Macroeconomia Bety
Macroeconomia Bety
Macroeconomia Bety
Cadeira: Macroeconomia
2º Ano
Nampula
2021
Discente
Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Índice
Introdução ....................................................................................................................................... 4
Macroeconomia............................................................................................................................... 5
Objectivos ....................................................................................................................................... 5
Investimento .................................................................................................................................... 6
Clássicos ......................................................................................................................................... 7
Keynesianos .................................................................................................................................... 7
Novo Clássicos................................................................................................................................ 8
Conclusão...................................................................................................................................... 13
Bibliografia ................................................................................................................................... 14
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Introdução
A questão da inflação também é bastante importante, pois ela acarreta distorções sobre a
distribuição da renda, sobre o balanço de pagamentos etc. Além disso, as fontes de inflação
costumam diferir em função das condições de cada país. Assim sendo, leva-se em conta, por
exemplo, o tipo de estrutura de mercado – oligopolistas, concorrencial, etc., que condiciona a
capacidade dos vários sectores repassarem aumentos de custos aos preços dos produtos. Outro
exemplo é o do grau de abertura da economia ao comércio externo, pois quanto mais aberta a
economia à competição externa, maior a concorrência interna entre fabricantes, e menores os
preços dos produtos.
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Macroeconomia
Macroeconomia é o ramo da teoria económica que estuda a acção e influência de atores globais
como as empresas, conglomerados e países na economia mundial.
E que observa, mede e tira conclusões em larga escala sobre fenómenos económicos. Esse estudo
é feito olhando para os itens que alteram a situação económica de uma cidade, estado, região ou
país. A partir daí, ocorre a análise e interpretação do seu desempenho. As análises da
macroeconomia são pautadas e se relacionam com indicadores económicos diversos. Entre eles,
Produto Interno Bruto, renda nacional, nível de preços, taxa de juros, desemprego, investimentos,
consumo, comércio internacional, entre outros.
Assim sendo, a Macroeconomia faz uma abordagem global das unidades económicas individuais
e de mercados específicos. Por exemplo, essa teoria considera apenas o nível geral de preços, e
não atende as mudanças dos preços dos bens das diferentes indústrias.
A Macroeconomia busca definir como as grandes decisões vão impactar na sociedade, na política
de um país ou de um bloco económico.
Objectivos
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a Macroeconomia leva em conta os elementos da Microeconomia que estuda o gasto dos
indivíduos, famílias e do comércio varejista.
Governo
Investimento
Análises económicas existiam já no mercantilismo, com temas como preço, emprego e produto.
Porém, foi apenas com a Escola Clássica que a economia se aproximou de aspectos científicos.
Assim como uma miríade de outras teorias, a Escola em questão é criada para contrapor visões
até então tidas como grandes verdades, no caso, contra as práticas mercantilistas.
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Clássicos
Adam Smith
Como grande expoente dos Clássicos, temos Adam Smith. Suas teorias tinham como ponto
central o liberalismo económico. As maiores críticas, nesse sentido, foram acerca da defesa ao
monopólio e proteccionismo, bem como às políticas fiscais e monetárias. Os estudos clássicos
consideravam que os mercados operavam em concorrência perfeita, com a actuação de agentes
racionais, e que, portanto, o livre mercado levaria a uma optimização, alcançada com o equilíbrio.
Outro ponto contestado era a determinação da riqueza de um país pelo acúmulo de seus metais
preciosos. Uma nova concepção de riqueza contribuiu para o surgimento da Teoria Quantitativa
da Moeda, com a qual se determinaria, no longo prazo, o nível de preços, explicando, portanto, o
aumento constante da inflação nos séculos anteriores: causada pelo aumento da quantidade de
moeda.
Keynesianos
John M. Keynes
A escola keynesiana surgiu com a publicação do livro “Teoria Geral do Emprego, Juros e
Moeda”, 1936, de John Maynard Keynes. Tal obra foi publicada em contraposição ao
pensamento clássico, que falhou em explicar e gerenciar a Crise de 29. Um dos fundamentos
keynesianos é de que o ciclo económico não é completamente racional e autorregulador, como
defendiam os clássicos; também é muito determinado pelo “espírito animal” dos agentes
económicos, um comportamento irracional que move a vontade de produzir, investir e consumir,
independentemente das instabilidades da economia.
Keynes representou uma quebra com o “laissez-faire” clássico. As visões inovadoras e inúmeras
contribuições para o pensamento económico dessa escola são relevantes até hoje e desempenham
um papel importante no processo decisório de políticas económicas.
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Novo Clássicos
Robert Lucas
Após um intenso período de expansão conhecido como a Era de ouro do capitalismo (pós
Segunda-Guerra), a década de 1970 marcou o fim do ciclo virtuoso para as economias
desenvolvidas. E, deparando-se com um quadro de recessão, alguns economistas voltaram a
atenção à construção da Nova economia Clássica, oposta à keynesiana e crítica quanto a
ortodoxia vigente, moldada a partir de modelos neoclássicos e focada na microeconometria, na
racionalidade dos agentes e suas expectativas. Um dos maiores expoentes dessa construção é
Robert E. Lucas Jr, reconhecido como fundador da escola Novo Clássica. Em 1995, foi-lhe
concedido o Nobel de Economia pelos seus estudos relacionados, principalmente, à
macroeconomia de curto prazo. Com isso, a possibilidade de se modelar um fenómeno
aparentemente imprevisível, os ciclos, não apenas constituiu um avanço metodológico, mas
também, um maior grau de similaridade entre as teorias micro e macroeconómica.
