Oliveira GuilhermeHenriqueDe M PDF
Oliveira GuilhermeHenriqueDe M PDF
Oliveira GuilhermeHenriqueDe M PDF
Instituto de Química
Campinas
2019
GUILHERME HENRIQUE DE OLIVEIRA
Campinas
2019
Ficha catalográfica
Universidade Estadual de Campinas
Biblioteca do Instituto de Química
Camila Barleta Fullin - CRB 8462
1 Introdução..............................................................................................................20
2 Objetivos................................................................................................................22
3 Parte I – Dinâmica Estocástica e Difusão Rotacional........................................23
3.1 Contextualização..............................................................................................23
3.2 Construção do modelo.....................................................................................26
3.2.1 A Equação de Baker...........................................................................26
3.2.1.1 Apresentação e Dedução da Equação de Baker..................26
3.2.1.2 Testando a Equação de Baker.............................................31
3.2.2 Centro Geométrico, de Massa e Baricentro.......................................32
3.2.2.1 Centro de Massa...................................................................33
3.2.2.2 Centro Geométrico................................................................34
3.2.2.3 Baricentro..............................................................................35
3.2.3 Cargas nas Superfícies......................................................................35
3.2.3.1 Efeito das Pontas..................................................................35
3.2.3.2 Potencial Zeta e Interfaces com Carga.................................37
3.2.3.3 Distribuindo Cargas na Partícula..........................................43
3.2.3.4 Cargas no Substrato.............................................................48
3.2.3 Interação Partícula Substrato.............................................................48
3.3 Equação de Langevin e Dinâmica Browniana.................................................53
3.3.1 A Equação de Langevin.....................................................................53
3.3.2 Dinâmica Browniana...........................................................................57
3.3.2.1 Pré-Requisitos......................................................................57
3.3.2.2 Langevin-Rotacional.............................................................59
3.4 Proposta de Nano-Frabricação........................................................................63
3.5 Estendendo o Modelo......................................................................................64
3.5.1 Difusão...............................................................................................64
3.5.2 Efeito Kerr-Ótico.................................................................................66
3.5.3 Montagem Experimental.....................................................................68
3.5.3.1 Frequency-Resolved Optical Gating (FROG).......................68
3.5.3.2 Birrefringência Transiente.....................................................69
3.5.3.3 Resultados Experimentais....................................................71
3.6 Conclusões e Perspectivas..............................................................................72
4 Parte II – Interação de lasers CW e femtossegundos com UCNPs...................73
4.1 Fundamentação Teórica..................................................................................73
4.1.2 Interação da radiação com UCNPs....................................................73
4.1.1 Ótica Não-Linear................................................................................76
4.2 Materiais e Métodos.........................................................................................78
4.3 Resultados e discussão...................................................................................80
4.4 Conclusões e Perspectivas..............................................................................91
5 Bibliografia.............................................................................................................92
6 Apêndices..............................................................................................................96
20
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
trajetórias estocásticas medidas foram afetadas por vários fatores, incluindo forças
óticas, térmicas e interações UCNP com substrato. O desvio quadrático médio de
UCNPs individuais exibiu um coeficiente de difusão dependente do tempo, o qual foi
modelado através de simulações de dinâmica Browniana de um modelo visco-
elástico de esferas ligadas harmonicamente ao substrato. As trajetórias
bidimensionais das nanopartículas evidenciaram um movimento Browniano circular
correlacionado para as nanopartículas individuais, Figura 2.
Estas trajetórias foram comparadas com trajetórias estocásticas
calculadas usando o modelo viscoelástico descrito acima, adicionando-se um campo
de força rotacional não-conservativo. Embora o movimento Browniano rotacional
tenha sido relatado previamente na literatura, este trabalho ilustrou o papel das
forças óticas, térmicas e de interação partícula substrato na dinâmica estocástica de
nanopartículas individuais.
