Trabalho
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Regime: Pós-laboral
Tema:
Função Estabilidade
Docente
Discentes
Msc. Justino Massuanganhe
Aderito Massingue
Gisela Guibunda
Esta prática antidemocrática e antiética gerava um número elevado de demissões daqueles que
não compunham o partido do político que havia sido eleito. Realizada a exclusão dos
oposicionistas do quadro de pessoal da Administração Pública, a máquina estatal ficava lenta,
precária e ineficaz, sendo vários serviços até então oferecidos à população paralisados.
Em suma, a justificativa para a criação do instituto da estabilidade do servidor público tem base
no princípio da continuidade. Com a criação do instituto da estabilidade, não se verificou mais a
demissão em massa de agentes públicos, garantindo, assim, a continuidade dos serviços
primordiais à sociedade.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Falar da função estabilidade.
1.1.2. Especificos
Conceituar função estabilidade;
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Conceituar macroeconomia;
Descrever os efeitos macroeconomicos;
Apresentar e diferenciar os tipos de orçamento político.
1.2. Metodologia
Para a realização deste trabalho optou-se por 3 critérios, respectivamente:
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2. A função estabilidade
2.1. Estabilidade
De acordo com o conceito conciso de estabilidade dado pelo brilhante doutrinador Hely Lopes
Meirelles:
Sobre o tema ora analisado, o doutrinador Paulo de Matos Ferreira Diniz aduz que: [...] a
estabilidade é um atributo do cargo público que assegura a continuidade da prestação do serviço
público, que é de caráter permanente... é, portanto uma propriedade jurídica do elo que ata a
pessoa estatal ao servidor titular do cargo público de provimento efetivo.
E desenrola o raciocínio, dizendo que: "é portanto uma propriedade jurídica do elo que ata a
pessoa estatal ao servidor titular do cargo público de provimento efetivo." Trata-se, portanto, de
um direito constitucional do servidor de permanecer no serviço público, protegido de demissões
arbitrárias e ilegais. A estabilidade, instituto previsto no caput do art. 41 da Constituição Federal,
somente é auferida pelo servidor público civil, ou seja, aquele que foi nomeado para o cargo de
provimento efetivo por meio de concurso público de provas e títulos ou somente títulos. Assim,
para obtenção deste benefício, deve o servidor ser prestado concurso público para cargo efetivo
e, ainda, ser detentor de um cargo previsto em lei específica da categoria. (Kugelma, 2002)
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Se a demanda for superior a capacidade de produção, os preços tendem a subir. Já se for
inferior, os preços tendem a baixar e, consequentemente, haverá desemprego;
Mecanismo de política de estabilização: Estado atuando sobre a demanda agregada,
aumentando ou reduzindo, conforme as necessidades;
Receita: Alteração alíquotas dos tributos (menos recursos no setor privado);
Despesa: Realização de obras públicas (absorver parcela da população desempregada –
mão de obra)
Principais instrumentos para agir sobre a demanda agregada: instrumentos fiscais
(gastos e tributos), política cambial, política monetária e política de controle de preços e
salários. Exemplos: redução ou aumento dos juros, dos gastos ou investimentos públicos,
dos impostos, etc.
2.3. Macroeconomia
Macroeconomia é uma das divisões da ciência econômica dedicada ao estudo, medida e
observação de uma economia regional ou nacional como um todo individual. A macroeconomia
é um dos dois pilares dos estudos da economia, sendo o outro a microeconomia. O estudo
macroeconómico surgiu como forma de oposição ao sistema mercantilista vigente na Europa,
este movimento foi chamado por Keynes de Revolução Clássica. Os dois dogmas mercantilistas
atacados pelos clássicos eram, o metalismo (a crença de que a riqueza e o poder de uma nação
estava no acúmulo de metais preciosos), e a crença na necessidade de intervenção estatal para
direcionar o desenvolvimento do sistema capitalista. O primeiro trabalho clássico foi A Riqueza
das Nações, 1776 de Adam Smith, sendo considerado a partir desta publicação o início
da ciência económica. (Abel, 2004).
