Apostila de Contabilidade 2013
Apostila de Contabilidade 2013
Apostila de Contabilidade 2013
CONTABILIDADE
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SUMÁRIO
Introdução 3
1 – Origem da Contabilidade 4
2 – Conceitos de Contabilidade 5
3 – Legislação Contábil 9
4 - Patrimônio 11
5 – Balanço Patrimonial 12
7 – Contas Contábeis 13
8 – Formação do Patrimônio 17
10 – Plano de Contas 21
exercícios
13 - Balancete de Verificação 34
2
INTRODUÇÃO
3
1. ORIGEM DA CONTABILIDADE
A Contabilidade não surgiu por força de lei de natureza fiscal ou societária, surgiu com
base em princípios filosóficos ou com base em regras pré-estabelecidas. Ela surgiu muito mais,
como método que ordenava valores, mostrava a evolução do patrimônio, media resultados e por
final mantinha o próprio escriturador (dono/criador) e usuário informado daquilo de que ele
necessitava.
O surgimento e a evolução da contabilidade confundem-se com o próprio desenvolvimento
da humanidade. Nesse contexto os estudos sobre as civilizações da Antiguidade nos mostram que
o homem primitivo já, “cuidava de sua riqueza”, através, por exemplo, da contagem e do
controle de seu rebanho. Porém, alguns estudiosos fazem remontar os primeiros sinais objetivos
da existência das contas e os primeiros exemplos completos de contabilidade rudimentar, a
aproximadamente 4000 a.C. na civilização sumério-babilonense.
A contabilidade aprimorou-se de acordo com as necessidades de cada período histórico. O
aparecimento da escrita, o surgimento da moeda, o descobrimento da América, a invenção da
máquina a vapor, que deu impulso à revolução industrial, são marcos da nossa história que
fizeram desencadear o desenvolvimento da ciência contábil. O desenvolvimento da contabilidade
em toda a sua história esteve intimamente ligado ao desenvolvimento econômico e às
transformações sociopolíticas e socioculturais experimentais em cada época. O homem foi
sentindo a necessidade de aperfeiçoar seu instrumento de avaliação da situação patrimonial ao
mesmo tempo em que as atividades econômicas foram-se tornando mais complexas.
Podemos delimitar a evolução da contabilidade em duas grandes escolas: a italiana e a
norte-americana.
ESCOLA ITALIANA: após o surgimento do método das partidas dobradas (século XIV), e
sua divulgação em 1494, através da obra de Luca Pacioli, a chamada “escola italiana” teve
impulso e se espalhou pela Europa. A escrituração contábil ganhou relevância, fazendo com que
os registros patrimoniais e os métodos da avaliação se desenvolvessem enormemente.
ESCOLA AMERICANA: Diversas organizações norte-americanas ligadas à pesquisa e
desenvolvimento de normas e procedimentos de contabilidade, como a American Accounting
Association (AAA) e o Financial Accounting Standards Board (FASB), muito contribuíram para o
amadurecimento da ciência contábil. A escola norte-americana, além de aperfeiçoar as técnicas
de registro advindas da escola italiana, também aprimorou as técnicas de auditoria desenvolvidas
pelos ingleses.
A CONTABILIDADE NO BRASIL: No Brasil, a contabilidade é baseada na legislação, e
por volta de 1754, ainda como colônia de Portugal, iniciou-se a formação profissional na área
contábil, quando foi autorizada a criação do curso “Aula de Comércio”, supervisionado pela junta
de comércio de Lisboa. Ao longo do tempo a contabilidade foi se aperfeiçoando e se aprimorando
cada vez mais, até chegar à Lei 6404/76 das sociedades por ações, que permanece até os dias
de hoje, e também à Lei 11638/07 que converge o Brasil para as normas internacionais de
contabilidade.
4
2. CONCEITO DE CONTABILIDADE
Segundo (RIBEIRO, 2003) A Contabilidade é uma ciência que permite, através de suas
técnicas, manterem um controle permanente do Patrimônio da empresa, ou seja, estuda o
Patrimônio sob o ponto de vista econômico e financeiro.
Segundo (A Equipe de Professores da FEA/USP, 1998, p.21), a Contabilidade é uma
ciência social aplicada, ou instrumento básico para: registrar, controlar e analisar as situações
patrimoniais, financeiras e econômicas de pessoas físicas, entidades não lucrativas e empresas
em geral, inclusive as de direito público (Estados, Municípios, União, Autarquias, etc...).
Segundo (MARION, 2007,), a Contabilidade é a linguagem dos negócios. Mede os
resultados das empresas, avalia o desempenho dos negócios, dando diretrizes para tomada de
decisões.
Portanto podemos afirmar que a Contabilidade é uma ciência social, que estuda o
patrimônio de uma entidade, registrando as variações por ele sofridas, apurando resultados e
prestando informações aos usuários da informação contábil.
A contabilidade é também um sistema de informação, que tem seu campo de ação
basicamente apoiado em um tripé:
· REGISTRO;
· CONTROLE;
· INFORMAÇÃO.
A contabilidade é uma ciência social que tem por objetivo estudar o sistema da riqueza
administrativa a fim de observar o complexo de obrigações, bens materiais e direitos que
constituem o patrimônio da empresa. No Brasil é regida pelos seus princípios fundamentais de
contabilidade.
5
O campo de aplicação da contabilidade abrange todas as entidades econômico-
administrativas, até mesmo as pessoas de direito publico, como a União, os Estados, os
Municípios, as autarquias etc., e também pessoas físicas.
A contabilidade inicia-se com a ocorrência de fatos que provocam modificações no
Patrimônio da empresa. Ex: compras, vendas, pagamentos, recebimentos, etc...
O interesse desse grupo atinge um grau de importância bem maior que os demais. É
através das informações contábeis que eles partirão para tomada de decisões. Tais decisões
visam principalmente o futuro, mais para se preparar para agir no futuro é necessário conhecer
detalhes do que ocorreu no passado, como também o que esta ocorrendo no presente. A
contabilidade fornece todos os subsídios necessários para que este grupo possa gerenciar a
empresa.
Cabe ao administrador usar as informações contábeis inteligentemente, como ferramentas
de trabalho que possa permitir tomar decisões visando o futuro com maior segurança e também
conhecer a situação atual. Desta forma, a orientação e acompanhamento do contador são
fundamentais.
O Governo interessa-se também pela contabilidade, porque é através dela que exerce o
poder de tributar e arrecadar impostos, taxas e contribuições, principalmente o imposto de renda
que é taxado a partir dos balanços, após ajuste do lucro liquido do exercício. E também para
fazer uma análise setorial da economia.
O mercado analisa as demonstrações financeiras para acompanhar a evolução das
cotações das ações, principalmente a bolsa de valores para as empresas do capital aberto.
Os empregados, quando há participações nos resultados (lucros).
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2.5.4 Bancos, Fornecedores, Capitalistas Emprestadores de Dinheiro.
A contabilidade não deixa de desempenhar seu papel de ordem e controle das finanças
também nos casos dos patrimônios individuais. Freqüentemente, as pessoas se esquecem de
alguns conhecimentos de contabilidade que muito as ajudariam no controle, ordem e equilíbrio de
seus orçamentos domésticos.
7
2.6.3 - Instrumento Informativo
8
3. LEIS QUE REGEM A CONTABILIDADE
3.1 - Lei Das Sociedades Por Ações nº. 6404 DE 1976 e 11638/07
A LEI 6404, de 15/12/1976 dispõe sobre as sociedades por ações, mais comumente
chamada da Lei das S. As, e também da Lei 11.638 de 28/12/2007 e MP 449 de 03/12/2008,
onde o Brasil com estas alterações e atualizações na legislação está convergindo para as normas
internacionais de contabilidade a partir de 2010, em que as empresas deverão elaborar as
demonstrações financeiras e contábeis consolidadas de acordo com o IFRS (Internacional
Financial Reporting Standard), que é um conjunto de pronunciamentos de contabilidade
internacional e que já é adotado em mais de 100 países em todo o mundo.
