Delma Pillao
Delma Pillao
Delma Pillao
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DELMA PILLÃO
SÃO PAULO
2009
2
DELMA PILLÃO
SÃO PAULO
2009
3
Catalogação na Publicação
Serviço de Biblioteca e Documentação
Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo
FOLHA DE APROVAÇÃO
DELMA PILLÃO
BANCA EXAMINADORA
AGRADECIMENTOS
Ao meu orientador, prof. Oscar João Abdounur, por generosamente ter me acolhido
nesta jornada. Pelas preciosas indicações de leitura e pela paciência com que recebeu
minhas escolhas durante o caminho.
À profa. Maria do Carmo Domite, por tudo que me ensinou, desde a época de
graduação. Obrigada pelos muitos momentos de reflexão e indicações de leitura em
diferentes momentos da realização deste trabalho. Em especial por suas imprescindíveis
contribuições no Exame de Qualificação deste trabalho.
RESUMO
ABSTRACT
This dissertation aims at developing a State of the Art of the academic production
in the context of the interrelationships between mathematics and music with an educational
approach in Brazil, during the period from 1990 to 2008. From the object of study –
dissertations of Master and theories of Doctorate identified, by database of Thesis from
CAPES – it was built a directory of research on such a subject, in order to try to understand
what has been studied by these researchers. This thesis also tries to understand their main
concerns and perspectives, as well as the difficulties and tensions which are present in the
educational studies toward the use of music in mathematics education. Initially, the general
mapping of all the production was developed based on the abstract of each research. After
this, it was read the main searches on this subject. The content analysis is defined by
Bardin (2000), configured itself as the main methodological procedure that oriented this
research, enabling the achievement of an inquiry with a qualitative approach. The
theoretical framework used is guided by the studies of authors such as Ferreira (1999,
2002), D'Ambrosio (1986, 1990, 1993, 1999, 2004, 2005, 2006), Cortella (1998), Morin
(2006), Biembengut (2002), Conrad (2005), Brejo (2007) among others to find and to
develop the issues brought by the studies. Thus, this study aims to stand out the value, the
role and the meaning of academic works toward didactical studies involving music and
mathematics, in order to widen the academic research in this area of study.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................11
História de vida e percurso como pesquisadora ...................................................................................... 12
Estrutura da dissertação .......................................................................................................................... 19
INTRODUÇÃO .......................................................................................................20
APRESENTAÇÃO
Matemática e música são dois temas pelos quais me interessei desde muito cedo.
Antes mesmo de entrar em uma escola formal, minha mãe ensinou-me alguns rudimentos
destas duas ciências – em canções de ninar e em diferentes espécies de cálculos. Aos
quatro anos eu já recitava tabuadas da multiplicação do 0 ao 5 (talvez sem compreender
13
muito bem o significado das seqüências de números). Mas estes poucos contatos iniciais
intensificaram o gosto pela Matemática e a relação com esta disciplina em toda a minha
vida escolar. Recordo-me de ser uma aluna bastante quieta, que muito apreciava as mais
variadas explanações matemáticas – tanto as mais simples como, por exemplo, extrair raiz
quadrada ou resolver equações quanto as mais complexas como o cálculo de
probabilidades.
Sob forte influência do curso técnico, minha primeira opção de curso universitário
foi arquitetura. Após um ano, devido às escassas oportunidades na área aliadas a certa
dificuldade com as mensalidades da faculdade, decidi mudar de área e novamente prestei
vestibular – agora para o curso de matemática, minha segunda opção no ano anterior. Eis
que surpresa: sem o auxílio de um cursinho preparatório, realizando o ensino básico
exclusivamente em escolas públicas, passei na 1ª fase da Fuvest.
Fiquei bastante feliz, mas não havia nenhuma esperança para a 2ª fase. Naquele
ano, 1999, a segunda fase para o curso de matemática foi composta de três provas
dissertativas – Língua Portuguesa, Física e Matemática.
No primeiro dia, a prova era sobre Língua Portuguesa. Considerei esta prova
bastante tranqüila. A leitura sempre foi um grande prazer para mim, então, tinha lido os
livros indicados, estudado a bibliografia e tanto as perguntas quanto a redação não me
pareceram difíceis. No dia seguinte, foi a vez da prova de Física. E nessa prova... eu tive
um ―branco‖!!! Não me lembrava de praticamente nada do que havia estudado no colegial.
Um total desastre. E, assim, eu desisti de realizar a prova seguinte – Matemática. Com
certeza a prova que seria mais simples, pois era a disciplina que eu mais gostava.
Segundo o manual, o candidato que não obtivesse nota, ou seja tirasse zero em
alguma prova estava desclassificado, entretanto não havia ainda especificações para faltas.
14
DA TRAJETÓRIA EM EDUCAÇÃO
ainda insipiente, procurei o professor Oscar João Abdounur, que me acolheu como sua
orientanda e me deu a oportunidade de trabalhar junto ao seu grupo de estudos.
DO ÂMBITO PESSOAL
Nossa felicidade, os desejos e os planos para nossa nova família eram grandes, e
desde antes do nosso casamento, sonhávamos com um filho – projeto que seria
encaminhado logo que eu finalizasse o mestrado. No entanto, um pouco antes, faltando um
ano para o prazo de defesa da dissertação, Denver e eu soubemos que o Giovanni estava a
caminho. E assim, nosso filho – que nasceu no final de dezembro de 2008 – participou de
grande parte da escrita desta dissertação.
19
ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO
Esta dissertação estrutura-se em 7 capítulos. Neste tópico, apresentamos
brevemente a idéia central explicitada em cada um deles.
A apresentação não foi computada como um capítulo – pois versa sobre a história
de vida da pesquisadora e o tema de pesquisa não está nela diretamente contemplado. Ali,
estão em evidencia algumas motivações pessoais da pesquisadora em direção ao tema de
pesquisa escolhido.
