Plano Controle Ambiental Prosamim3
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Título: Folha:
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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL DAS OBRAS E
SERVIÇOS Revisão:
R1
PROJETO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL E
Data Emissão:
REQUALIFICAÇÃO URBANÍSTICA DO IGARAPÉ DO SÃO
26/07/2011
RAIMUNDO
Doc. Referência:
Notas/Obs.:
APRESENTAÇÃO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................... 9
2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO.......................................................................... 11
3. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR................................................................................................... 11
4. OBJETIVOS DO PROJETO.................................................................................................................... 11
5. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO..................................................................................................... 11
6. CONCEPÇÃO DO PROJETO ................................................................................................................. 13
7. OBJETIVO DO PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL DAS OBRAS E SERVIÇOS DE
ENGENHARIA PARA O PROSAMIM III (PCAO).................................................................................. 13
DEFINIR PROCEDIMENTOS ADEQUADOS À PROTEÇÃO AMBIENTAL DAS ÁREAS DE
INFLUÊNCIA DIRETA E INDIRETA DO PROJETO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL E
REQUALIFICAÇÃO URBANÍSTICA DO IGARAPÉ SÃO RAIMUNDO, TRECHO ENTRE A AVENIDA
KAKO CAMINHA E A FOZ NO RIO NEGRO – PROSAMIM III, A FIM DE EVITAR, MITIGAR E/OU
CORRIGIR IMPACTOS SÓCIO-AMBIENTAIS ADVERSOS ASSOCIADOS À EXECUÇÃO DAS
OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA VINCULADOS.................................................................... 13
8. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO E RESPONSABILIDADES................................................... 14
9. IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS ASSOCIADOS À EXECUÇÃO DO PROJETO...................... 14
10. INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS/ABERTURA DE CAMINHOS DE SERVIÇO..................................... 14
11. RETIRADA DA POPULAÇÃO................................................................................................................ 15
12. REASSENTAMENTO DA POPULAÇÃO................................................................................................... 15
13. DEMOLIÇÕES................................................................................................................................... 15
14. RETIRADA E TRANSPORTE DE ENTULHOS/MATERIAL SEDIMENTAR........................................................ 15
15. MACRO E MICRODRENAGEM/ SISTEMAS DE SANEAMENTO BÁSICO..................................................... 15
16. ATERRAMENTOS/ RECOMPOSIÇÃO DE TALUDES.................................................................................. 17
17. AMPLIAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO/ PAVIMENTAÇÃO............................................................................... 17
18. IMPLANTAÇÃO DE PROJETO URBANÍSTICO/ ELETRIFICAÇÃO................................................................ 17
19. EXTRAÇÃO DE MATERIAL DE EMPRÉSTIMO......................................................................................... 17
20. DISPOSIÇÃO DE REJEITOS/ OPERAÇÃO DE BOTA-FORA....................................................................... 18
21. DESMOBILIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS....................................................................................... 18
22. MEDIDAS PREVENTIVAS DE IMPACTOS AMBIENTAIS........................................................ 19
23. INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS:.............................................................................................. 19
24. ABERTURA DE CAMINHOS DE SERVIÇO.............................................................................................. 20
25. SINALIZAÇÃO DE VIAS PÚBLICAS E DESVIOS DE TRÁFEGO.................................................................. 21
26. LIMPEZA DE TERRENOS E DESTOCAMENTOS....................................................................................... 22
27. RETIRADA DA POPULAÇÃO................................................................................................................ 23
ANTERIORMENTE AO INÍCIO DESTA FASE A EMPREITEIRA DEVE PROVIDENCIAR:.......................................... 23
I. DESINSETIZAÇÃO/ DESRATIZAÇÃO DO LOCAL, CONFORME PREVISTO NO ITEM 10.3 PROGRAMA DE
CONTROLE DE ANIMAIS PEÇONHENTOS, PRAGAS URBANAS E OUTROS VETORES DE DOENÇAS;.................. 23
II. DESLIGAMENTO DAS REDES ELÉTRICA E HIDRÁULICA DAS EDIFICAÇÕES A SEREM REMOVIDAS, COM
IMEDIATO RECOLHIMENTO DA FIAÇÃO ELÉTRICA E DE CANOS (CONDUÍTES OU HIDRÁULICOS) (VER ITEM 10.1
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS);............................................................................... 23
III. ESCORAMENTO DAS EDIFICAÇÕES E/OU ESTRUTURAS PRECÁRIAS COM POSSIBILIDADE DE QUEDA OU