No Brasil, a lei das sociedades por ações é que normaliza todos os procedimentos
societários de montagem das demonstrações financeiras e rege toda a administração das
empresas de capital aberto.
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Princípio do Custo Como Base de Valor:
“O custo de aquisição de um ativo ou dos insumos necessários para fabricá-los e colocá-lo
em condições de gerar benefícios para a Entidade, representa a base de valor para a
contabilidade, expresso em termos de poder aquisitivo constante...”
Princípio do Denominador Comum Monetário:
“As demonstrações contábeis, sem prejuízo dos registros detalhados, serão expressos em
termos de moeda nacional de poder aquisitivo da data do último Balanço Patrimonial...”
Princípio da Realização da Receita:
“A Receita é considerada e, portanto, passível de registros pela contabilidade quando os
produtos ou serviço pela entidade são transferidos para outra entidade mediante pagamento ou
compromisso de pagamento...”
Princípio do Confronto das Despesas com as Receitas Com os Períodos Contábeis:
“Toda despesa diretamente delineável com as receitas reconhecidas em determinado
período com as mesmas, deverá ser confrontada...”
Convenção da Objetividade:
“Para procedimentos igualmente relevantes, resultantes da aplicação do princípio, preferir-
se-ão, em ordem decrescente:
a) os que puderem ser comprovados por documentos e critérios objetivos;
b) os que puderem ser elaborados por consenso de pessoas qualificadas da profissão.
Convenção da Materialidade:
“O contador deverá sempre avaliar a influência a materialidade da informação evidenciada
ou negada para o usuário à luz da relação custo-benefício...”
Convenção do Conservadorismo:
“Entre conjuntos alternativos de avaliação para o Patrimônio, igualmente válidos segundo
os princípios fundamentais da contabilidade, escolherá o que representar o menor valor atual
para o ativo e o maior para as obrigações.”
Convenção da Consistência:
“A contabilidade de uma entidade deverá ser mantida de forma tal que, os usuários das
demonstrações contábeis, tenham possibilidade de detalhar a tendência da mesma com o menor
grau de dificuldade possível...”
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Período de apresentação das demonstrações financeiras.
A lei das Sociedades por Ações (S/A) estabelece que ao fim de cada período de 12 meses
a diretoria da empresa elaborar com base na contabilidade as demonstrações financeiras.
A CVM é um órgão regulador das sociedades anônimas, emite deliberações, que devem
ser seguidas pelas S/As. De acordo com a lei que a criou, a Comissão de Valores Mobiliários
exercerá, entre outras, as seguintes funções:
4 - O QUE É PATRIMÔNIO?
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OBRIGAÇÕES: são bens que se encontram sob nossa posse, mas o domínio sobre eles é
exercido por terceiros. Aparecem no patrimônio como valores a pagar. Ex. duplicatas a pagar,
títulos a pagar, etc. conforme quadro ilustrativo a seguir:
ATIVO PASSIVO
(EXIGÍVEL)
E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
5 – BALANÇO PATRIMONIAL
É o mais importante relatório gerado pela contabilidade através dele pode-se identificar a
saúde financeira e econômica da empresa, em qualquer data. Divide-se em duas colunas, a do
lado esquerdo é denominado Ativo, a do lado direito Passivo. A denominação é mera convenção.
É a representação quantitativa do patrimônio de uma empresa ou entidade.
ATIVO: É o conjunto de bens e direitos de propriedades da empresa, são itens positivos
do patrimônio, trazem benefícios, proporcionam ganho para a empresa.
PASSIVO: Significa as obrigações exigíveis da empresa, ou seja, as dívidas que serão
cobradas ou reclamadas a partir do seu vencimento.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Representa o total das obrigações dos proprietários da
empresa, essa quantia inicial concedida pelos proprietários denomina-se capital, que pode ser
aumentado a qualquer momento.
O termo Capital em contabilidade de maneira geral significa recursos. Capital Próprio
denota recursos dos proprietários. Capital de Terceiros, significa recursos de terceiros.
CAPITAL NOMINAL – É o investimento inicial feito pelos proprietários, que só será
alterado quando os proprietários realizarem investimentos adicionais (aumento de capital) ou
desinvestimento (diminuições de capital);
CAPITAL PRÓPRIO – corresponde ao conceito de patrimônio líquido, abrange o capital
inicial e suas variações (lucros e reservas);
CAPITAL DE TERCEIROS – Corresponde aos investimentos feitos na empresa com
recursos provenientes de terceiros (obrigações com terceiros);
CAPITAL TOTAL À DISPOSIÇÃO DA EMPRESA – É a soma do capital de terceiros e
capital próprio.
PASSIVO+PATRIMÔNIO LÍQUIDO: indica a origem dos capitais ou recursos.
ATIVO: Indica a forma de aplicação desses capitais ou recursos.
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Modelo de um Balanço Patrimonial:
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO $ PASSIVO $
Bens Obrigações (Passivo)
Mercadorias 70 Fornecedores 50
Móveis e Utensílios 100 Contas a Pagar 30
Máquinas 30 Aluguéis a Pagar 70
200 150
Direitos Patrimônio Líquido
Contas A Receber 100 Capital Social 300
Alug Rec Antec 50 Lucros Acumulados 50
Dupl. Ou Tít. a Receber 150 ____
300 350
Total 500 _____________________________
Total 500
7 – CONTAS CONTÁBEIS
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RECEITAS: entrada de elementos para o Ativo, sob forma de dinheiro ou direitos a
receber, proveniente das operações da Entidade. Ex. receita de serviços, receita com vendas,
receita com juros, etc.
RESULTADO: é a diferença obtida entre receitas e despesas em um determinado período.
Toda receita aumenta o Patrimônio Líquido e toda despesa ocasiona diminuições, logo:
Se as receitas superarem as despesas do período, o resultado será positivo (LUCRO),
aumentando o Patrimônio Líquido.
Se as despesas superarem as receitas do período, o resultado será negativo (PREJUÍZO),
diminuindo o Patrimônio Líquido.
CONTA
Elementos a representar (Nome Técnico)
Terrenos, edifícios, prédios, sobrados, casas, enfim, o solo e o que Imóveis
sobre ele esta construído.
Automóveis, caminhões, utilitários, motocicletas, bicicletas, etc. de Veículos
uso da empresa.
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7.1 - Relacionar os elementos com os nomes técnicos:
01 - Sobrados, casas, edifícios etc.
02 - Valores a receber provenientes de vendas a prazo
03 - Valores depositados em estabelecimentos bancários
04 - Bens adquiridos pela empresa para comercialização e revenda
05 – Mesas, cadeiras, máquinas de calcular, armários, etc.
06 - Valores a pagar provenientes de compras a prazo
07 - Salários dos funcionários da empresa
08 - Valores a pagar, referente a empréstimos bancários
09 - Automóveis, caminhões de uso da empresa
10 - Prateleiras, balcões, vitrinas etc.
