Resumo Sobre Prospeccao de Geoquimica
Resumo Sobre Prospeccao de Geoquimica
Resumo Sobre Prospeccao de Geoquimica
Faculdade de Engenharia
II Semestre
Geoquímica
Discentes: Docente:
Desejo Mechequene
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Prospeção Geoquímica
Na exploração geoquímica e’ necessário que haja uma ou mais propriedades químicas em materiais
naturais que se fara essa exploração geoquímica, tais como rocha, solo, sedimentos ativos de
drenagem, concentrados de mina, água superficial ou subterrâneas, vegetação, poeira ou gases.
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também e um dos objetivos da exploração geoquímica, que e principalmente para ares
geologicamente desconhecidas, situadas nos trópicos ou subtropicos.
Ambientes geoquímicos
A terra e um Sistema dinâmico, com isso os materiais são movimentados de um local para outro,
mudando de forma e composição. E isso e efeito de processos como: fusão, cristalização, erosão,
solução, precipitação, vaporização e decaimento radiativo, e isso leva a mobilidade de elementos
químicos.
Salientar que o ambiente geoquímico e caracterizado pela soma de todas as forcas físicas e
químicas que atuam em um determinado segmento da crosta terrestre.
Esse processo, no qual íon e partículas se movem para novos locais e ambientes geoquímico, e
chamado de dispersão geoquímica. Essas dispersões geoquímicas ocorrem em um Sistema aberto
e dinâmico onde os materiais geológicos são submetidos a mudanças de quimismo do ambiente,
temperatura, pressão, tensões mecânicas.
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Segundo Rose, Hawkes e Wwbb (1979) diz que a dispersão pode ser profunda ou superficial
dependendo do ambiente geoquímico em que ocorrer:
A dispersão secundaria aplica-se a redistribuição das feições primarias por qualquer processo
posterior, geralmente no ambiente superficial.
O geoquímico de exploração procura traços dos elementos químicos que tenham se dispersado a
partir de corpos mineralizados. Pois esse processo da origem a uma área-alvo, consideravelmente
mais ampla que a própria mineralização.
Figure 1 - exemplo de dispersão em diferentes ambientes e estágio (Fonte: Rose, Hawkes e Webb, 1979)
Segundo Krauskopf (1972), V.M. Goldschmidt, classificou os elementos químicos com base no
seu comportamento geoquímico e nas suas afinidades químicas. Agrupando em 5 categorias
principais:
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Figure 2 - Classificação geoquímica de Gold Schmidt (Fonte; Levinson, 1974)
Associação de elementos
Os elementos se associam durante a sua mobilidade através dos processos geológicos, no ambiente
profundo assim como no ambiente superficial. Alguns elementos mantem associações geológicas
e podem se mover juntos durante a maioria dos processos do ambiente profundo, rompendo-se
essa afinidade sob as condições ambientais do ambiente superficial.
Províncias geoquímicas
São áreas quimicamente homogéneas e contem uma certa associação de elementos químicos.
Halos geoquímicos
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É a região que contem teores anormalmente elevados ou reduzidos de elementos químicos nas
rochas encaixantes, solo, vegetação, água superficial e subterrânea, de modo a revelar a presença
de um alvo geoquímico.
A origem de halo geoquímico esta relacionada com o processo de formação do alvo. Qualquer
alvo pode ter seu halo geoquímico, o alvo pode ser um certo tipo de rochas ou deposito mineral,
mas também como um centro urbano.
Estão relacionados a redistribuição do padrão primaria por processos tardios. Relaciona-se com os
processos de decomposição em ambiente supergeno.
Matriz e o material que da o suporte físico a anomalia como solo, rocha, água ou vegetação.
Classificao de feições
Modo de dispersão
Hidromórficas, quando o agente dinâmico são soluções aquosas com cargas iónicas;
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Biogénicas, quando a movimentação e o resultado da atividade biológica.
Modelos singenéticos
Modelos epigenéticos
Modelo epigenético biogénicos quando o vegetal, corpos tecidos servem de matriz para a
anomalia biogeoquímica, more, e; decomposto e a maioria parte do conteúdo mineral e lixiviado.
Uma fração da matriz e retunda no solo gerando uma anomalia de origem biológica. E essas feições
podem ser desenvolvidas tanto nas coberturas residuais quanto nas transportadas.
Intemperismo
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O intemperismo e o conjunto de processos que se desenvolvem na superfície da terra e que
consistem na fragmentação e decomposição de minerais. podemos ainda define como sendo o
conjunto de processos naturais que causam a alteração das rochas próximas a superfície terrestre
em produto que estejam mais em equilíbrio com novas condições físicas químicos diferentes das
que deram origem a essas rochas.
