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A Arte de Falar em Público

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CENTRAL DE TRINDADE

CURSO DE ORATÓRIA
ELEBORAÇÃO E EXPOSIÇÃO DE SERMÃO.

(carga horária 8:00h)

“De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”.


Rm 10:17

Bp. JOSÉ QUIRINO


Pastor Titular:

MINISTRANTE
Bp. Valdivino Rodrigues.
Trindade 02/2020
2

ORATORIA
INTRODUÇÃO
Oratória é nada mais, nada menos, do que a arte de falar bem em público, aplicando
técnicas que potencializam a forma com que a informação é transmitida.
Oratória é a arte de falar com elegância, beleza e consistência, na hora certa e na
dose certa. É por meio da oratória que conseguimos falar com sabedoria, clareza e
objetividade, seja em público ou em atividades que requeiram argumentação e
persuasão.
Comunicação envolve mais do que apenas palavras. Estas são uma pequena parte
da nossa capacidade de expressão humana. Em uma apresentação diante de um público,
55% do impacto são determinados pela linguagem corporal (postura, gestos e contato
visual), 38% pelo tom da voz (emoção, ritmo, sonoridade, impostação, fonoarticulação)
e somente 7% pelo conteúdo da informação. Portanto, não é o que dizemos, mas como
dizemos que faz a diferença.

Oratória: A arte de se falar em público.


Retórica: Argumentar, falar com eloquência, o que possibilita o entendimento e
o convencimento.
Eloquência: A faculdade de dominar por meios das palavras o ânimo de quem ouve.
Talento de convencer. Arte de bem falar.
Homilética: A arte de pregar sermões religiosos. O falar religioso.

A estrutura do processo contém três elementos básicos:


1. Alguém que comunica: Emissor
2. Alguma coisa que é comunicada: Mensagem
3. Alguém que recebe a comunicação: Receptor

ESTATISTICAS NA ÁREA DA COMUNICAÇÃO


Apenas 7% das comunicações entre as pessoas ocorrem por palavras em si.
38% da comunicação se dão através do tom de voz, e 58% da comunicação entre as
pessoas se fazem através da fisionomia ou linguagem do corpo.
O que vai facilitar sua oratória, estar bem preparado.
Antes de pensar propriamente nos elementos que compões uma boa oratória, você deve
pensar no conteúdo que vai transmitir.
Quanto mais alguém se prepara para transmitir uma mensagem, mais confiança ela terá
no momento de expor essa mensagem.
Não é a oratória que te dá o ensino, ela te ajuda na exposição. Mas se alguém não tem
um conteúdo certo para transmitir, de nada adianta saber as regras da oratória. Prepare o
sermão, e se prepare para expor o sermão.
1) A ORATÓRIA E A ÉTICA NA IGREJA
Quando for começar uma pregação não se esqueça de saudar a igreja. Você fazendo isso
cria uma recepção maior nos ouvintes.
3

Procure fazer isso com um semblante feliz.


Agradeça o convite que teve para estar pregando o evangelho.
Expresse a felicidade de estar ali. (sem bajulação)
Obs: você não deve gastar tempo demais nos cumprimentos iniciais. É algo breve, mas
que não deve ser descartado. (ninguém gosta quando um pregador fala, fala, fala e
nunca começa o sermão! Então seja breve e objetivo.)
2) CUIDADOS E DICAS
1- Cuido com os gestos.
2- Cuidado com os vícios de linguagem (né, tá, viu, etc.)
3- Olhe para o público.
4- Não conte piadas - contar piadas é prejudicial. Poderá causar risos, mas, e
depois?
5- Nunca use a piada para "dar graça" a sua matéria.
6- Não comece com palavras vazias que demonstram falta de objetividade -
palavras como: bem, bom, aí e então, não possui nenhum significado e ficam soltas,
dificultando a conquista do auditório.
7- Não usar chavões ou frases vulgares – Chavões....
8- Todo bom orador tem o seu próprio estilo. (não seja imitador)
9- Aproveite bem o tempo, seja breve. Ninguém gosta de pregadores maçantes!
Seja direto; portanto, não canse o seu público. Ele vai ficar inquieto, vai começar a
conversar, a levantar, e você vai ficar inseguro.
3) USO DO MICROFONE
• Não enrole o fio nas mãos;
• Não bata nem limpe o microfone diante do público;
• Analise qual à distância que você deve falar do microfone.
• Deixe o auditório ver o seu rosto. Deixe o microfone uns dois centímetros abaixo do
queixo;
• Fale sempre olhando sobre o microfone;
• Não grite;
• Movimente-se com moderação.
• Use várias tonalidades de voz.