ABALO DURANTE A OPERAÇÃO DE DESMANCHE;......................................................................................... 23
IV. REFORÇO NAS ESTRUTURAS DE ACESSO (PASSARELAS);..................................................................... 23
V. ISOLAMENTO DA ÁREA, COM A RETIRADA DOS MORADORES PARA TERRA – FIRME ANTES DE INICIAR A
RETIRADA DE SEUS PERTENCES PESSOAIS................................................................................................. 23
28. INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE JAZIDAS DE SOLOS............................................................................... 23
29. INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE JAZIDAS DE AGREGADOS....................................................................... 25
30. INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE USINAS DE CONCRETO E/OU ASFALTO.................................................... 26
31. INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE ÁREAS DE BOTA-FORA.......................................................................... 29
32. INSTALAÇÃO DE DISPOSITIVOS DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTE......................................................... 30
33. SERVIÇOS DE TERRAPLANAGEM........................................................................................................ 30
34. OPERAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS...................................................................................... 32
35. TRATAMENTO E DESTINAÇÃO DE EFLUENTES E RESÍDUOS SÓLIDOS..................................................... 32
36. OPERAÇÃO DE TRANSPORTE DE MATERIAIS, LIMPEZA E REMOÇÃO DE ENTULHOS................................. 33
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III. REDUZIR OS CUSTOS DE EXECUÇÃO DO PROSAMIM III A PARTIR DO REUSO E RECICLAGEM DOS
MATERIAIS DE DEMOLIÇÃO/ DESMANCHE;................................................................................................... 49
IV. PROVER A DEFESA CIVIL DO ESTADO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO EM CONDIÇÕES DE REUSO PARA
ATENDIMENTO A SITUAÇÕES DE CALAMIDADE SOCIAL, CONFERINDO CELERIDADE AO REASSENTAMENTO DAS
FAMÍLIAS SUBMETIDAS A RISCO FÍSICO, REDUZINDO TAMBÉM OS GASTOS PÚBLICOS COM AÇÕES DESTA
NATUREZA............................................................................................................................................... 49
46.1.2. Escopo geral do Plano......................................................................................................... 49
O PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ELABORADO PARA O PROGRAMA, EM
ACORDO AO ARTIGO 21 DA LEI 12.305, TERÁ COMO ESCOPO MÍNIMO O SEGUINTE
CONTEÚDO:......................................................................................................................................... 49
I - DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO OU ATIVIDADE; ......................................................... 49
II - DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS OU ADMINISTRADOS, CONTENDO
A ORIGEM, O VOLUME E A CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS, INCLUINDO OS PASSIVOS
AMBIENTAIS A ELES RELACIONADOS; ........................................................................................... 49
III - OS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS RELATIVOS ÀS ETAPAS DO GERENCIAMENTO
DE RESÍDUOS SÓLIDOS SOB RESPONSABILIDADE DO GERADOR DEVERÃO SER DEFINIDOS
E OS RESPONSÁVEIS EXPLICITADOS. ISTO SEMPRE EM OBSERVÂNCIA DAS NORMAS
ESTABELECIDAS PELOS ÓRGÃOS DO SISTEMA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE (SISNAMA),
DO SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (SNVS) E DO SISTEMA ÚNICO DE
ATENÇÃO À SANIDADE AGROPECUÁRIA (SUASA) E, NO CASO DE MANAUS, DO PLANO
DIRETOR DE LIMPEZA URBANA;....................................................................................................... 49
IV – EVENTUAIS SOLUÇÕES CONSORCIADAS OU COMPARTILHADAS COM OUTROS
GERADORES DEVERÃO SER IDENTIFICADAS;............................................................................... 49
V – AS AÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS PARA CASOS DE GERENCIAMENTO
INCORRETO OU ACIDENTES DEVEM ESTAR DESCRITAS;............................................................. 49
VI – APRESENTAR AS METAS E PROCEDIMENTOS RELACIONADOS À MINIMIZAÇÃO DA
GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E, OBSERVADAS AS NORMAS ESTABELECIDAS PELOS
ÓRGÃOS DO SISNAMA, DO SNVS E DO SUASA, PARA A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM; .....49
VIII – AS MEDIDAS SANEADORAS DOS PASSIVOS AMBIENTAIS RELACIONADOS AOS
RESÍDUOS SÓLIDOS DEVEM ESTAR TAMBÉM APRESENTADAS NO PLANO;............................. 49
IX – O PLANO DEVE VIGORAR PELO PRAZO DE MANEJO DOS RESÍDUOS E
POSTERIORMENTE CONTEMPLAR O PERÍODO DE ESTABILIZAÇÃO E MONITORAMENTO DOS
DESCARTES. O PLANO DEVE SER OBJETO DE REVISÕES PERIÓDICAS, OBSERVADO, SE
COUBER, O PRAZO DE VIGÊNCIA DA RESPECTIVA LICENÇA DE OPERAÇÃO A CARGO DOS
ÓRGÃOS DO SISNAMA....................................................................................................................... 49
