Ana NGarcia
Ana NGarcia
Ana NGarcia
Junho’2018
Instituto de Biologia Molecular
Orientado por:
Prof.ª Doutora Maria do Carmo Fonseca
Junho’2018 2
Resumo
Com base na revisão desenvolvida, apenas foi possível atribuir significado clínico a
30% das variantes incluídas no estudo. As restantes foram classificadas como sendo de
significado incerto. As ferramentas computacionais apresentam sensibilidade e
especificidade médias na ordem dos 60%, apresentando assim considerável taxa de
falsos negativos e falsos positivos.
i
Abstract
Based on the review developed, it was only possible to attribute clinical significance to
30% of the variants included in the study. The remainders were classified as of
uncertain significance. Computational tools present average sensitivity and specificity
in the order of 60%, thus presenting a considerable rate of false negatives and false
positives.
The results obtained in this study show that determining the clinical validity of NGS
results is challenging. Additional studies are needed, namely functional and familial co-
segregation studies. Computational tools are an added value in the process, especially
when they have high sensitivity and specificity.
ii
“ O Trabalho Final exprime a opinião do autor e não da FML”
iii
Abreviaturas
ACTN2 – Alfa-actinina 2
B – Benign
JPH2 – Junctofilina
M – Moderate
MYOZ2 – Miosenina 2
NEXN – Nexilina
P - Pathogenic
P’ - Supporting
iv
PDLIM3 – Domínio PDZ e LIM 3
S - Strong
TCAP – Teletonina
TPM1 – Alfa-tropomiosina
TTN – Titina
v
Índice
Introdução ......................................................................................................................... 1
Análise in silico............................................................................................................. 4
Resultados......................................................................................................................... 6
Análise in silico........................................................................................................... 22
Discussão ........................................................................................................................ 24
Agradecimentos .............................................................................................................. 28
Bibliografia ..................................................................................................................... 29
Anexos ............................................................................................................................ 51
vi
Introdução
1
Os achados físicos encontrados prendem-se com o movimento sistólico anterior dos
folhetos da válvula mitral que conduz à obstrução do trato de saída do ventrículo
esquerdo e compreendem pulso arterial com dois picos sistólicos, sopro de ejecção
sistólico que aumenta de intensidade com manobras que reduzem o volume ventricular e
sinais de insuficiência mitral quando esta está presente.[4]
O eletrocardiograma pode ser normal, mas na maioria dos doentes evidencia hipertrofia
ventricular esquerda, alterações do segmento ST, da onda T e/ou ondas Q patológicas.
[19][20]
A MCH, devido ao elevado número de genes e mutações associadas, foi uma das
entidades clínicas cuja investigação mais beneficiou com a introdução das novas
tecnologias de sequenciação. [24, 25]
2
combinando para esse efeito uma análise da literatura publicada com uma análise
computacional utilizando ferramentas de previsão. Com os resultados obtidos pretende-
se contribuir para o complexo processo que decorre entre a identificação laboratorial de
uma variante genética e a compreensão das suas repercussões clínicas a nível do
indivíduo que dela é portador.
3
Material e Métodos
Revisão da Literatura
Análise in silico
4
A análise foi realizada por programas que se baseiam essencialmente na conservação
entre espécies (“GERP++RS” – Th 4.4[31], “SIFT” – Th 0.05[31], “SiPhy” – Th 12.17[31],
“Mutation Assessor” – Th 1.935[31], “GWAVA” – Th 0.4[11]), na função da proteína
(“PolyPhen-2” – Th 0.5[31], “FATHMM_coding” – Th 0.5[31], “FATHMM_noncoding”
– Th 0.5[32], “PROVEAN” – Th 2.5[31]), nos mecanismos de splicing (“SPIDEX” – Th
5[11]) ou que combinam os resultados individuais de múltiplas ferramentas, reunindo
assim diferentes características preditivas (“CADD” – Th 15[32], “DANN” – Th 0.9[33],
“Genomiser” – Th 0.6[11]).
5
Resultados
Os critérios baseados em variantes para além das selecionadas (troca para o mesmo
aminoácido que outra variante previamente estabelecida como patogénica,
independentemente do nucleótido alterado – PS1- e/ou alteração de um aminoácido na
mesma posição que outra variante determinada como patogénica – PM5) foram
aplicados de acordo com a descrição e classificação apresentada na base de dados
“ClinVar”.
A partir dos artigos científicos com referência a cada variante em causa, publicados na
base “PubMed”, foi recolhida a informação que fundamenta a atribuição dos critérios
relativos aos seguintes aspectos:
- Variantes descritas como de novo, quer casos em que os testes de identidade foram
realizados (PS2) quer naqueles em que a maternidade e paternidade são assumidas
(PM6).
- Estudos funcionais in vivo/in vitro que indicam que a variante tem um efeito deletério
no gene ou no seu produto (PS3).
