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História

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HISTÓRIA

FUNDAMENTOS DO MUNDO MODERNO


A crise do Feudalismo
A Baixa idade media europeia teve como característica marcante o aprofundamento da crise
feudal e o inicio de um processo que levaria, ao longo dos séculos, ao desenvolvimento do
capitalismo.

Feudalismo é um conjunto de características econômicas, sociais, politicas e culturais que


predominou a Europa ao longo de toda a Idade Media e que serão abolidos a partir das
revoluções burguesas no final do século XVIII. Entre as características, há predominância de
uma economia agraria, onde buscava a autossuficiencia das unidades produtivas, os feudos.

Os senhores das terras tinham autoridade ilimitada sobre a terra e com isso ouve a submissão
dos camponeses, que tornam servos, devendo obrigações e obediência. O poder da igreja
católica ampliou-se consideravelmente, tornando-se a principal instituição medieval, seja no
plano politico, econômico ou cultural.

A estrutra do feudalismo começa a sofrer alterações devido ao esgotamento de terras


produtivas e a ampliação da população, gerando um quadro de expansão junto a crise feudal.

Essa divisão entre expansão e crise fica clara durante o processo das Cruzadas. Vistas
usualmente como uma expansão politica europeia, e um processo de conquistas e de expação
da fé, as Cruzadas, na verdade, apresentam outros efeitos. O simples fato de termos uma
grande massa de camponeses e de setores da nobreza participando das expedições já
evidenciavam o esgotamento das terras e estruturas produtivas feudais, através das cruzadas
tem-se a retomada de um enorme afluxo de riquezas para a Europa.

A Construção da Nova Ordem na Europa Ocidental


Os efeitos das cruzadas, o processo de crise feudal e, consequentemente, a fuga de servos e a
escassez de alimentos, contribuíram para o revigoramento do comercio europeu, dando
origem ao Renascimento Comercial e Urbano. Trata-se ao fato de que o comercio não havia
desaparecido ao longo da idade media mas intensificado, acentuando o processo de
desagregação da ordem feudal.

Com o revigoramento do comercio, surgiram as rotass comerciais e as feiras, dando origem a


novas cidades ou melhorando a vida das já existentes. Nessas cidades, usualmente designada
de burgos, desenvolve-se uma nova camada de comerciantes, artesãos e banqueiros, a qual da
origem a burguesia.

Paralelamente a esse processo de desenvolvimento comercial, uma serie de transformações


começava a surgir na vida social e politica na Europa. Vale lembrar que a crise feudal gerou
uma grande instabilidade social, a qual se manifestava revoltas e fugas de servos. Ao mesmo
tempo, o surgimento e ascenção dessa nova camada social, a burguesia, representou um polo
de contra-posição ao poder social e politico da nobreza.

Essa nobreza, enfraquecida pela própria crise feudal, passa a necessitar de um poder forte
para garantir suas terras e seu poder, contendo a ascensão da burguesia e as revoltas
populares. Assim, ela abre mão de sua autonomia em favoe=r de um Estado capaz de lhe
garantir tudo.

O comercio crescente escapava do domínio da nobreza, o que possibilitou ai rei estabelecer


impostos que ampliavam sua arrecadação, o que permitiu a criação de um exercito e de uma
administração centralizadas em suas mãos, independente do apoio e da submissão da
nobreza.

Todos esses elementos possibilitaram a centralização efetiva do poder nas mãos dos reis. Uma
monarquia centralizada significou a possibilidade concreta de abolir as fronteiras feudais,
unificar os mercados internos e centralizar a atividade econômica, possibilitando a
concentração de recursos em grandes investimentos mercantis, como a própria Expansão
Marítima.

Estado Absolutista e Política Mercantilista


O absolutismo foi a constituição de Estados cujo poder era totalmente concentrado na figura
do rei, sem que a sociedade tivesse interesse ou força politica para limitar esse poder, ocorreu
ao longo da idade media. Sua pratci social era de garantir privilégios e o predomínio da
nobreza bom como dificultar as revoltas do camponeses até o final da idade media.

Mercatilismo é uma politica econômica que buscava ampliar o volume de metais preciosos
dentro do pais, que as exporações fossem maior que as importações

O Expansionismo Europeu e o Processo Colonizador


Conforme vismo, o processo de desenvolvimento do comercio passou a ter na navegação um
elemento prioritário. Mas o século XV traria outros elementos que acentuariam a necessidade
de um crescimento ainda maior desta atividade.