46.1.1. Metodologia de Execução................................................................................................... 49
CONSIDERANDO AS DIRETRIZES EXPRESSAS NA POLÍTICA NACIONAL SUPRACITADA E
AS POSSIBILIDADES DE REUSO/ RECICLAGEM DOS MATERIAIS RESIDUAIS DO PROGRAMA,
A GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS TRAÇADA PARA O PROJETO NO IGARAPÉ SÃO
RAIMUNDO EXIGE MINIMAMENTE OS SEGUINTES PROCEDIMENTOS:....................................... 49
I. SUBSTITUIÇÃO DO PROCESSO DE DEMOLIÇÃO POR DESMANCHE TANTO PARA
REMOÇÃO DAS PALAFITAS QUANTO DE CONSTRUÇÕES EM ALVENARIA: DEVERÃO SER
RETIRADAS UMA A UMA E SEGREGADAS PARA POSTERIOR DESTINAÇÃO: ESTRUTURAS/
ESQUADRIAS METÁLICAS E DE MADEIRA (GRADES DE PROTEÇÃO, JANELAS, PORTAS/
PORTÕES, CAIBROS, E OUTROS); PAREDES DE MADEIRA; ASSOALHOS; LOUÇAS E
FERRAGENS SANITÁRIAS; ESTRUTURAS EM PEDRA (BALCÕES, SOLEIRAS); TELHAS DE
QUALQUER NATUREZA (AS DE AMIANTO DEVERÃO SER MANUSEADAS UMEDECIDAS);
FIAÇÃO ELÉTRICA E TUBULAÇÕES ELÉTRICAS E HIDRÁULICAS, A SEREM RETIRADAS NO
MOMENTO DA REMOÇÃO DAS FAMÍLIAS DO IMÓVEL (MUDANÇA). ESTES MATERIAIS SERÃO
SEPARADOS PELA EMPREITEIRA E COLOCADOS A DISPOSIÇÃO DA DEFESA CIVIL DO
ESTADO DO AMAZONAS;................................................................................................................... 49
II. DURANTE A IMPLANTAÇÃO DO PROJETO, HAVERÁ UMA GRANDE GERAÇÃO DE
RESÍDUOS DE DEMOLIÇÃO A SEREM ADMINISTRADOS E DESTINADOS PARA REUTILIZAÇÃO,
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ii. Segregação dos resíduos a serem reutilizados e reciclados, estocagem e manutenção dos
mesmos em local protegido de umidade, de acesso simples e controlado (preferencialmente no
Canteiro de Obras), até a retirada pela Defesa Civil do Estado ou outro interessado autorizado pela
UGPI;................................................................................................................................................. 52
iii. Carregamento e transporte dos materiais inservíveis até o bota-fora; ........................................ 52
iv. Eventual operação do bota-fora.................................................................................................. 52
A subcontratação destes serviços pela Empreiteira não a exime da responsabilidade pelo
cumprimento de todos os aspectos de controle ambiental e de segurança impostos por este PCAO
para a atividade, além de outros que as normas brasileiras e internacionais exijam. .......................52
...................................................................................................................................................... 52
46.1.2. Custos associados............................................................................................................... 52
46.2. PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS................................................ 52
46.2.1. Justificativa.......................................................................................................................... 52
NÃO OBSTANTE OS OBJETIVOS DO PROGRAMA SEJAM A RECUPERAÇÃO AMBIENTAL E
REQUALIFICAÇÃO URBANÍSTICA DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DIRETA DOS IGARAPÉS DE
MANAUS, AS INTERVENÇÕES DE ENGENHARIA NECESSÁRIAS AO ALCANCE DESTES
OBJETIVOS FORÇOSAMENTE RESULTAM NA ALTERAÇÃO DAS ÁREAS DE APOIO (JAZIDA E
BOTA-FORA), DEMANDANDO AÇÕES PARA RECUPERAÇÃO DE SUAS CARACTERÍSTICAS
AMBIENTAIS......................................................................................................................................... 52
46.2.1. Objetivo............................................................................................................................... 52
46.2.1. Escopo Geral do Plano........................................................................................................ 52
46.2.1. Metodologia de Execução................................................................................................... 53
46.2.1.1. Áreas de descarte............................................................................................................. 53
46.2.1.2. Áreas de empréstimo........................................................................................................ 55
46.2.1. Responsabilidades.............................................................................................................. 56
46.2.1. Custos Associados.............................................................................................................. 57
47. PROGRAMA DE CONTROLE DE ANIMAIS PEÇONHENTOS, PRAGAS URBANAS E OUTROS
VETORES DE DOENÇAS..................................................................................................................... 57
47.1.1. Justificativa.......................................................................................................................... 57
NAS CONDIÇÕES NATURAIS O CONTROLE POPULACIONAL DE INDIVÍDUOS
INTEGRANTES DO GRUPO DAS PRAGAS URBANAS É REALIZADO POR ANIMAIS
SILVESTRES, A MAIORIA ENCONTRADA NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA BACIA DO IGARAPÉ
SÃO RAIMUNDO. ENTRETANTO, A URBANIZAÇÃO EXCESSIVA (RETIRADA DA MATA CILIAR E
CONSEQÜENTE REDUÇÃO DA POPULAÇÃO DOS PREDADORES SILVESTRES), A