Figura 3. Nanopartículas observadas pela técnica de microscopia eletrônica de varredura com linhas
tracejadas em vermelho para auxiliar na visualização da geometria proposta.
(3)
Em seguida, é traçada a reta d, a reta ̅̅̅̅ e a reta ̅̅̅̅. Onde ̅̅̅̅ intercepta
d chamado de ponto A‟, conforme Figura 5(a). Traça-se a reta ̅̅̅̅ de forma a
interceptar A‟, Figura 5(b).
(6)
(7)
(8)
(Eq.7)
(9)
𝜆
(Eq.8)
(10)
𝜆
𝜆 𝜆
Usando a relação da equação 6.
𝜆
𝜆
𝜆
( )
𝜆
( )
𝜆 ( ) ( )
( )
( )
( )
Logo, assumindo um novo parâmetro , obtém-se a equação 3.
(3)
31
(11)
(( ) ) (12)
̅ (14)
̅ ∫
Logo,
∫ ∫ ∫
̅ ̅ ̅ (16)
∫ ∫ ∫
̅ ∫
Logo,
̅ ∫ ̅ ∫ ̅ ∫ (17)
35
3.2.2.3 Baricentro
̅ ∫ ̅ ∫ ̅ ∫ (18)
(19)
̅ ( ) (20)
Consequentemente:
(21)
(24)
37
( ) (26)
( ) ( )
( )
( ) (27)
(29)
(30)
40
( ) (31)
(32)
(33)
(34)
( ) (35)
Assumindo agora que não existe mais uma curvatura, e que a partícula
não é mais é esférica, pois estamos no limite em que a sua superfície parece uma
parede de dimensões infinitas, podemos aproximar a equação 35 para:
(36)
( )
( ) (37)
∑ (38)
(39)
( )
(40)
(41)
(42)
Figura 18. Representação esquemática da dupla camada elétrica de acordo com Stern. A região da
superfície da partícula até o plano de Stern, segue o comportamento de um capacitor de placas
paralelas, e a região do plano de Stern até o infinito, segue o comportamento difusivo. Na superfície
de cisalhamento encontra-se o potencial efetivo, o potencial zeta.
∫ ∫ ∫ ( )
̅ (45)
∫ ∫ ∫
∫ ( ( ) ) (46)
45
∫ ( ( ( 𝜆 )) ) (47)
𝜆
(48)
Onde é o potencial zeta da partícula, que é constante para toda a
superfície metálica. Finalmente, calcula-se esta distribuição de carga ao redor da
partícula gerando os Gráficos da Figura 20.
46
Figura 20. Densidade de carga superficial para partículas metálicas, cargas positivas em cima e
negativas em baixo. A escala espacial é referente a quantidade de pixels que compõe a imagem e a
escala de cor é expressa em valores de Coulomb em uma escala arbitrária.
Figura 21. Gráfico de campo elétrico. Carga positiva a esquerda, negativa a direita.
48
∫ ∫
( ( ))
(49)
Figura 22. Orientações dos substratos (em verde) ao redor da superfície da partícula.
∑ ∑ (50)
Figura 23. Partículas isolantes sobre o substrato e suas curvas de energia potencial. Sendo que as
escalas espaciais das figuras superiores estão em valores arbitrários e a escala de energia potencial
das figuras inferiores estão em Joule.
51
Figura 25. Partículas condutoras sobre o substrato e suas curvas de energia potencial. Sendo que
as escalas espaciais das figuras superiores estão em valores arbitrários e a escala de energia
potencial das figuras inferiores estão em Joule.
.
Figura 26. Desenho esquemático do Eixo de rotação das partículas condutoras.