INTRODUÇÃO
1. A ÁREA TEMÁTICA
Analisando como caracterizar um estudo no âmbito das relações didáticas entre
matemática e música, iniciamos pela caracterização do campo de atuação da educação
matemática.
Este trabalho tem como foco pesquisas acadêmicas que se preocupam com o
aspecto didático da relação matemática e música, ou seja, com suas aplicações no ensino e
aprendizagem de matemática, assim, tendo como base o ponto de vista de Ponte, podemos
afirmar que este trabalho se insere no campo de investigação da educação matemática.
Para formar um conceito mais claro de área temática, tomamos como base o
conceito de temáticas desenvolvido por Teixeira e Oliveira:
Dessa forma, nossa pesquisa se justifica pela importância e crescente ampliação das
pesquisas na área de educação em torno do tema matemática, música e educação. Tais
pesquisas sugerem, em geral, a utilização de relações entre matemática e música como
fator facilitador do desenvolvimento do pensamento do aluno.
3. PRESSUPOSTOS BÁSICOS
Atualmente, em todas as áreas do conhecimento, a quantidade de informações tem
aumentado mais e mais a cada dia que passa. Por isso, vem aumentando também a
quantidade de conceitos e informações que precisa ser apreendida pelos educandos. Desse
modo, a escolha do conteúdo e, em especial, da metodologia de ensino tornam-se ponto
central na construção de um currículo.
27
Uma possível forma de ensinar e aprender matemática com criatividade está no uso
das relações entre matemática e música. Esta investigação toma como pressuposto que
utilizar as relações entre matemática e música pode ser uma metodologia de ensino
criativa para ensino e aprendizagem de matemática na sala de aula, dado que se utiliza da
28
4 . F U N D A M EN TO S
A busca por definições de cultura, educação e conhecimento explicita que este ato
exige, de algum modo, cautela. O emaranhado de idéias que poderiam suscitar
contribuições para esta dissertação é infinito.
Consideramos que existe uma certa circularidade entre tais conceitos – eles estão
intensamente relacionados – a cultura é transmitida pela educação (que pode ser
considerada como um meio de transportar o conhecimento para ser produzido e
reproduzido) e o conhecimento (entendimento, averiguação e interpretação sobre a
realidade) permite ao homem intervir na realidade, produzindo cultura.
4. 2.1 CULTURA
O conceito de cultura (do latim cultura, cultivar o solo, cuidar) foi desenvolvido
pioneiramente na antropologia. Foi o antropólogo Edward Burnett Tylor que, em 1871, na
obra Primitive Culture, utilizou esta palavra para designar ―o todo complexo
e metabiológico criado pelo homem‖. Segundo o autor, metabiológico pode ser
compreendido como tudo que não é biológico, criado pelo homem no convívio em
sociedade. Nesse sentido, a cultura é metabiológica, pois não tem origem na biologia
humana. Cultura engloba as práticas e ações sociais de um povo em espaço e tempo
determinados. Em outras palavras, se refere a crenças, comportamentos, valores,
instituições, regras morais que permeiam e identificam uma sociedade. Nesse sentido, a
cultura explica e dá sentido à identidade própria de um grupo humano em um território e
num determinado período.
O ser humano e a natureza estão em constante contradição é por meio da ação que o
homem pode enfrentar a realidade/natureza e interferir no mundo.
Nesse mesmo sentido, também D‘Ambrósio (1990), ao refletir sobre cultura, atenta
para a trilogia indivíduo, ação e realidade, considerando o ser humano um ser criador que
luta contra a sua extinção – sendo o único ser vivo que tem consciência deste fato – através
da criação de novas formas de perceber/manejar/modificar a realidade.
Os produtos culturais têm como característica básica serem úteis para nós; por isso
podem também ser conceituados como bens. Entretanto, não basta somente produzir
cultura, mas para que ela não se esgote é necessário reproduzi-la constantemente. Assim, a
cultura abrange dois tipos de bens: os bens de consumo (para consumir) e bens de
produção (para produzir outros bens e assim criar e re-criar a cultura).
O mais importante bem de produção é o próprio ser humano – a cada geração ele se
apropria da cultura, a recria e a supera. Mas existem outros dois bens de produção
imprescindíveis para nossa sobrevivência: o conhecimento e a educação.
Essas idéias não são novas. Diversos autores, por exemplo, Leontiev (1978),
Cortella (1998) e D‘Ambrósio (1999), já se dedicaram a pensar sobre o modo como a cada
geração se dá a apropriação do patrimônio cultural do mundo e se desenvolvem as
características de cada grupo social. Uma idéia comum é que a educação e o conhecimento
33
Assim, a educação pode ser interpretada como um produto cultural, mas também é
uma importante prática social, uma vez que configura um processo permanente de
crescimento e desenvolvimento integral do indivíduo (CORTELLA, 1998). E como os
homens são diferentes, têm diferentes histórias/encontros/conhecimento acumulado,
eles/elas lidam diferentemente com o conhecimento.
Gerado no interior das culturas e nas diferentes relações que os povos estabelecem
com o mundo (fisico-político-econômico-social), o conhecimento (em especial o
matemático), está impregnado de significados e valores que se modificam de povo para
povo. Em diferentes culturas, que têm diferentes valores, diferentes modos de apreender a
realidade, de recriá-la, de manipulá-la e de transmitir seus saberes, naturalmente, cada área
de conhecimento é desenvolvida diferentemente pelos diversos grupos culturais. Isso
significa pensar que as diversas áreas do conhecimento não seriam constituídas de saberes
únicos, mas sim de saberes diferentes, produtos de diferentes culturas.
Por isso torna-se significante considerar a cultura produzida pelos diferentes grupos
na educação formal dos educandos.