O termo macroeconomia teve origem na década de 1930 a partir da Grande Depressão iniciada
em 1929, onde foram intensificadas a urgência do estudo das questões macroeconômicas, sendo
a primeira grande obra literária macroeconômica o livro Teoria Geral do Emprego, do Juro e da
Moeda, do economista britânico John Maynard Keynes, dando origem a Revolução
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Keynesiana que se opôs à ortodoxia da Economia Clássica. A macroeconomia concentra-se no
estudo do comportamento agregado de uma economia, ou seja, das principais tendências (a
partir de processos microeconômicos) da economia no que concerne principalmente à produção,
à geração de renda, ao uso de recursos, ao comportamento dos preços, e ao comércio exterior. Os
objetivos da macroeconomia são principalmente: o crescimento da economia, o pleno emprego, a
estabilidade de preços e o controle inflacionário. (Abel, 2004).
Já Krugman e Wells (2007), no glossário de seu livro, definem Macroeconomia como o ramo da
economia que trata da expansão e da retração da economia em geral.
Os autores nacionais Simonsen e Cysne (2007) não chegam a definir Macroeconomia, usando
apenas a metáfora de que esta área se preocuparia em estudar a floresta, enquanto que a
Microeconomia estaria voltada para o estudo das árvores.
Concluímos que esta busca por uma definição abrangente, elegante e completa entre os grandes
autores mostra-se um pouco frustrante. Não se preocupe: a leitura de qualquer um desses livros
demonstraria que a qualidade destas definições deixa muito a desejar quando comparado com a
excelência de seus textos. Isto pode ser explicado, talvez, porque estes autores não estejam muito
preocupados com definições, preferindo investir nas ferramentas e conceitos de cada área de
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atuação macroeconomista. É esta última ênfase que devemos perseguir, até porque a
Macroeconomia sem aplicações e sem resultados práticos perde muito de seu sentido. Houve no
passado um período conhecido como o da matematização da economia, em que se acreditava que
a economia poderia ser como a física, ou seja, um entendimento da natureza a partir de leis
matemáticas, sem a necessidade de aplicações práticas. Assim, podemos afirmar que a nossa
disciplina pertence ao campo das Ciências Sociais Aplicadas, ou seja, são as aplicações que
justificam a sua razão de ser. Nas palavras de Keynes um economista precisa ser matemático,
historiador, estadista, filósofo e tão alienado e tão incorruptível quanto um artista, embora
algumas vezes tão próximo do planeta Terra como um político (MANKIW, 2008).
Podemos, por outro lado, compreender que cada governo e cada período histórico apresentam
problemas económicos diferentes – que ora podem ser a inflação, o defice público, a recessão ou
a administração de choques de oferta ou demanda. De nada vale uma definição abrangente se a
cada vez o problema se apresenta de maneira particular. Como veremos ao longo desta Unidade,
a Macroeconomia tem evoluído bastante, atestando ser uma disciplina ainda jovem.
Esta lista curta pode ser expandida para uma lista longa envolvendo outras variáveis. São elas:
Produto potencial;
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Amplitude dos ciclos econômicos;
Produto interno bruto per capita;
Distribuição de renda;
Taxa de inflação nominal;
Índices de correção monetária da inflação e indexadores de preços.9
Taxa de juros nominais. Gastos públicos;
Orçamentos públicos equilibrados (adequação entre despesas e receitas);
Taxa de poupança e de investimento em relação ao produto interno bruto;
Quantidade de moeda em circulação na economia;
Velocidade de circulação da moeda;
Participação dos impostos no produto interno bruto;
Gastos de governo. Taxa de desemprego natural;
Ociosidade das instalações fabris. Salários médios do fator trabalho;
Paridade cambial em relação a uma cesta de moedas estrangeiras;
Valorização de ativos mobiliários e não mobiliários.
A Macroeconomia visa em geral estabilizar estas variáveis, determinar seu crescimento a taxas
constantes ou atingir metas que possam ser consideradas saudáveis, por exemplo, um certo nível
de desemprego e um certo nível de taxa de juros.
Sendo assim, podemos evidenciar que não é exigido da Macroeconomia nenhuma garantia de
sucesso na correta análise dos itens da lista, na escolha de políticas para implantação de reações
às situações analisadas e o posterior monitoramento dos resultados a alcançar. Apesar de
apresentar um programa frouxo de exigências, é com ele que os macroeconomistas devem
exaustivamente se ocupar.
