Conceito e Gênese Da Interdisciplinaridade Na Educação
Conceito e Gênese Da Interdisciplinaridade Na Educação
Conceito e Gênese Da Interdisciplinaridade Na Educação
RESUMO
O texto em tela apresenta uma revisão conceitual sobre a interdisciplinaridade a partir do enfoque
educacional. Abordaremos, entre outros pontos, sua gênese e os principais marcos temporais que
somaram para o desenvolvimento do seu conceito na área de Educação. Entendemos a
interdisciplinaridade como um processo de construção do conhecimento em íntima relação com os
problemas e contornos políticos, culturais, econômicos, ambientais, sociais, éticos, entre outros,
constituintes da sociedade. Do ponto de vista prático, ela se faz na Educação no movimento (inter)
permanente do currículo, das ações educativas, das atitudes e práticas com/nas disciplinas. Nessa
prerrogativa, pode ser entendida, ainda, como um ato de reciprocidade, interação e troca do sujeito
com o conhecimento, se desenvolvendo, dessa forma, em “atos de aprendizagem”.
RESUMEN
El texto presenta una revisión conceptual de la interdisciplinariedad desde el enfoque educativo.
Discutiremos, entre otros puntos, su génesis y los grandes plazos que han añadido al desarrollo de su
concepto en el campo de la educación. Entendemos la interdisciplinariedad como un proceso de
construcción de conocimiento en estrecha relación con los problemas y contornos políticos, culturales,
económicos, medioambientales, sociales, éticos, entre otros, constituyentes de la sociedad. En cuanto a
la práctica, se realiza en el movimiento permanente (inter) del currículo, de las acciones educativas, de
las actitudes y prácticas con/en los sujetos. En esta prerrogativa, también puede entenderse como un
acto de reciprocidad, interacción e intercambio del sujeto con el conocimiento, desarrollando, de esta
manera, en "actos de aprendizaje".
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Este trabalho é um recorte da investigação doutoral desenvolvida pelo autor. Conta com o apoio
financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, por meio do
Programa PRODOUTORAL.
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ABSTRACT
This text presents a conceptual revision of interdisciplinarity in an educational approach. It discusses,
among other points, its genesis and the main timeframes that have added to its concept development in
educational field. Interdisciplinarity is understood as a process of building knowledge closely related
to political, cultural, economic, environmental, social, and ethical, among others, problems that are
part of the society. In a practical perspective, it is materialized in the permanent (inter) movement of
the curriculum, of the educational actions, of the attitudes and practices with/in the contents. Thus, it
can also be understood as an act of reciprocity, interaction and exchange of the subject with
knowledge, developing, this way, "acts of learning".
INTRODUÇÃO
Em boa parte dos dispositivos legais na área de Educação no Brasil, tem-se apontado a
interdisciplinaridade como um dos fins a ser alcançado no desenvolvimento das propostas
educativas. Neste sentido, a construção de um trabalho interdisciplinar tanto no âmbito
prescrito do currículo, como na prática em contextos escolares, são referências a valorar nas
ações educacionais brasileiras.
Este ensaio, seguindo essa perspectiva, pretende, a partir de uma revisão conceitual na
literatura educacional, abordar a interdisciplinaridade na área de Educação. Vale dizer que,
antes de principiar uma discussão sobre o tema, partimos da compreensão de que a construção
do seu conceito já tem sido ao longo dos tempos desenvolvida por diferentes áreas do
conhecimento, isto é, por diferentes Ciências.
Há pesquisadores que têm se dedicado e se esforçado para desenhar conceitualmente o
que vem a ser a interdisciplinaridade, gerando uma polissemia de definições, de significações,
de interpretações e de (in) compreensões que representam os olhares dos campos de
conhecimento que as produziram.
Fazenda (2012b) observa que as conceituações desenvolvidas, até então, estão
afinadas por distintas perspectivas: epistemológicas, axiológicas, metodológicas, ontológicas,
políticas, culturais, educativas, econômicas, sociais, entre outras. Todas essas perspectivas,
segundo a autora, têm em comum um ponto comunicável quando pensamos em desenvolver
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um trabalho de natureza interdisciplinar, isso também recai para sua conceituação. Esse ponto
refere-se à questão da construção do conhecimento, em vista da sua não neutralidade e da sua
influência na constituição da sociedade.
Os trabalhos de Feitosa (2014) e de Sills (1986), que conceituam a
interdisciplinaridade emergindo na Filosofia da Ciência; de Tucci, Rogan e Navegantes
(2000), que a definem considerando os estudos arrolados nas Ciências Ambientais; de
Severino (2011), que a concebe em um plano antropológico; de Trindade (2008), que a
entende com referência a investigações nas Ciências Naturais; de Apostel et al. (1983),
Palmade (1977) e Frigotto (2008), que a vê a partir de interpretações na Sociologia, são
alguns dos esforços empreendidos para a definição do que vem a ser a interdisciplinaridade
em campos diferentes do conhecimento.
