Parte Diversificada 1º e 2º Anos Anos Iniciais

Currículo em Ação
Caderno do Professor
PEI- Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Volume I - 1º e 2º ano
Governo do Estado de São Paulo
Governador
João Doria
Vice-Governador
Rodrigo Garcia
Secretário de Educação
Rossieli Soares da Silva
Secretária Executiva
Renilda Peres de Lima
Chefe de Gabinete
Henrique Cunha Pimentel Filho
Coordenadora da Coordenadoria Pedagógica
Viviane Pedroso Domingues Cardoso
Assembleia
1º e 2º ano Ensino Fundamental - Anos Iniciais
Assembleia 1º e 2º ano Ensino Fundamental - Anos Iniciais
Situação de Aprendizagem: Assembleias Escolares e Protagonismo
Infantil
Introdução
O termo “gestão democrática” faz parte dos projetos políticos
pedagógicos das escolas, especialmente, das públicas. Sabemos que o
exercício da cidadania pautado na democracia, na justiça, na igualdade, na
equidade deve ser estimulado desde os Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Este processo permite que os estudantes exercitem e participem ativamente
das decisões que fazem parte da sua vida, principalmente, da vida escolar.
Uma das formas que possibilita esse exercício são as Assembleias
Escolares, reuniões que contam com a participação de estudantes e famílias,
professores, equipe gestora, funcionários, tendo como objetivo promover a
participação de todos nas decisões da escola por meio de diálogos, de
reflexões, de levantamentos dos diferentes pontos de vista, em busca da
resolução de conflitos e aprimoramento do ambiente escolar e da sociedade
em geral.
As Assembleias estimulam o protagonismo infantil/juvenil, dando vez e
voz aos estudantes, propiciando condições para que eles atuem de forma
criativa e construtiva na solução de problemas reais vivenciados nos espaços
escolares, na comunidade e na sociedade.
Para implementar as atividades a serem desenvolvidas, é aconselhável
construir com os participantes um referencial sobre o que são as Assembleias
Escolares e como elas se organizam: uma reunião para percorrer pautas
previamente definidas na busca de decisões sobre o que fazer para o
bem-estar comum.
As reuniões podem acontecer em diferentes espaços da escola, como
salas de aula, pátio, quadra, entre outros. Cabe destacar que os espaços que
serão utilizados devem ser organizados de forma a facilitar a interação com os
participantes, podendo organizar uma roda; semicírculo com as cadeiras, com
os estudantes sentados no chão da sala de aula ou em qualquer outro espaço
para que eles vivenciem outras dinâmicas, facilitando, assim, o debate e
produção coletiva.
Os estudantes devem ter clareza do que se espera dos participantes de
uma Assembleia, sobre a importância de ouvir as propostas e argumentos
apresentados, de permitir que todos se manifestem, de respeitar a opinião dos
demais, de apresentar com clareza as próprias opiniões, de argumentar contra
ou a favor de uma ideia ou proposta que está sendo discutida baseada em
argumentos de forma respeitosa e educada.

É necessário que haja a decisão coletiva sobre a forma de
acompanhamento e devolutiva sobre as decisões tomadas, se elas estão
sendo implementadas, se os resultados esperados foram alcançados, se existe
a necessidade de modificações, propiciando um exercício de organizar e
apontar as necessidades da escola em levantar problemas e soluções.
A organização dos agrupamentos deve atender às pautas propostas.
Para isso, sugere-se a seguinte organização:
Agrupamentos Periodicidade
Estudantes da mesma classe Semanalmente
Estudantes do mesmo ano Quinzenalmente
Estudantes do mesmo ciclo Mensalmente
Comunidade Escolar, Família Mensalmente
As Assembleias devem ser desenvolvidas em uma aula, uma vez por semana
e no mesmo horário para todas as turmas da escola.

Situação de Aprendizagem: Assembleias Escolares e Protagonismo
Infantil
A realização das Assembleias Escolares são atividades importantes que
devem mobilizar e reforçar conhecimentos, habilidades e competências que
deverão ser desenvolvidas nos diversos espaços do cotidiano escolar: nas
salas de aula, na interação com os conhecimentos de todas as áreas, nas
atividades relativas às competências socioemocionais e na circulação e
ocupação pelos estudantes em todos os espaços escolares.
Espera-se que, nesse processo de participação ativa, os estudantes
exerçam grande envolvimento nas questões relacionadas ao cotidiano escolar
e mais desenvoltura nas atividades em grupos, tendo como objetivo principal a
formação de indivíduos solidários, investigativos, críticos, reflexivos e
autônomos.
Para alcançar esse propósito, todo o processo de ensino e
aprendizagem deverá propiciar a aquisição de habilidades essenciais para o
seu desenvolvimento cognitivo, físico, socioemocional e cultural, considerando
sempre sua formação integral. Para tanto, as Situações de Aprendizagem
deste Caderno objetivam o desenvolvimento de habilidades gerais voltadas ao
Protagonismo Infantil, conforme segue:

Habilidades Gerais Objetos de Conhecimento Competências
Socioemocionais
- Iniciativa social: Ser capaz

- Trabalhar em equipe, - Conceito de assembleia
de abordar e se conectar
convivendo com a diversidade escolar e conhecer as
com outras pessoas, tanto
de ideias; formas de participação
com amigos como pessoas
escolar para o exercício
-Expressar-se de maneira desconhecidas, iniciando,
dos meus direitos e
clara, oralmente e por escrito; mantendo e apreciando o
deveres.
contato social; ter
-Aprender a autoavaliar-se,
- Conceito de Protagonismo habilidade em trabalhos de
identificando aprendizagens
Infantil e formas de atuação grupo, incluindo
adquiridas; expressividade
protagonista.
comunicativa, como falar
-Desenvolver a capacidade de
- O que podemos fazer em público.
relacionar fatos e situações;
para melhorar a nossa
-Organizar, sistematizar e escola? - Empatia: Ser capaz de

disseminar informações de assumir a perspectiva dos
- Reconhecer e valorizar
interesse coletivo; outros e de utilizar
todos os sujeitos da
habilidades de empatia
- Reconhecer direitos e comunidade escolar - os
para entender as
deveres do cidadão em profissionais da escola e os
necessidades e
situações práticas; estudantes.
sentimentos dos outros,
agindo com generosidade e
- Refletir sobre o seu papel na
consideração de acordo
construção do bem comum;
com essa percepção.
- Buscar ou propor soluções
para problemas concretos;
Identificar habilidades
individuais e coletivas.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM: 1º E 2º ANOS
ETAPA 1: COMO PARTICIPAR ATIVAMENTE DAS ASSEMBLEIAS
ESCOLARES.
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: A etapa “Como participar ativamente das
Assembleias Escolares” é composta por quatro aulas, organizadas pelas
seguintes atividades:
● Atividade 1: Sensibilização: composta por uma aula, propõe que os
estudantes realizem uma atividade a partir de uma figura com o objetivo
de promover a conscientização sobre a importância da participação ativa
nas questões relacionadas ao cotidiano escolar.
● Atividade 2: O que é uma Assembleia Escolar? Composta por duas
aulas, tem como objetivo construir com os grupos de estudantes o
conceito de Assembleia Escolar e elaborar coletivamente as normas de
participação nas Assembleias.
● Atividade 3: Composta por uma aula, em que será proposta aos
estudantes uma autoavaliação para que eles expressem o que
aprenderam, o que mais gostaram, socializando o seu aprendizado
sobre as Assembleias Escolares.

Atividade 1: SENSIBILIZAÇÃO: ASSEMBLEIAS ESCOLARES
Quantidade de aulas: 1 aula.
Aula 1: O que você vê neste desenho?
Recursos utilizados: Espaço organizado em semicírculo, projeção ou
impressão da figura.
Metodologias/estratégias: aula dialogada, compartilhamento de ideias a partir
do tema apresentado.
Professor(a), para a realização desta atividade, sugerem-se as seguintes
orientações:
● Inicialmente, solicite aos estudantes que observem atentamente a figura
projetada por alguns minutos. Exercite o foco e atenção!

Disponível em:
https://pixabay.com/pt/vectors/quadrinho-bal%C3%A3o-pensar-mostrar-507665
4/?download. Acesso em: 27 out. 2021.
Solicite aos estudantes que descrevam:
● O que vocês estão vendo na imagem?
● O que está acontecendo nessa imagem?
Peça para imaginarem que seja uma reunião:

● O que será que está escrito nos balões?
Agora, peça para imaginarem que seja uma reunião para decidir algum assunto
da escola:
● O que estaria escrito nos balões?
Finalize o encontro, destacando a importância de um momento em que todos
possam falar, opinar, sugerir sobre questões que possam melhorar a nossa
escola e a convivência.
No próximo encontro, conversaremos sobre essa possibilidade.
Atividade 2 - Assembleia Escolar
Quantidade de aulas: 2 aulas.
Aula 1 - O que é uma Assembleia Escolar?
Recursos utilizados: Espaço organizado para a realização de uma roda de
conversa, lousa ou flipchart.
do tema apresentado, com levantamento dos conhecimentos prévios dos
estudantes e definição do conceito de Assembleia Escolar.
orientações:
● Organize junto com os estudantes a sala de aula, em círculo ou
semicírculo, para uma roda de conversa, convide a turma e pergunte:
➔ Vocês sabem o que é uma assembleia?
➔ Já ouviram essa expressão?
➔ E uma Assembleia Escolar, vocês sabem o que é? Já ouviram
falar sobre ela?
● Conduza a roda de conversa para que os estudantes se sintam à
vontade para expressarem suas ideias, registrando na lousa o que for
surgindo. Tudo o que eles forem expressando deve ser anotado na
lousa. Durante as anotações, todas as frases e palavras devem ser
consideradas, pois o ideal é que todos participem e exponham suas
opiniões. É importante considerar tudo o que eles expressam, sem
constranger nenhum estudante, mesmo que não tenha nenhuma ligação
com os conceitos.
Com um número significativo de ideias, você, professor(a), deve conduzir a
atividade para a definição do conceito de Assembleia Escolar.
AULA 2 - Formas de participação escolar para o exercício dos meus
direitos e deveres.
Recursos utilizados: Espaço organizado para realização de uma roda de
conversa, lousa ou flip-chart, cartolinas e canetas coloridas.

orientações:
● Organize com os estudantes uma roda de conversa e retome com eles
o conceito de Assembleia Escolar.
● Relembre como foi a dinâmica da roda de conversa da aula anterior,
fazendo os seguintes questionamentos:
➔ Todos os estudantes conseguiram participar?
➔ Alguns estudantes participaram mais?
➔ Alguns não conseguiram expressar suas ideias?
➔ Como transcorreu a atividade?
➔ Todos se sentiram à vontade para expressar suas ideias?
● Em seguida, faça um levantamento de sugestões para facilitar e/ou melhorar
as participações dos estudantes nas Assembleias Escolares.
Ao final, é importante que cada professor(a) construa com sua turma os
combinados para a realização da Assembleia. É interessante organizar os
seguintes pontos:
● Definir formas individuais de participação, de modo que todos os
estudantes possam se expressar, definindo a ordem das falas e

respeitando essa ordem.
● Solicitar que respeitem todas as opiniões, ressaltando que todos são
diferentes e que as ideias são importantes. Quando o colega estiver
falando ouvir com atenção e sem interromper a fala dele. Não citar nome
de colegas ou pessoas; apenas a situação deverá ser descrita.
● Definir como serão os registros das Atas das Assembleias. É
interessante a elaboração de um livro ata, com ilustrações, lista de
palavras para o 1º ano e para o 2º ano, podendo-se incluir pequenas
frases.
● Os combinados podem ficar fixados na sala de aula e relembrados
sempre que necessário.
Atividade 4 - Autoavaliação
Aula 1: O que aprendi sobre a Assembleia Escolar?
Recursos utilizados: Lápis preto, borracha, lápis de cor, papel sulfite.
Professor(a), para esta atividade, sugerem-se as seguintes orientações:

Proponha aos estudantes que, por meio de um desenho, exponham o que
aprenderam sobre a Assembleia Escolar e do que mais gostaram. Ao final,
cada um será convidado para contar para seus colegas, socializando o seu
desenho e aprendizado sobre as Assembleias Escolares.
ETAPA 2 - MINHA PARTICIPAÇÃO NA ESCOLA – PROTAGONISMO
INFANTIL
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: A etapa “Minha Participação na Escola –
Protagonismo Infantil” é composta por cinco aulas, organizadas pelas seguintes
atividades:
· Atividade 1: Sensibilização: composta por uma aula, propõe que os
estudantes reflitam sobre o que é ser um líder.
· Atividade 2: O que é Protagonismo Infantil e quais as funções de um
líder e vice-líder: composta por uma aula, tem como objetivo construir com
os grupos de estudantes o conceito de Protagonismo Infantil e a definição
das atribuições de um protagonista infantil, um líder e vice-líder.
· Atividade 3: Eleição dos líderes e vice-líderes das turmas, composta
por duas aulas, tem como objetivo propor aos estudantes uma reflexão
sobre as potencialidades de cada um para desenvolverem habilidades

inerentes às ações protagonistas, participando ativamente das decisões e
atividades das questões que envolvem o cotidiano escolar.
· Atividade 4: Autoavaliação: será realizada uma roda de conversa com
o objetivo de refletir coletivamente a respeito do processo de eleição dos
líderes e vice-líderes.
Atividade 1: SENSIBILIZAÇÃO SOBRE LIDERANÇA
Aula 1: Você é um líder?
conversa, texto impresso ou disponibilizado em arquivo digital com uma
situação-problema.
Metodologias/estratégias: aula dialogada, grupos de estudos, dinâmica de
grupo, exposição de atividades, compartilhamento de ideias a partir do tema
apresentado.
Professor(a), para a realização desta atividade, sugerem-se as orientações a
seguir:
Inicialmente, leia para os estudantes a seguinte situação-problema:

“Uma escola estadual de Anos Iniciais vai realizar uma festa em comemoração ao Dia
das Crianças. Para isso, pretende servir sorvetes. Um dos sabores será de frutas, sem
lactose e sem açúcar. No entanto, o outro sabor será escolhido de acordo com a
preferência da maioria dos estudantes. Gustavo, estudante do 1º ano B, será o
responsável por fazer este levantamento com a sua turma. Ao terminar o levantamento,
observou-se que a maioria preferiu chocolate. Porém, Gustavo, apesar de não ser
alérgico, detesta este sabor. Foi marcada uma reunião com a diretora e vice-diretora da
escola para que Gustavo apresentasse o resultado da sua pesquisa. Ao chegar à
reunião, ele disse o sabor morango foi o mais votado, que, coincidentemente, é o sabor
que ele mais gosta.”
Simone Santoro Romano - Texto elaborado para este material.
Reflita com os estudantes sobre a resposta dada por Gustavo.
Será que ele agiu como um líder, um representante da sua turma?
Quais são as características de um líder?
Qual o papel de um representante de um grupo?
O que deve prevalecer nos levantamentos de opiniões que ele realizará?
· Finalize, elencando com a turma o que é preciso para ser um líder.

