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CYBERBULLYING

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COLÉGIO ESTADUAL OURO NEGRO

ADRIANA SOUZA
DANIEL BEZERRA
GEFERSON FELIPE
ITAMARA PINTO
LAYSA ISABELE
RAIANE BATISTA
WALDERISSON NETO

CYBERBULLING

CANDEIAS-BA
2018
ADRIANA SOUZA
DANIEL BEZERRA
GEFERSON FELIPE
ITAMARA PINTO
LAYSA ISABELE
RAIANE BATISTA
WALDERISSON NETO

CYBERBULLING

Trabalho apresentado ao Colégio Estadual


Ouro Negro, como instrumento de
avaliação da disciplina de Sociologia.
Orientado pelo professor Hamilton Ferreira.

CANDEIAS-BA
2018
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................04

1. CYBERBULLYING.................................................................................................05

1. 1. Vítima.......................................................................................................06

1. 2. Agressor...................................................................................................07

1. 3. Espectador...............................................................................................07

2. CONSTRUÇÃO DA PERSONALIDADE................................................................08

2.1. O Papel da Escola e Formas de prevenção.............................................09

2.2. Problema Real..........................................................................................10

CONSTATAÇÕES E RECOMENDAÇÕES................................................................13

REFERÊNCIAS..........................................................................................................14
INTRODUÇÃO

Esta pesquisa tem por objetivo conscientizar as pessoas sobre um assunto


tão evidente atualmente, o cyberbullying. Mas, sabe-se que para ter uma
compreensão abrangente sobre qualquer assunto, é necessário ir até a raiz, ou seja,
entender como surgiu e de onde surgiu. Já ouvimos muito sobre o bullying,
principalmente nas escolas. Quantas vezes presenciamos onde estudamos a prática
de bullying contra crianças, adolescentes e até mesmo adultos? Quantas vezes
procuramos defender o nosso amigo que sofreu tal prática? São perguntas que
poderiam ser intrigantes, porém são reais. Vivemos no século XXI, podemos chamar
século das tecnologias e o bullying agora além de ser praticado pessoalmente toma
uma proporção gigantesca tendo em vista que é praticado de forma virtual, sem que
a pessoa precise se identificar. O bullying da forma que conhecemos, tem em sua
origem, o ato de agredir e humilhar o outro, de forma física, moral, social e mental, o
cyberbullying é uma extensão deste mal, como o nome sugere “cyber”, que deriva
do inglês e está associada aos meios de comunicação, e “bullying” que é o ato de
intimidar, humilhar, ou seja, o cyberbullying é um tipo de violência praticada contra o
outro através da internet, utilizando as redes sociais, mídias eletrônicas ou qualquer
outro tipo de comunicação virtual.
A escolha do tema cyberbullying no contexto escolar baseou-se no fato de ler
e assistir relatos de pessoas que sofrem com esse mal e por conviver em uma
comunidade onde aconteceram fatos lamentáveis de cyberbullying.
Dentro deste contexto, percebendo a extensão e gravidade que o
cyberbullying pode alcançar, é necessário encontrar meios e formas para combater
esta prática. Há um projeto de Lei n° 1633/2011 onde proíbe a prática de trotes
violentos e de bullying presencial ou virtual nas instituições de ensino público e
privado, ou seja, bullying e cyberbullying são crimes, assim sendo, qual tem sido a
atitude de pais, professores, coordenadores, supervisores, diretores, alunos e toda a
sociedade em geral, para evitar tal prática? Quais ações de prevenção estão sendo
praticadas para redução e, consequentemente, extinções deste ato de violência?
1. CYBERBULLYING

Há 15 anos, essas provocações passaram a ser vistas como uma forma de


violência e ganharam nome: bullying (palavra do inglês que pode ser traduzida como
"intimidar" ou "amedrontar"). Sua principal característica é que a agressão (física,
moral ou material) é sempre intencional e repetida várias vezes sem uma motivação
específica. Mais recentemente, a tecnologia deu nova cara ao problema. E-mails
ameaçadores, mensagens negativas em sites de relacionamento e torpedos com
fotos e textos constrangedores para a vítima foram batizados de cyberbullying. Aqui,
no Brasil, vem aumentando rapidamente o número de casos de violência desse tipo.
Muitos acreditam que, por não haver o tipo de violência física, o cyberbullying
não é tão prejudicial quanto o bullying, neste trabalho será abordado os três motivos
que tornam o cyberbullying ainda mais cruel que o bullying tradicional:
1. No espaço virtual, os xingamentos e as provocações estão permanentemente
atormentando as vítimas. Antes, o constrangimento ficava restrito aos momentos de
convívio dentro da escola. Agora é o tempo todo. 
2. Os jovens utilizam cada vez mais ferramentas de internet e de troca de
mensagens via celular - e muitas vezes se expõem mais do que devem. 
3. A tecnologia permite que, em alguns casos, seja muito difícil identificar o(s)
agressor(es), o que aumenta a sensação de impotência. 