No presente artigo, objetivamos aproximar e clarificar essa conceituação em diálogo
com o campo da Educação. Por nossa experiência na Educação Básica e na Educação
Superior, especificamente, na docência em cursos de licenciatura, sentimos a necessidade de
desenvolver, em termos conceituais, um estudo que canalize suas considerações para o tema,
associando-o à Educação.
Destacamos que com as reflexões levantadas neste estudo, não aspiramos negar as
contribuições que as diferentes áreas do conhecimento têm possibilitado para chegar a uma
definição que se aproxime do que realmente seja, até porque, na Educação, o termo
interdisciplinaridade não possui um conceito único e estável (LENOIR, 2006; LÜCK, 2007;
FEISTEL, 2012; FAZENDA, 2013). Tal intenção se dá, também, por identificarmos a partir
da compreensão e da busca de conceituação da interdisciplinaridade, que no campo da
Educação são parcas as obras e as pesquisas que pretendem lançar seu olhar para ela 2, mesmo
com a ênfase atribuída a mesma no decorrer da história. Ditas essas palavras, concebê-la a
partir da teorização existente na Educação é imprescindível para não cairmos, como anunciam
Japiassu (1976), Lenoir (2006) e Trindade (2008), em equívocos e maus entendimentos, e,
com isso, limitar a sua construção e desvios em sua prática.
2
É incontestável que ao tentar desenvolver e nos aproximar de um conceito de interdisciplinaridade
teremos que valorar a literatura existente em outras áreas. Com certeza o arcabouço teórico existente
ajudará na definição do que galgamos. Por mais que as teorizações produzidas pelas diferentes
Ciências sejam muitas vezes antitéticas, acreditamos, assim como Lenoir (2006) e Feistel (2012), que
elas se complementam.
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Veiga-Neto (1995) discorda da ideia referente à ciência moderna como causadora de grande parte dos
problemas do século passado. Para o autor, não é a ciência moderna que tem apontado drásticas
mudanças ao planeta, como os desastres ambientais, o aumento da miséria, as guerras mundiais, entre
outros. Esses problemas são frutos da ambição humana e das ações advindas de grupos e setores que
subordinam grande parte do que acontece na terra, utilizando-se do poder nas relações estabelecidas.
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estudiosos. Em seu estudo dissertativo realizado entre os anos de 1976 a 1978, na Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP, a pesquisadora Ivani Catarina Arantes
Fazenda apresenta uma síntese dos resultados do trabalho produzido nessa reunião. Dessa
maneira, a pesquisadora estabelece como ponto de partida a elucidação dos seguintes
conceitos:
Edgar Morin, Erich Jantsch (1929 – 1980), Fritjof Capra, Marcel Boisot e André
Lichnerowicz4 (1915 – 1998) (FAZENDA, 2002).
Desse momento, ficou compreensível que a interdisciplinaridade não chegaria a uma
definição precisa em consequência da dificuldade de um consenso conceitual dos estudiosos
envolvidos no seminário e de seus aspectos teórico-metodológicos.
Após o seminário, muitos estudiosos de todo o mundo vêm desenvolvendo
investigações com a Educação na tentativa de conceituar e definir a interdisciplinaridade 5. Um
entendimento levantado é que a origem do conceito da interdisciplinaridade na Educação está
vinculada aos estudos produzidos pelo “holísmo” 6 de Fritjof Capra e pela “teoria da
complexidade” de Edgar Morin (GUSDORF, 1976; SANTOMÉ, 1998).
Santomé (1998) aponta que essas tendências teóricas contribuem na construção do
conceito da interdisciplinaridade à medida que intentam discutir, problematizar e buscar
alternativas para a superação da fragmentação presente na prática histórica da construção do
conhecimento científico 7.
De outra forma, a interdisciplinaridade ganhou em seu processo de construção
conceitual características próprias diferindo-se dos estudos do “holísmo”, na perspectiva do
físico Fritjof Capra, e da “teoria da complexidade”, do biólogo e filósofo Edgar Morin.
Como característica primeira citamos os aspectos metodológicos, haja vista que a
interdisciplinaridade para se constituir necessita de uma interação do conhecimento com os
sujeitos que o desenvolve. O foco não é a construção do conhecimento e o entendimento de
sua totalidade perpassado pelas várias Ciências, mas o processo dialógico estabelecido e os
4
É curioso destacar que os resultados das discussões desse evento foram produzidos apenas por
pesquisadores. Não há registros nas obras lidas sobre esse evento acerca da participação de
pesquisadoras nas mesas redondas e palestras.
