lei 8.906/1994, nas causa judiciais envolvendo o FUNDEF, quando há
expedição de precatório.
Por outro lado, a decisão, ora embargada, deixou de seguir enunciado da Súmula Vinculante nº 47,
incorrendo em clara omissão, já que o entendimento externado na Súmula deve ser seguido por todo o
Poder Judiciário.
A Súmula Vinculante 47 foi editada após reiterados julgamentos desta Corte no sentido da viabilidade do
fracionamento de execução contra a Fazenda Pública, para satisfação autônoma dos honorários do
advogado. A jurisprudência sobre a matéria encontra-se fundada em duas das características da verba
honorária: (i) a autonomia do crédito em relação àquele devido à parte patrocinada, por pertencer a
um outro titular ; e (ii) a natureza alimentar da parcela.
Ressalte-se, ainda, que a proposta de edição da Súmula Vinculante 47 (PSV nº 85), de autoria da Ordem
dos Advogados do Brasil, restou embasada tanto no art. 22, § 4º, quanto no art. 23, ambos da Lei nº
8.906/1994, que tratam, respectivamente, dos honorários contratuais, sucumbenciais e por arbitramento
judicial. Dispõe o Estatuto da OAB:
"Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorários
convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência. () § 4º Se o advogado fizer
juntar aos autos o seu contrato de honorários antes de expedir-se o mandado de levantamento ou
precatório, o juiz deve determinar que lhe sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a ser recebida
pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou. (...) Art. 23. Os honorários incluídos na
condenação, por arbitramento ou sucumbência, pertencem ao advogado, tendo este direito autônomo para
executar a sentença nesta parte, podendo requerer que o precatório, quando necessário, seja expedido em
seu favor" (destaques acrescentados).
O alcance dos honorários contratuais pela Súmula Vinculante Nº 47 pode ser deduzido do seu próprio
texto, que contempla "honorários advocatícios incluídos na condenação ou destacados do montante
principal devido ao credor". A expressão em destaque claramente remete ao § 4º do art. 22 da Lei
nº 8.906/1994. Observe-se ainda que, nos debates para a aprovação da Súmula Vinculante, não foi
acolhida a sugestão da Procuradoria-Geral da República, no sentido de manter no texto apenas os
honorários advocatícios incluídos na condenação, com explícita remissão apenas ao art. 23 do
Estatuto da OAB.
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Dito isso, ofende a Súmula Vinculante 47 decisão que afasta sua incidência dos créditos decorrentes
de honorários advocatícios contratuais.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Nessa linha, confira-se a Rcl 21.516, Rel. Min. Luiz Fux, e a Rcl 21.297, sob a relatoria do Ministro
Roberto Barroso, assim ementada:
Também foi ratificada a natureza de prestação alimentícia dos honorários devidos aos profissionais
liberais do direito, uma vez que constituem a contraprestação ao trabalho prestado por tais profissionais,
que deles se utilizam para a sua mantença, assim como salários e vencimentos, que possuem a natureza
jurídica de verba alimentar.
Deste modo, percebe-se que o entendimento deste juízo e do STJ, afastam a autonomia e a natureza das
verbas executadas, consagradas pela Súmula Vinculante nº 47 do STF, ao definir que inexiste
autonomia entre o crédito principal e os honorários advocatícios, quando se executa judicialmente
verbas que não foram repassadas do extinto FUNDEF, destinando todo o valor do precatório ao
exequente.
Neste contexto, percebe-se que a decisão, ora embargada, incorreu na hipótese do artigo 1.022, parágrafo
único, II c/c 489, § 1º, VI, do CPC -15, devendo ser prestigiado por este juízo o entendimento do
Supremo Tribunal Federal sobre a matéria, bem como os ensinamentos contidos na Súmula Vinculante nº
47 do STF.
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De inicio, deve ser destacado que o Código de Processo Civil de 2015 considera omissa a decisão que
se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Trata-se exatamente do caso concreto, uma vez que o juízo faz referência apenas a uma certidão de
julgamento e uma decisão monocrática que se limitou a citar a tese extraída do julgamento, sem
identificar qualquer disposição legal ou constitucional que pudesse embasar o indeferimento da retenção.
Ressalta-se que a decisão do STJ, não fora proferida em sede de recurso repetitivo, ou seja, não é de
cumprimento obrigatório por todos os juízos.
Pois bem.
No julgamento das ACO'S 648, 660, 669 e 700, o Pleno do Supremo Tribunal Federal, explicitamente
definiu a seguinte tese acerca dos precatórios advindos de demanda judicial envolvendo verbas do
FUNDEF:
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade , visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e
manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.
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Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza , garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
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Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade ,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte
Ora, dos referidos dispositivos constitucionais, retiramos a conclusão de que o serviço prestado pelo
escritório promoveu o direito a educação, inexistindo qualquer desvio de finalidade ou violação do artigo
60 do ADCT, quando se busca que o pagamento pelo serviço prestado seja realizado com a verba que
entrará nos cofres municipais através do seu esforço.
(Lei 11.949/2007)
(Lei nº 9.394/1996)
Art. 70. Considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com
vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis,
compreendendo as que se destinam a:
VII - amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao disposto nos incisos deste
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artigo;
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VIII - aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte escolar.
Art. 71. Não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com:
I - pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino, ou, quando efetivada fora dos sistemas de
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ensino, que não vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua qualidade ou à sua expansão;
III - formação de quadros especiais para a administração pública, sejam militares ou civis, inclusive
diplomáticos;
V - obras de infra-estrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar;
O escritório Monteiro e Monteiro Advogados, fora contratado para propor uma ação judicial visando a
recuperação de verbas da educação que deixaram de ser repassadas pela União Federal, prevendo como
pagamento pelos serviços prestados o percentual de 20% (vinte por cento), do benefício a ser recuperado
em favor dos associados, no caso o município de Maceió.
Com a devida consideração, não se pode dizer que a atuação da referida banca não teve como objetivo a
promoção da educação, já que graças ao serviço prestado, o município de Maceió poderá investir quantia
considerável nos objetivos definidos 70, da Lei da Lei nº 9.394/1996.
Sem a prestação do serviço advocatício nenhuma disposição contida no artigo 70, da Lei nº 9.394/1996,
seria beneficiada, uma vez que a verba restaria prescrita, prejudicando a educação de forma irreparável.
Além do mais, o artigo 71, da Lei nº 9.394/1996, trata de um rola taxativo de situações de que não
constituirá despesa a educação, não constando qualquer vedação a prestação de serviço jurídico que visa
recuperar verba não repassada.
Por desempenhar função essencial à justiça (art. 133 da Carta Magna), o Advogado tem a prerrogativa de,
apresentando ao Juízo o contrato respectivo, reter da liberação do valor disponibilizado ao seu constituinte
a sua verba honorária convencional (art. 22, § 4o. do Estatuto da OAB).
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O trabalho profissional do Advogado foi essencial para a provisão orçamentária municipal; em casos
assim, parece inquestionável que o Advogado deva receber a sua justa remuneração calculada sobre o
valor global dos recursos do FUNDEF, cuja liberação foi por ele obtida na via judicial, mediante o seu
competente labor profissional.
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Por outro lado, também deve ser destacado que o princípio da impessoalidade, expressamente contido na
CF/88, apresenta quatro sentidos, dentre eles o seguinte:
No caso concreto, a decisão está discriminando o serviço jurídico que promove o direito a educação, em
favor de outros serviços que busquem o mesmo objetivo.
Excelência, qual é a diferença entre o serviço do advogado que promove a educação e o serviço de
uma construtora que promove a educação?
Qual seria a diferença entre o trabalho do advogado que consegue a quantia para a construção da
escola e da construtora que com essa quantia constrói a escola?
O princípio da impessoalidade estaria atendido se a construtora fosse pagar com verba vinculada a
educação, enquanto ao escritório essa possibilidade fosse vedada ?
O Poder Judiciário e a Administração Pública não podem favorecer alguns ramos que promovem a
educação em detrimento de outros, pois, assim fazendo, utiliza perseguições indevidas, ferindo de
morte o princípio da impessoalidade.
Nunca é demais relembra que, é fato notório divulgado continuamente na mídia o quadro lamentável em
que se encontra a educação neste país, principalmente fora das capitais. Inegável, igualmente, é a extrema
limitação orçamentária com o qual o gestor executivo se depara para satisfazer as necessidades locais nas
cidades Interioranas.
No caso concreto, a União deveria ter transferido verbas de grande importe para a manutenção e
desenvolvimento da educação básica e remuneração condigna dos trabalhadores da educação. O
Município, porém, viu-se privado do recebimento das verbas, por conduta manifestamente ilegal dela,
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somente condenada por decisão transitada em julgado em virtude da atuação do Poder Judiciário,
instância provocada e convencida com base no valioso labor do escritório de advocacia contratado para tal
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mister.
É dizer: não tendo a União cumprido o seu dever-poder regularmente, a urbe viu-se obrigada a
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obter assessoria jurídica privada para receber a verba do FUNDEF.
Nessa óptica, a retenção dos honorários contratuais não colide, tampouco é incompatível lógica e
normativamente, com os dispositivos constitucionais e legais a impor determinado percentual de
aplicação na educação básica.
Em verdade, é de certa forma paradoxal que todo o esforço do município para receber as verbas
federais e as investir na educação não abarque em si, conceitualmente, também as ações judiciais
eventualmente ajuizadas para ver concretizada justamente a obrigação legal por parte da União de
disponibilizar o crédito devido .
Caminhar noutro sentido, com o devido respeito, significa por via transversa impor à urbe a árdua tarefa
de alocar recurso financeiro de outra fonte, quando a grande maioria de seus créditos são oriundos da
União, de natureza vinculada por lei, licitação ou convênio e os tributos exíguos. Tudo isso em prejuízo
dos cidadãos da comunidade e delineando um quadro de incerteza quanto ao interesse de advogados
particulares patrocinarem as causas dos municípios.
Neste contexto, devem ser providos os embargos de declaração, para que a decisão aponte fundamentos
determinantes que levaram o indeferimento da retenção, sendo reconhecido, por consequência, que a
legislação infraconstitucional e constitucional acerca da matéria, reconhece ao advogado, que de forma
independente e corajosa (artigo 133, da CF/88), presta serviço visando à promoção da educação do nosso
País (artigo 205, da CF/88 e artigo 60 do ADCT), o direito de ser pago com as verbas recebidas graças ao
seu esforço, vedando que a Administração Pública ou o Poder judiciário favoreçam alguns ramos que
promovem a educação em detrimento de outros, pois, assim fazendo, se estará incentivando
perseguições indevidas, ferindo de morte o princípio da impessoalidade (artigo 5º, caput c/ artigo
37, da CF/88) e as determinações contidas no artigos 70 e 71 da Lei
Como sabe V.Exa, tem-se admitido, inclusive por construção pretoriana, "os efeitos modificativos
ao recurso integrativo, em casos excepcionalíssimos, respeitando-se, ainda, os indispensáveis
contraditório e ampla defesa" ( Edcl no AgRg no RMS 17276/RS, Rel. Ministro Gilson Dipp ,
5ª Turma, DJ 07.03.2005).
Caso acolhido os embargos, e desde que V.Exa. entenda como preponderante os vícios apontados, eis que
os efeitos modificativos resultarão como corolário natural do desdobramento jurisdicional.
Sobre a declaração com efeitos modificativos, o ilustre Magistrado Paulista, Ricardo Cunha Chimenti, em
seus comentários sobre o tema, preconiza que:
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"Há, contudo, situações em que o acolhimento de embargos de declaração realmente fundados em
obscuridade, contradição, omissão ou dúvida (inclusive decorrente de flagrante erro de fato em que
incidiu a decisão) acarreta a modificação do julgado (...) (Teoria e Prática dos Juizados Especiais
Cíveis, Ricardo Cunha Chimenti, editora Saraiva, 3ª edição, 2000)
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
No caso em exame, providos os Embargos Declaratórios, eis que se afigura necessária a modificação do
julgado acima transcrito, porquanto a hipótese vertente é excepcional, ou seja, em caso de provimento das
razões ora expostas, deverá ser proferida nova decisão, dessa vez com base nos argumentos trazidos à
baila.
Diante do exposto, requer o Embargante, o provimento dos presentes embargos, atribuindo-lhes efeitos
infringentes, com a correção das omissões acerca dos pontos levantados, para reconhecer a possibilidade
de retenção dos honorários contratuais, nos termos da Súmula Vinculante nº 47 e na Jurisprudência do
STF acerca da matéria.
Termos em que,
OAB/PE 11.338
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado
18111917184374100000003908129
Data e hora da assinatura: 19/11/2018 17:22:43
Identificador: 4058000.3887273
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 13/13
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA
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DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
I – PRELIMINARMENTE – DA TEMPESTIVIDADE
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Apresentados, pois, os Embargos de Declaração
antes do prazo limite pré-fixado, resta plenamente comprovada a sua
tempestividade, o que de plano, se ressalta.
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Passo à análise do pedido de destaque dos honorários
contratuais, referido como reiteração do pleito deflagrado na
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petição com id. 2502494.
Pois bem. Apesar da previsão legal (art. 22, § 4º, da Lei nº
8.906/1994) autorizando o destaque de honorários contratuais
da quantia a ser recebida pelo constituinte, quando juntado o
contrato respectivo antes do mandado de levantamento ou da
expedição do precatório, o caso em tela reclama atenção
especial, pelo fato de os recursos a serem recebidos pela
edilidade (constituinte da sociedade de advogados postulante)
versarem sobre verbas oriundas de diferença do FUNDEB, cuja
destinação está vinculada à educação, por imperativo
constitucional.
É bem verdade que o entendimento prevalecente na
jurisprudência do TRF da 5ª e, sobretudo, do Superior Tribunal
de Justiça (consoante evidenciam as ementas de julgado
colacionadas pelo postulante) dava guarida à tese sustentada
por MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS.
Todavia, a 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça, ao decidir
o mérito do REsp nº 1.703.697/PE, em 10/10/2018, superou o
entendimento até então sufragado, deixando assentado que
não é possível a retenção de honorários advocatícios
contratuais em precatório que veicula pagamento de verbas
oriundas do FUNDEB.
Vale salientar, por oportuno, que, em razão de o julgado sob
enfoque ainda não estar disponibilizado para consulta pública,
deixo de transcrever sua ementa, mas trago à conferência
excerto da certidão da tramitação do feito que contém a sua
confirmação, extraído da consulta processual disponibilizada
no Portal daquela C. Corte . Confira-se: (...) em 10 de Outubro
de 2018, PROCLAMAÇÃO FINAL DE JULGAMENTO:
"PROSSEGUINDO NO JULGAMENTO, A SEÇÃO, POR
MAIORIA, VENCIDA A SRA. MINISTRA ASSUSETE
MAGALHÃES, DEU PROVIMENTO AO RECURSO
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ESPECIAL, NOS TERMOS DO VOTO DO SR. MINISTRO
RELATOR."
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Em reforço à fundamentação desta decisão, trago à lume
julgado monocrático da lavra do eminente Ministro Benedito
Gonçalves, que, ainda mais recentemente (16/10/2018), negou
provimento ao REsp 1.694.644/AL, interposto pelo Município
de Jacaré dos Homens, deste Estado, também patrocinado
pela sociedade de advogados ora requerente, arrimado no
precedente supra mencionado (REsp 1.703.697/PE).
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II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489,
o
§1 .
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Nessa esteira é de se frisar que a oposição dos
embargos é totalmente pertinente, conforme adiante restará demonstrado:
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VMNA. VINCULAÇÃO DOS VALORES. EXECUÇÃO.
PRECATÓRIO. POSSIBILIDADE DE RETENÇÃO DE
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HONORÁRIOS CONTRATUAIS. MATÉRIA DE ÍNDOLE
INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. REITERADA REJEIÇÃO
DOS ARGUMENTOS EXPENDIDOS PELA PARTE NAS
SEDES RECURSAIS ANTERIORES. MANIFESTO INTUITO
PROTELATÓRIO. MULTA DO ARTIGO 1.021, § 4º, DO
CPC/2015. MANTIDA A MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS
DE SUCUMBÊNCIA. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.
(ARE 1052305 AgR, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira
Turma, julgado em 20/10/2017, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-251 DIVULG 31-10-2017 PUBLIC 06-11-2017) (grifo
nosso)
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arbitramento de honorários sucumbenciais pela Corte de
origem.
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(ARE 1015813 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI,
Segunda Turma, julgado em 30/06/2017, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-177 DIVULG 10-08-2017 PUBLIC 14-08-
2017) (grifo nosso).
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(ARE 1099387 AgR, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira
Turma, julgado em 31/08/2018, PROCESSO ELETRÔNICO
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DJe-194 DIVULG 14-09-2018 PUBLIC 17-09-2018) (grifo
nosso).
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antes da expedição de precatório, demandaria a análise da
legislação infraconstitucional (Leis nºs 8.906/94), o que é
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incabível em sede de recurso extraordinário.
Natureza constitucional
Todavia, ponderou Og Fernandes, caso efetivada a separação
dos valores, seu efeito recairia sobre os recursos do fundo, já
que a ação judicial tinha como objetivo o pagamento de
diferenças não repassadas ao município pela União. Segundo
o ministro, o fato de determinada obrigação pecuniária não ter
sido cumprida espontaneamente, mas somente após decisão
judicial, não descaracteriza a sua natureza nem a sua
destinação.
Em virtude da previsão legal e constitucional de
vinculação específica dos recursos do Fundef, o relator
também destacou que somente norma constitucional de
igual envergadura autorizaria a utilização de dinheiro
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atrelado ao fundo para outras finalidades que não a
manutenção e o desenvolvimento do ensino fundamental e
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a valorização do magistério.
“Desse modo, com suporte nos fundamentos
supramencionados, tem-se que a satisfação dos honorários
contratuais ora em questão não deve se realizar nos termos do
artigo 22, parágrafo 4º, da Lei 8.906/94, pois o título executivo
judicial se refere a verbas que possuem destinação
constitucional e legal específica”, concluiu o ministro ao prover
o recurso da União.
(http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/Comunica%C3%A
7%C3%A3o/noticias/Not%C3%ADcias/Primeira-
Se%C3%A7%C3%A3o-veda-reten%C3%A7%C3%A3o-de-
honor%C3%A1rios-em-verba-do-Fundeb-liberada-
judicialmente) (grifo nosso).
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fls. 418
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A Súmula Vinculante 47 foi editada após reiterados
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julgamentos desta Corte no sentido da viabilidade do fracionamento de
execução contra a Fazenda Pública, para satisfação autônoma dos
honorários do advogado. A jurisprudência sobre a matéria encontra-se
fundada em duas das características da verba honorária: (i) a autonomia
do crédito em relação àquele devido à parte patrocinada, por
pertencer a um outro titular; e (ii) a natureza alimentar da parcela.
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contempla “honorários advocatícios incluídos na condenação ou
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destacados do montante principal devido ao credor”. A expressão
em destaque claramente remete ao § 4º do art. 22 da Lei nº
8.906/1994. Observe-se ainda que, nos debates para a aprovação da
Súmula Vinculante, não foi acolhida a sugestão da Procuradoria-
Geral da República, no sentido de manter no texto apenas os
honorários advocatícios incluídos na condenação, com explícita
remissão apenas ao art. 23 do Estatuto da OAB.
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exequente, ou seja, trata-se de créditos que pertencem a titulares
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diversos.
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V – OMISSÃO. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DOS
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FUNDAMENTOS DETERMINATES.
Pois bem.
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promoção do direito à educação, única possibilidade de
dispêndio dessas verbas públicas.
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O artigo 205, da CF/88, explicita que:
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Ora, dos referidos dispositivos constitucionais,
retiramos a conclusão de que o serviço prestado pelo escritório promoveu
o direito a educação, inexistindo qualquer desvio de finalidade ou violação
do artigo 60 do ADCT, quando se busca que o pagamento pelo serviço
prestado seja realizado com a verba que entrará nos cofres municipais
através do seu esforço.
(Lei 11.949/2007)
Art. 23. É vedada a utilização dos recursos dos Fundos:
I - no financiamento das despesas não consideradas como de
manutenção e desenvolvimento da educação básica, conforme
o art. 71 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996;
(Lei nº 9.394/1996)
Art. 70. Considerar-se-ão como de manutenção e
desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com vistas
à consecução dos objetivos básicos das instituições
educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se
destinam a:
I - remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e
demais profissionais da educação;
II - aquisição, manutenção, construção e conservação de
instalações e equipamentos necessários ao ensino;
III – uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao
ensino;
IV - levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando
precipuamente ao aprimoramento da qualidade e à expansão
do ensino;
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V - realização de atividades-meio necessárias ao
funcionamento dos sistemas de ensino;
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VI - concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas
públicas e privadas;
VII - amortização e custeio de operações de crédito destinadas
a atender ao disposto nos incisos deste artigo;
VIII - aquisição de material didático-escolar e manutenção de
programas de transporte escolar.
Art. 71. Não constituirão despesas de manutenção e
desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com:
I - pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino,
ou, quando efetivada fora dos sistemas de ensino, que não
vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua qualidade ou à
sua expansão;
II - subvenção a instituições públicas ou privadas de caráter
assistencial, desportivo ou cultural;
III - formação de quadros especiais para a administração
pública, sejam militares ou civis, inclusive diplomáticos;
IV - programas suplementares de alimentação, assistência
médico-odontológica, farmacêutica e psicológica, e outras
formas de assistência social;
V - obras de infra-estrutura, ainda que realizadas para
beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar;
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(vinte por cento), do benefício a ser recuperado em favor dos associados,
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no caso o município de Maceió.
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calculada sobre o valor global dos recursos do FUNDEF, cuja liberação foi
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por ele obtida na via judicial, mediante o seu competente labor
profissional.
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O princípio da impessoalidade estaria atendido
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se a construtora fosse pagar com verba vinculada a educação,
enquanto ao escritório essa possibilidade fosse vedada?
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Nessa óptica, a retenção dos honorários
contratuais não colide, tampouco é incompatível lógica e
normativamente, com os dispositivos constitucionais e legais a
impor determinado percentual de aplicação na educação básica.
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vedando que a Administração Pública ou o Poder judiciário favoreçam
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alguns ramos que promovem a educação em detrimento de outros, pois,
assim fazendo, se estará incentivando perseguições indevidas,
ferindo de morte o princípio da impessoalidade (artigo 5º, caput c/
artigo 37, da CF/88) e as determinações contidas no artigos 70 e 71
da Lei
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decisão) acarreta a modificação do julgado (...) (Teoria e
Prática dos Juizados Especiais Cíveis, Ricardo Cunha
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Chimenti, editora Saraiva, 3ª edição, 2000)
Termos em que,
Pedem e espera deferimento.
Recife/PE, 19 de novembro de 2018.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado
18111917221950100000003908130
Data e hora da assinatura: 19/11/2018 17:22:43
Identificador: 4058000.3887274
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 23/23
fls. 431
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 12/11/2018 12:05 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 12/11/2018 12:05:58
Identificador: 4058000.3865587
1/1
fls. 432
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 12/11/2018 11:28, o(a) MUNICIPIO DE MACEIO foi intimado(a) acerca de
Decisão registrado em 10/11/2018 19:33 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 12/11/2018 11:28 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 12/11/2018 11:28:08
Identificador: 4058000.3865291
1/1
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
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SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
TERMO DE INTIMAÇÃO
De ordem do MM. Juiz Federal da 13ª Vara Federal da Seção Judiciária de Alagoas, sirvo-me do presente
para INTIMAR, por meio eletrônico (Atos nº 112/2010 e 276/2010, do TRF 5ª Região) , AS PARTES
, na pessoa de seus representantes legais, da decisão anexa.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
CINTIA DE CARVALHO PIMENTA - Diretor de Secretaria
18111209542799600000003885424
Data e hora da assinatura: 12/11/2018 09:57:59
Identificador: 4058000.3864608
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
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F A Z E N D A P Ú B L I C A
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE MACEIO
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
TERCEIRO INTERESSADO: MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C
ADVOGADO: Bruno Romero Pedrosa Monteiro
13ª VARA FEDERAL - AL (JUIZ FEDERAL TITULAR)
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DECISÃO
Vistos etc.
Decido .
No que tange à pretensão de expedição de requisitório da parte incontroversa do valor exequendo, assiste
razão ao postulante. De fato, ao decidir o pedido de liminar veiculado no Agravo de Instrumento sob
referência, o eminente Relator foi taxativo ao concluir a sua fundamentação dizendo: "6. Deferimento do
efeito suspensivo ativo, para determinar a expedição do precatório sobre a parcela incontroversa dos
recursos, dando regular prosseguimento ao cumprimento da sentença." Portanto, a ordem tem de ser
prontamente cumprida.
Passo à análise do pedido de destaque dos honorários contratuais, referido como reiteração do pleito
deflagrado na petição com id. 2502494.
Pois bem. Apesar da previsão legal (art. 22, § 4º, da Lei nº 8.906/1994) autorizando o destaque de
honorários contratuais da quantia a ser recebida pelo constituinte, quando juntado o contrato respectivo
antes do mandado de levantamento ou da expedição do precatório, o caso em tela reclama atenção
especial, pelo fato de os recursos a serem recebidos pela edilidade (constituinte da sociedade de
advogados postulante) versarem sobre verbas oriundas de diferença do FUNDEB, cuja destinação está
vinculada à educação, por imperativo constitucional.
Vale salientar, por oportuno, que, em razão de o julgado sob enfoque ainda não estar disponibilizado para
consulta pública, deixo de transcrever sua ementa, mas trago à conferência excerto da certidão da
1/5
fls. 435
tramitação do feito que contém a sua confirmação, extraído da consulta processual disponibilizada no
Portal daquela C. Corte . Confira-se: (...) em 10 de Outubro de 2018, PROCLAMAÇÃO FINAL DE
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JULGAMENTO: "PROSSEGUINDO NO JULGAMENTO, A SEÇÃO, POR MAIORIA, VENCIDA A SRA.
MINISTRA ASSUSETE MAGALHÃES, DEU PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL, NOS TERMOS
DO VOTO DO SR. MINISTRO RELATOR."
Em reforço à fundamentação desta decisão, trago à lume julgado monocrático da lavra do eminente
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Ministro Benedito Gonçalves, que, ainda mais recentemente (16/10/2018), negou provimento ao REsp
1.694.644/AL, interposto pelo Município de Jacaré dos Homens, deste Estado, também patrocinado pela
sociedade de advogados ora requerente, arrimado no precedente supra mencionado (REsp
1.703.697/PE).
A bem da clareza, reproduzo, a seguir, o inteiro teor da decisão do Ministro Benedito Gonçalves:
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, III, "a" e "c", da Constituição
Federal, contra acórdão proferido pelo TRF da 5ª Região, assim ementado (fls. 249/250):
2. Nos termos do art. 301, §§ 1º e 3º, do CPC, verifica-se a litispendência quando se reproduz ação em
curso que possua as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.
3. Hipótese em que o título judicial que lastreia a presente execução condenou a União a reembolsar o
Município de Jacaré dos Homens/AL com o valor que indevidamente deduziu, em virtude da Portaria n.
743/05, da parcela do FUNDEF que lhe foi repassada no mês de maio de 2005. Por outro lado, o título
formado no bojo da Ação Ordinária n. 0011204-19.2003.4.05.8000 condenou a União a complementar
em favor do exequente o Valor Mínimo Anual por Aluno - VMAA, devido no âmbito do FUNDEF,
repassado em descompasso com a fórmula prevista na Lei 9.424/96 entre os anos de 1998 e 2006.
4. Apesar de aparentemente semelhantes, as ações acima mencionadas possuem causa de pedir distintas.
O segundo feito mencionado trata da metodologia de cálculo equivocada que levou à redução dos
repasses mensais do FUNDEF ao recorrente no período acima citado, ocasionando um erro no valor em
2/5
fls. 436
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existisse tal abatimento, o valor repassado estaria correto.
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6. Em se tratando de diferenças alusivas ao FUNDEF, justifica-se a sua vinculação, quando pagas, a
finalidades relacionadas à área a que se destina, qual seja, a educação.
7. Incumbe à UNIÃO apenas proceder ao pagamento dos valores devidos e reconhecidos no título
judicial exequendo, restando a possibilidade de, em ação autônoma, ou através do Ministério Público,
promover a fiscalização/investigação de possível desvio de finalidade de verba pública da educação, com
a responsabilização daqueles que firmaram o contrato em detrimento do Erário (TRF-5ª R., 2ª T., AG
126413/PE, rel. Des. Federal Rubens de Mendonça Canuto (Convocado), DJ 13/09/12, p. 465).
8. Os honorários advocatícios contratuais devem ser pagos aos patronos contratados pelo ente público
através da verba própria e não com retenção de verba vinculada, sob pena de violação ao texto
constitucional (TRF-5ª R. 1ª T., AG 126993/PE, rel. Des. Federal Francisco Cavalcanti, DJE em
19/10/2012).
9. Considerando que o col. Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 870.947, julgado em 16/04/15,
reconheceu a existência de repercussão geral a respeito da validade jurídico-constitucional da correção
monetária e dos juros moratórios na forma estabelecida pelo art. 5º da Lei 11.960/09 (no que toca à
condenação imposta à Fazenda Pública até a expedição do requisitório), é de se aplicar o Manual de
Cálculos da Justiça Federal vigente à época do trânsito em julgado dos embargos à execução.
10. Se o êxito da contenda é parcial, os encargos processuais devem ser fixados à luz do art. 21, do CPC,
pois cada um dos litigantes é vencedor e vencido, configurando-se a sucumbência recíproca.
O recorrente alega violação do artigo 1.022, II, do CPC/2015, ao argumento de que a Corte de origem
não se manifestou a respeito da possibilidade de retenção de honorários contratuais em verbas do
FUNDEF, nos termos do artigo 22, § 4º, da Lei 8.906/1994.
Quanto à questão de fundo, sustenta ofensa aos artigos 22, § 4º, e 23 da Lei 8.906/1994 e 86, parágrafo
único, do CPC/2015 e dissídio jurisprudencial, sob os seguintes argumentos: (a) possibilidade de
retenção de honorários contratuais em verbas do FUNDEF; e (b) inexistência de sucumbência recíproca.
Com contrarrazões.
É o relatório. Passo a decidir. Afasta-se a alegada violação do artigo 1.022, II, do CPC/2015, porquanto
o acórdão recorrido manifestou-se de maneira clara e fundamentada a respeito das questões relevantes
para a solução da controvérsia. A tutela jurisdicional foi prestada de forma eficaz, não havendo razão
para a anulação do acórdão proferido em sede de embargos de declaração.
O Tribunal de origem afastou a retenção dos honorários contratuais sobre precatório de verba do
FUNDEF, o que destoava da jurisprudência desta Corte Superior, nos termos dos seguintes julgados:
REsp 1516636/PE, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Turma, DJe 13/02/2017; AgInt no
REsp 1639176/PE, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 14/06/2017; AgInt no
REsp 1571017/SE, Rel. Min. Francisco Falcão, Segunda Turma, DJe 08/03/2017; REsp 1509457/PE,
3/5
fls. 437
Rel. Min. Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 07/10/2016; AgRg no AREsp 447.744/RS, Segunda
Turma, Rel. Ministro Herman Benjamin, DJe 27/3/2014.
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Ocorre que no julgamento do REsp 1.703.697/PE, da relatoria do Ministro Og Fernandes, ocorrido em
10/10/2018, a Primeira Seção superou a jurisprudência anteriormente citada e assentou compreensão
segundo a qual não é possível a retenção de honorários advocatícios contratuais em precatório que
veicula pagamento de verbas advindas do FUNDEF . (Os destaques não são do original.)
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
No que se refere a alegada violação do art. 86, parágrafo único, do CPC/2015 (art. 21, parágrafo único,
do CPC/1973), porquanto a sucumbência sofrida pelo recorrente seria mínima, a jurisprudência desta
Corte Superior de Justiça firmou-se no sentido de que a revisão dos critérios adotados para atribuição
da sucumbência, com intuito de aferir se foi mínima ou recíproca, demanda incursão nos suportes fático
e probatório dos autos, esbarrando no óbice contido na súmula 7/STJ.
A propósito:
Ante o exposto, conheço parcialmente do recurso especial para, nessa extensão, negar-lhe provimento.
Publique-se.
Intimem-se.
Relator
Ante o exposto, indefiro o pedido (id. 12466852) de destaque dos honorários contratuais , intentado
por MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS para recair sobre as verbas a serem
pagas ao Município de Maceió nos presentes autos, a título de diferenças do FUNDEB, através de
precatório.
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RAFAEL TAVARES DA SILVA
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Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
RAFAEL TAVARES DA SILVA - Magistrado
18110818490124200000003876109
Data e hora da assinatura: 10/11/2018 19:33:41
Identificador: 4058000.3855301
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 5/5
fls. 439
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
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SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
CERTIDÃO
Certifico e dou fé, que, nesta data, digitalizei e inseri no PJe a Certidão de Julgamento do REsp n.
1703697/PE, expedida no sítio do Superior Tribunal de Justiça.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
ADRIANO DE MORAES MENDONCA SILVA - Diretor de Secretaria
18110814332365100000003874428
Data e hora da assinatura: 08/11/2018 14:36:26
Identificador: 4058000.3853620
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
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O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, com base nos seus registros
processuais eletrônicos, acessados no dia e hora abaixo referidos
CERTIFICA
que, sobre o(a) RECURSO ESPECIAL nº 1703697/PE, do(a) qual é Relator o
Excelentíssimo Senhor Ministro OG FERNANDES e no qual figuram, como
RECORRENTE, UNIÃO e, como RECORRIDO, MUNICÍPIO DE
LIVRAMENTO, advogados(as) CELSO TADEU LUSTOSA PIRES SEGUNDO
E OUTRO(S) (PB011181), constam as seguintes fases: em 29 de Setembro
de 2017, RECEBIDOS OS AUTOS ELETRONICAMENTE NO(A) SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO TRF5 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA
5ª REGIÃO; em 29 de Setembro de 2017, REMETIDOS OS AUTOS
(OUTROS MOTIVOS) PARA COORDENADORIA DE RECEBIMENTO,
CONTROLE E INDEXAÇÃO DE PROCESSOS RECURSAIS; em 29 de
Setembro de 2017, RECEBIDOS OS AUTOS NO(A) SEÇÃO DE
RECEBIMENTO E CONTROLE DE PROCESSOS RECURSAIS; em 23 de
Outubro de 2017, DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO DE ÓRGÃO
JULGADOR AO MINISTRO OG FERNANDES - SEGUNDA TURMA; em 23
de Outubro de 2017, CONCLUSOS PARA DECISÃO AO(À) MINISTRO(A)
OG FERNANDES (RELATOR) - PELA SJD; em 19 de Março de 2018,
INCLUÍDO EM PAUTA PARA 03/04/2018 14:00:00 PELA SEGUNDA
TURMA; em 19 de Março de 2018, DISPONIBILIZADO NO DJ ELETRÔNICO
- PAUTA DE JULGAMENTOS; em 20 de Março de 2018, PUBLICADO
PAUTA DE JULGAMENTOS EM 20/03/2018; em 20 de Março de 2018,
DISPONIBILIZADA INTIMAÇÃO ELETRÔNICA (PAUTA) AO(À)
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO; em 20 de Março de 2018, ADVOCACIA-
GERAL DA UNIÃO INTIMADO ELETRONICAMENTE DA(O) PAUTA DE
JULGAMENTOS EM 20/03/2018; em 26 de Março de 2018,
ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTO MANDADO DE INTIMAÇÃO Nº
000199-2018-CORD2T (PAUTA) COM CIENTE EM 21/03/2018
(MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL); em 02 de Abril de 2018,
PROTOCOLIZADA PETIÇÃO 163199/2018 (MEMO - MEMORIAL) EM
02/04/2018; em 03 de Abril de 2018, ATO ORDINATÓRIO PRATICADO
(PETIÇÃO 163199/2018 (MEMORIAL) RECEBIDA NA COORDENADORIA
DA SEGUNDA TURMA); em 03 de Abril de 2018, RECEBIDOS OS AUTOS
NO(A) COORDENADORIA DA SEGUNDA TURMA; em 03 de Abril de 2018,
JUNTADA DE PETIÇÃO DE MEMORIAL Nº 163199/2018; em 03 de Abril de
2018, CONCLUSOS PARA JULGAMENTO AO(À) MINISTRO(A) OG
FERNANDES (RELATOR); em 03 de Abril de 2018, AFETADO O
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
PROCESSO À PRIMEIRA SEÇÃO (ART.14 - RISTJ),POR UNANIMIDADE,
PELA SEGUNDA TURMA; em 03 de Abril de 2018, PROCLAMAÇÃO
PARCIAL DE JULGAMENTO: "A TURMA, POR UNANIMIDADE, EM
QUESTÃO DE ORDEM SUSCITADA PELO SR. MINISTRO HERMAN
BENJAMIN E ACOLHIDA PELO SR. MINISTRO-RELATOR, DECIDIU
REMETER O FEITO À PRIMEIRA SEÇÃO, NOS TERMOS DO ART. 14, II,
DO RISTJ, DISPENSADA A LAVRATURA DE ACÓRDÃO."; em 03 de Abril
de 2018, RECEBIDOS OS AUTOS NO(A) COORDENADORIA DA
SEGUNDA TURMA; em 09 de Abril de 2018, CONCLUSOS PARA
JULGAMENTO AO(À) MINISTRO(A) OG FERNANDES (RELATOR); em 25
de Abril de 2018, PROTOCOLIZADA PETIÇÃO 217220/2018 (RCD -
PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO) EM 25/04/2018; em 25 de Abril de 2018,
ATO ORDINATÓRIO PRATICADO (PETIÇÃO 217220/2018 (PEDIDO DE
RECONSIDERAÇÃO) RECEBIDA NA COORDENADORIA DA SEGUNDA
TURMA); em 25 de Abril de 2018, RECEBIDOS OS AUTOS NO(A)
COORDENADORIA DA SEGUNDA TURMA; em 25 de Abril de 2018,
JUNTADA DE PETIÇÃO DE PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO Nº
217220/2018; em 25 de Abril de 2018, CONCLUSOS PARA JULGAMENTO
AO(À) MINISTRO(A) OG FERNANDES (RELATOR); em 27 de Abril de 2018,
PROTOCOLIZADA PETIÇÃO 224900/2018 (PROC -
PROCURAÇÃO/SUBSTABELECIMENTO) EM 27/04/2018; em 27 de Abril de
2018, ATO ORDINATÓRIO PRATICADO (PETIÇÃO 224900/2018
(PROCURAÇÃO/SUBSTABELECIMENTO) RECEBIDA NA
COORDENADORIA DA PRIMEIRA SEÇÃO); em 27 de Abril de 2018,
INCLUÍDO EM PAUTA PARA 09/05/2018 14:00:00 PELA PRIMEIRA
SEÇÃO; em 27 de Abril de 2018, DISPONIBILIZADO NO DJ ELETRÔNICO -
ADITAMENTO À PAUTA DE JULGAMENTOS; em 30 de Abril de 2018,
PUBLICADO ADITAMENTO À PAUTA DE JULGAMENTOS EM 30/04/2018;
em 30 de Abril de 2018, RECEBIDOS OS AUTOS NO(A) COORDENADORIA
DA PRIMEIRA SEÇÃO; em 30 de Abril de 2018, JUNTADA DE PETIÇÃO DE
PROCURAÇÃO/SUBSTABELECIMENTO Nº 224900/2018; em 30 de Abril de
2018, DISPONIBILIZADA INTIMAÇÃO ELETRÔNICA (ADITAMENTO DE
PAUTA) AO(À) ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO; em 30 de Abril de 2018,
CONCLUSOS PARA JULGAMENTO AO(À) MINISTRO(A) OG FERNANDES
(RELATOR) (FLS. 215 E 218/226).; em 02 de Maio de 2018, ADVOCACIA-
GERAL DA UNIÃO INTIMADO ELETRONICAMENTE DA(O) ADITAMENTO
À PAUTA DE JULGAMENTOS EM 02/05/2018; em 04 de Maio de 2018,
ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTO MANDADO DE INTIMAÇÃO Nº
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
000112-2018-CORD1S (ADITAMENTO DE PAUTA) COM CIENTE EM
03/05/2018 (MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL); em 04 de Maio de 2018,
PROTOCOLIZADA PETIÇÃO 238051/2018 (PROC -
PROCURAÇÃO/SUBSTABELECIMENTO) EM 04/05/2018; em 04 de Maio de
2018, ATO ORDINATÓRIO PRATICADO (PETIÇÃO 238051/2018
(PROCURAÇÃO/SUBSTABELECIMENTO) RECEBIDA NA
COORDENADORIA DA PRIMEIRA SEÇÃO); em 04 de Maio de 2018,
RECEBIDOS OS AUTOS NO(A) COORDENADORIA DA SEGUNDA
TURMA; em 07 de Maio de 2018, RECEBIDOS OS AUTOS NO(A)
COORDENADORIA DA PRIMEIRA SEÇÃO; em 07 de Maio de 2018,
JUNTADA DE PETIÇÃO DE PROCURAÇÃO/SUBSTABELECIMENTO Nº
238051/2018; em 07 de Maio de 2018, JUNTADA DE CERTIDÃO :
CERTIFICO QUE NÃO LOCALIZAMOS NOS AUTOS INSTRUMENTO DE
PROCURAÇÃO, OU SUBSTABELECIMENTO, OUTORGANDO PODERES
AO ADVOGADO SUBSCRITOR DO SUBSTABELECIMENTO DE FL. 238.;
em 07 de Maio de 2018, CONCLUSOS PARA JULGAMENTO AO(À)
MINISTRO(A) OG FERNANDES (RELATOR) COM CERTIDÃO DE
JULGAMENTO À FL. 215; FLS. 218/226, 230/231 E CERTIDÃO RETRO; em
07 de Maio de 2018, PROTOCOLIZADA PETIÇÃO 245223/2018 (PROC -
PROCURAÇÃO/SUBSTABELECIMENTO) EM 07/05/2018; em 08 de Maio de
2018, ATO ORDINATÓRIO PRATICADO (PETIÇÃO 245223/2018
(PROCURAÇÃO/SUBSTABELECIMENTO) RECEBIDA NA
COORDENADORIA DA PRIMEIRA SEÇÃO); em 08 de Maio de 2018,
RECEBIDOS OS AUTOS NO(A) COORDENADORIA DA PRIMEIRA SEÇÃO;
em 08 de Maio de 2018, JUNTADA DE PETIÇÃO DE
PROCURAÇÃO/SUBSTABELECIMENTO Nº 245223/2018; em 08 de Maio
de 2018, PROTOCOLIZADA PETIÇÃO 246572/2018 (MEMO - MEMORIAL)
EM 08/05/2018; em 08 de Maio de 2018, ATO ORDINATÓRIO PRATICADO
(PETIÇÃO 246572/2018 (MEMORIAL) RECEBIDA NA COORDENADORIA
DA PRIMEIRA SEÇÃO); em 08 de Maio de 2018, JUNTADA DE PETIÇÃO
DE MEMORIAL Nº 246572/2018; em 08 de Maio de 2018, CONCLUSOS
PARA JULGAMENTO AO(À) MINISTRO(A) OG FERNANDES (RELATOR)
COM CERTIDÃO DE JULGAMENTO À FL. 215; FLS. 218/226, 230/231,
243/244 E 246/256; em 08 de Maio de 2018, PROTOCOLIZADA PETIÇÃO
247511/2018 (PET - PETIÇÃO) EM 08/05/2018; em 08 de Maio de 2018,
ATO ORDINATÓRIO PRATICADO (PETIÇÃO 247511/2018 (PETIÇÃO)
RECEBIDA NA COORDENADORIA DA PRIMEIRA SEÇÃO); em 08 de Maio
de 2018, RECEBIDOS OS AUTOS NO(A) COORDENADORIA DA
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PRIMEIRA SEÇÃO; em 08 de Maio de 2018, JUNTADA DE PETIÇÃO DE Nº
247511/2018; em 08 de Maio de 2018, CONCLUSOS PARA JULGAMENTO
AO(À) MINISTRO(A) OG FERNANDES (RELATOR) COM CERTIDÃO DE
JULGAMENTO À FL. 215; FL. 258 E 261/279; em 08 de Maio de 2018,
PROTOCOLIZADA PETIÇÃO 247981/2018 (PROC -
PROCURAÇÃO/SUBSTABELECIMENTO) EM 08/05/2018; em 08 de Maio de
2018, ATO ORDINATÓRIO PRATICADO (PETIÇÃO 247981/2018
(PROCURAÇÃO/SUBSTABELECIMENTO) RECEBIDA NA
COORDENADORIA DA PRIMEIRA SEÇÃO); em 09 de Maio de 2018,
RECEBIDOS OS AUTOS NO(A) COORDENADORIA DA PRIMEIRA SEÇÃO;
em 09 de Maio de 2018, JUNTADA DE PETIÇÃO DE
PROCURAÇÃO/SUBSTABELECIMENTO Nº 247981/2018; em 09 de Maio
de 2018, CONCLUSOS PARA JULGAMENTO AO(À) MINISTRO(A) OG
FERNANDES (RELATOR) COM CERTIDÃO DE JULGAMENTO À FL. 215 E
FLS. 258, 261/279.; em 09 de Maio de 2018, ATO ORDINATÓRIO
PRATICADO : ADIADO O JULGAMENTO; em 24 de Maio de 2018,
JUNTADA DE CERTIDÃO : PROCESSO AGUARDANDO JULGAMENTO NA
SESSÃO DO DIA 13.06.2018, EM CONTINUIDADE À SESSÃO DO DIA
23.05.2018.; em 13 de Junho de 2018, PEDIDO DE VISTA DA SRA.
MINISTRA ASSUSETE MAGALHÃES.; em 13 de Junho de 2018,
PROCLAMAÇÃO PARCIAL DE JULGAMENTO: "A SEÇÃO,
PRELIMINARMENTE, POR UNANIMIDADE, INDEFERIU O
REQUERIMENTO DO CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS
ADVOGADOS DO BRASIL - CFOAB DE INGRESSO NO FEITO. NO
MÉRITO, APÓS O VOTO DO SR. MINISTRO RELATOR DANDO
PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL, PEDIU VISTA ANTECIPADA A
SRA. MINISTRA ASSUSETE MAGALHÃES. AGUARDAM OS SRS.
MINISTROS BENEDITO GONÇALVES, SÉRGIO KUKINA, REGINA HELENA
COSTA, GURGEL DE FARIA, HERMAN BENJAMIN E NAPOLEÃO NUNES
MAIA FILHO."; em 15 de Junho de 2018, RECEBIDOS OS AUTOS NO(A)
COORDENADORIA DA PRIMEIRA SEÇÃO; em 15 de Junho de 2018,
CONCLUSOS PARA JULGAMENTO AO(À) MINISTRO(A) ASSUSETE
MAGALHÃES (MINISTRA) APÓS PEDIDO DE VISTA CERTIDÃO DE FLS.
288; em 30 de Agosto de 2018, INCLUÍDO EM PAUTA PARA 12/09/2018
14:00:00 PELA PRIMEIRA SEÇÃO; em 30 de Agosto de 2018,
DISPONIBILIZADO NO DJ ELETRÔNICO - PAUTA DE JULGAMENTOS; em
31 de Agosto de 2018, PUBLICADO PAUTA DE JULGAMENTOS EM
31/08/2018; em 31 de Agosto de 2018, DISPONIBILIZADA INTIMAÇÃO
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ELETRÔNICA (PAUTA) AO(À) ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO; em 31 de
Agosto de 2018, ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO INTIMADO
ELETRONICAMENTE DA(O) PAUTA DE JULGAMENTOS EM 31/08/2018;
em 05 de Setembro de 2018, MANDADO DEVOLVIDO ENTREGUE AO
DESTINATÁRIO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL (MANDADO Nº 000267-
2018-CORD1S); em 05 de Setembro de 2018, ARQUIVAMENTO DE
DOCUMENTO MANDADO DE INTIMAÇÃO DAS PUBLICAÇÕES Nº 000267-
2018-CORD1S (PAUTA) COM CIENTE; em 17 de Setembro de 2018,
JUNTADA DE CERTIDÃO : PROCESSO AGUARDANDO JULGAMENTO NA
SESSÃO DO DIA 26.09.2018, EM CONTINUIDADE À SESSÃO DO DIA
12.09.2018.; em 28 de Setembro de 2018, JUNTADA DE CERTIDÃO :
PROCESSO AGUARDANDO JULGAMENTO NA SESSÃO DO DIA
10.10.2018, EM CONTINUIDADE À SESSÃO DO DIA 26.09.2018.; em 10 de
Outubro de 2018, CONHECIDO O RECURSO DE UNIÃO E PROVIDO,POR
MAIORIA, PELA PRIMEIRA SEÇÃO; em 10 de Outubro de 2018,
PROCLAMAÇÃO FINAL DE JULGAMENTO: "PROSSEGUINDO NO
JULGAMENTO, A SEÇÃO, POR MAIORIA, VENCIDA A SRA. MINISTRA
ASSUSETE MAGALHÃES, DEU PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL,
NOS TERMOS DO VOTO DO SR. MINISTRO RELATOR."; em 15 de
Outubro de 2018, RECEBIDOS OS AUTOS NO(A) COORDENADORIA DA
PRIMEIRA SEÇÃO. Certifica, por fim, que o assunto tratado no mencionado
processo é: DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE
DIREITO PÚBLICO, Orçamento, Repasse de Verbas Públicas.Liquidação /
Cumprimento / Execução.Contribuições, Contribuições Especiais, FUNDEF -
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de
Valorização do Magistério.
Esta certidão pode ser validada no site do STJ com os seguintes dados:
Número da Certidão: 2314755
Código de Segurança: 832A.59F1.78E4.F39
Data de geração: 08 de Novembro de 2018, às 15:24:35
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
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CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA Nº 0807260-82.2017.4.05.8000
MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS , devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe,
vem, a presença de Vossa Excelência, expor e requerer o seguinte:
No dia 18/09/2018, a Segunda Turma do Egrégio Tribunal Regional Federal da 5ª Região, deferiu efeito suspensivo ativo ao
agravo de instrumento nº 0812826-19.2018.4.05.0000, para determinar a expedição do precatório sobre a parcela incontroversa
dos recursos, dando regular prosseguimento ao cumprimento de sentença.
A referida decisão já fora comunicada a este juízo (Identificador: 4050000.12466852), devendo o mesmo analisar o
requerimento do escritório peticionante acerca do destaque dos honorários contratuais antes da expedição do precatório,
nos termos do artigo 22, § 4, da Lei 8.906/1994.
Deve ser ressaltado, que a municipalidade, em sua resposta a impugnação ao cumprimento de sentença, expressamente anuiu
com o pedido do escritório peticionante. Vejamos (Identificador: 4058000.2536701, pag 18):
(...).
Por fim, com relação ao pedido de Identificador: 4058000.2502494, esta municipalidade vem se manifestar no sentido de
que não se opõe ao destaque dos honorários contratuais nos termos em que foram requeridos pela banca jurídica que
patrocinou o feito coletivo, já que esta edilidade anuiu à contratação que a mesma formalizou com a AMA, para que fosse
proposta a ação coletiva nº. 0011204-19.2003.4.05.8000, cujo título, ora se executa.
De outra banda, o pedido encontra respaldo na dominante jurisprudência do C. STJ, nos julgados AgRg no AgRg no AREsp
447.744/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN e REsp 1509457/PE, Rel. Min. Humberto Martins, que entende que é possível
ao patrono da causa, em seu próprio nome, requerer o destaque da verba honorária, mediante a juntada aos autos do contrato de
honorários, nos termos do art. 22, §4º da Lei 8.906/94, até a expedição do mandado de levantamento ou precatório, inclusive nas
questões afetas ao FUNDEF, já que é legítima a retenção da verba honorária, pois a previsão constitucional de vinculação à
educação, não retira do patrono o direito à percepção da mesma.
(...).
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Ademais, não há dúvida acerca da possibilidade de retenção dos honorários contratuais em execução envolvendo verbas do extinto
FUNDEF. Vejamos jurisprudência do STF, STJ e TRF 5ª Região, acerca da matéria:
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EMENTA DIREITO ADMINISTRATIVO. REVISÃO DO VALOR MÍNIMO ANUAL POR ALUNO DO FUNDEF.
COMPLEMENTAÇÃO DO VALOR DO FUNDO PELA UNIÃO. EXPEDIÇÃO DE PRECATÓRIO. RETENÇÃO DOS
HONORÁRIOS CONTRATUAIS. POSSIBILIDADE. ART. 22, § 4º, DA LEI Nº 8.906/1994. IMPROVIMENTO.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO CPC/2015. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ART. 60
DO ADCT. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA NÃO VIABILIZA O
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGRAVO MANEJADO SOB A VIGÊNCIA DO CPC/2015. 1. O entendimento
assinalado na decisão agravada não diverge da jurisprudência firmada no Supremo Tribunal Federal. Compreensão diversa
demandaria a reelaboração da moldura fática delineada no acórdão de origem, a tornar oblíqua e reflexa eventual ofensa à
Constituição, insuscetível, como tal, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário. 2. Obstada a análise da suposta
afronta aos preceitos constitucionais invocados, porquanto dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, procedimento que refoge à competência jurisdicional extraordinária desta Corte Suprema, a teor do art. 102 da Magna
Carta. 3. As razões do agravo não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada, mormente no
que se refere à ausência de ofensa a preceito da Constituição da República. 4. Agravo interno conhecido e não provido.
(ARE 1099387 AgR, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 31/08/2018, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-194 DIVULG 14-09-2018 PUBLIC 17-09-2018) (grifo nosso).
I - Recurso especial improvido consoante entendimento dominante desta Corte Superior de Justiça, com aplicação do enunciado n.
568 da Súmula do STJ.
II - "É pacífico, no Superior Tribunal de Justiça, o entendimento de que é possível ao patrono da causa, em seu próprio nome,
requerer o destaque da verba honorária, mediante juntada aos autos do contrato de honorários, nos termos do artigo 22, § 4º, da
Lei 8.906/94, até a expedição do mandado de levantamento ou precatório" (AgRg no AREsp 447.744/RS, Rel. Ministro Herman
Benjamin, Segunda Turma, julgado em 20/3/2014, DJe 27/3/2014.).
III - Na hipótese dos autos, os honorários contratuais envolvem verba oriunda do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF), o que não afasta o direito do patrono
em reter seus honorários, conforme entendimento da Segunda Turma do STJ, no julgamento do REsp 1.509.457/PE, Rel.
Min. Humberto Martins.
(AgInt no REsp 1571017/SE, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 16/02/2017, DJe
08/03/2017) (grifo nosso).
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EXTENSÃO DESPROVIDO.
1. Por desempenhar função essencial à justiça (art. 133 da Carta Magna), o Advogado tem a prerrogativa de, apresentando
ao Juízo o contrato respectivo, reter da liberação do valor disponibilizado ao seu constituinte a sua verba honorária
convencional (art. 22, § 4o.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
do Estatuto da OAB).
2 . No caso, os honorários advocatícios contratuais devem ser deduzidos do montante a ser recebido pelo credor, ou seja,
deduzidos do valor integral do precatório, não havendo qualquer justificativa para que, como no caso dos autos, o
Município proceda à negociação com a UNIÃO a fim de quitar seus débitos tributários, para só então chegar à base de
cálculo da verba honorária.
3. O trabalho profissional do Advogado foi essencial para a provisão orçamentária municipal; em casos assim, parece
inquestionável que o Advogado deva receber a sua justa remuneração calculada sobre o valor global dos recursos do
FUNDEF, cuja liberação foi por ele obtida na via judicial, mediante o seu competente labor profissional.
(REsp 1516636/PE, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 11/10/2016, DJe
13/02/2017) (grifo nosso).
1. Trata-se de agravo de instrumento aviado pelo MUNICÍPIO DE OLIVENÇA/AL e OUTRO contra decisão proferida pelo Juízo
da 7ª Vara Federal da Seção Judiciária de Alagoas que, em sede de cumprimento de sentença proposta pela edilidade agravante em
desfavor da UNIÃO, ora agravada, deferiu o pleito de imediata expedição do precatório, não deferindo, entretanto, a retenção, em
relação ao montante da condenação imposta ao ente federal agravado, dos valores relativos aos honorários contratuais devidos ao
patrono constituído pela municipalidade agravante.
2. O Juízo de origem compreendeu, em suma, que, dada a pendência de julgamento de recurso de apelação interposto pela
União e que poderá manter acesa a controvérsia sobre a possibilidade ou não de destaque dos honorários contratuais,
preferiu deferir tão só a expedição imediata de precatório, por entender haver óbice, no momento, quanto à retenção dos
honorários contratuais.
3. A matéria trazida ao exame desta Corte diz respeito à possibilidade de vedação da retenção de honorários advocatícios
contratuais sobre crédito relativo a diferenças do FUNDEF (atual FUNDEB), reconhecidos em título judicial transitado em
julgado.
4. No caso, o Juízo a quo, nada obstante tenha reconhecido a existência de quantia incontroversa em favor do ente
municipal ora agravante, determinou a expedição de requisitório no valor de R$ 549.019,24 (quinhentos e quarenta e nove
mil, dezenove reais e vinte e quatro centavos) - valor obtido como resultado da subtração dos honorários advocatícios
contratuais (20% - Id. 4058000.647038) do valor incontroverso [R$ 686.274,06 (seiscentos e oitenta e seis mil, duzentos e
setenta e quatro reais e seis centavos)] - em favor do Município Exequente e SEM a retenção/destaque de honorários
advocatícios contratuais.
5. Entretanto, inexiste qualquer óbice à expedição de requisitório relativo ao total da parcela considerada incontroversa
(R$ 686.274,06), conforme valor indicado pela União por meio do Parecer Técnico de lavra do Núcleo Executivo de
Cálculos e Perícias da Procuradoria; como bem observado pela decisão agravada, nem mesmo a questão discutida sobre a
destinação constitucional da verba deve ser tida como empecilho à expedição relativo à quantia inconteste.
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6. Doutra banda, também assiste razão aos agravantes quanto à possibilidade da retenção de honorários advocatícios
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contratuais sobre crédito relativo a diferenças do FUNDEF (atual FUNDEB), reconhecidos em título judicial transitado em
julgado. Acerca de tal tema, constato que esta Corte Regional vem reconhecendo ser direito do advogado a retenção do
percentual de honorários contratuais, se requerida, mediante a juntada do contrato, antes da expedição do requisitório,
com arrimo no art. art. 22, parágrafo 4º, da Lei 8.906/94.
7. Ressalte-se, ademais, que esse entendimento é prestigiado, inclusive, quando a verba executada se destina ao Fundo de
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Manutenção e de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF. Precedentes deste
Regional.
8. Agravo de instrumento provido,para determinar a expedição de requisitório do valor incontroverso de forma integral
(R$ 686.274,06), com destaque dos honorários advocatícios contratuais.
I. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que, nos autos de execução de sentença, indeferiu o pedido de
expedição/requisição de quantia incontroversa no valor de R$ 576.815,06 (quinhentos e setenta e seis mil, oitocentos e
quinze reais e seis centavos), sendo realizada a retenção dos honorários contratuais, nos termos do art. 22, parágrafo 4º, da
Lei nº 8.906/94.
II. Em suas razões recursais, defende a parte agravante a possibilidade de que seja destacado o valor a ser pago a título de
honorários advocatícios, questão a ser decidida na execução de sentença, uma vez que o art. 22, parágrafo 4º da Lei
8.906/94 é expresso em determinar o momento do destaque. Diz que seu pedido de destaque foi realizado antes da
expedição do precatório incontroverso, existindo claro atendimento a disposição contida na norma legal.
III. Em relação à verba advocatícia, é direito do causídico a retenção do percentual de honorários contratuais se requerida
mediante a juntada do contrato, antes da expedição do requisitório, com fulcro no art. 22, § 4º, da Lei nº. 8.906/94, mesmo que a
verba executada se destine ao Fundo de Manutenção e de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério - FUNDEF. Precedente: STJ, AgInt no REsp 1629108 / PE, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, DJe
23.2.2017.
IV. Inexiste óbice para a retenção dos honorários advocatícios contratuais, porquanto foi devidamente cumprido pelo advogado do
Município agravante o disposto no parágrafo 4º do art. 22 da Lei 8.906/94, ou seja, o contrato de honorários advocatícios foi
juntado aos autos antes da expedição do Requisitório.
Neste contexto, o escritório peticionante pugna que este juízo cumpra a determinação contida no acórdão proferido pela Segunda
Turma do TRF da 5ª Região, expedindo o precatório da quantia incontroversa, com o destaque dos honorários contratuais, nos
termos do artigo 22, § 4º, da Lei 8.906/1994.
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Nestes termos,
Pede deferimento.
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BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO
OAB/PE 11.338
OAB/AL 3.726-A
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado
18092411544887300000003713993
Data e hora da assinatura: 24/09/2018 11:58:38
Identificador: 4058000.3693445
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 5/5
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA
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DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
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Deve ser ressaltado, que a municipalidade, em sua
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resposta a impugnação ao cumprimento de sentença, expressamente
anuiu com o pedido do escritório peticionante. Vejamos (Identificador:
4058000.2536701, pag 18):
(...).
Por fim, com relação ao pedido de Identificador:
4058000.2502494, esta municipalidade vem se manifestar
no sentido de que não se opõe ao destaque dos
honorários contratuais nos termos em que foram
requeridos pela banca jurídica que patrocinou o feito
coletivo, já que esta edilidade anuiu à contratação que a
mesma formalizou com a AMA, para que fosse proposta a
ação coletiva nº. 0011204-19.2003.4.05.8000, cujo título, ora
se executa.
De outra banda, o pedido encontra respaldo na dominante
jurisprudência do C. STJ, nos julgados AgRg no AgRg no
AREsp 447.744/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN e REsp
1509457/PE, Rel. Min. Humberto Martins, que entende que é
possível ao patrono da causa, em seu próprio nome, requerer o
destaque da verba honorária, mediante a juntada aos autos do
contrato de honorários, nos termos do art. 22, §4º da Lei
8.906/94, até a expedição do mandado de levantamento ou
precatório, inclusive nas questões afetas ao FUNDEF, já que é
legítima a retenção da verba honorária, pois a previsão
constitucional de vinculação à educação, não retira do patrono
o direito à percepção da mesma.
(...).
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extinto FUNDEF. Vejamos jurisprudência do STF, STJ e TRF 5ª Região,
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acerca da matéria:
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DJe-194 DIVULG 14-09-2018 PUBLIC 17-09-2018) (grifo
nosso).
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PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS CONTRATUAIS. VERBAS DA EDUCAÇÃO.
FUNDEF. ART. 22, § 4º, DA LEI N.
8.906/1994. RETENÇÃO. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES.
SÚMULA N. 568 DO STJ.
I - Recurso especial improvido consoante entendimento
dominante desta Corte Superior de Justiça, com aplicação do
enunciado n. 568 da Súmula do STJ.
II - "É pacífico, no Superior Tribunal de Justiça, o entendimento
de que é possível ao patrono da causa, em seu próprio nome,
requerer o destaque da verba honorária, mediante juntada aos
autos do contrato de honorários, nos termos do artigo 22, § 4º,
da Lei 8.906/94, até a expedição do mandado de levantamento
ou precatório" (AgRg no AREsp 447.744/RS, Rel. Ministro
Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 20/3/2014, DJe
27/3/2014.).
III - Na hipótese dos autos, os honorários contratuais
envolvem verba oriunda do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização
do Magistério (FUNDEF), o que não afasta o direito do
patrono em reter seus honorários, conforme entendimento
da Segunda Turma do STJ, no julgamento do REsp
1.509.457/PE, Rel. Min. Humberto Martins.
IV - Agravo interno improvido.
(AgInt no REsp 1571017/SE, Rel. Ministro FRANCISCO
FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 16/02/2017, DJe
08/03/2017) (grifo nosso).
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CONVENCIONAIS. ART. 22, § 4o. DO ESTATUTO DA OAB.
PRERROGATIVA ADVOCATÍCIA, QUALQUER QUE SEJA O
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OBJETO DA LIDE. PRECEDENTE DA CORTE ESPECIAL:
RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE
CONTROVÉRSIA 1.152.218/RS. RECURSO ESPECIAL DA
UNIÃO PARCIALMENTE CONHECIDO E NESTA EXTENSÃO
DESPROVIDO.
1. Por desempenhar função essencial à justiça (art. 133 da
Carta Magna), o Advogado tem a prerrogativa de,
apresentando ao Juízo o contrato respectivo, reter da
liberação do valor disponibilizado ao seu constituinte a
sua verba honorária convencional (art. 22, § 4o.
do Estatuto da OAB).
2. No caso, os honorários advocatícios contratuais devem
ser deduzidos do montante a ser recebido pelo credor, ou
seja, deduzidos do valor integral do precatório, não
havendo qualquer justificativa para que, como no caso dos
autos, o Município proceda à negociação com a UNIÃO a
fim de quitar seus débitos tributários, para só então chegar
à base de cálculo da verba honorária.
3. O trabalho profissional do Advogado foi essencial para a
provisão orçamentária municipal; em casos assim, parece
inquestionável que o Advogado deva receber a sua justa
remuneração calculada sobre o valor global dos recursos
do FUNDEF, cuja liberação foi por ele obtida na via judicial,
mediante o seu competente labor profissional.
4. Recurso Especial da UNIÃO parcialmente conhecido e nesta
extensão desprovido.
(REsp 1516636/PE, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA
FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 11/10/2016, DJe
13/02/2017) (grifo nosso).
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(VALOR MÍNIMO ANUAL POR ALUNO). EXPEDIÇÃO DE
PRECATÓRIO DA QUANTIA INCONTROVERSA EM FAVOR
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DO MUNICÍPIO. POSSIBILIDADE. HONORÁRIOS
CONTRATUAIS. RETENÇÃO REQUERIDA ANTES DA
EXPEDIÇÃO DO REQUISITÓRIO. CABIMENTO.
1. Trata-se de agravo de instrumento aviado pelo MUNICÍPIO
DE OLIVENÇA/AL e OUTRO contra decisão proferida pelo
Juízo da 7ª Vara Federal da Seção Judiciária de Alagoas que,
em sede de cumprimento de sentença proposta pela edilidade
agravante em desfavor da UNIÃO, ora agravada, deferiu o
pleito de imediata expedição do precatório, não deferindo,
entretanto, a retenção, em relação ao montante da condenação
imposta ao ente federal agravado, dos valores relativos aos
honorários contratuais devidos ao patrono constituído pela
municipalidade agravante.
2. O Juízo de origem compreendeu, em suma, que, dada a
pendência de julgamento de recurso de apelação
interposto pela União e que poderá manter acesa a
controvérsia sobre a possibilidade ou não de destaque dos
honorários contratuais, preferiu deferir tão só a expedição
imediata de precatório, por entender haver óbice, no
momento, quanto à retenção dos honorários contratuais.
3. A matéria trazida ao exame desta Corte diz respeito à
possibilidade de vedação da retenção de honorários
advocatícios contratuais sobre crédito relativo a diferenças
do FUNDEF (atual FUNDEB), reconhecidos em título
judicial transitado em julgado.
4. No caso, o Juízo a quo, nada obstante tenha
reconhecido a existência de quantia incontroversa em
favor do ente municipal ora agravante, determinou a
expedição de requisitório no valor de R$ 549.019,24
(quinhentos e quarenta e nove mil, dezenove reais e vinte e
quatro centavos) - valor obtido como resultado da
subtração dos honorários advocatícios contratuais (20% -
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Id. 4058000.647038) do valor incontroverso [R$ 686.274,06
(seiscentos e oitenta e seis mil, duzentos e setenta e
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quatro reais e seis centavos)] - em favor do Município
Exequente e SEM a retenção/destaque de honorários
advocatícios contratuais.
5. Entretanto, inexiste qualquer óbice à expedição de
requisitório relativo ao total da parcela considerada
incontroversa (R$ 686.274,06), conforme valor indicado
pela União por meio do Parecer Técnico de lavra do Núcleo
Executivo de Cálculos e Perícias da Procuradoria; como
bem observado pela decisão agravada, nem mesmo a
questão discutida sobre a destinação constitucional da
verba deve ser tida como empecilho à expedição relativo à
quantia inconteste.
6. Doutra banda, também assiste razão aos agravantes
quanto à possibilidade da retenção de honorários
advocatícios contratuais sobre crédito relativo a diferenças
do FUNDEF (atual FUNDEB), reconhecidos em título
judicial transitado em julgado. Acerca de tal tema, constato
que esta Corte Regional vem reconhecendo ser direito do
advogado a retenção do percentual de honorários
contratuais, se requerida, mediante a juntada do contrato,
antes da expedição do requisitório, com arrimo no art. art.
22, parágrafo 4º, da Lei 8.906/94.
7. Ressalte-se, ademais, que esse entendimento é
prestigiado, inclusive, quando a verba executada se
destina ao Fundo de Manutenção e de Desenvolvimento do
Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério -
FUNDEF. Precedentes deste Regional.
8. Agravo de instrumento provido,para determinar a
expedição de requisitório do valor incontroverso de forma
integral (R$ 686.274,06), com destaque dos honorários
advocatícios contratuais.
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(PROCESSO: 08056745120174050000, AG/SE,
DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE
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OLIVEIRA LIMA, 2ª Turma, JULGAMENTO: 05/10/2017,
PUBLICAÇÃO: ) (grifo nosso).
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IV. Inexiste óbice para a retenção dos honorários advocatícios
contratuais, porquanto foi devidamente cumprido pelo
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advogado do Município agravante o disposto no parágrafo 4º
do art. 22 da Lei 8.906/94, ou seja, o contrato de honorários
advocatícios foi juntado aos autos antes da expedição do
Requisitório.
V. Agravo de instrumento provido.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Recife/PE, 24 de Setembro de 2018.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado
18092411563997000000003713994
Data e hora da assinatura: 24/09/2018 11:58:38
Identificador: 4058000.3693446
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 9/9
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
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SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
CONCLUSÃO
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
RAFAEL TORRES LEAL - Diretor de Secretaria
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835
468
AGRAVANTE
Data/Hora
Tipo
Número: 0812826-19.2018.4.05.0000
Tribunal Regional Federal da 5ª Região
Partes
Documentos
MUNICIPIO DE MACEIO
Nome
Tipo
Acórdão
Inteiro Teor do Acórdão
21/09/2018
fls. 460
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
AGRAVANTE: MUNICIPIO DE MACEIO
AGRAVADO: UNIÃO FEDERAL
RELATOR(A): Desembargador(a) Federal Leonardo Carvalho - 2ª Turma
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
RELATÓRIO
Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão que manteve suspenso o curso do
cumprimento de sentença que condenou a União à complementação das verbas do FUNDEF, em razão da
subestimação do VMAA.
Entendeu o Magistrado de 1º grau que ainda não houve a comunicação oficial do improvimento da Ação
Rescisória nº 0800907-04.2016.4.05.0000, tendo a União interposto embargos de declaração em
11/07/2018.
Em suas razões recursais, a parte agravante defende que a decisão agravada obstou o prosseguimento do
pedido de cumprimento de sentença incorrendo em flagrante violação à autoridade do acórdão proferido
pelo Pleno deste e. TRF 5ª Região, nos autos da Ação Rescisória n. 0800907-04.2016.4.05.0000.
Destaca, ainda, que no Código de Processo Civil inexiste qualquer disposição que determine a espera do
trânsito em julgado do acórdão para que se conceda cumprimento as suas determinações. Logo, esperar o
julgamento dos embargos de declaração não é medida lastreada em nenhum dispositivo legal, até porque,
em situações idênticas, este mesmo TRF 5ª Região tem determinado que o Juízo de primeiro grau cumpra
as decisões emanadas da Corte.
Neste contexto, entende a parte agravante que é plenamente possível a continuidade do cumprimento de
sentença, de modo a determinar-se ao Juízo de piso que aprecie o pedido de expedição do precatório
relativo à parte incontroversa dos recursos financeiros em litígio.
É o relatório.
VOTO
Na hipótese, o perigo do dano se encontra evidenciado, pois a manutenção da decisão agravada irá privar
o Município agravante do recebimento de montante substancialmente significativo (R$ 260.300.323,33,
em agosto/2017 - parcela incontroversa), mormente considerando que a grande maioria dos Municípios se
encontra com dificuldades financeiras.
Da mesma forma, entendo que a probabilidade do direito se apresenta em favor da pretensão recursal.
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Número do documento: 18092015222364000000012438554
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O curso do cumprimento de sentença que condenou a União à complementação das verbas do FUNDEF,
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
em razão da subestimação do VMAA, encontrava-se suspenso, em face de decisão liminar proferida nos
autos da Ação Rescisória nº 0800907- 04.2016.4.05.0000 proposta pela União.
Contudo, referida ação rescisória foi julgada improcedente em 30/05/2018, Relator Desembargador
Federal Convocado Ivan Lira de Carvalho, com a consequente revogação da tutela liminar anteriormente
concedida, nos seguintes termos:
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PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. ILEGITIMIDADE ATIVA DA ASSOCIAÇÃO DOS
MUNICÍPIOS ALAGOANOS. COISA JULGADA. IMPOSSIBILIDADE. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO RESCISÓRIA.
I - Almeja a UNIÃO reverter acórdão da Segunda Turma, sob a relatoria do Desembargador Federal
MANOEL ERHARDT (AC 348312), que assegurou aos Municípios representados pela ora RÉ (a
ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS), a percepção do que deixaram de receber, na
vigência da Lei 9.424/96, por conta da estimação do Valor Mínimo Nacional por Aluno (VMNA). Alega
a UNIÃO que o acórdão deve ser rescindido pois as unidades federativas vieram a juízo através de
indevida instituição, pois na conformidade do CPC/1973, art. 12. II, "a representação judicial dos
Municípios, ativa e passivamente, deve ser exercida por seu Prefeito ou Procurador."
III - Na hipótese, não é a rescisória a sede adequada para a reforma do julgado em baila. Ao primeiro
ponto, por não ter ocorrido violação a literal dispositivo legal. Com efeito, não foi base da decisão
turmária a representação dos entes federativos a cargo da AMA - ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS
ALAGOANOS. Daí que a rescisória não encontra o resguardo do art. 966 do Código de Processo Civil,
não devendo ser invocada a cláusula de violação a literal dispositivo de lei, até mesmo porque no
julgamento da Segunda Turma o tema representação processual foi focado sob o art. 5º, XXI, da
Constituição Republicana e não sob o fito do art. 12, II do CPC/1973.
IV - Noutro passo, ergue-se contra o sucesso da rescisória a dicção da Súmula 343 do Supremo Tribunal
Federal (Não cabe ação rescisória por ofensa a literal disposição de lei, quando a decisão rescindenda se
tiver baseado em texto legal de interpretação controvertida nos tribunais), já que àquela altura não havia
posição firme como a que foi adotada posteriormente pelo STJ no RMS 34.270/MG, relatoria do Ministro
TEORI ZAVASCKI, dizendo que a associação é ilegítima para postular em nome do Município. Com
efeito, a decisão do STJ é de 25.10.2011, enquanto o julgado deste Regional é de 06.05.2008.
V - O ânimo de rever em sede de rescisória decisão turmária que lhe foi desfavorável, fez com que a
UNIÃO manejasse demanda em tudo e por tudo semelhante à presente, tendo como alvo a
ASSOCIAÇÃO MUNICIPALISTA DE PERNAMBUCO, sob número 0806650-29.2015.4.05.0000,
posto sob a relatoria do Desembargador Federal VLADIMIR SOUZA CARVALHO, sem lograr êxito (
Pleno, 21.03.2017).
VI - Portanto, na compreensão deste Egrégio Tribunal, em formação plenária, a matéria sob apreciação
não se adéqua aos cânones da ação rescisória, pois não afronta a literal dispositivo de lei, já que ao tempo
em que foi levada a julgamento no âmbito da Segunda Turma, não foi tido como fundamento do acórdão
espancado o art. 12, II do CPC/1973, mas sim o art. 5º, XXI, da Constituição Federal.
VII - Ação rescisória julgada improcedente, com revogação da liminar que obstaculizou o acesso dos
Municípios substituídos aos recursos financeiros questionados.
Contra tal acórdão, foram interpostos embargos de declaração pela União, Ministério Público Federal,
Município de Maceió e Associação dos Municípios Alagoanos - AMA, ainda pendentes de julgamento.
Entretanto, referidos recursos não são dotados de efeito suspensivo, de modo que não há óbice para o
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Ademais, a jurisprudência desta Corte, em situações idênticas, tem entendido pela possibilidade de
expedição de requisição de pagamento, em sede de execução de sentença contra Fazenda Pública, no
tocante à parcela incontroversa.
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PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. FUNDEF. REPASSE DE DIFERENÇAS A
TÍTULO DE VMAA (VALOR MÍNIMO ANUAL POR ALUNO). EXPEDIÇÃO DE PRECATÓRIO
DA QUANTIA INCONTROVERSA EM FAVOR DO MUNICÍPIO. POSSIBILIDADE. HONORÁRIOS
CONTRATUAIS. RETENÇÃO REQUERIDA ANTES DA EXPEDIÇÃO DO REQUISITÓRIO.
CABIMENTO.
3. A matéria trazida ao exame desta Corte diz respeito à possibilidade de vedação da retenção de
honorários advocatícios contratuais sobre crédito relativo a diferenças do FUNDEF (atual FUNDEB),
reconhecidos em título judicial transitado em julgado.
4. No caso, o Juízo a quo, nada obstante tenha reconhecido a existência de quantia incontroversa em
favor do ente municipal ora agravante, determinou a expedição de requisitório no valor de R$ 549.019,24
(quinhentos e quarenta e nove mil, dezenove reais e vinte e quatro centavos) - valor obtido como
resultado da subtração dos honorários advocatícios contratuais (20% - Id. 4058000.647038) do valor
incontroverso [R$ 686.274,06 (seiscentos e oitenta e seis mil, duzentos e setenta e quatro reais e seis
centavos)] - em favor do Município Exequente e SEM a retenção/destaque de honorários advocatícios
contratuais.
6. Doutra banda, também assiste razão aos agravantes quanto à possibilidade da retenção de honorários
advocatícios contratuais sobre crédito relativo a diferenças do FUNDEF (atual FUNDEB), reconhecidos
em título judicial transitado em julgado. Acerca de tal tema, constato que esta Corte Regional vem
reconhecendo ser direito do advogado a retenção do percentual de honorários contratuais, se requerida,
mediante a juntada do contrato, antes da expedição do requisitório, com arrimo no art. art. 22, § 4º, da Lei
8.906/94.
7. Ressalte-se, ademais, que esse entendimento é prestigiado, inclusive, quando a verba executada se
destina ao Fundo de Manutenção e de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério - FUNDEF. Precedentes deste Regional.
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Turma. AG 0805674-51.2017.4.05.0000. Rel. Des. Fed. Paulo Roberto de Oliveira Lima. Julg.
03/10/2017)
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PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE SENTENÇA.
PAGAMENTO DO VALOR INCONTROVERSO DE VERBAS RELATIVAS AO FUNDEF.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS CONTRATUAIS. RETENÇÃO DE 20% (VINTE POR CENTO).
POSSIBILIDADE.
1 - Agravo de instrumento interposto contra decisão proferida em sede de cumprimento de sentença, que
determinou a expedição de precatório para pagamento do valor incontroverso de verbas relativas ao
FUNDEF, indeferindo, porém, o pedido de destaque dos honorários contratuais devidos aos patronos do
agravante.
2 - Não há nenhum óbice a que sejam retidos, na hipótese, os honorários contratuais em questão, pois, nos
termos em que preceitua a norma inserta no art. 22, parágrafo 4º, da Lei nº 8.906/94, a única condição
imposta ao atendimento de tal pleito é a juntada aos autos do contrato escrito da verba honorária antes de
expedida a requisição de pagamento correspondente, o que restou atendido no caso de que ora se trata.
4 - Agravo provido. (TRF5, Quarta Turma, AG/SE 08006411720164050000, Rel. Des. Federal Rubens de
Mendonça Canuto, Julg. 05/05/2016)
Ressalto, ainda, que, de acordo com o Parecer Técnico nº 2.442/2017 apresentado pela União, o valor
devido, em agosto/2017, é de R$ 260.300.323,33.
Desse modo, defiro o efeito suspensivo ativo, para determinar a expedição do precatório sobre a parcela
incontroversa dos recursos, dando regular prosseguimento ao cumprimento de sentença.
1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão que manteve suspenso o curso do
cumprimento de sentença que condenou a União à complementação das verbas do FUNDEF, em razão da
subestimação do VMAA.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: LEONARDO HENRIQUE DE CAVALCANTE CARVALHO - Magistrado Num. 12459468 - Pág. 4
https://pje.trf5.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18092015222364000000012438554
Número do documento: 18092015222364000000012438554
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2. Em suas razões recursais, a parte agravante defende que a decisão agravada obstou o prosseguimento
do pedido de cumprimento de sentença incorrendo em flagrante violação à autoridade do acórdão
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proferido pelo Pleno deste e. TRF 5ª Região, nos autos da Ação Rescisória n.
0800907-04.2016.4.05.0000. Destaca, ainda, que no Código de Processo Civil inexiste qualquer
disposição que determine a espera do trânsito em julgado do acórdão para que se conceda cumprimento as
suas determinações. Logo, entende que esperar o julgamento dos embargos de declaração não é medida
lastreada em nenhum dispositivo legal, até porque, em situações idênticas, este mesmo TRF 5ª Região
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
tem determinado que o Juízo de primeiro grau cumpra as decisões emanadas da Corte.
3. Na hipótese, o perigo do dano se encontra evidenciado, pois a manutenção da decisão agravada irá
privar o Município agravante do recebimento de montante substancialmente significativo (R$
260.300.323,33, em agosto/2017 - parcela incontroversa), mormente considerando que a grande maioria
dos Municípios se encontra com dificuldades financeiras.
5. A jurisprudência desta Corte, em situações idênticas, tem entendido pela possibilidade de expedição de
requisição de pagamento, em sede de execução de sentença contra Fazenda Pública, no tocante à parcela
incontroversa. Precedentes: TRF5. Segunda Turma. AG 0805674-51.2017.4.05.0000. Rel. Des. Fed.
Paulo Roberto de Oliveira Lima. Julg. 03/10/2017; TRF5. Quarta Turma. AG/SE
08006411720164050000. Rel. Des. Federal Rubens de Mendonça Canuto. Julg. 05/05/2016.
6. Deferimento do efeito suspensivo ativo, para determinar a expedição do precatório sobre a parcela
incontroversa dos recursos, dando regular prosseguimento ao cumprimento de sentença. Vencido, em
parte, o Desembargador Federal Convocado Frederico Dantas que entende pela possibilidade de
expedição do precatório, porém com ordem de bloqueio.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: LEONARDO HENRIQUE DE CAVALCANTE CARVALHO - Magistrado Num. 12459468 - Pág. 5
https://pje.trf5.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18092015222364000000012438554
Número do documento: 18092015222364000000012438554
6/7
fls. 466
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Região, por maioria, em receber o agravo de instrumento com efeito suspensivo ativo, nos termos do voto
do Relator e das notas taquigráficas que estão nos autos e que fazem parte deste julgado.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Assinado eletronicamente.
IVONE MONTEIRO A Certificação Digital pertence a: LEONARDO HENRIQUE DE CAVALCANTE CARVALHO - Magistrado
DE ALBUQUERQUE Num. 12457835 - Pág. 1
18092110315885200000003708637
Data e hora da assinatura: 21/09/2018 10:31:59
https://pje.trf5.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18092012594012400000012436921
Identificador:
Número do documento: 4050000.12466853
18092012594012400000012436921
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 7/7
fls. 467
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
AGRAVANTE: MUNICIPIO DE MACEIO
AGRAVADO: UNIÃO FEDERAL
RELATOR(A): Desembargador(a) Federal Leonardo Carvalho - 2ª Turma
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
PODER JUDICIÁRIO
DIVISÃO DA 2ª TURMA
Comunico o inteiro teor do acórdão proferido pela egrégia Segunda Turma deste Tribunal, em sessão de
18/09/2018, recebendo o agravo de instrumento com efeito suspensivo ativo. O referido é verdade. Dou
fé.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
IVONE MONTEIRO DE ALBUQUERQUE
18092110315885200000003708636
Data e hora da assinatura: 21/09/2018 10:31:58
Identificador: 4050000.12466852
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 468
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 26/07/2018 23:59, o(a) UNIÃO FEDERAL foi intimado(a) acerca de Despacho
registrado em 16/07/2018 18:52 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 27/07/2018 00:00 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 27/07/2018 00:00:10
Identificador: 4058000.3503232
1/1
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 17/07/2018 11:27, o(a) MUNICIPIO DE MACEIO foi intimado(a) acerca de
Despacho registrado em 16/07/2018 18:52 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 17/07/2018 11:27 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 17/07/2018 11:27:32
Identificador: 4058000.3460242
1/1
fls. 470
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 17/07/2018 10:36 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 17/07/2018 10:36:47
Identificador: 4058000.3459870
1/1
fls. 471
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
TERMO DE INTIMAÇÃO
De ordem do MM. Juiz Federal da 13ª Vara Federal da Seção Judiciária de Alagoas, sirvo-me do presente
para INTIMAR, por meio eletrônico (Atos nº 112/2010 e 276/2010, do TRF 5ª Região) , AS PARTES
, na pessoa de seus representantes legais, do despacho anexo.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
CINTIA DE CARVALHO PIMENTA - Diretor de Secretaria
18071710184636900000003480067
Data e hora da assinatura: 17/07/2018 10:19:41
Identificador: 4058000.3459762
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fls. 472
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
F A Z E N D A P Ú B L I C A
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE MACEIO
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
TERCEIRO INTERESSADO: MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C
ADVOGADO: Bruno Romero Pedrosa Monteiro
13ª VARA FEDERAL - AL (JUIZ FEDERAL TITULAR)
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DESPACHO
Mantenho suspenso o curso do presente feito, pelas mesmas razões consignadas na decisão com id.
2633141, destacadamente em seu item 8.
É que, muito embora o Município de Maceió e Monteiro e Monteiro Advogados Associados tenham
pugnado pela retomada da marcha executiva, com expedição de requisitório, sob o fundamento de que o
TRF5 julgou improcedente o mérito da Ação Rescisória nº 0800907-04.2016.4.05.0000, ainda não houve
qualquer comunicação oficial daquele Sodalício a tal respeito.
Aliás, o que se tem de certo é que, em 11/07/2018, a União Federal interpôs Embargos de Declaração do
aludido julgado, veiculando pretensão de modificar o acórdão atacado. Isso significa dizer que ainda não
se estabilizou a solução do mérito da rescisória em comento.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Raimundo Alves de Campos Júnior - Magistrado
18071310195708700000003442041
Data e hora da assinatura: 16/07/2018 18:52:30
Identificador: 4058000.3421759
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fls. 473
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA DA SEÇÃO
JUDICIÁRIA DE ALAGOAS.
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EXECUÇÃO Nº 0807260-82.2017.4.05.8000
De logo, o escritório peticionante transcreve a ementa do acórdão proferido nos autos da ação rescisória
nº 0800907-04.2016.4.05.0000. Vejamos:
I - Almeja a UNIÃO reverter acórdão da Segunda Turma, sob a relatoria do Desembargador Federal
MANOEL ERHARDT (AC 348312), que assegurou aos Municípios representados pela ora RÉ (a
ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS), a percepção do que deixaram de receber, na
vigência da Lei 9.424/96, por conta da estimação do Valor Mínimo Nacional por Aluno (VMNA). Alega
a UNIÃO que o acórdão deve ser rescindido pois as unidades federativas vieram a juízo através de
indevida instituição, pois na conformidade do CPC/1973, art. 12. II, " a representação judicial dos
Municípios, ativa e passivamente, deve ser exercida por seu Prefeito ou Procurador."
III - Na hipótese, não é a rescisória a sede adequada para a reforma do julgado em baila. Ao primeiro
ponto, por não ter ocorrido violação a literal dispositivo legal. Com efeito, não foi base da decisão
turmária a representação dos entes federativos a cargo da AMA - ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS
ALAGOANOS. Daí que a rescisória não encontra o resguardo do art. 966 do Código de Processo Civil,
não devendo ser invocada a cláusula de violação a literal dispositivo de lei, até mesmo porque no
julgamento da Segunda Turma o tema representação processual foi focado sob o art. 5º, XXI, da
Constituição Republicana e não sob o fito do art. 12, II do CPC/1973.
IV - Noutro passo, ergue-se contra o sucesso da rescisória a dicção da Súmula 343 do Supremo Tribunal
Federal ( Não cabe ação rescisória por ofensa a literal disposição de lei, quando a decisão rescindenda
1/10
fls. 474
se tiver baseado em texto legal de interpretação controvertida nos tribunais ), já que àquela altura não
havia posição firme como a que foi adotada posteriormente pelo STJ no RMS 34.270/MG, relatoria do
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Ministro TEORI ZAVASCKI, dizendo que a associação é ilegítima para postular em nome do Município.
Com efeito, a decisão do STJ é de 25.10.2011, enquanto o julgado deste Regional é de 06.05.2008.
V - O ânimo de rever em sede de rescisória decisão turmária que lhe foi desfavorável, fez com que a
UNIÃO manejasse demanda em tudo e por tudo semelhante à presente, tendo como alvo a
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ASSOCIAÇÃO MUNICIPALISTA DE PERNAMBUCO, sob número 0806650-29.2015.4.05.0000,
posto sob a relatoria do Desembargador Federal VLADIMIR SOUZA CARVALHO, sem lograr êxito (
Pleno, 21.03.2017).
VI - Portanto, na compreensão deste Egrégio Tribunal, em formação plenária, a matéria sob apreciação
não se adéqua aos cânones da ação rescisória, pois não afronta a literal dispositivo de lei, já que ao tempo
em que foi levada a julgamento no âmbito da Segunda Turma, não foi tido como fundamento do acórdão
espancado o art. 12, II do CPC/1973, mas sim o art. 5º, XXI, da Constituição Federal.
VII - Ação rescisória julgada improcedente, com revogação da liminar que obstaculizou o acesso
dos Municípios substituídos aos recursos financeiros questionados.
ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, o Pleno do egrégio Tribunal
Regional Federal da 5ª Região, por unanimidade, julgar improcedente Ação Rescisória, nos termos do
relatório e do voto do relator constantes dos autos, que integram o presente julgado.
Relator
Assim, como expressamente a liminar fora expressamente revogada, não há qualquer impedimento
judicial para que ocorra o normal prosseguimento do feito.
De logo, nota-se que a argumentação da União de que sua alegação de vinculação da verba tornaria toda a
dívida controversa, não encontra amparo na jurisprudência do TRF da 5ª Região. Vejamos os julgados:
(...),
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fls. 475
Município para pagamento de honorários contratuais, não haveria como ocorrer em razão do seu
julgamento qualquer alteração no montante devido título de condenação principal.
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3. A providência mais adequada, a fim de evitar prejuízos ao Município e à sociedade de advogados, é a
expedição do precatório pelo valor integral, com o destaque da verba honorária em favor da sociedade de
advogados, mantendo-se, no entanto, esse valor bloqueado até que venha a ocorrer o trânsito em julgado
dos acórdãos proferidos no julgamento dos recursos excepcionais.
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4. Agravo de instrumento parcialmente provido, para determinar a expedição do precatório visando ao
pagamento dos valores incontroversos apurados em favor do ente municipal, mediante o destaque da
verba honorária contratual em favor das sociedades de advogados agravantes, nos termos do art. 22,
parágrafo 4º, da Lei 8.906/94, e ordenar o bloqueio do montante destacado em favor das sociedades de
advogados agravantes, até o pronunciamento definitivo do STJ e do STF acerca dos recursos especial e
extraordinário interpostos pela União.
1. Agravo de instrumento interposto por contra decisão que deferiu, em parte, o pedido do exequente para
determinar a expedição de requisitório, sem, entretanto, destacar o valor relativo aos honorários
advocatícios contratuais em favor da sociedade de advogados agravante.
2. A imutabilidade da sentença proferida nos embargos à execução, no que tange à definição do valor
principal devido ao Município de Jucás-CE e do percentual dos honorários sucumbencias devidos a
Monteiro e Monteiro Advogados Associados, autoriza a imediata expedição dos precatórios, nos
montantes integrais, independentemente da definição que venha eventualmente dar o STJ e o STF sobre a
possibilidade de retenção da verba honorária contratual.
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PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO. VERBAS DESTINADAS AO
FUNDEF. DESTAQUE DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS CONTRATUAIS DE PRECATÓRIO.
POSSIBILIDADE. DISCUSSÃO EM SEDE DE EMBARGOS À EXECUÇÃO. RETENÇÃO DOS
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VALORES ATÉ A DECISÃO SE TORNAR IRRECORRÍVEL.
1. Agravo de Instrumento manejado pelo Município de Joaquim Gomes/AL e pelo escritório Monteiro e
Monteiro Advogados Associados em face da decisão que indeferiu o pedido formulado, objetivando a
expedição de precatório da quantia incontroversa, com retenção dos honorários contratuais, em favor do
escritório Agravante, devendo a referida quantia ficar bloqueada até o trânsito em julgados dos Embargos
à Execução que versam sobre a vinculação da verba à educação.
3. Esse entendimento não pode ser, de logo, aplicado, pois um dos pontos alegados nos Embargos à
Execução é a vinculação das verbas relativas ao FUNDEF, recebidas via precatório, ao
desenvolvimento da Educação, o que impede que os valores dos honorários contratuais sejam
destacados e pagos aos advogados.
2 - Não há nenhum óbice a que sejam retidos, na hipótese, os honorários contratuais em questão,
pois, nos termos em que preceitua a norma inserta no art. 22, parágrafo 4º, da Lei nº 8.906/94, a
única condição imposta ao atendimento de tal pleito é a juntada aos autos do contrato escrito da
verba honorária antes de expedida a requisição de pagamento correspondente, o que restou
atendido no caso de que ora se trata.
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confirmada no presente julgamento, salvo se concedido efeito suspensivo aos recursos excepcionais
pela Vice-Presidência deste eg. Regional, e pelos col. STJ e STF.
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4 - Agravo provido.
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(PROCESSO: 08006411720164050000, AG/SE, DESEMBARGADOR FEDERAL RUBENS DE
MENDONÇA CANUTO, 4ª Turma, JULGAMENTO: 05/05/2016, PUBLICAÇÃO: ) (grifo nosso).
1. É firme o entendimento deste colegiado, no sentido de que a vinculação das verbas do FUNDEF à
educação é controvérsia a ser discutida em ação própria, pois os embargos à execução destinam-se a
discutir a validade e a extensão do título judicial. Se incabível a análise da questão em sede de
embargos à execução, com maior razão não se pode admitir a contenda nos autos da própria
execução.
Neste contexto, observa-se que a Corte Regional rejeita a argumentação de que a discussão acerca da
vinculação da verba tornaria o título inexigível, sendo plenamente possível a expedição do precatório da
quantia incontroversa.
Com a devida consideração, também resta consolidado no TRF 5ª Região que o juízo da execução não
possui competência para analisar a validade do contrato de honorários firmados entre as partes, não tendo
a União qualquer interesse na causa.
Ademais, o referido Tribunal já assentou que não cabe ao Tribunal de Contas apresentar objeções
jurídicas ao pagamento dos mesmos, pois cabe a Justiça Federal interpretar a legislação
infraconstitucional.
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PROCESSUAL CIVIL. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. CUMPRIMENTO DE
SENTENÇA. VERBAS DO FUNDEF PAGAS AO MUNICÍPIO. RETENÇÃO DE HONORÁRIOS.
POSSIBILIDADE. DESVIO DE FINALIDADE. INOCORRÊNCIA.
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ASSOCIADOS contra decisão do Juízo da 3ª Vara Federal de Alagoas que, nos autos do
Cumprimento de Sentença nº 0805720-96.2017.4.05.8000, acolheu a impugnação da UNIÃO,
impedindo o destaque de honorários advocatícios contratuais do montante a ser recebido pelo
Município de Maceió/AL a título de complementação do FUNDEF.
2. O STJ, em inúmeros julgados, reconhece ser direito do advogado o destaque da verba honorária do
montante a ser recebido pelo Município a título de complementação de verbas do FUNDEF, desde que
requerida antes da expedição do requisitório e mediante a juntada do contrato (art. 22, parágrafo 4º, da Lei
nº 8.604/94). Nessa hipótese, o pagamento da verba honorária não consistiria em uma deliberação
administrativa de desvio de finalidade das verbas constitucionalmente destinadas à educação, porque o
repasse dos valores complementares do FUNDEF somente foi levado a efeito pela via judicial, sendo
lícito que parte do montante seja destinado a cobrir os custos que o Município teve com o processo.
1. Cuida-se de agravo de instrumento aviado por MAIA & MARIZ ADVOGADOS ASSOCIADOS
contra decisão proferida pelo Juízo da 6ª Vara Federal da Seção Judiciária da Paraíba que, em sede de
execução contra a Fazenda Pública, determinou a intimação do Município exequente, representado pelo
escritório de advocacia ora agravante, para, no prazo de 5 (cinco) dias, juntar aos autos cópia do
procedimento administrativo formal, regulado pela Lei nº. 8.666/93, que precedeu e lastreou a celebração
do contrato de honorários advocatícios.
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fls. 479
2. O Juízo a quo condicionou a liberação do alvará para levantamento da quantia retida, em favor do
escritório de advocacia referido, à prévia apresentação do procedimento licitatório que resultou no
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contrato de prestação de serviços advocatícios prestado pelos causídicos.
3. É que inexiste óbice para a retenção dos honorários advocatícios contratuais, porquanto foi
devidamente cumprido pelo advogado o disposto no parágrafo 4º do art. 22 da Lei 8.906/94, ou seja, o
contrato de honorários advocatícios foi juntado aos autos antes da expedição do requisitório. Precedentes
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desta Segunda Turma.
4. No caso, havendo uma quantia a ser recebida pelo constituinte, e restando cumprida a exigência
disposta no artigo 22 da Lei n.º 8.906/94 notadamente em seu parágrafo 4º, há autorização para a dedução
da quantia a ser recebida, quando o contrato de honorários advocatícios (negócio jurídico contratual e
autônomo firmado entre o Município exequente e o seu escritório de advocacia) é juntado aos autos antes
da expedição do requisitório, caso dos autos.
5. A imposição, pelo Juízo de origem, de exigência à expedição do alvará de liberação dos valores
destacados e depositados em favor do escritório agravante, qual seja, a de apresentação de
procedimento licitatório que resultara no contrato de prestação de serviços advocatícios, não possui
respaldo legal, uma vez que a legislação de regência do tema apenas dispõe quanto à necessidade de
juntada do contrato de honorários advocatícios previamente à expedição do precatório.
6. Cumpre gizar, aliás, que eventual discussão em torno da validade do contrato de honorários
advocatícios (e seu procedimento licitatório prévio), não cabe à Justiça Federal, em face da
inexistência de interesse federal no exame da validade dos atos da Administração Pública
Municipal, mormente diante do entendimento segundo o qual é da competência da Justiça comum
estadual o processamento e julgamento de ação de cobrança de honorários advocatícios ajuizada
por profissional liberal em face de seu cliente (Súmula 363 do STJ).
7. Ademais, ainda que o assunto estivesse afeto ao juízo federal, este exame não poderia ser
realizado nos autos do processo em foco. Afinal, o juiz que conduz o processo relativo ao interesse
do Município em receber complementos pretensamente devidos pela União, não realiza fiscalização
sobre o processo de contratação do advogado constituído pelo Município.
8. Agravo de instrumento provido, para determinar a expedição do alvará de liberação dos valores
destacados e depositados em favor do escritório de advocacia agravante.
1. A matéria devolvida a esta Corte cinge-se à exigência imposta pelo juiz da execução de verificação da
regularidade do contrato de prestação de serviços advocatícios firmado entre o Município ora agravante e
os causídicos, para fins deexpedição de precatório com destaque dos honorários contratuais respectivos.
2. No caso concreto, observa-se, em juízo de cognição sumária, que o contrato de prestação de serviço
advocatício que diz respeito ao processo nº 0815007-11.2016.4.05.8100, foi juntado aos autos
previamente à expedição do requisitório, conforme exigência prevista no art. 22, parágrafo 4º, da Lei nº
8.906/94, não havendo previsão legal de outro condicionamento para este fim.
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fls. 480
3. Não é cabível discussão em torno da validade do contrato de honorários advocatícios, cujo exame
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não cabe à Justiça Federal, em face da inexistência de interesse federal no exame de validade dos
atos da Administração Pública Municipal, mormente diante do entendimento segundo o qual é da
competência da justiça comum estadual o processamento e julgamento de ação de cobrança de
honorários advocatícios ajuizada por profissional liberal em face de seu cliente(Súmula 363 do
STJ).Precedente:08016626220154050000, EDAG/SE, DESEMBARGADOR FEDERAL MANUEL
MAIA (CONVOCADO), 4ª Turma, JULGAMENTO: 19/12/2015.
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4. Agravo de instrumento parcialmente provido para possibilitar o destaque dos honorários advocatícios
quando da expedição do precatório, devendo o levantamento dos valores ser feito apenas após o trânsito
em julgado do presente agravo.
No mesmo norte, é importante notar que o Superior Tribunal de Justiça, nos autos do REsp 1218630/SC,
ensina que cumpre ao magistrado seguir legislação que rege a matéria, não sendo possível que se limite as
prerrogativas do advogado, com base em condição desemparada pelo ordenamento jurídico. Vejamos:
2. O Código de Processo Civil não prevê a possibilidade de se exigir do advogado a redução da exordial
para um número de folhas considerado pelo juiz como razoável, muito menos que se indefira a petição
inicial em razão da quantidade de laudas da peça (no caso, 115 folhas).
3. Muito embora seja censurável a postura do impetrante, que precisou se valer de mais de uma centena
de laudas para expor suas razões, não há óbice jurídico que limite o exercício do direito de ação pela parte
à determinado número de páginas. Esse quantum fica a critério exclusivo do bom senso do advogado, a
quem se recomenda buscar sempre a empatia do julgador, facilitando o seu acesso às teses jurídicas
tratadas na lide.
5. Eventuais dúvidas quanto à regularidade da licitação deverão ser sanadas na sede adequada, que
não é a da presente demanda, em que se impetrou o mandado de segurança apenas para discutir a
cobrança de tributo e assegurar a emissão de CDA em favor da municipalidade.
(REsp 1218630/SC, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em
8/10
fls. 481
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Desta forma, observa a total incompetência deste juízo em analisar a validade do contrato firmado entre as
partes, bem como a inexistência de interferência das posições adotadas pelo TCU.
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IV - DA EXISTÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO DO MUNICÍPIO.
Por fim, com relação ao pedido de Identificador: 4058000.2502494, esta municipalidade vem se
manifestar no sentido de que não se opõe ao destaque dos honorários contratuais nos termos em que
foram requeridos pela banca jurídica que patrocinou o feito coletivo, já que esta edilidade anuiu à
contratação que a mesma formalizou com a AMA, para que fosse proposta a ação coletiva nº. 0011204-
19.2003.4.05.8000, cujo título, ora se executa.
De outra banda, o pedido encontra respaldo na dominante jurisprudência do C. STJ, nos julgados AgRg
no AgRg no AREsp 447.744/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN e REsp 1509457/PE, Rel. Min.