(51)
(52)
(53)
(55)
(55)
(56)
55
(57)
(58)
(59)
(60)
〈 〉 ∫
〈 〉 (61)
56
(63)
Essa equação pode ser resolvida como uma equação diferencial não-
homogênea de primeira ordem, obtendo:
∫ (64)
〈 〉 ( ) ( )
∫ ∫ (65)
〈 〉 ( )
∫ ∫ (66)
〈 〉 (67)
√ (68)
57
√ (69)
3.3.2.1 Pré-Requisitos
(71)
√
Rearranjando os termos acima chegar-se-á na seguinte equação do
movimento, que pode ser entendida também como a equação de trajetórias de
difusão livre.
√ (72)
Logo, o programa contido no Apêndice 7 usa as equações acima gerando
os gráficos da Figura 27 para entender o comportamento de e variando .
58
Figura 27. Gráficos de dispersão dos valores de (a-c), da difusão livre (d-f) e da distribuição de
(g-h) para cada Δt.
59
3.3.2.1 Langevin-Rotacional
Com base nestes dados, pode-se estender a ideia acima para o caso de
movimento Browniano de uma partícula real, que está imersa em fluído e que sofre
difusão, dada a variação de velocidades observadas decorrente das colisões das
moléculas/partículas do meio que a cerca.
Se a partícula está passivamente fixa no substrato suficientemente para
conseguir realizar a rotação em torno do seu centro de carga, de tal modo que a
observação feita por cima permite acompanhar a dinâmica do centróide, conforme
explicado na seção anterior. Pode-se entender toda a dinâmica desse centroide
como se fosse a de um rotor rígido, de tal modo que a Equação de Langevin vista
anteriormente, equação 69, pode ser aproximada pensando em uma partícula livre,
de modo a desconsiderar os termos de inercia e de restauração, e .
√ (73)
√ (74)
Figura 28. A Partícula acima com 𝜆 = 0,6 e T = 1, possui uma inclinação com ângulo α em relação ao
substrato, linha em verde e o eixo longitudinal da partícula, linha vermelha. O ̅ que é a
separação entre o centroide e o centro de carga é a hipotenusa do triangulo retângulo. O raio de giro
da partícula R, é o cateto adjascente do triangulo em questão. O ângulo alfa e o offset são obtidos
pelo programa do Apêndice 6.
√
√
√
√
√ (76)
̅ (79)
Onde:
a = 0,5259 c = 0,5890 e = 0,0626
b = - 0,1361 d = - 0,0568 f = 0,0326
̅ ̅ (80)
̅
Quanto à massa, apesar de ser possível obtê-la analiticamente
resolvendo a equação abaixo e depois a re-escalonando, será apresentado uma
nova abordagem para tentar deixar o cálculo mais prático e tangível para outras
aplicações.
∫ ( ) (81)
̅ (84)
Figura 29. Resultado da simulação da dinâmica rotacional de Langevin para uma partícula com
-9
parâmetros de T = 1, 𝜆 = 0,6 e Δt = 10 s. A esquerda o gráfico da dinâmica projetada sobre o plano
XY e a direita tem-se a dinâmica ao longo do tempo. A escala de tempo está em segundos e a escala
espacial em nanômetros.
(85)
√̅̅̅̅
63
A parte mais crítica seria na etapa VI, pois aparentemente exige um bom
controle de mistura de solventes e tempo de exposição. É possível que esse
procedimento funcione, pois a relação área - volume é maior nas pontas e isso
implicaria uma maior energia livre de Gibbs localmente.
3.5.1 DIFUSÃO
1 V k BT
D D D (86)
6 k BT 6RH
Onde D é o coeficiente de difusão, é a viscosidade do meio, é a
constante de Boltzmann, T é a temperatura e é o raio hidrodinâmico. Esta
fórmula é amplamente aplicada em distintas escalas espaciais e temporais.
