Drogas
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O Que é Dependência Química
Dependência Química
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DROGA é qualquer substância que modifica a estrutura e o
funcionamento cerebral.
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O cérebro possui bilhões de células (neurônios) se interligando das mais
variadas formas, promovendo a passagem de "informação" entre as
diferentes regiões do sistema. Quem possibilita que esses sinais sejam
enviados de um neurônio para outro são moléculas químicas, chamadas
neurotransmissores.
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As drogas, por serem também moléculas químicas, chegando ao cérebro, atuam
interferindo na engrenagem da química cerebral, aumentando, diminuindo ou
alterando a forma de atuação dos neurotransmissores.
Curiosidade
Influência de amigos
Vontade
Desejo de fuga (principalmente de problemas familiares)
Coragem
Dificuldade em enfrentar e/ou agüentar situações difíceis
Busca por sensações de prazer
Tornar -se calmo
Servir de estimulantes
Facilidades de acesso e obtenção
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Diferença entre uso, abuso e dependência
Existe uma progressão no uso de substâncias:
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CRITÉRIOS PARA DEPENDÊNCIA DE SUBSTÂNCIA
Forte desejo ou compulsão
Dificuldade na capacidade de controlar a ingestão Tendência para
Dependência Química
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Classificação das drogas
Drogas estimulantes
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Drogas Depressoras
Lentifica ou diminui a atividade do cérebro e possui também alguma
propriedade analgésica; Pessoas sob o efeito de tais substâncias tornam-se
sonolentas, lentificadas e desconcentradas.
Álcool
Benzodiazepínicos (tranqüilizantes ou calmantes)
Opiáceos – analgésicos opióides
Inalantes
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Drogas Estimulantes
aumento da atividade cerebral;
Cocaína
Ecstasy
Anfetaminas Crack
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Drogas Perturbadoras
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ÁLCOOL
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Maconha
Classificada como droga perturbadora, a maconha é uma planta (Cannabis
Sativa) que cresce em vários lugares do mundo. Seu agente ativo (resina que
envolve a folha) é o THC (delta-9- tetrahidrocanabinol) sendo o principal
responsável por seus efeitos psicoativos.
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Cocaína
Classificada como droga estimulante, a cocaína é extraída das folhas do
arbusto da coca.
Após passar por um processo de refinação chega-se ao produto final com
aspecto de um pó branco e cristalino.
Formas de consumo
A cocaína pode ser consumida de diferentes formas: Oral
Intranasal
Injetável
No Brasil, a forma mais comum de consumo é a por via nasal, ou seja, pela
aspiração da droga sob a forma de pó (ou “farinha” como também é
chamada entre os usuários).
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Crack
É uma droga estimulante produzida a partir da mistura da cocaína com bicarbonato de
sódio ou amônia e água destilada.
Essa mistura resulta em grãos ou pedras que são colocados em cachimbos para serem
fumados.
Dessa forma se torna mais econômica não havendo necessidade do uso de seringas.
O crack tem baixo custo tornando seu consumo mais atraente
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Quando essa substância é usada
constantemente, a pessoa começa a
perceber, com o passar do tempo, que a
droga faz a cada uso menos efeito. Dessa
forma, em busca do efeito desejado,
necessita aumentar as doses.
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ECSTASY
Ecstasy é uma droga sintética, cujo princípio ativo é uma substância chamada
metilenodioximetanfetamina, que pode ser abreviada de “MDMA”, que é um
tipo de estimulante.
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A Dependência Química e o Modelo Cognitivo de
Aaron Beck
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O modelo cognitivo proposto por Aaron Beck considera o uso de substâncias uma
estratégia compensatória (bebe para compensar uma emoção desagradável) que
tem a função de eliminar e neutralizar crenças disfuncionais básicas (aquilo que o
paciente acredita erroneamente) a respeito de si, do outro, do mundo e das
relações entre os mesmos.
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Na dependência química
Quando um indivíduo com crenças disfuncionais sobre si mesmo entra em contato
com substâncias psicoativas, um segundo grupo de crenças mais específicas
relacionadas ao uso pode se desenvolver, tais como “só consigo aliviar a ansiedade
bebendo um pouco” ou “usando cocaína, eu me torno mais sociável”.
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O uso constante leva ao desenvolvimento de um grupo de
crenças muito próprias a respeito das substâncias químicas.
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Crenças do DQ
Beck preconiza que as crenças do DQ giram em torno da busca de
prazer, da solução de problemas e do alívio do desconforto e
variam de pessoa para pessoa e com o tipo de droga preferida.
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Crenças que facilitam o uso de drogas
Crenças antecipatórias: expectativa de que o uso da droga produzirá
recompensa, gratificação ou prazer.