5
Fazenda (2013) escreve que no cenário da educação mundial há inúmeras pesquisas e obras sobre a
temática, contudo, no Brasil são poucos os pesquisadores que caminham em seus estudos e
publicações para o tema.
6
Destacamos que na literatura que aborda o holísmo é nítida que a sua construção parte dos estudos de
Jan Smuts (1870 – 1950), entretanto, com a continuidade das investigações que lançam o olhar para o
tema, o físico Fritjof Capra destaca-se no campo da temática, tornando-se a maior referência,
conforme Teixeira (1996).
7
Santomé (1998) esclarece que há outras perspectivas teóricas no campo da Filosofia da Ciência que
se somam para os estudos inicias acerca da interdisciplinaridade. A “Teoria dos Rizomas”
desenvolvida pelos filósofos Gilles Deleuze e Félix Guatarri que concebe a realidade a partir da
construção de sistemas é citada pelo autor como exemplo dessa afirmação. Entretanto, assim como o
“Holísmo” e a “Teoria da Complexidade”, essa perspectiva teórica também busca o entendimento total
da realidade visando à eliminação das disciplinas, como principal objetivo em suas práticas.
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resultados obtidos (GUSDORF, 1976; FAZENDA, 2002; LENOIR, 2006; LÜCK, 2007;
FEISTEL, 2012).
A “teoria da complexidade” e o “holísmo” buscam a integração do conhecimento
perspectivando sua unificação, resultando em uma visão total da realidade. Essas tendências
teóricas se referem muito mais a um plano desenvolvido pelas Ciências e pelos pesquisadores
nas universidades e nos centros de pesquisa do mundo, do que a uma prática exercida no
cotidiano dos sujeitos nos contextos educativos (CAPRA, 2006; LÜCK, 2007; MORIN, 2010;
FAZENDA, 2012b; FEITOSA, 2014).
Teixeira (1996) e Feitosa (2014) asseveram que essas tendências teóricas têm como
foco primordial o novo modo de se fazer ciência, pois as críticas advindas dessas teorias se
direcionam para a racionalidade e a objetividade do conhecimento desenvolvida pela ciência
moderna no seu processo de produção .
Santomé (1998) explica que o “holísmo” e a “teoria da complexidade” estão situados
nas práticas de pesquisa desenvolvidas na academia em diferentes áreas científicas e que
ambas as perspectivas teóricas buscam um esforço para o desenvolvimento da
transdisciplinaridade, entendida pelo autor como resultado de vivências e de práticas
interdisciplinares.
É inegável que há uma complementariedade entre essas teorias e a
interdisciplinaridade, porém, a ênfase da interdisciplinaridade se dá na construção do
conhecimento, preocupando-se também com os processos sociais e com os arranjos
provenientes dos sistemas que compõe a teia social, os quais se somam para a (de) formação
do ser humano. Da mesma forma, a busca da totalidade não elimina as disciplinas científicas
como proposto pelas teorias enfatizadas (LENOIR; HASNI; LEBRUN, 2008; FAZENDA,
2012b).
Após esse entendimento, retomamos as discussões sobre a construção conceitual da
interdisciplinaridade na Educação. Nas décadas seguintes 1970, 1980 e 1990, a sua expansão
e necessidade de vivê-la no contexto educacional era evidente, tanto é que, nesse período
houve um aumento persuasivo acerca de pesquisadores e de grupos de pesquisa espalhados
pelo mundo.
Fazenda (2012a, p. 17) sintetiza como seu deu a construção conceitual da
interdisciplinaridade em diálogo com o campo da Educação:
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Ou seja, Japiassu (1976) delineia que para um trabalho ser considerado interdisciplinar
na Educação, é fundamental que aconteça o diálogo, as trocas de conhecimentos entre as
disciplinas em um processo sistemático que, ao nosso entendimento, envolve planejamento,
metodologia e avaliação, para a incorporação de valores e atitudes como resultado do
processo.
Japiassu (1976) defende uma mudança na organização dos sistemas de ensino,
rompendo com a visão fragmentada unidisciplinar que trabalha o conhecimento de modo
linear. Com isso, o autor não nega as especialidades e a objetividade de cada área disciplinar,
mas opõem-se à concepção de que o conhecimento se produz em campos fechados em si
mesmos, como se as teorias pudessem ser construídas em esferas particulares e a formação do
sujeito se exercesse apenas em um plano teórico.
