GE - Tópicos Integradores - III - Engenharia Mecânica - UNI 3 - SER
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ENGENHARIA MECÂNICA
UNIDADE III
SUMÁRIO
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qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização,
por escrito, do Grupo Ser Educacional.
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TÓPICOS INTEGRADORES III (ENGENHARIA MECÂNICA)
UNIDADE III
ORIENTAÇÕES DA DISCIPLINA
Vamos lá!
PALAVRAS DO PROFESSOR
Querido (a) aluno (a), esta disciplina não possui um livro base, portando, você deverá
estudar e seguir as orientações dos Guias de Estudos.
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INTRODUÇÃO À ELEVAÇÃO DE CARGAS
Inicialmente, é importante que você saiba que o cabo de aço é o componente mais utilizado para a
elevação de carga em pontes e pórticos rolantes (fig. 01 e 02), na elevação de carga e içamento de
guindastes (fig.03), e equipamentos portuários (fig. 04 e 05). E muitos outros equipamentos de elevação.
Veja:
5
Fig. 03: Guindaste portuário – uso de cabos de aço no içamento de carga e da lança
Fonte:https://cdn.pixabay.com/photo/2019/11/27/18/54/crane-4657628_960_720.jpg
Fig. 04 e 05: descarregador de grãos de navios – uso de cabos para o içamento das lanças e tubos
telescópicos
Fonte: o autor
1.1.2. O que são os cabos de aço
Os cabos são os componentes básicos dos equipamentos de suspensão de carga. São compostos de
arames de aço, de alta resistência, enrolados em torno de um arame central, formando as pernas, e estas
enroladas em torno de um núcleo, denominada alma do cabo (que pode ser de aço ou fibra).
Na especificação de um cabo de aço para um equipamento de elevação devem ser verificados alguns
aspectos, como por exemplo:
Os cabos de aço utilizados nos equipamentos de elevação requerem alguns acessórios, que precisam ser
identificados no projeto dos equipamentos, entre eles temos:
Sapatas;
Grampos;
Soquetes;
Manilhas;
Terminais.
A Construção de um cabo é um termo usado para indicar o número de pernas, o número de arames de
cada perna e a sua composição. As pernas dos cabos de aço podem ser fabricadas em uma, duas ou mais
operações, conforme sua composição.
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1.1.5.1. Composições das Pernas dos Cabos de Aço (figuras extraídas do manual da CIMAF e
adaptadas pelo autor):
Composição Simples das Pernas (fig.07): Todos os arames possuem o mesmo diâmetro.
Composição Seale das Pernas (fig. 08): Há duas camadas adjacentes com o mesmo número de
arames. Para aumentar a resistência ao desgaste, devido ao atrito, os arames da camada externa
possuem um diâmetro maior.
Composição Filler das Pernas: Os arames finos, entre duas camadas, têm a finalidade de ampliar
a área de contato, a flexibilidade e a resistência ao amassamento e reduz o desgaste entre os arames.
Composição Warrington das Pernas (fig. 10): Há uma camada constituída de arames de dois
diâmetros diferentes e alternados. Possuem boa resistência ao desgaste e boa resistência à fadiga.
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Warrington- Seale das Pernas (fig. 11): Tem as principais características do Warrington e do
Seale, além de possuírem altas resistências à abrasão e a fadiga por flexão.
Como se pôde ver na figura 06, a alma do cabo é um núcleo em torno do qual as pernas são torcidas e
tem a função de posicioná-las, de forma que o esforço aplicado ao cabo seja uniformemente distribuído.
A alma pode ser composta de fibra natural ou artificial, pode ainda ser formada por uma perna ou por um
cabo de aço independente. Você deve entender que:
Almas de fibra: Em geral, dão maior flexibilidade ao cabo de aço. Podem ser almas de fibras naturais
(AF), geralmente sisal, ou almas de fibras artificiais (AFA), como o polipropileno;
Almas de aço: Possuem maiores resistências ao amassamento e à tração. Podem ser formadas de
uma perna de cabo (AA) ou por um cabo de aço independente (AACI), que tem maior flexibilidade e
alta resistência à tração, por isso, é o mais adotado. Os Cabos com alma de aço, de diâmetro maior
ou igual a 6,4 mm, são do tipo alma de aço com cabo independente.
Existem dois sentidos de torção, a Torção à Direita e a Torção à Esquerda. Sobre elas, você precisa
saber que:
Torção regular: A torção dos arames das pernas é realizada em sentido oposto ao das pernas entorno
da alma do cabo. Os arames situados no topo das pernas ficam paralelos ao eixo longitudinal do cabo.