Assim, temos novamente a educação como meio para acesso ao conhecimento para
produção de cultura, facilitando o convívio em sociedade e possibilitando o processo de
hominização, ou seja, o homem tornar-se homem, e exercer sua cidadania.
O cenário atual dos estudos sobre música e educação no Brasil está bastante
favorável. Na década de 70 a educação musical foi retirada do currículo escolar. Quando a
nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação-LDB foi promulgada, em 20 de dezembro de
1996, o ensino de música ficou apenas implícito no texto oficial, nas aulas da disciplina
educação artística – hoje, chamada de artes.
Segundo a proposta (ver Anexo B), as aulas de música devem ser ministradas para
estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio durante as aulas de Artes – pois a
música está entre a ―multiplicidade de interpretações‖ que o ensino de artes denota.
Entretanto, não será exigida qualificação específica na área de música ao professor que
ministrará as aulas.
Este tópico foi escrito com base nas informações contidas no sítio
<http://www.queroeducacaomusicalnaescola.com> acessado em 16 de fevereiro de 2009. Segundo este
sítio, para tratar da questão da volta da educação musical no currículo escolar, foi criado
um grupo de trabalho, o Grupo de Articulação Parlamentar Pró-Música (GAP), com a
35
―A transdisciplinaridade é um modo de
conhecer e de conhecer o conhecimento. Um modo de
pensar e de pensar o pensamento. Recusa a separação
rígida dos saberes e os especialismos cegos. Religa o
que o pensamento cartesiano separou e os mecanicismos
dilaceraram. (...) Recusa a fratura entre subjetividade e
objetividade. Recusa a cisão entre inteligência e
sensibilidade. Recusa o abismo entre as ciências, e entre
elas e a filosofia, a arte, a poesia, a experiência vivida
no cotidiano.‖ ANTONIO (2002, p. 27 e 28)
Para Morin, embora a disciplina esteja inserida num conjunto mais amplo, tende à
autonomia, em especial pela ―delimitação das fronteiras, da linguagem em que ela se
constiui, das técnicas que é levada a elaborar e a utilizar e eventualmente, pelas teorias que
lhe são próprias‖ (MORIN, 2006, p.105).
Esta perspectiva vai ao encontro da idéia desenvolvida por Morin sobre a abertura
entre as disciplinas. Entretanto, Morin fala, primeiramente, de inter-poli-
transdisciplinaridades como tendo uma história única – que se desenvolveu ao lado da
história das ciências – e esta história ―abrange, ao mesmo tempo, a das rupturas entre as
fronteiras disciplinares, da invasão de um problema de uma disciplina por outra, da
circulação de conceitos, de formação de disciplinas híbridas que acabam tornando-se
autônomas; enfim, é também a história da formação de complexos, onde diferentes
disciplinas vão ser agregadas e aglutinadas.‖ (MORIN, 2006, p.107). Posteriormente,
Morin passa a considerar apenas o termo transdisciplinaridade.
5. OBJETIVOS
A pesquisa aqui encaminhada pretende delinear um panorama dos estudos no
âmbito das relações entre matemática e música, em especial, no que se refere ao uso de tais
relações em educação (matemática) – procurando identificar o que os pesquisadores vêm
pensando a respeito de tais relações no âmbito didático.
40
Tendo em vista que a realização de uma pesquisa como aqui foi proposto está, de
algum modo, cerceada principalmente pelo tempo – de maturação das idéias, de
organização dos materiais, de realização de algumas experiências, de troca/busca de
informações, de criação de outras idéias – e isso demanda a decisão/escolha de alguns
parâmetros para orientar nossa busca. Em outras palavras, existe a necessidade de alguns
direcionamentos para organizar as reflexões vivenciadas durante a pesquisa.
Neste sentido, os objetivos que orientaram esta pesquisa podem ser assim
explicitados:
6. PERGUNTA DE PESQUISA
Com os objetivos em mente e os trabalhos em mãos, diferentes questões povoam
nosso imaginário: É possível verificar contribuições desses trabalhos para a melhoria da
qualidade do ensino da matemática no Brasil? A forma de enfrentamento destes problemas
teria se modificado ao longo destes anos? Quais as metodologias de investigação
preferidas? Em que fundamentos teóricos se assentam estes estudos? A divulgação destes
trabalhos em Congressos e/ou Encontros tem estimulado a produção de outros estudos?
Nesse sentido, de modo a melhor organizar nossa busca por compreender o valor e
o papel da pesquisa no âmbito da relação matemática e música na área de educação, no
Brasil, a pergunta central deste estudo foi assim elaborada:
7. METODOLOGIA
Esta pesquisa é do tipo histórico-bibliográfico e utiliza-se do método
qualitativo/documental. O material de estudo é constituído de dissertações de mestrado e
teses de doutorado produzidas no Brasil, de 1990 a 2008, na área de Educação, e que tem
como foco de estudo as ―relações entre Matemática e Música‖, sobretudo no processo de
ensino e aprendizagem da matemática. No capítulo III, discorreremos mais detalhadamente
sobre o método qualitativo, adotado para análise dos trabalhos acadêmicos.
O Banco de Teses da CAPES foi a principal fonte de dados para tal pesquisa.
Segundo o sítio oficial da CAPES <www.capes.gov.br>
5 Educação Ambiental em aulas de Matemática no Marinete Aparecida Assencio Maria de Lourdes 2006
Ensino Fundamental. da Silva. Spazziani
Após este primeiro fichamento dos trabalhos, procuramos extrair, além destas
informações mais gerais, outras mais específicas e pertinentes aos objetivos do estudo em
questão, tais como: problema ou questão de investigação; aportes teóricos; objetivos;
procedimentos metodológicos de pesquisa; e principais resultados.
Esta leitura completa das dissertações e teses, foi apresentada detalhadamente nos
Capítulos III e IV.