Atividade 2: Protagonismo Infantil
“No Protagonismo Infantil, o estudante é estimulado a atuar crítica, construtiva
e solidariamente na solução de problemas reais, vivenciados no âmbito da
escola, na comunidade e/ou na vida social, participando de atividades
desenvolvidas em reuniões de Líderes de Turma, em Assembleias Escolares,
com apoio dos professores, gestores da escola, funcionários e das famílias dos
estudantes.”
Aula 1: O que é Protagonismo Infantil? Qual a função de líder e vice-líder?
- Organize o espaço para uma roda de conversa. Relembre com os
estudantes quais são os aspectos importantes em um líder.

- Converse com eles sobre o Protagonismo Infantil, incentivando que
todos se manifestem, respeitem a opinião dos demais, apresentem com
clareza as próprias opiniões, argumentem contra ou a favor de uma ideia
ou proposta que está sendo discutida, baseada em argumentos e de
forma gentil e educada, mas que, principalmente, coloquem em ação as
ideias propostas.
- Peça para os estudantes elencarem quais as funções de um líder e
vice-líder na escola.
Ao final, de forma coletiva, solicite que selecionem quais são as atribuições de
um protagonista infantil, um líder e vice-líder.
Professor(a), é interessante esclarecer aos estudantes os seguintes pontos:
● A importância de todos terem vez e voz, assim como colocar em açãos
ideias propostas.
● Os líderes e vice-líderes são representantes dos estudantes, porém as
decisões, sugestões, críticas são responsabilidade de todos, de modo
que possam exercitar o protagonismo, garantindo vez e voz dos
mesmos.
● Os líderes e vice-líderes não são inspetores de alunos ou responsáveis
pelos estudantes, são seus representantes.

● É importante destacar o cuidado em não expor ninguém, não citar nome
de colegas ou pessoas. A situação deverá ser descrita apenas se for
necessário.
● Definam, de forma coletiva, se será permitida ou não a reeleição, uma
vez que o tempo do mandato dos líderes e vice-líderes poderá ser de
um semestre ou um ano. Lembrem-se de que os vice-líderes poderão
ser os estudantes que ficaram em segundo lugar na eleição.
Atividade 3: Eleição de Líderes e Vice-líderes
Aula 1: Topa ser um líder ou vice-líder da sua turma?
· Relembre com os estudantes quais são as funções de um líder e vice-líder.
· Faça um levantamento dos estudantes que gostariam de se candidatar a
função de líder. Solicite a cada estudante, que se candidatou, uma breve

apresentação sobre a sua percepção de liderança. Lembre-se de que as
apresentações devem ser espontâneas e não obrigatórias.
· Após todas as apresentações, abra um espaço para o debate com
perguntas dos estudantes.
· Agende para próxima aula a eleição dos líderes e vice-líderes.
Aula 2: Dia de Eleição: vamos conhecer os líderes e vice-líderes de cada
turma?
Recursos utilizados: Espaço organizado para realização de uma eleição,
cabines, urnas de votação, cédulas, lousa ou flip-chart, cartolinas e canetas
coloridas.
· Coloque, na lousa ou no flip-chart, os nomes dos candidatos à função de
líder e vice-líder.
· Relembre com os estudantes quais são as funções de líder e vice-líder.
· Inicie a eleição: cada estudante preenche a sua cédula assinalando a
cor do candidato (1º ano) ou os nomes (2º ano).

· Registre, na lousa ou no flip-chart, os votos de cada estudante,
lembrando que o primeiro o candidato mais votado será o líder e o segundo
candidato, o vice-líder. Importante que o grupo de estudantes participe da
contagem. Anuncie o resultado e preencha a Ata da Eleição (Anexo I).
Seguem algumas sugestões:
● O momento da divulgação dos resultados pode causar nas crianças
sentimentos intensos como ansiedade, frustração e raiva. Interessante
conversar com os estudantes sobre esses sentimentos e as
possibilidades de exercer o protagonismo independentemente de ter
sido eleito líder ou vice-líder
● As reuniões de líderes e vice-líderes podem ser realizadas
quinzenalmente com os diretores e vice-diretores e registradas em Atas.
É importante que cada dupla de líder e vice-líder tenha um caderno
para anotações das reuniões. As anotações podem ser realizadas por
meio de desenhos, palavras ou pequenas frases.
Atividade 3 - Autoavaliação
Aula 1: Avaliação do Processo de Eleição dos Líderes e Vice-líderes
Recursos utilizados: Lápis preto, borracha, lápis de cor, papel sulfite.

Faça uma roda com os estudantes, solicitando que falem sobre seus
sentimentos e percepções a respeito do processo de eleição dos líderes e
vice-líderes
ETAPA 3 - RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: A etapa “Resolução de Problemas?” é
composta por três aulas, organizadas pelas seguintes atividades:
Atividade 1: Sensibilização: Composta por uma aula, tem como objetivo
propiciar que os estudantes exercitem as habilidades de resolução de
problemas, partindo de uma situação-problema fictícia.
Atividade 2: Nossa escola: Composta por uma aula, terá como objetivo
exercitar o trabalho em equipe, convivendo com a diversidade de ideias,
organizando, sistematizando e disseminando informações de interesse coletivo.
Atividade 3: O que aprendemos até agora? Composta por uma aula, terá
como objetivo propiciar um momento de reflexão sobre quais foram as

percepções dos estudantes quanto às formas de participação nas decisões
escolares.
Atividade 1: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Aula 1: Exercitando resolução de problemas:
conversa, situação-problema impressa ou em arquivo digital para socialização.
apresentado.
Professor(a), para exercitar a resolução de problemas, sugerimos inicialmente
a socialização da situação problema a seguir:
Em uma Escola Estadual, os estudantes dos Anos Iniciais estão trabalhando
com o Projeto Horta Educativa. Cada turma tem seu canteiro para cultivar. A
turma, do 1º ano A, resolveu plantar beterrabas. Os estudantes começaram a
cuidar da terra, adubaram, plantaram as sementes de beterraba no “berçário”,
replantaram no canteiro e semanalmente acompanharam o crescimento das
mudinhas.
Um dia, ao chegarem à horta, notaram que diversas mudinhas tinham
desaparecido. Os estudantes ficaram bravos e começaram a acusar a turma do
1º ano B de terem arrancado, propositalmente, as mudinhas do seu canteiro.
Um grupo de estudantes, indignados com essa situação procurou a
coordenação da escola e relatou o ocorrido. A coordenadora foi conversar com
as professoras e soube que os estudantes do 1º A estavam bravos com o
sumiço das suas mudinhas de beterraba e os estudantes do 1º B indignados,
pois alegavam que estavam sendo acusados injustamente.
Agora, vamos imaginar que você faz parte do grupo de estudantes:
- O que poderia fazer para ajudar a resolver a situação acima descrita?
Comece convidando os estudantes a percorrem os seguintes questionamentos:
● O que pode vocês acham que pode ter acontecido?
● Será que algum estudante arrancou as mudinhas da outra
turma?
● Será que devemos acusar alguém sem saber o que de fato
aconteceu?
· Depois de ouvir as argumentações dos estudantes, relate o final da
situação.
Um dia, ao chegar à horta, os estudantes do 1º A observaram dois passarinhos
levando pelo bico algumas mudinhas de beterraba. Eles ficaram
envergonhados, pediram desculpas por terem acusado a outra turma
injustamente e resolveram construir juntos um espantalho para espantar os
passarinhos enquanto os pés de beterraba cresciam.
· Finalize a aula, destacando que, quando algum problema aparece na
escola, é importante percorrer as possíveis causas, o que de fato
aconteceu, antes de acusar alguém e, de forma coletiva, resolverem a
questão.
Atividade 2: NOSSA ESCOLA
Aula 1: Como está a nossa escola? O que podemos melhorar?
conversa, lousa ou flip-chart, tiras de papel, cartolinas e canetas coloridas.
grupo, compartilhamento de ideias a partir do tema apresentado.

· Inicie, relembrando a definição de Assembleias Escolares e
Protagonismo Infantil.
Entregue algumas tiras de papel aos estudantes e solicite que desenhem
ou escrevam o que eles criticam, felicitam e sugerem sobre a escola onde
estudam.
Ao final, faça a leitura coletiva das críticas, felicitações e sugestões e
selecione, junto com o grupo de estudantes sugestões de pautas para as
próximas assembleias e cole as tirinhas em um cartaz.
Professor(a), essa atividade pode proporcionar um levantamento de pautas a
serem discutidas nas próximas Assembleias Escolares. Lembre-se de que é
importante o acompanhamento e devolutiva sobre as decisões tomadas, se
elas estão sendo implementadas, se os resultados esperados foram
alcançados.
ATIVIDADE 3: Autoavaliação
Aula 1: O que aprendemos até agora?
Recursos utilizados: Sala de aula com cadeiras organizadas em círculo para
realização de uma roda de conversa.

Nesta Assembleia Escolar, solicite aos estudantes que compartilhem o que
aprenderam até o momento com os colegas, pedindo que relatem se algo
mudou na organização da escola, o que estão achando, se estão conseguindo
expressar e emitir suas opiniões.
Para encerrar a avaliação coletiva, proponha uma reflexão com a turma sobre
quais foram as percepções dos estudantes quanto a essas formas de
participação nas decisões da escola.
ETAPA 4 - PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NA ESCOLA
Atualmente parece inquestionável, nos debates no campo da educação, quanto
à necessidade de ampliar a participação da família na vida escolar,
destacando-se que a comunidade deve fazer parte da vida da escola, e não
apenas frequentá-la nas reuniões de pais ou em eventos. Assim, é necessário
que as escolas estimulem a família, a comunidade e a população em geral para
que estas se integrem e participem do seu cotidiano, construindo
progressivamente uma imagem positiva em relação às possibilidades dessa
participação na melhoria da educação.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: A etapa “A Participação da família na escola”
é composta por três aulas, organizadas pelas seguintes atividades:
· Atividade 1: Exercitando o Protagonismo Infantil: composta por duas
aulas, tem como objetivo propiciar aos estudantes exercitarem o
Protagonismo Infantil em uma situação prática.
· Atividade 2: Participação das famílias nas Assembleias Escolares: é
composta por uma aula mensal, tendo como objetivo estimular a
participação ativa das famílias com sugestões e ações para melhorar o
espaço escolar.
Atividade 1: PROTAGONISMO INFANTIL
Aula 1: Exercitando o Protagonismo Infantil
conversa.
Metodologias/estratégias: aula dialogada, exposição de atividades,
compartilhamento de ideias a partir do tema apresentado.
· A realização da primeira Assembleia com a participação das famílias é
uma oportunidade para os estudantes exercitarem o Protagonismo Infantil,

por isso, aproveite para que sua turma organize esse primeiro encontro, a
partir das seguintes sugestões:
● Organize com os estudantes convites para a participação das famílias e
cartazes de boas-vindas.
● Escolha um ou dois estudantes para explicarem para as famílias o que
são Assembleias Escolares e normas de participação.
● Os líderes e vice-líderes podem se apresentar e explicar o que é
Protagonismo Infantil e como funciona na Unidade Escolar.
· Professor(a), esta é uma oportunidade para as famílias se sentirem
bem-vindas e acolhidas na escola, bem como para destacar a importância
do seu envolvimento na vida escolar dos estudantes e na participação ativa
nas questões relacionadas ao ambiente escolar.
Aula 2: Protagonismo em Ação
conversa.