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Características:
• São estáveis;
• Possuem boa resistência ao desgaste interno e a torção;
• Possuem boa resistência à amassamentos e deformações;
• São fáceis de manusear
Torção Lang: A torção dos arames das pernas é realizada no mesmo sentido ao das pernas entorno
da alma do cabo. Os arames externos das pernas ficam em diagonal ao eixo longitudinal do cabo,
porisso eles têm um maior comprimento de exposição que os da torção regular.
• Maior resistência à abrasão, devido a maior área de exposição dos arames externos;
• São mais flexíveis;
• Têm maior resistência à fadiga;
• São mais sujeitos à desgaste interno e deformações;
• Sujeitos à distorções. Devido a isso, as extremidades do cabo
devem ser sempre fixadas para evitar a distorção.
Não se recomenda em cargas com apenas uma linha de cabo;
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• Baixa resistência aos amassamentos. Por isso não se deve usar cabos de torção Lang com alma
de fibra, devido à baixa estabilidade e baixa resistência aos amassamentos.
De acordo com a NBR ISO 2408:2008, a construção do cabo deve ter as seguintes classes ou uma construção.
Nestas devem estar incluídos cabos compactados (estampados), estabelecidos pelo fabricante:
PARA RESUMIR
Deve-se escolher uma composição de arames finos, quando a exigência for maior para
o esforço à fadiga devido ao dobramento; e escolher um cabo de composição de arames
externos mais grossos, quando seu uso exigir uma maior resistência à abrasão.
Continuando...
Tabela 01: Escolha do Cabo considerando a Flexibilidade e a Resistência a Abrasão:
Exigência de resistência a
Exigência de flexibilidade Construção do cabo de aço
Abrasão
Máxima flexibilidade 6 x 41 Warrington-Seale Mínima resistência à abrasão
6 x 36 Warrington-Seale
6 x 25 Filler
6 x 21 Filler
6 x 19 Seale
Mínima flexibilidade 6x7 Máxima resistência à abrasão
Fonte: https://www.aecweb.com.br/cls/catalogos/aricabos/CatalogoCIMAF2014Completo.pdf
Adaptação do autor
11
1.1.7. Acabamento dos cabos de aço
Os cabos de aço devem ser lubrificados para a proteção contra a corrosão e o desgaste por atrito que
acontecem:
A lubrificação dos cabos de aço deve estar no plano de lubrificação e manutenção preventiva de máquinas
e equipamentos de elevação, assunto que será abordado na próxima unidade, em nosso último Guia de
Estudos.
Tabela 02: Categorias de resistência à tração de arames (excluindo-se arames centrais e de enchimento)
para as seguintes categorias de resistência de cabos
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1.1.10. Fatores de segurança e Resistência dos cabos de aço (Cargas de Ruptura):
Tabela 03: Aplicações X Fator de Segurança
Aplicações Fator de Segurança
Cabos estáticos 3a4
Cabo para tração no sentido horizontal 4a5
Guinchos, guindastes, escavadeiras 5
Pontes rolantes 6a8
Talhas elétricas e outras 7
Guindastes estacionários 6a8
Laços 5a6
Elevadores de obras 8 a 10
Elevadores de passageiros 12
Fonte: NBR ISO 2408:2008
A Resistência (ou carga de ruptura) dos cabos de aço é dada pela seguinte equação:
Tabela 04: Carga de ruptura - Resistência dos cabos de aço de acordo com a construção e tipo de alma
AF: alma de fibra | AFA: alma de fibra artificial | AA: alma aço | AACI: alma aço de cabo independente.
Composições: Filler, Seale, Warrington
Torções: TRD: torção regular à direita | TRE: torção regular à esquerda | TLD: torção Lang à direita | TLE: torção Lang à esquerda NROT: não
rotativo
Fonte: NBR ISO 2408:2008. http://www.cabosdeacocablemax.com.br/cabo-de-aco-polido.html
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1.1.10. Designação e classificação (ABNT NBR ISO 2408:2008)
PRATICANDO
Dados:
Carga a ser transportada = 2.000 Kgf (aproximadamente 2.000 kg);
Fator de segurança: pela tabela 03, uso em guindaste o fator de segurança = 5.
Solução: Consultando a tabela 04, devemos utilizar o cabo 9/16” AF, de 6 pernas X
25 arames, que possui flexibilidade para uso em guincho, e uma carga de ruptura de
12.180 Kgf, arame IPS (tabela 2).
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1.1.11. Diâmetros de polias e tambores
Para entender a relação entre os diâmetros de polias e os tambores, observe a tabela abaixo:
As condições listadas a seguir são razões suficientes para se condenar o uso de um cabo ou para se
aumentar a frequência das inspeções:
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Diâmetro do cabo diminuir mais do que 5% em relação ao seu diâmetro nominal;
Apareçam sinais de danos por alta temperatura no cabo.