44
PAPEL
45
Estado da arte tem sido entendido como uma modalidade de pesquisa, adotada e
adaptada/interpretada por diferentes pesquisadores de acordo com suas questões
investigativas. Algumas vezes utilizando diferentes denominações – estado da arte, estado
do conhecimento, mapeamento, tendências, panorama entre outras – os trabalhos
envolvidos nessa modalidade de pesquisa apresentam em comum o foco central – a busca
pela compreensão do conhecimento acumulado em um determinado campo de estudos
delimitado no tempo e no espaço geográfico.
Embora este manual de engenharia possa ter sido considerado de algum modo um
marco, por conter a expressão, a provável origem deste tipo de pesquisa pode estar
vinculada à trajetória do ser humano ao longo de sua história, como compreende
Biembengut
46
As pesquisas que resultaram dessas buscas (Anexo A), nos mostraram que esta
modalidade de pesquisa vem sendo cada vez mais freqüente, desde a década de 90, em
especial em Dissertações de Mestrado – a busca resultou em 19 teses e 49 dissertações, ou
seja, as pesquisas em nível de mestrado representam 72% do total dos trabalhos.
47
Sobre a ―análise indutiva‖ dos dados, estes autores entendem que o processo de
análise vai sendo construído pelo pesquisador durante o desenvolvimento da pesquisa.
Algumas das questões relevantes da pesquisa vão sendo identificadas pelo pesquisador no
contato que estabelece com os dados. Nas palavras de Bogdan e Biklen, os pesquisadores
Segundo D‘Ambrósio
54
Nesse sentido proposto por D‘Ambrósio a pesquisa qualitativa vem ao encontro das
características desejáveis para uma pesquisa sobre o estado da arte de uma área do
conhecimento – neste caso, corrobora as características de nossa pesquisa sobre o estado da
arte das pesquisas acadêmicas no âmbito da relação entre matemática e música na área de
educação.
Tal análise se insere no âmbito da pesquisa qualitativa, pois busca trabalhar com as
mensagens dos documentos – ou seja, o universo de significados, valores, motivações,
crenças e atitudes – e também com o conteúdo e a expressão destas mensagens,
correspondendo a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos
que não podem ser reduzidos diretamente à manipulação de variáveis (MINAYO, 1994).
55
Nesta perspectiva, após uma análise inicial das dissertações e teses, procuramos
ampliar o conhecimento sobre o tema de nossa pesquisa, articulando-o com seu contexto.
Foi necessário certo subjetivismo na interpretação, de forma a realizar uma análise dos
referidos trabalhos acadêmicos de forma mais distanciada.
Com base no campo de atuação proposto por Bardin, a análise de conteúdo permite
uma infinidade de investigações no caso específico deste estudo, a análise de conteúdo será
um procedimento metodológico para verificar relações entre educação matemática e
música.
As categorias são obtidas no decorrer da leitura dos documentos – neste caso das
09 dissertações e 03 teses – ou seja, emergem dos próprios trabalhos pesquisados. Dessa
forma, podemos entender que a análise de conteúdo permite a inferência dos
conhecimentos por meio de indicadores, obtidos na leitura dos próprios textos analisados.
57
A leitura dos trabalhos acadêmicos secionados para esta pesquisa, foi realizada
seguindo as técnicas sugeridas pela análise de conteúdo, primeiro uma leitura
―verticalizada‖ – uma pré-análise onde foram observadas a estrutura dos trabalhos e a
organização dos capítulos. A seguir, foi realizada uma leitura ―horizontal‖, e os trabalhos
foram divididos em três categorias principais, segundo as suas abordagens de matemática e
música. Por fim, em uma nova leitura dos trabalhos, buscamos identificar palavras, frases
ou parágrafos relacionados às fundamentações desta pesquisa. Dessa maneira,
identificamos grupos comuns de significados aos agrupamentos apresentados.
2. CATEGORIA 01
As pesquisas acadêmicas selecionadas nessa categoria utilizam conhecimentos no
âmbito da relação entre matemática e música, por meio do uso de analogias em ambientes
computacionais ou de seqüências didáticas, para estruturar/auxiliar no ensino e na
aprendizagem de matemática.
A primeira característica que pode ser observada nos estudos no âmbito da relação
didática entre matemática e música é que os trabalhos estão situados, em sua maioria, no
nível de mestrado (M) ou mestrado profissionalizante (MP), são 04 dissertações e apenas
01 tese.
A maior parte das pesquisas foi realizada na região Sudeste, em especial no Estado
de São Paulo. Assim, mesmo com uma quantidade pequena de trabalhos, se mantém a
tendência destacada por Ferreira (1999) e Brejo (2007) que a maior parte das pesquisas de
Pós-Graduação são realizadas na região Sudeste. Ferreira (1999, p.52) aponta que este fato
se deve a esta ser a ―região que acumula maior número de Programas de Pós-Graduação e
diversos centros de pesquisa já consolidados‖.
63
Quanto ao foco da pesquisa, a maior parte dos trabalhos está direcionada a alunos
do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, também a exceção é o trabalho de Abdounur
(1997).
2.5 CULTURA
2.6 TRANSDISCIPLINARIDADE
3. CATEGORIA 02
Nessa categoria estão as pesquisas acadêmicas em que a música foi utilizada apenas
como uma ferramenta, entre várias outras, para o ensino de matemática.
Fazem parte desta categoria os estudos de Rosolen (1999), Fusco (2002) e Silva
(2006). A seguir, esboçamos uma breve síntese de cada uma destas pesquisas, destacando
os principais aspectos das investigações.
O foco das pesquisas, assim como na categoria 01, também está direcionado a
alunos do Ensino Fundamental, aqui a exceção é o doutorado de Fusco (2002), voltado
para alunos do Ensino Superior. Nos três trabalhos a população estudada foram somente
alunos.