6
Os critérios associados à prevalência das variantes na população geral foram atribuídos
em concordância com a base ExAC (http://exac.broadinstitute.org/), que agrega dados
de uma grande variedade de projectos de sequenciação. O facto de determinada variante
não estar descrita nesta base constitui critério de patogenicidade (PM2). A frequência
máxima expectável na população para um alelo causador de MCH foi calculada como
indicado por Whiffin et al (2016)[35]:
1/500 × 1/2 (divisão da prevalência por indivíduo pelo número de cromossomas por
indivíduo) × 0.02 ×1/0.5 = 4 × 10 - 5
Este valor é admitido como frequência máxima expectável para qualquer variante
causadora de MCH e, quando inferior à frequência da variante apresentada na base
ExAC, é considerado como critério de benignidade (BS1).
Quando determinado fenótipo patológico é altamente específico para os genes nos quais
são identificadas variantes considera-se este um argumento a favor de patogenicidade
7
(PP’4). Uma vez que a doença em estudo é a MCH e foram selecionadas variantes dos
genes que codificam proteínas do sarcómero, este critério foi atribuído a todas elas.
Os critérios cuja aplicação requer análise in silico não foram contemplados nesta fase.
8
Variantes Patogénicas
Neste grupo foram incluídas 89 variantes dos genes MYBPC3 (34), MYH7 (22), TNNT2
(10), TNNI3 (13), TPM1 (3), MYL2 (3), MYL3 (3) e ACTC1 (1), das quais 62 missense e
27 splice site (Figura 2).
TPM1
TNNT2
TNNI3
Genes
MYL3
MYL2 Missense
MYH7 Splice Site
MYBPC3
ACTC1
0 10 20 30 40
Número de variantes
9
Tabela 2. Classificação das Variantes Patogénicas Selecionadas de Acordo com os
Critérios ACMG
Frequência
Estudos Estudos na Classificação
Gene Identificação da Variante Outros Critérios
Nº Familiares Funcionais População Final
(ExAC)
Score Z = 5.2 PP’2
1 ACTC1 c.301G>A (p.Glu101Lys) ECS: PStrong PS3 0.00001 Pathogenic
PP’4
Likely
2 c.2374T>C(p.Trp792Arg) SECS PS3 PM2 PP’4
Pathogenic
Uncertain
3 c.2308G>A(p.Asp770Asn) SECS ND 0.00001 PP’4
Significance
Likely
5 c.1505G>A(p.Arg502Gln) ECS: PStrong ND PM2 PP’4
Pathogenic
PM5
6 c.1484G>A (p.Arg495Gln) ECS: PStrong PS3 0.00001 Pathogenic
PP’4
PM5 Uncertain
7 c.1483C>G (p.Arg495Gly) SECS ND PM2
PP’4 Significance
PM5 Likely
9 c.655G>T(p.Val219Phe) SECS PS3 0.00001
PP’4 Pathogenic
PM5 Likely
10 c.655G>C (p.Val219Leu) SECS PS3 PM2
PP’4 Pathogenic
Uncertain
11 c.3815-1G>A SECS ND PM2 PP’4
Significance
Likely
12 c.3627+1G>A ECS: PStrong ND PM2 PP’4
Pathogenic
Uncertain
13 c.3491-2A>T SECS ND PM2 PP’4
Significance
Uncertain
14 c.3331-2A>C SECS ND PM2 PP’4
Significance
Likely
15 c.3330+2T>G SECS PS3 PM2 PP’4
Pathogenic
Uncertain
16 c.3190+2T>G SECS ND PM2 PP’4
Significance
Uncertain
17 c.3190+1G>A SECS ND PM2 PP’4
Significance
Uncertain
18 MYBPC3 c.2309-2A>G SECS ND PM2 PP’4
Significance
Likely
19 c.2308+1G>T ECS: PStrong ND PM2 PP’4
Pathogenic
Uncertain
22 c.1897+1G>A SECS ND PM2 PP’4
Significance
10
Uncertain
23 c.1624+2T>C SECS ND PM2 PP’4
Significance
Uncertain
24 c.1458-1G>A SECS ND PM2 PP’4
Significance
Uncertain
25 c.1351+2T>C SECS ND PM2 PP’4
Significance
Uncertain
26 c.1351+1G>A SECS ND PM2 PP’4
Significance
Uncertain
27 c.1227-2A>G SECS ND PM2 PP’4
Significance
Uncertain
28 c.1090+1G>T SECS ND PM2 PP’4
Significance
Uncertain
