1) A apendicite aguda é uma inflamação do apêndice vermiforme, causando dor abdominal aguda e requerendo exame médico urgente.
2) A fisiopatologia da apendicite aguda envolve obstrução do apêndice, distensão e aumento da pressão na parede, comprometimento vascular e isquemia da mucosa.
3) As manifestações clínicas da apendicite aguda incluem dor no quadrante inferior direito do abdome, náuseas, vômitos e febre
1) A apendicite aguda é uma inflamação do apêndice vermiforme, causando dor abdominal aguda e requerendo exame médico urgente.
2) A fisiopatologia da apendicite aguda envolve obstrução do apêndice, distensão e aumento da pressão na parede, comprometimento vascular e isquemia da mucosa.
3) As manifestações clínicas da apendicite aguda incluem dor no quadrante inferior direito do abdome, náuseas, vômitos e febre
1) A apendicite aguda é uma inflamação do apêndice vermiforme, causando dor abdominal aguda e requerendo exame médico urgente.
2) A fisiopatologia da apendicite aguda envolve obstrução do apêndice, distensão e aumento da pressão na parede, comprometimento vascular e isquemia da mucosa.
3) As manifestações clínicas da apendicite aguda incluem dor no quadrante inferior direito do abdome, náuseas, vômitos e febre
1) A apendicite aguda é uma inflamação do apêndice vermiforme, causando dor abdominal aguda e requerendo exame médico urgente.
2) A fisiopatologia da apendicite aguda envolve obstrução do apêndice, distensão e aumento da pressão na parede, comprometimento vascular e isquemia da mucosa.
3) As manifestações clínicas da apendicite aguda incluem dor no quadrante inferior direito do abdome, náuseas, vômitos e febre
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MILENA BEUCLAIR- MEDICINA UFSB MÓDULO – DOR
Fisiologia da Dor Viseral:
1-ESTUDAR A FISIOPATOLOGIA DA APENDICITE AGUDA Geralmente, as vísceras têm receptores sensoriais exclusivos APENDICE para a dor. Conceito: O apêndice vermiforme é um pequeno órgão tubular de fundo cego que se origina da parede póstero-medial do ceco, Qualquer estímulo que ocasione estimulação difusa das localizado a aproximadamente 2 cm abaixo da válvula ileocecal, com terminações nervosas para a dor na víscera causa dor que pode comprimento entre 8 e a 10 cm. Pode se apresentar em diferentes ser grave. Por exemplo, a isquemia, provocada pela oclusão do posições , entre as quais as mais importantes: retrocecal, pélvica, pré- suprimento sanguíneo para grande área dos intestinos, estimula ileal, pós-ileal e paracecal. várias fibras dolorosas difusas ao mesmo tempo, podendo resultar em dor extrema.
Qualquer estímulo que excite as terminações nervosas para a dor,
em áreas difusas das vísceras, pode causar dor visceral. Esses estímulos incluem isquemia do tecido visceral, lesão química das superfícies das vísceras, espasmo da musculatura lisa de víscera oca, distensão excessiva de víscera oca e distensão do tecido conjuntivo que circunda ou é localizado na víscera. Essencialmente, qualquer dor que se origine nas cavidades torácica ou abdominal é transmitida pelas fibras delgadas do tipo C e, portanto, só podem transmitir o tipo crônico-persistente de dor. APENDICITE AGUDA: Isquemia. A isquemia causa dor visceral presumivelmente, A apendicite aguda é uma condição em que o apêndice fica inflamado. devido à formação de produtos finais metabólicos ácidos ou É uma causa comum de dor abdominal e requer exame urgente feito produtos degenerativos dos tecidos, como a bradicinina, enzimas por um médico. Em geral essa condição afeta crianças, adolescentes e proteolíticas ou outras que estimulem as terminações nervosas jovens adultos, embora possa afetar pessoas de qualquer idade. para dor. CLASSIFICAÇÃO Estímulos Químicos. Algumas vezes, substâncias nocivas A apendicite pode se classificar em quatro fases: hiperemia, abscesso, escapam do trato gastrointestinal para a cavidade peritoneal. Por necrose e perfuração. Quanto mais avançada à fase, mais exuberante exemplo, o suco gástrico ácido proteolítico