Aula Medicina Laboratorial
Aula Medicina Laboratorial
Aula Medicina Laboratorial
Complementares
Medicina
Laboratorial
EXAMES:
• Hemograma;
• Relacionados a hemostasia;
• Sorológicos e bioquímicos;
• Urina.
Hemograma:
AUMENTADOS:
Hematemese: vômito
Enterorragia: sangramento intestinal
Hematoquezia: sangramento claro nas fezes
Melena: sangramento escuro nas fezes
Menorragia: menstruação longa
Polimenorréia: menstruação em intervalo inferior a 25 dias
Metrorragia ou uterinorragia.
Eritroblastose fetal: mães rh negativa que estão gerando filhos rh positivos. Anemia hemolítica é auto imune.
Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou hemácia:
DIMINUÍDOS: – hemorragia:
crônica - hemofilia
Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou hemácia:
DIMINUÍDOS– destruição dos eritrócitos:
anemia hemolítica (esferocitose,
eliptocitose…)
anemia falciforme
eritroblastose fetal(mãe rh-/filho rh+)
anemia do mediterrâneo – thalassemia(α e β)
esplenomegalia
Homer white
SÉRIE BRANCA
Homer white
SÉRIE BRANCA
Segmentado
Neutrófilo maduro
Homer white
SÉRIE BRANCA
Infecção - aumento do número de bastonetes em
relação ao número de segmentados.
1.leucocitose (aumento total do número de
neutrófilos) com desvio à ESQUERDA – células jovens
– aumento escalonado.
2.leucocitose (aumento total do número de
neutrófilos) com desvio à DIREITA - células maduras
– após quadro infeccioso – células jovens amadurecem
na corrente sanguínea - predomínio de segmentados
(neutrófilos maduros) – aumento escalonado.
78.300
25 5.875
50 11.700
38 8.930
plaquetose ou trombocitose:
diagnostico:
hemograma completo é suficiente. dosagem das
enzimas hepáticas(aminotransferases (AST e ALT),
fosfatase alcalina, gama-GT e bilirrubina e suas
frações), creatinina, uremia e VHS. Biópsia de
medula óssea determina se é reativa ou primária.
tratamento:
Primárias: quimioterapia.
Reacional: Anticoagulantes e citocorretores.
PLAQUETAS ou TROMBÓCITOS
plaquetopenia ou trombocitopenia:
Presente: alguns distúrbios hereditários
(Síndrome Wiskott-Aldrich, Síndrome Bernard-
Soulier), lúpus eritematoso sistêmico, anemia
perniciosa, esplenomegalia, leucemia e
quimioterapia.
diagnostico:
epistaxe, sangramento gengival, petéquias,
hematomas, diminuição do número de plaquetas.
tratamento:
Reposição de plaquetas.
Wiskott-Aldrich: A criança apresenta infecções constantes e de repetição (otite,
pneumonia…), plaquetopenia (baixa contagem de plaquetas), eczemas na pele
(grosseirões, manchas de tom púrpura…) e sangramentos espontâneos
(principalmente nasais e gengivares). Ligada ao cromossomo X. Transplante de
medula.
Bernard-Soulier: hemorrágica hereditária rara caracterizada por
trombocitopenia, presença de plaquetas gigantes e uma tendência a sangramento.
plaquetopenia leve a moderada, plaquetas gigantes, tempo de sangramento
prolongado, ausência de agregação pela ristocetina, ausência ou defeito do
complexo de glicoproteína Ib na membrana plaquetária, mas atividade normal de
fator VIII e fator de Von Willenbrand7. Tratamento ´reposição de plaquetas.
EXAMES:
Relacionados a
hemostasia
PROVAS DE HEMOSTASIA
Tempo de sangramento (TS): alteração da
qualidade ou quantidade das plaquetas -
1 a 3 min. (AAS)
Tempo de coagulação (TC): alteração do
mecanismo intrínseco de ativação da
protrombina ou anticoagulante
(heparina) - 4 a 8 min.
