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PEÇANHA
2021
A ESCOLA INCLUSIVA E O RESPEITO AS DIFERENÇAS
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO
O trabalho intitulado A Escola Inclusiva e o Respeito as Diferenças, propõe uma reflexão sobre a
escola inclusiva, na qual a abordagem do tema mostra a necessidade da mudança de postura frente à
diversidade. Redirecionar a educação implica mudanças que depende da consolidação de um
compromisso comum entre a constituição que direciona, a instituição escolar que necessita se adaptar na
sua estrutura física, para atender a criança e da sensibilização ética, atitudinal e de formação profissional
que o educador necessita para se relacionar e acompanhar o processo da construção do conhecimento
que toda criança necessita para realmente integrá-la na sociedade como agente de aprendizagem e íntegro
cidadão.
1 INTRODUÇÃO
1 Valeriasamaral82@gmail.com
escolas de qualidade para todos os alunos. Um tipo de escola aberta à diversidade dos
alunos, capaz de elaborar um projeto comum, do qual participe toda a comunidade
escolar. Acredita-se que tal diversidade fortaleça a turma e ofereça a todos os seus
membros maiores oportunidades para a aprendizagem.
Sendo assim, as transformações e exigências do mundo atual requerem da escola
mudanças curriculares que atendam melhor a diversidade educacional dos alunos,
oferecendo-lhes qualidade de ensino a que têm direito. É necessário proporcionar-lhes
práticas escolares planejadas que contribuam para que se apropriem de conteúdos
sociais e culturais e essenciais ao seu desenvolvimento.
Partindo dessa premissa, analisaremos ao longo deste trabalho como fazer uso
consciente e deliberado das diferenças, facilitando a adaptação e aceitando a variedade
e as diferenças humanas como recurso para a aprendizagem e desenvolvimento dos
excluídos.
Assim, fica evidente portanto que ao educador cabe a grande missão de integrar,
socializar e desenvolver os cidadãos no enfrentamento da realidade da vida.
2 DESENVOLVIMENTO
Na década de 90, ainda à luz da defesa dos direitos humanos, pôde-se constatar
que a diversidade enriquece e humaniza a sociedade quando reconhecida, respeitada e
atendida em suas peculiaridades.
Passou então, a ficar evidente que a manutenção dos segmentos populacionais
minoritários em estado de segregação social, ainda que em processo de atenção
educacional ou terapêutica não condizia com o respeito aos seus direitos de acesso e
participação regular no espaço comum da vida em sociedade como também impedia a
sociedade de aprender a administrar a convivência respeitosa e enriquecedora, com a
diversidade de peculiaridade que a constituem.
Começou então a ser delineada a ideia da necessidade de construção de espaços
sociais inclusivos e em espaços sociais organizados para atender o conjunto de
características e necessidades de todos os cidadãos, inclusive daqueles que apresentam
necessidades educacionais especiais.
Estavam aí evidenciadas as bases de um novo modelo. Este paradigma associou
a ideia da diversidade como fator de enriquecimento social e o respeito às necessidades
de todos os cidadãos, dando ênfase a Conferência Mundial sobre a Educação para Todos
(Declaração de Joutien, Tailândia em março de 1990).
(...) esta declaração constatou a persistência de inúmeras dificuldades
relacionadas à garantia do direito à educação. No que tange aos portadores de
deficiência, pode-se dizer que são considerados tanto como cidadãos “comuns”
quanto como cidadãos “peculiares”: são considerados cidadãos comuns ao se
propor que o acesso a educação com equidade seja universalizado a todos, e
peculiares ao explicitar que é preciso garantir-lhes igualdade de acesso à
educação como parte integrante do sistema educativo. (SALTO PARA O
FUTURO, 1999, P. 23).
Mudar a escola é enfrentar uma tarefa que exige trabalho em muitas frentes, é
preciso uma posição crítica dos educadores em relação aos saberes escolar e a forma
como podem ser trabalhados; implica considerar que a escola não é uma instituição
pronta, acabada, inflexível, mas uma estrutura que deve acompanhar o ritmo dos
educandos em um processo que requer diálogo dos professores com a comunidade
escolar e com os outros campos do conhecimento. As pessoas com deficiência, devem
ser consideradas como sujeitos de direitos até porque estarão expostas e deverão
aprender a lidar com as diferenças por serem parte da condição humana. “Os alunos cuja
presença tem sido impensável nas salas de aulas regulares devido às suas óbvias
incapacidades podem contribuir mais do que qualquer outro para construir uma
comunidade de aprendizes ativos.” (STAINBACK e STAINBACK, 1999, p. 61). É
importante que os educadores tenham mais acesso as temáticas que discutem as
diferenças, reconhecendo o aluno como uma pessoa que tem determinado tipo de
limitação e, embora as dele sejam de consequências mais difíceis todos tem limitações,
mas que também possuem seus pontos fortes. Garantindo tempo e condições para que
todos possam aprender de acordo com o perfil de cada um, com ou sem deficiência,
fazendo com que todas as crianças se enriqueçam por terem oportunidade de aprender
umas com as outras, a igualdade é respeitada e atitudes positivas são mutuamente
desenvolvidas.
A participação da família é fundamental para todo o processo de atendimento à
criança com deficiência, sendo a família uma parte importante da comunidade escolar.
Os pais devem não apenas ter conhecimento do que as escolas estão fazendo como
também saber por que o estão fazendo. O trabalho de integração na escola depende
centralmente da colaboração dos pais aos quais cabe fornecer informações a respeito de
seu filho e de aspectos do seu desenvolvimento global. Como coloca Fonseca (1995, p.
56).
Neste ponto de vista, não se deve deixar embarcar neste pessimismo determinista,
partindo para uma trilha mais instigante e desafiadora: a de investir positivamente na
criança, acreditando em sua autonomia diante de uma sociedade que, inúmeras vezes,
ainda se ancora na destruição e no aniquilamento.
A tarefa dos pais de crianças com deficiência é mostrar as potencialidades e o
sucesso de seus filhos para que as pessoas não precisem sentir pena deles se a
deficiência for encarada como uma característica neutra a informação que está sendo
compartilhada é apenas informação não são julgamentos, e não há razão para piedade,
para constrangimento ou para vergonha.
3 CONCLUSÃO
4 REFERÊNCIAS
DIDONÊ, Débora. Nova Escola. São Paulo: Editora abril. Outubro 2006. Edição Especial.
GOÉS, Maria Cecília Rafael de; LAPLANE, Adriana Lia Friszman de. Políticas e Práticas
de Educação Inclusiva. Campinas, SP: autores associados, 2004.
MANTOAN, Maria Tereza Egler. O direito à diferença nas escolas. Pátio. Ano VIII. Nov.
2004/jan. 2005.
___________. Compreendendo a Deficiência Mental – Novos Caminhos Educacionais.
São Paulo: Editora Scipione. 1ª edição. 2001.
STAINBACK, S.; STAINBACK, W. Um guia para a inclusão. Porto Alegre: Artmed, 1999.