Gestão Financeira E Análise de Investimento de Empresas
Gestão Financeira E Análise de Investimento de Empresas
Gestão Financeira E Análise de Investimento de Empresas
EMPRESAS
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SUMARIO
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NOSSA HISTÓRIA
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento,
aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento
da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a
divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da
humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de
comunicação.
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1. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Alguns dados e estudos apresentados por entidades como IBGE e SEBRAE apontam um
grande índice de empresas que encerram suas atividades antes mesmo de completar 5
anos. Um dos motivos apontados para agravar esse resultado é a falta de conhecimento
ou implementação de um planejamento financeiro.
Abaixo segue parte de um texto publicado no XII Semead/2009, cujo os autores Corrêa, A.
C. C., Matias, A. B. e Vicente, E. F. R. retratam o cenário de gestão empresarial do Brasil,
no qual demonstram um certo amadorismo do micro e pequeno empreendedor.
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• 56,4% para as empresas com até 3 anos de existência;
• 59,9% para as empresas com até 4 anos de existência.
Assim, uma das formas de diminuir a alta taxa de mortalidade destas empresas, que
possuem grande relevância no âmbito econômico e social nacional, seria a realização da
análise financeira por parte das mesmas, que normalmente não é feita, como cita Timmins
et al (1979).
Segundo Matias e Lopes Júnior (2002), a má administração causa grande parte dos
fracassos nas pequenas empresas. Em relação à administração, pode-se dizer que a
administração financeira é a área na qual ocorre o insucesso das pequenas empresas. Isto
pode ser afirmado porque todas as áreas da empresa, como marketing, produção e
recursos humanos estão intimamente ligadas com finanças, pois, sem capital que atenda
às necessidades da empresa, seja para financiar seu crescimento, seja para atender às
operações do dia-a-dia, não se pode desenvolver e testar novos produtos, criar ações de
marketing, comprar matéria-prima, manter a estrutura atual ou crescer.
De acordo com Patrone e duBois (1981), na maioria dos casos de pequenas empresas,
falta conhecimento da área financeira para os gestores. Além disso, eles possuem
resistência neste aprendizado. Como citado por estes mesmos autores, é comum ouvir o
seguinte comentário: “Eu não preciso saber sobre análise financeira de índices – Eu deixo
isto para meu contador”. Porém, este conhecimento poderia ser exatamente o que faria
diferença no aumento da probabilidade de sucesso das micro e pequenas empresas.
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Em finanças, basicamente, a administração de longo prazo é dividida em duas importantes
decisões:
Ressalta-se que está atribuído a todo gestor financeiro de uma empresa, aumentar a
riqueza dos seus proprietários, ou seja, dos investidores que resolveram incorrer em riscos.
FINANCIAMENTO
INVESTIMENTO A
A LONGO PRAZO
LOGO PRAZO
DECISÃO
Todo gestor financeiro precisa ficar atento à essas duas demandas. Sobre a decisão de
investimento ele deve se atentar para o custo de capital (K), a estrutura de capital ideal, as
fontes de financiamento e os gastos de capital com expansão, substituição e renovação.
Já para a decisão sobre financiamento de longo prazo, e preciso atentar-se para o valor do
dinheiro no tempo e a importante relação risco e retorno.
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Assim como acontece em outros mercados, as fontes de financiamento no Brasil são
escassas, o que torna o custo de capital bem elevado. Diante desse cenário, a engenharia
financeira toma lugar de destaque, pois as decisões de investimento e financiamento se
transformam em marcos definidores para a continuidade dos negócios.
Abaixo são apresentadas algumas decisões estratégicas de longo prazo que um gestor
financeiro precisa observar. Grande parte destas decisões irão repercutir, em termos de
retorno, somente no longo prazo. Outra característica dessas decisões é o alto grau de
risco que elas apresentam. Por isso, muitas técnicas são utilizadas, tais como o orçamento
de capital, juntamente com a utilização de instrumentos sofisticados de estatísticas.
curto prazo, que poderão definir o sucesso de uma empresa. Algumas perguntas surgem
diante de vários eventos em uma empresa, exigindo estudos e aplicações de técnicas.
Em uma indústria, como exemplo, surgem algumas perguntas na área de produção, que
desencadeia outras no departamento de compras, como:
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♦ Como pagar, à vista ou parcelado? Com recursos próprios ou de terceiros?