29 c.1090+1G>A SECS ND PM2 PP’4
Significance
Likely
30 c.927-2A>G ECS: PStrong ND PM2 PP’4
Pathogenic
Uncertain
31 c.821+1G>C SECS ND PM2 PP’4
Significance
Uncertain
32 c.821+1G>A ECS: PStrong ND 0.00004 PP’4
Significance
Likely
33 c.772+1G>A ECS: PStrong ND PM2 PP’4
Pathogenic
Uncertain
34 c.655-1G>A SECS ND PM2 PP’4
Significance
Uncertain
35 c.26-2A>G SECS ND PM2 PP’4
Significance
PM5
36 c.5134C>T (p.Arg1712Trp) ECS: PStrong ND PM2 Pathogenic
Score Z= 6.54 PP’2
PP’4
PM5
37 c.4498C>T (p.Arg1500Trp) SECS PS3 PM2 Pathogenic
Score Z= 6.54 PP’2
PP’4
Score Z= 6.54 PP’2 Likely
38 c.4135G>A (p.Ala1379Thr) ECS: PStrong ND PM2
PP’4 Pathogenic
Score Z= 6.54 PP’2 Uncertain
39 c.3346G>A (p.Glu1116Lys) SECS ND PM2
PP’4 Significance
PM5 Likely
40 c.2788G>A (p.Glu930Lys) SECS ND PM2
Score Z= 6.54 PP’2 Pathogenic
PP’4
PS2 [41, 42]
11
PM5
47 c.1987C>T (p.Arg663Cys) SECS PS3 PM2 Pathogenic
Score Z= 6.54 PP’2
PP’4
Score Z= 6.54 PP’2 Uncertain
48 c.1954A>G (p.Arg652Gly) ECS: PStrong ND 0.00001
PP’4 Significance
Score Z= 6.54 PP’2
49 c.1816G>A (p.Val606Met) ECS: PStrong PS3 PM2 Pathogenic
PP’4
Score Z= 6.54 PP’2 Uncertain
50 c.1012G>A (p.Val338Met) SECS ND PM2
PP’4 Significance
Score Z= 6.54 PP’2 Uncertain
51 c.842G>C (p.Arg281Thr) SECS ND PM2
PP’4 Significance
Score Z= 6.54 PP’2
52 c.767G>A (p.Gly256Glu) ECS: PStrong PS3 PM2 Pathogenic
PP’4
PM6[43, 44]
53 c.746G>A (p.Arg249Gln) ECS: PStrong PS3 PM2 Pathogenic
Score Z= 6.54 PP’2
PP’4
Score Z= 6.54 PP’2 Uncertain
54 c.740T>G (p.Phe247Cys) SECS ND PM2
PP’4 Significance
Score Z= 6.54 PP’2 Uncertain
55 c.596C>T (p.Ala199Val) SECS ND PM2
PP’4 Significance
PS2[41] Likely
56 c.438G>T (p.Lys146Asn) SECS ND PM2
Score Z= 6.54 PP’2 Pathogenic
PP’4 Uncertain
57 c.732+1G>A SECS ND PM2 PP’4
Significance
Uncertain
58 c.173G>A (p.Arg58Gln) SECS PS3 0.00001 PP’4
Significance
Likely
60 c.403-1G>C SECS PS3 0.00003 PP’4
Pathogenic
PM5
61 c.445A>G (p.Met149Val) ECS: PStrong PS3 PM2 Pathogenic
PP’4
Likely
62 MYL3 c.281G>A (p.Arg94His) ECS: PStrong ND PM2 PP’4
Pathogenic
Likely
64 c.611G>A (p.Arg204His) SECS PS3 PM2 PP’4
Pathogenic
PM6[45]
65 c.575G>A (p.Arg192His) SECS PS3 PM2 Pathogenic
PM5
PP’4 Likely
66 c.557G>A (p.Arg186Gln) ECS: PStrong ND PM2 PP’4
Pathogenic
[46]
PM6 Uncertain
67 TNNI3 c.544G>A (p.Glu182Lys) SECS ND PM2
PP’4 Significance
PS2[47] Likely
68 c.509G>A (p.Arg170Gln) SECS ND PM2
PM5 Pathogenic
PP’4
PM5 Uncertain
69 c.508C>T (p.Arg170Trp) SECS ND PM2
PP’4 Significance
PM5
70 c.485G>A (p.Arg162Gln) ECS: PStrong PS3 0.00003 Pathogenic
PP’4
12
Likely
71 c.470C>T (p.Ala157Val) ECS: PStrong ND PM2 PP’4
Pathogenic
PM5 Likely
72 c.434G>A (p.Arg145Gln) SECS PS3 0.00003
PP’4 Pathogenic
PM5
73 c.433C>T (p.Arg145Trp) ECS: PStrong PS3 0.00001 Pathogenic
PP’4
PM5
74 c.433C>G (p.Arg145Gly) ECS: PStrong PS3 PM2 Pathogenic
PP’4
Likely
75 c.422G>A (p.Arg141Gln) ECS: PStrong ND PM2 PP’4
Pathogenic
Uncertain
76 c.407G>A (p.Arg136Gln) SECS ND 0.00001 PP’4
Significance
ECS: Likely
77 c.536C>T (p.Ser179Phe) PS3 PM2 PP’4
PSupporting Pathogenic
PM5
78 c.517C>T (p.Arg173Trp) ECS: PStrong PS3 PM2 Pathogenic
PP’4
PM5
79 c.421C>T (p.Arg141Trp) ECS: PStrong PS3 PM2 Pathogenic
PM6 [48]
PP’4 Likely
80 c.388C>T (p.Arg130Cys) SECS PS3 PM2 PP’4
Pathogenic
PM5 Uncertain
81 c.281G>A (p.Arg94His) SECS ND PM2
