Furos em Vigas
Furos em Vigas
Furos em Vigas
GERAIS
ESCOLA DE ENGENHARIA
ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS
2015
AGRADECIMENTOS
2
Sumário
1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA ....................................................................... 6
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 9
2.1. NBR 6118 (2014) ............................................................................................... 9
2.2. JOSÉ CARLOS SÜSSEKIND......................................................................... 10
2.3. PÉRICLES BRASILIENSE FUSCO............................................................... 13
2.4. FRITZ LEONHARDT E EDUARD MÖNNIG .............................................. 20
3. DEFINIÇÃO DOS EXEMPLOS BASES ............................................................... 24
4. CÁLCULO DAS VIGAS SEM ABERTURA ........................................................ 25
4.1. VIGA 1 = VIGA 2 ........................................................................................... 25
4.2. VIGA 3 = VIGA 4 ........................................................................................... 27
4.3. VIGA 5 ............................................................................................................ 29
5. CÁLCULO DAS ARMAÇÕES NAS REGIÕES DAS ABERTURAS ................. 31
5.1. VIGA 1 (19/70) ................................................................................................ 31
5.2. VIGA 2 (19/70) ................................................................................................ 33
5.3. VIGA 3 (19/70) ................................................................................................ 35
5.4. VIGA 4 (19/70) ................................................................................................ 37
5.5. VIGA 5 (25/90) ................................................................................................ 39
6. COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES ..................................................................... 41
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 43
3
Índice de ilustrações
Figura 1 - Má concretagem em região de furos ................................................................ 6
Figura 2 - furos muito próximos uns dos outros............................................................... 7
Figura 3 - corpos de prova com barras interceptadas por furos em elementos
concretagem ...................................................................................................................... 7
Figura 4 - critérios de dispensa de verificação NBR 6118 (2014) ................................. 10
Figura 5 - premissas - Süssekind .................................................................................... 11
Figura 6 - análise de esforços na região da abertura - Süssekind ................................... 11
Figura 7 - equilíbrio da seção - Süssekind ...................................................................... 12
Figura 8 - distribuição da cortante - Süssekind .............................................................. 12
Figura 9 - distribuição do momento fletor - Süssekind .................................................. 13
Figura 10 - ângulos limite das bielas – (Fusco, 2013, p.335) ......................................... 14
Figura 11 - premissas - Fusco ......................................................................................... 15
Figura 12 - análise de esforços na região da abertura - Fusco ........................................ 15
Figura 13 - equilíbrio da seção - Fusco .......................................................................... 16
Figura 14 - distribuição de cortante - Fusco ................................................................... 16
Figura 15 - distribuição de momento fletor - Fusco ....................................................... 17
Figura 16 - região entre aberturas muito próximos – (Fusco, 2013, p.337) ................... 18
Figura 17 - considerações sobre redução da resistência à cortante - (Fusco, 2013, p.336)
........................................................................................................................................ 19
Figura 18 - premissas - Leonhardt e Mönnig ................................................................. 20
Figura 19 - análise de esforços na região da abertura – Leonhardt e Mönnig ................ 21
Figura 20 - equilíbrio da seção - Leonhardt e Mönnig ................................................... 21
Figura 21 - distribuição da cortante - Leonhardt e Mönnig............................................ 22
Figura 22 - distribuição dos momentos fletores - Leonhardt e Mönnig ......................... 23
Figura 23 - região entre aberturas muito próximos – (Leonhardt; Mönnig, 1978, p.165)
........................................................................................................................................ 23
Figura 24 - esforços vigas 1 e 2 ...................................................................................... 25