3.5 CULTURA
Aqui também os trabalhos se referem ao termo cultura sem adotar uma definição
mais precisa de tal termo.
3.6 TRANSDISCIPLINARIDADE
4. CATEGORIA 03
Na categoria 03 temos os trabalhos em que a matemática foi aplicada na
composição musical. O trabalho de Carvalho (2004) foi selecionado na busca com as
palavras-chave matemática e música. Embora nos anexos do trabalho estejam propostas
oficinas, elas são para análise musical. Não há a preocupação com o ensino de matemática.
5. CATEGORIA 04
Na categoria 04 alocamos as pesquisas onde foi possível identificar um viés
filosófico no âmbito da relação matemática e música. Como podemos verificar já pelos
indicadores, esta categoria tem um pouco em comum com a categoria 01.
71
Desse modo, temos duas pesquisas que foram analisadas na categoria 01 que
também se enquadram na categoria 04, devido às discussões filosóficas apresentadas ao
longo do texto, a saber, Abdounur (1997) e Granja (1999).
O terceiro estudo que compõe esta categoria, Gattás (2001), foi proveniente da
busca com as palavras-chave matemática e música. Aqui, existe a relação entre estas duas
ciências mas apenas no âmbito filosófico, não existe conexão com o ensino de matemática.
Esta categoria pede uma análise sob a perspectiva filosófica, que não está associada
às preocupações desta dissertação, que compreendem o ensino e a aprendizagem de
matemática. Portanto, as pesquisas que se encontram nesta categoria não serão analisadas
sob esta perspectiva. A seguir, buscamos salientar alguns pontos filosóficos de tais
pesquisas, apenas para justificar o por quê de sua inclusão nesta categoria.
preocupação de exemplificar relações analógicas entre matemática e música que podem ser
utilizadas no ensino de matemática, existe ainda um item dedicado a apresentar ―Uma
visão didático/pedagógica das relações estabelecidas‖, características pertencentes à
categoria 01, entretanto as discussões filosóficas garantiram que esta dissertação também
pertencesse à categoria 04.
Dessa forma, neste capítulo será realizada uma retomada sucinta dos caminhos
percorridos procurando compreender as opções realizadas ao longo da pesquisa, suas
possíveis limitações e potencialidades, procurando ainda apresentar uma interpretação
sobre os desafios e perspectivas das pesquisas no âmbito didático da relação matemática e
música.
A partir das categorias, realizamos uma análise mais detalhada das pesquisas,
segundo o nosso referencial teórico. Dado que nas categorias 03 e 04 as pesquisas não tem
como foco o ensino de matemática, e na categoria 02 as pesquisas fazem uso de uma
abordagem que não tem como foco principal a relação matemática e música, nos
concentramos majoritariamente na análise da categoria 01 – pesquisas no âmbito das
relações entre matemática e música, sob uma perspectiva histórica/epistemológicas e de
alguma maneira relacionadas a um contexto didático.
Esta análise mostrou que tais pesquisas vem sendo realizadas principalmente na
Região Sudeste, em Instituições Públicas de Ensino, nos cursos de mestrado, em especial
na área temática de Ensino de Ciências e Matemática. A população pesquisada é,
sobretudo, a de alunos de Ensino Fundamental.
Outra tendência que pode ser evidenciada nas pesquisas é a sua dimensão cognitiva,
que aparece em todas as pesquisas, fundamentada pelas teorias de Piaget, Vygotski, Lévy,
Gardner, Michael Polanyi, Maurice Merleau-Ponty, José Antonio Mariana, José Miguel
Winisk, Lúcia Santaella e Charles Pierce.
LIVROS
BARDIN, L., 1977. História e teoria. In: Análise de Conteúdo (p. 11 a 46). Lisboa:
Edições 70.
CORREA, A.N., 2008. ―Programa LEM tocar e cantar‖: um estudo acerca da sua
inserção no processo musico-formativo de unidocentes da pedagogia/UFSM. Rio Grande
do Sul: Universidade Federal de Santa Maria. Centro de Educação. Dissertação.
__________, 1993. Educação Matemática: uma visão do Estado da Arte. In: Pro-
posições, Revista da Faculdade de Educação/UNICAMP, vol.4, nº 1[10], Março.
GARBI, G. G., 2006. A rainha das ciências: um passeio histórico pelo maravilhoso
mundo da matemática. São Paulo: Editora Livraria da Física.
GIL, A.C., 1991. Como elaborar projetos de pesquisa. 3.ed. São Paulo: Atlas.
_________, 1994. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4.ed. São Paulo: Atlas.
MINAYO, M.C.S., 1994. Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social. In:
Pesquisa social: teoria, método e criatividade (p. 9 a 29). Petrópolis: Vozes.
MORIN, E., 2002. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo:
Cortez.
NÓVOA, A., 1995 (org). Profissão Professor. 2.ed. Portugal: Porto Editora.
(Colecção Ciências da Educação, 3).
__________, 2000. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed.
SEKEFF, M. L., 2007. Da música, seus usos e recursos. 2ª edição. São Paulo:
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professores do ensino fundamental. Série Estudos, Porto Alegre, v. 6, p. 3-130.
eletrônico e impresso / Vânia M. B. de Oliveira Funaro, cord... [et al]. – São Paulo: SIBi-
USP.
SÍTIOS CONSULTADOS
<http://www.educador.brasilescola.com/noticias/ensino-musica-sera-obrigatorio-
nas-escolas-publicas.htm> Acesso em 20 de agosto de 2008.
<http://www.senado.gov.br/sf/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=79635>
Acesso em 30 de janeiro de 2009.
<http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/lein9394.pdf> Acesso em
30 de janeiro de 2009.
<http://www.queroeducacaomusicalnaescola.com/seminarioccbb.pdf> Acesso em
20 de janeiro de 2009.
