Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Missão História 8 - Fichas de Avaliação + Sol

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 40

Ficha de avaliação

Ficha de Avaliação de História | 5.1. O expansionismo europeu


Escola: ________________________________________________________ N.º: ______ Turma: _______

Classificação: ____________________ Prof.: ____________________ Enc. de Ed.: _______________

GRUPO I – O arranque do processo de expansão


1. Lê e observa as fontes.

Fonte A – A Peste Negra

A posição geográfica de Portugal tornava


os seus portos, além de estações
forçadas da via marítima que une o Sul e
o Norte da Europa, as melhores escalas
deste continente para África, América e
Ásia.
Orlando Ribeiro, Introduções Geográficas
à História de Portugal, 2001
Fonte B

1.1. Refere, a partir da fonte A, duas consequências da crise na Europa do século XIV.

1.2. De que forma essa crise motivou a expansão da Europa?

1.3. Identifica as condições da prioridade portuguesa na expansão marítima, expressas em cada uma
das fontes B e C.
GRUPO II – A expansão portuguesa
2. Observa o mapa.
2.1. Assinala no mapa:
a) Ceuta
b) Arquipélagos atlânticos
c) Cabo Bojador
d) Feitoria da Mina
e) Cabo da Boa Esperança
f) Antilhas
g) Calecute
h) Antuérpia
i) Brasil
j) Rota do Cabo
k) Meridiano de Tordesilhas

2.2. Completa a barra cronológica, indicando os territórios e os respetivos descobridores.

1419-20 1427 1434 1487-88 1492 1498 1500

Cabo da Boa
Madeira Açores
Esperança

João Zarco Cristóvão


Gil Eanes
e outros Colombo

2.3. Assinala a expressão incorreta:


A passagem do Cabo Bojador foi importante porque...
deu a conhecer a ligação entre os oceanos Atlântico e Índico.
acabou com os mitos e lendas do “mar tenebroso”.
abriu caminho à exploração da costa ocidental africana.

O meridiano de Tordesilhas ...


solucionou as rivalidades marítimas e territoriais entre Portugal e Castela.
estabeleceu a política do Mare Nostrum.
foi provavelmente usado por D. João II para salvaguardar para Portugal a posse de territórios (o
Brasil).
GRUPO III – Colonização, comércio intercontinental e intercâmbios

3. Observa as fontes.

Eu vi muitas vezes na casa da Índia mercadores com sacos cheios de dinheiro de moeda de ouro e prata
para fazerem pagamento do que deviam ter em conta das especiarias que compravam, com o qual
dinheiro lhes diziam os oficiais que tornassem em outro dia porque não havia tempo para o então
contarem, que tanta era a soma que se recebia todos os dias.
Damião de Góis, Descrição de Lisboa Quinhentista, Livros Horizonte, 2001
Fonte D – A Casa da Índia

Fonte E – Sistema de colonização do Brasil Fonte F – Os Portugueses em Ormuz (Índia)

3.1. Caracteriza o sistema de colonização representado na fonte E.

3.2. Consideras que a fonte F representa um fenómeno de aculturação? Justifica.

3.3. Refere outro exemplo de aculturação que tenha chegado até aos nossos dias.

3.4. Explica a importância da Rota do Cabo para a economia portuguesa (fonte D).

GRUPO IV – A União Ibérica e a monarquia dual

Pela primeira vez um rei governou a Península Ibérica inteira. A anexação de


Portugal foi militarmente tarefa fácil em virtude da desunião dos portugueses
[...]. Filipe II procurou pacificar o país e agradar aos portugueses, fazendo
crer, por exemplo, que Lisboa seria o local onde permaneceria [...].
Um dos maiores prazeres do rei, [...] seria a contemplação da saída das
armadas e a entrada de mercadorias, a que podia assistir do Palácio da
Ribeira [...]. Uma das razões da anexação de Portugal residia nas suas
riquezas ultramarinas e posição estratégica [...].
António de Oliveira, “Portugal no Mundo”,
in Memória de Portugal, Círculo de Leitores, 2001

Fonte F – A União Ibérica

4. Concordas com a perspetiva deste historiador sobre a União Ibérica? Justifica a tua resposta
apresentando três argumentos.
Ficha de avaliação
Ficha de Avaliação de História | 5.2. Renascimento, Reforma e
Contrarreforma
Escola: ________________________________________________________ N.º: ______ Turma: _______

Classificação: ____________________ Prof.: ____________________ Enc. de Ed.: _______________

GRUPO I – O Renascimento
1. Observa o mapa.

1.1. Completa a legenda do mapa:


– País de origem do
Renascimento
– Países católicos
– Países protestantes

1.2. Apresenta duas razões para a


origem geográfica do
Renascimento.

GRUPO II – Arte renascentista e humanismo


2. Observa e lê as fontes.

Fonte B – Cosme de Médicis


(1519-1574)
Cosme de Médicis rodeado dos
maiores talentos da sua corte.
Mandou construir em Florença os
Ufizzi (as oficinas): um centro de
gestão administrativa, mas também
a pinacoteca privada dos grandes-
-duques. O edifício tornou-se num
dos mais belos museus do mundo.

Fonte A – David, 1501-1504 (Miguel Ângelo)

2.1. Assinala com um A e/ou B as características correspondentes a cada obra de arte.


rigor anatómico/realismo perspetiva Retrato
gosto pelo nu tema religioso Sfumato
proporcionalidade tema mitológico Composição geométrica em
forma de pirâmide
2.2. Consideras Cosme de Médicis um mecenas? Justifica a tua resposta.

2.3. Identifica o valor renascentista em evidência na fonte B.

2.4. Associa os elementos das duas colunas.


(A) Damião de Góis (1) Os Lusíadas
(B) Erasmo de Roterdão (2) Utopia
(C) Miguel de Cervantes (3) Humanista português
(D) William Shakespeare (4) Humanista flamengo
(E) Luís de Camões (5) Romeu e Julieta
(F) Thomas More (6) D. Quixote de la Mancha

GRUPO III – Reforma e Contrarreforma

3. Analisa as fontes.

É vulgar o padre ter de trabalhar para viver; às vezes


“vende” os sacramentos. Os locais de culto estão mal
conservados, as bases da religião são mal ensinadas,
os sacramentos são pouco e mal administrados. [...]
Os cristãos, assustados com o medo da morte e do
inferno, procuram abrigar-se sob o grande manto da
Virgem e tentam segurar-se contra o [inferno] à força
de indulgências compradas.
Jean Delumeau, A Civilização do Renascimento,
vol. I, Editorial Estampa, 1994
Fonte D – Concílio de Trento
Fonte C

Ao terminar o século XVI, os principais centros da Companhia de


Jesus para a educação da juventude eram os colégios de Coimbra,
o Colégio de Santo Antão e a Universidade de Évora, fundada em
1559. [...] O número de Jesuítas em Portugal foi quase sempre
aumentando [...]. Esta expansão foi acompanhada, logo de início,
por um grande empenho missionário. Em 6 de maio de 1542, S.
Francisco Xavier desembarcou em Goa com dois companheiros e,
depois de percorrer vastas regiões da Índia, esteve em Malaca e
nas Molucas, chegando ao Japão.
Nuno da Silva Gonçalves, “Jesuítas”, in Dicionário de História Religiosa de Portugal, Carlos
Azevedo (dir.), Círculo de Leitores, 2001
Fonte E – A Companhia de Jesus

3.1. Atribui um título à fonte C.

3.2. Identifica, com base na fonte C, três males da Igreja Católica no século XVI.

3.3. De que forma a Igreja Católica procurou resolver esses problemas?


3.4. Classifica as afirmações em verdadeiras (V) ou falsas (F), tendo em conta as informações da fonte E.
A Companhia de Jesus impulsionou a produção cultural em Portugal.
Os missionários jesuítas cristianizaram apenas os ameríndios do Brasil.
Os Jesuítas controlavam as instituições de ensino em Portugal.

3.5. Ordena cronologicamente os acontecimentos, de 1 a 5.


Ato de Supremacia de Henrique VIII
Revolta de Lutero contra as indulgências
Gutenberg inventa a imprensa
Início da construção da Basílica de S. Pedro
Concílio de Trento

Fonte F – Martinho Lutero no Círculo dos Reformadores


1. João Calvino; 2. Martinho Lutero; 3. A vela acesa simboliza a fé protestante;
4. Membros da Igreja Católica tentam apagar a vela; 5. O Diabo acompanha o clero católico

3.6. Comenta a pintura integrando os seguintes aspetos:


• três ideias protestantes;
• visão protestante face à Igreja Católica;
• reação da Igreja Católica às igrejas protestantes.
Ficha de avaliação
Ficha de Avaliação de História | 6.1. O Antigo Regime europeu:
regra e exceção
Escola: ________________________________________________________ N.º: ______ Turma: _______

Classificação: ____________________ Prof.: ____________________ Enc. de Ed.: _______________

GRUPO I – O Antigo Regime europeu


1. Observa o mapa.

1.1. Constrói a legenda do mapa.

1.2. Completa os espaços em branco:


O Antigo Regime corresponde ao período histórico da Europa que decorreu entre os séculos ______
e _______.
A sociedade de Antigo Regime encontrava-se dividida em três ordens sociais: __________________
e ________________. A hierarquia era rígida e a mobilidade social era ____________________.
A maioria dos Estados europeus tinha _________________ como regime político, à exceção da
Holanda, governada por uma república federal.

1.3. Assinala com um V as afirmações verdadeiras e com um F as afirmações falsas.


A agricultura e o comércio foram as principais atividades económicas do Antigo Regime.
A elevada produtividade foi uma das características da agricultura.
No século XVII, o comércio externo português fez-se sobretudo na região do oceano Índico.
A agricultura ocupava a maior parte da população trabalhadora.