Prezado (a) estudante, é importante que você esteja atento (a) ao fato de que os registros ajudarão na
previsão da vida útil média assim como a rastreabilidade de problemas.
Fonte: o autor
d = K F [mm] Eq. 02
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Tabela 07: Coeficientes para o cálculo dos diâmetros mínimos
de cabos, polias e tambores
CLASSE I: Máquinas manuais ou motorizadas para serviços ocasionais, por exemplo, para montagem de
usina de força. Movimentos de baixa velocidade, 150 % da capacidade nominal. O n0. de operações à
plena carga é 6 por hora. Os rolamentos devem ser dimensionados para 3.000 horas de vida útil.
CLASSE II: Máquinas para serviço leve, como oficinas mecânicas, armazéns. Velocidades baixas, 125% da
capacidade nominal. As operações por hora variam de 6 a 18 e os rolamentos devem ser dimensionados
para 5.000 horas de vida útil.
CLASSE III: Máquinas para serviço moderado, como para fundições leves, pátios de depósito, montagens.
Velocidades médias, serviço intermitente moderado, capacidade nominal de 100%. As operações por
hora variam de 18 a 30 e os rolamentos devem ter vida útil de 15.000 horas.
CLASSE IV: São máquinas para serviço constante pesado, como em fundições e linhas de produção
pesada. Velocidades médias e rápidas: 30 a 60 operações por hora, com rolamentos previstos para 30.000
horas de vida útil.
CLASSE V: Máquinas para serviço muito pesado, como na operação de eletroímãs, caçambas,
equipamentos para grandes siderurgias (fornos Pit, estripadeiras, de cadinho, lingoteira, fornos Siemens,
Martin, etc.). Aqui as altas velocidades conjugadas a serviços constantes, em ambiente desfavorável,
exigem construção robusta. Número de operações por hora superior a 60. Capacidade nominal de 50%.
Rolamentos para 50.000 horas de vida útil.
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PRATICANDO
Encontre o diâmetro de um cabo de aço, para uma carga de 1000 kgf ( ≈ 1.000kg), considerando
a Norma DIN 15020, para uma ponte rolante de uma linha de montagem, onde o cabo tenha
velocidade média, serviço intermitente moderado e que realize até 25 operações por hora.
Solução:
De acordo com o serviço: “ponte rolante de uma linha de montagem, onde o cabo tenha
velocidade média, serviço intermitente moderado, e que realize até 25 operações por
hora”, trata-se de classe III, portanto o valor de K = 0,32 e F = 1.000kgf
d = K F [mm]
As Normas FEM usam a fórmula DIN, mas consideram 06 Classes de mecanismos (adotadas pela NBR-
9967), e fixam as seguintes limitações:
σ R ( arame) ≥ 160 kgf = 160 daN ; 1daN = 10 N = 1,0197 kgf ; daN = decaNewton
mm 2 mm 2
0
N arames cabo > 100
Observação: O coeficiente K depende do grupo no qual está classificado o mecanismo do cabo (normal ou
não rotativo) e do tipo de levantamento efetuado. Para operações perigosas (levantamento de material
em fusão, produtos corrosivos, etc.), escolher K no grupo imediatamente superior.
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2.2.1. Classificação dos Mecanismos Talhas (guinchos) com Acionamento Motorizado (FEM/
NBR-9967)
2.2.1.1. Definições
Carga morta é composta dos meios de interligação ou dispositivos para o manuseio da carga útil:
correntes, laços, caçambas, eletroímãs ou similares;
Carga útil é aquela manuseada diretamente pelos meios de levantamento ou através dos
elementos constituintes da carga morta;
Carga parcial é uma parte da carga útil;
Capacidade nominal é a carga máxima que pode ser manuseada pelos meios de levantamento da
talha em um determinado grupo de serviço para a qual foi projetada;
Capacidade total é a carga para a qual o mecanismo da talha deverá ser projetado, visando o
manuseio da carga nominal e dos meios de levantamento;
Meios de levantamento, são os componentes do equipamento de levantamento que ligam o
mecanismo à carga útil ou à carga morta, tais como: cabo de aço/corrente, moitão, ganchos e
similares;
Meios de interligação componentes não pertencentes ao equipamento de levantamento e usados
para ligar os meios de levantamento com a carga útil: lingas ou correntes;
Dispositivos de manuseio de carga são dispositivos não pertencentes ao equipamento de
levantamento e usados para manusear a carga útil e que podem ser fixos aos meios de
levantamento, sem necessidade de modificações especiais: eletroímãs, caçambas e barras de
carga.
2.2.1.2. Os mecanismos são classificados conforme o serviço que efetuam determinado pelos
parâmetros
São eles:
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δ = capacidade nominal/capacidade total;
γ =carga morta/capacidade nominal;
t = tempo de funcionamento com carga útil e/ou parcial e carga morta/tempo total de funcionamento;
tΔ =tempo de funcionamento somente com carga morta do tempo total de funcionamento.