Figura 25 - pré-detalhamento vigas 1 e 2 ....................................................................... 26
Figura 26 - esforços vigas 3 e 4 ...................................................................................... 27
Figura 27 - pré-detalhamento vigas 3 e 4 ....................................................................... 28
Figura 28 - esforços viga 5 ............................................................................................ 29
4
Figura 29 - pré-detalhamento viga 5............................................................................... 30
Figura 30 - locação da abertura - VIGA 1 ..................................................................... 31
Figura 31 - posição da linha neutra - VIGA 1 ............................................................... 31
Figura 32 - resultado - VIGA 1 ...................................................................................... 32
Figura 33 - locação da abertura - VIGA 2 ...................................................................... 33
Figura 34 - posição da linha neutra - VIGA 2 ................................................................ 33
Figura 35 - resultados - VIGA 2 ..................................................................................... 34
Figura 36 - locação da abertura - VIGA 3 ...................................................................... 35
Figura 37 - posição da linha neutra - VIGA 3 ................................................................ 35
Figura 38 - resultado - VIGA 3 ...................................................................................... 36
Figura 39 - locação da abertura - VIGA 4 ...................................................................... 37
Figura 40 - posição da linha neutra - VIGA 4 ................................................................ 37
Figura 41 - resultados - VIGA 4 ..................................................................................... 38
Figura 42 - locação da abertura - VIGA 5 ...................................................................... 39
Figura 43 - posição da linha neutra - VIGA 5 ................................................................ 39
Figura 44 - resultado - VIGA 5 ...................................................................................... 40
Figura 45 - Esquema de armação ................................................................................... 42
5
1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA
6
Figura 2 - furos muito próximos uns dos outros
Figura 3 - corpos de prova com barras interceptadas por furos em elementos concretagem
7
Frente às limitações do engenheiro de estruturas para modificar de forma mais efetiva a
deficiente estrutura de contratação e coordenação de projetos, uma vez que cabe às
construtoras definir em que etapa serão feitas as contratações e como deverá proceder a
compatibilização e estas por muitas vezes desconhecem as dificuldades técnicas
envolvidas, o que resta é a boa aplicação dos conceitos e alternativas, a fim de
minimizar os problemas. Nesta linha de pensamento, o presente trabalho se dispõe a
percorrer as diversas considerações de cálculo de aberturas em vigas de concreto
armado.
8
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
José Carlos Süssekind em seu livro “Curso de Concreto - Volume II”, 4ª edição,
Editora Globo (1999), apresenta premissas para verificação e dimensionamento de
armaduras na região de aberturas. Os livros: “A técnica de armar as estruturas de
concreto”, de Péricles Brasiliense Fusco, 2ª edição, Editora Pini (2013) e “Construções
de concreto: princípios básicos sobre a armação de estruturas de concreto armado –
Volume 3”, Fritz Leonhardt e Eduard Mönnig, Editora Interciência (1978), também
apresentam considerações sobre o tratamento do tema central deste trabalho. Por fim,
mas não menos importante, a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS NBR 6018:2014 : Projeto de estruturas de concreto – Procedimento, Rio de
Janeiro: ABNT, 2014, terá todas suas orientações respeitadas e atendidas nas avaliações
apresentadas neste estudo.
A respeito da condição d) citada, a NBR 6118:2014 trata este assunto no seu capítulo 7
e atendê-lo, via de regra, não se configura uma dificuldade. Ilustrando as exigências da
NBR 6118:2014, temos a figura a seguir:
9
Figura 4 - critérios de dispensa de verificação NBR 6118 (2014)
É notório que estes critérios nem sempre podem ser atendidos nos projetos e daí passa-
se à fase de verificação de modelos para consideração das perturbações e das armações
adicionais que são citadas no item 22.3.1. Na sequência deste trabalho serão indicados
alguns métodos de cálculo que auxiliam nessas situações e a própria NBR 6118:2014 dá
sugestão que se utilize a solução por modelos de bielas e tirantes.
É frisada a importância de ter uma seção de concreto armado capaz de resistir aos
esforços solicitantes da estrutura nas faces adjacentes às aberturas, além da preocupação
com as condições para que seja executada uma boa concretagem.
