Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Nutrição de Coelhos - Revisão de Literatura

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 10

FACIMP CURSO DE ZOOTECNIA DISCIPLINA DE NUTRIO DE MONOGSTRICOS PROF.

: MSc DANIEL NOAL MORO

NUTRIO DE COELHOS

IMPERATRIZ MA 2011.1

Introduo As pesquisas relacionadas com a nutrio de coelhos foram desenvolvidas em pases de climas temperados, pois la onde se mais consome e mais se produz coelhos. As necessidades energticas ou proticas publicadas at o momento esto relacionadas com a produo intensiva de carne de coelho e foram especialmente estabelecidas para condies europias. O comportamento desses animais criados em sistemas intensivos significativamente diferente daqueles submetidos a condies extensivas.Sob condies intensivas de crescimento, os coelhos se alimentam exclusivamente de gros de alta qualidade e de alfafa. O uso de ingredientes secos e modos em dietas peletizadas ou extrusadas permite formulaes balanceadas com resultados otimizados. Com relao ao comportamento alimentar, os animais domsticos podem ser divididos em trs grandes categorias: carnvoros, que tm como principal fonte alimentar a carne; herbvoros, que, em condiesnormais, alimentam-se somente de produtos de origem vegetal; e onvoros, que consomem os dois tipos de alimentos. Para ter acesso aos nutrientes contidos nos alimentos vegetais, os herbvoros necessitam romper a parede celular dos mesmos, a qual constituda por componentes altamente heterogneos quimicamente(celulose, hemiceluloses, pectinas, ligninas e outros). Estes componentes, em sua quase totalidade, constituem uma barreira ao contedo celular dos vegetais. Os coelhos desenvolveram a cecotrofica como alternativa para aumentar a digesto das fibras entre outros componentes, e este o grande trunfo da cunicultura. Objetivo Revisar sobre os conceitos bsicos e especficos da nutrio de coelhos e como os hbitos deste animal e sua prpria anatomia e fisiologia que exigem uma alimentao com uma srie de caractersticas especficas Reviso de Literatura Cecotrofia A particularidade desta espcie seria a dualidade da excreo fecal, com a capacidade dos coelhos de produzir e reingerir parte do material fecal, as denominadas fezes moles ou cecotrofos, oriundas da fermentao cecal (fenmeno descrito como coprofagia, ou mais especificamente como cecotrofia), o que lhes permite aproveitar mais eficientemente alimentos vegetais. A fisiologia digestiva dos coelhos estreitamente relacionada com a cecotrofia, sendo esta ltima importante para melhorar a utilizao de protena e matria seca da dieta. A cecotrofia ocorre muito precocemente em coelhos selvagem, enquanto que, nos domsticos, inicia-se no momento em que se passa a ingerir alimentos slidos, por volta de terceira semana de vida. Aps a separao de partculas, o material cecal permanece durante algumas horas onde uma srie de microrganismos promove uma fermentao com subseqente incorporao de nutrientes como protenas , vitaminas do complexo B e vitamina K, bem como