♦ Vender à vista ou à prazo? Qual prazo deve ser dado? Como se comporta o
concorrente? Qual a política de crédito ideal?
Portanto, as decisões de curto prazo podem ser resumidas conforme figura abaixo:
CONTABILIDADE GERENCIAL
Toda essa estrutura precisa ser planejada e controlada para uma adequada gestão
financeira, proporcionando resultados positivos às organizações.
Toda empresa precisa planejar e controlar sua área financeira. Algumas empresas
resistem em reconhecer as relações que todas a áreas possuem. A contabilidade e a
controladoria exercem papel importantíssimo para uma boa gestão financeira. A
contabilidade gerencial e financeira não podem ser confundidas quanto a sua finalidade.
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Autores como ATKINSON (1995) fazem a seguinte análise sobre contabilidade
financeira e gerencial:
2. Análise de Indicadores
5. Planejamento Tributário
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Há também outros instrumentos de análise financeira como as notas explicativas das
demonstrações financeiras. Elas são informações relevantes e detalhadas da política,
procedimentos, cálculos e transações contábeis feitos nas demonstrações financeiras.
Alguns analistas usam os dados das demonstrações, com as notas explicativas, para
avaliar os valores dos títulos emitidos pelas empresas, influenciando o comportamento dos
investidores.
Pode-se dizer que a gestão financeira busca insumos do passado, interessada em planejar
o futuro diante das incertezas. Já a contabilidade gerencial organiza informações de fatos
gerados para gerar relatórios importantes para o planejamento financeiro.
CONSTRUINDO UM BALANÇO
O balanço geral de uma empresa pode ser mais simples do que parece. Normalmente
existe muito preconceito quando se utiliza os instrumentos financeiros como o balanço
geral e a demonstração do resultado do exercício (DRE). De uma forma bem simples e
muito utilizada por alguns autores, pode se dizer que o balanço é uma foto tirada da
empresa em um dado momento. Já a DRE, utilizando a mesma analogia, diz-se que
poderia ser comparado ao filme da empresa, que abrange um período entre dois retratos.
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TAREFA: Leia o artigo “Por que as contas não fecham” de Mikhail Lopes (Revista
Exame), localizado no final da apostila, pois será interessante para quem tem pouca
afinidade com o tema.
BALANÇO PATRIMONIAL
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O ativo demonstra o conjunto de decisões de investimento e o passivo o conjunto de
decisões de financiamento.
Exemplo: o setor tem um giro de estoque de 7,50 e a empresa analisada um giro de 11,50.
Portanto, o estoque girava bem mais rápido que os concorrentes, demonstrando maior
efetividade operacional. Apresentar um índice com valor superior é sempre melhor?
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• Séries temporais: avalia o desempenho próprio da empresa ao longo do tempo,
possibilitando uma indicação de tendências. Uma variação significativa pode indicar um
problema. É útil para a comparação de índices financeiros em relação a diversas datas.
Neste caso aparece a oportunidade de verificar tendências.
Índices de liquidez
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1,0 indica que a empresa possui bens e direitos suficientes para liquidar seus
compromissos com sobra.
Índice de liquidez seca: adota-se a mesma equação da liquidez corrente, mas com a
exclusão dos estoques. O motivo é para evitar imprecisão na análise, uma vez que os
estoques possuem características pouco confiáveis, principalmente quanto a certeza do
seu valor de mercado e baixa liquidez. Resultados acima de 1,0 indica a sobra após saldar
compromissos de curto prazo.
Medem com que velocidade a empresa converte suas atividades em vendas ou caixa, ou
seja, visam mensurar a duração do ciclo operacional desde a aquisição de insumos ou
mercadorias até o recebimento das vendas.
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Prazo médio de estocagem: apresenta o tempo médio que a empresa leva para repor
seus estoques. Normalmente deve ser o menor possível, mas sem afetar o nível de estoque
ideal.
O giro de estoque também é útil para apresentar quantas vezes a empresa gira o estoque
no ano.
Prazo médio de recebimento: demonstra quanto tempo médio a empresa deverá esperar
para receber suas vendas efetuadas a prazo para seus clientes.
