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Resumo Psicologia

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Disciplina: Psicologia Jurdica Professor: Linoel

Psicologia
Psicologia o estudo do comportamento e da motivao dos processos psquicos.

Da psicologia e do Direito Psicologia Jurdica


Para o autor Jorge Trindade, a psicologia jurdica o estudo do comportamento das pessoas e dos grupos enquanto tm a necessidade de desenvolver-se dentro de ambientes regulados juridicamente, assim como da evoluo dessas regulamentaes jurdicas ou leis enquanto os grupos sociais se desenvolvem neles. J Muoz Sabat, alertando para o perigo das classificaes, estabelece trs grandes caminhos para o mtodo psicojurdico, a saber: #A psicologia do direito: cujo objetivo seria a essncia do fenmeno jurdico, isto , a fundamentao psicolgica do direito, uma vez que todo o direito est repleto de contedos psicolgicos. #A psicologia no direito: que estudaria a estrutura das normas jurdicas enquanto estmulos vetores das condutas humanas. #A psicologia para o direito: a psicologia verdadeiramente como cincia auxiliar ao direito colocada ao lado da medicina legal, da engenharia legal, da economia, da contabilidade, da antropologia, da sociologia e da filosofia, dentre outras. a psicologia convocada a iluminar os fins do direito. Numa outra perspectiva, os conhecimentos que a psicologia jurdica capaz de aportar ao mundo jurdico podem ser exercidos de duas maneiras: Assessoramento legislativo, contribuindo na elaborao de leis mais adequadas sociedade. Assessoramento judicial, colaborando na organizao do sistema de administrao da justia.

Conceitos bsicos de Psicologia Geral para Operadores do Direito

Personalidade um conjunto biopsicossocial (biolgico, psicolgico e sociolgico) dinmico que possibilita a adaptao do homem consigo mesmo e com o meio, numa equao de fatores hereditrios e vivenciais. A personalidade apenas uma parte do complexo aparelho psquico descoberto por Freud, que descreveu como uma estrutura do funcionamento mental.

Primeira Tpica

A primeira concepo tpica do aparelho psquico foi apresentada em 1990. Essa concepo terica, curiosamente, recebeu o nome de PRIMEIRA TPICA, isto , esse aparelhamento da mente, inicialmente, distinguiu trs sistemas: o inconsciente, o consciente e o pr-consciente. O sistema inconsciente: foi concebido como representante dos instintos e das pulses. Podemos entend-lo metaforicamente como um enorme depsito escuro e desordenado onde so guardados contedos mentais censurados por serem inaceitveis, sendo, portanto, recalcados, e no podendo emergir to facilmente a conscincia. O sistema pr-consciente: por sua vez, est ligado ao inconsciente e realidade. Funciona como um arquivo, onde se encontra informaes que podem ser acessadas mediante um pequeno esforo, como, por exemplo, a lembrana da professora da escola primaria. O sistema consciente: foi concebido como um rgo sensorial localizado no limite entre os mundos externo e interno, cuja funo recepcionar as informaes deles provenientes.

Segunda Tpica
A partir de 1920, Freud elaborou um outro modelo do aparelho psquico, denominado Segunda Tpica, e tambm constitudo de trs instncias, embora no correspondentes: ego, superego e id. O id a instncia pulsional do psiquismo, e seu contedo totalmente inconsciente. O contedo do id pode ser assim considerado: os instintos so os padres hereditrios fixos de comportamento animal, tpico de cada espcie. O ego corresponde ao conjunto de reaes que tenta conciliar os esforos e as demandas do id com as exigncias da realidade, interna ou externa. No ego h contedos do consciente, do pr-consciente e do inconsciente, desenhados na primeira tpica. O superego a expresso da interiorizao das interdies e exigncias da cultura e da moralidade, representada pelos pais. Dessa instncia se d pela vivencia da criana com seus pais e cuidadores que, desde cedo, tolhem os desejos que consideram inadequados e inserem a noo de postergao ou de adiamento da gratificao, assim como transmitem a noo de lei, transgresso e culpa, o que, em psicologia, aparece como sendo o grande no dos pais.

Mecanismos de defesa do ego

O ego possui mecanismos inconscientes de defesa para proteger o psiquismo, garantindo a homeostase da personalidade, pois existe uma tendncia do organismo para manter estvel as suas condies atravs de processos de auto-regulao.

#Represso ou recalcamento: considerou a represso a rainha de todas as defesas e a ela dedicou a maior parte de sua ateno. #Regresso: mecanismo de defesa que se caracteriza pela retirada ou retorno a uma fase anterior do desenvolvimento, adequada para evitar o desprazer e a frustrao. #Projeo: uma defesa que consiste em atribuir aos outros os sentimentos ou caractersticas no admitidos em si mesmo. #Introjeo: um objeto externo simbolicamente internalizado. #Identificao: o mecanismo mais importante para o crescimento do ego. #Isolamento: trata-se de uma separao intrapsquica entre o afeto e seu contedo, evitando ou diminuindo a ansiedade. #Anulao: a realizao de um ato determinado com o objetivo de apagar, desfazer ou anular simbolicamente o ato anterior. #Negao: o mecanismo por meio do qual a realidades externa considerada como no existente por ser desagradvel ou penosa ao ego. #Formao Reativa: este processo leva o ego a realidade o oposto do desejo. Uma pulso proibida transformada no seu oposto. #Racionalizao: consiste em explicaes baseadas na razo para um comportamento que foi, na realidade determinado por motivos no reconhecidos. #Somatizaao: mecanismo pelo qual ocorre transferncia de sentimentos dolorosos para o corpo, com prejuzo orgnico. #Dissociao: por este mecanismo inconsciente, uma parcela da personalidade geradora de ansiedade eliminada atravs da diviso da conscincia. #Sublimao: mecanismo de defesa pelo qual a energia psquica retida no material reprimido canalizada a objetivos socialmente teis e aceitveis. #Intelectualizao: mecanismo que articula uma teorizao do afeto, o qual passa a ser explicado para evitar a ansiedade, focalizando os aspectos objetivos, e no emocionais de uma situao ameaadora. #Deslocamento: processo atravs do qual os sentimentos ligados a uma fonte so redirecionados a outra. Assim, o afeto de uma idia ou objeto transposto ou deslocado para outro. #Converso: o deslocamento de uma conflitiva para o corpo, sem prejuzo orgnico.

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