Estudo Comparativo de Flechas
Estudo Comparativo de Flechas
Estudo Comparativo de Flechas
ESCOLA DE ENGENHARIA
2015
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO 3
2 OBJETIVO 3
3 PROGRAMAS UTILIZADOS 4
4 CRITÉRIOS DE PROJETO 4
5 DESENVOLVIMENTO 6
6 CONCLUSÃO 6
8 ANEXO 1 9
9 ANEXO 2 20
1 INTRODUÇÃO
A flecha nos projetos estruturais atuais tem sido um fator relevante ao determinar o tipo de estrutura
a ser adotada. Isso se deve as grandes tendências do mercado, que são:
Diante disso, tornaram-se necessárias análises mais precisas do comportamento das lajes,
visto que, problemas de deformações excessivas em uma laje podem causar transtornos para
o empreendimento, até mesmo torná-lo inviável.
No entanto, há de se concordar com uma célebre frase do Eng. Zamarion Diniz: “As flechas
não são calculadas, mas sim estimadas! Analisar uma estrutura em serviço não é uma tarefa
fácil! Nenhuma exatidão pode ser cobrada das formulações atuais, por mais refinadas que
sejam!”
Por este raciocínio, há muitos que digam, “se não há exatidão, porque refinar?” e há muitos
que vão além “ se não há exatidão, quanto mais refinado, melhor será”.
Ficando este trabalho a favor do refinar, vale ressaltar a complexidade que envolve uma
avaliação, sendo esta em ELS ou ELU. Para a avaliação de serviço, é conhecido o tamanho
dos problemas que os engenheiros sofrem ao confrontar valores estimados em projeto com
os valores reais obtidos em campo.
Sabendo do tamanho do problema que uma deformação excessiva pode causar, é usual os
engenheiros trabalharem com segurança, onde cada um tem seu critério, afinal, ninguém quer
ter problemas, correto?
2 OBJETIVO
Esse trabalho tem como objetivo estudar as flechas de uma laje de uma edificação existente e
compará-la com a real, obtida em campo, dando aos métodos adotados veracidade ou não.
3
Lembrando que, o problema foi real e empresas foram contratadas para solucionar os
problemas detectados.
3 PROGRAMAS UTILIZADOS
4 CRITÉRIOS DE PROJETO
Aço utilizado: CA 50 e Ca 60
OBS: O teste de fck foi realizado pela empresa TEPAC e o resultado deu um fck médio de
28,4MPa.
A definição dos cobrimentos foi feita com base na Classe de Agressividade Ambiental II
(Moderada), de acordo com o item 7.4.7 e seus subitens.
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Foi considerado que durante a execução do edifício será feito um rígido controle de qualidade
e tolerância de medidas. Deste modo, cabe ao executor da obra a obediência do item 7.4.7.4
da NBR6118:2003.
Lajes: 2 cm
4.3 Sobrecargas
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5 DESENVOLVIMENTO
Foram estudados 2(dois) métodos de cálculo de flecha de uma laje tipo, de uma edificação
existente, comparando os resultados com a flecha real, medida no local.
Inicialmente, adotou o software de cálculo TQS, adotando o grelha não linear e o resultado
foi comparado com a flecha calculada manualmente.
6 CONCLUSÃO
A flecha encontrada pelo programa e calculada manualmente diverge uma da outra. Isso pode
ser explicado pelo fato da laje estar trabalhando no estádio II.
Sabemos que, quando o momento de fissuração é maior que o momento em serviço, apenas
parte da laje trabalha no estádio II, próxima ao momento máximo. Por tanto ao calcular
6
manualmente a rigidez equivalente, não levamos isso em consideração. O que pode ser o
motivo da diferença significante das flechas calculadas.
Recomenda-se, então, que para o calculo “exato” da rigidez equivalente o melhor é utilizar
um software, que considera as seções fissuradas, trabalhando parte da laje no estádio I e parte
no estádio II.
A partir dos dois valores calculados, é possível compará-los com o valor real, medido em
obra. Este valor, de 5 cm, é maior do que o encontrado pelo programa, abaixo do encontrado
pelo método manual e está fora do limite de serviço admissível para a laje.
Algumas razões podem ser dadas para o fato, e a principal seriam as falhas na execução e
após execução, tais como:
• Escoramento inadequado
• Excesso de sobrecarga
• Etc.
A empresa ao quis fazer mais testes para checar o erro, porém ficou responsável por recuperar
o nível do piso, evitando o desconforto para as pessoas.
7
7 NORMAS / BIBLIOGRAFIA ADOTADAS
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8 ANEXO 1
Será apresentado, neste anexo, o resultado gerado pelo programa CAD TQS.
Critérios gerais
1) Norma em uso
NBR-6118-2003
Ativa
Desativa
Ações
1) Separação de cargas permanentes e variáveis
Com separação
Casos de 2 a 4
Sim
Sim
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5) Ponderadores
a) Ponderador do peso-próprio
1,4
1,4
1,4
Análise Estrutural
1) Modelo global do edifício
2) Trechos rígidos
(2) 0,3
3) Pórtico espacial
Vigas
100
b) Pilares
Calcula.
c) Ligações viga-pilar
Sim
1,5
Sim
(4) Offset-rígido
Sim
Sim
e) Modelo ELU
0,4
0,8
0,3
f) Modelo ELS
g) Transferência de esforços
Sim
Sim
4) Grelha
a) Vigas
100
b) Apoios (restrições)
Elástico independente
Sim
Sim
Sim
50
50
Não
5) Grelha não-linear
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c) Consideração da fissuração
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8.2 Forma
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8.3 Momentos fletores
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8.4 Deslocamentos (flecha)
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Flecha admissível = 850/250 = 3,40cm
Pelo cálculo utilizando o software a flecha atuante na laje é menor do que a flecha admissível.
8.5 Fissuração
De acordo com a análise feita pelo programa CAD/TQS a fissuração está dentro do
limite admissível.
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9 ANEXO 2
9.1 Forma
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9.2 Dados
Concreto fck=30MPa
Cobrimento = 2,0cm
Cargas:
(Edifício comercial)
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O valor da flecha imediata é obtido usando a tabela de Tepedino para cálculo de flechas em
lajes retangulares, baseada nas tabelas de Bares.
= espessura da laje
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9.5 Verificação da rigidez equivalente
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9.6 Cálculo da flecha imediata no Estádio II
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9.8 Verificação da flecha
Pelo cálculo manual a flecha atuante na laje é maior do que a flecha admissível. Quando isso
acontece é possível dar uma contra-flecha máxima de l/350 = 850/350 = 2,4cm.
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