A escassez de moedas, alta dos preços na Europa, a necessidade da obtenção de novas fontes
de metais preciosos e de riquezas em geral são as principais motivações para as grandes
navegações que se estendem a partir do século XV.

De modo geral, essas necessidade são europeias, não apenas portuguesas. Quais fatores
explicam o fato de Portugal ter sido o primeiro pais a se aventurar, muito antes de outros
países europeus?

Em primeiro lugar, a precoce centralização politica contribuiu para isso, pois permitiu a
concentração de recursos em um grande empreendimento. Além disso, temos que a revolução
de avis, fez uma aproximação entre o Estado centralizado e o grupo mercantil. A própria
localização e configuração geográfica de Portugal representa um fator importante,
essencialmente por ser um pais litorâneo.

Em 9 de março de 1500, uma frota deixou o porto de Lisboa. Trata-se da maior e mais
equipada frota que já fora montaada pelos portugueses, que era comandada a um chefe
militar de origem nobre, chamado Pedro Álvares Cabral.

Essa expedição tinha por objetivo estabelecer o total domínio português nas costas da India =,
assegurnado o monopólio na obtenção e no comercio de especiarias. Entretanto, a expedição
desviou-se cada vez mais em direção ao oeste, ate que, dia 22 de abril do mesmo ano,
chegaram no Brasil, voltou para as índias completar o seu objetivo, mas ficou registrado o
Brasil.

Os primeiros anos depois do “descobrimento” são marcados por um relativo desinteresse


português em relação ao Brasil, ao mesmo tempo que grande parte da iniciativa portuguesa
concetravasse no oritente.

Portugal estabelece iniciativas limitadas em relação ao Brasil, como expedições de


reconhecimento e guarda-cosras e á exploração do pau-brasil, única riqueza explorável de
imediato,sem custos para a coroa.

A extração do pau-brasil foi a única forma de exploração econômica portuguesa sobre o Brasil
durante os trinta primeiros anos após o descobrimento.

Utilizava-se a mão de obra indígena, em um regime conhecido com o nome de escambo. Os


indígenas extraiam o pau-brasil e transportavam até os estabelecimentos portugueses, onde
trocavam por mercadorias europeias (bugigangas).

É importante notar que tal atividade se concentra unicamente na exploração econômica, sem
qualquer caráter colonizador, não gerando povoamento do território ou quaisquer iniciativas
administrativas por parte dos portugueses.

Com a necessidade portuguesa de obter uma fonte de lucros que substituísse o comercio
oriental e de defender e assegurar o território, essas são as razoes que explicão porque
Portugal decidiu iniciar a colonização do território Brasileiro. Era esse o objeivo de d. Joao III ao
enviar a expedição, em 1530, que é chamada de primeira expedição colonizadora.

Brasil: Organização Econômica, Social, Politica e Administrativa da


Colônia
A economia do brasil colônia era pelo regime de plantation (agricultura extensiva, realizada em
latifúndios, produção voltada ao mercado externo) que deu o aparecimento dos engenhos de
açúcar. Quanto a mão de obra, em primeiro momento foi o aprisionamento e a escravização
de vários contingentes nativos (indígenas) e mais tarde introduzida a mão de obra negra
africana.

Dentro dos engenhos havia a casa-grande, morada do senhor do engenho; a senzala, onde
vivem os escravos; áreas de cultivo e uma capela. Sendo assim, surgem dentro da unidade
produtora todos os segmentos que compõe a própria sociedade colonial, todos eles sob a
dominação do senhor do engenho.

Ao lado do ciclo da cana-de-açucar, desenvolveu-se diversas atividades subsidiarias, como a


pecuária (papel estava ligado, além de alimentação, para tração e transporte), a agricultura de
subsistência, comecio (exterior com os portugueses, além de um pequeno comercio local) e
outras atividade que tendem a se desenvolver nos centros urbanos.

A características do brasil colônia é uma sociedade rural, escravista, onde a figura do senhor de
engenho assume o poder. Temos uma massa de escravos, uma pequena parcela de homens
livres, todos eles dependentes do poder dos senhores. Assim, a possibilidade de ascensão
social era limitada através do enriquecimento ou casamentos, o que assegurava o poder
absoluto da vida interna da colônia.
Os aspectos políticos-administrativos do brasil colônia se deram pela implementação das
capitanias, que eram faixas de terras do litoral até o meridiano de Tordesilhas. As capitanias
funcionavam como unidades autônomas, comunicando-se diretamente com a metrópole.