cidos graxos volteis. Antes de sua eliminao, as fezes moles so cobertas por uma camada de muco. A eliminao das fezes moles ocorre posteriormente eliminao total das fezes duras, e alguns autores sugerem que esta eliminao possa estar relacionada com ingesto de alimentos e acmulo de cidos graxos volteis no ceco. A quantidade de cecotrofos produzida est relacionada com o indivduo, com a idade, com a quantidade e componentes nutricionais do alimento, bem como com alteraes das funes fisiolgicas normais se a cecotrofia impedida. evidente que a fonte comum para os dois tipos de fezes o material cecal, no entanto , alm de diferenas no aspecto externo (tamanho, forma e consistncia), apresentam composies claramente distintas, especialmente nos teores de fibra, protena, minerais e gua. A composio, tanto das fezes duras, quanto dos cecotrofos, influenciada pela dieta. Em dietas com baixo teor de fibra a cecotrofia reduzida, em funo de uma baixa motilidade intestinal e um maior tempo de reteno cecal. Estes aspectos esto muito relacionados a distrbios como diarria e impactao cecal. Vrios fatores podem influenciar no consumo de cecotrofos, entre eles a iluminao, o tipo de dieta, regularidade das operaes dirias de manejo, a densidade populacional e o ciclo circadiano do animal. Os animais adultos ingerem mais cecotrofos durante a noite e os jovens com uma distribuio regular durante o dia. Os processos fisiolgicos como a lactao pode tambm alterar este consumo. Os cecotrofos so tomados diretamente do nus e deglutidos ntegros, sem ocorrncia de mastigao. Estes no se misturam ao contedo estomacal e permanecem no estmago at que a camada de muco se desintegre. O pH interno do cecotrofo mantido entre 6,0 e 6,5, devido a um sistema tampo, enquanto que o pH do contedo estomacal gira em torno de 1,0 a 1,5. Durante este perodo as bactrias continuam fermentando os carboidratos. Aps a desintegrao da camada de muco seguem-se os processos de digesto normais. No est bem definido como os coelhos distinguem as fezes duras dos cecotrofos, entretanto existem sugestes de relaes com presenas de neuromotores anais e quantidade de cidos graxos volteis no material fecal mole, uma vez que estes possuem um odor caracterstico que serviria de estmulo ao consumo. Tabela 01

Na tabela 01 possvel perceber como o reaproveitamento das fibras pode chegar a nveis que beiram o 50% de reaproveitamento. Ruminantes x Coelhos A comparao entre o stio fermentativo do coelho, o ceco, e o stio dos ruminantes, o rumen, se torna pertinente no sentido em que ambos produzem importantes fermentaes. No entanto, importante ressaltar que as populaes microbianas, tanto com relao ao nmero, quanto com as espcies, diferem significativamente. A densidade bacteriana do contedo cecal parece ser menor que a do rumem, destacando-se as espcies anaerbias, especialmente os bacilos no esporulados gram positivos (Bacterides), assim como a falta de lactobacilos. Alm do mais, no existe uma populao de protozorios no ceco, provavelmente devido a ausncia de s ubstratos adequados, como amido e acares solveis. O nmero de bactrias esporuladas cerca de 100 a 1000 vezes menor que os Bacterides, e pertencem aos gneros Clostridium, Endosporum e Acuiformis. Nitrognio No Protico O coelho capaz de utilizar a uria circulante para a sntese de protenas, atravs dos microrganismos cecais e da cecotrofia. A uria cecal oriunda do material ileal e sangue. A uria vinda da dieta tem importncia menor, visto que grande parte da mesma degradada antes de atingir o ceco. A mucosa cecal apresenta a enzima urease, que hidrolisa a uria em amnia. Parte desta amnia utilizada no ceco, para a sntese de protena microbiana, e parte difundida atravs da mucosa cecal, indo ao sangue e depois ao fgado, onde reconvertida uria. Existem referencias de que o nitrognio no protico pode substituir at 21,5 % do nitrognio total utilizado para a mantena. Fibra Os limites mnimos e mximos da fibra na rao,devem ser levados em conta levandose em conta que a variao do contedo de fibra implica em flutuaes nos valores de protena e energia. Supe-se que um mnimo de 13 % de fibra bruta ou 17,5 % de fibra detergente cido, ou um mximo de 17,5 % de fibra bruta ou 23 % de fibra detergente cido, sobre a matria natural, seriam recomendados. Tambm importante observar os requisitos com relao idade ou processos fisiolgicos como a gestao e lactao. Na tabela a seguir apresentam-se valores genricos de fibra bruta e fibra indigestvel recomendados para as diversas categorias. O fator limitante da incluso de fibra na dieta de coelhas lactantes seria sua necessidade energtica. Enquanto que animais em crescimento consomem por dia 220 - 240 Kcal de energia Digestvel (ED) / PV0,75 as fmeas em lactao consomem cerca de 300 Kcal de ED / PV0,75 podendo chegar a 360 no perodo de mxima produo Lctea (15 20 dias aps o parto). Um bom alimento fonte de fibra seria aquele que tambm fornecesse quantidades razoveis de protena e energia, no entanto, na prtica, isto muito difcil. A adio de uma