Humberto Martins, que entende que é possível ao patrono da causa, em seu próprio nome, requerer o
destaque da verba honorária, mediante a juntada aos autos do contrato de honorários, nos termos do art.
22, §4º da Lei 8.906/94, até a expedição do mandado de levantamento ou precatório, inclusive nas
questões afetas ao FUNDEF, já que é legítima a retenção da verba honorária, pois a previsão
constitucional de vinculação à educação, não retira do patrono o direito à percepção da mesma.
Ora, tendo a parte se manifestado expressamente nos autos, não há qualquer necessidade de nova
intimação para se manifestar acerca do mesmo ponto.
Neste contexto, percebe-se que a União busca atrasar o regular processamento do feito, devendo ser
rejeitadas suas alegações.
V - DO REQUERIMENTO FINAL
Ex positis , pugna o escritório peticionante pelo regular processamento do feito, sendo expedido o
precatório com a retenção dos honorários contratuais, conforme anteriormente requerido.
Nestes termos,
9/10
fls. 482
Pede deferimento.
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Recife/PE, 11 de junho de 2018.
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BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO
OAB/PE Nº 11.338
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado
18071118430645500000003427556
Data e hora da assinatura: 11/07/2018 18:47:37
Identificador: 4058000.3407276
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fls. 483
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA
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DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS.
EXECUÇÃO Nº 0807260-82.2017.4.05.8000
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Aluno (VMNA). Alega a UNIÃO que o acórdão deve ser
rescindido pois as unidades federativas vieram a juízo através
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de indevida instituição, pois na conformidade do CPC/1973, art.
12. II, "a representação judicial dos Municípios, ativa e
passivamente, deve ser exercida por seu Prefeito ou
Procurador."
II - Desnecessidade do chamamento de todos os Municípios
substituídos como litisconsortes necessários, conforme
requerido pelo Município de Maceió/AL.
III - Na hipótese, não é a rescisória a sede adequada para a
reforma do julgado em baila. Ao primeiro ponto, por não ter
ocorrido violação a literal dispositivo legal. Com efeito, não foi
base da decisão turmária a representação dos entes
federativos a cargo da AMA - ASSOCIAÇÃO DOS
MUNICÍPIOS ALAGOANOS. Daí que a rescisória não encontra
o resguardo do art. 966 do Código de Processo Civil, não
devendo ser invocada a cláusula de violação a literal
dispositivo de lei, até mesmo porque no julgamento da
Segunda Turma o tema representação processual foi focado
sob o art. 5º, XXI, da Constituição Republicana e não sob o fito
do art. 12, II do CPC/1973.
IV - Noutro passo, ergue-se contra o sucesso da rescisória a
dicção da Súmula 343 do Supremo Tribunal Federal (Não cabe
ação rescisória por ofensa a literal disposição de lei, quando a
decisão rescindenda se tiver baseado em texto legal de
interpretação controvertida nos tribunais), já que àquela altura
não havia posição firme como a que foi adotada posteriormente
pelo STJ no RMS 34.270/MG, relatoria do Ministro TEORI
ZAVASCKI, dizendo que a associação é ilegítima para postular
em nome do Município. Com efeito, a decisão do STJ é de
25.10.2011, enquanto o julgado deste Regional é de
06.05.2008.
V - O ânimo de rever em sede de rescisória decisão turmária
que lhe foi desfavorável, fez com que a UNIÃO manejasse
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demanda em tudo e por tudo semelhante à presente, tendo
como alvo a ASSOCIAÇÃO MUNICIPALISTA DE
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PERNAMBUCO, sob número 0806650-29.2015.4.05.0000,
posto sob a relatoria do Desembargador Federal VLADIMIR
SOUZA CARVALHO, sem lograr êxito ( Pleno, 21.03.2017).
VI - Portanto, na compreensão deste Egrégio Tribunal, em
formação plenária, a matéria sob apreciação não se adéqua
aos cânones da ação rescisória, pois não afronta a literal
dispositivo de lei, já que ao tempo em que foi levada a
julgamento no âmbito da Segunda Turma, não foi tido como
fundamento do acórdão espancado o art. 12, II do CPC/1973,
mas sim o art. 5º, XXI, da Constituição Federal.
VII - Ação rescisória julgada improcedente, com
revogação da liminar que obstaculizou o acesso dos
Municípios substituídos aos recursos financeiros
questionados.
ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima
indicadas, o Pleno do egrégio Tribunal Regional Federal da 5ª
Região, por unanimidade, julgar improcedente Ação Rescisória,
nos termos do relatório e do voto do relator constantes dos
autos, que integram o presente julgado.
Recife, 30 de Maio de 2018.
Desembargador Federal IVAN LIRA DE CARVALHO
Relator
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De logo, nota-se que a argumentação da União de
que sua alegação de vinculação da verba tornaria toda a dívida
controversa, não encontra amparo na jurisprudência do TRF da 5ª
Região. Vejamos os julgados:
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termos do art. 22, parágrafo 4º, da Lei 8.906/94, e ordenar o
bloqueio do montante destacado em favor das sociedades de
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advogados agravantes, até o pronunciamento definitivo do STJ
e do STF acerca dos recursos especial e extraordinário
interpostos pela União.
(PROCESSO: 08056363920174050000, AG/SE,
DESEMBARGADOR FEDERAL ROGÉRIO FIALHO MOREIRA,
3ª Turma, JULGAMENTO: 31/10/2017, PUBLICAÇÃO: ) (grifo
nosso).
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devido ao Município para pagamento de honorários
contratuais, não teria como haver qualquer alteração no
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julgado quanto aos montantes devidos a título de
condenação principal e de honorários sucumbenciais. A
dívida, portanto, é líquida e certa, havendo dúvida apenas
quanto ao titular do crédito, o que deixa claro que a
determinação de expedição do precatório com o bloqueio
do pagamento é medida que não acarreta prejuízos à
UNIÃO, ao mesmo tempo em que agiliza a conclusão do
processo.
4. Agravo de instrumento parcialmente provido, para,
confirmando a liminar, assegurar a expedição dos
precatórios, com o bloqueio do pagamento dos valores
relativos aos honorários advocatícios contratuais, até o
pronunciamento definitivo do STJ e do STF acerca dos
recursos especial e extraordinário interpostos pela União.
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incontroversa, com retenção dos honorários contratuais, em
favor do escritório Agravante, devendo a referida quantia ficar
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bloqueada até o trânsito em julgados dos Embargos à
Execução que versam sobre a vinculação da verba à
educação.
2. É direito do advogado a retenção do percentual de
honorários contratuais sobre crédito relativo a diferenças do
FUNDEF, reconhecidos em título judicial transitado em julgado,
desde que requerida antes da expedição do requisitório e
juntado o respectivo contrato.
3. Esse entendimento não pode ser, de logo, aplicado, pois
um dos pontos alegados nos Embargos à Execução é a
vinculação das verbas relativas ao FUNDEF, recebidas via
precatório, ao desenvolvimento da Educação, o que
impede que os valores dos honorários contratuais sejam
destacados e pagos aos advogados.
4. Não há empecilho a que apenas se determine a
expedição do correspondente precatório do valor
incontroverso, com a retenção dos honorários
advocatícios, para evitar a perda do prazo
constitucionalmente estabelecido, ficando, no entanto,
bloqueado o pagamento enquanto não decididos
finalmente os Embargos à Execução.Agravo de
Instrumento provido.
(PROCESSO: 08051266020164050000, AG/SE,
DESEMBARGADOR FEDERAL CID MARCONI, 3ª Turma,
JULGAMENTO: 16/11/2016, PUBLICAÇÃO: ) (grifo nosso).
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1 - Agravo de instrumento interposto contra decisão
proferida em sede de cumprimento de sentença, que
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determinou a expedição de precatório para pagamento do
valor incontroverso de verbas relativas ao FUNDEF,
indeferindo, porém, o pedido de destaque dos honorários
contratuais devidos aos patronos do agravante.
2 - Não há nenhum óbice a que sejam retidos, na hipótese,
os honorários contratuais em questão, pois, nos termos
em que preceitua a norma inserta no art. 22, parágrafo 4º,
da Lei nº 8.906/94, a única condição imposta ao
atendimento de tal pleito é a juntada aos autos do contrato
escrito da verba honorária antes de expedida a requisição
de pagamento correspondente, o que restou atendido no
caso de que ora se trata.
3 - Relativamente ao pedido apresentado na petição
atravessada após a concessão da liminar, relativamente ao
despacho proferido pelo Juízo agravado, esclarece-se que,
uma vez julgado o processo de mérito, eventuais recursos
cabíveis, serão os Especiais e Extraordinários, ambos
desprovidos de efeito suspensivo. Desta feita, há de ser
cumprida, de imediato, a liminar confirmada no presente
julgamento, salvo se concedido efeito suspensivo aos
recursos excepcionais pela Vice-Presidência deste eg.
Regional, e pelos col. STJ e STF.
4 - Agravo provido.
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PROVIDO.
1. É firme o entendimento deste colegiado, no sentido de
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que a vinculação das verbas do FUNDEF à educação é
controvérsia a ser discutida em ação própria, pois os
embargos à execução destinam-se a discutir a validade e a
extensão do título judicial. Se incabível a análise da
questão em sede de embargos à execução, com maior
razão não se pode admitir a contenda nos autos da própria
execução.
2. Agravo não provido.
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Ademais, o referido Tribunal já assentou que não
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cabe ao Tribunal de Contas apresentar objeções jurídicas ao pagamento
dos mesmos, pois cabe a Justiça Federal interpretar a legislação
infraconstitucional.
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3. Não se desconhece a decisão do TCU, através do
Acórdão nº 1.824/2017-Plenário, em 23/08/2017,
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considerando inconstitucional e ilegal a destinação e
valores de precatórios relacionais a verbas do FUNDEF
para o pagamento de honorários advocatícios. Todavia, em
respeito ao princípio da separação de poderes, que tem
como corolário a autonomia entre as instâncias
administrativa e judiciária, tenho que a decisão do TCU
não tem força para desconstituir uma decisão judicial.
4. Eventual vício na contratação dos serviços advocatícios
foge ao objeto do Cumprimento de Sentença. Demais
disso, a relação jurídica travada entre o ente municipal e
os profissionais liberais não envolve interesse federal,
tampouco nenhuma das pessoas previstas no art. 109 da
CF. Desse modo, a Justiça Federal é incompetente para
analisar a validade do instrumento contratual que ensejou
a retenção objeto deste recurso. Precedente deste
Tribunal.
5. Agravo de Instrumento provido, determinando o
destaque de 20% a titulo de honorários advocatícios em
favor dos profissionais contratados. Agravo Interno
prejudicado.
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PRÉVIO À CONTRATAÇÃO DO ESCRITÓRIO.
DESCABIMENTO.
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1. Cuida-se de agravo de instrumento aviado por MAIA &
MARIZ ADVOGADOS ASSOCIADOS contra decisão proferida
pelo Juízo da 6ª Vara Federal da Seção Judiciária da Paraíba
que, em sede de execução contra a Fazenda Pública,
determinou a intimação do Município exequente, representado
pelo escritório de advocacia ora agravante, para, no prazo de 5
(cinco) dias, juntar aos autos cópia do procedimento
administrativo formal, regulado pela Lei nº. 8.666/93, que
precedeu e lastreou a celebração do contrato de honorários
advocatícios.
2. O Juízo a quo condicionou a liberação do alvará para
levantamento da quantia retida, em favor do escritório de
advocacia referido, à prévia apresentação do procedimento
licitatório que resultou no contrato de prestação de serviços
advocatícios prestado pelos causídicos.
3. É que inexiste óbice para a retenção dos honorários
advocatícios contratuais, porquanto foi devidamente cumprido
pelo advogado o disposto no parágrafo 4º do art. 22 da Lei
8.906/94, ou seja, o contrato de honorários advocatícios foi
juntado aos autos antes da expedição do requisitório.
Precedentes desta Segunda Turma.
4. No caso, havendo uma quantia a ser recebida pelo
constituinte, e restando cumprida a exigência disposta no artigo
22 da Lei n.º 8.906/94 notadamente em seu parágrafo 4º, há
autorização para a dedução da quantia a ser recebida, quando
o contrato de honorários advocatícios (negócio jurídico
contratual e autônomo firmado entre o Município exequente e o
seu escritório de advocacia) é juntado aos autos antes da
expedição do requisitório, caso dos autos.
5. A imposição, pelo Juízo de origem, de exigência à
expedição do alvará de liberação dos valores destacados e
depositados em favor do escritório agravante, qual seja, a
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de apresentação de procedimento licitatório que resultara
no contrato de prestação de serviços advocatícios, não
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possui respaldo legal, uma vez que a legislação de
regência do tema apenas dispõe quanto à necessidade de
juntada do contrato de honorários advocatícios
previamente à expedição do precatório.
6. Cumpre gizar, aliás, que eventual discussão em torno da
validade do contrato de honorários advocatícios (e seu
procedimento licitatório prévio), não cabe à Justiça
Federal, em face da inexistência de interesse federal no
exame da validade dos atos da Administração Pública
Municipal, mormente diante do entendimento segundo o
qual é da competência da Justiça comum estadual o
processamento e julgamento de ação de cobrança de
honorários advocatícios ajuizada por profissional liberal
em face de seu cliente (Súmula 363 do STJ).
7. Ademais, ainda que o assunto estivesse afeto ao juízo
federal, este exame não poderia ser realizado nos autos do
processo em foco. Afinal, o juiz que conduz o processo
relativo ao interesse do Município em receber
complementos pretensamente devidos pela União, não
realiza fiscalização sobre o processo de contratação do
advogado constituído pelo Município.
8. Agravo de instrumento provido, para determinar a
expedição do alvará de liberação dos valores destacados e
depositados em favor do escritório de advocacia
agravante.
(TRF 5ª Região, PROCESSO: 08003378120174050000,
AG/SE, DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO
DE OLIVEIRA LIMA, 2ª Turma, JULGAMENTO: 20/04/2017,
PUBLICAÇÃO: ) (grifo nosso).
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL.
RETENÇÃO DE HONORÁRIOS EM PRECATÓRIO.
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VERIFICAÇÃO DA REGULARIDADE DA CONTRATAÇÃO DE
SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS. IMPOSSIBILIDADE.
PROVIMENTO.
1. A matéria devolvida a esta Corte cinge-se à exigência
imposta pelo juiz da execução de verificação da regularidade
do contrato de prestação de serviços advocatícios firmado
entre o Município ora agravante e os causídicos, para fins
deexpedição de precatório com destaque dos honorários
contratuais respectivos.
2. No caso concreto, observa-se, em juízo de cognição
sumária, que o contrato de prestação de serviço advocatício
que diz respeito ao processo nº 0815007-11.2016.4.05.8100,
foi juntado aos autos previamente à expedição do requisitório,
conforme exigência prevista no art. 22, parágrafo 4º, da Lei nº
8.906/94, não havendo previsão legal de outro
condicionamento para este fim.
3. Não é cabível discussão em torno da validade do
contrato de honorários advocatícios, cujo exame não cabe
à Justiça Federal, em face da inexistência de interesse
federal no exame de validade dos atos da Administração
Pública Municipal, mormente diante do entendimento
segundo o qual é da competência da justiça comum
estadual o processamento e julgamento de ação de
cobrança de honorários advocatícios ajuizada por
profissional liberal em face de seu cliente(Súmula 363 do
STJ).Precedente:08016626220154050000, EDAG/SE,
DESEMBARGADOR FEDERAL MANUEL MAIA
(CONVOCADO), 4ª Turma, JULGAMENTO: 19/12/2015.
4. Agravo de instrumento parcialmente provido para possibilitar
o destaque dos honorários advocatícios quando da expedição
do precatório, devendo o levantamento dos valores ser feito
apenas após o trânsito em julgado do presente agravo.
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( TRF 5ª Região, PROCESSO: 08025384620174050000,
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AG/SE, DESEMBARGADOR FEDERAL EDÍLSON NOBRE, 4ª
Turma, JULGAMENTO: 19/05/2017, PUBLICAÇÃO: ) (grifo
nosso).
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páginas. Esse quantum fica a critério exclusivo do bom senso
do advogado, a quem se recomenda buscar sempre a empatia
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do julgador, facilitando o seu acesso às teses jurídicas tratadas
na lide.
4. Cumpre ao magistrado observar a presença de
procuração que confira poderes ao advogado para
procurar em juízo, não sendo permitido exigir a juntada do
processo licitatório que tenha autorizado a contratação do
representante do município, para verificar a regularidade
do ajuste.
5. Eventuais dúvidas quanto à regularidade da licitação
deverão ser sanadas na sede adequada, que não é a da
presente demanda, em que se impetrou o mandado de
segurança apenas para discutir a cobrança de tributo e
assegurar a emissão de CDA em favor da municipalidade.
6. Recurso especial provido.
(REsp 1218630/SC, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL
MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/02/2011, DJe
10/03/2011) (grifo nosso).
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Por fim, com relação ao pedido de Identificador:
4058000.2502494, esta municipalidade vem se manifestar no
sentido de que não se opõe ao destaque dos honorários
contratuais nos termos em que foram requeridos pela banca
jurídica que patrocinou o feito coletivo, já que esta edilidade
anuiu à contratação que a mesma formalizou com a AMA, para
que fosse proposta a ação coletiva nº. 0011204-
19.2003.4.05.8000, cujo título, ora se executa.
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V - DO REQUERIMENTO FINAL
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Ex positis, pugna o escritório peticionante pelo regular
processamento do feito, sendo expedido o precatório com a retenção dos
honorários contratuais, conforme anteriormente requerido.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Recife/PE, 11 de junho de 2018.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado
18071118464787100000003427557
Data e hora da assinatura: 11/07/2018 18:47:37
Identificador: 4058000.3407277
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 18/18
11/07/2018 https://pje.trf5.jus.br/pje/ConsultaPublica/DetalheProcessoConsultaPublica/documentoSemLoginHTML.seam?idProcessoDocumen…
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PROCESSO Nº: 0800907-04.2016.4.05.0000
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
AUTOR: UNIÃO FEDERAL
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
ADVOGADO: ANTONIO MENEZES FERNANDO
RELATÓRIO
Trata-se de Ação Rescisória com Pedido de Antecipação de Tutela interposta pela União em face de Acórdão
proferido pela nos autos da Ação nº 0011204-19.2003.4.05.8000, no Tribunal Regional Federal da 5ª Região-
TRF5.
"A Emenda Constitucional 14/96 determinou à instituição, "no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de
um Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, de
natureza contábil", formado, basicamente, por recursos da Unidade Federativa respectiva e dos municípios
nela localizados. Conquanto eventual, a contribuição da União se daria sempre que o valor por aluno não
alcançasse o mínimo definido nacionalmente (ADCT, art. 60, §§ 1º, 2º, 3º e 7º, com a redação da EC 14/96).
Conquanto deixado a critério do Presidente da República, o Valor Mínimo Nacional por Aluno (VMNA) jamais
poderia ter sido fixado abaixo da média nacional, obtida da divisão dos recursos totais (referentes a todos os
fundos estaduais) pelo total das matriculas realizadas em todo o país, acrescido do total (nacional) estimado
de novas matriculas."[1]
A Ação Rescisória oposta pela União foi, em síntese, nos seguintes termos:
"(...) Nos moldes do art. 12, II, do CPC, a representação judicial dos Municípios, ativa e passivamente, deve
ser exercida por seu Prefeito ou Procurador. A representação do ente municipal não pode ser exercida por
Associação de direito privado, vez que se submete às normas de direito público. Assim sendo, insuscetível de
renúncia ou de delegação a pessoa jurídica de direito privado, tutelar interesse de pessoa jurídica de direito
público sob forma de substituição processual. E isso não é questão de mera representação, mas sim de
ilegitimidade." [2]
O Desembargador Federal, José Bosco Medeiros de Sousa, proferiu decisão nos seguintes termos:
"À primeira vista, vislumbro a probabilidade do direito em face do acórdão rescindendo, o qual, ao meu ver e
com o devido respeito, viola (CPC/1973, art. 485, "literal disposição de lei" V), porquanto o art. 12, II, do
CPC, vigente à época, dispõe que será representado em Juízo, ativa e passivamente, " o Município, por seu
Prefeito ou procurador". Ou seja, não possui legitimidade Associação privada para representar ou tutelar, em
nome próprio, direito ou interesse de Edilidade, conforme a orientação do STJ (...) Por outro lado, já teria
dado início a execução do julgado, a revelar o perigo de dano. Assim, o pedido de tutela antecipada para
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determinar a suspensão da defiro execução do julgado, prolatado nos autos da ação ordinária nº 0011204-
19.2003.4.05.8000/7ª Vara Federal/AL. Dispenso o depósito "[3]
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
A Ré, Associação dos Municípios Alagoanos, apresentou Contestação, no sentido de:
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"A tese da União não merece prosperar por diversas razões, entre elas pelo simples fato do tema que
fundamenta o pleito rescindendo não ter sido alvo de questionamento ou debate. Observe que a ementa do
julgado cuja União busca rescindir, gerado a partir de apelação da AMA (ora Ré) diante de sentença pela
improcedência de seu pleito perante a instância singular (...) Ou seja: do confronto da própria ementa com os
argumentos questionados como omissos pelas partes JÁ SE NOTA QUE A LEGITIMIDADE DA AMA
NUNCA CHEGOU A SER APONTADA PELA UNIÃO OU MESMO ABORDADA PELO ACÓRDÃO
EXARADO POR ESTA MAGNÂNIMA CORTE"[4]
É o Relatório.
[1] ACÓRDÃO
TRIBUTÁRIO. FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL E DE VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO (FUNDEF). VALOR MÍNIMO
NACIONAL POR ALUNO (VMNA) ABAIXO DA MÉDIA NACIONAL. 1. Sentença que se nega a condenar a União a repassar quantia equivalente aos recursos do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF) que os municípios representados pela autora supostamente deixaram de
receber, na vigência da Lei n. 9.424/96, por conta da estimação do Valor Mínimo Nacional por Aluno (VMNA) abaixo da média nacional. 2. A Emenda Constitucional 14/96
determinou a instituição, "no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de um Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério, de natureza contábil", formado, basicamente, por recursos da Unidade Federativa respectiva e dos municípios nela localizados. Conquanto eventual, a contribuição
da União se daria sempre que o valor por aluno não alcançasse o mínimo definido nacionalmente (ADCT, art. 60, §§ 1º, 2º, 3º e 7º , com a redação da EC 14/96) 3. Conquanto
deixado a critério do Presidente da República, o Valor Mínimo Nacional por Aluno (VMNA) jamais poderia ter sido fixado abaixo da média nacional, obtida da divisão dos
recursos totais (referentes a todos os fundos estaduais) pelo total das matriculas realizadas em todo o país, acrescido do total (nacional) estimado de novas matriculas.
Inteligência do art. 6º , §1º, da Lei n. 9.424/96. Precedente da Quarta Turma deste Regional, confirmado pela Primeira Turma do STJ (AC 348.781/AL, Des. Federal Marcelo
Navarro; REsp n. 882.212/AL, Min. José Delgado) 4. Disciplina reformulada a partir da Emenda Constitucional n. 53/06 e da Medida Provisória n. 339/06, convertida na Lei n.
11.494/07. 5. Apelação provida em parte.
AÇÃO RESCISÓRIA OBJETIVANDO DESCONSTITUIR TUTELA JURISDICIONAL PROLATADA NOS AUTOS DA AÇÃO ORDINÁRIA Nº 0011204-19.2003.4.05.8000
(2003.80.00.011204-0), DASEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS (7ª Vara Federal/AL) A , pessoa jurídica de direito público interno, com sede Brasília/DF, representada UNIÃO
judicialmente pela Procuradoria Regional da União -5ª Região, situada no endereço indicado ao final desta página, através da Advogada da União que esta subscreve, vem,
perante Vossa Excelência, com fundamento no art. 485 do CPC, ajuizar a presente AÇÃO RESCISÓRIA (com pedido de antecipação de tutela) com fulcro no artigo 485, inciso
V, do Código de Processo Civil, em face da AMA - ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS , com sede na Avenida Dom Antonio Brandão, 218, Farol, Maceió/AL,
CEP: 57.021-190, inscrita no CNPJ 10.808.582/0001-90. I - DA SÍNTESE DOS FATOS Na origem, foi ajuizada ação ordinária, pela Associação dos Municípios Alagoanos
(processo nº 0011204-19.2003.4.05.8000), na qual se pleiteou provimento jurisdicional para condenar a União ao pagamento de supostas diferenças devidas e não repassadas a
título de complementação da transferência dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério - FUNDEF, em razão
da fixação do valor mínimo anual por aluno se encontrar em desacordo e aquém do previsto na Lei Federal nº 9.424, de 24 de dezembro de 1996, consoante redação do caput do
art. 6º combinado com a regra disposta no § 1º. Prolatada sentença na ação ordinária, os pedidos da Associação foram julgados improcedentes, como prova a documentação em
anexo. A Associação ora Ré interpôs recurso de apelação, cujo acórdão proferido por esse Quinto Regional reformou a sentença para julgar procedente a pretensão autoral, nos
seguintes termos: TRIBUTÁRIO. FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL E DE VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO (FUNDEF).
VALOR MÍNIMO NACIONAL POR ALUNO (VMNA) ABAIXO DA MÉDIA NACIONAL. 1. Sentença que se nega a condenar a União a repassar quantia equivalente aos recursos
do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF) que os municípios representados pela autora supostamente
deixaram de receber, na vigência da Lei n. 9.424/96, por conta da estimação do Valor Mínimo Nacional por Aluno (VMNA) abaixo da média nacional. 2. A Emenda
Constitucional 14/96 determinou a instituição, "no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de um Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de
Valorização do Magistério, de natureza contábil", formado, basicamente, por recursos da Unidade Federativa respectiva e dos municípios nela localizados. Conquanto eventual,
a contribuição da União se daria sempre que o valor por aluno não alcançasse o mínimo definido nacionalmente (ADCT, art. 60, §§ 1º, 2º, 3º e 7º , com a redação da EC 14/96)
3. Conquanto deixado a critério do Presidente da República, o Valor Mínimo Nacional por Aluno (VMNA) jamais poderia ter sido fixado abaixo da média nacional, obtida da
divisão dos recursos totais (referentes a todos os fundos estaduais) pelo total das matriculas realizadas em todo o país, acrescido do total (nacional) estimado de novas
matriculas. Inteligência do art. 6º , §1º, da Lei n. 9.424/96. Precedente da Quarta Turma deste Regional, confirmado pela Primeira Turma do STJ (AC 348.781/AL, Des. Federal
Marcelo Navarro; REsp n. 882.212/AL, Min. José Delgado) 4. Disciplina reformulada a partir da Emenda Constitucional n. 53/06 e da Medida Provisória n. 339/06, convertida
na Lei n. 11.494/07. 5. Apelação provida em parte. A União interpôs recurso de embargos de declaração que foi negado provimento e posteriormente Recurso Especial e
Extraordinário. A Associação ora Ré também interpôs recurso especial, o qual fora negado provimento pelo C. STJ. O Recurso extraordinário do Ente Público Federal foi
inicialmente admitido, porém posteriormente declarado prejudicado, nos termos do art. 543-B, §3º, do CPC. Já o recurso especial foi inadmitido, ensejando a interposição de
agravo de instrumento, o qual foi negado provimento pela Ministra Relatora. Transcreve-se trecho da decisão (...) Nos termos do art. 544 do Código de Processo Civil (redação
anterior à Lei n. 12.322/10), combinado ao art. 254, I, do Regimento Interno desta Corte (redação anterior à Emenda Regimental n. 16/14), o Relator está autorizado, por meio
de decisão monocrática, a negar provimento ao Agravo de Instrumento, quando ausentes os pressupostos de admissibilidade do Recurso Especial. Quanto a preliminar arguída, o
Tribunal de origem decidiu a questão da atuação da Associação Autora em nome dos municípios associados, sob o fundamento de que agia em conduta típica de representação,
conforme extrai-se dos seguintes excertos do acórdão recorrido (fls. 150/162e): 1. Ao formular pedido de complementação das verbas do FUNDEF, a autora, ora apelante, age
em nome dos municípios que lhe são associados, em típica relação de representação, fundada no art. 5o, inciso XXI, da Constituição Federal. 2. A inicial encontra-se instruída
com a ata da assembleia que autorizou o ajuizamento da ação e com A lista dos municípios associados (Lei n° 9.424/97, art. 2°-A, parágrafo único) - fs. 44 e 274. 3. Nada há,
portanto, que impeça o conhecimento da ação. Nas razões do Recurso Especial, tal fundamentação não foi refutada, repercutindo na inadmissibilidade do recurso, visto que esta
Corte tem firme posicionamento segundo o qual a falta de combate a fundamento suficiente para manter o acórdão recorrido justifica a aplicação, por analogia, da Súmula n.
283 do Colendo Supremo Tribunal Federal: "É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não
abrange todos eles".(...) No mérito, não se pode conhecer a apontada violação ao art. 535 do Código de Processo Civil, porquanto o recurso cinge-se a alegações genéricas e,
por isso, não demonstra, com transparência e precisão, qual seria o ponto omisso, contraditório ou obscuro do acórdão recorrido, bem como a sua importância para o deslinde
da controvérsia, o que atrai o óbice da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal, aplicável, por analogia, no âmbito desta Corte (...) Ademais, firmou-se nesta Corte o
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entendimento segundo o qual o recurso especial, interposto pela alínea e/ou pela alínea , do inciso III, do art. 105, da Constituição da República, a c não merece prosperar
quando o acórdão recorrido encontra-se em sintonia com a jurisprudência dessa Corte, a teor da Súmula 83/STJ, verbis : Não se conhece do recurso especial pela divergência,
quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida. Cumpre sublinhar que o alcance do referido entendimento aos recursos interpostos com
fundamento na alínea , do permissivo constitucional, decorre do fato de que a aludida divergência a diz respeito à interpretação da própria lei federal ( v.g .: AgRg no AREsp
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322.523/RJ, 1ª T., Rel. Min. Sérgio Kukina, DJe de 11.10.2013; e AgRg no REsp 1.452.950/PE, 2ª T., Rel. Min. Humberto Martins, DJe de 26.08.2014). Anote-se que, para a
aplicação do entendimento previsto na Súmula 83/STJ, basta que o acórdão recorrido esteja de acordo com a orientação jurisprudencial firmada por esta Corte, sendo
prescindível a consolidação do entendimento em enunciado sumular, ou a sujeição da matéria à sistemática dos recursos repetitivos, nos termos do art. 543-C, do Código de
Processo Civil, com trânsito em julgado (AgRg no REsp 1.318.139/SC, 2ª T., Rel. Min. Humberto Martins, DJe de 03.09.2012). Na hipótese dos autos, verifico que o acórdão
recorrido adotou entendimento pacificado nesta Corte no sentido de que para fins de complementação pela União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
Fundamental - FUNDEF (art. 60 do ADCT, redação da EC 14/96), o Valor Mínimo Anual por Aluno - VMAA, de que trata o art. 6º, § 1º, da Lei n. 9.424/96, deve ser calculado
levando em conta a média nacional, conforme julgado assim ementado (...) Isto posto, com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil (redação anterior à Lei n.
12.322/10), combinado ao art. 254, I, do Regimento Interno desta Corte (redação anterior à Emenda Regimental n. 16/14), NEGO PROVIMENTO ao Agravo de Instrumento" A
União ainda interpôs Agravo Regimental que não fora conhecido. A Associação ora Ré interpôs embargos de declaração também rejeitados. A decisão transitou em julgado em
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07.10.2015 II - DOS PRESSUPOSTOS FORMAIS DE PROCESSAMENTO DA AÇÃO II.1DA TEMPESTIVIDADE Cumpre ressaltar, por cautela, que a presente ação foi
ajuizada dentro do prazo previsto no artigo 495 do CPC , tendo em vista que o trânsito em julgado da decisão rescindenda ocorreu em 07.10.2015 (certidão anexa, emitida pelo
E. STJ), de modo que o prazo fatal para ajuizamento somente ocorreria após o decurso de dois anos da referida data . II.2 - DA DISPENSA DO DEPÓSITO PRÉVIO A União,
pessoa jurídica de direito público interno, está dispensada de fazer o depósito prévio na presente ação rescisória, com base no disposto no art. 488, parágrafo único, do CPC, e
no art. 24-A da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, acrescentado pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 24/08/2001 (DOU de 27/08/2001). (...)II.3 - DA COMPETÊNCIA DO
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 5ª REGIÃO Sobre a competência para julgamento de ações rescisórias, dispõe a Constituição Federal (...)Dessa forma, a
CF/88 determinou a competência do STJ para julgamento de ações rescisórias de seus julgados, bem como a competência dos Tribunais Regionais Federais para julgamento de
ações rescisórias de seus julgados e dos juízes federais da região. No presente caso, esta ação tem por objetivo rescindir decisão transitada em julgado em razão de violação ao
art. 12, II, do CPC, tendo em vista que Associações, pessoas jurídicas de direito privado , não podem representar em juízo interesses da municipalidade. Saliente-se que tal
matéria apenas foi suscitada nos autos do processo de n. 0011204-19.2003.4.05.8000 quando da interposição do Agravo Regimental pela União, o qual não foi conhecido,
pelo que não houve pronunciamento do Superior Tribunal de Justiça. Dessa forma, ainda que se entenda que o STJ, nos autos do processo de n. 0011204-19.2003.4.05.8000, ao
apreciar o agravo de instrumento interposto pela União em razão da inadmissão de seu recurso especial tenha se manifestado sobre o mérito recursal, princípio da
eventualidade, não houve pronunciamento da C. Corte sobre o objeto da presente rescisória, pelo que a competência para julgamento desta ação é do Quinto Regional. Neste
sentido, é o conteúdo da súmula 515 do STF, aplicada analogicamente. Súmula 515 STF: "A competência para a ação rescisória não é do Supremo Tribunal Federal, quando a
questão federal, apreciada no recurso extraordinário ou no agravo de instrumento, seja diversa da que foi suscitada no pedido rescisório. Isto porque, repita-se, nesta ação se
suscita matéria que não foi apreciada pelo STJ nos autos do processo de n. 0011204-19.2003.4.05.8000, em razão do não conhecimento do agravo regimental da União, pelo que
a competência para apreciação da presente rescisória é deste Egrégio Quinto Regional. Seguem abaixo a jurisprudência do STJ sobre a matéria (...)III - DO MÉRITO A
presente ação rescisória, fulcrada no artigo 485, inc. V, do CPC, busca desconstituir decisão jurisdicional flagrantemente violadora de dispositivo de Lei Federal. (...)Com efeito,
nos moldes do art. 12, II, do CPC, a representação judicial dos Municípios, ativa e passivamente, deve ser exercida por seu Prefeito ou Procurador. A representação do ente
municipal não pode ser exercida por Associação de direito privado, vez que se submete às normas de direito público. Assim sendo, insuscetível de renúncia ou de delegação a
pessoa jurídica de direito privado, tutelar interesse de pessoa jurídica de direito público sob forma de substituição processual. E isso não é questão de mera representação, mas
sim de ilegitimidade. (...)Logo, não há possibilidade de uma associação se arvorar à condição de representante dos municípios, uma vez que, pela legislação de regência, tal
atribuição é do seu respectivo EXCLUSIVA prefeito e/ou procurador municipal. mais, não pode o Executivo Municipal dispor de sua autonomia e associar-se deliberadamente a
terceiros. A natureza de pessoa jurídica de direito público dos municípios impede que o Chefe do Executivo local delegue à pessoa jurídica que lhe é estranha poderes que lhes
são próprios exclusivos. Não se pode delegar que uma associação decida, em nome do município, se vai ou não ingressar com determinada ação judicial, e assim lhe vincular e a
seus munícipes. (...)Repise-se que a tutela em juízo dos direitos e interesses das pessoas de direito público tem regime próprio, revestido de garantias e privilégios de direito
material e de direito processual, insuscetível de denúncia ou de delegação a pessoa de direito privado, sob forma de substituição processual. O vício processual decorrente da
ilegitimidade é insanável! Em sendo assim, manifesto reconhecer que os Municípios não podem se beneficiar da equivocada ação manejada pela AMA, uma vez que esta não
possuía legitimidade para propô-la, tampouco era hipótese de legitimação extraordinária. Forte nas razões acima expostas, conclui-se que o acórdão que se pretende rescindir
violou disposição literal de lei, quando julgou procedente uma demanda em que a parte autora sequer possuiu legitimidade para estar em juízo. Ante o exposto, requer a União
seja julgada procedente a presente ação para rescindir decisão judicial transitada em julgado proferida nos autos do processo de n. 0011204-19.2003.4.05.8000, por violar o
disposto no art. 12, II, do CPC. IV - DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA A ação rescisória, ora proposta perante esse Eg. Tribunal, tem como escopo a
desconstituição de decisão judicial transitada em julgado, que possui natureza de título executivo. Hordiernamente, desde que observado os requisitos do art. 273, do CPC, resta
pacificado na jurisprudência a possibilidade de concessão de tutela antecipada em ação e rescisória, conforme dispõe o art. 489, do CPC (...)É de se considerar, ademais, que a
antecipação da tutela que se pleiteia desse E. Tribunal, para suspensão das execuções do v. Acórdão rescindendo, têm fundadas razões de ser, porquanto o perigo da demora da
prestação jurisdicional definitiva (julgamento do mérito da rescisória) acarretará prejuízo à Fazenda Pública, quando não irremediável, mas de difícil reparação, uma vez que
não há suspensão dos atos judiciais e administrativos necessários a liquidação dos precatórios expedidos em favor dos municípios alagoanos. Portanto, no que se refere ao
segundo requisito, ou seja, a iminência de dano de difícil reparação, ele se comprova pela iminência de pagamento de quantias vultuosas indevidas aos Municípios Exequentes .
Diante do exposto, liminarmente, requer a concessão da antecipação dos efeitos da tutela pretendida, determinando a suspensão de todas as execuções decorrente do título
judicial coletivo. V - DO PEDIDO Por tudo acima exposto, requer a União: a) a dispensa do depósito a que alude o inciso II, do artigo 488, do Código de Processo Civil, diante
do disposto no art. 24-A, da Lei nº 9.028/95 (com redação convalidada pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001); b) postas as razões acima à apreciação
desse Eg. Tribunal, a União tem como preenchidas as condições para merecer O DEFERIMENTO DA TUTELA JURISDICIONAL ANTECIPADA para suspender a
tramitação de todas as execuções decorrente do título judicial coletivo ora impugnado , com comunicação do inteiro teor dessa a todos os juízos da Seção de Judiciária de
Alagoas, tendo em vista a execução de título coletivo é de livre distribuição, ou, subsidiariamente, a suspensão da expedição dos precatórios decorrentes da execução do título
judicial objeto desta rescisória ; c) a citação do réu para que, em assim desejando, conteste os pedidos da presente Ação Rescisória, sob pena de, não o fazendo, presumirem-se
verdadeiros os fatos aqui articulados; d) a procedência do pedido da presente ação rescisória, a fim de que seja rescindido o r. acórdão em discussão, por violação ao 12, II do
Código de Processo Civil, e que, no juízo rescisório, seja reconhecida a ilegitimidade ativa da AMA para propor a ação ordinária n. 0011204-
19.2003.4.05.8000(2003.80.00.011204-0) e extinção de todas as execuções decorrentes do título rescindido; e) a condenação da ré ao pagamento de honorários advocatícios e
demais despesas sucumbenciais, nos termos da lei. Dá-se à presente causa, para efeitos fiscais, o valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais). Protesta-se por todos os meios de prova
admitidos em direito, e, em especial, pela produção de prova documental. Pede deferimento. Recife, 12 de fevereiro de 2016. Rodrigo da Cunha Veloso
[3] DECISÃO
PROCESSO Nº 0800907-04.2016.4.05.0000 - AÇÃO RESCISÓRIA AUTORA: UNIÃO RÉ: ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS D E C I S Ã O 1. R. H. 2. Cuida-
se de ajuizada pela UNIÃO em face da ASSOCIAÇÃO ação rescisória DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS, visando à desconstituição do acórdão transitado em julgado, prolatado
pela 2ª Turma do TRF5, nos autos da ação ordinária nº 0011204-19.2003.4.05.8000, em tramitação na 7ª Vara Federal (AL), que reconheceu o direito ao pagamento, em favor
dos Municípios alagoanos e representados pela referida Associação, das diferenças devidas e não repassadas a título de complementação da transferência dos recursos do Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério - FUNDEF, em razão da fixação do valor mínimo anual por aluno se encontrar em
desacordo e aquém do previsto na Lei nº 9.424/1996. 3. A autora alega que o acórdão rescindendo violou o art. 485, V, do CPC/1973, atual art. 966, V, do CPC/2015, uma vez
que a Associação dos Municípios Alagoanos, autora da mencionada ação e ora ré, não possui legitimidade para representar pessoas jurídicas de direito público, no caso,
Municípios, cuja representação deve observância ao art. 12, II, do CPC/1973. 4. Formula pedido de tutela antecipada no sentido da suspensão da execução do julgado em curso
ou "suspender a tramitação de todas as execuções decorrente do título judicial coletivo ora impugnado , com comunicação do inteiro teor dessa a todos os juízos da Seção de
Judiciária de Alagoas, tendo em vista a execução de título coletivo é de livre distribuição, ou, subsidiariamente, a suspensão da expedição dos precatórios decorrentes da
execução do título judicial objeto desta rescisória." (cf. petição inicial) . 5. Decido. 6. O art. 300 do CPC dispõe que a tutela de urgência será concedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. (...)8. Sobre a legitimidade ativa da autora, o voto do Exmº
Relator acena que "1. Ao formular pedido de complementação das verbas do FUNDEF, a autora, ora apelante, age em nome dos municípios que lhe são associados, em típica
relação de representação fundada no art. 5º, inciso XXI, da Constituição Federal. 2. A inicial encontra-se instruída com a ata da assembléia que autorizou o ajuizamento da ação
e com a lista dos municípios associados (Lei no 9.424/97, art. 2º-A, parágrafo único) - fs. 44 e274. 3. Nada há, portanto, que impeça o conhecimento da ação." 9. À primeira
vista, vislumbro a probabilidade do direito em face do acórdão rescindendo, o qual, ao meu ver e com o devido respeito, viola (CPC/1973, art. 485, "literal disposição de lei" V),
porquanto o art. 12, II, do CPC, vigente à época, dispõe que será representado em Juízo, ativa e passivamente, " o Município, por seu Prefeito ou procurador". Ou seja, não
possui legitimidade Associação privada para representar ou tutelar, em nome próprio, direito ou interesse de Edilidade, conforme a orientação do STJ (...)10. Por outro lado, já
teria dado início a execução do julgado, a revelar o perigo de dano. 11. Assim, o pedido de tutela antecipada para determinar a suspensão da defiro execução do julgado,
prolatado nos autos da ação ordinária nº 0011204-19.2003.4.05.8000/7ª Vara Federal/AL. 12. Dispenso o depósito (CPC, art. 968, II, § 1º). 13. Oficiem-se ao Juízo de origem
para cumprimento, assim como aos Juízos Federais Cíveis da Seção Judiciária de Alagoas. 14. Intime-se a autora desta decisão. Cite-se a ré para apresentação, querendo, de
resposta, no prazo de 30 (trinta) dias (CPC, art. 970). Recife, data da validação no sistema. Desembargador Federal João Bosco Medeiros de Sousa Relator (Convocado)
[4] CONTESTAÇÃO
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PROCESSO Nº: 0800907-04.2016.4.05.0000 - AÇÃO RESCISÓRIA. AUTORA: UNIÃO FEDERAL. RÉ: ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS - AMA.
ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS - AMA , pessoa jurídica devidamente inscrita sob o CNPJ/MF n.º 10.808.582/0001-90, com sede na Avenida Antônio
Brandão, 218, Farol, Maceió, Alagoas, por conduto de seus advogados e bastantes procuradores, conforme instrumento procuratório e substabelecimento anexos ( Doc. 01) , os
Beis. ANTÔNIO MENEZES FERNANDO BATISTA COSTA, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Alagoas sob o n.º 2.011, com escritório profissional na
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Rua Lafayete Belo, 86, 1º andar, Poço, Maceió, Alagoas; LUCIANO PONTES DE MAYA GOMES , brasileiro, casado, advogado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil -
Seccional Alagoas sob o n.º 6.892, com endereço profissional na Avenida Cid Scala, 427, Poço, Maceió, Alagoas; PEDRO DUARTE PINTO , brasileiro, solteiro, advogado,
inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil - seccional Alagoas, sob o n.º 11.382, com endereço profissional na Avenida Cid Scala, 427, Poço, Maceió, Alagoas; e ADRIANO
CASTRO E DANTAS, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na Seccional Goiás da Ordem dos Advogados do Brasil sob o n.º 29.138 e na Seccional Pernambuco da Ordem dos
Advogados do Brasil sob o n.º 12.933, com endereço profissional na Rua 10, 365, Centro, Goiânia, Goiás, vem, respeitosamente, perante Vossas Excelências, com fulcro no artigo
970 do Código de Processo Civil de 2015, apresentar CONTESTAÇÃO em face da Ação Rescisória ajuizada pela União, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas. DA
TEMPESTIVIDADE. Para verificar a tempestividade da presente contestação, cumpre desde logo observar a prescrição do artigo 239, §1º do Código de Processo Civil de 2015
(...)Assim, o prazo de 30 (trinta) dias para apresentar resposta à presente Ação Rescisória concedido pelo relator na douta decisão liminar, nos termos do artigo 970 do Código
de Processo Civil de 2015 , teve sua contagem iniciada em 29/11/2016 (quinta-feira), sendo suspensa no dia 08/12/2016 (quinta-feira, "Dia da Justiça" - Lei n.º 6.741/1979) e
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
entre os dias 20/12/2016 (terça-feira) e 20/01/2017 (sexta-feira), conforme o artigo 220 do mesmo CPC/2015. O termo final para a apresentação da presente Contestação, dessa
maneira, apenas ocorreria no dia 13/02/2017 (segunda-feira), pelo que resta comprovada sua tempestividade. II. DOS FATOS. Tratam os presentes autos de Ação Rescisória
com pedido de antecipação de tutela ajuizada pela União Federal, cujo pedido principal busca desconstituir título judicial originado deste Egrégio Tribunal Regional Federal da
Quinta Região, no qual foi ordenado à União que adotasse a sistemática de cálculo do valor mínimo anual por aluno nos moldes previstos pela Lei n.º 9.424/1996, em
consequência determinando a realização de complementações relativas aos valores não repassados aos municípios alagoanos associados à Associação dos Municípios de
Alagoas - AMA, ora Embargante. Em suma, a causa de pedir que embasa a pretensão da União resume-se em uma suposta ilegitimidade da AMA para representar os
Municípios Alagoanos em juízo , defendendo com amparo no art. 12, inciso II do Código de Processo Civil de 1973 A tese da União não merece prosperar por diversas raz ões,
entre elas pelo simples fato do tema que fundamenta o pleito rescindendo não ter sido alvo de questionamento ou debate. Observe que a ementa do julgado cuja Uni ão busca
rescindir, gerado a partir de apelação da AMA ( ora Ré) diante de sentença pela improced ência de seu pleito perante a instância singular (...)Ou seja: do confronto da própria
ementa com os argumentos questionados como omissos pelas partes JÁ SE NOTA QUE A LEGITIMIDADE DA AMA NUNCA CHEGOU A SER APONTADA PELA
UNIÃO OU MESMO ABORDADA PELO ACÓRDÃO EXARADO POR ESTA MAGNÂNIMA CORTE. De qualquer forma, vale o registro de que a ambos os Embargos de
Declarações esta Corte negou provimento , o que desencadeou a interposição de Recursos Especiais pelas partes e Recurso Extraordinário pela União. E, conforme narrado pela
própria União na exordial, o Recurso manejado pela AMA teve provimento negado e os Recursos Especial e Extraordinário da União acabaram por ser inadmitidos. Destaque-
se, outrossim, que apenas quando da interposição de Agravo de Instrumento ante a decisão que inadmitira o Recurso Especial da União é que a ora Autora inovou (quando
não mais lhe era dado a assim proceder) e tratou do tema abarcado na presente Ação Rescisória, isto é, apontou para uma suposta ilegitimidade da AMA para representar os
Municípios Alagoanos. Chama a atenção, portanto, que apenas já ao fim da lide, em recurso cujo escopo é exclusivamente destravar os recursos extraordinários inadmitidos
na origem , é que provocou o Judiciário para que houvesse posicionamento acerca da legitimidade da AMA. A , alguns demais a União busca apoiar sua tese de ilegitimidade
da AMA em entendimentos jurisprudenciais apenas exarados no ano de 2011 - cerca de oito anos após o ajuizamento da ação originária e de três anos após a prolação do
acórdão que é atacado pela União - defendendo que teriam aplicação ao acórdão rescindendo, concluindo pelo que existiria vício processual decorrente da ilegitimidade apto a
ensejar a rescisão da decisão judicial transitada em julgado nos autos de n.º 0011204-19.2003.4.05.8000. Vale destacar, por ora, que a União convenientemente OMITIU que à
época do acórdão rescindendo havia controvérsia interpretativa a respeito do artigo 12, II do CPC/1973, o que afasta de pronto o cabimento da presente Ação Rescisória, nos
termos da Súmula n.º 343 do Supremo Tribunal Federal, conforme será mais adiante explicado. Por fim, ressalte-se que a presente Ação Rescisória tem conteúdo idêntico ao
processo n.º 0806650-29.2015.4.05.0000, no qual a União intentou rescindir julgado similar proferido relativamente à Associação Municipalista de Pernambuco - AMUPE,
autos estes que já formaram precedente desfavorável à pretensão da União ( Doc. 02) . São, em suma, os fatos. III. DO DIREITO. III. 1 . DA AUSÊNCIA DOS
PRESSUPOSTOS DA AÇÃO RESCISÓRIA: INEXISTÊNCIA DE DISCUSSÃO NO ACÓRDÃO RESCINDENDO SOBRE O ARTIGO 12, II DO CPC/1973. O primeiro
ponto meritório a ser abordado na presente contestação remete à desconsideração, pela Autora, de que o artigo 12, II do Código de Processo Civil, com base no qual intenta
rescindir o julgado, não foi objeto de enfrentamento pelo acórdão rescindendo, violando o próprio artigo 485, V do CPC/1973, no qual tenta fundar sua ação. Explique-se,
pois. De pronto, cabe destacar que a PRÓPRIA UNIÃO CONFESSA QUE A MATÉRIA RELATIVA À LEGITIMIDADE DA AMA NÃO FOI TRATADA NA AÇÃO
ORDINÁRIA n.º 0011204-19.2003.4.05.8000 , narrando que o tema foi discorrido exclusivamente em agravo interposto junto ao Superior Tribunal de Justiça, que sequer foi
conhecido. Rememore-se as afirmações da União (...)Como se lê, a própria Autora destacou que o artigo 12, II do CPC/1973 apenas fora levantado - e, portanto, tornou-se
apto a ser enfrentado pelo Judiciário - quando da interposição de agravo julgado em maio de 2015 pelo Superior Tribunal de Justiça , ocasião que inclusive inovou em
matéria recursal, o que é vedado pelos Tribunais Superiores. Isto é: conforme narrado pela União nos trechos transcritos, até muito depois da prolação do acórdão
rescindendo o tema que embasa toda a fundamentação da presente Ação Rescisória não havia sequer sido tocado pela Demandante . Ora: se até então a União não havia
ventilado a literalidade do dispositivo invocado como fulcro para rescindir o trânsito em julgado da ação originária, como será possível que o acórdão por si atacado haja
interpretado o artigo 12, II do CPC/1973 de modo a violá-lo diretamente ? Na verdade, Excelências, não houve, no acórdão rescindendo, a discussão da matéria relativa à
legitimidade da AMA em representar os Municípios Alagoanos diante do artigo 12, II do CPC/1973. . Com efeito, o trecho invocado pela União e citado pelo decisum aqui
recorrido NÃO faz qualquer pronunciamento exegético ou menção ao artigo 12, II do Código Processual Civil de 1973, tampouco discorrendo sobre a representação dos
Municípios Alagoanos apenas por seus prefeitos. (...)Ora, Excelências: se a propositura desta Ação Rescisória foi baseada na violação à literal disposição de , nos termos do
artigo lei 485, V do CPC/1973, em que momento do acórdão rescindendo houve a violação ao artigo 12, II do mesmo diploma processual? É que o acórdão atacado pela
União não tratou, em momento algum, da ordem emanada pelo artigo 12, II do CPC/1973, dispositivo invocado pela Autora , de forma que inexiste no acórdão rescindendo
qualquer ofensa à disposição literal de lei, como tenta fundamentar a União. Em outras palavras, a União não tenta afastar um vício do acórdão atacado ao defender a
literalidade do artigo 12, II do CPC/1973 através da presente Ação Rescisória, mas efetivamente adentrar em seu mérito, muito embora tenha tido inúmeras oportunidades de
suscitar o tema ao longo de todo o trâmite da ação originária . Trata-se, pois, de pleito temerário e incabível da União, cujo real escopo é o de enfrentar uma matéria que por
inércia não foi por si levantada no momento processual oportuno, travestindo tamanho desrespeito à ritualística civil e à coisa julgada como a proteção a dispositivo legal
supostamente ofendido. Assim, a Autora intenta desenhar perante esta Ilustre Corte um falso pressuposto, segundo o qual o artigo 12, II do Código Processual Civil de 1973
teria sido violado pelo acórdão rescindendo - na verdade, como se viu, tal dispositivo sequer foi citado . Aliás, no julgamento de Ação Rescisória similar - e já julgada como
improcedente por este mesmo Tribunal Regional Federal da 5ª Região -, de n.º 0806650-29.2015.4.05.0000, houve, da parte do Relator designado para a presente Ação
Rescisória, o Ilustre Desembargador Alexandre Luna Freire, considerações preliminares que destacaram justamente o ponto aqui levantado (...)Sendo assim, tal
posicionamento é imperioso e de necessária observância por esta Relatoria, visto que os precedentes citados no excerto acima têm demonstrado que a propositura de Ação
Rescisória com fulcro no artigo 485, V do CPC/1973 pressupõe que a norma legal apontada tenha sido infringida em sua literalidade pela decisão rescindenda , conforme já
reconhecido pelo douto desembargador relator. Nesse sentido sustentam os precedentes advindos do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal a respeito do
tema, que indicam a impossibilidade de rescindir acórdão que não tratou expressamente e exegeticamente do dispositivo apontado como violado (...)O fato, Excelências, é que
a suposta pacificação invocada pela União e da qual partiu o douto decisum embargado apenas existiu muito posteriormente ao julgamento do acórdão rescindendo, o qual
fora exarado em meio a contexto no qual existia controvérsia a respeito da interpretação adequada do artigo 12, II do CPC/1973 ante o artigo 5º, XXI da Constituição Federal
. Em casos assim, é incabível a propositura de Ação Rescisória, instituto que não poderá ser invocado para defender um dispositivo que suscitava dissídios interpretativos
quando da ocasião de seu julgamento . É a ordem expressa da Súmula n.º 343 do Supremo Tribunal Federal: " SÚMULA 343 Não cabe ação rescisória por ofensa a literal
disposição de lei, quando a decisão rescindenda se tiver baseado em texto legal de interpretação controvertida nos tribunais . "Tal é precisamente a hipótese destes autos: a
União tenta rescindir um acórdão que nada mais fez que se posicionar a respeito de dispositivo que dotava de interpretação controvertida nas cortes do país, entendimento
este que ainda segue sendo objeto de novas decisões díspares, como as acima transcritas . Assim, resta evidenciado equívoco da premissa adotada pela União, que intenta
convencer Vossas Excelências que o dispositivo invocado como violado tinha aplicação literal e incontroversa, o que, como exposto, não corresponde à realidade . A respeito
do tema, o próprio Superior Tribunal de Justiça já entendeu que quando a pacificação referente a um tema jurídico é posterior à prolação de determinado acórdão, este não
poderá ser rescindido com base em violação à legalidade . (...)É essencial ressaltar que o relator desta Ação Rescisória participara do julgamento do acórdão cujo trecho foi
acima transcrito, o qual obteve unanimidade quanto à improcedência daquela Ação Rescisória, de forma que a pretensão da União desobedece aos próprios precedentes desta
Corte Federal, formados com a colaboração e concordância deste ínclito relator, o Desembargador Federal Alexandre Luna Freire . Assim, como a Demandante
convenientemente omitiu-se quanto a observar que o acórdão rescindendo fora proferido três anos antes da pacificação da questão pelo Superior Tribunal de Justiça, seus
fundamentos deverão ser afastados, o que implicará o reconhecimento pela aplicação da Súmula n.º 343 do STF, restando fulminada sua pretensão.IV. DOS PEDIDOS. Ante o
exposto, REQUER-SE: a) Que seja examinado o recurso de Embargos de Declaração à decisão liminar que concedeu parcialmente o efeito suspensivo à rescisória, seja pelas
razões lá invocadas, seja pelas presentes considerações que igualmente apontam para a total ausência do direito à pretensão, máxime quando o Tribunal Pleno desta Corte
Federal, em decisão unânime, já rechaçou pretensão idêntica; b) Que seja julgada a extinta, por ausência de condição da ação, presente Rescisória, reconhecendo-se a
manifesta inadequação da argumentação apresentada pela União, baseada em premissa equivocada segundo a qual o acórdão rescindendo enfrentara ou de algum modo
interpretara o artigo 12, II do CPC/1973, apontado pela Autora como violado por esta Corte quando do julgamento da Ação Ordinária n.º 0011204-19.2003.4.05.8000 ; e/ou
c) Que seja julgada como improcedente a presente Ação Rescisória, fazendo-se isso diante do manifesto equívoco contido nas alegações da Autora, o qual consiste em
desconsiderar que o acórdão rescindendo fora exarado muito anteriormente à fixação de qualquer entendimento por Cortes Superiores a respeito do tema, havendo
interpretado dispositivo que era objeto de controvérsia à época, o que, conforme decidido por esta Corte Federal, pode impedir o prosseguimento de Ação Rescisória que vise a
desconstituir a coisa julgada com base em precedente posterior sobre tema objeto de controvérsia, conforme a Súmula n.º 343 do STF, fulminando-se as alegações da União,
as quais são contrárias aos precedentes formados pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região na Ação Rescisória n.º 0806650-29.2015.4.05.0000. Em consequência, que
seja reformada a decisão recorrida para afastar a ordem liminar por ela deferida, autorizando-se o prosseguimento das diversas execuções ajuizadas pelos Municípios do
Estado de Alagoas. d) A condenação da União ao pagamento de honorários advocatícios, a serem calculados, nos termos do artigo 85, §3º do Código de Processo Civil de
2015, com base no benefício econômico proveniente do presente julgamento, o qual corresponde à somatória dos valores devidos aos Municípios representados pela
Demandada. Por fim, requer-se a produção de provas em todos os meios admitidos em direito. Nesses termos, Pede deferimento.
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VOTO
Como relatado, o desejo da UNIÃO, é reverter acórdão da Segunda Turma sob a relatoria do Desembargador
Federal MANOEL ERHARDT (AC 348312), que assegurou aos Municípios representados pela ora RÉ (a
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ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS), a percepção do que deixaram de receber, na vigência da
Lei 9.424/96, por conta da estimação do Valor Mínimo Nacional por Aluno (VMNA). Alega a UNIÃO que o
acórdão dever ser rescindido pois as unidades federativas vieram a juízo através de indevida instituição, pois na
conformidade do CPC/1973, art. 12. II, "a representação judicial dos Municípios, ativa e passivamente, deve
ser exercida por seu Prefeito ou Procurador."
Na hipótese, não é a rescisória a sede adequada para a reforma do julgado em baila. Ao primeiro ponto, por não
ter ocorrido violação a literal dispositivo legal. Com efeito, não foi base da decisão turmária a representação
dos entes federativos a cargo da AMA - ASSOÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS. Daí que a rescisória
não encontra o resguardo do art. 966 do Código de Processo Civil[1], não devendo ser invocada a cláusula de
violação a literal dispositivo de lei, até mesmo porque no julgamento da Segunda Turma o tema representação
processual foi focado sob o art. 5º, XXI, da Constituição Republicana e não sob o fito do art. 12, II do
CPC/1973.
Noutro passo, ergue-se contra o sucesso da rescisória a dicção da Súmula 343 do Supremo Tribunal Federal
(Não cabe ação rescisória por ofensa a literal disposição de lei, quando a decisão rescindenda se tiver baseado
em texto legal de interpretação controvertida nos tribunais), já que àquela altura não havia posição firme como
a que foi adotada posteriormente pelo STJ no RMS 34.270/MG, relatoria do Ministro TEORI ZAVASCKI,
dizendo que a associação é ilegítima para postular em nome do Município. Com efeito, a decisão do STJ é de
25.10.2011, enquanto o julgado deste Regional é de 06.05.2008.
O ânimo de rever em sede de rescisória decisão turmária que lhe foi desfavorável, fez com que a UNIÃO
manejasse demanda em tudo e por tudo semelhante à presente, tendo como alvo a ASSOCIAÇÃO
MUNICIPALISTA DE PERNAMBUCO, sob número 0806650-29.2015.4.05.0000, posto sob a relatoria do
Desembargador Federal VLADIMIR SOUZA CARVALHO, sem lograr êxito, já que o resultado foi o seguinte:
"Processual Civil. Aclaratórios de ambas as partes, ante julgado que fulmina de improcedência a pretensão.
O primeiro, da ré, em busca da condenação em honorários advocatícios, omissão que, em verdade, não ocorreu.
Está lá, no voto, bem assentado: Condenação da União em honorários advocatícos arbitrados em dois mil reais.
O segundo, da autora. Nesse, as notas taquigráficas reclamadas, já foram tangidas aos autos.
No mais, traz à tona a Súmula 343, do Supremo Tribunal Federal, a merecer destaque no se refere à expressão -
interpretação controvertida nos tribunais. Ou seja, não é aplicação diversa nos tribunais, mas norma que, pela
sua redação, exige interpretação, que, no caso, varia de tribunal para tribunal. O caso aqui é de aplicação
diversa, porque ora se entende assim, ora se entende de modo diferente. Não se aponta nem a norma devida que
enseja a interpretação controvertida.
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Já as demais, na violação aos arts. 75, inc. III, do Código de Processo Civil vigente, reiteração do inc. II, do art.
12, da lei processual civil anterior, e o art. 5º, inc. XXI, da Constituição, repousa, em verdade, o desejo expresso
de se rediscutir o mérito, pretensão que, evidentemente, não encontra espaço no instrumento processual
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escolhido e utilizado.
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Portanto, na compreensão deste Egrégio Tribunal, em formação plenária, a matéria sob apreciação não se
adéqua aos cânones da ação rescisória, pois não afronta a literal dispositivo de lei, já que ao tempo em que foi
levada a julgamento no âmbito da Segunda Turma, não foi tido como fundamento do acórdão espancado o art.
12, II do CPC/1973, mas sim o art. 5º, XXI, da Constituição Federal
É como voto.
MLCL
EMENTA
I - Almeja a UNIÃO reverter acórdão da Segunda Turma, sob a relatoria do Desembargador Federal MANOEL
ERHARDT (AC 348312), que assegurou aos Municípios representados pela ora RÉ (a ASSOCIAÇÃO DOS
MUNICÍPIOS ALAGOANOS), a percepção do que deixaram de receber, na vigência da Lei 9.424/96, por
conta da estimação do Valor Mínimo Nacional por Aluno (VMNA). Alega a UNIÃO que o acórdão deve ser
rescindido pois as unidades federativas vieram a juízo através de indevida instituição, pois na conformidade do
CPC/1973, art. 12. II, "a representação judicial dos Municípios, ativa e passivamente, deve ser exercida por
seu Prefeito ou Procurador."
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II - Desnecessidade do chamamento de todos os Municípios substituídos como litisconsortes necessários,
conforme requerido pelo Município de Maceió/AL.
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III - Na hipótese, não é a rescisória a sede adequada para a reforma do julgado em baila. Ao primeiro ponto, por
não ter ocorrido violação a literal dispositivo legal. Com efeito, não foi base da decisão turmária a
representação dos entes federativos a cargo da AMA - ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS.
Daí que a rescisória não encontra o resguardo do art. 966 do Código de Processo Civil, não devendo ser
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invocada a cláusula de violação a literal dispositivo de lei, até mesmo porque no julgamento da Segunda Turma
o tema representação processual foi focado sob o art. 5º, XXI, da Constituição Republicana e não sob o fito do
art. 12, II do CPC/1973.
IV - Noutro passo, ergue-se contra o sucesso da rescisória a dicção da Súmula 343 do Supremo Tribunal
Federal (Não cabe ação rescisória por ofensa a literal disposição de lei, quando a decisão rescindenda se tiver
baseado em texto legal de interpretação controvertida nos tribunais), já que àquela altura não havia posição
firme como a que foi adotada posteriormente pelo STJ no RMS 34.270/MG, relatoria do Ministro TEORI
ZAVASCKI, dizendo que a associação é ilegítima para postular em nome do Município. Com efeito, a decisão
do STJ é de 25.10.2011, enquanto o julgado deste Regional é de 06.05.2008.
V - O ânimo de rever em sede de rescisória decisão turmária que lhe foi desfavorável, fez com que a UNIÃO
manejasse demanda em tudo e por tudo semelhante à presente, tendo como alvo a ASSOCIAÇÃO
MUNICIPALISTA DE PERNAMBUCO, sob número 0806650-29.2015.4.05.0000, posto sob a relatoria do
Desembargador Federal VLADIMIR SOUZA CARVALHO, sem lograr êxito ( Pleno, 21.03.2017).
VI - Portanto, na compreensão deste Egrégio Tribunal, em formação plenária, a matéria sob apreciação não se
adéqua aos cânones da ação rescisória, pois não afronta a literal dispositivo de lei, já que ao tempo em que foi
levada a julgamento no âmbito da Segunda Turma, não foi tido como fundamento do acórdão espancado o art.
12, II do CPC/1973, mas sim o art. 5º, XXI, da Constituição Federal.
VII - Ação rescisória julgada improcedente, com revogação da liminar que obstaculizou o acesso dos
Municípios substituídos aos recursos financeiros questionados.
ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, o Pleno do egrégio Tribunal Regional
Federal da 5ª Região, por unanimidade, julgar improcedente Ação Rescisória, nos termos do relatório e do voto
do relator constantes dos autos, que integram o presente julgado.
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Processo: 0800907-04.2016.4.05.0000
Assinado eletronicamente por:
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18060510555505600000011291968
IVAN LIRA DE CARVALHO - Magistrado
Data e hora da assinatura: 28/06/2018 15:41:22
Identificador: 4050000.11311071
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado
18071118464787100000003427558
Data e hora da assinatura: 11/07/2018 18:47:37
https://pje.trf5.jus.br/pje/ConsultaPublica/DetalheProcessoConsultaPublica/documentoSemLoginHTML.seam?idProcessoDocumento=e0edb978d…
Identificador: 4058000.3407278 8/8
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fls. 509
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
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SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
CONCLUSÃO
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
RAFAEL TORRES LEAL - Diretor de Secretaria
18071010384881400000003411800
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Identificador: 4058000.3391512
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fls. 510
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
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PROCURADORIA DA UNIÃO NO ESTADO DE ALAGOAS
EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS.
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Processo Nº: 0807260-82.2017.4.05.8000
Executada: União
A UNIÃO , por seu Advogado in fine identificado, vem, tempestivamente, apresentar sua
IMPUGNAÇÃO aos cálculos apresentados pelos exequentes no pedido de cumprimento de sentença, o
que faz com apoio nas razões de fato e de direito a seguir expendidas.
Cuida-se de pedido de CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (acórdão) que julgou ação proposta pela AMA
- Associação dos Municípios de Alagoas em face da União através do qual o Município de Maceió busca
materializar o direito reconhecido na Ação Coletiva nº 0011204-19.2003.4.05.8000, proposta pela referida
associação.
A União foi intimada para se manifestar sobre os documentos anexados pelo referido escritório - que se
referem ao julgamento desfavorável à União da AR nº 0800907-04.2016.4.05.0000 pelo TRF da 5ª
Região, a qual foi proposta pela mesma no intuito de desconstituir a decisão transitada em julgado no
processo nº 0011204-19.2003.4.05.8000, a qual se constitui o título executivo que ampara a presente
execução.
Ocorre que tal AR ainda NÃO transitou em julgado, devendo, em razão do princípio da segurança jurídica
manter-se o processo suspenso até que tal trânsito ocorra, sob pena de o prosseguimento da execução,
com o pagamento dos requisitórios expedidos, configurar dano irreparável aos cofres públicos, no caso de
reversão da decisão do TRF através dos recurso interpostos pela União às instâncias superiores.
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fls. 511
Outrossim, ainda não houve nos autos a comunicação oficial do TRF da 5ª Região quanto ao referido
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julgamento de 1º grau, devendo o processo permanecer suspenso, ao menos até a realização de tal
comunicação, como muito bem decidiram os juízos da 3ª e 4ª Varas dessa mesma Seção Judiciária de
Alagoas, in verbis:
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" PROCESSO Nº: 0803667-16.2015.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
DESPACHO
DESPACHO
1. A União Federal em sua manifestação informa que ainda não houve o trânsito em julgado dos autos da
AR nº 0800907-04.2016.4.05.0000, a qual foi proposta no intuito de desconstituir a decisão transitada em
julgado no processo nº 0011204-19.2003.4.05.8000, a qual se constitui no título executivo que ampara a
presente execução.
2. Com efeito, razão assiste à União Federal, devendo o processo manter-se suspenso até que se tenha
notícia do trânsito em julgado da referida Ação Rescisória, ou, no mínimo, a comunicação oficial do seu
julgamento pelo TRF da 5ª Região, ante a liminar suspensiva concedida na mencionada AR, sendo, bem
por isso, por ora, por demais temerária a expedição dos requisitórios.
3. Intimações devidas.
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Juiz Federal da 4ª Vara/AL"
Outrossim, também não houve o julgamento por esse juízo da Impugnação ao Cumprimento de
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Sentença feita pela União através da petição de ID nº 4058000.2443727, na qual a União, dentre
outras impugnações, questiona a destinação dos valores que pretende o escritório jurídico .
Finalmente, há que chamar a atenção desse juízo para o fato de que o escritório MONTEIRO E
MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS possui contrato com a AMA (Associação dos
Municípios), e NÃO com o município de Maceió o qual, neste processo se faz representar por sua
Procuradoria Municipal, revelando que não tem vínculo algum com o referido escritório.
Frise-se que, não bastasse o fato de o município se fazer representar neste processo por sua
Procuradoria, o escritório MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS NÃO junta
aos autos os documentos comprobatórios da observância das formalidades estabelecidas pela Lei de
Licitações para a contratação de escritório jurídico ou profissional da área jurídica para
representar o município.
Quanto a este ponto, perfeita a decisão proferida pelo juízo da 11ª Vara dessa mesma Seção Judiciária de
Alagoas, in verbis:
DECISÃO
O ponto controvertido, por ora, gira em torno sobre a retenção de honorários contratuais sobre os valores
recebidos para fins de complementação de verbas do FUNDEF/FUNDEB.
Argumento a parte exequente que haveria erro material no despacho que determinou a expedição de
precatório sem retenção dos honorários advocatícios contratuais, ao argumento de que a questão já teria
sido apreciada por este Juízo (id. 4058003.2171421).
Contrarrazões apresentadas pela União (id. 4058003.2228688) e Ministério Público Federal (id.
4058003.2703466).
Decido.
Inicialmente, destaco que a decisão com id. 4058003.2066005, em que apreciada a possibilidade de ou
não de retenção de honorários contratuais sobre os valores recebidos, foi proferida em 20/06/2017, antes,
portanto, de importantes decisões do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal de Constas da União, bem
como da revogação da resolução 405/2016 do Conselho da Justiça Federal pela Resolução 458, de 4 de
outubro de 2017, os quais trazem novas luzes à questão.
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Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), objeto desta ação penal, têm sede constitucional e
seu repasse objetiva financiar a manutenção e o desenvolvimento da educação, e bem assim a valorização
do magistério (cf. art. 60, § 3º, do ADCT, incluído pela EC nº 14/96).
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seguinte forma:
" Art. 21. Os recursos dos Fundos, inclusive aqueles oriundos de complementação da União, serão
utilizados pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, no exercício financeiro em que lhes
forem creditados, em ações consideradas como de manutenção e desenvolvimento do ensino para a
educação básica pública, conforme disposto no art. 70 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
§ 1 o Os recursos poderão ser aplicados pelos Estados e Municípios indistintamente entre etapas,
modalidades e tipos de estabelecimento de ensino da educação básica nos seus respectivos âmbitos de
atuação prioritária, conforme estabelecido nos §§ 2º e 3º do art. 211 da Constituição Federal.
§ 2 o Até 5% (cinco por cento) dos recursos recebidos à conta dos Fundos, inclusive relativos à
complementação da União recebidos nos termos do § 1 o do art. 6 o desta Lei, poderão ser utilizados no
1 o (primeiro) trimestre do exercício imediatamente subseqüente, mediante abertura de crédito
adicional.
Art. 22. Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos recursos anuais totais dos Fundos serão destinados ao
pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na
rede pública.
III - efetivo exercício: atuação efetiva no desempenho das atividades de magistério previstas no inciso II
deste parágrafo associada à sua regular vinculação contratual, temporária ou estatutária, com o ente
governamental que o remunera, não sendo descaracterizado por eventuais afastamentos temporários
previstos em lei, com ônus para o empregador, que não impliquem rompimento da relação jurídica
existente ".
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Assim, de acordo com a Constituição Federal e a legislação que a regulamenta, os recursos federais
do FUNDEF/FUNDEB são destinados exclusivamente à educação .
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Outra não foi a conclusão do Supremo Tribunal Federal [1] , no julgamento da Ação Civil Ordinária -
ACO nº 648-BA, com acórdão da lavra do Min. Edson Fachin, Plenário em 06.09.2017, em que se
decidiu que os recursos do FUNDEF/FUNDEB vinculam-se à finalidade constitucional de promoção do
direito à educação, única possibilidade de dispêndio dessas verbas públicas, consoante prevê a Lei nº
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11.494/2007 .
" Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão nesta quarta-feira (6),
condenou a União ao pagamento de diferenças relacionadas à complementação do Fundo de
Manutenção e de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). De
acordo com a decisão, o valor mínimo repassado por aluno em cada unidade da federação não pode ser
inferior à média nacional apurada, e a complementação ao fundo, fixada em desacordo com a média
nacional, impõe à União o dever de suplementação desses recursos. Também ficou estabelecido que os
recursos recebidos retroativamente deverão ser destinados exclusivamente à educação .
A questão foi debatida nas Ações Cíveis Originárias (ACOs) 648, 660, 669 e 700, ajuizadas,
respectivamente, pelos Estados da Bahia, do Amazonas, de Sergipe e do Rio Grande do Norte. O
julgamento de hoje vale apenas para estas unidades da federação e refere-se a valores apurados para os
exercícios financeiros de 1998 a 2007, quando o Fundef foi substituído pelo Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Também por maioria, o Plenário autorizou os ministros a decidirem monocraticamente em novas ações
sobre a mesma matéria.
O Fundef foi instituído, por meio da Lei 9.424/1996, como fundo financeiro de natureza contábil e sem
personalidade jurídica, gerido pela União e composto por 15% do ICMS e do IPI-exportação
arrecadados, e do mesmo percentual para fundos de participação obrigatórios (FPE e FPM) e
ressarcimento da União pela desoneração de exportações. Não atingido o piso com a aplicação apenas
dos recursos estaduais e municipais, a lei determinava o aporte da União para efetuar a
complementação.
Do mesmo modo, o Tribunal de Contas da União [2] , por sua vez, no Acórdão nº 1.824/2017,
Plenário, também decidiu que a destinação de valores relacionados a verbas do FUNDEF/FUNDEB,
inclusive as quantias pagas através de precatório, vinculam-se à finalidade constitucional de promoção do
direito à educação , nos termos do art. 60, do ADCT, com a redação conferida pela EC 14/1996, e
disposições da lei 11.494/2007.
Ademais, o Conselho da Justiça Federal editou a Resolução 458, de 4 de outubro de 2017, a qual
revogou e resolução 405/2016, e eliminou a previsão contida no art. 19 da Resolução 405, que
tratava sobre a possibilidade de destaque do montante da condenação dos honorários contratuais.
Assim, de acordo com a atual resolução do CJF que disciplina os procedimentos relativos à expedição de
ofícios requisitórios, entre outras providências, não há previsão de destaque do montante da condenação
dos honorários contratuais.
Para além disso, observo que o contrato (id. 4058003.1800297) não demonstra ter sido precedido de
licitação ou do procedimento formal de inexigibilidade, conforme exigência para contratação com a
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Administração Pública, a teor do que determina o art. 37, caput e XXI, da CF/88 e da Lei nº 8.666/93,
observando-se, quando muito, a indicação de se tratar de hipótese de inexigibilidade, sem, contudo, se
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fazer acompanhar do processo administrativo correspondente.
Com efeito, de acordo com o art. 25, inciso II, § 1º da Lei de Licitações [3] , a licitação se torna inexigível
quando houver inviabilidade de competição para a contratação de serviços técnicos, tais como os
enumerados em seu art. 13, inciso V (patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas), bem
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como para serviços de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização.
Ademais, por força do que determina o § 2º, do art. 54, da Lei nº 8.666/93, " Os contratos administrativos
decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de licitação devem atender aos termos do ato que os
autorizou e da respectiva proposta ."
Destarte, ainda que o caso dos autos remeta à hipótese de dispensa ou inexigibilidade de licitação, a
formalização dos contratos debatidos somente pode ser considerada válida se concretizada com a
observância do regramento formal legalmente estabelecido, através do qual restem demonstradas,
comprovadamente, as justificativas necessárias a autorizar a inexigibilidade de licitar, notadamente
quanto à singularidade do serviço e à notória especialização do profissional ou empresa, os fundamentos
relativos à razão da escolha do fornecedor ou executante e justificativa do preço, não sendo possível se
prescindir do processo administrativo correspondente, a teor do que determina o art. 26 da Lei nº 8.666/93
[4] .
Assentado nas mesmas linhas do entendimento acima expendido, segue o recente julgado do TRF da 5ª
Região, proferido nos autos ao AGRT nº 0808735-51.2016.4.05.0000:
[...]
10. Neste caso, não se está discutindo a possibilidade de retenção de honorários advocatícios
contratuais, ante a natureza dos valores derivados do Processo nº 000233-74.2006.4.06.8103,
tratando-se de questão superada . Quanto a essa questão, não há, aqui, espaço para debate, à vista do
que restou definido nos autos do AGTR nº 0802781-58.2015.4.05.0000, em alinhamento ao
entendimento do STJ e do TRF5, que, de seu lado, não afasta a destinação vinculada, constitucional e
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legalmente, dos recursos pagos a Municípios em função de ações judiciais promovidas para a
complementação das verbas do FUNDEF, apenas excepcionando, dessa vinculação, o montante
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necessário ao adimplemento dos honorários advocatícios contratuais dos advogados contratados pelas
Municipalidades para a promoção das medidas judiciais necessárias à recuperação dos valores não
repassados pela União, a tempo e modo .
11. O que, aqui, está em debate é a validade do contrato celebrado entre o Município e o escritório de
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advocacia demandados .
[...]
15. Precedentes do TRF5 sobre o cabimento de ação própria, para discutir a regularidade do contrato
de prestação de serviços advocatícios .
[...]
18. Nos termos do art. 37, caput e XXI, da CF/88, e da Lei nº 8.666/93, a contratação pela
Administração Pública exige prévia licitação ou procedimento administrativo formal de dispensa ou
inexigibilidade .
19. Extrai-se dos autos que o contrato telado não foi precedido de licitação, nem resultou de
procedimento solene de dispensa ou inexigibilidade de licitação, donde se conclui pela solidez da tese de
nulidade contratual defendida pela agravante.
20. Ainda que se tratasse de hipótese de dispensa ou inexigibilidade de licitação, pela natureza do
serviço (o que não parece ser o caso), ela apenas se realizaria validamente se tivesse sido respeitado o
processo administrativo correspondente, satisfeitos os requisitos essenciais dispostos na Lei nº
8.666/93, a teor do seu art. 26 .
21. Nos termos do art. 26, da Lei nº 8.666/93, a hipótese de dispensa ou inexigibilidade de licitação não
torna prescindível a existência de procedimento administrativo formal em que são apresentados,
comprovadamente, os fundamentos para a definição administrativa (razão da escolha do fornecedor ou
executante e justificativa do preço) .
[...]
[...]
Assim, não se verifica que as contratações tenham sido precedidas de licitação e, tampouco, que se
enquadram na hipótese de inexigibilidade de licitação, tudo conforme os artigos 25, inciso II, § 1º e art.
13, V, ambos da Lei 8.666/93 e entendimento do Tribunal de Contas da União no Acórdão 717/2005
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(Processo 006.321/2003-9).
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Diante do exposto, indefiro o pedido (id. 4058003.2171421) de destaque dos honorários advocatícios
contratuais no precatório expedido nestes autos.
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acerca da existência de bloqueio sobre o precatório em comento. Cumpra-se.
[2] http://portal.tcu.gov.br/imprensa/noticias/tcu-determina-que-recursos-do-fundeb-so-podem-ser-aplicad
os-na-area-da-educacao.htm. Acesso em 07.02.2018.
[3] Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
(...)
II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com
profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade
e divulgação;
(...)
§ 1º. Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua
especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização,
aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir
que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do
contrato.
[4] Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2º e 4º do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as
situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto
no final do parágrafo único do art. 8º desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à
autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como
condição para a eficácia dos atos.
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fls. 518
I - caracterização da situação emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa, quando for o caso;
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II - razão da escolha do fornecedor ou executante;
IV - documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão alocados."
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Finalmente, quanto ao pedido de pagamento de valores supostamente incontroversos a título de
honorários contratuais , a União vem dizer que tais valores (incontroversos) NÃO existem no
processo, tendo em vista que na Impugnação apresentada pela União ao Cumprimento de Sentença
a mesma se insurge contra o destaque dos mesmos sob o fundamento de que todos os valores objeto
da execução se encontram vinculados ao FUNDEF e, portanto, não podem ser utilizados para o
pagamento de honorários advocatícios a Advogado contratado pelo município (lembrando que, no
presente caso NÃO existe, sequer, Advogado contratado pelo município!).
c) que caso tal documentação não seja apresentada, que seja indeferida a pretensão do escritório
MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS à retenção e destaque dos honorários
contratuais do montante da execução, tendo em vista que o contrato que o mesmo apresenta nos autos
tem como parte a AMA - Associação dos Municípios de Maceió, e NÃO o município de Maceió;
d) sucessivamente, que seja indeferido pedido de expedição de requisição de pagamento para os valores
supostamente incontroversos a título de honorários contratuais , uma vez que tais valores
(incontroversos) NÃO existem no processo, tendo em vista que na Impugnação apresentada pela
União ao Cumprimento de Sentença (ainda não julgada por esse juízo) a mesma se insurge contra o
destaque dos mesmos sob o fundamento de que todos os valores objeto da execução se encontram
vinculados ao FUNDEF e, portanto, não podem ser utilizados para o pagamento de honorários
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fls. 519
advocatícios a Advogado contratado pelo município (lembrando que, no presente caso NÃO existe,
sequer, Advogado contratado pelo município!);
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d) a intimação do município de Maceió para se manifestar sobre aos petições do escritório MONTEIRO
E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS.
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Termos em que,
pede deferimento.
Advogado da União
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
PAULO HENRIQUE PADILHA DE MELO NOVAIS - Procurador
18070921042939700000003406978
Data e hora da assinatura: 09/07/2018 21:15:10
Identificador: 4058000.3386691
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 10/10
fls. 520
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PROCURADORIA DA UNIÃO NO ESTADO DE ALAGOAS
EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Processo Nº: 0807260-82.2017.4.05.8000
Executada: União
A UNIÃO , por seu Advogado in fine identificado, vem, tempestivamente, apresentar sua
IMPUGNAÇÃO aos cálculos apresentados pelos exequentes no pedido de cumprimento de sentença, o
que faz com apoio nas razões de fato e de direito a seguir expendidas.
Cuida-se de pedido de CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (acórdão) que julgou ação proposta pela AMA
- Associação dos Municípios de Alagoas em face da União através do qual o Município de Maceió busca
materializar o direito reconhecido na Ação Coletiva nº 0011204-19.2003.4.05.8000, proposta pela referida
associação.
A União foi intimada para se manifestar sobre os documentos anexados pelo referido escritório - que se
referem ao julgamento desfavorável à União da AR nº 0800907-04.2016.4.05.0000 pelo TRF da 5ª
Região, a qual foi proposta pela mesma no intuito de desconstituir a decisão transitada em julgado no
processo nº 0011204-19.2003.4.05.8000, a qual se constitui o título executivo que ampara a presente
execução.
Ocorre que tal AR ainda NÃO transitou em julgado, devendo, em razão do princípio da segurança jurídica
manter-se o processo suspenso até que tal trânsito ocorra, sob pena de o prosseguimento da execução,
com o pagamento dos requisitórios expedidos, configurar dano irreparável aos cofres públicos, no caso de
reversão da decisão do TRF através dos recurso interpostos pela União às instâncias superiores.
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Outrossim, ainda não houve nos autos a comunicação oficial do TRF da 5ª Região quanto ao referido
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julgamento de 1º grau, devendo o processo permanecer suspenso, ao menos até a realização de tal
comunicação, como muito bem decidiram os juízos da 3ª e 4ª Varas dessa mesma Seção Judiciária de
Alagoas, in verbis:
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
" PROCESSO Nº: 0803667-16.2015.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
DESPACHO
DESPACHO
1. A União Federal em sua manifestação informa que ainda não houve o trânsito em julgado dos autos da
AR nº 0800907-04.2016.4.05.0000, a qual foi proposta no intuito de desconstituir a decisão transitada em
julgado no processo nº 0011204-19.2003.4.05.8000, a qual se constitui no título executivo que ampara a
presente execução.
2. Com efeito, razão assiste à União Federal, devendo o processo manter-se suspenso até que se tenha
notícia do trânsito em julgado da referida Ação Rescisória, ou, no mínimo, a comunicação oficial do seu
julgamento pelo TRF da 5ª Região, ante a liminar suspensiva concedida na mencionada AR, sendo, bem
por isso, por ora, por demais temerária a expedição dos requisitórios.
3. Intimações devidas.
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Juiz Federal da 4ª Vara/AL"
Outrossim, também não houve o julgamento por esse juízo da Impugnação ao Cumprimento de
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Sentença feita pela União através da petição de ID nº 4058000.2443727, na qual a União, dentre
outras impugnações, questiona a destinação dos valores que pretende o escritório jurídico .
Finalmente, há que chamar a atenção desse juízo para o fato de que o escritório MONTEIRO E
MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS possui contrato com a AMA (Associação dos
Municípios), e NÃO com o município de Maceió o qual, neste processo se faz representar por sua
Procuradoria Municipal, revelando que não tem vínculo algum com o referido escritório.
Frise-se que, não bastasse o fato de o município se fazer representar neste processo por sua
Procuradoria, o escritório MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS NÃO junta
aos autos os documentos comprobatórios da observância das formalidades estabelecidas pela Lei de
Licitações para a contratação de escritório jurídico ou profissional da área jurídica para
representar o município.
Quanto a este ponto, perfeita a decisão proferida pelo juízo da 11ª Vara dessa mesma Seção Judiciária de
Alagoas, in verbis:
DECISÃO
O ponto controvertido, por ora, gira em torno sobre a retenção de honorários contratuais sobre os valores
recebidos para fins de complementação de verbas do FUNDEF/FUNDEB.
Argumento a parte exequente que haveria erro material no despacho que determinou a expedição de
precatório sem retenção dos honorários advocatícios contratuais, ao argumento de que a questão já teria
sido apreciada por este Juízo (id. 4058003.2171421).
Contrarrazões apresentadas pela União (id. 4058003.2228688) e Ministério Público Federal (id.
4058003.2703466).
Decido.
Inicialmente, destaco que a decisão com id. 4058003.2066005, em que apreciada a possibilidade de ou
não de retenção de honorários contratuais sobre os valores recebidos, foi proferida em 20/06/2017, antes,
portanto, de importantes decisões do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal de Constas da União, bem
como da revogação da resolução 405/2016 do Conselho da Justiça Federal pela Resolução 458, de 4 de
outubro de 2017, os quais trazem novas luzes à questão.
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Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), objeto desta ação penal, têm sede constitucional e
seu repasse objetiva financiar a manutenção e o desenvolvimento da educação, e bem assim a valorização
do magistério (cf. art. 60, § 3º, do ADCT, incluído pela EC nº 14/96).
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seguinte forma:
" Art. 21. Os recursos dos Fundos, inclusive aqueles oriundos de complementação da União, serão
utilizados pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, no exercício financeiro em que lhes
forem creditados, em ações consideradas como de manutenção e desenvolvimento do ensino para a
educação básica pública, conforme disposto no art. 70 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
§ 1 o Os recursos poderão ser aplicados pelos Estados e Municípios indistintamente entre etapas,
modalidades e tipos de estabelecimento de ensino da educação básica nos seus respectivos âmbitos de
atuação prioritária, conforme estabelecido nos §§ 2º e 3º do art. 211 da Constituição Federal.
§ 2 o Até 5% (cinco por cento) dos recursos recebidos à conta dos Fundos, inclusive relativos à
complementação da União recebidos nos termos do § 1 o do art. 6 o desta Lei, poderão ser utilizados no
1 o (primeiro) trimestre do exercício imediatamente subseqüente, mediante abertura de crédito
adicional.
Art. 22. Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos recursos anuais totais dos Fundos serão destinados ao
pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na
rede pública.
III - efetivo exercício: atuação efetiva no desempenho das atividades de magistério previstas no inciso II
deste parágrafo associada à sua regular vinculação contratual, temporária ou estatutária, com o ente
governamental que o remunera, não sendo descaracterizado por eventuais afastamentos temporários
previstos em lei, com ônus para o empregador, que não impliquem rompimento da relação jurídica
existente ".
4/9
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Assim, de acordo com a Constituição Federal e a legislação que a regulamenta, os recursos federais
do FUNDEF/FUNDEB são destinados exclusivamente à educação .
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Outra não foi a conclusão do Supremo Tribunal Federal [1] , no julgamento da Ação Civil Ordinária -
ACO nº 648-BA, com acórdão da lavra do Min. Edson Fachin, Plenário em 06.09.2017, em que se
decidiu que os recursos do FUNDEF/FUNDEB vinculam-se à finalidade constitucional de promoção do
direito à educação, única possibilidade de dispêndio dessas verbas públicas, consoante prevê a Lei nº
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11.494/2007 .
" Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão nesta quarta-feira (6),
condenou a União ao pagamento de diferenças relacionadas à complementação do Fundo de
Manutenção e de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). De
acordo com a decisão, o valor mínimo repassado por aluno em cada unidade da federação não pode ser
inferior à média nacional apurada, e a complementação ao fundo, fixada em desacordo com a média
nacional, impõe à União o dever de suplementação desses recursos. Também ficou estabelecido que os
recursos recebidos retroativamente deverão ser destinados exclusivamente à educação .
A questão foi debatida nas Ações Cíveis Originárias (ACOs) 648, 660, 669 e 700, ajuizadas,
respectivamente, pelos Estados da Bahia, do Amazonas, de Sergipe e do Rio Grande do Norte. O
julgamento de hoje vale apenas para estas unidades da federação e refere-se a valores apurados para os
exercícios financeiros de 1998 a 2007, quando o Fundef foi substituído pelo Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Também por maioria, o Plenário autorizou os ministros a decidirem monocraticamente em novas ações
sobre a mesma matéria.
O Fundef foi instituído, por meio da Lei 9.424/1996, como fundo financeiro de natureza contábil e sem
personalidade jurídica, gerido pela União e composto por 15% do ICMS e do IPI-exportação
arrecadados, e do mesmo percentual para fundos de participação obrigatórios (FPE e FPM) e
ressarcimento da União pela desoneração de exportações. Não atingido o piso com a aplicação apenas
dos recursos estaduais e municipais, a lei determinava o aporte da União para efetuar a
complementação.
Do mesmo modo, o Tribunal de Contas da União [2] , por sua vez, no Acórdão nº 1.824/2017,
Plenário, também decidiu que a destinação de valores relacionados a verbas do FUNDEF/FUNDEB,
inclusive as quantias pagas através de precatório, vinculam-se à finalidade constitucional de promoção do
direito à educação , nos termos do art. 60, do ADCT, com a redação conferida pela EC 14/1996, e
disposições da lei 11.494/2007.
Ademais, o Conselho da Justiça Federal editou a Resolução 458, de 4 de outubro de 2017, a qual
revogou e resolução 405/2016, e eliminou a previsão contida no art. 19 da Resolução 405, que
tratava sobre a possibilidade de destaque do montante da condenação dos honorários contratuais.
Assim, de acordo com a atual resolução do CJF que disciplina os procedimentos relativos à expedição de
ofícios requisitórios, entre outras providências, não há previsão de destaque do montante da condenação
dos honorários contratuais.
Para além disso, observo que o contrato (id. 4058003.1800297) não demonstra ter sido precedido de
licitação ou do procedimento formal de inexigibilidade, conforme exigência para contratação com a
5/9
fls. 525
Administração Pública, a teor do que determina o art. 37, caput e XXI, da CF/88 e da Lei nº 8.666/93,
observando-se, quando muito, a indicação de se tratar de hipótese de inexigibilidade, sem, contudo, se
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fazer acompanhar do processo administrativo correspondente.
Com efeito, de acordo com o art. 25, inciso II, § 1º da Lei de Licitações [3] , a licitação se torna inexigível
quando houver inviabilidade de competição para a contratação de serviços técnicos, tais como os
enumerados em seu art. 13, inciso V (patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas), bem
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como para serviços de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização.
Ademais, por força do que determina o § 2º, do art. 54, da Lei nº 8.666/93, " Os contratos administrativos
decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de licitação devem atender aos termos do ato que os
autorizou e da respectiva proposta ."
Destarte, ainda que o caso dos autos remeta à hipótese de dispensa ou inexigibilidade de licitação, a
formalização dos contratos debatidos somente pode ser considerada válida se concretizada com a
observância do regramento formal legalmente estabelecido, através do qual restem demonstradas,
comprovadamente, as justificativas necessárias a autorizar a inexigibilidade de licitar, notadamente
quanto à singularidade do serviço e à notória especialização do profissional ou empresa, os fundamentos
relativos à razão da escolha do fornecedor ou executante e justificativa do preço, não sendo possível se
prescindir do processo administrativo correspondente, a teor do que determina o art. 26 da Lei nº 8.666/93
[4] .
Assentado nas mesmas linhas do entendimento acima expendido, segue o recente julgado do TRF da 5ª
Região, proferido nos autos ao AGRT nº 0808735-51.2016.4.05.0000:
[...]
10. Neste caso, não se está discutindo a possibilidade de retenção de honorários advocatícios
contratuais, ante a natureza dos valores derivados do Processo nº 000233-74.2006.4.06.8103,
tratando-se de questão superada . Quanto a essa questão, não há, aqui, espaço para debate, à vista do
que restou definido nos autos do AGTR nº 0802781-58.2015.4.05.0000, em alinhamento ao
entendimento do STJ e do TRF5, que, de seu lado, não afasta a destinação vinculada, constitucional e
6/9
fls. 526
legalmente, dos recursos pagos a Municípios em função de ações judiciais promovidas para a
complementação das verbas do FUNDEF, apenas excepcionando, dessa vinculação, o montante
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necessário ao adimplemento dos honorários advocatícios contratuais dos advogados contratados pelas
Municipalidades para a promoção das medidas judiciais necessárias à recuperação dos valores não
repassados pela União, a tempo e modo .
11. O que, aqui, está em debate é a validade do contrato celebrado entre o Município e o escritório de
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advocacia demandados .
[...]
15. Precedentes do TRF5 sobre o cabimento de ação própria, para discutir a regularidade do contrato
de prestação de serviços advocatícios .
[...]
18. Nos termos do art. 37, caput e XXI, da CF/88, e da Lei nº 8.666/93, a contratação pela
Administração Pública exige prévia licitação ou procedimento administrativo formal de dispensa ou
inexigibilidade .
19. Extrai-se dos autos que o contrato telado não foi precedido de licitação, nem resultou de
procedimento solene de dispensa ou inexigibilidade de licitação, donde se conclui pela solidez da tese de
nulidade contratual defendida pela agravante.
20. Ainda que se tratasse de hipótese de dispensa ou inexigibilidade de licitação, pela natureza do
serviço (o que não parece ser o caso), ela apenas se realizaria validamente se tivesse sido respeitado o
processo administrativo correspondente, satisfeitos os requisitos essenciais dispostos na Lei nº
8.666/93, a teor do seu art. 26 .
21. Nos termos do art. 26, da Lei nº 8.666/93, a hipótese de dispensa ou inexigibilidade de licitação não
torna prescindível a existência de procedimento administrativo formal em que são apresentados,
comprovadamente, os fundamentos para a definição administrativa (razão da escolha do fornecedor ou
executante e justificativa do preço) .
[...]
[...]
Assim, não se verifica que as contratações tenham sido precedidas de licitação e, tampouco, que se
enquadram na hipótese de inexigibilidade de licitação, tudo conforme os artigos 25, inciso II, § 1º e art.
13, V, ambos da Lei 8.666/93 e entendimento do Tribunal de Contas da União no Acórdão 717/2005
7/9
fls. 527
(Processo 006.321/2003-9).
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Diante do exposto, indefiro o pedido (id. 4058003.2171421) de destaque dos honorários advocatícios
contratuais no precatório expedido nestes autos.
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acerca da existência de bloqueio sobre o precatório em comento. Cumpra-se.
[2] http://portal.tcu.gov.br/imprensa/noticias/tcu-determina-que-recursos-do-fundeb-so-podem-ser-aplicad
os-na-area-da-educacao.htm. Acesso em 07.02.2018.
[3] Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
(...)
II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com
profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade
e divulgação;
(...)
§ 1º. Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua
especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização,
aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir
que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do
contrato.
[4] Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2º e 4º do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as
situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto
no final do parágrafo único do art. 8º desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à
autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como
condição para a eficácia dos atos.
8/9
fls. 528
I - caracterização da situação emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa, quando for o caso;
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II - razão da escolha do fornecedor ou executante;
IV - documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão alocados."
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Diante do exposto, requer a União:
c) que caso tal documentação não seja apresentada, que seja indeferida a pretensão do escritório
MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS à retenção e destaque dos honorários
contratuais do montante da execução, tendo em vista que o contrato que o mesmo apresenta nos autos
tem como parte a AMA - Associação dos Municípios de Maceió, e NÃO o município de Maceió;
d) a intimação do município de Maceió para se manifestar sobre aos petições do escritório MONTEIRO
E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS.
Termos em que,
pede deferimento.
Advogado da União
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
PAULO HENRIQUE PADILHA DE MELO NOVAIS - Procurador
18070920585059500000003406971
Data e hora da assinatura: 09/07/2018 21:02:11
Identificador: 4058000.3386684
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 9/9
fls. 529
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 20/06/2018 20:34, o(a) UNIÃO FEDERAL foi intimado(a) acerca de Despacho
registrado em 13/06/2018 14:44 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 20/06/2018 20:34 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 20/06/2018 20:34:58
Identificador: 4058000.3224414
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
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SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
TERMO DE INTIMAÇÃO
De ordem do MM. Juiz Federal da 13ª Vara Federal da Seção Judiciária de Alagoas, sirvo-me do presente
para INTIMAR, por meio eletrônico (Atos nº 112/2010 e 276/2010, do TRF 5ª Região) , a UNIÃO
FEDERAL , na pessoa de seu representante legal, do despacho anexo.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
CINTIA DE CARVALHO PIMENTA - Diretor de Secretaria
18061411252231100000003193538
Data e hora da assinatura: 14/06/2018 11:26:06
Identificador: 4058000.3173644
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 531
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FAZENDA PÚBLICA
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE MACEIO
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
TERCEIRO INTERESSADO: MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C
ADVOGADO: Bruno Romero Pedrosa Monteiro
13ª VARA FEDERAL - AL (JUIZ FEDERAL TITULAR)
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DESPACHO
Manifeste-se a UNIÃO, em até 15 (quinze) dias, em face do pedido do exeqüente, referente à expedição
de precatório dos valores incontroversos (id. 3160311), e dos novos documentos anexados (3154801
usque 3160312).
Providências necessárias.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Angelo Cavalcanti Alves de Miranda Neto - Magistrado
18061313440798500000003182686
Data e hora da assinatura: 13/06/2018 14:44:30
Identificador: 4058000.3162795
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 532
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
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SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
CONCLUSÃO
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
RAFAEL TORRES LEAL - Diretor de Secretaria
18061311342235900000003181373
Data e hora da assinatura: 13/06/2018 11:34:41
Identificador: 4058000.3161482
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 533
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA DA SEÇÃO
JUDICIÁRIA DE ALAGOAS.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA Nº
0807260-82.2017.4.05.8000
Por fim, com relação ao pedido de Identificador: 4058000.2502494, esta municipalidade vem se
manifestar no sentido de que não se opõe ao destaque dos honorários contratuais nos termos em que
foram requeridos pela banca jurídica que patrocinou o feito coletivo, já que esta edilidade anuiu à
contratação que a mesma formalizou com a AMA, para que fosse proposta a ação coletiva nº.
0011204-19.2003.4.05.8000, cujo título, ora se executa.
De outra banda, o pedido encontra respaldo na dominante jurisprudência do C. STJ, nos julgados AgRg
no AgRg no AREsp 447.744/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN e REsp 1509457/PE, Rel. Min.
1/3
fls. 534
Humberto Martins, que entende que é possível ao patrono da causa, em seu próprio nome, requerer o
destaque da verba honorária, mediante a juntada aos autos do contrato de honorários, nos termos do art.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
22, §4º da Lei 8.906/94, até a expedição do mandado de levantamento ou precatório, inclusive nas
questões afetas ao FUNDEF, já que é legítima a retenção da verba honorária, pois a previsão
constitucional de vinculação à educação, não retira do patrono o direito à percepção da mesma.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Como se vê, o Município de Maceió - AL reconhece a existência e eficácia de avença firmada pela
banca jurídica que patrocinou o feito coletivo, já que esta edilidade anuiu à contratação que a
mesma formalizou com a AMA, para que fosse proposta a ação coletiva nº.
0011204-19.2003.4.05.8000, cujo título, ora se executa.
Diante deste fato, veio a municipalidade, acertadamente, requerer a expedição de precatório incontroverso
(Identificador: 4058000.3154799), no valor de R$ 260.300.323,33 (Duzentos e sessenta milhões,
trezentos mil, trezentos e vinte e três reais e trinta e três centavos) , os quais, por força de contrato,
devem ser distribuídos da seguinte maneira, em conformidade com o art. 22, §4º da Lei 8.906/94:
Nestes termos,
Pede deferimento.