( ) - Móveis e utensílios
( ) - Ordenados a pagar
( ) - Bancos conta movimento
( ) - Imóveis
( ) - Veículos
( ) - Duplicatas a receber
( ) - Mercadorias, estoque
( ) - Duplicatas a pagar
( ) - Instalações
( ) - Títulos a Pagar
7.2 - Determinar os bens, Diretos e Obrigações abaixo com seus nomes técnicos:
( ) - Cadeiras
( ) - Estoques de materiais
( ) - Valores a receber ( vendas de mercadorias a prazo )
( ) - Valores a pagar ref. compra de veículos a prazo
( ) - Prédio da Administração da empresa
( ) - Valores depositados em bancos
( ) - Automóveis e Caminhões da empresa
( ) - Prateleiras e Vitrines
( ) - Dinheiro em poder da empresa
( ) - Valores a Pagar (Compra de mercadorias a prazo)
01 - Imóveis
02 - Veículos
03 - Instalações
04 - Móveis e utensílios
05 - Mercadorias
06 - Caixa
07 - Duplicatas a receber
08 - Bcos conta movimento
09 - Duplicatas a pagar
10 - Títulos a pagar
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Classifique os valores das contas patrimoniais abaixo em Ativo e Passivo:
8 - FORMAÇÃO DO PATRIMÔNIO
Para se constituir uma empresa é preciso que se tenha, inicialmente, um Capital. Quando
a empresa está sendo constituída, a palavra Capital é usada para representar o conjunto de
elementos que o proprietário da empresa possui para iniciar suas atividades. Por exemplo:
Suponhamos que uma pessoa deseje iniciar suas atividades (abrir uma loja) e possua R$
5.000 em dinheiro e um caminhão no valor de R$ 60.000. Neste caso, seu Capital Inicial é R$
65.000, sendo:
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EXERCÍCIOS sobre a formação do Patrimônio e Balanço Patrimonial: Variações
Patrimoniais
ATIVO PASSIVO
ATIVO PASSIVO
Representação do patrimônio
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Bens Patrimônio Liquido
a) Vera Lúcia Ribeiro inicia suas atividades comerciais com um Capital de R$ 80.000
em dinheiro:
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Total................................................. Total............................................
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b) Compras á vista (em dinheiro):
R$
Um automóvel 25.000
Mercadorias 20.000
Móveis e utensílios 3.000
Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
Total................................... Total...............................
Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
Total...................................... Total.................................
d) Compra a prazo de uma casa no valor de R$ 100.000, mediante financiamento
bancário:
Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
Total...................................... Total................................
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e) Pagamento de uma Duplicata, em dinheiro, no valor de R$ 10.000:
Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
Total.................................. Total.............................
Total................................ Total...........................
a)
Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
b)
Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
c)
Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
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8.4) Veja a seguir esta representação gráfica do Patrimônio:Analise e responda as
questões:
Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
c) O Capital Próprio é de R$
d) O Capital de Terceiros é de R$
Fatos Modificativos são aqueles que acarretam alterações, para mais ou para menos, no
Patrimônio Líquido. Envolvem as Contas Patrimoniais e as Contas de Resultado. Exemplo:
pagamento de conta de água ou venda de mercadorias.
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Fatos mistos envolvem, ao mesmo tempo, um fato permutativo e um fato modificativo,
causando alterações no Ativo ou no Passivo e no Patrimônio Líquido. Exemplo: venda de um bem
do Ativo com lucro.
10 – PLANO DE CONTAS
Em outras palavras, o plano de contas deve ser planejado com a mesma estrutura do
Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício.
O Plano de Contas deve ser tão detalhado quanto seja o interesse da empresa em
informações detalhadas; inexistem regras que estabeleçam o número máximo ou o número
mínimo de contas que deve conter um plano de contas. É preciso que se saiba, todavia, que o
plano de contas deve ser suficientemente elástico a fim de permitir a inclusão de novas contas,
sempre que elas se fizerem necessárias. Repetimos, o grau de detalhamento do plano de
contas varia segundo o interesse do contador e da empresa levando em consideração, sempre, a
necessidade de registrar todas as ocorrências na vida de uma empresa.
Assim, podemos dizer que o nosso plano de contas pode se dividir em quatro grandes
grupos;
a) CONTAS PATRIMONIAIS:
1.- ATIVO
2.- PASSIVO e PATRIMONIO LÍQUIDO
b) CONTAS DE RESULTADO;
3.- RECEITAS
4.- DESPESAS
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Ou, visando à elaboração das demonstrações contábeis, em apenas três:
1. ATIVO (Circulante e Não Circulante);
2. PASSIVO (Circulante e Não Circulante) e PATRIMÔNIO LÍQUIDO
3. CONTAS DE RESULTADO.
3. CONTAS DE RESULTADO:.
Agrupando as contas de resultado. Seu saldo representa uma receita, um ingresso, um lucro,
quando credor, ou uma despesa, um gasto, uma perda, quando devedor.
As contas de segundo grau são aquelas que representam o agrupamento de contas em que se
divide o ativo, o passivo e as contas de resultado, com o mesmo ordenamento em que é feita a
apresentação das demonstrações contábeis; assim, teremos dentro do ativo, os seguintes
grandes grupos:
A lei das S/As (Lei 6.404/76) e mais recentemente as leis 11638/07 e 11941/09 estabelecem que
as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez.
A – CONTAS PATRIMONIAIS
1 – ATIVO 2 - PASSIVO
10 ATIVO CIRCULANTE 20 PASSIVO CIRCULANTE
10.1 Caixa 20.1 Fornecedores
10.2 Bancos Conta Movimento 20.2 Duplicatas a Pagar
10.3 Aplicações Financeiras 20.3 Contas a Pagar
10.4 Clientes 20.4 COFINS a Recolher
10.5 Duplicatas a Receber 20.5 PIS a Recolher
10.6 Promissórias a Receber 20.6 ICMS a Recolher
10.7 Ações de Outras Empresas 20.7 FGTS a Recolher
10.8 Estoque de Mercadorias 20.8 INSS a Recolher
10.1 Estoque de Material de 20.9 Salários a Pagar
1 Expediente
10.1 Juros Passivos a Vencer 20.10 Dividendos a Pagar
2
10.1 Prêmios de Seguros a Vencer 20.11 Impostos e taxas a Recolher
3
20.12 Provisão para a Contribuição
Social
20.13 Provisão para o Imposto de
Renda
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ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE
B – CONTAS DE RESULTADO
3 – DESPESAS 4 - RECEITAS
30 DESPESAS 40 RECEITAS OPERACIONAIS
OPERACIONAIS
30.1 Água e Esgoto 40.1 Receitas de Vendas de Mercadorias
30.2 Aluguéis Passivos 40.2 Receitas de Prestação de Serviços
30.3 Amortização 40.3 Aluguéis Ativos
30.4 Café e Lanches 40.4 Juros Ativos
30.5 Combustíveis 40.5 Receitas Eventuais
30.6 Salários e Encargos
30.7 Depreciação 41 RECEITAS NÃO OPERACIONAIS
30.8 Descontos Concedidos 41.1 Ganhos em transações do Ativo
Permanente
30.9 Despesas Bancárias
30.1 Férias e Encargos
0
30.1 13º Salário e Encargos
1
30.1 Fretes e Carretos
2
30.1 Impostos e Taxas
3
30.1 Luz e Telefone
4
30.1 Prêmios de Seguro
5
30.1 Despesas Diversas
6
23
11 – ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL:
RAZONETE
Para efeito didático, representamos uma Conta por uma CONTA EM T, ou RAZONETE EM
T, ou simplesmente, RAZONETE.
DÉBITO E CRÉDITO
Por convenção contábil:
O lado esquerdo de uma conta denomina-se de lado do DÉBITO.
O lado direito denomina-se lado do CRÉDITO.
Assim:
Título da
Conta
D C
Lado Lado
Esquerdo Direito
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Na terminologia contábil, a palavra CRÉDITO também possui significado oposto. As
mesmas
observações que fizemos para a palavra débito aplicam-se à palavra crédito.
O livro Diário é obrigatório, exigido pelo Código Comercial Brasileiro em seu artigo n o. 11,
livro essencialmente cronológico registra, em ordem de dia, mês e ano, todas as operações
contabilizáveis verificados na existência de uma pessoa jurídica.