4) DICAS GERAIS
• Seja positivo, ninguém gosta de ficar ouvindo coisas negativas.
• Se prepare para pregar.
• Cumprimente a todos.
• Trate as pessoas pelo nome
• Olhe sempre nos olhos da pessoa quando lhe fizer uma pergunta
• Gesticule (sem exagero)
• Movimente-se (sem exagero)
• Fale de maneira modulada
• Evite apoiar-se em uma perna
4

• Use linguagem coerente com o nível das pessoas


• Saiba ouvir
• Cronometre o seu tempo de pregação

5) APRESENTAÇÃO EM PUBLICO
• A apresentação pessoal é muito importante. Sua credibilidade está vinculada ao
traje.
• Postura: sempre ereto, cabeça erguida.
6) QUE DEVE CONTER A PREGAÇÃO?
Duas coisas são básicas:
1º- OBJETIVIDADE: O centro da pregação deve ser Cristo e não o pregador. Há
pregadores que se perdem no púlpito. Começam a falar do amor de Deus, e passam a
divagar sobre o Apocalipse, vão até Gênesis, aos profetas e, ao final, não sabem
como sair do emaranhado de palavras. É preciso ter objetividade.
2º-CONVICÇÃO:
O pregador deve transmitir aquilo de que tem convicção, que crer.
A mensagem deve ter coerência com o pregador.

7) O QUE VOCÊ NÃO DEVE FAZER


1. Não levante, nem abaixe demais a voz.
2. Não seja monótono, mas varie de tom.
3. Não grite.
4. Não exagere em provocar risos, tornando-se palhaço.
5. Não elogie a si mesmo.
6. Não ilustre com narrações longas.
7. Não canse os ouvintes com sermões longos.
8. Não se afaste do texto e do tema.
9. Não crave os olhos no chão ou no teto.
10.Não fixe o olhar demasiadamente em algum ouvinte em particular.
11.Não fique rígido ou imóvel como uma estátua.
12.Não coloque as mãos na cintura e nos bolsos.
13.Não fique abotoando e desabotoando o paletó.
14.Não use nada no corpo ou roupa que chame muita atenção.
15.Não dê socos na mesa ou púlpito.
16.Não exagere em tirar e colocar os óculos.
17.Não jogue a bíblia sobre o púlpito.
18.Não fique olhando o relógio todo o tempo.
19.Não use gírias ou piadas.
20.Não direcione a mensagem a alguém do auditório.
21.Não se desculpe por não estar preparado.
22.Não procure imitar alguém.
23.Não se expresse de maneira presunçosa ou orgulhosa.
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8) BONS HÁBITOS NA PREGAÇÃO


1. A pregação não é apenas o sermão, é também o pregador. Alguns maus hábitos
podem comprometer o sermão. O pregador deve tomar cuidado para evitar tais
costumes e maneirismo.
2. Postura ereta. Não se deite sobre o púlpito nem se acorcunde.
3. Cuidado com a aparência:
4. Cultive o idioma: A pregação é comunicação oral. Conheça pelo menos o seu
idioma, é sua ferramenta.
5. Use seu próprio estilo: Seja você mesmo. Não copie. O uniforme de Saul não coube
em Davi.
6. Fale toda a palavra: Não engula os "r" e os "s".
7. Aprenda a ler: Pratique a pontuação correta, dê entonação.
8. Fale às pessoas: Olhe para elas. Paredes, bancos, teto e chão não se convertem nem
aprendem.
9. Fale com o corpo: Use expressão facial condizente.
10.Evite a "cara de mau".
11.Use ambas as mãos.
12.Não oscile o corpo para trás e para frente o tempo todo.
13.Tão pouco se levante constantemente na ponta dos pés.
14.Evite o dedo indicador apontando para o ouvinte.
15.A voz deve ser de acordo com a mensagem.
16.Não é o grito, é a consistência e convicção.
17.Evite os vícios de linguagem: - "né" “irmão”.
18.Evite chavões: Como acompanhar um sermão de 30 minutos com mais de 60
"aleluias" e "glórias a Deus?".
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HOMILÉTICA
Como Elaborar Sermões

INTRODUÇÃO:
Homilética é a aplicação dos princípios gerais da retórica para o ministério
específico da pregação. Em suma é a arte da preparação e comunicação de sermão.
(pregação)

