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Projectos Ecoturisticos e As Áreas de Conservação

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Carlos Afonso Sano


Ernesto Paulo Salimo
Elba de Natália Rafael Amimo
Filimão Manuel Inácio
Inácio Teófilo Naquira
Mario Manuel Malache
Nélia da Esperança
Sónia Mariza Paulo Mariano
Verónica Dicossegane Abujate
Yahaia Selemane

Projectos Ecoturisticos e as Áreas de Conservação

Universidade Rovuma
Instituto Superior de Trnsporte Turismo e Comunicação de Nacala
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Carlos Afonso Sano

Ernesto Paulo Salimo

Elba de Natália Rafael Amimo

Filimão Manuel Inácio

Inácio Teófilo Naquira

Mario Manuel Malache

Nélia da Esperança

Sónia Mariza Paulo Mariano

Verónica Dicossegane Abujate

Yahaia Selemane

Projectos Ecoturisticos e as Áreas de Conservação

Trabalho de caracter avaliativo na cadeira de


Ecoturismo no Curso de Licenciatura em
Gestão Ambiental e Desenvolvimento
Comunitário, 3º Ano, 2° Semestre, leccionada
pela MA. Nasma Adamo Samamad.

Universidade Rovuma

Instituto Superior de Transporte Turismo e Comunicação de Nacala


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Índice

1. Introdução................................................................................................................................ 4
2. Ecoturismo .............................................................................................................................. 5
3. Projectos da ANAC ................................................................................................................. 5
3.1 APPEM - Áreas Protegidas e Protecção dos Elefantes em Moçambique ............................. 5
3.2. Objectivos do Projecto ......................................................................................................... 5
3.2.1. Componente 1: Fortalecimento do Parque Nacional do Limpopo e da Reserva Nacional
do Niassa em matéria de combate à caça furtiva ........................................................................ 6
3.2.2. Componente 2: Apoio à Administração Nacional das Áreas de Conservação ................. 6
3.2.3. Componente 3: Operacionalidade do Biofund .................................................................. 6
3.2.3.1. Locais de Implementação ............................................................................................... 6
3.3. Mozbio-Projecto das Áreas de Conservação para a biodiversidade e desenvolvimento ..... 7
3.3.1. Locais de Implementação .................................................................................................. 7
3.3.2. Reserva Nacional............................................................................................................... 7
3.4. Profin-Projecto de financiamento sustentável do sistema das áreas protegidas em
Moçambique ................................................................................................................................ 8
3.4.1. Locais de Implementação .................................................................................................. 8
3.4.2. Reserva Nacional............................................................................................................... 8
3.4.3. Outros Locais .................................................................................................................... 8
4. Áreas de Conservação ............................................................................................................. 9
4.1. Reserva Nacional.................................................................................................................. 9
4.2. Reserva Especial .................................................................................................................. 9
4.3. Área Transfronteiriça ........................................................................................................... 9
5. Conclusão .............................................................................................................................. 10
6. Biblografia ............................................................................................................................. 11
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1. Introdução

O conhecimento sobre o uso dos Projectos Ecoturisticos e as Áreas de Conservação ganha relevo
pela necessidade de garantir a sua sustentabilidade diante das questões ambientais, sociais e
económicas a ele relacionadas e trazidas à tona no debate sobre o desenvolvimento sustentável.

Sendo as áreas de conservação um recurso não renovável, mas que também, se esgota, apenas é
mal ocupada e pode não chegar para todos ou para todas as nossas actividades, surge então, essa
necessidade da sua gestão, e a principal arma para a gestão desse recurso, é solucionando os
conflitos ambientais segundo o que está preconizado na lei do Ambiente. Assim, o trabalho tem
como objectivo:

Geral:

 Conhecer os Projectos Ecoturisticos e as Áreas de Conservação.

Específicos:

 Conceituar o Ecoturismo;
 Identificar os Projectos Ecoturisticos e as Áreas de Conservação;
 Explicar os objectivo dos projectos.

Quanto a metodologia, o trabalho assumiu a forma de pesquisa bibliográfica, pois foi desenvolvido
a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meio escritos e
eletrónicos, como livros, artigos científicos, Jornais, páginas de Web sites. Este trabalho, não
fugindo da regra de qualquer outro trabalho científico, inicia se com uma consulta bibliográfica,
que permite os pesquisadores conhecer o que já se estudou sobre o assunto, isto é, diferentes obras
e autores que discutem sobre direitos ambientais.
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2. Ecoturismo

Conjunto de actividades turísticas desenvolvidas nas áreas naturais, de forma sustentável,


assegurando a conservação do ambiente como património natural e cultural e o bem-estar das
comunidades locais com o envolvimento dos turistas e consumidores de produtos e serviços
turísticos.