2/3
fls. 535
OAB/AL Nº 3.726-A
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado
18061309262154300000003180202
Data e hora da assinatura: 13/06/2018 09:32:43
Identificador: 4058000.3160311
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 3/3
fls. 536
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA
DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA Nº
0807260-82.2017.4.05.8000
1/3
fls. 537
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
De outra banda, o pedido encontra respaldo na dominante
jurisprudência do C. STJ, nos julgados AgRg no AgRg no
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
AREsp 447.744/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN e REsp
1509457/PE, Rel. Min. Humberto Martins, que entende que é
possível ao patrono da causa, em seu próprio nome, requerer o
destaque da verba honorária, mediante a juntada aos autos do
contrato de honorários, nos termos do art. 22, §4º da Lei
8.906/94, até a expedição do mandado de levantamento ou
precatório, inclusive nas questões afetas ao FUNDEF, já que é
legítima a retenção da verba honorária, pois a previsão
constitucional de vinculação à educação, não retira do patrono
o direito à percepção da mesma.
2/3
fls. 538
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
b) Em favor da MONTEIRO E MONTEIRO
ADVOGADOS, inscrita no CNPJ sob o n.º 35.542.612/0001-90, o valor de
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
R$ 52.060.064,66 (cinquenta e dois milhões, sessenta mil, sessenta e
quatro reais e sessenta e seis centavos), equivalente a 20%, em razão
do contrato firmado, com retenção dos honorários, de acordo com o art.
22, §4º da Lei 8.906/94.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Recife/PE, 12 de junho de 2018.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado
18061309305470900000003180203
Data e hora da assinatura: 13/06/2018 09:32:43
Identificador: 4058000.3160312
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 3/3
fls. 539
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
GUILHERME EMMANUEL LANZILLOTTI ALVARENGA - Gestor
18061216345261300000003174687
Data e hora da assinatura: 12/06/2018 16:37:36
Identificador: 4058000.3154798
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 540
Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Procuradoria Judicial
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
EXECUÇÃO Nº 0807260-82.2017.4.05.8000
_____________________________________________________________________________
Rua Pedro Monteiro, 291, Centro, Maceió-AL
1/4
fls. 541
Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Procuradoria Judicial
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
§ 4.º Tratando-se de impugnação parcial, a parte não
questionada pela executada será, desde logo, objeto de
cumprimento”.
_____________________________________________________________________________
Rua Pedro Monteiro, 291, Centro, Maceió-AL
2/4
fls. 542
Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Procuradoria Judicial
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
destaque dos honorários contratuais, preferiu deferir tão só a
expedição imediata de precatório, por entender haver óbice, no
momento, quanto à retenção dos honorários contratuais.
3. A matéria trazida ao exame desta Corte diz respeito à possibilidade
de vedação da retenção de honorários advocatícios contratuais sobre
crédito relativo a diferenças do FUNDEF (atual FUNDEB),
reconhecidos em título judicial transitado em julgado.
4. No caso, o Juízo a quo, nada obstante tenha reconhecido a
existência de quantia incontroversa em favor do ente municipal ora
agravante, determinou a expedição de requisitório no valor de R$
549.019,24 (quinhentos e quarenta e nove mil, dezenove reais e vinte
e quatro centavos) - valor obtido como resultado da subtração dos
honorários advocatícios contratuais (20% - Id. 4058000.647038) do
valor incontroverso [R$ 686.274,06 (seiscentos e oitenta e seis mil,
duzentos e setenta e quatro reais e seis centavos)] - em favor do
Município Exequente e SEM a retenção/destaque de honorários
advocatícios contratuais.
5. Entretanto, inexiste qualquer óbice à expedição de requisitório
relativo ao total da parcela considerada incontroversa (R$
686.274,06), conforme valor indicado pela União por meio do
Parecer Técnico de lavra do Núcleo Executivo de Cálculos e
Perícias da Procuradoria; como bem observado pela decisão
agravada, nem mesmo a questão discutida sobre a destinação
constitucional da verba deve ser tida como empecilho à
expedição relativo à quantia inconteste.
6. Doutra banda, também assiste razão aos agravantes quanto à
possibilidade da retenção de honorários advocatícios contratuais
sobre crédito relativo a diferenças do FUNDEF (atual FUNDEB),
reconhecidos em título judicial transitado em julgado. Acerca de tal
tema, constato que esta Corte Regional vem reconhecendo ser direito
do advogado a retenção do percentual de honorários contratuais, se
requerida, mediante a juntada do contrato, antes da expedição do
requisitório, com arrimo no art. art. 22, parágrafo 4º, da Lei 8.906/94.
7. Ressalte-se, ademais, que esse entendimento é prestigiado,
inclusive, quando a verba executada se destina ao Fundo de
Manutenção e de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de
Valorização do Magistério - FUNDEF. Precedentes deste Regional.
_____________________________________________________________________________
Rua Pedro Monteiro, 291, Centro, Maceió-AL
3/4
fls. 543
Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Procuradoria Judicial
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
(PROCESSO: 08056745120174050000, AG/SE, DESEMBARGADOR
FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA, 2ª Turma,
JULGAMENTO: 05/10/2017, PUBLICAÇÃO: ) (grifo nosso).
II - DO REQUERIMENTO FINAL
Nestes termos,
Pede deferimento.
Maceió/AL, 12 de junho de 2018.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
GUILHERME EMMANUEL LANZILLOTTI ALVARENGA - Gestor
18061216361154000000003174688
_____________________________________________________________________________
Data e hora da assinatura: 12/06/2018 16:37:36
Identificador: 4058000.3154799 Rua Pedro Monteiro, 291, Centro, Maceió-AL
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 4/4
01/06/2018 https://pje.trf5.jus.br/pje/ConsultaPublica/DetalheProcessoConsultaPublica/documentoSemLoginHTML.seam?idProcessoDocumen…
fls. 544
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Processo: 0800907-04.2016.4.05.0000
Certidão
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Proclamação do Julgamento:
O Tribunal Pleno, por maioria, julgou improcedente a ação rescisória, nos termos do voto do relator. Vencido o
Exmo. Sr. Desembargador Federal EDILSON PEREIRA NOBRE JÚNIOR.
Presidiu o julgamento o Exmo. Sr. Desembargador Federal CID MARCONI GURGEL DE SOUZA.
Secretário(a)
Processo: 0800907-04.2016.4.05.0000
Assinado eletronicamente por: 18060116174424400000011261548
LISIANE RODRIGUES CAVALCANTI - Secretário da Sessão
Data e hora da assinatura: 01/06/2018 16:18:17
Identificador: 4050000.11280592
https://pje.trf5.jus.br/pje/ConsultaPublica/DetalheProcessoConsultaPublica/documentoSemLoginHTML.seam?idProcessoDocumento=3f58f7e3cc013c96fc0903e
1/2
01/06/2018 https://pje.trf5.jus.br/pje/ConsultaPublica/DetalheProcessoConsultaPublica/documentoSemLoginHTML.seam?idProcessoDocumen…
fls. 545
Para validar, utilize o link abaixo:
https://pje.trf5.jus.br/pje/Painel/painel_usuario/documentoHashHTML.seam?
hash=c20edb8d0a2f1c1af0c65da88a5e8ea32e315bee&idBin=11261548&idProcessoDoc=11280592
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Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
GUILHERME EMMANUEL LANZILLOTTI ALVARENGA - Gestor
18061216364972600000003174690
Data e hora da assinatura: 12/06/2018 16:37:36
https://pje.trf5.jus.br/pje/ConsultaPublica/DetalheProcessoConsultaPublica/documentoSemLoginHTML.seam?idProcessoDocumento=3f58f7e3cc013c96fc0903e
Identificador: 4058000.3154801
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 2/2
fls. 546
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
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INSPEÇÃO ORDINÁRIA - 2018
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Raimundo Alves de Campos Júnior - Magistrado
18041815184578300000002964747
Data e hora da assinatura: 18/04/2018 15:19:47
Identificador: 4058000.2946246
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 547
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Alinne de Medeiros Duarte Buchweitz - Gestor
18011115334349300000002699367
Data e hora da assinatura: 11/01/2018 15:34:30
Identificador: 4058000.2681839
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 548
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 21/12/2017 23:59, o(a) UNIÃO FEDERAL foi intimado(a) acerca de Decisão
registrado em 11/12/2017 21:18 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 22/12/2017 00:00 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 22/12/2017 00:00:06
Identificador: 4058000.2665744
1/1
fls. 549
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 18/12/2017 10:28 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 18/12/2017 10:28:03
Identificador: 4058000.2653991
1/1
fls. 550
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 13/12/2017 12:44, o(a) MUNICIPIO DE MACEIO foi intimado(a) acerca de
Decisão registrado em 11/12/2017 21:18 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 13/12/2017 12:44 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 13/12/2017 12:44:47
Identificador: 4058000.2639632
1/1
fls. 551
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
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SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
TERMO DE INTIMAÇÃO
De ordem do MM. Juiz Federal da 13ª Vara Federal da Seção Judiciária de Alagoas, sirvo-me do presente
para INTIMAR, por meio eletrônico (Atos nº 112/2010 e 276/2010, do TRF 5ª Região) , AS PARTES
, na pessoa de seus representantes legais, da decisão anexa.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
CINTIA DE CARVALHO PIMENTA - Diretor de Secretaria
17121209572996800000002651690
Data e hora da assinatura: 12/12/2017 09:58:26
Identificador: 4058000.2634195
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
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DECISÃO
1. Trata-se de pedido manejado pelo executado para suspender a presente execução, em face da decisão,
em sede de tutela antecipada, proferida nos autos da Ação Rescisória n. 0800907-04.2016.4.05.0000, a
qual tramita no Tribunal Regional Federal da 5ª Região, que determinou a suspensão da execução do
julgado, prolatado nos autos da ação ordinária nº 0011204-19.2003.4.05.8000/7ª Vara Federal/AL.
2. Intimado para se manifestar sobre o pedido de suspensão do feito, o exequente pugnou pela rejeição do
referido pedido, ao argumento de que não podem ser expedidos os requisitórios, até que se ultime o
julgamento a Ação Rescisória nº 0800907-04.2016.4.05.0000. Devendo-se manter o regular
prosseguimento do feito, em nome da celeridade e da razoável duração do processo.
3. Decido .
4. O art. 969, do CPC (a qual regula os efeitos do recebimento da ação rescisória), dispõe que:
5. Assim, vê-se que o dispositivo acima transcrito ressalva a suspensão da eficácia da decisão rescindenda
pelo próprio Juízo, diante do qual tramita a rescisória.
AUTORA: UNIÃO
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DECISÃO
1. R. H.
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2. Cuida-se de ação rescisória ajuizada pela UNIÃO em face da ASSOCIAÇÃO DOS
MUNICÍPIOS ALAGOANOS, visando à desconstituição do acórdão transitado em julgado,
prolatado pela 2ª Turma do TRF5, nos autos da ação ordinária nº
0011204-19.2003.4.05.8000, em tramitação na 7ª Vara Federal (AL), que reconheceu o
direito ao pagamento, em favor dos Municípios alagoanos e representados pela referida
Associação, das diferenças devidas e não repassadas a título de complementação da
transferência dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
Fundamental e Valorização do Magistério - FUNDEF, em razão da fixação do valor
mínimo anual por aluno se encontrar em desacordo e aquém do previsto na Lei nº
9.424/1996.
3. A autora alega que o acórdão rescindendo violou o art. 485, V, do CPC/1973, atual art.
966, V, do CPC/2015, uma vez que a Associação dos Municípios Alagoanos, autora da
mencionada ação e ora ré, não possui legitimidade para representar pessoas jurídicas de
direito público, no caso, Municípios, cuja representação deve observância ao art. 12, II, do
CPC/1973.
5. Decido.
6. O art. 300 do CPC dispõe que a tutela de urgência será concedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo.
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STJ (AC 348.781/AL, Des. Federal Marcelo Navarro; REsp n. 882.212/AL, Min. José
Delgado). 4. Disciplina reformulada a partir da Emenda Constitucional n. 53/06 e da
Medida Provisória n. 339/06, convertida na Lei n. 11.494/07. 5. Apelação provida em
parte."
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8. Sobre a legitimidade ativa da autora, o voto do Exmº Relator acena que "1. Ao formular
pedido de complementação das verbas do FUNDEF, a autora, ora apelante, age em nome
dos municípios que lhe são associados, em típica relação de representação fundada no art.
5º, inciso XXI, da Constituição Federal. 2. A inicial encontra-se instruída com a ata da
assembléia que autorizou o ajuizamento da ação e com a lista dos municípios associados
(Lei no 9.424/97, art. 2º-A, parágrafo único) - fs. 44 e274. 3. Nada há, portanto, que
impeça o conhecimento da ação."
10. Por outro lado, já teria dado início a execução do julgado, a revelar o perigo de dano.
11. Assim, defiro o pedido de tutela antecipada para determinar a suspensão da execução
do julgado, prolatado nos autos da ação ordinária nº 0011204-19.2003.4.05.8000/7ª Vara
Federal/AL.
13. Oficiem-se ao Juízo de origem para cumprimento, assim como aos Juízos Federais
Cíveis da Seção Judiciária de Alagoas.
14. Intime-se a autora desta decisão. Cite-se a ré para apresentação, querendo, de resposta,
no prazo de 30 (trinta) dias (CPC, art. 970).
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Desembargador Federal João Bosco Medeiros de Sousa
Relator (Convocado)"
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7. Ademais, determinada a suspensão do cumprimento da sentença, não serão praticados atos processuais,
inteligência do art. 923 [i] c/c art. 513 [ii] , ambos do CPC.
8. Ante o exposto, defiro o pedido de suspensão do presente feito, nos termos determinados na ação
ordinária nº 0011204-19.2003.4.05.8000.
[i] Art. 923. Suspensa a execução, não serão praticados atos processuais, podendo o juiz, entretanto, salvo
no caso de arguição de impedimento ou de suspeição, ordenar providências urgentes.
[ii] Art. 513. O cumprimento da sentença será feito segundo as regras deste Título, observando-se, no que
couber e conforme a natureza da obrigação, o disposto no Livro II da Parte Especial deste Código.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Raimundo Alves de Campos Júnior - Magistrado
17121118053525800000002650636
Data e hora da assinatura: 11/12/2017 21:18:31
Identificador: 4058000.2633141
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 4/4
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SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
CONCLUSÃO
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
RAFAEL TORRES LEAL - Diretor de Secretaria
17110910225987600000002555567
Data e hora da assinatura: 09/11/2017 10:23:24
Identificador: 4058000.2538332
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
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Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
GUILHERME EMMANUEL LANZILLOTTI ALVARENGA - Gestor
17110816261176300000002553934
Data e hora da assinatura: 08/11/2017 16:30:17
Identificador: 4058000.2536700
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
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Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
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Procuradoria Judicial
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CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA Nº
0807260-82.2017.4.05.8000
1. SINÓPSE FÁTICA
_____________________________________________________________________________
Rua Pedro Monteiro, 291, Centro, Maceió-AL
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Município de Maceió
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Procuradoria Judicial
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(d) Aduziu que a correção monetária aplicável é a
prevista na Lei 11.960/09, assim como os juros de mora;
_____________________________________________________________________________
Rua Pedro Monteiro, 291, Centro, Maceió-AL
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ADV: BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO
RELATOR: DES. FEDERAL VLADIMIR SOUZA
CARVALHO - PLENO
(férias - 27/06 a 26/07/2016)
RELATOR CONVOCADO: DES. FEDERAL RONIVON DE
ARAGÃO
EMENTA
PROCESSUAL CIVIL. DEMANDA PERSEGUINDO A
RESCISÃO DE JULGADO, PROLATADO EM AÇÃO
ORDINÁRIA MOVIDA PELA ASSOCIAÇÃO
MUNICIPALISTA DE PERNAMBUCO, SOB O
ARGUMENTO - A RESCISÓRIA EM FOCO -, DE QUE
QUEM REPRESENTA O MUNICÍPIO É O SEU
PREFEITO OU SEU PROCURADOR, A TEOR DO ART.
12, INC. II, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL [DE
1973], ENTÃO VIGENTE. PRELIMINAR DE
ILEGITIMIDADE REJEITADA, POR MAIORIA. NO
MÉRITO, APLICAÇÃO DO ENUNCIADO DA SÚMULA
343, DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO DIRETA AO DISPOSTO
NO ART. 12, INCISO II, DO CPC/1973.
IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO RESCISÓRIA.
1. A matéria, traduzida na ilegitimidade ativa do ora
demandado, na ação ordinária referida - não foi discutida
no feito aludido, de modo a se tornar inviável a presente
rescisória, a teor de vasta jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal.
2. Preliminar rejeitada, por maioria, vencido o relator.
3. À época em que proferida a decisão rescindenda, em
fevereiro de 2009, ainda não havia sequer um
pronunciamento desta e. Corte ou do Superior Tribunal
de Justiça proclamando a ilegitimidade das associações
de municípios para representá-los em juízo, à luz do art.
12, inciso II, do CPC/1973.
4. Por se tratar de suposta ofensa ao disposto no art. 12,
do CPC/1973, não envolvendo questão constitucional, e
tendo em vista que o tema ainda não se encontrava
pacificado em sentido diverso, tanto assim que sequer
fora abordado em contestação pela União na ação
originária, incide à hipótese o disposto na Súmula 343 do
STF, que preconiza: "Não cabe ação rescisória por
ofensa a literal disposição de lei, quando a decisão
rescindenda se tiver baseado em texto legal de
interpretação controvertida nos tribunais".
5. Improcedência da ação. Condenação da União em
honorários advocatícios arbitrados em dois mil reais”.
_____________________________________________________________________________
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3. DA INEXISTÊNCIA DE BIS IN IDEM. EXECUÇÕES AFORADAS COM
BASE EM TÍTULOS EXECUTIVOS DISTINTOS. MESMAS PARTES.
CAUSA DE PEDIR E PEDIDOS DIFERENTES. JURISPRUDÊNCIA TRF5ª
REGIÃO. CASO IDÊNTICO.
(...)
Em face do exposto, julgo procedente o pedido, declarando a
inconstitucionalidade do desconto efetuado com base na
Portaria nº 743/2005 do Ministério da Educação, ao tempo em
que condeno à União Federal a restituir aos municípios
substituídos pela AMA a dedução efetuada na cota do
FUNDEF em maio/2005, em razão daquela portaria, bem
como a estornar a quantia indevidamente deduzida,
corrigida e acrescida de juros de mora de 1% ao mês, a partir
da citação.
(...).
_____________________________________________________________________________
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de ações de conhecimento também distintas.
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8. Apelação de Município provida. Apelação da União
improvida.
(PROCESSO: 08048104020154058000, AC/AL,
DESEMBARGADOR FEDERAL MANUEL MAIA
(CONVOCADO), 1º Turma, JULGAMENTO: 28/10/2016,
PUBLICAÇÃO: ) (grifos nossos)
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se extrair uma única tese, pedra fundamental de todo o precedente judicial: A
TR NÃO SE PRESTA COMO ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA, POIS
NÃO RECUPERA O PODER AQUISITIVO DO CAPITAL.
Veja-se o excerto:
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fixando como marco inicial a data de conclusão do
julgamento da presente questão de ordem
(25.03.2015) e mantendo-se válidos os precatórios
expedidos ou pagos até esta data, a saber:
2.1. Fica mantida a aplicação do índice oficial de
remuneração básica da caderneta de poupança (TR), nos
termos da Emenda Constitucional nº 62/2009, até
25.03.2015, data após a qual (i) os créditos em
precatórios deverão ser corrigidos pelo Índice de Preços
ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) e (ii) os
precatórios tributários deverão observar os mesmos
critérios pelos quais a Fazenda Pública corrige seu s
créditos tributários; e
2.2. Ficam resguardados os precatórios expedidos, no
âmbito da administração pública federal, com base nos
arts. 27 das Leis nº 12.919/13 e nº 13.080/15, que fixam o
IPCA-E como índice de correção monetária.
[...]
6. Atribuição de competência ao Conselho Nacional de
Justiça para que monitore e supervisione o pagamento
dos precatórios pelos entes públicos na forma da
presente decisão”.
(grifos nossos)
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jurisprudencial divergiu o julgado recorrido.
5. Pelo exposto, dou provimento ao recurso extraordinário
(art. 557, 1º-A, do Código de Processo Civil e art. 21, §
2º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal),
para que seja observado o que decidido pelo Plenário na
Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 4.425/DF.”
(STF; RE 747.742; Relator(a): Min. Cármen Lúcia; DJe de
30/09/2013) (grifos nossos)
_____________________________________________________________________________
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débitos judiciais da Fazenda Pública, mesmo no período
da dívida anterior à expedição do precatório. O
entendimento acompanha o já definido pelo STF quanto à
correção no período posterior à expedição do precatório.
Em seu lugar, o índice de correção monetária adotado foi
o Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial
(IPCA-E), considerado mais adequado para recompor a
perda de poder de compra.
Quanto aos juros de mora incidentes sobre esses
débitos, o julgamento manteve o uso do índice de
remuneração da poupança, previsto na legislação
questionada, apenas para débitos de natureza não
tributária, como é o caso da disputa com o Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) em causa. Na hipótese
de causas de natureza tributária, ficou definido que
deverá ser usado o mesmo índice adotado pelo Fisco
para corrigir os débitos dos contribuintes, a fim de se
preservar o princípio da isonomia. Hoje essa taxa é a
Selic.
Tese
A primeira tese aprovada, referente aos juros moratórios
e sugerida pelo relator do recurso, ministro Luiz Fux, diz
que “O artigo 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação
dada pela Lei 11.960/2009, na parte em que disciplina os
juros moratórios aplicáveis a condenações da Fazenda
Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos
oriundos de relação jurídico-tributária, aos quais devem
ser aplicados os mesmos juros de mora pelos quais a
Fazenda Pública remunera seu crédito tributário, em
respeito ao princípio constitucional da isonomia (CRFB,
art. 5º, caput); quanto às condenações oriundas de
relação jurídica não-tributária, a fixação dos juros
moratórios segundo o índice de remuneração da
caderneta de poupança é constitucional, permanecendo
_____________________________________________________________________________
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tem a seguinte redação: “O artigo 1º-F da Lei 9.494/1997,
com a redação dada pela Lei 11.960/2009, na parte em
que disciplina a atualização monetária das condenações
impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração
oficial da caderneta de poupança, revela-se
inconstitucional ao impor restrição desproporcional ao
direito de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que
não se qualifica como medida adequada a capturar a
variação de preços da economia, sendo inidônea a
promover os fins a que se destina.”
O caso
O RE foi ajuizado pelo INSS contra acórdão da 4ª Turma
do Tribunal Regional Federal da 5ª Região que,
mantendo concessão de benefício de prestação
continuada (Lei 8.742/93, artigo 20) a um cidadão,
apontou que não caberia a aplicação da Lei 11.960/2009
no tocante aos juros e à correção monetária, ao
argumento de que o STF, no julgamento das ADIs 4357 e
4425, reconheceu, por arrastamento, a
inconstitucionalidade do artigo 5º da Lei 11.960/2009, que
deu nova redação ao artigo 1º-F da Lei nº 9.494/97.
O julgamento do caso teve início em dezembro de 2015.
Na ocasião, o relator explicou que quando considerou
inconstitucional o uso da taxa de remuneração básica da
caderneta de poupança (TR) para fim de correção de
débitos do Poder Público, no julgamento das Ações
Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 4425 e 4357, o
STF o fez apenas com relação aos precatórios, não se
manifestando quanto ao período entre o dano efetivo (ou
o ajuizamento da demanda) e a imputação da
responsabilidade da Administração Pública (fase de
conhecimento do processo). Uma vez constituído o
precatório, seria então aplicado o entendimento fixado
pelo STF, com a utilização do Índice de Preços ao
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da TR para fim de correção monetária, uma vez que se
trataria de índice prefixado e inadequado à recomposição
da inflação, e votou no sentido de dar parcial provimento
para manter a concessão de benefício de prestação
continuada atualizado monetariamente segundo o IPCA-
E, desde a data fixada na sentença. E, para evitar
qualquer lacuna sobre o tema e com o propósito de
guardar coerência e uniformidade com a decisão do STF
ao julgar a questão de ordem nas ADIs 4357 e 4425, o
ministro disse entender que devem ser idênticos os
critérios para a correção monetária de precatórios e de
condenações judiciais da Fazenda Pública.
Acompanharam esse entendimento, na ocasião, os
ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Rosa
Weber. O ministro Teori Zavascki (falecido) votou pelo
provimento do recurso, mantendo a TR como índice de
correção monetária durante todo o período, e o ministro
Marco Aurélio votou pelo desprovimento total do recurso.
O ministro Dias Toffoli pediu vista dos autos na ocasião e,
quando trouxe o caso novamente para análise do Pleno,
votou pelo provimento integral do recurso, sendo
acompanhado pela ministra Cármen Lúcia.
Na sessão desta quarta-feira, o ministro Gilmar Mendes
votou pelo provimento do recurso, por entender que não
existe, do ponto de vista constitucional, violação que
impossibilite a aplicação da TR aos juros moratórios e à
correção monetária sobre as condenações judiciais
impostas à Fazenda Pública, nos termos do artigo 1º-F da
Lei 9.494/1997.
Já o ministro Ricardo Lewandowski acompanhou o relator
para dar parcial provimento ao recurso, fixando o IPCA-E
como índice de correção monetária a todas as
condenações impostas à Fazenda Pública. Esse foi o
mesmo entendimento do ministro Celso de Mello, que
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qualquer lacuna sobre a matéria e para guardar
coerência com as decisões do STF na Questão de
Ordem nas ADIs 4357 e 4425.
(acesso em 02 de outubro de 2017,
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idC
onteudo=356240)
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parcialmente procedente embargos à execução de
sentença, relativa ao pagamento de diferenças devidas e
não repassadas a título de não complementação de
transferência de recursos do FUNDEF, com a aplicação
de juros e correção monetária, nos termos da lei 9494/97,
com redação dada pela Lei nº 11.960/09.
II. Incabível a vinculação da verba devida pela União à
conta específica do Município a título de FUNDEB,
visto que ação que reconheceu o direito da Edilidade
ao pagamento das diferenças do FUNDEF é referente
a verbas que não foram pagas pela UNIÃO, em época
em que não havia sido criado o FUNDEB.
III. Inaplicabilidade do artigo 6º, parágrafo 1º da Lei
9424/96 ao caso concreto, uma vez que os valores a
serem repassados pela União ao Município são
decorrentes de decisão judicial, não se confundindo com
o dispositivo legal, que disciplina a forma do repasse
efetuado em tempo e modo devidos.
IV. Relevante ressaltar, também, que a questão da
vinculação não foi discutida no processo de
conhecimento, o que implica em violação à coisa
julgada.
[...]
VII- Apelação da União improvida.
VIII - Apelação do Município provida.”
(TRF5; Quarta Turma; Processo: 0000072-
19.2014.4.05.8310; Relator: Des. Fed. Ivan Lira de
Carvalho (convocado); Julgado em 16/12/2014; DJe:
19/12/2014) (grifos nossos)
Vejamos:
[...]
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alterada apenas em acessórios pelo STJ, nada disse
a respeito de nenhuma das questões aduzidas pela
recorrente. Silenciou a respeito da suposta perda do
interesse pelo advento do Fundeb, em substituição
ao Fundef, assim como calou a respeito da
vinculação dos pagamentos a serem efetuados com
os valores a serem obtidos com esta execução.
Considerando que a decisão exequenda foi proferida pelo
TRF5 em 2009, quando já vigente a EC 53/2006, parece
evidente que não se pode falar em perda do interesse de
agir, pela óbvia razão que isso haveria de ter sido
considerado àquela altura, para evitar a condenação. Se
o Tribunal, ainda que de ofício, reputou o tema
irrelevante na decisão de conhecimento, não parece
ser a execução o momento de tornar a discutir o
tema.
A decisão exequenda tampouco limitou as finalidades
nas quais os valores a serem havidos com esta
execução se podem gastar.
Seria extemporâneo pretender inserir no aresto
passado em julgado condição dele não constante,
pois isso ofenderia a coisa julgada.
A restrição teleológica aventada pela recorrida parece, ao
menos prima facie, correta. Sucede que não pode ser
discutida nestes autos, em decorrência da coisa julgada,
embora seja de se cogitar em demanda de
conhecimento, caso venha a ter no Supremo Tribunal
Federal. Ainda com a limitação da recorrente,
haveriam de ser reputados gastos educacionais as
despesas havidas pelo município com eventuais
dívidas oriundas da mora federal. Isso, contudo,
parece situado além dos limites da decisão trânsita
em julgado.
O Ministério Público Federal opina pelo não
conhecimento ou pelo desprovimento do recurso
extraordinário.
[....]
(grifos nossos)
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Sobre o assunto, leciona o ilustre doutrinador Araken
de Assis, ao citar Carnelutti, com a propriedade que lhe é particular.
Transcreve-se excerto de sua obra:
(grifos nossos)
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Ora Excelência, como já asseverado anteriormente o
precedente da Corte Máxima infraconstitucional é preciso e exauriente em
acolher, integralmente, os argumentos apresentados pelo Exequente e
acolhidos por aquela Corte.
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apresentada nestes autos é apenas protelar o cumprimento do título executivo
transitado em julgado, sem a presença de quaisquer elementos capazes de
afastar a condenação.
6. REQUERIMENTO FINAL
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Por fim, pugna pela condenação da União em
honorários sucumbenciais, nos moldes do art. 85, § 3.º do CPC/15, com base
no valor da condenação.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Maceió/AL, 07 de novembro de 2017.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
GUILHERME EMMANUEL LANZILLOTTI ALVARENGA - Gestor
17110816283546400000002553935
_____________________________________________________________________________
Data e hora da assinatura: 08/11/2017 16:30:17
Identificador: 4058000.2536701 Rua Pedro Monteiro, 291, Centro, Maceió-AL
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 19/19
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13° VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO DE RETIFICAÇÃO
Certifico que, em 26/10/2017, procedi à retificação de autuação deste processo para fazer constar:
Data de Operação Usuário
Item Situação anterior Situação atual
alteração realizada responsável
UNIÃO
FEDERAL,
UNIÃO BRUNO
FEDERAL, ROMERO
MONTEIRO E PEDROSA
26/10/2017 Parte - Polo RAFAEL
Inclusão MONTEIRO MONTEIRO,
09:51 Passivo TORRES LEAL
ADVOGADOS MONTEIRO E
ASSOCIADOS MONTEIRO
S/C ADVOGADOS
ASSOCIADOS
S/C
UNIÃO
FEDERAL,
MONTEIRO E
26/10/2017 Parte - Polo UNIÃO RAFAEL
Inclusão MONTEIRO
09:50 Passivo FEDERAL TORRES LEAL
ADVOGADOS
ASSOCIADOS
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000 S/C
Data e hora da inclusão: 27/10/2017 00:00:00
Identificador: 4058000.2511398
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA DA SEÇÃO
JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
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CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA Nº
0807260-82.2017.4.05.8000
1. 1. SÚMULA FÁTICA
De início, saliente-se que consta expressamente no Estatuto da AMA (doc. 03) , no capítulo II (Dos
objetivos), art. 3º, alínea " j ", que a Associação dos Municípios Alagoanos - AMA, respeitada a
autonomia dos municípios, tem como finalidades, entre elas, a de representar os interesses das
municipalidades junto aos poderes públicos constituídos, inclusive o Poder Judiciário .
Pois bem. A Associação dos Municípios Alagoanos - AMA, funcionando na qualidade de representante
processual dos municípios associados, conforme lhe faculta a Carta Magna e o seu Estatuto (doc. 03),
firmou contrato de prestação de serviços jurídicos com a sociedade de advogados Monteiro e Monteiro
Advogados Associados, com o escopo de que se fizesse o acompanhamento da ação ordinária proposta
objetivando a devolução das quantias indevidamente retiradas dos cofres dos municípios alagoanos, em
razão dos efeitos da Portaria MEC nº. 743/2005.
Dita ação ordinária, tombada sob o nº. 0011204-19.2003.4.05.80000, fora proposta em 03/11/2003 e,
desde então, acompanhada, pela Monteiro e Monteiro Advogados Associados.
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A ação em comento objetivava a condenação da União Federal à devolução do que deixou de ser
repassado aos municípios, em decorrência da subestimação do VMAA do FUNDEF.
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Como contraprestação aos serviços jurídicos ofertados pela sociedade advocatícia, a cláusula segunda da
avença pactuada previa que "a contratada perceberá remuneração honorária equivalente a 20% (vinte por
cento) sobre o benefício proporcionado aos associados da contratante, por força de decisão judicial, por
ocasião, na proporção e condicionado a que isso venha a ocorrer".
Feitas tais considerações, é curial se mencionar que, desde o ajuizamento da ação em tela, o que se deu há
mais de 10 (dez) anos, vem a sociedade de advogados Monteiro e Monteiro Advogados Associados
atuando diligentemente no feito, sempre com o fito de assegurar os interesses da AMA e, por
consequência, de seus associados, que são os 102 municípios do estado de Alagoas.
Cumpre enfatizar, que os municípios que não aportaram com ações individuais no Judiciário, pleiteando o
mesmo bem jurídico requerido na ação coletiva intentada pela AMA, não poderão mais fazê-lo, em vista
da incidência da prescrição quinquenal, nos moldes do que preconiza o art. 1º do Decreto nº. 20.910/32,
norma que cuida da incidência do prazo prescricional para o pleito de direitos em face da Fazenda
Pública.
Em sendo assim, caso desejem o amparo jurisdicional acerca do direito de obter a devolução dos valores,
repassados a menor em virtude da fixação equivocada do VMAA do FUNDEF, devem se socorrer da ação
coletiva proposta pela AMA.
De posse do título judicial, transitado em julgado, o Município de Maceió - AL ingressou, por intermédio
de sua procuradoria jurídica, com o cumprimento de sentença, em epífrafe, no valor de R$
327.508.517,09 (Trezentos e vinte e sete milhões, quinhentos e oito mil, quinhentos e dezessete reais e
nove centavos), conforme se atesta do memorial de cálculos de Identificador: 4058000.2252096.
Diante deste cenário fático, e da existência de contrato firmado entre a sociedade peticionante e a
AMA, com a anuência dos municípios alagoanos (DOC. 05), entre eles, o município exequente, e
considerando ainda que a contraprestação pelos serviços prestados pela Monteiro durante toda
tramitação da ação coletiva 0011204-19.2003.4.05.80000 está contratualmente vinculada ao
benefício econômico, a ser experimentado por cada um dos associados que promoverem execução, é
que vem, nesta oportunidade, expor, para ao final requerer, o seguinte:
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Pois bem, como restou brevemente relatado nas linhas sobrejacentes, a Associação dos Municípios
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Alagoanos e a Monteiro e Monteiro Advogados Associados firmaram contrato de prestação de serviços
jurídicos, visando o acompanhamento do processo de nº. 0011204-19.2003.4.05.80000 até a sua
conclusão, entenda-se, até que cada município aufira os benefícios econômicos dela decorrentes, o que
ocorrerá com a execução do julgado, bem como com a consequente expedição do precatório e
levantamento dos valores nele dispostos.
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Firmado o devido contrato, restou estabelecido na cláusula segunda que, em contraprestação aos serviços
prestados, o referido escritório de advocacia perceberá remuneração honorária equivalente a 20% (vinte
por cento) do benefício proporcionado à Contratante, por ocasião, na proporção e condicionado a que isso
venha a ocorrer.
Assim, foi proposta no ano de 2010, ação judicial visando a declaração de ilegalidade e
inconstitucionalidade da Portaria MEC nº. 743/2005, com a consequente devolução aos cofres dos
municípios associados, das importâncias que foram indevidamente subtraídas em decorrência dos efeitos
do malsinado ato normativo.
Imperioso salientar que cada município só poderá se beneficiar economicamente do título executivo
obtido na ação coletiva, quando propuser execução de sentença e, portanto, nesta ocasião é que se poderá
conferir eficácia à Cláusula Segunda do contrato firmado entre a AMA e a Monteiro e Monteiro
Advogados Associados, com o consequente e justo recebimento dos honorários advocatícios
convencionados.
Deve-se advertir que não se está advogando sobre a impossibilidade do município por meio de sua
procuradoria propor ação de FUNDEF, bem como para executar o título advindo da referida ação.
Nada impedia que o Município de Maceió/AL propusesse ação individual no tempo devido. Todavia,
no presente caso, referido ente está utilizando título judicial adquirido através de processo coletivo,
devendo respeitar as condições estipuladas em contrato.
O judiciário, com a devida consideração, deve prestigiar o labor exercido com competência e em favor da
população de Maceió, uma vez que, no caso concreto, o município se beneficiou, e se beneficia do
trabalho da Monteiro e Monteiro Advogados Associados há mais de 10 (dez) anos, devendo ser
justamente remunerado pelo prestação do serviço.
É imperioso se enfatizar, ainda, que o objeto do contrato firmado entre a sociedade de advogados
peticionante e a AMA não se cinge ao processo de conhecimento, antes inclui todas as fases até o
recebimento do precatório pelo município, uma vez que condiciona o pagamento dos honorários
contratuais à ocorrência do benefício econômico.
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Ora, Exa., se o benefício apenas ocorrerá ao fim do processo executório, com o levantamento de valores
inscritos em precatório, o contrato é plenamente válido até a baixa da execução.
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Por sua vez, é importante destacar que o presente caso versa sobre representação processual para a
propositura de uma ação ordinária coletiva, estando a titularidade da ação com os municípios
representados pela AMA, e não a mesma, em nome próprio, como acontece na substituição.
Ademais, o escritório Monteiro e Monteiro Advogados Associados ou seus representantes, ainda não
auferiram os honorários advocatícios, quer sucumbenciais, quer contratuais - estes a serem devidos
apenas com o deslinde das causas executivas, como a presente.
Por outro lado, é importante destacar que a Lei nº 8906/94, possibilita a retenção pretendida:
Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorários
convencionados , aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência.
(...)
§ 4º Se o advogado fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários antes de expedir-se o
mandado de levantamento ou precatório, o juiz deve determinar que lhe sejam pagos diretamente,
por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou.
(...)
No mesmo sentido da referida disposição legal, o Superior Tribunal de Justiça assevera ser possível a
retenção dos valores devidos a título de honorários, no momento do levantamento ou da requisição de
precatório, desde que apresentado o contrato de honorários tempestivamente, vejamos:
1. 'Quanto aos honorários contratuais, pactuados diretamente entre a parte e seu respectivo patrono, o
Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento no sentido de que inexiste legitimidade da parte
para, de forma autônoma, executar tais parcelas. Nos termos do art. 22, § 4º, da Lei 8.906/94, o
destaque da verba honorária deve ser requerido pelo advogado, em seu próprio nome, mediante
juntada aos autos do contrato de honorários ' (AgRg no REsp 970497/RS, Rel. Min. Arnaldo Esteves
Lima, DJe 1º. 12.08).
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(REsp 1.095.975/RS, Rel. Min. Castro Meira, Segunda Turma, julgado em 19.2.2009, DJe 27.3.2009.)
Do mesmo modo, a jurisprudência deste Egrégio Tribunal é firme no sentido de ser possível a retenção
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dos honorários contratuais nas causas envolvendo o FUNDEF. Vejamos:
I - Trata-se de agravo de instrumento interposto, com pedido de efeito suspensivo, contra decisão que, nos
autos de execução de sentença, deferiu retenção dos honorários contratuais, em sede do valor exequendo
principal nos termos do parágrafo 4º do art. 22 da Lei nº 8.906/2004.
II - Na presente relação executiva incumbe à União tão somente cumprir o que foi determinado no título
judicial exequendo, onde o fato de a verba executada ser destinada ao Fundo de Manutenção e de
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF não impede o
cumprimento do contrato firmado entre o Município exequente e o seu escritório de advocacia, negócio
jurídico contratual e autônomo.
III - Correta a decisão agravada ao assentar que, na espécie, inexiste óbice para a retenção dos honorários
advocatícios contratuais, porquanto foi devidamente cumprido pelo advogado do Município de Bezerros o
disposto no parágrafo 4º do art. 22 da Lei 8.906/94, ou seja, o contrato de honorários advocatícios foi
juntado aos autos antes da expedição do Requisitório.
1. Agravo de instrumento contra decisão que, em cumprimento de sentença, determinou fosse assegurada
dedução de verba honorária da quantia a ser paga através de precatório.
2. Cabe à União o cumprimento do título judicial exeqüendo no qual fora condenada, a despeito do
negócio firmado entre o município agravado e os advogados que cuidaram de sua causa e ainda que
a verba executada seja proveniente dos recursos destinados ao FUNDEF. Precedente deste
Regional.
3. Manutenção da decisão "a quo" tendo em vista que não há qualquer impedimento à retenção da
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verba honorária contratada, cujo contrato fora juntado aos autos antes da expedição do precatório.
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4. Agravo de instrumento improvido.
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MARCELO NAVARRO, Terceira Turma, JULGAMENTO: 26/11/2013, PUBLICAÇÃO: DJE
02/12/2013 - Página 287) (grifo nosso).
1. Esta Corte Regional vem reconhecendo ser direito do advogado a retenção do percentual de
honorários contratuais, se requerida, mediante a juntada do contrato, antes da expedição do
requisitório, com arrimo no art. art. 22, parágrafo 4º, da Lei 8.906/94, mesmo que a verba
executada se destine ao Fundo de Manutenção e de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de
Valorização do Magistério - FUNDEF.
2. A falta de publicação do acórdão em que o Col. Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional
a compensação dos créditos inscritos em precatório judicial (ADI nº 4357 e ADI nº 4425, julgado em
14/03/13 - v. Informativo nº 698, do STF) não inviabiliza a aplicação do novel entendimento pretoriano.
1. Na hipótese, a decisão agravada está amparada na jurisprudência dominante desta Corte, razão
pela qual não há falar na inadmissibilidade do julgamento monocrático. Incidência da Súmula
568/STJ e do art. 932, VIII do CPC/2015 c/c art. 255, § 4°, III do RISTJ.
3. Contudo, não há desvio de finalidade, por parte do ente federativo credor, quando requer
que parte dos valores, recebidos por força de decisão judicial, sejam destinados a cobrir o custo que
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teve com o próprio processo, na hipótese em que, judicialmente, resta reconhecido que a
União não cumpriu integralmente a sua obrigação de complementar os recursos do Fundo.
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4. " A Segunda Turma do STJ, no julgamento do REsp 1509457/PE, Rel. Min. Humberto
Martins, em idêntica questão jurídica, firmou compreensão de que é legítima a retenção da
verba honorária, pois a previsão constitucional de vinculação à educação da verba do FUNDEF
não retira do patrono o direito de retenção dos honorários" (REsp 1.585.265/CE e REsp
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1.604.440/PE, Segunda Turma, Rel. Ministro Humberto Martins, julgados em 14/6/2016, DJe
21/6/2016).
(AgInt no REsp 1629108/PE, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA,
julgado em 16/02/2017, DJe 23/02/2017) (grifo nosso).
I - Recurso especial improvido consoante entendimento dominante desta Corte Superior de Justiça,
com aplicação do enunciado n. 568 da Súmula do STJ.
II - "É pacífico, no Superior Tribunal de Justiça, o entendimento de que é possível ao patrono da causa,
em seu próprio nome, requerer o destaque da verba honorária, mediante juntada aos autos do contrato de
honorários, nos termos do artigo 22, § 4º, da Lei 8.906/94, até a expedição do mandado de levantamento
ou precatório" (AgRg no AREsp 447.744/RS, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado
em 20/3/2014, DJe 27/3/2014.).
III - Na hipótese dos autos, os honorários contratuais envolvem verba oriunda do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério
(FUNDEF), o que não afasta o direito do patrono em reter seus honorários, conforme
entendimento da Segunda Turma do STJ, no julgamento do REsp 1.509.457/PE, Rel. Min.
Humberto Martins.
(AgInt no REsp 1571017/SE, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em
16/02/2017, DJe 08/03/2017) (grifo nosso).
Por outro lado, é importante destacar que, em causa idêntica, a Justiça Federal de Alagoas, atestou a
validade da cláusula contratual, indeferindo a pretensão em razão do entendimento, diga-se de passagem,
já superado, da vinculação da verba contratual. Vejamos decisão proferida nos autos da execução de
sentença nº 0800169-06.2015.4.05.8001, em trâmite perante a 12ª Vara Federal da Seção Judiaria de
Alagoas. Vejamos ( DOC. 06 ):
Trata-se de execução de título executivo judicial manejada pelo MUNICÍPIO DE MAJOR ISIDORO/AL
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Ao promover a presente demanda executiva, a edilidade constituiu, como representante, advogado Rubens
Marcelo Pereira da Silva (OAB/AL nº 6638). Contudo, o escritório de advocacia Monteiro e Monteiro
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Advogados Associados, a partir da petição inserida no ID nº 4058001.625546, pugnou pelo
cumprimento do contrato de prestação de serviços advocatícios, que contém cláusula que possibilita
a retenção dos honorários contratuais do crédito a ser recebido pelo representado.
Decido.
Conforme se infere dos autos, o título executivo judicial que respalda a presente execução é
originário da ação ordinária nº 0002790-85.2010.4.05.8000, em que figurou como autora a
Associação dos Municípios Alagoanos - AMA, na condição de substituta processual.
A par da questão relativa à vinculação do Município de Major Isidoro/AL, aos termos do contrato firmado
com a associação autora, certo é que o ajuizamento da ação individual de liquidação/execução do julgado
não prescinde de nova outorga de poderes, ainda que a advogado distinto daquele que conduziu a ação de
conhecimento. Não há, pois, ilícito processual praticado pela edilidade, que pode, a qualquer tempo,
revogar o mandato outorgado a seus representantes, sobretudo quando isso, por si só, não frustre e
não impeça a observância das cláusulas contratuais pactuadas com a AMA. Tal hipótese foi,
inclusive, ventilada no contrato avençado com o escritório Monteiro e Monteiro Advogados
Associados (parágrafo único da cláusula segunda ).
Nesse caso, no entanto, deverão ser respeitados os direitos dos causídicos relativamente aos
honorários sucumbencais , verba a ser repartida na proporção do trabalho executado, providência,
aliás, expressamente prevista no art. 24, §2º, da Lei nº 8.906/94.
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Em princípio, o percentual acima previsto poderia ser glosado diretamente do futuro requisitório
de pagamento a ser expedido em favor do Município de Major Isidoro/AL. Sucede que verbas
oriundas do FUNDEF - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de
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Valorização do Magistério possuem destinação constitucionalmente vinculada, não podendo ser utilizadas
para quaisquer outras finalidades que não aquelas referentes à educação , ex vi do art. 213 da Carta
Magna. A retenção de verbas do FUNDEF para atendimento de crédito vultoso - cerca de R$ 233.331,40
(duzentos e trinta e três mil, trezentos e trinta e um reais e quarenta centavos) - e completamente estranho
ao fundo caracterizaria violação frontal ao texto magno, pois comprometeria a crescente satisfação do
direito social à educação dos munícipes.
Veja-se que, nada obstante convertida em obrigação de pagar quantia certa, a dívida não se desvincula, só
por esse motivo, da natureza da obrigação originária - de fazer, consistente no repasse de verbas do
FUNDEF, conforme o critério do Valor Anual por Aluno -. Inclusive, tal entendimento não está
dissociado no texto constitucional, que reputa relevante a natureza da dívida para, por exemplo, autorizar
o pagamento preferencial de precatórios, caso a dívida seja alimentar, assim definido pela CF, como " Os
débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos,
pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez,
fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e serão pagos
com preferência sobre todos os demais débitos, exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo " (art.
100, §1º).
Assim, nada obstante a validade da cláusula contratual, entendo inviável a retenção de honorários
advocatícios contratuais, em precatório destinado a adimplir verbas de natureza fundamental e de
destinação constitucionalmente vinculada. Nesse caso, deverá o escritório peticionante perseguir o
adimplemento do contrato pelas vias administrativa ou judicial próprias. Em apoio à tese ora sustentada,
colaciono o recente julgado do TRF da 5ª Região:
(...).
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impedir a reserva de honorários ( DOC. 07 ). Vejamos:
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E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL E DE VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO
- FUNDEF. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ART. 22, § 4º, DO EOA. PROVIMENTO.
1. Na hipótese em análise, objetiva o agravante que seja concedida a antecipação da tutela recursal para
que, "com arrimo no art. 22, § 4º, do EOA, seja determinado ao juízo a quo que, quando da determinação
de expedição dos precatórios, o faça observando a necessidade de se efetuar o destaque/retenção dos
honorários advocatícios contratuais e, caso já tenha determinado a expedição, que as retifique para que tal
determinação seja observada, sem prejuízo dos patronos da causa".
2. Na presente relação executiva incumbe à União tão somente cumprir o que foi determinado no título
judicial exequendo e o fato de a verba executada ser destinada ao Fundo de Manutenção e de
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF não impede o
cumprimento do contrato firmado entre o município exequente e o seu escritório de advocacia, negócio
jurídico contratual e autônomo.
3. Desse modo, penso que merece reforma a decisão agravada, eis que na espécie inexiste óbice para a
retenção dos honorários advocatícios contratuais, porquanto foi devidamente cumprido pelo advogado o
disposto no § 4º do art. 22 da Lei 8.906/94, ou seja, o contrato de honorários advocatícios foi juntado aos
autos antes da expedição do Requisitório.4. Agravo de instrumento provido.
Sendo assim, é indubitável que a referida Sociedade de Advogados faz jus ao pagamento dos honorários
advocatícios pelo trabalho executado durante vários anos na condução da ação de conhecimento, não
podendo ser penalizada agora, quando o feito se encontra na fase de execução.
Diante do cenário fático e jurídico que ora se descortina, é que vem a Monteiro e Monteiro Advogados
Associados, na qualidade de Terceiro Interessado, formular o requerimento a seguir.
3 - DOS REQUERIMENTOS:
Ex positis , a Monteiro e Monteiro Advogados Associados, neste ato figurando como Terceiro
Interessado, requer que sejam respeitadas as cláusulas do contrato firmado entre ela e a Associação dos
Municípios Alagoanos - AMA, que foram pactuadas em conformidade com o seu Estatuto, ao qual se
filiam os municípios alagoanos, de modo que sejam preservados os honorários contratuais em seu
favor, fixados em 20% sobre o proveito econômico a ser obtido por cada município associado.
In casu , os honorários contratuais devem ser destacados no percentual de 20% sobre o valor da presente
execução, em atenção ao contrato firmado com a sociedade de advogados peticionante e a AMA, bem
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como em observância à regra do art. 22, §4º da Lei 8.906/94 e a Jurisprudência do TRF 5ª Região.
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Nestes termos,
Pede deferimento.
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Recife/PE, 24 de outubro de 2017.
OAB/PE 11.338
OAB/AL 3.726-A
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado
17102417295254000000002519627
Data e hora da assinatura: 24/10/2017 17:37:31
Identificador: 4058000.2502494
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 11/11
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Assinado eletronicamente por:
Identificador: 4058000.2502549
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
2/2
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07/08/2017 https://pje.trf5.jus.br/pje/ConsultaPublica/DetalheProcessoConsultaPublica/documentoSemLoginHTML.seam?idProcessoDocumento=7e…
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PROCESSO Nº: 0803664-05.2015.4.05.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO
AGRAVANTE: MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C
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ADVOGADO: BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO
AGRAVADO: UNIÃO FEDERAL
RELATOR(A): DESEMBARGADOR FEDERAL CESAR ARTHUR CAVALCANTI DE CARVALHO
(CONVOCADO) - 4ª TURMA
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RELATÓRIO
Às suas razões recursais, sustenta o agravante, em apertada síntese, que a retenção dos
honorários advocatícios contratuais, quando da expedição do precatório, lastreia-se no artigo 22, §
4º, da Lei nº 8.906/94, devendo ser considerada a natureza alimentar e o caráter autônomo da
verba, razão pela qual não é afetada por suposta destinação específica atribuída ao crédito principal.
É o relatório.
VOTO
Depreende-se do art. 527, III, c/c o art. 558, ambos do estatuto instrumental civil,
que o relator poderá atribuir efeito suspensivo ao agravo de instrumento ou deferir,
em antecipação de tutela, a pretensão deduzida no recurso, desde que a parte
comprove estar passível de sofrer lesão grave e de difícil reparação, pressupondo,
ainda, a relevância dos seus fundamentos.
https://pje.trf5.jus.br/pje/ConsultaPublica/DetalheProcessoConsultaPublica/documentoSemLoginHTML.seam?idProcessoDocumento=7e018d610… 1/4
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07/08/2017 https://pje.trf5.jus.br/pje/ConsultaPublica/DetalheProcessoConsultaPublica/documentoSemLoginHTML.seam?idProcessoDocumento=7e…
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Afasto, desde logo, a possibilidade de conversão do presente agravo de
instrumento em agravo retido, posto que a decisão impugnada restou proferida em
sede de execução de sentença.
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Na hipótese em testilha, objetiva o agravante seja concedida a antecipação da
tutela recursal para que, "com arrimo no art. 22, § 4º, do EOA, seja determinado ao
juízo a quo que, quando da determinação de expedição dos precatórios, o faça
observando a necessidade de se efetuar o destaque/retenção dos honorários
advocatícios contratuais e, caso já tenha determinado a expedição, que as retifique
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
para que tal determinação seja observada, sem prejuízo dos patronos da causa".
Sou de que na presente relação executiva incumbe à União tão somente cumprir o
que foi determinado no título judicial exequendo e o fato de a verba executada ser
destinada ao Fundo de Manutenção e de Desenvolvimento do Ensino Fundamental
e de Valorização do Magistério - FUNDEF não impede o cumprimento do contrato
firmado entre o município exequente e o seu escritório de advocacia, negócio
jurídico contratual e autônomo.
Desse modo, penso que merece reforma a decisão agravada, eis que na espécie,
inexiste óbice para a retenção dos honorários advocatícios contratuais, porquanto
foi devidamente cumprido pelo advogado o disposto no § 4º do art. 22 da Lei
8.906/94, ou seja, o contrato de honorários advocatícios foi juntado aos autos antes
da expedição do Requisitório.
3 - Nada obstante a tese adotada pela União no sentido de que o FUNDEB por ter
destinação voltada à educação básica e assim, a verba para pagamento de
honorários advocatícios seria considerada ilegal, a jurisprudência deste Tribunal
tem seguido entendimento diverso. As turmas que compõe esta corte consideram
em uníssono, ser lídima a separação dos valores para pagamento dos honorários
advocatícios pactuados pelo Município. Pensar diferente, implicaria ao próprio
município, dependente das verbas federais, arcar com esta despesa, o que
configuraria uma contradição, haja vista ter ajuizado ação postulando o repasse dos
recursos do FUNDEB, valores estes imprescindíveis à receita do município.
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Assim, sob esta perspectiva DEFIRO a antecipação da tutela para determinar ao
juízo de origem que, quando da expedição do requisitório de pagamento, proceda
ao destaque da parcela referente aos honorários contratuais, ou, se for o caso,
adote as medidas necessárias para que tal determinação seja observada, sem
prejuízo dos patronos da causa.
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Comunique-se ao juízo de origem.
Não verifico o que possa ser acrescido à decisão, cujas razões adoto na íntegra como
fundamento para decidir.
É o voto.
EMENTA
1. Na hipótese em análise, objetiva o agravante que seja concedida a antecipação da tutela recursal
para que, "com arrimo no art. 22, § 4º, do EOA, seja determinado ao juízo a quo que, quando da
determinação de expedição dos precatórios, o faça observando a necessidade de se efetuar o
destaque/retenção dos honorários advocatícios contratuais e, caso já tenha determinado a
expedição, que as retifique para que tal determinação seja observada, sem prejuízo dos patronos da
causa".
2. Na presente relação executiva incumbe à União tão somente cumprir o que foi determinado no
título judicial exequendo e o fato de a verba executada ser destinada ao Fundo de Manutenção e de
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF não impede o
cumprimento do contrato firmado entre o município exequente e o seu escritório de advocacia,
negócio jurídico contratual e autônomo.
3. Desse modo, penso que merece reforma a decisão agravada, eis que na espécie inexiste óbice
para a retenção dos honorários advocatícios contratuais, porquanto foi devidamente cumprido pelo
advogado o disposto no § 4º do art. 22 da Lei 8.906/94, ou seja, o contrato de honorários
advocatícios foi juntado aos autos antes da expedição do Requisitório.
https://pje.trf5.jus.br/pje/ConsultaPublica/DetalheProcessoConsultaPublica/documentoSemLoginHTML.seam?idProcessoDocumento=7e018d610… 3/4
3/4
07/08/2017 https://pje.trf5.jus.br/pje/ConsultaPublica/DetalheProcessoConsultaPublica/documentoSemLoginHTML.seam?idProcessoDocumento=7e…
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
ACÓRDÃO
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e das notas taquigráficas que integram o presente, por unanimidade, DAR PROVIMENTO AO
AGRAVO DE INSTRUMENTO, nos termos do voto do Relator.
iapl
Processo: 0803664-05.2015.4.05.0000
Assinado eletronicamente por: 15082017100715300000002918382
CESAR ARTHUR CAVALCANTI DE CARVALHO -
Magistrado
Data e hora da assinatura: 20/08/2015 17:11:50
Identificador: 4050000.2922758
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado, BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado
17102417330451000000002519681
Data e hora da assinatura: 24/10/2017 17:37:31
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Identificador: 4058000.2502548 4/4
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 4/4
07/08/2017 https://pje.jfal.jus.br/pje/ConsultaPublica/DetalheProcessoConsultaPublica/documentoSemLoginHTML.seam?idProcessoDocumento=f22…
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PROCESSO Nº: 0800169-06.2015.4.05.8001 - EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE MAJOR ISIDORO
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ADVOGADO: RUBENS MARCELO PEREIRA DA SILVA
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
12ª VARA FEDERAL - JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO
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DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de execução de título executivo judicial manejada pelo MUNICÍPIO DE MAJOR ISIDORO/AL em
desfavor da UNIÃO FEDERAL, com finalidade de executar o crédito certificado no processo nº 0002790-
85.2010.4.05.8000.
Ao promover a presente demanda executiva, a edilidade constituiu, como representante, advogado Rubens
Marcelo Pereira da Silva (OAB/AL nº 6638). Contudo, o escritório de advocacia Monteiro e Monteiro
Advogados Associados, a partir da petição inserida no ID nº 4058001.625546, pugnou pelo cumprimento do
contrato de prestação de serviços advocatícios, que contém cláusula que possibilita a retenção dos honorários
contratuais do crédito a ser recebido pelo representado.
Decido.
Conforme se infere dos autos, o título executivo judicial que respalda a presente
execução é originário da ação ordinária nº 0002790-85.2010.4.05.8000, em que figurou como autora a
Associação dos Municípios Alagoanos - AMA, na condição de substituta processual.
Nesse caso, no entanto, deverão ser respeitados os direitos dos causídicos relativamente
aos honorários sucumbencais, verba a ser repartida na proporção do trabalho executado, providência, aliás,
expressamente prevista no art. 24, §2º, da Lei nº 8.906/94.
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Em contraprestação aos seus serviços, a CONTRATADA perceberá remuneração honorária equivalente a 20%
(vinte por cento) sobre o benefício proporcionado aos associados da CONTRATANTE, por força de decisão
judicial, por ocasião, na proporção e condicionado a que isso venha a ocorrer, que será cobrada dos honorários
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com caráter adesivo ao presente instrumento, a ser firmado por cada associado que resolver aderir a estas
avenças.
Veja-se que, nada obstante convertida em obrigação de pagar quantia certa, a dívida não se desvincula, só por
esse motivo, da natureza da obrigação originária - de fazer, consistente no repasse de verbas do FUNDEF,
conforme o critério do Valor Anual por Aluno -. Inclusive, tal entendimento não está dissociado no texto
constitucional, que reputa relevante a natureza da dívida para, por exemplo, autorizar o pagamento preferencial
de precatórios, caso a dívida seja alimentar, assim definido pela CF, como "Os débitos de natureza alimentícia
compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações,
benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em
virtude de sentença judicial transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre todos os demais
débitos, exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo" (art. 100, §1º).
Assim, nada obstante a validade da cláusula contratual, entendo inviável a retenção de honorários advocatícios
contratuais, em precatório destinado a adimplir verbas de natureza fundamental e de destinação
constitucionalmente vinculada. Nesse caso, deverá o escritório peticionante perseguir o adimplemento do
contrato pelas vias administrativa ou judicial próprias. Em apoio à tese ora sustentada, colaciono o recente
julgado do TRF da 5ª Região:
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suspender a sua aplicação, dada a sua incompatibilidade com o nosso ordenamento, independentemente de
ainda não haver ocorrido a modulação dos efeitos da decisão pelo STF. 9. Em condenações de natureza
administrativa, a correção monetária das dívidas fazendárias deve observar índices que reflitam a inflação
acumulada do período, no caso, o IPCA (nos termos do Manual de Cálculos da Justiça Federal, com as
alterações promovidas pela Resolução nº 267/13). 10. Agravo retido desprovido. Apelação parcialmente
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provida (TRF da 5ª Região, AC 578610, Desembargador Federal Paulo Machado Cordeiro, Terceira Turma,
DJE - 06/05/2015, p. 76).
Juiz Federal Substituto da 10ª Vara em exercício na 12ª Vara Federal, conforme Ato nº 384-
CR/TRF5/2015
fhog
Processo: 0800169-06.2015.4.05.8001
Assinado eletronicamente por: 15063014271347200000000628010
CARLOS VINICIUS CALHEIROS NOBRE - Magistrado
Data e hora da assinatura: 02/07/2015 05:30:22
Identificador: 4058001.626754
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Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
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BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado, BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado
17102417330451000000002519678
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Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
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2009
AMA
MUNICÍPIOS ALAGOANOS
ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DOS
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ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO
DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS - A.M.A.
Capítulo I
DA CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE 2
Capítulo II
DOS OBJETIVOS
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VII. promover iniciativas voltadas para a implantação do planejamento local e
territorial integrados;
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e) manter assíduo intercâmbio de conhecimentos e informações de caráter
técnico-administrativo com as associações congêneres, nacionais ou
internacionais, prefeituras e câmaras municipais e promover aproximação
entre elas;
f) defender e reivindicar os interesses econômico-sociais dos municípios
alagoanos;
g) elaborar estudos e levantamentos acerca dos problemas e potencialidades 4
dos municípios alagoanos, com indicação de prioridades para
atendimento pelo poderes públicos;
Capítulo III
DOS SÓCIOS
Parágrafo Único - Os municípios associados que não estiverem quites com a tesouraria
da AMA não poderão usufruir dos direitos e vantagens por ela assegurados.
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I. manter em dia suas contribuições estatutárias;
II. cumprir o presente Estatuto e acatar as decisões dos órgãos dirigentes da
AMA;
III. não praticar ato que possa trazer prejuízo à AMA ou ao movimento
municipalista;
IV. cooperar com a AMA em tudo que possa prestigiar e difundir os postulados
municipalistas; 5
V- fazer constar da Lei do Orçamento Anual, dotações específicas para efetuar
as despesas conforme abaixo:
a) contribuições obrigatórias, mensais;
b) contribuições para custeio de programas desenvolvidos pela AMA, desde
que o município tenha interesse de fazer adesão ao programa;
c) participação em feiras e outros eventos promovidos pela AMA, desde que o
município manifeste interesse em participar.
Capítulo IV
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Art. 8º - Consideram-se eleitos os candidatos integrantes da chapa que obtiver a maioria
dos votos válidos.
Parágrafo Único - A chapa para direção da AMA deve ser composta dos candidatos à
Diretoria Executiva, às Coordenadorias Regionais e ao Conselho Fiscal.
6
Art. 9º - É permitida a reeleição para todos os cargos previstos neste estatuto.
Art. 10 - Os candidatos deverão registrar suas chapas até 48 (quarenta e oito) horas
antes da eleição.
Parágrafo Único - O membro eleito que, nos termos deste artigo, com ou sem motivo
justo, não tomar posse até 30 (trinta) dias após a data designada para a mesma, terá
declarada a perda automática de seu mandato.
Art. 12 - O titular de qualquer cargo eletivo só poderá dela ser destituído, afastado ou
punido mediante o voto de 2/3 (dois terços) do Conselho Deliberativo, especialmente
convocado para este fim.
Art. 14 – O Conselho Fiscal será eleito pela Assembléia Geral, juntamente com a
eleição da Diretoria Executiva e das Coordenadorias Regionais, com mandato de 02
(dois anos).
Parágrafo Único - O Presidente do Conselho Fiscal será escolhido por seus pares.
Capítulo V
DA ORGANIZAÇÃO
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IV. Diretorias Especiais
V. Coordenadorias Regionais
VI. Conselho Fiscal
VII. Comissões Especiais
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Capítulo VI
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Parágrafo Único - Os associados que solicitarem convocação de Assembléia Geral
extraordinária deverão formalizar o pedido por escrito ao presidente da Associação,
justificando os motivos e indicando os assuntos a serem tratados.
Art. 23 - No início de cada reunião da Assembléia Geral a ata da reunião anterior deverá
ser submetida à aprovação do plenário.
8
Art. 24 - É da competência da Assembléia Geral:
Capítulo VII
DO CONSELHO DELIBERATIVO
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a) aprovar o orçamento anual elaborado pela Diretoria;
b) examinar os problemas vinculados ao fortalecimento financeiro, à
recuperação econômica e ao desenvolvimento cultural dos municípios,
propondo soluções;
c) sugerir à Diretoria as medidas que julgar convenientes ao
desenvolvimento da AMA; 9
d) aprovar o Regimento Interno dos órgãos e serviços da Diretoria.
Capítulo VIII
DA DIRETORIA EXECUTIVA
Art. 28 - A AMA será dirigida e administrada por uma Diretoria Executiva, assim
composta:
a) Presidente;
b) Vice-Presidente;
c) Secretário Geral;
d) 1º Secretário;
e) 2º Secretário;
f) 1º Tesoureiro;
g) 2º Tesoureiro.
Art. 29 - A Diretoria Executiva reunir-se-á, ordinariamente, em sua sede, uma vez por
mês e, extraordinariamente, sempre que convocada por seu Presidente, ou pela maioria
de seus membros.
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c) propor alteração dos quantitativos definidos no inciso b deste artigo através
de encaminhamento de Resolução aprovada pela Diretoria Executiva para
apreciação do Conselho Deliberativo;
d) propor alteração de remuneração do Quadro de Pessoal da AMA através de
encaminhamento de Resolução aprovada pela Diretoria Executiva para
apreciação do Conselho Deliberativo;
e) Aprovar a criação de programas para atender os objetivos do artigo 3º e 10
definir o valor da contribuição para o seu custeio;
f) deliberar sobre assunto de interesse da AMA, no âmbito de sua
competência.
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n) autorizar pagamentos e movimentação de recursos financeiros da
Associação, através de cheques bancários nominativos e cruzados, que
assinará em conjunto com o tesoureiro;
o) gerir o patrimônio da Associação.
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e) recolher ao estabelecimento de crédito indicado pela Diretoria os saldos
disponíveis da Tesouraria;
f) desempenhar todas as incumbências que lhes forem cometidas pela
Diretoria ou por seu presidente.
Capítulo IX
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Capítulo X
Capítulo XI
DO CONSELHO FISCAL
Capítulo XII
Art. 45 - A AMA, para melhor desempenhar suas funções, criará Comissões Especiais,
através de Resolução da Diretoria Executiva, justificando a necessidade de sua
instalação e informando os seus objetivos, tempo de duração e quando assim exigir, as
metas a serem atingidas.
Parágrafo Único – Caberá a Diretoria da AMA a indicação dos membros que irão
compor a Comissão Especial, sendo sempre em número de três, onde um deles exercerá
a função de presidente, e serão sempre apoiados por um técnico da AMA especializado
na área de sua atuação, também indicado no momento da criação da mesma.
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Capítulo XIII
Capítulo XIV
a) dos bens móveis e imóveis, títulos e rendas, direitos e haveres e ações que
possuir, que lhe sejam doados ou que venha a adquirir no exercício de
suas atividades;
b) de rendimentos patrimoniais.
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Capítulo XV
Art. 54º – Na eventual criação de uma entidade representativa dos prefeitos alagoanos, a
AMA prestará apoio logístico e jurídico na forma Lei.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado, BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado
17102417330450900000002519669
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Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral
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Confira os dados de Identificação da Pessoa Jurídica e, se houver qualquer divergência, providencie junto à
RFB a sua atualização cadastral.
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1
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA DA
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
1. SÚMULA FÁTICA
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2
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Pois bem. A Associação dos Municípios Alagoanos –
AMA, funcionando na qualidade de representante processual dos municípios
associados, conforme lhe faculta a Carta Magna e o seu Estatuto (doc. 03),
firmou contrato de prestação de serviços jurídicos com a sociedade de
advogados Monteiro e Monteiro Advogados Associados, com o escopo de
que se fizesse o acompanhamento da ação ordinária proposta objetivando a
devolução das quantias indevidamente retiradas dos cofres dos municípios
alagoanos, em razão dos efeitos da Portaria MEC nº. 743/2005.
2/18
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3
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Associados atuando diligentemente no feito, sempre com o fito de assegurar
os interesses da AMA e, por consequência, de seus associados, que são os
102 municípios do estado de Alagoas.
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4
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benefício econômico, a ser experimentado por cada um dos associados
que promoverem execução, é que vem, nesta oportunidade, expor, para
ao final requerer, o seguinte:
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associados, das importâncias que foram indevidamente subtraídas em
decorrência dos efeitos do malsinado ato normativo.
5/18
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se cinge ao processo de conhecimento, antes inclui todas as fases até o
recebimento do precatório pelo município, uma vez que condiciona o
pagamento dos honorários contratuais à ocorrência do benefício econômico.
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diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo
constituinte, salvo se este provar que já os pagou.
(...)
Art. 23. Os honorários incluídos na condenação, por arbitramento
ou sucumbência, pertencem ao advogado, tendo este direito
autônomo para executar a sentença nesta parte, podendo
requerer que o precatório, quando necessário, seja expedido
em seu favor.
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Do mesmo modo, a jurisprudência deste Egrégio
Tribunal é firme no sentido de ser possível a retenção dos honorários
contratuais nas causas envolvendo o FUNDEF. Vejamos:
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PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. DIFERENÇAS DECORRENTES
DO VALOR MÍNIMO ANUAL POR ALUNO - VMAA. RECURSOS
DO FUNDEF. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. RETENÇÃO.
POSSIBILIDADE. LEI Nº 8.906/2004, ART. 22, PARÁGRAFO 4º.
1. Agravo de instrumento contra decisão que, em cumprimento de
sentença, determinou fosse assegurada dedução de verba
honorária da quantia a ser paga através de precatório.
2. Cabe à União o cumprimento do título judicial exeqüendo no
qual fora condenada, a despeito do negócio firmado entre o
município agravado e os advogados que cuidaram de sua
causa e ainda que a verba executada seja proveniente dos
recursos destinados ao FUNDEF. Precedente deste Regional.
3. Manutenção da decisão "a quo" tendo em vista que não há
qualquer impedimento à retenção da verba honorária
contratada, cujo contrato fora juntado aos autos antes da
expedição do precatório.
4. Agravo de instrumento improvido.
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se requerida, mediante a juntada do contrato, antes da
expedição do requisitório, com arrimo no art. art. 22, parágrafo
4º, da Lei 8.906/94, mesmo que a verba executada se destine
ao Fundo de Manutenção e de Desenvolvimento do Ensino
Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF.
2. A falta de publicação do acórdão em que o Col. Supremo
Tribunal Federal considerou inconstitucional a compensação dos
créditos inscritos em precatório judicial (ADI nº 4357 e ADI nº 4425,
julgado em 14/03/13 - v. Informativo nº 698, do STF) não inviabiliza
a aplicação do novel entendimento pretoriano.
3. Agravo de instrumento desprovido. Pedido de reconsideração
prejudicado.
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2. É vedada a utilização dos recursos do
FUNDEF/FUNDEB no financiamento de despesas não
consideradas como de manutenção e desenvolvimento da
educação básica.
3. Contudo, não há desvio de finalidade, por parte do
ente federativo credor, quando requer que parte dos valores,
recebidos por força de decisão judicial, sejam destinados a
cobrir o custo que teve com o próprio processo, na
hipótese em que, judicialmente, resta reconhecido que a
União não cumpriu integralmente a sua obrigação de
complementar os recursos do Fundo.
4. "A Segunda Turma do STJ, no julgamento do REsp
1509457/PE, Rel. Min. Humberto Martins, em idêntica
questão jurídica, firmou compreensão de que é legítima a
retenção da verba honorária, pois a previsão constitucional
de vinculação à educação da verba do FUNDEF não retira do
patrono o direito de retenção dos honorários" (REsp
1.585.265/CE e REsp 1.604.440/PE, Segunda Turma, Rel.
Ministro Humberto Martins, julgados em 14/6/2016, DJe
21/6/2016).
5. Agravo interno não provido.
(AgInt no REsp 1629108/PE, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL
MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 16/02/2017, DJe
23/02/2017) (grifo nosso).
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II - "É pacífico, no Superior Tribunal de Justiça, o entendimento de
que é possível ao patrono da causa, em seu próprio nome,
requerer o destaque da verba honorária, mediante juntada aos
autos do contrato de honorários, nos termos do artigo 22, § 4º, da
Lei 8.906/94, até a expedição do mandado de levantamento ou
precatório" (AgRg no AREsp 447.744/RS, Rel. Ministro Herman
Benjamin, Segunda Turma, julgado em 20/3/2014, DJe
27/3/2014.).
III - Na hipótese dos autos, os honorários contratuais
envolvem verba oriunda do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização
do Magistério (FUNDEF), o que não afasta o direito do
patrono em reter seus honorários, conforme entendimento
da Segunda Turma do STJ, no julgamento do REsp
1.509.457/PE, Rel. Min. Humberto Martins.
IV - Agravo interno improvido.
(AgInt no REsp 1571017/SE, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO,
SEGUNDA TURMA, julgado em 16/02/2017, DJe 08/03/2017) (grifo
nosso).
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FEDERAL, com finalidade de executar o crédito certificado no
processo nº 0002790-85.2010.4.05.8000.
Decido.
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Nesse caso, no entanto, deverão ser respeitados os direitos
dos causídicos relativamente aos honorários sucumbencais,
verba a ser repartida na proporção do trabalho executado,
providência, aliás, expressamente prevista no art. 24, §2º, da
Lei nº 8.906/94.
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A retenção de verbas do FUNDEF para atendimento de crédito
vultoso - cerca de R$ 233.331,40 (duzentos e trinta e três mil,
trezentos e trinta e um reais e quarenta centavos) - e
completamente estranho ao fundo caracterizaria violação frontal ao
texto magno, pois comprometeria a crescente satisfação do direito
social à educação dos munícipes.
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No mais, aguarde-se o decurso do prazo para embargos à
execução.
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firmado entre o município exequente e o seu escritório de
advocacia, negócio jurídico contratual e autônomo.
3. Desse modo, penso que merece reforma a decisão agravada,
eis que na espécie inexiste óbice para a retenção dos honorários
advocatícios contratuais, porquanto foi devidamente cumprido pelo
advogado o disposto no § 4º do art. 22 da Lei 8.906/94, ou seja, o
contrato de honorários advocatícios foi juntado aos autos antes da
expedição do Requisitório.4. Agravo de instrumento provido.
3 – DOS REQUERIMENTOS:
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20% sobre o proveito econômico a ser obtido por cada município
associado.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Recife/PE, 24 de outubro de 2017.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado, BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO - Advogado
17102417325673400000002519628
Data e hora da assinatura: 24/10/2017 17:37:31
Identificador: 4058000.2502495
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 18/18
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 18/10/2017 09:54, o(a) MUNICIPIO DE MACEIO foi intimado(a) acerca de
Despacho registrado em 21/08/2017 17:28 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 18/10/2017 09:54 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 18/10/2017 09:54:39
Identificador: 4058000.2465776
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
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SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
TERMO DE INTIMAÇÃO
De ordem do MM. Juiz Federal da 13ª Vara Federal da Seção Judiciária de Alagoas, sirvo-me do presente
para INTIMAR, por meio eletrônico (Atos nº 112/2010 e 276/2010, do TRF 5ª Região) , o ( a)
AUTOR(A), na pessoa de seu representante legal, da sentença/decisão/despacho/ato ordinatório anexo.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
RAFAEL TORRES LEAL - Diretor de Secretaria
17101610315155200000002464063
Data e hora da assinatura: 16/10/2017 10:32:52
Identificador: 4058000.2446992
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
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ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
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PROCURADORIA DA UNIÃO NO ESTADO DE ALAGOAS
EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS.
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Processo Nº: 0807260-82.2017.4.05.8000
Executada: União
A UNIÃO , por seu Advogado in fine identificado, vem, tempestivamente, apresentar sua
IMPUGNAÇÃO aos cálculos apresentados pelos exequentes no pedido de cumprimento de sentença, o
que faz com apoio nas razões de fato e de direito a seguir expendidas.
O presente pedido de cumprimento de sentença foi proposto para o valor do repasse do período de
novembro/dezembro/1998 até dezembro/2006, corrigidos pela SELIC até junho/2009 e de julho/2009 até
AGO/2017, pelo IPCA E acrescido de juros de 49%, sem honorários, que gera um total de R$
327.508.517,09 (em AGO/2017).
A União foi intimada para se impugnar ou não o pedido de cumprimento de sentença feito pelo Município
de Maceió com base em título executivo formado na Ação Ordinária nº 0011204-19.2003.4.05.8000,
proposta pela AMA.
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ação (Ação Ordinária nº 0011204-19.2003.4.05.8000, proposta pela AMA), conforme segue em anexo.
Cumprindo tal decisão, o juízo no qual tramita a Ação Ordinária nº 0011204-19.2003.4.05.8000, proposta
pela AMA também proferiu decisão determinando a suspensão de todas as execuções promovidas com
base no título oriundo da mesma.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Portanto, como consectário de tais decisões, também deve ser suspensa a presente execução na fase em
que se encontra - Cumprimento de Sentença..
Assim, requer a União que seja a presente execução suspensa, em observância à determinação do TRF da
5ª Região consubstanciada na decisão concessiva da tutela antecipada proferida na Ação Rescisória nº
0800907-04.2016.4.05.0000, proposta pela União, a qual segue transcrita:
AUTORA: UNIÃO
DECISÃO
1. R. H.
2. Cuida-se de ação rescisória ajuizada pela UNIÃO em face da ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS
ALAGOANOS, visando à desconstituição do acórdão transitado em julgado, prolatado pela 2ª Turma do
TRF5, nos autos da ação ordinária nº 0011204-19.2003.4.05.8000, em tramitação na 7ª Vara Federal
(AL), que reconheceu o direito ao pagamento, em favor dos Municípios alagoanos e representados pela
referida Associação, das diferenças devidas e não repassadas a título de complementação da transferência
dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do
Magistério - FUNDEF, em razão da fixação do valor mínimo anual por aluno se encontrar em desacordo e
aquém do previsto na Lei nº 9.424/1996.
3. A autora alega que o acórdão rescindendo violou o art. 485, V, do CPC/1973, atual art. 966, V, do
CPC/2015, uma vez que a Associação dos Municípios Alagoanos, autora da mencionada ação e ora ré,
não possui legitimidade para representar pessoas jurídicas de direito público, no caso, Municípios, cuja
representação deve observância ao art. 12, II, do CPC/1973.
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5. Decido.
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6. O art. 300 do CPC dispõe que a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
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7. No caso em exame, a ementa do acórdão rescindendo possui o seguinte teor:
8. Sobre a legitimidade ativa da autora, o voto do Exmº Relator acena que "1. Ao formular pedido de
complementação das verbas do FUNDEF, a autora, ora apelante, age em nome dos municípios que lhe
são associados, em típica relação de representação fundada no art. 5º, inciso XXI, da Constituição
Federal. 2. A inicial encontra-se instruída com a ata da assembléia que autorizou o ajuizamento da ação
e com a lista dos municípios associados (Lei no 9.424/97, art. 2º-A, parágrafo único) - fs. 44 e274. 3.
Nada há, portanto, que impeça o conhecimento da ação."
9. À primeira vista, vislumbro a probabilidade do direito em face do acórdão rescindendo, o qual, ao meu
ver e com o devido respeito, viola "literal disposição de lei" (CPC/1973, art. 485, V), porquanto o art.
12, II, do CPC, vigente à época, dispõe que será representado em Juízo, ativa e passivamente, "o
Município, por seu Prefeito ou procurador". Ou seja, não possui legitimidade Associação privada para
representar ou tutelar, em nome próprio, direito ou interesse de Edilidade, conforme a orientação do STJ,
transcrita na ementa abaixo:
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acórdão recorrido omissão, obscuridade ou contradição, não fica caracterizada ofensa ao art. 535 do CPC.
2. Aplicam-se às pessoas jurídicas de direito público sistemática própria, observando-se uma série de
prerrogativas e sujeições, tanto no que se refere ao direito material, quanto ao direito processual. 3. Nos
moldes do art. 12, II, do CPC, a representação judicial dos Municípios, ativa e passivamente, deve ser
exercida por seu Prefeito ou Procurador. A representação do ente municipal não pode ser exercida por
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associação de direito privado, haja vista que se submete às normas de direito público. Assim sendo,
insuscetível de renúncia ou de delegação a pessoa jurídica de direito privado, tutelar interesse de pessoa
jurídica de direito público sob forma de substituição processual. Precedentes da Primeira Turma: AgRg no
AREsp 104.238/CE, Relator Ministro Francisco Falcão, DJe 07/05/2012; RMS 34270/MG, Rel. Ministro
Teori Albino Zavascki, DJe 28/10/2011. 4. Recurso especial parcialmente provido, extinguindo o
processo sem resolução do mérito." (REsp nº 1.446.813, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, 2ª T., DJE
de 26/11/2014)
10. Por outro lado, já teria dado início a execução do julgado, a revelar o perigo de dano.
11. Assim, defiro o pedido de tutela antecipada para determinar a suspensão da execução do julgado,
prolatado nos autos da ação ordinária nº 0011204-19.2003.4.05.8000/7ª Vara Federal/AL.
13. Oficiem-se ao Juízo de origem para cumprimento, assim como aos Juízos Federais Cíveis da Seção
Judiciária de Alagoas.
14. Intime-se a autora desta decisão. Cite-se a ré para apresentação, querendo, de resposta, no prazo de 30
(trinta) dias (CPC, art. 970).
Relator (Convocado)"
Diante do exposto, requer a União que seja a presente execução SUSPENSA em razão da tutela
antecipada concedida pelo TRF da 5ª Região na Ação Rescisória nº 0800907-04.2016.4.05.0000, proposta
pela União, na qual aquele Tribunal determinou "a suspensão da execução do julgado, prolatado nos autos
da ação ordinária nº 0011204-19.2003.4.05.8000/7ª Vara Federal/AL.
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A impugnação ao valor da execução se faz com supedâneo na manifestação do Núcleo Executivo de
Cálculos e Perícias desta PU/AL, como se aqui estivesse transcrito, conforme documentos em anexo,
mediante a qual pode ser constatada a incorreção quanto aos cálculos apresentados pelo exequente.
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III.1 - DOS JUROS DE MORRA.
Quanto aos juros de mora, o exequente aplicou equivocadamente juros de 49% (contados de JULHO/2009
até AGO/2017), quando o correto é aplicar os juros desde a citação NOV/2003 até AGO/2017 data da
apresentação da conta (em todo o período) o que perfaz 165 meses gerando assim o percentual de 82,50%.
A duplicidade de cobrança do valor objeto do pedido de cumprimento de sentença ora impugnado já foi
objeto de brilhante análise empreendia pelo juízo da 2ª Vara na sentença proferida no processo nº
0800156-73.2016.4.05.8000 em que a União aduziu os mesmos fundamentos ora expostos para requerer a
extinção da execução, pedido esse acolhido, como se vê na transcrição da íntegra da sentença que segue:
1. Não há litispendência entre execuções fundadas em títulos judiciais diversos, calcados em fundamentos
distintos. Todavia, versando as execuções sobre valores de FUNDEF relativos ao mesmo período, e tendo
sido demonstrado que a execução anterior já abarcou os valores devidos na execução embargada, faz-se
necessária a sua dedução, sob pena de bis in idem. Nada obstante, os pagamentos já realizados pela União
não atingem a execução dos honorários de sucumbência devidos ao causídico que atuou na presente ação;
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2. Embargos julgados parcialmente procedentes, mantendo-se apenas a execução dos honorários de
sucumbência.
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SENTENÇA
Vistos, etc.
I - RELATÓRIO
É o relatório. Decido.
II - FUNDAMENTAÇÃO
Logo, tratando-se de condenações sob fundamentos diversos, não se pode falar em litispendência - que,
segundo o Código de Processo Civil, somente ocorre quando se reproduzem ações idênticas, assim
entendidas aquelas que possuam os três elementos identificadores iguais: partes, pedido e causa de pedir.
Todavia, assiste razão à União quanto à impugnação dos cálculos contida no item 3, inciso III da
inicial dos embargos .
É que, embora não haja litispendência entre as execuções, tratando-se de cobrança de valores
relativos a repasses da complementação da União ao FUNDEF que abrangem o mesmo período
(ano de 2002), é preciso verificar se na execução individual promovida pelo Município das
diferenças decorrentes da complementação da União ao FUNDEF em razão da fixação de VMAA
na ação coletiva nº 0011204-19.2003.4.05.8000, as diferenças executadas não abrangeram o
montante descontado dos repasses daquele ano de 2002, em virtude da Portaria nº 239/2002 .
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1) para se encontrar o valor das diferenças de complementação do Fundef pela União devidas ao
Município em virtude do valor mínimo anual por aluno (VMAA) fixado com base na média nacional,
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calcula-se o valor do repasse devido, com base no VMAA fixado (que, no caso do Município de
Murici/AL, foi R$ 3.597.349,06 no ano de 2002) e dele se subtrai o valor repassado pela União ao
Município naquele ano;
2) todavia, uma vez que o valor repassado pela União ao Município de Murici no ano de 2002 sofreu a
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incidência do desconto de R$ 19.794,90, em razão da Portaria nº 239/2002, se o valor subtraído daquele
encontrado como devido (R$ 3.597.349,06) for aquele efetivamente repassado pela União (ou seja, já com
os descontos determinados pela Portaria nº 239/2002, que, no caso do Município de Murici foi de R$
2.355.294,91), a diferença encontrada abrangerá não apenas as diferenças entre aquilo que foi reputado
devido na ação (que determinou a complementação com base no VMAA calculado com base na média
nacional) e o valor do repasse que caberia ao Município naquele ano em função do VMAA anteriormente
empregado pela União, mas também os valores descontados pela União naquele ano em virtude da
Portaria nº 239/2002;
Exemplifica-se:
a) suponha-se que o valor que seria repassado pela União ao Município X no ano de 2002, em função do
VMAA calculado por aquela, segundo a metodologia questionada na ação coletiva (que representaremos
pela letra A), era de R$ 100.000,00 (A = 100.000,00);
b) porém, desse valor a União repassou apenas R$ 80.000,00 no ano de 2002 (que representaremos pela
letra B), em virtude de descontos efetuados sob o argumento de devolução de repasses de valores maiores
que os devidos no ano anterior (R$ 20.000,00), em função de ajuste nas estimativas de arrecadação (B =
80.000,00);
c) e que o valor da complementação devida ao Município X no ano de 2002, segundo o VMAA calculado
de acordo com a média nacional (aqui representado pela letra C) é de R$ 500.000,00 (C = 500.000,00);
d) se, na execução das diferenças devidas em razão da modificação do cálculo do VMAA, o Município
calcular as diferenças subtraindo, do valor encontrado como devido (C), o valor que lhe seria repassado
pela União em função do VMAA anteriormente empregado (sem os descontos realizados pela União
naquele ano a título de reposição de anos anteriores, ou seja, o valor A), a diferença encontrada (C - A =
400.000,00) representará exatamente o proveito econômico decorrente da mudança da metodologia de
cálculo do VMAA determinada na sentença da ação coletiva;
f) nesse último caso, terá havido excesso de execução, não podendo o Município postular, em outra ação,
o ressarcimento dos valores descontados indevidamente pela União no ano de 2002 (R$ 20.000,00), pois
isto implicaria em bis in idem, ou duplicidade de cobrança.
No caso dos autos, verifica-se do Parecer Técnico nº 1.653/2015, elaborado pela União nos autos dos
embargos apresentados em face da execução nº 0801480-35.2015.4.05.8000 (que executou o título
oriundo da Ação Coletiva nº 0011204-19.2003.4.05.8000, que determinou o pagamento das diferenças
com base no VMAA com base na média nacional) - e juntado aos autos destes embargos pela embargante
7/26
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- que o valor das diferenças encontradas e executadas em favor do Município de Murici nos autos
daquela ação, no ano de 2002, totalizaram a importância de R$ 1.242.054,15 (em valores históricos,
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antes da atualização monetária e a incidência de juros).
Tal valor , segundo se observa das planilhas anexadas ao Parecer Técnico nº 3.919/2015, elaborado e
anexado pela União a estes autos, representa a diferença entre o valor da complementação devida
pela União ao Município, no ano de 2002, em função do VMAA fixado com base na média nacional
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(R$ 3.597.349,06) e o valor efetivamente repassado pela União ao Município no ano de 2002 (R$
2.355.294,91), já com a dedução/desconto da quantia de R$ 19.794,90, determinada pela Portaria nº
239/2002 ( R$ 3.597.349,06 - R$ 2.355.294,91 = R$ 1.242.054,15 ) .
Porém, o valor que deveria ter sido repassados pela União ao Município de Murici no ano de 2002 com
base no VMAA então empregado, sem o desconto determinado pela Portaria nº 239/2002, era de R$
2.375.089,81.
Se o Município de Murici houvesse calculado a diferença que lhe era devida na execução nº
0801480-35.2015.4.05.8000, subtraindo, do valor da complementação devida pela União no ano de 2002
com base no VMAA fixado segundo a média nacional (R$ 3.597.349,06), o valor que lhe seria repassado
pela União naquele ano com base no VMAA então empregado, sem os descontos determinados pela
Portaria nº 239/2002 (R$ 2.375.089,81) - como era o correto - o valor das diferenças executadas seria de
"apenas" R$ 1.222.259,25 ( R$ 3.597.349,06 - R$ 3.597.349,06 = R$ 1.222.259,25).
Contudo, não foi isso que ocorreu, tendo o Município de Murici/AL (ora embargado) executado não
apenas as diferenças resultantes da alteração no cálculo do VMAA, como também as diferenças
resultantes dos descontos determinados na Portaria nº 239/2002, pela forma como realizado o cálculo que
a embasou.
A impugnação apresentada pelo embargante poderia ensejar controvérsia de natureza fática, com
discussão sobre os valores efetivamente repassados. No caso dos autos, porém, não houve controvérsia,
eis que os presentes embargos, interpostos pela União, não foram impugnados pelo embargado, de modo
que devem se prestigiados os cálculos apresentados pela União, conforme minuciosa descrição nas
planilhas constantes dos ids. 868662 e 868671.
Assim, verifica-se que a execução embargada não pode prosseguir com relação ao crédito postulado
pelo Município, eis que os valores devidos em razão do título judicial nela executado já foram
satisfeitos na execução promovida pelo Município embargado na ação nº
0801480-35.2015.4.05.8000, pelos motivos expostos acima .
Apenas os valores executados pelo patrono deste, a título de honorários de sucumbência, são devidos, eis
que não há prova de que os valores requisitados à União nos autos da execução anterior foram pagos ao
causídico titular dos honorários de sucumbência fixados no título judicial que embasa a execução ora
embargada.
Quanto aos critérios de correção monetária aplicáveis ao valor dos honorários de sucumbência, não
assiste razão a União ao alegar a impossibilidade de utilização do IPCA-E. A TR, atualmente usada na
remuneração das cadernetas de poupança, é imprestável como índice de correção monetária de débitos
judiciais, devendo-se a estes aplicar o IPCA-E, como índice que melhor reflete a inflação acumulada do
período.
Como cediço, a aplicação da Taxa Referencial como índice de correção monetária, determinada no art.
1.º-F da Lei n.º 9.494/97 (com a redação dada pelo art. 5.º da Lei n.º 11.960/09), foi julgada
inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal nas ADIs n. 4.357 e 4.425, tendo aquela Corte, em
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25/03/2015, modulado os efeitos daquela decisão para manter a utilização da TR apenas em relação à
correção dos precatórios já expedidos até aquela data; para a correção de créditos a serem requisitados a
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partir de 25/03/2015, estabeleceu sua substituição pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial
(IPCA-E).
É bem verdade que o próprio Supremo Tribunal Federal esclareceu, em seguida, no bojo da Reclamação
21147, que a decisão tomada por aquela Corte no julgamento das ADIs apenas declarou a
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inconstitucionalidade da aplicação da Taxa Referencial (TR) para correção monetária dos débitos da
Fazenda Pública no período entre a inscrição do crédito em precatório e o seu efetivo pagamento (pois a
Emenda Constitucional nº 62 referia-se apenas à atualização monetária do precatório, e não da
condenação/período anterior), e que, quanto à correção monetária do crédito no período anterior à
expedição, a matéria ainda se encontra pendente de apreciação por aquela Corte, através do RE 870.947,
que teve repercussão geral reconhecida e cujo julgamento ainda não foi concluído (após seis votos - cinco
deles no sentido da inconstitucionalidade da adoção da TR como índice de correção monetária - o
julgamento foi interrompido em razão de pedido de vistas do Min. Dias Toffoli).
Todavia, o simples fato de a questão relativa à constitucionalidade da norma que determinou a utilização
da TR como índice de correção monetária ter sido apreciada pelo STF apenas em relação ao período
posterior à expedição do precatório (em razão da delimitação do objeto das ADIs 4.357 e 4.425), em sede
de controle concentrado, não configura óbice à apreciação desta questão em sede de controle difuso em
relação à atualização do crédito no período anterior à requisição.
Com efeito, como também é sabido, o sistema constitucional brasileiro adotou o modelo híbrido ou misto
de controle de constitucionalidade, no qual convivem, simultaneamente, os mecanismos de controle
concentrado e difuso, podendo este último ser realizado por qualquer juízo, incidentalmente ao exame das
questões a ele submetidas. Apenas na hipótese de haver decisão proferida pela Suprema Corte em
controle concentrado de constitucionalidade, com eficácia erga omnes e efeitos vinculantes, é que haveria
óbice à reapreciação da questão em sede de controle difuso.
Todavia, não é este o caso, pois a própria Corte Suprema esclareceu que a questão relativa à
constitucionalidade da norma que determina a utilização da TR para a atualização monetária dos débitos
da Fazenda Pública no período anterior à expedição do precatório NÃO foi objeto de decisão nas ADIs
4.357 e 4.425. Logo, se não houve decisão sobre tal questão em controle concentrado (pelo contrário, o
próprio STF ainda a está examinando em controle iniciado pela via difusa), nada obsta o seu exame como
questão incidental nos presentes embargos.
Desta feita, uma vez reconhecida a inconstitucionalidade, incidenter tantum , da norma que determinou a
utilização da TR para a correção monetária dos débitos da Fazenda Pública, por violação ao direito
constitucional de propriedade, afigura-se legítima a correção do crédito objeto da execução de acordo com
o índice escolhido pelo legislador na legislação vigente anteriormente à edição da norma reputada nula,
qual seja, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), conforme já
reconhecido pelo Superior Tribunal de Justiça e orientado no Manual de Cálculos da Justiça Federal.
No tocante aos juros moratórios, entendo cabível a inclusão de juros de mora no período compreendido
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até o trânsito em julgado dos embargos à execução ou, quando estes não forem opostos, no trânsito em
julgado da decisão homologatória dos cálculos, no percentual de 0,5% ao mês (e não de 1%, como
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empregou o autor no período de 02/2008 a 07/2009).
Diante do exposto, deve-se considerar, para que se prossiga a execução dos honorários de maneira
consentânea com o título exequendo, os parâmetros temporais de apuração dos juros até a liquidação do
valor executado, com a definição do valor devido, fato que ainda ocorrerá com o trânsito em julgado da
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sentença executada, e o IPCA-E, como índice de atualização monetária.
III - DISPOSITIVO
Em face do exposto, julgo parcialmente procedentes os presentes embargos, para extinguir a execução no
tocante à pretensão do Município de Murici/AL, mantendo-se a execução dos honorários de sucumbência,
com a exclusão do excesso nos juros de mora no período de 02/2008 a 07/2009, devendo estes serem
calculados no percentual de 0,5% ao mês até a data do trânsito em julgado dos presentes embargos.
Condeno a parte embargada em honorários de sucumbência, que fixo em 10% sobre o valor da execução
do montante principal (sem a inclusão da verba honorária). Não tendo havido impugnação aos embargos,
deixo de condenar a União em honorários advocatícios quanto à parte em que esta sucumbiu.
Intimem-se.
A União também defende que deve prevalecer a TR como índice de correção monetária, nos termos do
art. 1º. "F", com redação conferida pela Lei nº. 11.960/09.
No julgamento das ADIs nº 4.357 e 4.425, o Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou
inconstitucional a fixação dos juros moratórios com base na TR apenas quanto aos débitos estatais de
natureza tributária. Foi o que restou consignado na ementa daquele julgado:
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JURÍDICO-TRIBUTÁRIAS. DISCRIMINAÇÃO ARBITRÁRIA E VIOLAÇÃO À ISONOMIA
ENTRE DEVEDOR PÚBLICO E DEVEDOR PRIVADO (CF, ART. 5º, CAPUT ).
[]
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6. A quantificação dos juros moratórios relativos a débitos fazendários inscritos em precatórios segundo o
índice de remuneração da caderneta de poupança vulnera o princípio constitucional da isonomia (CF, art.
5º, caput ) ao incidir sobre débitos estatais de natureza tributária , pela discriminação em detrimento
da parte processual privada que, salvo expressa determinação em contrário, responde pelos juros da mora
tributária à taxa de 1% ao mês em favor do Estado ( ex vi do art. 161, §1º, CTN). Declaração de
inconstitucionalidade parcial sem redução da expressão "independentemente de sua natureza" ,
contida no art. 100, §12, da CF, incluído pela EC nº 62/09, pno ara determinar que, quanto aos
precatórios de natureza tributária , sejam aplicados os mesmos juros de mora incidentes sobre todo e
qualquer crédito tributário.
7. O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com redação dada pela Lei nº 11.960/09, ao reproduzir as regras da EC
nº 62/09 quanto à atualização monetária e à fixação de juros moratórios de créditos inscritos em
precatórios incorre nos mesmos vícios de juridicidade que inquinam o art. 100, §12, da CF, razão pela
qual se revela inconstitucional por arrastamento, na mesma extensão dos itens 5 e 6 supra .
Destarte, a decisão do Supremo Tribunal Federal foi clara no sentido de que o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97,
com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, não foi declarado inconstitucional por completo.
Especificamente quanto ao regime dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à
Fazenda Pública, a orientação firmada pela Corte foi a seguinte:
a) Quanto aos juros moratórios incidentes sobre condenações oriundas de relação jurídico-tributária
, devem ser aplicados os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito
tributário;
b) Quanto aos juros moratórios incidentes sobre condenações oriundas de relação jurídica
não-tributária , devem ser observados os critérios fixados pela legislação infraconstitucional,
notadamente os índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança,
conforme dispõe o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09.
Assim, quanto aos juros de mora, permanece a sistemática do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97.
Já quanto ao regime de atualização monetária das condenações impostas à Fazenda Pública a questão
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Diferentemente dos juros moratórios, que só incidem uma única vez até o efetivo pagamento, a
atualização monetária da condenação imposta à Fazenda Pública ocorre em dois momentos distintos.
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e a imputação de responsabilidade à Administração Pública. A atualização é estabelecida pelo próprio
juízo prolator da decisão condenatória no exercício de atividade jurisdicional.
O segundo momento ocorre já na fase executiva, quando o valor devido é efetivamente entregue ao
credor. Esta última correção monetária cobre o lapso temporal entre a inscrição do crédito em precatório e
o efetivo pagamento. Seu cálculo é realizado no exercício de função administrativa pela Presidência do
Tribunal a que vinculado o juízo prolator da decisão condenatória.
Pois bem. O Supremo Tribunal Federal, ao julgar as ADIs nº 4.357 e 4.425, declarou a
inconstitucionalidade da correção monetária pela TR apenas quanto ao segundo período , isto é, quanto
ao intervalo de tempo compreendido entre a inscrição do crédito em precatório e o efetivo pagamento.
Isso porque a norma constitucional impugnada nas ADIs (art. 100, §12, da CRFB, incluído pela EC nº
62/09) referia-se apenas à atualização do precatório e não à atualização da condenação ao concluir-se a
fase de conhecimento.
Essa limitação do objeto das ADIs consta expressamente das respectivas ementas, as quais, idênticas,
registram o seguinte:
[...]
5. O direito fundamental de propriedade (CF, art. 5º, XXII) resta violado nas hipóteses em que a
atualização monetária dos débitos fazendários inscritos em precatórios perfaz-se segundo o índice
oficial de remuneração da caderneta de poupança, na medida em que este referencial é manifestamente
incapaz de preservar o valor real do crédito de que é titular o cidadão. É que a inflação, fenômeno
tipicamente econômico-monetário, mostra-se insuscetível de captação apriorística ( ex ante ), de modo
que o meio escolhido pelo legislador constituinte (remuneração da caderneta de poupança) é inidôneo a
promover o fim a que se destina (traduzir a inflação do período).
[...]
7. O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com redação dada pela Lei nº 11.960/09, ao reproduzir as regras da EC
nº 62/09 quanto à atualização monetária e à fixação de juros moratórios de créditos inscritos em
precatórios incorre nos mesmos vícios de juridicidade que inquinam o art. 100, §12, da CF, razão pela
qual se revela inconstitucional por arrastamento, na mesma extensão dos itens 5 e 6 supra .
[...] (ADI 4357 - Rel. Min. AYRES BRITTO - Rel. p/Acórdão: Min. LUIZ FUX - Tribunal Pleno -
DJe-188 DIVULG 25-09-2014 PUBLIC 26-09-2014 sem destaques no original)
A redação do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, tal como fixada pela Lei nº 11.960/09, é, porém, mais ampla,
englobando tanto a atualização de requisitórios quanto a atualização da própria condenação.
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As expressões " uma única vez" e "até o efetivo pagamento" , constantes do dispositivo, dão conta de que
a intenção do legislador ordinário foi reger a atualização monetária dos débitos fazendários tanto na fase
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de conhecimento quanto na fase de execução. Daí por que o STF, ao julgar as ADIs nº 4.357 e 4.425, teve
de declarar a inconstitucionalidade por arrastamento do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97. Essa declaração,
porém, teve alcance limitado e abarcou apenas a parte em que o texto legal estava logicamente vinculado
no art. 100, §12, da CRFB, incluído pela EC nº 62/09, o qual se refere tão somente à "atualização de
valores de requisitórios" .
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Na parte em que rege a atualização monetária das condenações impostas à Fazenda Pública até a
expedição do requisitório , ou seja, entre o dano efetivo/ajuizamento da demanda e a condenação, o art.
1º-F da Lei nº 9.494/97 ainda não foi objeto de pronunciamento expresso do Supremo Tribunal Federal
quanto à sua constitucionalidade e, portanto, continua em pleno vigor.