Inicialmente, a extensão deste modelo a descrição de geometrias não-
esféricas envolveu o uso de elipsoides de revolução. Neste modelo, tempos de
difusão de reorientação molecular podem ser estimados para rotores simétricos e
assimétricos a partir de:
1 1 1 (87)
1 D , 2 , 3
6 5D D|| 2D 4D||
As expressões para os coeficientes de difusão das elipsoides podem ser
derivadas em termos da razão axial , ou seja, a razão entre os semi-eixos
longitudinal e equatorial. Os coeficientes de difusão são dados por[36, 37,39]:
D
3 2 2 1 S D||
3 S (88)
2
4 1 D
2 2 1
D
A razão axial é menor do que 1 para um rotor oblato (molécula em
forma de disco) e maior do que 1 para um rotor prolato (molécula em forma de
bastão). Além disso, tem-se:[38,39]
S oblato 1 2 tan 1 1 2 /
S prolato 1 2 tan 1 2 1 (89)
extensão do modelo esférico para o modelo elipsoidal. É muito provável que seja
possível ampliar os conceitos do modelo esférico para modelos ovalados, logo, a fim
de ilustrar a aplicabilidade genérica dos conceitos apresentados até agora, foi
empregado a técnica de espectroscopia de femtossegundos do efeito Kerr-ótico
resolvida no tempo para caracterizar tempos de difusão orientacional em líquidos
simples, como será apresentado a seguir.
Figura 31: Estrutura molecular das moléculas investigadas neste trabalho. Da esquerda para a direta,
cloreto de metila, diclorometano, clorofórmio e tetracloreto de carbono.
68
| | | [ ]| |∫ |
(90)
Uma vez que o pulso foi caracterizado, pode-se partir para a montagem
experimental do efeito Kerr-ótico propriamente dito. A Figura 33 demonstra o arranjo
experimental utilizado.
Figura 33: Esquema da montagem experimental utilizada para o estudo do efeito Kerr-ótico. Onde E
= espelho, F = Divisor de Feixe, P = Polarizador, M = Lamina de 𝜆, Q = Lamina de 𝜆, O =
Obturador Ótico, L = Lente Convergente, A = Amostra, B = Anteparo, D = Detector. O traçado em
vermelho significa o caminho que o laser percorre e as setas azuis indica o caminho que a
informação percorre.
70
Figura 34. Esquema dos feixes de bombeio e de prova incidindo sobre a amostra, sendo que o feixe
de prova possui um atraso temporal em relação ao feixe de bombeio (parte superior). Dipolos
moleculares com orientação aleatória, antes do feixe de bombeio (A), Dipolos moleculares
parcialmente orientados logo após o feixe de bombeio(B), Perca da orientação dos dipolos após um
atraso, onde o feixe de prova faz a medição (C). Desenho adaptado da referência [54].
71
930.0 0.8
1024
Sinal OKE (a.u.)
406 1118
0.6
1212
1306
404 1400 0.4
402 0.2
0.0
-0.4 -0.2 0.0 0.2 0.4 0 1 2 3 4 5
Figura 35: Espectroscopia de femtossegundos de líquidos. (A) Perfil espectral e temporal do pulso de
femtossegundos empregado neste trabalho obtido pela técnica FROG. (B) Perfil temporal do efeito
Kerr ótico resolvido no tempo na escala de femtossegundos de tetracloreto de carbono,
diclorometano e clorofórmio.
componente difusivo para fins de comparação com o modelo descrito acima. Desta
forma, analisando o componente difusivo da resposta nuclear do sinal de efeito Kerr,
tem-se um aumento do tempo de difusão por reorientação indo de tetracloreto de
carbono para diclorometano para clorofórmio.
da resposta ótica da polarização pode ser expressa como uma série de potência do
campo elétrico como:
̃ [ ]
̃ ̃ ̃ ̃ (93)
(94)
Supondo um fenômeno de 2º ordem, a polarização de segunda ordem
̃ será:
̃ (95)
Onde nesse caso é igual á:
(96)
[ ]
Assim, dado a quantidade de termos, é mais conveniente portanto
expressar a equação de polarização pela forma:
̃ ∑ (97)
Figura 36.Diagrama de níveis de energia reais e virtuais para exemplificar a geração de DFG (A),
SFG (B), e SHG (C), a partir da incidência de feixes de fótons com frequências e em um
material que possui suscetibilidade de segunda ordem (D). Desenho adaptado da referência [47].