PRECARIEDADE DO SANEAMENTO BÁSICO E O ACÚMULO DE LIXO NAS MARGENS/ LEITO
DOS CURSOS D’ÁGUA E CALÇAMENTOS, FAVORECE A PRESENÇA DE INÚMEROS
ESPÉCIMES TRANSMISSORES DE DOENÇAS E CAUSADORES DE ACIDENTES (PICADURAS,
ALERGIAS CUTÂNEAS E RESPIRATÓRIAS E OUTROS), QUE PROLIFERAM SEM CONTROLE. 57
47.1.1. Objetivo............................................................................................................................... 57
47.1.2. Escopo Geral do Programa................................................................................................. 57
47.1.1. Metodologia de Execução e Responsabilidades................................................................. 57
ESTE PROGRAMA REQUER ETAPAS DISTINTAS, QUE DEVEM SER EXECUTADAS
SISTEMATICAMENTE, NA ORDEM EM QUE ESTÃO ORA DEFINIDAS............................................ 57
ETAPA 1: CONSISTE NA ORIENTAÇÃO À POPULAÇÃO LOCAL SOBRE O PROGRAMA E
SUAS ATIVIDADES, ESCLARECENDO A TODOS SOBRE OS IMPACTOS QUE AS PRAGAS
URBANAS CAUSAM À SAÚDE PÚBLICA, SOBRE A IMPORTÂNCIA DO PROGRAMA DE
CONTROLE DE ANIMAIS PEÇONHENTOS, PRAGAS URBANAS E OUTROS VETORES DE
DOENÇAS PARA OS BENEFICIÁRIOS DO PROSAMIM E PRINCIPALMENTE DA COLABORAÇÃO
DESTES NA SUA EXECUÇÃO. NESTA ETAPA DEVE SER INFORMADO AOS FUTUROS
REASSENTADOS QUE A VACINAÇÃO INTEGRAL DA FAMÍLIA CONSTITUI CONDIÇÃO DO
PROSAMIM PARA SEU REMANEJAMENTO. CABERÁ À UNIDADE DE GERENCIAMENTO DO
PROSAMIM III, POR MEIO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA, PROMOVER A
REALIZAÇÃO DESTA ETAPA. PARA TANTO, O SGA DEVERÁ SE ARTICULAR COM
SECRETARIAS DE SAÚDE, INSTITUIÇÕES PÚBLICAS RESPONSÁVEIS PELO CONTROLE DE
EPIDEMIAS E ACIDENTES ENVOLVENDO PRAGAS URBANAS (FUNDAÇÃO DE MEDICINA
TROPICAL DO AMAZONAS – FMTAM; LABORATÓRIO CENTRAL DE MANAUS – LACEN),
INSTITUIÇÕES DE ENSINO E PESQUISA (FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO AMAZONAS – UA;
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA – INPA; FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ –
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1. INTRODUÇÃO
Este PCAO constitui parte integrante do Edital de Concorrência Pública para execução
das obras e serviços de engenharia do Projeto de Recuperação Ambiental e
Requalificação Urbanística do Igarapé São Raimundo, trecho entre a Avenida Kako
Caminha e sua foz no rio Negro – PROSAMIM III e integrará o termo do correspondente
Contrato de Execução das Obras e Serviços.
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2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
3. Identificação do Empreendedor
4. Objetivos do Projeto
5. Descrição do Empreendimento
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6. Concepção do Projeto
O Plano de Controle Ambiental das Obras do PROSAMIM III deve ser entendido como
um conjunto de procedimentos necessários à prevenção e/ou mitigação/ correção de
impactos ambientais adversos, previstos em sua maioria em manuais de técnicas
construtivas padronizadas por normas regulamentadoras e, portanto, já obrigatórias para
qualquer empreendimento desse porte. Assim, este PCAO não exige que seus
executores incorporem tecnologias inovadoras ao processo construtivo (salvo se o
desejarem), promovam capacitação avançada de seus operários na área de controle
ambiental, ou adquiram maquinário sofisticado para seu cumprimento. A pretensão do
gestor do Programa (UGPI) é tão somente fazer valerem os cuidados básicos com a
manutenção da qualidade do ambiente natural e antrópico durante a implantação do
Projeto na micro-bacia do igarapé São Raimundo.
13. Demolições
Geração de ruído;
Geração de entulhos;
Risco de deslizamentos/desmoronamentos;
Risco de deslizamentos/desmoronamentos;
i. Só poderá ocorrer após obtenção das autorizações e licenças pertinentes junto ao(s)
órgão(s) ambiental (is) responsável (is) e alvará de construção expedido pelo órgão
municipal competente;
v. Deverão conter soluções adequadas para disposição final dos resíduos sólidos
gerados, que devem ser retirados diariamente do Canteiro de Obras;
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vii. Nos pontos de saída de veículos pesados deve ser instalado lava-rodas, a fim de
evitar espalhamento de material sedimentar na pista do entorno (vias públicas);
viii. No caso de despejos decorrentes de instalações de esgotos sanitários, devem
ser adotados os procedimentos adequados ao tratamento destes efluentes
(convencionais ou alternativos), sendo de responsabilidade da Empreiteira obter junto
aos organismos de controle ambiental e urbanístico, prévia aprovação da solução a ser
adotada. Em qualquer situação deverá ser observado pela Empreiteira o disposto na
Resolução CONAMA nº 430/2011, de modo que:
Não haja poluição do solo capaz de afetar direta e indiretamente pessoas e animais;
xi. O Canteiro de Obras deve ser isolado das áreas adjacentes por tapumes e
conter portões de acesso vigiados por pessoal qualificado, de modo a permitir a entrada
no local somente de pessoal autorizado. Nos tapumes devem estar gravados no mínimo
os seguintes informes sobre as obras e serviços: identificação do contratante (Governo
do Estado), da Empreiteira, do agente(s) financeiro(s) do Projeto (BID/Caixa, por
exemplo); valor global das obras e serviços; prazo de execução; números telefônicos
para contato com a UGPI e a Empreiteira.