A massa dos meios de levantamento pode ser desprezada até a relação α < 0,05.
Pela aplicação das classes de funcionamento e dos estados de solicitação, os mecanismos são
classificados de acordo com as normas FEM/ABNT.
Tabela 09: Classificação dos mecanismos em grupo
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Tabela 11: Estados de solicitação
Estados de Solicitação
Estado de Definição Média cúbica
Solicitação
1 (leve) Mecanismos ou elementos destes, comumente K ≤ 0,50
submetidos às cargas pequenas, e só em casos
excepcionais às cargas máximas.
2 (moderado) Mecanismos ou elementos destes, comumente 0,50 < K ≤ 0,63
submetidos às cargas pequenas, porém também às
cargas médias e máximas.
3 (Severo) Mecanismos ou elementos destes, comumente 0,63 < K ≤ 0,80
submetidos às cargas médias, porém, também de forma
frequente às cargas máximas
4 (muito Mecanismos ou elementos destes, comumente 0,80 < K ≤ 1,00
severo) submetidos às cargas máximas ou próximas das máximas.
PRATICANDO
Grab
Vamos calcular o diâmetro do cabo para um guindaste portuário com Grab, com
capacidade nominal para 6.500 kg, o Grab pesa 3980 Kg, incluindo acessórios. O
funcionamento é contínuo de 8 horas diárias.
Condições operacionais:
50% do tempo de funcionamento com 3980 kg de carga morta, mais 1250 kg de carga
útil;
50% do tempo de funcionamento com 3980 kg de carga morta.
Resolução:
Classe de funcionamento: p/8 h classe menor ou igual a 8 h será V3, tabela 09:
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K = δ .3 ( β1 + α + γ ) 3 .t1 + (β 2 + α + γ ) .t 2 + ... + γ 3 .t∆
3
1250 3980
T1 = 0.5 ⇒ β1 = = 0,192; γ 1 = = 0,612
6500 6500
T2 = 0.0
3980
T3 = 0.5 ⇒ γ 3 = = 0,612
6500
K = 0.74
− Para K = 0,72, o estado de solicitação é 3 (tab.11);
− Para 8 horas diárias de trabalho, a classe de funcionamento é V3 (tab.10).
22
PRATICANDO
Considerando o jogo de polias para ganho de força, ache a força necessária para elevar
um peso de 200 kgf.
Solução: n = 2 polias móveis F = Peson ⇒ F = 200kgf
2
⇒ F = 50[kgf ]
2 2
PRATICANDO
Calcule a força em kgf e em Newton necessária para elevar um peso de 300 kgf num:
P
F= = [kgf ]
n
300kgf
F= = 60[kgf ]
5
F = 60 × 9,81 m 2 = 588,6[N ]
s
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4. ACIONAMENTO DE GUINCHO DE ELEVAÇÃO DE PÓRTICO ROLANTE
No guincho-talha, de uma ponte rolante, conforme a fig.15, de cabo de aço duplo, sua força necessária
de elevação (FT) é a metade do peso total. Pois, metade do peso é suportada pelo carro do guincho, onde
o cabo fica preso. Já a outra metade é tracionada pelo tambor rotativo do guincho. O carro do guincho se
movimenta transversalmente sobre a viga do pórtico.
Ptotal
FE = = [kgf ] Eq. 07
2
Ptotal = peso da carga nominal de elevação + peso da garra com acessórios e cabo
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4.4. Cálculo da relação de redução do redutor
nentraadaredutor Eq.10
iredutor =
nsaidaredutor
FT × 2v
P= = [CV ] Eq.11
4500 ×η
PRATICANDO
Peso da carga: 1800 kgf; Peso da garra com acessórios e cabo: 400 kgf; rendimento do
redutor 97%.
5) Cálculo da potência
FE × 2v 1100 × 2 × 25
P= ⇒ = 12,6[CV ]
4500 × η 4500 × 0,97
25
PALAVRAS FINAIS
Prezado aluno (a), neste terceiro Guia de Estudos você foi apresentado (a) aos principais
componentes de importantes equipamentos de elevação e transportes, que são os
guinchos e cabos de elevação.
Viu como escolher o tipo, dimensionar o diâmetro, especificar para compra e inspecionar
os cabos de aço. E, além disso, aprendeu como dimensionar acionamentos de guinchos
de carga.
Até logo!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NBR ISO 2408:2008 Cabos de aço para uso geral – Requisitos mínimos
Norma FEM/ ABNT NBR 9967/1987 Classes de Funcionamento dos Mecanismos Talha
de Acionamento Motorizado.
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