OBJETIVO GERAL
Fornecer os princípios fundamentais para uma boa apresentação pública de um
sermão.
Pregar o evangelho significa trazer boas novas da salvação. Apresentar ao publico
o plano de Deus que se concretizou em Jesus Cristo, que nos trouxe os ensinamentos
fundamentais a respeito do reino de Deus. Para isso, é preciso que o mensageiro tenha
uma identificação completa com Cristo e conhece-lo de forma especial com intimidade.
Além disso, o pregador precisa ter a certeza de seu chamado especifico para o
ministério da pregação.
Quando Deus nos chama para o ministério, significa que Ele nos deu o sim para
entrarmos em suas fileiras de trabalhadores, mas não significa, que devamos ficar sem
buscarmos preparo, e ficar esperando que tudo seja por revelação sobrenatural. O
Senhor nos deu uma mente superior a todos os outros seres vivos. Por isso que dentre
todas as suas criaturas, unicamente ao ser humano, Ele disse que era sua imagem e
semelhança.
Conhecer bem a Palavra de Deus é essencial, no entanto não basta apenas ter
grande conhecimento da Palavra de Deus, mas é preciso saber comunicá-la a outros,
transmiti-la, ensiná-la. Para isso precisamos ter certeza de raciocínio, boa dicção,
fluência no falar, sensibilidade e muitos outros dons naturais. Ainda que o pregador
tenha alguma deficiência neste sentido, não significa que ele não possa se autocorrigir.
Se o pregador sabe que tem certas dificuldades na comunicação, mas não se esmera em
melhorar, isso mostrará que o mesmo não valoriza seus ouvintes e seu chamado.
O pregador ou pregadora de hoje precisa estar atento com o que acontece ao seu
redor, com a sociedade e com a igreja. Precisa ter gosto pela leitura, pesquisa e pelos
estudos a fim de usar melhor os dons que Deus lhe deu e aprofundar seu conhecimento
geral.
Além disso, o pregador deve estar espiritualmente preparado. Uma vida de
testemunho prático, de estudo criterioso e sistemático das Escrituras e de oração, tendo
intimidade com Deus.

“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se
envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. 2 Tm. 2:15

A prática da leitura da palavra não deve ser esquecida. Faz-se necessário,


também, a leitura de outros livros, de ouvir sermões e ensinamentos. A grande verdade
é que a falta de preparo do pregador pode dificultar a transmissão de sua mensagem.
7

A homilética se ocupa com a pregação cristã e, de modo particular, com o sermão


proferido no culto. Sua tarefa não se limita apenas a princípios teóricos, mas concentra-
se grandemente no treinamento pratico.
A função da homilética é orientar os pregadores na dissertação de suas prédicas e,
ao mesmo tempo, fazer com que os mesmos adquiram princípios gerais, corretos e
despertá-los a terem ideia dos erros e falhas que os mesmos, em geral cometem.
A missão da homilética é conservar o pregador na rota traçada pelo o Espírito
Santo. Ela ensina onde e como devemos começar e terminar um sermão.
Elaborar um sermão é coordenar e analisar ideias para serem desenvolvidas e
apresentadas em forma lógica e persuasiva.
AO ELABORAR UM SERMÃO DEVE TER-SE EM MENTE OS SEGUINTES PASSOS.

1. PROPÓSITO:
Toda mensagem requer um “para quem”, ou seja, um destinatário. Se não houver
um destinatário a mensagem perde seu valor.
O sermão é um meio para se alcançar um fim específico. Faça a seguinte pergunta
sempre que for preparar um sermão:
“o que eu pretendo com esse sermão?”, ou
“a quem quero alcançar com essa mensagem?”.
O propósito é um ponto de partida. É também um guia na elaboração do sermão e
na seleção do texto. Portanto antes de temas e de textos, defina primeiro o seu propósito.
2. BASE BÍBLICA (Seleção do texto)
Uma vez determinado o propósito o pregador escolhe uma boa base bíblica, a
porção de ideias em que deve estar baseado o sermão.
Todo sermão deve ser bíblico, no sentido de que deve estar fundamentado em um
texto bíblico ou da Bíblia.
O pregador deve expor ideias claras e relevantes, partindo de uma boa pesquisa,
quiçá, uma exegese séria do texto bíblico.
O porquê de uma base bíblica:
A Bíblia é a fonte da pregação cristã. A base bíblica dá autoridade ao sermão e o
ajuda a crescer no conhecimento, bem como a congregação.
A seleção de uma base bíblica exige que o pregador siga alguns princípios.
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a) Deve estar dentro dos limites do pregador, formação social, cultural e grau de
conhecimento do texto.
b) Deve ser algo que contribua para a necessidade da congregação.
c) Deve ser guiado pela vontade do Senhor, e esta deve estar evidente.
d) Deve ser uma porção de ideias que se apodere do coração do pregador.