CAPÍTULO VI ANEXOS
88
60
49
50
40
Quantidade
30
19
20
10
0
Mestrado Doutorado
Titulo
30
24
25 23
20
Quantidade
14
15
10
5
5 2
0
1990 |- 1994 1994 |- 1998 1998 |- 2002 2002 |- 2005 2005 |- 2008
Periodo
1992 Vania Prata Ferreira Reis. A criança surda e o seu mundo: o estado da arte, as políticas e as intervenções M
necessárias. 1v. 243p. Mestrado. Universidade Federal do Espírito Santo – Educação
1996 Malu Alves de Souza. Variação lingüística e alfabetização no Brasil: o estado da arte de 1980 à 1994. 1v. M
107p. Mestrado. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – Educação (psicologia da educação)
1998 Adolfo Ramos Lamar. A pesquisa educacional e a concepção "kuhniana da ciência": o caso das teses de D
doutorado. – 1v. 180p. Doutorado. Universidade Estadual de Campinas – Educação
2000 Leociléa Aparecida Vieira. O papel das bibliotecas universitárias como órgão de apoio e de acesso à produção M
do conhecimento. 2v. 139p. Mestrado. PontifíciaUniversidade Católica do Paraná - Educação
2000 Marcos Roberto Celestino. "Ensino-aprendizagem da Álgebra Linear: as pesquisas brasileiras na década de M
90". 1v. 123p. Mestrado. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - Educação Matemática
Denise Antônia de Freitas Neves. O "Estado da Arte" em Educação Ambiental: A produção científica do
período de 1989 a 2000. Uma análise das concepções sobre Meio Ambiente, Educação e Educação
2002 M
Ambiental de três Universidades Paulistas. 1v. 131p. Mestrado. Universidade de São Paulo - Ensino de
Ciências (Modalidade Física e Química)
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90
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2004 nos anos 90: análise da produção acadêmica. 1v. 195p. Mestrado. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - M
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2004 conhecimento em São Paulo de 1891 a 1933. 1v. 261p. Doutorado. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - D
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2005 Aliane Vera Ferreira Pereira. A Faculdade de Filosofia de Campo Grande e a Educação na Zona Oeste do Rio M
de Janeiro – 1970 a 1980. 1v. 92p. Mestrado. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS - EDUCAÇÃO
CARLOS ROBERTO DA SILVA MACHADO. ESTADO, POLÍTICA e GESTÃO na/da EDUCAÇÃO em PORTO
2005 ALEGRE (1989-2004): avanços e limites na produção da democracia sem fim. 1v. 254p. Doutorado. D
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - EDUCAÇÃO
Marcia Yoshiko Nakae. Estudo do conhecimento sobre a hanseniase em alunos do ensino médio no município
2005 de Mogi das Cruzes. 1v. 399p. Mestrado. UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS - SEMIÓTICA, TECNOLOGIAS DE M
INFORMAÇÃO E EDUCAÇÃO
Zaíra Portela de Souza. A política de ensino médio do Estado de Mato Grosso do Sul: A Escola Guaicuru de
2005 1999 / 2002. 1v. 156p. Mestrado. FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL - M
EDUCAÇÃO
93
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2006 em programas de educação entre os anos de 1999 e 2003. 1v. 82p. Mestrado. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE M
CATÓLICA DE SÃO PAULO - EDUCAÇÃO (PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO)
2007 Janayna Alves Brejo. Estado do conhecimento sobre a formação de profissionais da educação infantil no M
Brasil (1996-2005). 2v. 907p. Mestrado. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - EDUCAÇÃO
MARIA DA LUZ SANTOS RAMOS. É BOM SER CRIANÇA, TER DE TODOS ATENÇÃO...UM RECORTE DO
2007 ESTADO DO CONHECIMENTO DE PUBLICAÇÕES EM EDUCAÇÃO INFANTIL (1996 - 2006). 1v. 170p. M
Mestrado. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS – EDUCAÇÃO
94
NACIONAL
Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional
comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por
uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da
cultura, da economia e da clientela.
§ 1º. Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o
estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e
da realidade social e política, especialmente do Brasil.
§ 2º. O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos
níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
§ 3º. A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente
curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população
escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos.
§ 4º. O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes
culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena,
africana e européia.
§ 5º. Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da
quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a
cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição.
96
PRIMEIRA BUSCA
Indicadores utilizados – educação, matemática e música
Resultado: 07 trabalhos
Título Autor Orientador Ano
Alfabetização Musical: uma construção Ana Beatriz Bacchiega Regina Bochniak
1 1996
interdisciplinar Marcondes Pereira
A inserção da dança escolar como possibilidade de Lucia Helena
2 Dulce Maria Rosa Cintra 2007
educação integral Tiosso Moretti
O design e o uso de um micromundo musical para Siobhan Victoria
3 Edith Valladão Campos Ribeiro 2007
explorar relações multiplicativas Healy
Educação Ambiental em aulas de Matemática no Marinete Aparecida Assencio da Maria de Lourdes
4 2006
Ensino Fundamental. Silva. Spazziani
O espaço do contrapoder: o acesso à Universidade
Norma da Luz Ferrarini José Henrique de
5 Pública e o perfil socioeconômico educacional dos 2005
Zandoná Faria
candidatos ao vestibular da UFPR
Vozes dos Alunos do Ensino Fundamental:
Percepções, Sentimentos e Expectativas sobre o Célia Margutti do
6 Rosana Rosolen. 1999
processo da Resolução de Problemas de Amaral Gurgel.
Matemática.
Angela Maria Brasil
Psicogênese do som e do ritmo a luz da teoria do
7 Zeny Oliveira de Moraes. Biaggio e Thereza 1989
desenvolvimento de Piaget: um estudo de caso
Penna Firme
97
SEGUNDA BUSCA
Indicadores utilizados – matemática e música
Resultado: 33 trabalhos (com 1 em repetição da busca anterior)
Título Autor Orientador Ano
Textura musical em "Minuano", de Pat Metheny: Alexandre Padrão de João Guilherne Ripper
1 2004
proposta de uma nova abordagem analítica. Carvalho. Vianna.