O sistema de capitanias resultou em um fracasso, as causas podem ser explicadas pela


dispersão gerada pelo sistema. É por isso que, em 1547, foi criado o Governo-geral.

O Regime do governo-geral seria um governador-geral uma extensão da Coroa sobre a colônia,


ele é o responsável pela justiça, arrecadação de impostos, defesa, entre outros.

Foi criado tambem as camaras municipais, que formavam poderes locais e buscavam maior
autonimia da colonia, compostos por um juiz e edis (vereadores), escolhidos entre os homens
bons (proprietariso de terras, brancos e cristãos) do município. No século XVII viriam os “juízes
de fora”, que eram juízes nomeados diretamente pela Coroa para controlar a vida interna das
camaras e reduzir a autonimia da colonia.

A CONSOLIDAÇÃO DA ORDEM BURGUESA


As Revoluções Burguesas
No início da Idade Moderna observamos duas grandes transformações em
nível político, social e econômico na Europa. Primeiro destacamos o
aparecimento da burguesia que, desde os fins da Idade Média, quebrou com a
antiga ordem feudal ao reavivar as práticas comerciais dentro do continente
europeu. Logo em seguida, temos o surgimento dos Estados Nacionais
Monárquicos, responsáveis pela unificação de territórios regidos sobre uma
mesma lei e sob o domínio de reis de origem nobre.

De acordo com alguns historiadores, o surgimento dos Estados Nacionais foi


de grande interesse para a burguesia. Com a nacionalização dos impostos e
das moedas, os comerciantes burgueses poderiam prever e ampliar a margem
de lucro ganho em suas transações. Ao mesmo tempo, as várias monarquias
instituídas na Europa irão incentivar a atividade comercial burguesa, pois com
isso arrecadavam mais impostos e garantiam os plenos poderes do Estado
Absolutista.

Dessa maneira, parecia haver uma relação perfeitamente harmoniosa entre os


reis e a burguesia, pois o enriquecimento de um garantia o poder político do
outro. No entanto, ao longo do século XVII e XVIII eclodiram revoluções que
mostravam a existência de um grande conflito de interesse entre os burgueses
e a monarquia. Na verdade, essas revoluções irão questionar o poder
monárquico não somente por conta de questões econômicas, mas também por
outros problemas originados pela interferência do rei sob o povo.

Revolução Puritana
Com a morte de Elizabeth I (Dinastia Tudor) teve início a
Dinastia Stuart quando Carlos I assumiu o trono, sendo sucedido após sua
morte por seu filho Jaime I.
Durante a Dinastia Stuart inicia o confronto entre a monarquia, adepta do
absolutismo monárquico e parlamento britânico, composto por burgueses. A
motivação era não só econômica - a monarquia considerava que o
desenvolvimento econômico aspirado pelos burgueses seria um entrave para o
seu governo, mas também de caráter religioso - em decorrência da imposição
do catolicismo aspirada pelo rei, que era católico, enquanto a maior parte da
Inglaterra era anglicana e o parlamento, por sua vez, era presbiteriano.
No desenvolvimento dessa revolução, Carlos I foi condenado à morte. Em
consequência disso, decorre a queda do absolutismo em detrimento da
ascensão da monarquia parlamentar.
Revolução Gloriosa
A Revolução Gloriosa, tal como a Revolução Puritana, essencialmente marca o
fim do absolutismo.
A Inglaterra, cuja maior parte da população era protestante, passou a ser
governada por Jaime II - rei católico, podendo assim, favorecer o catolicismo
nas mais variadas vertentes, colocando os católicos a ocupar cargos de
privilégio. Sabotado por sua própria filha Maria e seu genro - Guilherme
Orange, ambos protestantes, o rei foge para a França e são coroados reis
Guilherme e sua esposa, dando início à monarquia parlamentar, com a
aprovação do Bill of Rights (Declaração dos Direitos).
Revolução Francesa
A Inglaterra, ao contrário da França, já vivia o processo de industrialização.
Para acompanhar a sua rival, a França precisava impor-se contra o poder do
rei Luís XVI de modo a permitir que o liberalismo econômico se instalasse
nesse país, uma vez que a estrutura feudal (dependente da agricultura), vinha
gerando situações de desemprego e miséria, no seguimento de problemas que
afetavam a produção agrícola.
Dada a grave crise econômica que se iniciava na França, o rei convoca os
Estados Gerais, que eram compostos pelo clero, pela nobreza e
essencialmente pela burguesia, a qual se declarando representante do país
forma a Assembleia Nacional Constituinte e dá início à Revolução, em junho de
1789.
Em agosto de 1789 é aprovada pela Assembleia a Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão, a qual só estaria finalizada em 1791. Para além dos
conhecidos princípios iluministas de liberdade, igualdade e fraternidade,
exaltava o direito à propriedade e limitava o poder do rei. Tal documento foi
rejeitado pelo rei e logo após, o Estado apodera-se dos bens do clero e muitos
dos seus membros, tal como muitos nobres fogem da França.
Em 1792 foi proclamada a República e o rei Luís XVI foi condenado à morte,
questionando, finalmente, a figura do monarca como representante divino.
O Período Napoleônico e a Restauração
A Revolução Industrial
A primeira Revolução industrial ou Revolução Industrial inglesa traatrase basicamente do
advento do capitalismo em sua fase industrials, com predomínio da produção sobre a
circulação, da passagem da manufatura para a maquinofatura.