O pregador deve buscar uma dieta balanceada que o ajude, bem como a congregação, a
entender o melhor possível o texto escolhido, para isso, serão necessários:
Passagens biográficas, doutrina, devocionais, historias e etc.
Deve ser algo que chame a atenção.
Obs.: Pontos a serem considerados no texto bíblico.
Analisar o contexto. Para quem foi escrito, por que foi escrito, e quem escreveu.
Analisar a passagem. Ver os pontos importantes, os personagens envolvidos.
Analisar o assunto. De que se trata a passagem. (um texto fora do contexto é um
pretexto para heresias.)

3. ASSUNTO (da mensagem)


O sermão pode ter ou não um texto, mas com certeza, deve ter um assunto. Deve
tratar de alguma coisa, de alguma verdade importante relacionada com a vida cristã. O
assunto deve seguir a necessidade geral da igreja. Questão doutrinaria, ou um princípio
ético, um problema moral, pessoal ou social, uma necessidade humana como a de ser
salvo, encorajado, ou guiados na vida cristã e daí por diante. Esses assuntos são
desenvolvidos dentro do contexto de nossa experiência e preparo.
O assunto é aquele sobre o qual trata, também, a passagem. A partir do assunto,
podem-se escolher vários temas específicos. O assunto estabelece a natureza e o
conteúdo do sermão.
É de fundamental importância analisar o assunto do texto bíblico e ver se ele está
de acordo com o assunto do sermão, pois se o assunto do sermão não estiver
fundamentado no assunto do texto, o sermão estará sem base bíblica.
4. TEMA:
O tema é parte do sermão que define a verdade principal a ser explicada. O tema é
o sermão resumido, e o sermão é o tema ampliado. O tema é às vezes chamado de
“proposição”.
A escolha do tema dependerá inteiramente do pregador e do texto abordado. O
tema, ao ser anunciado antecipadamente, promove lucidez de pensamento e facilita a
boa compreensão da verdade divina apresentada.
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O tema pode ser o fundamento de todo o sermão, nesse caso ele seria para o
sermão o que o alicerce é para o edifício. Organizado corretamente, o tema possibilita
ao pregador organizar seu material em torno da sua ideia dominante.
O tema não é a parte mais importante de um sermão e nem mesmo uma exigência
fundamental, mas quando se escolhe pregar a partir de um tema é preciso tomar alguns
cuidados como, por exemplo, com os títulos extravagantes ou irreverentes ou negativos.
Ex.:
“Jesus se encontra com a prostituta”
“Deve o marido bater na mulher”
“Festa, vinho e muita alegria”
Uma passagem bíblica normalmente tem um só assunto, porém, muitos temas.
Um tema deve ser uma frase breve, clara que compreenda a substância do sermão.
O tema precisa comunicar que existe uma mensagem ligada a ele.
O tema despertar a curiosidade do ouvinte.
O tema também precisa ser criativo, fácil de lembrar.

PASSOS PARA APRESENTAÇÃO DE UM SERMÃO.


1- INTRODUÇÃO: (Apesar de ser a primeira parte na apresentação do sermão, é a
última na preparação.)
A introdução é à primeira parte da apresentação do sermão. Ela vai estabelecer o
primeiro contato com auditório, por isso é interessante a observação de algumas
considerações.
1- Levar o ouvinte a se interessar pelo texto e tema que vão ser tratados.
2- Remover barreiras contra o pregador ou tema.
3- Ajudar a trazer calma ao auditório.
4-Deve começar com o natural, o familiar, o conhecido e mover suavemente ao
desconhecido e sobre natural.

A introdução deve levar os ouvintes a entenderem o que se pretende com a


proposição, que deve estar explicito ou implicitamente.
Deve ser breve (até cinco minutos), amistosa, franca, sincera, apropriada, clara,
modesta, interessante, simples, unificante, sugestiva, variada, tendo o auditório como
foco.
2. PROPOSIÇÃO:

1. Ato ou efeito de propor.


2. Aquilo que se propõe; proposta, sugestão.
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“Proposição é uma declaração simples do assunto que o pregador se propõe


apresentar, desenvolver, provar ou explicar. Em outras palavras, é uma afirmativa da
principal lição espiritual ou da verdade eterna do sermão, reduzida a uma sentença
declarativa”.

Portanto, elaborar uma proposição eficiente é importantíssimo para um sermão e uma


pregação ser eficiente.