· Chegou o grande dia: 1ª Assembleia com a participação das famílias
dos estudantes. Desejem boas-vindas aos responsáveis e sigam o roteiro
que foi preparado na Assembleia anterior.
· Ao final, deixe um tempo para participação dos responsáveis e para
perguntas. Estimule os estudantes a respondê-las.
· Para a próxima Assembleia Escolar, que contará com a participação dos
pais, solicite que tragam sugestões para a melhoria do ambiente escolar,
lembrando que devem estar dentro da governabilidade da escola e
colaborar com o conceito do protagonismo, ou seja, o autor da sugestão
fica responsável por monitorar a ação.
Aula 3: A Presença da família na escola.
conversa.
· Inicie a reunião com boas-vindas aos responsáveis que compareceram à
reunião.
· Pergunte aos estudantes quem gostaria de retomar o que são as
Assembleias Escolares e o que tem sido discutido nas últimas reuniões.
· Passe a palavra aos responsáveis, perguntando se alguém gostaria de
fazer algum comentário.
· Na sequência, pergunte aos responsáveis que sugestões pensaram,
assim como as respectivas ações, visando a melhoria do processo
educativo.
Atenção: Professor(a), para a elaboração e desenvolvimento de cada
Assembleia, lembre-se da seguinte tríade:
Antes Organize o espaço, junto com os estudantes, para facilitar atingir os
objetivos propostos.
Retome o que foi discutido na assembleia anterior.
Durante Procure garantir que todos os estudantes tenham oportunidade de
participar e emitir a sua opinião. Importante que todos tenham vez e voz.
Os nomes das pessoas não devem ser citados ou desrespeitados.
Caso seja necessário, retome os combinados.

Depois É importante o acompanhamento e devolutiva sobre as decisões
tomadas, se elas estão sendo implementadas, se os resultados
esperados foram alcançados.
Para saber mais:
ARAUJO, Ulisses F. Autogestão na sala de aula: as assembleias escolares.
São Paulo: Summus, 2015.
MÜLLER; Adriana e MOULIN, Heloisa. Educação moral: o aprender e o ensinar
sobre justiça na escola. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 38, n. 2, p.
453-468, abr./jun. 2012.
PUIG, Josep Maria. Democracia e participação escolar: proposta de
atividades. São Paulo: Moderna, 2005.
Vídeo: Assembleias Escolares - MEC TV Escola:
https://www.youtube.com/watch?v=F91sx0KlAHc. Acesso em: 24 set. 2021.
Reportagem: Assembleia dos Alunos da E.E. Brasílio Machado. Disponível
em:
https://www.educacao.sp.gov.br/alunos-de-6-a-9-anos-fazem-assembleia-e-part
icipam-das-decisoes-da-escola/ . Acesso em: Acesso em: 24 set. 2021.

Sugestão de Ata da Eleição de Líder e vice-líder:
Sugestão de Ata da Eleição de Líder e vice-líder:
EE: _____________________________________________
ATA DE ELEIÇÃO
Líder e Vice-líder – Projeto Protagonismo Infantil
Aos _____________ dias do mês de ___________________ do ano de 2020, com início às

_______________h e término às _________________h, foi realizada a eleição do líder e vice-líder da
turma ______________, pelos alunos ao final nominados, sob a presidência do (a) professor (a)
_______________________________, cujos resultados foram: Líder
:________________________________________________________________
Vice-líder: __________________________________________________________________
São Paulo,05 de março de 2020.
____________________________________________
(Assinatura do Professor)
N.º NOME LEGÍVEL ASSINATURA
2
Cultura do Movimento 1º e 2º ano Ensino Fundamental - Anos Iniciais
Cultura do Movimento 1º e 2º ano Ensino Fundamental - Anos Iniciais
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
“Em busca da Felicidade “
https://pxhere.com/pt/photo/1574895- Acesso em 20. dez. 2021.
Ementa: O circo é uma das manifestações culturais mais antigas do mundo. A
palavra circo vem do latim circus, que significa "círculo" ou “anel” - o termo se
refere à arena da antiga Roma, local destinado aos jogos públicos.
A origem e o surgimento desta expressão cultural são imprecisos, apesar de
sua história ser descrita por inúmeros autores, a partir de evidências dessa
prática, em várias civilizações da antiguidade como a China, Grécia, Egito e
Índia.
Ao longo do tempo, o circo foi marcado por várias transformações, incontáveis
mudanças, atravessado por diferentes culturas e influências sócio-históricas -
Circo Moderno, Circo Tradicional, Circo Contemporâneo - ainda, por vezes não
perdendo a sua característica nômade, de linguagem e conhecimento oral,
transmitido de geração para geração, em um constante processo de produção
de saberes, de reinvenção e ressignificação, para continuar sendo um
espetáculo de entretenimento e encantamento.
As manifestações culturais configuram-se como um dos elementos
fundamentais do patrimônio histórico e social da humanidade. O circo, com sua
peculiaridade, nos brinda com uma hibridização cultural somente compreendida
se entendermos os sentidos e significados de sua linguagem corporal (gestos).
Por essa razão, apropriar-se de sua historicidade, da forma como foi construída
social e culturalmente, significa entendê-la como uma prática social carregada
de significação em que, respeitados os espaços e tempos em seus contextos
sócio-históricos, ocorrerão novas práticas e, portanto, novas significações.
Partindo desse pressuposto, “Em Busca da Felicidade” tem como propósito
apresentar uma sugestão de Situação de Aprendizagem interdisciplinar com
ênfase na integração e na interação dos estudantes com as manifestações
culturais e artísticas do circo socialmente construídas, buscando desenvolver
a criticidade, a criatividade e a ludicidade por meio da discussão, reflexão,

análise e leitura da gestualidade, das apreciações fílmicas, da experimentação
e da vivência de movimentos e gestos que caracterizam esta prática cultural.
Unidade Temática:
Corpo, Movimento e Saúde
Brincadeiras e jogos
Ginásticas
Danças
Habilidades do Currículo Paulista e Objetos de Conhecimento:
Habilidades do Currículo Paulista Objetos de Conhecimento
EF01EF02 - Explicar, por meio de múltiplas Brincadeiras e jogos da cultura
linguagens (corporal, visual, oral e escrita), as popular presentes no contexto
brincadeiras e jogos dos contextos familiar e comunitário
comunitário, valorizando sua importância nas
culturas de origem.
Conhecimento sobre o corpo
EF01EF14* - Experimentar diferentes

Ginástica geral
brincadeiras e jogos, e práticas lúdicas
esportivas que possibilitem o conhecimento do
próprio corpo e das sensações corporais que

Danças do contexto comunitário
ocorrem.
EF01EF07 - Experimentar e fruir elementos
básicos da ginástica e da ginástica geral
(equilíbrios, saltos, giros e rotações, com e sem
materiais), de forma individual e em pequenos
grupos, adotando procedimentos de segurança.
EF01EF08 - Utilizar estratégias para a
execução de diferentes elementos básicos da
ginástica e da ginástica geral, de forma
individual e em pequenos grupos.
EF01EF12 - Identificar os elementos
constitutivos (ritmo, espaço, gestos) de danças
do contexto comunitário, valorizando e
respeitando as manifestações de diferentes
culturas.
ETAPAS DA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Etapa 1 - Hoje tem circo? Tem sim senhor(a)!
Quantidade de aulas: 2
Recursos utilizados: papel kraft, cartolina, pincel atômico, tesoura, cola, lápis,
borracha, papel sulfite, computador, Datashow, sala de aula, músicas que
representam cultura circense.
Metodologias/estratégias: roda de conversa, ouvindo com atenção,
formulando perguntas e compartilhando as ideias com grupo, professor escriba
(responsável por registrar as ideias dos estudantes).
Professor(a), na sala de aula, anunciar aos estudantes sobre o tema a ser
estudado: a ideia é iniciar a aula com a frase: “Hoje tem circo? Tem sim
senhor(a)!”, utilizando uma forma de provocação para que eles sejam
mobilizados a tecer informações sobre a representação que possuem sobre
esta manifestação cultural. Em uma roda de conversa, convidar a turma para
dançar ao som de uma música que represente a cultura circense. Após a
dança, discutir sobre a tematização a partir da elaboração de boas perguntas e
que, de preferência, você, professor(a), seja o(a) escriba para registrar uma
lista de palavras, um mapa conceitual ou as narrativas que forem surgindo.
Sugestão de questionamentos:
Alguém já teve a oportunidade de ir ao circo ou presenciar alguma prática da
cultura circense?
Com apenas uma palavra o que é circo para você?
Quais grupos ou pessoas fazem parte do circo?
Quais gestos são característicos dos praticantes de circo (bailarina, palhaço,
malabarista, trapezista etc.?
Como fechamento dessa atividade, retomar a música que representa a cultura
circense orientando os estudantes que, quando o professor(a) interromper a
música, a turma deverá posicionar-se para uma selfie, representando a
gestualidade de um personagem circense.
Etapa 2- Contação de história - O circo chegou!!!
Recursos utilizados: Livros infantis que retratam a cultura circense.
Metodologias/estratégias: aula dialogada, grupos de estudos,
dinâmica de grupo, exposição de atividades, compartilhamento de
ideias a partir do tema apresentado.
Professor(a), a partir da sensibilização e do compartilhamento dos saberes
iniciais, instigar os estudantes a saberem mais sobre o assunto, repertoriar o
tema para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de ir ao circo, por
meio de uma contação de história.
Após a apreciação da leitura realizada pelo(a) professor(a), em uma roda de
conversa, levantar as seguintes questões:
Quais são as emoções que os espetáculos de circo despertam nas pessoas?
Quais são os personagens de circo representados nessa história ?
Vocês já assistiram a uma apresentação diferente desta contada na história?
Em que situação ou lugar?
Espaços: Sala de leitura, sala de aula ou espaço aberto.
Etapa 3 - Experimentação
borracha, papel sulfite, computador, Datashow, sala de aula.
formulando perguntas e compartilhando as ideias com grupo, professor escriba
(responsável por registrar as ideias dos estudantes).
Professor(a), para esta etapa, em espaço aberto, partindo da mesma
anunciação “Hoje tem circo? Tem sim senhor(a)!”, revisitando os registros da
etapa anterior, proponha aos estudantes a interpretação/representação dos
gestos e movimentos corporais, a partir do uso da imaginação e/ou das

situações narradas em relação à história contada na etapa 2.
Para a realização desta atividade, poderão ser negociadas formas de
agrupamentos que melhor atendam às necessidades dos estudantes na
organização e escolha dos personagens circenses.
Após a escolha dos grupos, os estudantes deverão representar por meio de
expressões corporais, as impressões, sentimentos e outras observações dos
personagens escolhidos.
Professor(a), após essa etapa, convidar os estudantes a compartilharem suas
experimentações, no formato da manifestação cultural circense: “Hoje tem circo?
Tem sim senhor(a)!”
Etapa 4- Como tudo começou?
Recursos utilizados (materiais, ambientes, equipamentos): papel
kraft, cartolina, pincel atômico, tesoura, cola, lápis, borracha, papel
sulfite, computador, Datashow, sala de aula. Vídeos sugeridos em:
Para Saber Mais.
formulando perguntas e compartilhando as ideias com grupo, professor
escriba (responsável por registrar as ideias dos estudantes), dinâmica
de grupo, exposição de atividades, compartilhamento de ideias a partir

Professor(a), nesta etapa, convide os estudantes a refletirem, a partir dos
seguintes questionamentos:
- Para estarmos tematizando o circo em nossas aulas, me ajudem a
pensar em como será que tudo começou?
- Como as pessoas começaram a praticar e participar do circo?
Após esta discussão inicial e o levantamento de possíveis suposições, o(a)
professor(a) apresenta aos estudantes, “O circo de cavaleiros” fazendo
interrupções para observação e discussão em relação ao percurso histórico, as
características e peculiaridades do circo e dos sujeitos que fazem parte desse
contexto, com o propósito de compreender a diversidade cultural e desconstruir
possíveis preconceitos sociais.
O circo de cavaleiros
Vou contar para vocês como tudo começou.
Tudo começou com apresentações acrobáticas com cavalos. As arenas tinham
formato circular para facilitar as acrobacias e eram descobertas, diferente do
circo que conhecemos hoje. Com o tempo, outros artistas foram fazendo parte
do espetáculo, palhaços, malabaristas e músicos, todos que já faziam
espetáculos nas ruas e a ideia de trazê-los para o circo foi do inglês, Philip
Astley. Mas foi nos Estados Unidos que surgiu o primeiro circo coberto de lona,
pois antes disso era impossível ter espetáculos em dias de chuva. No início do
século 20, anomalias humanas foram destaques nos shows, anões, homens-
elástico, mulheres barbadas e, por mais bizarro que pareça, atraia um grande
número de pessoas. Os animais também foram utilizados como personagens
circenses, atualmente essa é uma prática já proibida em onze estados no Brasil,
mas ainda são muitos estados e países que exploram os animais a favor do
entretenimento. Com o passar do tempo, o circo teve que se reinventar e as
famílias circenses começaram a ser substituídas por talentos humanos de
diversos lugares. Atualmente, surge um novo conceito de circo, pois no
picadeiro, o espetáculo é da tecnologia.
Para complementar o conteúdo referente a trajetória histórica do circo, escolha
um vídeo disponibilizado em Para Saber Mais.
Etapa 5 - Caras e caretas
Recursos utilizados: cartinhas com palavras: assustada, feliz, irritada, tímida,
chorando, engraçada, triste, medo, séria, raiva, nojo, surpresa etc.
formulando perguntas e compartilhando as ideias com o grupo, professor
escriba (responsável por registrar as ideias dos estudantes), dinâmica de

apresentado.
Professor(a), em espaço aberto, convide os estudantes a se organizarem em
círculo e anunciar que, para iniciar esta etapa, irão fazer um jogo, de duas
fases, chamado caras e caretas.
- Vocês sabem o que são caras e caretas?
Após o grupo falar livremente sobre o assunto e de posse de várias cartinhas -
previamente elaboradas com palavras que sugerem algumas expressões
faciais: assustada, feliz, irritada, tímida, chorando, engraçada, triste, medo,
séria, raiva, nojo, surpresa etc., explique que a 1ª fase do jogo consiste em
realizar movimentos e/ou expressões da face sem emitir sons pela boca, mas
apenas caras e caretas, solicitadas a partir das cartinhas que serão sorteadas
pelo grupo e anunciadas pelo(a) professor(a).
Para a 2ª fase, ainda em círculo e de preferência sentados, o processo será
inverso, isto é, o grupo terá que descobrir qual emoção está sendo expressa
pelas caras e caretas de um colega do grupo, que no caso será retirado
anteriormente para sortear uma cartinha. Encerrado o jogo, incentivar os
estudantes a refletirem sobre a importância das expressões faciais com
perguntas do tipo:
- Foi fácil ou difícil descobrir as emoções pelas caras e caretas?
- Essas expressões faciais são comuns nas pessoas?