Este debate não se colocou nas ADIs nº 4.357 e 4.425, uma vez que, naquelas demandas do controle
concentrado, o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 não foi impugnado originariamente e, assim, a decisão por
arrastamento foi limitada à pertinência lógica entre o art. 100, §12, da CF/88 e o aludido dispositivo
infraconstitucional.
Essa limitação, porém, não existe no debate dos juros moratórios, uma vez que, segundo a jurisprudência
pacífica do STF, não incidem juros moratórios sobre precatórios (no prazo constitucional entre a sua
expedição e o pagamento efetivo), de sorte que o arrastamento decidido pelo STF nas ADIs nº 4.357 e
4.425 refere-se, tal como fazia o art. 100, §12 da CF, aos juros moratórios fixados na data da condenação.
Desse modo, fica evidente o equívoco nas interpretações que ampliam o objeto das ADIs nº 4.357 e
4.425 para que as correções monetárias dos débitos da Fazenda Pública incidam desde o
ajuizamento da ação, quando a discussão travada no âmbito da Suprema Corte diz respeito,
apenas, à atualização monetária de precatórios e RPVs.
Conclui-se que:
a) O objeto das ADIs 4357 e 4425 limitou-se a questionar a forma de atualização monetária dos
precatórios/RPVs e não a incidência do art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997 sobre o período anterior às
respectivas requisições;
Requer-se, desse modo, sejam procedentes os embargos para reconhecer que a atualização do débito, na
fase judicial, deve observar o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 e não o Manual de Cálculos da
Justiça Federal, que adota o IPCA.
Diante desses fundamentos, evidencia-se estar a parte Credora pleiteando quantia superior a existente no
título, gerando assim excesso que deve ser reconhecido pelo MM. Juízo.
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DA REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 870.947 SERGIPE.
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Extraordinário 870.947 Sergipe, nos seguintes termos:
1. Reveste-se de repercussão geral o debate quanto à validade da correção monetária e dos juros
moratórios incidentes sobre condenações impostas à Fazenda Pública segundo os índices oficiais de
remuneração básica da caderneta de poupança (Taxa Referencial - TR), conforme determina o art. 1º-F da
Lei nº 9.494/97, com redação dada
2. Tendo em vista a recente conclusão do julgamento das ADIs nº 4.357 e 4.425, ocorrida em 25 de março
de 2015, revela-se oportuno que o Supremo Tribunal Federal reitere, em sede de repercussão geral, as
razões que orientaram aquele pronunciamento da Corte, o que, a um só tempo, contribuirá para orientar os
tribunais locais quanto à aplicação do decidido pelo STF, bem como evitará que casos idênticos cheguem
a esta Suprema Corte.
"Primeira Questão:
Fazenda Pública
No julgamento das ADIs nº 4.357 e 4.425, o Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou
inconstitucional a fixação dos juros moratórios com base na TR apenas quanto aos débitos estatais de
natureza tributária . Foi o que restou consignado na ementa daquele julgado:
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6. A quantificação dos juros moratórios relativos a débitos fazendários inscritos em precatórios segundo o
índice de remuneração da caderneta de poupança vulnera o princípio constitucional da isonomia (CF, art.
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5º, caput ) ao incidir sobre débitos estatais de natureza tributária , pela discriminação em detrimento
da parte processual privada que, salvo expressa determinação em contrário, responde pelos juros da mora
tributária à taxa de 1% ao mês em favor do Estado ( ex vi do art. 161, §1º, CTN). Declaração de
inconstitucionalidade parcial sem redução da expressão "independentemente de sua natureza" ,
contida no art. 100, §12, da CF, incluído pela EC nº 62/09, para determinar que, quanto aos precatórios
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de natureza tributária , sejam aplicados os mesmos juros de mora incidentes sobre todo e qualquer
crédito tributário.
7. O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com redação dada pela Lei nº 11.960/09, ao reproduzir as regras da EC
nº 62/09 quanto à atualização monetária e à fixação de juros moratórios de créditos inscritos em
precatórios incorre nos mesmos vícios de juridicidade que inquinam o art. 100, §12, da CF, razão pela
qual se revela inconstitucional por arrastamento, na mesma extensão dos itens 5 e 6 supra .
Destarte, a decisão do Supremo Tribunal Federal foi clara no sentido de que o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97,
com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, não foi declarado inconstitucional por completo.
Especificamente quanto ao regime dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à
Fazenda Pública, a orientação firmada pela Corte foi a seguinte:
Quanto aos juros moratórios incidentes sobre condenações oriundas de relação jurídico-tributária ,
devem ser aplicados os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito
tributário;
Quanto aos juros moratórios incidentes sobre condenações oriundas de relação jurídica não-tributária ,
devem ser observados os critérios fixados pela legislação infraconstitucional, notadamente os índices
oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança, conforme dispõe o art. 1º-F da
Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09.
A decisão recorrida nestes autos, porém, elasteceu o escopo do pronunciamento do Supremo Tribunal
Federal, afastando a aplicação da legislação infraconstitucional com suposto fundamento nas ADIs nº
4.357 e 4.425. Não se trata de caso isolado. Em outros recursos que chegaram ao Supremo Tribunal
Federal, esta mesma circunstância estava presente. Cito, a título ilustrativo, o RE nº 837.729 e o RE nº
859.973.
Revela-se, por isso, necessário e urgente que o Supremo Tribunal Federal reitere, em sede de repercussão
geral, a tese jurídica fixada nas ADIs nº 4.357 e 4.425, orientando a atuação dos tribunais locais aplicação
dos entendimentos formados por esta Suprema Corte.
Segunda Questão:
Pública
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Já quanto ao regime de atualização monetária das condenações impostas à Fazenda Pública a questão
reveste-se de sutilezas formais.
Explico.
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Diferentemente dos juros moratórios, que só incidem uma única vez até o efetivo pagamento, a
atualização monetária da condenação imposta à Fazenda Pública ocorre em dois momentos distintos.
O segundo momento ocorre já na fase executiva, quando o valor devido é efetivamente entregue ao
credor. Esta última correção monetária cobre o lapso temporal entre a inscrição do crédito em precatório e
o efetivo pagamento. Seu cálculo é realizado no exercício de função administrativa pela Presidência do
Tribunal a que vinculado o juízo prolator da decisão condenatória.
Pois bem. O Supremo Tribunal Federal, ao julgar as ADIs nº 4.357 e 4.425, declarou a
inconstitucionalidade da correção monetária pela TR apenas quanto ao segundo período , isto é, quanto
ao intervalo de tempo compreendido entre a inscrição do crédito em precatório e o efetivo pagamento.
Isso porque a norma constitucional impugnada nas ADIs (art. 100, §12, da CRFB, incluído pela EC nº
62/09) referia-se apenas à atualização do precatório e não à atualização da condenação ao concluir-se a
fase de conhecimento."
Destarte, com base nos fundamentos acima, os quais dispensam maiores digressões, requer a
UNIÃO FEDERAL sejam julgados procedentes os embargos para excluir a aplicação do IPCA-E
ou manter o processo sobrestado, até a decisão final do STF no RE 870.947/SE, em que foi
reconhecida a Repercussão Geral da matéria .
Quanto ao pedido de retenção dos honorários contratuais, União Federal não concorda com o destaque
dos mesmos no precatório, por serem as verbas do FUNDEF constitucionalmente vinculadas às ações e
programas voltados à educação.
1. Hipótese em que a Corte Regional deu provimento ao agravo de instrumento interposto pela União para
obstar, na expedição do precatório, o destaque de 20% dos honorários advocatícios contratuais do
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2. O Tribunal de origem entendeu presente o interesse da União e inviável a retenção do valor contratual,
porque a verba do FUNDEF, por expressa destinação constitucional (art. 60 do ADCT, CF/88), não pode
ser reduzida para pagamento de honorários advocatícios devidos pelo Município ao escritório de
advocacia. Decidida a questão com duplo enfoque, constitucional e infraconstitucional, e não interposto
recurso extraordinário, é inadmissível o apelo nobre pelo óbice constante da Súmula 126/STJ.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
3. Recurso especial não conhecido." (REsp 1409240/PE, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA
TURMA, julgado em 17/12/2013, DJe 03/02/2014)
Assim sendo, os honorários contratuais não podem vir destacados no precatório como pretende o
exequente.
Art. 60. Nos dez primeiros anos da promulgação da Constituição, o Poder Público desenvolverá esforços,
com a mobilização de todos os setores organizados da sociedade e com a aplicação de, pelo menos,
cinqüenta por cento dos recursos a que se refere o art. 212 da Constituição, para eliminar o analfabetismo
e universalizar o ensino fundamental.
Alterado, o dispositivo recebeu a seguinte redação, emprestada pela Emenda Constitucional nº 14, de
12/09/1996:
Art. 60. Nos dez primeiros anos da promulgação desta Emenda, os Estados, o Distrito federal e os
Municípios destinarão não menos de sessenta por cento dos recursos a que se refere o art. 212 da
Constituição Federal, à manutenção e ao desenvolvimento do ensino fundamental , com o objetivo
de assegurar a universalização de seu atendimento e a remuneração condigna do magistério.
§ 2º. O Fundo referido no parágrafo anterior será constituído por, pelo menos, quinze por cento dos
recursos a que se referem os arts. 155, inciso II; 158, inciso IV; e 159, inciso I, alíneas a e b; e inciso II,
da Constituição Federal, e será distribuído entre cada Estado e seus Municípios, proporcionalmente ao
número de alunos nas respectivas redes de ensino fundamental.
§ 3º. A União complementará os recurso dos Fundos a que se refere o § 1º, sempre que em cada
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Estado e no Distrito Federal, seu valor por aluno não alcançar o mínimo definido nacionalmente.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
§ 4º. A União, os Estados e o Distrito Federal e os Municípios ajustarão progressivamente, em um prazo
de cinco anos, suas contribuições ao Fundo, de forma a garantir um valor por aluno correspondente a um
padrão mínimo de qualidade ensino, definido nacionalmente.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
§ 5º. Uma proporção não inferior a sessenta por cento dos recursos de cada Fundo referido no § 1º
será destinada ao pagamento dos professores do ensino fundamental em efetivo exercício no
Magistério.
§ 7º. A lei disporá sobre a organização dos Fundos, a distribuição proporcional de seus recursos,
sua fiscalização e controle, bem como sobre a forma de cálculo do valor mínimo nacional por aluno.
Disciplinando o artigo 60 do ADCT, com a redação dada pela EC nº 14/96, foi criado, no âmbito dos
Estados e Municípios, o FUNDEF, através da Lei nº 9.424/96. O FUNDEF foi instituído em nível
nacional, tendo sua implantação alcançado os Estados, o Distrito Federal e os Municípios brasileiros. Os
recursos destinados ao Fundo, em obediência ao disposto no art. 3° da Lei n° 9.424/96, eram repassados
aos Governos Estaduais e Municipais, de acordo com o número de alunos matriculados no ensino
fundamental das respectivas redes de ensino.
A característica principal do FUNDEF residia na sua natureza contábil definida na Constituição Federal
que, de forma simples, o transformava, junto a cada Governo Estadual e Municipal, numa soma de
recursos vinculados ao ensino fundamental , periódica e automaticamente creditados em conta bancária
específica. Tais recursos, não é demais insistir, deviam ser incluídos no orçamento de cada Governo com
a destinação exclusiva em favor do ensino fundamental .
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(...)
Parágrafo 3° Integra os recursos do Fundo a que se refere este artigo a complementação da União, quando
for o caso, na forma prevista no art. 6°.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
(...)
(...)
Parágrafo 6°. É vedada a utilização dos recursos do Fundo como Garantia de Operações de Crédito
internas e externas contraídas pelos Governos da União dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
admitida somente sua utilização como contrapartida em operações que se destinem, exclusivamente, ao
financiamento de projetos e programas do ensino fundamental .
(...)"
Registre-se, outrossim, que o FUNDEF fora limitado à vigência do art. 60 do ADCT, na redação que
lhe deu a EC 1496 , que criou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental -
FUNDEF, com prazo de dez anos. É que, esgotado o prazo, esse Fundo foi substituído pelo Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação - FUNDEB , instituído pela EC 562006, que deu nova redação ao referido art. 60 do
ADCT , com a disciplina própria ali estabelecida, regulamentada pela Lei nº 11.49407.
Art. 60. Até o 14º (décimo quarto) ano a partir da promulgação desta Emenda Constitucional, os Estados,
o Distrito Federal e os Municípios destinarão parte dos recursos a que se refere o caput do art. 212
da Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento da educação básica e à remuneração
condigna dos trabalhadores da educação , respeitadas as seguintes disposições:
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(...)
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
III - observadas as garantias estabelecidas nos incisos I, II, III e IV do caput do art. 208 da
Constituição Federal e as metas de universalização da educação básica estabelecidas no Plano
Nacional de Educação, a lei disporá sobre:
c) os percentuais máximos de apropriação dos recursos dos Fundos pelas diversas etapas e
modalidades da educação básica, observados os arts. 208 e 214 da Constituição Federal, bem como
as metas do Plano Nacional de Educação;
e) prazo para fixar, em lei específica, piso salarial profissional nacional para os profissionais do
magistério público da educação básica;
IV - os recursos recebidos à conta dos Fundos instituídos nos termos do inciso I do caput deste artigo
serão aplicados pelos Estados e Municípios exclusivamente nos respectivos âmbitos de atuação
prioritária , conforme estabelecido nos §§ 2º e 3º do art. 211 da Constituição Federal;
V - a União complementará os recursos dos Fundos a que se refere o inciso II do caput deste artigo
sempre que, no Distrito Federal e em cada Estado, o valor por aluno não alcançar o mínimo
definido nacionalmente, fixado em observância ao disposto no inciso VII do caput deste artigo,
vedada a utilização dos recursos a que se refere o § 5º do art. 212 da Constituição Federal;
VI - até 10% (dez por cento) da complementação da União prevista no inciso V do caput deste
artigo poderá ser distribuída para os Fundos por meio de programas direcionados para a melhoria
da qualidade da educação, na forma da lei a que se refere o inciso III do caput deste artigo;
(...)
XI - o não-cumprimento do disposto nos incisos V e VII do caput deste artigo importará crime de
responsabilidade da autoridade competente;
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XII - proporção não inferior a 60% (sessenta por cento) de cada Fundo referido no inciso I do caput
deste artigo será destinada ao pagamento dos profissionais do magistério da educação básica em
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efetivo exercício.
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Regulamentando o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação - FUNDEB , de que trata o art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias, com a redação dada pela EC nº 56/2006, fora promulgada a Lei nº 11.494/2007, que assim
estatui:
(...)
(...)
Art. 4 o A União complementará os recursos dos Fundos sempre que, no âmbito de cada Estado e no
Distrito Federal, o valor médio ponderado por aluno, calculado na forma do Anexo desta Lei, não
alcançar o mínimo definido nacionalmente, fixado de forma a que a complementação da União não seja
inferior aos valores previstos no inciso VII do caput do art. 60 do ADCT.
(...)
Art. 20. Os eventuais saldos de recursos financeiros disponíveis nas contas específicas dos Fundos
cuja perspectiva de utilização seja superior a 15 (quinze) dias deverão ser aplicados em operações
financeiras de curto prazo ou de mercado aberto, lastreadas em títulos da dívida pública, na
instituição financeira responsável pela movimentação dos recursos, de modo a preservar seu poder
de compra.
Parágrafo único. Os ganhos financeiros auferidos em decorrência das aplicações previstas no caput
deste artigo deverão ser utilizados na mesma finalidade e de acordo com os mesmos critérios e
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(...)
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DA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS
Art. 21. Os recursos dos Fundos, inclusive aqueles oriundos de complementação da União, serão
utilizados pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, no exercício financeiro em que
lhes forem creditados, em ações consideradas como de manutenção e desenvolvimento do ensino
para a educação básica pública, conforme disposto no art. 70 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de
1996.
§ 1 o Os recursos poderão ser aplicados pelos Estados e Municípios indistintamente entre etapas,
modalidades e tipos de estabelecimento de ensino da educação básica nos seus respectivos âmbitos
de atuação prioritária, conforme estabelecido nos §§ 2º e 3º do art. 211 da Constituição Federal.
(...)
Art. 22. Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos recursos anuais totais dos Fundos serão
destinados ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em
efetivo exercício na rede pública .
(...)
CAPÍTULO VI
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Art. 24. O acompanhamento e o controle social sobre a distribuição, a transferência e a aplicação
dos recursos dos Fundos serão exercidos, junto aos respectivos governos, no âmbito da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por conselhos instituídos especificamente para esse
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fim.
(...)
Art. 25. Os registros contábeis e os demonstrativos gerenciais mensais, atualizados, relativos aos
recursos repassados e recebidos à conta dos Fundos assim como os referentes às despesas realizadas
ficarão permanentemente à disposição dos conselhos responsáveis, bem como dos órgãos federais,
estaduais e municipais de controle interno e externo, e ser-lhes-á dada ampla publicidade, inclusive
por meio eletrônico.
(...)
Art. 26. A fiscalização e o controle referentes ao cumprimento do disposto no art. 212 da Constituição
Federal e do disposto nesta Lei, especialmente em relação à aplicação da totalidade dos recursos dos
Fundos, serão exercidos :
I - pelo órgão de controle interno no âmbito da União e pelos órgãos de controle interno no âmbito
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ;
II - pelos Tribunais de Contas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, junto aos respectivos
entes governamentais sob suas jurisdições;
III - pelo Tribunal de Contas da União, no que tange às atribuições a cargo dos órgãos federais,
especialmente em relação à complementação da União .
Art. 27. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios prestarão contas dos recursos dos Fundos
conforme os procedimentos adotados pelos Tribunais de Contas competentes, observada a
regulamentação aplicável.
Parágrafo único. As prestações de contas serão instruídas com parecer do conselho responsável, que
deverá ser apresentado ao Poder Executivo respectivo em até 30 (trinta) dias antes do vencimento do
prazo para a apresentação da prestação de contas prevista no caput deste artigo.
Art. 28. O descumprimento do disposto no art. 212 da Constituição Federal e do disposto nesta Lei
sujeitará os Estados e o Distrito Federal à intervenção da União, e os Municípios à intervenção dos
respectivos Estados a que pertencem, nos termos da alínea e do inciso VII do caput do art. 34 e do
inciso III do caput do art. 35 da Constituição Federal.
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Art. 29. A defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais
indisponíveis, relacionada ao pleno cumprimento desta Lei, compete ao Ministério Público dos
Estados e do Distrito Federal e Territórios e ao Ministério Público Federal, especialmente quanto às
transferências de recursos federais.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
(...)"
Percebe-se, sem maiores dificuldades, que o montante devido ao credor , no caso o Município
exequente, refere-se a valores pretéritos a título de complementação pela União ao FUNDEF . Tais
verbas , por imperativo legal e, sobretudo, constitucional, SOMENTE PODEM SER DESTINADAS à
manutenção e desenvolvimento da educação básica e na valorização dos profissionais da educação .
Restaram estabelecidos, também, mecanismos de controle social sobre a aplicação dos recursos dos
Fundos, com a criação de Conselhos Municipais para acompanhar a aplicação dos recursos vinculados. A
fiscalização e o controle, em relação à complementação da União, serão exercidos pelo Tribunal de
Contas da União que, inclusive, já se manifestou acerca do assunto na Instrução Normativa nº 362000,
esclarecendo que a sua fiscalização se restringe aos casos em que houver complementação de verba
federal, consoante se vê no seguinte artigo:
"Art. 2.º O Tribunal, ao apreciar processos decorrentes de fiscalização em órgãos estaduais ou municipais
gestores do FUNDEF, cujos estados e municípios tenham recebido a complementação da União,
poderá, em caso de irregularidade ou ato de gestão ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano
ao Fundo, aplicar a multa prevista no art. 58 da Lei nº 8.44392.
§ 2.º Ao decidir na forma deste artigo, o Tribunal remeterá cópia da documentação pertinente ao
respectivo Tribunal de Contas Estadual ou Municipal para conhecimento e providências de sua
alçada, bem como aos Ministérios Públicos da União e dos Estados para as medidas que
entenderem necessárias quanto ao ajuizamento das ações civis e penais cabíveis. "
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Não se pode deixar de lembrar que a utilização de recursos do Fundo na realização de despesas não
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consideradas como de manutenção e desenvolvimento da educação básica, sujeitará o Município
exequente à intervenção do Estado de Alagoas, na forma do inciso III do caput do artigo 35 da
Constituição Federal.
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Por fim, ressalte-se que Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/2000), em seu artigo 8º
assim preceitua:
Desse modo, o precatório que será expedido na execução deverá obrigatoriamente ser vinculado ao que
foi estabelecido no título executivo judicial, ou seja, à complementação dos valores destinados ao
Município exequente referentes ao desenvolvimento da Educação, eis que os aludidos valores, por
imperativo legal e constitucional , SOMENTE PODEM SER DESTINADOS à manutenção, ao
desenvolvimento da educação básica e à valorização dos profissionais da educação (art. 60 do ADCT,
redação dada pela EC nº 14/96 e 56/2006; Leis nºs 9424/96 e 11.494/07).
Portanto, entende a União que o precatório a ser expedido deverá ser vinculado ao desenvolvimento da
Educação, e creditado em conta específica do atual FUNDEB, na forma operacionalmente definida pelo
Ministério da Educação, tudo em conformidade com a redação atual do Art. 60 do ADCT - EC nº
56/2006, e também da Lei nº 11.494/2007.
IV - DOS PEDIDOS.
a) seja a presente impugnação recebida liminarmente COMO TEMPESTIVA , com efeito suspensivo,
sendo a parte Impugnada intimada, para, querendo, apresentar réplica;
b) seja a presente execução SUSPENSA em razão da tutela antecipada concedida pelo TRF da 5ª Região
na Ação Rescisória nº 0800907-04.2016.4.05.0000, proposta pela União, na qual aquele Tribunal
determinou "a suspensão da execução do julgado, prolatado nos autos da ação ordinária nº
0011204-19.2003.4.05.8000/7ª Vara Federal/AL;
c) seja acolhida a presente impugnação para fixar os juros de mora nos termos dos cálculos apresentados
pela União no Parecer Técnico NECAP/PU/AL em anexo;
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e) seja acolhida a presente impugnação para aplicar a TR como índice de atualização monetária no lugar
do IPCA-E, nos termos do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09,
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determinando-se a correção dos cálculos, ou manter o processo sobrestado, até a decisão final do STF no
RE 870.947/SE, em que foi reconhecida a Repercussão Geral da matéria;
f) sucessivamente, ainda, seja negado o pedido de retenção dos honorários contratuais, pelas razões supra
expostas;
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g) sejam os exequentes condenados em honorários advocatícios de 10% sobre o valor da execução.
Termos em que,
pede deferimento.
Advogado da União
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
PAULO HENRIQUE PADILHA DE MELO NOVAIS - Procurador
17101316294371400000002460798
Data e hora da assinatura: 13/10/2017 16:32:58
Identificador: 4058000.2443727
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 26/26
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%8%%
-6
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FA00-0 '20H
'20H /G3A2G/ 1- A6/ /3A/ 0G-3 (2@G/2 213AJ5-V
42@26A0G/ O->-
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Redistribuição do Correção Monetária
Valor Mensal
Valor Apurado Indexador % Juros Valor Juros TOTAL
Redistribuido Atualizado
Mensalmente Tabela CJF
MÊS/ANO
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nov/98 214.320,18 2,231713661 478.301,27 82,50% 394.598,55 872.899,82
dez/98 253.147,98 2,23171366 564.953,81 82,50% 466.086,89 1.031.040,69
TOTAL 467.468,16 1.043.255,08 860.685,44 1.903.940,52
MÊS/ANO
jan/99 399.903,53 2,195394063 877.945,84 82,50% 724.305,31 1.602.251,15
fev/99 415.493,18 2,19539406 912.171,26 82,50% 752.541,29 1.664.712,55
mar/99 456.506,48 2,19539406 1.002.211,62 82,50% 826.824,58 1.829.036,20
abr/99 385.660,54 2,19539406 846.676,86 82,50% 698.508,41 1.545.185,27
mai/99 384.489,69 2,19539406 844.106,38 82,50% 696.387,77 1.540.494,15
jun/99 300.809,28 2,19539406 660.394,91 82,50% 544.825,80 1.205.220,71
jul/99 295.999,92 2,19539406 649.836,47 82,50% 536.115,09 1.185.951,55
ago/99 342.076,76 2,19539406 750.993,29 82,50% 619.569,46 1.370.562,75
set/99 342.879,59 2,19539406 752.755,82 82,50% 621.023,55 1.373.779,36
out/99 351.053,38 2,19539406 770.700,51 82,50% 635.827,92 1.406.528,42
nov/99 366.114,85 2,19539406 803.766,37 82,50% 663.107,25 1.466.873,62
dez/99 386.235,94 2,19539406 847.940,09 82,50% 699.550,57 1.547.490,66
TOTAL 4.427.223,14 9.719.499,40 8.018.587,00 17.738.086,40
MÊS/ANO
jan/00 479.727,69 2,015694014 966.984,23 82,50% 797.761,99 1.764.746,23
fev/00 485.399,20 2,015694014 978.416,26 82,50% 807.193,42 1.785.609,68
mar/00 484.706,96 2,01569401 977.020,92 82,50% 806.042,26 1.783.063,17
abr/00 510.119,84 2,01569401 1.028.245,51 82,50% 848.302,54 1.876.548,05
mai/00 491.792,19 2,01569401 991.302,57 82,50% 817.824,62 1.809.127,20
jun/00 425.027,82 2,01569401 856.726,03 82,50% 706.798,98 1.563.525,01
jul/00 414.958,52 2,01569401 836.429,40 82,50% 690.054,26 1.526.483,66
ago/00 467.230,28 2,01569401 941.793,28 82,50% 776.979,45 1.718.772,73
set/00 471.627,02 2,01569401 950.655,76 82,50% 784.291,00 1.734.946,76
out/00 479.200,22 2,01569401 965.921,01 82,50% 796.884,84 1.762.805,85
nov/00 489.755,19 2,01569401 987.196,60 82,50% 814.437,20 1.801.633,80
dez/00 541.621,13 2,01569401 1.091.742,47 82,50% 900.687,54 1.992.430,01
TOTAL 5.741.166,06 11.572.434,06 9.547.258,10 21.119.692,16
MÊS/ANO
jan/01 866.268,68 1,900833038 1.646.632,13 82,50% 1.358.471,50 3.005.103,63
fev/01 727.149,03 1,8889476 1.373.546,42 82,50% 1.133.175,79 2.506.722,21
mar/01 700.318,31 1,87951279 1.316.257,22 82,50% 1.085.912,21 2.402.169,43
abr/01 721.724,26 1,87278442 1.351.633,95 82,50% 1.115.098,01 2.466.731,96
mai/01 818.661,64 1,86350999 1.525.584,15 82,50% 1.258.606,92 2.784.191,07
jun/01 696.155,32 1,85448729 1.291.011,19 82,50% 1.065.084,23 2.356.095,43
jul/01 656.808,05 1,84745909 1.213.426,00 82,50% 1.001.076,45 2.214.502,45
ago/01 669.506,94 1,83027562 1.225.382,23 82,50% 1.010.940,34 2.236.322,57
set/01 698.296,18 1,80897360 1.263.199,36 82,50% 1.042.139,47 2.305.338,82
out/01 716.022,44 1,80213410 1.290.368,45 82,50% 1.064.553,97 2.354.922,42
nov/01 734.737,21 1,79549640 1.319.218,02 82,50% 1.088.354,86 2.407.572,88
dez/01 813.665,43 1,77793435 1.446.643,72 82,50% 1.193.481,07 2.640.124,78
TOTAL 8.819.313,49 16.262.902,83 13.416.894,83 29.679.797,66
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MÊS/ANO
jan/02 930.925,29 1,768260511 1.646.118,43 82,50% 1.358.047,70 3.004.166,13
fev/02 928.191,76 1,75739451 1.631.199,10 82,50% 1.345.739,26 2.976.938,36
mar/02 851.982,83 1,74965332 1.490.674,58 82,50% 1.229.806,53 2.720.481,12
abr/02 828.948,91 1,74268768 1.444.599,06 82,50% 1.191.794,22 2.636.393,28
mai/02 937.122,45 1,72920026 1.620.472,38 82,50% 1.336.889,72 2.957.362,10
jun/02 726.866,28 1,72198137 1.251.650,20 82,50% 1.032.611,41 2.284.261,61
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jul/02 789.898,49 1,71633192 1.355.727,99 82,50% 1.118.475,59 2.474.203,58
ago/02 762.851,42 1,70324784 1.299.325,03 82,50% 1.071.943,15 2.371.268,18
set/02 803.349,72 1,68637471 1.354.748,66 82,50% 1.117.667,64 2.472.416,30
out/02 1.015.995,58 1,67596499 1.702.773,03 82,50% 1.404.787,75 3.107.560,77
nov/02 898.465,17 1,66103926 1.492.385,92 82,50% 1.231.218,39 2.723.604,31
dez/02 913.531,15 1,62714307 1.486.445,88 82,50% 1.226.317,85 2.712.763,74
TOTAL 10.388.129,05 17.776.120,26 14.665.299,22 32.441.419,48
MÊS/ANO
jan/03 1.117.599,10 1,578989988 1.764.677,79 82,50% 1.455.859,18 3.220.536,97
fev/03 1.094.160,84 1,548328882 1.694.120,83 82,50% 1.397.649,68 3.091.770,51
mar/03 1.061.332,49 1,51518791 1.608.118,15 82,50% 1.326.697,48 2.934.815,63
abr/03 1.027.988,14 1,49804442 1.539.971,90 82,50% 1.270.476,81 2.810.448,71
mai/03 1.238.133,47 1,48118224 1.833.901,31 82,50% 1.512.968,58 3.346.869,88
jun/03 953.812,54 1,46870720 1.400.871,35 82,50% 1.155.718,86 2.556.590,21
jul/03 890.907,53 1,46549604 1.305.621,45 82,50% 1.077.137,70 2.382.759,15
ago/03 1.017.745,95 1,46810404 1.494.156,94 82,50% 1.232.679,47 2.726.836,41
set/03 1.004.775,62 1,46419551 1.471.187,95 82,50% 1.213.730,06 2.684.918,01
out/03 914.399,87 1,45584742 1.331.226,69 82,50% 1.098.262,02 2.429.488,71
nov/03 1.074.703,02 1,44632502 1.554.369,86 82,50% 1.282.355,14 2.836.725,00
dez/03 1.186.152,16 1,44389095 1.712.674,36 82,00% 1.404.392,98 3.117.067,34
TOTAL 12.581.710,73 18.710.898,58 15.427.927,96 34.138.826,54
MÊS/ANO
jan/04 1.112.399,84 1,437215224 1.598.757,99 81,50% 1.302.987,76 2.901.745,74
fev/04 1.151.400,54 1,427554077 1.643.686,53 81,00% 1.331.386,09 2.975.072,63
mar/04 1.016.993,38 1,41484169 1.438.884,63 80,50% 1.158.302,13 2.597.186,76
abr/04 1.032.982,21 1,40917154 1.455.649,13 80,00% 1.164.519,30 2.620.168,44
mai/04 1.170.611,41 1,40621517 1.646.131,52 79,50% 1.308.674,56 2.954.806,09
jun/04 927.262,95 1,39869579 1.296.958,79 79,00% 1.024.597,44 2.321.556,23
jul/04 926.774,16 1,39089553 1.289.046,04 78,50% 1.011.901,14 2.300.947,18
ago/04 1.111.944,98 1,37811617 1.532.389,35 78,00% 1.195.263,69 2.727.653,05
set/04 1.032.615,98 1,36722336 1.411.816,69 77,50% 1.094.157,93 2.505.974,62
out/04 1.048.031,64 1,36063182 1.425.985,20 77,00% 1.098.008,60 2.523.993,80
nov/04 1.192.917,39 1,35624407 1.617.887,14 76,50% 1.237.683,66 2.855.570,80
dez/04 2.084.273,42 1,34780696 2.809.198,23 76,00% 2.134.990,65 4.944.188,88
TOTAL 13.808.207,90 19.166.391,23 15.062.472,97 34.228.864,20
MÊS/ANO
jan/05 1.657.884,04 1,336552841 2.215.849,62 75,50% 1.672.966,47 3.888.816,09
fev/05 1.426.380,49 1,327536052 1.893.571,53 75,00% 1.420.178,64 3.313.750,17
mar/05 1.542.032,64 1,31774897 2.032.011,92 74,50% 1.513.848,88 3.545.860,81
abr/05 1.520.053,89 1,31315048 1.996.059,50 74,00% 1.477.084,03 3.473.143,53
mai/05 1.639.459,13 1,30349438 2.137.025,76 73,50% 1.570.713,93 3.707.739,69
jun/05 1.633.830,61 1,29280935 2.112.231,50 73,00% 1.541.928,99 3.654.160,49
jul/05 1.188.864,64 1,29125278 1.535.124,78 72,50% 1.112.965,46 2.648.090,24
ago/05 1.687.212,26 1,28985507 2.176.259,29 72,00% 1.566.906,69 3.743.165,98
set/05 959.843,96 1,28621972 1.234.570,23 71,50% 882.717,71 2.117.287,94
out/05 1.376.399,93 1,28414057 1.767.491,00 71,00% 1.254.918,61 3.022.409,60
nov/05 1.516.733,08 1,27703025 1.936.914,02 70,50% 1.365.524,38 3.302.438,40
dez/05 2.200.932,85 1,26714716 2.788.905,81 70,00% 1.952.234,07 4.741.139,88
TOTAL 18.349.627,52 23.826.014,95 17.331.987,87 41.158.002,83
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MÊS/ANO
jan/06 2.632.474,49 1,262299906 3.322.972,30 69,50% 2.309.465,75 5.632.438,05
fev/06 1.868.819,84 1,255943319 2.347.131,79 69,00% 1.619.520,94 3.966.652,73
mar/06 1.422.311,62 1,24943205 1.777.081,72 68,50% 1.217.300,98 2.994.382,70
abr/06 1.944.484,02 1,24479136 2.420.476,92 68,00% 1.645.924,30 4.066.401,22
mai/06 2.128.545,94 1,24269988 2.645.143,79 67,50% 1.785.472,06 4.430.615,85
jun/06 2.044.740,19 1,23939674 2.534.244,33 67,00% 1.697.943,70 4.232.188,03
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jul/06 1.775.836,98 1,24126157 2.204.278,21 66,50% 1.465.845,01 3.670.123,21
ago/06 1.880.340,96 1,24147711 2.334.400,26 66,00% 1.540.704,17 3.875.104,43
set/06 1.561.342,14 1,23911034 1.934.675,19 65,50% 1.267.212,25 3.201.887,44
out/06 1.862.316,45 1,23846642 2.306.416,39 65,00% 1.499.170,66 3.805.587,05
nov/06 1.758.688,47 1,23490126 2.171.806,61 64,50% 1.400.815,26 3.572.621,87
dez/06 2.202.242,20 1,23036769 2.709.567,66 64,00% 1.734.123,30 4.443.690,96
TOTAL 23.082.143,30 28.708.195,17 19.183.498,37 47.891.693,54
RESUMO GERAL
DIFERENÇA TOTAL
Valor Apurado Valor Atualizado JUROS
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
PAULO HENRIQUE PADILHA DE MELO NOVAIS - Procurador
17101316322314900000002460801
Data e hora da assinatura: 13/10/2017 16:32:58
Identificador: 4058000.2443730
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 5/5
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
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CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 30/08/2017 18:11, o(a) UNIÃO FEDERAL foi intimado(a) acerca de Despacho
registrado em 21/08/2017 17:28 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 30/08/2017 18:11 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 30/08/2017 18:11:01
Identificador: 4058000.2297137
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
13º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0807260-82.2017.4.05.8000 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA
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Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 26/08/2017 23:59, o(a) MUNICIPIO DE MACEIO foi intimado(a) acerca de
Despacho registrado em 17/08/2017 10:12 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 27/08/2017 00:00 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 27/08/2017 00:00:25
Identificador: 4058000.2284129
1/1
fls. 692
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
TERMO DE INTIMAÇÃO
De ordem do MM. Juiz Federal da 13ª Vara Federal da Seção Judiciária de Alagoas, sirvo-me do presente
para INTIMAR, por meio eletrônico (Atos nº 112/2010 e 276/2010, do TRF 5ª Região) , o ( a)
EXECUTADO, na pessoa de seu representante legal, do despacho anexo.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
CINTIA DE CARVALHO PIMENTA - Diretor de Secretaria
17082212563090300000002284404
Data e hora da assinatura: 22/08/2017 12:57:23
Identificador: 4058000.2267641
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 693
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
FAZENDA PÚBLICA
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE MACEIO
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
13ª VARA FEDERAL - AL (JUIZ FEDERAL TITULAR)
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
DESPACHO
Intime-se o devedor para impugnar, querendo, a execução no prazo de 30 (trinta) dias, nos termos do art.
535 do CPC. No caso de excesso de execução, fica o devedor ciente da necessidade de indicar o valor
incontroverso, sob pena de não conhecimento dessa alegação (§2º).
Caso seja apresentada impugnação ao cumprimento de sentença e/ou, conforme o caso, liquidado o valor
relativo ao PSS, intime-se o credor a se manifestar, no prazo de 15 (quinze) dias.
Decorrido in albis o prazo para impugnação ou estando as partes acordes quanto ao valor devido, voltem
os autos conclusos.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Raimundo Alves de Campos Júnior - Magistrado
17082116200007700000002281408
Data e hora da assinatura: 21/08/2017 17:28:06
Identificador: 4058000.2264647
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 694
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
CONCLUSÃO
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Luiz Henrique Pimentel Santos - Diretor de Secretaria
17082114430109300000002280735
Data e hora da assinatura: 21/08/2017 14:44:18
Identificador: 4058000.2263979
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 695
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 5ª REGIÃO
13ª VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO Nº: 0807260-82.2017.4.05.8000
CLASSE: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE MACEIO
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
Certidão de Redistribuição
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 21/08/2017 13:39:59
Identificador: 4058000.2263632
1/1
fls. 696
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 5ª REGIÃO
2ª VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO Nº: 0807260-82.2017.4.05.8000
CLASSE: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE MACEIO
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
Certidão de Redistribuição
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 17/08/2017 13:06:30
Identificador: 4058000.2254441
1/1
fls. 697
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
TERMO DE INTIMAÇÃO
De ordem do MM. Juiz Federal da 13ª Vara Federal da Seção Judiciária de Alagoas, sirvo-me do presente
para INTIMAR, por meio eletrônico (Atos nº 112/2010 e 276/2010, do TRF 5ª Região) , o ( a)
EXEQUENTE, na pessoa de seu representante legal, do despacho anexo.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
CINTIA DE CARVALHO PIMENTA - Diretor de Secretaria
17081713043987100000002271166
Data e hora da assinatura: 17/08/2017 13:05:42
Identificador: 4058000.2254439
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 698
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
FAZENDA PÚBLICA
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE MACEIO
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
13ª VARA FEDERAL - AL (JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO)
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
DESPACHO
Trata-se de feito decorrente de ação anterior ( proc. n 0011204-19.2003.4.05.8000 ) que tramita perante a
2ª Vara Federal, devendo este ser distribuído por dependência aos autos principais.
Diante do exposto, determino a redistribuição destes autos ao juízo da 2ª Vara Federal em Alagoas.
Juiz Federal
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Angelo Cavalcanti Alves de Miranda Neto - Magistrado
17081709413583700000002270253
Data e hora da assinatura: 17/08/2017 10:12:42
Identificador: 4058000.2253526
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 699
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS - 13ª VARA
CONCLUSÃO
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
RAFAEL TORRES LEAL - Diretor de Secretaria
17081709405873000000002270252
Data e hora da assinatura: 17/08/2017 09:41:20
Identificador: 4058000.2253525
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 700
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 5ª REGIÃO
13ª VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO Nº: 0807260-82.2017.4.05.8000
CLASSE: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE MACEIO
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
EXECUTADO: UNIÃO FEDERAL
Certidão de Distribuição
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 16/08/2017 18:37:07
Identificador: 4058000.2252143
1/1
fls. 701
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
GUILHERME EMMANUEL LANZILLOTTI ALVARENGA - Gestor
17081618183544900000002268820
Data e hora da assinatura: 16/08/2017 18:34:37
Identificador: 4058000.2252093
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 702
Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Procuradoria Judicial
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
PROC. REF. N.º 0011204-19.2003.4.05.8000 (2003.80.00.011204-0)
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
_____________________________________________________________________________
Rua Pedro Monteiro, 291, Centro, Maceió-AL
1/7
fls. 703
Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Procuradoria Judicial
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
“TRIBUTÁRIO. FUNDO DE MANUTENÇÃO E
DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL E
DE VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO (FUNDEF).
VALOR MÍNIMO NACIONAL POR ALUNO (VMNA).
1. Sentença que se nega a condenar a União a repassar
quantia equivalente aos recursos do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental
e de Valorização do Magistério (FUNDEF) que os
municípios representados pela autora supostamente
deixaram de receber, na vigência da Lei nº 9.424/96, por
conta da estimação do Valor Mínimo Nacional por Aluno
(VMNA) abaixo da média nacional.
2. A Emenda Constitucional nº 14/96 determinou a
instituição, "no âmbito de cada Estado e do Distrito
Federal, de um Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de
Valorização do Magistério, de natureza contábil",
formado, basicamente, por recursos da Unidade
Federativa respectiva e dos municípios nela localizados.
Conquanto eventual, a contribuição da União se daria
sempre que o valor por aluno não alcançasse o mínimo
definido nacionalmente (ADCT, art. 60, §§ 1º, 2º, 3º e 7º,
com a redação da EC 14/96).
3. Conquanto deixado a critério do Presidente da
República, o Valor Mínimo Nacional por Aluno (VMNA)
jamais poderia ter sido fixado abaixo da média nacional,
obtida da divisão dos recursos totais (referentes a todos
os fundos estaduais) pelo total das matrículas realizadas
em todo o país, acrescido do total (nacional) estimado de
novas matrículas. Inteligência do art. 6º, § 1º, da Lei nº
9.424/96. Precedente da Quarta Turma deste Regional,
confirmado pela Primeira Turma do STJ (AC nº
348.781/AL, Des. Federal Marcelo Navarro; REsp nº
882.212/AL, Ministro José Delgado).
4. Disciplina reformulada a partir da Emenda
Constitucional nº 53/06 e da Medida Provisória nº 339/06,
convertida na Lei nº 11.494/07.
5. Apelação provida, em parte.”
_____________________________________________________________________________
Rua Pedro Monteiro, 291, Centro, Maceió-AL
2/7
fls. 704
Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Procuradoria Judicial
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
A União, por sua vez, interpôs recurso especial e extraordinário,
sendo o especial inadmitido e o recurso extraordinário admitido. Em face da
decisão que inadmitiu o recurso especial, a União interpôs agravo de
instrumento, sendo o mesmo processado com base na lei anterior.
_____________________________________________________________________________
Rua Pedro Monteiro, 291, Centro, Maceió-AL
3/7
fls. 705
Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Procuradoria Judicial
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
controvérsia a respeito da origem dos valores a serem considerados.
_____________________________________________________________________________
Rua Pedro Monteiro, 291, Centro, Maceió-AL
4/7
fls. 706
Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Procuradoria Judicial
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
prosseguimento da execução com a utilização de meros
cálculos aritméticos.”
(TRF5; Quarta Turma; Processo: 0002818-
55.2014.405.0000; Relator: Desembargador Federal
Lazaro Guimarães; Data de Julgamento: 14/10/2014;
Data de Publicação: 23/10/2014)
(grifamos)
_____________________________________________________________________________
Rua Pedro Monteiro, 291, Centro, Maceió-AL
5/7
fls. 707
Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Procuradoria Judicial
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
12.200.135/0001-80);
Correção Monetária:
3- DOS PEDIDOS
_____________________________________________________________________________
Rua Pedro Monteiro, 291, Centro, Maceió-AL
6/7
fls. 708
Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Procuradoria Judicial
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
sentença, da decisão transitada em julgado no presente feito originário.
De conseguinte, requer:
Nestes termos,
Pede deferimento.
Maceió/AL, 16 de agosto de 2017.
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
GUILHERME EMMANUEL LANZILLOTTI ALVARENGA - Gestor
17081618202717800000002268821
_____________________________________________________________________________
Data e hora da assinatura: 16/08/2017 18:34:37
Identificador: 4058000.2252094 Rua Pedro Monteiro, 291, Centro, Maceió-AL
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 7/7
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
fls. 709
Proc. nº 0011204-19.2003.4.05.8000
Autor: MUNICÍPIO DE MACEIÓ
MEMORIAL DE CÁLCULOS
Réu: União
Atualizado: ago/17
1/3
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
fls. 710
Proc. nº 0011204-19.2003.4.05.8000
Autor: MUNICÍPIO DE MACEIÓ
MEMORIAL DE CÁLCULOS
Réu: União
Atualizado: ago/17
2/3
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
fls. 711
Proc. nº 0011204-19.2003.4.05.8000
Autor: MUNICÍPIO DE MACEIÓ
MEMORIAL DE CÁLCULOS
Réu: União
Atualizado: ago/17
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
GUILHERME EMMANUEL LANZILLOTTI ALVARENGA - Gestor
17081618213383900000002268823
Data e hora da assinatura: 16/08/2017 18:34:37
Identificador: 4058000.2252096
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Município: MUNICÍPIO DE MACEIÓ
UF: AL
Origens do FUNDEF
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Comp. da
Ano Mês FPE FPM IPI-EXP ICMS LC Nº 87 Total
União
1998 1 414.139,17 249.091,15 1620,64 300.054,04 25034,79 0,00 989.939,79
1998 2 340.639,71 230.320,75 1797,74 343.483,83 23122,47 0,00 939.364,50
1998 3 318.568,03 195.100,94 1625,57 349.256,64 27085,17 0,00 891.636,35
1998 4 379.459,12 243.533,22 1868,54 267.996,76 0 0,00 892.857,64
1998 5 360.919,98 221.380,72 1728,45 290.750,13 0 0,00 874.779,28
1998 6 255.745,80 154.777,02 1908,19 335.106,11 0 0,00 747.537,12
1998 7 269.222,28 163.877,92 1700,93 254.695,97 0 0,00 689.497,10
1998 8 351.475,78 215.809,74 1611,2 303.453,69 0 0,00 872.350,41
1998 9 340.147,21 208.447,59 1686,62 308.169,75 0 0,00 858.451,17
1998 10 289.408,87 176.742,85 1639,04 291.304,12 0 0,00 759.094,88
1998 11 311.303,15 190.527,92 1628,87 316.096,55 0 0,00 819.556,49
1998 12 311.808,43 190.611,80 1704,78 300.602,87 0 163.305,43 968.033,31
10.303.098,04
1999 1 356.785,85 231.309,89 1486,56 303.108,43 0 0,00 892.690,73
1999 2 362.233,90 236.640,69 1747,97 304.925,38 0 21.943,02 927.490,96
1999 3 370.338,57 243.169,96 1472,68 268.720,73 123610,99 11.730,59 1.019.043,52
1999 4 336.216,83 219.888,05 1557,35 262.030,71 41203,66 0,00 860.896,60
1999 5 363.089,70 238.119,72 1514,61 255.558,91 0 0,00 858.282,94
1999 6 242.556,71 156.952,72 1550,77 270.425,88 0 0,00 671.486,08
1999 7 241.250,87 156.366,36 1475,95 261.657,13 0 0,00 660.750,31
1999 8 300.912,68 195.680,80 1676,47 249.766,16 15569,93 0,00 763.606,04
1999 9 280.790,40 182.649,14 1545,14 282.547,87 17865,63 0,00 765.398,18
1999 10 334.510,69 217.712,83 1806,51 229.614,21 0 0,00 783.644,24
1999 11 317.846,52 206.136,37 1914,1 300.172,74 -8804,3 0,00 817.265,43
1999 12 349.327,03 226.988,88 1993,42 283.871,70 0 0,00 862.181,03
9.882.736,06
2000 1 437.756,32 272.746,39 855,31 377.109,12 0 0,00 1.088.467,14
2000 2 415.239,25 247.951,12 1001,21 355.995,67 81148,12 0,00 1.101.335,37
2000 3 452.342,16 270.106,33 846,93 335.895,25 40574,06 0,00 1.099.764,73
2000 4 469.175,72 280.158,15 1041,36 366.475,41 40574,06 0,00 1.157.424,70
2000 5 448.759,29 267.966,89 973,92 357.566,44 40574,06 0,00 1.115.840,60
2000 6 364.003,20 217.356,60 1043,13 381.954,18 0 0,00 964.357,11
2000 7 346.307,20 206.789,76 991,17 365.345,56 22076,92 0,00 941.510,61
2000 8 386.116,15 230.560,84 1083,89 357.249,54 11038,46 74.062,54 1.060.111,42
2000 9 389.333,42 232.482,00 1083,88 387.876,80 0 59.311,21 1.070.087,31
2000 10 411.646,12 245.805,58 1168,08 373.553,64 0 55.096,93 1.087.270,35
2000 11 446.793,80 266.793,21 1209,58 355.099,52 0 41.322,69 1.111.218,80
2000 12 504.233,77 301.092,30 1221,52 394.802,79 0 27.548,45 1.228.898,83
13.026.286,97
2001 1 653.369,32 392.174,78 576,91 559.275,35 0 23.800,72 1.629.197,08
2001 2 532.361,06 319.541,38 559,39 458.185,73 33105,58 23.800,72 1.367.553,86
2001 3 466.825,75 279.910,24 532,09 479.813,19 66211,16 23.800,72 1.317.093,15
2001 4 549.061,35 327.673,53 606,06 423.104,22 33105,58 23.800,72 1.357.351,46
2001 5 617.338,85 368.420,73 608,52 496.387,81 33105,58 23.800,72 1.539.662,21
2001 6 535.634,18 319.660,31 715,59 429.452,99 0 23.800,72 1.309.263,79
2001 7 487.252,62 279.040,67 578,81 444.590,30 0 23.800,72 1.235.263,12
2001 8 512.994,09 306.262,69 589,84 415.498,66 0 23.800,72 1.259.146,00
2001 9 554.864,93 330.501,08 568,7 403.554,69 0 23.800,72 1.313.290,12
2001 10 530.273,98 315.853,61 577,36 476.122,34 0 23.800,72 1.346.628,01
2001 11 551.138,92 328.281,68 569,6 478.034,08 0 23.800,72 1.381.825,00
2001 12 668.426,66 393.709,78 586,46 443.742,18 0 23.800,72 1.530.265,80
16.586.539,60
2002 1 719.166,19 421.814,10 1441,22 595.365,96 0 26.169,43 1.763.956,90
2002 2 842.208,75 510.830,87 1409,86 378.158,38 0 26.169,43 1.758.777,29
2002 3 644.528,88 385.015,25 1243,38 557.416,42 0 26.169,43 1.614.373,36
2002 4 673.161,37 402.119,16 1554,45 467.723,31 0 26.169,43 1.570.727,72
2002 5 771.520,31 460.874,79 1461,28 515.673,74 0 26.169,43 1.775.699,55
1/3
fls. 713
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
2002 6 543.168,75 324.466,85 1362,6 482.129,56 0 26.169,43 1.377.297,19
2002 7 593.915,37 354.780,77 1403,4 520.464,34 0 26.169,43 1.496.733,31
2002 8 562.361,16 335.931,63 1439,89 519.581,26 0 26.169,43 1.445.483,37
2002 9 620.843,66 370.866,66 1444,11 502.897,42 0 26.169,43 1.522.221,28
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2002 10 818.107,52 488.704,12 1514,32 590.656,33 0 26.169,43 1.925.151,72
2002 11 717.578,74 428.652,29 1529,17 528.520,45 0 26.169,43 1.702.450,08
2002 12 702.822,39 419.837,49 1562,42 580.606,01 0 26.169,43 1.730.997,74
19.683.869,51
2003 1 794.233,39 475.148,37 3891,89 658.090,57 0 24.476,51 1.955.840,73
2003 2 836.291,31 500.105,01 3866,52 552.643,16 0 21.916,89 1.914.822,89
2003 3 725.369,57 432.890,26 3572,23 673.623,08 0 21.916,89 1.857.372,03
2003 4 690.643,18 409.986,91 3992,56 672.478,62 0 21.916,89 1.799.018,16
2003 5 968.711,31 578.113,30 3089,13 594.949,80 0 21.916,89 2.166.780,43
2003 6 680.286,21 405.985,14 3452,75 557.567,05 0 21.916,89 1.669.208,04
2003 7 570.387,47 340.399,11 3262,8 623.155,63 0 21.916,89 1.559.121,90
2003 8 748.298,96 446.574,22 3480,03 560.823,83 0 21.916,89 1.781.093,93
2003 9 649.285,33 387.484,25 3144,66 696.564,24 0 21.916,89 1.758.395,37
2003 10 670.028,31 399.861,16 3765,26 504.662,77 0 21.916,89 1.600.234,39
2003 11 747.265,25 445.957,30 3912,37 661.719,15 0 21.916,89 1.880.770,96
2003 12 778.960,26 464.871,89 4197,19 805.864,95 0 21.916,89 2.075.811,18
22.018.470,01
2004 1 828.107,01 493.201,80 3232,7 701.929,54 18061,44 22.611,97 2.067.144,46
2004 2 904.376,41 538.626,14 3556,84 652.385,68 18061,44 22.611,97 2.139.618,48
2004 3 731.909,04 435.908,48 3307,51 678.054,62 18061,44 22.611,97 1.889.853,06
2004 4 806.217,37 480.164,82 4070,62 588.438,47 18061,44 22.611,97 1.919.564,69
2004 5 938.964,52 559.226,06 3985,39 632.468,17 18061,44 22.611,97 2.175.317,55
2004 6 609.526,84 363.020,32 3898,64 705.990,07 18061,44 22.611,97 1.723.109,28
2004 7 633.872,05 377.519,82 4180,24 629.832,57 54184,31 22.611,97 1.722.200,96
2004 8 824.652,78 491.144,53 4382,6 705.445,89 18061,44 22.611,97 2.066.299,21
2004 9 714.111,00 425.308,34 4201,6 734.589,80 18061,44 22.611,97 1.918.884,15
2004 10 764.213,67 455.148,35 4406,64 683.088,60 18061,44 22.611,97 1.947.530,67
2004 11 761.832,50 453.730,21 4357,81 956.174,26 18061,44 22.611,97 2.216.768,19
2004 12 940.290,65 560.015,85 4438,74 1.017.228,20 1328567,1 22.611,97 3.873.152,54
25.659.443,24
2/3
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
2005 1 1.138.247,90 681.839,61 5317,44 969.451,32 0 24.343,85 2.819.200,12
2005 2 996.414,75 596.877,93 4527,58 803.368,66 0 24.343,85 2.425.532,77
2005 3 952.740,49 570.715,89 4501,96 946.017,83 124027,39 24.193,48 2.622.197,04
2005 4 1.031.123,68 617.669,47 5207,65 865.285,85 41342,46 24.193,48 2.584.822,59
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2005 5 1.147.645,98 687.469,24 5016,19 924.561,51 41342,46 23.892,74 2.829.928,12
2005 6 1.127.590,22 675.455,40 4218,4 905.497,76 41342,46 24.193,48 2.778.297,72
2005 7 925.937,01 554.659,87 4297,85 388.531,10 124027,39 24.193,48 2.021.646,70
2005 8 952.641,65 570.656,68 5316,89 1.274.921,04 41342,46 24.193,48 2.869.072,20
2005 9 795.752,12 476.675,80 5213,13 289.019,32 41342,46 24.193,48 1.632.196,31
2005 10 921.478,86 551.989,40 5640,45 795.897,13 41342,46 24.193,48 2.340.541,78
2005 11 1.113.903,66 667.256,78 5838,61 726.640,63 41342,46 24.193,48 2.579.175,62
2005 12 1.555.459,61 931.435,40 6421,06 1.059.764,85 165369,85 24.193,48 3.742.644,25
31.245.255,22
2006 1 1.425.913,69 860.306,98 9262,41 2.016.765,63 0 0,00 4.312.248,71
2006 2 1.226.394,35 739.929,47 7838,66 1.087.145,80 0 0,00 3.061.308,28
2006 3 1.158.637,44 694.650,34 7135,63 469.461,07 0 0,00 2.329.884,48
2006 4 1.304.425,94 781.085,01 8254,54 1.091.488,06 0 0,00 3.185.253,55
2006 5 1.431.584,36 857.226,98 7289,62 1.175.229,83 0 15.434,05 3.486.764,84
2006 6 1.393.188,68 834.235,81 8470,81 1.036.417,22 0 77.170,36 3.349.482,88
2006 7 1.241.103,04 743.068,50 8028,14 901.359,60 0 15.434,05 2.908.993,33
2006 8 1.263.041,14 756.303,94 8345,38 1.037.056,48 0 15.434,05 3.080.180,99
2006 9 1.173.505,38 702.000,43 10750,54 655.939,56 0 15.434,05 2.557.629,96
2006 10 1.063.431,51 634.851,66 9078,2 1.327.859,68 0 15.434,05 3.050.655,10
2006 11 1.309.755,18 774.800,11 9134,15 771.778,91 0 15.434,05 2.880.902,40
2006 12 1.592.773,23 943.829,64 12337,73 1.043.111,81 0 15.434,05 3.607.486,46
37.810.790,98
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
GUILHERME EMMANUEL LANZILLOTTI ALVARENGA - Gestor
17081618220124500000002268824
Data e hora da assinatura: 16/08/2017 18:34:37
Identificador: 4058000.2252097
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 3/3
fls. 715
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Mu icípio: Maceió
UF: AL
Orige s do FUNDEF
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
Co ple e Lei
A o Mês FPE FPM IPI‐EXP ICMS tação da Co ple e Total
U ião tar Nº
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
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Assinado eletronicamente por:
GUILHERME EMMANUEL LANZILLOTTI ALVARENGA - Gestor
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ja / R$ . . , , % R$ . ,
fev/ R$ . . , , % R$ . ,
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a r/ R$ . . , , % R$ . ,
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ju / R$ . . , , % R$ . ,
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
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Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
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Identificador: 4058000.2252100
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Proc. nº 0011204-19.2003.4.05.8000
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Autor: MUNICÍPIO DE MACEIÓ
Réu: União
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QUANTITATIVO
DE MATRÍCULAS VMAA VALOR CORRETO DE REPASSE
ª a ª ª a ª Edu ação ª a ª ª a ª Edu ação ª a ª ª a ª Edu ação VALOR DIFERENÇA
ANOS Série Série Espe ial Série Série Espe ial Série Série Espe ial TOTAL REPASSADO DEVIDA
R$ . , R$ . , R$ . , R$ . , R$ . , R$ . . , R$ . , R$ . . , R$ ‐ R$ ‐ R$ . . , ############## R$ . . ,
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Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
GUILHERME EMMANUEL LANZILLOTTI ALVARENGA - Gestor
17081618234874500000002268828
Data e hora da assinatura: 16/08/2017 18:34:37
Identificador: 4058000.2252101
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
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MANUAL DE ORIENTAÇÃO DE PROCEDIMENTOS PARA OS CÁLCULOS NA JUSTIÇA FEDERAL - CJF
TABELA DE CORREÇÃO MONETÁRIA
AÇÕES CONDENATÓRIAS EM GERAL
(Cap. 4, item 4.2.1)
Observações
a) Indexadores b) Fórmula de atualização: Valor em moeda da época X coeficiente de mês/ano = valor em REAL(R$)
- ORTN de 10/1964 a 02/1986 Ex: Atualizar o seguinte valor - 10/1964 Cr$ 10.000,00
- OTN (6,17019) de 03/1986 a 01/1989 A) Valor em moeda da época: 10.000,00
- IPC (IBGE) de 01/1989 a 02/1989 B) Coeficiente do mês/ano: 0,0027612769
- BTN de 03/1989 a 03/1990 C) Valor cor/mor em REAL (R$) = A x B: 27,61
- IPC (IBGE) de 03/1990 a 02/1991
- INPC de 03/1991 a 11/1991
- IPCA (série especial) em 12/1991
- UFIR de 01/1992 a 12/2000
- IPCA-E do ano de 2000 em 12/2000
- IPCA-E de 01/2001 a 11/2003
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
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17081618242422200000002268833
Data e hora da assinatura: 16/08/2017 18:34:37
Identificador: 4058000.2252106
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1/1
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fls. 724
Observações
a) Indexadores b) Fórmula de atualização: Valor em moeda da época X coeficiente de mês/ano = valor em REAL(R$)
- ORTN de 10/1964 a 02/1986 Ex: Atualizar o seguinte valor - 10/1964 Cr$ 10.000,00
- OTN (6,17019) de 03/1986 a 01/1989 A) Valor em moeda da época: 10.000,00
- IPC (IBGE) de 01/1989 a 02/1989 B) Coeficiente do mês/ano: 0,0060435888
- BTN de 03/1989 a 03/1990 C) Valor cor/mor em REAL (R$) = A x B: 60,43
- IPC (IBGE) de 03/1990 a 02/1991
- INPC de 03/1991 a 11/1991
- IPCA (série especial) em 12/1991
- UFIR de 01/1992 a 12/2000
- IPCA-E do ano de 2000 em 12/2000
- IPCA-E de 01/2001 a 08/2017
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
GUILHERME EMMANUEL LANZILLOTTI ALVARENGA - Gestor
17081618250109200000002268834
Data e hora da assinatura: 16/08/2017 18:34:37
Identificador: 4058000.2252107
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(e-STJ Fl.2)
fls. 725
ADVOCACIA
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EMPRESARIAL TL
S.S OQ
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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA
FEDERAL DE ALAGOAS
1/20
4/23
(e-STJ Fl.3)
fls. 726
ADVOCACIA
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EMPRESARIAL IT.1jo. 'LSFS000f
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Com o advento da emenda constitucional n.0 14, foi instituído
o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de
Valorização do Magistério - FUNDEF, pelo qual se opera a nova sistemática de
distribuição dos recursos destinados a educação fundamental.
2/20
5/23
(e-STJ Fl.4)
fls. 727
ADVOCACIA
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EMPRESARIAL ITJ31VJ/L5FL y)5
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patrimônio jurídico dos entes públicos que, em vista à regularidade do seu repasse
e dentro de uma previsão média, estruturam o sistema educacional.
3/20
6/23
(e-STJ Fl.5)
fls. 728
ADVOCACIA
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EMPRESARIAL t;IUJfOJ/. S LOOCO
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quantia real devida, tem-se um ente da federação sobrepondo-se
desmedidamente à outro, subtraindo-lhes os imprescindíveis recursos.
4/20
7/23
(e-STJ Fl.6)
fls. 729
ADVOCACIA
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EMPRESARIAL riJU 0-FL S F[£007
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Com o advento da Constituição Federal de 1988, no capitulo
concernente aos direitos fundamentais, o art. 50, XXI, tratando da legitimidade das
associações, assim dispôs:
Art. 5- (.
XXI - as entidades associativas, quando expressamente
autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial
ou extrajudicialmente;"
Constituição do Brasil interpretada e legislação constitucional, São Paulo :Atlas, 2002, p.2621263
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(e-STJ Fl.7)
fls. 730
ADVOCACIA
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Assim é que, apesar de pleitear direito dos seus participes, a
entidade associativa o faz em nome próprio, razão pela qual se faz desnecessária
autorização expressa dos associados para ingressar em juizo.
Emenda Constitucional n.0 14, de setembro de 1996, e regulamentado pela Lei n.0
9.424, tendo sido implantado, nacionalmente, em 10 de janeiro de 1998, quando
passou a vigorar a nova sistemática de redistribuição dos recursos destinados ao
Ensino Fundamental.
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(e-STJ Fl.8)
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EMPRESARIAL
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ensino, auferidos, conforme disposição legal expressa, mediante censo e de
acordo com coeficientes de distribuição estabelecidos e publicados previamente.
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(e-STJ Fl.9)
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A política adotada pelo legislador constitucional se afina com
a percepção mundial de que o progresso de um país encontra-se intimamente
ligado à qualidade da educação disponível, mormente no que atine ao ensino
básico.
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Federal, seu valor por aluno não alcançar o mínimo definido
nacionalmente.
§ 401 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
ajustarão progressivamente, em um prazo de cinco anos, suas
contribuições ao Fundo, de forma a garantir um valor por aluno
correspondente a um padrão mínimo de qualidade de ensino,
definido nacionalmente.
§ 50 Uma proporção não inferior a sessenta por cento dos
recursos de cada Fundo referido no 5 10 será destinada ao
pagamento dos professores do ensino fundamental em efetivo
exercício no magistério.
§ 60 A União aplicará na erradicação do analfabetismo e na
manutenção e no desenvolvimento do ensino fundamental,
inclusive na complementação a que se refere o § 30, nunca
menos que o equivalente a trinta por cento dos recursos a que se
refere o caput do art. 212 da Constituição Federal.
§ 70 A lei disporá sobre a organização dos Fundos, a distribuição
proporcional de seus recursos, sua fiscalização e controle, bem
como sobre a forma de cálculo do valor mínimo nacional por
aluno. "
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fiscalização e controle, bem como definir os critérios para a fixação do valor
mínimo nacional.
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Com efeito, a previsão de complementação federal, tem por
escopo proporcionar a distribuição da renda da União, a quem compete o maior
poder de tributação, entre os demais entes públicos, de forma a promover o
financiamento do ensino fundamental e garantir um patamar de qualidade
educacional.
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11 . 4 - DA PROTEÇÃO AO SISTEMA FEDERATIVO E À AUTONOMIA
MUNICIPAL
22José Afonso da Silva, Direito Constitucional Positivo. Malheiros, 9 ed., São Paulo., 1994, p. 545
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É que para a consecução da autonomia plena, é primordial
que os entes municipais disponham de recursos que assegurem a sua auto-
sustentabilidade, ou seja, que cada um deles possa cumprir com os seus deveres
públicos, ofertando à população a satisfação das necessidades básicas de saúde,
educação, lazer, saneamento básico, dentre outras.
E a seguir continua:
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EMPRESARIAL
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Nesta linha, tem-se esclarecedor parecer exarado pelo
Ministério Público Federal, da lavra do Sub-procurador Geral da República,
Alcides Martins, na Ação Cível Originaria n.0 660-1/010O, em 06 de março de 2003,
onde se discute paripasso caso:
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A Lei n.0 9.424/96 (Lei do Fundef), ao dispor em seu §10,
acerca da determinação do valor mínimo, estabeleceu expressamente critérios
matemáticos precisos, de forma a não restar dúvidas quanto ao seu patamar
mínimo.
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EMPRESARIAL
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Do que se vê, no decreto presidencial, extrapolando os
limites regulamentares da espécie da norma, o executivo federal introduziu um
novo elemento para o cálculo do valor de despesa mínima.
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EMPRESARIAL ~S~BJ~0J».LSFS001
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A decisão final sobre o valor deverá ser divulgada pelo MEC
(Ministério da Educação) até o final de agosto. Esses valores se
referem aos repasses mínimos feitos a Estados por meio do
Fundef -um fundo fiscal criado para agregar recursos a serem
aplicados exclusivamente no ensino fundamental. A lei que criou
o fundo estabelece uma metodologia de cálculo do valor mínimo
por aluno -divisão da previsão de arrecadação pelo número de
matrículas. "Falta transparência. É quase inacreditável que o
governo não cumpra uma lei criada por ele próprio", diz João
Monlevade, membro da Câmara de Educação Básica do CNE
(Conselho Nacional de Educação).
Estudos realizados pela Câmara de Educação Básica
revelam que o valor mínimo deveria ficar entre R$ 453 e R$
433. A perspectiva mais pessimista se baseia em uma
previsão de arrecadação do Fundef de cerca de R$ 13,8
milhões e em uma previsão de matriculas de 31,8 milhões de
matrículas de 1a' a 8 série na rede pública.Para Ramiro
Wahrhafig, presidente do Consed (Conselho Nacional de
Secretários de Estado da Educação), é fundamental que a lei
seja respeitada. "(Folha de São Paulo, Caderno Cotidiano, p.3-1
8/228, publ. em 01/O08/1998, Reportagem de Betina Bernardes)
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P 104ýCorrobora tal fato, reportagem trazida na Folha de São
Paul, publicada no último 15 de julho de 2003, na qual o próprio diretor do
Fundef admite a irregularidade no cálculo do valor:
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Decerto, através do ordenamento legal de um sistema - o
qual, por definição, pressupõe o encadeamento de normas que buscam,
sucessivamente, fundamento de validade nas que lhe são superiores
hierarquicamente - temos o necessário corolário lógico de que somente possuem
validade perante o sistema as normas que guardem coerência material/lógica com
a norma superior que lhe fornece fundamento de validade.
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somente o próprio povo, através de seus representantes eleitos, tem o poder de
definir as regras a que legitimamente se submeterão.
Processo: 0800907-04.2016.4.05.0000
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente
Assinado eletronicamente por: por:
CRISTIANE
GUILHERME EMMANUELMARCELA COUTO PESSOA
LANZILLOTTI ALVARENGA GAYAO - Gestor- Procurador
16021211051199800000003703057
17081618261689700000002268836
Data e e
Data hora
hora da assinatura:
da assinatura: 12/02/2016
16/08/2017 18:34:37 12:02:33 Oscar Ferreiro, 47 - Casa Forte - Recife/PE - CEP 52061-020
Rua Engenheiro
Identificador: 4050000.3709424
Identificador: 4058000.2252109
Para conferência
Para conferência da autenticidade
da autenticidade do documento:
do documento: https://pje.trf5.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 20/20
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Ao introduzir novo requisito na equação precisamente
estabelecida pelo legislador federal, o poder executivo exorbitou de suas funções,
agredindo frontalmente não apenas o sistema legal, mas o próprio sistema
federativo de governo, dês que, modificando o critério para a fixação do valor
mínimo, tem-se a união sobrepondo a sua vontade à receita de propriedade dos
outros entes estatais.
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Destarte, é completamente ilegal a conduta levada a efeito
pelo poder executivo federal para se abster de repassar aos Estados e municípios
os recursos a que têm direito em face de expressa disposição constitucional.
NACIONAL
rurais;
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(e-STJ Fl.24)
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11- 1,05 para os alunos da 5-@
a 8p! séries do ensino fundamental,
bem assim das classes de educação especial, nas escolas
urbanas e rurais. "
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(e-STJ Fl.25)
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trabalho instituído pela portaria MEC n.0 71, de 14 de fevereiro de 2003, com
a finalidade de estudar a fixação do valor mínimo nacional, onde, além de
expor os valores dos pisos mínimos corretos, lê-se expressamente na página 5:
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(e-STJ Fl.26)
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EMPRESARIAL Tr, LSSF5oor
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Da inteligência destes números já se percebe o quantum
injustamente usurpado dos Estados e Municípios brasileiros, na medida em que,
no ano de 1999, já se acumulava uma diferença de R$103,77 (cento e três reais e
setenta e sete centavos) por aluno da rede de ensino.
Valor Mínimo
AOSÉRIE Valor de 0acordo com a definido em Complementação
AOLei n. 9.424/96 Alagoas devida por aluno
1998 TODAS 418,77 335,78 82,99
1999 TODAS 449,96 315,12 134,84
2000 laà4a 494,90 341,56 153,34
5a à8a 519,60 359,08 160,52
_____ Especial 519,60 359,08 160,52
2001 aà 4a 541,80 383,18 158,62
5a à 8a 568,90 402,81 166,09
Especial 568,90 402,81 166,09
2002 ia à 4a 655,08 442,65 212,43
5a à 8a 688,67 465,35 223,32
_____ Especial 688,67 465,35 223,32
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ISTPflUIÇKJA-*jF 'AL L55 FIS C)0002 8
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De posse destes dados, a quantificação do valor devido a
cada município é efetuada de forma simples, levando-se em conta o número de
alunos atendidos na rede de ensino fundamental de cada uma das edilidades.
1VD BRIGATORIE-DAD
ÉEAS, ýDO, DO F r
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EMPRESARIAL i-F/ÁLS-S5"
0i-uc F1.35 00002ei9
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E fiel a este pensamento, a Lei n.0 9.424/96, regulamentando
os repasses do Fundef, assevera em seu art.11:
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EMPRESARIAL DY.STRIBUJç~O--JF/~L 1SS FLS 000030
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V ~DOS R~QU1$11ÕS H!~ÉJÁNTES DO ~ URGEN ciÂ'.~ A
VEROSSIMILHANÇA~ DAS ALEGAÇÕES E A iMINENCIA D~ DANO
IRIjEVERS.JY~L AOS MUNIGIPIOS ASSQ~IADOS ~
~O Fundef e seus pecados Capitais, 2.a ed., Brasília Idéia Editora, 1998, pp. 73114.
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(e-STJ Fl.30)
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ADVOCACIA
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EMPRESARIAL 0 JU .. U, S L oo
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'previsão de matrículas' era de se esperar não um decréscimo,
mas um aumento da contribuição da União, mesmo se tendo em
conta que a médio prazo as matriculas cresceriam menos que as
receitas, por força da quase-universaliza ção da cobertura do
ensino fundamental e da diminuição nos cortes de ingresso
graças às quedas de natalidade nos últimos anos.
9Marinani,Luiz Guilherme, A Tutela Antecipada (Tutela cautelar e Tutela Antecipató ria ), Malheiros, 2002, p. 158
9/22
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(e-STJ Fl.31)
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ADVOCACIA S FI-S
!ýc-F/X CO3
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EMPRESARIAL
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Constituição da República, consagra, em nível constitucional, o direito à adequada
tutela jurisdicional.'
E segue adiante:
Rua Engenheiro Oscar Ferreiro, 47- Casa Forte - Recife/PE - CEP 52061-020
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(e-STJ Fl.32)
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vista, aqui, ainda, a regra segundo o qual os fatos
notórios independem de prova (CPC, art. 333, 1).
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(e-STJ Fl.33)
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ADVOCACIA
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EMPRESARIAL V" SS F.
UiTiU~ Oo
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Exatamente defendendo a verossimilhança do direito aqui
reclamado, pronunciou-se a Juíza Federal Raquel Fernandez Perrini:
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(e-STJ Fl.34)
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ADVOCACIA
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EMPRESARIAL
DiSUTBIICAOJF~. L~SFLS.5 o3
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Com efeito, a situação econômica do país não tem o condão
de liberar o Governo Federal de cumprir os desígnios legais, conforme assim
ressalvou a douta julgadora, assentindo pela procedibilidade do provimento de
urgência vindicado:
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(e-STJ Fl.35)
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ADVOCACIA
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EMPRESARIAL DISIBIJrS L . o,((,,S
-OQé.
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MAGISTÉRIO - FUNDEF. FIXAÇÃO DO VALOR MÍNIMO
ANUAL POR ALUNO.
1- Não basta a alegação de que estão sendo envolvidos
vultosos valores para justificar o pedido de suspensão no
que se refere à ocorrência de grave lesão à ordem e à
economia públicas.
11 - Grave lesão à ordem pública pode ocorrer caso o ensino
fundamental fique sem as verbas mínimas necessárias ao
seu custeio.
111 - Argumentos puramente econômicos não podem se
sobrepor à ordem jurídica, justificando o não cumprimento
das leis, sob pena de primazia da ordem econômica sobre as
ordens jurídica e administrativa.
IV - Não configura grave lesão á economia pública, liminar que
determinou a aplicação das disposições da Lei n.0 9424/9 6 na
fixação do valor mínimo anual por aluno das verbas destinadas
ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF.
V - Agravo Regimental desprovido. (TRF3 - Agravo Regimental
na Suspensão de Segurança n.0 2000.03.00.010450-2 - DJU
27/05/2003, seção 2,pág. 164)
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(e-STJ Fl.36)
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ADVOCACIA
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EMPRESARIAL ~. Úoi.37LS
Inm.uI,~
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fundamento, uma vez que se o valor mínimo por aluno, a ser
estabelecido anualmente por ato do Presidente da República, tem
sua fixação determinada pela própria lei e em importância nunca
inferior á resultante dos critérios objetivos nela também
estabelecidos, tal circunstância impõe a conclusão de que a
União Federal já teria condições de efetuar a inclusão
orçamentária dos valores devidos, o que toma a afirmação da
imprevisão orçamentária inverossímel.
Grave lesão à ordem pública ocorreria se o presente pedido de
suspensão fosse acolhido, fazendo com que o ensino
fundamental ficasse sem as verbas mínimas necessárias ao seu
custeio, simplesmente porque a União Federal alegou motivos de
ordem econômica conjuntural para descumprir os preceitos do §
10 do art. 60 da Lei 9424/9 6, que, para melhor compreensão, vale
transcrever.-(..)"
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(e-STJ Fl.37)
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ADVOCACIA
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EMPRESARIAL
DIJ~ISII.DJFAi SSFLS OOOo:ý..
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A manutenção desta situação, para além de inviabilizar o
implemento do ensino fundamental no âmbito dos municípios carentes, incita o
total desrespeito à Constituição e às transferências ali previstas.
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(e-STJ Fl.38)
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ADVOCACIA
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EMPRESARIAL IWLJO.I:LS L00Ç9
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Magistério - FUNDEF, pelo qual se opera a nova sistemática de distribuição dos
recursos destinados a educação fundamental.
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(e-STJ Fl.39)
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EMPRESARIAL
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8 . Decerto, quando arbitra riamente, sem a observância dos expressos critérios
legais, o poder executivo determina o valor mínimo aquém da quantia real devida,
tem-se um ente da federação sobrepondo-se desmedidamente à outro,
subtraindo-lhes os imprescindíveis recursos.
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(e-STJ Fl.40)
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EMPRESARIAL ýH.5FFLS 0,C
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Desta forma, vem requerer a V.Exa. o imprescindível amparo
judicial imediato, mediante expediçao de liminar inaudita altera pars a fim de
ordenar à União que passe a adotar, em relação aos Municípios Associados da
Autora, o valor mínimo por aluno calculado conforme determina a Lei n.0 9.474/96,
a saber de R$710,73 (setecentos e dez reais e setenta e três centavos) para os
alunos da la à 4 a série e de R$743,26 (setecentos e quarenta e três e vinte e seis
centavos) para os alunos da 5 ' à 8a série e do ensino especial, com relação ao
ano de 2003.
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(e-STJ Fl.41)
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ADVOCACIA
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D~IUIA-FL LS 3 LSOOO
EMPRESARIAL
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Protesta pela produção de todas as provas em direito
admitidas, especialmente a juntada posterior de documentos, perícias contábeis, e
todas as que se fizerem necessárias para a persecução da verdade.
Acadêmica de Direito
DOCUMENTAÇÃO ANEXA
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(e-STJ Fl.42)
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(e-STJ Fl.43)
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DISTMIUÇAN-
'AL U-.
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ASS~IÇO MO
MUi~O AlAGOmNs
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Ata da Assembléia Geral Extraordinária da Associação dos Municípios Alág8no9
-AMA, realizada no dia vinte e seis (26) de setembro de dois mil e três (2003). -\.
Aos vinte e seis (26) dias do mês de setembro do ano de dois mil e três (2003) 'as -
nove horas (09 h), na sede da Associação dos Municípios Alagoanos - AMA, situada _n4 ~v'---.
Dom Antônio Brandão, 218, Farol, nesta cidade de Maceió, instalou-se a Assembléia' ieral -,'
Extraordinária da AMA, sob a presidência da Sra. Rosiana Lima Beltrão Siqueira, conV~~ii-
na forma. do Estatuto da Associação. Dando início aos trabalhos, a Sra Presidente conviãbu os
presentes para assinarem a lista de presença que, depois de encerrada, demonstrou não IeY'id
atingido o quorum miímo exigido pelo Estatuto para a sua realização, naquele momento. Em
face de ocorrência constatada a Sra. Presidente comunicou aos presentes que seria observ o
oprazo legal disposto no Estatuto, de uma hora (1 h), quando a Assembléia Gral ~. -"
anterior, que após lida fora aprovada por unanimidade dos presentes. Em seguida, rsa1i~
que conforme convocação feita, na forma Estatutária, a Assembléia Geral Extraordinlária" '
débitos, referente aos tributos, que estão sendo praticados atualmente. Após amplo debateaw
matéria foi colocada em votação sendo aprovada por unanimidade dos presentes. Coiný fias
nada houvesse a ser tratado, foi lavrada a presente ata que, após lida e achada confo e, 7aYw
assinada pela senhora presidenta e por mim, Manuilson Andrade Santos, que secretaieiiosY-
trabalhos e a redigi, e pelos demais presentes que o desejarem. -.. ½
Documento recebido eletronicamente da origem
Processo: 0800907-04.2016.4.05.0000
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente
Assinado eletronicamente por: por:
CRISTIANE
GUILHERME EMMANUELMARCELA COUTO PESSOA
LANZILLOTTI ALVARENGA GAYAO - Gestor- Procurador
Dm ntnio Brandão, 218 - Farol Tel: (82) 216-7300 Fax: (82)216-7302 E-mal ama@fapeal.br -,CEP: 57.021-190 MaceióAlagàas
Av Data e e
Data hora
hora da assinatura:
da assinatura: - 12/02/2016
16/08/2017 -
18:34:37 12:02:33 - ~
16021211054659000000003703062
17081618265205800000002268840
-
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(e-STJ Fl.88)
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(e-STJ Fl.89)
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(e-STJ Fl.90)
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(e-STJ Fl.91)
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(e-STJ Fl.92)
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(e-STJ Fl.93)
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(e-STJ Fl.94)
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(e-STJ Fl.96)
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(e-STJ Fl.97)
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Identificador: 4058000.2252115
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
17081618273762200000002268842
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(e-STJ Fl.380)
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República Federativa do Brasil
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5! REGIÃO
Gabinete do Desembargador Federal Manoel Erhardt
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APELAÇÃO CIVEL 3483 12-AL (2003.80.00.0 11204-O).
APTE AMA - ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS
ADV/PROC ARSÉNIO MEIRA DE VASCONCELOS JÚNIOR E OUTROS
APDO UNIÃO.
ORIGEM JUÍZO DA 7a VARA FEDERAL DE ALAGOAS
RELATOR DESEMBARGADOR FEDERAL MANOEL ERHARDT.
RELATO RI O
1. A ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS
ALAGOANOS interpõe apelação da sentença do MM Juiz Federal da 7 a
Vara da Seção Judiciária de Alagoas, que julgou improcedente sua
pretensão de obrigar a UNIÃO a repassar aos municípios associados
quantia equivalente aos recursos do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério (FUNDEF) que eles deixaram de receber, na vigência da Lei
no 9.424/96, por conta da estimação do Valor Mínimo Nacional por
Aluno (VMNA) abaixo da média nacional.
4. É o relatório.
Documento recebido eletronicamente da origem
AC348312-AL
RELATóRIO -f. 1/ 1
Gil
1/7
15/21
(e-STJ Fl.381)
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República Federativa do Brasil
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5' REGIÃO
Gabinete do Desembargador Federal Manoel Erhardt
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APELAÇÃO CIVEL 3483 12-AL (2003.80.00.0 11204-O).
APTE AMA - ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS
ADV/PROC ARSÊNIO MEIRA DE VASCONCELOS JÚNIOR E OUTROS
APDO :UNIÃO.
ORIGEM JUíZO DA 7a VARA FEDERAL DE ALAGOAS
RELATOR DESEMBARGADOR FEDERAL MANOEL ERHARDT.
VOTO
1. Ao formular pedido de complementação das
verbas do FUNDEF, a autora, ora apelante, age em nome dos
municípios que lhe são associados, em típica relação de representação,
fundada no art. 50, inciso =X, da Constituição Federal.
e 7').
A 4 2-AL
GH
2/7
16/21
(e-STJ Fl.382)
fls. 780
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nacionalmente", fixou, no seu § 40, em trezentos reais o valor mínimo
por aluno, a ser observado durante o primeiro ano de vigência da lei.
4 12-AL
VO0- f. 2
Gil
3/7
17/21
(e-STJ Fl.383)
fls. 781
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13. A interpretação dada tampouco cria despesa
nova. Apenas identifica o sentido e o alcance da norma aplicável à
questão controvertida.
GH»3412A
4/7
18/21
(e-STJ Fl.384)
fls. 782
f1
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3. 0 FUNDEF, a teor das suas normas de regência -
Lei n.o 9.424/96, regulamentada pelo Decreto n.o
2.264/97 -, é fundo contábil, cujos recursos devem
ser aplicados para a manutenção e desenvolvimento
do ensino fundamental público e na valorização do
magistério, e distribuídos no âmbito de cada Estado
e do Distrito Federal, na proporção do número de
alunos matriculados anualmente nas escolas
cadastradas, consideradas as matrículas da 1 .a à 8 .a
séries do ensino fundamental.
4. A União somente complementará os recursos
destinados ao FUNDEF, no âmbito de cada Estado e
do Distrito Federal, caso o valor destes recursos não
alcance o mínimo definido nacionalmente. O Valor
Mínimo Anual por Aluno (VMAA) é fixado por ato do
Presidente da República, e seu cálculo é efetuado a
partir da razão entre a previsão da receita total para
o FUNDEF e a matrícula total do ensino
fundamental no ano anterior, acrescido do total
estimado de novas matrículas, cujos dados são
extraidos do censo anual educacional realizado pelo
Ministério da Educação.
5. O § 1.0 do art. 6.' da Lei n.' 9.424/96 dispõe que
o VMAA "nunca será inferior à razão entre o total
para o fundo e a matrícula total do ensino
fundamental no ano anterior, acrescida do total
estimado de novas matrículas", devendo-se definir
tais variáveis no ámbito nacional, sem que isso
implique o desvirtuamento do caráter plural do
FUNDEF.
6. O Presidente da República poderá fixar o VMAA
(nacional) no patamar que entender mais
conveniente para a consecução de seu programa de
governo (art. 6.0, caput, da Lei n.' 9.424/96), desde
que esse valor mínimo seja superior à média
nacional, que é quociente dos recursos totais
(nacionais) do Fundo e da matrícula total (nacional)
no ano anterior, acrescida do total (nacional)
estimado de novas matrículas (§ 1.', do artigo 6.0, da
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G 11
5/7
19/21
(e-STJ Fl.385)
fls. 783
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tnfraconstitucionais que regem a matéria devem ser
interpretadas à luz daqueles princípios superiores
encartados na Lei Maior.
8. O artigo 60, § 30' do Ato das Disposições
Constitucionais T'ransitórias, na redação dada pela
Emenda Constitucional n.' 14/96, adotou como
mecanismo de repartição igualitária dos recursos
destinados ao FUNDEF, a sua complementação pela
União, quando o valor mínimo por aluno, nos
Estados e no Distrito Federal, não alcançar o
mínimo nacionalmente estipulado. Nesse contexto, a
complementação dos recursos do FUNDEF, servindo
aos princípios emanados da Constituição Federal, e
instrumento de erradicação do analfabetismo, de
universalização da educação fundamental, e de
diminuição das disparidades regionais, nisto
residindo a mens legis vinculante do ato em
apreciação.
9. É inaceitável a utilização como valor mínimo
nacional por aluno, do menor valor médio por aluno
encontrado nos Estados, já que, mesmo na hipótese
de o Presidente da República fixar um VMAA
superior ao menor quociente estadual, porém menor
do que a média nacional, não seria este o critério
mais adequado para efetivar o mandamento
constitucional, pois limita arbitrariamente, a
concretização da diretriz constitucional de repartição
igualitária dos recursos destinados aos Fundos
instituidos nos entes federativos, em homenagem ao
principio da universalização do acesso à educação
fundamental. Isto sem mencionar que, levado ao seu
extremo, tal sistemática inviabilizaria qualquer
hipótese de repartição.
10. O grau de discricionariedade conferido ao
Presidente da República, na fixação do VMA, não é
absoluto, encontrando limites constitucionais e
legais nos artigos 212 da Constituição, e 60 do Ato
das Disposições Constitucionais Transitórias, por
sua vez inspiradores da fórmula do § 1.0, do artigo
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GH
6/7
20/21
(e-STJ Fl.386)
fls. 784
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11. Faz jus o Município ao repasse dos valores
devidos à titulo de complementação do FUNDEF, em
virtude da aplicação da sistemática efetivamente
prevista no § 1.0 ,do artigo 6.0 Lei n.o 9.424/96, que
não admite a estipulação do VMAA em patamar
inferior à média nacional obtida através da razão
entre o somatório dos valores destinados aos
diversos fundos estaduais, e o número total de
alunos matriculados no ensino fundamental, em
todo o País, acrescido da previsão de novas
matriculas.
12. O cálculo de tais verbas deverá ser efetuado na
fase de liquidação, de acordo com a fórmula
supracitada, com efeito retroativo aos exercícios
financeiros findos desde a instituição do FUNDEF,
observando-se a prescrição qüinqüenal, a contar da
data do despacho judicial que ordenou a citação da
União Federal (artigos 1.0, do Decreto n.o 20.910/32,
e 212, do Código Civil).
13. Sentença reformada para condenar a União a
fixar doravante o VMAA com observãncia dos limites
legais supracitados, bem como a efetuar o repasse
das diferenças vencidas, observada a prescrição
qüinqüenal.
14. Verba honorária a ser paga pela União, em
virtude da sucumbência, à razão de 1%sobre o valor
da condenação, nos termos do artigo 20, § 4.0, do
Código de Processo Civil. Incabível a condenação da
União ao pagamento de custas e despesas
processuais. Artigo 4.0, § 1.0, da Lei n.o 9.289/96.
15. Apelação da União improvida. Remessa oficial e
apelação do Município de Branquinha/AL
parcialmente providas.
(AC n' 348.781/AL, Des. Federal Marcelo Navarro,
DJ 26/04/05, p. 358).
16. O entendimento foi confirmado por acórdão da
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LEGALIDADE. COMPLEMENTAÇÃO PELA UNIAO
DOS RECURSOS DESTINADOS AO FUNDO DE
MANUTENÇAO E DE DESENVOLVIMENTO DO
ENSINO FUNDAMENTAL E DE VALORIZAÇÃO DO
MAGISTÉRIO FUNDEF. APONTADA VIOLAÇÃO
-
1/7
1/18
(e-STJ Fl.388)
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convertida na Lei nO 11.494/07), restando prejudicada a pretensão
inicial relativamente ao período posterior ao advento da nova disciplina
normativa.
AC348312-AL
GH ~VOTO -f. 8/8
2/7
2/18
(e-STJ Fl.389)
fls. 787
JRIUNAL EGIONALFEDERAL DA QUINTA RGÃ
Eparta-
B TF5
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.- ,
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.
CeTrtificoà
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3/7
3/18
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APELAÇAO-CIVEL N1 348.31-AL
RELATÓRIO, EVOTO (NO GABINETE)
..
_AOL;RAD.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DAS5R -G1AO,
4/7
4/18
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5/18
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Documento recebido eletronicamente da origem
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(e-STJ Fl.391)
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(e-STJ Fl.392)
fls. 790
N .. flhI~
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4. Disciplina reformulada a partir da Emenda
Constitucional n0 53/06 e da Medida Provisória n0 339/06, convertida
na Lei n0 11.494/07.
Rec e, 6 d maio de
AC3483 12-AL
ACÓRDÃO f. 2/2
-
GH
6/7
6/18
(e-STJ Fl.393)
fls. 791
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¾PDR . IRI
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APE AM - SOCAÇ.; DOS, JUICIIOSLGONS
AD/PO. TR''EIBUNAFEINA EDALN DAE~, OGIA0 e u.r
POCSSO
lNAC3812
"ADV/PRQC:.4
ARSÊi ME.biAdDE VAOCELOS JUSIR'e outos
Rçaie, 16 d.2i- 08
oaqui.mCE
Albert TD Ã ,'
aytí.Çaàd\
Documento recebido eletronicamente da origem
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
GUILHERME EMMANUEL LANZILLOTTI ALVARENGA - Gestor
17081618284248200000002268848
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Identificador: 4058000.2252121
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 7/7
7/18
(e-STJ Fl.644)
fls. 792
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RC07
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AGRAVADO : ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS
ADVOGADO : BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO
DECISÃO
Vistos.
Trata-se de Agravo de Instrumento da UNIÃO, interposto
contra decisão de inadmissão do Recurso Especial, porquanto não
demonstrada violação ao art. 535, II, do Código de Processo Civil,
aplicação do enunciado da Súmula n. 284/STF e que o acórdão decidiu a
controvérsia sob enfoque constitucional (fls. 298/299e).
Sustenta-se, preliminarmente, a ausência de capacidade
postulatória e, no mérito, estarem presentes os pressupostos de
admissibilidade do recurso especial (fls. 01/08e).
Com contraminuta (fls. 574/583e), os autos foram
encaminhados a esta Corte.
Feito breve relato, decido.
Nos termos do art. 544 do Código de Processo Civil
(redação anterior à Lei n. 12.322/10), combinado ao art. 254, I, do
Regimento Interno desta Corte (redação anterior à Emenda Regimental n.
16/14), o Relator está autorizado, por meio de decisão monocrática, a
negar provimento ao Agravo de Instrumento, quando ausentes os
pressupostos de admissibilidade do Recurso Especial.
Quanto a preliminar arguída, o Tribunal de origem decidiu a
questão da atuação da Associação Autora em nome dos municípios
associados, sob o fundamento de que agia em conduta típica de
representação, conforme extrai-se dos seguintes excertos do acórdão
recorrido (fls. 150/162e):
1/18
28/58
(e-STJ Fl.645)
fls. 793
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RC07
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único) - fs. 44 e 274.
3. Nada há, portanto, que impeça o conhecimento da ação.
2/18
29/58
(e-STJ Fl.646)
fls. 794
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RC07
DJe 08/08/2014).
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DE IMPROBIDADE. BENS IMÓVEIS PENHORADOS,
LEVADOS A HASTA PÚBLICA E ARREMATADOS.
SUPERVENIÊNCIA DE DECISÃO EM AÇÃO
RESCISÓRIA, RESCINDINDO O ACÓRDÃO
CONDENATÓRIO. PRETENSÃO DE ANULAÇÃO DAS
ARREMATAÇÕES. NECESSIDADE DE AÇÃO PRÓPRIA.
IMÓVEIS QUE TERIAM SIDO ARREMATADOS POR
PREÇO VIL. INDENIZAÇÃO QUE DEVE SER BUSCADA
EM AÇÃO PRÓPRIA. ACÓRDÃO RECORRIDO CUJOS
FUNDAMENTOS NÃO SÃO IMPUGNADOS PELAS
TESES DO RECORRENTE. SÚMULA N. 283 DO STF.
INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC.
(...)
4. Com relação aos demais pontos arguidos pelo recorrente,
forçoso reconhecer que o recurso especial não merece
conhecimento, porquanto, além da ausência de
prequestionamento das teses que suscita (violação dos
artigos 687, 698 do CPC e 166, inciso IV, e 1.228 do Código
Civil) (Súmula n. 211 do STJ), tem-se que as razões
recursais não impugnam, especificamente, os fundamentos
do acórdão recorrido, o que atrai o entendimento da Súmula
n. 283 do STF.
(...)
(REsp 1407870/PR, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS,
SEGUNDA TURMA, julgado em 12/08/2014, DJe
19/08/2014).
3/18
30/58
(e-STJ Fl.647)
fls. 795
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RC07
NÃO COMPROVADO.
1. É deficiente a fundamentação do recurso especial em que
a alegação de ofensa ao art. 535 do CPC se faz de forma
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genérica, sem a demonstração exata dos pontos pelos quais
o acórdão se fez omisso, contraditório ou obscuro. Aplica-se,
na hipótese, o óbice da Súmula 284 do STF.
(...)
(AgRg no REsp 1450797/RS, Rel. Ministro SÉRGIO
KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/06/2014, DJe
11/06/2014)
4/18
31/58
(e-STJ Fl.648)
fls. 796
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RC07
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Cumpre sublinhar que o alcance do referido entendimento
aos recursos interpostos com fundamento na alínea a, do permissivo
constitucional, decorre do fato de que a aludida divergência diz respeito à
interpretação da própria lei federal (v.g.: AgRg no AREsp 322.523/RJ, 1ª
T., Rel. Min. Sérgio Kukina, DJe de 11.10.2013; e AgRg no REsp
1.452.950/PE, 2ª T., Rel. Min. Humberto Martins, DJe de 26.08.2014).
Anote-se que, para a aplicação do entendimento previsto na
Súmula 83/STJ, basta que o acórdão recorrido esteja de acordo com a
orientação jurisprudencial firmada por esta Corte, sendo prescindível a
consolidação do entendimento em enunciado sumular, ou a sujeição da
matéria à sistemática dos recursos repetitivos, nos termos do art. 543-C,
do Código de Processo Civil, com trânsito em julgado (AgRg no REsp
1.318.139/SC, 2ª T., Rel. Min. Humberto Martins, DJe de 03.09.2012).
Na hipótese dos autos, verifico que o acórdão recorrido
adotou entendimento pacificado nesta Corte no sentido de que para fins
de complementação pela União ao Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental - FUNDEF (art. 60 do ADCT,
redação da EC 14/96), o Valor Mínimo Anual por Aluno - VMAA, de que
trata o art. 6º, § 1º, da Lei n. 9.424/96, deve ser calculado levando em
conta a média nacional, conforme julgado assim ementado:
5/18
32/58
(e-STJ Fl.649)
fls. 797
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RC07
08/08.
(REsp 1101015/BA, Rel. Ministro TEORI ALBINO
ZAVASCKI, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 26/05/2010,
DJe 02/06/2010).
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO
EM RECURSO ESPECIAL. FUNDO DE MANUTENÇÃO E
DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL E
DE VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO (FUNDEF). VALOR
ANUAL MÍNIMO POR ALUNO (VMAA). FIXAÇÃO.
CRITÉRIO. MÉDIA NACIONAL. ENTENDIMENTO
FIRMADO EM SEDE DE RECURSO ESPECIAL
JULGADO SOB O RITO DO ART. 543-C DO CPC. JUROS
DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA. LEI 11.960/09.
MATÉRIA PENDENTE DE JULGAMENTO NO STF. ADI
4.357/DF. SOBRESTAMENTO DO FEITO.
DESCABIMENTO. AGRAVO NÃO PROVIDO.
1. A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça, no
julgamento do REsp 1.101.015/BA, da relatoria do Min.
TEORI ALBINO ZAVASCKI, DJe 2/6/10, recurso submetido
ao rito dos recursos repetitivos (art.
543-C do CPC), firmou entendimento no sentido de que,
para fins de complementação pela União ao Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental -
FUNDEF (art. 60 do ADCT, redação da EC 14/96), o Valor
Mínimo Anual por Aluno - VMAA, de que trata o art.
6º, § 1º, da Lei n. 9.424/96, deve ser calculado levando em
conta a média nacional.
2. O Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp
1.270.439/PR, submetido ao rito do art. 543-C do CPC,
adequou seu entendimento ao decidido na ADIn 4.357/DF,
julgada pelo STF, que declarou a inconstitucionalidade
parcial do art. 5º da Lei 11.960/09. Assim, os juros de mora
nas ações contra a Fazenda Pública devem ser calculados
com base no índice oficial de remuneração básica e juros
aplicados à caderneta de poupança, nos termos da regra do
art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação da Lei 11.960/09. Já a
correção monetária, por força da declaração de
inconstitucionalidade parcial do art. 5º da Lei 11.960/09,
deverá ser calculada com base no IPCA, índice que melhor
reflete a inflação acumulada do período.
3. "Segundo a jurisprudência desta Corte, a pendência de
julgamento pelo STF, de ação em que se discute a
constitucionalidade de lei, não enseja o sobrestamento dos
recursos que tramitam no STJ" (AgRg no REsp
1.359.965/RJ, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS
6/18
33/58
(e-STJ Fl.650)
fls. 798
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
RC07
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348CF.
ESTEVES LIMA, PRIMEIRA TURMA, julgado em
18/02/2014, DJe 24/02/2014).
7/18
34/58
(e-STJ Fl.651)
fls. 799
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RC07
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543-C do CPC).
7. Inviável, no caso concreto, a modificação do termo final do
período de correção pleiteado, bem como quanto à
aplicação da Taxa SELIC, ante o princípio da non reformatio
in pejus.
8. Recurso especial não provido.
(REsp 1337579/PB, Rel. Ministra ELIANA CALMON,
SEGUNDA TURMA, julgado em 19/09/2013, DJe
26/09/2013).
8/18
35/58
(e-STJ Fl.652)
fls. 800
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Ag 1432901/AL
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PUBLICAÇÃO
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
9/18
36/58
(e-STJ Fl.653)
fls. 801
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Superior T ribunal deJ ustiça
Fls. ________
Ag 1432901/AL
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CERTIDÃO
10/18
37/58
(e-STJ Fl.654)
fls. 802
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Superior T ribunal deJ ustiça
Fls. ________
Ag 1432901/AL
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CERTIDÃO
14/05/2015.
11/18
38/58
(e-STJ Fl.664)
fls. 803
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RC39
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AGRAVANTE : UNIÃO
AGRAVADO : ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS
ADVOGADO : BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO
RELATÓRIO
12/18
48/58
(e-STJ Fl.665)
fls. 804
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RC39
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RELATORA : MINISTRA REGINA HELENA COSTA
AGRAVANTE : UNIÃO
AGRAVADO : ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS
ADVOGADO : BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO
VOTO
13/18
49/58
(e-STJ Fl.666)
fls. 805
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RC39
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2. Inviável a apreciação do agravo que deixa de atacar
especificamente os fundamentos da decisão agravada,
incidindo na espécie, mutatis mutandis, a Súmula 182/STJ.
3. Agravo regimental não conhecido.
(AgRg no AREsp 542.984/SP, Rel. Ministro SÉRGIO
KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/09/2014, DJe
30/09/2014).
14/18
50/58
(e-STJ Fl.667)
fls. 806
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Fl.__________
CERTIDÃO DE JULGAMENTO
PRIMEIRA TURMA
AgRg no
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Número Registro: 2014/0057936-0 PROCESSO ELETRÔNICO Ag 1.432.901 / AL
Relatora
Exma. Sra. Ministra REGINA HELENA COSTA
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro SÉRGIO KUKINA
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. JOSÉ ELAERES MARQUES TEIXEIRA
Secretária
Bela. BÁRBARA AMORIM SOUSA CAMUÑA
AUTUAÇÃO
AGRAVANTE : UNIÃO
AGRAVADO : ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS
ADVOGADO : BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO
ASSUNTO: DIREITO TRIBUTÁRIO - Contribuições - Contribuições Especiais - FUNDEF / Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério
AGRAVO REGIMENTAL
AGRAVANTE : UNIÃO
AGRAVADO : ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS
ADVOGADO : BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO
CERTIDÃO
Certifico que a egrégia PRIMEIRA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na
sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
A Turma, por unanimidade, não conheceu do agravo regimental, nos termos do
voto da Sra. Ministra Relatora.
Os Srs. Ministros Olindo Menezes (Desembargador Convocado do TRF 1ª
Região), Napoleão Nunes Maia Filho, Benedito Gonçalves e Sérgio Kukina (Presidente)
votaram com a Sra. Ministra Relatora.