Exemplo de proposição:
Atos 21:14. “Como não pudemos dissuadi-lo, desistimos e dissemos: "Seja feita a
vontade do Senhor".
Tema: Faça se a vontade de Deus.
Proposição: O povo cristão deve sempre ser caracterizado por sua submissão a soberana
vontade de Deus.
A proposição ajuda na escolha da forma de apresentação do sermão. Alguns
autores sugerem quatro formas de estrutura para a proposição.
1) Proposição declarativa: Gira em torno do tema. Ex: A oração traz muitos benefícios.
2) Proposição interrogativa: A apresentação é em forma de perguntas ou problemas. Ex:
Quais são os benefícios da oração?
3) Proposição exortativa: dirige aos ouvintes de forma exortativa a seguir suas
sugestões. Ex: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar”.
4) Proposição exclamativa. Na qual formula exclamações. Ex: Os muitos benefícios da
oração!
Para elaborar a proposição para o seu sermão, faça a seguinte pergunta a você mesmo
após estudar a passagem bíblica que será pregada: Como posso resumir tudo o que foi
estudado analisado, em uma frase, de maneira clara e objetiva?
Tenha em mente que depois de 1 hora os ouvintes podem não se lembrar do seu sermão,
mas se você trabalhou para elaborar uma proposição que transmite a mensagem do
texto, eles se lembrarão da proposição (a grande ideia, a mensagem principal) por muito
tempo.
COMO USAR A PROPOSIÇÃO
O objetivo é que os ouvintes se lembrem da mensagem principal, e nada pode fixar
melhor uma ideia, uma mensagem, do que o uso de repetição. Portanto, a proposição
deve ser repetida durante a pregação. É interessante que após a exposição de cada
tópico, ou ponto principal, a proposição seja repetida, para fixar a mensagem na mente
dos ouvintes.
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Um dos mais respeitado professor de homilética declara a respeito da proposição:


“nenhum pregador deveria iniciar um sermão, ou subir a um púlpito para pregar, sem
antes ter a mensagem principal de sua pregação [a proposição] tão clara como o
cristal”.
Se o pregador não tiver esta clareza a respeito de sua mensagem, o que diremos dos
ouvintes não é verdade?
3. DIVISÕES PRINCIPAIS.
Depois da proposição desprende as ideias principais que vão ser desenvolvidas no
sermão.
As divisões são pontos chaves que vão levar o assunto do sermão em uma escala
ascendente; iluminando o caminho para o pregador e para os ouvintes.

Ex: Cada pessoa deveria aceitar o amor de Deus.


Proposição interrogativa. Por quê?
Divisões: 1- Porque o amor de Deus é eterno.
2- Porque o amor de Deus é verdadeiro.
3- Porque o amor de Deus é existencial.

As divisões devem ir de 2 a 5. Podem ser destacadas por meios de números, 1º, 2º, 3º e
etc. Por palavras chaves. Por verbos, notem, observem, vejam....
Divisões secundárias podem ser feitas por letras números e etc.
Ex: a) b) c) d) 1) 2) 3)
4. ILUSTRAÇÕES:
A ilustração é a parte do sermão que ajuda a congregação a ver com os olhos da
mente. Apela aos poderes da imaginação.
A ilustração é a janela do sermão que permite entrar luz. Também pode ser
considerada como espada de dois gumes quando mal usada.
Obs. Ao introduzir uma ilustração, observe o momento certo, para que o impacto seja
positivo. Se a ilustração for muito impactante, deve ser colocada no final do sermão.
FONTES DE ILUSTRAÇÕES:
Historias
Contos
Anedotas
Poemas
Experiências
Analogias
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Figuras de linguagem
Parábolas
Alegorias
Fabulas
11-Biografias e etc.
CONCLUSÃO:
A conclusão é à parte do sermão que surge de seu conteúdo e apresenta uma
unidade visível.
A conclusão deve ser clara, natural e desprender-se do próprio sermão.
Princípios para conclusão:
A conclusão não deve ser separada do assunto do sermão.
A conclusão deve finalizar todo o sermão e não somente a última parte.
O pregador não precisa dizer que vai concluir.
Deve resumir as ideias principais e refrescar a mente do auditório.
Imprimir a verdade exposta com um impacto final na memória do ouvinte.
Destacar os assuntos vitais e eternos do evangelho, e levar o ouvinte a tomar uma
decisão por Cristo.
Sugerir meios e formas de aplicar as verdades expostas.
ERROS A EVITAR NA CONCLUSÃO
Pedir desculpas.
Contar piadas.
Distrair a atenção do auditório.

EQUELETO DE ESBOÇO
Propósito
Texto
Tema
Introdução
Divisões Principais I II III
Divisões secundárias.
I) a, b, c.
II a, b, c.
III a, b, c.
Conclusão
Apelo se tiver.