PP’4 significance
TNNT2
PM5 Uncertain
82 c.280C>T (p.Arg94Cys) SECS ND PM2
PP’4 Significance
PS2 [41]
83 c.275G>A (p.Arg92Gln) SECS PS3 PM2 Pathogenic
PM5
PP’4
84 c.304C>T (p.Arg102Trp) ECS: PStrong PS3 0.00001 PP’4 Pathogenic
Likely
85 c.244G>A (p.Gly82Arg) ECS: PStrong ND PM2 PP’4
Pathogenic
ECS, Evidência de co-segregação; ND, Não documentado; SECS, Sem evidência de co-segregação P, Pathogenic; S, Strong; M,
Moderate, P’ Supporting;
13
35
30
Número de Variantes
25
Pathogenic
20
Likely Pathogenic
15
Uncertain Significance
10 Estudos Funcionais
5 Estudos Familiares
0
Missense Splice Site
Tipo de Variante
Figura 3. Classificação das Variantes Patogénicas. Distribuição das variantes patogénicas missense
(esquerda) e splice site (direita) tendo em conta a sua classificação de acordo com as linhas
orientadoras do ACMG – pathogenic, likely pathogenic e uncertain significance – e a existência de
estudos funcionais ou familiares a suportar a sua patogenicidade.
A maioria das variantes (78%) não está listada no ExAC, constituindo assim um critério
de patogenicidade.
14
Variantes Benignas
Neste grupo foram integradas 111 variantes dos genes ACTN2 (7), ILK (1), JPH2 (3),
LMNA (2), MYBPC3 (9), MYH6 (19), MYH7 (7), MYL2 (2), MYL3 (1), MYLK2 (7),
MYOZ2 (1), NEXN (1), PDLIM3 (3), PRKAG2 (3), TCAP (2), TNNC1 (1), TNNI3 (2),
TNNT2 (4), TTN (36), das quais 69 missense, 38 splice site, 3 5’-UTR e 1 intronic.
(Figura 4)
TTN
TNNT2
TNNI3
TNNC1
TCAP
PRKAG2
PDLIM3
NEXN
MYOZ2
Genes
Missense
MYLK2
Splice Site
MYL3
MYL2 5'-UTR
MYH7 Intronic
MYH6
MYBPC3
LMNA
JPH2
ILK
ACTN2
0 10 20 30 40
Número de variantes
Figura 3. Variantes Benignas. Distribuição das variantes previamente classificadas como benignas
incluídas na análise por gene e tipo. Cada linha do gráfico representa o número de variantes missense,
splice site, 5’- UTR e intronic do respetivo gene.
15
Contudo, na revisão da literatura efectuada, não estão descritos estudos funcionais ou
familiares que suportem o seu comportamento benigno.
Somente para duas destas variantes estão publicados um estudo funcional e um estudo
familiar que, em vez de um comportamento benigno, sustentam um efeito patogénico.
Estudo funcional revelou que a proteína variante TNNI3 Pro82Ser compromete a
cooperação entre os miofilamentos e induz disfunção diastólica. [164] Acerca da variante
MYH7 Ala26Val foi realizado um estudo familiar envolvendo 37 indivíduos
pertencentes à mesma família, tendo-se identificado que 9 elementos apresentam a
variante, dos quais 4 têm características clínicas de MCH e 28 não expressam a variante,
nem fenótipo de MCH.[163]Estes dados fundamentam a co-segregação da variante e do
fenótipo, de nível strong.
Assim sendo, todas as variantes deste grupo foram classificadas como uncertain
significance.
16
Tabela 3. Classificação das Variantes Benignas Selecionadas de Acordo com os
Critérios ACMG
Estudos Frequência na Identificada
Gene Identificação da Variante
Familiares/ População em doente Classificação Final
Nº
Funcionais (ExAC) com MCH
1 c.-22C>T ND 0.02615 - Uncertain Significance
17
23 c.4838T>C (p.Val1613Ala) ND 0.01463 - Uncertain Significance
Doente com
40 c.622G>A (p.Asp208Asn) ND 0.00550 cardiomiopatia não Uncertain Significance
[173]
especificada.