Segue um exemplo de Cyberbullying:

Raissa, 13 anos, conta que colegas de classe criaram uma


comunidade no Orkut (rede social criada para compartilhar gostos e
experiências com outras pessoas) em que comparam fotos suas com
as de mulheres feias. Tudo por causa de seu corte de cabelo. "Eu
me senti horrorosa e rezei para que meu cabelo crescesse
depressa." 

Esse exemplo mostra como a tecnologia permite que a agressão se repita


indefinidamente. A mensagem maldosa pode ser encaminhada por e-mail para
várias pessoas ao mesmo tempo e uma foto publicada na internet acaba sendo vista
por dezenas ou centenas de pessoas, algumas das quais nem conhecem a vítima.
"O grupo de agressores passa a ter muito mais poder com essa ampliação do
público", destaca Aramis Lopes, especialista em bullying e cyberbullying e
presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente
da Sociedade Brasileira de Pediatria. Ele chama a atenção para o fato de que há
sempre três personagens fundamentais nesse tipo de violência: o agressor, a vítima
e a plateia. Além disso, de acordo com Cléo Fante, especialista em violência
escolar, muitos efeitos são semelhantes para quem ataca e é atacado: déficit de
atenção, falta de concentração e desmotivação para os estudos.
Esse tormento permanente que a internet provoca faz com que a criança ou o
adolescente humilhado não se sintam mais seguros em lugar algum, em momento
algum. Na comparação com o bullying tradicional, bastava sair da escola e estar
com os amigos de verdade para se sentir seguro. Agora, com sua intimidade
invadida, todos podem ver os xingamentos e não existe fim de semana ou férias. "O
espaço do medo é ilimitado", diz Maria Tereza Maldonado, psicoterapeuta e autora
de A Face Oculta, que discute as implicações desse tipo de violência. Pesquisa feita
este ano pela organização não governamental Plan com 5 mil estudantes brasileiros
de 10 a 14 anos aponta que 17% já foram vítimas de cyberbullying no mínimo uma
vez. Desses, 13% foram insultados pelo celular e os 87% restantes por textos e
imagens enviados por e-mail ou via sites de relacionamento.
Quando se trata de bullying e cyberbullying, é comum pensar que há apenas
dois envolvidos: a vítima e o agressor. Mas os especialistas alertam para um terceiro
personagem fundamental: o espectador. Veja a seguir o que caracteriza a ação de
cada um deles nos casos de violência entre os jovens. 

1.1. Vítima 

Costuma ser tímida ou pouco sociável e foge do padrão do restante da turma pela
aparência física (raça, altura, peso), pelo comportamento (melhor desempenho na
escola) ou ainda pela religião. Geralmente, é insegura e, quando agredida, fica
retraída e sofre, o que a torna um alvo ainda mais fácil. Segundo pesquisa da ONG
Plan, a maior parte das vítimas - 69% delas - tem entre 12 e 14 anos. Ana Beatriz
Barbosa Silva, médica e autora do livro “Bullying: Mentes Perigosas na Escola” cita
algumas das doenças identificadas como o resultado desses relacionamentos
conflituosos (e que também aparecem devido a tendências pessoais), como
angústia, ataques de ansiedade, transtorno do pânico, depressão, anorexia e
bulimia, além de fobia escolar e problemas de socialização. A situação pode,
inclusive, levar ao suicídio. Adolescentes que foram agredidos correm o risco de se
tornar adultos ansiosos, depressivos ou violentos, reproduzindo em seus
relacionamentos sociais aqueles vividos no ambiente escolar. Alguns também se
sentem incapazes de se livrar do cyberbullying. Por serem calados ou sensíveis, têm
medo de se manifestar ou não encontram força suficiente para isso. Outros até
concordam com a agressão, de acordo com Luciene Tognetta. O discurso deles vai
no seguinte sentido: "Se sou gorda, por que vou dizer o contrário?" Aqueles que
conseguem reagir alternam momentos de ansiedade e agressividade. Para mostrar
que não é covarde ou quando percebe que seus agressores ficaram impunes, a
vítima pode escolher outras pessoas mais indefesas e passam a provocá-las,
tornando-se alvo e agressor ao mesmo tempo. 