pode escapar por é o quadro clínico, porém pior prognóstico apresenta. úlcera gástrica ou duodenal perfurada. Esse suco causa digestão disseminada do peritônio visceral, estimulando amplas áreas de FISIOPATOLOGIA: fibras dolorosas. A dor costuma ser é excruciante e grave. MILENA BEUCLAIR- MEDICINA UFSB MÓDULO – DOR Espasmo de Víscera Oca. O espasmo de porção da alça intestinal, sensações em superfícies corporais geralmente longe do órgão da víscera oca pode causar dor, possivelmente, pela estimulação afetado – e via parietal, que conduz diretamente para os nervos mecânica das terminações nervosas da dor. Outra possibilidade é espinhais locais e a sensação se localiza sobre a lesão. Essas duas a de que o espasmo pode acarretar diminuição do fluxo sanguíneo vias muitas vezes são ativadas simultaneamente. para o músculo, o que combinado com o aumento das A dor oriunda de vísceras frequentemente se localiza em duas necessidades metabólicas do músculo para nutrientes, causa dor áreas na superfície do corpo ao mesmo tempo, por causa da dupla grave. Em geral, a dor de víscera espástica ocorre na forma de transmissão da dor pela via visceral referida e a via parietal direta. cólicas, com a dor chegando a alto grau de gravidade e depois Dessa forma, a dupla transmissão oriunda de apêndice inflamado. diminuindo. Esse processo continua de modo intermitente, uma Os impulsos dolorosos passam inicialmente do apêndice por vez a cada poucos minutos. Os ciclos intermitentes resultam de fibras dolorosas viscerais, localizadas nos fascículos nervosos períodos de contração da musculatura lisa. Por exemplo, a cólica simpáticos, seguindo para a medula espinal no nível de T-10 ou surge toda vez que a onda peristáltica percorre a alça intestinal T-11; essa dor é referida para área ao redor do umbigo e é do tipo excessivamente excitável. Essa dor do tipo cólica frequentemente persistente e espasmódica. Os impulsos dolorosos, geralmente, se ocorre em pessoas com apendicite, gastroenterite, constipação, originam no peritônio parietal, onde o apêndice inflamado toca menstruação, parto, doenças da vesícula biliar ou obstrução ou está aderido à parede abdominal. Esses impulsos causam dor ureteral. do tipo pontual diretamente sobre o peritônio irritado, no Distensão Excessiva de Víscera Oca. O preenchimento excessivo quadrante inferior direito do abdome. (Gyuton) de víscera oca também pode resultar em dor, presumivelmente, devido à distensão excessiva dos tecidos propriamente ditos. A distensão excessiva também pode interromper os vasos sanguíneos que circundam a víscera ou que passam por sua parede, talvez promovendo dor isquêmica.
(o que ocorre nesse caso)
Na medula espinhal há basicamente duas vias ascendentes para
condução da dor até o cérebro, que constituem a via espinotalâmica; a) a via neoespinotalâmica, que conduz dor somática, bem localizada, por meio de poucas sinapses, e b) a via Fisiopatologia: paleoespinotalâmica, que possui localização pobre e conduz a 1- Obstruçao 2- Distensão Lumial e aumento da pressao parede 3- dor visceral de forma lenta por várias sinapses Comprometimento vascular isquemia mucosa 4- Apendicite. A via paleoespinotalâmica pode ser subdividida quanto à sua transmissão em via visceral verdadeira – que age por meio dos feixes nervosos autônomos simpáticos e em que se relatam as MILENA BEUCLAIR- MEDICINA UFSB MÓDULO – DOR *peritonite difusa: quando o sistema imune não consegue conter a inflamação, e esse abscesso se rompe e se distribui por toda a cavidade (grave) Os principais achados histopatológicos são congestão vascular e edema, exsudato fibrinoleucocitário e perfuração com abscesso em alguns casos. Fase 1- Edematosa ou Inflamatoria = lembrando da anatomia do 2-ENTENDER AS MANIFESTAÇÕES CLINICAS DA APENDICITE apendice ele é uma visera oca que drena no ceco lá no intestino grosso AGUDA; e como ele é uma viscera oca a sua mucosa produz um muco que drena dento do ceco que ajuda na lubrificacao das fezes,quando aconte a CAUSAS obstrucao