10
Figura 5 - premissas - Süssekind
Desde que atendidas estas condições, Süssekind (1999) define uma sequência de cálculo
conforme descrito a seguir:
a) cálculo da viga sem a consideração da existência da abertura.
b) tomando como ponto base o eixo da abertura, verificar os esforços associados
(momento fletor, força normal e força cortante, basicamente).
11
Figura 7 - equilíbrio da seção - Süssekind
Note-se que z é a distância entre o centro de gravidade das barras na resistência à tração
e 0,4x da seção comprimida de concreto.
d) A parcela de cortante para cada banzo é distribuída atentando para o fato de
que na seção tracionada, devido à fissuração do concreto, a rigidez se deve somente à
parcela do aço. Assim sendo, a rigidez do banzo comprimido é infinitamente maior e
receberá 100% da parcela da cortante da seção, já para dimensionamento do banzo
tracionado, somente por precaução, haverá a consideração de 10% da cortante atuante
na seção.
Q1 = Q
Q2 = 0,10 . Q
e) Os valores de D e Z são:
D = M/z
Z = M/z
12
f) O momento em cada banzo é:
M1 = Q . a + q . a2 . 0,5 ; onde q é a carga distribuída na viga sobre o furo.
M2 = 0,10 . Q . a
Comentários extras muito interessante são feito por Süssekind (1999), tais como:
1) Evidentemente, a localização ideal do furo é próxima às regiões de
cortante nulo, dispondo-o de tal modo a não ser atingida a espessura de
concreto comprimido por flexão e a se assegurar um 'tirante' mínimo com
10cm para conter a armadura de flexão.
2) É procedimento teoricamente correto buscar valores baixos para a altura
do banzo tracionado, no intuito de se garantir a totalidade de transmissão do
cortante pelo banzo comprimido.
3) No caso de considerações imperiosas requererem posição de abertura que
venha a interceptar região de concreto comprimido pelo momento atuante na
viga, deve-se utilizar armadura de compressão, na região do furo, que faça a
linha neutra subir até uma posição tal que não seja, então, interceptada pela
furação.
(Süssekind, 1999, p.162-163)
13
Figura 10 - ângulos limite das bielas – (Fusco, 2013, p.335)
É chamada a atenção ao fato da perda de alguns estribos, em função das dimensões das
aberturas nas almas das vigas.
As considerações de Fusco (2013) têm grande relação com as apresentadas por
Süssekind (1999), com pequenas diferenças como consideração da distância z e as
parcelas de esforço cortante de cada banzo. Antes de passar à descrição do cálculo,
temos as premissas para utilização do método:
a) a distância da face da abertura até o apoio deve ser no mínimo igual a h, onde
h é a altura da viga.
b) a largura da abertura de ser no mínimo 1,5h.
14
Figura 11 - premissas - Fusco
15
Figura 13 - equilíbrio da seção - Fusco
16
e) Os valores de D e Z são:
D = M/z
Z = M/z
f) O momento em cada banzo é:
M1 = Q1 . a . 0,5
M2 = Q2 . a . 0,5
17
Figura 16 - região entre aberturas muito próximos – (Fusco, 2013, p.337)
18
Figura 17 - considerações sobre redução da resistência à cortante - (Fusco, 2013, p.336)
19
2.4. FRITZ LEONHARDT E EDUARD MÖNNIG
Leonhardt e Mönnig (1978) têm uma maior atenção aos comentários complementares
ao método de cálculo. A seguir são reproduzidos esses comentários:
Só se pode executar aberturas em almas de vigas no trecho onde existe força
cortante, se permanecerem, na alma, as bielas de compressão ou pórticos
fechados suficientemente rígidos. (...) Aberturas circulares são mais
favoráveis do que com ângulos reentrantes; os vértices devem ser, o mais
possível, arredondados. (...) Na região de aberturas compridas, a viga se
comporta como um pórtico, semelhante a uma viga Vierendeel. Ensaios em
vigas retangulares mostraram que, com a armadura adequada, atinge-se a
mesma carga de ruptura por flexão que na viga sem aberturas. As aberturas
diminuem, entretanto, a rigidez da viga. (Leonhardt; Mönnig, 1978, p.164)
20
O roteiro de cálculo indicado por Leonhardt e Mönnig (1978) é:
a) cálculo da viga sem a consideração da existência da abertura.
b) tomando como ponto base o eixo da abertura, verificar os esforços associados
(momento fletor, força normal e força cortante, basicamente).
