Ombro Ombro Doloroso Doloroso: Prof. Dr. Rui Barros Prof. Dr. Rui Barros
Ombro Ombro Doloroso Doloroso: Prof. Dr. Rui Barros Prof. Dr. Rui Barros
Ombro Ombro Doloroso Doloroso: Prof. Dr. Rui Barros Prof. Dr. Rui Barros
DOLOROSO
Prof. Dr. Rui Barros
OMBRO DOLOROSO
Tendinite calcária
Lesão do manguito
rotador
BURSITE – Síndrome do impacto
– Ruptura do manguito
rotador
Capsulite adesiva
Artrose gleno-
gleno-umeral
TENDINITE CALCÁRIA
Processo
degenerativo
caracterizado pelo
depósito calcário na
zona crítica do
manguito rotador:
zona de vascularidade
deficiente
TENDINITE CALCÁRIA
FORMAS CLÍNICAS
SUBAGUDA:
SUBAGUDA: AGUDA:: absorção
AGUDA
formação – Hipervascularidade
– Fase inicial – Absorção do cálcio
– Deposição de cálcio – Dor intensa
– Dor leve ou moderada – Limitação dos
movimentos
TENDINITE CALCÁRIA
EXAME COMPLEMENTAR
Radiografia: + importante
TENDINITE CALCÁRIA
TRATAMENTO
Fase subaguda
– AINH
– Calor
– Fisioterapia
– Terapia de onda de choque
(TOC)
– Cirurgia
Fase aguda
– Gelo
– Infiltração anestésico
– Corticóide IM
– Analgésico
LESÃO DO
MANGUITO
ROTADOR
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
Causa freqüente de dor
no ombro em pessoas de
todas as idades, com
prevalência 7 a 40% na
população, que aumenta
com a idade
Variado espectro da
doença:
– Tendinite
– Tendinose ou tendinopatia
– Ruptura parcial
– Ruptura total
– Artropatia: migração
cranial e artrose
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
ANATOMIA DO
OMBRO
Manguito rotador
Arco córaco-
córaco-acromial
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
FUNÇÃO DO
MANGUITO
Comprime a cabeça
umeral contra a
glenóide aumentando
a estabilidade,
resistindo ao
deslizamento e à
translação da mesma
Deltóide faz abdução
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
CAUSA: multifatorial
Fatores causais
– Intrínsecos
Processo degenerativo relacionado
ao envelhecimento natural dos
tendões (entesopatia)
Zona crítica: área de
hipovascularidade no tendão
supraespinhal
Instabilidade
– Extrínsecos ou traumáticos
Trauma
Sobrecarga
Excesso de uso
Forma e espessura do acrômio
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
Fisiopatologia
Tendinopatia Impacto externo: morfologia
Lesão das fibra tendinosas do do acrômio (Bigliani 1991)
manguito – Tipo I: plano
Prejuízo da função do manguito – Tipo II: curvo
Ascensão da cabeça umeral – Tio III: ganchoso
Impacto externo: entre o arco
coracoacromial e o mangito
Impacto interno: superfície
interna do manguito com
glenóide
Ruptura:
– Parcial
– Total
Artropatia
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
Diagnóstico
Anamnese
Queixas
Dominância
Idade
Tempo de evolução
Tipo de ocupação
Prática esportiva
Episódio traumático?
Tratamentos realizados
SÍNDROME DO IMPACTO
QUADRO CLÍNICO
Dor:
– em especial noturna
– região ântero-lateral do
ombro e face lateral do braço
Paciente não consegue
deitar sobre o ombro
afetado
Limitação dos movimentos
ativos
– Arco doloroso de abdução
(60--120º)
(60
Crepitação
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
NEER HAWKINS
Sinais clínicos
Irritativos
Impacto ântero-
ântero-superior
(manobras)
Neer
Hawkins
Yochum
Biceptais
– Speed
– O’ Brien
O’ BRIEN
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
JOBE
Sinais clínicos
específicos de
insuficiência dos
músculos do
manguito
Jobe: supra-
supra-espinhal
Patte: infra-
infra-espinhal
Sinal do chifre caído:
infra--espinhal
infra
Gerber: subescapular
GERBER
PATTE
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
Teste de Neer: uma injeção de 10ml de
ferramenta valiosa no lidocaína a 1% na
diagnóstico das lesões bursa subacromial
do supra-espinhal.