O registro de uma operação no livro Diário, denomina-se PARTIDA DE DIÁRIO ou
LANÇAMENTO CONTÁBIL. Ao conjunto dos lançamentos denominamos ESCRITURAÇÃO
CONTÁBIL.
1- Local e data
2- Conta (s) Devedora (s)
3- Conta (s) Credora (s)
4- Histórico
5- Valor
Enunciado:
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Para efeito de controle do Patrimônio e das atividades da empresa, os seus elementos
estão representados por contas.
As contas de Ativo estão do Lado Esquerdo, que é o Débito, então, ao representá-las em
razonetes, TAMBÉM deverão estar com saldo no lado esquerdo – Débito.
As contas de Passivo e Patrimônio Líquido estão do Lado Direito, que é o Crédito, então,
ao representá-las em razonetes, TAMBÉM deverão estar com saldo no lado direito – Crédito.
EXEMPLO:
Patrimônio Líquido
Caixa 10.000 Capital 10.000
D CAIXA C D CAPITAL C
1 10.000 10.000
1
Assim:
Para representar uma Conta de Ativo, usamos o lado esquerdo, do Débito.
Quando ADQUIRIMOS um Bem ou Direito, AUMENTAMOS o Ativo, portanto aumentamos o lado
Esquerdo – DÉBITO.
Quando VENDEMOS um Bem, RECEBEMOS um Direito, ou PAGAMOS algo,
DIMINUÍMOS o Ativo e registramos do Lado Direito do Razonete – CRÉDITO.
Para representar uma Conta de Passivo, usamos o lado direito, do Crédito.
Quando ADQUIRIMOS uma Obrigação, AUMENTAMOS o Passivo, portanto aumentamos o lado
Direito – CRÉDITO.
Quando PAGAMOS uma Obrigação, DIMINUÍMOS o Passivo e registramos do Lado
Esquerdo do Razonete – DÉBITO.
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Efetua-se um Lançamento a:
Contas Débito Crédito
de Para Para
Ativo Aumentar Diminuir
Passivo Diminuir Aumentar
Patrimônio Líquido Diminuir Aumentar
Receita Aumentar
Despesa Diminuir
Outra forma de compreender o método das partidas dobradas é através das origens e aplicações
de recursos.
Total Total
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EXERCICIO A
a) abertura da empresa com capital de R$ 80.000 em dinheiro
b) compra de instalações à vista por R$ 10.000
c) compra de mercadoria a prazo R$ 40.000
d) compra de automóvel por R$ 8.000, sendo 60% à vista e o restante a prazo
EXERCICIO B
a) abertura da empresa com capital de R$ 20.000 em dinheiro
b) abertura de conta no banco, com depósito de R$ 19.000
c) compra de máquinas a prazo por R$ 12.000.
d) pagamento de parte da compra de máquinas, R$ 6.000 em cheque
e) compra de cadeiras R$ 500, em dinheiro
EXERCICIO C
a) abertura da empresa com capital de R$ 10.000, sendo R$ 5.000 em dinheiro e R$ 5.000
em veículo
b) abertura de conta no banco, com depósito de R$ 4.500
c) compra de mercadorias, R$ 3.000, a prazo
d) compra de uma cadeira, R$ 100 em dinheiro
e) pagamento de parte das mercadorias compradas a prazo R$ 1.500, em cheque
EXERCÍCIO D
a) abertura de empresa com capital de R$ 5.000 em dinheiro
b) abertura de conta bancária com depósito de R$ 4.800
c) compra de imóvel R$ 3.800, em cheque.
d) compra de mercadorias R$ 1.000, em cheque.
e) compra de uma mesa por R$ 100, em dinheiro
EXERCÍCIO E
a) abertura de empresa com capital de R$ 6.000, sendo R$ 3.000 em dinheiro e R$ 3.000
em veículo
b) compra de máquinas R$ 6.000, sendo a prazo
c) compra de mercadorias para revenda R$ 2.000, à vista
d) pagamento de parte das máquinas, R$ 1.000 em dinheiro.
e) venda de parte das mercadorias compradas, pelo preço de custo, R$ 300 a vista
EXERCICIO F
a) abertura de empresa com capital de R$ 10.000 em dinheiro
b) compra de imóvel, por R$ 12.000, sendo 50% a prazo e o restante a vista
c) abertura de conta no banco com depósito de R$ 3.800
d) compra de máquinas R$ 3.000, em cheque
e) compra de instalações, R$ 200 em dinheiro
f) emissão de cheque para colocar no caixa no valor de 100,00
13 – BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
Vimos que a escrituração de cada operação é feita através de débitos e créditos de igual
valor (Método das Partidas Dobradas), daí se conclui que, somando os débitos de todas as
contas, teremos um total que será igual à soma dos créditos de todas as contas. Pelo mesmo
motivo, é fácil concluir que o valor total dos saldos credores deve ser igual ao valor total dos
saldos devedores.
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Essa comprovação comparação se faz com o uso do Balancete de Verificação, se a soma
dos débitos se igualar a soma dos créditos significara que os registros feitos no Diário e
transcritos para o Razão estão corretos.
Exemplo:
SALDOS
CONTAS DEVEDORES CREDORES
CAIXA 60.000
DUPLICATAS A RECEBER 9.000
MERCADORIAS 78.000
IMÓVEIS 50.000
MÓVEIS E UTENSÍLIOS 31.000
FORNECEDORES 58.000
CAPITAL 170.000
TOTAL 228.000 228.000
RECEITAS
Receita com Vendas $ 50
Receita com Juros $ 10
------
60
DESPESAS
Despesa com Aluguel $ 10
Despesa com Material de Escritório $ 5
Despesa com Telefones $ 3
-------
($ 18)
LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO $ 42
29
15 – APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
(ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE RESULTADO)
Exemplo:
LAC/PAC
42 (3)
2-) ARE
30
a Diversos
a Despesa com Aluguel $ 10
a Despesa com Material de Escritório
$ 5
a Despesa com Telefones $ 3
--------
$ 18
EXERCICIOS SOBRE RECEITA E DESPESA: APURAÇÃO DE RESULTADO
Exercício 5
Operações da Cia Chicletes
Janeiro/2008 (balanço R$ 2.450 – resultado do mês R$ 1.450)
05/01 – abertura da empresa com capital de R$ 1.000, em dinheiro
06/01 – compra de mesas e cadeiras, no valor de R$ 400 a vista.
15/01 – Venda ref. prestação de serviços, R$ 1.500, a prazo
30/01 – pagamento de água e luz no valor de R$ 50, em dinheiro
31
De acordo com o regime de competência de exercícios, as receitas e as despesas são
consideradas em função do seu fato gerador e não em função do recebimento receita ou
pagamento da despesa.
Difere, pois, do regime de caixa, em que são consideradas receitas e despesas do
exercício as que efetivamente são recebidas e pagas dentro desse período.
32
17 – PROVISÃO, ANÁLISE E CONTABILIZAÇÃO: AJUSTE DE DESPESAS
Em 30/06/X0, foi pago o valor de $ 12.000 referente a um contrato de seguros por um ano, com
vigência a partir de 01/07/X0
--------
6.000
OBS.: as contas Caixa e Seguros Pagos Antecipadamente, são contas patrimoniais e irão compor
o Balanço Patrimonial de X0. A conta Despesa com Seguros por ser uma conta de resultado será
encerrada no ARE de X0.
O lançamento a ser feito em 31/12/X0, levando-se em consideração que o fato gerador ocorreu
dentro do mês (os empregados trabalharam em dezembro/X0) e a folha de pagamento é de
competência dez/X0, é o seguinte:
Obs.: a conta Despesa com Salários será encerrada no ARE de X0 e a conta Salários a Pagar irá
compor o Balanço Patrimonial de X0.