15/18
51/58
(e-STJ Fl.668)
fls. 807
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RC39
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RELATORA : MINISTRA REGINA HELENA COSTA
AGRAVANTE : UNIÃO
AGRAVADO : ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS
ADVOGADO : BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO
EMENTA
ACÓRDÃO
16/18
52/58
fls. 808
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(e-STJ Fl.669)
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Superior T ribunal deJ ustiça
PUBLICAÇÃO
______________________________________________
COORDENADORIA DA PRIMEIRA TURMA
17/18
53/58
(e-STJ Fl.670)
fls. 809
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Superior T ribunal deJ ustiça
Fls. ________
Ag 1432901/AL
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CERTIDÃO
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
GUILHERME EMMANUEL LANZILLOTTI ALVARENGA - Gestor
17081618291866500000002268849
Data e hora da assinatura: 16/08/2017 18:34:37
Identificador: 4058000.2252122
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 18/18
54/58
(e-STJ Fl.708)
fls. 810
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RC49
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EMBARGANTE : ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS
ADVOGADO : BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO
EMBARGADO : UNIÃO
RELATÓRIO
1/10
34/44
(e-STJ Fl.709)
fls. 811
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RC49
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2/10
35/44
(e-STJ Fl.710)
fls. 812
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RC49
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RELATORA : MINISTRA REGINA HELENA COSTA
EMBARGANTE : ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS
ADVOGADO : BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO
EMBARGADO : UNIÃO
VOTO
3/10
36/44
(e-STJ Fl.711)
fls. 813
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RC49
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4/10
37/44
(e-STJ Fl.712)
fls. 814
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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
PRIMEIRA TURMA
EDcl no AgRg no
Número Registro: 2014/0057936-0 Ag 1.432.901 / AL
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Números Origem: 200380000112040 200905000961601 348313
EM MESA JULGADO: 15/09/2015
Relatora
Exma. Sra. Ministra REGINA HELENA COSTA
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro SÉRGIO KUKINA
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA
Secretária
Bela. BÁRBARA AMORIM SOUSA CAMUÑA
AUTUAÇÃO
AGRAVANTE : UNIÃO
AGRAVADO : ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS
ADVOGADO : BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO
ASSUNTO: DIREITO TRIBUTÁRIO - Contribuições - Contribuições Especiais - FUNDEF / Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
EMBARGANTE : ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS
ADVOGADO : BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO
EMBARGADO : UNIÃO
CERTIDÃO
Certifico que a egrégia PRIMEIRA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na
sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do
voto da Sra. Ministra Relatora.
Os Srs. Ministros Olindo Menezes (Desembargador Convocado do TRF 1ª
Região), Napoleão Nunes Maia Filho, Benedito Gonçalves e Sérgio Kukina (Presidente)
votaram com a Sra. Ministra Relatora.
5/10
38/44
(e-STJ Fl.713)
fls. 815
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RC49
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RELATORA : MINISTRA REGINA HELENA COSTA
EMBARGANTE : ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS
ADVOGADO : BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO
EMBARGADO : UNIÃO
EMENTA
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. OMISSÃO.
AUSÊNCIA DE VÍCIO.
I – A fundamentação adotada no acórdão é suficiente para respaldar a
conclusão alcançada, pelo quê ausente pressuposto a ensejar a oposição
de embargos de declaração.
II - Embargos de declaração rejeitados.
ACÓRDÃO
6/10
39/44
fls. 816
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(e-STJ Fl.714)
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Superior T ribunal deJ ustiça
PUBLICAÇÃO
______________________________________________
COORDENADORIA DA PRIMEIRA TURMA
7/10
40/44
Documento eletrônico juntado ao processo em 23/09/2015 às 13:17:05 pelo usuário: RENILTON ANTÔNIO CRUZEIRO DE CASTRO
Certifico
Ag
Mandado
de Intimação nº.
fls. 817
41/44
8/10
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(e-STJ Fl.715)
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(e-STJ Fl.716)
fls. 818
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Ag 1432901/AL (2014/0057936-0)
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CERTIDÃO
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
9/10
42/44
(e-STJ Fl.717)
fls. 819
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Superior T ribunal deJ ustiça
Ag 1432901/AL
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CERTIDÃO DE TRÂNSITO E TERMO DE BAIXA
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
* Assinado eletronicamente
Assinado eletronicamente por: nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
GUILHERME EMMANUEL LANZILLOTTI ALVARENGA - Gestor
17081618295512900000002268855
Data e hora da assinatura: 16/08/2017 18:34:37
Identificador: 4058000.2252128
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 10/10
43/44
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fls. 820
MANUAL DE ORIENTAÇÃO DE PROCEDIMENTOS PARA OS CÁLCULOS NA JUSTIÇA FEDERAL - CJF
TABELA DE CORREÇÃO MONETÁRIA
REPETIÇÃO DE INDÉBITO TRIBUTÁRIO
(Cap. 4, item 4.4.1)
Observações
a) Indexadores b) Fórmula de atualização: Valor em moeda da época X coeficiente de mês/ano. Após esta atualização, incluir a respectiva taxa SELIC.
- ORTN de 10/1964 a 02/1986 Ex1: Atualizar o seguinte valor - 10/1964 Cr$ 10.000,00
- OTN (6,17019) de 03/1986 a 01/1989 A) Valor em moeda da época: 10.000,00
- IPC (IBGE) de 01/1989 a 02/1989 B) Coeficiente do mês/ano: 0,0015428833
- BTN de 03/1989 a 03/1990 C) Subtotal = A x B: 15,42
- IPC (IBGE) de 03/1990 a 02/1991 D) Taxa SELIC: 241,90%
- INPC de 03/1991 a 11/1991 E) Valor atualizado em REAL (R$) = C x (D/100+1): 52,75
- IPCA (série especial) em 12/1991 Obs.: As parcelas com competência a partir de 01/96 devem ser atualizadas com base no total da SELIC do mês seguinte à respectiva parcela.
- UFIR de 01/1992 a 01/1996
- SELIC de 01/1996 a 06/2009
Processo: 0807260-82.2017.4.05.8000
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA QUINTA REGIÃO
Esparta - TRF5
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Extrato Demonstrativo de Cálculo
Processo: No de registro (0338835-41.2019.4.05.0000) e nº de classe (PRC178329-AL (@))
Extrato do Autor : MUNICIPIO DE MACEIO
Demonstrativo de Cálculos
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PRC178329
Valor Original 260.300.323,33
Valor Custa 0,00
Composição do valor original
Valor Principal 146.785.711,56
Juros 113.514.611,77
Parcela ÚNICA
Valor Inscrito 295.116.579,52
Data Pagamento
Índice de Correção 1,01897553297008 Fator entre Jul/2019 - Jun/2020
Correção (Vlr. Inscrito) 300.716.573,89 = Valor Atualizado X Ind. Correção
Correção (Vlr. Custas) 0,00
Composição do Valor Corrigido
Valor Principal 161.316.753,49
Juros 124.751.983,34
= 300.716.573,89
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PODER JUDICIÁRIO
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JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
27ª VARA
DECISÃO
Trata-se de Ação Civil Pública com pedido de tutela provisória de urgência, proposta pelo MINISTÉRIO PÚBLICO
FEDERAL em face do MUNICÍPIO DE OURICURI, por meio da qual pretende, em suma, garantir a vinculação e a
subvinculação das verbas oriundas do Fundef/Fundeb, decorrentes de precatório judicial.
Requereu o MPF o deferimento de tutela antecipada para que seja declarada incidentalmente a inconstitucionalidade
do item 9.2.1.2 do acórdão 1.962/2017 do Plenário do TCU; do acórdão 1518/2018 do Plenário do TCU, notadamente
dos itens I e II; e do item 9.2.1 do acórdão 2866/2018 do Plenário do TCU.
Ademais, pugnou pela determinação ao Município de Ouricuri que, no emprego dos recursos do precatório do
FUNDEF/FUNDEB, observe a vinculação dos referidos recursos à educação, bem como a subvinculação prevista no
art. 60, XII do ADCT.
Por fim, requereu, ainda, em sede de tutela, a elaboração pelo ente municipal de plano de aplicação dos recursos, em
conjunto com o sindicato dos professores, na forma da recomendação contida no Acórdão 2866/2018 do Plenário do
TCU.
Decido.
A teor do que preceitua o Direito Processual Civil, para a concessão da tutela antecipada deve ser observada a
verossimilhança da alegação (fumus boni iuris), consistente na aparência de veracidade do fato alegado pelo
demandante, corroborado pelo conjunto probatório, considerando se tratar de juízo de probabilidade.
Além disso, deve ser observado o requisito do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação (periculum
in mora), de modo que a tutela antecipada impeça que o tempo necessário para a concessão da tutela definitiva
funcione em desfavor da sua efetividade.
(i) a vinculação da verba oriunda do FUNDEF/FUNDEB ao custeio da educação básica, mesmo quando os
referidos valores decorrem de diferenças do FUNDEF/FUNDEB que a União deixou de repassar aos Municípios
a tempo e modo, pagos por meio de ação judicial; e
(ii) a subvinculação do montante ao pagamento dos profissionais do magistério, na proporção de pelo menos
60%, conforme o art. 60, XII do ADCT.
O FUNDEF foi criado, no âmbito dos Estados e Municípios, por meio da Lei 9.424/1996, de forma a disciplinar o art.
60 do ADCT, com a redação dada pela Emenda 14/1996.
O intuito de sua criação foi a promoção, em nível nacional, do desenvolvimento das ações na área de Educação, a fim
de universalizar o atendimento a este tão importante direito social, com enfoque no desenvolvimento do ensino
fundamental e remuneração mais digna aos seus respectivos professores.
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Contudo, o fundo foi limitado à vigência do art. 60 do ADCT, na redação que lhe deu a EC 14/1996, ao prazo de 10
(dez) anos.
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Após o escoamento do prazo, esse Fundo foi substituído pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, criado pela EC 56/2006, que deu nova redação ao
referido art. 60 do ADCT, com a disciplina própria ali estabelecida da Lei 11.494/2007.
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dos dispositivos constitucionais e legais que à época regiam o ato.
Confira-se o disposto nos artigos 60 do ADCT (redação dada pela EC 14/96) e art. 2º da Lei 9.424:
Art. 60. Nos dez primeiros anos da promulgação desta Emenda, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios destinarão não menos de sessenta por cento dos recursos a que se refere o caput do art.
212 da Constituição Federal, à manutenção e ao desenvolvimento do ensino fundamental, com o
objetivo de assegurar a universalização de seu atendimento e a remuneração condigna do magistério.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)
O caráter vinculado dos referidos recursos também ficou consagrado com a criação do FUNDEB, segundo se constata
da redação atual do art. 60 do ADCT e do art. 23, I, da Lei 11.494/07. Vejamos:
Art. 60. Até o 14º (décimo quarto) ano a partir da promulgação desta Emenda Constitucional, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios destinarão parte dos recursos a que se refere o caput do
art. 212 da Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento da educação básica e à
remuneração condigna dos trabalhadores da educação, respeitadas as seguintes disposições:
(Redação dada pela Emenda Constitucional n. 53, de 2006). (Vide Emenda Constitucional n. 53, de
2006)
Por sua vez, o disposto no artigo 5º da Lei 11.494/07 prevê expressamente o caso de vinculação da verba
complementar do FUNDEF/FUNDEB, dispondo que "A complementação da União destina-se exclusivamente a
assegurar recursos financeiros aos Fundos, aplicando-se o disposto no caput do art. 160 da Constituição Federal".
Verifica-se, desta forma, que os recursos do FUNDEF/FUNDEB encontram-se constitucional e legalmente vinculados
a uma destinação específica, sendo vedada a sua utilização em despesa diversa da manutenção e desenvolvimento da
educação básica.
Dessa forma, conclui-se que se trata de vinculação constitucional que não permite flexibilização nem pelo legislador
infraconstitucional, nem pelo Poder Judiciário. Tampouco cabe ao administrador público atuar com discricionariedade
na aplicação dos recursos do FUNDEBF/FUNDEB recebidos da União, mesmo quando a receita seja repassada a
partir de decisão judicial.
Insta destacar ainda que, em recente decisão exarada no âmbito do Supremo Tribunal Federal ao apreciar o ARE
1.122.529 AgR/PE, a Corte acolheu em parte o recurso extraordinário manejado pela União, para manter a
"vinculação necessária entre as verbas complementares da União e a manutenção e desenvolvimento da educação
básica e na valorização dos profissionais da educação, inclusive no tocante ao honorários advocatícios contratuais".
Ademais, o Egrégio Tribunal Regional Federal da 5ª Região também vem corroborando o entendimento acima
esposado, vejamos:
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DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO. AUSÊNCIA DE DISCRICIONARIEDADE
ADMINISTRATIVA PARA A DEFINIÇÃO DE OUTRA FORMA DE APLICAÇÃO DOS
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VALORE. PRECEDENTES. REMESSA NECESSÁRIA IMPROVIDA.
1. Trata-se de remessa necessária tida por interposta contra sentença que, em sede de Ação Civil
Pública, julgou procedente o pedido, com fulcro no art. 487, I, do Código de Processo Civil, para
determinar ao Município réu que aplique integralmente os valores oriundos do Precatório nº
136062/AL exclusivamente na área da educação fundamental.
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2. Em se discutindo sobre a aplicação de verbas inerentes ao FUNDEB, programa do governo federal
no campo da educação, não se pode afastar a legitimidade e o interesse da União e, por conseguinte,
a competência da Justiça Federal para o julgamento da Ação Civil Pública.
4. A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na sessão do dia 10.10.2018, firmou
posicionamento no sentido da impossibilidade de sua retenção em crédito do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação
(FUNDEB/FUNDEF) concedido por via judicial em razão da necessidade de sua vinculação ao
desenvolvimento da Educação. Entendeu aquela Corte, no julgamento do Resp 1.703.697/PE, que as
verbas são afetadas constitucionalmente à educação, não podendo ter sua destinação alterada. Nesse
sentido, ainda, AgInt no Respe 1634207/PB, rel. Ministro GURGEL DE FARIA, DJe 26.03.2019;
AgInt no Resp 1736176/AL, rel. ministro Herman Benjamin, DJe 22.04.2019.
5. Também esta Corte Regional tem se manifestado no sentido da vinculação dos recursos para as
finalidades do FUNDEF/FUNDEB, embora recebidos por decisão judicial. Precedentes:
PROCESSO: 08012072220164058000, AGTAC - Agravo Interno na Apelação Cível -
DESEMBARGADOR FEDERAL LEONARDO AUGUSTO NUNES COUTINHO
(CONVOCADO), 4ª Turma, JULGAMENTO: 30/10/2019. PROCESSO: 08133172620184050000,
AG - Agravo de Instrumento - , DESEMBARGADOR FEDERAL MANUEL MAIA
(CONVOCADO), 4ª Turma, JULGAMENTO: 30/07/2019.
Desta forma, entendo que o simples fato de a obrigação pecuniária não ter sido cumprida espontaneamente, mas
somente após decisão judicial com trânsito em julgado, não descaracteriza a sua natureza nem a da prestação
correspondente.
Nesse sentido, considerando o art. 60 do ADCT, é imperioso concluir pela existência de evidente
inconstitucionalidade do Acórdão 1.962/2017 - TCU - Plenário, no item 9.2.1.2, o qual afirma que:
9.2.1.2. a natureza extraordinária dos recursos advindos da complementação da União obtida pela
via judicial afasta a subvinculação estabelecida no art. 22 da Lei 11.494/2007;
I) determino, cautelarmente, nos termos do artigo 276, caput, do Regimento Interno/TCU, aos entes
municipais e estaduais beneficiários de precatórios provenientes da diferença no cálculo da
complementação devida pela União, no âmbito do Fundef, que se abstenham de utilizar tais
recursos no pagamento a profissionais do magistério ou a quaisquer outros servidores públicos, a
qualquer título, a exemplo de remuneração, salário, abono ou rateio, até que este Tribunal decida
sobre o mérito das questões suscitadas no presente feito;
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II) alerto os entes municipais e estaduais referidos no item anterior que a não observância dos
entendimentos manifestos nos Acórdãos 1824/2017TCU-Plenário e 1962/2017-TCU Plenário, bem
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como nos presentes autos, pode ensejar a responsabilização, pelo Tribunal de Contas da União, dos
agentes públicos que lhe derem causa;
9.2.1. além de não estarem submetidos à subvinculação de 60%, prevista no artigo 22 da Lei
11.494/2007, consoante o subitem 9.2.1.2, Acórdão 1962/2017 - Plenário, não podem ser utilizados
para pagamentos de rateios, abonos indenizatórios, passivos trabalhistas ou previdenciários,
remunerações ordinárias, ou de outras denominações de mesma natureza, aos profissionais da
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educação;
Eis que a subvinculação de 60%, destinada aos profissionais do magistério, é regramento constitucional previsto no
art. 60, XII do ADCT, o qual impõe a observância da "proporção não inferior a 60% (sessenta por cento) de cada
Fundo referido no inciso I do caput deste artigo será destinada ao pagamento dos profissionais do magistério da
educação básica em efetivo exercício".
Ademais, a razão de ser do dispositivo foi claramente exposta no próprio caput do art. 60 do ADCT, ao propor que o
FUNDEF/FUNDEB prestará não só à manutenção e ao desenvolvimento da educação básica, mas como também deve
servir "à remuneração condigna dos trabalhadores da educação".
Dessa forma, a simples leitura do dispositivo, partindo-se de uma interpretação gramatical/literal, autoriza, por si só,
concluir que os referidos itens do Acórdão do TCU padecem de inconstitucionalidade, na medida em que vedam a
subvinculação das verbas do FUNDEF/FUNDEB.
A conclusão não é diferente quando se propõe uma interpretação teleológica do art. 60 do ADCT, sendo certo que a
norma fora estipulada com a finalidade de garantir que parte da verba federal seja destinada ao pagamento de
professores.
Quanto ao perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (periculum in mora), tem-se que está demonstrado à
saciedade, na medida em que os munícipes de Ouricuri permanecem, desde o ano de 1998, privados de melhorias no
âmbito da educação, o que somente é possível com a imperiosa valorização do magistério, para o que a utilização
das verbas do FUNDEF/FUNDEB, oriundas do cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública nº
0001628-77.2005.4.05.8308S irá contribuir.
De mais a mais, o que se verifica é a existência de recursos limitados, situação que se agrava pela atual situação
econômica, visto que a principal fonte de receitas de municípios de pequeno porte decorre de repasses constitucionais,
em especial do Fundo de Participação dos Municípios e do ICMS, o qual já vem sofrendo impactos negativos em
decorrência dos primeiros sinais da recessão econômica causada pela pandemia do COVID-19.
É bem verdade que a liberação de valores subvinculados à valorização do magistério implica, em certa medida, o
perigo de dano inverso diante da dificuldade do restabelecimento do status quo ante. Contudo, depara-se com um
cenário de necessária preservação do direito fundamental à educação, constitucionalmente assegurado, o qual não
deve ser maculado pela demora em efetiva prestação jurisdicional.
Aliás, o Município de Ouricuri firmou acordo com a União e MPF, já devidamente homologado pelo juízo,
comprometendo-se a vincular as verbas pagas na ação nº 0001628-77.2005.4.05.8308S, aos fins do
FUNDEB/FUNDEF, sendo certo que, ainda que venha a contestar a presente demanda de subvinculação dos valores, o
numerário será, inevitavelmente, destinado aos fins do FUNDEB/FUNDEF.
Assim, presentes os requisitos autorizadores da medida de urgência, defiro o pedido de tutela antecipada para:
(i) declarar, incidentalmente, a inconstitucionalidade incidental do item 9.2.1.2 do acórdão 1.962/2017 - TCU -
Plenário; dos itens I e II da decisão cautelar monocrática referendada no Acórdão 1518/2018 - TCU - Plenário; e
do item 9.2.1 do Acórdão 2866/2018 - TCU - Plenário.
(a) a vinculação na aplicação exclusiva na educação, sob pena de multa de 1% sobre o valor utilizado em
qualquer área que não seja a educação, a ser suportado pelo prefeito do município de Ouricuri.
(b) a subvinculação prevista no art. 60, XII do ADCT, devendo destinar pelo menos 60% de todos os recursos
oriundos do precatório no pagamento dos profissionais do magistério da educação básica que, nos exercícios
financeiros e meses correspondentes ao precatório, exerciam efetivamente a atividade e na proporção de tempo
que o fez, sob pena de multa de 1% sobre o valor utilizado sem a subvinculação, a ser suportado pelo prefeito
municipal de Ouricuri. Em caso de óbito, os valores devem ser destinados aos sucessores.
(iii) determinar que o Município de Ouricuri, no prazo de 60 (sessenta) dias, elabore um plano de aplicação dos
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Processo Judicial Eletrônico: https://pje.jfpe.jus.br/pje/Painel/painel_usuario/documentoHTML.sea...
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recursos, conforme a recomendação contida no Acórdão 2866/2018 - TCU - Plenário, o que deverá ser feito em
participação com o sindicato dos professores no tocante aos 60% subvinculados. Deverá o referido plano ter
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
ampla divulgação, devendo o Município promover, no que diz respeito ao plano:
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348D9.
(d) a sua juntada nos autos, no prazo concedido para a sua elaboração.
Determino ainda a citação da parte ré para apresentar defesa no prazo legal, nos termos do art. 335 do CPC c/c art.
219 do CPC.
Oficie-se a 1ª Vara da Comarca de Ouricuri, na qual tramita o processo nº 0001422-59.2019.8.17.3020, para dar
ciência desta decisão.
Expedientes necessários.
Processo: 0800195-74.2020.4.05.8309
Assinado eletronicamente por: 20052215393782400000014564795
VIRGINIA CANDIDA DE SOUZA GAMA
QUEIROZ TEIXEIRA DE BARROS - Diretor
de Secretaria
Data e hora da assinatura: 22/05/2020 15:41:14
Identificador: 4058309.14529551
5 de 5 29/06/2020 11:29
fls. 827
fls. 171
32F7483.
Autos n° 0000183-04.2016.8.02.0058
Ação: Cautelar Inominada
Requerente: Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal
Requerido: Município de Arapiraca
01/07/2020 às
em 28/02/2019
Vistos, etc.
Tratam os autos de Ação Cautelar Incidental intentada pelo
nos autos em
Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas Sinteal em face do
protocolado
Município de Arapiraca/AL, na qual sustenta que, na condição de entidade
defensora dos interesses de todos os trabalhadores da educação no Estado de
JATUBA, liberado
SILVA e www2.tjal.jus.br,
Alagoas, possui legitimidade ativa para pleitear o seguinte: 1) liminarmente,
a concessão do pedido de bloqueio, junto à Caixa Econômica Federal, de
60% (sessenta por cento) do precatório nº PRC 121171 AL (requisitório
DE OLIVEIRA
2014.80.01.008.000013), expedido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª
Região, no valor de R$111.359.914,32 (cento e onze milhões, trezentos e
CONTIN
cinquenta e nove mil, novecentos e quatorze reais e trinta e dois centavos),
ALFREDO
sacado junto à União Federal, decorrente do FUNDEF, tendo como
VARCELON
beneficiário o aludido município; 2) no mérito, a confirmação da medida
GIOVANNI
liminar a fim de garantir o pagamento, em favor dos servidores substituídos,
dos valores bloqueados sob a forma de rateio. Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
Acompanham a inicial os documentos de p. 15/69.
Às p. 77/79, este juízo deferiu a medida liminar requestada no
sentido de determinar o bloqueio e imediato depósito do valor de
R$111.359.914,32 (cento e onze milhões, trezentos e cinquenta e nove mil,
novecentos e quatorze reais, trinta e dois centavos) correspondente a 60%
(sessenta por cento) do sobredito precatório.
Em sede de contestação (p. 90/101), foram apresentados os
seguintes argumentos: 1) existência de litispendência com a Ação Cautelar
Inominada tombada sob o n. 0707195-62.2015.8.02.0058; 2) a ausência de
32F7483.
interesse de agir pela perda superveniente do objeto da causa, já que houve
prolação de sentença com resolução do mérito em Ação Civil Pública
proposta pelo Ministério Público Federal em face do município réu perante a
às 11:37
12ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Arapiraca/AL; 3)
01/07/2020 às
em 28/02/2019
impossibilidade de tutela satisfativa em ação cautelar, pois o pedido do autor
de ratear entre os substituídos a verba perquirida tem natureza satisfativa e
não cautelar; 4) no mérito, a improcedência do pedido em razão da
nos autos em
protocolado
inexistência dos requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora.
Réplica à contestação apresentada às p 144/148.
JATUBA, liberado
Instado a se manifestar, o membro do Ministério Público
SILVA e www2.tjal.jus.br,
Estadual opinou pela improcedência do pedido (p. 154/165).
Tramita, também, perante este juízo a Ação Cautelar
Inominada número 0707195-62.2015.8.02.0058 ajuizada pelo Sinteal em
DE OLIVEIRA
face do município de Arapiraca, a qual possui causa de pedir e pedido
idênticos ao da Ação Cautelar número 0000183-04.2016.8.02.0058.
CONTIN
Instruem a inicial os documentos de p. 17/114.
ALFREDO
Às p. 129/156, o município demandado apresentou
VARCELON
contestação por meio da qual suscitou os seguintes argumentos.
GIOVANNI
Preliminarmente: 1) existência de litispendência com o processo número
0800685-26.2015.4.05.8001 que tramita na 8ª Vara Federal da Subseção Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
32F7483.
satisfativa e não cautelar.
Como prejudicial de mérito, alegou a ocorrência de prescrição
e, no mérito: 1) a improcedência do pedido em razão da inexistência dos
às 11:37
indenizatória do precatório em exame; 3) a impossibilidade de rediscutir
01/07/2020 às
em 28/02/2019
coisa julgada formada nos autos do processo n. 0012048-66.2003.4.05.8000;
4) e o risco de prejuízos irreversíveis para a Administração Municipal, na
hipótese de bloqueio e rateio das verbas.
nos autos em
protocolado
Às p. 198/206, foi protocolado pedido de intervenção de
terceiros.
JATUBA, liberado
Às p. 477/488, o representante do Ministério Público Estadual
SILVA e www2.tjal.jus.br,
opinou pela improcedência do pedido.
Após o oferecimento dos pareceres pelo órgão ministerial, foi
determinado o apensamento dos autos nº 0707195-62.2015.8.02.0058 vindo-
DE OLIVEIRA
me os referidos processos conclusos.
CONTIN
É, em síntese, o relatório.
ALFREDO
Decido.
VARCELON
GIOVANNI
As demandas foram regularmente propostas, tendo as petições
iniciais e respectivos pedidos atendidos ao disposto na legislação processual Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
(art. 319 do CPC/2015).
Nos termos do art. 55 do CPC, duas ações são consideradas
conexas quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. Segundo,
ainda, o §1º do sobredito dispositivo, os processos de ações conexas serão
reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido
sentenciado.
Uma vez que as aludidas ações são conexas e de modo a evitar
o risco de decisões conflitantes ou contraditórias, reúno ambos os processos
para julgamento conjunto.
32F7483.
De antemão, reconheço a legitimidade do sindicato
demandante, visto que se encontra legalmente constituído e ativo,
defendendo os interesses de todos os trabalhadores da educação no Estado de
às 11:37
Federal.
01/07/2020 às
em 28/02/2019
Em sua defesa, o município promovido sustenta que a
pretensão do sindicato demandante encontra-se fulminada pela prescrição,
alegando que já transcorreram mais de 10 (dez) anos do não repasse das
nos autos em
protocolado
verbas federais relativas ao FUNDEF.
Não há como reconhecer, na espécie, os efeitos do tempo,
JATUBA, liberado
uma vez que foi necessária a busca da tutela jurisdicional para que o crédito
SILVA e www2.tjal.jus.br,
tivesse a sua existência declarada.
Resta mais que evidenciado nos autos que o ente público teve
de demandar contra a União, visando o pagamento de diferenças referentes
DE OLIVEIRA
aos repasses do FUNDEF, os quais, conforme previsto na legislação de
regência, possuem como destinatários os profissionais do magistério, aqui
CONTIN
representados pela entidade autora.
ALFREDO
Como se fez necessário, portanto, a constituição de um título
VARCELON
judicial atestando o direito pretendido e vindicado pela categoria, não há que
GIOVANNI
se falar em ocorrência de prescrição da pretensão ora analisada, tendo em
vista que esta, na verdade, somente se aperfeiçoou com o reconhecimento Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
32F7483.
e a Ação Civil Pública intentada pelo MPF, verifico que não há identidade
entre os pedidos deduzidos.
Nas demandas que tramitam neste juízo, o Sinteal pleiteia, nos
às 11:37
destinação de no mínimo 60% (sessenta por cento) do precatório nº PRC
01/07/2020 às
em 28/02/2019
121171 AL na valorização/remuneração dos profissionais do magistério
que atuam na rede municipal de ensino. Por seu turno, o órgão ministerial
pretende obter o bloqueio integral das verbas dos precatórios do FUNDEF,
nos autos em
protocolado
inclusive de honorários advocatícios contratuais.
Assim, o fato de a ação proposta pelo MPF já se encontrar
JATUBA, liberado
sentenciada isso não impede o prosseguimento das ações em exame, dada a
SILVA e www2.tjal.jus.br,
flagrante divergência encontrada nos pedidos deduzidos.
Não há motivos, portanto, para se acolher a sobredita
preliminar.
DE OLIVEIRA
No que tange à impossibilidade de rediscutir coisa julgada
formada nos autos do processo número 0012048-66.2003.4.05.8000
CONTIN
(processo de conhecimento que deu origem ao precatório PRC 121171
ALFREDO
AL), invoco o disposto no art. 337, § 4º do CPC, o qual prevê que há coisa
VARCELON
julgada quando se repete ação que já foi decidida por decisão transitada em
GIOVANNI
julgado.
O supramencionado dispositivo fala, pois, em uma tríplice Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
32F7483.
observância da destinação dos recursos a serem incorporados ao patrimônio
municipal, nos exatos termos preconizados pela lei nº 9.394/1996
(regulamenta o FUNDEF).
às 11:37
cognitiva a posterior destinação dos recursos requisitados via precatório,
01/07/2020 às
em 28/02/2019
motivo que reforça a inexistência de coisa julgada sobre esse particular
aspecto. E, ainda que assim não fosse, a decisão proferida naquele processo
não seria apta a vincular o Sinteal, tendo em vista que tal entidade não
nos autos em
protocolado
integrou nenhum dos polos processuais.
Logo, rejeito a alegação de que existe coisa julgada formada
JATUBA, liberado
na ação de conhecimento número 0012048-66.2003.4.05.8000.
SILVA e www2.tjal.jus.br,
Segundo o município réu, o pedido do sindicato autor de ratear
entre os substituídos a verba do precatório nº PRC 121171 AL possui
natureza satisfativa, o que é incabível em sede de ação cautelar.
DE OLIVEIRA
A tutela provisória de urgência divide-se em: a) antecipada
(satisfativa) que é aquela em que o órgão julgador antecipa um direito ou
CONTIN
bem da vida que o autor espera conseguir ao final do processo; e b) cautelar,
ALFREDO
na qual o órgão julgador confere uma medida para assegurar aquele direito
VARCELON
ou bem da vida que o requerente espera obter ao fim do processo.
GIOVANNI
Veja a lição de Marcus Vinicius Rios Gonçalves acerca do
tema: Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
32F7483.
úteis para afastar uma situação de perigo de prejuízo
irreparável ou de difícil reparação. Mas diferem quanto à
maneira pela qual alcançam esse resultado: enquanto a
primeira afasta o perigo atendendo ao que foi postulado, a
segunda o afasta tomando alguma providência de
às 11:37
Imagine-se, por exemplo, que o autor corra um grave
risco de não receber determinado valor. A tutela
01/07/2020 às
satisfativa lhe concederá a possibilidade de, desde logo,
em 28/02/2019
promover a execução do valor, em caráter provisório,
alcançando-se os efeitos almejados, que normalmente só
seriam obtidos com a sentença condenatória.
Já por meio de tutela cautelar, o autor pode arrestar bens
nos autos em
do devedor, preservando-os em mãos de um depositário
protocolado
para, quando obtiver sentença condenatória e não houver
recurso com efeito suspensivo, poder executar a quantia
que lhe é devida. A tutela cautelar não antecipa os efeitos
JATUBA, liberado
da sentença, mas determina uma providência que protege
SILVA e www2.tjal.jus.br,
o provimento, cujos efeitos serão alcançados ao final”.
(Direito Processual Civil Esquematizado. 7ª ed. São
Paulo: Saraiva, 2016, p. 721-722).
DE OLIVEIRA
Como visto, o procedimento cautelar é eminentemente
instrumental, não possuindo natureza satisfativa, já que se destina a preservar
CONTIN
uma situação de fato para sobre ela incidir a prestação jurisdicional futura
ALFREDO
VARCELON
(objeto da ação de mérito) que irá compor a lide.
Evidencia-se, pois, que a espécie possui natureza de tutela
GIOVANNI
cautelar, já que não antecipa os efeitos da sentença, mas determina uma
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
medida que protege/assegura o provimento, cujos efeitos serão alcançados ao
final.
Analisando os pedidos formulados nas exordiais, verifico que
a medida liminar pleiteada diverge, claramente, do pedido meritório, tendo
em vista que a primeira se restringe ao bloqueio, junto à Caixa Econômica
Federal, de 60% (sessenta por cento) do precatório nº PRC 121171-AL,
enquanto o segundo pleiteia a confirmação da referida medida, de modo a
garantir o pagamento futuro, sob a forma de rateio, em favor dos professores
substituídos, dos valores atinentes àquele percentual, a serem
32F7483.
individualizados em sede de cumprimento de sentença.
Uma vez que ambas as cautelares em análise foram ajuizadas
durante a vigência do CPC de 1973 (art. 796 e seguintes), o sindicato
às 11:37
seus fundamentos, o que demonstra o cumprimento dos requisitos exigidos
01/07/2020 às
em 28/02/2019
pelo antigo código.
Por não vislumbrar, portanto, natureza satisfativa nas cautelares em exame,
rejeito a preliminar.
nos autos em
Ainda em sede de preliminar, o município requerido ventila a
protocolado
impossibilidade jurídica do pedido, visto que, segundo ele, as verbas
oriundas do precatório em tela possuem caráter indenizatório, tornando
JATUBA, liberado
SILVA e www2.tjal.jus.br,
inaplicáveis as disposições da lei nº 9.424/1996 (regulamenta o Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério - FUNDEF).
DE OLIVEIRA
Por considerar que tal argumento se confunde com o mérito
propriamente dito, deixo para apreciá-lo a seguir.
CONTIN
Superadas as preliminares suscitadas pela edilidade ré em
ALFREDO
sede de contestações, passo ao julgamento do mérito propriamente dito.
VARCELON
Por acreditar que os repasses relativos ao Fundo de
GIOVANNI
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério - FUNDEF estavam sendo realizados a menor, o Município de Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
32F7483.
município deixou de receber, desde o quinto ano anterior ao ajuizamento da
ação até a implantação do atual FUNDEB.
Os valores foram devidamente apurados e liberados por meio
às 11:37
caso concreto.
01/07/2020 às
em 28/02/2019
Ocorre que o ente réu vem defendendo a tese de que o crédito
possui natureza indenizatória, uma vez que tão somente promoveu o
ressarcimento de montante que deveria ter sido pago em época própria e por
nos autos em
protocolado
essa razão não haveria subvinculação de 60% (sessenta por cento) para
pagamento aos professores da rede de ensino básico municipal.
JATUBA, liberado
O entendimento firmado pela municipalidade e a expedição
SILVA e www2.tjal.jus.br,
do precatório em seu favor motivaram a propositura das presentes demandas
cautelares, as quais objetivam o bloqueio de 60% (sessenta por cento) do
valor do sobredito precatório, sob o fundamento de que as complementações
DE OLIVEIRA
do FUNDEF só poderiam ser destinadas à remuneração dos professores
substituídos.
CONTIN
Na espécie, comporta a verificação dos elementos instituídos
ALFREDO
no art. 300 do CPC, qual seja, a probabilidade do direito e o perigo de dano
VARCELON
ou o risco ao resultado útil do processo.
GIOVANNI
Não há que se falar em ausência dos pressupostos para o
regular trâmite e conhecimento dos processos cautelares em tela, pois, como Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
bem se vê pelo que nos autos consta, inclusive pela documentação acostada,
ficou demonstrada a existência de controvérsia a ser discutida e por conta da
qual se requereu a medida liminar de bloqueio de parte desses recursos.
Por força do que dispunha o art. 7º da lei n.º 9.424/1996, in
verbis:
32F7483.
cento) para a remuneração dos profissionais do
Magistério, em efetivo exercício de suas atividades no
ensino fundamental público.
01/07/2020 às
11.494/2007, a qual substituiu o FUNDEF pelo Fundo de Manutenção e
em 28/02/2019
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação FUNDEB.
nos autos em
No mesmo sentido, é o artigo 22 da supramencionada lei:
protocolado
Art. 22. Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos
JATUBA, liberado
recursos anuais totais dos Fundos serão destinados ao
SILVA e www2.tjal.jus.br,
pagamento da remuneração dos profissionais do
magistério da educação básica em efetivo exercício na
rede pública.
DE OLIVEIRA
Os supracitados dispositivos corroboram o entendimento de
CONTIN
que o montante perquirido não se caracteriza como receita corrente líquida,
ALFREDO
mas sim crédito vinculado, que necessita ser aplicado em razão de sua
VARCELON
origem de acordo com a legislação do fundo que lhe deu origem.
GIOVANNI
É o que prevê, aliás, o art. 212 da Constituição Federal:
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de
dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante
de impostos, compreendida a proveniente de
transferências, na manutenção e desenvolvimento do
ensino.
§ 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida
pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios,
não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste
artigo, receita do governo que a transferir.
32F7483.
Ainda sobre o assunto, prescreve o artigo 60 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias cujo texto inspirou a legislação de
regência do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
às 11:37
01/07/2020 às
Art. 60. Até o 14º (décimo quarto) ano a partir da
em 28/02/2019
promulgação desta Emenda Constitucional, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios destinarão parte dos
recursos a que se refere o caput do art. 212 da
Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento da
nos autos em
educação básica e à remuneração condigna dos
protocolado
trabalhadores da educação, respeitadas as seguintes
disposições: (Redação dada pela EC nº 53, de 2006).
I - a distribuição dos recursos e de responsabilidades
JATUBA, liberado
entre o Distrito Federal, os Estados e seus Municípios é
SILVA e www2.tjal.jus.br,
assegurada mediante a criação, no âmbito de cada Estado
e do Distrito Federal, de um Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização
dos Profissionais da Educação - FUNDEB, de natureza
contábil; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de
DE OLIVEIRA
2006). [...]
IV - os recursos recebidos à conta dos Fundos instituídos
nos termos do inciso I do caput deste artigo serão
CONTIN
aplicados pelos Estados e Municípios exclusivamente nos
ALFREDO
respectivos âmbitos de atuação prioritária, conforme
estabelecido nos §§ 2º e 3º do art. 211 da Constituição
VARCELON
Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de
2006). [...]
GIOVANNI
XII - proporção não inferior a 60% (sessenta por cento)
de cada Fundo referido no inciso I do caput deste artigo
será destinada ao pagamento dos profissionais do Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
magistério da educação básica em efetivo exercício.
32F7483.
não pode escudar a edilidade de aplicar os recursos que, caso fossem pagos
na época própria, seriam, inquestionavelmente, destinados à valorização do
magistério e ao desenvolvimento da educação.
às 11:37
motivo ainda não houve o repasse aos professores? Qual a razão do atraso?
01/07/2020 às
em 28/02/2019
Neste cenário, abre-se ao Poder Judiciário a “zona de
sindicabilidade” por força do descumprimento de encargos previstos na
Carta Fundamental.
nos autos em
protocolado
No mesmo sentido, entende Germana de Oliveira Moraes, in
litteris: (...) "há redução da discricionariedade a zero, quando as
JATUBA, liberado
circunstâncias normativas e fáticas do caso concreto eliminam a
SILVA e www2.tjal.jus.br,
possibilidade de escolha entre diversas opções a ponto de subsistir apenas
uma solução juridicamente possível. Nestas hipóteses, restará apenas uma
solução unívoca para o caso e a Administração estará obrigada a tomá-
DE OLIVEIRA
la, podendo, portanto, o juiz compeli-la a tanto" (Controle Jurisdicional
da Administração Pública. 2ª edição. Dialética. São Paulo. 2004. p. 169)
CONTIN
(grifamos).
ALFREDO
Analisando os fundamentos jurídicos expostos pelo Sinteal,
VARCELON
mormente os dispositivos legais pertinentes à matéria, entendo que 60%
GIOVANNI
(sessenta por cento) dos valores relativos ao precatório judicial em discussão
devem ser destinados única e exclusivamente para o pagamento de Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
32F7483.
pelos próprios gestores.
Em vista desse contexto e de modo a garantir a execução
prática dos provimentos jurisdicionais, entendo que a medida de bloqueio de
às 11:37
Ao contrário do sustentado pela parte ré, certifico que as
01/07/2020 às
em 28/02/2019
vedações previstas na lei nº 8.437/1992 não se aplicam à espécie, visto que a
medida liminar não tem como escopo determinar o pagamento/concessão de
vantagens ou remuneração pela Fazenda Pública, mas sim preservar um
nos autos em
protocolado
recurso até ulterior pronunciamento jurisdicional definitivo.
A alegação de que o bloqueio dos valores trará prejuízos à
JATUBA, liberado
ordem e à economia do município demandado, que aguardou durante anos o
SILVA e www2.tjal.jus.br,
recebimento dos mesmos, além de demasiadamente genérica, não dá guarida
ao seu direito.
Primeiramente, porque, ainda que a alegação restasse
DE OLIVEIRA
comprovada, o que não se verifica no caso em apreço, tal fato seria
irrelevante, ante a já constatada vinculação da verba às finalidades legais e
CONTIN
constitucionais acima citadas.
ALFREDO
Ainda que se entendesse que a verba possui caráter
VARCELON
indenizatório, o que, como já dito, não é, não seria o caso de se determinar o
GIOVANNI
desbloqueio dos recursos, por não haver comprovação, pelo município
demandado, de quais atividades administrativas imprescindem do precatório Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
32F7483.
receita regular do Município de Arapiraca, o qual, em razão disso, não
deveria dela depender para o custeio de suas atividades ordinárias, cuja
realização está vinculada a valores que, comumente, ingressam nos cofres
às 11:37
extraordinário.
01/07/2020 às
em 28/02/2019
Impende assinalar que, no caso, o requisito do perigo de dano
ou o risco ao resultado útil do processo está presente de modo inverso, haja
vista que, de posse dos valores, a edilidade poderá despendê-los, de maneira
nos autos em
protocolado
que, caso se verifique ao final do trâmite processual que as verbas de fato são
vinculadas ao pagamento dos professores, a medida restará inócua em razão
JATUBA, liberado
dos dispêndios.
SILVA e www2.tjal.jus.br,
Logo, não há que se falar em lesão à ordem e à economia
públicas.
Ressalvo, por fim, que a prestação de contas do uso do
DE OLIVEIRA
montante em discussão deverá ser feita pelo município demandado junto aos
órgãos de controle competentes por meio de expedientes encaminhados fora
CONTIN
dos autos, pois não compete a este magistrado averiguar o detalhamento de
ALFREDO
realização das despesas, recaindo tal ônus sobre o sindicato autor, que poderá
VARCELON
adotar as medidas cabíveis no sentido de reparar possíveis desvios na
GIOVANNI
aplicação dos recursos.
Insta advertir ao ente réu que eventual tredestinação dos Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
recursos poderá ser controlada e combatida pelos referidos órgãos nas vias
administrativas e judiciais adequadas.
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido
apresentado nas presentes ações cautelares, confirmando a decisão liminar
que determinou o bloqueio de 60% (sessenta por cento) dos valores
referentes ao precatório nº PRC 121117-AL (requisitório
2014.80.01.008.000013), de modo a garantir o pagamento de tais valores,
sob a forma de rateio, em favor dos professores substituídos, a serem
individualizados em sede de cumprimento de sentença na ação própria.
32F7483.
Intime-se o Município de Arapiraca para que, no prazo de 48
(quarenta e oito) horas, informe a este juízo se a decisão interlocutória de p.
77/79 foi devidamente cumprida, devendo informar também, em caso
às 11:37
da prefeitura onde o montante se encontra retido.
01/07/2020 às
em 28/02/2019
Faça-se constar no mandado que, caso tal comando não seja
devidamente atendido dentro do prazo fixado, o silêncio do município poderá ser
considerado como não cumprimento da ordem.
nos autos em
protocolado
Ante a sucumbência, condeno a parte requerida ao pagamento
de honorários advocatícios cujo percentual, contudo, somente será fixado quando da
JATUBA, liberado
liquidação da sentença, em atenção ao que dispõe o art. 85, § 4o,, II do CPC.
SILVA e www2.tjal.jus.br,
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com baixa
na distribuição.
DE OLIVEIRA
P.R.I.
Arapiraca,28 de fevereiro de 2019.
ALFREDO CONTIN
Giovanni Alfredo de Oliveira Jatubá
VARCELON
Juiz de Direito
às 13:07 .
Ação: Petição
em 01/07/2020
Requerente: Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal
Requerido: Município de Murici
autos em 20/05/2019
liberado nos protocolado
DECISÃO
Vistos, etc.
e www2.tjal.jus.br,
Cuida-se de AÇÃO ORDINÁRIA proposta por SINDICATO DOS
TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO DE ALAGOAS em desfavor do
MUNICÍPIO DE MURICI/AL com fito em obter provimento jurisdicional, liminar,
Porangaba,
para bloquear 60% (sessenta por cento) do crédito referente ao precatório de n.
0318810-41.2018.4.05.0000/PRC167863-AL, oriundo de ação coletiva
OliveiraSILVA
(0011204-19.2003.4.05.8000) proposta pela AMA – Associação dos Municípios
Alagoanos que pleiteou o pagamento de diferenças não pagas do FUNDEF (atual
CONTIN
FUNDEB), devidamente reconhecido pelo Judiciário, mesmo após a interposição dos
pertinentes recursos.
Bianca de
VARCELON
Objetiva a parte autora assegurar que o percentual legal seja respeitado, mais
precisamente, com relação ao custeio da remuneração dos professores, inserto no art.
Emanuela
22, caput, da Lei n. 11.494/2007, pugnando, pela imediata concessão da tutela
provisória.
às 16:36
às 13:07 .
A substituição processual não encontra embaraço no presente litígio, pois
em 01/07/2020
realmente desnecessária a autorização específica de cada beneficiado pela contenda, por
se tratar de sindicato, com arrimo no art. 8º, III, da Constituição Federal.
autos em 20/05/2019
O direito em debate tem seu nascedouro encartado no art. 22 da Lei n.
11.494/2007:
e www2.tjal.jus.br,
Parágrafo único. Para os fins do disposto no caput deste artigo,
considera-se:
I - remuneração: o total de pagamentos devidos aos profissionais do
Porangaba,
magistério da educação, em decorrência do efetivo exercício em cargo,
emprego ou função, integrantes da estrutura, quadro ou tabela de servidores
OliveiraSILVA
do Estado, Distrito Federal ou Município, conforme o caso, inclusive os
encargos sociais incidentes;
CONTIN
II - profissionais do magistério da educação: docentes, profissionais
que oferecem suporte pedagógico direto ao exercício da docência: direção ou
Bianca de
administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão, orientação
VARCELON
educacional e coordenação pedagógica;
III - efetivo exercício: atuação efetiva no desempenho das atividades de
Emanuela
magistério previstas no inciso II deste parágrafo associada à sua regular
vinculação contratual, temporária ou estatutária, com o ente governamental
às 16:36
postos para oferecimento do mínimo necessário.
às 13:07
em 01/07/2020 .
Calha destacar que o pedido autoral, mesmo que prudente e legítimo, revela o
descrédito que pesa sobre o Poder Público, pois se revelou necessário a intervenção
autos em 20/05/2019
judicial para que o dispositivo do art. 22, caput, da Lei n. 11.494/2007 seja respeitado.
e www2.tjal.jus.br,
Outrossim, a inexistência de interesse da União no caso em testilha é patente,
por já integrar o patrimônio da municipalidade, em consonância com a jurisprudência
pátria e ausência de condicionantes a serem prestadas junto ao ente público federal.
Porangaba,
O perigo da demora é evidente sobre o caso em questão, pois diante da ausência
OliveiraSILVA
de comprovação de que as verbas destinadas ao Município serão realmente utilizadas
conforme preconiza a Lei n. 11.494/2007, a atuação do Judiciário é legítima e urgente.
CONTIN
Ante o exposto, DEFIRO a tutela provisória requestada, porque presentes os
Bianca de
requisitos do art. 300 do CPC/2015, para BLOQUEAR 60% (sessenta por cento) do
VARCELON
crédito oriundo do precatório nº 0318810-41.2018.4.05.0000/PRC167863-AL para
custeio do pagamento dos professores da educação básica do Município de Murici/AL,
Emanuela
ao passo que oficie-se à CEF e à 7ª Vara Federal para cumprimento da decisão,
transferindo os valores para conta judicial vinculada à presente contenda.
01/07/2020
Advogado : Celso Tadeu Lustosa Pires Segundo (OAB: 11181/PB)
.
Advogado : Anderson José Bezerra Barbosa (OAB: 13749/AL)
às 16:55
Agravado : Município de Tanque D´Arca
22/08/2019 em
C55330.
nos autos emprotocolado
DECISÃO / MANDADO / CARTA / OFÍCIO – N. _____________ / 2019
processo
informee ocódigo
1 Trata-se de agravo de instrumento com pedido de efeito ativo (fls. 01-21)
e www2.tjal.jus.br,
interposto pelo SINDICATO DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO DE
liberado
(fls. 52-72) tombada sob o n. 0700145-93.2019.8.02.0203, manejada em desfavor do
SILVA
MUNICÍPIO DE TANQUE D'ARCA-AL.
DA SILVA,
GUSMAOCONTIN
2 No referido "decisum" (fls. 159-162), o juízo singular indeferiu o pedido
de tutela provisória formulado na exordial, notadamente no que se refere à
VARCELON
determinação de bloqueio do percentual de 60% (sessenta por cento) do valor
recebido pelo ora agravante, relativo ao requisitório n. 20188000002200274,
ALCIDES
PRC168727-AL, expedido pelo TRF da 5ª Região.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
3 Sustenta o recorrente que os requisitos autorizadores da antecipação de
tutela estão presentes no processo originário, sobretudo porque juntou provas
suficientes de suas alegações. Defende que mesmo tendo sido originado de decisão
judicial relativa a diferenças no repasse do FUNDEF, os valores continuam
vinculados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, tendo os professores
direito a perceber 60% (sessenta por cento) da importância total.
4 Após afirmar que a verba não pode ser gasta com qualquer despesa
municipal, mas apenas na destinação a que está vinculada, bem como tratar acerca
1
Juiz prolator: Dra. Nathallye Costa Alcântara de Oliveira.
Agravo de Instrumento n.º 0804974-55.2019.8.02.0000 Decisão TJ/AL 3ª Câmara Cível A/3 – Pág. 1 de 8
fls. 846
fls. 167
01/07/2020
interposto.
às 16:55 .
7 Não se pode olvidar que esta primeira apreciação é de cognição rasa,
22/08/2019 em
C55330.
servindo-se apenas para pronunciamento acerca do pedido de efeito ativo formulado
informee ocódigo
8 Transcende-se, pois, à análise do pedido de efeito ativo (artigo 1.019,
e www2.tjal.jus.br,
inciso I, do Novo Código de Processo Civil), cujos requisitos para concessão restam
SILVA
DA SILVA,
Par. único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa
GUSMAOCONTIN
por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos
houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e
ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
VARCELON
9 Ao conferir a possibilidade de conceder efeito suspensivo (ou ativo) ao
ALCIDES
recurso manejado, a lei processual o faz com a ressalva de que seja observada a
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
presença - no caso concreto - do perigo de ser ocasionada à parte lesão grave ou de
difícil reparação, bem como preceitua que a fundamentação exposta deve ser
plausível, de maneira que a ausência de quaisquer dos elementos ocasiona o
indeferimento da pretensão.
10 Assim, cinge-se a controvérsia, neste momento processual, em verificar
se o recorrente demonstrou, ou não, estarem presentes nos autos a verossimilhança
de suas alegações bem como o perigo da demora, requisitos indispensáveis ao
deferimento da antecipação de tutela em sede recursal.
11 No que se refere à plausibilidade do direito invocado pelo recorrente, da
Agravo de Instrumento n.º 0804974-55.2019.8.02.0000 Decisão TJ/AL 3ª Câmara Cível A/3 – Pág. 2 de 8
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01/07/2020
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério –
às 16:55 .
FUNDEF estavam sendo realizados a menor pela União, a municipalidade
22/08/2019 em
C55330.
demandou contra a Fazenda Pública Nacional, em processos que tramitaram perante
informee ocódigo
14 Em final deliberação, o Tribunal Regional Federal considerou que, de
e www2.tjal.jus.br,
fato, a estimação do Valor Mínimo Nacional por Aluno (VMNA), elemento
liberado
causando prejuízos ao ente municipal.
SILVA
DA SILVA,
15 Por estes fundamentos, restou determinado que a União realizasse o
GUSMAOCONTIN
repasse da quantia relativa ao FUNDEF que o município deixou de receber, desde o
quinto ano anterior ao ajuizamento da ação até a implantação do FUNDEB. Tais
VARCELON
valores foram apurados e liberados ao agravado por meio do requisitório n.
20188000002200274, PRC168727-AL, esgotando-se a jurisdição federal no caso
Agravo de Instrumento n.º 0804974-55.2019.8.02.0000 Decisão TJ/AL 3ª Câmara Cível A/3 – Pág. 3 de 8
fls. 848
fls. 169
01/07/2020
julgamento da lide.
às 16:55 .
19 Este o escorço fático e jurídico que orbita a pretensão recursal.
22/08/2019 em
C55330.
20 Desde já, fixo a seguinte premissa: sendo proveniente de recursos não
informee ocódigo
esta fase processual permite realizar – deve ser aplicado com observância ao sistema
e www2.tjal.jus.br,
normativo que regula o funcionamento do fundo, e não de forma aleatória, como
liberado
que os valores foram percebidos a menor, empregou-se receita de outras áreas, a fim
SILVA
DA SILVA,
de suprir a carência da educação, de forma que tal indenização serviria para
GUSMAOCONTIN
recomposição de tais recursos. Não considero que o montante se caracterize como
receita corrente líquida, mas sim crédito vinculado, que necessita ser aplicado – em
VARCELON
razão de sua origem – de acordo com a legislação do fundo que lhe deu origem. É o
que indica a Constituição Federal:
CF/88, Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO ALCIDES
dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e
cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos,
compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e
desenvolvimento do ensino. (grifou-se)
Agravo de Instrumento n.º 0804974-55.2019.8.02.0000 Decisão TJ/AL 3ª Câmara Cível A/3 – Pág. 4 de 8
fls. 849
fls. 170
01/07/2020
internas ou externas, contraídas pelos Estados, pelo Distrito
.
Federal ou pelos Municípios que não se destinem ao
às 16:55
financiamento de projetos, ações ou programas considerados
como ação de manutenção e desenvolvimento do ensino para a
22/08/2019 em
C55330.
educação básica. (grifou-se)
e www2.tjal.jus.br,
https://www2.tjal.jus.br/esaj, informe o processo 0804974-55.2019.8.02.0000
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização
liberado
Art. 60. Até o 14º (décimo quarto) ano a partir da promulgação
SILVA
desta Emenda Constitucional, os Estados, o Distrito Federal e os
DA SILVA,
Municípios destinarão parte dos recursos a que se refere o caput
GUSMAOCONTIN
do art. 212 da Constituição Federal à manutenção e
desenvolvimento da educação básica e à remuneração condigna
dos trabalhadores da educação, respeitadas as seguintes
VARCELON
disposições: (Redação dada pela EC nº 53, de 2006).
ALCIDES
Distrito Federal, os Estados e seus Municípios é assegurada
mediante a criação, no âmbito de cada Estado e do Distrito Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
Federal, de um Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação
- FUNDEB, de natureza contábil; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 53, de 2006). [...]
Agravo de Instrumento n.º 0804974-55.2019.8.02.0000 Decisão TJ/AL 3ª Câmara Cível A/3 – Pág. 5 de 8
fls. 850
fls. 171
01/07/2020
hora, a tese defendida pelos professores, ora agravantes.
às 16:55 .
25 A título de complementação, a Lei 11.494/2007, que regulamenta o
22/08/2019 em
C55330.
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização
informee ocódigo
Art. 22. Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos recursos
e www2.tjal.jus.br,
anuais totais dos Fundos serão destinados ao pagamento da
SILVA
seguintes julgados, proferidos pelo Tribunal de Justiça de Alagoas em casos
DA SILVA,
análogos:
GUSMAOCONTIN
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM AÇÃO ORDINÁRIA.
VARCELON
FAZENDA PÚBLICA. PERCEPÇÃO DE VALORES
REFERENTES A PRECATÓRIO JUDICIAL EMITIDO
PELA JUSTIÇA FEDERAL. REPASSES RELATIVOS AO
ALCIDES
FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
ENSINO FUNDAMENTAL E DE VALORIZAÇÃO DO
MAGISTÉRIO – FUNDEF. CRÉDITO VINCULADO QUE
NECESSITA SER APLICADO DE ACORDO COM A
LEGISLAÇÃO DO FUNDO QUE LHE DEU ORIGEM. NÃO
SE TRATA DE RECEITA CORRENTE LIQUIDA À
DISPOSIÇÃO DO MUNICÍPIO. NECESSIDADE DE
BLOQUEIO DO PERCENTUAL DE SESSENTA POR
CENTO DO VALOR RECEBIDO PELO ENTE PÚBLICO
ATÉ FINAL JULGAMENTO DA AÇÃO PRINCIPAL.
Conforme decidido pelo Supremo Tribunal Federal, "a
complementação ao Fundef realizada a partir do valor
mínimo anual por aluno fixada em desacordo com a média
nacional impõe à União o dever de suplementação de
recursos, mantida a vinculação constitucional a ações de
desenvolvimento e manutenção do ensino". (STF. Plenário.
ACO 648/BA, ACO 660/AM, ACO 669/SE e ACO 700/RN, rel.
Agravo de Instrumento n.º 0804974-55.2019.8.02.0000 Decisão TJ/AL 3ª Câmara Cível A/3 – Pág. 6 de 8
fls. 851
fls. 172
01/07/2020
DECISÃO UNÂNIME. A vinculação na utilização dos recursos
do FUNDEF no financiamento de despesas relacionadas com
às 16:55 .
a manutenção e o desenvolvimento da educação básica afasta
a observância do regime de precatório, porquanto o
22/08/2019 em
C55330.
direcionamento da aplicação dos valores é incompatível com o
processo
permitindo o bloqueio dos valores correspondentes. Caberia ao
informee ocódigo
Município demandado apresentar documentos que
demonstrassem já haver realizado todos os pagamentos referentes
e www2.tjal.jus.br,
à manutenção e o desenvolvimento da educação básica
liberado
FUNDEF em despesas diversas da educação. (TJ-AL 0804584-
SILVA
90.2016.8.02.0000, Rel: Des. Celyrio Adamastor Tenório
DA SILVA,
Accioly, Julg: 02/03/2017, 3ª Câmara Cível, Publ: 07/03/2017)
GUSMAOCONTIN
27 Demonstrada, portanto, a verossimilhança das alegações do agravado, e
VARCELON
sendo patente o perigo da demora, na medida em que os Municípios defendem a
ideia de não vinculação, correndo-se o risco de que aplique boa parte do crédito em
ALCIDES
outras áreas, chega-se à conclusão – em juízo de cognição rasa – de que os
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
requisitos para concessão da liminar estão, sim, presentes, no processo originário,
merecendo reforma a decisão combatida.
28 Forte nessas considerações, CONCEDO o efeito ativo requerido ao
presente recurso e determino o bloqueio do percentual de 60% (sessenta por cento)
do valor recebido pelo ora agravante, relativo ao requisitório n.
20188000002200274, PRC168727-AL, até julgamento ulterior de mérito.
29 OFICIE-SE ao juiz da causa, comunicando-lhe o inteiro teor da presente
Agravo de Instrumento n.º 0804974-55.2019.8.02.0000 Decisão TJ/AL 3ª Câmara Cível A/3 – Pág. 7 de 8
fls. 852
fls. 173
01/07/2020
jurídica, tendo vistas dos autos, produzindo provas, requerendo as medidas
às 16:55 .
processuais que entender pertinentes e recorrer, nos termos dos artigos 178 e 179 do
22/08/2019 em
C55330.
Novo Código de Processo Civil.
e www2.tjal.jus.br,
Des. Alcides Gusmão da Silva
2 NCPC, Art. 1.018. O agravante poderá requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da
petição do agravo de instrumento, do comprovante de sua interposição e da relação dos documentos
que instruíram o recurso. § 1o Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator
considerará prejudicado o agravo de instrumento.
Agravo de Instrumento n.º 0804974-55.2019.8.02.0000 Decisão TJ/AL 3ª Câmara Cível A/3 – Pág. 8 de 8
o número 07001182720188020048.
fls. 95
853
Superior Tribunal de Justiça
, sob07149019720208020001.
CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 149.952 - CE (2016/0308450-9)
o número
INTERES. : SINDICATO DOS PROFESSORES, SUPORTE PEDAGÓGICO,
às 16:20
SUPERVISORES ESCOLARES, COORDENADORES
PEDAGÓGICOS DA REDE MUNICIPAL DE CANINDÉ -
às 16:36 , sob
SINPROSEC
em 01/07/2020
EMENTA
protocoladoprotocolado
PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. JUÍZOS
FEDERAL E ESTADUAL. PRECATÓRIO JUDICIAL EXPEDIDO
NO ÂMBITO DA JUSTIÇA FEDERAL. APLICAÇÃO DOS
e www2.tjal.jus.br,
VALORES. UNIÃO. INTERESSE. INEXISTÊNCIA.
1. Autos originários que contemplam demanda entre sindicato
representante de profissionais da área de educação e município,
e www2.tjal.jus.br,
pertinente à aplicação dos valores relativos a precatório, expedido no
âmbito federal, referente à complementação do FUNDEF reconhecida
SILVA SEGUNDO
em sentença judicial.
2. Embora o direito do município demandado à complementação dos
valores relativos ao FUNDEF tenha sido reconhecido no âmbito da
CONTINPIRES
Justiça Federal, inexiste nos autos pedido formulado em desfavor da
União, não havendo, no polo passivo da demanda, quaisquer dos entes
TADEU LUSTOSA
elencados no art. 109 da CF/1988, sendo certo que a causa de pedir
constante do feito originário não tem o condão de acarretar
necessariamente o interesse jurídico do ente federal.
VARCELON
3. Nos termos da Súmula 150 do STJ, "compete à Justiça Federal
decidir sobre a existência de interesse jurídico que justifique a
presença, no processo, da União, suas autarquias ou empresas
públicas". Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO CELSO
4. Conflito conhecido, com a declaração da competência do Juízo
Estadual, suscitante.
ACÓRDÃO
Documento: 1584646 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 26/04/2017 Página 1 de 6
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348E7.
fls. 854
fls. 96
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CELSO TADEU LUSTOSA PIRES SEGUNDO e www2.tjal.jus.br, protocolado em 13/03/2018 às 16:20 , sob o número 07001182720188020048.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0700118-27.2018.8.02.0048 e código 266F201.
o número 07001182720188020048.
fls. 97
855
Superior Tribunal de Justiça
, sob07149019720208020001.
CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 149.952 - CE (2016/0308450-9)
o número
às 16:20
às 16:36 , sob
O EXMO. SR. MINISTRO GURGEL DE FARIA (Relator):
em 01/07/2020
VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO CEARÁ, suscitado, em ação ordinária ajuizada pelo
SINDICATO DOS PROFESSORES, SUPORTE PEDAGÓGICO, SUPERVISORES
protocoladoprotocolado
ESCOLARES, COORDENADORES PEDAGÓGICOS DA REDE MUNICIPAL DE
ENSINO DE CANINDÉ-CE/SINPROSEC em desfavor do MUNICÍPIO DE CANINDÉ/CE,
objetivando a distribuição dos valores relativos ao Precatório n. 134663 entre os profissionais
e www2.tjal.jus.br,
da educação, que no período de 1999 a 2003 percebiam seus vencimentos com recursos do
FUNDEF, nos termos do art. 60 do ADCT, por força da EC n. 14/1996, c/c a Lei n.
9.424/1996 e o art. 70 da Lei n. 9.304/1996.
e www2.tjal.jus.br,
Defende o suscitante, em síntese, que "os julgados citados na decisão
SILVA SEGUNDO
do Juízo Federal foram todos prolatados pelo TRF-5 em sede de fase executiva, discutindo-se
exatamente a matéria versada nestes autos: se valores pagos a título de precatório judicial,
oriundos de sentença que condenara a União a complementar repasses/transferências ao
FUNDEF, continuam vinculados à educação e, in casu, também vinculados ao pagamento da
CONTINPIRES
remuneração dos servidores da área da educação." (e-STJ fl. 252)
TADEU LUSTOSA
O suscitado, a seu turno, sustenta que a causa de pedir constante da
demanda originária não atrai o interesse jurídico da União ou de suas autarquias, sendo certo
VARCELON
que o pedido foi formulado em desfavor do Município de Canindé/CE. (e-STJ fls. 245/249)
CELSO
manifestação (e-STJ fls. 278/281).
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
O promovente, SINPROSEC, formula pleito de desistência da ação.
(e-STJ fls 282/283)
É o relatório.
Documento: 1584646 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 26/04/2017 Página 3 de 6
o número 07001182720188020048.
fls. 98
856
Superior Tribunal de Justiça
, sob07149019720208020001.
CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 149.952 - CE (2016/0308450-9)
o número
às 16:20
O EXMO. SR. MINISTRO GURGEL DE FARIA (Relator):
às 16:36 , sob
A matéria trazida ao exame desta Corte Superior diz respeito à
em 01/07/2020
CANINDÉ-CE/SINPROSEC em desfavor do MUNICÍPIO DE CANINDÉ/CE,
protocoladoprotocolado
consubstanciada na aplicação dos valores relativos ao Precatório n. 134663, expedido no
âmbito federal, referente à complementação do FUNDEF reconhecido em sentença judicial.
e www2.tjal.jus.br,
Com efeito, muito embora o direito do Município de Canindé tenha
sido reconhecido no âmbito da Justiça Federal, inexiste nos autos pedido formulado em
e www2.tjal.jus.br,
desfavor da União, não havendo, no polo passivo da demanda, quaisquer dos entes elencados
no art. 109 da CF/1988, sendo certo que a causa de pedir constante do feito originário não tem
SILVA SEGUNDO
o condão de acarretar necessariamente o interesse jurídico do ente federal.
CONTINPIRES
da União, suas autarquias ou empresas públicas".
TADEU LUSTOSA
Nesse sentido:
VARCELON
PROCESSO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO CONFLITO DE
COMPETÊNCIA. JUÍZOS FEDERAL E ESTADUAL. INSTITUIÇÃO DE
ENSINO PRIVADA. PETIÇÃO INICIAL. PEDIDO. ANÁLISE. INDENIZAÇÃO.
DANOS MORAIS. UNIÃO. INTERESSE. INEXISTÊNCIA. SÚMULA 150/STJ.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO CELSO
INCIDÊNCIA.
1. Em ação de indenização por danos morais ajuizada contra instituição de
ensino particular, inexistindo pedido relativo a registro do diploma no MEC e
tendo a Justiça Federal concluído pela falta de interesse da União no julgamento
da lide, firmada está a competência da Justiça Comum. Precedentes.
2. "Compete à Justiça Federal decidir sobre a existência de interesse jurídico
que justifique a presença, no processo, da União, suas autarquias ou empresas
publicas" (Súmula 150/STJ).
3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no CC 145308/PR, rel. Min
DIVA MALERBI - Convocada, PRIMEIRA SEÇÃO, DJe 10/05/2016)
Documento: 1584646 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 26/04/2017 Página 4 de 6
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348E7.
fls. 857
fls. 99
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CELSO TADEU LUSTOSA PIRES SEGUNDO e www2.tjal.jus.br, protocolado em 13/03/2018 às 16:20 , sob o número 07001182720188020048.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0700118-27.2018.8.02.0048 e código 266F201.
o número 07001182720188020048.
fls. 100
858
Superior Tribunal de Justiça
, sob07149019720208020001.
CERTIDÃO DE JULGAMENTO
PRIMEIRA SEÇÃO
às 16:20
às 16:36 , sob
Números Origem: 00039901120164058100 170819020168060055 39901120164058100
Relator
em 01/07/2020
Exmo. Sr. Ministro GURGEL DE FARIA
protocoladoprotocolado
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro HERMAN BENJAMIN
Subprocurador-Geral da República
e www2.tjal.jus.br,
Exmo. Sr. Dr. FLAVIO GIRON
Secretária
Bela. Carolina Véras
e www2.tjal.jus.br,
AUTUAÇÃO
SILVA SEGUNDO
SUSCITANTE : JUÍZO DE DIREITO DA 1A VARA DE CANINDÉ - CE
SUSCITADO : JUÍZO FEDERAL DA 10A VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO
CEARÁ
INTERES. : SINDICATO DOS PROFESSORES, SUPORTE PEDAGÓGICO,
SUPERVISORES ESCOLARES, COORDENADORES PEDAGÓGICOS DA
CONTINPIRES
REDE MUNICIPAL DE CANINDÉ - SINPROSEC
ADVOGADO : JOUFRE MEDEIROS MONTENEGRO E OUTRO(S) - CE024047
TADEU LUSTOSA
INTERES. : MUNICIPIO DE CANINDE
ASSUNTO: DIREITO TRIBUTÁRIO - Contribuições - Contribuições Especiais - FUNDEF - Fundo de
VARCELON
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério
CERTIDÃO
Certifico que a egrégia PRIMEIRA SEÇÃO, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO CELSO
"A Seção, por unanimidade, conheceu do conflito e declarou competente o JUÍZO DE
DIREITO DA 1A VARA DE CANINDÉ - CE, o suscitante, nos termos do voto do Sr. Ministro
Relator."
Os Srs. Ministros Francisco Falcão, Napoleão Nunes Maia Filho, Og Fernandes, Mauro
Campbell Marques, Benedito Gonçalves, Assusete Magalhães, Sérgio Kukina e Regina Helena
Costa votaram com o Sr. Ministro Relator.
Documento: 1584646 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 26/04/2017 Página 6 de 6
15/06/2018 Alagoas: Ministério Público Estadual investiga 9 prefeituras por possível desvio de verbas - TNH1
fls. 859
ywH
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Ministério Público Estadual investiga 9
prefeituras por possível desvio de verbas
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348EB.
17/12/2015 - 10:10 - Atualizado em 17/12/2015 - 10:10
I
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w
H
Atualizada às 18h01
Promotores de Justiça de nove cidades alagoanas instauraram procedimentos preparatórios
de investigação para apurar o possível desvio de recursos decorrentes do recebimento de
precatórios pelas prefeituras investigadas.
Os valores recebidos pelos Municípios, por via judicial, foram complementações do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério
(FUNDEF), e o Ministério Público Estadual quer se saber se foram utilizados para as devidas
nalidades.
Prefeituras
O TNH1 não conseguiu contato com nenhum dos prefeitos das cidades investigadas. Os
telefones dos prefeitos de Feira Grande, Veridiano Almir Lira Soares (PMDB), e de Novo Lino,
Aldemir Ru no da Silva (PMDB) estavam na caixa postal. Já os prefeitos de Traipu, Conceição
Tavares (DEM), de Arapiraca, Célia Rocha (PTB), e de Boca da Mata, Gustavo Feijó (PDT) não
atenderam as ligações.
A reportagem não conseguiu contato com os prefeitos de Canapi, Celso Luiz Tenório
Brandão (PMDB), de Teotônio Vilela, Pedro Henrique de Jesus Pereira (PSDB), e de
Monteirópolis, Elmo Antônio Medeiros (PMDB).
O TNH1 tentou ainda contato através das assessorias de comunicação dos municípios. A
assessoria de Traipu encaminhou nota à redação, em que a rma não estar sendo
investigada por desvio de verbas.
http://www.tnh1.com.br/noticias/noticias-detalhe/alagoas/ministerio-publico-estadual-investiga-9-prefeituras-por-possivel-desvio-de-verbas/?cHas… 1/3
15/06/2018 A nota diz que "o procedimento instaurado
Alagoas: Ministério pelo Ministério
Público Estadual Público tem
investiga 9 prefeituras por opossível
intuitodesvio
apenas de
de verbas - TNH1
fls. 860
acompanhar a utilização dos recursos oriundos de precatórios, que nem sequer chegaram
aos cofres municipais. Como poderia haver desvio de recursos que nem sequer chegaram
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
ao município?".
A Prefeitura ainda alega que "já se pronti cou a encaminhar à Promotoria de Justiça local
todas as informações referentes à verba dos precatórios e vai dar todo o apoio necessário
para a scalização do correto uso desses recursos quando entrarem nos cofres públicos".
Apesar dos argumentos, a publicação do MPE a rma que informações levadas à Promotoria
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348EB.
da cidade dão conta do possível desvio.
O mesmo argumento foi usado pela secretária de Educação de Teotônio Vilela, Noêmia
Pereira. "O município de Teotônio Vilela não recebeu recursos do Fundef. Estamos
aguardando para utilizar em projetos na área educacional em benefício do povo Vilelense,
tudo dentro da legalidade, como sempre fazemos, o que demonstra a inverdade da notícia
veiculada", disse.
Gabriel Jesus diz que amigo não sabia da proibição de lmar treino
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15/06/2018 Alagoas: Ministério Público Estadual investiga 9 prefeituras por possível desvio de verbas - TNH1
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8 luxos dos casamentos milionários
8 luxos dos casamentos
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milionários
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Estreias de maio na Netflix
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sob o número
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Por Thiago Gomes e Eduardo Almeida 12/05/2017 11h50
protocolado
O ex-vice-prefeito do município de Canapi, no Sertão de
Alagoas, Genaldo Vieira, é considerado foragido da
protocolado
Justiça. Um dos alvos da operação Deusa da Espada, da
Polícia Federal (PF), ele tem mandado de prisão
e www2.tjal.jus.br,
preventiva em aberto, expedido pela juíza Camila Monteiro
Pullin Milan, titular da 11ª Vara da Justiça Federal,
e www2.tjal.jus.br,
subseção judiciária de Santana do Ipanema/AL, e ainda
não foi localizado.
BARBOSA
do ano passado, cerca de R$ 5 milhões dos cofres
públicos de maneira ilícita.
SILVA
Detalhes sobre o esquema que deve ter desviado R$ 17
BEZERRA
Ex-vice-prefeito de Canapi, Genaldo milhões da prefeitura de Canapi foram repassados em
JOSECONTIN
Vieira, está foragido entrevista coletiva, no fim da manhã desta sexta-feira (12),
na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF) em
FOTO: REPRODUÇÃ O
Alagoas.
VARCELON
A investigação revelou o ex-vice-prefeito Genaldo Vieira
ANDERSON
resistiu a ingressar no esquema, inicialmente, mas logo mudou de ideia e fez as transações bancárias ilegais no fim
do ano passado. Do montante transferido da prefeitura, R$ 200 mil foram parar na conta de uma empresa que
contratou três bandas para as festas de fim de ano e R$ 260 mil na conta do ex-prefeito afastado, no caso Celso Luiz Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
Tenório Brandão, preso na operação deflagrada pela PF nesta sexta-feira.
As penas pelos crimes de lavagem de dinheiro, desvio de verbas federais, organização criminosa e fraude à lei de
licitações, se somadas, podem alcançar 44 anos de reclusão. O ex-prefeito Celso Luiz foi detido em Maceió e não
ofereceu resistência, conforme revelou o superintendente da PF em Alagoas, Bernardes Gonçalves Torres.
Já Genaldo Vieira, conhecido como Vieira do Povão, até o momento não foi preso e nem se apresentou
espontaneamente. Agora os ex-secretários Jorge Valença e Carlos Alberto estão na Justiça Federal de Santana do
Ipanema, para audiência de custódia.
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em 01/06/2018
em 01/07/2020
Durante coletiva, Polícia Federal deu detalhes da operação
protocolado
FOTO: EDUA RDO A LMEIDA
protocolado
Bermudas
e www2.tjal.jus.br,
Esta é a segunda fase da operação Triângulo das Bermudas e teve como objetivo o cumprimento de três mandados
de prisão preventiva e diligências nos municípios de Canapi/AL, Mata Grande/AL, Santana do Ipanema/AL,
e www2.tjal.jus.br,
Maceió/AL e Aracaju/SE.
A ação objetiva desarticular uma organização criminosa responsável por um prejuízo que chega a R$ 17 milhões,
dinheiro oriundo do antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
BARBOSA
Magistério (Fundef) e de outros programas do governo federal na área de educação, que foi depositado pela União
nas contas da prefeitura de Canapi, entre 2015 e 2016.
SILVA
Além dos desvios que foram apurados na primeira fase da operação policial, constatou-se a continuidade das ações
BEZERRA
criminosas a cargo do grupo, a partir da liberação de valores remanescentes do fundo nos últimos dias da gestão do
JOSECONTIN
ex-prefeito Celso Luiz, o qual assumira a gestão da cidade após afastamento do seu antecessor, determinado
judicialmente.
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ANDERSON BEZERRA
JOSECONTIN BARBOSA
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07149019720208020001.
sob o número
0700135-03.2018.8.02.0068 e código 45348ED.
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sob o ,número
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às, 17:55
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001
às 16:36
em 01/06/2018
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em 01/07/2020
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protocolado
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protocolado
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e www2.tjal.jus.br,
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e www2.tjal.jus.br,
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07001350320188020068.
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sob o número
0700135-03.2018.8.02.0068 e código 45348ED.
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às, 17:55
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e www2.tjal.jus.br,
e www2.tjal.jus.br, protocolado
protocolado às 16:36
em 01/06/2018
em 01/07/2020
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- .2.
24/06/2020 Com apoio do MPF, Polícia Federal deflagra operação para apurar desvio de precatórios do Fundef de município alagoano — Pro…
fls. 873
COMBATE À CORRUPÇÃO 26 DE SETEMBRO DE 2019 ÀS 11H55
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
Com apoio do MPF, Polícia Federal deflagra operação para apurar desvio
de precatórios do Fundef de município alagoano
Investigações apontam para um desvio de mais de R$ 5 milhões nos últimos dias da gestão de
2016, em São José da Tapera (AL)
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45348F1.
Na manhã desta quinta-feira (26),
com apoio do Ministério Público
Federal (MPF) e da Controladoria
Geral da União (CGU) em Alagoas, a
Polícia Federal (PF) deflagrou a fase
ostensiva da Operação “Casa
Abandonada”, com o objetivo de dar
cumprimento a 18 Mandados de
Busca e Apreensão, oito Mandados
de Prisão Temporária e Mandados de
Sequestros (imóveis, veículos, crédito
em bancos) e de 150 cabeças de
Arte: Secom/PGR gado.
Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Alagoas, em razão de representação da PF,
com parecer favorável do MPF, para serem cumpridos nas cidades de Maceió, Palmeira dos Índios,
Quebrangulo, São José da Tapera, Piranhas, Jacaré dos Homens e Penedo.
O MPF requisitou a instauração de inquérito policial pela PF, a fim de apurar notícia de desvio de
recursos oriundos de precatórios do antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) de conta da Prefeitura de São José da Tapera
(AL).
www.mpf.mp.br/al/sala-de-imprensa/noticias-al/com-apoio-do-mpf-policia-federal-deflagra-operacao-para-apurar-desvio-de-precatorios-do-fundef… 1/2
24/06/2020 Com apoio do MPF, Polícia Federal deflagra operação para apurar desvio de precatórios do Fundef de município alagoano — Pro…
fls. 874
Operação – O nome da Operação remete à palavra Tapera, em Tupi, que significa casa de aparência
ruim, abandonada por quem deveria cuidar. A Operação “Casa Abandonada” contou com o efetivo
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 01/07/2020 às 16:36 , sob o número 07149019720208020001.
de 85 policiais federais.
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*Com informações da Comunicação Social da PF/AL
(82) 2121-1485/9.9117.4361
pral-ascom@mpf.mp.br
twitter.com/mpf_al
Atendimento ao cidadão
(82) 2121-1400
www.mpf.mp.br/al/sala-de-imprensa/noticias-al/com-apoio-do-mpf-policia-federal-deflagra-operacao-para-apurar-desvio-de-precatorios-do-fundef… 2/2
fls. 875
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4561A3B.
Juízo de Direito - 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes,
Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANTONIO EMANUEL DORIA FERREIRA, liberado nos autos em 08/07/2020 às 16:08 .
Autos nº: 0714901-97.2020.8.02.0001
Ação: Ação Civil Pública
Autor: Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal
Réu: Município de Maceió
DECISÃO
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4561A3B.
Juízo de Direito - 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes,
Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
pela imediata concessão da tutela provisória para que haja o bloqueio e salvaguarda dos
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANTONIO EMANUEL DORIA FERREIRA, liberado nos autos em 08/07/2020 às 16:08 .
valores, até a resolução do mérito da demanda.
Documentos às fls. 27 usque 874.
Quanto ao pedido de concessão da tutela provisória de urgência, faz-se
necessária a presença de alguns requisitos peculiares, a saber: existência de elementos
que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil
do processo (art.300, caput, do NCPC); a existência de fundado receio de dano
irreparável ou de difícil reparação ou caracterização do abuso de direito de defesa ou
manifesto propósito protelatório do réu (art. 311, caput e inciso I, do NCPC)
Com relação à probabilidade do direito, após uma análise dos fatos
relatados e dos documentos acostados, observo que o cerne da lide encontra seu
fundamento nos arts. 22 e 23 da Lei n. 11.494/2007, senão vejamos:
Art. 22. Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos recursos anuais
totais dos Fundos serão destinados ao pagamento da remuneração dos
profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício
na rede pública.
Parágrafo único. Para os fins do disposto no caput deste artigo,
considera-se:
I - remuneração: o total de pagamentos devidos aos profissionais do
magistério da educação, em decorrência do efetivo exercício em
cargo, emprego ou função, integrantes da estrutura, quadro ou tabela
de servidores do Estado, Distrito Federal ou Município, conforme o
caso, inclusive os encargos sociais incidentes;
II - profissionais do magistério da educação: docentes, profissionais
que oferecem suporte pedagógico direto ao exercício da docência:
direção ou administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão,
fls. 877
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4561A3B.
Juízo de Direito - 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes,
Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
orientação educacional e coordenação pedagógica;
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANTONIO EMANUEL DORIA FERREIRA, liberado nos autos em 08/07/2020 às 16:08 .
III - efetivo exercício: atuação efetiva no desempenho das atividades
de magistério previstas no inciso II deste parágrafo associada à sua
regular vinculação contratual, temporária ou estatutária, com o ente
governamental que o remunera, não sendo descaracterizado por
eventuais afastamentos temporários previstos em lei, com ônus para o
empregador, que não impliquem rompimento da relação jurídica
existente.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4561A3B.
Juízo de Direito - 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes,
Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
qualidade à população e seu pleno acesso deriva da adequada maneira de gerir seus
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANTONIO EMANUEL DORIA FERREIRA, liberado nos autos em 08/07/2020 às 16:08 .
recursos, com respeito aos ditames constitucionais e legais postos para oferecimento do
mínimo existencial.
No mais, tendo em vista que os referidos recursos, com o pagamento do
precatório, restarão definitivamente incorporados ao Patrimônio Municipal, resta óbvia
a inexistência de interesse da União, conforme o pacífico entendimento de nossos
Tribunais Superiores.
Por fim, em que pese não tenha o autor trazido aos autos nenhum indício de que
o Município réu não pretende dar às verbas a destinação legal e constitucionalmente
prevista, entendo que o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo também
se encontra presente, haja vista a gravidade e certeza dos danos que a irregular
disposição dos recursos traria à educação na capital alagoana.
Por fim, a tutela provisória pleiteada visa, tão somente, a determinação da
indisponibilidade dos recursos, e não o seu imediato repasse aos servidores da
educação, razão pela qual presente também se faz a reversibilidade da medida.
Ex positis, presentes os requisitos legais, DEFIRO A TUTELA PROVISÓRIA
REQUERIDA, ao passo em que determino o imediato bloqueio de 60% (sessenta por
cento) do crédito oriundo do Precatório de nº 20198000013200087 - PRC178329-AL,
expedido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, de modo que permaneçam
indisponíveis em conta judicial, vinculada a esta unidade judiciária, até o
julgamento do mérito da presente ação.
Vedo, desde já, o repasse dos referidos valores à Entidade Sindical autora,
aos substituídos, ou a quaisquer outros, até o trânsito em julgado da demanda.
Diante do que prevê a Súmula 011/2016 da Procuradoria Geral do Município de
Maceió (Os processos judiciais em que os entes da Administração Direta e indireta
Municipal forem parte não admitem autocomposição, não se justificando a designação
de audiência de conciliação (art. 334, § 4º, inciso II da Lei 13.105 de 16 de março de
fls. 879
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4561A3B.
Juízo de Direito - 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes,
Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
2015), salvo quando houver autorização específica em sentido contrário, a exemplo do
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANTONIO EMANUEL DORIA FERREIRA, liberado nos autos em 08/07/2020 às 16:08 .
disposto no art. 22 da Lei Delegada Municipal nº 02/2014)), deixo de aplicar o art. 334,
§4º, II do NCPC, por ser medida, in casu, desnecessária e que vai de encontro à
celeridade processual.
Cite-se o Município réu, através de seu representante legal, para que, querendo,
apresente resposta à presente demanda, no prazo de 30 (trinta) dias.
Após, caso haja resposta por parte do réu, vista à parte autora para que,
querendo, se manifeste no prazo de 30 (trinta) dias.
Em seguida, com ou sem manifestação, vista ao Ministério Público do Estado de
Alagoas, para parecer.
Publique-se. Intimem-se.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4565412.
CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO
Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0206/2020, encaminhada para publicação.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por Softplan Planejamento e Sistemas Ltda, liberado nos autos em 08/07/2020 às 20:12 .
Advogado Forma
Ciro Varcelon Contin Silva (OAB 8663/AL) D.J
Teor do ato: "Autos nº: 0714901-97.2020.8.02.0001 Ação: Ação Civil Pública Autor: Sindicato dos
Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal Réu: Município de Maceió DECISÃO Trata-se de Ação Civil
Pública com pedido de Tutela Provisória de Urgência ajuizada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Educação de
Alagoas - Sinteal, devidamente qualificado e por intermédio de advogados regularmente constituídos nos autos,
em face do Município de Maceió, igualmente qualificado. Aduz a Entidade Sindical autora agir na qualidade de
substituta processual dos servidores públicos do magistério no Estado de Alagoas, no intuito de obter
determinação deste Juízo para que seja concedida tutela provisória de urgência no sentido de determinar a
indisponibilidade de 60% (sessenta por cento) dos valores a serem recebidos pelo Município de Maceió-AL,
depositado em conta específica, através do Precatório nº 20198000013200087 - PRC178329-AL - expedido pelo
Tribunal Regional Federal da 5ª Região, de modo que permaneçam indisponíveis em conta judicial até o
julgamento do mérito da presente ação. Informa ainda que o referido percentual deve, por disposição não só legal,
como também constitucional, ser destinado ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da
educação básica em efetivo exercício na rede pública municipal, nos termos do art. 60 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias - ADCT, do art. 7º da Lei n. 9.424/1996 e do art. 22 da Lei n. 11.494/2007. Por fim,
aponta que, em afronta ao texto constitucional e legal, diversos municípios estão dando destinação diversa aos
referidos recursos, razão pela qual pugna pela imediata concessão da tutela provisória para que haja o bloqueio e
salvaguarda dos valores, até a resolução do mérito da demanda. Documentos às fls. 27 usque 874. Quanto ao
pedido de concessão da tutela provisória de urgência, faz-se necessária a presença de alguns requisitos
peculiares, a saber: existência de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o
risco ao resultado útil do processo (art.300, caput, do NCPC); a existência de fundado receio de dano irreparável
ou de difícil reparação ou caracterização do abuso de direito de defesa ou manifesto propósito protelatório do réu
(art. 311, caput e inciso I, do NCPC) Com relação à probabilidade do direito, após uma análise dos fatos relatados
e dos documentos acostados, observo que o cerne da lide encontra seu fundamento nos arts. 22 e 23 da Lei n.
11.494/2007, senão vejamos: Art. 22. Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos recursos anuais totais dos
Fundos serão destinados ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em
efetivo exercício na rede pública. Parágrafo único. Para os fins do disposto no caput deste artigo, considera-se: I -
remuneração: o total de pagamentos devidos aos profissionais do magistério da educação, em decorrência do
efetivo exercício em cargo, emprego ou função, integrantes da estrutura, quadro ou tabela de servidores do
Estado, Distrito Federal ou Município, conforme o caso, inclusive os encargos sociais incidentes; II - profissionais
do magistério da educação: docentes, profissionais que oferecem suporte pedagógico direto ao exercício da
docência: direção ou administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão, orientação educacional e
coordenação pedagógica; III - efetivo exercício: atuação efetiva no desempenho das atividades de magistério
previstas no inciso II deste parágrafo associada à sua regular vinculação contratual, temporária ou estatutária, com
o ente governamental que o remunera, não sendo descaracterizado por eventuais afastamentos temporários
previstos em lei, com ônus para o empregador, que não impliquem rompimento da relação jurídica existente. Art.
23. É vedada a utilização dos recursos dos Fundos: I - no financiamento das despesas não consideradas como de
manutenção e desenvolvimento da educação básica, conforme o art. 71 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de
1996; II - como garantia ou contrapartida de operações de crédito, internas ou externas, contraídas pelos Estados,
pelo Distrito Federal ou pelos Municípios que não se destinem ao financiamento de projetos, ações ou programas
considerados como ação de manutenção e desenvolvimento do ensino para a educação básica. Desta forma,
parece-me preenchido o requisito da probabilidade do direito apto a justificar a concessão da tutela provisória
requerida, tendo em vista a existência de precatório requisitório expedido e, ao que parece, já pago ou prestes a
fls. 881
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4565412.
ser pago ao Município de Maceió Precatório Requisitório de nº. 20198000013200087 - PRC178329-AL - expedido
pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Como se sabe, resta indiscutível a caracterização do direito à
educação como garantia fundamental constitucional, nos art. 6º, caput; art. 22, XXIV; art. 23, V; art. 24, IX; art. 30,
VI; art. 205 e seguintes, bem como que a oferta de uma educação de qualidade à população e seu pleno acesso
deriva da adequada maneira de gerir seus recursos, com respeito aos ditames constitucionais e legais postos para
oferecimento do mínimo existencial. No mais, tendo em vista que os referidos recursos, com o pagamento do
precatório, restarão definitivamente incorporados ao Patrimônio Municipal, resta óbvia a inexistência de interesse
da União, conforme o pacífico entendimento de nossos Tribunais Superiores. Por fim, em que pese não tenha o
autor trazido aos autos nenhum indício de que o Município réu não pretende dar às verbas a destinação legal e
constitucionalmente prevista, entendo que o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo também se
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por Softplan Planejamento e Sistemas Ltda, liberado nos autos em 08/07/2020 às 20:12 .
encontra presente, haja vista a gravidade e certeza dos danos que a irregular disposição dos recursos traria à
educação na capital alagoana. Por fim, a tutela provisória pleiteada visa, tão somente, a determinação da
indisponibilidade dos recursos, e não o seu imediato repasse aos servidores da educação, razão pela qual
presente também se faz a reversibilidade da medida. Ex positis, presentes os requisitos legais, DEFIRO A
TUTELA PROVISÓRIA REQUERIDA, ao passo em que determino o imediato bloqueio de 60% (sessenta por
cento) do crédito oriundo do Precatório de nº 20198000013200087 - PRC178329-AL, expedido pelo Tribunal
Regional Federal da 5ª Região, de modo que permaneçam indisponíveis em conta judicial, vinculada a esta
unidade judiciária, até o julgamento do mérito da presente ação. Vedo, desde já, o repasse dos referidos valores à
Entidade Sindical autora, aos substituídos, ou a quaisquer outros, até o trânsito em julgado da demanda. Diante do
que prevê a Súmula 011/2016 da Procuradoria Geral do Município de Maceió (Os processos judiciais em que os
entes da Administração Direta e indireta Municipal forem parte não admitem autocomposição, não se justificando a
designação de audiência de conciliação (art. 334, § 4º, inciso II da Lei 13.105 de 16 de março de 2015), salvo
quando houver autorização específica em sentido contrário, a exemplo do disposto no art. 22 da Lei Delegada
Municipal nº 02/2014)), deixo de aplicar o art. 334, §4º, II do NCPC, por ser medida, in casu, desnecessária e que
vai de encontro à celeridade processual. Cite-se o Município réu, através de seu representante legal, para que,
querendo, apresente resposta à presente demanda, no prazo de 30 (trinta) dias. Após, caso haja resposta por
parte do réu, vista à parte autora para que, querendo, se manifeste no prazo de 30 (trinta) dias. Em seguida, com
ou sem manifestação, vista ao Ministério Público do Estado de Alagoas, para parecer. Publique-se. Intimem-se.
Maceió , 08 de julho de 2020 Antonio Emanuel Dória Ferreira Juiz de Direito DB"
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4568F7B.
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Certifico que o ato abaixo, constante da relação nº 0206/2020, foi disponibilizado no Diário da Justiça
Eletrônico em 09/07/2020. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima
mencionada. O prazo terá início em 13/07/2020, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria
Geral da Justiça.
Certifico, ainda, que para efeito de contagem do prazo foram consideradas as seguintes datas.
10/08/2020 - Dia da Justiça - Alteração - Ato Normativo nº04/2020 - Prorrogação
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por Softplan Planejamento e Sistemas Ltda, liberado nos autos em 09/07/2020 às 10:33 .
11/08/2020 - Dia do Advogado - Prorrogação
Teor do ato: "Autos nº: 0714901-97.2020.8.02.0001 Ação: Ação Civil Pública Autor: Sindicato dos
Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal Réu: Município de Maceió DECISÃO Trata-se de Ação Civil
Pública com pedido de Tutela Provisória de Urgência ajuizada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Educação
de Alagoas - Sinteal, devidamente qualificado e por intermédio de advogados regularmente constituídos nos
autos, em face do Município de Maceió, igualmente qualificado. Aduz a Entidade Sindical autora agir na
qualidade de substituta processual dos servidores públicos do magistério no Estado de Alagoas, no intuito de
obter determinação deste Juízo para que seja concedida tutela provisória de urgência no sentido de
determinar a indisponibilidade de 60% (sessenta por cento) dos valores a serem recebidos pelo Município de
Maceió-AL, depositado em conta específica, através do Precatório nº 20198000013200087 - PRC178329-AL -
expedido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, de modo que permaneçam indisponíveis em conta
judicial até o julgamento do mérito da presente ação. Informa ainda que o referido percentual deve, por
disposição não só legal, como também constitucional, ser destinado ao pagamento da remuneração dos
profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na rede pública municipal, nos termos do
art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT, do art. 7º da Lei n. 9.424/1996 e do art. 22
da Lei n. 11.494/2007. Por fim, aponta que, em afronta ao texto constitucional e legal, diversos municípios
estão dando destinação diversa aos referidos recursos, razão pela qual pugna pela imediata concessão da
tutela provisória para que haja o bloqueio e salvaguarda dos valores, até a resolução do mérito da demanda.
Documentos às fls. 27 usque 874. Quanto ao pedido de concessão da tutela provisória de urgência, faz-se
necessária a presença de alguns requisitos peculiares, a saber: existência de elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (art.300, caput, do NCPC);
a existência de fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação ou caracterização do abuso de
direito de defesa ou manifesto propósito protelatório do réu (art. 311, caput e inciso I, do NCPC) Com relação
à probabilidade do direito, após uma análise dos fatos relatados e dos documentos acostados, observo que o
cerne da lide encontra seu fundamento nos arts. 22 e 23 da Lei n. 11.494/2007, senão vejamos: Art. 22. Pelo
menos 60% (sessenta por cento) dos recursos anuais totais dos Fundos serão destinados ao pagamento da
remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na rede pública.
Parágrafo único. Para os fins do disposto no caput deste artigo, considera-se: I - remuneração: o total de
pagamentos devidos aos profissionais do magistério da educação, em decorrência do efetivo exercício em
cargo, emprego ou função, integrantes da estrutura, quadro ou tabela de servidores do Estado, Distrito Federal
ou Município, conforme o caso, inclusive os encargos sociais incidentes; II - profissionais do magistério da
educação: docentes, profissionais que oferecem suporte pedagógico direto ao exercício da docência: direção
ou administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão, orientação educacional e coordenação
pedagógica; III - efetivo exercício: atuação efetiva no desempenho das atividades de magistério previstas no
inciso II deste parágrafo associada à sua regular vinculação contratual, temporária ou estatutária, com o ente
governamental que o remunera, não sendo descaracterizado por eventuais afastamentos temporários
previstos em lei, com ônus para o empregador, que não impliquem rompimento da relação jurídica existente.
Art. 23. É vedada a utilização dos recursos dos Fundos: I - no financiamento das despesas não consideradas
como de manutenção e desenvolvimento da educação básica, conforme o art. 71 da Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996; II - como garantia ou contrapartida de operações de crédito, internas ou externas,
fls. 883
contraídas pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios que não se destinem ao financiamento de
projetos, ações ou programas considerados como ação de manutenção e desenvolvimento do ensino para a
educação básica. Desta forma, parece-me preenchido o requisito da probabilidade do direito apto a justificar a
concessão da tutela provisória requerida, tendo em vista a existência de precatório requisitório expedido e, ao
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4568F7B.
que parece, já pago ou prestes a ser pago ao Município de Maceió Precatório Requisitório de nº.
20198000013200087 - PRC178329-AL - expedido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Como se
sabe, resta indiscutível a caracterização do direito à educação como garantia fundamental constitucional, nos
art. 6º, caput; art. 22, XXIV; art. 23, V; art. 24, IX; art. 30, VI; art. 205 e seguintes, bem como que a oferta de
uma educação de qualidade à população e seu pleno acesso deriva da adequada maneira de gerir seus
recursos, com respeito aos ditames constitucionais e legais postos para oferecimento do mínimo existencial.
No mais, tendo em vista que os referidos recursos, com o pagamento do precatório, restarão definitivamente
incorporados ao Patrimônio Municipal, resta óbvia a inexistência de interesse da União, conforme o pacífico
entendimento de nossos Tribunais Superiores. Por fim, em que pese não tenha o autor trazido aos autos
nenhum indício de que o Município réu não pretende dar às verbas a destinação legal e constitucionalmente
prevista, entendo que o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo também se encontra presente,
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por Softplan Planejamento e Sistemas Ltda, liberado nos autos em 09/07/2020 às 10:33 .
haja vista a gravidade e certeza dos danos que a irregular disposição dos recursos traria à educação na
capital alagoana. Por fim, a tutela provisória pleiteada visa, tão somente, a determinação da indisponibilidade
dos recursos, e não o seu imediato repasse aos servidores da educação, razão pela qual presente também se
faz a reversibilidade da medida. Ex positis, presentes os requisitos legais, DEFIRO A TUTELA PROVISÓRIA
REQUERIDA, ao passo em que determino o imediato bloqueio de 60% (sessenta por cento) do crédito oriundo
do Precatório de nº 20198000013200087 - PRC178329-AL, expedido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª
Região, de modo que permaneçam indisponíveis em conta judicial, vinculada a esta unidade judiciária, até o
julgamento do mérito da presente ação. Vedo, desde já, o repasse dos referidos valores à Entidade Sindical
autora, aos substituídos, ou a quaisquer outros, até o trânsito em julgado da demanda. Diante do que prevê a
Súmula 011/2016 da Procuradoria Geral do Município de Maceió (Os processos judiciais em que os entes da
Administração Direta e indireta Municipal forem parte não admitem autocomposição, não se justificando a
designação de audiência de conciliação (art. 334, § 4º, inciso II da Lei 13.105 de 16 de março de 2015), salvo
quando houver autorização específica em sentido contrário, a exemplo do disposto no art. 22 da Lei Delegada
Municipal nº 02/2014)), deixo de aplicar o art. 334, §4º, II do NCPC, por ser medida, in casu, desnecessária e
que vai de encontro à celeridade processual. Cite-se o Município réu, através de seu representante legal, para
que, querendo, apresente resposta à presente demanda, no prazo de 30 (trinta) dias. Após, caso haja
resposta por parte do réu, vista à parte autora para que, querendo, se manifeste no prazo de 30 (trinta) dias.
Em seguida, com ou sem manifestação, vista ao Ministério Público do Estado de Alagoas, para parecer.
Publique-se. Intimem-se. Maceió , 08 de julho de 2020 Antonio Emanuel Dória Ferreira Juiz de Direito DB"
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ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro -
CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail: vcivel14@tj.al.gov.br
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Autos n° 0714901-97.2020.8.02.0001
Ação: Ação Civil Pública
Autor: Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal
Réu: Município de Maceió
Município de MaceióMunicípio de Maceió
Município de Maceió
Destinatário do Ato: Procuradoria do Município de Maceió – PGM/Maceió
Teor do Ato: Autos nº: 0714901-97.2020.8.02.0001 Ação: Ação Civil Pública Autor:
Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal Réu: Município de Maceió
DECISÃO Trata-se de Ação Civil Pública com pedido de Tutela Provisória de Urgência ajuizada
pelo Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal, devidamente qualificado e
por intermédio de advogados regularmente constituídos nos autos, em face do Município de
Maceió, igualmente qualificado. Aduz a Entidade Sindical autora agir na qualidade de substituta
processual dos servidores públicos do magistério no Estado de Alagoas, no intuito de obter
determinação deste Juízo para que seja concedida tutela provisória de urgência no sentido de
determinar a indisponibilidade de 60% (sessenta por cento) dos valores a serem recebidos pelo
Município de Maceió-AL, depositado em conta específica, através do Precatório nº
20198000013200087 - PRC178329-AL - expedido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região,
de modo que permaneçam indisponíveis em conta judicial até o julgamento do mérito da presente
ação. Informa ainda que o referido percentual deve, por disposição não só legal, como também
constitucional, ser destinado ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da
educação básica em efetivo exercício na rede pública municipal, nos termos do art. 60 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT, do art. 7º da Lei n. 9.424/1996 e do art. 22 da
Lei n. 11.494/2007. Por fim, aponta que, em afronta ao texto constitucional e legal, diversos
municípios estão dando destinação diversa aos referidos recursos, razão pela qual pugna pela
imediata concessão da tutela provisória para que haja o bloqueio e salvaguarda dos valores, até a
resolução do mérito da demanda. Documentos às fls. 27 usque 874. Quanto ao pedido de
concessão da tutela provisória de urgência, faz-se necessária a presença de alguns requisitos
peculiares, a saber: existência de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo
de dano ou o risco ao resultado útil do processo (art.300, caput, do NCPC); a existência de
fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação ou caracterização do abuso de direito
Mod. Certidão de Remessa de Citação e Intimação para o Portal - Procuradoria do Município de Maceió - PGM-Maceió - Endereço: Av.
Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
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fls. 885
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ESTADO DE ALAGOAS
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Juízo de Direito da 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro -
CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail: vcivel14@tj.al.gov.br
de defesa ou manifesto propósito protelatório do réu (art. 311, caput e inciso I, do NCPC) Com
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relação à probabilidade do direito, após uma análise dos fatos relatados e dos documentos
acostados, observo que o cerne da lide encontra seu fundamento nos arts. 22 e 23 da Lei n.