iii. A sinalização anterior à obra deverá advertir aos usuários da via sobre a
existência das obras, desvios de tráfego e ainda canalizar o fluxo de veículos e pedestres
de forma ordenada;
vii. Quando existir vegetação de porte (árvores e/ou arbustos) no local previsto para
implantação da sinalização, esta deverá ser deslocada para posição mais próxima
possível da inicial, sem prejuízo da emissão da mensagem;
viii. O uso de colete ou tiras refletivas deve ser obrigatório quando o trabalhador
estiver a serviço em vias públicas;
vi. Quando o porte da cobertura vegetal removida permitir, deverá ser procedida a
seleção de espécies para usos alternativos (postes, moirões, serraria, carvão, etc..);
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ix. As áreas a serem desmatadas não podem interferir com espécies vegetais raras
ou em extinção, conforme definido em lei;
x. Sistemas naturais que se constituam em espaço domiciliar de espécies da fauna
(habitats preferenciais, áreas de reprodução, áreas de dessedentação, etc..) não devem
sofrer desmatamento;
ambiental ou, ainda, obter para si o licenciamento ambiental da área a ser explorada,
comprometendo-se a cumprir todas as exigências impostas pelos organismos
licenciadores da atividade e pelas políticas ambientais do PROSAMIM;
Não podem interferir com espécies vegetais raras ou em extinção, conforme definido em
lei;
vi. As áreas desmatadas devem ser temporariamente cobertas com palhas, folhas,
lascas de madeira, ou similares, de forma a protegê-las contra a erosão do solo;
vii. Sempre que possível deve-se preservar os caminhos naturais de água; caso isto
não possa ocorrer, devem ser executadas obras corretivas de drenagem e acumulação
da água (temporárias ou permanentes), tais como: valetas, canais de escoamento,
diques, terraços, bacias de retenção, etc. Essas obras objetivam evitar os estragos
causados pelo escoamento descontrolado da água;
x. Nos pontos de saída de veículos da jazida devem ser instalados lava-rodas, para
evitar o espalhamento de material sedimentar na pista do entorno (vias públicas).
xi. A jazida deve contar com instalações sanitárias (banheiros químicos e/ou
sistemas de fossa sumidouro aprovado pelo(s) organismo(s) de controle ambiental
competente(s), refeitório abastecido com água potável e coletores de resíduos sólidos
domésticos em quantidades adequadas ao atendimento dos trabalhadores que a operam.
Todos os resíduos devem ao final do dia ser coletados pela empresa responsável pela
exploração mineral (que pode ser a própria Empreiteira) e destinados adequadamente a
sistemas de coleta de efluentes e/ou resíduos público ou privado. Em caso de
necessidade de contratação de serviços de terceiros pela Empreiteira para atendimento
às condições de higiene e segurança do trabalho nas jazidas, cópia do contrato deve ser
encaminhada a Subcoordenadoria de Projetos Ambientais da UGPI, que se manifestará
sobre o atendimento à questões de proteção ambiental da área de exploração.
ii. Utilizar sempre que possível material de construção civil procedente do próprio
município do empreendimento, assegurando o retorno econômico para a região;
iii. Utilizar sempre que possível material de construção civil procedente do próprio
município do empreendimento, assegurando o retorno econômico para a região;
iv. Recuperar as superfícies degradadas durante a mobilização de equipamentos
pesados utilizados na área da jazida.
vi. Áreas de pedreiras devem ser cercadas, de modo a impedir totalmente o acesso
de pessoas não autorizadas, a fim de evitar acidentes; a população deve ser notificada
dos horários em que serão usados explosivos. As pilhas de bota-fora e de estoque de
solo acumulado devem ser protegidas, tanto em suas bases como na superfície. Devem
estar protegidas no entorno por troncos de madeira e recobertas com restolhos vegetais,
evitando dessa forma o carregamento e transporte de sedimentos.
vii. Nas áreas das pedreiras devem ser instaladas canaletas no entorno da área em
exploração para direcionamento do fluxo da lama residual, devendo nas extremidades
das canaletas ser construídas caixas de sedimentação, para contenção de resíduos;
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viii. Nos pontos de saída de veículos da jazida devem ser instalados lava-rodas, para
evitar o espalhamento de material sedimentar na pista do entorno (vias públicas).
ix. A jazida deve contar com instalações sanitárias (banheiros químicos e/ou
sistemas de fossa sumidouro aprovado pelo(s) organismo(s) de controle ambiental
competente(s), refeitório abastecido com água potável e coletores de resíduos sólidos
domésticos em quantidades adequadas ao atendimento dos trabalhadores que a operam.