Podemos entender a rervoluão industrial como a consolidação do Capitalismo como uma


economia industrial na qual o lucro é fruto da exploração da mão de obra assalariada por uma
elite de proprietários dos meios de produção. Nessa economia, os meis de produção
concentram-se nas mãos da burguesia, e à massa da população (proletariado) restou a
mercadoria, a forca de trabakho, que é vendida em troca do salario.

Ela gerou a consolidação do poder politico da burguesia, contribuiu tambem para o declínio do
sistema colonial mercantilista e, ao mesmo tempo, o declínio da escravidão.

A Crise do Sistema Colonial e o Processo de Emancipação das Colônias


OS movimentos nativistas (colônia contra protugal) da primeira metade do século XVIII não
significaram uma crise em todo o mecanismo de colonização pois apresemtam apenas um
caráter local e parcial, incapazes de colocar em risco a dominação portuguesa.

Entretanto, as condições a partir da segunda metade do século XVIII sofreram um radical


alteração, a qual afetou não apenas a relação de Portugal com Brasil ou suas demais colônias,
mas o sistema colonial como um todo. Esse processo ficou conhecido como a crise do Sistema
Colonial, que se insere em contexto com a crise do Antigo Regime.

O Antigo Regime engloba o absolutismo monárquico, a estrutura de privilégios da nobreza, a


intervenção do Estado na economia e o predomínio da fé sobre a razão, pratica cultural típica
da Idade Moderna.

Ao longo da Idade Moderna ocorreu um amplo crescimento e fortalecimento da burguesia,


que, a partir do século XVIII, passa a questionar sua falta de participação nas decisões politicas,
sua falta de liberdade na gestões de seus negócios e, enfim, todos os componentes da ordem
que caracterizava o Absolutismo.

Dessa forma, o iluminismo surge, em parte, como uma expressão, no campo intelectual, de um
momento que prenunciava amplas e profundas transformações politicas e sociais na Europa,
como produto de intensas e radicais transformações econômicas.

A politica, tendo como plataforma o liberalismo, passaria a se pensar que a soberania dentro
dos Estados deveria ser encontrada no direito de representação dos indivíduos e não no poder
dos reis. Na economia, decorreria a ideia de que o Estado não deveria interferir na iniciativa
individual.

Essas ideias foram base ideológica para vários movimentos da Europa Ocidental, que se
indispuseram com os privilégios corporativos e com as monarquias absolutas que governaram
seus países. O mais importante desses movimentos foi a Revolução Francesa (1789).

As noções fundamentais que marrcaram o movimento iluminista, liberdade e igualdedae,


atuam, nesse contexto, como uma negação clara ao Absolutismo e aos privilégios da nobreza,
num momento em que a burguesia europeia, já num quadro determinado pela revolução
industrial, consolidava seu papel enquanto camada hegemônica, lutando por converter essa
hegemonia econômica em poder politico.

A crise portuguesa levou o pais a intensificar a opressão colonial; intensificação que levaria a
uma reação cada vez mais intensa por parte das elites coloniais.

