Proposições e Conectivas - Lódfsfdsgica Proposicional
Proposições e Conectivas - Lódfsfdsgica Proposicional
Proposições e Conectivas - Lódfsfdsgica Proposicional
GOUVEIA, ÉVORA
DE–ESCOLAS ANDRÉ DEAGRUPAMENTO
GOUVEIA, ÉVORA
DE–ESCOLAS ANDRÉ D
Proposições e conectivas
Proposição - é todo o conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento
de sentido completo, isto é, afirmam factos ou exprimem juízos que formamos a
respeito de determinados entes. Aquilo que é expresso por uma frase declarativa com
conteúdo verdadeiro ou falso (valor de verdade) e que tanto pode constituir uma
afirmação como uma negação.
Exemplo:
a) a lua é um satélite da Terra;
b) O sol é amarelo;
Princípio da não contradição - uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao
mesmo tempo.
Dicionário: Sendo a lógica proposicional uma lógica simbólica, usamos símbolos para
representar proposições. Temos, assim, em vez de uma frase declarativa em linguagem
natural, uma proposição simbolizada por letras proposicionais. A este código chama-se
dicionário.
P- O céu é azul
Q- A relva é verde
Tipos de Proposição
Simples ou Atómicas - é a proposição que não contém nenhuma outra proposição como
parte integrante de si mesma. As proposições simples são geralmente designadas por
letras minúsculas ou maiúsculas p, q, r, s/P, Q, R, S ..., chamadas variáveis
proposicionais.
Exemplo:
P : Oscar é prudente;
Q : Mário é engenheiro;
R : Maria é morena.
Exemplo:
6 é par E 8 é cubo perfeito;
P
V
F
Tabela-Verdade
Assim, por exemplo, no caso de uma proposição composta cujas proposições simples
componentes são p e q, as únicas possíveis atribuições de valores lógicos a p e a q são:
P Q
V V
V F
F V
F F
P Q R
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
Negação
Chama-se negação de uma proposição P a proposição representada por "não P", cujo
valor lógico é verdade (V) quando P é falso e falsidade quando P é verdadeiro.
Assim, "não P" tem valor lógico oposto daquele de P.
Simbolicamente, a negação de p é indicada com notação "~ P", que se lê "não P". O
valor lógico da negação de uma proposição é, portanto, definido pela seguinte tabela-
verdade:
P ~P
V F
F V
~V=Fe~F=V
V (~ P) = ~ V(P)
Exemplo:
Conjunção
P Q P Q
V V V
V F F
F V F
F F F
Disjunção Inclusiva
P Q PQ
V V V
V F V
F V V
F F F
Disjunção Exclusiva
P Q P ⋁˙ Q
V V F
V F V
F V V
F F F
Condicional
P Q PQ
V V V
V F F
F V V
F F V
Bicondicional
P Q PQ
V V V
V F F
F V F
F F V
Tabelas-verdade: Tautologia, Contradição e
Contingência Construção de Tabelas - Verdade
Dada várias proposições simples P, Q, R, ..., podemos combiná-las pelas conectivas
lógicos:
Negação ~
Conjunção
Disjunção
Condicional
Bicondicional
~ P (P P)
(P ~ Q) Q
(P ~ Q R ) ~ (Q (P ~ R))
Então, com o emprego das tabelas verdade das operações lógicas fundamentais é
possível construir a tabela verdade esta que mostrará exatamente os casos em que a
proposição composta será verdadeira (V) ou falsa (F), admitindo-se, como é sabido, que
o seu valor lógico só depende dos valores lógicos das proposições simples
componentes.
Exemplo
Construir a tabela-verdade da proposição: ~ (P ~ Q)
P Q ~Q P~Q ~ (P ~ Q)
V V F F V
V F V V F
F V F F V
F F V F V
Em síntese:
PARÊNTESIS E DOMINÂNCIA
O uso de parêntesis
É óbvia a necessidade de usar parêntesis na simbolização das proposições, que devem
ser colocados para evitar qualquer tipo de ambiguidade. Assim, por exemplo, a
expressão P Q R dá lugar, colocando parêntesis, às duas seguintes proposições:
1º - (P Q) R
2º - P ( Q R)
que não têm o mesmo significado lógico, pois na 1 a conectiva principal é " ", e na 2,
a conectiva principal é " ".
Por outro lado, em muitos casos, parêntesis podem ser suprimidos, a fim de simplificar
as proposições simbolizadas, desde que, naturalmente, ambiguidade alguma venha a
aparecer.
Portanto a conectiva mais "fraca" é "~" e a conectiva mais "forte" é " ".
P Q S R
é uma bicondicional e nunca uma condicional ou uma conjunção. Para convertê-la numa
condicional há que usar parêntesis: P (Q S R)
Exemplo:
Exemplo: "o mar é azul porque reflete a cor do céu e o céu é azul por causa do mar"
Exemplos:
a) A proposição "~ (P ~ P)" (Princípio da não contradição) é tautológica, conforme se
vê pela sua tabela-verdade:
P ~P P ~ P ~ (P ~ P)
V F F V
F V F V
P ~P P~P
V F V
F V V
Noutros termos, contradição é toda proposição composta P(p, q, r,...) cujo valor lógico é
sempre F (falsidade), quaisquer que sejam os valores lógicos das proposições simples
componentes p, q, r, ...
Como uma tautologia é sempre verdadeira (V), a negação de uma tautologia é sempre
falsa (F), ou seja, é uma contradição, e vice-versa.
P ~P P~P
V F F
F V F
P ~P P~P
V F F
F V F
P ~P P~P
V F F
F V V
A lógica proposicional permite testar a validade dos argumentos com base nas
combinações do valor de verdade das proposições simples e das condições de verdade
das conectivas lógicas. Os argumentos (válidos ou inválidos) não possuem valor de verdade.
Assim, chama-se Inspetor de de circunstância ao dispositivo gráfico que permite testar
a validade dos argumentos, o qual é uma tabela de verdade, que permite inspecionar as
circunstâncias e determinar se o argumento é válido ou inválido.
Procedimentos:
1º- calculamos para cada circunstância o valor de verdade de cada uma das premissas e da
conclusão,
2º- verificamos se existe uma linha em que as premissas são todas verdadeiras e a conclusão
falsa;
3º- caso essa situação se verifique, o argumento é inválido (só é válido se, e apenas se, sempre
que todas as premissas forem verdadeiras a conclusão também o for, ou seja, a conclusão é uma
conclusão lógica das premissas);
4º- caso a situação referida em 2º não se verifique, então pode afirmar-se que o argumento é
válido.
Exemplos:
PQ
P
∴Q
P Q PQ, P, logo, Q
V V V V V
V F F V F
F V V F V
F F V F F
Exercício de aplicação:
“O João ou quer seguir jardinagem ou quer seguir biologia marinha. O João não quer seguir
biologia marinha. Logo, o João quer seguir jardinagem.
P- O João quer seguir jardinagem Q- O João não quer seguir biologia marinha Usar símbolo
de conclusão. P ⋁˙ Q , Q∴P
P Q P ⋁˙ Q Q P
Linha 1 V V F F V
Linha 2 V F V V V
Linha 3 F V V F F
Linha 4 F F F V F