1.4. Corrige as afirmações falsas.


GRUPO II – Política, sociedade e cultura no Antigo Regime

2. Analisa as fontes.

Os soberanos mandam em todos


do seu reino, transmitindo as suas
ordens aos grandes, os grandes aos
pequenos e estes ao povo. No
conjunto da sociedade, uns
dedicam-se especialmente ao
serviço de Deus, outros a defender
o Estado pelas armas, outros a
alimentá-lo [...]. São as três ordens
ou estados.
Charles Loysseau, Tratado das Ordens, 1615
Fonte A – Os soberanos

Fonte B – Solar de Mateus

2.1. Que tipo de poder tinham os soberanos? Justifica.

2.2. Identifica as funções de cada ordem social com base na fonte A.

2.3. Identifica o estilo artístico do edifício da fonte B.

2.4. Constrói a legenda da imagem, usando os números indicados.

GRUPO III – A economia portuguesa nos finais do século XVII


3. Lê e observa as fontes.

Diz-se que está lastimoso o comércio do Reino, porque as


nossas mercadorias, por falta de qualidade, não são
exportadas, e os estrangeiros, para se pagarem das que
metem no reino, levam o dinheiro. [...] Dizem os políticos [...]
que pelas proibições e pragmáticas [...] não sairá do Reino o
muito dinheiro que continuamente sai. [....] mas o nosso mal
é de tal ordem que não basta esse remédio. [...]
O único meio para evitar este dano e impedir que o dinheiro
saia do Reino é introduzir nele as artes.
Duarte Ribeiro de Macedo, Discurso sobre a Introdução das artes no Reino, 1675
Fonte C – O comércio português (séc. XVII)
Fonte D – Minas de ouro do Brasil

[D. João V] tem boa figura e veste habitualmente com grande magnificência. [...] Num dia de festa, na
capela real, cobria-lhe as vestes um longo manto de seda preta semeada de estrelas bordadas a ouro.
[...] Ama excessivamente a magnificência e a ostentação. Presentemente está a construir, numa alta e
árida montanha chamada Mafra, um palácio, uma igreja e um convento que [...] custarão quantias
fabulosas.
In Castelo Branco Chaves (org.), O Portugal de D. João V visto por três forasteiros, Lisboa, Biblioteca Nacional, 1983
Fonte E – D. João V, o Magnânimo
3.1. Quais eram os principais problemas do comércio português?

3.2. O que eram as pragmáticas?

3.3. Identifica as soluções referidas na fonte C para resolver a crise comercial.

3.4. Que política económica está implícita na fonte C?

3.5. Por que razão Portugal abandonou essa política económica a partir dos finais do século XVII?

3.6. Relaciona a fonte D com a fonte E.

GRUPO IV – Afirmação económica da Inglaterra

4. Analisa as fontes.

Para o andamento dos navios e estímulo à


navegação desta nação [...] fica estipulado que, a
partir do primeiro dia de Dezembro, [...] nenhum
artigo de mercadoria de qualquer espécie será
importado ou exportado das nossas taras, ilhas,
plantações ou territórios de propriedade ou posse
de Sua Majestade na Ásia, África ou América, em
qualquer tipo, mas nos navios que realmente
pertencerem apenas ao povo da Inglaterra, ou
Irlanda ou domínio de Gales.
Lei inglesa de 1651, promulgada
por Oliver Cromwell Fonte G – Banco de Inglaterra

Fonte F – Ato de Navegação de 1651

4.1. Redige um texto subordinado ao tema: O Ato de Navegação de 1651 foi decisivo para a ascenção
económica da Inglaterra.
No texto deves integrar aos dados das fontes F e G.
Ficha de avaliação
Ficha de Avaliação de História | 6.2. Um século de mudanças
(século XVIII)
Escola: ________________________________________________________ N.º: ______ Turma: _______

Classificação: ____________________ Prof.: ____________________ Enc. de Ed.: _______________

GRUPO I – O pensamento científico do século XVII


1. Observa a cronologia.

Datas 1709 1751 _____________ 1779


______________ Reforma na Fundação da
Publicação da
Acontecimentos experimenta viajar num Universidade Academia
_______________
balão de Coimbra de ____________

1.1. Completa a cronologia com os dados em falta.

1.2. Relaciona os elementos das duas colunas.

(A) Galileu (1) Lançamento das bases da química moderna


(B) Descartes (2) Lei da gravitação universal
(C) Newton (3) Doutrina da separação dos poderes políticos
(D) Lavoisier (4) Doutrina da soberania popular
(E) Montesquieu (5) Primeiras observações com telescópio
(F) Rousseau (6) Criador do método experimental

1.3. Lê a fonte A.

O que tenho para dizer sobre a quantidade de sangue e a sua


origem é tão novo e tão fora do comum, que tremo perante a
ideia de ter a humanidade toda contra mim, [porque] as doutrinas
ensinadas [...] influenciam todos os homens.
William Harvey, Sobre o Movimento do Coração e do Sangue, 1628

Fonte A – A descoberta de William Harvey

1.3.1. Qual é a descoberta científica a que se refere William Harvey?


1.3.2. Explica o sentido da frase destacada na fonte A.

1.4. Qual era o princípio defendido por cientistas e filósofos iluministas para se alcançar um
conhecimento verdadeiro?
GRUPO II – O Iluminismo
2. Analisa as fontes.

Esta Academia preocupar-se-á com o


estudo da filosofia e das matemáticas.
[...]
Os nossos trabalhos deverão ser
universais e práticos e deverão ter em
conta os conhecimentos trazidos por
todos os membros da Academia. [...]
Encontrar-se-ão na nossa Academia boas
bibliotecas e uma tipografia moderna, e
serão dadas todas as facilidades para se
fazerem experiências [...]. Esta Academia
não terá como único objetivo alcançar o
conhecimento, mas também a sua
difusão. Fonte D – ____________________,
Frederico Cesi, Discurso de inauguração da Academia autor de O Verdadeiro Método de
Fonte C – A Enciclopédia
dos Linces (1616) Estudar

Fonte B – As academias

2.1. Quais eram os objetivos das academias?

2.2. Para alcançar esses objetivos, quais eram os meios colocados à disposição dos académicos (fonte B)?

2.3. Explica que tipo de obra era a Enciclopédia.

2.4. Completa a legenda da fonte D.

2.5. A personalidade representada na fonte D era um estrangeirado. Quem foram os estrangeirados?

2.6. Explica a sua influência na governação do Marquês de Pombal.

GRUPO III – O Governo do Marquês de Pombal


3. Analisa as fontes.

Fonte E – Lisboa Pombalina


Até 1777 o governo ajudou o estabelecimento de numerosas fábricas para a refinação do açúcar,
metalurgia, têxteis de lã e algodão, chapéus, louça, vestuário [...].
A raiz deste fomento [...] está na crise do ouro e da produção colonial, que obrigou a estimular a
produção industrial para diminuir as importações estrangeiras [...].
Em tudo verifica-se uma falta de sistematização e uma pressa notória, cujo critério parece ser o da
rapidez de montagem.
A crise impunha urgência e explica a inserção da indústria nas cidades, onde os produtos nacionais eram
mais necessários, pois no campo, graças à produção artesanal, nunca haviam desaparecido.
Luís A. de Oliveira Ramos, A revolução das luzes, in Memória de Portugal, Círculo de Leitores, 2001
Fonte F – A economia pombalina

3.1. Classifica as afirmações em verdadeiras (V) ou falsas (F), tendo em conta as informações das fontes E e F.
O Marquês de Pombal pôs em marcha medidas de fomento industrial.
A política económica pombalina seguiu as regras do mercantilismo.
A elevada produção de açúcar no Brasil compensava as importações portuguesas.
A balança comercial portuguesa era favorável na década de 70 do século XVIII.
As ordens sociais privilegiadas foram promovidas socialmente durante o governo pombalino.

3.2. Corrige as afirmações falsas.

GRUPO IV – Influência do Iluminismo nas democracias atuais

4. Analisa as fontes:

As nossas esperanças sobre o futuro da espécie humana resumem-se a três pontos: a destruição da
desigualdade entre as nações, os progressos da igualdade no mesmo povo e, finalmente, o
aperfeiçoamento real do Homem. Chegará, assim, o momento em que o Sol só iluminará sobre a Terra
homens livres, não reconhecendo outro mestre além da Razão. [...]
Através dos conhecimentos e dos métodos de ensino pode instruir-se todo um povo de tudo o que cada
Homem tem necessidade de saber [...] para reconhecer os seus direitos [...] e para ser senhor de si
próprio.
Condorcet, Esquisse d’un Tableau Historique des Progrès de l’Esprit Humain, 1795
Fonte G – As ideias iluministas

Fonte H – Evolução do analfabetismo em Portugal

4.1. Redige um texto, com cerca de 10 linhas, subordinado ao tema O iluminismo nas democracias atuais.
Na elaboração da resposta deves integrar as informações das fontes apresentadas.
Ficha de avaliação
Ficha de Avaliação de História | 7.1. Da “Revolução Agrícola” à
“Revolução Industrial”
Escola: ________________________________________________________ N.º: ______ Turma: _______

Classificação: ____________________ Prof.: ____________________ Enc. de Ed.: _______________

GRUPO I – A modernização agrícola


1. Observa e analisa as fontes.

Fonte B – Evolução da população inglesa

Fonte A

1.1. Qual é a inovação agrícola representada na fonte A?

1.2. Em que países foi aplicada a técnica representada na fonte A?

1.3. Como é que essa técnica permitiu aumentar a produção?

1.4. Refere mais três progressos técnicos aplicados na agricultura.

1.5. Como evoluiu a população inglesa entre 1730 e 1810?

1.6. Apresenta duas razões que justifiquem a evolução da população inglesa.


GRUPO II – A prioridade inglesa na Revolução Industrial

2. Lê e interpreta as fontes.

Fonte C – A Inglaterra industrial em finais do século XVIII

Em 1769, James Watt criou a máquina a vapor. […] As minas passaram a utilizá-la
para drenar a água e para içar o carvão para a superfície; no campo, usavam-na
para puxar arados e debulhar cereais; nas fábricas de algodão servia para acionar
máquinas de fiar e teares, nas fundições auxiliava os martelos mecânicos a triturar
o minério e os foles a insuflar ar nos fornos; nos transportes, já nos inícios do
século XIX, foi aplicada às locomotivas e aos barcos.
Andrew Langley, A Era da Indústria, 1993
Fonte D – A máquina a vapor

2.1. Classifica as frases como verdadeiras (V) ou falsas (F), com base nas informações das fontes C e D.
A Inglaterra possuía uma vasta rede de comunicações naturais, que facilitavam a circulação de
bens e pessoas.
Os agricultores ingleses resistiram à introdução das máquinas na sua atividade.
A falta de recursos minerais, como a hulha, atrasou a industrialização inglesa.
O êxodo rural aumentou à medida que aumentava o número de fábricas.
A Inglaterra necessitava de importar matérias-primas de outros países europeus.