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Os mecanismos de impulso são as causas das mudanças nas variáveis do modelo e os
mecanismos de propagação, como o próprio nome indica, transmitem os impulsos, ao longo do
tempo, e são responsáveis pela dinâmica do modelo.
Mercado de Bens e Serviços: determina o nível de produção agregada bem como o nível
de preços;
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Providenciar estabilizadores automáticos que isolem a economia, pelo menos
parcialmente, de choques na procura agregada;
Planear o financiamento das despesas de forma a manter um nível sustentável de dívida
pública.
Quando a economia está em recessão (YY) deverá optar por políticas contraccionistas política
orçamental contra-cíclica
Mas, mesmo sem uma actuação discricionária de política orçamental, o orçamento de Estado
reage contra-ciclicamente ao estado da Economia.
Podemos classificar as despesas públicas, tendo em conta o período de tempo em que se fazem
sentir os seus efeitos. Deste modo, podemos definir as despesas correntes e as despesas de
capital.
As despesas correntes efectuam-se ao longo de um determinado ano, mas terminam nesse mesmo
ano. São exemplos de despesas correntes, os vencimentos dos funcionários públicos, as
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transferências sociais, como as pensões de reforma, viuvez e outros subsídios destinados às
famílias mais carenciadas, assim como, a compra de bens duradouros destinados ao
funcionamento dos serviços das administrações públicas e pagamentos de juros da dívida
pública.
As despesas de capital realizam-se ao longo de um ano, mas os seus efeitos perduram nos anos
seguintes. São exemplos destas despesas os investimentos em capital fixo (construção de infra-
estruturas, aquisição de equipamentos e de tecnologias), as transferências de capital que
provocam o crescimento do investimento das empresas privadas, as compras de acções e os
reembolsos dos empréstimos.
O aumento dos gastos com pessoal e as transferências correntes de pensões de reforma e outros
subsídios têm efeitos na redistribuição de rendimentos e no consumo privado, enquanto um
incremento nas despesas de capital tem consequências no investimento e na produção.
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2.3.3. Política orçamental
A política orçamental, ou política fiscal, é um ramo da política econômica que define o
orçamento e seus componentes, os gastos públicos e impostos como variáveis de controle para
garantir e manter a estabilidade econômica, amortecendo as flutuações dos ciclos económicos e
ajudando a manter uma economia crescente, o pleno emprego e a inflação baixa. (Francisco,
2006)
A política orçamental tem como finalidade corrigir os excessos do ciclo económico. Este é
constituído por períodos de expansão da actividade económica (crescimento da produção, do
consumo, do investimento e dos rendimentos) seguidos por períodos de recessão (abrandamento
ou queda da produção, do consumo, do investimento e dos rendimentos).
Como dito acima os principais objetivos de qualquer política orçamental são (Francisco, 2006)
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Política orçamental expansionista
Os mecanismos utilizados são:
É que ela reduz a demanda agregada de forma a gerar excesso de oferta agregada de bens, o que
irá fazer diminuir o nível de renda e os preços do mercado. (Oreiro, 2004).
Receitas
Alguns items das receitas orçamentais apresentam geralmente características pró-cíclicas, i.e.,
comportam-se como estabilizadores automáticos. De entre esses itens assumem particular
importância os impostos sobre o rendimento que apresentam uma elasticidade tanto maior quanto
mais progressivo for o imposto. Se estes impostos forem de retenção na fonte a resposta deste
mecanismo de estabilização é praticamente imediata
Despesas Públicas
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desemprego A elasticidade do subsídio de desemprego é tanto mais negativa quanto maior for a
sua cobertura e mais generoso este for. No entanto, dado a reduzida dimensão deste subsídio no
conjunto da despesa pública, esta apresenta consequentemente uma elasticidade (negativa)
bastante inferior à dos impostos. Para além de que o subsídio de desemprego nem sempre
apresenta um comportamento simétrico, como é por exemplo o caso em que se verifica uma
expansão do sector privado numa situação já de pleno emprego.
Por outro lado, os estabilizadores automáticos reduzem a eficiência das medidas discricionárias,
o que na circunstância de a economia não se encontrar ao nível desejado, pode dificultar o
alcance desse nível.
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Conclusão
De acordo com os objectivos traçados podemos concluir que:
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Referencias Bibliográficas
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