A conta Salários a Pagar representa uma obrigação, que será paga em 05/01/X1, portanto seu
saldo passará para o exercício seguinte (X1).
Salários a Pagar
a Caixa $ 50.000
33
CAIXA SALÁRIOS A PAGAR
50.000 50.000
50.000 (SI)
SI (SALDO INICIAL)
Em 30/09/X0, nossa empresa alugou um de seus imóveis e neste dia recebeu o valor de $
30.000, correspondentes a seis meses de locação, a contar de 01/10/X0.
Caixa
a Aluguéis Recebidos Antecipadamente $ 30.000
OBS.: as contas Caixa e Aluguéis Recebidos Antecipadamente, são contas patrimoniais e irão
compor o Balanço Patrimonial de X0. A conta Receita com Aluguéis por ser uma conta de
resultado será encerrada no ARE de X0.
34
As mercadorias compreendem todos os Bens que as empresas comerciais compram para
revender. As operações que envolvem as compras e as vendas de mercadorias constituem a
atividade principal das empresas comerciais.
Para contabilizar operações com mercadorias vamos utilizar o método da conta
desdobrada, que consiste em utilizar três contas básicas: Estoque de Mercadorias (para registrar
os estoques inicial e final), Compras de Mercadorias e vendas de Mercadorias. Pra conhecer o
estoque final, é feito um inventário no final do período (periódico).
Supondo, em um exemplo, que os saldos de uma determinada empresa, em 31 de
dezembro, tenham sido os seguintes:
O inventário físico realizado em 31 de dezembro tenha sido de R$ 12.000, vamos estudar dois
processos de apuração: extracontábil e contábil.
Apuração extra-contábil
Fórmula
CMV = Ei + C – Ef
Onde:
CMV = Custo das mercadorias Vendidas
Ei = Estoque inicial de mercadorias
C = Compras de mercadorias
Ef = Estoque final de mercadorias
Assim temos:
Apuração contábil
Para contabilizar o Resultado da Conta Mercadorias no Razonete, vamos tomar como roteiro as
duas fórmulas apresentadas e proceder aos lançamentos, seguindo a ordem em que as contas
aparecem nas respectivas fórmulas.
A primeira conta que aparece na fórmula é o Ei (estoque inicial) que é transferido para a conta
CMV:
35
Compras de Mercadorias Custo Merc.Vendidas CMV
(1) 12.000(3)
5.000
(2)
20.000
soma
25.000
saldo
13.000
Resultado Bruto com mercadorias ou Resultado com Mercadorias é a diferença total entre as
Receitas obtidas pelas Vendas e o Custo dessas mercadorias que foram vendidas. Essa diferença
bruta não leva em consideração as demais Receitas e Despesas da empresa, como Receitas de
juros, despesas com aluguéis, salários, impostos etc. Elas aparecem quando se deseja conhecer o
Resultado Líquido do Exercício.
Fórmula
RCM = V – CMV
Onde:
RCM = Resultado da conta mercadorias ou Lucro Bruto
V = Vendas de mercadorias
CMV = Custo das Mercadorias Vendidas, apurado pela 1ª fórmula
Se o Resultado Bruto for positivo, isto é, se as Vendas forem maiores do que o Custo das
Mercadorias Vendidas, teremos Lucro Bruto com Mercadorias. Se for negativo, teremos Prejuízo
com Mercadorias.
Exemplo:
36
Demonstração de Resultado do ano 20x2 da Cia Alfa
Vendas 150.000
( - ) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) (105.000)
( = ) Resultado Bruto com Mercadorias ou L.Bruto 45.000
Menos
Despesas de Salários (15.000)
Despesas Diversas (5.000)
Inventário Permanente
Desde que o Controle de Estoque forneça permanentemente o valor dos estoques com certeza da
existência das quantidades correspondentes, diz-se que o regime de Controle de Estoque é
Permanente. De uma forma mais prática: é a “famosa’ Ficha de Controle de Estoque.
Inventário Periódico
37
18.2 – Exercícios sobre Apuração de CMV e Ficha Controle de Estoque:
-As despesas administrativas são de 100.000,00 e as despesas com comissões de vendas são de
5% das receitas totais.
B) A empresa ABC, em 01/06/X2 tinha em seu estoque inicial 20 unidades ao custo unitário de
800,00 = 16.000,00. Durante o mês de julho, foram realizadas as seguintes operações com
mercadorias:
-As despesas administrativas são de 5.000,00 e as despesas com comissões de vendas são de
5% das receitas totais.
38
Pede-se:
1)Elaborar a ficha controle de estoque pela Média Ponderada ou Preço Médio.
2)Apurar o CMV (Custo da Mercadoria Vendida): EI+C-EF
3)Elaborar a DRE (Demonstração de resultados do Exercício
A Lei 6.404/76, em seu art. 178, preconiza “no balanço, as contas serão classificadas
segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o
conhecimento e a análise da situação financeira da companhia”.
Conforme Lei 6.404/76 (artigos 176 a 182 e artigo 187) e NBC T.3, o Balanço Patrimonial é
constituído pelo Ativo, pelo Passivo e pelo Patrimônio Líquido.
O Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros,
resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação.
ATIVO CIRCULANTE
O ativo circulante abrange valores realizáveis no exercício social subsequente. Assim, por
exemplo, uma empresa cujo exercício social encerre em 31 de dezembro, ao realizar o
encerramento do exercício de 31 de dezembro de 2006, deverá classificar no Ativo Circulante
todos os valores realizáveis até 31 de dezembro de 2007.
39
Na empresa cujo ciclo operacional tiver duração maior que o exercício social, a classificação no
circulante ou longo prazo terá por base o prazo deste ciclo. Raramente, porém, é usado esta
classificação mais extensa, de forma que, como padrão, pode-se adotar a classificação das contas
como circulante se forem realizáveis ou exigíveis no prazo de 1 (um) ano.
De uma forma geral, são classificáveis no Realizável a Longo Prazo contas da mesma natureza
das do Ativo Circulante, que, todavia, tenham sua realização certa ou provável após o término do
exercício seguinte, o que, normalmente, significa realização num prazo superior a um ano a partir
do próprio balanço.
As despesas apropriáveis após o exercício seguinte também são classificadas no Ativo Realizável
a Longo Prazo.
Os direitos não derivados de vendas, e adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou
controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da empresa, que não constituírem
negócios usuais na exploração do objeto da empresa, serão classificados no Ativo Realizável a
Longo Prazo.
Investimentos
No subgrupo Investimentos do Ativo Não Circulante devem ser classificadas as participações
societárias permanentes, assim entendidas as importâncias aplicadas na aquisição de ações e
outros títulos de participação societária, com a intenção de mantê-las em caráter permanente,
seja para se obter o controle societário, seja por interesses econômicos, entre eles, como fonte
permanente de renda.
Imobilizado
O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à manutenção das
atividades da empresa, caracterizados por apresentar-se na forma tangível (edifícios, máquinas,
etc.). O imobilizado abrange, também, os custos das benfeitorias realizadas em bens locados ou
arrendados.
Intangível
40
PASSIVO CIRCULANTE
Neste grupo são escrituradas as obrigações da entidade, inclusive financiamentos para aquisição
de direitos do ativo não-circulante, quando se vencerem no exercício seguinte. No caso de o ciclo
operacional da empresa ter duração maior que a do exercício social, a concepção terá por base o
prazo desse ciclo.
Neste grupo são escrituradas as obrigações da entidade, inclusive financiamentos para aquisição
de direitos do ativo não-circulante, quando se vencerem após o exercício seguinte. No caso de o
ciclo operacional da empresa ter duração maior que a do exercício social, a concepção terá por
base o prazo desse ciclo.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
É a diferença entre o valor dos ativos e dos passivos. É constituído por Capital Social, Reservas
de Capital, Ajustes de Avaliação Patrimonial, Reservas de Lucros, Ações em Tesouraria e
Prejuízos Acumulados.
