História Do Ramo Do Exército Moçambicano
História Do Ramo Do Exército Moçambicano
História Do Ramo Do Exército Moçambicano
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Índice Pág.
PREÂMBULO................................................................................................................ 4
METODOLOGIAS ........................................................................................................ 6
CAPÍTULO I .................................................................................................................. 8
BREVE HISTORIAL DA ORIGEM DAS FPLM/FADM ............................................ 8
CAPÍTULO II ............................................................................................................... 10
EVOLUÇÃO DAS FADM ........................................................................................... 10
CAPÍTULO III ............................................................................................................. 12
TRILHA DO RAMO DO EXÉRCITO ........................................................................ 12
Brigada de Mapai: ........................................................................................................ 15
Brigada de Chimoio ...................................................................................................... 16
Brigada de Tete ............................................................................................................. 17
Organização do Ramo do Exército ............................................................................... 19
CAPÍTULO IV ............................................................................................................. 20
CONCLUSÕES ............................................................................................................ 20
CAPÍTULO V............................................................................................................... 21
FUNDAMENTAÇÃO DA PROPOSTA DO DIA 02 DE AGOSTO DE 1975 .......... 21
Outras Datas Investigadas no Âmbito da Escolha do Dia Do Ramo ........................... 24
CAPÍTULO VI ............................................................................................................. 25
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 25
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PREÂMBULO
4
acontecimento ou homenagem com certa relevância social para a Unidade
militar. Para além disso, elas são celebradas porque carregam um contexto
histórico e cultural.
5
METODOLOGIAS
1
Hoje Ramo do Exército.
2
Hoje Ramo da Marinha de Guerra de Moçambique.
3
Hoje Força Aérea de Moçambique.
6
Numa extensão temporal de três meses (Janeiro, Fevereiro e Março), a
investigação seguiu técnicas de entrevistas semiestruturadas, entrevistas por
telefones, revisão bibliográfica nos jornais nacionais dos anos 70 e 80, consultas
literárias na Biblioteca Nacional, compilação de dados, produção, correcções e
apresentação final.
7
CAPÍTULO I
8
A guerrilha como um tipo de guerra não convencional dirigida pelos pequenos
grupos, foi um sucesso para a derrocada do colonialismo português em
Moçambique. Num percurso cronológico de cerca de 10 anos a força
combatente, travou uma guerra militar do tipo guerrilha contra o Exército
convencional português, desde o levante armado em Chai no distrito de Mueda
em Cabo Delgado em Setembro de 1964, superando grandes operações como a
de Nó Górdio em 1974, até ao fim da última façanha, o assalto ao quartel de
Omar em 01 de Agosto de 1974, último evento perpetuado pelos guerrilheiros
nacionais, facto que precipitou o prenúncio da independência nacional.
A luta armada desencadeada pelos guerrilheiros nacionais, teve seu auge com a
proclamação da independência total e completa em 25 de Junho de 1975, fim da
opressão colonialista portuguesa. Marcava-se então uma era da história de
Moçambique.
9
CAPÍTULO II
4
Segundo Jornal Noticias de 04 de Agosto de 1975.
5
Jornal Noticias de 04 de Agosto de 1975.
10
De par com o desenvolvimento económico temos que, progressivamente,
edificar os diferentes ramos das nossas Forças Armadas. As Forças Populares
de Libertação de Moçambique deverão ser constituídas pelo: Exército
Popular, Marinha Popular, Forças Populares Aéreas e outras armas e
serviços.
Esta conferência produziu grandes mudanças para um novo rumo e espectro das
Forças Terrestres pelo facto de ter gerado necessidades de preenchimento em
meios humanos e fortificação em armamento para defender o espaço de
actuação terrestre.
6
O dia em que auto-intitulou-se Ramo Especifico das FPLM.
7
Comunicação Pessoal, Major-General Américo Mpfumu, no dia 14.02.2022, no seu escritório localizado no
Bairro Sommershild, em frente da Embaixada da Líbia, Maputo.
11
CAPÍTULO III
Neste sentido, em Agosto de 1976, o primeiro grupo rumou à URSS para uma
formação de Comando Superior chefiado por General de Exército Sebastião
8
Jornal Noticias de 22 de Abril de 1976.
9
O Major-General Joaquim Munhepe, foi formado na China (Cp. Major-General Tobias Dai, 07.03.22, no seu
Escritório localizado na Baixa da Cidade de Maputo).
12
Marcos Mabote, integrando os generais: Fondo; Tobias Dai; Atanásio
M´tumuke, cuja finalidade era para preencher os Ramos recentemente criados.
Paralelamente a isso, Matusse (2018, p. 185) […] sustenta que foi formado na
URSS o primeiro grupo de quadros superiores em dois anos Agosto de 1976 10 e
Abril de 1978, estes que seriam os pilares do processo dos Comandos, até então
existentes, em Ramos11 das Forças Armadas.