18
47 c.2162+4G>A ND 0.00081 - Uncertain Significance
48 c.77C>T (p.Ala26Val) ECS: Strong 0.00057 Sim [163, 175–177] Uncertain Significance
70 TNNI3 c.244C>T (p.Pro82Ser) PS3 0.00169 Sim [178, 179] Uncertain Significance
19
71 c.25-4C>T ND 0.00027 - Uncertain Significance
89
c.17312C>T (p.Ala5771Val) ND 0.01645 - Uncertain Significance
20
95 .9781G>A (p.Val3261Met) ND 0.19510 - Uncertain Significance
TTN
21
Análise in silico
Figura 4. Performance das ferramentas computacionais de predição por variante. Cada linha corresponde a uma
variante. Cada coluna corresponde a uma ferramenta computacional, estando representadas aquelas com melhor
desempenho para as variantes exónicas (esquerda) e para as intrónicas (direita). As colunas vermelhas correspondem a
variantes priorizadas e as azuis a variantes não priorizadas, pelos respetivos programas. O resultado de uma
ferramenta ideal seria igual ao da coluna “GroundTruth”, que representa a classificação atribuída de acordo com a
base “ClinVar” e na qual as variantes classificadas como patogénicas estão representadas a vermelho e as classificadas
como benignas a azul.
Neste sentido, foi calculada a proporção de variantes que são erradamente classificadas
como patogénicas (taxa de falsos positivos), a proporção de variantes que são
erradamente classificadas como benignas (taxa de falsos negativos), a proporção de
variantes patogénicas que são classificadas como tal (sensibilidade) e a proporção de
variantes benignas que são classificadas como tal (especificidade) para cada um dos
programas (Tabela 4).
22
Tabela 4. Performance das diferentes ferramentas computacionais de predição
23
Discussão
Algumas variantes incluídas para as quais foram realizados estudos familiares que
mostram co-segregação da variante com a doença (MCH) com forte nível de evidência
ou estudos funcionais que revelam um efeito deletério ao nível do gene ou do seu
produto são, ainda assim, classificadas como uncertain significance. Isto acontece pois
os critérios de patogenicidade referentes a estes dois grupos de estudos não são
considerados suficientemente fortes pelo sistema de classificação para, na ausência de
outros critérios, permitirem a classificação da variante numa categoria de
24
patogenicidade. Apesar disto, em termos clínicos, é diferente interpretar variantes
classificadas como de significado incerto para as quais existem estudos funcionais ou
familiares ou para as quais não foi realizada nenhuma investigação semelhante.
Assim sendo, a classificação das variantes deve ser transmitida aos clínicos juntamente
com toda a informação disponível e as ressalvas inerentes, a fim de potenciar o rigor da
sua interpretação. [23]
25
Relativamente à performance das diferentes ferramentas computacionais aplicadas
verifica-se que estas têm uma sensibilidade média de aproximadamente 66% e
especificidade de aproximadamente 61%. Estas ferramentas são, portanto, capazes de
identificar como patogénicas a maior parte das variantes que de facto o são, mas em
muitos casos não as identificam a todas, deixando algumas por priorizar. Por outro lado,
sobretudo as ferramentas que apresentaram uma maior sensibilidade, têm associadas
elevadas taxas de falsos positivos, o que significa que priorizam erradamente variantes
como sendo patogénicas, condicionando uma investigação diagnóstica mais morosa e,
em última análise, podendo comprometer o sucesso diagnóstico. Quanto à
especificidade dos programas computacionais, estes classificam a maior parte das
variantes benignas como não sendo responsáveis pela doença. Contudo, têm uma taxa
de falsos negativos média de 34% o que significa que certas variantes são erradamente
classificadas como benignas.
Em contexto clínico, o recurso a NGS levanta outro desafio relacionado com questões
éticas[22], em particular o problema dos achados acidentais, isto, é a identificação de
variantes que indicam elevada probabilidade de presença ou risco de patologia não
relacionada com a indicação clínica que motivou a sequenciação. Um assunto de debate
é até que ponto a informação obtida por NGS deve ser transmitida aos doentes.
26
Concluindo, com o advento das novas tecnologias de sequenciação surgem novos
desafios para os quais os clínicos devem estar preparados para gerir. A fim de tomar as
melhores decisões preventivas, diagnósticas e terapêuticas para os doentes, os clínicos
devem conhecer as indicações para a sequenciação do exoma/genoma e confirmar os
seus resultados através da revisão da literatura disponível, integrando toda a informação
com a história e características de cada doente em particular.