2.2. Corrige as afirmações que consideraste falsas.

2.3. Explica a importância da invenção referida na fonte D.


GRUPO III – A Idade do Vapor

3. Observa a fonte.

Fonte E – Joseph Wright, Forja de Ferro, 1772

3.1. Completa os espaços em branco.


A primeira fase da Revolução Industrial é também conhecida pelo nome _________________, em
referência à máquina inventada por James Watt. Os setores de arranque desta fase da
industrialização foram os setores _____________________ e _____________________.
O regime de produção alterou-se: da manufatura passou-se à _____________________. Os artesãos
deram lugar a _________________________ e os novos locais de trabalho e de produção, bem
maiores do que as oficinas, designavam-se _____________________________.

3.2. O que foram as “revoltas luditas”?

GRUPO IV – Consequências da industrialização

4. Analisa as fontes.

Fonte F – Crianças operárias Fonte G – Cidades negras

4.1. Com base nas duas fontes apresentadas, comenta a seguinte afirmação:
“A Revolução Industrial significou desenvolvimento económico, mas os custos sociais
e ambientais foram elevados”.
Ficha de avaliação
Ficha de Avaliação de História | 7.2. Revoluções e Estados
liberais conservadores
Escola: ________________________________________________________ N.º: ______ Turma: _______

Classificação: ____________________ Prof.: ____________________ Enc. de Ed.: _______________

GRUPO I – A criação dos EUA


1. Observa e lê as fontes.
Nós, o povo dos Estados Unidos, tendo em vista […] prover a defesa
comum e garantir a nós e aos nossos descendentes os benefícios da
liberdade, ordenamos e estabelecemos:
Art.º 1- Todos os poderes legislativos […] a um Congresso […].
Art.º 2- O poder executivo é conferido a um Presidente dos Estados
Unidos da América.
Art.º 3- O poder judicial […] será confiado a um Tribunal Supremo e
Fonte A – Nota de um dólar aos tribunais inferiores […].
Constituição dos EUA, 1787
Fonte B – Constituição americana

1.1. Quem é a personalidade histórica representada na fonte A?

1.2. Qual foi o seu papel na criação dos EUA?

1.3. Quais são os ideais iluministas evidentes na fonte B?

GRUPO II – A Revolução Francesa


2. Lê e interpreta as fontes.

Fonte D – O início da Revolução Francesa

Fonte C – As ordens sociais de França


no século XVIII (caricatura da época)

Fonte E – A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão

2.1. Quais eram as principais queixas do Terceiro Estado nas vésperas da Revolução?

2.2. Qual é o acontecimento revolucionário representado na fonte D?


2.3. Classifica as frases em verdadeiras (V) ou falsas (F).
O decreto de 4 de agosto de 1789 estabeleceu um imposto a ser pago apenas pelo Terceiro
Estado.
O principal objetivo da Assembleia Nacional Constituinte era dar à França uma Constituição.
Inicialmente, Luís XIV recusou-se a aceitar as medidas legislativas da Assembleia Nacional
Constituinte.
Numa monarquia constitucional, o rei possuía os poderes executivo, legislativo e judicial.
Em 1792, Luís XVI foi acusado de conspirar contra o regime.

2.4. Corrige as afirmações que consideraste falsas.

2.5. Explica a importância da fonte E.

GRUPO II – A Revolução liberal portuguesa

3. Observa o mapa.

3.1. Atribui um título ao mapa.

3.2. Quem ordenou as invasões? E porquê?

3.3. Completa o quadro com uma consequência do fenómeno representado no mapa, seguindo o
exemplo:
Política Sociedade Economia Cultura

Divulgação dos
ideais “Liberdade,
Igualdade e
Fraternidade”

Revolução Liberal Portuguesa


3.4. Lê e observa as fontes.
TÍTULO I TÍTULO III
Art. 1.º – A Constituição Política da Nação Dos poderes e representação nacional
Portuguesa tem por objeto manter a liberdade, Art. 11.º – Os poderes políticos reconhecidos pela
segurança e propriedade de todos os Portugueses. Constituição do reino de Portugal são quatro: o
Art. 2.º – A liberdade consiste em não serem poder legislativo, o poder moderador, o poder
obrigados a fazer o que ela não proíbe. […] executivo e o poder judicial. […]
Art. 9.º – A lei é igual para todos.
TÍTULO II TÍTULO IV
Art. 26.º – A soberania reside essencialmente na Do poder legislativo
Nação. […] Art. 13.º – O poder legislativo compete às Cortes
Art. 29.º – O Governo da Nação Portuguesa é a com a sanção do Rei.
Monarquia Constitucional hereditária, com leis Art. 14.º – As Cortes compõem-se de duas
fundamentais que regulam o exercício dos três Câmaras: Câmara de Pares e Câmara de
poderes políticos. Deputados. […]
Art. 30.º – Estes poderes são: legislativo, executivo
e judicial. […] Cada um destes poderes é TÍTULO V
totalmente independente, de forma que um não Do Rei
poderá arrogar a si as atribuições do outro. Art. 71.º – O Poder Moderador é a chave de toda a
organização política e compete privativamente ao
Fonte F – Constituição da Monarquia Portuguesa, 1822 (extratos)
Rei, como chefe supremo da Nação, para que
incessantemente vele sobre a manutenção da
independência, equilíbrio e harmonia dos mais
poderes políticos.
Art. 72.º – A pessoa do Rei é inviolável e sagrada.
Ele não está sujeito a responsabilidade alguma. […]
Art. 74.º – O Rei exerce o Poder Moderador:
1.º – Nomeando os pares sem número fixo. […]
3.º – Sancionando os decretos e resoluções das
Cortes Gerais para que tenham força de lei.
Fonte G – Carta Constitucional de 1826 (extratos)

Fonte H – Caricatura de D. Pedro e D. Miguel (século XIX)

3.4.1. Ordena os acontecimentos, de 1 a 6, do mais antigo para o mais recente:


Reunião das Cortes Constituintes
Monarquia Constitucional em Portugal
Revolução Liberal
Guerra civil entre absolutistas e liberais
Independência do Brasil
Convenção de Évora Monte

3.4.2. Quais são os princípios liberais definidos nos extratos apresentados da Constituição de 1822?

3.4.3. Compara os dois documentos constitucionais (fonte F e fonte G). Em que se distinguiam?

3.4.4. Tendo em conta as diferenças entre os dois documentos, constrói um pequeno texto (cerca
de 10 linhas) sobre as dificuldades de implantação do Liberalismo em Portugal.
Ficha de avaliação
Ficha de Avaliação de História | 8.1. Mundo industrializado e
países de difícil industrialização
Escola: ________________________________________________________ N.º: ______ Turma: _______

Classificação: ____________________ Prof.: ____________________ Enc. de Ed.: _______________

GRUPO I – A industrialização do século XIX


1. Observa as fontes apresentadas.

Fonte A – O processo de industrialização

1.1. Quais foram os países que se industrializaram na 2.ª metade do século XIX?

1.2. Localiza esses países no mapa, escrevendo o seu nome no local correto.

1.3. Classifica as afirmações em verdadeiras (V) ou falsas (F).


A Inglaterra foi também pioneira no arranque da 2.ª fase da industrialização.
A aplicação da máquina a vapor aos transportes gerou uma verdadeira revolução neste setor.
Os mercados nacionais perderam ligações entre si por causa dos comboios a vapor.
A eletricidade e a energia nuclear são as fontes de energia da 3.ª fase da industrialização.
A lâmpada elétrica de Edison encurtou o tempo disponível para o trabalho e para o lazer.

1.4. Corrige as afirmações que consideraste falsas.

1.5. Completa o esquema:


As crises cíclicas

1.6. Justifica o título do esquema.


GRUPO II – A cultura do século XIX

2. Observa e lê as fontes apresentadas.

Fonte B – Mercado Ferreira Borges, Porto Vista interior do Mercado Ferreira Borges,
Porto

A sala esteirada, alegrava, com seu


teto de madeira pintado a branco, o
seu papel claro de ramagens verdes.
Era em julho, um domingo; fazia um
grande calor; as duas janelas estavam
cerradas, mas sentia-se fora o sol
faiscar nas vidraças, escaldar a pedra
da varanda.
O Primo Basílio, Eça de Queirós

Fonte C – A Liberdade Guiando o Povo, pintura de Délacroix, 1830 Fonte D – Literatura portuguesa

2.1. Apresenta 4 características da arquitetura presente na fonte B.

2.2. Identifica 3 elementos do Romantismo na pintura (fonte C).

2.3. Faz a correspondência entre cada personalidade e a sua área criativa:


(A) Marie Curie
(B) Soares dos Reis (1) Literatura

(C) Pasteur (2) Ciência

(D) Almeida Garrett (3) Pintura

(E) Renoir (4) Escultura

(F) Émile Zola

2.4. Consideras que Eça de Queirós era um escritor realista? Justifica tendo em conta o excerto (fonte D).
GRUPO III – O processo português de industrialização

3. Lê e observa as fontes.

A vantagem da sua construção em Portugal fora discutidíssima.