- Por que elas fazem estas expressões faciais?
Após este momento, repertoriar os estudantes, explicando que as expressões
faciais são umas das principais formas de comunicação não verbal nas
relações sociais, em casa, na escola etc., pois elas sempre transmitem ou
comunicam alguma coisa sem precisar falar, basta fazê-las.
- No circo, vocês acham que este tipo de comunicação é muito
utilizada? Em quais modalidades das práticas circenses?
Discutir com o grupo as diversas possibilidades.
Etapa 6- O palhaço
Recursos utilizados: Vídeos sugeridos em Para Saber Mais.
Metodologias/Estratégias: roda de conversa, ouvindo com atenção,
apresentado.
Com a intenção de recuperar e ampliar a aula anterior, professor(a), inicie esta
etapa, questionando os estudantes se já viram algum palhaço se comunicando
por meio de mímicas, salientando que observem como a comunicação não
verbal está presente nesta modalidade da manifestação cultural circense.

Escolha um vídeo sugerido em Para Saber Mais. Após apreciação do vídeo,
em roda de conversa, uma boa maneira de estimular o discurso é fazer
perguntas:
-Já ouviram falar em Palhaçaria? Sabem o que significa?
- Vamos procurar no dicionário o significado dessa palavra.
- Existem palhaços que utilizam a linguagem da mímica para se comunicar e
por meio de gestos e expressões fazem a plateia gargalhar. Vocês sabem que
tipo de comunicação é essa?
Após a discussão, o(a) Professor(a) conta uma história por meio de mímica e
os estudantes devem descobrir qual a mensagem.
Em seguida, organizar os estudantes em grupos, desafiando-os a criarem uma
história engraçada para que todos adivinhem. Durante as apresentações,
incentive a todos os presentes que comentem sobre o assunto e socializem as
opiniões.
Etapa 7: Equilibrismo, malabarismo e acrobacias
Quantidade e aulas: 12 aulas

apresentado.
Professor(a), para esta etapa, inicie uma conversa com o grupo sobre as
práticas circenses de equilibrismo, malabarismo e acrobacias, com a intenção
de socializar as ideias a respeito dessa prática no contexto imaginário e ou
cultural.
- O que faz um equilibrista? O malabarista? E os acrobatas?
Solicite aos estudantes que proponham algumas atividades/representações,
que consigam executar e possam compartilhar com a turma e, se for o caso,
relacione e revisite algumas práticas experimentadas nas aulas de Educação
Física.
Com o objetivo de criar novas situações de aprendizagem, convide os
estudantes a observarem como os profissionais aplicam as técnicas circenses,
por meio de apreciações de vídeos, sites, imagens etc., para que os estudantes
ressignifiquem suas gestualidades com novos sentidos e significados, para
além da contemplação de mídias e espetáculos. Para as próximas situações
didáticas, planeje com eles um roteiro de quais práticas serão trabalhadas e da
importância das ações colaborativas e de responsabilidade, respeitando as

habilidades e limitações de cada um nas diversas práticas circenses. O objetivo
não é formar excelentes artistas, mas fazer uma leitura desta manifestação
cultural, ressignificando-a por meio da criticidade, da criatividade e da
ludicidade, potencializando os estudantes como sujeitos produtores de cultura.
Organize atividades, iniciando pelas mais simples, para que possa ocorrer a
participação de todos, e no mínimo de 2 a 3 aulas para cada tematização das
práticas.
Sugestão 1 - Com garrafas pet, grandes e cheias de água, pode-se trabalhar a
prática do equilibrismo - sentados sobre a garrafa, retirando os apoios dos pés /
em pé sobre a garrafa com apoio das mãos na parede ou com ajuda (em
duplas) / com uma placa de madeira sobre a garrafa - rola rola - e outros.
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rola_bola_man_with_neck_and_thigh_
in_tight_hoop.jpg- Acesso em 21.dez.2021.

Sugestão 2- Experimentação: rolamentos
Em decúbito dorsal ou ventral: rolar lateralmente, individualmente, para ambos
os lados/rolar lateralmente, dois a dois, ao mesmo tempo/rolar lateralmente,
cinco a cinco, ao mesmo tempo.
https://www.flickr.com/photos/jikatu/48274481831/- Acesso em 20.dez.2021.
Sugestão 3- Convidar uma família ou artista circense, para que os estudantes
possam aprofundar seus conhecimentos e conhecer, por um outro ponto de
vista, o saber da experiência.
Avaliação:
Professor(a), para o acompanhamento deste processo formativo, a avaliação
será contínua e processual, observada as etapas de aprendizagem e do
desenvolvimento das habilidades trabalhadas, isto é, um movimento
permanente e dialógico de corresponsabilidades entre os envolvidos,
professor(a) e estudantes, considerando:

- A participação, a interação e a organização do estudante nas atividades
individuais e/ou coletivas.
- A análise das diversas formas de comunicar os saberes: narrativas, relatos,
discussões, análises, registros e gestualidade, bem como o produto final
elaborado pelos estudantes - demonstrações, coreografias, fotos, filmagens
etc.
Sugestões para criar Situações de Aprendizagem
Após o desenvolvimento dessa sequência didática, o(a) professor(a)
poderá propor aos estudantes a elaboração de um espetáculo para ser
apresentado para comunidade.
Para saber mais:
Circo no Brasil: série completa. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=hSa31MFXc-k- Acesso em 04/11/2021
https://www.youtube.com/watch?v=m91RWu0HFrk&t=674s. Acesso em
08.nov.2021.
Documentários - "Uma Pirueta Pela História do #Circo". Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=k_pn250GBRA. Acesso em 18.nov.2021.
Habitar Habitat: Circo. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=r-7pzytjxGc. Acesso em 18.nov.2021.

[EFI] História do circo. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=1w3aAHDq5BE. Acesso em 01.nov.2021.
NEIRA, Marcos Garcia; NUNES, Mario Luiz F. Educação Física, currículo e
cultura. São Paulo: Phorte,2009.
Palhaço Surddy: encontro entre artes cênicas e acessibilidade. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=TOz-aAh_fsg&t=295s. Acesso em
23.nov.2021.
A história do circo e do palhaço Piolin. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=BY3N12aCnGs. Acesso em 23.nov.2021.
Publicações sobre circo. Disponível em:
https://www.bortoleto.com/circo/publicacoes-sobre-circo?lang=pt. Acesso em
16.jan.2022.
Música “O Circo” Marília Barbosa(1977). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=NOSbxCGqUVE. Acesso em 10.dez.2021.
O circo chegou: Livro e áudio do grupo circus. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=7vKqFvrEh5Q. Acesso em 10.dez.2021.
Circo, História e números. Disponível em:
https://www.youtube.com/Vwatch?v=sqzFkxl0uDQ. Acesso em 10.dez.2021.

Linguagens Artísticas 1º e 2º ano Ensino Fundamental - Anos Iniciais
Linguagens Artísticas 1º e 2º ano Ensino Fundamental - Anos Iniciais
“Em busca da Felicidade”
Fonte: https://pxhere.com/pt/photo/1574895. Acesso em 20.dez.2021.
Ementa: O circo é uma das mais antigas manifestações populares e artísticas
que se tem notícia na história da humanidade. Ele surgiu como entretenimento
na Grécia Antiga e como forma de ludibriar o povo. Neste mesmo contexto,
criou-se a expressão “Pão e Circo”, uma vez que os poderosos ofereciam o
alimento e a diversão como forma de manipulação da população.
A arte circense é patrimônio imaterial e seu conhecimento passa por meio de
gerações. Atualmente, o circo faz uso das contemporaneidades, como recursos
tecnológicos, para o entretenimento.
Conhecendo a cultura circense, os estudantes poderão associar a sua
realidade cotidiana aos valores que estão enraizados no modo de viver, pensar
e trabalhar dos profissionais e suas famílias, em um exercício constante de
observação crítica do que existe nesta cultura. O conhecimento sobre o tema
contribui para a compreensão a respeito da produção nacional e internacional
circense, bem como o reconhecimento sobre a diversidade da imaginação
humana e de todo preconceito envolvido nesta arte.
A Situação de Aprendizagem, envolvendo este tema, tem por objetivo que o
estudante conheça a cultura circense, incorporando conhecimentos, que
envolvem família, igualdade, participação e tradições históricas. Além disso,
busca despertar o gosto pela arte, música, expressão, movimentos e
habilidades diversas, aprendendo a fruir e refletir por meio de linguagens
verbais e não-verbais, corporais, sensibilizando o corpo, a imaginação, o lúdico
e o respeito por manifestações culturais.
Unidade Temática:
Artes visuais
Habilidades do Currículo Paulista e Objetos de Conhecimento:
Habilidades do Currículo Paulista Objetos de Conhecimento
EF15AR25 - Conhecer e valorizar o patrimônio Materialidades
cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em Contextos e práticas

especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes
Elementos da Linguagem
indígenas, africanas e europeias, de diferentes
épocas, favorecendo a construção de vocabulário e Matrizes estéticas e culturais
repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

Processos de criação
EF15AR23 - Reconhecer e experimentar, em projetos
temáticos, as relações processuais entre diversas
linguagens artísticas.
EF01AR04 - Experimentar desenho, pintura,
modelagem e colagem por meio de técnicas
convencionais e não convencionais, fazendo uso
sustentável de materiais e instrumentos.
EF01AR21 - Exercitar a improvisação e o faz de
conta, ressignificando objetos e fatos e
experimentando-se no lugar do outro.
EF02AR01- Identificar e apreciar desenho, pintura,
modelagem e escultura como modalidades das artes
visuais tradicionais e contemporâneas presentes na
cultura local e paulista, cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório
imagético.
EF02AR19 - Descobrir teatralidades na vida
cotidiana, identificando variadas entonações de voz

em diferentes personagens.
EF15AR03 - Identificar e reconhecer as influências
estéticas e culturais de diferentes povos migrantes e
imigrantes, nas manifestações artísticas visuais da
cultura paulista, em diferentes épocas.
EF03AR22 - Experimentar, com respeito e sem
preconceito, possibilidades criativas de movimento e
voz para personagens que representem pessoas e
animais, reconhecendo semelhanças e diferenças
entre suas experimentações e as feitas pelos
colegas.
Etapa 1 - O que você conhece do circo?
Recursos utilizados: caderno, lápis, lápis de cor, borracha,

escriba (responsável por registrar as ideias dos estudantes).
Professor(a) nesta etapa, você deverá instigar os estudantes a buscarem nas
memórias de sua vivência o que já conhecem a respeito do tema proposto.
Em seguida, crie coletivamente um mapa conceitual sobre os profissionais e
personagens que fazem parte do circo, realizando os seguintes
questionamentos:
- Você já foi a um circo?
- Quais são os personagens que atuam no circo?
- Qual o seu personagem predileto?
- Qual personagem você gostaria de ser?
- Você conhece as funções desse personagem?
Durante o levantamento de conhecimentos prévios, você poderá construir com
os estudantes uma lista de palavras ou um mapa conceitual sobre o tema,
como no exemplo a seguir:

Fonte: https://pixabay.com/es/vectors/circo-tienda-grande-banderas-308718/-
Acesso em 20.dez.2021.
Após a construção do mapa conceitual, para fundamentar a atividade, você
poderá realizar a leitura em voz alta de um livro de livre escolha que retrate a
cultura circense ou utilizar o material sugerido em Para Saber Mais.
Estabelecer uma roda de conversa sobre a leitura, comparando com o mapa
conceitual. Em seguida, os estudantes deverão registrar gráfica e visualmente,
em seus cadernos as conexões descobertas, por meio de desenhos.
Etapa 2- Animais no circo
Recursos utilizados: TV, papel kraft, cartolina, pincel atômico, tesoura, cola,
lápis, borracha, papel sulfite, computador, Datashow, sala de aula.