1.2. Agressor 

Atinge o colega com repetidas humilhações ou depreciações porque quer ser


mais popular, se sentir poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo. É uma
pessoa que não aprendeu a transformar sua raiva em diálogo e para quem o
sofrimento do outro não é motivo para ele deixar de agir. Pelo contrário, se sente
satisfeito com a reação do agredido, supondo ou antecipando quão dolorosa será
aquela crueldade vivida pela vítima. O anonimato possibilitado
pelo cyberbullying favorece a sua ação. Usa o computador sem ser submetido a
julgamento por não estar exposto aos demais. Normalmente, mantém esse
comportamento por longos períodos e, muitas vezes, quando adulto, continua
depreciando outros para chamar a atenção. "O agressor, assim como a vítima, tem
dificuldade de sair de seu papel e retomar valores esquecidos ou formar novos",
explica Luciene. 

1.3. Espectador
 
Nem sempre reconhecido como personagem atuante em uma agressão, é
fundamental para a continuidade do conflito. O espectador típico é uma testemunha
dos fatos: não sai em defesa da vítima nem se junta aos agressores. Quando recebe
uma mensagem, não repassa. Essa atitude passiva ocorre por medo de também ser
alvo de ataques ou por falta de iniciativa para tomar partido. "O espectador pode ter
senso de justiça, mas não indignação suficiente para assumir uma posição clara",
diz Luciene. Também considerados espectadores, há os que atuam como uma
plateia ativa ou uma torcida, reforçando a agressão, rindo ou dizendo palavras de
incentivo. Eles retransmitem imagens ou fofocas, tornando-se coautores ou
corresponsáveis.

2. CONSTRUÇÃO DA PERSONALIDADE

Luciene Tognetta, da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de


Campinas (Unicamp), explica que por volta dos 10 ou 12 anos a criança passa a
buscar, no convívio social, referências diferentes das que sempre recebeu em casa,
dando continuidade ao processo de construção de sua personalidade. "Essa é a
época de aprender a lidar com a própria imagem. Se essa criança se conhece e
gosta de como é, consegue manifestar sentimentos e pensamentos de maneira
equilibrada. Do contrário, pode sentir prazer em menosprezar o outro para se
afirmar." 
Logo em seguida, juntamente com a entrada na adolescência, vem à
necessidade de pertencer a um grupo. Nesse momento, basta sair um pouco do
padrão (alto, baixo, gordo, magro) para ser provocado. Foi o que aconteceu com
Aline, 14 anos. Ela recebia mensagens de uma colega falando que estava gorda. A
agressora, que a ameaçava e a proibia de contar sobre essas conversas, mandava
também dietas e dizia que, caso não perdesse peso, iria apanhar. A professora das
duas lembra: "Ela fez de tudo para agradar à colega e seguiu as indicações porque
sentia medo. A escola e os pais só desconfiaram que houvesse algo de errado
porque perceberam uma mudança repentina no comportamento da vítima". 
Algumas escolas já estão cientes de que é preciso um acompanhamento
permanente para afastar as agressões do cotidiano. A EM Fernando Tude de Souza,
no Rio de Janeiro, por exemplo, atacou o problema com atividades que buscam
garantir o bom relacionamento entre os estudantes. "Reuniões conjuntas com pais e
alunos e um olhar atento ao comportamento dos jovens dentro e fora de sala de aula
precisam entrar no planejamento", afirma a coordenadora pedagógica Tânia Maselli
Saldanha Leite.
2.1. O Papel da Escola e Formas de prevenção