Processos do intemperismo
Podem ser distinguidos três tipos principais de intemperismo: o físico, químico e o biológico.
Intemperismo físico- esses processos causam apenas a fragmentação, sem que ocorram
modificam químicas e mineralógicas no material original. Corresponde a rotura da rocha na crosta
terrestre por solicitação de esforços inteiramente mecânicos atribuídos a várias causas, que podem
ser:
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• A Resistência dos minerais primareis, formadores de rocha, aos processos do
intemperismo;
• A granulação e textura da rocha;
• Clima, especialmente temperatura e precipitação pluviometria;
• Topografia e condições de drenagem.
Solos
Perfil do solo
Os solos são organizados em camadas que diferem entre si, e também do material original, tanto
nas propriedades quanto na composição.
As características dos perfis de solo variam muito, de acordo com o ambiente geográfico e fenético.
Os perfis com melhor desenvolvimento podem ser divididos em quarto horizontes principais, que,
da superfície para a base, são identificados pelas letras A, B, C e R. os horizontes A e B, em
conjunto , constituem o solum, ou solo verdadeiro, enquanto o horizonte C e; o material original,
parcialmente intemperizado, do que qual o solum deriva pela ação dos processos piogénicos.
Finalmente, o horizonte R e o material rochoso subjacente
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Figure 3 - Perfil idealizado do solo com a descrição de seus horizontes mais característicos (Moldf, Rose, Hawkes e Webb, 1979)
Zonais tem as características tao controladas pelo clima, que as diferenças devidas são tipo de
rocha chegam ate a ser dissimuladas.
Azoinais são aqueles que não mostram qualquer diferenciação de suas camadas, ou seja, os
horizontes do perfil não são muito evidentes. A esse grupo pertence a maioria dos solos
desenvolvidos sobre depósitos aluviais e coluviões recentes.
A mobilidade de um elemento e a facilidade com que ele se move em um certo ambiente, e pode
ser dividida em química e mecânica.
A mobilidade química de um íon pode ocorrer na forma de íon livres, em solução, imos complexos,
adsorvidos em sólidos finos (óxidos, argilominerais, material orgânica) ou em coloides ou então
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adsorvidos nestes. A mobilidade e dada pelo potencial iónico, que é o quociente da carga iónica
pelo raio iónico.
Os elementos químicos podem ocorrer nas rochas e minerais como constituintes principais e em
concentrações como elevadas. Quando isso ocorre, eles são denominados de elementos maiores.
Já os elementos menores ou traços são aqueles que estão presentes em concentrações muito baixa.
Porem,
Figure 4 - Diagrama esquemático de quatro modos de ocorrência de elementos-traços (símbolo maior) e elementos maiores
(símbolo menor) (Fonte: Rose, Hawekes e Webb, 1979)
Métodos analíticos
São instrumentos utilizados ma exploração geoquímica para analises de amostras colhidas dos
elementos químicos, dependendo do tipo do método, eles medem a quantidade de elementos
químicos de interesse presentes nas amostras. Os métodos mais usados são: Colorimetria,
Espetrometria ótica de emissão e espectrografias de plasma induzido (ICP),
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espectrofotometria de absorção atómica, espectrometria de fluorescência de raio X,
fluorimetria, métodos radiométricos, analise por fusão (fire assay), métodos eletrolíticos.
Limite de deteção
E o teor mínimo (limite inferior) ou máximo (limite superior) de um elemento químico, que um
método analítico específico e capaz de detetor. Essa ira variar dependendo do tipo de método e o
tipo de amostra. Selecao do procedimento analitico
Anomalias geoquímicas
Govett (1983) definiu anomalia geoquímica como teores anormalmente altos ou baixos de um
elemento ou combinação de elementos, ou uma distribuição espacial anormal dos teores de um
ele- mento ou combinação de elementos, em um tipo de amostra particular, em um ambiente
específico, determinado por uma técnica analítica específica.
O limiar (threshold) é um valor acima do qual o teor de uma dada amostra é considerado como
anômalo. E o limite superior das variações do teor de fundo.
Erros de amostragem
são erros cometidos durante o processo de colheita de amostra no terreno. Pode ser muito difícil
de discriminar ou prevenir, especialmente nos levantamentos de rotina, nos quais a coleta das
amostras e executada por pessoal pouco capacitada.
Enriquecimentos naturais dos metais, comumente ocorrem na matéria orgânica do horizonte rico
em húmus, no horizonte limonítico de certos solos podzólicos e em materiais clásticos, que por
alguma razão têm uma elevada capacidade de troca iônica.
Erros analíticos
São anomalias sem qualquer significado que podem aparecer como resultado de erros cometidos
pelo processador. Que podem ser eliminadas pela identificação e reanálise das amostras duvidosas.