Das relações amigáveis mantidas pelo Ministério da Defesa com a URSS, Cuba,
China, Tanzania e outros países vieram instrutores e professores que auxiliaram
na formação dos militares para o Ramo do Exército nas várias especialidades.
Em 1978, no dia 02 de Outubro iniciou o primeiro curso de quadros na Escola
Militar em Nampula uma formação dos militares para seguir o objectivo de
preencher o Exército Convencional recentemente regularizado13.
10
O primeiro grupo: General Tobias Dai; General Atanásio Mtumuke; General Fondo (Fonte: Cp. Tenente-
General Tobias Dai, 07.03.22, no seu Escritório localizado na Baixa da Cidade de Maputo, as 10horas).
11
O Exército, Comandado pelo Major-General Joaquim Munhepe, a Força Aérea, pelo Major-General João
Américo Mpfumo, a Defesa Antiaérea, pelo Major-General António HamaThai, as Tropas Guarda Fronteira
pelo Major-General Tomé Eduardo e a Marinha de Guerra pelo Brigadeiro Matias Juma.
12
Jornal notícias de 25 de Septembro de 1976.
13
Cp. Tenente-Coronel Feliz Lumbela, Tenente-Coronel Alves Bainete e Major José Saica Mario. Repartição de
Educação Cívico - Patriótica. Comando do Exercito. 12.04.2022.
13
Moçambique, Comandante-Chefe das FPLM, reuniu-se frequentemente com os
quadros das FPLM, entre 16 de Janeiro e 15 de Abril de 1977, para resolver de
forma iminente a situação militar actual do país. Dentre outras decisões, as
reuniões determinaram a criação de 04 Brigadas de Infantaria Motorizada14 para
defender as ameaças do Regime do apartheid sul-africano e do rodesiano.
14
Grifo do autor e Cp.Tenentes-Coroneis Feliz Lumbela e Nunes Fazenda no dia 21.02.2022 na Repartição de
Educação Cívico - Patriótica, Comando do Exercito.
14
Tomé Eduardo para Comandante da Guarda Fronteira, e Brigadeiro Matias
Juma para a Marinha de Guerra.
Brigada de Mapai:
15
Jornal Noticias de 1976.
15
para a realização de emboscadas contra a população indefesa. Porém,
foram repelidos ferozmente pelas Forças Terrestres resultando em vitória.
Brigada de Chimoio
16
A agressão que decorre ontem é, porém, a maior já desencadeada até hoje contra Moçambique pelo regime
rebelde de Salisburia (Notícias da Beira, sexta-feira, 25 de Novembro de 1977.
17
Notícias da Beira, Sábado, 02 de Dezembro de 1977.
16
Brigada de Tete
18
Jornal Noticias 1977, terça-feira, 31 de Maio de 1977.
19
Notícias da Beira, Sábado, 02 de Dezembro de 1977.
17
Ao interesse da Defesa interna, pressionada pela extensão territorial nacional,
houve necessidade de proteger a costa moçambicana por onde funcionara a
entrada e saída de mercadorias - o porto, formou-se então, em 1978 a 5ª Brigada
de Infantaria Motorizada de Beira, na zona costeira da província de Sofala. E
para reforçar as Forças Terrestres contra todo tipo de ameaça bélica, em 1979
criou-se a 6ª Brigada de Tanques em Matola-Gare província de Maputo.
18
Major-General Graça Tomas Chongo em 2008 com o Brigadeiro Eugénio
Ussene Mussa como Chefe do Estado-Maior e veio a terminar o mandato em
2011.
19
CAPÍTULO IV
CONCLUSÕES
Constrangimentos
Propostas
20
CAPÍTULO V
21
história singular de forma administrativa a partir da data que se separou do
Exército geral no âmbito da regularização das Forças Armadas.
O período que antecede a criação dos ramos espelha uma época dos
guerrilheiros imbuídos pelo objectivo urgente de curto prazo de libertação da
pátria no sentido político, mas sem visão de Exército como uma entidade
Administrativa militar Legal.
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data assume um capital valor quando é emancipado, promovido e celebrado
sincronicamente, embora possa não dispor de uma ligação intrínseca com um
individuo, mas invoca-se emocionalmente o sentimento de pertença a todos
atores do Ramo do Exército.
A escolha da data não se inclinou para os eventos das façanhas por não serem
vinculativos a todos. Contudo, com esta escolha sabe-se que, nem todas poderão
comungar da ideia, por não se sentirem tocados ou representados por esta data,
mas, foi única data que o Ramo do Exército, particularmente, assumiu a trilha
do seu próprio caminho separado doutras armas.
23
Outras Datas Investigadas no Âmbito da Escolha do Dia Do Ramo
01 de Agosto de 1974
09 de Maio de 1975
09 de Maio de 1976
24
CAPÍTULO VI
BIBLIOGRAFIA
Entrevistados
25