De acordo com os especialistas, a escola precisa encarar com seriedade as


agressões entre os alunos. O cyberbullying não pode ser visto como uma
brincadeira de criança. A busca pela solução ou pela prevenção inclui reunir todos -
equipe pedagógica, pais e alunos que estão ou não envolvidos diretamente - e
garantir que tomem consciência de que existe um problema e não se pode ficar
omisso. Veja, a seguir, ações ao alcance das escolas. 
 Ensinar a olhar para o outro, criar relacionamentos saudáveis, em que os colegas
tolerem as diferenças e tenham senso de proteção coletiva e lealdade. É preciso
desenvolver no grupo a capacidade de se preocupar com o outro, construindo
uma imagem positiva de si e de quem está no entorno. 
 Deixar a turma falar Num ambiente equilibrado, o professor forma vínculos
estreitos com os estudantes, que mostram o que os deixa descontentes e são, de
fato, reconhecidos quando estão sofrendo - o que é diferente de achar que não
há motivo para se chatear. 
 Dar o exemplo Se a equipe da escola age com violência e autoritarismo, os
jovens aprendem que gritos e indiferença são formas normais de enfrentar
insatisfações. Os professores sempre são modelo (para o bem e para o mal). 
 Mostrar os limites É essencial estabelecer normas e justificar por que devem ser
seguidas. Às vezes, por medo de ser rígidos demais, os educadores deixam os
adolescentes soltos. Mas eles nem sempre sabem o que é melhor fazer e
precisam de um norte. 
 Alertar para os riscos da tecnologia O aluno deve estar ciente da necessidade de
limitar a divulgação de dados pessoais nos sites de relacionamento, o tempo de
uso do computador e os conteúdos acessados. Quanto menos exposição da
intimidade e menor o número de relações virtuais, mais seguro ele estará. 
 Ficar atento Com um trabalho de conscientização constante, os casos se
resolvem antes de estourar. Reuniões com pais e encontros com grupos de
alunos ajudam a evitar que o problema se instale. 
Formas de resolver o problema: 

 Reconhecer os sinais Identificar as mudanças no comportamento dos alunos


ajuda a identificar casos de cyberbullying. É comum as vítimas se queixarem de
dores e de falta de vontade de ir à escola. 
 Fazer um diagnóstico Uma boa saída é realizar uma sondagem, aplicando
questionários para verificar como os alunos se relacionam - sem que sejam
identificados. As informações servem de base para discussões sobre como
melhorar o quadro. Quando os alunos leem, compartilham histórias e refletem
sobre elas, ficam mais comprometidos. 
 Falar com os envolvidos Identificados os indícios é hora de conversar com a
vítima e o agressor em particular - para que não sejam expostos. A escola não
pode legitimar a atuação do agressor nem puni-lo com sanções não relacionadas
ao mal que causou como proibi-lo de frequentar o intervalo. Se falou mal de um
colega nos sites de relacionamento, precisa retirar o que disse no mesmo meio
para que a retratação seja pública. A vítima precisa estar fortalecida e segura de
que não será mais prejudicada. Ao mesmo tempo, o foco deve se voltar para a
recuperação de valores essenciais, como o respeito. 
 Encaminhar os casos a outras instâncias Nas situações mais extremas é
possível levar o problema a delegacias especializadas em crimes digitais. Para
que os e-mails com ameaças possam ser tomados como prova, eles devem ser
impressos, mas é essencial que também sejam guardados no computador para
que a origem das mensagens seja rastreada. Nos sites de relacionamento, existe
uma opção de denúncia de conteúdos impróprios em suas páginas e, em certos
casos, o conteúdo agressivo é tirado do ar.