27
Agradecimentos
28
Bibliografia
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50
Anexos
51
Tabela 1. Descrição dos Estudos Funcionais Utilizados como Fundamento de Patogenicidade das Variantes Selecionadas
Variante
Características e Principais Conclusões
Nº
1 Estudo funcional in vitro demonstrou que a proteína variante reduz a afinidade da miosina para a actina e diminui a força gerada. [61]
Estudos realizados a partir de amostras de tecido cardíaco de doentes com MCH portadores da variante evidenciaram níveis aumentados de proteínas dos miofilamentos, em comparação
2
com tecido cardíaco de doentes saudáveis, sugerindo assim um efeito deletério do péptido. [51]
4 Estudos in vitro revelaram que a variante altera o último nucleótido do exão, que constitui parte do local de splicing, resultando num transcrito aberrante.[49, 50]
Análise quantitativa dos níveis de transcritos e de proteínas do sarcómero em amostras de tecido miocárdico de doentes com MCH e portadores da variante revelou um aumento da
6
expressão do gene MYBPC3 relativamente aos controlos e que o péptido mutante é predominantemente expresso relativamente ao wild-type (62-69% do MYBPC3 total). [52]
Estudo in vitro revelou que a variante induz alteração da carga de superfície do domínio C-1 da proteína, conduzindo a uma modificação da sua integridade estrutural e interacções
8 electrostáticas.[53] Foi ainda constatado uma redução da atividade do sistema ubiquitina-proteossoma em tecido cardíaco de doentes com MCH e portadores da variante, comparativamente
com as amostras controlo. (49,50)
9 Estudoin vitro mostrou que a variante conduz a omissão do exão 6, alteração esta que é expectável conduzir a uma proteína anormal ou a total ausência da mesma. [49]
10 Estudo in vitro mostrou que a variante conduz a omissão do exão 6, alteração esta que é expectável conduzir a uma proteína anormal ou a total ausência da mesma. [49]
Análise de tecido cardíaco de doentes com MCH (incluindo portadores da variante em causa) revelou um aumento da quantidade total de mRNA MYBPC3 relativamente a amostras
15 controlo. Os autores presumem que tal alteração se deve a um mecanismo de compensação da instabilidade gerada pelo transcrito variante de modo a manter níveis normais de proteína
MYBPC3 íntegra. [52]
Análise do cDNA identificado em linfócitos de doentes com MCH portadores da variante mostrou que esta conduz a destruição do local de splicing ao nível do intrão 23, resultando
20
numa proteína truncada.[50]
21 Estudo in vitro demonstrou que esta variante conduz a alteração do splicing e a introdução de um codão stop prematuro.[123]
37 Estudo in vitro revelou que a variante causa uma diminuição da estabilidade termodinâmica com impacto funcional na proteína resultante, em comparação com a wild-type.[56]
41 Estudo in vitro revelou que a proteína variante reduz drasticamente as interações com o domínio regulador do proteína codificada pelo gene MYBPC3.[57]
Análise de 43 amostras de tecido cardíaco de doentes com variantes nos genes do sarcómero (um dos doentes com a variante MYH7 – Arg663Cys) revelou uma diminuição significativa
47
da força máxima gerada pelos cardiomiócitos, em comparação com amostras de miocárdio controlo. [111]
Estudo de motilidade in vitro revelou que a proteína variante move os filamentos de actina mais lentamente, em comparação com a proteína wild-type.[62]
Análise de proteínas MYH7 wild-type e variantes, expressas em células de insectos, revelou que a proteína variante MYH7 – Val606Met afeta minimamente a translocação da actina, bem
49 como a atividade de ATPase da miosina. [63, 64]
Estudos realizados em amostras de miectomia de doentes portadores da variante mostraram que a proteína MYH7-Val606Met produz maior velocidade de deslizamento que a proteína
wild-type.[65]
Estudo de motilidade in vitro revelou que a proteína variante move os filamentos de actina mais lentamente, em comparação com a proteína wild-type.[62]
Análise histoquímica de biópsias do músculo solhar de doentes com MCH e gene MYH7 variante (1 doente com variante MYH7 -Gly256Glu) revelou a presença de doença do núcleo
52
central (DNC) do músculo esquelético, levando os autores a concluir que uma parte dos doentes com MCH e variantes no gene MYH7 tenham DNC.[66]
Estudos in vitro mostraram que a proteína variante MYH7 – Arg246Gln conduz a uma diminuição da translocação da actina, associada a menor atividade ATPase, em comparação com a
53
proteína wild-type.[63, 64]
52
58 Estudos in vitro revelaram que a proteína variante MYL2 -Arg58Gln altera substancialmente as propriedade de ligação ao cálcio, em comparação com a proteína wild-type.[67, 68]
Estudos in vitro mostraram que a proteína variante MYL2 – Glu22Lys está associada a alteração das propriedades de ligação ao cálcio das miofibrilas e a défice no relaxamento
muscular.[67, 69–72]
59
Análise histopatológica de ratinhos transgénicos MYL2 – Glu22Lys demostrou aumento das dimensões do septo interventricular e dos músculos papilares em comparação com os wild-
type.[71]
Estudo funcional realizado a partir de mRNA revelou que esta alteração conduz a uma variante frameshift e substituição dos últimos 32 codões por outros 20, com consequente alteração
60
do domínio C-terminal da proteína. [58]
61 Estudo de motilidade in vitro demonstrou que a proteína variante MYL3- Met149Val está associada a uma translocação dos filamentos de actina mais rápida que a miosina wild-type. [73]
Estudos in vivo e in vitro revelaram que a proteína variante está associada a um aumento da sensibilidade ao cálcio, induz uma menor afinidade para a cadeia pesada da miosina e diminui
63 a força máxima por secção muscular, em comparação com a proteína wild-type. O coração de ratinhos transgénicos para esta variante apresenta maior grau de fibrose e hipertrofia que os
wild-type. [74, 75]
64 Estudo funcional demonstrou que a proteína variante resulta numa diminuição da interação entre a troponina cardíaca I e as troponinas cardíacas C e T. [76]
Estudos in vitro revelaram que a proteína variante TNNI3 – Arg192His sensibiliza os filamentos finos ao cálcio. [77–79]
65 Foi desenvolvido estudo in vivo através de ratinhos transgénicos expressando TNNI3-Arg193His. As imagens de ecografia cardíaca mostraram alterações no relaxamento do miocárdio.