O Ativo deve ser classificado em ordem decrescente de grau de liquidez, isto é, devem ser
apresentadas em primeiro as contas que se convertem mais rapidamente em disponibilidades,
iniciando com o disponível.
Para a Demonstração do Resultado do Exercício a lei determina que seja apresentada na forma
dedutiva, isto é, parte-se da Receita Bruta de Vendas para se obter o Resultado Líquido (Lucro ou
Prejuízo).
Deve-se seguir o princípio contábil de Competência dos Exercícios, conforme modelo a seguir:
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)
Receita Bruta
Vendas
Serviços
(-) CMV
(= Lucro Bruto
41
(=) Lucro Operacional
Para as empresas tributadas pelo Lucro Real, são considerados impostos não cumulativos:
DE COMPETÊNCIA FEDERAL:
42
P I S (Programa de Integração Social) (12/2002): Incidente sobre as receitas da empresa
à alíquota de 1,65%. É um imposto “por dentro”, isto é, está incluso no preço de venda do
produto ou serviço.
DE COMPETÊNCIA ESTADUAL
ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços): Incidente sobre
CIRCULAÇÃO da mercadoria o a prestação de determinados serviços. O fato gerador é a saída da
mercadoria da empresa da empresa.
Cada estado possui seu próprio regulamento, o RICMS, onde se prevê a tributação e
alíquotas respectivas.
Com a Constituição de 1988 alguns serviços passaram a ser tributados pelos estados. São
eles: transporte interestadual e intermunicipal, de comunicações, de radiodifusão, telefonia e
energia elétrica.
É um imposto “por dentro”, isto é, está incluso no preço de venda do produto ou serviço.
IMPOSTOS CUMULATIVOS
Para as empresas tributadas pelo Lucro Presumido, Arbitrado e SIMPLES são considerados
impostos cumulativos. O seu efeito é “em cascata”, incidindo sobre toda a cadeia produtiva.
DE COMPETÊNCIA FEDERAL:
43
No SIMPLES, acresce-se uma determinada percentagem ao total recolhido para cobrir
esses impostos.
DE COMPETÊNCIA MUNICIPAL:
IVVC (Imposto sobre Venda a Varejo de Combustíveis): Criado pela Constituição de 1988.
Incidente sobre as receitas da empresa distribuidoras e vendedoras de combustíveis. Cada
município tem sua própria legislação, respeitando do Decreto Federal sobre o ISS. A forma e
alíquotas de tributação estão contidas em regulamento próprio. É um imposto “por dentro”, isto
é, está incluso no preço de venda do produto ou serviço.
A) NA COMPRA DE MERCADORIAS
Exemplo:
44
Fazendo os cálculos:
Valor Total da Nota Fiscal: R$ 100.000 + R$ 4.000 (4% IPI ) = R$ 104.000
Valor do ICMS = R$ 100.000 x 18% = R$ 18.000
Valor do PIS = R$ 100.000 x 1,65% = R$ 1.650
Valor da COFINS = R$ 100.000 x 7,60% = R$ 7.600
B) NA VENDA DE MERCADORIAS
Quando a empresa vende mercadorias passa a ter obrigação de pagar o imposto embutido
no preço e cobrado do comprador.
Exemplo:
2) Venda de Mercadorias no valor de R$ 150.000, a prazo, com IPI
Considerando a incidência dos seguintes impostos:
I.P.I (por fora) = 4%
ICMS (por dentro) = 18%
PIS (por dentro) = 1,65%
COFINS (por dentro) = 7,60%
Fazendo os cálculos:
Valor Total da Nota Fiscal: R$ 150.000 + R$ 6.000 (4% IPI ) = R$ 156.000
Valor do ICMS = R$ 150.000 x 18% = R$ 27.000
45
Valor do PIS = R$ 150.000 x 1,65% = R$ 2.475
Valor da COFINS = R$ 150.000 x 7,60% = R$ 11.400
Valor do ISS = alíquota do município para prestação de serviço.
Os impostos sobre vendas são considerados no sub-grupo da DRE - dedução de vendas
(negativo).
Lançando no diário (contabilizando):
PELA VENDA
(2) D – Duplic a Receber 156.000
C - Receita de Vendas 156.000
PELA INCIDÊNCIA DE IMPOSTOS NA VENDA
(3) D - IPI sobre vendas 6.000
C - IPI a pagar 6.000
(4) D - ICMS sobre vendas 27.000
C - ICMS a pagar 27.000
(5) D – PIS sobre vendas 2.475
C - PIS a pagar 2.475
(6) D - COFINS sobre vendas 11.400
C - COFINS a pagar 11.400
(7) D - ISS XXXX
C – ISS a pagar XXXX
Ao final de cada mês, ou como determinar a legislação fiscal de cada tipo de imposto, far-
se-á a verificação dos saldos das contas contábeis referente aos direitos e obrigações com os
impostos. Isto é, precisa-se saber se a empresa tem direito de receber o imposto pago a maior
ou se tem obrigação de pagar o imposto recebido a maior.
46
(9) D – ICMS a pagar 18.000
C - ICMS a recuperar 18.000
22.1 DEPRECIAÇÃO
Fenômeno contábil que expressa a perda de valor que os valores imobilizados de utilização
sofrem no tempo, por força de seu emprego na gestão.
Conceitua-se depreciação como sendo a diminuição do valor dos bens corpóreos que integram o
ativo permanente, em decorrência de desgaste ou perda de utilidade pelo uso, ação da natureza
ou obsolescência.
O encargo da depreciação poderá ser computado como custo ou despesa operacional, conforme o
caso. A depreciação dos bens utilizados na produção será custo, enquanto a depreciação dos
demais bens deverá ser registrada como despesa operacional:
C – DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
A conta credora retifica o bem do ativo sujeito a depreciação. Integra o Balanço Patrimonial,
sendo demonstrada juntamente com a conta do bem que ela retifica, em subtração a seu saldo.
O valor da depreciação acumulada não poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem a que se
refere corrigido monetariamente. O mesmo se aplica à amortização e à exaustão.
Os encargos de depreciação dos bens do ativo imobilizado que tenham ocorrido durante a fase
pré-operacional serão escriturados no ativo diferido para posterior amortização, no prazo mínimo
de cinco anos e máximo de dez anos.
47
prédios e construções não alugados nem utilizados por seu proprietário na produção de
seus rendimentos ou imóveis destinados à venda;
bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte ou
antiguidades;
bens em relação aos quais seja registrada quota de exaustão.
Segue abaixo a tabela de taxas aplicáveis aos bens de ocorrência mais usual:
Anos de
Taxa anual
vida útil
Edifícios 4% 25
Máquinas e Equipamentos 10% 10
Instalações 10% 10
Móveis e Utensílios 10% 10
Veículos 20% 5
Computadores e periféricos 20% 5
FORMA DE CÁLCULO
22.2 AMORTIZAÇÃO
Eliminação gradual e periódica do ativo de uma empresa, como encargos do exercício, das
imobilizações financeiras ou imateriais.
É a recuperação econômica do capital aplicado em:
I – Despesas que contribuam para formação do resultado de mais de um exercício social.
Exemplos: Despesas pré-operacionais, Despesas com pesquisa e desenvolvimento de novos
produtos;
II – Direitos cuja existência ou exercício tenha duração limitada ou bens cuja utilização tenha
prazo legal ou contratual limitado e desde que em nenhuma hipótese caiba indenização, como:
a) bens intangíveis ou direitos de uso, como, por exemplo: patentes de invenção, fórmulas e
processos de fabricação.
b) investimento em bens que, nos termos da lei ou contrato que regule a concessão de serviço
público, devem reverter ao poder concedente ao final do prazo de concessão;
d) custo das construções e benfeitorias em bens locados, arrendados ou cedidos por terceiros;
48
A taxa anual de amortização será fixada tendo em vista o número de anos restantes de
existência do direito ou o número de exercícios sociais em que deverão ser usufruídos os
benefícios das despesas registradas no ativo diferido.
b) um máximo de dez anos, que é aplicável a todas as pessoas jurídicas que possuam
escrituração contábil regular.
