Artigo 8 Aba
Artigo 8 Aba
Artigo 8 Aba
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Aprendizagem sem erro em Applied Behavior Analisis (ABA)
Applied Behavior Analisis (ABA) também dispõe da técnica da Aprendizagem
sem erro, propondo que no decorrer dos procedimentos de ensino sejam disponibilizados
alguns níveis e tipos de suporte ou ajuda para que a criança consiga concluir o que foi
solicitado, mesmo que sua ação não seja totalmente independente, ou seja, o aplicador a
todo o momento garantirá o acerto. Dessa forma, a criança, jovem ou adulto sempre irá
obter algo como consequência da sua ação.
Vinicius Guiraldelli Barbosa destaca que “essa técnica é utilizada para novos
procedimentos de ensino, pois permite que a criança não perca a motivação por ainda não
realizar o comportamento de forma independente”, com isso, impede que haja
comportamentos inadequados, como a tentativa de se esquivar daquela situação.
Para compreendermos melhor, Borba e Barros apresentam o seguinte exemplo:
Imagine, por exemplo, que você queira ensinar a criança a sentar. Nas
primeiras tentativas, pode ser necessário não apenas dizer à criança o
que ela precisa fazer (“senta”), mas também fornecer uma ajuda física,
por exemplo, pegando a criança pela mão levando até a cadeira e
auxiliando-a a sentar-se. Quando a criança começar a demonstrar mais
independência na tarefa essa ajuda será, vamos dizer, uma ajuda leve.
Neste caso, você deve fornecer a instrução “senta” e apenas indicar,
com um toque, por exemplo, o que ela deve fazer. Esse processo de
[sic] vai sendo continuado até que a criança emita respostas
independentes, ou seja, nesse caso a crianças [sic] sentaria na cadeira,
sem ajuda, quando ouvisse a instrução “senta” (BORBA E BARROS,
2018, n.p, grifo do autor).
Fonte: Psicopedagoga Eliana Drumond (imagem autorizada para publicação neste artigo)
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
ABA é a terapia comportamental que funciona porque é intensiva, sistemática e
ensina habilidades. O autismo não é curável, mas é educável. Foi a partir de 1989 que os
indivíduos com desenvolvimento atípico passaram a ser os sujeitos privilegiados nas
intervenções relatadas no JABA (Journal of Applied Behavior Analysis), chegando
muito perto de 50% do total de artigos até 1988 e crescendo progressivamente até
atingir 75% em 1992. A proposta básica da ABA resume-se em estimular
comportamentos funcionais e fortalecer as habilidades existentes, além de modelar
aquelas que ainda não foram desenvolvidas, de forma que o indivíduo aprenda a
interagir com a sociedade.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO PSIQUIATRICA AMERICANA (APA). Manual diagnóstico e estatístico de
transtornos mentais: DSM-5. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
BORBA, M. M. C.; BARROS, R. S. Ele é autista: como posso ajudar na intervenção? Um guia
para profissionais e pais com crianças sob intervenção analítico-comportamental ao autismo.
Cartilha da Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental (ABPMC), 2018.
GAIATO, Mayra; TEIXEIRA, Gustavo. Reizinho autista: guia para lidar com comportamentos
difíceis. – São Paulo: ed. nVersos, 2018.
GAIATO, Mayara Bonifácio; REVELES, Leandro Thadeu; SILVA, Ana Beatriz Barbosa.
Mundo Singular: Entenda o autismo. FONTANAR, São Paulo - SP, 2012.
SILVA, A. B. B.; GAIATO, M. B.; REVELES, L. T. Mundo singular: entenda o autismo. Ed.
Fontanar, 2012.