O método comum para proteção contra tendências analíticas é o sistema de análise duplicada de
amostras-padrão, ser feito a eletrização correta.
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As melhores amostras para a definição dos halos geoquímicos primários são compostas de vários
metros contínuos de testemunhos de sondagem, ou então de vários fragmentos de afloramentos
dife-rentes.Podem também ser utilizadas amostras de solo, porém, os efeitos de lixiviação e de
enriquecimento no perfil de solo devem ser levados em consideração, especialmente no caso de
comparações entre elementos que tenham comportamentos geoquímicos diferentes(Beus e
Grigorian, 1977).
Anomalias de fuga
Uma comparação dos halos geoquímicos primários mostra que o padrão em rochas fraturadas é
mais irregular, porém mais amplo que o da rocha maciça. Isso se deve às facilidades no fluxo das
soluções, guiado pelas fraturas, o que constitui um halo de fuga (leakage halo).
Na cobertura residual
Anomalias singenéticas
Anomalias epigenéticas
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Muitas das anomalias epigenéticas nas coberturas residuais ou transportadas são formadas pelo
afloramento do lençol freático na base das vertentes, onde ocorre a quebra da topografia. Esses
locais, denominados de separe ou surgência, são áreas húmidas ricas em matéria orgânica, que
ocorrem nas cabeceiras das drenagens.
Na cobertura transportada
Colúvios são todos aqueles depósitos de origem local construídos nas encostas das vertentes e que
resultam do movimento de rastejo ou fluxo de detritos.
Elementos moveis (capazes de viajar nas águas naturais) grande utilidade em prospeção
geoquímica. A forma de ocorrência do material na água leva a decisão de como coletar, tratar e
analisar.
Padrão de decaimento
O decaimento e a persistência dessas anomalias são bastante influenciados pelos seguintes fatores:
o contraste na fonte, a introdução do metal na drenagem, diluição pelo acréscimo de material
erodido das margens ou pelo aporte de sedimento dos tributários "estéreis.
Prospeção geoquímicas
Segundo Closs L.G. (1986), uma campanha de exploração geoquímica se constitui em quatro
componentes básicas, que levam em consideração os seguintes aspectos: concentração,
amostragem, analise, interpretação.
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Todos esses processos e variáveis estão envolvidos no objetivo fundamental da exploração
geoquímica, que é o de obter a discriminação de áreas estéreis e mineralizadas.
O estudo deve ser planejado sem ideias pré-concebidas. A intenção e testar procedimentos que
maximizem o contraste de anomalias significativas e minimizem e quantidade das não
significativas, tudo isso pelo menor custo.
Quais os processos de dispersão ativos na área? Quais os meios amostrais disponíveis? · Que
meio amostral deve ser utilizado? Como devem ser coletadas as amostras? Qual deve ser o
espaçamento da amostragem? Qual deve ser a forma de interpretação e apresentação dos dados?
Como as amostras devem ser preparadas? Como as amostras devem ser analisadas? Qual a suíte
de elementos a ser analisada?
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Figure 5 - Fatores a serem avaliados em uns estudos geoquímicos orientativos (Rose, Hawkes e Webb, 1979)
Um estudo geoquímico orientativos é iniciado com a abertura de uma série de poços para a coleta
de perfis verticais do solo. Esses poços devem ser dispostos ao longo de perfis perpendiculares à
direção principal da mineralização. A área não-mineralizada deve também ser amostrada. Se o
depósito for estreito e os elementos do minério forem pouco móveis, é recomendável
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Figure 6 - Principais fatore que devem ser avaliados em um estudo geoquímico orientativos de solos, residuais ou transportados
(Rose, Hawkes e Webb, 1979)
E muito importante seguir com os procedimentos de amostragem porque qualquer desvio das
regras estabelecidas para a amostragem poderá levar a uma superestimação ou uma subestimação
da área amostrada, produzindo gastos desnecessários em detalhamentos e amostragens posteriores
em alvos não-significativos, ou então ao abandono de um alvo erroneamente considerado como
desinteressante.
Programação de amostragem
A programação das estações de amostragem deve ser feita com auxílio do mapa-base preliminar
de trabalho e do mapa geológico.
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As amostras poderão ser codificadas por duas letras que identifiquem o seu coletor, seguidas de
quatro algarismos em ordem numérica crescente. A sigla MR-0337 representaria a amostra número
335 coletada por Mário Ribeiro.
É interessante que a numeração das estações de amostragem no mapa siga um esquema como:
A numeração das amostras deverá iniciar no canto SW do mapa, deslocando-se para N de acordo
com o padrão da rede de drenagem.
Na identificação das amostras de solo em malha, é possível uma codificação livre (por exemplo
por coordenadas locais), desde que haja uma tabela de conversão para a codificação proposta para
as demais amostras.