fonte de fibra muitas vezes implica em um custo elevado da rao, em razo da incorporao de maiores quantidades de concentrados proticos e energticos. Os fenos de leguminosa em geral so boas fontes para coelhos, com destaque para alfafa. Outras leguminosas e gramneas tropicais tem sido estudada. As polpas de citros e de beterraba podem tambm ser utilizadas observando-se a relao de suas digestibilidades com o nvel mnimo de fibra indigestvel na dieta. As recomendaes so: Para engorda: 14% de fibra bruta e 11% de fibra indigestvel Lactao: 12% de fibra bruta e 10 % de fibra indigestvel Necessidades de protenas para coelhos de engorda As necessidades de protena so maiores nos primeiros estgios de crescimento, propondo-se para lparos entre 3 a 6 semanas de idade a utilizao de uma dieta contendo em torno de 18% de protena bruta. Com estes nveis pode-se obter um maior ndice de crescimento e uma melhor converso alimentar, entretanto, no se justifica pelo ponto de vista econmico de forma que o recomendado seria uma dieta com 12 a 14% de PB no perodo total de engorda. Necessidades proticas de coelhas reprodutoras A elevada produo de leite das coelhas (30 a 40 g /kg de PV/dia), assim como, o seu alto contedo de protena (13 a 14%) so responsveis pelas elevadas exigncias. A recomendao seria de 18% de PB na dieta entretanto, somente dietas abaixo de 14% tiveram efeitos negativos sobre o tamanho da ninhada ao parto. Quando a relao energ ia/protena E/P (Kcal ED/ g PD) encontra-se adequada, variaes proticas em dietas acima de 14% de protena no interferem no desempenho produtivo dos animais, sendo que a relao E/P tima situa-se entre 18:1 a 21/1. Tendo em conta esta relao, os nv mximos e mnimos eis recomendados de PB nas raes de reprodutoras encontram particularizados para as -se distintas concentraes energticas na tabela a seguir. Necessidades de minerais Macrominerais Inclui-se neste grupo todos aqueles elementos cujas necessidades expressam-se como porcentagem da rao ou gramas por dia. So eles: o clcio (Ca), o fsforo (P), o potssio (K), o magnsio (Mg), o cloro (Cl), o sdio (Na), e o enxofre (S) Clcio e fsforo O clcio e o fsforo constituem cerca de mais de 70% das cinzas do corpo animal, com cerca de 99% do clcio e 80% do fsforo localizados nos ossos e dentes na forma de cristais de hidroxiapatita. Estes elementos esto altamente relacionados: a deficincia ou excesso de um

interfere com a utilizao do outro. Nos alimentos freqentemente so encontrados em quantidades insuficientes. Animais em pastejo, ruminantes e herbvoros, apresentam geralmente deficincia de fsforo e animais alimentados com gros em clcio. A nutrio adequada em clcio e fsforo e dependente de trs fatores principais: 1) suprimento suficiente de cada um dos elementos, 2) relao conveniente entre eles e 3) presena de vitamina D (McDowell, 1992). Se quantidades adequadas de clcio e fsforo so fornecidas ao animal, sua utilizao ser mais eficiente se guardarem entre si uma relao de proporo. Esta relao situa -se entre 2:1 e 1:1 (Nunes, 1995). Aumento nos valores de vitamina D da dieta reduzem a importncia da relao clcio:fsforo. Necessidades de Vitaminas As exigncias dirias de vitaminas lipossolveis e hidrossolveis esto dispostas na Tabela 02. Tabela02

Lipdeos So reconhecidas quatro propriedades primordiais da utilizao de gordura e leos nas dietas: alto contedo de energia metabolizvel, alta eficincia metablica da energia, melhora na utilizao da protena da dieta e suprimento de cidos graxos essenciais. Trabalhos recentes tm demonstrado que os coelhos toleram a adio de nveis considerveis de gordura na dieta.