Criação de núcleos específicos para determinados
Marco Dimas
2 problemas de classificação usando máquinas de Alfredo Roberto Junior 2007
Gubitoso
suporte vetorial (SVM)
Alfabetização Musical: uma construção Ana Beatriz Bacchiega Regina Bochniak
3 1996
interdisciplinar. Marcondes. Pereira
O ensino dos logaritmos a partir de uma
4 Andréia Júlio de Oliveira. Arlete de Jesus Brito 2005
perspectiva histórica.
5 A música em Descartes. Carmem Lúcia Melges Gattás. Lafayette de Moraes. 2001
A tradição em revista: a indexação da Revista
6 Claudiner Buzinaro Diléa Zanotto Manfio 2000
Brasileira (1879-1881)
O ensino de uma disciplina básica de matemática
Cristiana Abud da Silva Marcos Tarciso
7 (geometria analítica e cálculo vetorial) num curso 2002
Fusco. Masetto.
de engenharia.
A inserção da dança escolar como possibilidade de Lucia Helena Tiosso
8 Dulce Maria Rosa Cintra. 2007
educação integral. Morett
Dulce Tamara Lamego Silva E
9 A dança como tessitura do espaço. Helena Tânia Katz 1999
Aquino
O design e o uso de um micromundo musical para Edith Valladão Campos Siobhan Victoria
10 2007
explorar relações multiplicativas Ribeiro Healy
Relação entre a arquitetura moderna brasileira e a
11 Eduardo José Gorini da Veiga Benamy Turkienicz 2003
música
Francisco Pedro Cavalcanti José Mauro Pedro
12 Transcrição Automática de Harmonia Musical. 2005
Sant'Anna. Fortes
Frederico Andre
13 Arquiteturas e Música. Intersecções polifônicas Frederico Andre Rabelo. 2007
Rabelo.
“Uma cantiga de se fechar os olhos”: mito e música
14 Gabriela Frota Reinaldo Olga de Sá 2002
em Guimarães Rosa.
O Pensamento Dissonante: Schopenhauer,
Roberto Cabral de
15 Wagner, Nietzsche e o Nascimento da Filosofia Jorge Chaves de Moraes 2002
Melo Machado
Musical
Rizómata: uma introdução às raízes da música de Fernando Henrique de
16 Leandro da Silva Neto 2006
Iannis Xenakis Oliveira Iazzetta
Música e Matemática: Novas tecnologias do Leonardo José Leite da Marcos Oliveira de
17 2006
Ensino em uma experiência Multidisciplinar. Rocha Vaz. Pinho
Representações numericas de tempo como Marcelo de Campos Velho Anselmo Guerra De
18 2006
algoritmos geradores de timbre Birck Almeida
Projeto da nova sede da Escola de Música da Marcos Antônio Menezes
19 Ana Maria Fernandes 2003
UFBA Queiroz
20 Panos Collage Interligação de Expressões Maria Leonor de Mello Norberto Stori 2002
98
Brasil. A peça "Minuano", de Pat Metheny e Lyle Mays, foi escolhida por apresentar
significativa atividade textural. Elucidativas relações entre textura e forma foram
evidenciadas através da confecção de gráficos e tabelas que permitiram uma visão clara e
objetiva da atividade textural ao longo da obra.
07) MORAES, Zeny Oliveira de. Psicogênese do som e do ritmo a luz da teoria
do desenvolvimento de Piaget: um estudo de caso. 01/09/1999 1v. 320p. Doutorado.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – EDUCAÇÃO
Resumo da tese: esta pesquisa tem como quadro de referencia a teoria do
desenvolvimento cognitivo de J.Piaget, consiste de um estudo descritivo longitudinal das
manifestações espontâneas ritmico-melódicas nos dois primeiros a nos de vida, de um
menino nascido de parto natural. Optou-se pela concepção do desenvolvimento da
inteligência de J.Piaget, porque seu embasamento biológico e lógico-matemático e que
propicia uma melhor compreensão do desenvolvimento musical, levando em consideração
a natureza da musica. O objetivo desta investigação e o de verificar se a manifestação
espontânea da organização da inteligência musical do sujeito da pesquisa mediante
filmagens mensais do sujeito durante 24 meses. Os episódios relativos aos 5 primeiros
meses foram filmados em ambiente natural. Os 19 restantes foram documentados no centro
de produções do curso de pós-graduação em educação da UFRGS. A analise das atuações
do sujeito da pesquisa foi feita de acordo com as 6 fases do desenvolvimento da
"inteligência-sensório-motora" segundo Piaget.
08) OLIVEIRA, Andréia Júlio de. O ensino dos logaritmos a partir de uma
perspectiva histórica. 01/04/2005 1v. 123p. Profissionalizante. UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS E
MATEMÁTICA
Resumo da dissertação: O presente estudo tem como objetivo apresentar uma
seqüência de atividades para o trabalho pedagógico, tendo como fio condutor a historia da
matemática, buscando a origem do conceito de logaritmos, e a relação da matemática com
a música, com o objetivo de entender qual o potencial que uma atividade sob uma
perspectiva histórica, teria no que diz respeito ao processo de ensino aprendizagem. Para
atingir esse objetivo, realizamos uma pesquisa sobre as potencialidades pedagógicas do uso
da historia da matemática. Em seguida realizamos uma pesquisa histórica sobre os
103
A
Tipo Agência Área do
n Autor Trabalho Pág. Indicadores Instituição Estado Linha de pesquisa Orientador
(M/D) Financiadora conhecimento
o
Psicogênese do som
1 e do ritmo a luz da Piaget, Som e UNIVERSIDADE Ângela Maria
Zeny
9 teoria do Ritmo, FEDERAL DO Rio Grande Desenvolvimento Brasil Biaggio
Oliveira de 320 D Não houve EDUCAÇÃO
8 desenvolvimento de Inteligência RIO GRANDE do Sul Humano e Thereza
Moraes.