É em função de todos esses elementos que os movimentos coloniais ocorridos a partir da


secunda metade do século XVIII assumem um novo caráter. De simples movimentos colais e
parciais, passam a questionar a dominação colonial como um todo, apontando claramente a
necessidade da independência como forma de satisfazer suas reivindicações. Por essa razão,
tais movimentos são conhecidos como movimentos emancipacionistas.
As revoltas emancipacionistas foram movimentos sociais ocorridos no Brasil
Colonial, caracterizados pelo forte anseio de conquistar a independência do Brasil
com relação a Portugal. Estes movimentos possuíam certa organização política e
militar, além de contar com forte sentimento contrário à dominação colonial.
 
Causas principais
 
- Cobrança elevada de impostos de Portugal sobre o Brasil.
 
- Pacto Colonial - Brasil só podia manter relações comerciais com Portugal, além de
ser impedido de desenvolver indústrias.

Brasil: Organização Social, Econômica, Politica, Administra do Império

DA CRÍTICA À CRISE DA ORDEM BURGUESA


A América Latina sob a Hegemonia do Capital Estrangeiro
Brasil: A Crise da Ordem Imperial e a Proclamação da Republica
Brasil: A Consolidação Republicana e a Ordem Oligárquica
A 1º Guerra Mundial
https://www.youtube.com/watch?v=HNw027hhbbw

https://www.youtube.com/watch?v=6P89N-WrnLk

AS TRANSFORMAÇÕES DO CAPITALISMO E A
CONFIGURAÇÃO DO MUNDO CONTEMPORÂNEO
Os Fascismos e a Crise das Democracias Liberais
A Crise de 29 e Seus Desdobramentos
Brasil: A Crise do Domínio Oligárquico
A 2º Guerra: O Fim da Hegemonia Europeia e a Consolidação do
Predomínio Norte Americano
Descomplica e Castanhari
A Descolonização do Mundo Afro-asiático
A Guerra Fria
Brasil: Populismo, Governo Militares e Democratização

A NOVA ORDEM INTERNACIONAL


A Crise do Socialismo e o Fim da Guerra Frias
O Mundo do Capitalismo Periférico
Os Blocos Econômicos: Novo Reajuste de Forças
Os Conflitos Contemporâneos
Ciências, Tecnologia e Artes Contemporâneas

PROVA 2014
A produção da cana de açúcar no Brasil colonial foi marcada por uma sociedade patriarcal,
escravocrata e permeada de religiosidades. Tinha como unidade básica o engenho, no qual se
situavam, entre outros elementos, a casa-grande, a senzala, o moinho, uma capela e a
produção de gêneros de primeira necessidade.

Os Estados modernos europeus adotaram, entre os séculos XVI e XVIII, um conjunto de


práticas políticas chamadas de Absolutismo, que foi a forma de poder dominante em muitos
Estados modernos da Europa. É característica do Absolutismo monárquico a criação de
exércitos nacionais necessários para a definição de fronteiras e para a imposição da autoridade
real.

A Revolução Francesa, impulsionada pelas ideias iluministas, é considerado um dos mais


importantes movimentos revolucionários do mundo ocidental. É correto afirmar sobre a
Revolução Francesa que a crise financeira provocada pelas guerras externas, pelos gastos
excessivos internos e pela crise no abastecimento de gêneros alimentícios foram fatores que
propiciaram a eclosão da Revolução.

Entre 1808 e 1822, o Brasil passou de colônia a país independente.

 A transferência da família Real ao Brasil pode ser considerada um desdobramento das


invasões napoleônicas na Europa;
 O Tratado de Comércio e Navegação, em 1810, privilegiou mais as relações comerciais
do Brasil com a Grã-Bretanha do que com Portugal;
 Em 1815 o Brasil foi elevado à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves, o que,
teoricamente, alterava sua posição de território colonial;
 A transferência da família Real trouxe benefícios à cidade do Rio de Janeiro, tais como
a fundação do Banco do Brasil, da Imprensa Régia, da Biblioteca Real, do Jardim
Botânico e do Museu Real.