O objetivo de se suplementar a dieta de animais de produo com gordura, era visto antigamente, simplesmente como um mecanismo para aumentar a densidade energtica da dieta. Mais recentemente, tem se reconhecido tambm, a importncia relacionada com a estrutura qumica dos cidos graxos, a qualidade dos lipdeos e o perfil observado no sangue e no tecido adiposo, decorrente da sua utilizao. possvel tirar as seguintes concluses sobre o emprego da suplementao de gordura s dietas: 1) Induz a um melhor ndice de converso, observado nos coelhos em crescimento, relacionado menor taxa de ingesto; 2) As coelhas gestantes parecem regular a quantidade de ingesta baseado no nvel energtico da rao. Aonde se observou maior ingesto de ED, observou tambm o -se aumento da taxa de mortalidade ao nascimento; 3) Parece no alterar o volume de alimentos ingeridos pelas coelhas lactantes, aumentando assim a quantidade de energia ingerida; 4) Em conseqncia da maior ingesto de ED por estas coelhas, observa-se uma maior produo de leite e um melhor desempenho da ninhada, com relao sua taxa de crescimento e de sobrevivncia; 5) A taxa de sobrevivncia mencionada, parece estar mais relacionada maior ingesto de ED pelos filhotes, do que composio de cidos graxos observados no leite, provenientes da dieta; 6) Com relao a mobilizao corprea, observada nas fmeas lactantes, os dados so controversos. Alguns exemplos de alimentos Concentrados protecos Podemos dividir em produtos de origem vegetal e animal, sendo que o concentrado protico mas utilizado no brasil a farinha de soja. A farinha de soja tem boa digestibilidade da protena e bom equilbrio em aminocido essenciais , com exceo metionina (alto contedo de lisina). Seu contedo de protena varivel e depende da quantidade de casca adicionada durante o processamento (normalmente est entre 40 a 45% de PB). J a soja integral contem cerca de 205 de leo e37% de PB, no entanto, no pode ser utilizada crua, devido fatores antinutritivos, devendo ser tostada ou extrusada (este ultimo processamento tem um melhor efeito na digestibilidade dos nutrientes). O girassol pode ser utilizado como gro integral (28% de PB e 18% de leo) ou na forma de farelo (24 a 40% de PB de acordo com a adio de casca). Sua fibra muito indigestvel, com um alto contedo de lignina. Os subprodutos lcteos, soros, leite desnatado e outros podem ser utilizados em raes pr-desmama, mas so limitados pelo seu custo. Forragens e fenos

Embora atenda s necessidades de fibras dos coelhos, uma boa forrageira deve ser escolhida em funo de outros fatores, como o teor de protena e outros nutrientes, produo de matria seca, ausncia de princpios txicos, palatabilidade, rusticidade, resistncia a pragas e doenas, etc. A alfafa um dos principais volumosos utilizados na Europa para coelhos, no entanto, sua utilizao no Brasil limitada, devido custos e dificuldade na obteno. Uma opo pode ser a alfafa peletizada proveniente da Argentina, a um custo menor que os fenos encontrados no mercado. A alfafa muito fcil de ser adulterado com palhas, uria, cascas e outros produtos, devendo ser analisada cuidadosamente, sobretudo sob a forma de farinha. Outra forragem potencialmente utilizvel na cunicultura seria o Rami. Planta arbustiva de porte mdio, da famlia das urticceas, apresenta grande produo de massa verde, com uma reduo nas pocas mais fria, quando associada a seca. rstica e resistente a pragas e doenas. Deve ser cortada quando atinge de 60 a 80 cm de altura, sendo q nestas ue, condies, oferece maior produo de matria seca e bom equilbrio de nutriente. Concentrados energticos Inclui-se nesta categoria quatro grandes grupos: os cereais, as gorduras e leos, as fontes de aucares solveis (melao, etc) e os tubrculos (mandioca, etc) Ao contrrio das outras espcies de monogstricos, a incorporao de altos nveis de cereais em dietas para coelhos no melhora de forma visvel nem o crescimento nem a utilizao energtica da dieta, ainda que a relao energia/protena permanea constante. Pelo contrrio, nveis altos de cereais podem levar a transtornos digestivos, devido ao maior aporte de amido e ao baixo contedo de fibra que estes alimentos proporcionam a dieta. O excesso de amido no digerido no intestino passa ao ceco e colo, servindo como substrato para a proliferao de microrganismos patognicos com conseqentes produes de toxinas e incidncia de diarrias. Por outro lado, a presena de certa quantidade de amido no ceco importante para a manuteno do crescimento da microbiota e produo normal de AGV. Em termos prticos, as recomendaes so para o nvel de amido esteja sobre 20% da rao, uma vez que nveis muito abaixo disso no parecem ser compatveis com crescimento e nveis de converso timos. No Brasil, o milho o cereal mais utilizado para a maioria dos monogstricos, mas em coelhos deve ser utilizado com cuidado devido ao seu contedo de amido. J outros, como o trigo podem ser utilizados, mas sofrem limitaes pelo custo ou valor nutritivo. A aveia, cevada, centeio, etc, so muito utilizados na Europa, mas no no Brasil, devido s dificuldades de obteno. J o sorgo esta sendo estudado e existe uma grande perspectiva de sua incluso dietas de coelhos, mas deve ser considerado seus teores de tanino e seus valores energticos (90 a 95% comparado ao milho). A mandioca, referindo-se somente raiz, pode-se dizer que seu contedo energtico alto e seu nvel de fibra gira em torno de 4% (bastante digestvel), com baixo cont do e protico (3%). Comercialmente no muito utilizada, mas pode chegar a nveis de incluso de 5 a 7%. Deve-se tomar cuidado com o processamento, uma vez que a mandioca rica em linamarina, um glicosdio cianognico mortal, inativado pelo calor ou processos fermentativos.