11.494/2007, senão vejamos: Art. 22. Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos recursos anuais
totais dos Fundos serão destinados ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério
da educação básica em efetivo exercício na rede pública. Parágrafo único. Para os fins do disposto
no caput deste artigo, considera-se: I - remuneração: o total de pagamentos devidos aos
profissionais do magistério da educação, em decorrência do efetivo exercício em cargo, emprego
ou função, integrantes da estrutura, quadro ou tabela de servidores do Estado, Distrito Federal ou
Município, conforme o caso, inclusive os encargos sociais incidentes; II - profissionais do
magistério da educação: docentes, profissionais que oferecem suporte pedagógico direto ao
exercício da docência: direção ou administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão,
orientação educacional e coordenação pedagógica; III - efetivo exercício: atuação efetiva no
desempenho das atividades de magistério previstas no inciso II deste parágrafo associada à sua
regular vinculação contratual, temporária ou estatutária, com o ente governamental que o
remunera, não sendo descaracterizado por eventuais afastamentos temporários previstos em lei,
com ônus para o empregador, que não impliquem rompimento da relação jurídica existente. Art.
23. É vedada a utilização dos recursos dos Fundos: I - no financiamento das despesas não
consideradas como de manutenção e desenvolvimento da educação básica, conforme o art. 71 da
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; II - como garantia ou contrapartida de operações de
crédito, internas ou externas, contraídas pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios
que não se destinem ao financiamento de projetos, ações ou programas considerados como ação
de manutenção e desenvolvimento do ensino para a educação básica. Desta forma, parece-me
preenchido o requisito da probabilidade do direito apto a justificar a concessão da tutela
provisória requerida, tendo em vista a existência de precatório requisitório expedido e, ao que
parece, já pago ou prestes a ser pago ao Município de Maceió Precatório Requisitório de nº.
20198000013200087 - PRC178329-AL - expedido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região.
Como se sabe, resta indiscutível a caracterização do direito à educação como garantia
fundamental constitucional, nos art. 6º, caput; art. 22, XXIV; art. 23, V; art. 24, IX; art. 30, VI;
art. 205 e seguintes, bem como que a oferta de uma educação de qualidade à população e seu
pleno acesso deriva da adequada maneira de gerir seus recursos, com respeito aos ditames
constitucionais e legais postos para oferecimento do mínimo existencial. No mais, tendo em vista
que os referidos recursos, com o pagamento do precatório, restarão definitivamente incorporados
ao Patrimônio Municipal, resta óbvia a inexistência de interesse da União, conforme o pacífico
entendimento de nossos Tribunais Superiores. Por fim, em que pese não tenha o autor trazido aos
autos nenhum indício de que o Município réu não pretende dar às verbas a destinação legal e
constitucionalmente prevista, entendo que o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo também se encontra presente, haja vista a gravidade e certeza dos danos que a irregular
Mod. Certidão de Remessa de Citação e Intimação para o Portal - Procuradoria do Município de Maceió - PGM-Maceió - Endereço: Av.
Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
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disposição dos recursos traria à educação na capital alagoana. Por fim, a tutela provisória
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pleiteada visa, tão somente, a determinação da indisponibilidade dos recursos, e não o seu
imediato repasse aos servidores da educação, razão pela qual presente também se faz a
reversibilidade da medida. Ex positis, presentes os requisitos legais, DEFIRO A TUTELA
PROVISÓRIA REQUERIDA, ao passo em que determino o imediato bloqueio de 60% (sessenta
por cento) do crédito oriundo do Precatório de nº 20198000013200087 - PRC178329-AL,
expedido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, de modo que permaneçam indisponíveis
em conta judicial, vinculada a esta unidade judiciária, até o julgamento do mérito da presente
ação. Vedo, desde já, o repasse dos referidos valores à Entidade Sindical autora, aos substituídos,
ou a quaisquer outros, até o trânsito em julgado da demanda. Diante do que prevê a Súmula
011/2016 da Procuradoria Geral do Município de Maceió (Os processos judiciais em que os entes
da Administração Direta e indireta Municipal forem parte não admitem autocomposição, não se
justificando a designação de audiência de conciliação (art. 334, § 4º, inciso II da Lei 13.105 de 16
de março de 2015), salvo quando houver autorização específica em sentido contrário, a exemplo
do disposto no art. 22 da Lei Delegada Municipal nº 02/2014)), deixo de aplicar o art. 334, §4º, II
do NCPC, por ser medida, in casu, desnecessária e que vai de encontro à celeridade processual.
Cite-se o Município réu, através de seu representante legal, para que, querendo, apresente resposta
à presente demanda, no prazo de 30 (trinta) dias. Após, caso haja resposta por parte do réu, vista à
parte autora para que, querendo, se manifeste no prazo de 30 (trinta) dias. Em seguida, com ou
sem manifestação, vista ao Ministério Público do Estado de Alagoas, para parecer. Publique-se.
Intimem-se. Maceió , 08 de julho de 2020 Antonio Emanuel Dória Ferreira Juiz de Direito DB
Mod. Certidão de Remessa de Citação e Intimação para o Portal - Procuradoria do Município de Maceió - PGM-Maceió - Endereço: Av.
Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
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Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-
900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail: vcivel14@tj.al.gov.br
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 456A6A7.
CARTA DE CITAÇÃO - FAZENDA PÚBLICA
Autos n° 0714901-97.2020.8.02.0001
Ação: Ação Civil Pública
Assunto: Medidas de Urgência
Autor: Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal
Réu: Município de Maceió
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DIRLENE MARIA SILVA MAGALHAES, liberado nos autos em 13/07/2020 às 18:00 .
Prezado(a) Senhor(a),
De ordem do Doutor Antonio Emanuel Dória Ferreira, Juiz de Direito da 14ª Vara
Cível da Capital/Fazenda Municipal e através da presente carta de citação, fica o destinatário
desta CITADO para responder a ação acima descrita, querendo, na forma legal, no prazo de
30 dias úteis (prazo em dobro, na forma do art. 183 do Código de Processo Civil), conforme
decisão prolatada e diante da petição inicial.
OBSERVAÇÕES:
1. A presente carta de citação é desacompanhada da petição inicial, sendo que a visualização
das peças processuais poderá ocorrer mediante acesso ao sítio do Tribunal de Justiça na
internet, no endereço http://www.tjal.jus.br, sendo considerada vista pessoal (art. 9º, § 1º, da
Lei n. 11.419/2006).
2. Fica o réu advertido de que não oferecida resposta a ação, os referidos autos correrão à sua
revelia, sem, no entanto, induzir a presunção de veracidade os fatos articulados pelo autor, nos
termos da lei processual civil.
Eu, Cláudia Maria Coimbra, o digitei e subscrevi. Maceió (AL), 09 de julho de 2020
Mod. Carta de Citação Fazenda Pública - Portal - Endereço: Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia
Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail: vcivel14@tj.al.gov.br
fls. 888
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4582E9E.
ESTADO DE ALAGOAS
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Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro -
CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail: vcivel14@tj.al.gov.br
Autos n° 0714901-97.2020.8.02.0001
Ação: Ação Civil Pública
Autor: Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal
Réu: Município de Maceió
Município de MaceióMunicípio de Maceió
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por www2.tjal.jus.br, liberado nos autos em 13/07/2020 às 19:31 .
CERTIFICA-SE, que em 13/07/2020 o ato abaixo foi encaminhado para
CITAÇÃO/INTIMAÇÃO no portal eletrônico.
Município de Maceió
Destinatário do Ato: Procuradoria do Município de Maceió – PGM/Maceió
Teor do Ato: Autos nº: 0714901-97.2020.8.02.0001 Ação: Ação Civil Pública Autor:
Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal Réu: Município de Maceió
DECISÃO Trata-se de Ação Civil Pública com pedido de Tutela Provisória de Urgência ajuizada
pelo Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal, devidamente qualificado e
por intermédio de advogados regularmente constituídos nos autos, em face do Município de
Maceió, igualmente qualificado. Aduz a Entidade Sindical autora agir na qualidade de substituta
processual dos servidores públicos do magistério no Estado de Alagoas, no intuito de obter
determinação deste Juízo para que seja concedida tutela provisória de urgência no sentido de
determinar a indisponibilidade de 60% (sessenta por cento) dos valores a serem recebidos pelo
Município de Maceió-AL, depositado em conta específica, através do Precatório nº
20198000013200087 - PRC178329-AL - expedido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região,
de modo que permaneçam indisponíveis em conta judicial até o julgamento do mérito da presente
ação. Informa ainda que o referido percentual deve, por disposição não só legal, como também
constitucional, ser destinado ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da
educação básica em efetivo exercício na rede pública municipal, nos termos do art. 60 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT, do art. 7º da Lei n. 9.424/1996 e do art. 22 da
Lei n. 11.494/2007. Por fim, aponta que, em afronta ao texto constitucional e legal, diversos
municípios estão dando destinação diversa aos referidos recursos, razão pela qual pugna pela
imediata concessão da tutela provisória para que haja o bloqueio e salvaguarda dos valores, até a
resolução do mérito da demanda. Documentos às fls. 27 usque 874. Quanto ao pedido de
concessão da tutela provisória de urgência, faz-se necessária a presença de alguns requisitos
peculiares, a saber: existência de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo
de dano ou o risco ao resultado útil do processo (art.300, caput, do NCPC); a existência de
fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação ou caracterização do abuso de direito
Mod. Certidão de Remessa de Citação e Intimação para o Portal - Procuradoria do Município de Maceió - PGM-Maceió - Endereço: Av.
Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
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ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro -
CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail: vcivel14@tj.al.gov.br
de defesa ou manifesto propósito protelatório do réu (art. 311, caput e inciso I, do NCPC) Com
relação à probabilidade do direito, após uma análise dos fatos relatados e dos documentos
acostados, observo que o cerne da lide encontra seu fundamento nos arts. 22 e 23 da Lei n.
11.494/2007, senão vejamos: Art. 22. Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos recursos anuais
totais dos Fundos serão destinados ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério
da educação básica em efetivo exercício na rede pública. Parágrafo único. Para os fins do disposto
no caput deste artigo, considera-se: I - remuneração: o total de pagamentos devidos aos
profissionais do magistério da educação, em decorrência do efetivo exercício em cargo, emprego
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por www2.tjal.jus.br, liberado nos autos em 13/07/2020 às 19:31 .
ou função, integrantes da estrutura, quadro ou tabela de servidores do Estado, Distrito Federal ou
Município, conforme o caso, inclusive os encargos sociais incidentes; II - profissionais do
magistério da educação: docentes, profissionais que oferecem suporte pedagógico direto ao
exercício da docência: direção ou administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão,
orientação educacional e coordenação pedagógica; III - efetivo exercício: atuação efetiva no
desempenho das atividades de magistério previstas no inciso II deste parágrafo associada à sua
regular vinculação contratual, temporária ou estatutária, com o ente governamental que o
remunera, não sendo descaracterizado por eventuais afastamentos temporários previstos em lei,
com ônus para o empregador, que não impliquem rompimento da relação jurídica existente. Art.
23. É vedada a utilização dos recursos dos Fundos: I - no financiamento das despesas não
consideradas como de manutenção e desenvolvimento da educação básica, conforme o art. 71 da
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; II - como garantia ou contrapartida de operações de
crédito, internas ou externas, contraídas pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios
que não se destinem ao financiamento de projetos, ações ou programas considerados como ação
de manutenção e desenvolvimento do ensino para a educação básica. Desta forma, parece-me
preenchido o requisito da probabilidade do direito apto a justificar a concessão da tutela
provisória requerida, tendo em vista a existência de precatório requisitório expedido e, ao que
parece, já pago ou prestes a ser pago ao Município de Maceió Precatório Requisitório de nº.
20198000013200087 - PRC178329-AL - expedido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região.
Como se sabe, resta indiscutível a caracterização do direito à educação como garantia
fundamental constitucional, nos art. 6º, caput; art. 22, XXIV; art. 23, V; art. 24, IX; art. 30, VI;
art. 205 e seguintes, bem como que a oferta de uma educação de qualidade à população e seu
pleno acesso deriva da adequada maneira de gerir seus recursos, com respeito aos ditames
constitucionais e legais postos para oferecimento do mínimo existencial. No mais, tendo em vista
que os referidos recursos, com o pagamento do precatório, restarão definitivamente incorporados
ao Patrimônio Municipal, resta óbvia a inexistência de interesse da União, conforme o pacífico
entendimento de nossos Tribunais Superiores. Por fim, em que pese não tenha o autor trazido aos
autos nenhum indício de que o Município réu não pretende dar às verbas a destinação legal e
constitucionalmente prevista, entendo que o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo também se encontra presente, haja vista a gravidade e certeza dos danos que a irregular
Mod. Certidão de Remessa de Citação e Intimação para o Portal - Procuradoria do Município de Maceió - PGM-Maceió - Endereço: Av.
Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
fls. 890
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4582E9E.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
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CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail: vcivel14@tj.al.gov.br
disposição dos recursos traria à educação na capital alagoana. Por fim, a tutela provisória
pleiteada visa, tão somente, a determinação da indisponibilidade dos recursos, e não o seu
imediato repasse aos servidores da educação, razão pela qual presente também se faz a
reversibilidade da medida. Ex positis, presentes os requisitos legais, DEFIRO A TUTELA
PROVISÓRIA REQUERIDA, ao passo em que determino o imediato bloqueio de 60% (sessenta
por cento) do crédito oriundo do Precatório de nº 20198000013200087 - PRC178329-AL,
expedido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, de modo que permaneçam indisponíveis
em conta judicial, vinculada a esta unidade judiciária, até o julgamento do mérito da presente
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por www2.tjal.jus.br, liberado nos autos em 13/07/2020 às 19:31 .
ação. Vedo, desde já, o repasse dos referidos valores à Entidade Sindical autora, aos substituídos,
ou a quaisquer outros, até o trânsito em julgado da demanda. Diante do que prevê a Súmula
011/2016 da Procuradoria Geral do Município de Maceió (Os processos judiciais em que os entes
da Administração Direta e indireta Municipal forem parte não admitem autocomposição, não se
justificando a designação de audiência de conciliação (art. 334, § 4º, inciso II da Lei 13.105 de 16
de março de 2015), salvo quando houver autorização específica em sentido contrário, a exemplo
do disposto no art. 22 da Lei Delegada Municipal nº 02/2014)), deixo de aplicar o art. 334, §4º, II
do NCPC, por ser medida, in casu, desnecessária e que vai de encontro à celeridade processual.
Cite-se o Município réu, através de seu representante legal, para que, querendo, apresente resposta
à presente demanda, no prazo de 30 (trinta) dias. Após, caso haja resposta por parte do réu, vista à
parte autora para que, querendo, se manifeste no prazo de 30 (trinta) dias. Em seguida, com ou
sem manifestação, vista ao Ministério Público do Estado de Alagoas, para parecer. Publique-se.
Intimem-se. Maceió , 08 de julho de 2020 Antonio Emanuel Dória Ferreira Juiz de Direito DB
Mod. Certidão de Remessa de Citação e Intimação para o Portal - Procuradoria do Município de Maceió - PGM-Maceió - Endereço: Av.
Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
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fls. 891
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45AC73D.
ESTADO DE ALAGOAS
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Autos n° 0714901-97.2020.8.02.0001
Ação: Ação Civil Pública
Autor: Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal
Réu: Município de Maceió
Município de MaceióMunicípio de Maceió
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por www2.tjal.jus.br, liberado nos autos em 20/07/2020 às 00:18 .
CERTIFICA-SE que, em 19/07/2020, transcorreu o prazo de leitura no portal
eletrônico, do ato abaixo, tendo iniciado o prazo em data 20/07/2020, com previsão de
encerramento em 27/07/2020.
Teor do Ato: Autos nº: 0714901-97.2020.8.02.0001 Ação: Ação Civil Pública Autor:
Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal Réu: Município de
Maceió DECISÃO Trata-se de Ação Civil Pública com pedido de Tutela Provisória de
Urgência ajuizada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal,
devidamente qualificado e por intermédio de advogados regularmente constituídos nos
autos, em face do Município de Maceió, igualmente qualificado. Aduz a Entidade
Sindical autora agir na qualidade de substituta processual dos servidores públicos do
magistério no Estado de Alagoas, no intuito de obter determinação deste Juízo para que
seja concedida tutela provisória de urgência no sentido de determinar a
indisponibilidade de 60% (sessenta por cento) dos valores a serem recebidos pelo
Município de Maceió-AL, depositado em conta específica, através do Precatório nº
20198000013200087 - PRC178329-AL - expedido pelo Tribunal Regional Federal da
5ª Região, de modo que permaneçam indisponíveis em conta judicial até o julgamento
do mérito da presente ação. Informa ainda que o referido percentual deve, por
disposição não só legal, como também constitucional, ser destinado ao pagamento da
remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na
rede pública municipal, nos termos do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias - ADCT, do art. 7º da Lei n. 9.424/1996 e do art. 22 da Lei n. 11.494/2007.
Por fim, aponta que, em afronta ao texto constitucional e legal, diversos municípios
estão dando destinação diversa aos referidos recursos, razão pela qual pugna pela
imediata concessão da tutela provisória para que haja o bloqueio e salvaguarda dos
valores, até a resolução do mérito da demanda. Documentos às fls. 27 usque 874.
Mod. Certidão de Citação e Intimação - Portal - Procuradoria do Município de Maceió - PGM-Maceió - Endereço: Av. Presidente
Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-
mail: vcivel14@tj.al.gov.br
fls. 892
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45AC73D.
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Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail: vcivel14@tj.al.gov.br
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por www2.tjal.jus.br, liberado nos autos em 20/07/2020 às 00:18 .
n. 11.494/2007, senão vejamos: Art. 22. Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos
recursos anuais totais dos Fundos serão destinados ao pagamento da remuneração dos
profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na rede pública.
Parágrafo único. Para os fins do disposto no caput deste artigo, considera-se: I -
remuneração: o total de pagamentos devidos aos profissionais do magistério da
educação, em decorrência do efetivo exercício em cargo, emprego ou função,
integrantes da estrutura, quadro ou tabela de servidores do Estado, Distrito Federal ou
Município, conforme o caso, inclusive os encargos sociais incidentes; II - profissionais
do magistério da educação: docentes, profissionais que oferecem suporte pedagógico
direto ao exercício da docência: direção ou administração escolar, planejamento,
inspeção, supervisão, orientação educacional e coordenação pedagógica; III - efetivo
exercício: atuação efetiva no desempenho das atividades de magistério previstas no
inciso II deste parágrafo associada à sua regular vinculação contratual, temporária ou
estatutária, com o ente governamental que o remunera, não sendo descaracterizado por
eventuais afastamentos temporários previstos em lei, com ônus para o empregador, que
não impliquem rompimento da relação jurídica existente. Art. 23. É vedada a utilização
dos recursos dos Fundos: I - no financiamento das despesas não consideradas como de
manutenção e desenvolvimento da educação básica, conforme o art. 71 da Lei nº 9.394,
de 20 de dezembro de 1996; II - como garantia ou contrapartida de operações de crédito,
internas ou externas, contraídas pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios que não se destinem ao financiamento de projetos, ações ou programas
considerados como ação de manutenção e desenvolvimento do ensino para a educação
básica. Desta forma, parece-me preenchido o requisito da probabilidade do direito apto
a justificar a concessão da tutela provisória requerida, tendo em vista a existência de
precatório requisitório expedido e, ao que parece, já pago ou prestes a ser pago ao
Município de Maceió Precatório Requisitório de nº. 20198000013200087 - PRC178329-
AL - expedido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Como se sabe, resta
indiscutível a caracterização do direito à educação como garantia fundamental
constitucional, nos art. 6º, caput; art. 22, XXIV; art. 23, V; art. 24, IX; art. 30, VI; art.
205 e seguintes, bem como que a oferta de uma educação de qualidade à população e
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Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-
mail: vcivel14@tj.al.gov.br
fls. 893
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45AC73D.
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seu pleno acesso deriva da adequada maneira de gerir seus recursos, com respeito aos
ditames constitucionais e legais postos para oferecimento do mínimo existencial. No
mais, tendo em vista que os referidos recursos, com o pagamento do precatório, restarão
definitivamente incorporados ao Patrimônio Municipal, resta óbvia a inexistência de
interesse da União, conforme o pacífico entendimento de nossos Tribunais Superiores.
Por fim, em que pese não tenha o autor trazido aos autos nenhum indício de que o
Município réu não pretende dar às verbas a destinação legal e constitucionalmente
prevista, entendo que o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo também
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por www2.tjal.jus.br, liberado nos autos em 20/07/2020 às 00:18 .
se encontra presente, haja vista a gravidade e certeza dos danos que a irregular
disposição dos recursos traria à educação na capital alagoana. Por fim, a tutela
provisória pleiteada visa, tão somente, a determinação da indisponibilidade dos
recursos, e não o seu imediato repasse aos servidores da educação, razão pela qual
presente também se faz a reversibilidade da medida. Ex positis, presentes os requisitos
legais, DEFIRO A TUTELA PROVISÓRIA REQUERIDA, ao passo em que determino
o imediato bloqueio de 60% (sessenta por cento) do crédito oriundo do Precatório de nº
20198000013200087 - PRC178329-AL, expedido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª
Região, de modo que permaneçam indisponíveis em conta judicial, vinculada a esta
unidade judiciária, até o julgamento do mérito da presente ação. Vedo, desde já, o
repasse dos referidos valores à Entidade Sindical autora, aos substituídos, ou a
quaisquer outros, até o trânsito em julgado da demanda. Diante do que prevê a Súmula
011/2016 da Procuradoria Geral do Município de Maceió (Os processos judiciais em
que os entes da Administração Direta e indireta Municipal forem parte não admitem
autocomposição, não se justificando a designação de audiência de conciliação (art. 334,
§ 4º, inciso II da Lei 13.105 de 16 de março de 2015), salvo quando houver autorização
específica em sentido contrário, a exemplo do disposto no art. 22 da Lei Delegada
Municipal nº 02/2014)), deixo de aplicar o art. 334, §4º, II do NCPC, por ser medida, in
casu, desnecessária e que vai de encontro à celeridade processual. Cite-se o Município
réu, através de seu representante legal, para que, querendo, apresente resposta à presente
demanda, no prazo de 30 (trinta) dias. Após, caso haja resposta por parte do réu, vista à
parte autora para que, querendo, se manifeste no prazo de 30 (trinta) dias. Em seguida,
com ou sem manifestação, vista ao Ministério Público do Estado de Alagoas, para
parecer. Publique-se. Intimem-se. Maceió , 08 de julho de 2020 Antonio Emanuel Dória
Ferreira Juiz de Direito DB
Mod. Certidão de Citação e Intimação - Portal - Procuradoria do Município de Maceió - PGM-Maceió - Endereço: Av. Presidente
Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-
mail: vcivel14@tj.al.gov.br
fls. 894
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45D52EB.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
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Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro
Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail: vcivel14@tj.al.gov.br
Autos n° 0714901-97.2020.8.02.0001
Ação: Ação Civil Pública
Autor: Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal
Réu: Município de Maceió
Município de MaceióMunicípio de Maceió
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CERTIFICA-SE que, em 23/07/2020, transcorreu o prazo de leitura no portal
eletrônico, do ato abaixo, tendo iniciado o prazo em data 24/07/2020, com previsão de
encerramento em 11/09/2020.
Teor do Ato: Autos nº: 0714901-97.2020.8.02.0001 Ação: Ação Civil Pública Autor:
Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal Réu: Município de
Maceió DECISÃO Trata-se de Ação Civil Pública com pedido de Tutela Provisória de
Urgência ajuizada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal,
devidamente qualificado e por intermédio de advogados regularmente constituídos nos
autos, em face do Município de Maceió, igualmente qualificado. Aduz a Entidade
Sindical autora agir na qualidade de substituta processual dos servidores públicos do
magistério no Estado de Alagoas, no intuito de obter determinação deste Juízo para que
seja concedida tutela provisória de urgência no sentido de determinar a
indisponibilidade de 60% (sessenta por cento) dos valores a serem recebidos pelo
Município de Maceió-AL, depositado em conta específica, através do Precatório nº
20198000013200087 - PRC178329-AL - expedido pelo Tribunal Regional Federal da
5ª Região, de modo que permaneçam indisponíveis em conta judicial até o julgamento
do mérito da presente ação. Informa ainda que o referido percentual deve, por
disposição não só legal, como também constitucional, ser destinado ao pagamento da
remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na
rede pública municipal, nos termos do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias - ADCT, do art. 7º da Lei n. 9.424/1996 e do art. 22 da Lei n. 11.494/2007.
Por fim, aponta que, em afronta ao texto constitucional e legal, diversos municípios
estão dando destinação diversa aos referidos recursos, razão pela qual pugna pela
imediata concessão da tutela provisória para que haja o bloqueio e salvaguarda dos
valores, até a resolução do mérito da demanda. Documentos às fls. 27 usque 874.
Mod. Certidão de Citação e Intimação - Portal - Procuradoria do Município de Maceió - PGM-Maceió - Endereço: Av. Presidente
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fls. 895
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n. 11.494/2007, senão vejamos: Art. 22. Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos
recursos anuais totais dos Fundos serão destinados ao pagamento da remuneração dos
profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na rede pública.
Parágrafo único. Para os fins do disposto no caput deste artigo, considera-se: I -
remuneração: o total de pagamentos devidos aos profissionais do magistério da
educação, em decorrência do efetivo exercício em cargo, emprego ou função,
integrantes da estrutura, quadro ou tabela de servidores do Estado, Distrito Federal ou
Município, conforme o caso, inclusive os encargos sociais incidentes; II - profissionais
do magistério da educação: docentes, profissionais que oferecem suporte pedagógico
direto ao exercício da docência: direção ou administração escolar, planejamento,
inspeção, supervisão, orientação educacional e coordenação pedagógica; III - efetivo
exercício: atuação efetiva no desempenho das atividades de magistério previstas no
inciso II deste parágrafo associada à sua regular vinculação contratual, temporária ou
estatutária, com o ente governamental que o remunera, não sendo descaracterizado por
eventuais afastamentos temporários previstos em lei, com ônus para o empregador, que
não impliquem rompimento da relação jurídica existente. Art. 23. É vedada a utilização
dos recursos dos Fundos: I - no financiamento das despesas não consideradas como de
manutenção e desenvolvimento da educação básica, conforme o art. 71 da Lei nº 9.394,
de 20 de dezembro de 1996; II - como garantia ou contrapartida de operações de crédito,
internas ou externas, contraídas pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios que não se destinem ao financiamento de projetos, ações ou programas
considerados como ação de manutenção e desenvolvimento do ensino para a educação
básica. Desta forma, parece-me preenchido o requisito da probabilidade do direito apto
a justificar a concessão da tutela provisória requerida, tendo em vista a existência de
precatório requisitório expedido e, ao que parece, já pago ou prestes a ser pago ao
Município de Maceió Precatório Requisitório de nº. 20198000013200087 - PRC178329-
AL - expedido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Como se sabe, resta
indiscutível a caracterização do direito à educação como garantia fundamental
constitucional, nos art. 6º, caput; art. 22, XXIV; art. 23, V; art. 24, IX; art. 30, VI; art.
205 e seguintes, bem como que a oferta de uma educação de qualidade à população e
Mod. Certidão de Citação e Intimação - Portal - Procuradoria do Município de Maceió - PGM-Maceió - Endereço: Av. Presidente
Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-
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fls. 896
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Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail: vcivel14@tj.al.gov.br
seu pleno acesso deriva da adequada maneira de gerir seus recursos, com respeito aos
ditames constitucionais e legais postos para oferecimento do mínimo existencial. No
mais, tendo em vista que os referidos recursos, com o pagamento do precatório, restarão
definitivamente incorporados ao Patrimônio Municipal, resta óbvia a inexistência de
interesse da União, conforme o pacífico entendimento de nossos Tribunais Superiores.
Por fim, em que pese não tenha o autor trazido aos autos nenhum indício de que o
Município réu não pretende dar às verbas a destinação legal e constitucionalmente
prevista, entendo que o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo também
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por www2.tjal.jus.br, liberado nos autos em 24/07/2020 às 00:24 .
se encontra presente, haja vista a gravidade e certeza dos danos que a irregular
disposição dos recursos traria à educação na capital alagoana. Por fim, a tutela
provisória pleiteada visa, tão somente, a determinação da indisponibilidade dos
recursos, e não o seu imediato repasse aos servidores da educação, razão pela qual
presente também se faz a reversibilidade da medida. Ex positis, presentes os requisitos
legais, DEFIRO A TUTELA PROVISÓRIA REQUERIDA, ao passo em que determino
o imediato bloqueio de 60% (sessenta por cento) do crédito oriundo do Precatório de nº
20198000013200087 - PRC178329-AL, expedido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª
Região, de modo que permaneçam indisponíveis em conta judicial, vinculada a esta
unidade judiciária, até o julgamento do mérito da presente ação. Vedo, desde já, o
repasse dos referidos valores à Entidade Sindical autora, aos substituídos, ou a
quaisquer outros, até o trânsito em julgado da demanda. Diante do que prevê a Súmula
011/2016 da Procuradoria Geral do Município de Maceió (Os processos judiciais em
que os entes da Administração Direta e indireta Municipal forem parte não admitem
autocomposição, não se justificando a designação de audiência de conciliação (art. 334,
§ 4º, inciso II da Lei 13.105 de 16 de março de 2015), salvo quando houver autorização
específica em sentido contrário, a exemplo do disposto no art. 22 da Lei Delegada
Municipal nº 02/2014)), deixo de aplicar o art. 334, §4º, II do NCPC, por ser medida, in
casu, desnecessária e que vai de encontro à celeridade processual. Cite-se o Município
réu, através de seu representante legal, para que, querendo, apresente resposta à presente
demanda, no prazo de 30 (trinta) dias. Após, caso haja resposta por parte do réu, vista à
parte autora para que, querendo, se manifeste no prazo de 30 (trinta) dias. Em seguida,
com ou sem manifestação, vista ao Ministério Público do Estado de Alagoas, para
parecer. Publique-se. Intimem-se. Maceió , 08 de julho de 2020 Antonio Emanuel Dória
Ferreira Juiz de Direito DB
Mod. Certidão de Citação e Intimação - Portal - Procuradoria do Município de Maceió - PGM-Maceió - Endereço: Av. Presidente
Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-
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fls. 897
.
Município de Maceió
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO e www2.tjal.jus.br, protocolado em 09/09/2020 às 17:55 , sob o número WMAC20701848448
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
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Processo n.º: 0714901-97.2020.8.02.0001
Autor: Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas
– SINTEAL
DA TEMPESTIVIDADE
SÍNTESE PROCESSUAL
.
Município de Maceió
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO e www2.tjal.jus.br, protocolado em 09/09/2020 às 17:55 , sob o número WMAC20701848448
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
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Valorização do Magistério – FUNDEF, entre os anos de 1998 e 2006.
Afirma que, no cumprimento de sentença, foi expedido o precatório nº
20198000013200087 – PRC178329-AL em favor da Edilidade maceioense.
Cria a tese de que 60% do valor daquele precatório deve ser pago aos
profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício. Ou seja, para
tais profissionais que estão em labor atualmente no ente maceioense.
O autor não tece nenhuma consideração quanto à legalidade de um
eventual incremento extremamente alto aos vencimentos dos profissionais do
magistério da educação básica em efetivo exercício.
O autor não tece nenhuma consideração sobre uma possível vinculação
dos vencimentos desses profissionais ao FUNDEF, hoje FUNDEB.
O autor não faz prova de eventual sonegação salarial que tenha ocorrido,
por parte do Município réu, nos anos em que a União deixou de repassar a quantia
atinente ao FUNDEF, 1998 a 2006, quando errou o cálculo do valor do VMA – valor
médio por aluno.
O autor não faz qualquer menção à eventual consequência jurídica de uma
eventual procedência da ação. Afinal, se houvesse uma vinculação do valor do
precatório ao pagamento direto aos profissionais em questão, como seria no próximo
ano se o VMA baixasse (e, por consequência o valor de repasse do hoje FUNDEB),
poderia haver diminuição dos vencimentos? E nos anos em que o Município precisou
complementar a quantia com receita própria (como faz todo ano), poderia haver
compensação antes de se fazer o tal rateio pretendido pelo sindicato autor? Enfim, o
autor se esquiva de todas essas questões e quer 60% do valor do crédito do precatório
e fazer rateio entre seus associados que estejam na atividade, como se isso não
implicasse qualquer tipo de consequência jurídica.
Ainda, não junta qualquer documentação que guarneça suas pretensões,
nem mesmo um único contracheque de algum servidor, comprovando que este tenha
deixado de receber seus vencimentos por causa da ausência do repasse correto do
FUNDEB pela União, entre os anos de 1998 a 2006.
O Autor quer, de forma transversa, rediscutir e reverter matéria já
decidida pelo TCU, questionando, agora no âmbito da Justiça estadual, a
fls. 899
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Município de Maceió
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Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4728709.
magistério do mínimo de 60% dos recursos do FUNDEF (sucedido pelo
FUNDEB), relativos às diferenças obtidas judicialmente quanto à
complementação devida pela União.
Ou seja, como não pode mais rediscutir a matéria no âmbito do TCU,
em vez de questionar na Justiça Federal a decisão plenária do Tribunal de
Constas da União, em uma ação contra a União, questiona o cumprimento e
aplicação, pelo Município de Maceió, da decisão determinada pelo TCU, o que,
juridicamente, é incongruente, impossível, fora de qualquer realidade jurídica.
Portanto, não resta razão ao sindicato.
São os fatos, em síntese.
PRELIMINARES
Como dispõe o NCPC, em seu artigo 337, antes de se discutir o mérito, cabe a
parte alegar as preliminares, dentre elas a litispendência e ausência de legitimidade
ou interesse processual.
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Município de Maceió
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conseguir um julgamento favorável pelas mãos de outro julgador, na instância inicial.
Portanto, com o fito de evitar julgamentos dissonantes para situações
idênticas, coerente que a presente ação seja suspensa, até que se conclua o
julgamento da ADPF nº 528 no Supremo Tribunal Federal.
Como se extrai dos próprios fatos apresentados pelo autor, bem como dos
presentes na ADPF nº 528, a quantia em testilha NÃO envolve suposto direito apenas
de servidores sindicalizados, ao contrário, é muito mais amplo, o que foge dos limites
da legitimidade ativa das associações sindicais.
Especificamente no caso das entidades sindicais, a Constituição Federal,
ao dispor, no seu artigo 8º, inciso III, que ao Sindicato cabe a defesa dos direitos e
interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou
administrativas, conferiu claramente ao ente sindical a legitimidade para o exercício
da substituição processual. Porém, a presente lide não envolve apenas um suposto
direito de servidores públicos municipais vinculados ao sindicato autor. Em verdade,
em verdade envolve um suposto direito de muito mais pessoas, de forma que não há
legitimidade ativa ao sindicato.
Ora, o valor discutido nos autos envolve uma verba decorrente do antigo
FUNDEF, que deveria ter sido paga entre os anos de 1998 e 2006, mas que só
ingressou nos cofres municipais por meio de precatório, após o ajuizamento da ação
judicial de conhecimento nº 0011204-19.2003.4.05.8000 e do processo executivo nº
0807260-82.2017.4.05.8000. Portanto, os supostos detentores do suposto direito em
discussão seriam os servidores profissionais do magistério da educação básica que
estavam em efetivo exercício nos anos entre os anos de 1998 e 2006. Ou seja, muitos
dessas pessoas nunca foram sindicalizados, e, se foram, não são mais; muitas
morreram, muitas já abandonaram os cargos que exerciam nessa época, muito foram
cedidos e nunca retornaram ao município. Enfim, o suposto detentor desse suposto
direito em lide é uma coletividade não assistida pelo sindicato autor.
fls. 901
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Município de Maceió
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parcela de servidores, tanto que pede que toda a grande monta em lide seja destinada
ao pagamento dos servidores da ativa (“em efetivo exercício”, como o sindicato
mesmo afirma).
Portanto, não cabe ao sindicato autor a titularidade da lide, mesmo na
função de substituto processual, pois o suposto direito em lide abrange uma
coletividade muito além, muitíssimo além, dos servidores municipais sindicalizados.
Em uma interpretação bem solidária e extensiva, o sindicato teria
legitimidade ativa para representar única e exclusivamente os servidores
sindicalizados profissionais do magistério da educação básica que estavam em efetivo
exercício nos anos entre os anos de 1998 e 2006. Mas, para tanto, o sindicato teria
de provar que tais servidores fazem parte de seus filiados, apresentando uma lista
com tais profissionais. Então, a representação seria única e exclusiva para estes. Mas
o sindicato autor não fez nada disso. Não apresentou qualquer relação de filiados. Ao
contrário, pelo teor de sua peça, entende que o suposto direito em lide nem mesmo
pertence a esses servidores, mas sim, pertence aos que estão na ativa, em efetivo
exercício.
A jurisprudência tem posicionamentos contundentes pela ilegitimidade
ativa, em situações semelhantes. Vejamos:
RECURSO DE APELAÇÃO. PROCESSUAL CIVIL. SINDICATO.
ILEGITIMIDADE ATIVA. INTERESSE FORA DA CATEGORIA.
INTERESSE DIFUSO. RECURSO IMPROVIDO. 1 - Trata-se de
apelação objetivando a reforma da sentença que julgou extinto o
processo sem resolução de mérito, sob o fundamento de que o autor
não seria parte legítima para figurar no polo ativo da ação, eis que o
direito tutelado seria difuso, não havendo que se falar em ofensa a
direito específico da categoria que representa.
2 - A impugnação feita aos editais beneficiaria tão somente aqueles
que ainda não ingressaram na carreira de Professor do Magistério do
Ensino Básico, os quais não são integrantes da categoria
representada pelo SINASEFE. 3 - Os sindicatos, como entidades de
classe, defendem interesses coletivos e individuais da categoria,
porém, na hipótese, não há demonstração de interesse de seus
filiados acerca da norma impugnada nos editais. 4 - A condição
editalícia será obedecida por candidatos a cargos efetivos, mas que
ainda não fazem parte dos quadros da Administração Pública, ao
contrário do que ocorre com os associados do apelante. 5 - Não há
que se falar em legitimidade ad causam da entidade sindical como
substituto processual em ações que não dizem respeito a direitos da
classe por ele representada. 6 - Recurso de apelação conhecido e
fls. 902
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06/07/2015, 6ª Turma Especializada)
Em outro julgado, dessa vez proferido pelo TRF4, fica claro que haveria
ofensa à coisa julgada uma ação promovida por um sindicato. Na questão, a decisão
condenatória estabeleceu o rol dos beneficiários da quantia em lide. Assim, não cabia
ao sindicato ajuizar a execução. Ora, na presente lide, entende-se que não há direito
de pagamento aos servidores profissionais do magistério da educação básica, porém
se houvesse tal direito, seriam apenas dos servidores que estavam em efetivo
exercício nos anos entre os anos de 1998 e 2006. Portanto, resta ilegítima a atuação
sindical. Vejamos o julgado:
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que está juntado àqueles autos, de modo que tal limitação deve ser
observada em sede de execução, sob pena de ofensa à coisa julgada.
3. Hipótese em que a parte exequente não consta do rol de
substituídos da ação coletiva, restando configurada a ilegitimidade
ativapara propor a execução individual. (TRF4 - Acórdão Ac -
Apelação Civel 5003247-24.2016.4.04.7200, Relator(a): Des. Vânia
Hack de Almeida, data de julgamento: 30/01/2018, data de publicação:
30/01/2018, 3ª Turma)
Assim, por estar clara a ilegitimidade ativa do sindicato, visto que o suposto
direito, caso fosse procedente, pertenceria a uma quantidade de pessoas muito maior
do que os servidores filiados ao autor, resta a declaração da ilegitimidade ativa do
Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas – SINTEAL, extinguindo-se o
feito sem julgamento de seu mérito.
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requisitos.
Esses requisitos necessários ao julgamento de mérito eram justamente as
chamadas condições da ação, consubstanciadas na possibilidade jurídica do pedido,
legitimidade das partes e interesse processual, previstas de maneira explícita no
artigo 267, VI, do CPC/73.
O novo CPC não mais menciona a categoria condição da ação. O inciso
VI do art. 485 do CPC autoriza a extinção do processo sem resolução do mérito pela
ausência de “legitimidade ou de interesse processual”.
O texto normativo do novo CPC não se vale da expressão “condição da
ação”. Apenas se determina que, reconhecida a ilegitimidade ou a falta de interesse,
o órgão jurisdicional deve proferir decisão de inadmissibilidade. Também não há mais
uso da expressão carência de ação.
A legitimidade e o interesse passaram, então, a constar da exposição
sistemática dos pressupostos processuais de validade: o interesse, como
pressuposto de validade objetivo extrínseco; a legitimidade, como pressuposto de
validade subjetivo relativo às partes.
Na lição de Fredie Didier “o exame do interesse de agir (interesse
processual) passa pela verificação de duas circunstâncias: a) utilidade e b)
necessidade do pronunciamento judicial. Há quem acrescente, ainda, a ‘adequação
do remédio judicial ou procedimento’ como elemento necessário à configuração do
interesse de agir, posição com a qual não concordamos” (DIDIER JR., Fredie. Curso
de Direito Processual Civil. Vol. 1. 15ª ed. Salvador: Jus Podivm, 2013, p. 246).
A utilidade da prestação jurisdicional estará presente toda vez que o
demandante puder obter, por meio do processo, o resultado favorável pretendido, ou
seja, a melhora em sua situação fática, a justificar o tempo, energia e dinheiro que
serão gastos pelo Poder Judiciário na resolução da demanda.
A necessidade da prestação jurisdicional, por sua vez, fundamenta-se na
premissa de que a jurisdição tem de ser encarada como última forma de solução do
conflito, ou seja, haverá necessidade sempre que a autora não puder obter o bem da
vida pretendido sem a devida intervenção do Judiciário.
fls. 905
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comprovação nos autos de haver uma pretensão legítima resistida. Deveria haver a
comprovação de um direito e a negativa da Administração em deferir o postulado pela
parte requerente, e a partir desse momento, ter-se-ia a parte autora o indispensável
interesse processual. Sendo assim, o interesse processual só existe se houver a
manutenção da pretensão resistida.
Ora, o SINTEAL ajuizou a presente ação civil pública como se a
Edilidade maceioense tivesse sonegado os vencimentos dos servidores
profissionais do magistério da educação básica que estavam em efetivo
exercício nos anos entre os anos de 1998 e 2006. Não se desincumbiu da tarefa
de juntar uma única prova que evidenciasse qualquer espécie de negativa
municipal em adimplir os vencimentos desses servidores à época. Aliás, EM
NENHUM MOMENTO O SINDICATO AUTOR ALEGA QUE A EDILIDADE
MACEIOENSE DEIXOU DE PAGAR OS VENCIMENTOS DOS SERVIDORES
PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA ENTRE OS ANOS
DE 1998 A 2006.
A Administração Pública de Maceió, por meio da Secretaria Municipal
de Gestão, da Secretaria Municipal da Educação e da Secretaria Municipal de
Economia, exerce diuturnamente suas funções com esmero, nunca se
olvidando dos servidores municipais. Em uma máquina administrativa de cerca
de 20 mil pessoas, o SINTEAL NÃO JUNTOU NEM MESMO UMA ÚNICA PROVA
para fundamentar que a Edilidade negou o pagamento salarial entre os anos de
1998 a 2006, dos servidores profissionais do magistério da educação básica.
ABSURDO!!!!
Está evidente a ausência de interesse processual na presente ação.
O SINTEAL não prova o que alega. O Município de Maceió, mesmo nos anos em que
recebeu a menos a verba decorrente do FUNDEF, nunca deixou de pagar os salários
dos servidores profissionais do magistério da educação básica que estavam em
efetivo exercício nos anos entre os anos de 1998 e 2006. Portanto, está patente a
ausência do interesse processual.
Ante o exposto, requer, o Município de Maceió a extinção do processo sem
resolução do mérito, com fulcro no art. 485, VI, do novo Código de Processo Civil.
fls. 906
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Município de Maceió
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DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO / PEDIDO QUE
CONTRARIA DETERMINAÇÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
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a decisão do TCU.
Portanto, em face da a ausência de pressupostos de constituição e de
desenvolvimento válido e regular do processo, a ação merece ser extinta, sem
julgamento do mérito.
DO MÉRITO
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vinculação à remuneração dos profissionais do magistério do mínimo de 60% dos
recursos do FUNDEF (sucedido pelo FUNDEB), relativos às diferenças obtidas
judicialmente quanto à complementação devida pela União.
Segundo o que consta na petição inicial, a não destinação de 60% do valor
contido no precatório aos profissionais da educação violaria o disposto no artigo 60,
inciso XII, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e o artigo 7º, da Lei
Federal nº 9.424/1996.
Sobre o tema, cumpre notar que o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação — FUNDEB foi instituído pela Emenda Constitucional n° 53, de 19 de
dezembro de 20065, em substituição ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do
Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério — FUNDEF. Trata-se de
mecanismo de ampla distribuição de recursos vinculados à educação básica no País,
que viabiliza o repasse de recursos financeiros aos entes governamentais com base
no número de alunos matriculados em seus sistemas de ensino, de acordo com seus
respectivos âmbitos de atuação prioritária.
A composição do fundo, no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal,
consiste em montante integrado por 20% (vinte por cento) de determinados impostos
e transferências constitucionais, bem como da complementação da União, cujo
objetivo é assegurar o valor mínimo nacional por aluno, definido a cada ano, aos entes
federados que não conseguirem, com seus próprios recursos, atingir esse patamar. A
propósito, confira-se o teor do artigo 3° da Lei n° 11.494, de 20 de junho de 2007, a
qual regulamenta o artigo 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias:
Art. 3° Os Fundos; no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, são
compostos por 20% (vinte por cento) das seguintes fontes de receita:
I - imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer
bens ou direitos previsto no inciso I do com!' do art. 155 da
Constituição Federal;
II - imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e
sobre prestações de serviços de transportes interestadual e
intermunicipal e de comunicação previsto no inciso II do capul do art.
155 combinado com o inciso IV do capul do art. 158 da Constituição
Federal;
fls. 909
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IV - parcela do produto da arrecadação do imposto que a União
eventualmente instituir no exercício da competência que lhe é
atribuída pelo inciso I do caput do art. 154 da Constituição Federal
prevista no inciso II do caput do art. 157 da Constituição Federal;
V - parcela do produto da arrecadação do imposto sobre a propriedade
territorial rural, relativamente a imóveis situados nos Municípios,
prevista no inciso II do caput do art. 158 da Constituição Federal;
VI - parcela do produto da arrecadação do imposto sobre renda e
proventos de qualquer natureza e do imposto sobre produtos
industrializados devida ao Fundo de Participação dos Estados e do
Distrito Federal — FPE e prevista na alínea a do inciso I do caput do
art. 159 da Constituição Federal e no Sistema Tributário Nacional de
que trata a Lei n°5.172, de 25 de outubro de 1966;
VII - parcela do produto da arrecadação do imposto sobre renda e
proventos de qualquer natureza e do imposto sobre produtos
industrializados devida ao Fundo de Participação dos Municípios —
FPM e prevista na alínea b do inciso I do caput do art. 159 da
Constituição Federal e no Sistema Tributário Nacional de que trata a
Lei n°5.172, de 25 de outubro de 1966;
VIII - parcela do produto da arrecadação do imposto sobre produtos
industrializados devida aos Estados e ao Distrito Federal e prevista no
inciso Il do capuz' do art. 159 da Constituição Federal e na Lei
Complementar n° 61, de 26 de dezembro de 1989: e
IX - receitas da dívida ativa tributária relativa aos impostos previstos
neste artigo, bem como juros e multas eventualmente incidentes.
§ 1º Inclui-se na base de cálculo dos recursos referidos nos incisos do
caput deste artigo o montante de recursos financeiros transferidos pela
União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, conforme
disposto na Lei Complementar n° 87, de 13 de setembro de 1996.
§ 2º Além dos recursos mencionados nos incisos do caput e no § 1'
deste artigo, os Fundos contarão com a complementação da União,
nos termos da Seção II deste Capítulo.
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comportamento da própria atividade econômica, as variações nos valores repassados
são comuns, fator decorrente do caráter dos recursos que integram seu montante.
As variações nos valores repassados advêm, ainda, de alterações no
número de alunos da educação básica pública', tendo em vista que a distribuição dos
recursos do FUNDEB é realizada com base nos dados do último censo escolar, sendo
computados os alunos matriculados nos respectivos âmbitos de atuação prioritária,
conforme preceitua o artigo 211 da Constituição Federal. Eis o teor desse dispositivo
constitucional:
Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.
§ 1° A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios,
financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em
matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a
garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo
de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios;
§ 2° Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e
na educação infantil. § 3' Os Estados e o Distrito Federal atuarão
prioritariamente no ensino fundamental e médio.
§ 4° Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados,
o Distrito Federal e os Municípios definirão formas de colaboração, de
modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório.
§ 5° A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino
regular.
Nesse sentido, com base no número de alunos matriculados em cada
Estado, é criado um valor mínimo per capita a ser assegurado como investimento no
ano. Esse valor mínimo aluno/ano de cada Estado é calculado de acordo com os
recursos provenientes da contribuição dos Estados e Municípios (sem os recursos de
complementação da União, previstos no artigo 4° da Lei n° 11.494/2007), o número
de alunos e os fatores de ponderação, devendo ser definido anualmente pela
Comissão Intergovemamental de Financiamento para a Educação Básica de
Qualidade, conforme previsto no artigo 13, inciso I, da Lei n° 11.494/2007.
Uma vez definido o valor por aluno/ano no âmbito de cada Estado, deve-se
atentar se essa quantia não é inferior ao valor mínimo nacional por aluno/ano, pois,
se isso ocorrer, torna-se necessária a garantia de recursos federais a título de
complementação ao fundo no âmbito do Estado. Dessa forma, haverá
fls. 911
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complementação da União apenas naqueles Estados onde o valor per capita se situe
abaixo do mínimo nacional.
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Na hipótese em exame nesta lide, a verdade é que o autor quer rediscutir
NÃO a forma como o Município de Maceió vai aplicar o recurso oriundo do precatório
nº 20198000013200087 – PRC178329-AL , MAS SIM a parte da decisão proferida
pelo Tribunal de Contas da União nos autos da Representação n° 005.506/2017-4, na
qual se apurava possíveis irregularidades na destinação do pagamento de precatórios
aos Municípios que faziam jus a diferenças na complementação devida pela União no
âmbito do FUNDEF/FUNDEB.
Na referida ocasião, a Corte de Contas decidiu que não cabe a vinculação
à remuneração dos profissionais do magistério do mínimo de 60% dos recursos do
FUNDEF/FUNDEB relativos às diferenças obtidas judicialmente na complementação
devida pela União (artigo 22 da Lei n° 11.494/2007), considerando que a destinação
exclusiva dessa verba extraordinária a tal finalidade poderia resultar em graves
implicações futuras quando exauridos esses recursos.
Conforme ressaltado no acórdão sob invectiva, "em termos práticos, devido
ao expressivo montante a ser recebido pelos municípios, tem-se como real a
possibilidade de aumentos totalmente desproporcionais aos profissionais do
magistério, havendo inclusive o risco de superação do teto remuneratório
constitucional, caso se aplique a literalidade do supracitado normativo. Quando se
esvaírem os recursos extraordinariamente recebidos, não poderão os municípios
reduzir salários em virtude da irredutibilidade salarial" (documento eletrônico n° 05, p.
24).
Ademais, eventual incremento na remuneração dos profissionais do
magistério deve ser acompanhado de estudos sobre o impacto orçamentário-
financeiro, bem como deve guardar compatibilidade com as leis orçamentárias,
inclusive com o plano plurianual, nos termos dos artigos 15, 16 e 21 da Lei
Complementar n° 101, de 04 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal). Eis
o teor dos referidos dispositivos:
Art. 15. Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao
patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação
que não atendam o disposto nos mis. 16 e 17.
Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação
governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado
de:
fls. 912
.
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adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e
compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes
orçamentárias.
§ 1° Para os fins desta Lei Complementar, considera-se:
I - adequada com a lei orçamentária anual, a despesa objeto de
dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito
genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma
espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho,
não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício;
II - compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes
orçamentárias, a despesa que se conforme com as diretrizes,
objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não
infrinja qualquer de suas disposições.
§ 2° A estimativa de que trata o inciso Ido caput será acompanhada
das premissas e metodologia de cálculo utilizadas.
§ 3° Ressalva-se do disposto neste artigo a despesa considerada
irrelevante, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes
orçamentárias.
§ 4° As normas do caput constituem condição prévia para:
I - empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou execução
de obras;
II - desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o § 3° do art.
182 da Constituição.
(...)
Art. 21. É nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da
despesa com pessoal e não atenda:
I - as exigências dos arts. 16 e 17 desta Lei Complementar, e o
disposto no inciso XIII do art. 37 e no § 1' do art. 169 da Constituição;
II - o limite legal de comprometimento aplicado às despesas com
pessoal inativo.
Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte
aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias
anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão
referido no art. 20.
.
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contraposição à perpetuidade de possíveis aumentos concedidos aos profissionais do
magistério".
O Acórdão 1.824/2017-TCU-Plenário, em decisão densa e muito bem
fundamentada, desobriga os gestores públicos de cumprir a subvinculação
constitucional e legal de aplicar, no mínimo, 60% (sessenta por cento) dos valores a
serem recebidos via precatório, para pagamento dos profissionais do magistério da
educação básica em efetivo exercício. Veja-se o excerto do relatório condutor do
decisum impugnado, que apresenta a análise realizada pela Secex Educação acerca
do tema, a qual foi acolhida e incorporada às razões de decidir do Ministro-Relator do
feito, verbis:
(III.1) SUBVINCULAÇÃO NA APLICAÇÃO DOS RECURSOS DO
FUNDEF E UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS NO EXERCÍCIO
FINANCEIRO EM QUE FOREM CREDITADOS 101. Diante da
conclusão de que os recursos devidos pela União aos municípios – no
âmbito da Ação Civil Pública (ACP) 1999.61.00.050616-0, referente à
complementação da União em função do VMAA – devem seguir
vinculados à finalidade do Fundef/Fundeb, surge a questão quanto à
necessidade de subvinculação na aplicação dos recursos oriundos de
tal ACP.
102. A subvinculação ora em comento diz respeito ao previsto no art.
7º da Lei 9.424/1996 e cuja a essência foi mantida no art. 22 da Lei
11.494/2007: “Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos recursos
anuais totais dos Fundos serão destinados ao pagamento da
remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em
efetivo exercício na rede pública.
103. Consultado a respeito do tema (peça 13), o FNDE se posicionou
no sentido de que não cabe, contudo, a prevalência da subvinculação
do percentual de 60% do Fundef à remuneração dos profissionais do
magistério. Após a exposição de suas razões, apresentou a seguinte
conclusão:
21. Não se afigura, pois, coerente que, contrariando a legislação
de regência e as metas e estratégias previstas no PNE, 60% de
um montante exorbitante, que poderia ser destinado à melhoria
do sistema de ensino no âmbito de uma determinada
municipalidade, seja retido para favorecimento de determinados
profissionais, sob pena de incorrer em peremptória
desvinculação de uma parcela dos recursos que deveriam ser
direcionados à educação. Isto porque a sua destinação aos
profissionais do magistério, no caso das verbas de precatórios,
configuraria favorecimento pessoal momentâneo, não
valorização abrangente e continuada da categoria, fazendo
perecer o fundamento utilizado para a subvinculação, de
melhoria sustentável nos níveis remuneratórios praticados.
fls. 914
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o risco iminente de enriquecimento sem causa, em vista dos
elevados montantes constantes dos precatórios das ações
relacionadas ao FUNDEF, não se afigura plausível, s.m.j., à luz
dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, a
subvinculação dos recursos dos precatórios à “remuneração”
dos profissionais do magistério. (Peça 15, p.16).
104. Nesse sentido, também se posicionou o TCM/BA, por meio da
Resolução 1346/2016: “Art. 2º Em estrita obediência ao princípio
constitucional da razoabilidade, a proporção prevista no art. 22 da Lei
Federal nº 11.494/2007 não se aplica, obrigatoriamente, à utilização
dos recursos de que trata o artigo anterior” (peça 7, p. 3).
105. Em termos práticos, devido ao expressivo montante a ser
recebido pelos municípios, tem-se como real a possibilidade de
aumentos totalmente desproporcionais aos profissionais do
magistério, havendo inclusive o risco de superação do teto
remuneratório constitucional, caso se aplique a literalidade do
supracitado normativo. Quando se esvaírem os recursos
extraordinariamente recebidos, não poderão os municípios reduzir
salários em virtude da irredutibilidade salarial.
106. Cabe registrar, ainda, que qualquer gasto com remuneração dos
profissionais do magistério (criação ou expansão), deve obedecer
estritamente aos dispositivos da Lei Complementar 101/2000 (Lei de
Responsabilidade Fiscal), especialmente os arts. 15, 16 e 21, no
sentido que tal despesa deve ser acompanhada de estudos sobre o
impacto orçamentário-financeiro e compatibilidade com as leis
orçamentárias, inclusive com o plano plurianual.
107. Assim, além dos relevantes argumentos do TCM/BA e do FNDE,
é importante ressaltar que se torna impossível a obediência absoluta
à tal subvinculação em virtude de os recursos advindos de decisão
judicial não representarem um aumento permanente de recursos aos
municípios. Assim, caso esses recursos sejam utilizados para o
pagamento de pessoal, haverá graves implicações futuras quando
exauridas as verbas de origem extraordinária, com potencial
comprometimento de diversas disposições constitucionais, tais como
a irredutibilidade salarial, e o teto remuneratório constitucional.
108. Nesse mesmo sentido, tem-se que o supramencionado art. 22 da
Lei 11.494/2007 estabelece que “recursos anuais totais dos Fundos
serão destinados ao pagamento da remuneração dos profissionais do
magistério”. Desse modo, percebe-se que o normativo incide tão
somente sobre os recursos ordinários anuais. Assim, resta prejudicada
sua aplicação em casos de montantes extraordinários devido à
ausência de continuidade dos recursos recebidos em contraposição à
perpetuidade de possíveis aumentos concedidos aos profissionais do
magistério.
109. Em linha com tal entendimento, entende-se que a regra existente
no art. 21 da Lei 11.494/2007, segundo a qual os recursos do Fundeb
“serão utilizados pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos
Municípios, no exercício financeiro em que lhes forem creditados”,
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flexibilizada, de modo a permitir que os gestores possam definir
cronograma de despesas que englobe mais de um exercício.
110. Desse modo, com fulcro no art. 30, I, III e IV, da Lei 11.494/2007
(Lei do Fundeb), propõe-se determinar ao MEC que expeça orientação
aos municípios interessados no sentido de:
a) utilizarem tais recursos cientes de que, a despeito de os recursos
recebidos a título de complementação da União no Fundef,
reconhecidos judicialmente, permaneçam com sua aplicação
vinculada à educação – conforme determina o art. 60 da ADCT e o art.
21 da Lei 11.494/2007 –, a subvinculação estabelecida no art. 22 da
Lei 11.494/2007 torna-se prejudicada, haja vista que a destinação de
60% dos recursos mencionados para o pagamento da remuneração
dos profissionais do magistério da educação básica pode resultar em
graves implicações futuras quando exauridos tais recursos, havendo
potencial afronta a disposições constitucionais – tais como a
irredutibilidade salarial, o teto remuneratório constitucional e os
princípios da razoabilidade, da proporcionalidade e da economicidade
– e legais, em especial os arts. 15, 16 e 21 da Lei Complementar
101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal);
b) utilizarem tais recursos cientes de que a aplicação da totalidade
deles pode ser definida em cronograma de despesas que englobe
mais de um exercício financeiro.
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inconformismo com a adoção de tese que não é aquela de sua
preferência.
Por fim, em decorrência do saneamento da omissão em relação ao
tema da subvinculação, entendo necessário dar efeitos infringentes
aos presentes embargos também em relação ao item 9.2.2.1 da
decisão recorrida, para melhor facilitar o cumprimento da deliberação
desta Corte.
Esse item trata da obrigatoriedade de recolhimentos dos recursos à
conta específica do Fundeb, e foi vazado nos seguintes termos:
“9.2.2. aos recursos provenientes da complementação da União
ao Fundef/Fundeb, ainda que oriundos de sentença judicial,
devem ser aplicadas as seguintes regras:
(...)
9.2.2.1. recolhimento integral à conta bancária do Fundeb,
prevista no art. 17 da Lei 11.494/2007, a fim de garantir-lhes a
finalidade e a rastreabilidade;”
Ocorre, porém, que não se revela recomendável misturar os
recursos advindos de precatórios com os recursos ordinários da
Fundeb, especialmente porque, como visto, são verbas que
deverão ter regras de aplicação distintas. Os recursos
ordinários, ou seja, aqueles que se repetem ano a ano, devem
se sujeitar, por exemplo, à subvinculação estabelecida no art. 22
da Lei 11.494/2007. Já os recursos de natureza extraordinária,
como este tratado nos autos, não possuem essa subvinculação
específica.
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complementação devida pela União”.
7. Ocorre que o referido acórdão – embora tenha definido que a
aplicação dos recursos da complementação da União ao
Fundef/Fundeb deva ser destinada exclusivamente a gastos na área
da Educação (nos termos do art. 21, da Lei 11.494/2007, e da art. 60
do ADCT) – não firmou qualquer entendimento em relação à
subvinculação de 60% (matéria questionada na ADPF 528). É o que
se observa no texto do acórdão:
[excerto do acórdão já colacionado acima]
8. Conforme se observa, não houve no acórdão atacado a menção à
questão da subvinculação de 60%. Todavia, esse tema, de fato, foi
abordado na instrução da unidade técnica incorporada ao relatório do
supracitado acórdão. Em razão de tal omissão, houve a apresentação
de embargos de declaração a fim de esclarecer o posicionamento do
TCU a respeito da matéria.
9. Os referidos embargos de declaração foram apreciados por meio do
Acórdão 1962/2017– TCU–Plenário, de relatoria do Min. Walton
Alencar, no qual o TCU decidiu que, in verbis: “9.2.1.2. a natureza
extraordinária dos recursos advindos da complementação da União
obtida pela via judicial afasta a subvinculação estabelecida no art. 22
da Lei 11.494/2007” (grifos inseridos).
10. Como se observa, o Acórdão que sedimentou o entendimento do
TCU em relação à matéria objeto da ADPF foi o Acórdão 1962/2017–
TCU–Plenário. O trecho acima transcrito deixa evidente que a
motivação da decisão do TCU reside na extraordinariedade dos
recursos recebidos pela via judicial relacionados à complementação
da União ao Fundef/Fundeb.
11. O acórdão, de forma acertada, deixa claro que a subvinculação
dos recursos do Fundef/Fundeb (segundo a qual 60% dos recursos do
fundo devem ser direcionados para pagamento de profissionais do
magistério) só se aplica em relação aos recursos ordinários.
12. É exatamente isso que o art. 22 da Lei 11.494/2007 prescreve:
“Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos recursos anuais totais dos
Fundos serão destinados ao pagamento da remuneração dos
profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício
na rede pública”.
13. Como se observa, o Acórdão 1962/2017–TCU–Plenário apenas
reforçou o que a própria legislação de regência do Fundeb determina
quando condiciona expressamente a subvinculação aos recursos
anuais, ordinários.
14. Outro aspecto a ser destacado é que o supratranscrito art. 22 da
lei do Fundeb destaca claramente que os recursos anuais do fundo
seriam destinados ao “pagamento da remuneração dos profissionais
do magistério”. Ora, o conceito de remuneração, segundo a Lei
8112/1990 é assim disposto: “Art. 41. Remuneração é o vencimento
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constitucionais a serem observadas, tal como a irredutibilidade
remuneratória (Constituição Federal, art. 37, XV) e o teto
remuneratório (Constituição Federal, art. 37, XV), além dos princípios
da razoabilidade, proporcionalidade e da responsabilidade fiscal (limite
de gasto com pessoal estabelecido na Lei Complementar 101/2000).
16. Além disso, vale pontuar que o conceito de remuneração não
abriga pagamentos pontuais, tais como abonos ou indenizações, que
poderiam ser criados com a única finalidade de cumprir a
subvinculação do art. 22 da Lei do Fundeb.
17. Diante de todo o exposto, a decisão do TCU, sob o enfoque legal,
afastou a subvinculação prevista no art. 22 da Lei 11.494/2007 em
razão de os recursos da complementação da União ao Fundef/Fundeb
obtidos pela via judicial serem extraordinários. Essa origem
extraordinária dos recursos possui duas claras consequências à
destinação desses recursos: a) tais recursos não se enquadram ao
previsto no citado dispositivo legal que limitou a aplicação da
subvinculação apenas aos recursos ordinários anuais do
Fundef/Fundeb; e b) tais recursos não obrigam a concessão aumentos
na remuneração de profissionais do magistério, nem de pagamentos
avulsos a eles, visto que o conceito de remuneração engloba apenas
o vencimento e as vantagens pecuniárias permanentes a que os
profissionais têm direito.
III – DOS ASPECTOS CONSTITUCIONAIS ENVOLVIDOS
18. Em se tratando de informações prestadas ao STF em julgamento
de ADPF, considera-se relevante pontuar alguns aspectos
constitucionais que motivaram a decisão do TCU.
19. Dois dos princípios constitucionais avocados na fundamentação
do Acórdão do TCU foram: a irredutibilidade remuneratória
(Constituição Federal, art. 37, XV) e o teto remuneratório (Constituição
Federal, art. 37, XV).
20. O voto do Ministro Relator Walton Alencar, condutor do Acórdão
1962/2017 – Plenário, ao incorporar a instrução da SecexEducação
como suas razões de decidir, bem comprova isso:
[excerto do voto já colacionado acima]
21. Como se observa, esses dois princípios constitucionais tornam
impossível que uma verba extraordinária justifique aumentos
remuneratórios que, além de superar o teto constitucional, gerariam
consequências paras as próximas décadas em virtude da
irredutibilidade remuneratória.
22. Desse modo, a decisão do TCU não descumpriu qualquer preceito
fundamental, do contrário, dirimiu dúvidas que poderiam pairar em
relação à aplicação de tais recursos extraordinários, prevenindo a
afronta a diversos princípios constitucionais.
23. Outros princípios levados em consideração foram a razoabilidade
e a proporcionalidade. Em relação a isso, ressalta-se que outros
fls. 919
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SecexEducação:
[excerto do voto já colacionado acima]
24. Conforme se observa, o TCU levou em consideração diversos
aspectos constitucionais ao decidir a questão. A afirmação, aventada
na ADPF 528, de que houve violação ao direito fundamental da
educação, não merece prosperar, visto que, em linha com o afirmado
pelo FNDE no trecho acima transcrito, tem-se que não é razoável que
o montante que “poderia ser destinado à melhoria do sistema de
ensino no âmbito de uma determinada municipalidade, seja retido para
favorecimento de determinados profissionais”. Ou seja, em verdade,
corroborando o entendimento do FNDE, a decisão do TCU buscou
melhor viabilizar o direito fundamental à educação, de forma alguma o
violando.
25. Por fim, o princípio da responsabilidade fiscal também foi
enfatizado na instrução da SecexEducação e, por conseguinte, no
voto condutor do Acórdão 1962/2017–TCU–Plenário. Eis o trecho:
[excerto do voto já colacionado acima]
26. Dessa forma, ainda que fosse possível aplicar parte dos recursos
extraordinários recebidos na via judicial na remuneração de
professores, há que se ressalvar a necessidade de observância dos
dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal acima elencados (Lei
Complementar 101/2000).
27. Por todo o exposto, do ponto de vista constitucional, a decisão do
TCU se mostra acertada, pois visa garantir o cumprimento de diversas
disposições constitucionais além de dar segurança jurídica aos
gestores que receberão esses recursos extraordinários. Tanto é assim
que o Min. Luís Roberto Barroso, do STF, negou liminar em Mandado
de Segurança impetrado pelo Sindicato dos Trabalhadores em
Educação Pública do Estado do Pará – SINTEPP, em razão da
razoabilidade dos argumentos do TCU, conforme se observa na
ementa da decisão:
DIREITO ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA.
ATO DO TCU. SUBVINCULAÇÃO PARA REMUNERAÇÃO DE
PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO. RECURSOS
EXTRAORDINÁRIOS.
1. Em sede de cognição sumária, os argumentos apresentados
para afastar a subvinculação do art. 22 da Lei nº 11.494/2007
são relevantes e possuem ampla razoabilidade, o que faz com
que não esteja presente, neste momento processual, a
probabilidade de existência do direito invocado pelo impetrante.
2. Não há demonstração concreta de que os recursos iriam ser
utilizados imediatamente para outras despesas.
3. Medida liminar indeferida.
(STF. MS: 35675 DF - DISTRITO FEDERAL 0070050-
35.2018.1.00.0000, Relator: Min. ROBERTO BARROSO, Data
fls. 920
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indeferir a liminar no Mandado de Segurança n° 35.675, no qual se discutia o mesmo
ato e matéria analisados na presente arguição, tendo sido extinto, posteriormente, em
razão do pedido de desistência formulado pelo impetrante.
Veja-se, a propósito, o seguinte trecho da referida decisão:
13. Não vislumbro plausibilidade nas alegações. No caso, a
representação em apreço (Processo n° TC 005.506/2017-4) foi
instaurada para se evitar o pagamento de honorários
advocatícios contratuais pelos municípios do Estado do
Maranhão por meio de precatórios referentes às diferenças na
complementação devida pela União no Fundef/Fundeb. Tendo
em conta o disposto nos arts. 21 e 22 da Lei n° 11.494/2007, a
Corte de Contas acabou por analisar, também, a aplicação de
60% dos recursos para o pagamento da remuneração dos
profissionais do magistério (art. 22). O voto condutor do julgado
(acórdão 1.824/2017) acolheu e incorporou a análise efetuada
pela Secex-Educação, que assentou o seguinte:
(...)
15. Em sede de cognição sumária, os argumentos postos acima
são relevantes e possuem ampla razoabilidade, o que faz com
que não esteja presente, neste momento processual, a
probabilidade de existência do direito invocado pelo impetrante.
É verdade que, no julgamento das ações civis ordinárias n's 648,
660, 669 e 700, o pleno desta Corte, ao confirmar a condenação
da União ao pagamento da diferença do Fundef/Fundeb,
manteve a vinculação da receita à educação. Esse fato, todavia,
não importa em reconhecer de forma automática que deva ser
mantida a subvinculação de 60% para pagamento de
remuneração dos profissionais do magistério como requer a
impetrante.
16. A probabilidade do direito invocado é esvaziada,
principalmente, por conta de dois argumentos. Em primeiro
lugar, o art. 22 da Lei n" 11.494/2007 faz expressa menção a
60% dos 'recursos anuais', sendo razoável a interpretação que
exclui de seu conteúdo recursos eventuais ou extraordinários,
como seriam os recursos objeto deste mandado de segurança.
Em segundo lugar, a previsão legal expressa é de que os
recursos sejam utilizados para o pagamento da 'remuneração
dos professores no magistério', não havendo qualquer previsão
para a concessão de abono ou qualquer outro favorecimento
pessoal momentâneo, e não valorização abrangente e
continuada da categoria.
Desse modo, constata-se que o posicionamento firmado no item 9.2.2 do
Acórdão n° 1.824/2017 do Plenário do Tribunal de Contas da União compatibiliza-se
com o Texto Constitucional, na medida em que assegura o emprego dos recursos em
fls. 921
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inexistência de lastro permanente para custear essas despesas.
Por tais razões, não merecem guarida as pretensões do autor, em destinar
ao menos 60% dos recursos oriundos do precatório nº 20198000013200087 –
PRC178329-AL aos profissionais do magistério da educação básica em efetivo
exercício, seja por ser inconstitucional, seja por ser ilegal, seja porque contrariar
decisão firmada pelo TCU; seja porque escolheu a via errada (ação civil pública), a
Justiça errada (Justiça Estadual, quando deveria ser a Federal) e o réu errado (o
Município de Maceió, quando deveria ser este e a União Federal) para rediscutir
matéria já decidida pelo Tribunal de Contas da União.
.
Município de Maceió
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO e www2.tjal.jus.br, protocolado em 09/09/2020 às 17:55 , sob o número WMAC20701848448
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
estavam em efetivo exercício. Afinal, não há como desvincular seu pleito de uma
natureza jurídica salarial.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4728709.
Porém, a verdade é outra. É a de que a natureza jurídica da verba em
questão é extraordinária, decorrente de uma ação judicial e não de um repasse
espontâneo da União e, portanto, não segue a regra de vinculação com o pagamento
de remuneração de servidores.
Como bem entende o Tribunal de Contas da União, nos acórdãos n.
1.824/2017 e 1.962/2017:
Nesse mesmo sentido, tem-se que o supramencionado art. 22 da Lei
11.494/2007 estabelece que “recursos anuais totais dos Fundos serão
destinados ao pagamento da remuneração dos profissionais do
magistério”. Desse modo, percebe-se que o normativo incide tão
somente sobre os recursos ordinários anuais. Assim, resta prejudicada
sua aplicação em casos de montantes extraordinários devido à
ausência de continuidade dos recursos recebidos em contraposição à
perpetuidade de possíveis aumentos concedidos aos profissionais do
magistério.
CONCLUSÃO
fls. 923
.
Município de Maceió
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO e www2.tjal.jus.br, protocolado em 09/09/2020 às 17:55 , sob o número WMAC20701848448
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4728709.
causar decisões conflituosas, conforme exposto na fundamentação daquela
preliminar. Em seguida, após o julgamento pugna pela retomada da marcha
processual e, assim, a apreciação e acolhimento das demais preliminares, com a
consequente extinção da ação, se julgamento do mérito.
Por fim, caso sejam superadas as preliminares, no mérito, requer a total
improcedência da ação, mantendo-se a desvinculação e desobrigação de destinação
da verba oriunda do precatório nº 20198000013200087 – PRC178329-AL ao
pagamento dos servidores profissionais do magistério da educação básica em efetivo
exercício, respeitando-se a decisão do TCU (Processo n° TC 005.506/2017-4,
Acórdão 1.824/2017-TCU-Plenário) que afastou a subvinculação do art. 22 da Lei
11.494/2007, conforme já decidido, inclusive, pelo Min. Roberto Barroso, nos autos do
Mandado de Segurança n° 35.675.
Pugna que seja deferida a juntada de prova documental suplementar.
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidos em
direito e que se fizerem necessários, em especial, pela juntada posterior de
documentos.
São os termos em que pede deferimento.
Maceió, 09 de setembro de 2020.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45F863F.
Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
CERTIDÃO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOAO VICTOR DE MELO BAIA, liberado nos autos em 09/09/2020 às 18:25 .
CERTIFICO, para os devidos fins, que conforme comprovação
em anexo, encaminhei via e-mail a decisão interlocutória de fls. 875 à 879 ao banco do
Brasil e a 13ª Vara Federal.
Mod. Genérico
fls. 925
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOAO VICTOR DE MELO BAIA, liberado nos autos em 09/09/2020 às 18:25 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45F8643.
fls. 926
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOAO VICTOR DE MELO BAIA, liberado nos autos em 09/09/2020 às 18:25 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 45F8643.
fls. 927
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4628275.
Requerente : Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal
Requerido : Município de Maceió
Meritíssimo(a) Juiz(a)
Em atendimento à requisição de Vossa Excelência, por meio do ofício expedido nos autos do
processo em epígrafe, informamos que os valores referentes ao Precatório PRC178329-AL
(20198000013200087) – TRF 5ª Região foi levantado pelo Município de Maceió, CNPJ n°
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOAO VICTOR DE MELO BAIA, liberado nos autos em 09/09/2020 às 18:25 .
12.200.135/0001-80 em 10/07/2020, não restando saldo disponível para bloqueio.
Respeitosamente,
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4628275.
Agência do Resgate : 3557 SETOR PUBLICO AL
------------------------------------------------
DADOS DO RESGATE
Valor do Capital : R$ 300.716.573,89
Valor dos Rendimentos: R$ 205.141,02
Valor Bruto Resgate : R$ 300.921.714,91
Valor do IR : R$ 0,00
Valor Líquido Resgate: R$ 300.921.714,91
DADOS DO CRÉDITO
Finalidade : Resgate Centralizado
INFORMAÇOES ADICIONAIS
Fonte Pagadora : Banco do Brasil S.A.
CNPJ : 00.000.0000/0001-91
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOAO VICTOR DE MELO BAIA, liberado nos autos em 09/09/2020 às 18:25 .
Código de Retenção : 5928
Conta Resgatada : 3900126159836
================================================
Autenticação Eletrônica: 4B91D6E913342AE7
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24/08/2020 Zimbra
fls. 929
Zimbra vcivel14@tjal.jus.br
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 46B136F.
<diretor13@jfal.jus.br>
Assunto : Re: Decisão Interlocutória 14ª vara civel fazenda
pública municipal
Para : vcivel14@tjal.jus.br
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOAO VICTOR DE MELO BAIA, liberado nos autos em 09/09/2020 às 18:25 .
De: vcivel14@tjal.jus.br
Para: "diretor13" <diretor13@jfal.jus.br>
Enviadas: Quarta-feira, 29 de julho de 2020 19:28:47
Assunto: Decisão Interlocutória 14ª vara civel fazenda pública municipal
De ordem, venho por meio deste comunicar a V. Exa. o inteiro teor da decisão proferida
pelo Drº. Antônio Emanuel Dória Ferreira, juíz titular da 14ª vara cível da capital fazenda
pública municipal, nos autos do processo nº 0714901-97.2020.8.02.0001 autor: Sindicato
dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal e Réu: Município de Maceió, acaso o
precatório descrito na referida decisão já tenha sido expedido por esta unidade, solicito
reenviar este e-mail para o setor de precatório da Justiça Federal com as devidas
determinações.
Atenciosamente.
https://webmail.tjal.jus.br/h/printmessage?id=3309&tz=America/Sao_Paulo&xim=1 1/1
fls. 930
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4728C7B.
Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
CERTIDÃO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOAO VICTOR DE MELO BAIA, liberado nos autos em 09/09/2020 às 18:38 .
CERTIFICO, para os devidos fins, que as 14 horas e 42 minutos
do dia de hoje, recebi em minha residência o oficial de justiça plantonista da justiça
federal para dar cumprimento a uma decisão judicial da 13ª vara federal, o qual juntarei
a seguir.
Mod. Genérico
fls. 931
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOAO VICTOR DE MELO BAIA, liberado nos autos em 09/09/2020 às 18:41 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4728BD6.
fls. 932
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOAO VICTOR DE MELO BAIA, liberado nos autos em 09/09/2020 às 18:41 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4728BD6.
fls. 933
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOAO VICTOR DE MELO BAIA, liberado nos autos em 09/09/2020 às 18:41 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4728BD6.
fls. 934
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOAO VICTOR DE MELO BAIA, liberado nos autos em 09/09/2020 às 18:41 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4728BD6.
fls. 935
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOAO VICTOR DE MELO BAIA, liberado nos autos em 09/09/2020 às 18:41 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4728BD6.
fls. 936
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOAO VICTOR DE MELO BAIA, liberado nos autos em 09/09/2020 às 18:41 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4728BD6.
fls. 937
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOAO VICTOR DE MELO BAIA, liberado nos autos em 09/09/2020 às 18:41 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4728BD6.
fls. 938
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOAO VICTOR DE MELO BAIA, liberado nos autos em 09/09/2020 às 18:41 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4728BD6.
fls. 939
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e www2.tjal.jus.br, protocolado em 10/09/2020 às 12:06 , sob o número WMAC20701854545
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 14ª VARA CÍVEL
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 472EF05.
DA COMARCA DA CAPITAL – FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL.
Processo n. 0714901-97.2020.8.02.0001
1
Rua Manoel Ribeiro da Rocha, nº 453, Ponta Verde, Maceió, Alagoas, CEP: 57.035-395
Fone: (82) 3013-2209
fls. 940
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 47A37D1.
Juízo de Direito - 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes,
Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANTONIO EMANUEL DORIA FERREIRA, liberado nos autos em 25/09/2020 às 16:05 .
Autos nº: 0714901-97.2020.8.02.0001
Ação: Ação Civil Pública
Autor: Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal
Réu: Município de Maceió
DECISÃO
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 47A870D.
CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO
Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0294/2020, encaminhada para publicação.
Advogado Forma
Ciro Varcelon Contin Silva (OAB 8663/AL) D.J
Teor do ato: "Autos nº: 0714901-97.2020.8.02.0001 Ação: Ação Civil Pública Autor: Sindicato dos
Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal Réu: Município de Maceió DECISÃO Tendo em vista o que
informado pela entidade sindical autora, no sentido de que, mesmo após a concessão de medida liminar por este
Juízo, procedeu o Município de Maceió com o levantamento da integralidade do precatório requisitório
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por www2.tjal.jus.br, liberado nos autos em 25/09/2020 às 20:09 .
PRC178329-AL (20198000013200087) TRF 5ª Região, defiro o que requerido à fl. 939, ao passo em que
determino INTIMAÇÃO do Município de Maceió para que, no prazo de 05 (cinco) dias, informe nos presentes autos
a destinação dos aludidos recursos, bem como a conta bancária onde se encontra depositado. Ato contínuo, e
tendo em vista o latente interesse social da presente demanda, abro vista ao Ministério Público do Estado de
Alagoas, para que tome conhecimento da demanda, oferte parecer e, querendo, requeira o que entender de
direito. Publico. Intimem-se. Cumpra-se, COM URGÊNCIA. Maceió , 25 de setembro de 2020. Antonio Emanuel
Dória Ferreira Juiz de Direito A2"
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 47AE3F4.
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Certifico que o ato abaixo, constante da relação nº 0294/2020, foi disponibilizado no Diário da Justiça
Eletrônico em 28/09/2020. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima
mencionada. O prazo terá início em 30/09/2020, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria
Geral da Justiça.
Teor do ato: "Autos nº: 0714901-97.2020.8.02.0001 Ação: Ação Civil Pública Autor: Sindicato dos
Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal Réu: Município de Maceió DECISÃO Tendo em vista o que
informado pela entidade sindical autora, no sentido de que, mesmo após a concessão de medida liminar por
este Juízo, procedeu o Município de Maceió com o levantamento da integralidade do precatório requisitório
PRC178329-AL (20198000013200087) TRF 5ª Região, defiro o que requerido à fl. 939, ao passo em que
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por www2.tjal.jus.br, liberado nos autos em 28/09/2020 às 09:23 .
determino INTIMAÇÃO do Município de Maceió para que, no prazo de 05 (cinco) dias, informe nos presentes
autos a destinação dos aludidos recursos, bem como a conta bancária onde se encontra depositado. Ato
contínuo, e tendo em vista o latente interesse social da presente demanda, abro vista ao Ministério Público do
Estado de Alagoas, para que tome conhecimento da demanda, oferte parecer e, querendo, requeira o que
entender de direito. Publico. Intimem-se. Cumpra-se, COM URGÊNCIA. Maceió , 25 de setembro de 2020.
Antonio Emanuel Dória Ferreira Juiz de Direito A2"
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 47B6429.
Juízo de Direito - 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes,
Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LEANDRO SILVA DE AZEVEDO, liberado nos autos em 28/09/2020 às 19:08 .
Autor: Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal
Réu: Município de Maceió
ATO ORDINATÓRIO
Mod. Ato Ordinatorio Vista MP - Automático - Prazo 5 dias - Endereço: Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador
Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail: vcivel14@tj.al.gov.br
fls. 944
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 47B642F.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro -
CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail: vcivel14@tj.al.gov.br
Autos n° 0714901-97.2020.8.02.0001
Ação: Ação Civil Pública
Autor: Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal e outro
Réu: Município de Maceió
Ministério Público Estadual de AlagoasMinistério Público Estadual de Alagoas
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por www2.tjal.jus.br, liberado nos autos em 28/09/2020 às 19:08 .
CERTIFICA-SE, que em 28/09/2020 o ato abaixo foi encaminhado para
CITAÇÃO/INTIMAÇÃO no portal eletrônico.
Mod. Certidão de Remessa de Citação e Intimação para o Portal - Ministério Público do Estado de Alagoas - MPAL - Endereço: Av. Presidente
Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
fls. 945
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 47B644F.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro -
CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail: vcivel14@tj.al.gov.br
Autos n° 0714901-97.2020.8.02.0001
Ação: Ação Civil Pública
Autor: Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal
Réu: Município de Maceió
Município de MaceióMunicípio de Maceió
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por www2.tjal.jus.br, liberado nos autos em 28/09/2020 às 19:10 .
CERTIFICA-SE, que em 28/09/2020 o ato abaixo foi encaminhado para
CITAÇÃO/INTIMAÇÃO no portal eletrônico.
Município de Maceió
Destinatário do Ato: Procuradoria do Município de Maceió – PGM/Maceió
Teor do Ato: Autos nº: 0714901-97.2020.8.02.0001 Ação: Ação Civil Pública Autor:
Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal Réu: Município de Maceió
DECISÃO Tendo em vista o que informado pela entidade sindical autora, no sentido de que,
mesmo após a concessão de medida liminar por este Juízo, procedeu o Município de Maceió com
o levantamento da integralidade do precatório requisitório PRC178329-AL
(20198000013200087) TRF 5ª Região, defiro o que requerido à fl. 939, ao passo em que
determino INTIMAÇÃO do Município de Maceió para que, no prazo de 05 (cinco) dias, informe
nos presentes autos a destinação dos aludidos recursos, bem como a conta bancária onde se
encontra depositado. Ato contínuo, e tendo em vista o latente interesse social da presente
demanda, abro vista ao Ministério Público do Estado de Alagoas, para que tome conhecimento da
demanda, oferte parecer e, querendo, requeira o que entender de direito. Publico. Intimem-se.
Cumpra-se, COM URGÊNCIA. Maceió , 25 de setembro de 2020. Antonio Emanuel Dória
Ferreira Juiz de Direito A2
Mod. Certidão de Remessa de Citação e Intimação para o Portal - Procuradoria do Município de Maceió - PGM-Maceió - Endereço: Av.
Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
fls. 946
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 47B6BC2.
CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO
Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0296/2020, encaminhada para publicação.
Advogado Forma
Ciro Varcelon Contin Silva (OAB 8663/AL) D.J
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por www2.tjal.jus.br, liberado nos autos em 28/09/2020 às 20:23 .
Maceió, 28 de setembro de 2020.
fls. 947
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 47BA76E.
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Certifico que o ato abaixo, constante da relação nº 0296/2020, foi disponibilizado no Diário da Justiça
Eletrônico em 29/09/2020. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima
mencionada. O prazo terá início em 01/10/2020, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria
Geral da Justiça.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por www2.tjal.jus.br, liberado nos autos em 29/09/2020 às 09:58 .
Maceió, 29 de setembro de 2020.
fls. 948
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4818C2E.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro
Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail: vcivel14@tj.al.gov.br
Autos n° 0714901-97.2020.8.02.0001
Ação: Ação Civil Pública
Autor: Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal
Réu: Município de Maceió
Município de MaceióMunicípio de Maceió
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por www2.tjal.jus.br, liberado nos autos em 09/10/2020 às 00:31 .
CERTIFICA-SE que, em 08/10/2020, transcorreu o prazo de leitura no portal
eletrônico, do ato abaixo, tendo iniciado o prazo em data 09/10/2020, com previsão de
encerramento em 19/10/2020.
Teor do Ato: Autos nº: 0714901-97.2020.8.02.0001 Ação: Ação Civil Pública Autor:
Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal Réu: Município de
Maceió DECISÃO Tendo em vista o que informado pela entidade sindical autora, no
sentido de que, mesmo após a concessão de medida liminar por este Juízo, procedeu o
Município de Maceió com o levantamento da integralidade do precatório requisitório
PRC178329-AL (20198000013200087) TRF 5ª Região, defiro o que requerido à fl.
939, ao passo em que determino INTIMAÇÃO do Município de Maceió para que, no
prazo de 05 (cinco) dias, informe nos presentes autos a destinação dos aludidos
recursos, bem como a conta bancária onde se encontra depositado. Ato contínuo, e
tendo em vista o latente interesse social da presente demanda, abro vista ao Ministério
Público do Estado de Alagoas, para que tome conhecimento da demanda, oferte parecer
e, querendo, requeira o que entender de direito. Publico. Intimem-se. Cumpra-se, COM
URGÊNCIA. Maceió , 25 de setembro de 2020. Antonio Emanuel Dória Ferreira Juiz
de Direito A2
Mod. Certidão de Citação e Intimação - Portal - Procuradoria do Município de Maceió - PGM-Maceió - Endereço: Av. Presidente
Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-
mail: vcivel14@tj.al.gov.br
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4818C4C.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro
Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail: vcivel14@tj.al.gov.br
Autos n° 0714901-97.2020.8.02.0001
Ação: Ação Civil Pública
Autor: Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal e outro
Réu: Município de Maceió
Ministério Público Estadual de AlagoasMinistério Público Estadual de Alagoas
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por www2.tjal.jus.br, liberado nos autos em 09/10/2020 às 00:33 .
CERTIFICA-SE que, em 08/10/2020, transcorreu o prazo de leitura no portal
eletrônico, do ato abaixo, tendo iniciado o prazo em data 09/10/2020, com previsão de
encerramento em 19/10/2020.
Mod. Certidão de Citação e Intimação - Portal - Ministério Público do Estado de Alagoas - MPAL - Endereço: Av. Presidente
Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-
mail: vcivel14@tj.al.gov.br
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO e www2.tjal.jus.br, protocolado em 19/10/2020 às 17:09 , sob o número WMAC20702165107
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Município de Maceió
Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Judicial
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 14ª VARA CÍVEL /
FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL DE MACEIÓ-AL
1
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.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO e www2.tjal.jus.br, protocolado em 19/10/2020 às 17:09 , sob o número WMAC20702165107
ANO XXIII - Maceió/AL, Terca-Feira, 23 de Junho de 2020 - Nº 5987
MUNICÍPIO DE MACEIÓ
EXPEDIENTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEIÓ
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 486022E.
DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ
www.diariomunicipal.com.br/maceio 1
ANO XXIII - Maceió/AL, Terca-Feira, 23 de Junho de 2020 - Nº 5987
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.
RESOLVE: SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO e www2.tjal.jus.br, protocolado em 19/10/2020 às 17:09 , sob o número WMAC20702165107
TERRITORIAL E MEIO AMBIENTE - SEDET
Nomear RODRIGO MACHADO CORREIA, para o cargo em ISENÇÃO AMBIENTAL
comissão de Assessor Técnico, Símbolo DAS-3, CPF n°.
035.765.794-27, do(a) SECRETARIA MUNICIPAL DE A SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO
GOVERNO - SMG, do Quadro de Pessoal do Poder Executivo TERRITORIAL E MEIO AMBIENTE – SEDET, torna público
Municipal. que os interessados abaixo relacionados estão ISENTOS de
Licenciamento Ambiental, uma vez que suas atividades não se
RUI SOARES PALMEIRA enquadram na Lei Complementar nº. 140/2011:
Prefeito de Maceió
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 486022E.
Publicado por: PROCESSO Nº. CNPJ Nº. INTERESSADO
Evandro José Cordeiro 12.056.157/0001- MARITME CLUB INDÚSTRIA E COMERCIO DE
03100.005959/2020
18 VESTUÁRIO LTDA.
Código Identificador:66C6E42F 04.944.975/0002-
03100.028148/2020 PINHEIRO SEGURANÇA E VIGILÂNCIA EIRELI.
00
GABINETE DO PREFEITO - GP 61.012.019/0407- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA D’A IGREJA DE JESUS
03100.012427/2020
99 CRISTO DOS ÚLTIMOS DIASCOLINA.
PORTARIA Nº. 0902 MACEIÓ/AL, 22 DE JUNHO DE 2020. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA D’A IGREJA DE JESUS
61.012.019/1407-
03100.017570/2020 CRISTO DOS ÚLTIMOS DIAS- TABULEIRO DOS
42
MARTINS.
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ, no uso de suas 61.012.019/1534- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA D’A IGREJA DE JESUS
atribuições e prerrogativas legais, 03100.017566/2020
88 CRISTO DOS ÚLTIMOS DIAS- PETRÓPILIS.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA D’A IGREJA DE JESUS
61.012.019/0796-
03100.012484/2020 CRISTO DOS ÚLTIMOS DIAS – CACHOEIRA DO
RESOLVE: 52
MEIRIM.
08.328.663/0001-
03100.007471/2020 ESTACIONAMENTO R A LTDA-ME.
Nomear THAÍSE ALENE DA SILVA REGO, para o cargo em 41
23.078.815/0001-
comissão de Assessor, Símbolo DAS-2, CPF n°. 058.415.024-50, 03100.016246/2020
99
MANAUS MOTO PEÇAS LTDA-ME.
do(a) SECRETARIA MUNICIPAL DE GESTÃO - SEMGE, do 03100.121972/2019
47.960.950/0822-
MAGAZINE LUIZA S/A.
Quadro de Pessoal do Poder Executivo Municipal. 68
08.343.492/0111-
03100.009183/2020 MRV ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES S/A.
64
RUI SOARES PALMEIRA
Prefeito de Maceió Maceió/AL, 19 de Junho de 2020.
Publicado por:
Evandro José Cordeiro ROSA MARIA BARROS TENÓRIO
Código Identificador:6F29C3EA Secretária/SEDET
Publicado por:
GABINETE DO PREFEITO - GP Evandro José Cordeiro
PORTARIA Nº. 0903 MACEIÓ/AL, 22 DE JUNHO DE 2020. Código Identificador:275C17E9
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ, no uso de suas SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO
atribuições e prerrogativas legais, TERRITORIAL E MEIO AMBIENTE - SEDET
PORTARIA Nº. 020 MACEIÓ/AL, 05 DE JUNHO DE 2020.
RESOLVE:
PRORROGA OS PRAZOS REFERIDOS NA
Nomear FÁBIO ANTÔNIO DA SILVA, para o cargo em comissão de PORTARIA Nº. 018/2020, DE 19 DE ABRIL DE
Assessor, Símbolo DAS-1, CPF n°. 010.783.964-42, do(a) 2020, POR FORÇA DA AMPLIAÇÃO DO PRAZO
GABINETE DO PREFEITO - GP, do Quadro de Pessoal do Poder DE QUARENTENA RESULTANTE DO CENÁRIO
Executivo Municipal. PANDÊMICO DO (COVID-19), E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.
RUI SOARES PALMEIRA
Prefeito de Maceió A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO
Publicado por: TERRITORIAL E MEIO AMBIENTE - SEDET, no uso de suas
Evandro José Cordeiro atribuições e prerrogativas legais, tendo em vista as disposições do
Código Identificador:092F6CE7 Decreto Municipal nº. 8.896, de 1º de Junho de 2020, bem assim as
disposições da Portaria SEDET nº. 018/2020, de 19 de Abril de 2020,
GABINETE DO PREFEITO - GP e
PORTARIA Nº. 0904 MACEIÓ/AL, 22 DE JUNHO DE 2020.
CONSIDERANDO a ampliação dos prazos de quarentena
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ, no uso de suas decorrentes do cenário pandêmico do (COVID-19), a importar o
atribuições e prerrogativas legais, funcionamento apenas interno das atividades da SEDET;
RESOLVE: CONSIDERANDO a necessidade de preservar os direitos dos
administrados quanto aos prazos para a prática de atos administrativos
Nomear JEFFERSON FERREIRA DA SILVA SANTOS, para o no âmbito do mesmo órgão;
cargo em comissão de Assessor, Símbolo DAS-1, CPF n°.
107.308.884-79, do(a) SUPERINTENDÊNCIA MUNICIPAL DE RESOLVE:
TRANSPORTES E TRÂNSITO - SMTT, do Quadro de Pessoal do
Poder Executivo Municipal. Art. 1º - Os prazos referidos no art. 1º, incisos I e II, da Portaria nº.
017/2020, de 27 de março de 2020, publicada no Diário Oficial
RUI SOARES PALMEIRA Eletrônico do Município de Maceió - DOEM, de 30 de Março de
Prefeito de Maceió 2020, alterados pelo art. 1º da Portaria nº. 018/2020, de 19 de Abril de
Publicado por: 2020, publicada no Diário Oficial Eletrônico do Município de Maceió
Evandro José Cordeiro - DOEM, de 28 de Abril de 2020, ficam prorrogados para a data de 30
Código Identificador:858BF17D de Junho de 2020.
www.diariomunicipal.com.br/maceio 2
ANO XXIII - Maceió/AL, Terca-Feira, 23 de Junho de 2020 - Nº 5987
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.
I – à apresentação de defesas administrativas pelos interessados, Dessa forma ficam paralisados todos os serviços de construção até o
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO e www2.tjal.jus.br, protocolado em 19/10/2020 às 17:09 , sob o número WMAC20702165107
cumprimento de diligências para prestação de informações e juntadas final pronunciamento desta Diretoria de Fiscalização do Uso do Solo.
de documentos relativamente a prazos que deveriam ser cumpridos
originariamente a partir de 23 de Março de 2020; e Dados da Notificação e Auto de Infração
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 486022E.
revogadas as disposições em contrário.
Maceió/AL, 02 de Junho de 2020.
Dê-se ciência, publique-se e cumpra-se.
ENGª. ROSA MARIA BARROS TENÓRIO
Maceió/AL, 05 de Junho de 2020. Secretária Municipal de Desenvolvimento Territorial e Meio
Ambiente/SEDET
ROSA MARIA BARROS TENÓRIO
Secretária - SEDET ARQTª. CRISTINA BENAMOR DE ARAÚJO JORGE
Publicado por: Secretária Adjunta de Análise e Licenciamento
Evandro José Cordeiro
Código Identificador:54445DAE ARQUTª. ROSÂNGELA SILVA DE AZEVEDO
Diretora de Fiscalização do Uso do Solo
SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO
TERRITORIAL E MEIO AMBIENTE - SEDET *Republicado por Incorreção.
AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL MUNICIPAL DE Publicado por:
IMPLANTAÇÃO Nº. 031/2020. - PROCESSO Evandro José Cordeiro
ADMINISTRATIVO Nº. 03100.120994/2019. Código Identificador:6BFCCB7D
www.diariomunicipal.com.br/maceio 3
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.
faculdades das Redes de Ensino Pública e Privada do Estado de Publicado por:
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO e www2.tjal.jus.br, protocolado em 19/10/2020 às 17:09 , sob o número WMAC20702165107
Alagoas. Evandro José Cordeiro
CONSIDERANDO a situação atual dos cenários das atividades de Código Identificador:0757F461
práticas acadêmicas, foi informado pelas coordenações/gerências a
dificuldade encontrada nesse momento de enfrentamento da AGÊNCIA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS
pandemia, a reorganização dos serviços e afastamento dos DELEGADOS - ARSER
profissionais de Saúde. TERMO DE NOTIFICAÇÃO
Por todo o exposto, informamos que as atividades práticas
acadêmicas oferecidas por esta Secretaria Municipal de Saúde - Fica o representante da empresa EMBALASTIL PAPEIS LTDA. -
SMS, estão suspensas até ulterior deliberação, com o objetivo de ME, inscrita no CNPJ nº. 19.025.406/0001-57, NOTIFICADO
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 486022E.
cumprir o requerido na portaria e no decreto supracitados, e acerca do Processo Administrativo nº 03000.030277-2020, que tem
levando em consideração o cenário atual de serviço. por objeto a apuração de possível irregularidade na prestação de
serviços, decorrente do inadimplemento das obrigações assumidas na
Maceió/AL, 18 de Junho de 2020. Ata de Registro de Preços nº 442/2019 (vigente até 25/10/2020) –
oriunda do Pregão Presencial nº 80/2019, devido inadimplência na
JOSÉ THOMAZ DA SILVA NONÔ NETTO entrega dos equipamentos e utensílios de limpeza e higienização para
Secretário Municipal de Saúde/SMS atender os programas socioassistenciais geridos por esta Secretaria,
Publicado por: através Processo nº 03000.027981/2020 com Empenho nº
Evandro José Cordeiro 2020NE000169, emita no dia 31/03/2020, no valor total de R$
Código Identificador:DE9D4BC7 6.320,16 (seis mil, trezentos e vinte reais e dezesseis centavos). A
empresa fica ciente que possui o prazo de 05 (cinco) dias úteis,
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS contados da cientificação oficial deste termo, para apresentar as razões
AVISO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO - COTAÇÃO que julgar cabíveis, endereçadas à Comissão Permanente de Aplicação
ELETRÔNICA Nº. 026/2020. - PROCESSO ADMINISTRATIVO de Sanções Administrativas da ARSER (CPASA), situada na Rua
Nº. 5800.27860/2020. Engenheiro Roberto Gonçalves de Menezes, nº 71, Centro,
Maceió/Alagoas, CEP. 57.020-680, no horário das 08h00min às
A SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE MACEIÓ - SMS, 14h00min, ou através do endereço eletrônico:
torna público, para conhecimento dos interessados, que estará cpasa@arser.maceio.al.gov.br. O processo administrativo terá
realizando até odia 25/06/2020 às17:59 horas (horário de Brasília), no continuidade independentemente do comparecimento do fornecedor-
sítio do Comprasnet (www.comprasnet.gov.br), a Cotação Eletrônica beneficiário, franqueada vista dos autos e autorizada cópia às suas
em epígrafe dos Itens fracassados na cotação eletrônica n°. expensas, bem como, poderá fazer-se representar por Procurador,
025/2020, são eles de acordo com o termo de referência: 3, 4, 5, 6, devidamente constituído e com poderes específicos para tratar sobre o
8, 9 e 10. assunto.
www.diariomunicipal.com.br/maceio 4
ANO XXIII - Maceió/AL, Terca-Feira, 23 de Junho de 2020 - Nº 5987
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Maceió/AL, 29 de Maio de 2020. DANIELLI MANZINI DE CARVALHO
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Membro da Comissão Permanente de Aplicação de Sanções
DANIELLI MANZINI DE CARVALHO Administrativas/ARSER
Membro da Comissão Permanente de Aplicação de Sanções Publicado por:
Administrativas/ARSER Evandro José Cordeiro
Publicado por: Código Identificador:D36CA090
Evandro José Cordeiro
Código Identificador:AF04EBEA AGÊNCIA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS
DELEGADOS - ARSER
AGÊNCIA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS TERMO DE NOTIFICAÇÃO
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 486022E.