Era curioso ouvir, nos serões lá de casa, as diversas opiniões: ia
a Nação gastar montes de libras. E um país que possuía o Tejo e
o Douro não precisava de mais nada. Os rios. Muito mais
seguro. E muito mais barato.
Em todo o caso, a maioria era pelo caminho de ferro; quando
mais não fosse, por serem péssimas as comunicações que
havia.
Testemunho da Marquesa de Rio Maior, in Branca de Gonta Colaço,
Memórias da Marquesa de Rio Maior Bemposta-Subserra, 2005

Fonte E

Os caminhos de ferro que não são do Estado pertencem a


estrangeiros: a estrangeiros o melhor das nossas minas;
estrangeiros levam e trazem o que mandamos e recebemos por
mar. Só o solo nos pertence, só o líquido do rendimento
agrícola nos enriquece? Não. À fartura de uma população rural
ignorante, junta-se a opulência das classes capitalistas de
Fonte F – Fontes Pereira de Melo Lisboa e das cidades do Norte […]. Uma Granja e um Banco: eis
o Portugal português. Onde está a oficina?
Oliveira Martins, Portugal Contemporâneo, 1881
Fonte G – A dependência de Portugal face ao estrangeiro

3.1. Atribui um título à fonte E.

3.2. Apresenta os argumentos contra e os argumentos a favor relativos à construção referida na fonte E.

3.3. Que outras vantagens se podem acrescentar?

3.4. Em que medida a personalidade representada na fonte F se relaciona com a fonte E.

3.5. Redige uma notícia para o seguinte Lead: Portugal da Regeneração dependente do estrangeiro.
Ficha de avaliação
Ficha de Avaliação de História | 8.2. Burgueses e proletários,
classes médias e camponeses
Escola: ________________________________________________________ N.º: ______ Turma: _______

Classificação: ____________________ Prof.: ____________________ Enc. de Ed.: _______________

GRUPO I – Evolução demográfica e urbana no século XIX


1. Observa e lê as fontes.
Anos
1800 1850 1900
População mundial
900 1171 1608
(em milhões de habitantes)
Europa 20 24 26
População por

Ásia 62 60 55
percentagem)
continente

África 12 9,8 9
América 3,6 6 9,7
(em

Oceânia 0,4 0,2 0,3


Fonte A – Evolução da população no século XIX

Eu vi muita vez, na Foz do Douro, saírem iates e barcas que


levavam a seu bordo centenas de rapazes do Minho. […]
Os emigrantes eram tão numerosos, que toda a gente tinha
pelo menos um brasileiro na família, e as heranças eram tão
importantes, que frequentemente chegavam para enriquecer
os herdeiros e os intermediários […].
Os emigrados portugueses […] atraíam ao Brasil os pais, os
tios, os irmãos, que tinham ficado na terra. E os bons
minhotos, que jamais haviam confiado demasiadamente na
segurança dos caminhos de ferro, aventuravam-se a
embarcar num navio de vela, sujeito aos perigos do mar,
para ir ganhar dinheiro no Brasil. Fonte C – Rua de Londres no século XIX
Alberto Pimentel, Espelho de Portugueses, vol. I, Col. António Maria Pereira
(século XIX)
Fonte B – “Os rapazes do Minho”

1.1. Como evoluiu a população mundial no século XIX?

1.2. Apresenta três razões que justifiquem essa evolução.

1.3. Completa o quadro de análise da fonte B:


Movimento da População
País de origem
País de destino
Razões

1.4. De que forma as fontes B e C representam consequências da evolução da população?


GRUPO II – Burguesia, classes médias e proletariado

2. Lê e observa as fontes.

No século XIX, é o dinheiro que diferencia o indivíduo


em relação à burguesia e dentro dela. É ele que confere
a posição social e a respeitabilidade.

Robert Schnerb, Le XIXe siècle – l' apogée de l'expansion européenne


(1815-1914), collection, Histoire générale des Civilisations, PUF, 1955

Fonte E – O valor do dinheiro

Fonte D – Interior de um autocarro inglês, pintura de William Jay, 1895

2.1. Qual era o princípio que estruturava a sociedade de classes do século XIX?

2.2. Identifica as classes sociais existentes no século XIX.

2.3. Distingue as duas classes sociais representadas na fonte D.

GRUPO III – Evolução do operariado

3. Lê e observa as fontes.

Tinha 7 anos quando comecei a trabalhar na manufatura:


o trabalho era de fiação da lã; as horas de trabalho
decorriam entre as 5 da manhã e as 8 da noite, com um
intervalo de 30 minutos ao meio-dia para repousar e
comer […]. Devíamos tomar as refeições como
pudéssemos, em pé ou de outro modo. Eu tinha 14 horas
e meia de trabalho efetivo […]. Nesta manufatura havia
cerca de 50 crianças mais ou menos de minha idade […].
Havia sempre uma meia dúzia de crianças doentes
devido ao excesso de trabalho. […] Era à força do chicote
que as crianças se mantinham no trabalho. Esta era a
principal ocupação de um contra-mestre: fustigar as
crianças para as fazer trabalhar excessivamente.
Comte de Shaftesbury (1801-1885),
Les Mémoires de l’Europe
Fonte F – Dia de trabalho

Fonte G – O movimento operário

3.1. Retira da fonte F três situações que comprovem as más condições de trabalho do operariado.

3.2. Que instituições procuraram pôr fim às condições de trabalho relatadas na fonte F?

3.3. Em que países houve maior adesão a esse tipo de instituições? Porquê?

3.4. Redige, a partir das fontes F e G, um texto em que apliques corretamente os seguintes conceitos:
socialismo, sindicalismo e operariado.
Ficha de avaliação
Ficha de Avaliação Global
Escola: ________________________________________________________ N.º: ______ Turma: _______

Classificação: ____________________ Prof.: ____________________ Enc. de Ed.: _______________

GRUPO I – 5.1. O expansionismo europeu


1. Analisa as fontes apresentadas.

Somente depois de os Portugueses terem contornado


a costa ocidental de África, dobrado o Cabo da Boa
Esperança, atravessado o Oceano Índico e de se terem
fixado nas Ilhas das Especiarias da Indonésia e na costa
do mar do sul da China; somente depois de os
espanhóis terem atingido o mesmo objetivo através da
Patagónia, do Oceano Pacífico e das Filipinas é que
então, só então, teve início a ligação marítima regular
e duradoura entre os quatro continentes.
Charles Boxer, O Império Marítimo Português,
1415-1825, Edições 70, 2011
Fonte A – Viagens de mudança Fonte B – Início da colonização do Brasil

1.1. Completa o quadro:


Expansão marítima de Portugal Expansão marítima de Espanha
Principais objetivos

Dois territórios descobertos

Principais rotas comerciais

Principais riquezas coloniais

Dois fenómenos de intercâmbio


cultural

1.2. Qual é a perspetiva do historiador Charles Boxer sobre a importância das viagens marítimas de
Portugal e de Espanha? (fonte A)

1.3. Concordas com a sua perspetiva? Justifica.

1.4. Seleciona o conceito que melhor se adequa ao assunto da fonte A.


União Ibérica Monarquia Dual
Capitalismo comercial Colonização
Mundialização da economia Miscigenação
GRUPO II – 5.2. Renascimento, Reforma e Contrarreforma

2. Analisa as fontes apresentadas.


Sou da opinião que não se deverá desprezar Que obra incrível é o Homem! Com tanta nobreza
aquele que olhar atentamente para as de razão, com qualidades infinitas, tão admirável
manchas da parede, para os carvões sobre a na forma e nos movimentos! Quando age, parece
grelha, para as nuvens, ou para a correnteza da um anjo, quando reflete, parece Deus! A coisa mais
água, descobrindo, assim, coisas maravilhosas. bela do mundo! O primeiro entre os animais!
Leonardo da Vinci, in Trattato della Pinttura William Shakespeare, in Hamlet

Fonte C Fonte D

2.1 Classifica as afirmações em verdadeiras (V) ou falsas


(F) de acordo com as informações das fontes:
A fonte D defende a valorização do ser humano e
das suas capacidades.
A fonte C e a fonte D apresentam perspetivas
opostas sobre o valor do ser humano.
A fonte E refere-se ao período medieval, anterior
ao período histórico do Renascimento.
Os autos de fé (fonte E) eram praticados pelos
Fonte E – Auto de fé membros do tribunal religioso da Inquisição.
A fonte D e a fonte E apresentam a mesma
perspetiva sobre o papel do ser humano no mundo.
A fonte C exprime a valorização da Natureza e do
conhecimento baseado na observação da realidade.
2.2. Corrige as afirmações que consideraste falsas.