Japiassu (1976) compreende que a interdisciplinaridade na Educação se exerce
também na integração, colaboração e reciprocidade entre as disciplinas, as quais se fortalecem
no processo interativo e dialogal com o conhecimento. Além do mais, entende a
interdisciplinaridade como um modo de atualização metodológica que exige transformações
no interior e na prática de vivência das disciplinas escolares, respingando na organização do
currículo.
Fazenda (2002), aprofundando a conceituação da interdisciplinaridade na Educação,
atenta que o desenvolvimento da interdisciplinaridade não está associado, unicamente, ao
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conhecimento escolar não é determinada pelos sujeitos que fazem a Educação, haja vista que
de acordo com a história educacional fomos formados para pensar disciplinarmente e o
conhecimento vivido na escola se funda em relações de poder.
Nas ideias do autor, temos na Educação uma formação e um conhecimento disciplinar
que não podemos extingui-los por atos de vontade e por decretos epistemológicos que alterem
maneiras de pensar que estão profundamente enraizadas em nós.
A disciplinaridade do conhecimento escolar se incorporou na Educação e “se tornou
nossa própria maneira de pensar e engendra, ao fim e ao cabo, nossas relações com tudo o que
nos cerca” (VEIGA-NETO, 1995, p. 111). Para mudar esse quadro são necessárias
implicações que vão muito além do “mexer (epistemologicamente) na disciplinaridade” do
conhecimento.
O autor em discussão adverte que fora os problemas apresentados acerca do
entendimento da interdisciplinaridade sob o “crivo do sujeito”, há na Educação uma
pluralidade de teorias que sustentam os discursos educativos, em especial o currículo. É quase
impossível encontrar um fio consensual entre essas teorias, sejam elas de cunho tradicional,
tecnicista, crítica ou pós-crítica.
Em linhas explicativas, o que é desenhado pela perspectiva teórica advinda dos
estudos de Fazenda (1996; 2002; 2012a), Japiassu (1976), Lück (2007) e Lenoir (2006), entre
outros, a respeito da interdisciplinaridade não passa, conforme Veiga-Neto (1995), de ensaios
discursivos sobre a produção do conhecimento, que no enfoque prático tem alcançado no
máximo o desenvolvimento de ações e de práticas pluridisciplinares.
Em contraposição ao pensamento de Veiga-Neto (1995), Tonet (2009) e Jantsch e
Bianchetti (2011), aferimos que quando pensamos a interdisciplinaridade na Educação
concebendo-a como atitude frente ao conhecimento a partir das conceituações de Fazenda
(1996; 2002; 2012a), Japiassu (1976), Lück (2007) e Lenoir (2006), cabe refletir aspectos que
envolvem a cultura do lugar onde se formam e se educam os sujeitos.
Não se trata de exercer a interdisciplinaridade via um sujeito isolado do que acontece a
nível macro ou microssocial. Nem se trata de atribuir responsabilidades ao sujeito, como se
esse fosse uma panaceia para curar os males construídos pela humanidade e/ou pela Ciência e
seu avanço tecnológico. Trata-se de estabelecer interdependências nas ações desenvolvidas na
Educação.
Vivemos em contextos mutáveis. O nosso meio e cotidiano vivem em movimento. O
que concretizamos em outros momentos, podemos desconstruir e (re) construir a posterior,
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Destacamos esse aspecto porque muitas vezes quando se conceitua a interdisciplinaridade na
Educação, apresenta-se discussões fundadas no conceito da interdisciplinaridade científica, a qual
difere da mesma. Orientamos a leitura de Fazenda (2012b) para aprofundar o entendimento desse
ponto.
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Os círculos, as cores e as setas com pontas duplas existentes na figura 1, foram pensadas a partir de Yamamoto
(2013).
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processo educativo. Enfim, compreendemos que a interação deve permear o currículo em suas
dinâmicas e movimentos.
A partir dessa interação, pensamos que esse processo de construção do conhecimento
tende estar a todo o momento em contextualização, seja com os conhecimentos científicos
transformados em sala de aula, seja com os conhecimentos advindos da prática social e real
dos educandos e dos professores.
Somente assim, nos aproximaremos de uma educação que prima pela conscientização
e pela transformação para o que há de difícil no convívio com/no planeta. Atitude é o que
precisamos para iniciar esse movimento permanente de viver e de exercer a
interdisciplinaridade, saindo do comodismo, do que está pronto e posto como findo na
construção do conhecimento na Educação, do que não é questionável.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS:
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APOSTEL, L.et al. (Org.) In: Interdisciplinarité et sciences humaines. Paris: Unesco, v. 1,
1983, p.31-51.
_____. (Org.). Práticas Interdisciplinares na Escola. 3.ed. São Paulo: Cortez, 1996.
MORIN, Edgar. A religação dos saberes. O desafio do século XXI. 8. ed. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2010.