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
EXAMES
COMPLEMENTARES
Radiografia simples
Artrografia
Ultra-sonografia
Ressonância
magnética
Artrorressonância
magnética
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
RADIOGRAFIA SIMPLES
Não dá o diagnóstico direto da
lesão
Sinais indiretos: indicativos de
impacto crônico
– Esclerose
– Cistos do acrômio e do
tubérculo maior
Morfologia do acrômio
(Bigliani)
Espessura do acrômio (Snyder)
Medida do espaço acromio-
umeral < 7mm: sugestivo de
lesâo do manguito
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
ARTROGRAFIA
DESVANTAGENS
Não se vê a lesão do
manguito
Não se vê o estado do
tendão e do músculo
Não se vê a extensão da
lesão
Não permite dizer se a
lesão é ou não reparável
Não permite avaliação
lesões parciais bursais
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
ULTRA--SONOGRAFIA
ULTRA
É operador-
operador-dependente
Não se vê o estado do
tendão e do músculo
Não é possível dizer se há
ou não atrofia dos
músculos do manguito
Não se vê a extensão da
lesão
Não permite dizer se a
lesão é ou não reparável
Não permite avaliação
lesões parciais bursais
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
RESSONÂNCIA
Permite a avaliação da
anatomia da lesão
Não é operador-
operador-dependente
Permite a avaliação do estado
do tendão e do músculo
Permite a avaliar se há atrofia
dos músculos do manguito
Permite a avaliação da
extensão da lesão
Permite avaliar se a lesão é ou
não reparável
Permite avaliar as lesões
parciais bursais e articulares
Permite avaliação as lesões
intra-articulares sugestivas de
da instabilidade
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
RESSONÂNCIA
Degeneração gordurosa do
manguito rotador. Fator
prognóstico importante
Classificação de Goutalier
cinco estágios:
– 0 = músculo normal
ausência de gordura
– 1 = mínima infiltração
gordurosa
– 2 = menos gordurado que
músculo
– 3 = tanta gordura quanto
músculo
– 4 = mais gordura do que
músculo
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
RESSONÂNCIA
Coeficiente de
ocupação da fossa
supra--espinhal
supra
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
CLASSIFICAÇÃO DA
LESÃO PARCIAL
(Snyder)
De acordo com a
localização
– Bursal
– Articular
– Intratendinosa
De acordo com a
espessura e o tamanho da
lesão
– Grau I ≤ 25% ou até 3mm
– Grau II = 50% ou de 3 a
6mm
– Grau III ≥ 50% ou > 6mm
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
CLASSIFICAÇÃO
DA LESÃO TOTAL
(Snyder)
I: lesão puntiforme
II: < 2cm
III: 3-4 cm
IV: > 4 cm, 2 ou mais
tendões (maciças)
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
Tratamento
CONSERVADOR MÉTODOS
Indicação Fisioterapia
– Tendinite/tendinopatias AINE
– Lesão parcial pequena
espessura
Corticóide IM
– Associação com capsulite Infiltração corticóide
adesiva
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
TRATAMENTO MÉTODOS
CIRÚRGICO Cirurgia aberta
Indicação convencional
– Falha tratamento Cirurgia vídeo-
vídeo-
conservador artroscópica
– Lesões totais
Procedimentos
– Lesões traumáticas
– Reparo com âncoras
– Ressecção parcial
acrômio
– Bursectomia
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
LESÕES MACIÇAS
Diâmetro superior a 4
cm.
Lesão 2 ou mais
músculos
Reparáveis
Irreparáveis
– Dist. Acrômio-
Acrômio-umeral < 7
mm
– Atrofia muscular grau 3,4
– Transferência muscular
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
ARTROPATIA DO
MANGUITO ROTADOR
Ruptura maciça acompanhada
de artrose glenoumeral
Na ausência de outras
afecções, tais como:
– Osteoartrose
– Artrite reumatóide
– Seqüelas de infecção ou
trauma
– Doenças metabólicas
– Neuroartropatias
– Necrose avascular
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
ARTROPATIA DO
MANGUITO ROTADOR
TRATAMENTO
CONSERVADOR
Medidas antálgicas e
antiinflamatórias
TRATAMENTO
CIRÚRGICO
Desbridamento
artroscópico
Artrodese
Artroplastias
CAPSULITE ADESIVA
CAPSULITE ADESIVA
Doença autolimitada
de origem
desconhecida
caracterizada por dor
e limitação acentuada
dos movimentos do
ombro
CAPSULITE ADESIVA
Fatores Pré-
Pré-disponentes
Imobilidade Hipertiroidismo
Trauma Doenças intra-
intra-
Cirurgia torácicas
Idade 40-
40-70 anos – Tuberculose
– Ca broncogênito
Diabetes
– Enfisema
Ansiedade, depressão – Isquemia miocárdio
Artrose cervical Patologias intra-
intra-
cranianas: AVC,
tumores
CAPSULITE ADESIVA
QUADRO CLÍNICO
Fase inicial - inflamatória
– Dor e distrofia simpático
reflexa
Fase intermediária-
intermediária-
congelamento:
– Rigidez articular
Fase final -
descongelamento:
– Descolamento, ganho gradual
de lesão
CAPSULITE ADESIVA
EXAMES
COMPLEMENTARES
Laboratório
RX
Artrografia: redução do
espaço articular, pequena
quantidade de contraste
no interior da articulação
Cintilografia
RNM
Artroscopia
CAPSULITE ADESIVA
TRATAMENTO
CONSERVADOR CIRÚRGICO
Depende da fase Liberação capsular
Tratar fatores pré-
pré-disponentes – Cirurgia convencional
Analgésico, AINE, Corticóide – Artroscopia
Bloqueio anestésico do nervo
supraescapular
Fisioterapia
Manipulação sob anestesia
Hidrodilatação
ARTROSE GLENO-
GLENO-UMERAL
ARTROSE GLENO-
GLENO-UMERAL
Processo degenerativo
da cartilagem articular
de evolução lenta,
progressiva e
irreversível,
desenvolve reação
hipertrófica do osso
subcondral
ARTROSE GLENO-
GLENO-UMERAL
Fatores
relacionados
Idade: + 60 anos
Sexo: feminino
Uso excessivo ombro
Lesão manguito
Artrite reumatóide
Pós--traumática
Pós
ARTROSE GLENO-
GLENO-UMERAL
QUADRO CLÍNICO
Dor
Limitação movimentos
Prejuízo as atividades
laborais ou habituais
ARTROSE GLENO-
GLENO-UMERAL
EXAMES
COMPLEMENTARES
RX: + importante
TAC
RNM
ARTROSE GLENO-
GLENO-UMERAL
TRATAMENTO
CONSERVADOR
Anti-inflamatórios
Anti-
Fisioterapia
Mudança de hábitos
Injeção de ácido
hialurônico
Glucosamina e
condroitina
ARTROSE GLENO-
GLENO-UMERAL
TRATAMENTO
CIRÚRGICO
Desbridamento
artroscópico
Liberação capsular
Artroplastia