1400
KS4/Femto 120
130
1300 140
150
160
1200 170
Intensity (a.u.)
180
190
200
1100 210
220
230
1000 240
250
900
800
700
500 520 540 560 580 600
Wavelength (nm)
1400
10
KS4/CW 20
1300 30
40
50
60
1200 70
Intensity (a.u.)
80
90
100
1100 110
120
130
1000 140
150
160
170
900 180
190
200
210
800 220
230
240
250
700
500 520 540 560 580 600
Wavelength (nm)
Figura 38: Intensidade da fluorescência por conversão ascendente para as UCNPs KS4 após
excitação por laser CW (abaixo) e por laser femtossegundos (acima).
82
1400
AF4/Femto 80
1300 90
100
110
1200 120
Intensity (a.u.)
130
140
1100 150
160
170
1000 180
190
200
900 210
220
800 230
240
250
700
500 520 540 560 580 600
Wavelength (nm) ;;
1400
AF4/CW 10
1300 20
30
40
50
1200 60
Intensity (a.u.)
70
80
90
1100 100
110
120
130
1000 140
150
160
170
900 180
190
200
210
800 220
230
240
250
700
500 520 540 560 580 600
Wavelength (nm)
Figura 39: Intensidade da fluorescência por conversão ascendente para as UCNPs AF4 após
excitação por laser CW (abaixo) e por laser femtossegundos (acima).
83
operação do laser, CW vs pulsado. Estas observações são válidas para os dois tipos
de UCNP investigados.
1400
1400 CW CW
fs 1300 fs
1300
1200 1200
Intensity (a.u.)
Intensity (a.u.)
1100 1100
1000 1000
900 900
800
800
700
700
0 50 100 150 200 250 0 1000 2000 3000 4000
Power (a.u.) Frequency (Hz)
1400
1400 CW CW
fs 1300 fs
1300
1200 1200
Intensity (a.u.)
Intensity (a.u.)
1100 1100
1000 1000
900 900
800
800
700
700
0 50 100 150 200 250 0 1000 2000 3000 4000
Power (a.u.) Frequency (Hz)
Figura 40. Intensidades integradas em função da potência do laser (esquerda) e frequência do
obturador (direita), para as amostras AF4 (superior) e KS4 (inferior).
para larguras de linha do laser maiores do que a largura de linha do material indicam
que há um aumento de intensidade neste regime e, consequentemente, uma
saturação da amplitude do campo elétrico da luz absorvida pelo material.
Figura 42. Layout da montagem (superior) e eletrônica (inferior) do controlador de forma de onda
empregado para tempo de vida de fluorescência não-linear das UCNPs.
Figura 43. Caracterização de largura de pulso PWM gerada pelo dispositivo. Do A para o D, teve um
aumento na porcentagem de tempo em que a onda permaneceu ligada. Onda Quadrada na
frequência de 13,3 kHz, Sendo cada divisão no eixo das abcissas compreende a uma escala de 25,0
microssegundos e cada divisão no eixo das ordenadas compreende uma escala de 2,33 V.
Figura 44. Caracterização da frequência do pulso PWM gerada pelo dispositivo. (A) 13,3 kHz, (B)
25,1 kHz, (C) 50,2 kHz e (D) Caracterização da forma da onda. Onda Quadrada com uma escala de
25,0 microssegundos (A-C) e 1,0 microssegundo (D), e cada divisão no eixo das ordenadas
compreende uma escala de 2,33 V.
de tempo de vida por conversão linear e sua aplicação ao estudo das mesmas
UCNPs descritas acima será realizado.
93
5. BIBLIOGRAFIA
[15] Grote, R.F., Hynes, J.T., The stable states picture of chemical reactions. II. Rate
constants for condensed and gas phase reaction models. J. Chem. Phys. 73, 2715
(1980).