Retração do coágulo (RC): alteração da
retractoenzima das plaquetas - 41 a 58%
PROVAS DE HEMOSTASIA
Prova do laço (Plaço): fragilidade capilar.(PA Sistólica
+ PA Diastólica)/2 = X, PA média é X. Insuflar o
manguito até X e manter durante 5 min nos adultos e 3
min nas crianças. Desinsuflar o manguito e desenhar um
quadrado com 2,5 cm de lado no local de maior
concentração de petéquias. Positivo 20 ≤ petéquias em
adultos e 10 ≤ em crianças.
INDICAÇÃO em pré-operatório PROVAS DE HEMOSTASIA
1.sem história hemorrágica: TS, TC, Prova do laço e PL.
2.com história hemorrágica: 1 + RC + tempo de
protrombina + tempo de tromboplastina parcial ativada.
sugestão: encaminhar para hematologista.
3.Com história de uso contínuo de AAS: suspender por
uma semana antes da intervenção – interfere na produção
de tromboxano A2 no interior da plaqueta.
4.Com história de uso contínuo de anticoagulantes:
solicitar avaliação do médico que prescreveu. Os mais
comuns são Fondaparinux, Clexane (heparina), Argatroban
(Inibidores de trombina) e Warfarina.
utilizado: isquemia cerebral por embolia fibrinoplaquetária,
história de infarto ou angina pectoris, trombocitose e pós-
operatório de microcirurgia vascular.
EXAMES:
Sorológicos - visam avaliar, no
plasma sanguíneo, a presença de
proteínas séricas com atividade
imunogênica.
febre reumática
fator reumatoide: não específico.
hemossedimentação: aumentada.
proteína C-reativa: aumentada.
eletroforese de proteínas: diminuída principalmente a
albumina.
anticorpo anti-CCP (peptídeo citrulinado cíclico) –
ELISA: +
ASLO: maior que 250 U/ml de soro (pode ser em U Todd).
nem sempre os níveis elevados significam doença ativa e sim um
contato prévio com a bactéria. Glomerulonefrite e tuberculose .
CAUSA DE FEBRE REUMÁTICA
SÍFILIS
SÍFILIS
Hemograma: anemia normocrômica e
plaquetopenia.
DFA-TP - diret fluorescent-antibody testing
for T. pallidum.
FTA-ABS - Fluorescent Treponemal Antibory
Absortion.
VDRL - Venereal Disease Research Laboratory -
positiva-se entre cinco e seis semanas após a
infecção e entre duas e três semanas após o
surgimento do cancro. Portanto, pode estar
negativa na sífilis primária.
TOXOPLASMOSE
TOXOPLASMOSE
EXAMES:
Reação do corante Sabin e Feldman.
IFA - Reação indireta de anticorpos
fluorescentes.
Prova para anticorpos IgM: IgM-IFI
IgM-ELISA
HAI - Prova de hemaglutinação indireta.
MONONUCLEOSE
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
Teste de Paul-Bunnell-Davidson.
Reação de Hoff-Bauer.
Anti-VCA (IgG e IgM).
Hemograma: leucocitose com
linfocitose e neutropenia.
TGO + TGP + bilirrubina
SIDA
SIDA
Exames:
Anti HIV1 e anti HIV2
Aumento de linfocitos T CD4+
Hemograma: linfopenia.
LEISHMANIOSE VISCERAL
LEISHMANIOSE VISCERAL
Sinais: febre, palidez, hepatoesplenomegalia e
emagrecimento.
Exames:
Sorológico – imunofluorescência e ELISA.
Parasitológico – medula, linfonodo ou baço.
Hemograma – anemia, leucopenia, linfocitose e
plaquetopenia.
Urina tipo I– proteinúria.
LEISHMANIOSE CUTANEOMUCOSA
LEISHMANIOSE CUTANEOMUCOSA
Subfamília – Chordopoxvirinae
Gênero – Orthopoxvirus
AS DECORRENTES DE ALTERAÇÕES
SOROLÓGICAS E BIOQUÍMICAS:
DEPENDE DA DOENÇA DE BASE
CULTURA E ANTIBIOGRAMA
CULTURA E ANTIBIOGRAMA
Tetraciclina 10 Resistente
Cloranfenicol 25 Sensível