3. Projectos da ANAC

A ANAC tem a decorrer projectos de longo-termo para melhorar a gestão das áreas de conservação
e criar condições para que as comunidades se envolvam e possam subsistir através destes
progressos na gestão. Cada um dos projectos tem locais de implementação específicos e acções
independentes. Para saber mais clique neles.

3.1 APPEM - Áreas Protegidas e Protecção dos Elefantes em Moçambique

O Projecto de “Áreas Protegidas e Protecção dos Elefantes em Moçambique” contribui para


concretizar os compromissos franceses na preservação da biodiversidade, incluindo a luta contra
crimes ambientais e para o desenvolvimento de mecanismos de financiamento inovadores, em
particular os fiduciários de conservação.

Com uma duração de 4 anos, o projecto está orçado em 8,36 milhões de Euros, dos quais 6 milhões
serão desembolsados pela Agência Francesa de Desenvolvimento e 2.36 milhões de Euros pelo
Banco Mundial, USAID e USFWS.

3.2. Objectivos do Projecto


O projecto tem como objectivo melhorar a gestão das áreas protegidas moçambicanas e a protecção
da sua fauna de grande porte para que desempenhem o seu papel de manutenção da biodiversidade
e continuem a prestar serviços no plano local e nacional.
Especificamente o projecto irá:

1. Melhorar a eficácia dos serviços de fiscalização e combate à caça furtiva no Parque


Nacional do Limpopo e na Reserva Nacional do Niassa. Estas duas estruturas cobrem uma
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área total de 53.230 km2, e concentram mais de 50% da população dos elefantes de
Moçambique e abrangem as áreas protegidas mais afectadas pela caça furtiva comercial.
2. Melhorar as relações entre as áreas de conservação e as comunidades locais.
3. Consolidar as capacidades técnicas e operacionais da ANAC e da Fundação para
Conservação da Biodiversidade em Moçambique (BioFund).
O projecto está estruturado em 3 componentes:

3.2.1. Componente 1: Fortalecimento do Parque Nacional do Limpopo e da Reserva Nacional


do Niassa em matéria de combate à caça furtiva

Nesta componente pretende reforçar as capacidades de gestão, de controlo e de combate à caça


furtiva na Reserva Nacional do Niassa e no Parque Nacional do Limpopo.

3.2.2. Componente 2: Apoio à Administração Nacional das Áreas de Conservação


Pretende apoiar as actividades da ANAC relacionadas com o sector de protecção e combate à caça
furtiva.

3.2.3. Componente 3: Operacionalidade do Biofund

Pretende contribuir para a operacionalidade do Biofund, através de teste e ajuste de instrumentos


operacionais do Biofund e aumento da capacidade de gestão administrativa e financeira das áreas
protegidas e estabelecimento de um sistema de monitoria e avaliação.

3.2.3.1. Locais de Implementação

 Parque Nacional;
 Parque Nacional do Limpopo;
 Reserva Nacional;
 Reserva Nacional do Niassa.
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3.3. Mozbio-Projecto das Áreas de Conservação para a biodiversidade e desenvolvimento

O projecto MOZBIO (2014 a 2018) tem como objectivos aumentar a eficácia de gestão nas Áreas
de Conservação e melhorar as condições de vida das comunidades que vivem no seu interior e
zonas mais próximas. Estima-se que mais de 11.200 famílias (56.000 pessoas) beneficiem
directamente do projecto, com destaque para as populações de baixa renda a residir nestas zonas.
O Projecto foi financiado pelo IDA em 40 milhões USD e pelo GEF em 6,3 milhões de USD,
tendo quatro componentes principais:

1. Fortalecimento das instituições de gestão das Áreas de Conservação (ANAC, Biofund,


CITES).
2. Promoção do turismo nas ACs.
3. Melhoria da gestão nas ACs.
4. Monitoria de apoio à subsistência sustentável das comunidades locais.

3.3.1. Locais de Implementação

 Parque Nacional
 Quirimbas;
 Bazaruto;
 Limpopo.