DELEGADOS - ARSER
TERMO DE NOTIFICAÇÃO Fica o representante da empresa MEDICAH COMÉRCIO DE
MEDICAMENTOS LTDA – ME, inscrita no CNPJ nº
Fica o representante da empresa BRUNO BARBOSA DE SOUZA 11.195.977/0001-28, NOTIFICADO acerca do Processo
EIRELI - ME, inscrita no CNPJ nº. 13.344.533/0001-32, Administrativo nº 05800.029219-2020, que tem por objeto a apuração
NOTIFICADO acerca do Processo Administrativo nº 03000.030281- de possível irregularidade na prestação de serviços, decorrente do
2020, que tem por objeto a apuração de possível irregularidade na inadimplemento das obrigações assumidas na Ata de Registro de
prestação de serviços, decorrente do inadimplemento das obrigações Preços nº 150/2019 (vigente até 08/05/2020) – oriunda do Pregão
assumidas na Ata de Registro de Preços nº 583/2019 (vigente até Eletrônico nº 140/2018, devido inadimplência na entrega da
30/12/2020) – oriunda do Pregão Presencial nº 121/2019, devido medicação solicitada: Item 40 (Cefalexina suspensão oral + copo
inadimplência na entrega dos equipamentos e utensílios de limpeza e dosador) e Item 52 (Diazepam), através da Ordem de Fornecimento nº
higiene para a pandemia do COVID-19, através da Nota de Empenho 107/2019 e Nota de Empenho nº 013120/2019, emita no dia
nº 2020NE000166, emita no dia 31/03/2020, no valor total de R$ 03/06/2019, no valor total de R$ 50.364,72 (cinquenta mil, trezentos e
2.175,00 (dois mil e cento e setenta e cinco centavos), fls. 03 e fls. 10. sessenta e quatro reais e setenta e dois centavos). A empresa fica
A empresa fica ciente que possui o prazo de 05 (cinco) dias úteis, ciente que possui o prazo de 05 (cinco) dias úteis, contados da
contados da cientificação oficial deste termo, para apresentar as razões cientificação oficial deste termo, para apresentar as razões que julgar
que julgar cabíveis, endereçadas à Comissão Permanente de Aplicação cabíveis, endereçadas à Comissão Permanente de Aplicação de
de Sanções Administrativas da ARSER (CPASA), situada na Rua Sanções Administrativas da ARSER (CPASA), situada na Rua
Engenheiro Roberto Gonçalves de Menezes, nº 71, Centro, Engenheiro Roberto Gonçalves de Menezes, nº 71, Centro,
Maceió/Alagoas, CEP. 57.020-680, no horário das 08h00min às Maceió/Alagoas, CEP. 57.020-680, no horário das 08h00min às
14h00min, ou através do endereço eletrônico: 14h00min, ou através do endereço eletrônico:
cpasa@arser.maceio.al.gov.br. O processo administrativo terá cpasa@arser.maceio.al.gov.br. O processo administrativo terá
continuidade independentemente do comparecimento do fornecedor- continuidade independentemente do comparecimento do fornecedor-
beneficiário, franqueada vista dos autos e autorizada cópia às suas beneficiário, franqueada vista dos autos e autorizada cópia às suas
expensas, bem como, poderá fazer-se representar por Procurador, expensas, bem como, poderá fazer-se representar por Procurador,
devidamente constituído e com poderes específicos para tratar sobre o devidamente constituído e com poderes específicos para tratar sobre o
assunto. assunto.
www.diariomunicipal.com.br/maceio 5
ANO XXIII - Maceió/AL, Terca-Feira, 23 de Junho de 2020 - Nº 5987
fls. 956
.
57.020-680, no horário das 08h00min às 14h00min, ou através do descumprimento de obrigação contratual constante Ata de Registro de
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO e www2.tjal.jus.br, protocolado em 19/10/2020 às 17:09 , sob o número WMAC20702165107
endereço eletrônico: cpasa@arser.maceio.al.gov.br. Preços nº 440/2019 – oriunda do Pregão Eletrônico nº 80/2019,
O processo administrativo terá continuidade independentemente do celebrado com o Município de Maceió, que ensejou apuração de
comparecimento do fornecedor-beneficiário, franqueada vista dos responsabilidade, devido ao descumprimento integral do fornecimento
autos e autorizada cópia às suas expensas, bem como, poderá fazer-se de produtos de limpeza e higienização.
representar por Procurador, devidamente constituído e com poderes O contratado fica ciente que possui o prazo de 05 (cinco) dias úteis,
específicos para tratar sobre o assunto. contados da cientificação oficial deste termo, para apresentar as razões
que julgar cabíveis, sob pena de sofrer as sanções constantes nas Leis
Maceió/AL, 28 de Maio de 2020. que regulam a matéria e na Ata de Registro de Preços nº 440/2019,
endereçadas à Comissão Permanente de Aplicação de Sanções
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 486022E.
WALKÍRIA GOMES S. AGUIAR Administrativas da ARSER (CPASA), situada na Rua Engenheiro
Membro da Comissão Permanente de Aplicação de Sanções Roberto Gonçalves de Menezes, nº 71, Centro, Maceió/Alagoas, CEP.
Administrativas/ARSER 57.020-680, no horário das 08h00min às 14h00min, ou através do
Publicado por: endereço eletrônico: cpasa@arser.maceio.al.gov.br.
Evandro José Cordeiro O processo administrativo terá continuidade independentemente do
Código Identificador:965CD4B6 comparecimento do fornecedor-beneficiário, franqueada vista dos
autos e autorizada cópia às suas expensas, bem como, poderá fazer-se
AGÊNCIA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS representar por Procurador, devidamente constituído e com poderes
DELEGADOS - ARSER específicos para tratar sobre o assunto.
TERMO DE NOTIFICAÇÃO
Maceió/AL, 28 de Maio de 2020.
PROCESSO Nº.03000.030276/2020
INTERESSADO: CONTROLADORIA GERAL WALKÍRIA GOMES S. AGUIAR
ADMINISTRATIVA/SEMAS Membro da Comissão Permanente de Aplicação de Sanções
ASSUNTO: PROVIDÊNCIAS – APURAÇÃO DE Administrativas/ARSER
IRREGULARIDADE – INADIMPLEMENTO – ARP nº. 233/2019 – Publicado por:
PE nº. 34/2019. Evandro José Cordeiro
Código Identificador:92DC19A7
Fica a empresa ELISVANDIA MATOS DONINI EIRELI - EPP,
inscrita no CNPJ nº 13.547.970/0001-53, NOTIFICADA acerca do AGÊNCIA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS
Processo Administrativo nº 03000.030276/2020, que tem por objeto o DELEGADOS - ARSER
descumprimento de obrigação contratual constante Ata de Registro de TERMO DE NOTIFICAÇÃO
Preços nº 233/2019 – oriunda do Pregão Eletrônico nº 34/2019,
celebrado com o Município de Maceió, que ensejou apuração de PROCESSO Nº.05800.029238/2020
responsabilidade, devido ao descumprimento integral do fornecimento INTERESSADO: COORDENAÇÃO DE FARMÁCIAS E
de material de higiene pessoal. BIOQUÍMICA/SMS
O contratado fica ciente que possui o prazo de 05 (cinco) dias úteis, ASSUNTO: FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS –
contados da cientificação oficial deste termo, para apresentar as razões INADIMPLEMENTO – ARP nº. 153/2019 – PE nº. 140/2018.
que julgar cabíveis, sob pena de sofrer as sanções constantes nas Leis
que regulam a matéria e na Ata de Registro de Preços nº 233/2019, Fica a empresa DEPÓSITO GERAL DE SUPRIMENTOS
endereçadas à Comissão Permanente de Aplicação de Sanções HOSPITALARES LTDA, inscrita no CNPJ nº. 06.224.321/0001-56,
Administrativas da ARSER (CPASA), situada na Rua Engenheiro NOTIFICADA acerca do Processo Administrativo nº
Roberto Gonçalves de Menezes, nº 71, Centro, Maceió/Alagoas, CEP. 05800.029238/2020, que tem por objeto o descumprimento de
57.020-680, no horário das 08h00min às 14h00min, ou através do obrigação contratual constante Ata de Registro de Preços nº 153/2019
endereço eletrônico: cpasa@arser.maceio.al.gov.br. – oriunda do Pregão Eletrônico nº 140/2018, celebrado com o
O processo administrativo terá continuidade independentemente do Município de Maceió, que ensejou apuração de responsabilidade,
comparecimento do fornecedor-beneficiário, franqueada vista dos devido ao descumprimento integral do fornecimento de
autos e autorizada cópia às suas expensas, bem como, poderá fazer-se medicamentos.
representar por Procurador, devidamente constituído e com poderes O contratado fica ciente que possui o prazo de 05 (cinco) dias úteis,
específicos para tratar sobre o assunto. contados da cientificação oficial deste termo, para apresentar as razões
que julgar cabíveis, sob pena de sofrer as sanções constantes nas Leis
Maceió/AL, 28 de Maio de 2020. que regulam a matéria e na Ata de Registro de Preços nº 233/2019,
endereçadas à Comissão Permanente de Aplicação de Sanções
WALKÍRIA GOMES S. AGUIAR Administrativas da ARSER (CPASA), situada na Rua Engenheiro
Membro da Comissão Permanente de Aplicação de Sanções Roberto Gonçalves de Menezes, nº 71, Centro, Maceió/Alagoas, CEP.
Administrativas/ARSER 57.020-680, no horário das 08h00min às 14h00min, ou através do
Publicado por: endereço eletrônico: cpasa@arser.maceio.al.gov.br.
Evandro José Cordeiro O processo administrativo terá continuidade independentemente do
Código Identificador:2F65F442 comparecimento do fornecedor-beneficiário, franqueada vista dos
autos e autorizada cópia às suas expensas, bem como, poderá fazer-se
AGÊNCIA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS representar por Procurador, devidamente constituído e com poderes
DELEGADOS - ARSER específicos para tratar sobre o assunto.
TERMO DE NOTIFICAÇÃO
Maceió/AL, 28 de Maio de 2020.
PROCESSO Nº.03000.030285/2020
INTERESSADO: CONTROLADORIA GERAL WALKÍRIA GOMES S. AGUIAR
ADMINISTRATIVA/SEMAS Membro da Comissão Permanente de Aplicação de Sanções
ASSUNTO: PROVIDÊNCIAS – APURAÇÃO DE Administrativas/ARSER
IRREGULARIDADE – INADIMPLEMENTO – ARP nº 440/2019 – Publicado por:
PE nº 80/2019. Evandro José Cordeiro
Código Identificador:7F2088ED
Fica a empresa AYRES E QUEIROZ LTDA. - ME, inscrita no
CNPJ nº 08.591.679/0001-42, NOTIFICADA acerca do Processo
Administrativo nº 03000.030285/2020, que tem por objeto o
www.diariomunicipal.com.br/maceio 6
ANO XXIII - Maceió/AL, Terca-Feira, 23 de Junho de 2020 - Nº 5987
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AGÊNCIA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS Publicado por:
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO e www2.tjal.jus.br, protocolado em 19/10/2020 às 17:09 , sob o número WMAC20702165107
DELEGADOS - ARSER Evandro José Cordeiro
HOMOLOGAÇÃO Código Identificador:A9B2A8D7
HOMOLOGO o resultado do processo licitatório, modalidade Pregão FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE AÇÃO CULTURAL - FMAC
Eletrônico nº. 62/2020, tipo MENOR PREÇO, relativo ao Processo SÚMULA DO TERMO DE FOMENTO Nº. 003/2020. -
Administrativo nº. 6700.24180/2020, da AGÊNCIA MUNICIPAL PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº. 1500.035786/2020.
DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS DELEGADOS DE MACEIO
– ARSER, tendo por objeto o registro de preços de materiais PARTICIPES: ASSOCIAÇÃO DOS FORROZEIROS DE
pedagógicos, remanescentes do PE nº. 14/2020, sagrando-se como ALAGOAS, inscrita no CNPJ/MF sob o n°. 20.389.496/0001-44, e a
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 486022E.
vencedoras as empresas: FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE AÇÃO CULTURAL - FMAC,
inscrita no CNPJ/MF sob o nº. 01.834.835/0001-00.
Itens 01 e 06: V.T.A. MACHADO DE ARRUDA EIRELI - EPP,
com o CNPJ nº. 16.667.433/0001-35, com sede na Avenida OBJETO: Constitui objeto do presente TERMO DE FOMENTO
Governador Osman Loureiro, nº. 3.506 – Edifício Premium Office - execução do Projeto “São João de Maceió 2020: Arrasta-pé na Sua
Sala 334 - Bairro: Mangabeiras - Maceió/AL - CEP Nº. 57.037-630, Casa”, que será no período de 23 a 29 de Junho de 2020, serão 04
no valor global de R$ 14.864,60 (Quatorze mil, oitocentos e sessenta e (quatro) lives transmitidas nas plataformas digitais da PREFEITURA
quatro reais e sessenta centavos). MUNICIPAL DE MACEIÓ; FMAC e ASFORRAL.
I - Integra este instrumento, independente de transcrição, o Termo de
Itens 02, 07 e 08: MIX PAPELARIA EIRELI - ME, com o CNPJ Referência e Plano de Trabalho proposto pelo Proponente e aprovado
nº. 24.180.611/0001-27, com sede na Rua 02 de Dezembro, nº. 74 - pela Concedente, bem como toda documentação técnica que dele
Bairro: Centro - Maceió/AL - CEP Nº. 57.020-120, no valor global de resulte, cujos termos os partícipes acatam integralmente.
R$ 28.125,20 (Vinte e oito mil, cento e vinte e cinco reais e vinte
centavos). VIGÊNCIA: À partir da sua publicação até 31 de Julho de 2020.
Itens 03 e 05: V.F. DA MOTA SILVEIRA - EPP, com o CNPJ nº. VALOR: O valor global deste repasse é de R$ 65.000,00 (Sessenta e
09.487.821/0001-79, com sede na Rua Doutor Murilo Cardoso cinco mil reais).
Santana, nº. 106 - Bairro: Clima Bom II - Maceió/AL - CEP Nº.
57.071-150, no valor global de R$ 41.107,12 (Quarenta e um mil, RECURSOS: Unidade Orçamentária 001 – Fundação Municipal de
cento e sete reais e doze centavos). Ação Cultural – Dotação Orçamentária nº. 13.392.0025.4080 –
Fomento a Cultura, elemento de despesa nº 33.50.41.00.00
Maceió/AL, 22 de Junho de 2020. Contribuições, Recurso Próprio.
RODRIGO BORGES FONTAN FUNDAMENTO LEGAL: Artigo. 31, inciso II c/c art. 38 da Lei
Diretor-Presidente/ARSER Federal nº. 13.204/2015.
Publicado por:
Evandro José Cordeiro Maceió/AL, 22 de Junho de 2020.
Código Identificador:0F0918A7
VÂNIA LUÍZA BARREIROS AMORIM
INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES Diretora-Presidente/FMAC
PÚBLICOS DE MACEIÓ - IPREV Publicado por:
RESENHA Nº. 087/2020. – CG/IPREV Evandro José Cordeiro
Código Identificador:8355618F
A DIRETORA-PRESIDENTE DO INSTITUTO DE
PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO SUPERINTENDÊNCIA MUNICIPAL DE TRANSPORTES E
DE MACEIÓ (IPREV), AOS DIAS 22 DO MÊS DE JUNHO DE TRÂNSITO - SMTT
2020, DESPACHOU OS SEGUINTES PROCESSOS: PORTARIA Nº. 094 MACEIÓ/AL, 22 DE JUNHO DE 2020.
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ANO XXIII - Maceió/AL, Terca-Feira, 23 de Junho de 2020 - Nº 5987
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DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL E MEIO AMBIENTE - 451 – Quadra A – Bairro: Cidade Universitária - Maceió/AL. Não Foi
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SEDET, a AUTORIZAÇÃO Ambiental Municipal de exigido apresentação de Estudo Ambiental.
REGULARIZAÇÃO DE OPERAÇÃO empreendimento Publicado por:
denominado “EDIFÍCIO JOSÉ APRÍGIO VILELA”, situado na Evandro José Cordeiro
Avenida Professor Vital Barbosa, s/nº. – Bairro: Ponta Verde - Código Identificador:93FB3F61
Maceió/AL. Não Foi exigido apresentação de Estudo Ambiental.
PUBLICAÇÕES PRIVADAS
Publicado por: EDITAL
Evandro José Cordeiro
Código Identificador:B1FA97D5 NOME DA EMPRESA: CVT EMPREENDIMENTOS
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 486022E.
TURÍSTICOS E IMOBILIÁRIOS LTDA. - EPP, inscrita no CNPJ
PUBLICAÇÕES PRIVADAS sob o nº. 29.403.412/0001-54, situada na Rua Pão de Açúcar, nº. 120 -
EDITAL Bairro: Cruz das Almas – Maceió/AL, com Atividades de: HOTÉIS.
Torna público que requereu a SECRETARIA MUNICIPAL DE
NOME DA EMPRESA: SOLIDEZ ENGENHARIA LTDA, DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL E MEIO AMBIENTE -
inscrita no CNPJ sob o nº. 06.937.784/0001-65, situada na Avenida SEDET, a AUTORIZAÇÃO Ambiental Municipal de
Comendador Gustavo Paiva, nº. 2.789 – Sala 214-B - Bairro: REGULARIZAÇÃO DE OPERAÇÃO do empreendimento
Mangabeiras - Maceió/AL, com Atividades de: CONSTRUÇÃO denominado “ÁGUA DE CÔCO HOTEL POUSADA”, situada na
CIVIL (EDIFÍCIOS). Torna público que requereu a SECRETARIA Rua Pão de Açúcar, nº. 120 - Bairro: Cruz das Almas – Maceió/AL.
MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL E Foi exigido Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos –
MEIO AMBIENTE - SEDET, a AUTORIZAÇÃO Ambiental (PGRS).
Municipal de REGULARIZAÇÃO DE OPERAÇÃO Publicado por:
empreendimento denominado “RESIDENCIAL PARQUE Evandro José Cordeiro
METROPOLITAN”, situado no Conjunto Village Campestre, nº. Código Identificador:C0E4D00B
GABINETE DO PREFEITO - GP
DECRETO Nº. 8.907 MACEIÓ/AL, 19 DE JUNHO DE 2020.
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ, no uso de suas prerrogativas legais previstas no art. 55, V, da Lei Orgânica do Município de
Maceió, e;
CONSIDERANDO a expedição de precatório federal (PRC nº. 178329-AL) e a aproximação do respectivo pagamento, referente a diferenças nos
repasses federais do FUNDEF, atual FUNDEB, reconhecidas nos autos do Processo nº. 0807260-82.2017.4.05.8000, em trâmite na 13ª Vara Federal
da Seção Judiciária de Alagoas;
CONSIDERANDO as orientações do Acórdão nº. 2.866/2018 do Plenário do Tribunal de Contas da União - TCU;
CONSIDERANDO o que preza o art. 70 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB nº. 9.394/1996 sobre as despesas de Manutenção e
Desenvolvimento de Ensino, assim como a Lei nº. 11.494/2007;
CONSIDERANDO que os Planos Nacional e Municipal de Educação estabelecem metas e estratégias para o Município de Maceió/AL;
CONSIDERANDO que a necessidade deste Plano de Aplicação fundamenta-se na eficiência e otimização dos recursos públicos;
DECRETA:
Art. 1º - Aprovar o PLANO DE APLICAÇÃO DOS CRÉDITOS DECORRENTES DE PRECATÓRIOS DE DIFERENÇAS DAS
TRANSFERÊNCIAS DO FUNDEF, para o exercício de 2020 e seguintes, conforme constante do ANEXO ÚNICO deste Decreto.
Art. 2º - Os rendimentos advindos da aplicação financeira deste recurso serão incorporados aos recursos originais, observando sempre sua
destinação que é a manutenção e desenvolvimento de ensino.
Art. 3° - O Plano de Aplicação poderá ser alterado para ajuste de valores e adequação de ações, inclusive para inserir os rendimentos provenientes
dos da aplicação financeira.
Art. 4º - O Plano Aplicação ora apresentado contempla o uso de apenas 40% (quarenta por cento) do valor a ser creditado em favor do Município. O
saldo de 60% (sessenta por cento) deverá permanecer aplicado e não será utilizado até que o Supremo Tribunal Federal pacifique o entendimento
acerca da destinação ou não destes recursos para o pagamento de professores.
Parágrafo Único. Uma vez pacificado o entendimento pelo SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, caberá à SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO – SEMED, apresentar um Plano de Aplicação complementar, nos moldes definidos na referida Corte Superior.
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ANEXO ÚNICO AO DECRETO Nº. 8.907 DE 19/06/2020.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO e www2.tjal.jus.br, protocolado em 19/10/2020 às 17:09 , sob o número WMAC20702165107
PLANO DE APLICAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS
1) Origem do Recurso
Transferência de Recursos da Complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério – FUNDEF/Precatórios.
Recurso proveniente de Ação Judicial FUNDEF – Precatórios, vinculado ao Processo nº. 0807260-82.2017.4.05.8000 tramitado no TRF 5ª Região.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 486022E.
Valor atual dos recursos a serem creditados ao MUNICÍPIO DE MACEIÓ/AL é R$ 295.116.579,52 (Duzentos e noventa e cinco milhões, cento
e dezesseis mil, quinhentos e setenta e nove reais e cinquenta e dois centavos), dos quais 40% (quarenta por cento) significam R$ 118.046.631,81
(Cento e dezoito milhões, quarenta e seis mil, seiscentos e trinta e um reais e oitenta e um centavos).
Ressalte-se que, neste momento, o Plano de Aplicação irá utilizar 40% (quarenta por cento) do valor a ser creditado ao Município, parcela
incontroversa destinada às despesas de manutenção e desenvolvimento da educação básica. Os 60% (sessenta por cento) restantes, mantido o
entendimento por parte do TCU/CGU/STF, devem ser distribuídos nas rubricas definidas no presente Plano.
A PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEIÓ providenciará conta corrente exclusiva para receber o Precatório em comento, no BANCO DO
BRASIL S/A, na Agência nº. 3557-2, visando melhor controle e ações de execução e prestação de contas.
A contabilização dos recursos decorrentes da diferença de transferências do FUNDEF, referentes a exercícios anteriores, objeto de precatório, deve
ser efetuada sob a rubrica 1.7.5.8.01.2.1.02.00 – Transferência de Recursos da Complementação da União ao Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério FUNDEF/Precatórios, na Fonte de Recurso 95, Detalhamento 375 (Ação
Judicial FUNDEF Precatórios) na Fonte de Detalhamento 0095/375.
2) Justificativa
O Município de Maceió/AL ajuizou ação contra a União, originando o Processo nº. 0807260-82.2017.4.05.8000, em virtude de insuficiência dos
depósitos do FUNDEF, atual FUNDEB, referentes a exercícios anteriores, e culminou em precatório cujo valor foi confirmado para liberação para
este Município no primeiro semestre de 2020, recursos estes, que somente poderão ser aplicados na manutenção e desenvolvimento de ensino básico,
em conformidade com o dispositivo nas Leis Federais nºs: 9.394/1996 e 11.494/2007.
Assim, as diferenças relativas a diversos exercícios financeiros, a Prefeitura deverá realizar as despesas consoante a este plano de aplicação, podendo
estas serem efetivadas em exercícios diversos daquele em que ocorrer a transferência financeira para o cofre municipal, não estando sujeitos ao prazo
limite previsto no art. 21, caput, da Lei nº. 11.494 de 2007, conforme indicado no Acórdão nº. 2866/2018 do Tribunal de Conta da União - TCU.
O Município de Maceió/AL, garantirá a ampla publicidade deste plano de aplicação de recursos, em especial aos:
- Conselho do FUNDEB;
- Membros do Poder Legislativo;
- Ministério Público;
- Tribunal de Contas do Estado;
- Tribunal de Contas da União; e
- Comunidade diretamente envolvida.
As ações a serem implementadas neste plano de aplicação de recursos na educação do Município de Maceió/AL, a cargo da SECRETARIA
MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SEMED, estão agrupadas em dimensões de desenvolvimento das condições do ensino básico:
- Obras e Serviços de Manutenção;
- Formação Continuada – Profissionais da Educação Básica;
- Frota;
- Aquisição de Equipamentos Escolares;
- Mobiliário em Geral;
- Eletros de Utilidades Coletivas;
- Eletrônicos de Necessidades Pedagógicas;
- Informática: Equipamentos, Serviços e Sistemas;
- Materiais Didáticos;
- Laboratórios de Ciências; e
- Manutenção da Educação Básica.
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- Informática: Equipamentos, Serviços e Sistemas 5 R$ 9.936.393
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO e www2.tjal.jus.br, protocolado em 19/10/2020 às 17:09 , sob o número WMAC20702165107
- Materiais Didáticos 2 R$ 1.400.000
- Laboratórios de Ciências 1 R$ 9.926.074
- Manutenção da Educação Básica 1 R$ 42.261.160
TOTAL R$ 118.046.632
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 486022E.
Metas 1, 2, 6, 7 e 19 do PME de Maceió, Lei 6.493/2015 M.Maceió-
1 Reforma da Escola Yeda Oliveira R$ 3.800.000,00 2020
AL, LDB nº 9.394 de 20/12/96, Art. 70 - Alínea "II"
Meta 1, 6 e 19 do PME de Maceió, Lei 6.493/2015 M.Maceió-AL,
2 Nova CMEI Ipioca R$ 3.087.471,80 2020
LDB nº 9.394 de 20/12/96, Art. 70 - Alínea "II"
Meta 1, 6 e 19 do PME de Maceió, Lei 6.493/2015 M.Maceió-AL,
3 Nova CMEI Ouro Preto R$ 2.102.660,43 2020
LDB nº 9.394 de 20/12/96, Art. 70 - Alínea "II"
Meta 1, 6 e 19 do PME de Maceió, Lei 6.493/2015 M.Maceió-AL,
4 Novas CMEI: Residencial - 1; e Res. Cidade Sorriso 1 R$ 6.174.943,60 2020
LDB nº 9.394 de 20/12/96, Art. 70 - Alínea "II"
Ampliação de CMEI (novas 20 salas nas Unidades CMEI: Ana Carolina
Meta 1, 6 e 19 do PME de Maceió, Lei 6.493/2015 M.Maceió-AL,
5 Galina, Fúvia Rosemberg, Maria Salete, Rodrigues Alves, Silvanio R$ 1.726.983,65 2020
LDB nº 9.394 de 20/12/96, Art. 70 - Alínea "II"
Barbosa e José Aprígio)
Novos Ginásios (Nas Unidades Escolares Zumbi dos Palmares, José Meta 26 e 7 do PME de Maceió, Lei 6.493/2015 M.Maceió-AL,
6 R$ 4.537.108,51 2020
Haroldo e Jayme de Altavila) LDB nº 9.394 de 20/12/96, Art. 70 - Alínea "II"
Novas Quadras (Nas Unidades Selma Bandeira, Rio Novo, Suzel Dantas,
Neide França, Cleto Marques, Benedita da Silva, Aurélio Buarque, Dom
Meta 1, 2, 7, 11, 12 e 13 do PME de Maceió, Lei 6.493/2015
7 Antônio Brandão, Gastone Beltrão, José Correia Costa, João XXIII, R$ 12.486.074,84 2020
M.Maceió- AL, LDB nº 9.394 de 20/12/96, Art. 70 - Alínea "II"
Luiza Suruagy, Nise da Silveira, Jarede Viana e Complexo Esportivo
Nosso Lar )
Frota
Total do Investimento R$ 1.390.000,00
Item Ação Embasamento Jurídico Investimento R$ Período
Aquisição de Ônibus Escolares (para atividades extra-curriculares da Rede
Metas 1, 2 e 7 do PME de Maceió, Lei 6.493/2015 M.Maceió-
1 Municipal de Educação, não definidas no contrato de serviços de transporte R$ 1.390.000,00 2020
AL, LDB nº 9.394 de 20/12/96, Art. 70 - Alínea "VIII"
escolar)
Mobiliário em Geral
Total do Investimento R$ 8.368.343,01
Item Ação Embasamento Jurídico Investimento R$ Período
Metas 1, 2, 6, 7 e 20 do PME de Maceió, Lei 6.493/2015 M.Maceió-AL, LDB nº
1 Aquisição de Móveis Escolares R$ 8.368.343,01 2020
9.394 de 20/12/96, Art. 70 - Alínea "II"
www.diariomunicipal.com.br/maceio 10
ANO XXIII - Maceió/AL, Terca-Feira, 23 de Junho de 2020 - Nº 5987
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Metas 1, 2, 6, 7 e 20 do PME de Maceió, Lei 6.493/2015 M.Maceió-
2 Aquisição de Lousa/mesa Eletrônica R$ 22.000,00 2020
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO e www2.tjal.jus.br, protocolado em 19/10/2020 às 17:09 , sob o número WMAC20702165107
AL, LDB nº 9.394 de 20/12/96, Art. 70 - Alínea "II"
Aquisição de Sistema de Vídeo Conferência/Atividade Remota
Metas 1, 2, 6, 7 e 20 do PME de Maceió, Lei 6.493/2015 M.Maceió-
3 (destinado às Unidades Escolares e Setores de Formação, para R$ 315.000,00 2020
AL, LDB nº 9.394 de 20/12/96, Art. 70 - Alínea "II"
capacitação pedagógica de equipes de forma remota e outras formações)
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 486022E.
1 R$ 3.954.928,00 2020
books, notebooks, dentre outros) AL, LDB nº 9.394 de 20/12/96, Art. 70 - Alínea "VIII"
Metas 1, 2, 6, 7, 8, 19 e 20 do PME de Maceió, Lei 6.493/2015 M.Maceió-
2 Aquisição de Computadores para as Coordenações Pedagógicas R$ 1.448.280,00 2020
AL, LDB nº 9.394 de 20/12/96, Art. 70 - Alínea "VIII"
Aquisição de Sistema Pedagógico de Gestão da Educação (ou Metas 1, 2, 6, 7, 8, 19 e 20 do PME de Maceió, Lei 6.493/2015 M.Maceió-
3 R$ 180.000,00 2020
atualização) AL, LDB nº 9.394 de 20/12/96, Art. 70 - Alínea "VIII"
Metas 1, 2, 6, 7, 8, 19 e 20 do PME de Maceió, Lei 6.493/2015 M.Maceió-
4 Aquisição de Sistema Informatizado de Frequência (biométrico) R$ 3.213.184,50 2020
AL, LDB nº 9.394 de 20/12/96, Art. 70 - Alínea "VIII"
Metas 1, 2, 6, 7, 8, 19 e 20 do PME de Maceió, Lei 6.493/2015 M.Maceió-
5 Ativos para Rede Unidades Escolares/SEMED/PMM R$ 1.140.000,00 2020
AL, LDB nº 9.394 de 20/12/96, Art. 70 - Alínea "VIII"
Materiais Didáticos
Total do Investimento R$ 1.400.000,00
Item Ação Embasamento Jurídico Investimento R$ Período
Aquisição de livros de literatura e paradidáticos, inclusive no Metas 1, 2, 6, 7, 8, 19 e 20 do PME de Maceió, Lei 6.493/2015 M.Maceió-
1 R$ 1.000.000,00 2020
meio digital na forma de e-books AL, LDB nº 9.394 de 20/12/96, Art. 70 - Alínea "VIII"
Metas 1, 2, 4, 6 e 8 do PME de Maceió, Lei 6.493/2015 M.Maceió-AL, LDB
2 Aquisição de material para Educação Inclusiva R$ 400.000,00 2020
nº 9.394 de 20/12/96, Art. 70 - Alínea "VIII"
Laboratórios de Ciências
Total do Investimento R$ 9.926.074,00
Item Ação Embasamento Jurídico Investimento R$ Período
Aquisição e Implantação de Laboratórios de Ciências, Metas 1, 2, 6, 7, 8, 19 e 20 do PME de Maceió, Lei 6.493/2015 M.Maceió-AL,
1 R$ 9.926.074,00 2020
Matemática, Robótica, Inteligência Emocional e outros LDB nº 9.394 de 20/12/96, Art. 70 - Alínea "VIII"
Publicado por:
Evandro José Cordeiro
Código Identificador:E93B12A8
OBJETO: Registro de preços para futura e eventual registro de preços referenteo(a)FORNECIMENTO/PRESTAÇÃO DE INSUMOS PARA O
COMBATE A (COVID-19), a fim de atender as necessidades do MUNICÍPIO DE MACEIÓ.
PARTES: A AGÊNCIA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS DELEGADOS ARSER, inscrita no CNPJ/MF sob o nº.
26.981.455/0001-29, e a empresa 3MED DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA. - EPP, inscrita no CNPJ sob o nº.29.043.834/0001-
66, situada à Rua Francisco Ferdinando Losina, nº. 229 - Bairro: Bela Vista – Erechim/RS – CEP Nº. 99.704-168, perfazendo o valor global de R$
106.002,00 (Cento e seis mil e dois reais).
Item Descrição do Produto Unid Quant Marca/ Modelo/ Fabricante Valor Unitário R$ Valor Total R$
Luva em látex de borracha natural descartável,
anatômica, não cirúrgico, ambidestra, em látex de
borracha natural e levemente com pó bioabsorvível
atóxico; hipoalergênica, superfície lisa, descartável.
Tamanhos: PP, P M e G. Caixa com 100 unidades.
06 Dados de identificação, procedência, validade CX 2447 lemgruber 39,00 95.433,00
mínima de 12 meses a partir da emissão da ordem
de fornecimento, número de lote e registro no
Ministério da Saúde. Com Certificado de
Aprovação (CA) expedido pelo Ministério do
Trabalho e Emprego
Item Descrição do Produto Unid Quant Marca/ Modelo/ Fabricante Valor Unitário R$ Valor Total R$
Luva em látex de borracha natural descartável,
13 anatômica, não cirúrgico, ambidestra, em látex de Cx 271 lemgruber 39,00 10.569,00
borracha natural e levemente com pó bioabsorvível
www.diariomunicipal.com.br/maceio 11
ANO XXIII - Maceió/AL, Terca-Feira, 23 de Junho de 2020 - Nº 5987
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atóxico; hipoalergênica, superfície lisa, descartável.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FERNANDO ANTONIO REALE BARRETO e www2.tjal.jus.br, protocolado em 19/10/2020 às 17:09 , sob o número WMAC20702165107
Tamanhos: PP, P M e G. Caixa com 100 unidades. dados
de identificação, procedência, validade mínima de 12
meses a partir da emissão da ordem de fornecimento,
número de lote e registro no Ministério da Saúde. Com
Certificado de Aprovação (CA) expedido pelo Ministério
do Trabalho e Emprego (MTE) válido
VIGÊNCIA: A presente Ata de Registro de Preços terá validade de 180 (cento e oitenta) dias, contados da sua assinatura, tendo sua eficácia a partir
da publicação deste Extrato no DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 486022E.
RUTH GRAZIELA BRANDÃO DANTAS
Gerente – Matrícula nº. 953068-1
Gerência de Gestão de Contratos e Atas/ARSER
Publicado por:
Evandro José Cordeiro
Código Identificador:5FF48552
www.diariomunicipal.com.br/maceio 12
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MARCUS ROMULO MAIA DE MELLO e www2.tjal.jus.br, protocolado em 21/10/2020 às 12:16 , sob o número WMAC20800878906
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4874FE4.
ESTADO DE ALAGOAS
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
16ª Promotoria de Justiça da Capital - Fazenda Pública Municipal
MANIESTAÇÃO
I. OS FATOS
transferido para conta municipal. Para isso, defende que nos termos da lei nº
pelo menos 60% (sessenta por cento) dos recursos anuais totais dos Fundos
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4874FE4.
ESTADO DE ALAGOAS
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
16ª Promotoria de Justiça da Capital - Fazenda Pública Municipal
autor, muitos municípios têm dado destino diverso a tais recursos que são
oriundos do FUNDEF e que não haviam sido repassados por erro da União.
União.
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ESTADO DE ALAGOAS
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
16ª Promotoria de Justiça da Capital - Fazenda Pública Municipal
sob pena de crime de desobediência, prática de improbidade.
próximo ano se o VMA baixasse (e, por consequência o valor de repasse do hoje
receita própria (como faz todo ano), poderia haver compensação antes de se
fazer o tal rateio pretendido pelo sindicato autor? Enfim, conclui que o autor se
fazer rateio entre seus associados que estejam na atividade, como se isso não
toda a coletividade, por meio de ingresso como receita nos cofres municiais.
II. DO DIREITO
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4874FE4.
ESTADO DE ALAGOAS
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
16ª Promotoria de Justiça da Capital - Fazenda Pública Municipal
desobrigou estados e municípios de destinarem percentual mínimo
que pelo menos 60% (sessenta por cento) dos recursos anuais totais
III. CONCLUSÃO
Promotor de Justiça
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4874FE4.
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Saseal
Sindicato dos Assistentes Sociais do Estado de Alagoas
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FELIPE LOPES DE AMARAL e *.tjal.jus.br., protocolado em 13/05/2021 às 09:32 , sob o número WMAC21701156334
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 14ª VARA DA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4E885C7.
FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL DA COMARCA DE MACEIÓ, ESTADO DE
ALAGOAS.
Proc. nº 0714901-97.2020.8.02.0001
I. DOS FATOS:
Saseal
Sindicato dos Assistentes Sociais do Estado de Alagoas
.
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O Código de Processo Civil dispõe, em seu artigo
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4E885C7.
124 que, quem tiver interesse jurídico no resultado de uma
sentença poderá intervir no processo prestando assistência a
uma das partes, conforme:
Nesses termos,
Pede deferimento.
Maceió, 13 de maio de 2021.
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4E885CA.
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PROJETO DE PROTOCOLO WEB N° VEREADOR (A) PROJETO DE LEI / REVOGA A LEI N.4473/1995 SOBRE PROIBIÇÃO DE
1 LEITURA
LEI 03230040/2021 LEONARDO DIAS SUBSTITUIÇÃO DE NOMES PRÓPRIOS EM LOGRADOUROS PÚBLICOS.
ACRESCENTA O § 3º AO ARTIGO 2º DA
PROJETO DE PROTOCOLO WEB N° VEREADOR (A)
5 LEI Nº 5.917 DE 13 DE SETEMBRO DE LEITURA
LEI 03220027/2021 JOÃO CATUNDA
2010
PROJETO DE PROTOCOLO WEB N° VEREADOR (A) ALETRA A DENOMINAÇÃO DA RUA DOS TUPIS PARA RUA CONSELHEIRO
8 LEITURA
LEI 03190013/2021 FÁBIO COSTA EUSTÁQUIO TOLEDO.
MUNICÍPIO DE MACEIÓ
.
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES
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GABINETE DA VEREADORA GABY RONALSA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4E885CC.
____________________________________________________________________
Art. 1º A Ementa da Lei nº 7.054, de 21 de janeiro de 2021, passa a vigorar com a seguinte
redação:
Art. 2º Altera o Art. 1º da Lei nº 7.054, de 21 de janeiro de 2021, passando a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 1° Fica o Executivo autorizado a celebrar acordo nos autos do processo judicial
nº 0714901-97.2020.8.02.0001, em trâmite na 14ª Vara Cível − Fazenda Municipal da
Comarca de Maceió, nos seguintes termos:”
[...]
[...]
1
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MUNICÍPIO DE MACEIÓ
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CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES
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GABINETE DA VEREADORA GABY RONALSA
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____________________________________________________________________
Art. 1º [...]
[...]
GABY RONALSA
Vereadora − DEM
2
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MUNICÍPIO DE MACEIÓ
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CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES
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GABINETE DA VEREADORA GABY RONALSA
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____________________________________________________________________
JUSTIFICATIVA
Passo a explicar:
1 Art. 70. Considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com vistas à
consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se
destinam a:
I - remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação;
II - aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino;
III – uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino;
IV - levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e à
expansão do ensino;
V - realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de ensino;
3
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MUNICÍPIO DE MACEIÓ
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CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES
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GABINETE DA VEREADORA GABY RONALSA
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____________________________________________________________________
2LDB − Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional − Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 − Estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional.
4
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CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES
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GABINETE DA VEREADORA GABY RONALSA
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____________________________________________________________________
MUNICÍPIO DE MACEIÓ
.
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FELIPE LOPES DE AMARAL e *.tjal.jus.br., protocolado em 13/05/2021 às 09:32 , sob o número WMAC21701156334
GABINETE DA VEREADORA GABY RONALSA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4E885CC.
____________________________________________________________________
5 48.20.005.
6 Mensagem nº 517, de 11 de setembro de 2020.
6
fls. 998
MUNICÍPIO DE MACEIÓ
.
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FELIPE LOPES DE AMARAL e *.tjal.jus.br., protocolado em 13/05/2021 às 09:32 , sob o número WMAC21701156334
GABINETE DA VEREADORA GABY RONALSA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4E885CC.
____________________________________________________________________
Desta feita, havendo o impasse e não definição quanto ao Rateio dos 60%
para os profissionais do magistério, em 01/07/2020, o Sindicato dos Trabalhadores em
Educação de Alagoas − SINTEAL ajuizou Ação Civil Pública com pedido de Tutela Provisória
de Urgência de nº 0714901-97.2020.8.02.0001, em trâmite na 14ª Vara Cível - Fazenda
Municipal, no intuito de conceder tutela provisória de urgência, para determinar a
indisponibilidade de 60% dos valores a serem recebidos pelo Município de Maceió/AL,
depositado em conta específica, por meio do Precatório nº 20198000013200087 -
PRC178329-AL, expedido pelo TRF da 5ª Região, até o julgamento final da demanda.
Cabe recordar que por questões de justiça e lógica, o rateio deve ser
respeitado sim, afinal, se no interstício de 1998 a 2006 a União tivesse repassado os valores
corretos, os entes federativos, na ocasião, teriam destinado dos 100%, dessa verba, no
mínimo, 60% para a valorização do magistério.
7 https://www.maceio.al.leg.br/projetos-lei.
7
fls. 999
MUNICÍPIO DE MACEIÓ
.
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FELIPE LOPES DE AMARAL e *.tjal.jus.br., protocolado em 13/05/2021 às 09:32 , sob o número WMAC21701156334
GABINETE DA VEREADORA GABY RONALSA
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4E885CC.
____________________________________________________________________
Por tais razões, proponho esta proposição e submeto ao crivo dos nobres
membros desta Casa, para que seja debatido e aprovado o presente Projeto de Lei.
GABY RONALSA
Vereadora − DEM
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MARCUS ROMULO MAIA DE MELLO e *.tjal.jus.br., protocolado em 27/05/2021 às 12:20 , sob o número WMAC21800489200
ESTADO DE ALAGOAS
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
16ª Promotoria de Justiça da Capital - Fazenda Pública Municipal
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4F0CD4E.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 14ª VARA CÍVEL DA
CAPITAL – FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
pedido de suspensão do feito até o julgamento da ADPF nº 528 pelo Supremo Tribunal
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4F971BA.
Juízo de Direito - 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes,
Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANTONIO EMANUEL DORIA FERREIRA, liberado nos autos em 15/06/2021 às 11:52 .
Autos nº: 0714901-97.2020.8.02.0001
Ação: Ação Civil Pública
Autor: Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal
Réu: Município de Maceió
DECISÃO
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4F971BA.
Juízo de Direito - 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes,
Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
pela imediata concessão da tutela provisória para que haja o bloqueio e salvaguarda dos
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANTONIO EMANUEL DORIA FERREIRA, liberado nos autos em 15/06/2021 às 11:52 .
valores, até a resolução do mérito da demanda.
Documentos às fls. 27 usque 874.
A tutela provisória de urgência pleiteada foi deferida por este Juízo, conforme se
verifica na decisão interlocutória de fls. 875 usque 879, oportunidade em que foi
determinado o bloqueio de 60% (sessenta por cento) do crédito oriundo do Precatório
de nº 20198000013200087 - PRC178329-AL, expedido pelo Tribunal Regional Federal
da 5ª Região, de modo que permaneçam indisponíveis em conta judicial, vinculada a
esta unidade judiciária, até o julgamento do mérito da presente ação, bem como para
vedar o repasse dos referidos valores à Entidade Sindical autora, aos substituídos, ou a
quaisquer outros, até o trânsito em julgado da demanda.
Pois bem, analisando os autos, percebo assistir razão ao argumento de
necessidade de suspensão do feito, conforme levantado não só pelo Município de
Maceió, mas também pelo representante do Ministério Público Estadual.
A este respeito, noto que a questão posta a este Juízo encontra-se em discussão
perante o Supremo Tribunal Federal, através da Ação de Descumprimento de Preceito
Fundamental – ADPF de nº 528, ainda pendente de julgamento, e por meio da qual
questiona-se à Suprema Corte a constitucionalidade do que decidido pelo Tribunal de
Contas da União – TCU, que desobrigou os entes federados - Estados e Municípios - de
destinarem percentual mínimo de recursos complementados pela União no repasse do
Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério.
Para casos como o presente, assim dispõe o Novo Código de Processo Civil, que
há de ser aplicado por analogia ao caso presente:
I a IV - (omissis);
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4F971BA.
Juízo de Direito - 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes,
Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
a) depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANTONIO EMANUEL DORIA FERREIRA, liberado nos autos em 15/06/2021 às 11:52 .
inexistência de relação jurídica que constitua o objeto principal de outro
processo pendente (grifos nossos)
(...)
Sendo assim, por entender que o caso dos autos se adequa ao que previsto no
artigo 313, V, a e b do NCPC, sendo inegavelmente uma questão prejudicial ao
desenrolar deste processo, bem como por não vislumbrar qualquer óbice ao
requerimento da municipalidade, defiro o que requerido pelo Município réu e pelo
Ministério Público Estadual, ao passo que determino a suspensão do processo até que
seja definitivamente decidida a ADPF nº 528, interposta perante o Supremo Tribunal
Federal, oportunidade em que saber-se-á o rumo adequado a ser tomado nestes autos,
posto que uma das decisões antagônicas, apenas, prevalecerá após o julgamento da
Corte Suprema, que, ao final, decidirá se há de prevalecer, ou não, a necessária
destinação pleiteada pelo Sindicato Autor.
Defiro, ainda, o que requerido pelo parquet à fl. 1.000, ao passo em que
determino seja o Ministério Público Estadual intimado de todos os atos processuais
emanados no processo em epígrafe, a fim de viabilizar sua intervenção como custos
iures.
Por fim, tendo em vista que a presente demanda tem por objeto uma obrigação
preventiva de abstenção por parte do ente municipal, fundamentada tão somente no
receio de que o réu venha a indevidamente alocar os recursos pleiteados e no indevido
proceder de outros entes, estranhos à lide, entendo que o valor atribuído à causa – mais
de trezentos milhões de reais -, não se coaduna com o que prevê o ordenamento jurídico
pátrio. Neste ponto, resta indubitável que a não correção do dito valor teria o condão de,
fls. 1004
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4F971BA.
Juízo de Direito - 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes,
Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
em caso de procedência da ação, atribuir à municipalidade a responsabilidade pelo
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANTONIO EMANUEL DORIA FERREIRA, liberado nos autos em 15/06/2021 às 11:52 .
pagamento de honorários sucumbenciais em cifras milionárias quando – repita-se -, o
ente réu sequer agiu, em momento algum, em desconformidade com o que pleiteia o
Sindicato autor.
Isto posto, com fundamento no artigo 292, §3º do Novo Código de Processo
Civil, corrijo, de ofício, o valor atribuído à causa, reduzindo-o para R$ 1.100,00 (Hum
mil e cem reais)
Publico. Intimem-se.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4FA0710.
CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO
Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0493/2021, encaminhada para publicação.
Advogado Forma
Ciro Varcelon Contin Silva (OAB 8663/AL) D.J
Teor do ato: "Autos nº: 0714901-97.2020.8.02.0001 Ação: Ação Civil Pública Autor: Sindicato dos
Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal Réu: Município de Maceió DECISÃO Trata-se de Ação Civil
Pública com pedido de Tutela Provisória de Urgência ajuizada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Educação de
Alagoas - Sinteal, devidamente qualificado e por intermédio de advogados regularmente constituídos nos autos,
em face do Município de Maceió, igualmente qualificado. Aduz a Entidade Sindical autora agir na qualidade de
substituta processual dos servidores públicos do magistério no Estado de Alagoas, no intuito de obter
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por *.tjal.jus.br., liberado nos autos em 15/06/2021 às 14:04 .
determinação deste Juízo para que seja concedida tutela provisória de urgência no sentido de determinar a
indisponibilidade de 60% (sessenta por cento) dos valores a serem recebidos pelo Município de Maceió-AL,
depositado em conta específica, através do Precatório nº 20198000013200087 - PRC178329-AL - expedido pelo
Tribunal Regional Federal da 5ª Região, de modo que permaneçam indisponíveis em conta judicial até o
julgamento do mérito da presente ação. Informa ainda que o referido percentual deve, por disposição não só legal,
como também constitucional, ser destinado ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da
educação básica em efetivo exercício na rede pública municipal, nos termos do art. 60 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias - ADCT, do art. 7º da Lei n. 9.424/1996 e do art. 22 da Lei n. 11.494/2007. Por fim,
aponta que, em afronta ao texto constitucional e legal, diversos municípios estão dando destinação diversa aos
referidos recursos, razão pela qual pugna pela imediata concessão da tutela provisória para que haja o bloqueio e
salvaguarda dos valores, até a resolução do mérito da demanda. Documentos às fls. 27 usque 874. A tutela
provisória de urgência pleiteada foi deferida por este Juízo, conforme se verifica na decisão interlocutória de fls.
875 usque 879, oportunidade em que foi determinado o bloqueio de 60% (sessenta por cento) do crédito oriundo
do Precatório de nº 20198000013200087 - PRC178329-AL, expedido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região,
de modo que permaneçam indisponíveis em conta judicial, vinculada a esta unidade judiciária, até o julgamento do
mérito da presente ação, bem como para vedar o repasse dos referidos valores à Entidade Sindical autora, aos
substituídos, ou a quaisquer outros, até o trânsito em julgado da demanda. Pois bem, analisando os autos,
percebo assistir razão ao argumento de necessidade de suspensão do feito, conforme levantado não só pelo
Município de Maceió, mas também pelo representante do Ministério Público Estadual. A este respeito, noto que a
questão posta a este Juízo encontra-se em discussão perante o Supremo Tribunal Federal, através da Ação de
Descumprimento de Preceito Fundamental ADPF de nº 528, ainda pendente de julgamento, e por meio da qual
questiona-se à Suprema Corte a constitucionalidade do que decidido pelo Tribunal de Contas da União TCU, que
desobrigou os entes federados - Estados e Municípios - de destinarem percentual mínimo de recursos
complementados pela União no repasse do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização
do Magistério. Para casos como o presente, assim dispõe o Novo Código de Processo Civil, que há de ser
aplicado por analogia ao caso presente: Art. 313. Suspende-se o processo: I a IV - (omissis); V - quando a
sentença de mérito: a) depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência
de relação jurídica que constitua o objeto principal de outro processo pendente (grifos nossos) b) tiver de ser
proferida somente após a verificação de determinado fato ou a produção de certa prova, requisitada a outro juízo;
(...) Sendo assim, por entender que o caso dos autos se adequa ao que previsto no artigo 313, V, a e b do NCPC,
sendo inegavelmente uma questão prejudicial ao desenrolar deste processo, bem como por não vislumbrar
qualquer óbice ao requerimento da municipalidade, defiro o que requerido pelo Município réu e pelo Ministério
Público Estadual, ao passo que determino a suspensão do processo até que seja definitivamente decidida a ADPF
nº 528, interposta perante o Supremo Tribunal Federal, oportunidade em que saber-se-á o rumo adequado a ser
tomado nestes autos, posto que uma das decisões antagônicas, apenas, prevalecerá após o julgamento da Corte
Suprema, que, ao final, decidirá se há de prevalecer, ou não, a necessária destinação pleiteada pelo Sindicato
fls. 1006
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4FA0710.
Autor. Defiro, ainda, o que requerido pelo parquet à fl. 1.000, ao passo em que determino seja o Ministério Público
Estadual intimado de todos os atos processuais emanados no processo em epígrafe, a fim de viabilizar sua
intervenção como custos iures. Por fim, tendo em vista que a presente demanda tem por objeto uma obrigação
preventiva de abstenção por parte do ente municipal, fundamentada tão somente no receio de que o réu venha a
indevidamente alocar os recursos pleiteados e no indevido proceder de outros entes, estranhos à lide, entendo
que o valor atribuído à causa mais de trezentos milhões de reais -, não se coaduna com o que prevê o
ordenamento jurídico pátrio. Neste ponto, resta indubitável que a não correção do dito valor teria o condão de, em
caso de procedência da ação, atribuir à municipalidade a responsabilidade pelo pagamento de honorários
sucumbenciais em cifras milionárias quando repita-se -, o ente réu sequer agiu, em momento algum, em
desconformidade com o que pleiteia o Sindicato autor. Isto posto, com fundamento no artigo 292, §3º do Novo
Código de Processo Civil, corrijo, de ofício, o valor atribuído à causa, reduzindo-o para R$ 1.100,00 (Hum mil e
cem reais) Publico. Intimem-se. Maceió, 14 de junho de 2021 Antonio Emanuel Dória Ferreira Juiz de Direito A2"
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por *.tjal.jus.br., liberado nos autos em 15/06/2021 às 14:04 .
fls. 1007
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4FA1C2C.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro -
CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail: vcivel14@tj.al.gov.br
Autos n° 0714901-97.2020.8.02.0001
Ação: Ação Civil Pública
Autor: Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal
Réu: Município de Maceió
Município de MaceióMunicípio de Maceió
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por *.tjal.jus.br., liberado nos autos em 15/06/2021 às 15:31 .
CERTIFICA-SE, que em 15/06/2021 o ato abaixo foi encaminhado para
CITAÇÃO/INTIMAÇÃO no portal eletrônico.
Município de Maceió
Destinatário do Ato: Procuradoria do Município de Maceió – PGM/Maceió
Teor do Ato: Autos nº: 0714901-97.2020.8.02.0001 Ação: Ação Civil Pública Autor:
Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal Réu: Município de Maceió
DECISÃO Trata-se de Ação Civil Pública com pedido de Tutela Provisória de Urgência ajuizada
pelo Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal, devidamente qualificado e
por intermédio de advogados regularmente constituídos nos autos, em face do Município de
Maceió, igualmente qualificado. Aduz a Entidade Sindical autora agir na qualidade de substituta
processual dos servidores públicos do magistério no Estado de Alagoas, no intuito de obter
determinação deste Juízo para que seja concedida tutela provisória de urgência no sentido de
determinar a indisponibilidade de 60% (sessenta por cento) dos valores a serem recebidos pelo
Município de Maceió-AL, depositado em conta específica, através do Precatório nº
20198000013200087 - PRC178329-AL - expedido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região,
de modo que permaneçam indisponíveis em conta judicial até o julgamento do mérito da presente
ação. Informa ainda que o referido percentual deve, por disposição não só legal, como também
constitucional, ser destinado ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da
educação básica em efetivo exercício na rede pública municipal, nos termos do art. 60 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT, do art. 7º da Lei n. 9.424/1996 e do art. 22 da
Lei n. 11.494/2007. Por fim, aponta que, em afronta ao texto constitucional e legal, diversos
municípios estão dando destinação diversa aos referidos recursos, razão pela qual pugna pela
imediata concessão da tutela provisória para que haja o bloqueio e salvaguarda dos valores, até a
resolução do mérito da demanda. Documentos às fls. 27 usque 874. A tutela provisória de
urgência pleiteada foi deferida por este Juízo, conforme se verifica na decisão interlocutória de
fls. 875 usque 879, oportunidade em que foi determinado o bloqueio de 60% (sessenta por cento)
do crédito oriundo do Precatório de nº 20198000013200087 - PRC178329-AL, expedido pelo
Tribunal Regional Federal da 5ª Região, de modo que permaneçam indisponíveis em conta
Mod. Certidão de Remessa de Citação e Intimação para o Portal - Procuradoria do Município de Maceió - PGM-Maceió - Endereço: Av.
Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
fls. 1008
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4FA1C2C.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro -
CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail: vcivel14@tj.al.gov.br
judicial, vinculada a esta unidade judiciária, até o julgamento do mérito da presente ação, bem
como para vedar o repasse dos referidos valores à Entidade Sindical autora, aos substituídos, ou a
quaisquer outros, até o trânsito em julgado da demanda. Pois bem, analisando os autos, percebo
assistir razão ao argumento de necessidade de suspensão do feito, conforme levantado não só pelo
Município de Maceió, mas também pelo representante do Ministério Público Estadual. A este
respeito, noto que a questão posta a este Juízo encontra-se em discussão perante o Supremo
Tribunal Federal, através da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental ADPF de nº 528,
ainda pendente de julgamento, e por meio da qual questiona-se à Suprema Corte a
constitucionalidade do que decidido pelo Tribunal de Contas da União TCU, que desobrigou os
entes federados - Estados e Municípios - de destinarem percentual mínimo de recursos
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por *.tjal.jus.br., liberado nos autos em 15/06/2021 às 15:31 .
complementados pela União no repasse do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e
de Valorização do Magistério. Para casos como o presente, assim dispõe o Novo Código de
Processo Civil, que há de ser aplicado por analogia ao caso presente: Art. 313. Suspende-se o
processo: I a IV - (omissis); V - quando a sentença de mérito: a) depender do julgamento de outra
causa ou da declaração de existência ou de inexistência de relação jurídica que constitua o objeto
principal de outro processo pendente (grifos nossos) b) tiver de ser proferida somente após a
verificação de determinado fato ou a produção de certa prova, requisitada a outro juízo; (...) Sendo
assim, por entender que o caso dos autos se adequa ao que previsto no artigo 313, V, a e b do
NCPC, sendo inegavelmente uma questão prejudicial ao desenrolar deste processo, bem como por
não vislumbrar qualquer óbice ao requerimento da municipalidade, defiro o que requerido pelo
Município réu e pelo Ministério Público Estadual, ao passo que determino a suspensão do
processo até que seja definitivamente decidida a ADPF nº 528, interposta perante o Supremo
Tribunal Federal, oportunidade em que saber-se-á o rumo adequado a ser tomado nestes autos,
posto que uma das decisões antagônicas, apenas, prevalecerá após o julgamento da Corte
Suprema, que, ao final, decidirá se há de prevalecer, ou não, a necessária destinação pleiteada pelo
Sindicato Autor. Defiro, ainda, o que requerido pelo parquet à fl. 1.000, ao passo em que
determino seja o Ministério Público Estadual intimado de todos os atos processuais emanados no
processo em epígrafe, a fim de viabilizar sua intervenção como custos iures. Por fim, tendo em
vista que a presente demanda tem por objeto uma obrigação preventiva de abstenção por parte do
ente municipal, fundamentada tão somente no receio de que o réu venha a indevidamente alocar
os recursos pleiteados e no indevido proceder de outros entes, estranhos à lide, entendo que o
valor atribuído à causa mais de trezentos milhões de reais -, não se coaduna com o que prevê o
ordenamento jurídico pátrio. Neste ponto, resta indubitável que a não correção do dito valor teria
o condão de, em caso de procedência da ação, atribuir à municipalidade a responsabilidade pelo
pagamento de honorários sucumbenciais em cifras milionárias quando repita-se -, o ente réu
sequer agiu, em momento algum, em desconformidade com o que pleiteia o Sindicato autor. Isto
posto, com fundamento no artigo 292, §3º do Novo Código de Processo Civil, corrijo, de ofício, o
valor atribuído à causa, reduzindo-o para R$ 1.100,00 (Hum mil e cem reais) Publico. Intimem-
Mod. Certidão de Remessa de Citação e Intimação para o Portal - Procuradoria do Município de Maceió - PGM-Maceió - Endereço: Av.
Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
fls. 1009
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4FA1C2C.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro -
CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail: vcivel14@tj.al.gov.br
se. Maceió, 14 de junho de 2021 Antonio Emanuel Dória Ferreira Juiz de Direito A2
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por *.tjal.jus.br., liberado nos autos em 15/06/2021 às 15:31 .
Mod. Certidão de Remessa de Citação e Intimação para o Portal - Procuradoria do Município de Maceió - PGM-Maceió - Endereço: Av.
Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
fls. 1010
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4FA1C2F.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro -
CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail: vcivel14@tj.al.gov.br
Autos n° 0714901-97.2020.8.02.0001
Ação: Ação Civil Pública
Autor: Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal e outro
Réu: Município de Maceió
Ministério Público Estadual de AlagoasMinistério Público Estadual de Alagoas
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por *.tjal.jus.br., liberado nos autos em 15/06/2021 às 15:31 .
CERTIFICA-SE, que em 15/06/2021 o ato abaixo foi encaminhado para
CITAÇÃO/INTIMAÇÃO no portal eletrônico.
Teor do Ato: Autos nº: 0714901-97.2020.8.02.0001 Ação: Ação Civil Pública Autor:
Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal Réu: Município de Maceió
DECISÃO Trata-se de Ação Civil Pública com pedido de Tutela Provisória de Urgência ajuizada
pelo Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal, devidamente qualificado e
por intermédio de advogados regularmente constituídos nos autos, em face do Município de
Maceió, igualmente qualificado. Aduz a Entidade Sindical autora agir na qualidade de substituta
processual dos servidores públicos do magistério no Estado de Alagoas, no intuito de obter
determinação deste Juízo para que seja concedida tutela provisória de urgência no sentido de
determinar a indisponibilidade de 60% (sessenta por cento) dos valores a serem recebidos pelo
Município de Maceió-AL, depositado em conta específica, através do Precatório nº
20198000013200087 - PRC178329-AL - expedido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região,
de modo que permaneçam indisponíveis em conta judicial até o julgamento do mérito da presente
ação. Informa ainda que o referido percentual deve, por disposição não só legal, como também
constitucional, ser destinado ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da
educação básica em efetivo exercício na rede pública municipal, nos termos do art. 60 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT, do art. 7º da Lei n. 9.424/1996 e do art. 22 da
Lei n. 11.494/2007. Por fim, aponta que, em afronta ao texto constitucional e legal, diversos
municípios estão dando destinação diversa aos referidos recursos, razão pela qual pugna pela
imediata concessão da tutela provisória para que haja o bloqueio e salvaguarda dos valores, até a
resolução do mérito da demanda. Documentos às fls. 27 usque 874. A tutela provisória de
urgência pleiteada foi deferida por este Juízo, conforme se verifica na decisão interlocutória de
fls. 875 usque 879, oportunidade em que foi determinado o bloqueio de 60% (sessenta por cento)
do crédito oriundo do Precatório de nº 20198000013200087 - PRC178329-AL, expedido pelo
Tribunal Regional Federal da 5ª Região, de modo que permaneçam indisponíveis em conta
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Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
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fls. 1011
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ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro -
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judicial, vinculada a esta unidade judiciária, até o julgamento do mérito da presente ação, bem
como para vedar o repasse dos referidos valores à Entidade Sindical autora, aos substituídos, ou a
quaisquer outros, até o trânsito em julgado da demanda. Pois bem, analisando os autos, percebo
assistir razão ao argumento de necessidade de suspensão do feito, conforme levantado não só pelo
Município de Maceió, mas também pelo representante do Ministério Público Estadual. A este
respeito, noto que a questão posta a este Juízo encontra-se em discussão perante o Supremo
Tribunal Federal, através da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental ADPF de nº 528,
ainda pendente de julgamento, e por meio da qual questiona-se à Suprema Corte a
constitucionalidade do que decidido pelo Tribunal de Contas da União TCU, que desobrigou os
entes federados - Estados e Municípios - de destinarem percentual mínimo de recursos
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por *.tjal.jus.br., liberado nos autos em 15/06/2021 às 15:31 .
complementados pela União no repasse do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e
de Valorização do Magistério. Para casos como o presente, assim dispõe o Novo Código de
Processo Civil, que há de ser aplicado por analogia ao caso presente: Art. 313. Suspende-se o
processo: I a IV - (omissis); V - quando a sentença de mérito: a) depender do julgamento de outra
causa ou da declaração de existência ou de inexistência de relação jurídica que constitua o objeto
principal de outro processo pendente (grifos nossos) b) tiver de ser proferida somente após a
verificação de determinado fato ou a produção de certa prova, requisitada a outro juízo; (...) Sendo
assim, por entender que o caso dos autos se adequa ao que previsto no artigo 313, V, a e b do
NCPC, sendo inegavelmente uma questão prejudicial ao desenrolar deste processo, bem como por
não vislumbrar qualquer óbice ao requerimento da municipalidade, defiro o que requerido pelo
Município réu e pelo Ministério Público Estadual, ao passo que determino a suspensão do
processo até que seja definitivamente decidida a ADPF nº 528, interposta perante o Supremo
Tribunal Federal, oportunidade em que saber-se-á o rumo adequado a ser tomado nestes autos,
posto que uma das decisões antagônicas, apenas, prevalecerá após o julgamento da Corte
Suprema, que, ao final, decidirá se há de prevalecer, ou não, a necessária destinação pleiteada pelo
Sindicato Autor. Defiro, ainda, o que requerido pelo parquet à fl. 1.000, ao passo em que
determino seja o Ministério Público Estadual intimado de todos os atos processuais emanados no
processo em epígrafe, a fim de viabilizar sua intervenção como custos iures. Por fim, tendo em
vista que a presente demanda tem por objeto uma obrigação preventiva de abstenção por parte do
ente municipal, fundamentada tão somente no receio de que o réu venha a indevidamente alocar
os recursos pleiteados e no indevido proceder de outros entes, estranhos à lide, entendo que o
valor atribuído à causa mais de trezentos milhões de reais -, não se coaduna com o que prevê o
ordenamento jurídico pátrio. Neste ponto, resta indubitável que a não correção do dito valor teria
o condão de, em caso de procedência da ação, atribuir à municipalidade a responsabilidade pelo
pagamento de honorários sucumbenciais em cifras milionárias quando repita-se -, o ente réu
sequer agiu, em momento algum, em desconformidade com o que pleiteia o Sindicato autor. Isto
posto, com fundamento no artigo 292, §3º do Novo Código de Processo Civil, corrijo, de ofício, o
valor atribuído à causa, reduzindo-o para R$ 1.100,00 (Hum mil e cem reais) Publico. Intimem-
Mod. Certidão de Remessa de Citação e Intimação para o Portal - Ministério Público do Estado de Alagoas - MPAL - Endereço: Av. Presidente
Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
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fls. 1012
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ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro -
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se. Maceió, 14 de junho de 2021 Antonio Emanuel Dória Ferreira Juiz de Direito A2
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por *.tjal.jus.br., liberado nos autos em 15/06/2021 às 15:31 .
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Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
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fls. 1013
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4FA6DED.
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Certifico que o ato abaixo, constante da relação nº 0493/2021, foi disponibilizado no Diário da Justiça
Eletrônico em 16/06/2021. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima
mencionada. O prazo terá início em 18/06/2021, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria
Geral da Justiça.
Certifico, ainda, que para efeito de contagem do prazo foram consideradas as seguintes datas.
24/06/2021 à 02/07/2021 - ATO NORMATIVO Nº 07, DE 20 DE ABRIL DE 2021. - Suspensão
Teor do ato: "Autos nº: 0714901-97.2020.8.02.0001 Ação: Ação Civil Pública Autor: Sindicato dos
Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal Réu: Município de Maceió DECISÃO Trata-se de Ação Civil
Pública com pedido de Tutela Provisória de Urgência ajuizada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Educação
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por *.tjal.jus.br., liberado nos autos em 16/06/2021 às 09:19 .
de Alagoas - Sinteal, devidamente qualificado e por intermédio de advogados regularmente constituídos nos
autos, em face do Município de Maceió, igualmente qualificado. Aduz a Entidade Sindical autora agir na
qualidade de substituta processual dos servidores públicos do magistério no Estado de Alagoas, no intuito de
obter determinação deste Juízo para que seja concedida tutela provisória de urgência no sentido de
determinar a indisponibilidade de 60% (sessenta por cento) dos valores a serem recebidos pelo Município de
Maceió-AL, depositado em conta específica, através do Precatório nº 20198000013200087 - PRC178329-AL -
expedido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, de modo que permaneçam indisponíveis em conta
judicial até o julgamento do mérito da presente ação. Informa ainda que o referido percentual deve, por
disposição não só legal, como também constitucional, ser destinado ao pagamento da remuneração dos
profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na rede pública municipal, nos termos do
art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT, do art. 7º da Lei n. 9.424/1996 e do art. 22
da Lei n. 11.494/2007. Por fim, aponta que, em afronta ao texto constitucional e legal, diversos municípios
estão dando destinação diversa aos referidos recursos, razão pela qual pugna pela imediata concessão da
tutela provisória para que haja o bloqueio e salvaguarda dos valores, até a resolução do mérito da demanda.
Documentos às fls. 27 usque 874. A tutela provisória de urgência pleiteada foi deferida por este Juízo,
conforme se verifica na decisão interlocutória de fls. 875 usque 879, oportunidade em que foi determinado o
bloqueio de 60% (sessenta por cento) do crédito oriundo do Precatório de nº 20198000013200087 -
PRC178329-AL, expedido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, de modo que permaneçam
indisponíveis em conta judicial, vinculada a esta unidade judiciária, até o julgamento do mérito da presente
ação, bem como para vedar o repasse dos referidos valores à Entidade Sindical autora, aos substituídos, ou a
quaisquer outros, até o trânsito em julgado da demanda. Pois bem, analisando os autos, percebo assistir
razão ao argumento de necessidade de suspensão do feito, conforme levantado não só pelo Município de
Maceió, mas também pelo representante do Ministério Público Estadual. A este respeito, noto que a questão
posta a este Juízo encontra-se em discussão perante o Supremo Tribunal Federal, através da Ação de
Descumprimento de Preceito Fundamental ADPF de nº 528, ainda pendente de julgamento, e por meio da
qual questiona-se à Suprema Corte a constitucionalidade do que decidido pelo Tribunal de Contas da União
TCU, que desobrigou os entes federados - Estados e Municípios - de destinarem percentual mínimo de
recursos complementados pela União no repasse do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de
Valorização do Magistério. Para casos como o presente, assim dispõe o Novo Código de Processo Civil, que
há de ser aplicado por analogia ao caso presente: Art. 313. Suspende-se o processo: I a IV - (omissis); V -
quando a sentença de mérito: a) depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de
inexistência de relação jurídica que constitua o objeto principal de outro processo pendente (grifos nossos) b)
tiver de ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou a produção de certa prova,
requisitada a outro juízo; (...) Sendo assim, por entender que o caso dos autos se adequa ao que previsto no
artigo 313, V, a e b do NCPC, sendo inegavelmente uma questão prejudicial ao desenrolar deste processo,
bem como por não vislumbrar qualquer óbice ao requerimento da municipalidade, defiro o que requerido pelo
Município réu e pelo Ministério Público Estadual, ao passo que determino a suspensão do processo até que
fls. 1014
seja definitivamente decidida a ADPF nº 528, interposta perante o Supremo Tribunal Federal, oportunidade em
que saber-se-á o rumo adequado a ser tomado nestes autos, posto que uma das decisões antagônicas,
apenas, prevalecerá após o julgamento da Corte Suprema, que, ao final, decidirá se há de prevalecer, ou não,
a necessária destinação pleiteada pelo Sindicato Autor. Defiro, ainda, o que requerido pelo parquet à fl. 1.000,
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4FA6DED.
ao passo em que determino seja o Ministério Público Estadual intimado de todos os atos processuais
emanados no processo em epígrafe, a fim de viabilizar sua intervenção como custos iures. Por fim, tendo em
vista que a presente demanda tem por objeto uma obrigação preventiva de abstenção por parte do ente
municipal, fundamentada tão somente no receio de que o réu venha a indevidamente alocar os recursos
pleiteados e no indevido proceder de outros entes, estranhos à lide, entendo que o valor atribuído à causa
mais de trezentos milhões de reais -, não se coaduna com o que prevê o ordenamento jurídico pátrio. Neste
ponto, resta indubitável que a não correção do dito valor teria o condão de, em caso de procedência da ação,
atribuir à municipalidade a responsabilidade pelo pagamento de honorários sucumbenciais em cifras
milionárias quando repita-se -, o ente réu sequer agiu, em momento algum, em desconformidade com o que
pleiteia o Sindicato autor. Isto posto, com fundamento no artigo 292, §3º do Novo Código de Processo Civil,
corrijo, de ofício, o valor atribuído à causa, reduzindo-o para R$ 1.100,00 (Hum mil e cem reais) Publico.
Intimem-se. Maceió, 14 de junho de 2021 Antonio Emanuel Dória Ferreira Juiz de Direito A2"
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fls. 1015
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AL
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CIÊNCIA DA INTIMAÇÃO
verifica na decisão interlocutória de fls. 875 usque 879, oportunidade em que foi
determinado o bloqueio de 60% (sessenta por cento) do crédito oriundo do
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por PROCURADORIA GERAL DE JUSTICA DO ESTADO DE ALAGOA e *.tjal.jus.br., liberado nos autos em 21/06/2021 às 15:24 .
Precatório de nº 20198000013200087 - PRC178329-AL, expedido pelo Tribunal
Regional Federal da 5ª Região, de modo que permaneçam indisponíveis em conta
judicial, vinculada a esta unidade judiciária, até o julgamento do mérito da
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4FD3113.
presente ação, bem como para vedar o repasse dos referidos valores à Entidade
Sindical autora, aos substituídos, ou a quaisquer outros, até o trânsito em
julgado da demanda. Pois bem, analisando os autos, percebo assistir razão ao
argumento de necessidade de suspensão do feito, conforme levantado não só pelo
Município de Maceió, mas também pelo representante do Ministério Público
Estadual. A este respeito, noto que a questão posta a este Juízo encontra-se em
discussão perante o Supremo Tribunal Federal, através da Ação de
Descumprimento de Preceito Fundamental ADPF de nº 528, ainda pendente de
julgamento, e por meio da qual questiona-se à Suprema Corte a
constitucionalidade do que decidido pelo Tribunal de Contas da União TCU, que
desobrigou os entes federados - Estados e Municípios - de destinarem percentual
mínimo de recursos complementados pela União no repasse do Fundo de
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério. Para
casos como o presente, assim dispõe o Novo Código de Processo Civil, que há de
ser aplicado por analogia ao caso presente: Art. 313. Suspende-se o processo: I a
IV - (omissis); V - quando a sentença de mérito: a) depender do julgamento de
outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência de relação jurídica
que constitua o objeto principal de outro processo pendente (grifos nossos) b)
tiver de ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou a
produção de certa prova, requisitada a outro juízo; (...) Sendo assim, por
entender que o caso dos autos se adequa ao que previsto no artigo 313, V, a e b
do NCPC, sendo inegavelmente uma questão prejudicial ao desenrolar deste
processo, bem como por não vislumbrar qualquer óbice ao requerimento da
municipalidade, defiro o que requerido pelo Município réu e pelo Ministério
Público Estadual, ao passo que determino a suspensão do processo até que seja
definitivamente decidida a ADPF nº 528, interposta perante o Supremo Tribunal
Federal, oportunidade em que saber-se-á o rumo adequado a ser tomado nestes
autos, posto que uma das decisões antagônicas, apenas, prevalecerá após o
julgamento da Corte Suprema, que, ao final, decidirá se há de prevalecer, ou
não, a necessária destinação pleiteada pelo Sindicato Autor. Defiro, ainda, o que
requerido pelo parquet à fl. 1.000, ao passo em que determino seja o Ministério
Público Estadual intimado de todos os atos processuais emanados no processo
em epígrafe, a fim de viabilizar sua intervenção como custos iures. Por fim,
tendo em vista que a presente demanda tem por objeto uma obrigação
preventiva de abstenção por parte do ente municipal, fundamentada tão somente
no receio de que o réu venha a indevidamente alocar os recursos pleiteados e no
indevido proceder de outros entes, estranhos à lide, entendo que o valor
atribuído à causa mais de trezentos milhões de reais -, não se coaduna com o que
prevê o ordenamento jurídico pátrio. Neste ponto, resta indubitável que a não
correção do dito valor teria o condão de, em caso de procedência da ação,
atribuir à municipalidade a responsabilidade pelo pagamento de honorários
fls. 1017
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por PROCURADORIA GERAL DE JUSTICA DO ESTADO DE ALAGOA e *.tjal.jus.br., liberado nos autos em 21/06/2021 às 15:24 .
Isto posto, com fundamento no artigo 292, §3º do Novo Código de Processo Civil,
corrijo, de ofício, o valor atribuído à causa, reduzindo-o para R$ 1.100,00 (Hum
mil e cem reais) Publico. Intimem-se. Maceió, 14 de junho de 2021 Antonio
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4FD3113.
Emanuel Dória Ferreira Juiz de Direito A2
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MARCUS ROMULO MAIA DE MELLO e *.tjal.jus.br., protocolado em 21/06/2021 às 15:18 , sob o número WMAC21800556470
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4FD31EC.
ESTADO DE ALAGOAS
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
16ª Promotoria de Justiça da Capital - Fazenda Pública Municipal
MM Juiz,
fls. 1001/1004.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4FF464A.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro
Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail: vcivel14@tj.al.gov.br
Autos n° 0714901-97.2020.8.02.0001
Ação: Ação Civil Pública
Autor: Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal
Réu: Município de Maceió
Município de MaceióMunicípio de Maceió
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por *.tjal.jus.br., liberado nos autos em 26/06/2021 às 00:41 .
CERTIFICA-SE que, em 25/06/2021, transcorreu o prazo de leitura no portal
eletrônico, do ato abaixo, tendo iniciado o prazo em data 05/07/2021, com previsão de
encerramento em 17/08/2021.
Teor do Ato: Autos nº: 0714901-97.2020.8.02.0001 Ação: Ação Civil Pública Autor:
Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal Réu: Município de
Maceió DECISÃO Trata-se de Ação Civil Pública com pedido de Tutela Provisória de
Urgência ajuizada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal,
devidamente qualificado e por intermédio de advogados regularmente constituídos nos
autos, em face do Município de Maceió, igualmente qualificado. Aduz a Entidade
Sindical autora agir na qualidade de substituta processual dos servidores públicos do
magistério no Estado de Alagoas, no intuito de obter determinação deste Juízo para que
seja concedida tutela provisória de urgência no sentido de determinar a
indisponibilidade de 60% (sessenta por cento) dos valores a serem recebidos pelo
Município de Maceió-AL, depositado em conta específica, através do Precatório nº
20198000013200087 - PRC178329-AL - expedido pelo Tribunal Regional Federal da
5ª Região, de modo que permaneçam indisponíveis em conta judicial até o julgamento
do mérito da presente ação. Informa ainda que o referido percentual deve, por
disposição não só legal, como também constitucional, ser destinado ao pagamento da
remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na
rede pública municipal, nos termos do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias - ADCT, do art. 7º da Lei n. 9.424/1996 e do art. 22 da Lei n. 11.494/2007.
Por fim, aponta que, em afronta ao texto constitucional e legal, diversos municípios
estão dando destinação diversa aos referidos recursos, razão pela qual pugna pela
imediata concessão da tutela provisória para que haja o bloqueio e salvaguarda dos
valores, até a resolução do mérito da demanda. Documentos às fls. 27 usque 874. A
Mod. Certidão de Citação e Intimação - Portal - Procuradoria do Município de Maceió - PGM-Maceió - Endereço: Av. Presidente
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fls. 1020
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ESTADO DE ALAGOAS
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Juízo de Direito da 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro
Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail: vcivel14@tj.al.gov.br
tutela provisória de urgência pleiteada foi deferida por este Juízo, conforme se verifica
na decisão interlocutória de fls. 875 usque 879, oportunidade em que foi determinado o
bloqueio de 60% (sessenta por cento) do crédito oriundo do Precatório de nº
20198000013200087 - PRC178329-AL, expedido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª
Região, de modo que permaneçam indisponíveis em conta judicial, vinculada a esta
unidade judiciária, até o julgamento do mérito da presente ação, bem como para vedar o
repasse dos referidos valores à Entidade Sindical autora, aos substituídos, ou a
quaisquer outros, até o trânsito em julgado da demanda. Pois bem, analisando os autos,
percebo assistir razão ao argumento de necessidade de suspensão do feito, conforme
levantado não só pelo Município de Maceió, mas também pelo representante do
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por *.tjal.jus.br., liberado nos autos em 26/06/2021 às 00:41 .
Ministério Público Estadual. A este respeito, noto que a questão posta a este Juízo
encontra-se em discussão perante o Supremo Tribunal Federal, através da Ação de
Descumprimento de Preceito Fundamental ADPF de nº 528, ainda pendente de
julgamento, e por meio da qual questiona-se à Suprema Corte a constitucionalidade do
que decidido pelo Tribunal de Contas da União TCU, que desobrigou os entes federados
- Estados e Municípios - de destinarem percentual mínimo de recursos complementados
pela União no repasse do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de
Valorização do Magistério. Para casos como o presente, assim dispõe o Novo Código
de Processo Civil, que há de ser aplicado por analogia ao caso presente: Art. 313.
Suspende-se o processo: I a IV - (omissis); V - quando a sentença de mérito: a)
depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de
inexistência de relação jurídica que constitua o objeto principal de outro processo
pendente (grifos nossos) b) tiver de ser proferida somente após a verificação de
determinado fato ou a produção de certa prova, requisitada a outro juízo; (...) Sendo
assim, por entender que o caso dos autos se adequa ao que previsto no artigo 313, V, a e
b do NCPC, sendo inegavelmente uma questão prejudicial ao desenrolar deste processo,
bem como por não vislumbrar qualquer óbice ao requerimento da municipalidade,
defiro o que requerido pelo Município réu e pelo Ministério Público Estadual, ao passo
que determino a suspensão do processo até que seja definitivamente decidida a ADPF nº
528, interposta perante o Supremo Tribunal Federal, oportunidade em que saber-se-á o
rumo adequado a ser tomado nestes autos, posto que uma das decisões antagônicas,
apenas, prevalecerá após o julgamento da Corte Suprema, que, ao final, decidirá se há
de prevalecer, ou não, a necessária destinação pleiteada pelo Sindicato Autor. Defiro,
ainda, o que requerido pelo parquet à fl. 1.000, ao passo em que determino seja o
Ministério Público Estadual intimado de todos os atos processuais emanados no
processo em epígrafe, a fim de viabilizar sua intervenção como custos iures. Por fim,
tendo em vista que a presente demanda tem por objeto uma obrigação preventiva de
abstenção por parte do ente municipal, fundamentada tão somente no receio de que o
Mod. Certidão de Citação e Intimação - Portal - Procuradoria do Município de Maceió - PGM-Maceió - Endereço: Av. Presidente
Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-
mail: vcivel14@tj.al.gov.br
fls. 1021
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 4FF464A.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro
Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail: vcivel14@tj.al.gov.br
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por *.tjal.jus.br., liberado nos autos em 26/06/2021 às 00:41 .
Antonio Emanuel Dória Ferreira Juiz de Direito A2
Mod. Certidão de Citação e Intimação - Portal - Procuradoria do Município de Maceió - PGM-Maceió - Endereço: Av. Presidente
Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-
mail: vcivel14@tj.al.gov.br
fls. 1022
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 52732EB.
Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
CERTIDÃO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOAO VICTOR DE MELO BAIA, liberado nos autos em 14/09/2021 às 18:20 .
CERTIFICO, para os devidos fins, que recebi dois documentos
encaminhados via whatsapp pela servidora Carolyna do MPF alagoas 12º Ofício o qual
junto a seguir.
Mod. Genérico
fls. 1023
PR-AL-00030091/2021
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 527333E.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES
GABINETE DE PROCURADOR DA REPÚBLICA
acesse
OFÍCIO nº560/2021/GABINETE DE PROCURADOR DA REPÚBLICA
a autenticidade
Maceió, 14 de setembro de 2021.
às 18:24 .
A Sua Excelência o o Senhor
3DACD8CB.85EBF1B4.28784CFC.DBF7B100
Antônio Emanuel Dória Ferreira
verificar
14/09/2021
JUÍZO DA 14ª VARA CÍVEL DA CAPITAL - FAZENDA MUNICIPAL
14ª Vara Cível da Capital Fazenda Municipal.
Para
autos em
Assunto: Interesse federal na demanda. Informa TAC firmado no âmbito do Ministério
liberado nos13:58.
Público Federal em Alagoas. Procedimento Administrativo 1.11.000.001104/2020-54.
em 14/09/2021
Referência: Processo judicial nº 0714901-97.2020.8.02.0001
Senhor Magistrado,
Chave
DEBOMFIM,
MELO BAIA,
Cumprimentando-o, e em atenção ao processo judicial em epígrafe que tramita
http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento.
BARBOSA
perante essa Vara Estadual e que tem por objeto a destinação de recursos oriundos de
LIMAVICTOR
precatórios do antigo FUNDEF relativos ao Município de Maceió, informamos que:
1. Tramita na Procuradoria da República em Alagoas o Procedimento
por JOAO
Administrativo 1.11.000.001104/2020-54 no qual foi firmado Termo de Ajustamento de
por ROBERTA
Conduta (anexo) com o Município de Maceió, em 02 de setembro de 2020, que tem por
digitalmente
Página 1 de 2
fls. 1024
os recursos dos FUNDEF; ii) o integral cumprimento do TAC, tendo em vista que constitui
ato jurídico perfeito.
3. Considerando ainda que, em 02/06/2021 o Procurador-Geral da República
ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade com pedido de cautelar (PETIÇÃO
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 527333E.
INICIAL AJCONST Nº 200049/2021) contra o art. 7º, parágrafo único, da Lei 14.057, de
11.9.2020, requerendo que o Supremo Tribunal Federal conceda medida cautelar para
suspensão da eficácia da norma questionada, que estabelece que pelo menos 60% dos valores
recebidos por ente público a título de precatórios do Fundef devem ser destinados aos
acesse
profissionais do magistério ativos, inativos e pensionistas.
4. Ademais, existe posicionamento recente do Plenário do Tribunal de Contas
a autenticidade
da União, por meio do Acórdão 1.039/2021, determinando que Municípios e Estados não
utilizem os recursos de precatórios do extinto FUNDEF em pagamentos de rateios, abonos
às 18:24 .
indenizatórios, passivos trabalhistas/previdenciários e remunerações ordinárias dos
professores do magistério.
3DACD8CB.85EBF1B4.28784CFC.DBF7B100
verificar
14/09/2021
5. Neste cenário, o MPF segue acompanhando a destinação dos recursos e
fiscalizando seu investimento para garantir a integral aplicação na manutenção e no
Para
desenvolvimento da educação básica, em observância ao que preconiza a Constituição
autos em
Federal.
liberado nos13:58.
6. Inegável, portanto, o interesse direto da União no tema em questão, que no
em 14/09/2021
entender deste Parquet atrai a competência da Justiça Federal para processar e julgar feitos a
este relacionados, tal qual o ora sob tela.
BAIA,
Diante do exposto, solicita-se especial atenção de Vossa Excelência quanto às
Chave
considerações acima tecidas, motivo pelo qual requer seja o feito em epígrafe remetido à
DEBOMFIM,
MELO
Justiça Federal para que esta decida a respeito da competência para processá-lo e julgá-lo.
http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento.
BARBOSA
LIMAVICTOR
Atenciosamente,
por JOAO
por ROBERTA
digitalmente
PROCURADORA DA REPÚBLICA
cópia do original,
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Página 2 de 2
Procedimento 1.11.000.001104/2020-54, Documento 21.1, Página 1
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Procedimento 1.11.000.001104/2020-54, Documento 21.1, Página 11
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fls. 11
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autos em 14/09/2021
F3194CBC.F4D0A454.C0862B96.453C3EF6 às 18:24 .
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Procedimento 1.11.000.001104/2020-54, Documento 21.1, Página 12
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RAMOS DOS SANTOS. Para conferir o original, acesse o site https://www.mpal.mp.br/autenticidade, informe o processo 02.2020.00005012-0 e o código 300C62.
fls. 12
fls. 1036
com login e senha por JULIA WANDERLEY VALE em 08/09/2020 Para verificar a autenticidade acesse
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cópia do original, assinado digitalmente por JOAO VICTOR
http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. DECADETE,
MELO
ChaveBAIA, liberado nos11:45.
autos em 14/09/2021
F3194CBC.F4D0A454.C0862B96.453C3EF6 às 18:24 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 527338D.
Procedimento 1.11.000.001104/2020-54, Documento 26, Página 1
fls. 1037
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 527338D.
DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E ESTADO DE ALAGOAS
DA EDUCAÇÃO
acesse
Referências: Procedimento Administrativo nº 1.11.000.001104/2020-54- MPF/AL e
Procedimento Administrativo n° 09.2020.00000833-3 no âmbito da 15ª Promotoria de
Justiça da Capital- MP Alagoas.
a autenticidade
Maceió/AL, 7 de junho de 2021.
5A37DEFA.55A5F9BC.2339AA8C.A238AC45 às 18:24
verificar .
A Sua Excelência, o Senhor
14/09/2021
JOÃO HENRIQUE CALDAS
Prefeito do Município de Maceió
Para
autos em
liberado nos08:37.
A Sua Excelência o Senhor
ELDER PATRICK MAIA ALVES
em 17/06/2021
Secretário de Educação do município de Maceió
BAIA,
RECOMENDAÇÃO CONJUNTA MPF e MP/AL e n.º 2/2021
Chave
http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. DECADETE,
VALE MELO
1. O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL e o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ES-
VICTOR
WANDERLEY
TADO DE ALAGOAS, por intermédio da Procuradora da República e Promotores de Jus-
por JOAO
tiça subscritores, no exercício de suas funções institucionais previstas na Constituição Fede-
ral e na legislação vigente, evocando especificamente o disposto nos artigos 127, caput e 129,
por JULIA
III, da Carta da República, bem como o que preceitua os artigos 5.º, II, “b” e “d”, III, “b” e
digitalmente
“d”, e artigo 6.º, VII, “b” e d””, XIV, “f” e “g” e XX da Lei Complementar 75/1993, vem
e senha
tico, dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponíveis, nos termos do art. 127,
caput, da Constituição Federal;
1/10
Procedimento 1.11.000.001104/2020-54, Documento 26, Página 2
fls. 1038
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 527338D.
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DA EDUCAÇÃO
acesse
3. CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público zelar pela ob-
servância dos princípios constitucionais relativos à seguridade social, à educação, à cultura e
a autenticidade
ao desporto, à ciência e à tecnologia, à comunicação social e ao meio ambiente, bem como a
defesa do patrimônio público e do meio ambiente;
5A37DEFA.55A5F9BC.2339AA8C.A238AC45 às 18:24 .
4. CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a
verificar
14/09/2021
ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de
outros interesses difusos e coletivos (CRFB, artigo 129, III), levando a efeito as medidas
Para
autos em
cíveis adequadas para a proteção dos direitos constitucionais e a proteção dos interesses in-
liberado nos08:37.
dividuais indisponíveis, difusos e coletivos (LC nº 75/93, artigo 6º, VII, 'b');
em 17/06/2021
5. CONSIDERANDO que a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento
BAIA,
da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, na
Chave
DECADETE,
MELO
forma do artigo 205, da Constituição da República;
http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento.
VALE
6. CONSIDERANDO que foi firmado em 02 de setembro de 2020 TERMO DE
VICTOR
COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA que tem por objeto a
WANDERLEY
necessidade de fiscalizar e acompanhar a aplicação de recursos provenientes do precatório
por JOAO
judicial nº 178329/AL, no montante de R$ 300.716.573,89, com recebimento previsto para
por JULIA
02/06/2021 projeto de autoria do Executivo Municipal que autoriza a prefeitura a ratear cerca
Este documento é Assinado
2/10
Procedimento 1.11.000.001104/2020-54, Documento 26, Página 3
fls. 1039
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 527338D.
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municipal com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) para professores do município.
a autenticidade
8. CONSIDERANDO que em 26/03/2021 foi promulgado o parágrafo único do art. 7º da
Lei 14.057/2020, que estabelece que pelo menos 60% dos valores recebidos por ente público
às 18:24 .
a título de precatórios do Fundef devem ser destinados aos profissionais do magistério ativos,
5A37DEFA.55A5F9BC.2339AA8C.A238AC45
verificar
inativos e pensionistas, na forma de abono, traz mudança relevante em relação ao arcabouço
14/09/2021
normativo e jurisprudencial estabelecido quanto ao uso desses recursos, especialmente com
Para
relação ao entendimento de que não podem ser utilizados para pagamentos de rateios, abonos
autos em
indenizatórios, passivos trabalhistas ou previdenciários, remunerações ordinárias, ou de ou-
liberado nos08:37.
tras denominações de mesma natureza, aos profissionais da educação (item 9.2.1 do
em 17/06/2021
2866/2018–TCU– Plenário);
9. CONSIDERANDO que esse novo regramento vai de encontro às posições sobre o tema
BAIA,
firmadas até então pelo Tribunal de Contas da União, Superior Tribunal de Justiça e Supremo
Chave
DECADETE,
MELO
Tribunal Federal de que os recursos dos precatórios do Fundef devem ser destinados exclu-
http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento.
sivamente em ações consideradas como de manutenção e desenvolvimento do ensino básico
VALE
VICTOR
público, não estando sujeitos à subvinculação estabelecida no art. 22 da Lei 11.494/2007,
WANDERLEY
segundo o qual pelo menos 60% dos recursos anuais totais do Fundeb devem ser destinados
por JOAO
ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo
por JULIA
(Rel. Ministro Walton Alencar), ACOs 648, 660, 669 e 700, do STF e MS 35.675, do STF).
e senha
assinado
10. CONSIDERANDO que no âmbito do Supremo Tribunal Federal, ainda está sob análise
com login
a ADPF 528, na qual se discute, entre outros temas, a consonância Constitucional da juris-
cópia do original,
fissionais do magistério);
3/10
Procedimento 1.11.000.001104/2020-54, Documento 26, Página 4
fls. 1040
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11. CONSIDERANDO que o TCU no Processo nº TC 012.379/2021-2, na Sessão de
5/5/2021, proferiu o Acórdão nº 1039/2021, para determinar, cautelarmente, nos termos do
a autenticidade
artigo 276, caput, do Regimento Interno do TCU, aos entes municipais e estaduais benefici-
ários de precatórios, provenientes da diferença no cálculo da complementação devida pela
às 18:24 .
União, no âmbito do Fundef, que se abstenham de utilizar tais recursos no pagamento a pro-
5A37DEFA.55A5F9BC.2339AA8C.A238AC45
fissionais do magistério ou a quaisquer outros servidores públicos, a qualquer título, até
verificar
14/09/2021
mesmo de abono, até que este Tribunal decida sobre o mérito das questões suscitadas no
presente feito bem como alertar os entes municipais e estaduais que a inobservância dos en-
Para
autos em
tendimentos, manifestos nos presentes autos, é passível de responsabilização, pelo Tribunal
liberado nos08:37.
de Contas da União, dos agentes públicos que lhe derem causa;
em 17/06/2021
12. CONSIDERANDO que em 02/06/2021 o Procurador-Geral da República ingressou com
uma Ação Direta de Inconstitucionalidade com pedido de cautelar (PETIÇÃO INICIAL
BAIA,
AJCONST Nº 200049/2021) contra o art. 7º, parágrafo único, da Lei 14.057, de 11.9.2020,
Chave
DECADETE,
MELO
requerendo que o Supremo Tribunal Federal conceda medida cautelar para suspensão da efi-
http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento.
cácia da norma questionada;
VALE
VICTOR
WANDERLEY
13. Considerando ainda a baixa execução dos recursos nos termos dos ofícios nº 169/GAB-
SEMED/2021 e n° 202/GABSEMED, datados de 04 de maio e 20 de maio do corrente ano, por JOAO
por JULIA
ao Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual, acerca das informações atuali-
zadas sobre a implementação do Plano de Aplicação dos recursos oriundos do Precatório,
e senha
assinado
Concorrência n° 001/20 - Novo CMEI Ouro Preto Proc. 039624/20 – Finalizada com OS
R$ 1.840.032,48
Pagas duas parcelas do contrato
Este documento é Assinado
Concorrência n° 002/20 - Ginásio José Haroldo Proc. 039623/20 - Análise propostas de preço
Pregão Eletrônico n° 132 – Aquisição de ar Proc. 041546/20 – Concluído R$ 134.698,83
condicionado
4/10
Procedimento 1.11.000.001104/2020-54, Documento 26, Página 5
fls. 1041
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acesse
Concorrência n° 003/20 - Ginásio Jayme Altavila Proc. 039620/20 - Prazo de diligências (proposta)
Concorrência n° 004/20 - Ginásio Zumbi dos Palmares Proc. 039626/20 - Prazo de diligências (proposta)
a autenticidade
Pregão Eletrônico n° 135 – Aquisição de amplificador Proc. 048154/20 - Suspensa (impugnação)
portátil
Pregão Eletrônico n° 136 – Aquisição de mobiliário Proc. 103756/19 - Suspensa (impugnação)
.
(carteiras escolares)
às 18:24
Concorrência n° 005/20 - CMEI Silvânio Barbosa Proc. 043912/20 - Abertura propostas 16/12
5A37DEFA.55A5F9BC.2339AA8C.A238AC45
verificar
Pregão Eletrônico n° 137 – Aquisição de Proc. 069978/19 Concluído (homologado)
14/09/2021
eletrodomésticos R$ 203.165,50
Pregão Eletrônico n° 138 – Acessórios para biblioteca Proc. 050550/20 Concluído (aguardando
homologação) R$ 66.080,20
Para
autos em
Concorrência n° 006/20 - CMEI Ieda Collor Proc. 043849/20 – Decisão recurso (habilitação)
liberado nos08:37.
Concorrência n° 007/20 - CMEI Rodrigo Alves Proc. 043852/20 – Classificação propostas de
preços
em 17/06/2021
Concorrência n° 008/20 - CMEI Ana Carolina Proc. 043844/20 - Prazo de contrarrazões
habilitação (06/01)
Concorrência n° 009/20 - CMEI Fúvia Rosemberg Proc. 043848/20 - Prazo de contrarrazões
habilitação (06/01)
BAIA,
Concorrência n° 010/20 - CMEI Maria José Oliveira Proc. 043850/20 – Abertura envelopes da
Chave
DECADETE,
MELO
proposta de preço (30/12)
Pregão Eletrônico n° 134 – Aquisição de carrinhos Proc. 045699/20 - Suspensa (impugnação)
http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento.
chomebooks
VALE
VICTOR
Pregão Eletrônico n° 146 – Aquisição de estabilizador Proc. 044758/20 - Em recurso
100 VA
WANDERLEY
Pregão Eletrônico n° 147 – Aquisição de crome books Proc. 045697/20 – Aceitabilidade das propostas
de preço por JOAO
Concorrência n° 013/20 - Reforma Escola Yeda Proc. 044185/20 - Prazo para apresentação
por JULIA
recurso (habilitação)
digitalmente
Concorrência n° 014/20 - CMEI Cidade Sorriso Proc. 039632/20 - Prazo para apresentação
recurso (habilitação)
e senha
Concorrência n° 012/20 - CMEI Cidade Maceió I Proc. 039627/20 - Prazo para apresentação
com login
recurso (habilitação)
cópia do original,
Formação continuada Suite for education plataforma on Proc. 06500/048492/20 - CGA (solicitação
line cotação)
Este documento é Assinado
5/10
Procedimento 1.11.000.001104/2020-54, Documento 26, Página 6
fls. 1042
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Indicadores de gestão Proc. -
Construção de quadra e vestiários da Escola Selma Proc. 057001/20 - CEL
a autenticidade
Bandeira
Construção Quadra Rio Novo Proc. 066725/20 - Aguardando autorização
SEDET
.
Construção de quadra e vestiários da Escola Suzel Proc. 057008/20 - Aguardando autorização
às 18:24
Dantas SEDET
5A37DEFA.55A5F9BC.2339AA8C.A238AC45
verificar
Construção Quadra Neide França Proc. 066714/20 - Aguardando autorização
14/09/2021
SEDET
Construção Quadra Cleto Marques Proc. 057002/20 - Aguardando autorização
SEDET
Para
Construção Quadra Dom Miguel Fenelon Proc. 066717/20 - Aguardando autorização
autos em
SEDET
liberado nos08:37.
Construção Quadra Carmelita Gama Proc. 066730/20 - Aguardando autorização
SEDET
em 17/06/2021
Construção Quadra Dom Antonio Brandão Proc. 066722/20 - Aguardando autorização
SEDET
Construção Quadra Gastone Beltrão Proc. 057003/20 - Aguardando autorização
BAIA,
SEDET
Chave
Construção Quadra José Correia Costa Proc. 057004/20 - Aguardando autorização
DECADETE,
MELO
SEDET
http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento.
Construção Quadra João Sampaio Proc. 066721/20 - Aguardando autorização
VALE
SEDET
VICTOR
Construção Quadra Luiza Suruagy Proc. 057005/20 - Aguardando autorização
WANDERLEY
SEDET
por JOAO
Construção Quadra Nise da Silveira Proc. 057007/20 - Aguardando autorização
SEDET
por JULIA
Aquisição Terreno Garça Torta para instalação CMEI Proc. - Elaboração de Projeto Básico
CMEI Garça Torta Proc. - Elaboração de Projeto Básico
assinado
SEDET
Reparação/Adaptação predial das 142 Unidades Proc. - Setor de Infraestrutura (Planilha
Este documento é Assinado
Escolares Externa)
Reforma e ampliação CMEI São Sebastião Proc. - Elaboração de Projeto Básico
Brinquedos pedagógicos Proc. 045832/19 - Aguardando publicação
6/10
Procedimento 1.11.000.001104/2020-54, Documento 26, Página 7
fls. 1043
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 527338D.
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(ARSER)
Aquisição de materiais didáticos e brinquedos Proc. 062978/20 - Setor de suprimentos e compras
a autenticidade
pedagógicos (cotação de preços)
Playground Proc. 059953/10 - CGPlan (disponibilidade
orçamentária e financeira)
.
Mobiliário de biblioteca Proc. 045817/18 - DGE (TR)
às 18:24
Mobiliário Proc. 046226/19 - ARSER
5A37DEFA.55A5F9BC.2339AA8C.A238AC45
verificar
Brinquedos Proc. 055626/20 - DGE
14/09/2021
Materiais/equipamentos escritório Proc. 062480/20 - CEL
Eletrodomésticos Proc. 069978/19 - PGM
Para
Eletrodomésticos II (atas vigentes) Proc. 113571/19 - CGA
autos em
liberado nos08:37.
Equipamentos Proc. 115550/19 - CEL
Equipamentos de informática (Tv 43”) Proc. 053816/20 - CGA
em 17/06/2021
Mesa Digital Interativa Proc. 050781/20 - DGE
Equipamento de videoconferência Proc. 049718/20 - CEL
Equipamento para professores Proc. 048154/20 - CEL
BAIA,
Equipamento de informática (microsystems) Proc. 053816/20 - CGA
Chave
DECADETE,
MELO
Materiais de informática (servidor Rack) Proc. 061140/20 - CGOF
http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento.
Equipamento de informática Proc. 053816/20 - CGOF
VALE
Maquina de datilografia em braile Proc. 062476/20 - CEL
VICTOR
300 computadores para unidades escolares Proc. 070981/20 - CGOF
WANDERLEY
Controladores de frequencia escolar por reconhecimento Proc. 05744/20 - PGM
facial por JOAO
Ativos de rede Proc. 049729/20 - CEL
por JULIA
(cotação de preços)
com login
(cotação de preços)
Material didático para laboratório de matemática Proc. 050788/20 - Setor Suprimentos e compras
(cotação de preços)
7/10
Procedimento 1.11.000.001104/2020-54, Documento 26, Página 8
fls. 1044
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Kit de robótica Proc. 050776/20 - CEL
Software Proc. 062474/20 -Setor Suprimentos e compras
a autenticidade
(cotação de preços)
CASAL Proc. 058189/20 – CGOF (pagamento
R$ 1.000,00 ref agosto + setembro, outubro e
novembro)
às 18:24 .