Novo Keynesianos
Apesar da rigidez, os preços e salários oscilam em torno do equilíbrio no curto prazo. Esse é um
movimento lento, que se estabilizaria no longo prazo, no qual os mercados se equilibram, a curva
de oferta agregada é inelástica e o desemprego involuntário, inexistente.
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Factores de produção e sua remuneração
Os factores de produção são os elementos usados para a produção de bens e serviços, com o
objectivo de gerar lucro económico. Qualquer insumo utilizado para produzir é um factor de
produção. Terra, trabalho/mão-de-obra, capital, empreendedorismo, gerenciamento, máquinas e
materiais, são exemplos de factores de produção. A definição moderna de factores de produção
deriva principalmente da corrente Neoclássica da Economia. Eles ainda são particularmente
importantes para a teoria dos preços dos factores e a teoria dos custos de produção.
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trabalhadores para muita terra. Mas se a quantidade de mão-de-obra crescer mais que o
necessário, é melhor demitir do que contratar mais mão-de-obra.
A produtividade de um país pode ser medida pelos factores de produção. Em geral, destacam-se
o factor trabalho e o factor capital. Neste caso, o factor trabalho é a quantidade de horas que as
pessoas estão actuando em seus empregos, assim como o conhecimento que elas têm do que
estão fazendo e da capacidade para tal. Já o factor capital representa investimentos e estoque de
riqueza acumulado na economia. Quando os factores de produção são utilizados de forma
eficiente, aumentando a produtividade do país, o resultado é de mais renda, mais PIB (Produto
Interno Bruto) e mais crescimento.
O fluxo circular de renda, ou de riqueza, é um modelo que explica a interacção entre os agentes
de uma economia de forma agregada, através da macroeconomia.
Mercado de bens e serviços: onde as empresas oferecem bens e serviços, que são adquiridos
pelas famílias;
Mercado de factores de produção: factores como o trabalho, terra ou capital, oferecidos pelas
famílias, que são contratados ou adquiridos pelas empresas.
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Como funciona o diagrama de fluxo circular de renda
A interacção entre os agentes pode ser dividido entre diferentes ópticas, e isto é o que permite
realizar uma medição agregada da economia, através do fluxo real e fluxo monetário.
O fluxo real representa a procura que as empresas fazem no mercado de factores de produção e a
procura que as famílias efectuam no mercado de bens e serviços.
Em sentido contrário, o fluxo monetário representa as despesas que as famílias fazem quando
adquirem produtos e serviços das empresas, enquanto que as empresas gastam ao contratarem os
factores de produção das famílias.
É possível perceber que, ao mesmo tempo que no fluxo monetário estão representados os gastos
das famílias e das empresas, estes também são os rendimentos dos agentes da economia.
Partindo do modelo mais simples, o fluxo passa a envolver outros agentes, como o governo, que
é quem recolhe impostos e gasta com subsídios, salários ou obras públicas, por exemplo.
Considerando a economia aberta, com o país se relacionando com o resto do mundo, o modelo
pode agregar as exportações e importações realizadas.
A partir do fluxo circular de renda, é possível somar todos os valores da actividade económica
durante um período de tempo e perceber qual o nível de produto dos mercados agregados.
Esta medição pode acontecer a partir de diferentes ópticas do fluxo circular, sendo pelas
despesas ou pelos rendimentos dos agentes, ou ainda, pela produção das empresas desta
economia. Por qualquer óptica o resultado é o mesmo, conhecido na economia como Produto
Interno Bruto (PIB), que serve justamente para medir a actividade económica. Quando esta
actividade se reduz drasticamente, há uma recessão na economia. Do contrário, a economia se
expande. O conceito do fluxo circular de renda, e suas expansões, deram início aos estudos da
macroeconomia e o nascimento do Keynesianismo.
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Agentes económicos
Um agente económico é toda a entidade com autonomia, capaz de realizar operações económicas
e de deter valor económico. O agente económico pode ser uma família, uma empresa, uma
instituição financeira ou até uma administração pública, tendo cada tipo de agente uma ou mais
funções diferentes dos restantes agentes. No exercício das funções, estabelecem-se interacções e
relações entre os agentes, criando-se um circuito económico.
Tipos de agentes
Conceitos
Microagente e macroagente
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Conclusão
Chegando o fim deste trabalho, fica evidente que, a Macroeconomia trata da evolução da
economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados,
como renda e produto nacionais, investimento, poupança e consumo agregados, nível geral de
preços, emprego e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balanço de pagamento e taxa
de câmbio. Ao estudar e procurar relacionar os grandes agregados, a macroeconomia não leva
em conta o comportamento das unidades económicas individuais, tais como famílias e firmas, a
fixação de preços nos mercados específicos, os efeitos de oligopólios em mercados individuais
etc. Essas são preocupações da Microeconomia.
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Bibliografia
TAFNER, José; SILVA, António César da; WEIDUSCHAT, Iris. Normas para apresentação de
trabalhos académicos. 3. ed. Indaial: ASSELVI, 2004.
VASCONCELLOS, Marco António Sandoval de. Economia: micro e macro: teoria e exercícios,
glossário com os 260 principais conceitos económicos. 3. ed. - São Paulo: Altas, 2002.
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