Foram inúmeras as reivindicações da população junto ao Império para a elevação do Paraná à


condição de Província. No entanto, essa reivindicação não agradava o governo da Província de
São Paulo. A primeira tentativa de emancipação ocorreu em 1821, em Paranaguá, e ficou
conhecida como Conjura Separatista; e outra tentativa de emancipação se deu por volta de
1835 a 1845, quando ocorreu na Província do Rio Grande do Sul a chamada Revolução
Farroupilha. Porém, a emancipação efetivou-se em 1853, com a ajuda de pressões realizadas
por outras Províncias como Minas Gerais e Bahia, que tinham interesse na diminuição do
território paulista, devido a sua grande influência sobre o poder central, já que a economia
cafeeira dava aos paulistas, grande poder político;

“Essa repartição do mundo entre um pequeno número de Estados, [chamada de A era dos
impérios], foi a expressão mais espetacular da crescente divisão do planeta em fortes e fracos,
em ‘avançados’ e ‘atrasados’ que já observamos. Foi também notavelmente nova. Entre 1876
e 1915, cerca de um quarto da superfície continental do globo foi distribuído ou redistribuído,
como colônia, entre meia dúzia de Estados. A GrãBretanha aumentou seus territórios em cerca
de dez milhões de quilômetros quadrados, a França em cerca de nove, a Alemanha conquistou
mais de dois milhões e meio, a Bélgica e a Itália pouco menos que essa extensão cada uma [...].
Eric Hobsbawm. A era dos impérios. Rio de Janeiro: Paz e Terra: 1998. p.91. Com base no texto
e nos conhecimentos sobre o imperialismo. I. Motivados pelo desenvolvimento industrial no
século XIX, os governos europeus buscaram expandir seus domínios territoriais e aumentar a
aquisição de matérias-primas. Com isso, iniciaram uma acirrada disputa por territórios. II. A
conquista imperialista foi realizada com grande violência, causando a morte de milhares de
nativos das nações dominadas. Além disso, desestruturou a sociedade e a cultura de diversos
povos, que ainda hoje sofrem as consequências da dominação imperialista.

Um dos motivos pelos quais parte dos cafeicultores no século XIX não se interessou em adotar
técnicas modernas de produção era a abundância de terras disponíveis, já que, esgotada a
fertilidade de um dado terreno, novas áreas poderiam ser abertas para a lavoura do café. Em
uma comparação entre o plantio de café no Brasil contemporâneo e o do século XIX, pode-se
afirmar que: A forma como os cafeicultores do século XIX e os dos dias atuais se relacionavam
e se relacionam com a natureza é diferente em decorrência das características fundiárias de
cada época e dos interesses dos produtores;

A Guerra do Paraguai que se estendeu de 1864 a 1870, chamada entre os paraguaios de


Grande Guerra ou de Guerra da Tríplice Aliança, reuniu o Brasil, a Argentina e o Uruguai, na
Tríplice Aliança, contra o Paraguai. Sobre as consequências da guerra é correto afirmar que: a)
Ao terminar a guerra, o Paraguai se encontrava arrasado, perdera a maior parte do seu
exército e grande parte da sua população. A maioria dos sobreviventes eram velhos, mulheres
e crianças.

A crise que começou em 1929 nos Estados Unidos foi piorando nos anos seguintes. Por isso se
fala nos anos seguidos de Grande Depressão (econômica). Em 1932, um novo presidente,
Franklin D. Roosevelt, assumiu o poder. Ele colocou em prática o plano econômico de
recuperação chamado New Deal. Entre as características principais do New Deal está: a) A
intervenção do Estado para minimizar a crise. Essa prática seria justificada pelas ideias do
economista inglês John M. Keynes (1883-1946) e por isso mesmo chamadas de keynesianas.