Todos os resíduos devem ao final do dia ser coletados pela empresa responsável pela
exploração mineral (que pode ser a própria Empreiteira) e destinados adequadamente a
sistemas de coleta de efluentes e/ou resíduos público ou privado. Em caso de
necessidade de contratação de serviços de terceiros pela Empreiteira para atendimento
às condições de higiene e segurança do trabalho nas jazidas, cópia do contrato deve ser
encaminhada a Subcoordenadoria de Projetos Ambientais da UGPI, que se manifestará
sobre o atendimento à questões de proteção ambiental da área de exploração.
xiv. Substituição do óleo combustível por outra fonte de energia menos poluidora
(gás ou eletricidade) e o estabelecimento de barreiras vegetais no local, sempre que
possível;
xix. Os níveis de ruído gerados pela atividade industrial deverão estar de acordo com
a NBR 10.151(ABNT, 2000), conforme determina a Resolução CONAMA N.º 01/90, que
cita padrões de emissão de ruído, estabelecendo que em área residencial urbana o ruído
máximo permitido para ambiente externo diurno é de 55 dB, e para ambiente interno
diurno é de 45 dB.
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vii. Nas áreas de bota - fora deverá ser implementado pela Empreiteira responsável
pelas obras, um sistema de sinalização, envolvendo advertências, orientações, riscos e
demais aspectos do ordenamento operacional e do tráfego.
viii. Nos pontos de saída de veículos do bota-fora devem ser instalados lava-rodas,
para evitar o espalhamento de material sedimentar na pista do entorno (vias públicas).
ix. A área do bota-fora deve contar com instalações sanitárias (banheiros químicos
e/ou sistemas de fossa sumidouro aprovado pelo(s) organismo(s) de controle ambiental
competente(s), refeitório abastecido com água potável e coletores de resíduos sólidos
domésticos em quantidades adequadas ao atendimento dos trabalhadores que a operam.
Todos os resíduos devem ao final do dia ser coletados pela empresa responsável pela
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iii. Nos pontos de deságüe dos dispositivos deverão ser executadas obras de
proteção, para impedir a erosão das vertentes ou assoreamento de cursos d’água;
vii. No Canteiro de Obras devem ser instalados lava – rodas, destinados a limpar os
pneus dos veículos de carga que trafegam em áreas úmidas/ lamacentas antes que estes
deixem o local para acessar a via pública, a fim de evitar o espalhamento de lama e
outras substâncias.
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Cercas;
Bueiros provisórios;
Drenagens provisórias;
Entre os cuidados a serem seguidos pela Empreiteira com relação à segurança podem-
se citar os seguintes:
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iv. Evitar o mau hábito de deixar tábuas abandonadas sem lhes tirar os pregos. São
comuns os registros de problemas de saúde, devido infecção por tétano, causados por
acidentes envolvendo pregos oxidados.
vi. Evitar o uso de viaturas com os freios em más condições ou com pneus gastos
além do limite de segurança, pois podem provocar perdas de vidas por atropelamentos
ou batidas.
vii. Atentar para a segurança com os pedestres nas áreas em que a obra se
desenvolver próxima a residências, cercar todas as valas em que a situação local exigir,
utilizando passarelas para as residências e sinalização noturna adequada:
ix. Adotar sinalização noturna nas cabeceiras das valas e ao longo destas;
xii. Evitar ferramentas em excesso nas prateleiras e quando isso for impossível,
adotar como precaução de segurança informar suas localizações com placas, bandeiras
ou qualquer outro sinal indicativo;
xiii. Manter os operários sempre vacinados contra doenças infecciosas, tais como
tétano e febre tifóide. E alertá-los a efetuarem, após o serviço, a higiene pessoal com
água e sabão em abundância, como forma de combater as dermatoses.
xiv. Promover treinamentos sobre o uso e o manuseio de explosivos, além de adotar
os procedimentos preconizados pelo Ministério do Exército para armazenamento e
manipulação desses materiais. Além disso, por ocasião da detonação de explosivos,
devem ser respeitados os horários de silêncio, avisar a população através do uso de
sirenes e bandeirolas, interditar estradas e estabelecer um perímetro de segurança
mínimo entre o local dos desmontes e pontos vulneráveis.
xv. Adotar como padrão cintos de segurança do tipo pára-quedista, exceto em
serviços de eletricidade e em situações que funcionem como limitadores de movimento,
quando podem ser usados os tipos abdominais.