21
Nota-se que z é a distância entre o centro de gravidade do banzo tracionado e
comprimido.
d) a parcela de cortante para o banzo comprimido é considerada de no mínimo
80% da cortante da seção, já para dimensionamento do banzo tracionado, somente por
precaução, haverá a consideração de 10% da cortante atuante na seção.
Q1 = (0,80 . Q) até (0,90 . Q)
Q2 = (0,20 . Q) até (0,10 . Q)
e) Os valores de D e Z são:
D = M/z
Z = M/z
f) O momento em cada banzo é:
M1 = Q1 . a . 0,5
M2 = Q2 . a . 0,5
22
Figura 22 - distribuição dos momentos fletores - Leonhardt e Mönnig
No caso de vigas com várias aberturas circulares na alma, próximas umas das
outras, a distância entre armaduras deve ser tal que possa se constituir uma
treliça com diagonais tracionadas e comprimidas cruzando-se entre as
aberturas. São convenientes, nesse caso barras em forma de V, como
armadura adicional. (Leonhardt; Mönnig, 1978, p.166)
Figura 23 - região entre aberturas muito próximos – (Leonhardt; Mönnig, 1978, p.165)
23
3. DEFINIÇÃO DOS EXEMPLOS BASES
Para análise de aberturas foram escolhidos 5 exemplos, com aberturas de 30cm x 15cm:
- Viga 1 - viga sem continuidade, com esforços originados de carregamentos
verticais aplicados nas lajes (peso próprio, cargas permanentes e acidentais), com furo
próximo ao apoio.
- Viga 2 (19/70) - viga sem continuidade, com esforços originados de
carregamentos verticais aplicados nas lajes (peso próprio, cargas permanentes e
acidentais), com furo próximo ao meio do vão.
- Viga 3 (19/70) - viga com continuidade, com esforços originados de
carregamentos verticais aplicados nas lajes (peso próprio, cargas permanentes e
acidentais), com furo próximo ao apoio.
- Viga 4 (19/70) - viga com continuidade, com esforços originados de
carregamentos verticais aplicados nas lajes (peso próprio, cargas permanentes e
acidentais), com furo próximo ao meio do vão.
- Viga 5 (25/90) - viga de pórtico, com esforços originados de carregamentos
horizontais aplicados ao longo da altura do edifício (vento), com furo próximo ao meio
do vão.
24
4. CÁLCULO DAS VIGAS SEM ABERTURA
Para o cálculo dos esforços e detalhamento foi utilizado o Software CAD/TQS. O
diagrama e o detalhamento adotado segue nas próximas páginas, com fck=30MPa.
25
Figura 25 - pré-detalhamento vigas 1 e 2
26
4.2. VIGA 3 = VIGA 4
27
Figura 27 - pré-detalhamento vigas 3 e 4
28
4.3. VIGA 5
29
Figura 29 - pré-detalhamento viga 5
30
5. CÁLCULO DAS ARMAÇÕES NAS REGIÕES DAS
ABERTURAS
Os critérios de cálculo utilizados para se chegar aos resultados deste capítulo foram
apresentados no capítulo Erro! Fonte de referência não encontrada..
A carga distribuída sobre a abertura foi considerada nula para efeitos desses cálculos.
Apesar de indicada, a força normal existente na viga V5 não foi considerada no cálculo,
uma vez que nenhum dos autores da revisão bibliográfica deste trabalho citam,
explicitamente, uma maneira de incluir este esforço nos cálculos, porém no capítulo 6 o
assunto será avaliado.