O uso animal para entretenimento humano é uma prática ainda utilizada, mas
que tem se tornado cada vez mais esporádica e até ilegal em alguns estados
do Brasil. Essa atividade objetiva sensibilizar os estudantes em relação aos
maus tratos praticados com os animais e compreender que a arte e cultura não
devem ser feitas por meio da exploração de qualquer forma de vida que seja.
Professor(a) iniciar a aula com os seguintes questionamento:
Vocês já viram animais trabalhando no circo?
Quais são os animais que trabalham no circo?
Vocês acham que os animais gostam de trabalhar no circo?
É certo tirar um animal de seu habitat natural para utilizá-lo como forma de
entretenimento?
Para fundamentar o tema, o professor deverá realizar a leitura em voz alta,
para os estudantes, de artigos e/ou textos jornalísticos, que retratem a
utilização de animais no circo.
Sugerir aos estudantes que realizem uma campanha contra o uso de animais
no circo, por meio de desenhos, frases ou recortes e também por meio da Arte
Lambe - Lambe.
Nessa etapa explorar com os estudantes a importância da arte lambe-lambe
como manifestação cultural e social.
Enfatizar que por meio dessa arte todo cidadão pode manifestar-se livremente,
pois colar lambe-lambe é uma forma pacífica de expressão.
O que diferencia o lambe-lambe de uma propaganda é que seu conteúdo não
tem propósito comercial. Os cartazes podem ser colocados em espaços
públicos com cola de farinha devido esse material possuir um custo reduzido.
Etapa 3- O circo contemporâneo
Fonte:https://pixabay.com/pt/illustrations/bailarina-contempor%C3%A2neo-atua
%C3%A7%C3%A3o-1734980/. Acesso em 20.dez.2021.

Recursos utilizados: TV, cadernos, lápis grafite e lápis de cor.
Nesta etapa da Situação de Aprendizagem, apresentamos como proposta a
comparação do circo antigo (arena) com o circo contemporâneo, observando
as características de cada um, seus elementos, semelhanças e diferenças.
Para essa etapa, o(a) professor(a) deverá selecionar vídeos que apresentem
os espetáculos do circo contemporâneo (sugestões em, para saber mais).
Os estudantes deverão realizar apreciação fílmica para apropriarem-se do
conteúdo do circo contemporâneo.
Após apreciação fílmica, em roda de conversa, os estudantes deverão realizar
a comparação entre os circos e o professor anotará os tópicos lembrados pelos
estudantes, em um cartaz que poderá ser fixado na sala de aula.
Como proposta de atividade, sugere-se aos estudantes que escolham um
personagem do circo, representando-o graficamente por meio de desenhos.
Professor(a), aproveite para realizar uma exposição interna com os desenhos
confeccionados por eles.

Etapa 4 - A arte do circo de Botero
Recursos utilizados: reprodução de imagens, caderno, lápis, borracha, régua,
lápis de cor.
Professor(a), nesta etapa, pretende-se que os estudantes se apropriem das
obras de Fernando Botero, realizando comparações de sua obra com o tema
circense, observando detalhes, como volume, cores primárias e secundárias,
expressões faciais e movimentos corporais das imagens fornecidas. Um dos
principais objetivos da atividade é que os estudantes compreendam que a obra
de Botero retrata o circo com a realidade social e toda sua diversidade.
Iniciar a atividade realizando os seguintes questionamentos:
Já ouviram falar de Fernando Botero? Conhecem alguma obra desse artista?
Fernando Botero Angulo nasceu em Medellín, Colômbia, na América do Sul, no
dia 19 de abril de 1932, é um artista plástico, que se destacou mundialmente
por retratar em suas obras personagens volumosos, nas esculturas , pinturas e
desenhos.
As figuras do cotidiano circense foram retratadas por Fernando Botero com

cores que representam a alegria do circo, mas as expressões no rosto dos
artistas realçam o lado humano dos personagens.
Professor(a), apresentar aos estudantes as obras de Fernando Botero sobre o
circo.
Após esse contato, eles registrarão, por meio de desenhos, as releituras das
obras do autor em questão.
Etapa 5- Esculturas de Fernando Botero
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Gato,_Botero.JPG. Acesso em
20.dez.2021.
Recursos utilizados: Internet, massa de modelar.
Realizar com os estudantes pesquisa na internet sobre as esculturas de
Fernando Botero.
Após a apreciação das esculturas de Botero, propor aos estudantes a criação,
com massa de modelar, de uma escultura com personagens circenses. Dessa
forma, eles podem apropriar-se dos conceitos de volume, profundidade,
altura e largura.
Professor(a), ainda nesta etapa, poderá ser realizado um breve retorno às
obras de Botero estabelecendo a comparação entre pintura e escultura e seus
diferenciais.
Etapa 6 - Jogo teatral
Recursos utilizados: Espaço aberto, imagens das obras de Botero, músicas
diversas, aparelho de som.

A proposta desta atividade é que os estudantes representem, por meio de jogo
teatral, as obras estudadas de Fernando Botero que estão relacionadas ao
circo.
Professor(a), combine com os estudantes para dançarem ao som de uma
música e, ao interrompê-la, deverão representar, por meio de estátua, a obra
que o(a) professor(a) apresentar ao grupo.
Etapa 7 - Dobraduras
Recursos utilizados: folha de sulfite, lápis, régua, borracha e lápis de cor.
Nessa etapa, sugerimos desenvolver com os estudantes a técnica de
dobradura, utilizando os elementos do circo.
Professor(a), você poderá realizar uma breve explanação do que é uma

dobradura.
Apresente aos estudantes duas propostas de dobraduras: picadeiro e palhaço.
Após a escolha deles, ensinar o passo a passo para confecção das mesmas.
Depois da confecção da dobradura, eles poderão personalizá-la.
Fonte: Figura elaborada para este material (2021).

Avaliação da Situação de Aprendizagem
A avaliação será contínua e processual e acontecerá em todas as etapas da
Situação de Aprendizagem, por meio da observação, da participação e
realização das atividades pelos estudantes.

Sugestões para criar situações de aprendizagem
Outros artistas retrataram em suas obras de arte a beleza, a alegria, o colorido
e a diversidade do circo. Sugerimos a criação de novas situações de
aprendizagem por meio das obras de arte de Candido Portinari, Fernand Léger,
Georges Seurat, Marc Chagall, Pierre-Auguste Renoir, Salvador Dali, Di
Cavalcanti entre outros.
Para saber mais
Biografia Fernando Botero: https://www.ebiografia.com/fernando_botero/-
acesso em 10/11/2021
Qual é o preço que os animais pagam pela nossa diversão? Disponível em:
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2018/04/qual-e-o
-preco-que-os-animais-pagam-pela-nossa-diversao.html. Acesso em
14.dez.2021.
Animais em circo. Disponível em: https://www.soama.org.br/animais-em-circo/.
Acesso em 15.dez.2021.
Práticas Experimentais 1º e 2º ano Ensino Fundamental - Anos Iniciais
Práticas Experimentais 1º e 2º ano Ensino Fundamental - Anos Iniciais
Introdução
As Ciências Naturais estão presentes em nosso dia a dia,
constantemente novas descobertas são divulgadas nos meios de comunicação
e cada vez mais necessitamos dos conhecimentos científicos para vivermos e
atuarmos em nossa sociedade.
Nesse sentido, o ensino de Ciências Naturais nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental é primordial para incentivar o contato dos estudantes com
o conhecimento científico desde a mais tenra idade, para que possam
compreender o mundo que os cerca, posicionar-se criticamente a respeito de
novas descobertas e acompanhar as constantes mudanças científicas e
tecnológicas.
A criança é, por natureza, muito curiosa, cabendo aos educadores
incentivar a curiosidade por meio da experimentação e da pesquisa. Assim, o
trabalho a ser desenvolvido deve ser instigante, inovador e atrativo aos olhos
dos estudantes, que se interessam pelos fenômenos da natureza, pelas novas
descobertas e pelos experimentos.
Neste sentido, o Currículo de Ciências para o Ensino Fundamental
(2019) privilegia o desenvolvimento de procedimentos e atitudes, expressas nas
habilidades, que permitam ao estudante interpretar os fenômenos de forma que

ultrapasse as explicações do senso comum, sem deixar de valorizar as
experiências pessoais, fomentando o respeito, a autonomia, a
responsabilidade, a flexibilidade, a resiliência e a determinação (SÃO
PAULO, 20219, p. 376).
O ensino que se fundamenta na investigação privilegia a realização de
atividades que estimulem a participação ativa dos estudantes e possibilitem o
desenvolvimento de diferentes habilidades cognitivas e socioemocionais, uma
vez que essas atividades demandam consulta e cooperação com os colegas,
assim como o levantamento de hipóteses, a tomada de decisões e a
elaboração conjunta de ideias e de práticas.
A experimentação investigativa é uma estratégia didática em que as
atividades são observadas e solucionadas pelos estudantes por meio do
levantamento de hipóteses, a formulação de estratégias, tomadas de atitudes,
elaboração de experimentos e construção de conceitos científicos.
Nessa perspectiva, a experimentação pode ser usada como importante
estratégia metodológica nas aulas de Práticas Experimentais, possibilitando
que eles se tornem mais críticos, criativos e com maior autonomia.
As aulas de Práticas Experimentais podem ser desenvolvidas em todos
os espaços da escola e em seu entorno, mas alguns espaços podem ser
criados para que a curiosidade dos estudantes possa ser estimulada, para
potencializar o exercício da experimentação, se apresentando, inclusive como
espaço curricular profícuo para o desenvolvimento e aprofundamento da
Educação Ambiental.
Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos,
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e
sua sustentabilidade. (PNEA, 1999, art. 1º).
Um espaço muito rico para o desenvolvimento da Educação Ambiental
é a Horta Educativa que tem o objetivo de desenvolver conceitos de educação
ambiental, educação nutricional e valorização do meio rural, por meio da
horticultura.
Uma horta pode ser encarada como um “microcosmo do mundo natural”.
Nela encontramos formas, recursos e processos de vida. Para os Anos Iniciais
do Ensino Fundamental, a horta escolar representa um espaço que pode
promover múltiplas vivências entre os estudantes, além de permitir a
abordagem significativa e contextualizada de diferentes conteúdos curriculares,
na perspectiva da integração das diversas áreas do conhecimento e da
consolidação de uma cultura da sustentabilidade.

Situação de Aprendizagem: Educação Ambiental
As Práticas Experimentais no ensino das Ciências da Natureza se
propõem a despertar e manter o interesse dos estudantes, envolvendo-os em
investigações científicas, de modo a desenvolver habilidades e nutrir a
capacidade de compreender conceitos básicos e resolver problemas
relacionados à Educação Ambiental.
Para tanto, as Situações de Aprendizagem deste Caderno objetivam o
desenvolvimento de habilidades gerais, conforme segue:
· Promoção da conscientização e da sensibilidade ao meio ambiente.
· Desenvolvimento do conhecimento e da compreensão dos problemas
ambientais.
· Motivação para ações de melhoria e manutenção da qualidade
ambiental.
1º Ano – Ensino fundamental:
Unidades Habilidades do Objetos de Competências

Temáticas Currículo Paulista Conhecimento: Socioemocionais
Matéria e (EF01CI01) Características ENGAJAMENTO

energia Comparar dos materiais e
COM OS OUTROS
características de
ambiente
diferentes materiais Iniciativa social: Ser capaz de
presentes em objetos abordar e se conectar com
de uso cotidiano, outras pessoas, tanto com
discutindo sua origem, amigos como pessoas
os modos como são desconhecidas, iniciando,
descartados e como mantendo e apreciando o
podem ser usados de contato social; ter habilidade
forma mais consciente. em trabalhos de grupo,
incluindo expressividade
comunicativa, como falar em
público.
2º Ano – Ensino Fundamental:
Unidades Habilidades do Objetos de Competências

Temáticas Currículo Paulista Conhecimento: Socioemocionais
Vida e (EF02CI04) Seres vivos no ENGAJAMENTO

evolução Observar e descrever ambiente.
COM OS OUTROS
características de
plantas e animais Iniciativa social: Ser capaz
(tamanho, forma, cor, de abordar e se conectar
fase da vida e local com outras pessoas, tanto
onde se desenvolvem) com amigos como pessoas
que fazem parte de desconhecidas, iniciando,
seu cotidiano e mantendo e apreciando o
relacioná-las ao contato social; ter habilidade
ambiente em que em trabalhos de grupo,
vivem. incluindo expressividade
comunicativa, como falar em
público.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM: 1º ANO
ETAPA: Resíduos sólidos
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: A etapa “Resíduos sólidos” é composta por
quatro aulas, organizadas pelas seguintes atividades:

· Atividade 1: De onde vem o que consumimos? Composta por duas aulas,
tem como objetivo sensibilizar os estudantes sobre os problemas gerados
pelo consumismo.
· Atividade 2: Meu lixo não é lixo! Composta por duas aulas, tem como
objetivo ensinar os estudantes a compararem características de diferentes
materiais presentes em objetos de uso cotidiano, discutindo sua origem,
aprendendo a descartar da forma correta.
· Atividade 3: Consumo consciente. Composta por uma aula, tem como
objetivo compreender a importância da reciclagem, da coleta seletiva e da
separação dos resíduos que descartamos diariamente e qual a maneira
adequada de realizar essa separação.
Atividade 4: Autoavaliação. Composta por uma aula, será proposta aos
estudantes uma autoavaliação que será realizada por meio de um desenho,
com objetivo de verificar se os objetivos propostos nessa Situação de
Aprendizagem foram alcançados.
Atividade 1: SENSIBILIZAÇÃO: De onde vem o que consumimos?
Aula 1: De onde vem o que consumimos?

borracha, papel sulfite.

orientações:
· Organize uma roda de conversa com os estudantes e aborde as
seguintes questões:
● O que é consumo?
● De onde vem e é fabricado o que é consumido?
● Quanto mais a gente compra, mais a gente joga fora? Por quê?
● Como está o consumo do planeta? Por quê?
● O que podemos fazer para mudar essa situação?
· Finalize a aula, pedindo aos estudantes que pensem em sugestões
para mudar essa situação e tragam para a próxima aula em forma de
desenho.
Aula 2: De onde vem o que consumimos?
orientações:
· Relembre com os estudantes o que foi discutido na roda de
conversa na aula anterior.
· Solicite aos estudantes que mostrem e falem sobre seus
desenhos.
· Comentem com os estudantes sobre as sugestões abordadas.
· Pergunte aos estudantes: Como podemos fazer para descartar
corretamente o lixo que produzimos?
· Finalize a aula destacando a importância de conhecermos um
pouco mais sobre o lixo que produzimos.
Atividade 2: Meu lixo, não é lixo!
Aula 1: Do que é feito o meu lixo?
borracha, papel sulfite, restos de papel, garrafas plásticas, vidros, latinhas.