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xvi. Todo Equipamento de Proteção Individual - EPI a ser utilizado deve possuir o
Certificado de Aprovação – CA, emitido pelo Ministério do Trabalho.
i. Instalações sanitárias:
Ter portas de acesso que impeçam o seu devassamento e ser construídas de modo a
manter o resguardo conveniente;
Ter um conjunto composto de lavatório, vaso sanitário e mictório, para cada grupo de 20
(vinte) trabalhadores ou fração.
ii. Vestiário:
iii. Alojamento:
Área mínima de 3,00m2 (três metros quadrados) por módulo cama/armário, incluindo a
circulação.
iv. Refeitório:
Capacidade para garantir o atendimento de todos os trabalhadores no horário das
refeições e com assentos em número suficiente para atender os usuários.
Instalações sanitárias, que com ela não se comuniquem, de uso exclusivo dos
encarregados de manipular gêneros alimentícios, refeições e utensílios.
Local próprio, coberto, ventilado e iluminado, para que o trabalhador alojado possa
lavar, secar e passar suas roupas de uso pessoal.
Poderá ser utilizado o próprio refeitório como área de lazer, que funcionará após o
término das atividades diárias;
Local adequado ao atendimento de urgências simples, com sala para avaliação médica,
sala para curativos e pequenas cirurgias;
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas neste campo, devendo
estar articulado com o disposto nas demais NR, em especial com o Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, previsto na NR-7.
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iii. Informar ao seu superior hierárquico direto as ocorrências que, a seu julgamento,
possam implicar em riscos à saúde dos trabalhadores.
Compete ao empregador:
i. Garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua
eficácia.
Escorregamento de taludes;
Inundações e erosões de grandes proporções;
Derramamento de materiais poluentes e/ou de cargas perigosas;
Acidentes de trânsito;
Movimentação de massa e/ou danos físicos a edificações localizadas no entorno,
conseqüência de trepidações e tráfego de equipamentos pesados;
Explosões originárias de combustão por superaquecimento;
Desmoronamento de palafitas e outras estruturas em estado precário;
Incêndios;
Acidentes de trabalho;
Epidemias envolvendo trabalhadores.
A fim de atuar na contenção das causas dos possíveis sinistros acima relacionados, será
responsabilidade da Empreiteira adotar as medidas e procedimentos descritos a seguir.
i. Drenar todos os taludes originados por corte ou aterro, utilizando canaletas com
degraus e/ou caixas de dissipação de energia, quando necessário;
ii. Cobrir os taludes em execução com lona plástica, desde que a extensão dos
serviços permita;
À UGPI cabe transmitir à Empreiteira Alertas de Cheias, expedidos com regularidade pela
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM / Serviço Geológico do Brasil,
para garantir que as medidas preventivas sejam adotadas em tempo hábil, bem como
certificar-se que a Defesa Civil está mobilizada para atuar no local.
Tanto na área do Projeto, quanto nas áreas de apoio (empréstimo e bota – fora), poderão
ser desencadeados processos erosivos críticos, dada a instabilidade dos solos marginais
ao igarapé do São Raimundo, tanto quanto pela execução de serviços mal realizados
e/ou dimensionados, e/ou inobservância das etapas de execução, sobretudo no que se
refere à proteção de taludes e encostas.
Deverão ser adotadas, para exploração e controle das áreas de apoio, técnicas que
priorizem declividades suaves, terraceamento entre bancadas de escavação e
revegetação de taludes após a conclusão dos serviços.
Poderá ocorrer tanto no local das obras e serviços, quanto durante o transporte dos
mesmos do local de obtenção para a obra, ou em sentido oposto.
iii. Recolher diariamente e dispor em local adequado, para coleta pelo sistema
público, todo o lixo produzido no Canteiro e demais locais da obra;
vii. Manter limpas as áreas usadas para estoque de agregados para asfalto ou
usinas. Os tambores e outros materiais descartáveis devem ser recolhidos e dispostos
em containeres apropriados e previamente selecionados;
ii. Retirar pavimentos e pisos do canteiro e sítio das obras de modo a expor
novamente o solo do local, que deve ser terraplanado e vegetado no mínimo com
gramíneas;
Caberá a Empreiteira contratar assessoria técnica ad hoc para periciar o imóvel atingido.
Preferencialmente o perito será indicado pelo Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia – CREA / AM e deverá ter, obrigatoriamente, competência
reconhecida em análise de estruturas, execução de perícias e elaboração de laudos.
Os serviços somente poderão ser reiniciados após a conclusão dos estudos geológicos –
geotécnicos e ajuste do Projeto.
As áreas usadas para estoque de agregados para asfalto ou para usinas devem ser
totalmente limpas, inclusive do material derramado durante as operações. Os tambores e
outros materiais descartáveis devem ser recolhidos e dispostos em containeres
apropriados e previamente selecionados.
As máquinas e equipamentos deverão ser desligados sempre que atingido seu limite
máximo de aquecimento.
iii. Destacar para estas operações somente equipes treinadas previamente para as
diferentes situações (palafitas ocupadas e desmanche).