2.3. Associa os elementos das duas colunas:


(A) Reorganização do Tribunal da Inquisição (1) Assembleia do Alto Clero Católico, em que se
(B) Expansão da fé católica condenou as Igrejas Protestantes e se reafirmou
a doutrina católica.
(C) Criação do Índex
(2) Lista de livros de leitura proibida aos católicos.
(D) Concílio de Trento (3) Criação de novas ordens religiosas, como a
Companhia de Jesus.
(4) Perseguia, julgava e punia os suspeitos de agir
contra a doutrina católica.
GRUPO III – 6.1. O Antigo Regime europeu: regra e exceção

3. Analisa as fontes apresentadas.


Aqui, como todos se encontram ocupados no comércio, Não podemos viver todos na mesma condição: é necessário
depende só de mim manter-me desconhecido perante todo que uns comandem e os outros obedeçam. Os que
o mundo. Passeio todos os dias no meio da multidão, quase comandam têm várias categorias ou graus: os soberanos
tão tranquilamente como vós o podeis fazer nas vossas mandam em todos os do seu reino, transmitindo o seu
avenidas […]. comando aos grandes, os grandes aos pequenos e estes ao
Haverá no mundo outro país onde se possa ser tão livre, povo. E o povo, que obedece a todos eles, está por sua vez
onde o sono seja mais tranquilo, onde haja menos perigos a dividido em várias categorias. No conjunto da sociedade, uns
temer, onde as leis velem melhor contra os crimes, ou onde dedicam-se especialmente ao serviço de Deus, outros a
os envenenamentos, as traições, as calúnias sejam menos defender o Estado pelas armas, outros a alimentá-lo e a
conhecidos, ou onde permaneçam mais traços da feliz e mantê-lo pelo exercício da paz. São as três ordens ou
tranquila inocência dos nossos pais? Estados.
Carta de Descartes ao seu amigo Guez de Balzac, em 1631 Charles Loyseau, Tratado das Ordens (1613)
Fonte F – As Províncias Unidas da Holanda Fonte G – O absolutismo
3.1 Classifica as afirmações em verdadeiras (V) ou falsas (F) de acordo com as informações
das fontes:
O absolutismo foi um regime político em que o rei concentrava grande parte do
poder.
O poder dos reis absolutos provinha de Deus, segundo crença da época.
O absolutismo foi um regime político típico da Europa da Idade Média.
A corte era usada pelo rei para demonstrar e reforçar o seu poder.
A corte era frequentada por elementos das três ordens sociais: clero, nobreza e
Terceiro Estado.
A Holanda e a Inglaterra constituíram a exceção política na Europa absolutista.

3.2. Corrige as afirmações que consideraste falsas.

3.3. Representa graficamente a estrutura hierarquizada da sociedade de ordens do Antigo Regime.

3.4. Associa os elementos das duas colunas:


(1) Invadiu o Nordeste do Brasil, centro de produção de açúcar na América
(A) Portugal portuguesa.
(2) Defendeu o príncipio do Mare Liberum.
(B) Holanda (3) Formou um poderoso império colonial no século XVIII.
(4) Durante a União Ibérica, dominou territórios na Europa, África, Ásia e
(C) Inglaterra América.
(5) Adotou as políticas mercantilistas para fazer face à crise económica dos
(D) Espanha finais do século XVII.
(6) Adotou medidas protecionistas, através da publicação de Atos de
Navegação.

GRUPO IV – 6.2. Um século de mudanças (século XVIII)


4. Analisa as fontes apresentadas.

Cheguei à demonstração sensível e certa de que Vénus roda à volta do


Sol, como Mercúrio e como outros planetas, coisa de que […] Copérnico,
Kepler e eu próprio estamos convencidos, mas de que não se tinha prova
palpável até agora.
Galilei Galilei, Carta ao Grão-Duque de Florença, 1638
Fonte H – Galileu Galilei

Nas lições de Física devem os estudantes


ver e executar experiências […]. Para as
experiências de Química haverá na
Universidade um laboratório.
Estatutos da Universidade de Coimbra, 1772
Fonte I – Marquês de Pombal
Fonte J – Reforma pombalina da Universidade
de Coimbra

4.1. Qual é a descoberta científica a que se refere a fonte H?

4.2. De que forma a fonte H expressa o pensamento científico do século XVII?

4.3. Explica, com base na fonte J, como o Marquês de Pombal modernizou o ensino?

4.4. Que princípios orientadores seguiu o Marquês de Pombal nessa modernização? Quem trouxe esses
princípios para Portugal?

4.5. Consideras que o Marquês de Pombal foi um déspota esclarecido? Justifica.


GRUPO V – 7.1. Da “Revolução Agrícola” à “Revolução Industrial”

5. Analisa as fontes apresentadas.

Fonte L – Operários de “palmo e meio”

5.1. Indica duas condições que permitiram a


prioridade da Inglaterra na Revolução
Industrial.
5.2. Quais foram os setores de arranque da
Revolução Industrial?
Fonte K – A Inglaterra Industrial 5.3. Relaciona os dados da fonte L com o
agravamento das condições de vida e de
trabalho, decorrentes da industrialização.

GRUPO VI – 7.2. Revoluções e Estados liberais conservadores

6. Analisa as fontes apresentadas.

TERCEIRO ESTADO
ORDENS SOCIAIS CLERO NOBREZA Burguesia
Camponeses
(inc. artífices)
População 130 000 350 000 3 000 000 22 000 000
% da
0,5% 1,5% 13% 85%
população
Distribuição da
45%
propriedade 20% 35%
(inclui terras do rei
rústica (%)
Fonte M – Distribuição da população e da propriedade rústica na França (1789)

Assembleia Nacional reconhece e declara […] os seguintes direitos do Homem e do


Cidadão:
Artigo 1.º – Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos. As
distinções sociais só podem ser baseadas no bem comum.
Artigo 2.º – A finalidade de qualquer associação política é a conservação dos direitos
naturais e imprescritíveis do Homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade, a
segurança e a resistência à opressão.
Artigo 3.º – O princípio de toda a soberania reside essencialmente na Nação.
Artigo 4.º – A liberdade consiste em poder fazer tudo o que não prejudique outrem.
Assembleia Nacional Constituinte, 26 de Agosto de 1789 Fonte O – Guerra Civil em Portugal
Fonte N – Assembleia Nacional Constituinte (França)
6.1. De acordo com os dados da fonte M, apresenta uma das queixas do Terceiro Estado francês.

6.2. Completa os espaços em branco.


Em 1789, Luís XVI convocou os ____________________, a assembleia onde estavam representadas
as três ordens da sociedade francesa: _________________________, _______________________ e
____________________. Nesta reunião, o desacordo quanto à forma de votação, fez com que o
____________________ se reunisse à parte e formasse a Assembleia Nacional Constituinte, cujo
principal objetivo era dar à França uma ____________________. A tentativa do rei de dissolver esta
assembleia levou o povo a tomar de assalto a Bastilha e a libertar os _________________________
_______________. Iniciava-se assim a ________________________.
Com a aprovação da Constituição, a França passou de uma monarquia ______________________ a
uma monarquia ________________________, em que o poder do rei ficou limitado pelos princípios
constitucionais.

6.3. Identifica os ideais iluministas presentes no documento elaborado pela Assembleia Nacional
Constituinte (fonte N).

6.4. Seleciona a opção que justifica o acontecimento representado na fonte O.


Portugal viveu uma guerra civil entre liberais e absolutistas no decorrer dos anos 1832 e 1834.
Os absolutistas eram liderados por D. Miguel, que se havia proclamado rei absoluto em total
desrespeito pelas leis liberais. D. Pedro abdicou do trono brasileiro e veio restaurar o liberalismo
em Portugal.
Portugal viveu uma guerra civil entre os miguelistas e os invasores franceses no decorrer dos
anos 1832 e 1836. Os absolutistas eram liderados por D. Miguel, que se havia proclamado rei
em respeito pela vontade popular. D. Pedro abdicou do trono brasileiro e veio apoiar o seu
irmão a defender o absolutismo em Portugal.
Portugal viveu uma guerra civil entre liberais e miguelistas no decorrer dos anos 1832 e 1836. Os
liberais eram liderados por D. Miguel, rei de Portugal, após a morte do pai, D. João VI. D. Pedro,
imperador do Brasil, apoiou as tropas miguelistas e contribuiu para a derrota do Liberalismo em
Portugal.

GRUPO VII – 8.1. Mundo industrializado e países de difícil industrialização

7. Analisa as fontes apresentadas.

Anos Invenções

1830 Ar comprimido

1831 Dínamo

1837 Motor elétrico

1838 Telégrafo eletromagnético

1859 Extração de petróleo


Fonte Q – Ponte de D. Maria Pia, no Porto, da autoria de Eiffel, 1877
1863 Máquina a gás
O que queremos nós com o Realismo? Fazer o quadro do mundo moderno,
1864-75 Motor a gasolina na feição em que é mau, por se persistir em se educar “segundo o passado”,
1867 Dinamite queremos fazer a fotografia, ia quase dizer a caricatura, do velho mundo
burguês, sentimental, devoto, católico, explorador, aristocrático, etc.
1882 Primeira central elétrica Eça de Queirós, Novas Cartas Inéditas de Fradique Mendes, 1929

Fonte R –O Realismo na literatura


Fonte P – Invenções do século XIX
7.1. Quais foram as novas fontes de energia que surgiram no século XIX?

7.2. No século XIX desenvolveu-se o liberalismo económico. Seleciona a frase que melhor se relaciona
com o liberalismo económico.
Os princípios do liberalismo económico fomentam o desenvolvimento do capitalismo industrial e
financeiro no século XIX.
A implementação de medidas protecionistas, como as leis pragmáticas, levou ao crescimento de
grandes empresas em Portugal.
Segundo o liberalismo económico, o Estado deve dirigir e controlar todas as atividades
económicas do país.
O aumento das taxas alfandegárias sobre as importações permitiu o equilíbrio da balança
comercial.