Não foi evidenciada hipertrofia ou dilatação ventricular significativa nas amostras de tecido cardíaco recolhidas. [112]
70 Estudo in vitro revelou que a proteína variante está associada a uma redução significativa nas interações funcionais com a troponina cardíaca C.[76]
72 Estudo in vitro mostrou que a proteína variante conduz a um aumento da sensibilidade da contração muscular cardíaca ao cálcio. [80]
Estudos in vitro revelaram que as fibras constituídas por proteínas variantes apresentam um aumento tanto da força máxima dependente de cálcio, como da atividade ATPase, em
73
comparação com wild-type. Foi ainda evidenciado um aumento da sensibilidade ao cálcio, tanto para o desenvolvimento da força como da atividade ATP ase. [79, 81, 82]
74 Múltiplos estudos funcionais revelaram que a proteína variante está associada a um aumento da afinidade dos filamentos finos para o cálcio. [78, 83–89]
Foi realizado um estudo funcional em que proteínas TNNT variantes foram incorporadas em fibras de tecido muscular cardíaco suíno, em conjunto com troponinas cardíacas I e T wild-
77 type. O desenvolvimento de força isométrica dependente de cálcio nestas fibras foi medido, tendo-se verificado que a proteína variante TNNT-Ser179Phe altera as propriedades
contrácteis das fibras cardíacas e aumenta a sensibilidade do desenvolvimento da força ao cálcio em comparação com as proteínas wild-type..[90]
Estudos experimentais mostraram que cardiomiócitos desenvolvidos a partir de células estaminais pluripotentes, provenientes de doentes da mesma família com Miocardiopatia Dilatada
(MCD) e portadores da variante, exibem alteração da cinética do cálcio, diminuição da contractilidade e proteína sarcomérica α-actinina anormal, em comparação com cardiomiócitos de
78
indivíduos controlo pertencentes à mesma família.
Estudo in vitro revelou que a proteína variante está associada a alteração da cinética do cálcio nos filamentos finos. [91]
Múltiplos estudos funcionais sugerem que a proteína variante afeta a dinâmica da contractilidade do músculo cardíaco, diminuindo a sensibilidade da activação ao cálcio, reduzindo a
79
afinidade da ligação do complexo troponina ao cálcio, e/ou aumentando o ratio de dissociação do cálcio dos filamentos finos. [77, 88, 91–95]
Foi realizado um estudo funcional em que proteínas TNNT variantes foram incorporadas em fibras de tecido muscular cardíaco suíno, em conjunto com troponinas cardíacas I e T wild-
80 type. O desenvolvimento de força isométrica dependente de cálcio nestas fibras foi medido, tendo-se verificado que a proteína variante TNNT-Arg130Cys altera as propriedades
contrácteis das fibras cardíacas e aumenta a sensibilidade do desenvolvimento da força ao cálcio, em comparação com as proteínas wild-type.(56)
Estudos funcionais demonstraram que várias substituições entre os codões 91 e 110 da proteína TNNT2, incluindo a Arg92Gln, comprometem as funções da troponina T dependentes da
83
tropomiosina. Estudos experimentais revelaram ainda que esta alteração resulta num aumento da sensibilidade do desenvolvimento de força ao cálcio. [77, 98, 99, 182, 183]
Estudo funcional in vitro revelou que a proteína variante reduz a interação entre TNNT e a tropomiosina, alterando a relação do cálcio com os filamentos finos.[96–98]
84 Foi realizado um estudo funcional em que proteínas TNNT variantes foram incorporadas em fibras de tecido muscular cardíaco suíno, em conjunto com troponinas cardíacas I e T wild-
type. O desenvolvimento de força isométrica dependente de cálcio nestas fibras foi medido, tendo-se verificado que a proteína variante TNNT-Arg102Trp altera as propriedades
53
contrácteis das fibras cardíacas e aumenta a sensibilidade do desenvolvimento da força ao cálcio, em comparação com as proteínas wild-type.[90]
Estudo funcional in vivo no qual foi desenvolvido um modelo de ratinho transgénico TNNT-Arg102Trp revelou que a consequente proteína variante altera as propriedades dinâmicas e