43.2.5. Incêndios
Caberá a Empreiteira:
Aos brigadistas ambientais caberá acionar a equipe do RVSSC sempre que ocorrer a
captura de animal silvestre na área.
O monitoramento ora proposto se pauta nos aspectos construtivos inerentes a cada uma
das fases da obra e nos impactos socioambientais potencialmente correlacionáveis,
indicando as situações que pressupõem suas ocorrências e a periodicidade com que
devem ser verificadas no Canteiro de Obras e áreas de apoio. Considera também
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aspectos de gestão do projeto que mal administrados podem ocasionar até mesmo o
embargo das obras, como por exemplo, o início das atividades de campo sem a obtenção
da(s) competente(s) licença(s) ambiental (is) e alvará(s), ou ainda o descumprimento de
restrições, condicionantes ou exigências formuladas pelos organismos públicos para sua
(s) validação(ções).
iii. O carregamento de caçambas ou balsas com saibro e/ou areia, das jazidas
porventura operadas pela Empreiteira, destinados ao transporte para o Canteiro de Obras
deve igualmente ser acompanhado de Manifesto de Carga expedido pelos apontadores
da Empreiteira e ser conferido/ visado pelos apontadores ou técnicos da Supervisora ao
chegar ao local de destino. Se o material não for proveniente de jazida operada pela
Empreiteira, os técnicos da Supervisora se responsabilizarão pelo controle das
volumetrias no Canteiro de Obras.
46.1.1. Justificativa
46.1.1. Objetivos
Demolições por terceiros interessados nos materiais – Após a saída dos moradores,
algumas empresas previamente cadastradas pela Subcoordenadoria de Projetos de
Engenharia da UGPI, poderão receber permissão para a retirada de materiais de seu
interesse. Neste caso enquadram-se as empresas ceramistas que buscam resíduos de
madeira para queima nos fornos de tijolos ou empresas que possam reutilizar madeira de
serra e com poucos pregos;
iv. Material residual de corte de taludes: devem ser utilizados para nivelamento de áreas do
Canteiro de Obras, de empréstimo ou de bota-fora;
Materiais vítreos (inertes) devem ser segregados para posterior trituração e destinação
ao bota-fora, haja vista a inexistência de empresas de reciclagem em Manaus;
Resíduos cerâmicos (telhas/ azulejos/ pisos) devem ser encaminhados a área de bota-
fora do Programa ou a jazida de empréstimo, para calçamento de pistas de acesso as
frentes de serviço, incorporação ao material de recobrimento das bermas (bota-fora) ou
preenchimento de valas e grotões (jazidas);
46.1.1. Responsabilidades
46.2.1. Justificativa
46.2.1. Objetivo
• Saibro:
• Areia:
A reintrodução da vegetação nas áreas alteradas requer uma série de atividades, dentre
as quais estão:
i.Preparo do solo
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iv. Plantio
O plantio das mudas de espécies arbustivas ou arbóreas será efetuado diretamente nas
covas previamente abertas para tal, nas quais será efetuada a adubação segundo os
resultados das análises físico-químicas do solo.
Durante a abertura das covas, o material escavado deverá ser depositado ao lado de
cada uma para posterior utilização no plantio da muda.
A muda será colocada na cova sem o recipiente que a contém (saco plástico ou outro
qualquer), observando-se o nivelamento do colo da planta com a superfície do solo e
escorando-a com tutor.
v. Conformação de taludes
viii. Irrigação
Além dessas atividades, as áreas plantadas, deverão ser monitoradas com o objetivo de
prevenir possíveis ocorrências de espécies invasoras que possam vir a competir com a
vegetação introduzida.
A área de jazida escolhida para uso para o PROSAMIM III está situada no bairro
Mauazinho, Distrito Industrial II, dentro da DMT máxima estabelecida para o Projeto do
igarapé São Raimundo. Trata-se de uma propriedade particular em processo de corte e
nivelamento de terreno onde será implantado um micro Distrito Industrial. A capacidade
total da jazida é de 3.000.000 m3, dos quais aproximadamente um terço atenderá ao
PROSAMIM.
i. Conformação de taludes
iv. Irrigação
46.2.1. Responsabilidades
47.1.1. Justificativa
Intervir em área sob estas condições implica em riscos de surtos epidêmicos e infestação
das regiões contíguas, com conseqüências severas à saúde pública e altos custos de
solução. Portanto, medidas de controle fitossanitário devem ser previamente adotadas
com objetivo de controlar a situação.
47.1.1. Objetivo
Este Programa requer etapas distintas, que devem ser executadas sistematicamente, na
ordem em que estão ora definidas.
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Para que este Programa de Controle seja eficaz, recomenda-se ainda que durante a
execução das obras e serviços a Empreiteira mantenha os caminhos de serviço e
estradas de acesso permanentemente secos, drenando diariamente os acúmulos de
água, especialmente em período de chuvas intensas; depressões no terreno deverão se
preenchidas com material de empréstimo.