7.3. Identifica o estilo artístico usado na construção da ponte D. Maria Pia.

7.4. Em que contexto político e económico se construíu essa ponte?

7.5. Retira da fonte R as expressões que caracterizam o Realismo.

GRUPO VIII – 8.2. Burgueses e proletários, classes médias e camponeses


8. Analisa as fontes apresentadas:

A ideia de civilização, para Jacinto, não se separava da imagem de uma


enorme cidade […]. Nem este meu supercivilizado amigo percebia que,
longe de armazéns servidos por três mil caixeiros; e de mercados onde se
despejam os vergéis e lezírias de trinta províncias; e de bancos em que
retine o ouro universal; e de fábricas fumegando […]; e de milhas de ruas,
cortadas, por baixo e por cima, de fios de telégrafos, de fios de telefones,
de canos de gases, de canos de fezes; e da fila atroante de ónibus,
tramways, carroças, velocípedes, calhambeques, parelhas de luxo; e de
dois milhões de uma vaga humanidade, fervilhando, a ofegar
[…] na busca dura do pão ou sob a ilusão do gozo – o homem do século
XIX pudesse saborear plenamente a alegria de viver!
Eça de Queirós, A Cidade e as Serras, 1901
Fonte S – Ideia de civilização Fonte T – Greve de fiandeiros, Porto, 1890
8.1. Destaca, com base na fonte S, as alterações dos espaços urbanos no século XIX.

8.2. Identifica o grupo social representado na fonte T.

8.3. Explica o acontecimento representado na fonte T.

8.4. Que associações foram criadas para defender os direitos laborais dos operários?

8.5. Classifica as afirmações em verdadeiras (V) ou falsas (F):


A burguesia investia em bancos, fábricas e sociedades anónimas.
O operariado fabril formara-se em escolas industriais e recebia elevados salários.
As classes médias eram o grupo social entre a burguesia e o operariado.
As classes médias procuraram seguir os valores e o modo de vida do proletariado.
A manufatura conduziu à proletarização dos artesãos.
A industrialização em Portugal promoveu movimentos migratórios, como a imigração.

8.6. Corrige as afirmações que consideraste falsas.


Correção
Critérios específicos de correção | 5.1. O expansionismo europeu
GRUPO I 2.3. A passagem do Cabo Bojador foi importante
1.1. Diminuição da mão de obra e da produção, porque...
devido ao elevado número de mortos. ... deu a conhecer a ligação entre os oceanos
Atlântico e Índico.
1.2. A crise do século XIV motivou a expansão O meridiano de Tordesilhas...
europeia porque havia necessidade de ouro e de ... estabeleceu a política do Mare Nostrum.
cereais, que se procuraram fora do continente
europeu. GRUPO III
3.1. O sistema de colonização representado é o
1.3. Portugal possuía bons portos naturais que, sistema da divisão do território colonial em
conjugados com a sua localização geográfica capitanias-donatarias. Este sistema foi usado no
estratégica de ligação marítima entre o Sul e o Brasil e a cada capitão-donatário cabia a
Norte da Europa, lhe garantiam boas condições responsabilidade de administração, povoamento e
para experiências marítimas (fonte B). Os exploração económica da sua capitania, em nome
navegadores portugueses também conheciam e do rei de Portugal.
sabiam utilizar instrumentos de orientação
astronómica, como o representado na fonte C, o 3.2. Sim, porque os portugueses que viviam no
que lhes permitiria navegar em alto-mar e para Oriente transmitiram os hábitos culturais
zonas mais distantes. portugueses, ao mesmo tempo que se deixaram
influenciar pela cultura oriental, como se observa
GRUPO II no tipo de vestuário.
2.1.
3.3. A língua Portuguesa falada no Brasil e nas antigas
colónias portuguesas em África.

3.4. A Rota do Cabo ligava Lisboa à Índia por mar e era


a maior rota mundial de negócios no século XVI.
Portugal obtinha especiarias e artigos de luxo de
todas as partes do Oriente, que pagava com prata,
cobre, tecidos e produtos de tinturaria adquiridos
na Flandres. Parte dos produtos orientais era
transportada de Lisboa até à feitoria portuguesa
em Antuérpia, para serem comercializados no
resto da Europa.

GRUPO IV
2.2. 4. Na correção da resposta é considerado:
1419-20 1427 1434 • adequação ao tema;
Madeira Açores Cabo Bojador • integração do documento no texto;
João Zarco • utilização correta dos conceitos específicos, como
Diogo Silves Gil Eanes
e outros crise dinástica, União Ibérica, monarquia dual.
• correção sintática e linguística.
1487-88 1492 1498 1500
Cabo da Antilhas/ Caminho
Brasil
Boa América marítimo
Esperança Central para a Índia
Bartolomeu Cristóvão Vasco da Pedro
Dias Colombo Gama Álvares
Correção
Critérios específicos de correção | 5.2. Renascimento, Reforma e
Contrarreforma
GRUPO I GRUPO III
1.1. 3.1. Os males da Igreja Católica. Crise na Igreja
Católica.

3.2. Má preparação do clero: “as bases da religião


são mal ensinadas”; incompetência do clero: “os
sacramentos são pouco ou mal administrados”;
venda do perdão dos pecados: “indulgências
compradas”.

3.3. A Igreja Católica iniciou um movimento de


renovação ou reforma interna, com o Concílio de
Trento. Neste concílio reformaram-se os
costumes do clero e a própria organização da
1.2. O Renascimento surgiu em Itália porque havia Igreja. Criaram-se, por exemplo, seminários para
prosperidade económica e rivalidade entre as melhorar a formação dos eclesiásticos, que
cidades italianas, a par de imensos vestígios das também foram obrigados a residirem nas suas
civilizações grega e romana. paróquias ou dioceses.

GRUPO II 3.4.
2.1. V A Companhia de Jesus impulsionou a produção
AeB rigor anatómico/realismo cultural em Portugal.
A gosto pelo nu F Os missionários jesuítas cristianizaram apenas os
ameríndios do Brasil.
AeB proporcionalidade
V Os Jesuítas controlavam as instituições de ensino
B perspetiva em Portugal.
tema religioso
A tema mitológico 3.5.
B retrato 4 Ato de Supremacia de Henrique VIII
sfumato 3 Revolta de Lutero contra as indulgências
composição geométrica em forma de pirâmide
1 Gutenberg inventa a imprensa
2.2. Sim, porque apoiou os artistas e o 2 Início da construção da Basílica de S. Pedro
desenvolvimento da arte do Renascimento.
5 Concílio de Trento
2.3. Individualismo.
3.6. Na correção da resposta é considerado:
2.4. • adequação da resposta à temática;
(A) (3) (D) (5) • integração da análise da pintura no texto;
(B) (4) (E) (1) • utilização correta dos conceitos específicos, como
(C) (6) (F) (2) Reforma Protestante, Contrarreforma Católica, Índex,
Inquisição e Companhia de Jesus
• correção sintática e linguística.
Correção
Critérios específicos de correção | 6.1. O Antigo Regime
europeu: regra e exceção
GRUPO I GRUPO III
1.1. 3.1. O comércio português estava em crise, porque as
exportações eram reduzidas face às importações.

3.2. As pragmáticas eram leis que proibiam o uso


de certos produtos importados.

3.3. Introduzir as artes, ou seja, desenvolver as


manufaturas.

3.4 . Mercantilismo.

1.2. XVI | XVIII | clero | nobreza | Terceiro Estado | 3.5. Portugal abandonou o mercantilismo devido à
fraca | a monarquia descoberta de minas de ouro no Brasil.

1.3. 3.6. O esplendor e a magnificência do reinado de


V A agricultura e o comércio foram as principais D. João V e do próprio rei espelharam bem a
atividades económicas do Antigo Regime. teatralidade da mentalidade barroca e a
F A elevada produtividade foi uma das características manifestação superior do poder divino do rei,
da agricultura. materializados não só nas formas de apresentação
F No século XVII, o comércio externo português pública do monarca como também nas
fez-se sobretudo na região do oceano Índico. construções megalómanas. As remessas de ouro
V A agricultura ocupava a maior parte da população da colónia brasileira é que permitiram toda a
trabalhadora. opulência retratada.

1.4. A baixa produtividade foi uma das características GRUPO IV


da agricultura. 4.1. Na correção da resposta é considerado:
No século XVII, o comércio externo português • adequação da resposta à temática;
fez-se sobretudo na região do oceano Atlântico. • integração da análise das fontes solicitadas;
• utilização correta dos conceitos específicos,
GRUPO II como ato de navegação, capitalismo comercial e
2.1. Poder absoluto, porque mandavam “em todos financeiro, banco, companhias comerciais;
do seu reino”. • correção sintática e linguística.

2.2. A fonte A refere-se às funções das três ordens


sociais: o clero tinha funções religiosas,
dedicando-se ao “serviço de Deus”, a nobreza
assegurava a defesa e o Terceiro Estado
trabalhava e produzia todas as formas de sustento
do reino.

2.3. Estilo barroco.

2.4.
1 – Fachada ondulada/linhas curvas.
2 – Riqueza decorativa.
3 – Volutas e concheados.
4 – Escadaria.
Correção
Critérios específicos de correção | 6.2. Um século de mudanças
(século XVIII)
GRUPO I
2.6. Ao criticarem o atraso cultural português, os
1.1. estrangeirados apresentaram novas propostas na
área do ensino, da cultura e mesmo do governo.
Datas 1709 1751 1772 1779
Desta forma, o Marquês de Pombal levou a cabo
um conjunto de reformas para modernizar o país,
Acontecimentos

Bartolomeu
Fundação nomeadamente ao nível do ensino: aumentou o
de Gusmão Publicação Reforma na
da número de escolas para o ensino da leitura, da
experimenta da Universidade
Academia
viajar Enciclopédia de Coimbra escrita e das contas; fundou o Real Colégio dos
de Lisboa
num balão Nobres, destinado à educação da Nobreza, e a
Aula do Comércio para a formação dos jovens
burgueses; reformou a Universidade de Coimbra;
1.2. laicizou o sistema de ensino no país ao subtraí-lo
(A) (5) aos membros da Companhia de Jesus.
(B) (6)
(C) (2)
(D) (1) GRUPO III
(E) (3)
(F) (4) 3.1.
V O Marquês de Pombal pôs em marcha medidas
1.3.1. Circulação do sangue. de fomento industrial.
1.3.2. A ignorância e as superstições instaladas na V A política económica pombalina seguiu as regras
sociedade do século XVII, alimentadas ao longo do mercantilismo.
de séculos por um ensino tradicional e religioso, F A elevada produção de açúcar no Brasil compensava
causavam receio aos cientistas em expor as suas as importações portuguesas.
descobertas, sob pena de serem desacreditados F A balança comercial portuguesa era favorável na
e maltratados. década de 70 do século XVIII.
F As ordens sociais privilegiadas foram promovidas
1.4. A razão/racionalismo. socialmente durante o governo pombalino.