Crenças de alívio: expectativa de que o uso da droga aliviará ou afastará
algum desconforto ou sofrimento.
Crenças permissivas ou facilitadoras: consideram o uso da droga
aceitável, apesar das consequências.
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Crenças que facilitam o uso de drogas
a droga é necessária para manter o equilíbrio psicológico
ou emocional;
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Desafio
Modificar crenças do DQ é tarefa bastante difícil, porque elas são
profundas e extremamente resistentes às mudanças.
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Desafio
Modificar crenças do DQ é tarefa bastante difícil, porque elas são
profundas e extremamente resistentes às mudanças.
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Considerações Importantes
Antes de iniciar a TCC, o terapeuta deve:
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No início do tratamento, muitas vezes, há necessidade de um período de
desintoxicação em ambiente adequado (clinica, em casa com acompanhante
terapêutico,....)
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Estrutura das sessões
• Primeira sessão: apresentar-se ao paciente e acolhê-lo.
• Verificar o estágio motivacional do paciente.
• Iniciar a construção de uma aliança terapêutica
• Busca das queixas principais
• Psicoeducação sobre a TCC
• Iniciar a avaliação inicial (busca de dados relevantes fazendo com que o paciente fique à vontade
para dizer o que mais necessita).
• Paciente já fez algum tratamento, toma alguma medicação (nome e dosagem)
• Investigar comorbidades (transtornos) relacionadas ao uso da substância
• Avaliação do humor (Escalas de Beck)
• A avaliação inicial pode durar várias sessões.
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Técnicas da TCC
RPDs
Identificação da demanda
Questionário de crenças pessoais
Ceper
Inventários de Beck
Roda da Vida
Lista da verificação da Ansiedade de Leahy
Questionário de estilos parentais
Exame das vantagens e desvantagens
Cartões de enfrentamento
Relaxamento
Exercício físico
Dramatização
Treinamento de assertividade
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Técnicas da TCC
Técnicas de relaxamento (exercícios de respiração, treino de relaxamento)
Vantagens e desvantagens
Escolher estratégias de resolução de problemas e pensamentos sabotadores
(acho que vou passar em frente o bar).
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O número de sessões depende de cada paciente.
Abstinência como meta
Caso haja uso de medicação, necessidade, em alguns casos, de
administrar medicação junto com o paciente (familiares, acompanhante
terapêutico)
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Tarefas da fase final
Promover a manutenção dos ganhos terapêuticos e monitorar as novas
crenças.
Identificar as expectativas e preocupações do paciente.
Reforçar o que está sendo aprendido na terapia e como poderia ser útil em
situações de emergência.
Informar que sessões de reforço poderão ser agendadas.
Humor antes:
Humor depois:
Objetivos do terapeuta:
Agenda: (sobre o que falaremos?)
Resumo da sessão:
Tarefa de casa:
Objetivos
www.cetcc.com.br para a próxima sessão:
Dependência Química
Psicoeducação
• Explicar ao paciente o que é a TCC. Como funciona.
• Breves explicações e ilustrações de intervenções da TCC
(oferecer mini aulas).
• Evitar estilo palestra
• Utilização de diagramas
(evento/emoç̧ão/comportamento)
• Utilizar um caderno de notas da terapia
• Recomendar leituras
• Apresentar a TCC por meio de computador.
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Questionamento Socrático
Consiste em fazer perguntas ao paciente que estimulem a curiosidade
e o desejo de inquirir.
Galduróz, J.C.F., Noto, A.R., Nappo, S.A. & Carlini, E.A. (1999). Primeiro levantamento domiciliar nacional sobre o uso de drogas
psicotrópicas. Parte A: Estudo envolvendo as 24 maiores cidades do Estado de São Paulo. São Paulo: Unifesp/Cebrid.
Marques, A.C.P.R., Campana, A., Gigliotti A. P., Lourenço, M.T.C., Ferreira, M.P. & Laranjeira, R. (2001). Consenso sobre o
tratamento da dependência de nicotina. Revista Brasileira de Psiquiatria, 23, 200-214.
Marlatt A, Gordon J. Prevenção de recaída – estratégias de manutenção no tratamento de comportamentos adictivos. Porto Alegre:
Artes Médicas; 1993.
O Tratamento da Dependência Química e as Terapias Cognitivo-Comportamentais: um guia para terapêutas. Neide A. Zanelatto |
Ronaldo Laranjeira. Porto Alegre: Artmed 2013.
Terapia Cognitivo-Comportamental na Prática Psiquiátrica - Paulo Knapp (et al.) Porto Alegre: Artmed 2007