Deficiência Visual
Deficiência Visual
Deficiência Visual
FOZ DO IGUAÇU
2016
DEFICIÊNCIA VISUAL NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
FOZ DO IGUAÇU
2016
AGRADECIMENTOS
A visão que o cego tem do mundo é de uma riqueza única,
incomparável e deve passar a ser vista como uma apreensão integral
da realidade, não uma carência de visão, não uma castração de um
órgão, mas a existência suficiente de um ser humano completo.
(Monte Alegre, 2003, p.12)
RESUMO
1 INTRODUÇÃO..............................................................................................
2
3
4
5
REFERÊNCIAS...............................................................................................
1. INTRODUÇÃO
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Define-se por didática inclusiva o conjunto de procedimentos educacionais intencionais adequado ao
atendimento da diversidade humana. Em outras palavras, a didática inclusiva orienta-se por saberes
organizativos e teórico-práticos cujo objetivo é favorecer a participação efetiva de todos os alunos, com e
sem deficiência em uma determinada atividade educacional.
indicação dos locais que precisam ser implantados em busca de facilitar a
mobilidade e a autonomia da pessoa com deficiência visual na escola.
Detalha-se em (BRASIL, 2012, p.23) que:
N.6.571/2008.
A partir da demanda do atendimento educacional especializado, ou seja,
de alunos público alvo da educação especial, matriculados em classe comum,
a escola regular deve dispor de Salas de Recursos Multifuncionais do tipo I ou
II. As salas do tipo I são constituídas de “microcomputadores, monitores, fones
de ouvido e microfones, scanner, impressora laser, teclado e colmeia, mouse e
acionador de pressão, laptop, materiais e jogos pedagógicos acessíveis,
software para comunicação aumentativa e alternativa, lupas manuais e lupa
eletrônica, plano inclinado, mesas, cadeiras, armário” (Brasil, 2010). Já as
salas do tipo II, além dos recursos da sala do tipo I, têm: impressora braile,
reglete de mesa, punção soroban, globo terrestre acessível, software para
produção de desenhos gráficos e táteis, dentre outros específicos para o
atendimento de alunos cegos.
Quanto aos profissionais envolvidos no AEE, um aspecto importante é
que os professores tenham formação que lhes permita essa atuação
específica, além da articulação desses professores da educação especial com
os professores do ensino regular. É fundamental a participação das famílias,
recebendo orientações e trocando experiências, bem como o diálogo com os
demais serviços públicos de saúde, assistência, entre outros. Por fim, ressalta-
se que a relação entre professor da sala regular e o professor de SRMF deve
ser de um trabalho harmonioso, em companhia, buscando a eliminação de
barreiras atitudinais e beneficiar a aprendizagem e desenvolvimento desses
alunos.
Sobre o atendimento das salas de recursos multifuncionais, é respeitável
diferenciar o tipo de atendimento. As atividades desenvolvidas no atendimento
educacional especializado diferenciam se daquelas realizadas na sala de aula
comum, não sendo substitutivas à escolarização, com foco pedagógico e não
clínico. É valido lembrar que não deve ser misturado com sala de reforço, e sim
como um ensino de complemento. Realizando no turno contrário ao da classe
comum, na própria escola ou centro especializado, que alcance esse
atendimento educacional, a fim de que o aluno não deixe de ter acesso aos
conteúdos curriculares e conviver com os seus pares.
Detalha-se em (BRASIL, 2012, p.37) que Alunos com Cegueira:
alunos e a seleção dos eleitos para freqüentar as escolas, produzindo, com isso,
inseridos sem quaisquer condições pelas quais possam ser limitados em seu
e sem que nenhuma delas possa ser motivo para uma diferenciação que os
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O Sistema Braille é um código universal de leitura tátil e de escrita, usado por pessoas cegas, inventado
na França por Louis Braille, um jovem cego. É constituído por 64 sinais em relevo cuja combinação
representa as letras do alfabeto, os números, as vogais acentuadas, a pontuação, a notas musicais, os
símbolos matemáticos e outros sinais gráficos.
Na alfabetização o objetivo é o mesmo, porém, o caminho utilizado com
o cego deve ser diferente, dispondo de recursos variados aprimorando os
sentidos (tato, audição, olfato e paladar), exigindo o uso de materiais diversos
que facilitam a discriminação do tamanho, textura, volume, peso, identificação
de sons e o desenvolvimento da consciência corporal, papel este necessário
para todos os professores que trabalham com essas crianças. Além de tudo é
necessário para o período de alfabetização o trabalho de sistematização da
escrita, o qual deve utilizar-se do Sistema Braille.