3.2.
GRUPO II A menor produção de açúcar no Brasil não
2.1. As academias eram sociedades científicas onde se compensava as importações portuguesas.
partilhavam ideias, conhecimentos e experiências.
A balança comercial portuguesa era desfavorável na
2.2. Bibliotecas (locais de informação e divulgação da década de 70 do século XVIII.
literatura científica), instrumentos para a
realização de experiências. As ordens sociais privilegiadas foram despromovidas
socialmente durante o governo pombalino.
2.3. A Enciclopédia era uma obra que reunia milhares
de artigos, escritos por pensadores iluministas e
por cientistas, relativos a várias áreas do GRUPO IV
conhecimento, como, por exemplo, a filosofia, a
política e as ciências naturais. 4.1. Na correção da resposta é considerado:
• adequação da resposta à temática;
2.4. Luís António Verney, autor de O Verdadeiro • integração da análise das fontes solicitadas;
Método de Estudar. • utilização correta dos conceitos específicos,
como Iluminismo, alfabetização, liberdade,
2.5. Os estrangeirados foram intelectuais portugueses igualdade;
que viveram no estrangeiro e que contactaram • correção sintática e linguística.
com as novas ideias iluministas, trazendo-as
depois para Portugal.
Correção
Proposta de correção | Da “Revolução Agrícola” à “Revolução
Industrial”
GRUPO I transportes, etc. Só assim se conseguiu passar da
manufatura à maquinofatura e produzir mais e mais
1.1. Sistema da rotação quadrienal de culturas. rapidamente, tornando os bens mais acessíveis.

1.2. Inglaterra e Holanda. GRUPO III

1.3. A eliminação do pousio permitiu aumentar a área 3.1. A primeira fase da Revolução Industrial é também
de cultivo e, consequentemente, produzir mais. conhecida pelo nome Idade do Vapor, em
referência à máquina inventada por James Watt.
1.4. Drenagem de terrenos pantanosos, introdução Os setores de arranque desta fase da
de novas culturas, como a batata e o milho maís, industrialização foram os setores têxtil e
seleção das sementes e dos animais reprodutores metalúrgico.
de melhor qualidade. O regime de produção alterou-se: da manufatura
passou-se à maquinofatura. Os artesãos deram
1.5. Entre 1730 e 1810 a população inglesa aumentou. lugar a operários e os novos locais de trabalho e
A mortalidade baixou e a natalidade manteve-se de produção, bem maiores do que as oficinas,
alta (aumentou mais de 7%). designavam-se fábricas.

1.6. Progressos na higiene e na medicina; alimentação 3.2. As revoltas luditas foram as primeiras
mais abundante e variada. manifestações de protesto dos operários contra a
más condições de trabalho e de vida, resultantes
GRUPO II da desvalorização do trabalho humano,
substituído pelas máquinas. O luditas invadiam as
2.1. fábricas com o objetivo de destruírem as
V A Inglaterra possuía uma vasta rede de máquinas.
comunicações naturais, que facilitavam a circulação
de bens e pessoas. GRUPO IV
F Os agricultores ingleses resistiram à introdução
das máquinas na sua atividade. 4. Na correção da resposta é considerado:
F A falta de recursos minerais, como a hulha, atrasou • adequação ao tema;
a industrialização inglesa. • integração das fontes no comentário;
V O êxodo rural aumentou à medida que aumentava • utilização correta dos conceitos específicos,
o número de fábricas. como “trabalho infantil”;
F A Inglaterra necessitava de importar matérias- • correção sintática e linguística.
-primas de outros países europeus.

2.2.
Os agricultores ingleses introduziram máquinas na sua
atividade.

A abundância de recursos minerais, como a hulha,


acelerou a industrialização inglesa.

A Inglaterra possuía matérias-primas para a sua


indústria.

2.3. A invenção da máquina a vapor foi indispensável


para o arranque industrial. A força motriz do vapor
permitia o funcionamento de outras máquinas ligadas
a diferentes atividades: agricultura, indústria,
Correção
Proposta de correção | 7.2. Revoluções e Estados liberais
conservadores
GRUPO I GRUPO III

1.1. George Washington. 3.1. Invasões Francesas.

1.2. Líder militar dos colonos ingleses da América do 3.2. Napoleão Bonaparte, imperador dos Franceses,
Norte na luta pela independência. Tornou-se no como represália a Portugal por não ter aderido ao
primeiro Presidente dos EUA em reconhecimento Bloqueio Continental.
pela vitória alcançada contra a Grã-Bretanha. Napoleão, na impossibilidade de conquistar a
Grã-Bretanha, quis impedir as relações comerciais
1.3. Liberdade, separação tripartida dos poderes dos Estados europeus continentais com os
políticos e soberania popular. britânicos.

GRUPO II 3.3.
Política Sociedade Economia Cultura
2.1. O Terceiro Estado queixava-se de ser o único a
pagar impostos, para sustentar o clero, a nobreza Descontenta- Abertura dos Divulgação
Saída da mento pelas portos dos ideais
e a família real.
família real mortes e brasileiros ao “Liberdade,
para o Brasil destruições comércio Igualdade e
2.2. Tomada da Bastilha. materiais internacional Fraternidade”

2.3.
F O decreto de 4 de agosto de 1789 estabeleceu 3.4.1.
um imposto a ser pago apenas pelo Terceiro Estado. 2 Reunião das Cortes Constituintes
V O principal objetivo da Assembleia Nacional 3 Monarquia Constitucional em Portugal
Constituinte era dar à França uma Constituição. 1 Revolução Liberal
V Inicialmente, Luís XIV recusou-se a aceitar as 5 Guerra civil entre absolutistas e liberais
medidas legislativas da Assembleia Nacional 4 Independência do Brasil
Constituinte. 6 Convenção de Évora Monte
F Numa monarquia constitucional, o rei possuía os
poderes executivo, legislativo e judicial. 3.4.2. Soberania da Nação, divisão dos poderes
V Em 1792, Luís XVI foi acusado de conspirar contra políticos, igualdade de direitos entre todos os
o regime. cidadãos, igualdade perante a lei, liberdades e
garantias dos cidadãos.
2.4.
O decreto de 4 de agosto de 1789 estabeleceu um 3.4.3. A Carta Constitucional tinha um carácter mais
imposto a ser pago por todas as ordens sociais. conservador do que a Constituição de 1822, ao
introduzir um quarto poder político, o poder
Numa monarquia constitucional, o rei possuía apenas moderador, que pertencia ao rei. O poder
o poder executivo. ou Numa monarquia absoluta, o rei legislativo saía enfraquecido.
possuía os poderes executivo, legislativo e judicial.
3.4.4.
2.5. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão Na correção da resposta é considerado:
consagrou e universalizou os princípios da • adequação ao tema;
liberdade, igualdade de todos perante a lei, o • integração das fontes no comentário;
direito à propriedade privada e a soberania da • utilização correta dos conceitos específicos, como
nação. guerra civil, vintistas, cartistas, Convenção de Évora-
-Monte, etc;
• correção sintática e linguística.
Correção
Proposta de correção | 8.1. Mundo industrializado e países de
difícil industrialização
GRUPO I GRUPO II

1.1. França, Alemanha, EUA e Japão. 2.1. Estrutura de ferro, utilização do vidro, espaço
amplo e luminoso, o facto de ser um mercado
1.2. mostra a ligação da arte à sociedade urbanizada.

2.2. Tema ligado à liberdade e ao nacionalismo


(Revolução Francesa), figura central carregada de
simbologia associada à liberdade, expressão de
sentimentos e emoções.