bioquímicas da troponina T cardíaca e que estas alterações conduzem a activação precoce de vias de sinalização que regulam o crescimento das células musculares. Os autores concluem
que, em última instância, tal pode conduzir a remodeling cardiovascular patogénico. [59]
Troponinas T, I e C cardíacas humanas wild-type e troponina T variantes associadas à MCH (incluindo TNNT2- Ile79Asn) foram expressas por Eschrichiacoli, posteriormente purificadas
e incorporadas em miofibrilas cardíacas de coelhos. A sensibilidade da atividade ATPase ao cálcio das miofibrilas destas preparações foi medida, tendo-se verificado um aumento
86 associado à proteína variante TNNT-Ile79Asn. [99]
Foi ainda desenvolvido um estudo funcional in vivo em que a performance cardíaca de ratinhos transgénicos expressando TNNT – Ile 79Asn humana e TNNT – wild-type humana foi
comparada. Medições in vivo indicaram que a função sistólica de base é superior nos ratinhos expressando TNNT – Ile79Asn. [113, 114]
Estudos funcionais in vitro revelaram que a proteína variante está associada a um aumento da sensibilidade ao cálcio, bem como a uma diminuição da atividade ATPase, da velocidade
87 máxima de deslizamento dos filamentos e da tensão máxima dependente de cálcio. Foi ainda evidenciado que a proteína variante apresenta menor conteúdo α-helicoidal e estrutura mais
desorganizada que a wild-type. [100–103]
Estudo in vivo utilizando ratinhos transgénicos expressando TPM1-Asp175Asn no coração adulto revelou comprometimento tanto da contração como do relaxamento cardíacos. [104]
88 Múltiplos estudos in vitro demonstraram que a proteína variante induz alteração nos mecanismos de activação dos filamentos finos, com redução da afinidade da tropomiosina para a
actina.[100, 102, 104–109]
89 Estudo in vitro mostrou que a proteína variante tem um efeito inibitório major na função do sarcómero, em comparação com a proteína wild-type.[110]
54
Tabela 2.Descrição dos Estudos Familiares Utilizados como Fundamento de Patogenicidade das
Variantes Selecionadas
Variante
Nº
Número de Famílias e Indivíduos Estudados Nº de Famílias e Indivíduos Estudados
Nº
Estudados 29 indivíduos, pertencentes a 2 famílias não Estudados 13 indivíduos, pertencentes a 2 famílias não
5 relacionadas:[118] 6 relacionadas:[118, 119]
9 G+; F+/ 6 G+; F-/ 14 G-; F- 5 G+; F+/ 3 G+; F-/ 5 G-; F-
Estudados 8 indivíduos, pertencentes à mesma família: Estudados 47 indivíduos, pertencentes a 3 famílias não
[123]
21 30 relacionadas: [121, 122]
3 G+; F+/ 1 G+; F-/ 4 G-; F- 13 G+; F+/ 9 G+; F-/ 25 G-; F-
Estudados 9 indivíduos, pertencentes à mesma família: Estudados 8 individuos, pertencentes à mesma família:
[121] [123]
32 33
5 G+; F+/ 2 G+; F-/ 2 G-; F- 3 G+; F+/ 1 G+; F-/ 4 G-; F-
Estudados 145 indivíduos, pertencentes à mesma Estudados 78 indivíduos, pertencentes a 3 famílias não
52 família:[135] 53 relacionadas:[44, 136, 137]
22 G+; F+/ 17 G+; F-/ 106 G-; F- 18 G+; F+/ 8 G+; F-/ 51 G-; F-
55
Estudados 11 indivíduos, pertencentes a 2 famílias não Estudados 56 indivíduos, pertencentes a 3 famílias não
62 relacionadas:[140] 63 relacionadas: [141, 142]
8 G+; F+/ 0 G+; F-/ 3 G-; F- 10 G+; F+/ 15 G+; F-/ 31 G-; F-
Estudados 40 indivíduos, pertencentes a 4 famílias não Estudados 30 indivíduos, pertencentes a 3 famílias não
66 relacionadas:[143–145] 70 relacionadas: [76, 144, 146]
12 G+; F+/ 9 G+; F-/ 19 G-; F- 9 G+; F+/ 14 G+; F-/ 7 G-; F-
Estudados 8 indivíduos, pertencentes à mesma família: Estudados 39 indivíduos, pertencentes a 3 famílias não
[153]
77 78 relacionadas:[151, 152]
3 G+; F+/ 4 G+; F-/ 1 G-; F- 22 G+; F+/ 0 G+; F-/ 17 G-; F-
G+, Genótipo positivo, isto é, portadores da variante genética em causa; G-, Genótipo negativo, isto é, não expressam a
variante em causa. F+, Fenótipo positivo para MCH (e/ou outra cardiomiopatia quando especificado na tabela). F- Fenótipo
negative, isto é, sem características clínicas de MCH.
56