Metodologias/estratégias: estudantes organizados em grupos ou em
bancadas, ouvindo com atenção, formulando perguntas e compartilhando as
ideias com grupo, professor escriba (responsável por registrar as ideias dos
estudantes).
orientações:
· Organize os estudantes em grupos ou nas bancadas.
· Apresente os materiais aos estudantes, converse sobre as suas
características dos materiais, do que são feitos e peça para
identificarem o que é:
● Papel
● Plástico
● Metal
● Vidro
· Reflita com os estudantes que, para muitas pessoas, o lixo não
serve mais para nada. Explique que aquilo que é chamado de lixo, na
verdade são resíduos sólidos e que grande parte de tudo o que é
descartado poderia ser reciclado, ou seja, ainda ter outra utilidade.
· Solicite a cada estudante que traga para a próxima aula alguns
resíduos limpos, com exceção de vidros.

Sugestão: Professor(a), para a segurança da turma, providencie alguns
objetos de vidro para a atividade.
Aula 2: Meu lixo não é lixo!
Metodologias/estratégias: estudantes organizados em grupos ou em bancadas,
caixas organizadas com as cores: Azul, amarelo, Verde, Vermelho.
orientações:
· Inicie a aula, dividindo entre os grupos, os objetos de vidro que você
trouxe para a aula.
● Solicite aos estudantes que analisem os objetos que trouxeram e
classifiquem em: papel, plástico, metal, vidro.
· Converse com os estudantes sobre a utilização das cores para a
reciclagem dos materiais.
· Mostre as caixas encapadas organizadas da seguinte forma:
Azul - Papel
Amarelo - Metal
Verde - Vidro
Vermelho – Plástico
· Solicite aos estudantes que depositem os objetos de acordo com a
separação realizada por grupo.
· Finalize a aula, comentando com os estudantes sobre os objetos que
foram depositados em cada caixa e reflita com eles se a classificação
foi realizada corretamente.
Atividade 3: Consumo consciente
Metodologias/estratégias: estudantes organizados em uma roda, ouvindo com
atenção, formulando perguntas e compartilhando as ideias com o grupo, professor
orientações:
· Inicie conversando com os estudantes sobre o que foi percorrido nas
últimas aulas.
· Em seguida, faça uma roda de conversa abordando os seguintes
pontos:
● Tudo na natureza está em constante transformação. O que
significa isso?
● O que é consumismo?
● O que podemos fazer diferente?
● O que é reciclar?
· Finalize a aula, concluindo com os estudantes que podemos
transformar o mundo começando com cada um fazendo a sua parte!
Atividade 4: Autoavaliação.
Aula 1: Autoavaliação.
Recursos utilizados:lápis, lápis de cor, borracha, papel sulfite, sala de aula.
Metodologias/estratégias: Estudantes organizados nas bancadas ou nas

carteiras da classe, ouvindo com atenção, formulando perguntas e
compartilhando as ideias com grupo, professor escriba (responsável por
registrar as ideias dos estudantes).
orientações:
· Solicite aos estudantes que registrem em forma de desenho
abordando:
● O que aprenderam sobre o tema.
● O que pode ser feito sobre o lixo produzido: na sua casa, na
escola, no mundo.
· Finalize a aula, realizando uma roda de conversa e oriente-os para
socializarem o que aprenderam e desenharam.
Sugestão: Os desenhos podem ser fixados no mural da escola.
Para saber mais:
Origem do que consumimos. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=lBuJHl-PTYc. Acesso em: 10 out.
2021.
Como consumir de forma consciente. Disponível em: h
https://www.youtube.com/watch?v=jaxvbT3Hc7I Acesso em: 10 de out.
2021.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM: 2º ANO
ETAPA: Animais em extinção
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: A etapa “Animais em extinção” é composta
por quatro aulas, organizadas pelas seguintes atividades:
· Atividade 1: Sensibilização sobre o “Animais em Extinção”, composta por
uma aula, tem como objetivo promover a sensibilização dos estudantes sobre
a relevância da preservação da biodiversidade.
· Atividade 2: “Conhecendo os Animais do Pantanal”, composta por 4 aulas,
tem como objetivo o desenvolvimento de um trabalho interdisciplinar
abordando o projeto: Animais do Pantanal do programa “Ler e Escrever”,
propiciando que os estudantes conheçam as características dos animais do
Pantanal (tamanho, forma, cor, fase da vida e local onde se desenvolvem),
relacionando-as ao ambiente em que vivem.
· Atividade 3: Autoavaliação: Será composta por uma aula e os estudantes
deverão verificar, por meio de indicadores, se os objetivos propostos foram
alcançados.
Atividade 1: SENSIBILIZAÇÃO:
Aula 1: “Animais em extinção”

● Recursos utilizados:lápis, lápis de cor, borracha, papel sulfite, sala de
aula, computador, Datashow.
● Metodologias/estratégias: Estudantes organizados em círculo ou

semicírculo, ouvindo com atenção, formulando perguntas e compartilhando
as ideias com o grupo, professor escriba (responsável por registrar as ideias
dos estudantes).
orientações:
· Inicie a aula, conversando com os estudantes sobre os animais em
extinção, procurando saber o que eles já conhecem sobre o assunto.
Animais ameaçados de extinção são aqueles que correm risco de
desaparecer de maneira definitiva do nosso planeta, ou seja, de
tornarem-se extintos. Apesar de ser relativamente comum na natureza,
atualmente, o processo de extinção tem sido intensificado pelo homem.
· Em seguida, faça uma roda de conversa com os estudantes e aborde as
seguintes questões:
● Vocês já ouviram falar em extinção?
● O que significa essa palavra?
● Já ouviram falar em animais em extinção?
● O que significa ?
Finalize a aula, propondo a cada estudante que pense qual animal
gostaria de pesquisar (tamanho, forma, cor, fase da vida e local onde se
desenvolvem).
Atividade 2: “Aprendendo sobre os Animais ameaçados de extinção no
Brasil”
Aula 1: Pesquisa sobre os Animais ameaçados de extinção no Brasil
● Recursos utilizados:lápis, lápis de cor, borracha, papel sulfite, sala de

aula, livros, textos informativos, computador com acesso à internet,
Datashow.
● Metodologias/estratégias: Estudantes organizados em grupos para a

realização das atividades.
orientações:
· Organize os estudantes em grupos. Solicite a cada grupo para que
escolham um animal do Pantanal.
· Em seguida, recomende que realizem uma pesquisa sobre o animal
escolhido, incluindo os seguintes os seguintes tópicos:
● Nome
● Característica
● Tamanho:
● Peso:
● Habitat:
● Alimentação:
● Tipo de Gestação:
● Curiosidades:
· Após as pesquisas, oriente os estudantes para elaborarem uma
ficha técnica do animal escolhido.
Aula 2: Aprendendo sobre o World Café
● Recursos utilizados: lápis, lápis de cor, borracha, papel sulfite, sala de

aula, livros, textos informativos, computador com acesso à internet,
Datashow.
● Metodologias/estratégias: Estudantes organizados em semicírculo para a

orientações:
· Inicie contando para os estudantes a história sobre como surgiu o World
Café:
Um pequeno grupo de empresários participaria de um evento que precisou
ser cancelado porque o dia amanheceu chuvoso. Os empresários, que
estavam reunidos em uma sala, começaram a conversar em pequenos grupos

nas mesas do local sobre questões relacionadas ao evento, registrando suas
ideias em "toalhas de mesa" de papel improvisadas. E, periodicamente,
trocavam de mesas para que pudessem circular, aprofundar e conversar com
várias pessoas sobre o assunto. Eles haviam descoberto o World Café.
· Em seguida, explique para o grupo como será realizada a atividade de
world café:
● Os estudantes serão divididos em grupos (os mesmos grupos da aula
anterior). Um estudante será escolhido como o anfitrião.
● Na primeira rodada, cada grupo discute as questões e elabora a ficha
técnica sobre o animal do Pantanal escolhido.
● Após cinco minutos, o anfitrião de cada grupo permanece em sua mesa,
enquanto os demais trocam de grupo, em um rodízio previamente
organizado, levando suas ideias para o novo anfitrião.
● Em cada mesa haverá uma folha de cartolina e os estudantes podem
preencher da forma que quiserem, com desenhos, textos, colagens.
● Na próxima aula, será realizado o world café sobre Animais
ameaçados de extinção no Brasil.

Aula 3: World Café: Animais do Pantanal
● Recursos utilizados: lápis, recortes de revistas, canetinhas, cartolinas,

lápis de cor, borracha, papel sulfite, sala de aula.

orientações:
· Organize os estudantes em grupos (mesma formação da Aula 1). Solicite
a cada grupo que escolha um estudante que será o anfitrião.
· Na primeira rodada, cada grupo socializa o que pesquisou sobre o
animal escolhido, registrando, desenhando e realizando colagens das
pesquisas realizadas em uma cartolina.
· Após cinco minutos, o anfitrião de cada grupo permanece na sua
mesa, enquanto os demais trocam de grupo, em um rodízio
previamente organizado, levando suas ideias para o novo anfitrião.
Após percorrer todas as equipes, retornam ao seu grupo inicial.
· O que foi discutido e elaborado será apresentado na próxima aula.

Aula 4: Conhecendo os animais em extinção no Brasil
● Recursos utilizados: lápis, recortes de revistas, canetinhas, cartolinas,

lápis de cor, borracha, papel sulfite, sala de aula.

orientações:
· Organize os estudantes em grupos (mesma formação da Aula 1).
· Em seguida, recomende a cada anfitrião que faça uma pequena
apresentação sobre o animal em extinção foi pesquisado.
· Na sequência, faça uma roda de conversa aborde com os estudantes
os seguintes pontos:
● O que podemos fazer para proteger esses animais?
● Como podemos cuidar para que este não desapareça?
● Como deveria estar “sua casa” (seu habitat)?
· Finalize a aula, propondo aos estudantes que pensem e tragam para
a próxima aula sugestões para ajudar a proteger esses animais.

Atividade 4: Autoavaliação
Aula 1: Autoavaliação
Recursos utilizados: lousa ou flipchart, folhas de sulfite, lápis de cor, revistas
velhas, tesouras.
Metodologias/estratégias: Estudantes organizados nas bancadas ou nas

carteiras da classe.
orientações:
· Inicie a aula, relembrando com os estudantes o que foi discutido na
última aula e anote na lousa ou no flipchart as sugestões sobre o que
se pode fazer para proteger os animais em extinção.
· A partir destas sugestões, proponha aos estudantes, organizados em
grupos, que elaborem uma propaganda que conscientize a todos sobre
os perigos a que esses animais estão submetidos, chamando a atenção
para que todos ajudem a cuidar dos animais.
· Peça a cada grupo que explique o que aprendeu sobre este tema.
· Finalize a aula, realizando uma exposição das propagandas pela
escola.
Atenção:
Professor(a), para a elaboração e desenvolvimento das aulas de Práticas
Experimentais, lembre-se da seguinte tríade:
Antes: Planeje a situação de aprendizagem.
Selecione os materiais necessários
com antecedência.
Organize o espaço, junto com os
estudantes, para facilitar atingir os
objetivos propostos.
Retome o que foi discutido na aula
anterior.
Durante: Procure garantir que todos os
estudantes tenham oportunidade de
participar, levantar hipóteses, emitir
suas conclusões.
Depois: É importante acompanhar se os
objetivos propostos foram alcançados,
se os conceitos foram assimilados.