do apendice esse muco ele nao vai conseguir ser drenado e A principal estrutura que pode causar uma obstrução na luz o apendice vai distender, quando ele distende estimula as terminacoes apendicular é o fecálito (material fecal endurecido no interior do nervosas vegtativas ou vicerais. Entao esse apendice obstruido dilata intestino grosso proveniente da congestão do trânsito fecal). e o paciente inicia com uma dor difusa, mal definida e mal delimitada, Durante a passagem do quimo entre os intestinos, há chances de classicamente com dor em colica. A pressao aumenta e oclui as algum material com restos fecais fluir para o apêndice e, em venulas e os capilares do apendice, ou seja o sangue chega mas tem situações normais, esse material será eliminado do órgão e dificuladade para retornar, entao a apndice vai ficando congesto, prosseguirá seu percurso. Porém, eventualmente, pode acontecer hiperemiado, edemaciado e isso caracteriza a primeira fase da da passagem entre o apêndice e o ceco ficar obstruída, fazendo apendicitite. com que as bactérias fiquem presas no apêndice e comecem a se Fase 2- Purulenta Supurativa = Na segunda fase ocorre a producao proliferar, gerando umainflamação. de fibrina a producao de pus entao a segunda fase é quando se tem Segundo Neville, et al. (2016), a hiperplasia linfoide é uma das uma secrecao fibrinosa ao redor do apendice, nesse momento esse pus causas da apendicite aguda mais frequentes em pacientes menores ele já comeca a irritar o peritonio pariental e essa dor já vai se localizar de 20 anos. O tecido linfoide tem a função de proteger e na regiao da fossa ilica direita. reconhecer agentes agressores e essas células ampliam seu Fase 3- isquemica necrotica oi grangrenosa= Na terceira fase a número para combater esses agentes com mais eficiência. A pressao do apendice ultrapassa a pressao de perfusao arterial e nas hiperplasia linfoide prejudica os linfonodos e reconhecida como arterioloas do apendice já nao chega sangue oxigenado e sem sangue a origem de uma infecção ativa ou recente. oxigenado o apendice comeca a isquemiar. Outra causa da apendicite aguda encontrada na literatura se dá por fase 4- perfurativa= Aumento da pressao em um abdomem que já infecções parasitárias, principalmente por Enterobius está isquemico a tendencia é a perfuracao. *abcesso: inflamação vermicularis(Enterobíase), Ascaris lumbricoides(Ascaridíase) e, controlada pelo omento, quando o sistema imune tá bom com menor frequência, Taeniasp (Teníase). MILENA BEUCLAIR- MEDICINA UFSB MÓDULO – DOR Corpos Estranhos
Estenose Neoplasicas
MANIFESTAÇÕES CLINICAS
3-CONHECER OS MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO E DIAGNÓSTICO
DIFERENCIAL DA APENDICITE AGUDA; Os pacientes observam alterações do hábito intestinal ou mal-estar e DIAGNOSTICO: dor abdominal difusa, talvez intermitente ou em cólicas no epigástrio ou região periumbilical. Em seguida, a dor migra para o A apendicite precisa ser considerada no diagnóstico diferencial de quadrante inferior direito em 12 a 24 horas, onde se torna mais quase todo paciente com dor abdominal aguda. O diagnóstico precoce aguda e pode ser bem localizada como inflamação transmural ainda é o objetivo clínico mais importante em pacientes com suspeita quando o apêndice irrita o peritônio parietal. A irritação do peritônio de apendicite e pode ser feito primariamente com base no histórico e parietal pode estar associada à rigidez muscular local. Os pacientes no exame físico na maioria dos casos. com apendicite mais frequentemente observam que a náusea, quando Exame fisico: presente, ocorre depois de começar a dor abdominal, o que pode ajudar a diferenciar dos casos, por exemplo, de gastrenterite, em que Os pacientes com apendicite aguda tipicamente parecem doentes a náusea ocorre primeiro. Os vômitos, quando presentes, também e ficam deitados no leito. Febre baixa é comum (≈ 38° C). O ocorrem depois do início da dor e costumam ser leves e de pouco exame do abdome em geral revela ruídos