31
4,6 tfm 10,1 tf
M1 D Q1 M2 Z Q2
32
5.2. VIGA 2 (19/70)
Locação da abertura:
33
Figura 35 - resultados - VIGA 2
M1 D Q1 M2 Z Q2
34
5.3. VIGA 3 (19/70)
Locação da abertura:
35
Figura 38 - resultado - VIGA 3
M1 D Q1 M2 Z Q2
36
5.4. VIGA 4 (19/70)
Locação da abertura:
37
Figura 41 - resultados - VIGA 4
M1 D Q1 M2 Z Q2
38
5.5. VIGA 5 (25/90)
Locação da abertura:
39
Figura 44 - resultado - VIGA 5
40
6. COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES
Para análise e locação de aberturas nas vigas, fica clara a influência da determinação da
posição da linha neutra e esforços para definir a melhor posição da abertura:
a) Nota-se que na viga biapoiada, tanto na V1 quanto na V2, o banzo superior
está comprimido na região do furo, sendo que na V1 a abertura pode ser
posicionado mais próximo ao topo da viga, uma vez que o momento fletor
era de menor grandeza próximo ao apoio.
b) Para as vigas com continuidade, V3 e V4, quando a abertura foi posicionado
próximo ao apoio, caso da V3, houve inversão da situação, uma vez que o
banzo comprimido passou a ser o inferior, refletindo na locação desta
abertura mais próximo ao topo da viga.
c) Em uma viga como a V5, em que hora o banzo comprimido é o superior,
hora é o inferior, a melhor opção é locar a abertura mantendo os banzos com
alturas iguais.
d) Neste trabalho não foram consideradas vigas “T” ou “L” para cálculo da
posição da linha neutra. Apesar disso, sempre que possível, é interessante
considerar a contribuição da laje na região de compressão, na maioria das
vezes essa consideração melhora as condições de cálculo.
É interessante que a abertura esteja na região onde o esforço cortante é nulo. Os casos
das vigas V2 e V4 são os mais favoráveis neste sentido, uma vez que a abertura está
locada na região central dos vãos. É importante também salientar o caso particular da
V5, onde a força cortante se mantém constante ao longo do vão.
Outra particularidade encontrada na viga V5 é a força normal que comprime a viga.
Como dito no início do capítulo 5, nenhum dos autores da revisão bibliográfica deste
trabalho citam, explicitamente, uma maneira de incluir este esforço nos cálculos. É
necessária uma avaliação deste esforço considerando somente a seção transversal de
concreto que restou na região da abertura (banzo superior + banzo inferior)
acrescentando o valor da força normal aos valores de D e Z calculados no capítulo 5.5.
A viga V5 tem toda sua seção comprimida, quando analisada acrescentando a força
normal, nesta viga o furo não é aconselhável e em linhas gerais, o engenheiro deve ter
cuidado redobrado na análise de furos em vigas com esforços desta ordem de grandeza,
tendo como artifício, a utilização de armadura de compressão para levar a linha neutra a
uma posição mais favorável, assim como recomendado por Süssekind (1999).
Os esforços nos banzos obtidos pelos critérios dos três autores foram muito parecidos,
mostrando que, um furo que apresenta problemas para ter suas armaduras
dimensionadas não deixará de ser problemático caso os critérios de cálculo sejam
alterados.
O detalhamento das armaduras deve ser conforme a seguinte imagem, com a armação
devido à flexão normal composta devidamente ancorada a partir das faces da abertura:
41
Figura 45 - Esquema de armação
42
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118:2014 : Projeto
de estruturas de concreto – Procedimento, Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: ABNT, 2014.
SÜSSEKIND, J. C. Curso de Concreto - Volume II. 4ª edição. Editora Globo, 1999.
FUSCO, P. B. A técnica de armar estruturas de concreto. 2ª edição. Editora Pini, 2013.
LEONHARDT, F.; MÖNNIG, E. Construções de concreto: princípios básicos sobre a
armação de estruturas de concreto armado - volume 3. Editora Interciência, 1978.
SISTEMA CAD/TQS, versão 18.14.61, TQS informática Ltda.
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