Tenha sempre em mente esse esquema ao elaborar um sermão, mas nunca se


esqueça da leitura bíblica, oração, meditação e direção do Espírito Santo, pois a
mensagem é Dele.
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GÊNEROS DE SERMÕES:
Evangelístico: Palavra da Salvação.
Doutrinários: Ensina as Verdades teológicas.
Éticos: Trata dos deveres pessoais de todos.
Pastoral: É o sermão que ajuda a ovelha a andar no caminho.
Cerimonial: Ocasiões especiais. Casamentos, Aniversários, Fúnebres e etc.

CLASSIFICAÇÃO DOS SERMÕES.


Textual. Gira em torno do texto.
Temático (ou tópico) Gira em torno do tema.
Expositivo. Em torno de um assunto.

SERMÃO TEXTUAL.
Podemos classificar os sermões textuais em três subdivisões.
a) Sermão textual natural.
Fazem-se as divisões naturalmente das frases do texto. O sermão natural é mais fácil em
um só versículo.
Exemplo:
1º Texto: Salmo 40: “Coloquei toda minha esperança no Senhor; ele se inclinou para
mim e ouviu o meu grito de socorro.”
Tema: A virtude da paciência.
I- Esperei confiantemente pelo Senhor;
II - Ele se inclinou para mim;
III- Ouviu quando clamei por socorro.

2º Texto: Salmo 1º Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios,
não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos
escarnecedores.

Tema: O conselho bíblico


I - Não andar no caminho dos ímpios;
II- Não se deter no caminho dos pecadores;
III-Não se assentar na roda dos escarnecedores.

3º Texto: Salmo 37:5 “Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá”
Tema: A entrega certa.
I-Entrega o teu caminho ao Senhor;
II-Confia Nele;
III- Ele agirá
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3º Texto Salmo 3:5 “Deito-me e pego no sono; acordo, porque o Senhor me


sustenta”.
Tema: Uma noite feliz.
I- Deito e pego no sono;
II- Acordo;
III- O senhor me sustenta.

4º Texto: Salmo 18:30 “O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é


provada; ele é escudo para todos os que nele se refugiam”.
Tema: 3 Armas de um vencedor.
I- O caminho de Deus é perfeito;
II- A palavra do Senhor é provada;
III- Ele é escudo para todos os que Nele confiam.

5º Texto: Salmo 46:10 “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as
nações, sou exaltado na terra.”
Tema: O grande da terra.
I- Aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus;
II- Sou exaltado entre as nações;
III- Sou exaltado na terra.

SERMÕES TEXTUAIS SINTÉTICOS


Você faz uma análise do texto chega a uma conclusão, sintetizando as principais ideias.
Exemplos:
a) Salmo 1º Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se
detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.

Tema: CONTATO NEGADO.


I- Não andar
II- Não parar
III- Não sentar

b) Texto: Salmo 3:5 “Deito-me e pego no sono; acordo, porque o Senhor me


sustenta”.

Tema: Uma noite feliz.


I-Deitar
II-Dormir
III-Acordar
c) Texto: Salmo 37:5 “ Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele
fará”.
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Tema: Três questões da vida


I-Entregar;
II-Confiar;
III- Receber;

SERMÕES TEXTUAIS ANALÍTICOS.


As divisões do sermão são baseadas na análise e nas conclusões que se chegou do texto.
Exemplos:
1º) Texto: Salmo 18:30 “Este é o Deus cujo caminho é perfeito; a palavra do Senhor é
comprovadamente genuína. Ele é um escudo para todos os que nele se refugiam.”

Tema: Três coisas almejadas


I- O caminho que procuro;
II- A palavra que espero;
III- O lugar que ficarei.

2º) Texto: Salmo 40:1 “Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim e me ouviu
quando clamei por socorro”.

Tema: A virtude da paciência.


I- Espere e confie;
II- Ele te ouvirá;
III- Ele te salvará.

3º) Texto: Salmo 3:5 “Eu me deito e durmo, e torno a acordar, porque é o Senhor que me
sustém.”.

Tema: A bondade de Deus


I- Nada atrapalha o meu sono;
II- Nada atrapalha o meu despertar
III- A provisão é do céu.
4º) Texto Tiago 4:8 “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos,
pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração”.

Tema: Chegai-vos a Deus


I- Aproxime-se de Deus
II- Decida-se para Deus
III- Renda-se a Deus
5º) Texto: Salmo 1º “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se
detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores”.

Tema: Não seja amigo do mundo


I- Saiba de quem tomar conselhos;
16

II- Veja os seus pontos de paradas;


III- Observe seu lugar de descanso.