9 Piaget: um estudo Musical DO SUL Penna Firme
de caso
1 Alfabetização Form. continuada
Ana Beatriz Alfabetização Regina
9 Musical: uma CAPES – de profs.
Bacchiega 145 musical; M UFSCar São Paulo EDUCAÇÃO Bochniak
9 construção Outros processos de
Marcondes construtivismo Pereira
6 interdisciplinar. socialização
A Linguagem no
Ensino de
O Pensamento
Ciências e de
Analógico na
Matemática.
1 Construção e
ENSINO DE Relações entre a Nilson José
9 Oscar João Reconstrução de
312 Não informado D Não houve FEUSP São Paulo CIÊNCIAS E língua corrente e Machado e
9 Abdounur. Significados: um
MATEMÁTICA as linguagens Seiji Hariki.
7 estudo das relações
científicas;
entre a matemática e
interface
a música
Ciências/Linguage
ns na Educação
107
Granja, Música,
1 Música,
Carlos conhecimento e ENSINO DE
9 percepção, Nilson José
Eduardo de educação: 147 M Não houve FEUSP São Paulo CIÊNCIAS E Não informada
9 conhecimento, Machado
Souza harmonizando os MATEMÁTICA
9 educação
Campos saberes na escola.
Vozes dos Alunos do
Ensino
EDUCAÇÃO
Fundamental: Resolução de Resolução de
ENSINO-
1 Percepções, problemas, UNIVERSIDADE problemas,
APRENDIZAGE Célia Margutti
9 Rosana Sentimentos e educação CAPES – DS METODISTA DE educação
154 M São Paulo M do Amaral
9 Rosolen Expectativas sobre o matemática, CNPq PIRACICABA- matemática,
MÉTODOS E Gurgel.
9 processo da Ensino UNIMEP, INEP Ensino
TÉCNICAS DE
Resolução de Fundamenta Fundamental
ENSINO
Problemas de
Matemática.
2 Lógica e Teoria do
0 Conhecimento;
Análise das
0
linguagens formais e
1
ordinárias, sua
Carmem PONTIFÍCIA
Som; fundamentação
Lucia A música em UNIVERSIDADE filosófica e seu Lafayette de
118 Praenotandas; M Não houve São Paulo FILOSOFIA
Melges Descartes CATÓLICA DE desenvolvimento Moraes.
Paixões
Gattás SÃO PAULO histórico. Análise dos
pressupostos
lógicos, ontológicos e
epistemológicos dos
sistemas filosóficos
singulares.
108
O ensino de uma
disciplina básica de Ensino de
2 Cristiana PONTIFÍCIA
matemática matemática; Formação de
0 Abud Da UNIVERSIDADE CURRÍCULO Marcos Tarciso
(geometria analítica 195 curso de D Não houve São Paulo professores
0 Silva CATÓLICA DE EDUCAÇÃO Masetto.
e cálculo vetorial) engenharia; Prática educativa.
2 Fusco. SÃO PAULO
num curso de ensino.
engenharia.
Textura musical em
2 Análise UNIVERSIDADE
Alexandre "Minuano", de Pat Composição João
0 musical; FEDERAL DO Rio de
Padrão de Metheny: proposta 118 M MÚSICA musical; Guilherme
0 Composição; CAPES - DS RIO DE Janeiro
Carvalho. de uma nova Música Ripper Vianna.
4 Música JANEIRO
abordagem analítica.
Cultura Científica
2 O ensino dos História da UNIVERSIDADE
Andréia ENSINO DE e Produção de
0 logaritmos a partir de matemática; FEDERAL DO Rio Grande Arlete de Jesus
Júlio De 123 MP CAPES – DS CIÊNCIAS E Conhecimento nas
0 uma perspectiva Logaritmos; RIO GRANDE do Norte Brito
Oliveira. MATEMÁTICA Ciências Naturais
5 histórica. Pedagógico. DO NORTE
e Matemática.
CIÊNCIAS
CENTRO HUMANAS
Música e
Ensino de FEDERAL DE ENSINO
2 Leonardo Matemática: Novas Novas
matemática EDUCAÇÃO ENSINO DE Marcos
0 José Leite tecnologias do Rio de Tecnologias no
85 música - MP Não houve TECN. CELSO CIÊNCIAS E Oliveira de
0 Da Rocha Ensino em uma Janeiro Ensino da
inteligências SUCKOW DA MATEMÁTICA Pinho
6 Vaz. experiência Matemática
múlti – frações FONSECA- ENSINO-
Multidisciplinar.
CEFET-RJ APRENDIZAGE
M
109
Pesquisa -
Educação Ambiental
2 Marinete ação, CENTRO
em aulas de Bolsa Constituição do Maria de
0 Aparecida educação UNIVERSITÁRI
Matemática no 174 M Mestrado - São Paulo EDUCAÇÃO sujeito no contexto Lourdes
0 Assencio matemática e O MOURA
Ensino SEE/SP escolar Spazziani
6 Da Silva. educação LACERDA
Fundamental.
ambiental
Formação de
professores
O design e o uso de
2 Edith Educação Currículo
um micromundo ENSINO DE
0 Valladão Matemática, Ensino Siobhan
musical para 225 M SEE-SP PUC-SP São Paulo CIÊNCIAS E
0 Campos Tecnologias Fundamental e Victoria Healy
explorar relações MATEMÁTICA
7 Ribeiro da Informação Médio
multiplicativas
Práticas de
Ensino.