intestinais reduzidos e volume. Surge febre, seguida pelo desenvolvimento de leucocitose. sensibilidade focal com retraimento voluntário. A localização Assim, o momento do início dos sintomas e as características da dor exata da sensibilidade é diretamente sobre o apêndice. do paciente e de qualquer achado associado devem ser rigorosamente Geralmente, isso ocorre no ponto de McBurney, localizado a 1/3 avaliados. A anorexia é tão comum que o diagnóstico de apendicite da distância ao longo de uma linha traçada da espinha ilíaca deve ser questionado na sua ausência. (Harrison) superior anterior até o umbigo; entretanto, o apêndice normal é móvel, então pode se tornar inflamado em qualquer ponto em um círculo de 360 graus ao redor da base do ceco. Assim, o local de dor máxima e sensibilidade pode variar. A irritação peritoneal pode ser desencadeada no exame físico pelos achados de MILENA BEUCLAIR- MEDICINA UFSB MÓDULO – DOR retraimento voluntário e involuntário, percussão, ou sensibilidade TC (em casos selecionados): a TC tem alta sensibilidade (90 a 1 de rebote. Qualquer movimento, inclusive tosse (sinal de 00%) e especificidade (94 a 99%). Não deve ser Dunphy), pode causar aumento da dor. considerada como procedimento de rotina. Permite reconhecer a bscesso periapendicular. (Porto clinica medica) Os exames retal e pélvico têm mais probabilidade de ser negativos. Entretanto, se o apêndice estiver localizado dentro da ESCALA DE ALVARO. pelve, a sensibilidade no exame abdominal pode ser mínima, enquanto sensibilidade anterior pode ser provocada durante o Em 1986, foi criada uma escala prática para o diagnóstico precoce exame retal conforme o peritônio pélvico é manipulado. ( tratado de apendicite aguda, proposta por Dr. Alfredo Alvarado, no qual de cirurgia) inclui os sinais e sintomas mais frequentes em pacientes com suspeita de apendicite, dentre os quais destacam-se: migração da Exames Complementares: dor para quadrante inferior direito (QID), anorexia, náuseas e/ou vômitos, febre, abdome em defesa em FID e descompressão Hemograma: leucocitose moderada (10.000 a 15.000) com brusca presente (presença do sinal de Bloomberg); e os neutrofilia geralmente superior a 75% e/ou desvio parâmetros laboratoriais, que incluem a leucocitose maior que para a esquerda. Leucocitose superior a 15.000 e neutrofilia 10000 células/mm3 e o desvio à esquerda no leucograma. acima de 80% são sugestivas de perfuração. Pacientes portadores do vírus HIV podem apresentar apendicite Cada característica vale um (01) ponto, exceto a leucocitose e a com leucograma normal descompressão brusca em fossa ilíaca direita (FID), os quais valem dois (02) pontos cada uma, totalizando dez (10) pontos. Exame simples de urina: normal Assim, aqueles com uma pontuação maior ou igual a sete (7), há Radiografia simples do abdome: apêndice pode estar preenc indicação de tratamento cirúrgico; quando cinco ou seis, a hidocom gás; fecálito radiopaco; ceco deformado; probabilidade de apendicite aguda é alta, sendo indicado realizar nível líquido; íleo paralítico; ar livre na cavidade abdominal (pn exames de imagens simples, como USG ou TC para confirmação eumoperitônio) do diagnóstico; no caso de pontuação menor que quatro (4), a probabilidade de apendicite é baixa. A inflamação do apêndice Apêndice não preenchido por bário: efeito expansivo na fossa ilí raramente apresenta-se com pontuação menor que quatro. aca direita
Ultrassonografia: inflamação apendicular (permite descartar out
ra doença pélvica, como massa inflamatória). A ultrassonografia tem sensibilidade de 75 a 90%. Entretanto, “apêndice normal” é visualizado em cerca de 5% dos pacientes com apendicite aguda. O exame apresenta li mitações em pacientes obesos ou com distensão abdominal MILENA BEUCLAIR- MEDICINA UFSB MÓDULO – DOR complicações infecciosas nesses pacientes. 21 Para portadores de apendicites perfuradas ou gangrenosas, continuamos com antibióticos intravenosos no período pós-operatório até o paciente estar afebril.