Controle de qualidade
As amostras para o controle de qualidade são programadas e incluídas em lotes com quantidade
de amostras preestabelecida, permitindo a verificação periódica da qualidade das técnicas de
amostragem e analíticas. A precisão de amostragem é controlada através de amostras replicadas,
que são duas amostras diferentes coletadas no mesmo local.
A precisão analítica é controlada através de amostras duplicatas, que são amostras normais
divididas em duas porções. Os controles de qualidade devem ser estabelecidos sobre amostras-
controle, distribuídas aleatoriamente na sequência de coleta. Quando isso não for possível, as
amostras-controle podem seguir uma numeração predefinida e regular
O deslocamento das equipes de amostragem para o campo deve ser antecedido pela:
numeração antecipada dos sacos de amostragem, com pincéis atômicos ou tinta indelével;
aquisição de materiais de consumo, como fitas plásticas, tintas spray, papel medidor de pH,
bússolas, balizas, pás, enxadas, etc.
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As amostras podem ser armazenadas em sacos de algodão cru ou plástico. Os sacos de plástico
apresentam a desvantagem de não permitirem a secagem da amostra, o que pode ocasionar
modificações no modo de ocorrência de certos elementos, caso a armazenagem húmida perdure
por muito tempo. Os sacos de papel kraft impermeabilizado, citados na literatura norte-americana
e canadense como de fácil manipulação e de baixo custo, sob as nossas condições climáticas têm
a mesma desvantagem que os sacos plásticos, além de não serem facilmente encontrados no
mercado. Os sacos descartáveis de tecido resistente, como o algodão cru, permitem a secagem das
amostras ainda na base de campo. Para isso, elas devem ser penduradas em um varal protegido da
insolação direta e da chuva. O transporte desde a estação de amostragem até a base de campo deve
ser feito em dupla embalagem.
No retorno à base de operações, após cada jornada de amostragem, os coletores deverão executar
as seguintes atividades:
. Conferir as amostras coletadas contra as fichas de campo e, quando possível, pendurá-las num
varal protegido para secagem;
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d. as fichas de campo deverão estar cuidadosamente preenchidas, pois a precisão das informações
registradas será de inteira responsabilidade do amostrador.
• As amostras de rocha deverão ser obtidas das porções menos intemperizado dos
afloramentos;
• Os vários litótopos devem ser representados por amostras compostas, isto é, vários
fragmentos;
• A amostra deve ser corretamente identificada;
• Preenchimento da ficha de campo com os códigos estabelecidos.
As amostras são facilmente coletadas por meio de pequenas escavações por pá ou cavadeira
manual, em profundidades de até 30-60 cm, ou então com trados manuais ou mecânicos.
A amostragem e a análise de solos residuais são uma das técnicas de prospeção geoquímica mais
amplamente utilizados, o que reflete a confiança que adquiriram as anomalias de solo como guias
de prospeção. Quando usada adequadamente torna-se uma ferramenta extremamente confiável.
Exploração em escala regional e maior que define zona ou cinturões contendo depósitos minerais.
Malha de amostragem
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As estacoes de coleta ao longo das linhas devem ser espaçadas de tal modo que no mínimo duas
amostras se posicionem dentro de cada anomalia importante.
Procedimentos de interpretação
os mapas de dados, que apenas apresentam o posicionamento das amostras e dos respetivos dados
analíticos;
Segundo Rose, Hawkes e Webb (1979), a interpretação de dados geoquímicos de solo envolve
quatro problemas principais:
Avaliação de anomalias
. a magnitude dos valores, geralmente expressos como o contraste entre os valores de pico e
o teor de fundo;
o ambiente geológico;
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quanto o ambiente local possa ter influenciado.
é necessária uma pequena quantidade de amostras para a deteção dos halos de dispersão.
Segundo Goleva (1965), a interpretação dos dados hi-drogeoquímicos requer a solução dos
seguintes problemas:
Modelos
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Modelo determinístico: o comportamento das variáveis é completamente previsível. Isso
significa que, ao se conhecer o comportamento de uma ou mais de uma, comportamento de outra
ou outras pode ser exatamente previsto e calculado.
Segundo Lewis Ir. (1984) e Koch e Link (1971), os dados gerados em um projeto de
prospeção geoquímica podem ser:
A organização de dados pode ser feita em: tabelas de frequências, histograma, gráficos de
extremos e quartis, distribuição normal.
são medidas que auxiliam no cálculo de dados geoquímicos, e podem ser: media altimétrica,
mediana, medidas de posição, moda, variância, desvio padrão, coeficiente de variação e medida
de dispersão.
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Probabilidade
Relatório geoquímico
Métodos de: análise química, manipulação dos dados, preparação dos mapas
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Referencias bibliográfica
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