Alm do mais, uma matria-prima muito pulverulenta e pouco palatvel. O tero-superior da rama da mandioca tem sido estudado como uma excelente matria-prima com alto potencial de substituio total da alfafa da dieta. Formas de apresentao da rao A rao farelada no recomendvel, uma vez que o coelho tem dificuldades de apreenso de partculas menores (devido a sua arcada dentria). Em conseqncia, o coelho comea a selecionar partculas maiores da dieta, desbalanceando sua alimentao e diminuindo o ritmo alimentar. Alm do mais, o p muito fino das raes fareladas podem provocar espirros, coriza e outros problemas respiratrios. Outro ponto seria o desperdcio que ocorre com as raes fareladas (o animal fica nervoso e joga a rao para fora do cocho). A qualidade do grnulo pode ser afetada por fatores tecnolgicos e fatores ligados composio da rao: a) Fatores tecnolgicos tamanho de partculas (partculas menores favorecem a qualidade) a homogeneidade da mistura (quanto maior a homogeneidade, melhor o pellet) tipo de vapor (vapor seco favorece o rendimento da peletizadora) b) Fatores ligados a composio da rao Matria prima - Trigo, alfafa, polpa de beterraba e citros, melao, etc, favorecem a qualidade do granulo. Milho, aveia, palha, cascas de girassol, etc., prejudicam a qualidade e a apresentao final da rao. Aditivos - aglomerantes melhoram a qualidade do grnulo Na tabela 03 encontram-se alguns dados comparativos sobrea influncia da apresentao da rao sobre os nveis de converso.

Concluso Uma vez que os custos com alimentao perfazem cerca de 50 a 65% dos custos de produo, a escolha da rao no deve ser baseada somente em custo por quilograma de matria seca, mas sim em eficincia de produo, ou ndice de converso alimentar. Desta forma, duas raes podero apresentar o mesmo custo e levarem a desempenhos diferentes. O alimento que fornecido ao coelho tambm deve ser de boa qualidade para que este desempenhe o seu mximo potencial, palatabilidade e fatores tecnolgicos como a peletizao podem representar o sucesso ou fracasso da atividade.

Bibliografia FERREIRA, W. M.FUNDAMENTOS DA NUTRIO DE COELHOS, Escola de Veterinria da UFMG, Belo Horizonte. NUNES, I.J. Nutrio e alimentao de coelhos. Cadernos tcnicos da Escola de Veterinria da UFMG, Belo Horizonte. FERREIRA, W.M. Matrias-primas utilizadas na formulao de raes para coelhos: restries e alternativas. Informe Agropecurio.

Você também pode gostar