Para saber mais:
Animais ameaçados de extinção no Brasil. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=8MVc1L0-SpI . Acesso em: 08 de out. de
2021.
Instituto Akatu: Organização sem fins lucrativos que desenvolve ações para
sensibilização, mobilização e engajamento da sociedade para o consumo
consciente. Disponível em: https://akatu.org.br/o-akatu/. Acesso em: 08 out.
2021.
História do World Café. Disponível em:
http://www.theworldcafe.com/about-us/history/. Acesso em: 26 set. 2021.
Projeto Práticas Experimentais. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=3xJ4aeaiSQE. Acesso em: 26 set. 2021.
Referências:
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular em planilha. BrasíliaDF: MEC,
2018. Disponível em: http://download.basenacionalcomum.mec.gov. br/.
Acesso em: 03 out. 2021.
São Paulo. Governo do Estado de São Paulo. Currículo Paulista - Ensino
Fundamental. São Paulo, 2019.

Orientação de Estudos 1º e 2º ano Ensino Fundamental - Anos Iniciais
Orientação de Estudos 1º e 2º ano Ensino Fundamental - Anos Iniciais
POR QUE E PARA QUE ESTUDAR?
Fonte: Canva - Imagem adaptada para fins educacionais.
Olá, Professor(a)!
Como se sabe, as aulas de Orientação de Estudos fazem parte do processo de
ensino e aprendizagem, portanto, trabalha com estratégias para auxiliar os(as)
estudantes em sua organização cotidiana dos estudos. Para tanto, se faz
necessário desenvolver mecanismos e procedimentos que visam contribuir
com uma proposta dinâmica e sistematizada, que serão aplicadas para além
dos muros da escola, permitindo que as crianças sejam protagonistas de seus
estudos, para que desenvolvam atitudes e colaborem junto aos seus colegas,
compartilhando saberes e experiências.
Tendo em vista que a leitura é uma prática social, pois ler é mais do que
decifrar códigos, é preciso investir nas práticas de leitura em todos os anos, de

modo a garantir a construção de leitores proficientes. Diante deste disposto,
salientamos a importância do trabalho pedagógico envolvendo as diferentes
modalidades de leitura, como a colaborativa, programada, escolha pessoal,
realizada em voz alta pelo professor, entre outras. Nesse contexto, é
imprescindível ter clareza e objetividade quanto às propostas que serão
desenvolvidas ao longo deste semestre. Ressaltamos que as aulas de
Orientação de Estudos devem estar articuladas com todos os componentes
curriculares. Para isso, neste momento, iremos abordar o ensino de Língua
Portuguesa, com foco nas habilidades que envolvem o ato de ler e escrever,
articuladas às habilidades de Geografia e História, a fim de respeitar e valorizar
a diferença entre as pessoas, promovendo o desenvolvimento das
competências cognitivas e socioemocionais.
Partindo desses pressupostos, a Situação de Aprendizagem tem como
objetivos:
- Favorecer o desenvolvimento das aulas de Orientação de Estudos;
- Promover situações desafiadoras, nas quais os estudantes irão desenvolver o
protagonismo infantil dentro e fora da escola;
- Desenvolver as competências socioemocionais, bem como os procedimentos
de leitura;
- Compreender a importância da empatia e da colaboração, a partir das
necessidades dos colegas, compartilhando ideias e saberes.
A partir dessas considerações, iremos propor algumas sugestões de
atividades, para que sejam incluídas no roteiro da rotina dos estudantes.
Unidade Temática: Procedimentos de Estudos
Habilidades do Currículo Paulista, Objetos de Conhecimento e
Competências Socioemocionais:
Habilidades do Objetos de Competências

Currículo Conhecimento Socioemocionais
EF01LP27- Ler e
Objeto de conhecimento:
compreender, em ● Foco;
colaboração com os Compreensão em leitura ● Responsabilidade;
colegas e com a ajuda do ● Organização;
professor, listas de regras ● Determinação;
e regulamentos, que ● Persistência;
organizam a vida na ● Curiosidade para
comunidade escolar, entre aprender;
outros textos do campo da ● Imaginação criativa;
vida pública, considerando ● Respeito;

a situação comunicativa, o ● Confiança;
tema/assunto, a estrutura ● Autoconfiança;
composicional, o estilo e a ● Entusiasmo.

Estratégias de leitura
finalidade do gênero.
EF15LP02A - Estabelecer
expectativas em relação
ao texto que vai ler
(pressuposições
antecipadoras dos Objeto de conhecimento:
sentidos), a partir de
conhecimentos prévios Os diferentes indivíduos: se
sobre as condições de identificar, para conhecer e
produção e recepção do respeitar a diferença.
gênero textual, o suporte e
o universo temático, bem

como de recursos
gráficos, imagens, dados

O modo de vida das
da obra (índice, prefácio
crianças em diferentes
etc.), entre outros
lugares.
elementos.
EF01HI09* - Identificar,
respeitar e valorizar as
diferenças entre as
pessoas de sua
convivência.
EF01GE02 - Comparar
jogos e brincadeiras
(individuais e coletivos) de
diferentes épocas e
lugares, promovendo o
respeito à pluralidade
cultural.
ATIVIDADE 1: CONVIVER É IMPORTANTE PARA APRENDER COM O
OUTRO!
borracha, papel sulfite, computador, Datashow, sala de aula, jogos de memória.
formulando perguntas e compartilhando as ideias com o grupo, o professor

1.1. Por que estudar?
Professor(a), explique aos estudantes, que, nesta atividade, eles irão
observar a imagem e descrever o que estão vendo. Em seguida,
organize-os em uma roda de conversa e realize as perguntas a seguir.
Observação: Deixe as crianças à vontade para que possam se expressar e
expor suas ideias.
Esta atividade permite realizar o levantamento dos conhecimentos prévios
dos estudantes, a fim de saber do que eles mais gostam de fazer em casa
e na escola, tendo como propósito direcionar e potencializar a importância
dos estudos na rotina de cada um.
Observem a imagem e respondam:
1. O que vocês estão vendo?
2. O que vocês imaginam que essas crianças estão fazendo?
3. Vocês acham que elas estão felizes com o que estão fazendo?
4. O que vocês gostam de fazer quando estão na escola e em casa?
5. Por que vocês acham que devemos ir para a escola?
6. Do que vocês mais gostam de aprender/fazer quando estão na escola?
7. Como vocês estudam quando estão em casa? Quem ajuda vocês?
Sugestão: Professor(a), de acordo com a sua turma, você poderá realizar
outras perguntas. Não se esqueça de realizar os registros das respostas e
compará-las com os estudantes para levá-los a refletirem sobre outras
atividades que poderiam realizar.
1.2. Vamos aprender juntos!
Jogo de Memória
Observação: Professor(a), selecione o jogo de memória de acordo com as
necessidades de aprendizagem da sua turma.

Esta atividade se desdobrará em três etapas:
1ª Os estudantes irão construir as regras e o modo de jogar o jogo de
memória.
2ª Os estudantes irão jogar seguindo o modo e as regras que criaram.
3ª Ao final do jogo, a turma irá retomar como realizaram o jogo e como foi
construído.
Para isso, você deverá selecionar os kits de jogos da memória que já existem
na escola. Lembre-se de que o número de kits de jogos deverá ser de acordo
com o número de estudantes da sua turma. Porém, o modo de jogar e as
regras devem ser únicas para todo o grupo.
1ª Etapa:
Para esta primeira etapa, explique às crianças que farão uma atividade,
utilizando um jogo de memória, no qual todas deverão participar da
organização, construindo os objetivos, as regras e o modo de jogar. Aproveite
para abordar as competências socioemocionais, como o respeito, a empatia, a
colaboração com os colegas que apresentarem maiores dificuldades na
realização da tarefa. Portanto, o foco desta primeira atividade não é o de
competição, e sim o de colaboração e participação de todos do grupo.

Embora as regras do jogo de memória sejam de domínio público, por se tratar
de um jogo tradicional, o objetivo neste momento é solicitar que as crianças
discutam e criem o modo e as regras do jogo, socializando seus saberes com o
grupo. Assim, é necessário organizá-las em uma roda e conversar com elas,
enfatizando algumas condições antes do desenvolvimento da atividade:
● todos pertencem a um grupo colaborativo;
● todos devem participar;
● todos podem falar, mas cada um na sua vez (exercitar a escuta);
● respeitar a ideia dos colegas.
Atenção: Professor(a), você será o(a) mediador(a) desta atividade, por isso
faça o registro do que as crianças estão discutindo e, em seguida, construa um
cartaz de acordo com o que foi elaborado por elas, seguindo os padrões da
estrutura de um texto instrucional.
Ao final, realize a leitura do cartaz, retomando com elas como deverá ser
desenvolvido o jogo, verificando se todas as propostas inseridas são coerentes
e objetivas.
Para melhor aprofundamento quanto à importância dos jogos no contexto
escolar, sugerimos a leitura do texto da autora Adriana Friedmann, Jogos
Tradicionais. Disponível
em:http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_07_p054-061_c.pdf e
https://novaescola.org.br/conteudo/19677/jogos-ludicos-e-jogos-pedagogicos-o-
que-sao-e-como-usa-los-ate-no-ensino-remoto.
2ª Etapa
Professor(a), nesta segunda etapa, explique aos estudantes que a proposta
para este momento será o desenvolvimento do jogo. Não se esqueça de
enfatizar que o modo do jogo e as regras utilizadas serão aqueles que foram
criados por eles. Portanto, faça a retomada da leitura do cartaz e deixe-o em
local visível para que todos possam consultar sempre que for necessário.
Divida a turma em grupo, para que cada um fique com um jogo. Você também
poderá realizar adequações necessárias, para atender às necessidades da sua
turma.
Em seguida, deixe as crianças jogarem. Observe e registre o comportamento,
assim como as estratégias dos estudantes durante o jogo.
3ª Etapa
Ao término do jogo, solicite que as crianças fiquem em semicírculo e proponha
a reflexão quanto às estratégias que foram identificadas por você, fazendo as
seguintes perguntas:
1. Todos conseguiram jogar?
2. Com quantos pares cada um ficou?

3. Por que você acha que não conseguiu encontrar todos os pares que
você procurou?
4. Quais estratégias vocês utilizaram para encontrar seus pares?
5. Quem poderia compartilhar as suas estratégias entre os colegas?
6. Como podemos ajudar os colegas que ainda não possuem peças?
Professor(a), ao final da atividade, retome com as crianças alguns conceitos
importantes, como a solidariedade, colaboração e empatia. Lembre-se de
compartilhar saberes e conhecimento, pois isso faz com que desenvolvamos
competências essenciais para a vida na sociedade contemporânea.
Construção do Jogo de Memória
• Material: Jogo de Memória
Explicar às crianças que é um jogo clássico, formado por peças que
apresentam figura em um dos lados e que cada figura se repete em duas
peças diferentes.
Instruções: divida a turma de estudantes em pequenos grupos, pedindo que
fiquem em círculos, com espaço no meio para montar o jogo. Para começar,
deixe as peças dispostas com as figuras voltadas para baixo, para que não
possam ser vistas. Cada participante deve, na sua vez, virar duas peças e
deixar que todos a vejam. Caso as figuras sejam iguais, o participante deve
recolher este par e jogar novamente. Se forem peças diferentes, elas devem
ser viradas na posição anterior, passando a vez para o participante seguinte.
Ganha o jogo quem conseguir obter o maior número de pares.
Após todos jogarem, coloque a seguinte questão:
Na escola, existem duas situações: podemos realizar atividades de estudo
individuais e com nossos colegas. Pensando nisso, como vocês se sentem em
cada situação?
Ao final da conversa, faça alguns apontamentos potencializando a importância
do estudo e sobre como podemos ajudar o outro, de modo a contribuir para
que todos aprendam juntos.
PARA SABER MAIS:
Professor(a), sugerimos ler para os(as) estudantes o livro “Quando me importo
com os outros”, da autora Cornella Maude Spelman, a fim de realizar uma
atividade extra com eles. Esta atividade tem o objetivo de potencializar a
importância sobre como trabalhar com as emoções. A terapeuta Cornella usa
uma linguagem simples para apoiar crianças pequenas a compreenderem e
lidarem com seus sentimentos e a se relacionarem com os outros.

ATIVIDADE 2
TAMBÉM APRENDENDO QUANDO ESTOU EM CASA!
Recursos utilizados: livros paradidáticos do acervo da escola ou sala de aula.
formulando perguntas e compartilhando as ideias com o grupo.