D – DESPESAS DE AMORTIZAÇÃO
C – AMORTIZAÇÃO ACUMULADA
DEPRECIAÇÃO x AMORTIZAÇÃO
A depreciação atinge a perda de valor de coisas materiais, como máquinas, móveis, etc., e a
amortização destina-se apenas a significar perda de valor de coisas imateriais ou de
imobilizações financeiras; são objetos de amortização: despesas gerais de instalação,
aviamentos, dívidas de longo prazo etc.
22.3 EXAUSTÃO
Fenômeno patrimonial que caracteriza a perda de valor que sofrem as imobilizações suscetíveis
de exploração e que se esgotam no correr do tempo, como, por exemplo, as reservas minerais e
vegetais (bosques, florestas, jazidas etc.).
Corresponde à perda de valor decorrente da exploração de recursos minerais ou florestais ou de
bens aplicados nessa exploração.
O lançamento característico da exaustão é:
D – DESPESAS DE EXAUSTÃO
C – EXAUSTÃO ACUMULADA
DEPRECIAÇÃO x EXAUSTÃO
A depreciação é a perda de valor pelo uso; a exaustão é a perda de valor por exploração; a
depreciação é custo indireto de fabricação; a exaustão é custo direto de fabricação.
49
Depreciação = $ 25.000 = $ 5.000 ou = 100% = 100% = 20%
a.a.
5 anos Vida Útil 5 a.
$ 25.000 x 20% = $ 5.000
D – Despesa de Depreciação
C – Depreciação Acumulada $ 5.000
CHEQUE
É uma ordem de pagamento à vista.
Tipos: ao portador, nominal, cruzado, viagem e administrativo.
NOTA FISCAL
É um documento obrigatório que deve ser emitido pelos estabelecimentos sempre que
estes promovem a saída de mercadorias.
Possui vários modelos: Modelo 1(indústrias e Comércio), Cupom Fiscal, Nota de Venda
a Consumidor, Nota Fiscal de Serviços (prestadores de serviços).
FATURA E DUPLICATA
A Fatura é um documento de caráter essencialmente comercial que deve ser emitido
nas vendas à prazo com vencimento superior a 30 (trinta) dias.
A principal finalidade da fatura é informar ao comprador a relação das Notas Fiscais
correspondentes às compras, bem como a data em que o cliente deverá efetuar o
pagamento.
Duplicata é um título de crédito que pode ser emitido pelas empresas sempre que
efetuarem vendas de mercadorias a prazo. A duplicata tem esse nome por
corresponder à cópia da Fatura.
NOTA PROMISSÓRIA
É um título de crédito que representa uma promessa de pagamento. É emitida, por
exemplo, sempre que:
Uma pessoa ou empresa toma emprestado dinheiro de bancos ou financeiras;
Um particular vende ou compra imóveis à prazo;
Um particular vende ou compra veículos de particulares.
Na emissão de uma nota promissória, a pessoa que empresta pode exigir do devedor
um avalista, que também assinará o documento.
RECIBO
É um documento no qual a pessoa que assina declara ter recebido alguma coisa.
Pode ser: comum, recibo de aluguel, recibo de depósito bancário.
50
ANEXOS: EXERCÍCIOS E ESTUDOS DE CASOS ADICIONAIS
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS:
EXERCICIO G
a) abertura de empresa com capital de R$ 25.000, sendo R$ 20.000 em dinheiro e R$ 5.000
em veículo
b) compra de imóvel R$ 15.000 a prazo
c) compra de mercadorias R$ 18.000, sendo R$ 9.000 à vista
d) venda do automóvel, pelo valor que entrou, a prazo (5.000,00).
e) compra de um caminhão R$ 20.000, sendo R$ 10.000 à vista
f) recebimento de 50% da venda do veículo
EXERCÍCIO H
a) abertura da empresa R$ 8.000, sendo R$ 4.000 em máquinas e R$ 4.000 em dinheiro
b) venda da máquina R$ 4.000, a prazo
c) compra de automóvel, por 5.000,00 sendo 50% à vista.
d) compra de máquina R$ 6.000, sendo R$ 4.000 a prazo
e) recebimento de R$ 2.000 da venda da máquina
f) abertura de conta no banco com depósito de R$ 1.500
EXERCÍCIO I
a) abertura de empresa R$ 10.000 com depósito no banco
b) compra de instalações $ 5.000 a prazo
c) compra de mercadorias R$ 6.000, sendo R$ 2.000 à vista
d) pagamento de R$ 5.000 da compra de instalações
e) pagamento de R$ 2.000 d compra de mercadorias
f) emissão de cheque para caixa R$ 500
EXERCÍCIO J
a) abertura da empresa com capital de R$ 20.000
b) aceitação de novo sócio, aumentando o capital em R$ 10.000 com veículo
c) venda do veículo pelo preço de entrada, sendo R$ 5.000 à vista e 5.000 a prazo.
d) compra de imóvel R$ 15.000, à vista
e) compra de mercadorias para revenda R$ 6.000, sendo 50% à vista
f) pagamento de R$ 1.000 da compra de mercadorias
EXERCICIO K
Empresa Só Pastel – mês de janeiro/2005
02/01 – subscrição e integralização de capital pelos sócios no valor de R$ 5.000 em dinheiro
03/01 – depósito em conta bancária no valor de R$ 4.500
04/01 – aquisição de barraca de feira no valor de R$ 2.000, pago em cheque
10/01 – compra de mercadorias para estoque no valor de R$ 1.200 a prazo
12/01 – compra de perua Kombi no valor de R$ 1.500, sendo R$ 500 pago em dinheiro e R$
1.000 á prazo
18/01 – compra de máquinas, sendo R$ 200 pago em cheque e R$ 800 á prazo
22/01 – empréstimo feito no banco no valor de R$ 5.000, para pagamento em 5 anos
30/01 – pagamento de R$ 600 da compra de mercadoria feita em 10/01 em cheque
31/01 – pagamento de R$ 200 da compra de máquinas feita em 18/01 em dinheiro.
31/01 – emissão de cheque no valor de R$ 500 a ser descontado no banco para colocar
APURAÇÃO DE RESULTADO:
Exercício 6
Operações da Cia Chicote
Janeiro/2008 (balanço R$ 1.950 - resultado R$ 950)
05/01 – abertura da empresa com capital de R$ 1.000, em dinheiro
05/01 – abertura de conta com deposito de R$ 400
06/01 – compra de mesas e cadeiras, R$ 400 em cheque
15/01 – Venda ref. prestação de serviços, R$ 1.500, a prazo
51
30/01 – pagamento de água e luz R$ 50, em dinheiro
31/01 – pagamento de aluguel, R$ 500, em dinheiro
Exercício 7
Operações da Cia Chicote
Janeiro/2004 (balanço R$ 2.950 - resultado R$ 950)
05/01 – abertura da empresa com capital de R$ 2.000, em dinheiro
06/01 – compra de mesas e cadeiras, R$ 400
15/01 – prestação de serviços, R$ 1.500, a prazo
30/01 – pagamento de água e luz R$ 50, em dinheiro
31/01 – pagamento de aluguel, R$ 500, em dinheiro
Exercício 8
Operações da Cia Moleza
Janeiro/2004 (balanço R$ 2.950 - resultado R$ 450)
05/01 – abertura da empresa com capital de R$ 2.000, em dinheiro
15/01 – Venda referente a prestação de serviços, R$ 1.500, a prazo
30/01 – pagamento de água e luz R$ 50, em dinheiro
31/01 – pagamento de aluguel, R$ 500, em dinheiro
Contratação de uma recepcionista, com salário de R$ 500, a pagar no dia 05/02
52
2)A empresa xyz, em 01/11/X1 tinha em seu estoque inicial 200 unidade de microcomputadores a 100
cada unidade. = 20.000,00
Durante o mês de novembro/X1, foram realizadas as seguintes operações com mercadorias:
04/11 – Compra de 300 unidade a prazo por 120 cada. = 36.000,00
06/11 – Venda de 100 unidades ao fornecedor a 150 cada, a vista. = 15.000,00
16/11 – Venda de 300 unidades a 200 cada, a prazo. = 60.000,00
17/11 – Compra de 200 unidades a 100 cada. = 20.000,00
As despesas Administrativas são de 5.000,00 e as comissões de vendas são de 5% sobre as vendas
totais.