Conforme descreve (BRASIL, 2014, p.47):
A Educação Inclusiva é regulada por várias normas, mas podemos dizer que ela
encontra seu fundamento na Constituição Federal de 1988, que determina a igualdade de
condições para o acesso e permanência na escola para todos e, também, a oferta de
Atendimento Educacional Especializado, preferencialmente no ensino regular. O combate à
discriminação é fortemente evidenciado em algumas leis, sendo que destacamos o Decreto
Federal N.o 3956/2001 que promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas
as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência (Convenção de
Guatemala) e Decreto Federal N.o 6949/2009, que promulga a Convenção Internacional sobre
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Define-se por didática inclusiva o conjunto de procedimentos educacionais intencionais adequado ao
atendimento da diversidade humana. Em outras palavras, a didática inclusiva orienta-se por saberes
organizativos e teórico-práticos cujo objetivo é favorecer a participação efetiva de todos os alunos, com e
sem deficiência em uma determinada atividade educacional.
importante para essas pessoas, por meio do qual a garantia da alfabetização
torna-se essencial.
É possível identificar iniciativas nas escolas das redes regulares de
ensino para atendimento da pessoa com deficiência visual em todo o Brasil,
seja por intervenções específicas dos docentes ou materiais didáticos
adequados. É necessário atentar, contudo, às condições físicas dessas
escolas: infraestrutura, mobiliário, bem como sinais táteis e visuais para
indicação dos locais que precisam ser implantados em busca de facilitar a
mobilidade e a autonomia da pessoa com deficiência visual na escola.
Detalha-se em (BRASIL, 2012, p.23) que:
Além disso, a perspectiva de inclusão das pessoas com deficiência visual nas escolas
regulares imprime a urgência da preparação dos docentes em geral para a socialização dos
saberes acumulados historicamente e instituídos como válidos à sistematização escolar, dentre
eles o ler e escrever.
N.6.571/2008.
A partir da demanda do atendimento educacional especializado, ou seja,
de alunos público alvo da educação especial, matriculados em classe comum,
a escola regular deve dispor de Salas de Recursos Multifuncionais do tipo I ou
II. As salas do tipo I são constituídas de “microcomputadores, monitores, fones
de ouvido e microfones, scanner, impressora laser, teclado e colmeia, mouse e
acionador de pressão, laptop, materiais e jogos pedagógicos acessíveis,
software para comunicação aumentativa e alternativa, lupas manuais e lupa
eletrônica, plano inclinado, mesas, cadeiras, armário” (Brasil, 2010). Já as
salas do tipo II, além dos recursos da sala do tipo I, têm: impressora braile,
reglete de mesa, punção soroban, globo terrestre acessível, software para
produção de desenhos gráficos e táteis, dentre outros específicos para o
atendimento de alunos cegos.
Quanto aos profissionais envolvidos no AEE, um aspecto importante é
que os professores tenham formação que lhes permita essa atuação
específica, além da articulação desses professores da educação especial com
os professores do ensino regular. É fundamental a participação das famílias,
recebendo orientações e trocando experiências, bem como o diálogo com os
demais serviços públicos de saúde, assistência, entre outros. Por fim, ressalta-
se que a relação entre professor da sala regular e o professor de SRMF deve
ser de um trabalho harmonioso, em companhia, buscando a eliminação de
barreiras atitudinais e beneficiar a aprendizagem e desenvolvimento desses
alunos.
Sobre o atendimento das salas de recursos multifuncionais, é respeitável
diferenciar o tipo de atendimento. As atividades desenvolvidas no atendimento
educacional especializado diferenciam se daquelas realizadas na sala de aula
comum, não sendo substitutivas à escolarização, com foco pedagógico e não
clínico. É valido lembrar que não deve ser misturado com sala de reforço, e sim
como um ensino de complemento. Realizando no turno contrário ao da classe
comum, na própria escola ou centro especializado, que alcance esse
atendimento educacional, a fim de que o aluno não deixe de ter acesso aos
conteúdos curriculares e conviver com os seus pares.
Detalha-se em (BRASIL, 2012, p.37) que Alunos com Cegueira:
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