[16] Silva R.G., Murkin A.S. Schramm, V.L. Femtosecond dynamics coupled to
barrier crossing in a Born–Oppenheimer enzyme, PNAS108, 18661-18665 (2011).
[17] Mason, T.G., Weitz, D.A., Optical measurements of frequency-dependent linear
viscoelastic moduli of complex fluids, Phys. Rev. Lett.74, 1250-1253 (1995).
[18] Crocker, J.C., Matteo, J.A., Dinsmore, A.D. Yodh, A.G., Entropic attraction and
repulsion in binary colloids probed with a line optical tweezer, Phys. Rev. Lett.82,
4352-4355 (1999).
[19] Chen, F.-J. Thermally activated state transition technique for femto-Newton-level
force measurement, Opt. Lett.37, 1469-1471 (2012).
[20] Phillips, D.B., Optimizing the optical trapping stiffness of holographically trapped
microrods using high-speed video tracking, J. Opt.13, 044023 (2011).
[21] Ashkin, A. Acceleration and trapping of particles by radiation pressure, Phys.
Rev. Lett. 24, 156-159 (1970).
[22] Nome, R.A., Sorbello, C., Jobbággy, Barja, B.C., Sanches, V.L., Cruz, J.S.,
Aguiar, V.F., Rich stochastic dynamics of co-doped Er:Yb fluorescence upconversion
nanoparticles in the presence of thermal, non-conservative, harmonic and optical
forces, Methods. Appl. Fluoresc.5, 014005 (2017).
[23] Baker D., “A geometric method for determining shape of bird eggs,” Auk 119,
1179-1186 (2002).
[24] Hibbeler, R.C.: Mecânica para Engenharia - Estática, Pearson-Prentice Hall,
2005, 10ª Edição
[25] HALLIDAY D.; RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física: mecânica.
Volume 1. 8ª edição.
[26] GUIDORIZZI, H.: Um Curso de Cálculo Vol. 1. LTC, 2001.
[27] Graça C. O..Eletromgnetismo Física 3 – Série Didática. 2012. Departamento de
Física – CCNE – UFSM.
[28] QUARTUCCIO J. T. Eletricidade e Magnetismo. Instituto de Pesquisas
Cientificas - 2016.
[29] Shaw – Introduction to Colloid & Surface Chemistry 4th Ed. 1992
95
[46] Franken, P.A., Hill, A.E., Peters, C.W., Weinreich, G., Generation of Optical
Harmonics, Phys. Rev. Lett. 7, 118-119 (1961).
[47] Shen, Y.R., The principles of nonlinear optics.Wiley-Interscience, 1984.
[48] Nome, R.A., Guffey, M.J., Scherer, N.F., Gray, S.K., Plasmonic interactions and
optical forces between Au bipyramidal nanoparticle dimers, J. Phys. Chem. A 113,
4408-4415 (2009).
[49] Auzel, F., Upconversion and Anti-Stokes processes with f and d ions in solids,
Chem. Rev. 104, 139-173 (2004).
[50] Liu, X., Yan, C.-H., John, A.C., Photon Upconversion Nanomaterials, Chem.
Soc. Rev. 44, 1299-1301 (2015).
[51] Rodrigues, E.M., Mazali, I.O., Sigoli, F.A., Luminescent properties of passivated
europium(III)-doped rare earth oxide sub-10 nm nanoparticles, RSC Adv. 3, 2794-
2801 (2013).
[52]Schafer, H., Haase, M., Upconverting nanoparticles, Angew. Chem., Int. Ed.
Engl. 50, 5808-5829 (2011).
[53] Nome, R.A., Ultrafast dynamics of solvation: the story so far, J. Braz. Chem.
Soc. 21, 2189-2204 (2010).
[54] The Optical Heterodyne Detected - Optical Kerr Effect Method. Fayer Lab, 2017.