Prazo médio de pagamento: apresenta quanto tempo médio a empresa leva para pagar
seus fornecedores.
Giro do ativo total: apresenta quanto que cada R$1,00 aplicado no ativo gera de vendas
na empresa.
vendas/ativo total
ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO
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passivo exigível total/ativo total
Índice de cobertura de juros: demonstra quanto a empresa gera de receitas para honrar
compromissos com pagamento de juros. Portanto, para cada R$1,00 de receita
operacional, quanto será gasto com pagamento de juros?
LAJIR/juros
Ativo Permanente/PL
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ÍNDICES DE RENTABILIDADE
Lucro por ação (LPA): Muitos utilizada no mercado de ações, pois avalia o lucro para cada
ação emitida pela empresa.
Retorno sobre o capital próprio (ROE): Apresenta o nível de remuneração destinado aos
investidores da empresas, sócios, acionistas ou proprietários.
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Lucro disponível aos acionistas ordinários/patrimônio dos acionistas ordinários
São índices especificamente para empresas com ações negociadas nas bolsas de valores.
Índice Preço/Lucro (P/L): mede quanto os investidores estão dispostos a pagar por cada
R$1,00 de lucro corrente. Às vezes P/L mais elevado demonstra empresas de crescimento,
mas o índice não deve ser interpretado isoladamente.
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Financeira: Relação entre o Lajir e o LPA
Total: Relação entre receita de vendas e o LPA
ALAVANCAGEM OPERACIONAL
Para o maior entendimento do grau de alavancagem operacional (GAO) é importante
conhecer primeiro os efeitos dos custos fixos nas operações da empresa, medido pelo
pondo de equilíbrio
O Ponto de Equilíbrio (PE), também conhecido como análise custo – volume – lucro, é
utilizado com objetivo de se conhecer:
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Inicialmente, para calcular o ponto de equilíbrio operacional (Q), é necessário conhecer o
custo dos produtos vendidos (mercadorias e serviços), decompondo-os em fixos e
variáveis.
Os custos (despesas) variáveis dependem diretamente do volume de vendas e
não estão relacionados com o tempo.
Abaixo são apresentadas as equações que poderão ser utilizadas para o cálculo de
quantidade, preço e nível de operações necessárias.
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Exemplo de cálculo de Q
Supondo-se que uma empresa possui custos fixos de R$2.500,00, que o preço de venda
por unidade seja de R$10,00 e o custo variável seja R$5,00/unidade. Qual é o ponto de
equilíbrio (Q)?
CF R$2.500, 00
Q= = = 500un
Exemplo de variação do Q
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Suponhamos que a mesma empresa fazer um teste, aumentando todas a variáveis:
CF + Lucro minimo
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PeE =
P–CV
Também é necessário apurar o ponto de equilíbrio financeiro, pois nem todas as despesas
e custos fixos foram desembolsados imediatamente do caixa, já que é apurado pelo regime
de competência. Assim, faz-se necessário retirar do cálculo as despesas que não saíram
do caixa e somar os juros de endividamento que já deverão ser amortizados.
P–CV
Agora que já se conhece o efeito dos custos fixos nas operações empresariais, é possível
o estudo da Alavancagem Operacional (GAO).
Conforme Assaf Neto e Lima (2010) essa é uma medida que aponta como uma alteração
no volume de atividade pode influenciar o resultado operacional de uma empresa. Ou seja,
quanto o aumento de 20% nas vendas impacta no lucro operacional desta. Essa média
pode ser obtida pela seguinte equação:
Empresa X Empresa Y
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Receita de vendas R$200.000 100% R$200.000 100%
Empresa X Empresa Y
GAO 7 3
Percebe-se claramente que um aumento de 20% nas vendas da empresa X eleva o lucro
operacional em 7 vezes (140%). Já a empresa Y aumenta 3 vezes (60%). Isto acontece
porque os custos fixos se mantiveram e aumentaram a diluição pela elevação do volume
de vendas. Como a estrutura da empresa X é mais arriscada, numa hipótese oposta de
redução de 20% nas vendas, somente a empresa Y ainda se manterá com lucro.
Empresa X Empresa Y
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Receita de vendas R$160.000 100% R$160.000 100%
GAO 7 3
PARA PENSAR: Como obter uma estrutura de custos similar à empresa X (mais
arriscada), que proporciona resultado operacional diferente ao da empresa Y?