2.1. Estudando com a família!
Professor(a), a proposta desta atividade é manter o vínculo de estudos das
crianças com a família, lembrando da sua importância no acompanhamento do
processo do ensino e da aprendizagem dos filhos.
Esta atividade se desdobrará em dois momentos. No primeiro momento,
explique aos estudantes que irão escolher um livro que está no acervo da
escola ou na sala de aula. Diga que levarão o livro para casa, para que possa
ser lido e compartilhado com a família. Estipule um período para realizar a
devolutiva do livro e a continuidade da atividade.
No segundo momento, organize os estudantes em uma roda, na data
estabelecida, pedindo a cada criança que pegue o livro que levou para casa,
mostrando aos colegas e relate a experiência que vivenciou com o familiar.
Sugerimos algumas questões:

- Quem fez a leitura do livro junto com você?
- O que você mais gostou do livro?
- O que você sentiu quando realizou esta atividade em casa?
- Que outras atividades vocês costumam realizar juntos?
Observação: Caso alguma criança relate que não conseguiu ler o livro,
sugerimos que a leitura seja realizada por você, para que todos possam
interagir e realizar a atividade, assegurando que ela não fique constrangida.
Importante: O foco desta atividade não é a exploração do conteúdo temático
do livro lido e nem a cobrança quanto à participação da família; portanto, é
preciso ter cautela na conversa com as crianças. A ideia é mostrar que também
podemos aprender em diferentes espaços, com diferentes pessoas.
PARA SABER MAIS:
Professor(a), potencialize o trabalho em equipe junto aos(às) estudantes, com
o vídeo “Uma Equipe que Consegue Vencer - Um Herói do Coração!”
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=InI_Ilm97PE. Acesso em: 25
ago. 2021.
ATIVIDADE 3
COMO EU APRENDO QUANDO ESTOU SOZINHO?
formulando perguntas e compartilhando as ideias com o grupo, professor(a)

3.1. Como faço para estudar?
Professor(a), explique aos estudantes que, nesta atividade, irão refletir sobre
as atitudes em relação aos momentos de estudo, principalmente, em
atividades que demandam responsabilidade de cada um.
Para isso, leia para eles o poema a seguir e faça uma discussão sobre o que
foi lido.
Nosso eterno amigo
Ele está conosco
Com figuras
Letras
Frases
E textos!
Com ele crescemos
Escrevemos,
Lemos,
Criamos,
Recriamos
E tudo confidenciamos!
Ele nos acompanha
Desde o nascimento
Representa a nossa história
E é a nossa memória!
O que seria de nós
Sem a sua companhia
No nosso dia a dia?
É o mais fiel,
E nos leva a inúmeros caminhos
Que podem ser doces

Salgados
Ou amargos
Tem sabores
E odores!
Com ele imaginamos
E para vários lugares viajamos!
Ele é nosso companheiro
Sempre terno
E o mais verdadeiro!
Do alfabeto
Ao nosso afeto
Ele pode ser dor,
Mas será sempre amor!
É um eterno amigo
Que estará sempre contigo
Porque ele é o livro!!!
Lucy Carvalhar - Texto elaborado para este material.

Professor(a), forme uma roda com os estudantes e pergunte: O que vocês
sentiram quando ouviram o poema?
Por que o livro pode ser nosso eterno amigo?
Qual foi o livro que você mais gostou até hoje?
Professor(a), após a discussão sobre o poema, entregue um livro para cada
estudante e aproveite este momento para explorar as figuras de linguagem,
como as sinestesias, abordando o paladar, olfato, visão e tato. Você pode
pedir para as crianças folhearem os livros que receberam e perguntar:
Este livro tem cheiro? Ele pode ter gosto?
Como é a capa deste livro?
Como são suas páginas? São ásperas? Finas?
Explore as viagens que os livros provocam, estimulando a imaginação das
crianças. Leia novamente o poema e peça para fazerem um desenho sobre
ele, isso estimulará a criatividade delas e auxiliará no contexto visual, já que
ainda estão em processo de construção do conhecimento.
Após realizar esta atividade, os estudantes poderão refletir a respeito dos
momentos de que necessitam para estudar e como o fazem quando estão
sozinhos. Portanto, é necessário realizar um levantamento sobre como as

crianças costumam executar suas atividades e como organizam sua rotina para
estudar. Não se esqueça de registrar as respostas, pois serão retomadas na
próxima atividade. Para auxiliar este trabalho, veja o roteiro com as questões a
seguir:
- Para que servem os registros dos nossos cadernos e a leitura de textos e
livros?
- Como você faz para estudar quando está sozinho(a)?
-Quando você está com dúvida e não consegue realizar a atividade, qual a sua
atitude?
3.2. Vamos construir nosso roteiro de estudos!
Professor(a), a proposta desta atividade é a elaboração de um roteiro de
estudos, com foco no desenvolvimento e aprimoramento dos procedimentos.
Para isso, serão elaboradas estratégias (dicas) que irão auxiliar os estudantes
nos diferentes momentos de estudo, quando estiverem realizando suas
atividades. Sugerimos, que você organize a turma em círculo, para uma roda
de conversa, retomando a atividade anterior sobre os momentos de estudo,
com a leitura dos registros que você realizou. Fale que agora, todos irão ditar
para você algumas atitudes que contribuem para os seus estudos e/ou na
realização das atividades que serão apontadas por eles. Você poderá registrar
isso em um cartaz e deixar exposto na sala de aula para que tenham acesso e
possam consultá-lo, quando necessário.
É importante discutir com as crianças as propostas que foram dadas por elas
antes de colocar no cartaz, pois isso estimulará a participação e contribuirá na
construção do roteiro de estudos.
Professor(a), lembramos que este é um importante passo para que as crianças
se tornem autônomas e protagonistas dos seus estudos, portanto é
fundamental sempre retomar com elas o que irão desenvolver e o motivo pelo
qual estarão realizando cada atividade, bem como mostrar o que irão
aprender.
Diante desta perspectiva, sugerimos algumas situações para que as crianças
possam desenvolver habilidades e competências que irão acompanhá-las ao
longo do seu percurso escolar. Também será de extrema relevância mostrar
aos responsáveis o quadro de estudos a seguir e combinar com eles situações
que favoreçam a rotina de estudo quando estiverem em casa.

Sugerimos que você, professor(a), construa uma tabela:
Não se Em casa, Conte para Organize

esqueça de Aceite ajuda, mas combine alguém da seu
tirar as Participe Converse não deixe que os com seus sua família o material
antes de
dúvidas com das aulas. com seu(a) outros façam sua pais um que você
realizar as
seu(a) colega. lição. horário para aprendeu na
atividades.
professor(a). realizar suas escola.
atividades.
PARA SABER MAIS:
O roteiro do estudo pode colaborar no desenvolvimento da autonomia e
contribui como estratégia de organização e monitoramento da aprendizagem.
Sugerimos a leitura do artigo: Roteiro de estudos, um aliado no ensino
presencial ou a distância. Disponível em:
.https://novaescola.org.br/conteudo/19176/roteiro-de-estudos-um-aliado-da-apr
endizagem-no-ensino-presencial-ou-a-distancia?download=truevoltar=/conteud
o/19176/roteiro-de-estudos-um-aliado-da-aprendizagem-no-ensino-presencial-o
u-a-distancia?download=true#. Acesso em: 10 set. 2021.
Avaliação
“A avaliação é a reflexão transformada em ação, não podendo ser estática nem ter caráter
sensitivo e classificatório ”
Jussara Hoffmann
A partir da citação da autora Jussara Hoffmann, podemos considerar que a
avaliação é um mecanismo de apoio à aprendizagem, do qual pode revelar
importantes informações quanto ao processo de ensino. Nesse contexto,
entendemos que a avaliação é um instrumento que auxilia o acompanhamento
daquilo que foi planejado, no sentido de investigar se o resultado não foi
satisfatório, para que se possa refletir sobre o planejamento de ações e
intervenções mais assertivas. Tendo em vista esta concepção, podemos
concluir que, ao realizar a avaliação das aulas de Orientação de Estudos aos
estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, ela deve estar voltada a
um processo formativo e contínuo, atendendo às situações cotidianas, de modo
a analisar a participação, empatia, respeito, confiança, organização e a
colaboração do grupo, corroborando uma educação integral, com foco no
desenvolvimento das competências socioemocionais.
Sugerimos alguns aspectos que podem ser observados no processo de
avaliação:
O que observar: Descrição do que foi observado
Participação do(a) estudante nas Sim ( ) Não ( ) às vezes ( )
atividades.
Colaboração e empenho em contribuir Sim ( ) Não ( ) às vezes ( )
com as atividades.
Interação e definição de papéis nos Sim ( ) Não ( ) às vezes ( )
grupos.
Engajamento com o grupo. Sim ( ) Não ( ) às vezes ( )
Autonomia em realizar a atividade. Sim ( ) Não ( ) às vezes ( )
Para maior aprofundamento de estudo sobre avaliação, sugerimos que você
assista aos vídeos no Para saber mais:
Avaliação da Aprendizagem: Disponível em: https://youtu.be/JqSRs9Hqgtc.
Acesso em: 20 out. 2021.
Avaliação: Caminhos para a Aprendizagem: Disponível em:
https://youtu.be/ln7pcf1Th3M. Acesso em: 20 out.2021.
Avaliar não é Aterrorizar! Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=bQWBFz7NhE0. Acesso em: 20 out.2021

Secretaria de Estado da Educação
Coordenadoria Pedagógica – COPED
Coordenadora
Viviane Pedroso Domingues Cardoso
Diretora do Departamento de Desenvolvimento Curricular e de

Gestão Pedagógica – DECEGEP
Valéria Tarantello de Georgel
Assessora Educação Integral do Programa Ensino Integral

Kate Dayana Rodrigues de Abreu
Elaboração
Daniele Eloise do A. S. Kobayashi - PCNP/DE Campinas Leste
Lucélia Queiroz Calvo - PCNP/DE Leste 1
Simone Santoro Romano - Diretora de Escola /DE Centro Oeste.
Elisabete Aparecida Pinto Polidoro - Diretora de Escola/ Leste 5
Leitura Crítica
Lucifrance Elias Carvalhar - COPED/CEM/PEI
Roberta Fernandes dos Santos - COPED/CEIN
Revisão
Roberta Fernandes dos Santos - COPED/CEIN
Coordenação e Organização
Isis Fernanda Ferrari - COPED/CEM/PEI
Colaboração
Cleonice Dias Vieira Kunze - Gabinete SEDUC
Rubia Carla do Prado - COPED/CEIN
Hugo Felipe da Silva Lima - Parceiros pela Educação

Parte Diversificada 1º e 2º Anos Anos Iniciais

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Parte Diversificada 1º e 2º Anos Anos Iniciais

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Parte Diversificada 1º e 2º Anos Anos Iniciais

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Currículo em Ação

O termo “gestão democrática” faz parte dos projetos políticos

pedagógicos das escolas, especialmente, das públicas. Sabemos que o

exercício da cidadania pautado na democracia, na justiça, na igualdade, na

equidade deve ser estimulado desde os Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

Este processo permite que os estudantes exercitem e participem ativamente

Uma das formas que possibilita esse exercício são as Assembleias

Escolares, reuniões que contam com a participação de estudantes e famílias,

professores, equipe gestora, funcionários, tendo como objetivo promover a

participação de todos nas decisões da escola por meio de diálogos, de

reflexões, de levantamentos dos diferentes pontos de vista, em busca da

resolução de conflitos e aprimoramento do ambiente escolar e da sociedade

As Assembleias estimulam o protagonismo infantil/juvenil, dando vez e

escolares, na comunidade e na sociedade.

Para implementar as atividades a serem desenvolvidas, é aconselhável

construir com os participantes um referencial sobre o que são as Assembleias

Escolares e como elas se organizam: uma reunião para percorrer pautas

previamente definidas na busca de decisões sobre o que fazer para o

As reuniões podem acontecer em diferentes espaços da escola, como

serão utilizados devem ser organizados de forma a facilitar a interação com os

participantes, podendo organizar uma roda; semicírculo com as cadeiras, com

os estudantes sentados no chão da sala de aula ou em qualquer outro espaço

para que eles vivenciem outras dinâmicas, facilitando, assim, o debate e

Os estudantes devem ter clareza do que se espera dos participantes de

uma Assembleia, sobre a importância de ouvir as propostas e argumentos

apresentados, de permitir que todos se manifestem, de respeitar a opinião dos

demais, de apresentar com clareza as próprias opiniões, de argumentar contra

ou a favor de uma ideia ou proposta que está sendo discutida baseada em

argumentos de forma respeitosa e educada.

acompanhamento e devolutiva sobre as decisões tomadas, se elas estão

sendo implementadas, se os resultados esperados foram alcançados, se existe

a necessidade de modificações, propiciando um exercício de organizar e

apontar as necessidades da escola em levantar problemas e soluções.

A organização dos agrupamentos deve atender às pautas propostas.

Para isso, sugere-se a seguinte organização:

Estudantes da mesma classe Semanalmente

Estudantes do mesmo ano Quinzenalmente

Estudantes do mesmo ciclo Mensalmente

Comunidade Escolar, Família Mensalmente

e no mesmo horário para todas as turmas da escola.

A realização das Assembleias Escolares são atividades importantes que

devem mobilizar e reforçar conhecimentos, habilidades e competências que

deverão ser desenvolvidas nos diversos espaços do cotidiano escolar: nas

salas de aula, na interação com os conhecimentos de todas as áreas, nas

atividades relativas às competências socioemocionais e na circulação e

ocupação pelos estudantes em todos os espaços escolares.

Espera-se que, nesse processo de participação ativa, os estudantes

exerçam grande envolvimento nas questões relacionadas ao cotidiano escolar

e mais desenvoltura nas atividades em grupos, tendo como objetivo principal a

formação de indivíduos solidários, investigativos, críticos, reflexivos e

Para alcançar esse propósito, todo o processo de ensino e

aprendizagem deverá propiciar a aquisição de habilidades essenciais para o

seu desenvolvimento cognitivo, físico, socioemocional e cultural, considerando

sempre sua formação integral. Para tanto, as Situações de Aprendizagem

deste Caderno objetivam o desenvolvimento de habilidades gerais voltadas ao

Protagonismo Infantil, conforme segue:

- Iniciativa social: Ser capaz

-Organizar, sistematizar e escola? - Empatia: Ser capaz de

ETAPA 1: COMO PARTICIPAR ATIVAMENTE DAS ASSEMBLEIAS