EXERCÍCIO No. 2
OS SALDOS DAS CONTAS DA CIA. REMENDÃO EM 30/11/X2, ERAM OS SEGUINTES:
PEDE-SE:
ABERTURA DOS RAZONETES COM OS SALDOS INICIAIS DE NOV/X2, CONTABILIZAÇÃO DA
MOVIMENTAÇÃO DE DEZ/X2, LEVANTAMENTO DE BALANÇO EM 31/12/X2.
EXERCÍCIO No. 3
OS SALDOS DAS CONTAS DA CIA. PITY EM 30/11/X2, ERAM OS SEGUINTES:
BANCOS CONTA MOVIMENTO $ 300 / CAIXA $ 200 / MERCADORIAS $ 500 / VEÍCULOS $ 100 /
CAPITAL $ 2.100 / FORNECEDORES $ 360 / ADIANTAMENTO DE CLIENTES $ 50 / IMÓVEIS $
800 / ENERGIA ELÉTRICA A PAGAR $ 10 / ADIANTAMENTO SALARIAL $ 20 / DUPLICATAS A
RECEBER $ 100 / TÍTULOS A RECEBER $ 300 / PREJUÍZOS ACUMULADOS $ 200.
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FATOS OCORRIDOS DURANTE O MÊS DE DEZEMBRO/X2:
PEDE-SE:
ABERTURA DOS RAZONETES COM OS SALDOS DE NOV/X2. ANÁLISE DA MOVIMENTAÇÃO DE
DEZ/X2 E SUA CONTABILIZAÇÃO NOS RAZONETES. LEVANTAMENTO DE BALANÇO EM 31/12/X2.
EXERCÍCIO No. 4
A CONTABILIDADE DA CIA. ALFA APRESENTAVA AS SEGUINTES CONTAS E SEUS
RESPECTIVOS SALDOS EM 31/01/X1:
CAIXA $ 250, IMÓVEIS $ 600, FORNECEDORES $ 100, MÓVEIS E UTENSÍLIOS $ 50, TÍTULOS A
PAGAR $ 300, CAPITAL SOCIAL $ 1.000 E CAPITAL A INTEGRALIZAR $ 500.
PEDE-SE:
ABERTURA DOS SALDOS INICIAIS NOS RAZONETES. LANÇAMENTO DO MOVIMENTO DE
FEVEREIRO NO LIVRO DIÁRIO (OMITIR HISTÓRICO), PASSANDO OS VALORES PARA OS
RAZONETES. LEVANTAMENTO DO BALANÇO PATRIMONIAL EM 28/02/X1.
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PRECIFICAÇÃO – PROF.ANTONIO - ESTUDO DE CASO 1:
I. Saldos das contas da empresa BETA S.A. em 30-08-20X0.
Caixa R$ 20.000
Banco R$ 30.000
Clientes R$ 45.000
Mercadorias R$ 40.000
Imóveis R$ 20.000
Terrenos R$ 30.000
Fornecedores R$ 50.000
Contas a pagar R$ 30.000
ICMS a Pagar R$ 1.000
PIS a Pagar R$ 165
COFINS a PAGAR R$ 760
Capital social R$ 70.000
Reservas de Lucros R$ 33.075
7.20-10 -Foi recebido venda realizada em 18-10 no valor de R$ 6.000; conforme aviso de crédito
bancário.
8. 25-10 - Foi efetuada uma aplicação financeira no valor de R$ 10.000, conforme aviso de
débito bancário e nota de aplicação.
9. 27-10 - Foi resgatada a aplicação efetuada dia 25-10 com R$ 1000 de juros.
10. 28-10 - O capital social foi aumentado em R$ 30.500, cuja integralização deu-se por meio de
máquinas e equipamentos no valor de R$ 2.500, um veículo no valor de R$ 8.000 e o restante foi
feito um depósito no banco.
11. 31-10 - Houve uma aplicação financeira no valor de R$ 900, conforme aviso de débito
bancário e nota de aplicação.
Pede-se:
a. Preparar os razonetes.
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ESTUDO DE CASO 2:
2. 03-11 - Foi comprada com cheque 20 (vinte) mercadorias a prazo pelo valor total de
R$ 3.000 (Inclui R$ 300 ICMS e R$ R$ 100 de IPI).
3. 18-11 –Venda de 15 mercadorias a prazo pelo preço total de R$ 4.000 (Inclui R$ 400
de ICMS e R$ 200 de IPI).
4.19-11 -Foram comprados 3 (três) computadores por R$ 1.000,00 cada uma, cujo
pagamento foi efetuado em dinheiro.
5.20-11 -Foi recebido venda realizada em 18-11, conforme aviso de crédito bancário.
6. 25-11 - Foi efetuada uma aplicação financeira no valor de R$ 5.000, conforme aviso
de débito bancário e nota de aplicação.
7. 27-11 - Foi resgatada a aplicação efetuada dia 25-11 com R$ 500 de juros.
Pede-se:
a) Fazer a contabilização no livro razão (Preparar os razonetes) .
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Conceitos e exercícios sobre de Folha de Pagamento:
FOLHA DE PAGAMENTO: É uma relatório que consta os dados dos funcionários da empresa,
como por exemplo, nomes, salários, descontos, salário família, encargos, etc...
SALÁRIOS (-)DEDUÇÕES
Nº. NOMES HS. TOTAL INSS IMP.RENDA S.Família LÍQUIDO
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-01 - José da Silva 220 10.000,00
02 – Manoel Santos 220 1.400,00
03 – Andréa Marques 220 650,00
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-
TOTAL...................... - 12.050,00
Dependentes:
nº.01 – 1 dependente (esposa)
nº.02 – 2 dependentes (esposa e 1 filho de 10 anos)
nº.03 – 3 dependentes (marido, 1 filho com 8 e outro com 17 anos)
2º) Calcular e contabilizar a seguinte folha de pagamento:
SALÁRIOS (-)DEDUÇÕES
Nº. NOMES HS. TOTAL INSS IMP.RENDA S.Família LÍQUIDO
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-
01 - José da Silva 220 4.000,00
02 – Manoel Santos 220 2.500,00
03 – Andréa Marques 220 900,00
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-
TOTAL...................... - 7.400,00
Dependentes:
nº.01 – 3 dependente (esposa e 2 filhos menores de 10 anos)
nº.02 – 2 dependentes (esposa e 1 filho de 15 anos)
nº.03 – não tem dependentes.
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24. REFERÊNCIAS:
MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 2. ed. São Paulo : Atlas, 1995.
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Pra facilitar o entendimento sobre as principais demonstrações contábeis como o Balanço Patrimonial,
e em relação ao Patrimônio das empresas, vamos imaginar o seguinte exemplo:
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