SERMÕES EXPOSITIVOS
O sermão Expositivo é um modelo de ensinar as Escrituras. É o mais bíblico dos
sermões, no sentido de estar centrado totalmente na Bíblia, por isso é o menos usado e
quando usado, muitas vezes deixa a desejar. Ele não diz o que a pessoa quer ouvir, mas
ele diz o que Deus quis dizer.
É uma porção mais ou menos extensa das Escrituras que é interpretada em relação
a um tema ou assunto.
Ao preparar um sermão Expositivo, trate de um só texto, que deverá ter mais de
um versículo. Um só texto, isso não quer dizer que não podemos fazer referência a
outros textos, porém, a regra é não sair do texto.
UMA PREGAÇÃO EXPOSITIVA É:
1- Ler
2- Explica
3 –Aplicar
A verdadeira pregação expositiva é aquela que expõe a verdade contida no texto. Ou
seja, você não pode alterar a mensagem principal que aquela passagem bíblica vai te
ensinar.
Podemos concluir que, a verdadeira pregação expositiva é quando você encontra
um texto bíblico que fala ao seu coração, percebe o assunto principal e monta um
sermão em cima das verdades daquela passagem.
Outra coisa importante é que, geralmente quando você está lendo um texto para
pregar, deve se atentar para cada detalhe contido nele. Às vezes, pequenas palavras
mudam completamente o sentido da passagem.
Por isso a importância de uma leitura repetida, se possível, leia em diferente
entonação de voz, acreditando com toda veemência naquela verdade bíblica. Se
conseguir, leia até decorar o que está escrito.
“A Palavra de Deus não é apenas descritiva, ela é efetiva. A Palavra de Deus não
apenas anuncia, ela cria. Se a vida e a morte estão no poder até mesmo da nossa fala
(Pv 18.21), a vida eterna depende inteiramente da fala de Deus”.

“Então o que isso significa para o pregador? Significa que o único poder que o seu
ministério poderá ter virá do Espírito de Deus operando através da Palavra de Deus. A
Palavra e o Espírito de Deus convertem pecadores. A Palavra e o Espírito de Deus
edificam os santos. A Palavra e o Espírito de Deus realizam os propósitos de Deus no
mundo (Is 55.10-11)”.
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“É por isso que todo pregador, especialmente o pastor, deveria pregar


“expositivamente” – isto é, pregar sermões que tomam o ponto principal de uma
passagem da Escritura, fazem dele o ponto principal do sermão e o aplicam à vida de
hoje. Semana após semana, o pastor deveria começar não com o que ele acha que a
congregação precisa ouvir, mas com o que Deus disse ao seu povo na sua Palavra”.
(https://voltemosaoevangelho.com/blog/2013/04/o-que-e-uma-pregacao-expositiva-e-por-que-um-pastor-deve-
pregar-desta-forma/)

EXEMPLOS DE SERMÕES EXPOSITIVOS SITÉTICO.


TEXTO: Lc. 2:25-27 “Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e
piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele.
Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor.
Movido pelo Espírito, foi ao templo; e, quando os pais trouxeram o menino Jesus para fazerem com
ele o que a Lei ordenava,”.

Tema A fé de Simeão
I A esperança de Simeão v.25
II A revelação do Espírito Santo a Simeão v.26
III A apresentação do salvador a Simeão v.27

O mesmo texto Lc. 2:25-27


Tema: ?
I O Espírito sobre Simeão v.25
II A revelação do Espírito Santo a Simeão v.26
III O Espírito Santo apresenta o Salvador á Simeão v.27

TEXTO Atos 2:1-13 Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo
lugar;
de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam
assentados.
E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles.
Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito
lhes concedia que falassem.
Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações
debaixo do céu.
Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade,
porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua.
Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses
que aí estão falando?
E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna?
Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judeia, Capadócia, Ponto e Ásia,
da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que
aqui residem,
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tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias
línguas as grandezas de Deus?
Todos, atônitos e perplexos, interpelavam uns aos outros: Que quer isto dizer?
Outros, porém, zombando, diziam: Estão embriagados!

Tema O Espírito Santo


I A espera do Espírito Santo v. 1
II A chegada do Espírito Santo vs.2-4
III As línguas do Espírito Santo v.11
IV O medo e perigo da blasfêmia ao Espírito Santo vs.12,1

SERMÃO EXPOSITIVO ANALÍTICO


Faz-se uma análise versículo por versículo na apresentação do sermão. Esse
modelo requer o Máximo de conhecimento possível do texto. Dados históricos,
geográficos. Quem escreveu e para quem escreveu. O ideal é fazer uma exegese
completa do texto.
Exemplo de sermão expositivo analítico.
Texto: Apocalipse 2:1-7 ‘Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas coisas diz aquele que
conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro:
Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar
homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os
achaste mentirosos;
e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer.
Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor.
Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não,
venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.
Tens, contudo, a teu favor que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente
da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus.