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EVOLUÇÃO DO CAIXA E DO CGL
Administração financeira de curto prazo se confunde com a administração do capital de
giro líquido. O capital de giro líquido (CGL) é a diferença entre o ativo circulante e o passivo
circulante.
Ativos circulantes são compostos por caixas e outros ativos que se esperam ser
convertidos em caixa num prazo máximo de um ano.
Passivos circulantes são obrigações que prevê pagamento num prazo máximo de um ano.
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Atividades que reduzem: (APLICAÇÕES DE CAIXA)
1.Redução do ELP
2.Redução do PL
CICLO OPERACIONAL
Uma administração de capital de giro eficiente envolve uma alta rotação (giro) do
circulante, tornando mais dinâmico seu fluxo de operações;
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CICLO DE CAIXA
A principal preocupação nas finanças de curto prazo é conciliar as atividades
operacionais com as financeiras.
EXEMPLO:
EVENTOS DECISÕES
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Ciclo Financeiro Positivo (+): montante de recursos necessários para financiar os
ativos circulantes entre o pagamento dos fornecedores e o recebimento dos clientes.
Situação vivenciada pela maioria das empresas.
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Primeiros Passos: Ligar e desligar a calculadora
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direita, de cima para baixo. Ou seja, é necessário pressionar todas as teclas, da tecla
[N] até a tecla [÷], depois da tecla [yx] até a tecla [x], da tecla [R/S] até a tecla [-],
pressionando, na passagem, a tecla [ENTER] e, por último, da tecla [ON] até a tecla
[+], passando, também, pela tecla [ENTER]. Assim, a tecla [ENTER] deverá ser
pressionada em duas passagens distintas.
Exemplo : a tecla [i] apresenta outras duas funções adicionais : a função [INT] em
amarelo e a função [12÷]. Para usar a função [i] basta pressionar a tecla [i]. Para usar
a unção [INT] é necessário pressionar, antes, a tecla [f] (note que o visor indicará que
tecla
[f] foi pressionada) e depois a tecla [INT]. De forma similar, para usar a função [12÷]
é necessário pressionar a tecla [g] (note que o visor indicará que tecla [g] foi
pressionada) e depois a tecla [12÷].
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Embora sempre trabalhe internamente com valores com muitas casas decimais, a
HP12C permite a exibição de um número de casas decimais pré-fixado. Para fixar um
número de casas decimais, pressione a tecla [f] e depois o número de casas decimais
desejado. Por exemplo, para trabalhar com 2 casas decimais, basta pressionar [f] 2.
Para exibir 4 casas decimais, pressione [f] 4.
A HP12C permite usar o ponto ou a vírgula como separador de casas decimais. Para
trocar a opção em vigor, desligue a máquina, pressione a tecla [.] e depois ligue a
máquina, liberando primeiro a tecla [ON] e depois a tecla [.]. Automaticamente, a
HP12C trocará o separador de casas decimais.
A HP permite a realização de cálculos com números que sejam maiores que 10-100
e menores que 10100. Já que o visor só permite a exibição de números com até 10
algarismos, números muito grandes ou muito pequenos são exibidos sob a forma de
notação científica, onde a mantissa é apresentada primeiramente e, depois, o
expoente de 10 que multiplica a mantissa. Por exemplo 14 milhões multiplicado por
24 milhões será exibido na HP como sendo [3,360000 14]. Note a existência de
espaço entre 3,360000 e 14. O primeiro número [3,360000] é a mantissa e o segundo
[14] é o expoente de 10 que está multiplicando a mantissa. De outra forma :
14.000.000 x 24.000.000 =
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Uma forma de trabalhar com valores muito grandes na HP é viabilizada pela tecla
[EEX] que representa o expoente de 10 que multiplica o número que está sendo
digitado. A função será melhor descrita a seguir.
Lógica RPN
Note que a HP12C não possui uma das principais teclas de calculadoras algébricas
comuns que é a tecla de igualdade. A razão dessa inexistência consiste no fato da HP
trabalhar com uma lógica matemática diferente : a lógica RPN. Enquanto em uma
operação algébrica comum, os operandos devem ser intercalados por operadores, na
lógica RPN os operandos devem ser colocados primeiramente e, depois, devem ser
colocados os operadores.