2.3.
(A) (2) (C) (2) (E) (1)
(B) (3) (4) (D) (1) (F) (4)

2.4. Sim, porque na sua escrita procura reproduzir a


realidade, indicando todos os pormenores que nos
1.3. fazem uma “fotografia” da sala e do dia de
V A Inglaterra foi também pioneira no arranque da domingo. Para além disso, nas suas obras, Eça de
2.ª fase da industrialização. Queirós também critica a sociedade burguesa e o
V A aplicação da máquina a vapor aos transportes atraso de Portugal relativamente à Europa.
gerou uma verdadeira revolução neste setor.
F Os mercados nacionais perderam ligações entre GRUPO III
si por causa dos comboios a vapor.
F A eletricidade e a energia nuclear são as fontes 3.1. Os caminhos de ferro em Portugal (por exemplo).
de energia da 3.ª fase da industrialização.
F A lâmpada elétrica de Edison encurtou o tempo 3.2. Argumentos contra: despesa face à existência
disponível para o trabalho e para o lazer. de rios navegáveis. Argumentos a favor: má
qualidade das comunicações existentes.
1.4.
- Os mercados nacionais ganharam ligações entre si 3.3. Maior rapidez nas comunicações e maior
por causa dos comboios a vapor. capacidade de transporte de bens e pessoas.
- A eletricidade e o petróleo são as fontes de energia
da 3.ª fase da industrialização. 3.4. A construção dos caminhos de ferro em Portugal
- A lâmpada elétrica de Edison prolongou o tempo fez-se por iniciativa de Fontes Pereira de Melo,
disponível para o trabalho e para o lazer. Ministro das Obras Públicas, num contexto de um
projeto modernizador das vias de comunicação.
1.5.
3.5. Na correção da resposta é considerado:
• adequação ao tema;
• integração das fontes no comentário;
• utilização correta dos conceitos específicos,
como dívida externa, défice, dependência
económica, Regeneração;
• correção sintática e linguística.
1.6. As crises do sistema capitalista, provocadas pelo
excesso de produção relativamente às
necessidades dos consumidores, ocorriam com
alguma regularidade. Quando a procura começava
a crescer, voltava-se a aumentar a produção e a
diminuir os preços, reiniciando-se a crise.
Correção
Proposta de correção | 8.2. Burgueses e proletários, classes
médias e camponeses
GRUPO I GRUPO III

1.1. A população mundial cresceu. 3.1. “[…] as horas de trabalho decorriam entre as 5
da manhã e as 8 da noite, com um intervalo de 30
1.2. Progressos na medicina, melhorias nos hábitos minutos”[…]; “ Havia sempre uma meia dúzia de
de higiene e melhorias na alimentação permitiram crianças doentes devido ao excesso de trabalho.”;
baixar a mortalidade. “Era à força do chicote que as crianças se
mantinham no trabalho.”
1.3.
Movimento da População Emigração 3.2. Sindicatos.
País de origem Portugal
País de destino Brasil 3.3. Alemanha, Reino Unido e Bélgica, por serem
Atraso e crise económica países de forte industrialização.
em Portugal.
Razões
Procura de formas de
enriquecimento. 3.4. Na correção da resposta é considerado:
• adequação ao tema;
1.4. A emigração e a sobrelotação dos centros urbanos • integração das fontes no comentário;
foram consequências do forte crescimento da • utilização correta dos conceitos específicos
população. As populações rurais procuraram indicados;
melhores condições de vida nas cidades, pelo que • correção sintática e linguística.
o êxodo rural, aliado ao crescimento natural da
população, e a chegada de emigrantes levaram a
um crescimento urbano desordenado.

GRUPO II

2.1. O dinheiro.

2.2. Burguesia, classes médias, proletariado.

2.3. Na fonte B estão representados elementos do


proletariado e da burguesia. O proletariado era o
estrato mais baixo da sociedade e era composto
sobretudo por operários que não dispunham de
nada a não ser os seus filhos, encarados como
força de trabalho desde os 6/7 anos. Viviam nos
subúrbios das cidades, nos bairros operários em
casas insalubres e exíguas para famílias
numerosas. Alimentavam-se mal, recebiam baixos
salários e eram vítimas de doenças como a
tuberculose.
Em situação oposta, encontramos os burgueses,
detentores das fábricas e de luxuosos palacetes
onde residiam. Controlavam as instituições
políticas e ditavam um estilo de vida,
caracterizado pela valorização da família, do
trabalho, da poupança e do bem-estar.
Correção
Proposta de correção da Ficha de Avaliação Global
GRUPO I A fonte D e a fonte E apresentam perspetivas opostas
sobre o papel do ser humano no mundo.
1.1.
Expansão marítima Expansão marítima 2.3.
de Portugal de Espanha (A) (4) (C) (2)
Objetivos (B) (3) (D) (1)
Principais Objetivos comerciais
comerciais e
objetivos e religiosos
religiosos
Dois territórios
Arquipélagos
Antilhas
GRUPO III
atlânticos
descobertos Filipinas
Brasil
Principais rotas Rota do Cabo
3.1.
Rota de Manila F O absolutismo foi um regime político em que o
comerciais Rota triangular
Ouro rei concentrava grande parte do poder.
Principais Prata
Escravos V O poder dos reis absolutos provinha de Deus,
riquezas Ouro
Açúcar
coloniais Produtos tropicais segundo crença da época.
Especiarias
Língua espanhola F O absolutismo foi um regime político típico da
Dois fenómenos Hábitos alimentares Europa da Idade Média.
Língua portuguesa
de intercâmbio com influências das V A corte era usada pelo rei para demonstrar e
Religião católica
cultural civilizações reforçar o seu poder.
da América
F A corte era frequentada por elementos das três
ordens sociais: clero, nobreza e Terceiro Estado.
1.2. O historiador considera que as viagens marítimas
V A Holanda e a Inglaterra constituíram a exceção
dos países ibéricos foram determinantes para a
política na Europa absolutista.
descoberta e contacto permanente e regular entre
os povos dos diferentes continentes.
3.2.
O absolutismo foi um regime político em que o rei
1.3. Sim, porque só depois de se estabelecerem as
concentrava todo o poder.
rotas marítimas controladas pelos Impérios
O absolutismo foi um regime político típico da
Ibéricos é que se mundializaram as trocas
Europa do Antigo Regime.
económicas, mas também as trocas culturais.
A corte era frequentada por elementos de duas
ordens sociais: clero e nobreza.
1.4. Mundialização da economia.
3.3.
GRUPO II
Clero
2.1.
Nobreza
V A fonte D defende a valorização do ser humano e
das suas capacidades. Terceiro Estado
F A fonte C e a fonte D apresentam perspetivas
opostas sobre o valor do ser humano. 3.4
F A fonte E refere-se ao período medieval, anterior (A) (5)
ao período histórico do Renascimento. (B) (1) (2)
V Os autos de fé (fonte E) eram praticados pelos (C) (3) (6)
membros do tribunal religioso da Inquisição. (D) (4)
F A fonte D e a fonte E apresentam a mesma
perspetiva sobre o papel do ser humano no mundo.
V A fonte C exprime a valorização da Natureza e do
conhecimento baseado na observação da realidade.

2.2.
A fonte C e a fonte D apresentam a mesma perspetiva
sobre o valor do ser humano.
A fonte E refere-se ao período do Renascimento.
GRUPO VII
GRUPO IV
7.1. Eletricidade e petróleo.
4.1. A fonte H refere-se à descoberta do
heliocentrismo. 7.2. x Os princípios do liberalismo económico
fomentam o desenvolvimento do capitalismo
4.2. A fonte H expressa o pensamento científico do industrial e financeiro no século XIX.
século XVII porque contrapõe ao conhecimento
antigo uma nova verdade científica, baseada na 7.3. Arquitetura do ferro.
observação, na experiência e na razão.
7.4. A ponte D. Maria Pia construiu-se no contexto da
4.3. O Marquês de Pombal modernizou o ensino em política de desenvolvimento dos transportes e vias
Portugal, nomeadamente o ensino universitário, de comunicação, levada a cabo pelo governo da
tornando-o mais prático e experimental, criando, Regeneração, em Portugal, a partir de 1851.
para isso, as infraestruturas necessárias como o
laboratório químico. 7.5. “Fotografia”, porque pretende representar a
realidade do “mundo moderno” e ao mesmo
4.4. Princípios iluministas da crença na razão e da tempo caricaturá-lo, criticá-lo para o fazer mudar
valorização da instrução com vista ao progresso. e progredir.
Os estrangeirados.
GRUPO VII
4.5. Sim, porque, embora não fosse rei, assumiu o
governo do reino e orientou a sua ação 8.1. Espaços urbanos superpovoados (“armazéns
governativa para o bem-estar dos súbditos e para servidos por três mil caixeiros”), de grande
o desenvolvimento do país, na mesma linha do dinamismo económico (“bancos em que retine o
que se fazia na Europa do século XVIII. ouro universal”), industrializados, poluídos e
acelerados.
GRUPO V
8.2. O operariado.
5.1. Vias de comunicação (rios navegáveis) e matérias-
primas, como o carvão. 8.3. Os operários de fábricas de fiação estão em
greve, uma forma de luta por melhores condições
5.2. Setores têxtil e metalúrgico. de trabalho, e estão a ser reprimidos pela polícia.

5.3. A exploração da mão de obra infantil, mais 8.4. Sindicatos.


barata e mais submissa, é um indicador da
degradação das condições de vida das classes 8.5.
operárias, no decorrer da industrialização. V A burguesia investia em bancos, fábricas e
Soma-se ainda o elevado número de horas de sociedades anónimas.
trabalho diário debaixo de castigos físicos. F O operariado fabril formara-se em escolas
industriais e recebia elevados salários.
GRUPO VI V As classes médias eram o grupo social entre a
burguesia e o operariado.
6.1. A posse das propriedades rústicas era F As classes médias procuraram seguir os valores e
desequilibrada: os grupos minoritários eram os o modo de vida do proletariado.
maiores detentores de terras. F A manufatura conduziu à proletarização dos
artesãos.
6.2. Estados Gerais | clero | nobreza e Terceiro F A industrialização em Portugal promoveu
Estado | Terceiro Estado | Constituição | presos movimentos migratórios, como a imigração.
políticos | Revolução Francesa | absoluta |
constitucional ou liberal. 8.6.
O operariado fabril não tinha formação escolar e
6.3. Abolição dos direitos feudais, igualdade. recebia baixos salários.
As classes médias procuraram seguir os valores e o
6.4. x Portugal viveu uma guerra civil entre liberais modo de vida da burguesia.
e absolutistas no decorrer dos anos 1832 e 1834. Os A maquinofatura conduziu à proletarização dos
absolutistas eram liderados por D. Miguel, que se artesãos.
havia proclamado rei absoluto em total desrespeito A industrialização em Portugal promoveu movimentos
pelas leis liberais. D. Pedro abdicou do trono brasileiro migratórios, como a emigração.
e veio restaurar o liberalismo em Portugal.

Você também pode gostar