Vários estudos randomizados prospectivos têm comparado a
apendicectomia laparoscópica e a aberta, e as diferenças globais nos resultados ainda são pequenas. A porcentagem de apendicectomias realizadas por laparoscopia continua a crescer. 23 Pacientes obesos têm menos dor e hospitalizações mais curtas após apendicectomia laparoscópica versus aberta. 24 Pacientes com apendicite perfurada têm taxas menores de infecções da ferida após a remoção laparoscópica do apêndice. 25 Pacientes tratados por laparoscopia têm resultados de melhor qualidade de vida duas semanas após a cirurgia 26 e taxas mais baixas de readmissão. Em comparação com a apendicectomia aberta, a abordagem laparoscópica envolve custos mais elevados de sala de cirurgia, mas estes têm sido contrabalançados em algumas séries pela menor duração da estadia hospitalar.
A recomendação do uso de antibióticos não exclui a necessidade
de tratamento cirúrgico. Trata-se, portanto, de orientação do uso 4- COMPREENDER A INDICAÇÃO CIRURGICA E COMPLICAÇÕES DA destas medicações no per e pós-operatório APENDICITE AGUDA. • Apendicite não complicada: cefoxitina, IV, durante 24 a 48 h • Apendicite gangrenosa ou perfurada (cobertura antibiótica para TRATAMENTO patógenos entéricos aeróbicos e anaeróbicos): metronidazol + A maioria dos pacientes com apendicite aguda é tratada por gentamicina ou ampicilina + clindamicina. Continuar os remoção cirúrgica imediata do apêndice. Um breve período de antibióticos durante 7 dias após a cirurgia, ou até que o paciente reposição HE geralmente é suficiente para assegurar a indução se torne afebril, com contagem normal de leucócitos. segura da anestesia geral. Antibióticos pré-operatórios cobrem a COMPLICACOES flora colônica aeróbica e anaeróbica. Para pacientes com apendicite não perfurada, uma dose única pré-operatória de Apendicectomia é um procedimento relativamente simples, com uma antibióticos reduz as infecções pós-operatórias da ferida e a taxa de mortalidade para apendicite não perfurada de 0,8 por mil. A formação de abscesso intra-abdominal. 20 Os antibióticos orais mortalidade e a morbidade são relacionadas com o estágio da doença pósoperatórios não reduzem adicionalmente a incidência de e aumentam nos casos de perfuração. Mortalidade após perfuração é MILENA BEUCLAIR- MEDICINA UFSB MÓDULO – DOR de 5,1 por mil. A taxa média de perfuração está entre 16 e 30%, mas há um aumento significativo em pacientes idosos e crianças mais novas, em que taxas de até 97% podem ser encontradas, se o diagnóstico for retardado2 . O aumento da morbidade e da mortalidade associado com perfuração tem sido a justificativa para apendicectomias brancas, que ocorrem em cerca de 20 a 25%. As complicações pós-operatórias incluem infecção da ferida operatória, abscessos intra-abdominais, obstrução intestinal e, raramente, hérnia .
Infecção da ferida operatória : A taxa de infecção da ferida
operatória é determinada pelo grau de contaminação intra- operatória. Taxas de infecção variam de menos de 5% em apendicites simples até 20% nos casos com perfuração e gangrena. O uso de antibióticos tem mostrado benefício em diminuir as taxas de infecção.
Abscesso intra-abdominal :Abscessos intra-abdominais ou pélvicos
podem se formar no período pós-operatório após contaminação importante da cavidade peritoneal. O paciente apresenta-se com febre oscilante e o diagnóstico pode ser confirmado com ultra-sonografia ou tomografia computadorizada. Os abscessos podem ser tratados por drenagem radiológica ou drenagem cirúrgica aberta ou via retal, nos casos de abscessos pélvicos.( clinica medica)
DIAGNOSTICO DIFERENCIAL (Harrison e clinica medica)
A apendicite deve ser incluída no diagnóstico diferencial de dor abdominal em qualquer faixa etária, a menos que se tenha certeza de que o órgão já foi retirado. MILENA BEUCLAIR- MEDICINA UFSB MÓDULO – DOR
Referencias:
SABISTON, D.C.Jr., ed. et al. Tratado de cirurgia: A
base Biológica da prática Cirúrgica Moderna. 19ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
Jameson, JL et al. Medicina interna de Harrison. 20ª ed.
Porto Alegre - RS: AMGH, 2020
PORTO. CC; AL. Semiologia médica.8ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara;Koogan,2019.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia
médica. 13º ed. Rio De Janeiro: Editora Elsevier Ltda, 2017