EQUATORIAL Proc. 056613/20 – CGOF
5A37DEFA.55A5F9BC.2339AA8C.A238AC45
R$ 905.000,00(agosto)
verificar
14/09/2021
EQUATORIAL Proc. 061797/20– CGOF (setembro) + outubro
e novembro
Locação de imóveis para uso como Unidade Escolar Proc. 032875/20 – CGOF (pagamento)
Para
R$ 1.030.868,00
autos em
Proc. 032883/20 - CGOF (pagamento)
liberado nos08:37.
Proc. 032888/20 - CGOF (pagamento)
Proc. 032876/20 - CGOF (pagamento)
em 17/06/2021
Proc. 032874/20 - CGOF (pagamento)
Proc. 113856/19 - CGOF (pagamento)
BAIA,
Serviço de transporte escolar Contrato n° 01/20 – CGA (Suspenso)
R$ 7.200.000,00
Chave
DECADETE,
MELO
Serviços de vigilância/segurança TA Contrato n° 585/15 -
R$ 740.000,00 CGOF (pagamento)
http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento.
VALE
Fornecimento de rede de internet Previsão despesa futura
VICTOR
R$ 370.000,00
WANDERLEY
Serviço de manutenção de transporte escolar Proc. 113114/19 – CGA
R$ 512.500,00
Serviços de dedetização Proc. 001973/20 - por JOAO
R$ 575.382,15 CGOF (pagamento)
por JULIA
CC 8680-0
Não utilizado Plano de Aplicação
assinado
Liquidado R$ 8.418.722,73
Pago R$ 8.075.773,77
Execução (fl. 107)
- em destaque os itens em execução ou executados
8/10
Procedimento 1.11.000.001104/2020-54, Documento 26, Página 9
fls. 1045
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DA EDUCAÇÃO
acesse
14. CONSIDERANDO que o caráter preventivo da Recomendação não produzirá qualquer
a autenticidade
prejuízo se os comandos recomendados já tiverem sido atendidos previamente por seus des-
tinatários;
5A37DEFA.55A5F9BC.2339AA8C.A238AC45 às 18:24
verificar .
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL e o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO
14/09/2021
DE ALAGOAS RESOLVEM RECOMENDAR AO MUNICÍPIO DE MACEIÓ que, no
prazo de 5 (cinco), adote as providências necessárias para:
Para
autos em
i) que se abstenha de efeituar rateios ou abonos a profissionais do magistério ou a quaisquer
liberado nos08:37.
outros servidores públicos, a qualquer título, com os recursos dos FUNDEF;
em 17/06/2021
ii) o integral cumprimento do TAC, tendo em vista que constitui ato jurídico perfeito.
ChaveBAIA,
15. CONSIDERANDO a urgência que a situação requer, fixamos o prazo de 5 (cinco)
DECADETE,
MELO
dias, a contar do recebimento, para manifestação quanto ao atendimento da
http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento.
VALE
Recomendação, indicando as medidas que tenham sido ou que serão adotadas pelo
VICTOR
destinatário quanto ao conteúdo recomendado, por meio dos e-mails:pral-
WANDERLEY
12oficio@mpf.mp.br / gab.pgj@mpal.mp.br, e através de protocolo eletrônico no sítio virtual
por JOAO
http://www.mpf.mp.br/mpfservicos se haverá acatamento da recomendação.
por JULIA
digitalmente
seu destinatário como pessoalmente ciente da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis
assinado
17. Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação
Este documento é Assinado
do Ministério Público sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciati-
vas com relação aos agentes públicos mencionados acima ou outros, bem como com relação
aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.
9/10
Procedimento 1.11.000.001104/2020-54, Documento 26, Página 10
fls. 1046
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DA EDUCAÇÃO
acesse
18. ENCAMINHE-SE, além dos destinatários, à 1ª CCR do Ministério Público Federal
a autenticidade
e ao Tribunal de Contas do Estado de Alagoas.
às 18:24 .
19. Publique-se no portal eletrônico do Ministério Público Federal, conforme art. 23 da
5A37DEFA.55A5F9BC.2339AA8C.A238AC45
Resolução nº 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal.
verificar
14/09/2021
Para
Assinado digitalmente
autos em
FERNANDA MARIA MOREIRA DE ALMEIDA
liberado nos08:37.
Promotora de Justiça
em 17/06/2021
Assinado digitalmente
UBIRAJARA RAMOS DOS SANTOS
BAIA,
Promotor de Justiça
Chave
http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. DECADETE,
VALE MELO
Assinado digitalmente
VICTOR
JÚLIA WANDERLEY VALE CADETE
WANDERLEY
Procuradora da República
Assinado de forma digital por JOSE CARLOS SILVA
por JOAO
CASTRO:01305274830
JOSE CARLOS SILVA DN: c=BR, o=ICP-Brasil, ou=Secretaria da Receita Federal do
Brasil - RFB, ou=RFB e-CPF A3, ou=(EM BRANCO),
CASTRO:01305274830
por JULIA
Assinado digitalmente
LUCAS SACHSIDA JUNQUEIRA CARNEIRO
Promotor Justiça
Este documento é Assinado
10/10
fls. 1047
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FERNANDA MARIA MOREIRA DE ALMEIDA e *.tjal.jus.br., protocolado em 15/09/2021 às 11:24 , sob o número WMAC21800798946
ESTADO DE ALAGOAS
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
15ª Promotoria de Justiça da Capital- Fazenda Pública Municipal
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Ação Civil Pública
Autos do processo n. 08.2020.00056596-4
Autor: Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal
Réu: Município de Maceió
MANIFESTAÇÃO
MM Juiz,
Público Federal às fls. 1023 e 1024, a qual pugna pelo reconhecimento da competência
federal para apreciar os autos, este Ministério Público Estadual vem expor e requer o
que se segue.
discussão sobre tais valores teve início em demanda proposta pelo Ministério Público
Federal, no ano de 1999, perante a Seção Judiciária do Estado de São Paulo (ACP nº
1999.61.00.050616-0).
União (art. 60, § 3º1, do ADCT, incluído pela EC nº 14/96). Ora, tanto é assim, que a
1
ADCT, art. 60 (...) § 3º A União complementará os recursos dos Fundos a que se refere o § 1º, sempre que, em cada Estado e no Distrito
Federal, seu valor por aluno não alcançar o mínimo definido nacionalmente.
fls. 1048
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FERNANDA MARIA MOREIRA DE ALMEIDA e *.tjal.jus.br., protocolado em 15/09/2021 às 11:24 , sob o número WMAC21800798946
ESTADO DE ALAGOAS
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
15ª Promotoria de Justiça da Capital- Fazenda Pública Municipal
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 5279697.
discutida na Justiça Federal e o órgão de contas de controle de aplicação das verbas
posicionamento:
similar (SL 1113 MC, Relatora Ministra Presidente Cármen Lúcia, julgado em
ordem pública, portanto, que deve ser alegada de ofício pelo juiz em qualquer tempo
e grau de jurisdição (art. 64, § 1º, CPC). E como se sabe, nas causas em que há
interesse da União, a Justiça Federal tem competência absoluta (art. 45, CPC).
não se tem dúvidas há muito. Devo apenas acrescentar que nova lei do Fundeb
fls. 1049
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FERNANDA MARIA MOREIRA DE ALMEIDA e *.tjal.jus.br., protocolado em 15/09/2021 às 11:24 , sob o número WMAC21800798946
ESTADO DE ALAGOAS
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
15ª Promotoria de Justiça da Capital- Fazenda Pública Municipal
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 5279697.
trouxe tal de forma expressa, quando se tem a complementação da União. Eis o teor
do artigo 33:
o ente público lesado deve ser intimado (Lei 8.429/92, art. 17, § 3º), e no caso, tal será
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e *.tjal.jus.br., protocolado em 16/09/2021 às 11:34 , sob o número WMAC21702247856
COMARCA DA CAPITAL/AL – FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 52821B8.
PROCESSO Nº 0714901-97.2020.8.02.0001
(SINTEAL), entidade de classe já qualificada nos autos em epígrafe, por conduto de seus
requerer o seguinte.
Denota-se que tal argumento, além de totalmente improcedente, visa tão somente
Canoa/AL (ambos não inseridos no rol das pessoas definidas no art. 109, I, da CRFB/1988 –
litigiosa ou a atuação do Ministério Público Federal como fiscal da ordem jurídica (cópia
anexa de decisão). Confira-se:
fls. 1051
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e *.tjal.jus.br., protocolado em 16/09/2021 às 11:34 , sob o número WMAC21702247856 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 52821B8.
fls. 1052
Por sua vez, a Primeira Seção do STJ, instada a dirimir conflitos de competência
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e *.tjal.jus.br., protocolado em 16/09/2021 às 11:34 , sob o número WMAC21702247856
instaurados em ações que possuem o mesmo objeto, colocou uma pá de cal sobre o tema,
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 52821B8.
dos valores relativos ao FUNDEF tenha sido reconhecido no âmbito da Justiça Federal, inexiste nos
autos pedido formulado em desfavor da União, não havendo, no polo passivo da demanda, quaisquer
dos entes elencados no art. 109 da Constituição da República, sendo certo que a causa de pedir
conflitos de competência instaurados nas ações propostas pelo SINTEAL em face dos
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e *.tjal.jus.br., protocolado em 16/09/2021 às 11:34 , sob o número WMAC21702247856
Município de Maceió/AL; considerando a farta jurisprudência no tocante ao tema e que o
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 52821B8.
de fazer, não afetando, portanto, interesses da União, requer a Vossa Excelência que seja
OAB/AL N. 8.663
https://pje.trf5.jus.br/pjeconsulta/ConsultaPublica/DetalheProcessoCon...
fls. 1054
.
APELANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
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APELANTE: SINDICATO DOS TRABALHADORES DA EDUCACAO DE ALAGOAS
ADVOGADO: Nivaldo Barbosa Da Silva Júnior
ADVOGADO: Ciro Varcelon Contin Silva
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 52821BD.
APELADO: Os mesmos
ADVOGADO: Os mesmos
RELATOR(A): Desembargador(a) Federal Rubens de Mendonça Canuto Neto - 4ª Turma
MAGISTRADO CONVOCADO: Desembargador(a) Federal Carlos Vinicius Calheiros Nobre
JUIZ PROLATOR DA SENTENÇA (1° GRAU): Juiz(a) Federal Aloysio Cavalcanti Lima
RELATÓRIO
1 de 4 05/02/2020 09:38
https://pje.trf5.jus.br/pjeconsulta/ConsultaPublica/DetalheProcessoCon...
fls. 1055
É o relatório.
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e *.tjal.jus.br., protocolado em 16/09/2021 às 11:34 , sob o número WMAC21702247856
PROCESSO Nº: 0801074-40.2017.4.05.8001 - APELAÇÃO CÍVEL
APELANTE: MUNICIPIO DE LAGOA DA CANOA
ADVOGADO: Luciano Henrique Gonçalves Silva
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 52821BD.
APELANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
APELANTE: SINDICATO DOS TRABALHADORES DA EDUCACAO DE ALAGOAS
ADVOGADO: Nivaldo Barbosa Da Silva Júnior
ADVOGADO: Ciro Varcelon Contin Silva
APELADO: Os mesmos
ADVOGADO: Os mesmos
RELATOR(A): Desembargador(a) Federal Rubens de Mendonça Canuto Neto - 4ª Turma
MAGISTRADO CONVOCADO: Desembargador(a) Federal Carlos Vinicius Calheiros Nobre
JUIZ PROLATOR DA SENTENÇA (1° GRAU): Juiz(a) Federal Aloysio Cavalcanti Lima
VOTO
2 de 4 05/02/2020 09:38
https://pje.trf5.jus.br/pjeconsulta/ConsultaPublica/DetalheProcessoCon...
fls. 1056
.
competência jurisdicional foi abordada durante a instrução processual (id. 4058001.2522616).
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e *.tjal.jus.br., protocolado em 16/09/2021 às 11:34 , sob o número WMAC21702247856
Com base em tais considerações, anulo, de ofício, a sentença combatida
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 52821BD.
no tocante aos capítulos referentes à presente demanda, declinando a competência para o
processamento do feito perante a Justiça Estadual, restando prejudicados os apelos.
É como voto.
EMENTA
2. Na demanda litigam sindicato e município, ambos não inseridos no rol das pessoas definidas
no art. 109, I, da CF, revelando a ausência de competência à Justiça Federal para processar e
julgar o feito, porque esta é firmada ratione personae, sendo irrelevante a natureza da relação
jurídica litigiosa ou a atuação do MPF como fiscal do ordenamento jurídico.
3 de 4 05/02/2020 09:38
https://pje.trf5.jus.br/pjeconsulta/ConsultaPublica/DetalheProcessoCon...
fls. 1057
485, IV, § 3º do CPC. Atendido o disposto no art. 10 do CPC, uma vez que a questão acerca
competência jurisdicional foi abordada durante a instrução processual.
.
6. Anulação da sentença de ofício no tocante aos capítulos referentes à presente demanda,
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e *.tjal.jus.br., protocolado em 16/09/2021 às 11:34 , sob o número WMAC21702247856
declinando a competência para o processamento do feito perante a Justiça Estadual.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 52821BD.
7. Apelos prejudicados.
drc
ACÓRDÃO
Relator
Processo: 0801074-40.2017.4.05.8001
Assinado eletronicamente por: 20012313132839200000019168887
CARLOS VINICIUS CALHEIROS NOBRE - Magistrado
Data e hora da assinatura: 23/01/2020 14:33:07
Identificador: 4050000.19199375
4 de 4 05/02/2020 09:38
fls. 195
fls. 505
1058
1131
Superior Tribunal de Justiça
. o número WPOC20700048375
WFDG20700053581
..
CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 170.983 - AL (2020/0044407-8)
WMAC21702247856
, sobWSJT21700009630
RELATOR : MINISTRO SÉRGIO KUKINA
48A0DAE.
SUSCITANTE : JUÍZO FEDERAL DA 11A VARA DE SANTANA DO IPANEMA
49BB942.
0700719-27.2018.8.02.0050 e código 52821C0.
4D15583.
- SJ/AL
SUSCITADO : JUÍZO DE DIREITO DA 2A VARA CÍVEL DE SANTANA DO
IPANEMA - AL
o número
INTERES. : SINDICATO DOS TRABALHADORES DA EDUCACAO DE
às 11:53
16:40
ALAGOAS
0700121-13.2018.8.02.0070
0700420-63.2016.8.02.0036
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001
11:34 , sob
ADVOGADOS : NIVALDO BARBOSA DA SILVA JÚNIOR - AL006411
em 27/10/2020
02/12/2020
CELSO TADEU LUSTOSA PIRES SEGUNDO - PB011181
às 21:14
CYRO VISALLI TERCEIRO - PB016506
CIRO VARCELON CONTIN SILVA E OUTRO(S) - AL008663
16/09/2021
em 25/03/2021
INTERES. : MUNICÍPIO DE SANTANA DO IPANEMA
protocoladoprotocolado
INTERES. : UNIÃO
DESPACHO
e www2.tjal.jus.br,
O presente conflito de competência, em razão da singularidade da hipótese que
e *.tjal.jus.br.,
lhe dá origem, não comporta solução de plano, fundada no art. 955, parágrafo único do CPC,
razão pela qual deve ser levado à apreciação colegiada.
BARBOSA
Dessarte, com fundamento no disposto no art. 955, caput do CPC, designo,
SILVA
desde logo, o Juízo de Direito da 2.ª Vara Cível da Comarca de Santana do Ipanema/AL
BEZERRA
JOSECONTIN
(suscitado) para resolver, em caráter provisório, as medidas urgentes.
VARCELON
Oficiem-se aos juízos conflitantes.
ANDERSON
Publique-se.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
. o número WPOC20700048375
WFDG20700053581
..
CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 171.137 - AL (2020/0056584-9)
WMAC21702247856
, sobWSJT21700009630
RELATOR : MINISTRO GURGEL DE FARIA
SUSCITANTE : JUÍZO FEDERAL DA 11A VARA DE SANTANA DO IPANEMA -
48A0DB2.
49BB942.
0700719-27.2018.8.02.0050 e código 52821C0.
4D15583.
SJ/AL
SUSCITADO : JUIZ DE DIREITO DE ÁGUA BRANCA - AL
INTERES. : SINDICATO DOS TRABALHADORES DA EDUCACAO DE
o número
ALAGOAS
às 11:53
16:40
ADVOGADOS : NIVALDO BARBOSA DA SILVA JÚNIOR - AL006411
CYRO VISALLI TERCEIRO - PB016506
0700121-13.2018.8.02.0070
0700420-63.2016.8.02.0036
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001
11:34 , sob
CIRO VARCELON CONTIN SILVA - AL008663
em 27/10/2020
02/12/2020
INTERES. : MUNICIPIO DE PARICONHA
às 21:14
ADVOGADOS : JOÃO LUÍS LOBO SILVA - AL005032
FABIANO DE AMORIM JATOBÁ - AL005675
16/09/2021
em 25/03/2021
FELIPE RODRIGUES LINS - AL006161
protocoladoprotocolado
DECISÃO
e www2.tjal.jus.br,
da 11ª Vara de Santana do Ipanema – SJ/AL, em face da declinação de competência do Juiz de
Direito de Água Branca/AL, nos autos de ação ordinária ajuizada pelo Sindicato dos
Trabalhadores em Educação de Alagoas – SINTEAL contra o Município de Pariconha/AL,
e *.tjal.jus.br.,
consubstanciada na aplicação dos valores relativos ao Precatório PRC 147.218/AL, expedido no
âmbito federal, referente à complementação do FUNDEF reconhecido em sentença judicial.
BARBOSA
O Juízo Federal sustenta que não há interesse jurídico do Poder Público
SILVA
Federal em tais demandas. O Juízo Estadual defendeu a competência do suscitante, aduzindo que
BEZERRA
a UNIÃO manifestou o seu interesse em ingressar na lide, na condição de assistente.
JOSECONTIN
Manifestação do MPF pela competência do suscitante. (e-STJ fls.
504/509).
VARCELON
ANDERSON
Passo a decidir.
A dicção do art. 34, XXII, do RISTJ permite ao relator "decidir o conflito Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
de competência quando for inadmissível, prejudicado ou quando se conformar com tese fixada
em julgamento de recurso repetitivo ou de repercussão geral, a entendimento firmado em
incidente de assunção de competência, a súmula do Superior Tribunal de Justiça ou a súmula do
Supremo Tribunal Federal, a jurisprudência dominante acerca do tema ou as confrontar".
. o número WPOC20700048375
WFDG20700053581
WMAC21702247856 ..
De outro lado, nos termos da Súmula 150 do STJ, "compete à Justiça
, sobWSJT21700009630
Federal decidir sobre a existência de interesse jurídico que justifique a presença, no processo, da
União, suas autarquias ou empresas públicas".
48A0DB2.
49BB942.
0700719-27.2018.8.02.0050 e código 52821C0.
4D15583.
Nesse sentido:
o número
PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. JUÍZOS FEDERAL E
ESTADUAL. PRECATÓRIO JUDICIAL EXPEDIDO NO ÂMBITO DA JUSTIÇA
às 11:53
16:40
FEDERAL. APLICAÇÃO DOS VALORES. UNIÃO. INTERESSE.
0700121-13.2018.8.02.0070
0700420-63.2016.8.02.0036
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001
INEXISTÊNCIA.
11:34 , sob
1. Autos originários que contemplam demanda entre sindicato representante de
em 27/10/2020
02/12/2020
profissionais da área de educação e município, pertinente à aplicação dos
às 21:14
valores relativos a precatório, expedido no âmbito federal, referente à
complementação do FUNDEF reconhecida em sentença judicial.
2. Embora o direito do município demandado à complementação dos valores
16/09/2021
em 25/03/2021
relativos ao FUNDEF tenha sido reconhecido no âmbito da Justiça Federal,
protocoladoprotocolado
inexiste nos autos pedido formulado em desfavor da União, não havendo, no
polo passivo da demanda, quaisquer dos entes elencados no art. 109 da
CF/1988, sendo certo que a causa de pedir constante do feito originário não tem
o condão de acarretar necessariamente o interesse jurídico do ente federal.
e www2.tjal.jus.br,
3. Nos termos da Súmula 150 do STJ, "compete à Justiça Federal decidir sobre a
existência de interesse jurídico que justifique a presença, no processo, da União,
suas autarquias ou empresas públicas".
4. Conflito conhecido, com a declaração da competência do Juízo Estadual,
e *.tjal.jus.br.,
suscitante. (CC 149.952/CE, minha relatoria, PRIMEIRA SEÇÃO, DJe 26/4/2017)
BARBOSA
Ante o exposto, nos termos do art. 34, XXII, do RISTJ, CONHEÇO DO
CONFLITO para declarar a competência do Juízo de Direito de Água Branca/AL.
BEZERRA SILVA
Publique-se. Intimem-se.
VARCELONJOSECONTIN
Brasília (DF), 26 de março de 2020.
Relator
. o número WPOC20700048375
WFDG20700053581
WMAC21702247856
, sobWSJT21700009630 ..
CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 171119 - AL (2020/0055955-3)
48A0DB4.
49BB942.
0700719-27.2018.8.02.0050 e código 52821C0.
4D15583.
RELATORA : MINISTRA REGINA HELENA COSTA
SUSCITANTE : JUÍZO FEDERAL DA 11A VARA DE SANTANA DO IPANEMA - SJ/AL
SUSCITADO : JUÍZO DE DIREITO DE PIRANHAS - AL
o número
INTERES. : SINDICATO DOS TRABALHADORES DA EDUCACAO DE
às 11:53
16:40
ALAGOAS
0700121-13.2018.8.02.0070
0700420-63.2016.8.02.0036
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001
ADVOGADOS : NIVALDO BARBOSA DA SILVA JÚNIOR - AL006411
11:34 , sob
CELSO TADEU LUSTOSA PIRES SEGUNDO - PB011181
em 27/10/2020
02/12/2020
às 21:14
CIRO VARCELON CONTIN SILVA - AL008663
INTERES. : MUNICIPIO DE PIRANHAS
ADVOGADOS : PAULO VITOR FERNANDES BEZERRA - AL012981
16/09/2021
em 25/03/2021
GEÓRGIA TENÓRIO PEREIRA DE OLIVEIRA RICARDO - AL010497
protocoladoprotocolado
INTERES. : UNIÃO
DECISÃO
e www2.tjal.jus.br,
Vistos.
Trata-se de Conflito Negativo de Competência instaurado entre o JUÍZO
e *.tjal.jus.br.,
FEDERAL DA 11ª VARA DE SANTANA DO IPANEMA - SJ/AL em face do JUÍZO DE
BARBOSA
DIREITO DE PIRANHAS - AL, em ação movida em pelo Sindicato dos Trabalhadores
em Educação de Alagoas (SINTEAL) contra o Município de Piranhas - AL objetivando
SILVA
que 60% dos recursos sejam destinados, a título de remuneração, entre os
BEZERRA
JOSECONTIN
professores em efetivo exercício na rede pública.
Dispensada a manifestação do Ministério Público Federal.
VARCELON
Feito breve relato, decido.
ANDERSON
Inicialmente, acentuo que o Conflito comporta conhecimento, porquanto se
trata de controvérsia instaurada entre Juízes vinculados a Tribunais distintos,
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
consoante o disposto no art. 105, I, d, da Magna Carta.
Cinge-se a controvérsia à destinação de recursos do extinto FUNCEF
obtidos pelo Município de Piranhas/AL, em ação que tramitou na Justiça Federal, em
face da União.
A questão posta é definir se tais recursos podem ser aplicados livremente no
âmbito da educação básica municipal ou se uma parte deve ser direcionada com
exclusividade à remuneração dos professores do ensino básico, especificamente
mediante rateio do montante pretendido entre o número de profissionais de educação
municipal ativos e inativos, ou seja, o que se pretende tutelar é tão somente a forma
como os valores serão aplicados pelo ente municipal cujo direito já foi reconhecido pela
Edição nº 0 - Brasília,
Documento eletrônico VDA25088712 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): REGINA HELENA COSTA Assinado em: 15/04/2020 18:17:33
Publicação no DJe/STJ nº 2890 de 17/04/2020. Código de Controle do Documento: f277f7c2-343d-4e03-9d61-7d15ed44f421
fls. 199
fls. 509
1062
1135
Justiça Federal.
. o número WPOC20700048375
Assim, não há como se vislumbrar, no caso em apreço, qualquer pedido ou
WFDG20700053581
providência dirigido à União, sendo certo que a causa de pedir constante do feito
..
originário não tem o condão de acarretar o interesse do ente federal.
WMAC21702247856
, sobWSJT21700009630
Nesse sentido:
48A0DB4.
49BB942.
0700719-27.2018.8.02.0050 e código 52821C0.
4D15583.
PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. JUÍZOS FEDERAL
E ESTADUAL. PRECATÓRIO JUDICIAL EXPEDIDO NO ÂMBITO DA
JUSTIÇA FEDERAL. APLICAÇÃO DOS VALORES. UNIÃO. INTERESSE.
INEXISTÊNCIA.
o número
1. Autos originários que contemplam demanda entre sindicato representante
às 11:53
16:40
de profissionais da área de educação e município, pertinente à aplicação
0700121-13.2018.8.02.0070
0700420-63.2016.8.02.0036
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001
dos valores relativos a precatório, expedido no âmbito federal, referente à
11:34 , sob
complementação do FUNDEF reconhecida em sentença judicial.
em 27/10/2020
02/12/2020
às 21:14
2. Embora o direito do município demandado à complementação dos
valores relativos ao FUNDEF tenha sido reconhecido no âmbito da Justiça
Federal, inexiste nos autos pedido formulado em desfavor da União, não
16/09/2021
em 25/03/2021
havendo, no polo passivo da demanda, quaisquer dos entes elencados no
protocoladoprotocolado
art. 109 da CF/1988, sendo certo que a causa de pedir constante do feito
originário não tem o condão de acarretar necessariamente o interesse
jurídico do ente federal.
3. Nos termos da Súmula 150 do STJ, "compete à Justiça Federal decidir
e www2.tjal.jus.br,
sobre a existência de interesse jurídico que justifique a presença, no
processo, da União, suas autarquias ou empresas públicas".
4. Conflito conhecido, com a declaração da competência do Juízo Estadual,
e *.tjal.jus.br.,
suscitante.
(CC 149.952/CE, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, PRIMEIRA SEÇÃO,
julgado em 22/03/2017, DJe 26/04/2017)
BARBOSA
SILVA
Isto posto, nos termos do art. 955, parágrafo único, do Código de Processo
BEZERRA
Civil, combinado com art. 34, XVIII, do Regimento Interno desta Corte, conheço do
JOSECONTIN
conflito e declaro competente o JUÍZO DE DIREITO DE PIRANHAS - AL.
Comunique-se, com urgência, ao Juízo Suscitante e ao Juízo Suscitado.
VARCELON
Publique-se. Intimem-se.
ANDERSON
Brasília, 15 de abril de 2020.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
Edição nº 0 - Brasília,
Documento eletrônico VDA25088712 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): REGINA HELENA COSTA Assinado em: 15/04/2020 18:17:33
Publicação no DJe/STJ nº 2890 de 17/04/2020. Código de Controle do Documento: f277f7c2-343d-4e03-9d61-7d15ed44f421
fls. 200
fls. 510
1063
1136
. o número WPOC20700048375
WFDG20700053581
WMAC21702247856
, sobWSJT21700009630 ..
CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 172733 - AL (2020/0133663-4)
48A0DB7.
49BB942.
0700719-27.2018.8.02.0050 e código 52821C0.
4D15583.
RELATOR : MINISTRO FRANCISCO FALCÃO
SUSCITANTE: JUÍZO FEDERAL DA 13A VARA DE MACEIÓ - SJ/AL
SUSCITADO : JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DE MARAGOGI - AL
o número
INTERES. : SINDICATO DOS TRABALHADORES DA EDUCACAO DE
às 11:53
16:40
ALAGOAS
0700121-13.2018.8.02.0070
0700420-63.2016.8.02.0036
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001
ADVOGADOS : CELSO TADEU LUSTOSA PIRES SEGUNDO - PB011181
11:34 , sob
CIRO VARCELON CONTIN SILVA - AL008663
em 27/10/2020
02/12/2020
às 21:14
ANDERSON JOSÉ BEZERRA BARBOSA - AL013749
INTERES. : MUNICIPIO DE MARAGOGI
16/09/2021
em 25/03/2021
protocoladoprotocolado
DECISÃO
e www2.tjal.jus.br,
Federal da 13a Vara de Maceió-AL, o suscitante, e o Juízo de Direito da Vara Única de
Maragogi-AL, o suscitado, para processar e julgar da ação de conhecimento ajuizada
pelo Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas contra o Município de
e *.tjal.jus.br.,
Maragogi-AL, com o objetivo de obter a vinculação dos valores decorrentes do
cumprimento de condenação judicial da União ao pagamento de diferenças devidas
BARBOSA
ao FUNDEF, a título de complementação do Valor Mínimo Nacional por Aluno -
VMNA, presentes nos respectivos precatórios.
SILVA
O Juízo suscitado declinou da competência em favor da Justiça Federal, sob
BEZERRA
o fundamento de que a União Federal manifestou interesse na causa.
JOSECONTIN
O Juízo suscitante, por sua vez, sustentou que não há interesse da União
Federal, considerando que o feito originário entre o Município e a União Federal para
VARCELON
auferir as verbas complementares do FUNDEF já se encerrou, e que os valores
correspondentes ingressaram na esfera patrimonial do Município, com a liquidação, em
ANDERSON
seu prol, do respectivo precatório.
É o relatório. Decido. Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
Edição nº 0 - Brasília,
Documento eletrônico VDA25771192 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Francisco Falcão Assinado em: 25/06/2020 14:48:09
Publicação no DJe/STJ nº 2937 de 26/06/2020. Código de Controle do Documento: 890d72ba-e6b3-465f-b1e6-3c111faa7093
fls. 201
fls. 511
1064
1137
do Município e o conflito sobre o requisitório envolve interesses individuais/coletivos da
.
categoria profissional representada pelo sindicato e o Município demandado (não a União
o número WPOC20700048375
WFDG20700053581
Federal). Nesse contexto, foi afastado pelo Juízo Federal qualquer pedido ou providência
dirigido à União Federal, cujo interesse no acompanhamento da causa não tem o condão
..
de acarretar o interesse do ente federal.
WMAC21702247856
, sobWSJT21700009630
A propósito:
48A0DB7.
49BB942.
0700719-27.2018.8.02.0050 e código 52821C0.
4D15583.
PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA.
JUÍZOS FEDERAL E ESTADUAL. PRECATÓRIO JUDICIAL
EXPEDIDO NO ÂMBITO DA JUSTIÇA FEDERAL. APLICAÇÃO DOS
o número
VALORES. UNIÃO. INTERESSE. INEXISTÊNCIA.
às 11:53
16:40
1. Autos originários que contemplam demanda entre sindicato
0700121-13.2018.8.02.0070
0700420-63.2016.8.02.0036
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001
representante de profissionais da área de educação e município, pertinente à
11:34 , sob
aplicação dos valores relativos a precatório, expedido no âmbito federal,
em 27/10/2020
02/12/2020
às 21:14
referente à complementação do FUNDEF reconhecida em sentença judicial.
2. Embora o direito do município demandado à complementação
dos valores relativos ao FUNDEF tenha sido reconhecido no âmbito da
16/09/2021
em 25/03/2021
Justiça Federal, inexiste nos autos pedido formulado em desfavor da União,
protocoladoprotocolado
não havendo, no polo passivo da demanda, quaisquer dos entes elencados
no art. 109 da CF/1988, sendo certo que a causa de pedir constante do feito
originário não tem o condão de acarretar necessariamente o interesse
jurídico do ente federal.
e www2.tjal.jus.br,
3. Nos termos da Súmula 150 do STJ, "compete à Justiça Federal
decidir sobre a existência de interesse jurídico que justifique a presença, no
processo, da União, suas autarquias ou empresas públicas".
e *.tjal.jus.br.,
4. Conflito conhecido, com a declaração da competência do Juízo
Estadual, suscitante. (CC 149.952/CE, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA,
BARBOSA
PRIMEIRA SEÇÃO, DJe 26/4/2017)
SILVA
AGRAVO REGIMENTAL. CONFLITO NEGATIVO DE
BEZERRA
COMPETÊNCIA. AUSÊNCIA DE INTERESSE JURÍDICO DA UNIÃO,
JOSECONTIN
DE ENTIDADE AUTÁRQUICA OU DE EMPRESA PÚBLICA
FEDERAL (ART. 109, I, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL). SÚMULA N.
VARCELON
150/STJ.
1. "Compete à Justiça Federal decidir sobre a existência de
ANDERSON
interesse jurídico que justifique a presença, no processo, da União, suas
autarquias ou empresas públicas" (Súmula n. 150/STJ).
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
2. Agravo regimental desprovido. (AgRg no CC 138.158/RS,
Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, SEGUNDA SEÇÃO, DJe
11/9/2015)
Edição nº 0 - Brasília,
Documento eletrônico VDA25771192 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Francisco Falcão Assinado em: 25/06/2020 14:48:09
Publicação no DJe/STJ nº 2937 de 26/06/2020. Código de Controle do Documento: 890d72ba-e6b3-465f-b1e6-3c111faa7093
fls. 202
fls. 512
1065
1138
. o número WPOC20700048375
WFDG20700053581
WMAC21702247856
, sobWSJT21700009630 ..
CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 172275 - AL (2020/0112945-0)
48A0DBA.
49BB942.
0700719-27.2018.8.02.0050 e código 52821C0.
4D15583.
RELATORA : MINISTRA REGINA HELENA COSTA
SUSCITANTE : JUÍZO FEDERAL DA 11A VARA DE SANTANA DO IPANEMA -
SJ/AL
o número
SUSCITADO : JUÍZO DE DIREITO DE ÁGUA BRANCA - AL
às 11:53
16:40
INTERES. : UNIÃO
0700121-13.2018.8.02.0070
0700420-63.2016.8.02.0036
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001
11:34 , sob
INTERES. : MUNICIPIO DE ÁGUA BRANCA
em 27/10/2020
02/12/2020
ADVOGADO : JOSÉ MARIA CAMILO DE LIMA JÚNIOR - AL010108
às 21:14
INTERES. : SINDICATO DOS TRABALHADORES DA EDUCACAO DE
ALAGOAS
16/09/2021
em 25/03/2021
ADVOGADOS : NIVALDO BARBOSA DA SILVA JÚNIOR - AL006411
protocoladoprotocolado
CELSO TADEU LUSTOSA PIRES SEGUNDO - PB011181
CYRO VISALLI TERCEIRO - PB016506
CIRO VARCELON CONTIN SILVA - AL008663
e www2.tjal.jus.br,
ANDERSON JOSÉ BEZERRA BARBOSA - AL013749
DECISÃO
e *.tjal.jus.br.,
Vistos.
BARBOSA
Trata-se de conflito negativo de competência suscitado pelo Juízo Federal
da 11ª Vara de Santana do Ipanema/AL em face do Juízo de Direito de Água
SILVA
Branca/AL, nos autos da Ação n. 0700119-43.2018.802.0070, proposta pelo Sindicato
BEZERRA
JOSECONTIN
dos Trabalhadores da Educação de Alagoas em face do Município de Água Branca/AL,
objetivando o bloqueio de valores oriundos de precatórios expedidos em benefício do
VARCELON
ente municipal, em virtude destes decorrerem das verbas do FUNDEF e a sua
ANDERSON
vinculação à área da educação.
A ação foi inicialmente proposta perante a Justiça Estadual, o qual
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
reconheceu sua incompetência absoluta e determinou a remessa dos autos ao Juízo
Federal para inclusão da União, no polo passivo da demanda.
Por sua vez, o Juízo Federal afastou o interesse jurídico da União no feito e,
então, suscitou o conflito.
Designei o Juízo suscitante para resolver, em caráter provisório, eventuais
medidas urgentes, requisitei informações e determinei vista dos autos ao Ministério
Público Federal (fl. 633e).
Prestadas informações (fls. 643/648e e fls. 652/656e).
O Ministério Público Federal opinou pela competência do Juízo Estadual (fls.
659/661e).
Edição nº 0 - Brasília,
Documento eletrônico VDA26440359 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): REGINA HELENA COSTA Assinado em: 27/08/2020 15:59:42
Publicação no DJe/STJ nº 2981 de 28/08/2020. Código de Controle do Documento: 111b07a6-3475-4ac8-b045-1c3bf138c29d
fls. 203
fls. 513
1066
1139
É o relatório. Decido.
. o número WPOC20700048375
Por primeiro, consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão
WFDG20700053581
realizada em 09.03.2016, o regime recursal será determinado pela data da publicação
..
do provimento jurisdicional impugnado. Assim sendo, in casu, aplica-se o Código de
WMAC21702247856
, sobWSJT21700009630
Processo Civil de 2015.
O art. 955, parágrafo único, I, do Código de Processo Civil, determina ser
48A0DBA.
49BB942.
0700719-27.2018.8.02.0050 e código 52821C0.
4D15583.
possível o julgamento do conflito de competência por decisão monocrática quando a
decisão fundar-se em tese firmada em súmula do Supremo Tribunal Federal ou desta
o número
Corte.
às 11:53
16:40
Nessa linha, o enunciado da Súmula n. 568/STJ:
0700121-13.2018.8.02.0070
0700420-63.2016.8.02.0036
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001
11:34 , sob
em 27/10/2020
02/12/2020
às 21:14
O Relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar
ou negar provimento ao recurso quando houver entendimento dominante
acerca do tema.
16/09/2021
em 25/03/2021
protocoladoprotocolado
Tratando-se de incidente instaurado entre juízos vinculados a tribunais
diversos, conheço do presente conflito de competência, nos termos do art. 105, I, d, da
Constituição da República.
e www2.tjal.jus.br,
Consoante inteligência do art. 109, I, da Carta Política, como regra, a
competência da Justiça Federal, em matéria cível, é estabelecida em razão da pessoa,
e *.tjal.jus.br.,
abrangendo as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública
BARBOSA
federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes,
exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à
SILVA
Justiça do Trabalho.
BEZERRA
JOSECONTIN
A controvérsia diz respeito ao juízo competente para julgar ação ordinária
proposta por sindicato contra município, para que seja destinado aos substituídos do
VARCELON
autor, 60% do valor de precatório a ser pago pelo FUNDEF à municipalidade.
ANDERSON
No caso, verifica-se que o Juízo Federal reconheceu a ausência de interesse
jurídico da União para integrar o feito, não havendo, portanto,quaisquer dos entes Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
referidos no art. 109, I, da Constituição Federal na ação.
De fato, compete à Justiça Federal decidir sobre o interesse jurídico que
justifique a presença da União, suas autarquias e empresas públicas no processo, nos
termos do enunciado da Súmula 150 desta Corte, conforme ocorreu no presente caso.
Assim, prevalece o entendimento do Juízo Federal, que apesar da
manifestação da União (fls. 49/51e), decidiu pela ausência de interesse do ente federal
(fls. 16/20e).
A Primeira Seção desta Corte tem entendimento no sentido de que "embora
o direito do município demandado à complementação dos valores relativos ao FUNDEF
tenha sido reconhecido no âmbito da Justiça Federal, inexiste nos autos pedido
Edição nº 0 - Brasília,
Documento eletrônico VDA26440359 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): REGINA HELENA COSTA Assinado em: 27/08/2020 15:59:42
Publicação no DJe/STJ nº 2981 de 28/08/2020. Código de Controle do Documento: 111b07a6-3475-4ac8-b045-1c3bf138c29d
fls. 204
fls. 514
1067
1140
formulado em desfavor da União, não havendo, no polo passivo da demanda,
. o número WPOC20700048375
quaisquer dos entes elencados no art. 109 da Constituição da República, sendo certo
WFDG20700053581
que a causa de pedir constante do feito originário não tem o condão de acarretar
..
necessariamente o interesse jurídico do ente federal".
WMAC21702247856
, sobWSJT21700009630
Nesse sentido:
48A0DBA.
49BB942.
0700719-27.2018.8.02.0050 e código 52821C0.
4D15583.
E ESTADUAL. PRECATÓRIO JUDICIAL EXPEDIDO NO ÂMBITO DA
JUSTIÇA FEDERAL. APLICAÇÃO DOS VALORES. UNIÃO. INTERESSE.
INEXISTÊNCIA.
o número
1. Autos originários que contemplam demanda entre sindicato representante
às 11:53
16:40
de profissionais da área de educação e município, pertinente à aplicação
dos valores relativos a precatório, expedido no âmbito federal, referente à
0700121-13.2018.8.02.0070
0700420-63.2016.8.02.0036
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001
11:34 , sob
complementação do FUNDEF reconhecida em sentença judicial.
em 27/10/2020
02/12/2020
2. Embora o direito do município demandado à complementação dos
às 21:14
valores relativos ao FUNDEF tenha sido reconhecido no âmbito da Justiça
Federal, inexiste nos autos pedido formulado em desfavor da União, não
havendo, no polo passivo da demanda, quaisquer dos entes elencados no
16/09/2021
em 25/03/2021
art. 109 da CF/1988, sendo certo que a causa de pedir constante do feito
protocoladoprotocolado
originário não tem o condão de acarretar necessariamente o interesse
jurídico do ente federal.
3. Nos termos da Súmula 150 do STJ, "compete à Justiça Federal decidir
e www2.tjal.jus.br,
sobre a existência de interesse jurídico que justifique a presença, no
processo, da União, suas autarquias ou empresas públicas".
4. Conflito conhecido, com a declaração da competência do Juízo Estadual,
suscitante.
e *.tjal.jus.br.,
(CC 149.952/CE, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, PRIMEIRA SEÇÃO,
julgado em 22/03/2017, DJe 26/04/2017)
BARBOSA
Por outro lado, tendo o Juízo Federal decidido que não há interesse jurídico
SILVA
que justifique a presença da União no polo passivo da ação, não cabe ao Juízo
BEZERRA
JOSECONTIN
Estadual reexaminar tal decisão, conforme estabelecem as Súmulas 150 e 254 desta
Corte.
VARCELON
Nessa linha:
ANDERSON
PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO ORDINÁRIA. Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. INEXISTÊNCIA DE INTERESSE
DA UNIÃO RECONHECIDA PELA JUSTIÇA FEDERAL. COMPETÊNCIA
DO JUÍZO ESTADUAL SUSCITANTE. SÚMULAS 150 E 224/STJ.
1. "Compete à Justiça Federal decidir sobre a existência de interesse
jurídico que justifique a presença, no processo, da União, suas autarquias
ou empresas públicas" (Súmula 150/STJ).
2. "Excluído do feito o ente federal, cuja presença levara o Juiz Estadual a
declinar da competência, deve o Juiz Federal restituir os autos e não
suscitar conflito" (Súmula 224/STJ).
3. "O art. 109 da CF/88 elenca a competência da Justiça Federal em rol
taxativo, que, em seu inciso I, menciona as causas a serem julgadas pelo
juízo federal em razão da pessoa, e compete a este decidir sobre a
existência de interesse jurídico que justifique, no processo, a presença da
União, suas autarquias ou empresas públicas (Súmula 150/STJ)" (AgInt no
CC 157.365/PI, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA
Edição nº 0 - Brasília,
Documento eletrônico VDA26440359 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): REGINA HELENA COSTA Assinado em: 27/08/2020 15:59:42
Publicação no DJe/STJ nº 2981 de 28/08/2020. Código de Controle do Documento: 111b07a6-3475-4ac8-b045-1c3bf138c29d
fls. 205
515
1068
SEÇÃO, DJe 21/2/2020). Nesse mesmo sentido: AgInt no CC 166.407/SP, fls. 1141
.
Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, PRIMEIRA SEÇÃO, DJe 17/12/2019.
o número WPOC20700048375
WFDG20700053581
4. "O conflito de competência não se constitui em remédio processual
adequado para o inconformismo da parte quanto à decisão proferida pelo
Juízo Federal, uma vez que o incidente não pode ser utilizado como
..
sucedâneo recursal, nem se constitui meio hábil para atacar decisões de
WMAC21702247856
, sobWSJT21700009630
instâncias inferiores" (AgInt no CC 163.678/RS, Rel. Ministro OG
FERNANDES, PRIMEIRA SEÇÃO, DJe 16/4/2020).
5. Agravo interno não provido.
48A0DBA.
49BB942.
0700719-27.2018.8.02.0050 e código 52821C0.
4D15583.
(AgInt no CC 170.182/SC, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA
SEÇÃO, julgado em 02/06/2020, DJe 05/06/2020).
o número
PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO CONFLITO DE
às 11:53
16:40
COMPETÊNCIA. AÇÃO ORDINÁRIA. FORNECIMENTO DE
MEDICAMENTO. INEXISTÊNCIA DE INTERESSE DA UNIÃO
0700121-13.2018.8.02.0070
0700420-63.2016.8.02.0036
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001
11:34 , sob
RECONHECIDA PELA JUSTIÇA FEDERAL.
em 27/10/2020
02/12/2020
1. Tendo o Juízo Estadual determinado a inclusão de ofício da União no
às 21:14
polo passivo de demanda ajuizada para o fornecimento de medicamento, o
Juízo Federal afastou o interesse da respectiva entidade federal, com
suporte na Súmula 150/STJ. Em tal contexto, está firmada a competência
16/09/2021
em 25/03/2021
da Justiça comum estadual para o deslinde da causa.
protocoladoprotocolado
2. O conflito de competência não se constitui em remédio processual
adequado para o inconformismo da parte quanto à decisão proferida, pelo
Juízo Federal, uma vez que o incidente não pode ser utilizado como
e www2.tjal.jus.br,
sucedâneo recursal, nem se constitui meio hábil para atacar decisões de
instâncias inferiores.
3. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no CC 163.678/RS, Rel. Ministro OG FERNANDES, PRIMEIRA
e *.tjal.jus.br.,
SEÇÃO, julgado em 07/04/2020, DJe 16/04/2020).
BARBOSA
Posto isso, nos termos do art. 955, parágrafo único, I, do Código de
SILVA
Processo Civil, conheço do conflito para declarar competente o juízo suscitado, o
BEZERRA
Juízo de Direito de Água Branca/AL.
JOSECONTIN
Após as providências cabíveis, arquivem-se os autos.
Publique-se. Intime-se. Comunique-se.
VARCELON
Brasília, 27 de agosto de 2020.
ANDERSON
REGINA HELENA COSTA
Relatora Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO
Edição nº 0 - Brasília,
Documento eletrônico VDA26440359 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): REGINA HELENA COSTA Assinado em: 27/08/2020 15:59:42
Publicação no DJe/STJ nº 2981 de 28/08/2020. Código de Controle do Documento: 111b07a6-3475-4ac8-b045-1c3bf138c29d
Processo Judicial Eletrônico: https://pje.trf5.jus.br/pje/Painel/painel_usuario/documentoHTML.seam?...
. WFDG20700053581
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Processo: 0808701-30.2019.4.05.8000
48A0DBD.
49BB942.
0700719-27.2018.8.02.0050 e código 52821C0.
4D15583.
sob o número
Certidão
sob o ,número
0700121-13.2018.8.02.0070
0700420-63.2016.8.02.0036
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001
16:40
às, 11:53
Proclamação do Julgamento:
11:34
às 21:14
02/12/2020
em 27/10/2020
Decide a Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, à unanimidade, DAR
16/09/2021
em 25/03/2021
PROVIMENTO à apelação, para anular a sentença e determinar a remessa do processo à Justiça
Estadual, nos termos do voto do relator, na forma do relatório e notas taquigráficas constantes dos
protocolado
autos, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. Recife, 22 de outubro de 2020.
protocolado
e www2.tjal.jus.br,
Participaram do Julgamento os Desembargadores Federais ISABELLE MARNE CAVALCANTI
DE OLIVEIRA LIMA, LUIZ BISPO DA SILVA NETO, ROGÉRIO DE MENESES FIALHO
SILVA e *.tjal.jus.br.,
MOREIRA.
CONTIN BARBOSA
Secretário(a)
JOSE BEZERRA
CIRO VARCELON
ANDERSON
Processo: 0808701-30.2019.4.05.8000
Assinado eletronicamente por: 20102521314501200000023091935
GERALDO XAVIER DE AZEVEDO SOBRINHO -
por
Secretário da Sessão
digitalmentepor
Data e hora da assinatura: 25/10/2020 21:40:19
assinadodigitalmente
Identificador: 4050000.23131103
https://pje.trf5.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento
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cópiado
documento éécópia
Este documento dooriginal,
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16/09/2021 às 21:14
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Superior Tribunal de Justiça fls. 1165
fls. 1074
e código
Brasília, 12 de agosto de 2021.
0700121-13.2018.8.02.0070 e
CONFLITO DE COMPETÊNCIA n. 179596/AL (2021/0148085-7)
processo 0714901-97.2020.8.02.0001
RELATOR : MINISTRO GURGEL DE FARIA
PROC. : 08002539420214058001, 8002539420214058001,
11:34
ORIGEM 07001211320188020070, 7001211320188020070
09:50
SUSCITANTE : JUÍZO FEDERAL DA 11A VARA DE SANTANA DO IPANEMA -
às às
SJ/AL
16/09/2021
SUSCITADO : JUÍZO DE DIREITO DA 2A VARA CÍVEL DE DELMIRO GOUVEA -
13/08/2021
AL
INTERES. : SINDICATO DOS TRABALHADORES DA EDUCACAO DE
ALAGOAS
autos emem
o processo
INTERES. : MUNICÍPIO DE DELMIRO GOUVÊIA
protocolado
INTERES. : UNIÃO
informe o
https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe
liberado nos
SILVA e *.tjal.jus.br.,
Senhor(a) Juiz(a),
site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do,
Comunico a Vossa Excelência, para as providências pertinentes, que
E SIQUEIRA,
o(a) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Ministro(a) Relator(a) proferiu decisão no processo em
epígrafe, cuja parte final foi redigida nos seguintes termos:
CONTIN
MARIA VIEIRA
CONHEÇO DO CONFLITO para declarar a competência do Juiz de Direito da 2ª
Vara Cível de Delmiro Gouveia/AL.(...)."
VARCELON
A íntegra do processo poderá ser acessada no site do Tribunal
(https://aus.stj.jus.br/processo/chave) mediante o uso da chave de acesso constante no
rodapé deste documento.
www.stj.gov.br
SAFS - Quadra 06 - Lt. 01 - Tr e ch o I I I - CEP: 70095-900, Brasília - D F
documento é
Este documento
C542164515221854218212@
Documento eletrônico VDA29759776
dorotea assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso I I I da Lei 11.419/ 2006
Signatário(a): DOROTÉA DA SI LVA CARVALHO MACK, COORDENADORI A DE PROCESSAMENTO DE FEI TOS DE DI REI TO PÚBLI CO Assinado em: 12/ 08/ 2021 10:53:02
Para
Este
514A3B8.
código 52821C3.
RELATOR : MINISTRO GURGEL DE FARIA
SUSCITANTE : JUÍZO FEDERAL DA 11A VARA DE SANTANA DO IPANEMA
e código
- SJ/AL
SUSCITADO : JUÍZO DE DIREITO DA 2A VARA CÍVEL DE DELMIRO
0700121-13.2018.8.02.0070 e
GOUVEA - AL
processo 0714901-97.2020.8.02.0001
INTERES. : SINDICATO DOS TRABALHADORES DA EDUCACAO DE
11:34
ALAGOAS
09:50
ADVOGADOS : MANOLYS MARCELINO PASSERAT DE SILANS E OUTRO(S)
às às
16/09/2021
- PB011536
13/08/2021
CELSO TADEU LUSTOSA PIRES SEGUNDO - PB011181
FABRÍCIO BELTRÃO DE BRITTO - PB016253
autos emem
o processo
Documento eletrônico juntado ao processo em 11/ 08/ 2021 às 16:10:04 pelo usuário: SI STEMA JUSTI ÇA - SERVI ÇOS AUTOMÁTI COS
protocolado
INTERES. : UNIÃO
informe o
https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe
liberado nos
DECISÃO
SILVA e *.tjal.jus.br.,
site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do,
Trata-se de conflito negativo de competência, suscitado pelo Juiz
E SIQUEIRA,
Federal da 11ª Vara de Santana do Ipanema – SJ/AL, em face da declinação de
competência do Juiz de Direito da 2ª Vara Cível de Delmiro Gouveia/AL, nos autos de
CONTIN
ação ordinária ajuizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas –
MARIA VIEIRA
SINTEAL contra o Município de Delmiro Gouveia/AL, consubstanciada na aplicação dos
VARCELON
valores relativos ao Precatório PRC 147.156/AL, expedido no âmbito federal, referente à
complementação do FUNDEF reconhecido em sentença judicial.
CLAUDIA
por CIRO
O juízo federal sustenta que não há interesse jurídico do Poder digitalmente por
Público Federal em tais demandas, posição com a qual não concorda o suscitado.
assinado digitalmente
Passo a decidir.
o site
do original,
Documento eletrônico VDA29750357 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso I I I da Lei 11.419/ 2006
Para
Este
Signatário(a): LUI Z ALBERTO GURGEL DE FARI A Assinado em: 11/ 08/ 2021 15:54:24
Código de Controle do Documento: 7c19a232-11eb-4ca7-8e37-8842e6878d44
fls. 1167
fls. 1076
514A3B8.
código 52821C3.
É que, muito embora o direito material do Município de Delmiro
Gouveia/AL tenha sido reconhecido no âmbito da Justiça Federal, inexiste nos autos
e código
pedido formulado em desfavor da União, não havendo, no polo passivo da demanda,
quaisquer dos entes elencados no art. 109 da CF/1988, sendo certo que a causa de pedir
0700121-13.2018.8.02.0070 e
processo 0714901-97.2020.8.02.0001
constante do feito originário não tem o condão de acarretar necessariamente o interesse
11:34
jurídico do ente federal.
09:50
às às
De outro lado, nos termos da Súmula 150 do STJ, "compete à
16/09/2021
13/08/2021
Justiça Federal decidir sobre a existência de interesse jurídico que justifique a presença,
no processo, da União, suas autarquias ou empresas públicas".
autos emem
o processo
Documento eletrônico juntado ao processo em 11/ 08/ 2021 às 16:10:04 pelo usuário: SI STEMA JUSTI ÇA - SERVI ÇOS AUTOMÁTI COS
protocolado
Nesse sentido:
informe o
PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. JUÍZOS
https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe
liberado nos
FEDERAL E ESTADUAL. PRECATÓRIO JUDICIAL EXPEDIDO NO
SILVA e *.tjal.jus.br.,
ÂMBITO DA JUSTIÇA FEDERAL. APLICAÇÃO DOS VALORES.
site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do,
UNIÃO. INTERESSE. INEXISTÊNCIA.
1. Autos originários que contemplam demanda entre sindicato representante de
E SIQUEIRA,
profissionais da área de educação e município, pertinente à aplicação dos
valores relativos a precatório, expedido no âmbito federal, referente à
complementação do FUNDEF reconhecida em sentença judicial.
2. Embora o direito do município demandado à complementação dos valores
CONTIN
relativos ao FUNDEF tenha sido reconhecido no âmbito da Justiça Federal,
MARIA VIEIRA
inexiste nos autos pedido formulado em desfavor da União, não havendo, no
polo passivo da demanda, quaisquer dos entes elencados no art. 109 da
VARCELON
CF/1988, sendo certo que a causa de pedir constante do feito originário não
tem o condão de acarretar necessariamente o interesse jurídico do ente federal.
3. Nos termos da Súmula 150 do STJ, "compete à Justiça Federal decidir sobre
CLAUDIA
a existência de interesse jurídico que justifique a presença, no processo, da
União, suas autarquias ou empresas públicas". por CIRO
4. Conflito conhecido, com a declaração da competência do Juízo Estadual,
digitalmente por
Delmiro Gouveia/AL.
o site
do original,
Publique-se. Intimem-se.
acesse o
original, acesse
Documento eletrônico VDA29750357 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso I I I da Lei 11.419/ 2006
Para
Este
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e *.tjal.jus.br., protocolado em 16/09/2021 às 11:34 , sob o número WMAC21702247856 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 52821C3.
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Documento eletrônico VDA29750357 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso I I I da Lei 11.419/ 2006
fls. 1077
fls. 1168
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CLAUDIA MARIA VIEIRA E SIQUEIRA, liberado nos autos em 13/08/2021 às 09:50 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0700121-13.2018.8.02.0070 e código 514A3B8.
fls. 1078
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 529F2D5.
Juízo de Direito - 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes,
Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
Autos nº: 0714901-97.2020.8.02.0001
Ação: Ação Civil Pública
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANTONIO EMANUEL DORIA FERREIRA, liberado nos autos em 21/09/2021 às 15:31 .
Autor: Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal
Réu: Município de Maceió
DECISÃO
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 529F2D5.
Juízo de Direito - 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes,
Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
Procedimento Administrativo 1.11.000.001104/2020-54 no qual foi firmado Termo de
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANTONIO EMANUEL DORIA FERREIRA, liberado nos autos em 21/09/2021 às 15:31 .
Ajustamento de Conduta (anexo) com o Município de Maceió, que tem por objeto a
necessidade de fiscalizar e acompanhar a aplicação de recursos provenientes do
precatório judicial nº 178329/AL; ter sido expedida RECOMENDAÇÃO CONJUNTA
do MPF e MP/AL e n.º 2/2021, de 17/06/2021, que recomendou ao Município de
MACEIÓ a adoção de providências a serem adotadas quanto à disponibilização dos
valores; ter o Procurador-Geral da República ingressado com uma Ação Direta de
Inconstitucionalidade com pedido de cautelar no STF contra o art. 7º, parágrafo único,
da Lei 14.057, de 11.9.2020, requerendo a suspensão da eficácia da norma que
estabelece que pelo menos 60% dos valores recebidos por ente público a título de
precatórios do FUNDEF devem ser destinados aos profissionais do magistério ativos,
inativos e pensionistas; ter o Plenário do Tribunal de Contas da União, por meio do
Acórdão 1.039/2021, determinando que Municípios e Estados não utilizem os recursos
de precatórios do extinto FUNDEF em pagamentos de rateios, abonos indenizatórios,
passivos trabalhistas/previdenciários e remunerações ordinárias dos professores do
magistério; e, por fim, que o MPF segue acompanhando a destinação dos recursos e
fiscalizando seu investimento para garantir a integral aplicação na manutenção e no
desenvolvimento da educação básica.
Às fls. 1.047/1.049, foi interposta petição pelo Ministério Público Estadual, por
meio da qual ratifica tudo o que exposto pelo parquet federal, bem como reforça a
necessidade de remessa dos autos à Justiça Federal.
Pois bem, compulsando os autos, verifico assistir razão ao requerimento de
remessa dos autos à Justiça Federal, haja vista que as argumentações e fundamentos
trazidos tanto pelo Ministério Público Federal quanto pelo Estadual demonstram o
notório interesse da União no deslinde da causa, o que possui o condão de retirar a
demanda da esfera de competência desta Vara da Fazenda Pública Municipal, até
mesmo porque a demanda discute o escorreito destino a ser dado à verbas públicas
fls. 1080
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 529F2D5.
Juízo de Direito - 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes,
Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
federais, motivo pelo qual parece-me imperiosa a incidência do artigo 109, I da CF:
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANTONIO EMANUEL DORIA FERREIRA, liberado nos autos em 21/09/2021 às 15:31 .
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública
federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou
oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à
Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 529F2D5.
Juízo de Direito - 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Av. Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes,
Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANTONIO EMANUEL DORIA FERREIRA, liberado nos autos em 21/09/2021 às 15:31 .
Antonio Emanuel Dória Ferreira
Juiz de Direito
A2
fls. 1082
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 52A4401.
CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO
Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0757/2021, encaminhada para publicação.
Advogado Forma
Ciro Varcelon Contin Silva (OAB 8663/AL) D.J
Teor do ato: "Autos nº: 0714901-97.2020.8.02.0001 Ação: Ação Civil Pública Autor: Sindicato dos
Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal Réu: Município de Maceió DECISÃO Trata-se de Ação Civil
Pública com pedido de tutela provisória de urgência proposta pelo Sindicato dos Trabalhadores de Educação de
Alagoas - Sinteal, devidamente qualificado e por intermédio de advogados regularmente habilitados, em face do
Município de Maceió, igualmente qualificado, por meio da qual se pleiteia a condenação do Município de
Maceió-AL a aplicar o valor do Precatório nº 20198000013200087 - PRC178329-AL - expedido pelo Tribunal
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por *.tjal.jus.br., liberado nos autos em 21/09/2021 às 18:51 .
Regional Federal da 5ª Região -, integralmente na educação, sendo, no mínimo, 60% (sessenta por cento)
destinado para pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação municipal e o restante
em manutenção e investimentos, tudo nos termos do art. 60 do ADCT, art. 7º da lei n. 9.424/1996 e art. 22 da lei n.
11.494/2007. Após o deferimento da tutela provisória de urgência para tornar indisponíveis os recursos até o
trânsito em julgado da demanda, houve a apresentação de contestação do réu e, ato posteriori, a correção de
ofício do valor atribuído à causa e a suspensão do feito (fls. 1.001/1.004), em razão da Ação de Descumprimento
de Preceito Fundamental ADPF de nº 528, ainda pendente de julgamento, por meio da qual questiona-se à
Suprema Corte a constitucionalidade do que decidido pelo Tribunal de Contas da União TCU, que desobrigou os
entes federados - Estados e Municípios - de destinarem percentual mínimo de recursos complementados pela
União no repasse do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério. Às fls.
1.023/1.024, foi juntado aos autos petição interposta pelo Ministério Público Federal, por meio da qual requer a
remessa dos autos à Justiça Federal, o que se justifica pelo fato de Tramitar na Procuradoria da República em
Alagoas o Procedimento Administrativo 1.11.000.001104/2020-54 no qual foi firmado Termo de Ajustamento de
Conduta (anexo) com o Município de Maceió, que tem por objeto a necessidade de fiscalizar e acompanhar a
aplicação de recursos provenientes do precatório judicial nº 178329/AL; ter sido expedida RECOMENDAÇÃO
CONJUNTA do MPF e MP/AL e n.º 2/2021, de 17/06/2021, que recomendou ao Município de MACEIÓ a adoção
de providências a serem adotadas quanto à disponibilização dos valores; ter o Procurador-Geral da República
ingressado com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade com pedido de cautelar no STF contra o art. 7º,
parágrafo único, da Lei 14.057, de 11.9.2020, requerendo a suspensão da eficácia da norma que estabelece que
pelo menos 60% dos valores recebidos por ente público a título de precatórios do FUNDEF devem ser destinados
aos profissionais do magistério ativos, inativos e pensionistas; ter o Plenário do Tribunal de Contas da União, por
meio do Acórdão 1.039/2021, determinando que Municípios e Estados não utilizem os recursos de precatórios do
extinto FUNDEF em pagamentos de rateios, abonos indenizatórios, passivos trabalhistas/previdenciários e
remunerações ordinárias dos professores do magistério; e, por fim, que o MPF segue acompanhando a destinação
dos recursos e fiscalizando seu investimento para garantir a integral aplicação na manutenção e no
desenvolvimento da educação básica. Às fls. 1.047/1.049, foi interposta petição pelo Ministério Público Estadual,
por meio da qual ratifica tudo o que exposto pelo parquet federal, bem como reforça a necessidade de remessa
dos autos à Justiça Federal. Pois bem, compulsando os autos, verifico assistir razão ao requerimento de remessa
dos autos à Justiça Federal, haja vista que as argumentações e fundamentos trazidos tanto pelo Ministério Público
Federal quanto pelo Estadual demonstram o notório interesse da União no deslinde da causa, o que possui o
condão de retirar a demanda da esfera de competência desta Vara da Fazenda Pública Municipal, até mesmo
porque a demanda discute o escorreito destino a ser dado à verbas públicas federais, motivo pelo qual parece-me
imperiosa a incidência do artigo 109, I da CF: Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: I - as
causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de
autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça
Eleitoral e à Justiça do Trabalho; Ademais, por ser competência em razão da pessoa e, portanto, absoluta, não há
fls. 1083
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 52A4401.
que se falar em sua prorrogação. Senão vejamos o que dispõe o art. 64 do NCPC: Art. 64. A incompetência,
absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. § 1o A incompetência absoluta pode
ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício. § 2o Após manifestação da
parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência. § 3o Caso a alegação de
incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente. § 4o Salvo decisão judicial em
sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja
proferida, se for o caso, pelo juízo competente. Ante o exposto, DECLARO A INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA
DESTE JUÍZO para processar e julgar o presente feito, o que faço com fulcro no artigo 109, I, CF e no art. 64 do
Novo Código de Processo Civil, determinando a remessa imediata dos autos à Justiça Federal. Publico.
Intimem-se. Cumpra-se. Maceió , 21 de setembro de 2021. Antonio Emanuel Dória Ferreira Juiz de Direito A2"
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por *.tjal.jus.br., liberado nos autos em 21/09/2021 às 18:51 .
fls. 1084
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 52A5D85.
Barro Duro - CEP 57045-900, Fone: 4009-3523, Maceió-AL - E-mail:
vcivel14@tj.al.gov.br
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GLAUQUIA HEIRES ROCHA E PASSOS, liberado nos autos em 22/09/2021 às 05:31 .
CERTIDÃO
Mod. Genérico
fls. 1085
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 52A739C.
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Certifico que o ato abaixo, constante da relação nº 0757/2021, foi disponibilizado no Diário da Justiça
Eletrônico em 22/09/2021. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima
mencionada. O prazo terá início em 24/09/2021, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria
Geral da Justiça.
Teor do ato: "Autos nº: 0714901-97.2020.8.02.0001 Ação: Ação Civil Pública Autor: Sindicato dos
Trabalhadores de Educação de Alagoas - Sinteal Réu: Município de Maceió DECISÃO Trata-se de Ação Civil
Pública com pedido de tutela provisória de urgência proposta pelo Sindicato dos Trabalhadores de Educação
de Alagoas - Sinteal, devidamente qualificado e por intermédio de advogados regularmente habilitados, em
face do Município de Maceió, igualmente qualificado, por meio da qual se pleiteia a condenação do Município
de Maceió-AL a aplicar o valor do Precatório nº 20198000013200087 - PRC178329-AL - expedido pelo
Tribunal Regional Federal da 5ª Região -, integralmente na educação, sendo, no mínimo, 60% (sessenta por
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por *.tjal.jus.br., liberado nos autos em 22/09/2021 às 09:24 .
cento) destinado para pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação municipal e o
restante em manutenção e investimentos, tudo nos termos do art. 60 do ADCT, art. 7º da lei n. 9.424/1996 e
art. 22 da lei n. 11.494/2007. Após o deferimento da tutela provisória de urgência para tornar indisponíveis os
recursos até o trânsito em julgado da demanda, houve a apresentação de contestação do réu e, ato posteriori,
a correção de ofício do valor atribuído à causa e a suspensão do feito (fls. 1.001/1.004), em razão da Ação de
Descumprimento de Preceito Fundamental ADPF de nº 528, ainda pendente de julgamento, por meio da qual
questiona-se à Suprema Corte a constitucionalidade do que decidido pelo Tribunal de Contas da União TCU,
que desobrigou os entes federados - Estados e Municípios - de destinarem percentual mínimo de recursos
complementados pela União no repasse do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de
Valorização do Magistério. Às fls. 1.023/1.024, foi juntado aos autos petição interposta pelo Ministério Público
Federal, por meio da qual requer a remessa dos autos à Justiça Federal, o que se justifica pelo fato de
Tramitar na Procuradoria da República em Alagoas o Procedimento Administrativo 1.11.000.001104/2020-54
no qual foi firmado Termo de Ajustamento de Conduta (anexo) com o Município de Maceió, que tem por objeto
a necessidade de fiscalizar e acompanhar a aplicação de recursos provenientes do precatório judicial nº
178329/AL; ter sido expedida RECOMENDAÇÃO CONJUNTA do MPF e MP/AL e n.º 2/2021, de 17/06/2021,
que recomendou ao Município de MACEIÓ a adoção de providências a serem adotadas quanto à
disponibilização dos valores; ter o Procurador-Geral da República ingressado com uma Ação Direta de
Inconstitucionalidade com pedido de cautelar no STF contra o art. 7º, parágrafo único, da Lei 14.057, de
11.9.2020, requerendo a suspensão da eficácia da norma que estabelece que pelo menos 60% dos valores
recebidos por ente público a título de precatórios do FUNDEF devem ser destinados aos profissionais do
magistério ativos, inativos e pensionistas; ter o Plenário do Tribunal de Contas da União, por meio do Acórdão
1.039/2021, determinando que Municípios e Estados não utilizem os recursos de precatórios do extinto
FUNDEF em pagamentos de rateios, abonos indenizatórios, passivos trabalhistas/previdenciários e
remunerações ordinárias dos professores do magistério; e, por fim, que o MPF segue acompanhando a
destinação dos recursos e fiscalizando seu investimento para garantir a integral aplicação na manutenção e no
desenvolvimento da educação básica. Às fls. 1.047/1.049, foi interposta petição pelo Ministério Público
Estadual, por meio da qual ratifica tudo o que exposto pelo parquet federal, bem como reforça a necessidade
de remessa dos autos à Justiça Federal. Pois bem, compulsando os autos, verifico assistir razão ao
requerimento de remessa dos autos à Justiça Federal, haja vista que as argumentações e fundamentos
trazidos tanto pelo Ministério Público Federal quanto pelo Estadual demonstram o notório interesse da União
no deslinde da causa, o que possui o condão de retirar a demanda da esfera de competência desta Vara da
Fazenda Pública Municipal, até mesmo porque a demanda discute o escorreito destino a ser dado à verbas
públicas federais, motivo pelo qual parece-me imperiosa a incidência do artigo 109, I da CF: Art. 109. Aos
juízes federais compete processar e julgar: I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa
pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de
falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; Ademais, por ser
competência em razão da pessoa e, portanto, absoluta, não há que se falar em sua prorrogação. Senão
fls. 1086
vejamos o que dispõe o art. 64 do NCPC: Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como
questão preliminar de contestação. § 1o A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e
grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício. § 2o Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá
imediatamente a alegação de incompetência. § 3o Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 52A739C.
serão remetidos ao juízo competente. § 4o Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os
efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo
competente. Ante o exposto, DECLARO A INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DESTE JUÍZO para processar e
julgar o presente feito, o que faço com fulcro no artigo 109, I, CF e no art. 64 do Novo Código de Processo
Civil, determinando a remessa imediata dos autos à Justiça Federal. Publico. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió ,
21 de setembro de 2021. Antonio Emanuel Dória Ferreira Juiz de Direito A2"
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por *.tjal.jus.br., liberado nos autos em 22/09/2021 às 09:24 .
fls. 1087
.
CÍVEL DA COMARCA DE MACEIÓ-AL.
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 52D78EF.
PROCESSO N. 0714901-97.2020.8.02.0001
Em vista do exposto, requer, com fulcro no §1º do art. 1018 do CPC, que seja
exercido o juízo de retratação, na hipótese de acolhimento das razões aduzidas na aludida
peça recursal.
.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e *.tjal.jus.br., protocolado em 27/09/2021 às 20:23 , sob o número WMAC21702336123
DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 52D78F0.
URGENTE. PEDIDO DE
CONCESSÃO DE TUTELA
PROVISÓRIA DE URGÊNCIA.
em face de decisão interlocutória proferida nos autos do processo acima epigrafado (cópia
anexa), o que faz com supedâneo nas razões recursais adiante aduzidas e na cópia integral
do presente feito (art. 1.017 do CPC).
OAB/PB N. 11.536
OAB/AL N. 13.749
OAB/PB N. 16.506
CYRO VISALLI TERCEIRO
2
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e *.tjal.jus.br., protocolado em 27/09/2021 às 20:23 , sob o número WMAC21702336123 .
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EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS
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RAZÕES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO
I. DOS FATOS
Tal demanda fora distribuída para o Juízo da 14ª Vara Cível da Comarca de
Maceió (processo n. 0714901-97.2020.8.02.0001), o qual, instado a se pronunciar a respeito
do pleito de concessão de tutela provisória de urgência, o deferiu no sentido de determinar
o bloqueio de 60% (sessenta por cento) dos aludidos valores, de modo que permaneçam
indisponíveis em conta judicial até o julgamento do mérito da ação (cópia anexa de decisão).
3
fls. 1091
.
RECOMENDAÇÃO CONJUNTA do MPF e MP/AL n.º 2/2021, de 17/06/2021,
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recomendando ao dito município a adoção de providências a serem adotadas quanto à
disponibilização de tais valores.
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Segundo o MPF, o Procurador-Geral da República ingressou com uma Ação
Direta de Inconstitucionalidade com pedido de cautelar no STF em face do art. 7º, parágrafo
único, da lei n. 14.057, de 11/9/2020, requerendo a suspensão da eficácia da norma que
estabelece que pelo menos 60% (sessenta por cento) dos valores recebidos por ente público
a título de precatórios do FUNDEF devem ser destinados aos profissionais do magistério
ativos, inativos e pensionistas. Além disso, aduziu que o Plenário do Tribunal de Contas da
União, por meio do Acórdão 1.039/2021, determinou que Municípios e Estados não utilizem
os recursos de precatórios do extinto FUNDEF em pagamentos de rateios, abonos
indenizatórios, passivos trabalhistas/previdenciários e remunerações ordinárias dos
professores do magistério. Sustentou, por fim, que o MPF segue acompanhando a destinação
dos recursos e fiscalizando seu investimento para garantir a integral aplicação na
manutenção e no desenvolvimento da educação básica.
(...)
Ante o exposto, DECLARO A INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DESTEJUÍZO
para processar e julgar o presente feito, o que faço com fulcro no artigo 109,
I, CF e no art. 64 do Novo Código de Processo Civil, determinando a remessa
imediatados autos à Justiça Federal. (...)
Eis o resumo dos fatos. Demonstrar-se-á a seguir que a decisão objurgada merece
4
fls. 1092
ser reformada, visto que a própria Justiça Federal, além do STJ, vêm reconhecendo a
.
competência da Justiça Estadual para processar e julgar demandas rigorosamente
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idênticas à ação em comento.
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II. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS.
II.1. DO CABIMENTO DO PRESENTE RECURSO.
.
Tal julgamento resultou no Tema 988 dos recursos repetitivos: "O rol do artigo
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1.015 do CPC é de taxatividade mitigada, por isso admite a interposição de agravo de
instrumento quando verificada a urgência decorrente da inutilidade do julgamento da
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questão no recurso de apelação".
.
ato ilícito civil e penal praticado no mercado de capitais. 2- Examinadas todas
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CIRO VARCELON CONTIN SILVA e *.tjal.jus.br., protocolado em 27/09/2021 às 20:23 , sob o número WMAC21702336123
as questões relevantes ao desfecho da controvérsia, não há que se falar em
violação aos arts. 489, §1º e 1.022, ambos do CPC/15. 3- É cabível agravo
de instrumento contra a decisão interlocutória que versa sobre
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competência. Precedentes. 4- A norma do art. 53, IV e V, do CPC/15 (antigo
art. 100, V, do CPC/73), materializadora do forum commissi delicti, refere-
se aos delitos de modo geral, tanto civis quanto penais. Precedentes. 5-
Agravo interno em recurso especial desprovido . (g.n)
(AgInt no REsp 1773999/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA
TURMA, julgado em 31/08/2020, DJe 03/09/2020)
Art. 6º. Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se
obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em
fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de
se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de
ofício.
7
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.
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(...) encarar o processo civil como uma comunidade de trabalho regida pela
ideia de colaboração, portanto, é reconhecer que o juiz tem o dever de
cooperar com as partes, a fim de que o processo civil seja capaz de chegar
efetivamente a uma decisão justa, fruto de efético ‘dever de engajamento’ do
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juiz no processo. Longe de aniquilar a autonomia individual e
autorresponsabilidade das partes, a colaboração apenas viabiliza que o juiz
atue para a obtenção de uma decisão justa com a incrementação de seus
poderes de condução no processo, responsabilizando-o igualmente pelos
seus resultados. A colaboração não apaga obviamente o princípio da
demanda e as suas consequências básica: o juízo de conveniência a respeito
da propositura ou não da ação e a delimitação do mérito da causa continuar
tarefas ligadas exclusivamente à conveniência das partes. O processo não é
encarado nem como coisa exclusivamente das partes, nem como coisa
exclusivamente do juiz – é uma coisa comum ao juiz e às partes (chose
commune des parties et du juge)1. (g.n)
Com efeito, nos autos que originaram o precatório em foco discute-se o pedido de
complementação de recursos do FUNDEF que deixaram de ser repassados pela União ao
Município de Maceió em época própria.
1
O projeto do CPC: críticas e propostas. São Paulo: RT 2010. Pag. 48.
8
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Município de Lagoa da Canoa/AL (ambos não inseridos no rol das pessoas definidas no art.
109, I, da CRFB/1988 – competência firmada ratione personae), o referido tribunal afastou
.
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a competência da Justiça Federal para processar e julgar a demanda, entendendo ser
irrelevante a natureza da relação jurídica litigiosa ou a atuação do Ministério
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Público Federal como fiscal da ordem jurídica (cópia anexa de decisão). Confira-se:
9
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.
Por seu turno, a Primeira Seção do STJ, instada a dirimir vários conflitos de
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competência instaurados em ações que possuem o mesmo objeto, colocou uma pá de cal
sobre o tema, firmando o entendimento de que "embora o direito do município demandado
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à complementação dos valores relativos ao FUNDEF tenha sido reconhecido no âmbito da
Justiça Federal, inexiste nos autos pedido formulado em desfavor da União, não havendo,
no polo passivo da demanda, quaisquer dos entes elencados no art. 109 da Constituição da
República, sendo certo que a causa de pedir constante do feito originário não tem o
condão de acarretar necessariamente o interesse jurídico do ente federal"
(g.n). Senão vejamos:
.
DECISÃO QUE DECLAROU A COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL.
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ART. 109, I, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. AUSÊNCIA DE
INTERESSE DA UNIÃO. PRECEDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA EM CONFLITO DE COMPETÊNCIA COM A MESMA TEMÁTICA.
RECONHECIMENTO DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA
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ESTADUAL. CONCESSÃO DA SEGURANÇA. DECISÃO UNÂNIME. (g.n)
Acerca da discussão travada nos autos originários, qual seja, a quem compete
processar e julgar a pretensão deduzida pelo sindicato agravante, cumpre repisar que a
Primeira Seção do STJ, instada a dirimir vários conflitos de competência instaurados em
ações que possuem o mesmo objeto, colocou uma pá de cal sobre a matéria, firmando o
11
fls. 1099
.
valores relativos ao FUNDEF tenha sido reconhecido no âmbito da Justiça Federal,
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inexiste nos autos pedido formulado em desfavor da União, não havendo, no polo passivo
da demanda, quaisquer dos entes elencados no art. 109 da Constituição da República,
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sendo certo que a causa de pedir constante do feito originário não tem o condão de
acarretar necessariamente o interesse jurídico do ente federal".
Lado outro, cumpre consignar que, conforme cópia anexa de extrato processual,
o processo originário já foi encaminhado para redistribuição, o que demonstra a grande
probabilidade de ser remetido para a Justiça Federal a qualquer momento.
Cabe pontuar que há, também, forte probabilidade de o Juízo Federal se declarar
igualmente incompetente, instaurar o conflito negativo de competência e remetê-lo ao
STJ, o que poderá retardar a solução da lide, prejudicando sobremaneira a persecução do
direito pleiteado pelos profissionais do magistério substituídos.
12
fls. 1100
.
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1) Que seja deferido o pleito de concessão de tutela provisória de urgência no
sentido de suspender os efeitos da decisão guerreada, de modo que os autos principais
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permaneçam tramitando perante o Juízo da 14ª Vara Cível da Comarca de
Maceió até o julgamento definitivo do presente recurso;
.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE
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ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
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RECIBO DO PROTOCOLO
PETICIONAMENTO INICIAL - SEGUNDO GRAU
Dados Básicos
Unidade:
Processo: 08070005520218020000
Classe do Processo: Agravo de Instrumento
Assunto principal: 6077 - FUNDEF/Fundo de
Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino
Fundamental e de
Valorização do Magistério
Data/Hora: 23/09/2021 18:48:48
Partes
Agravante: Sindicato dos Trabalhadores
de Educação de Alagoas -
Sinteal
Agravado: Município de Maceió
Documentos
Petição: AI x decisão que declinou de
competência - 1-13.pdf
Diversos: inicial e atos constitut - 1-
32.pdf
Diversos: inicial e atos constitut - 33-
45.pdf
Diversos: inicial e atos constitut - 46-
49.pdf
Diversos: inicial e atos constitut - 50-
54.pdf
Diversos: inicial e atos constitut - 55-
139.pdf
Diversos: inicial e atos constitut - 140-
265.pdf
Diversos: inicial e atos constitut - 266-
339.pdf
Diversos: inicial e atos constitut - 340-
393.pdf
fls. 1102
.
Diversos: inicial e atos constitut - 501-
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568.pdf
Diversos: inicial e atos constitut - 569-
600.pdf
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Diversos: inicial e atos constitut - 601-
612.pdf
Diversos: inicial e atos constitut - 613-
663.pdf
Diversos: inicial e atos constitut - 664-
728.pdf
Diversos: inicial e atos constitut - 729-
764.pdf
Diversos: inicial e atos constitut - 765-
817.pdf
Diversos: inicial e atos constitut - 818-
865.pdf
Diversos: inicial e atos constitut - 866-
874.pdf
Diversos: decisao tutela de urgencia - 1-
22.pdf
Diversos: contest - 1-35.pdf
Diversos: contest - 36-42.pdf
Diversos: diversos 01 - 1.pdf
Diversos: diversos 02 - 1-10.pdf
Diversos: diversos 03 - 1-13.pdf
Diversos: manifest MP 01 - 1-5.pdf
Diversos: diversos 04 - 1-19.pdf
Diversos: diversos 04 - 20-32.pdf
Diversos: pedido de susp do feito pelo
MP - 1.pdf
Diversos: decisao que corrige o valor da
causa - 1-17.pdf
Diversos: diversos 05 - 1-11.pdf
Diversos: diversos 05 - 12-15.pdf
Diversos: diversos 05 - 16-26.pdf
Diversos: diversos 05 - 27-29.pdf
Diversos: pedido de MP competencia -
1-3.pdf
Diversos: manifest sinteal - 1-22.pdf
Diversos: manifest sinteal - 23-28.pdf
Diversos: decisao impugnada - 1-9.pdf
722
1
2
2 fls. 1103
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1
2
2 323
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Este documento é cópia do original assinado digitalmente por DOMINGOS DE ARAUJO LIMA NETO. Para conferir o original, acesse o site , informe o processo 0807000-55.2021.8.02.0000 e o código
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 5321101.
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por SUELY SILVA CALHEIROS DA ROSA, liberado nos autos em 05/10/2021 às 18:01 .
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Este documento é cópia do original assinado digitalmente por DOMINGOS DE ARAUJO LIMA NETO. Para conferir o original, acesse o site , informe o processo 0807000-55.2021.8.02.0000 e o código
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por SUELY SILVA CALHEIROS DA ROSA, liberado nos autos em 05/10/2021 às 18:01 .
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Este documento é cópia do original assinado digitalmente por DOMINGOS DE ARAUJO LIMA NETO. Para conferir o original, acesse o site , informe o processo 0807000-55.2021.8.02.0000 e o código
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 5321101.
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por SUELY SILVA CALHEIROS DA ROSA, liberado nos autos em 05/10/2021 às 18:01 .
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 545D1CE.
MALOTE DIGITAL
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GLAUQUIA HEIRES ROCHA E PASSOS, liberado nos autos em 12/11/2021 às 07:42 .
Tipo de documento: Informações Processuais
Código de rastreabilidade: 40520219428710
Nome original: PROCESSO 0815546-10.2021.4.05.8000T.pdf
Data: 11/11/2021 13:42:00
Remetente:
SUELEIDE
SJAL - Diretoria da 1ª Vara
Tribunal Regional Federal da 5ª Região
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para anexar ao Processo 0714901-97.2020.8.02.0001.
Assunto: DECLÍNIO DE COMPETÊNCIA - PROCESSO 0815546-10.2021.4.05.8000T (NOSSO) - PARA AN
XAR AO PROCESSO 0714901-97.2020.8.02.0001)
fls. 1112
11/11/2021
Número: 0815546-10.2021.4.05.8000
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 545D1CE.
Classe: AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Partes
Tipo Nome
AUTOR SINDICATO DOS TRABALHADORES DA EDUCACAO DE ALAGOAS
ADVOGADO Ciro Varcelon Contin Silva
ADVOGADO FABRICIO BELTRAO DE BRITTO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GLAUQUIA HEIRES ROCHA E PASSOS, liberado nos autos em 12/11/2021 às 07:42 .
ADVOGADO MANOLYS MARCELINO PASSERAT DE SILANS
ADVOGADO Nivaldo Barbosa da Silva Júnior
ADVOGADO Anderson José Bezerra Barbosa
RÉU MUNICIPIO DE MACEIO
TERCEIRO INTERESSADO UNIÃO FEDERAL
Documentos
Id. Data/Hora Documento Tipo
4058000.9650683 11/11/2021 Intimação Expediente
13:37
4058000.9564033 11/11/2021 Decisão Decisão
12:14
4058000.9550922 20/10/2021 DECURSO DE PRAZO Certidão
21:44
4058000.9493268 11/10/2021 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
09:33
4058000.9492830 11/10/2021 Certidão de Intimação Certidão de Intimação
09:29
4058000.9471611 08/10/2021 Manifestação Manifestação
12:08
4058000.9463283 07/10/2021 Intimação Expediente
09:55
4058000.9462087 07/10/2021 Despacho Despacho
09:54
4058000.9462367 07/10/2021 Certidão de Retificação de Autuação Certidão de retificação de autuação
00:00
4058000.9451397 05/10/2021 Certidão de Distribuição Certidão
13:36
fls. 1113
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 545D1CE.
DECISÃO
Vistos etc.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GLAUQUIA HEIRES ROCHA E PASSOS, liberado nos autos em 12/11/2021 às 07:42 .
por cento) destinada para pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação
municipal.
Todavia, intimada para manifestar interesse no feito (id. 9462087), a União não se manifestou.
Fundamento e decido.
1. Inicialmente, destaco que a Constituição Federal, em seu artigo 109, I [1] , fixou a competência dos
juízes federais para processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública
federal forem interessadas, exceto as de falência, acidentes de trabalho e as sujeitas às Justiça Eleitoral e à
Justiça do Trabalho.
3. Na hipótese vertente, não pode ser incluída a União na demanda, uma vez que esta não manifestou
interesse, e o caso em questão, limita-se aos interesses da categoria profissional autora e o Município de
Maceió/AL.
4. Friso, por fim, que em se tratando de incompetência absoluta, visto que a competência neste caso
firma-se em razão da pessoa, deve ser esta reconhecida de ofício pelo magistrado.
5. Por tais razões, reconheço a incompetência da Justiça Federal para o julgamento do feito.
6. Considerando que os processos tramitam em meio eletrônico sob sistemas informatizados diversos, não
permitindo a "remessa" dos autos propriamente ditos (com a manutenção da numeração unificada), e que
a ação foi originalmente distribuída perante o juízo estadual, é suficiente a remessa de cópia da presente
decisão e dos atos praticados desde a chegada dos autos a este juízo, ao Juízo de Direito da 14ª Vara
Cível da Capital/Fazenda Municipal, a fim de que esta seja juntada/anexada aos autos do processo
nº 0714901-97.2020.8.02.0001, distribuindo àquele juízo, a fim de que naqueles tenha
prosseguimento.
7. Providências necessárias.
1/2
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I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na
condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as
sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 545D1CE.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GLAUQUIA HEIRES ROCHA E PASSOS, liberado nos autos em 12/11/2021 às 07:42 .
Processo: 0815546-10.2021.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Sueleide Alves Cantuária - Diretor de Secretaria
21111113373698100000009716643
Data e hora da assinatura: 11/11/2021 13:37:58
Identificador: 4058000.9650683
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 2/2
fls. 1115
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 545D1CE.
DECISÃO
Vistos etc.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GLAUQUIA HEIRES ROCHA E PASSOS, liberado nos autos em 12/11/2021 às 07:42 .
por cento) destinada para pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação
municipal.
Todavia, intimada para manifestar interesse no feito (id. 9462087), a União não se manifestou.
Fundamento e decido.
1. Inicialmente, destaco que a Constituição Federal, em seu artigo 109, I [1] , fixou a competência dos
juízes federais para processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública
federal forem interessadas, exceto as de falência, acidentes de trabalho e as sujeitas às Justiça Eleitoral e à
Justiça do Trabalho.
3. Na hipótese vertente, não pode ser incluída a União na demanda, uma vez que esta não manifestou
interesse, e o caso em questão, limita-se aos interesses da categoria profissional autora e o Município de
Maceió/AL.
4. Friso, por fim, que em se tratando de incompetência absoluta, visto que a competência neste caso
firma-se em razão da pessoa, deve ser esta reconhecida de ofício pelo magistrado.
5. Por tais razões, reconheço a incompetência da Justiça Federal para o julgamento do feito.
6. Considerando que os processos tramitam em meio eletrônico sob sistemas informatizados diversos, não
permitindo a "remessa" dos autos propriamente ditos (com a manutenção da numeração unificada), e que
a ação foi originalmente distribuída perante o juízo estadual, é suficiente a remessa de cópia da presente
decisão e dos atos praticados desde a chegada dos autos a este juízo, ao Juízo de Direito da 14ª Vara
Cível da Capital/Fazenda Municipal, a fim de que esta seja juntada/anexada aos autos do processo
nº 0714901-97.2020.8.02.0001, distribuindo àquele juízo, a fim de que naqueles tenha
prosseguimento.
7. Providências necessárias.
1/2
fls. 1116
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na
condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as
sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 545D1CE.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GLAUQUIA HEIRES ROCHA E PASSOS, liberado nos autos em 12/11/2021 às 07:42 .
Processo: 0815546-10.2021.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
André Luís Maia Tobias Granja - Magistrado
21102317471529600000009629490
Data e hora da assinatura: 11/11/2021 12:14:23
Identificador: 4058000.9564033
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 2/2
fls. 1117
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 545D1CE.
ADVOGADO: Ciro Varcelon Contin Silva e outros
RÉU: MUNICIPIO DE MACEIO
TERCEIRO INTERESSADO: UNIÃO FEDERAL
1ª VARA FEDERAL - AL (JUIZ FEDERAL TITULAR)
CERTIDÃO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GLAUQUIA HEIRES ROCHA E PASSOS, liberado nos autos em 12/11/2021 às 07:42 .
CERTIFICO que, apesar de devidamente intimada, a União Federal não se manifestou até a presente data.
Processo: 0815546-10.2021.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Sueleide Alves Cantuária - Diretor de Secretaria
21102021433142200000009616377
Data e hora da assinatura: 20/10/2021 21:44:07
Identificador: 4058000.9550922
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 1118
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 545D1CE.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
1º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0815546-10.2021.4.05.8000 - AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GLAUQUIA HEIRES ROCHA E PASSOS, liberado nos autos em 12/11/2021 às 07:42 .
Polo ativo Polo passivo
SINDICATO DOS MUNICIPIO DE
RÉU
TRABALHADORES DA AUTOR MACEIO
EDUCACAO DE ALAGOAS TERCEIRO
UNIÃO FEDERAL
Ciro Varcelon Contin Silva ADVOGADO INTERESSADO
FABRICIO BELTRAO DE
ADVOGADO
BRITTO
MANOLYS MARCELINO
ADVOGADO
PASSERAT DE SILANS
Nivaldo Barbosa da Silva
ADVOGADO
Júnior
Anderson José Bezerra
ADVOGADO
Barbosa
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 11/10/2021 09:29, o(a) UNIÃO FEDERAL foi intimado(a) acerca de Despacho
registrado em 07/10/2021 09:54 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 11/10/2021 09:33 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0815546-10.2021.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 11/10/2021 09:29
Identificador: 4058000.9492830
Processo: 0815546-10.2021.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 11/10/2021 09:33:18
Identificador: 4058000.9493268
1/1
fls. 1119
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 545D1CE.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
1º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0815546-10.2021.4.05.8000 - AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GLAUQUIA HEIRES ROCHA E PASSOS, liberado nos autos em 12/11/2021 às 07:42 .
Polo ativo Polo passivo
SINDICATO DOS MUNICIPIO DE
RÉU
TRABALHADORES DA AUTOR MACEIO
EDUCACAO DE ALAGOAS TERCEIRO
UNIÃO FEDERAL
Ciro Varcelon Contin Silva ADVOGADO INTERESSADO
FABRICIO BELTRAO DE
ADVOGADO
BRITTO
MANOLYS MARCELINO
ADVOGADO
PASSERAT DE SILANS
Nivaldo Barbosa da Silva
ADVOGADO
Júnior
Anderson José Bezerra
ADVOGADO
Barbosa
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 11/10/2021 09:29, o(a) UNIÃO FEDERAL foi intimado(a) acerca de Despacho
registrado em 07/10/2021 09:54 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 11/10/2021 09:29 - Seção Judiciária de Alagoas.
Processo: 0815546-10.2021.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 11/10/2021 09:29:48
Identificador: 4058000.9492830
1/1
fls. 1120
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 545D1CE.
Processo nº 0815546-10.2021.4.05.8000
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GLAUQUIA HEIRES ROCHA E PASSOS, liberado nos autos em 12/11/2021 às 07:42 .
SINDICATO DOS TRABALHADORES DE EDUCAÇÃO DE ALAGOAS - SINTEAL , já
qualificado nos autos do processo em epígrafe, por intermédio de seus advogados abaixo assinados, vem,
respeitosamente, perante V. Ex.ª, expor e requerer o que segue.
Conforme se extrai da petição e documentos constantes nos autos em id nº 4058000.9451384, fls. 1.050 -
1077, o Autor já avia alertado ao Juízo da 14ª Vara Cível da Comarca da Capital/AL, acerca do
posicionamento do Superior Tribunal de Justiça pela competência da Justiça Estadual para processar e
julgar as demandas desta natureza.
Veja, Excelência, foram dezenas de demandas idênticas, contra diversos entes municipais do Estado de
Alagoas, propostas pelo Sindicato Autor. Em todas elas, em que foi suscitado o conflito negativo de
competência, o STJ decidiu pela competência da Justiça Estadual para apreciar o feito.
Com efeito, o art. 109, inciso I, da Constituição da República (CRFB/88) dispõe que a Justiça Federal de
1ª Instância é competente para processar e julgar as causas em que a União Federal for interessada na
condição de autora, réu, assistente ou opoente, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as
sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (competência ratione personae).
Para que se conclua pelo enquadramento do presente caso nessas balizas, deve-se verificar os contornos
da lide intentada. Consiste o caso dos autos em ação ajuizada pelo SINTEAL - Sindicato de Professores
do Estado de Alagoas - por meio da qual pleiteia-se a condenação do Município de Boca da Mata/AL a
destinar aos profissionais de educação básica 60% (sessenta por cento) dos valores de certo precatório,
conforme constante nos autos, com fundamento no disposto no art. 60 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias (ADCT) e no art. 22 da Lei n° 11.494/07.
O cerne da controvérsia resta vinculado, pois, à definição da destinação dos recursos pertencentes ao
município, oriundos do extinto FUNDEF, discutindo se estes podem ser aplicados livremente no âmbito
da educação básica municipal ou se uma parte deve ser direcionada com exclusividade à remuneração dos
professores do ensino básico, especificamente mediante rateio do montante pretendido entre o número de
profissionais de educação municipal ativos e inativos.
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Portanto, a demanda coletiva em apreço foi instaurada por legitimado extraordinário (art. 8°, inciso III, da
CRFB/88), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (SINTEAL), exclusivamente contra o
Município de Maceió, com o escopo de que a categoria obtenha, nos termos em que formulado o pedido
parte dos valores devidos pela União ao município demandado por força de ação judicial que tramitou na
Justiça Federal envolvendo os valores do extinto FUNDEF.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 545D1CE.
Observe, assim, os limites em que proposta a lide. Em que pese o direito à verba já reconhecida tenha sido
obtido pelo Município de Maceió em face da União, por meio de feito que tramitou na Justiça Federal
(art. 109, inciso I, da CRFB/88), não há como se vislumbrar, no caso em apreço, qualquer pedido dirigido
a ente federal ou possível comando judicial pretendido que se destine à União, suas autarquias ou
empresas públicas.
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Limita-se a controvérsia, portanto, aos interesses individuais/coletivos da categoria profissional
representada pelo Autor e do Município demandado, não havendo sequer a possibilidade de que a União
tenha que adotar alguma providência administrativa mínima que seja, em caso de acolhimento do pedido.
Afinal, o que se pretende tutelar é tão somente a forma como o ente municipal, cujo direito já foi
reconhecido, aplicará os valores objeto da questão.
A propósito, o Superior Tribunal de Justiça vem reconhecendo a incompetência da Justiça Federal para o
processo e julgamento de causas da espécie. Nesse sentido, confira-se o seguinte precedente:
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 545D1CE.
SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE APUIARÉS compareceu aos autos para informar que
protocolizou Petição de Oposição, por dependência aos presentes autos, autuada pelo número
0800613-69.2016.4.05.8109, requerendo a vinculação por dependência de tais processos. O referido feito
tramita na 6ª Apenas exemplificativamente, citem-se outros três Conflitos de Competência recentemente
apreciados pelo Egrégio Superior Tribunal de Justiça e decididos de igual forma, apenas entre processos
remetidos por esta 11ª Vara Federal/SJAL: C.C. nº 171121/AL, C.C. nº 171137/AL e C.C. nº 170983/AL.
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Por fim, ainda que houvesse legitimidade/interesse da União Federal (como pessoa jurídica interessada) e
do Ministério Público Federal (na tutela de interesses difusos), em conjunto ou isoladamente, de
instaurarem ações coletivas lato sensu visando a controlar verbas de fundos mantidos por recursos
públicos federais, tal como o extinto FUNDEF, o que é autorizado por vasto arcabouço normativo (v.g
arts. 127, 129, inciso III, da CRFB/88; art. 29 da Lei Federal n° 11.494/01; arts. 1°, inciso IV, e 5°,
incisos I e III, da Lei n° 7.347/85), a pretensão ali possível se resumiria à condenação de Município à
obrigação de aplicar os valores obtidos a título de complementação do extinto FUNDEF
exclusivamente na manutenção e no desenvolvimento da educação municipal .
Entretanto, como já consignado e na esteira dos precedentes sobremencionados, a causa em apreço foi
instaurada por sindicato de categoria profissional exclusivamente contra o Município para discutir
se haveria vinculação a uma ou outra ação de educação na aplicação das verbas, inexistindo
pretensões veiculadas diretamente contra os entes elencados no inciso I do art. 109 da Constituição
da República.
Calha registrar, também, que não se desconhece a possibilidade de a União, na qualidade de pessoa
jurídica de direito público, intervir nas causas cuja decisão possa ter reflexos indiretos de natureza
econômica, independentemente da demonstração de interesse jurídico (art. 5°, parágrafo único, da Lei n°
9.469/97). Todavia, a presente ação, movida por ente sindical contra o ente municipal não tem o condão,
ainda que indiretamente, de onerar economicamente a União Federal, porquanto inexiste qualquer
pretensão tendente a causar-lhe efeitos diretos ou reflexos, até porque os valores do precatório e,
questão já se integraram ao patrimônio municipal e serão utilizados para os fins a que se destinam.
Diante do exposto, o Autor requer, considerando que não está caracterizado o interesse jurídico de entes
federais na presente demanda, com fulcro no art. 951 e ss. do CPC, que Vossa Excelência reconheça a
incompetência desta Justiça Federal para apreciação do feito, suscitando o conflito negativo de
competência, e, com arrimo no art. 105, inciso I, alínea "d", da Constituição da República, seja
determinada a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça para apreciação.
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OAB/AL Nº 6.411
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 545D1CE.
ANDERSON BARBOSA
OAB/AL Nº 13.749
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Processo: 0815546-10.2021.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
Anderson José Bezerra Barbosa - Advogado
21100812050847200000009536853
Data e hora da assinatura: 08/10/2021 12:08:30
Identificador: 4058000.9471611
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 4/4
fls. 1124
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ADVOGADO: Ciro Varcelon Contin Silva e outros
RÉU: MUNICIPIO DE MACEIO
1ª VARA FEDERAL - AL (JUIZ FEDERAL TITULAR)
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DESPACHO
Vistos etc.
Processo: 0815546-10.2021.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
André Luís Maia Tobias Granja - Magistrado
21100709550125600000009528514
Data e hora da assinatura: 07/10/2021 09:55:01
Identificador: 4058000.9463283
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 1125
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 545D1CE.
ADVOGADO: Ciro Varcelon Contin Silva e outros
RÉU: MUNICIPIO DE MACEIO
1ª VARA FEDERAL - AL (JUIZ FEDERAL TITULAR)
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GLAUQUIA HEIRES ROCHA E PASSOS, liberado nos autos em 12/11/2021 às 07:42 .
DESPACHO
Vistos etc.
Processo: 0815546-10.2021.4.05.8000
Assinado eletronicamente por:
André Luís Maia Tobias Granja - Magistrado
21100622073169300000009527317
Data e hora da assinatura: 07/10/2021 09:54:53
Identificador: 4058000.9462087
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfal.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
fls. 1126
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0714901-97.2020.8.02.0001 e código 545D1CE.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
1° VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS
PROCESSO: 0815546-10.2021.4.05.8000 - AÇÃO CIVIL PÚBLICA
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Polo ativo Polo passivo
SINDICATO DOS MUNICIPIO DE
RÉU
TRABALHADORES DA AUTOR MACEIO
EDUCACAO DE ALAGOAS TERCEIRO
UNIÃO FEDERAL
Ciro Varcelon Contin Silva ADVOGADO INTERESSADO
FABRICIO BELTRAO DE
ADVOGADO
BRITTO
MANOLYS MARCELINO
ADVOGADO
PASSERAT DE SILANS
Nivaldo Barbosa da Silva
ADVOGADO
Júnior
Anderson José Bezerra
ADVOGADO
Barbosa
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO DE RETIFICAÇÃO
Certifico que, em 06/10/2021, procedi à retificação de autuação deste processo para fazer constar:
Data de Operação Usuário
Item Situação anterior Situação atual
alteração realizada responsável
MUNICIPIO DE
MACEIO (RÉU),
06/10/2021 Parte - Polo MUNICIPIO DE Sueleide Alves
Inclusão UNIÃO FEDERAL
22:09 Passivo MACEIO (RÉU) Cantuária
(TERCEIRO
INTERESSADO)
Processo: 0815546-10.2021.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 07/10/2021 00:00:00
Identificador: 4058000.9462367
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ADVOGADO: CIRO VARCELON CONTIN SILVA
ADVOGADO: FABRICIO BELTRAO DE BRITTO
ADVOGADO: MANOLYS MARCELINO PASSERAT DE SILANS
ADVOGADO: NIVALDO BARBOSA DA SILVA JÚNIOR
ADVOGADO: ANDERSON JOSÉ BEZERRA BARBOSA
RÉU: MUNICIPIO DE MACEIO
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Certidão de Distribuição
Processo: 0815546-10.2021.4.05.8000
Data e hora da inclusão: 05/10/2021 13:36:42
Identificador: 4058000.9451397
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