2.2. Problema Real

O cyberbullying é um problema crescente justamente porque os jovens usam


cada vez mais a tecnologia.
Pesquisa da Fundação Telefônica no estado de São Paulo em 2008 apontou
que 68% dos adolescentes ficam online pelo menos uma hora por dia durante a
semana. Outro levantamento, feito pela ComScore este ano, revela que os jovens
com mais de 15 anos acessam os blogs e as redes sociais 46,7 vezes ao mês (a
média mundial é de 27 vezes por semana). Marcelo Coutinho, especialista no tema
e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), diz que esses estudantes não
percebem as armadilhas dos relacionamentos digitais. "Para eles, é tudo real, como
se fosse do jeito tradicional, tanto para fazer amigos como para comprar, aprender
ou combinar um passeio." 
No cinema, essa overdose de tecnologia foi retratada em As Melhores Coisas
do Mundo, de Laís Bodanzky. A fita conta a história de dois irmãos que passam por
mudanças no relacionamento com os pais e os colegas. Boa parte da trama ocorre
num colégio particular em que os dois adolescentes estudam. O cyberbullying é
mostrado de duas formas: uma das personagens mantém um blog com fofocas e há
ainda a troca de mensagens comprometedoras pelo celular. A foto de uma aluna
numa pose sensual começa a circular sem sua autorização. 
Na vida real, Antônio, 12 anos, também foi vítima de agressões pelo celular.
Ele recebe mensagens de meninas, como "Ou você fica comigo ou espalho pra todo
mundo que você gosta de homem". Os amigos o pressionam para ceder ao assédio
e, como diz a coordenadora pedagógica, além de lidar com as provocações das
meninas, ele tem de se justificar com os outros garotos.
A terceira principal marca do cyberbullying é a possibilidade de o agressor
agir na sombra. Ele pode criar um perfil falso no Orkut ou uma conta fictícia de e-
mail (ou ainda roubar a senha de outra pessoa) para mandar seus recados
maldosos e desaforados. Paulo, 19 anos, teve sua foto publicada sem autorização
na internet durante três anos (a imagem era uma montagem com seu rosto, uma
boca enorme e uma gozação com um movimento que fazia com a língua). Ele nunca
conseguiu descobrir quem eram seus algozes. "Eu não confiava mais em nenhum
dos meus colegas", lembra. Seu desempenho escolar caiu e ele foi reprovado. Pediu
transferência, mas, mesmo longe dos agressores, ainda sente os efeitos da
situação. Toma medicamentos e tem o acompanhamento de um psicólogo. Tudo
indica que os que o atazanavam na sala de aula estavam por trás do perfil falso.
E essa situação é totalmente nova na comparação com o bullying tradicional.
Para agredir de forma virtual, não é necessário ser o mais forte, pertencer a um
grupo ou ter coragem de se manifestar em público, no pátio da escola ou na classe.
Basta ter acesso a um celular ou à internet. Por isso, muitos desses novos
agressores nem sabem dizer por que fazem o que fazem. Na pesquisa da ONG,
metade deles respondeu a essa pergunta com frases como "foi por brincadeira",
"não sei" e "as vítimas mereciam o castigo". Luciana Ruffo, do Núcleo de Pesquisa
da Psicologia da Informática, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
(PUC-SP), diz que, "no bullying cara a cara, o agressor vê que a humilhação faz
efeito porque a vítima sofre em público. Agora, basta imaginar esse sofrimento para
o jovem se sentir realizado com a provocação virtual". Num ambiente em que essa
dinâmica se instala, está claro que as relações não estão construídas com base em
valores sólidos. Por isso, trabalhar para que o cyberbullying deixe de fazer parte da
rotina é uma tarefa de toda a equipe escolar.
CONSTATAÇÕES E RECOMENDAÇÕES

Por meio deste trabalho fica certamente exposto que praticar o cyberbullying é usar
do espaço virtual como meio de constranger e ofender uma pessoa, perante
professor ou até mesmo desconhecidos, afrontando, maltratando ou atacando
covardemente. O bullying é um meio de insulto constantemente presente,
geralmente no cotidiano escolar dos adolescentes e crianças. Este ato está
relacionado com a agressão desempenhada nos jovens e crianças, sendo possível
afirmar que, muitos dos casos, estes ofensores são provenientes de famílias com
costumes violentos na sua rotina.
Enquanto suas vitimas, principalmente são indivíduos com características
apreensivas, tímidas e delicadas e que os agressores a veem como oportunidades,
por isso se sentem persuadidos por estarem de forma anônima na rede e realizarem
tais atos nas diversas redes sociais, através de e-mails ou torpedos com conteúdos
ofensivos e caluniosos.
Por isso, são de extrema importância a divulgação dos riscos e complicações
geradas pela ação dois atuadores. Para que só assim haja uma efetiva mobilização
da população e consequentemente uma prevenção e estagnação do cyberbullying,
haja visto que, é preciso a parceria da população junto com a policia, trabalhando
em conjunto em prol da permanente extinção desta prática.
REFERÊNCIAS

______Google. Nova Escola. Disponível em:


https://novaescola.org.br/conteudo/1530/cyberbullying-a-violencia-virtual. Acesso em
05 de novembro de 2018.
______Google. Toda Matéria. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/cyberbullying/. Acesso em 05 de novembro de 2018.
______Google. Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cyberbullying.htm. Acesso em 05 de
novembro de 2018.
______Google. Politize. Disponível em:
https://www.politize.com.br/cyberbullying-o-que-e/. Acesso em 05 de novembro de
2018.

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