Tema: Carta à igreja em Éfeso.

I- Ele se identifica com a igreja v. 1


1- Ele se identifica primeiro com o “ anjo da igreja” que é o pastor local:
a) “ao anjo” entende-se por mensageiro, ou enviado por Deus para ministrar a sua
palavra.
b) Estrelas, refere-se à todos os sete pastores das igrejas endereçadas e indica a luz que
os ministros devem brilhar ou guiar sobre as igrejas.
c) “anjo” no texto nada tem a ver com algum ser angelical, porque é figura de
representação.
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II- Ele conhece os atos da igreja vs. 2,3


1) Ele conhece as obras da igreja, públicas e individuais.
2) Ele conhece o trabalho da igreja na preparação e defesa do Evangelho.
III- Ele acusa e adverte a igreja vs. 4,5
???
IV Ele elogia e protege a igreja. ????

SERMÃO TEMÁTICO
Esta classe de sermão é chamada temático, porque se refere àquilo que se trata o
assunto. Podemos denominá-la também de tópico.
1. É aquele cuja divisão das ideias é extraída do tema. Ou aquele cuja forma ou estrutura
resulta das palavras ou ideias contidas no assunto.
2. É o tipo de sermão mais usado por ser o de mais fácil divisão e mais fácil de ser
preparado.
3. É muito apropriado para a evangelização, o ensino das doutrinas, o estudo bíblico,
discussão de temas éticos, etc.
5. É um sermão que mais usa a lógica. O sermão temático é o que mais se presta à
observação da ordem e harmonia das partes.
6. É o mais apropriado para os que estão iniciando no púlpito.
7. Escolhe-se o tema e busca-se em qualquer parte da Bíblia, textos que apoiem as
ideias selecionadas, porém precisa ter coerência com o assunto do texto.
Esse modelo de sermão é tido como o menos bíblico, no sentido que o tema não
precisa estar na Bíblia É também, muitas vezes, usado de forma abusiva e totalmente
sem um apoio bíblico correto.
Ex. Texto ?
Tema: Por que ser crente?
I- Para reconciliar com Deus
II- Para ser salvo.
III- Para ter vida eterna.
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APÊNDICE.
Apelo
Faça o apelo sem apelação. Diga claramente o que você pretende que o ouvinte faça em
reação ao sermão recém-apresentado. No caso de não haver manifestações, não ameace
o auditório com "pragas infernais".
Chavões
A grande massa evangélica produz a sua gíria. Chavões circulam no meio do povo
como "axioma teológico". Cabe ao pregador fugir dessas expressões inócuas, tais como:
"Amém, irmãos!" - "Uma bênção... Uma Maravilha!",
"O toque de Deus", e outras. Usá-las no sermão reflete pobreza de exegese bíblica e
falta de vocabulário.
Tiques
O pregador, nervoso, repete o mesmo gesto. Leva a mão ao nó da gravata, pigarreia,
arruma os óculos no rosto... Todo o gesto repetido desperta a atenção do ouvinte e
desvia-o do sermão. Controle-se. Observe-se a si mesmo!
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BIBLIOGRAFIA:

1-SILVA, Severino Pedro da. Homilética: o Pregador e o Sermão. Rio de Janeiro


RJ. 1992.
2- CABARL, Elienai. O pregador eficaz. Rio de Janeiro RJ. 6ºed. 1995.
3-Neto, Gicionéte. Apostila não publicada.
4-MESTRES, Pregando com os. CD-Rom Ed. Vida Nova
5- https://pregandoapalavra.com.br/a-importancia-proposicao-pregacao-biblica/
6- http://www.igpama.com.br/estudo/para-celulas/28
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PRODUÇÃO E DIREÇÃO
Bp. Valdivino Rodrigues dos Santos
Bacharel em teologia pela FATEID - Faculdade de Teologia da Igreja de Deus
Bacharel em Direito pela FECHA- Faculdade de Anicuns
Advogado especialista na área de Direito de Família e sucessões
Professor de Teologia
Pastor Titular da Igreja de Deus Guarujá Park em Trindade, tendo pastoreado as igrejas
IDB Garavelo Trindade, IDB Itaberaí, IDB cidade de Goiás.
Tendo alguns artigos escritos para servir a igreja local.
Tendo publicado seu primeiro livro em 2008 “Desafio a santidade”.
Palestrante em assuntos teológicos.

Contatos
valdivinoro@hotmail.com
cl (62) 984162650

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