Disponível em: https://web.stanford.edu/group/fayer/research_oke.html>. Acesso em
10, Fevereiro de 2019.
97
Apêndice 1
Apêndice 2.
Apêndice 3.
Apêndice 4-A:
Programa que calcula a dupla camada de Stern e grafica o potencial.
101
Apêndice4-B
Isso foi necessário para que se usasse a função for no programa Python, que
precisa de números inteiros para os passos. Há alternativas mais eficientes para se
fazer isso, como ter um passo que varie L/n, onde n é o número de passos no for e
L é a variável escalonada. Mas como foi a primeira alternativa que veio como
solução e seu tratamento é interessante para outras aplicações, foi mantido o
raciocínio e ele será mostrado abaixo.
Primeiro imagine uma variável z de modo que -1 ≤ z ≤ +1. Se quis ssemos fazer um
escalamento da variável x em z, usaríamos a seguinte equação.
( ) (( ) )
( )
102
Apêndice 5-A
Apêndice 5-B
Apêndice 5-C
OBS: Por algum Bug do Sistema, não é possível plotar ambas as imagens ao
mesmo tempo no mesmo programa, Então é colocado aspas triplas para plotar
primeiro o mapa de densidade de carga, depois inverta a parte habilitada com a
desabilitada para que se possa calcular o campo vetorial.
105
Apêndice 6-A
Primeira Parte do Programa - Igual ao Apêndice 5-A
Calculo de Comprimento de Arco e Encontrar os Pontos Equidistantes.
106
Apêndice 6-B
Segunda Parte do Programa -
Calculo do Centroide e Plotando-o e Discretizando as Cargas na Casca e Substrato
107
Apêndice 6-C
Terceira Parte do Programa -
Discretizando as Cargas na Casca e Substrato, derivada para encontrar o mínimo e
plots dos gráficos.
108
Apêndice 6-D
Quarta Parte do Programa -
Plotando a orientação da partícula sobre o substrato e seu eixo de giração e
calculando o offset mais o ângulo de inclinação da partícula.
109
Apêndice 7.
Apêndice 8.
Figura A1. Raio Para Cada Ponto Da Superfície da Partícula, para três superfícies
diferentes.
Por fim, é tirada a média desses valores, sendo este, o output final do programa.
Para para n = 100 e T = 𝜆 = 0.3, o raio médio foi 0.6467, para T = 𝜆 = 0.6, o raio
médio foi 0.7950 e para e T = 𝜆 = 1 o raio médio foi 1.000.
111
Apêndice 9-A.
Assim, variando 𝜆 igualmente para gerar a imagem da Figura 18. Foi gerado as
seguintes matrizes , , e , contidas na Figura A2. A primeira coluna de X
relativo a encontrar o fator ”a” de , que é praticamente a média dos
valores. A segunda coluna é para a variável 𝜆, em seguida para , depois para 𝜆 ,
para𝜆 e a última para .
As linhas são postas de tal forma que se obtenha todas as interações possíveis para
os 𝜆 e definidos. Como os paramtros escolhidos foram os mesmos para gerar a
Figura 18. Foram necessários portanto 5² = 25 interações.
̅
Onde:
a = 0,5259 c = 0,5890 e = 0,0626
b = - 0,1361 d = - 0,0568 f = 0,0326
112
Apêndice 9-B.
Apêndice 10-A.
̅ ̅ ̅
∫ ( )
Apêndice 10-B.
A partir dos dados de log, foi possível plotar o gráfico da Figura A3.
30
25
20
15
Volume (nm³)
10
-5
-10
-4 -2 0 2 4 6 8 10
Raio Médio (nm)
Asssim,
Para 𝜆 0,6.
115
Apêndice 10-C.
Onde:
a = -0,2868 c = 8,2204 e = 0,2713 g = -0,0459
b = -0,4997 d = 0,1273 f = -3,8926 h = 0,2489
Apêndice 11.