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para o manuseio das pilhas. Assim, denominou a lógica criada de Notação Polonesa
Reversa, ou, simplesmente, RPN – mantendo a homenagem a Lukasiewicz.
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1 - inflação: a diminuição do poder aquisitivo da moeda num determinado período de
tempo.
Normalmente o valor do capital é conhecido como principal (P). A taxa de juro (i), é
a relação entre os Juros e o Principal, expressa em relação a uma unidade de tempo.
Quando a taxa de juros incide no decorrer do tempo, sempre sobre o capital inicial,
dizemos que temos um sistema de capitalização simples (Juros simples). Quando a
taxa de juros incide sobre o capital atualizado com os juros do período (montante),
dizemos que temos um sistema de capitalização composta (Juros compostos).
Juros Simples
O regime de juros simples, é aquele no qual os juros incidem sempre sobre o capital
inicial. Este sistema não é utilizado na prática nas operações comerciais, mas, a
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análise desse tema, como introdução à Matemática Financeira, é de uma certa forma,
importante.
Considere o capital inicial P aplicado a juros simples de taxa i por período, durante n
períodos.
Lembrando que os juros simples incidem sempre sobre o capital inicial, podemos
escrever a seguinte fórmula, facilmente demonstrável:
J = P . i . n = Pin
No final de n períodos, é claro que o capital será igual ao capital inicial adicionado aos
juros produzidos no período. O capital inicial adicionado aos juros do período é
denominado MONTANTE (M). Logo, teríamos:
Portanto, M = P(1+in).
Exemplo:
Solução:
A fórmula J = Pin, onde P e i são conhecidos, nos leva a concluir pela linearidade da
função juros simples, senão vejamos:
Façamos P.i = k.
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(Observe que P . i > 0)
Ora, J = k.n é uma função linear, cujo gráfico é uma semi-reta passando pela origem.
Portanto, J/n = k, o que significa que os juros simples J e o número de períodos n, são
grandezas diretamente proporcionais. Daí, infere-se que o crescimento dos juros
simples obedece a uma função linear, cujo crescimento depende do produto P.i = k,
que é o coeficiente angular da semi-reta J = kn.
Juros Compostos
O capital inicial (principal) pode crescer, como já sabemos, devido aos juros, segundo
duas modalidades a saber:
Juros simples - ao longo do tempo, somente o principal rende juros. Juros compostos
- após cada período, os juros são incorporados ao principal e passam, por sua vez, a
render juros. Também conhecido como "juros sobre juros".
Suponha que $100,00 são empregados a uma taxa de 10% a.a. Teremos:
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3 120+0,1(100)=130 121+0,1(121) = 133,10
Considere o capital inicial (principal P) $1000,00 aplicado a uma taxa mensal de juros
compostos ( i ) de 10% (i = 10% a.m.).
S = 1000(1 + 0,1)n
De uma forma genérica, teremos para um principal P, aplicado a uma taxa de juros
compostos i durante o período n :
S = P (1 + i)n
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onde S = montante, P = principal, i = taxa de juros e n = número de períodos que o
principal P (capital inicial) foi aplicado.
VF VP(1 K )n
Na HP12c este cálculo fica muito mais simples, conforme os passos abaixo:
OPERAÇÃO NA HP 12C
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Graficamente pode ser assim representado:
Segundo (Ross, Westerfiel e Jaffe, 2002) o valor presente é o valor atual de fluxos
de caixa futuros, descontados a uma taxa de desconto apropriada”. A equação para
o cálculo do VP está inserida abaixo:
VF
VP (1 K )n
Na HP12c este cálculo fica muito mais simples, conforme os passos abaixo:
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Taxas Proporcionais
Duas taxas são proporcionais quando os seus valores formam uma proporção direta
com os tempos a elas referidos, reduzidos à mesma unidade.
SOLUÇÃO
Taxas Equivalentes
40
SOLUÇÃO
Como os juros são iguais, podemos dizer que 4% a . m. e 12% a . t., são taxas
equivalentes
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REFERENCIAS
ASSAF NETO, A., Matemática Financeira e suas Aplicações, São Paulo, Editora
Atlas, 1994.
ASSAF NETO, A., Mercado Financeiro, São Paulo, Editora Atlas, 1999.
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