3.3.2. Reserva Nacional

 Chimanimani;
 Gilé;
 Ponta de Ouro;
 Reserva Especial de Maputo.
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3.4. Profin-Projecto de financiamento sustentável do sistema das áreas protegidas em


Moçambique

O projecto PROFIN (2012 a 2016) foi concebido para implementar os planos financeiros
orientados para negócios, manter sistemas de gestão financeira eficazes, melhorar a relação
custo/eficácia das abordagens de parcerias envolvendo a comunidade, e diversificar e aumentar as
receitas para as áreas protegidas. O projecto está orçamentado em cerca de 13,8 milhões de USD.
Ao longo dos seus quatro anos de execução, vai ter três componentes principais:

1. Desenvolvimento Institucional (MITADER/ANAC).


2. Modelos de co-gestão em locais de demonstração (Fundação Carr/ Parque Nacional da
Gorongosa).
3. Planos de negócios e angariação de receitas (WWF).

3.4.1. Locais de Implementação

 Parque Nacional;
 Limpopo;
 Bazaruto;
 Quirimbas;
 Mágoè;
 Gorongosa.

3.4.2. Reserva Nacional

 Pomene;
 Marromeu;
 Reserva Especial de Maputo.

3.4.3. Outros Locais

 Serra da Gorongosa;
 Mangal do Delta do Zambeze;
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 Complexo de Marromeu.

4. Áreas de Conservação

Representando 25% do território nacional, as áreas de conservação asseguram-nos o equilíbrio de


ecossistemas essenciais para o desenvolvimento do ecoturismo em Moçambique. Entre as grandes
atracções, podem observar-se a serra da Gorongosa, as cordilheiras dos Libombos, o Arquipélago
de Bazaruto e o Arquipélago das Quirimbas, o Maciço de Chimanimane, e ainda 5.500 espécies
de plantas, 220 espécies de mamíferos e 690 de aves, algumas das quais endémicas.
Esta maravilhosa diversidade motivou o Estado Moçambicano a criar o Sistema Nacional das
Áreas de Conservação, de modo a promover a cooperação regional da gestão e o uso sustentável
dos recursos naturais em áreas de elevado valor ecológico que um dia serão o amanhã de
Moçambique.

4.1. Reserva Nacional


 Marromeu;
 Pomene;
 Reserva marinha parcial da ponta de ouro.

4.2. Reserva Especial


 Reserva especial do Niassa;
 Reserva especial do Maputo.
4.3. Área Transfronteiriça
 Grande Limpopo;
 Lubombo;
 Niassa-Selous;
 Zimoza.
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5. Conclusão

Com base nos autores, obras e artigos consultados para a colecta de dados, podemos concluir que:
ecoturismo é o conjunto de actividades turísticas desenvolvidas nas áreas naturais, de forma
sustentável, assegurando a conservação do ambiente como património natural e cultural e o bem-
estar das comunidades locais com o envolvimento dos turistas e consumidores de produtos e
serviços turísticos.

O projecto tem como objectivo melhorar a gestão das áreas protegidas moçambicanas e a protecção
da sua fauna de grande porte para que desempenhem o seu papel de manutenção da biodiversidade
e continuem a prestar serviços no plano local e nacional. Esta maravilhosa diversidade motivou o
Estado Moçambicano a criar o Sistema Nacional das Áreas de Conservação, de modo a promover
a cooperação regional da gestão e o uso sustentável dos recursos naturais em áreas de elevado
valor ecológico que um dia serão o amanhã de Moçambique.
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6. Biblografia

Franks, P and Small, R (2016) Social Assessment for Protected Areas (SAPA). Methodology
Manual for SAPA Facilitators. IIED, London.

Plano de Maneio da Reserva Nacional de Chimanimani, 2010 –MITUR.

Plano de Maneio da Reserva Marinha Parcial da Ponta de Ouro, 2011 – MITUR.

Plano de Maneio da Reserva Especial de Maputo, 2009 – MITUR.

Plano de Maneio do complexo de Marromeu, 2014.

Plano Estratégico do Distrito de Matutuine, 2010 – Governo do Distrito de Matutuine.

Política de Conservação e Estratégia de sua Implementação, Resolução número 63/2009 de 2 de


Novembro Política de Ordenamento Territorial, 10 de Abril de 2007.

Política e Estratégia de Desenvolvimento de Florestas e fauna Bravia, Resolução 8/97 de 1 de


Abril.

Regulamento da Lei de Ordenamento do Território. Decreto 23/2008 de 1 de Junho.

Regulamento da Lei de Terras. Decreto 66/98 Regulamento de Parceria Público Privado e


Concessões Empresariais de Pequena Dimensão. Decreto 69/2013.

Relatório anual época venatória 2017, coutada oficial número 11. PROMOTUR Sofala
Community Carbon Project, Project Design Document According to CCB and Plan Vivo
Standards. Envirotrade, August 2010.

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