Sobre a Segunda Guerra Mundial: a) Com o ataque a Pearl Harbor, os Estados Unidos
declararam guerra ao Japão, à Alemanha e à Itália, assumindo em pouco tempo a liderança dos
países ocidentais do bloco Aliado, tanto na Europa como no sudeste asiático; b) A resistência
soviética, principalmente na batalha de Stalingrado, enfraqueceu a capacidade militar alemã,
pois aproximadamente um quarto das suas forças de guerra foram perdidas nessa batalha; d)
O desembarque das forças aliadas na Normandia, após o dia D, favoreceu o desfecho da
guerra, porque o exército alemão enfraquecido teve que se dividir no combate em duas
frentes; e) O primeiro ato da Segunda Guerra Mundial ocorreu no dia 10 - de setembro com o
ataque militar alemão à Polônia. Três dias após o início da invasão germânica, a França e a
Inglaterra declararam guerra à Alemanha.
“O populismo é produto de uma situação política geradora da ‘proletarização’ de amplas
camadas sociais, que em meio à transição para uma sociedade desenvolvida industrialmente
perde sua identidade social, transformando-se em ‘massa de manobra’. O fenômeno populista
aflora na identificação pelas massas de uma liderança julgada capaz para o exercício do poder
de sorte a protegê-la do desemprego e da miséria. O populismo estabelece uma relação direta
entre o líder e as massas, exalta o poder público e transforma o líder na própria encarnação do
Estado protetor dos trabalhadores pobres e humildes. Nesta relação, os interesses de classe
ficam subordinados aos interesses ‘nacionais’, propondo dessa forma a identificação dos
trabalhadores com a nação (...) Nestes últimos anos, os historiadores têm procurado reavaliar
o sentido que é atribuído ao fenômeno populista. Neste processo em que se estabelece uma
relação inorgânica direta entre o líder e as massas, não há apenas uma subordinação mecânica
do povo trabalhador com a autoridade no exercício do poder. Há como uma troca que
permite, em contrapartida, o fortalecimento dos canais representativos das demandas
populares, sejam elas os sindicatos ou partidos, sendo que no caso brasileiro os primeiros
foram muito contemplados. Assim, não teria existido uma via de mão única a beneficiar
somente os interesses governamentais e sim conquistas – embora tardias – que vieram a
atender efetivamente os trabalhadores”. Lincoln de Abreu Penna. República brasileira. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1999. p. 197 – adaptado). Com base no texto acima e nos
conhecimentos sobre o populismo no Brasil, pode-se afirmar que: c) Segundo a nova avaliação
dos historiadores, ao mesmo tempo em que os líderes populistas se beneficiam do apoio
popular, os trabalhadores reivindicam-lhes mudanças;

As expressões “Revolução” e “Golpe” foram e ainda são usadas para designar um mesmo
fenômeno político no Brasil, que se iniciou no primeiro semestre de 1964 e perdurou até 1985,
um período que ficou conhecido como Regime Militar. As palavras geralmente não são
instrumentos neutros para se descrever ações e fenômenos históricos, entre outros motivos,
porque elas podem denotar os critérios de classificação ou um determinado juízo de valor de
quem as usa. Na caracterização do Regime Militar, o termo: c) Revolução, usado pelos
militares, atribui um caráter positivo ao fenômeno, ao passo que Golpe, usado por indivíduos
contrários ao regime militar, designava uma tomada de poder ilegítima.

Em 1947 foi aprovado o plano de partilha da Palestina pela Organização das Nações Unidas
(ONU), que previa a criação de dois estados independentes: um judeu e outro palestino, o que
gerou o início de intensos e constantes conflitos. Sobre os conflitos árabe-israelenses é correto
afirmar que: II. Em função dos conflitos, mais de um milhão de palestinos se encontram,
atualmente, refugiados em outros países do Oriente Médio, como Líbano, Síria e Jordânia. IV.
Um dos maiores obstáculos aos acordos de paz é o fundamentalismo de alguns grupos, tanto
israelenses quanto palestinos. Os nacionalistas radicais israelenses defendem a criação da
“Grande Israel”, que ocuparia toda a Palestina. Os radicais palestinos, por sua vez, são
contrários à existência do Estado judeu.

A Usina Hidrelétrica de ltaipu foi planejada desde 1966. Os presidentes do Brasil (João
Figueiredo) e do Paraguai (Alfredo Stroessner) inauguraram oficialmente a Usina em 05 de
novembro de 1982. No entanto, a produção de energia só teve início quando entrou em
operação a primeira unidade geradora, em 05 de maio de 1984. Sobre a Usina Hidrelétrica de
Itaipu é correto afirmar que: a) É uma obra realizada no Regime Militar brasileiro e sua
construção serviu, além da obtenção de energia, como propaganda da “grandeza nacional”
que os militares diziam construir. A construção envolveu os países do Paraguai e Brasil;
Nos últimos trinta anos, a História do Brasil foi marcada por três manifestações sociais de
caráter nacional: a campanha pelas Diretas Já, o Impeachment do presidente Collor e a onda
de protestos que se iniciou em junho de 2013 por conta do aumento do preço da passagem do
transporte urbano em São Paulo, e que, em poucas semanas, incorporou outras
reivindicações, manifestantes e se espalhou Brasil afora. A respeito dos três fenômenos,
analise as proposições abaixo:

IV. Nas manifestações de junho de 2013 não emergiu nenhuma liderança partidária, sindical ou
estudantil majoritariamente aceita pelos manifestantes;

PROVA 2015

PROVA 2016

PROVA 2017

PROVA 2018

PROVA 2019

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