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Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

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Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

A APLICAÇÃO DE AULAS PRÁTICAS NO ENSINO


DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA: UMA ANÁLISE CRÍTICA
Luciana de Oliveira Silva (UENF)
lucianacederj@hotmail.com
Roberta Aparecida de Sales (UENF)
roberthasalles@hotmail.com
Enderson Tadeu de Assis dos Anjos (UENF)
tadeuaanjos@gmail.com

RESUMO
É considerável a importância do Ensino de Ciências e Biologia na formação do
educando. Umas das alternativas para facilitar a aprendizagem do educando nessas
aulas é a aplicação de aulas práticas. Este trabalho teve como objetivo analisar a
realização de aulas práticas no ensino de Ciências e Biologia. Considerando que esse
tipo de atividade na educação, deve proporcionar ao aluno o conhecimento crítico
construtivo ao executar atividades utilizando se: da metodologia, da observação, da
análise e chegar a sua própria conclusão para resolver casos e solucionar problemas.
A metodologia aplicada a pesquisa foi a bibliográfica de caráter qualitativo. Verificou-
-se que as aulas práticas são importantes aliadas na aprendizagem do educando, isso
porque facilitam a motivação além de facilitar a compreensão dos conceitos.
Palavras-chave:
Aula Prática. Ensino de Biologia. Ensino de Ciências.

ABSTRACT

The importance of Science and Biology Teaching in the education of the student is
considerable. One of the alternatives to facilitate the learning of the student in these
classes is the application of practical classes. This work aimed to analyze the realiza-
tion of practical classes in the teaching of Science and Biology. Considering that this
type of activity in education, it must provide the student with constructive critical
knowledge when carrying out activities using methodology, observation, analysis and
reaching their own conclusion to solve cases and solve problems. The methodology
applied to the research was the qualitative bibliography. It was found that practical
classes are important allies in the student’s learning because they facilitate motivation
in addition to facilitating the understanding of concepts.
Keywords:
Practical Class. Biology Teaching. Science Teaching.

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1. Introdução
As atividades práticas são peças fundamentais no ensino de Ciên-
cias/Biologia, permitindo ao professor lançar mão de todo tipo de materi-
al que estiver disponível ao alcance dos alunos para promover a aprendi-
zagem significativa. Idealizando assim o conhecimento científico basea-
do na indução e dedução de acordo com o conhecimento prévio de cada
aluno. Ao realizar uma aula prática o professor precisa ficar atento ao
conteúdo, quanto ao currículo pedagógico e as possíveis situações que
possam vir a acontecer colocando em risco o bem-estar ou a saúde física
do aluno.
De acordo com essas reflexões o professor consegue trabalhar
com os alunos dentre de um laboratório de forma segura, construtiva com
relação ao conhecimento científico, possibilitando o aprendizado através
das pesquisas e de soluções apresentadas pelos alunos sob sua orientação.
Sendo assim o presente artigo tem como objetivo analisar a importância
da utilização das aulas práticas, na educação básica com ênfase no ensino
de Ciências/Biologia. A metodologia utilizada à pesquisa é uma análise
crítica de caráter qualitativo. De moda a facilitar a compreensão do leitor
o trabalho encontra dividido nas seguintes partes: os laboratórios de
ciências, metodologia, resultado, conclusão e referências.

2. Metodologia
Foi realizada no banco de dados do banco de dados Google Aca-
dêmico®, endereço eletrônico: http://scholar.google.com.br/. Usando as
palavras-chave: “aula”, “prática”, “biologia” e “ciências”.
Dos artigos gerados foram selecionados 40 em uma primeira tria-
gem, que após uma segunda triagem foram selecionados 10. Ambas as
triagens foram realizadas tendo como critérios: arqueação ao tema pes-
quisado; aulas práticas no ensino de Ciências/ Biologia. Vejamos tabela 1.
Tabela 1: Dados dos trabalhos da segunda triagem. Artigos analisados.
Número Dados bibliográficos
1 BERTAN et al. (2015) A Bioquímica e a Biotecnologia através de
Oficinas de Experimentação em Espaços não Formais de Aprendiza-
gem.

2 BIAGINI; MACHADO (2014) A experimentação no ensino de ciências


em duas escolas municipais de Florianópolis/SC.

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3 GÜLLICH et al. (2016) Experimentação investigativa nos livros didáti-
cos de biologia.
4 LIMA; GARCIA (2011) Uma investigação sobre a importância das
aulas práticas de Biologia no Ensino Médio.
5 LIRA (2013) A Importância da Prática Experimental no Ensino de
Biologia na Educação de Jovens e Adultos.
6 MEDEIROS et al. (2014) Atividades experimentais no ensino de biolo-
gia e suas implicações no processo de ensino aprendizagem.
7 MEDEIROS et al. (2017) O desenvolvimento da aprendizagem em
biologia através da experimentação.
8 OLIVEIRA et al. (2016) O fantástico mundo da ciência: uma análise
das ideias de alunos do 1º ao 5º ano sobre o cientista e a atividade de
experimentação.
9 SILVA et al. (2014) A experimentação aplicada no ensino de biologia:
contribuições na aprendizagem de microbiologia no ensino médio.

10 SILVA et al. (2017) A importância da experimentação no ensino de


ciências: uma análise de concepções docentes.

3. Referencial Teórico

3.1. Aulas práticas e ensino de Ciências Biológicas


O trabalho realizado dentro de um laboratório precisa priorizar o
desenvolvimento cognitivo, prático e afetivo dos estudantes. Dessa forma
os alunos se tornam autoconfiantes e capazes de desenvolver seus conhe-
cimentos, adquirir novas habilidades e criar ou mediar soluções para
resolver situações que venham ser apresentadas a eles (MOREIRA; DI-
NIZ, 2003).
Quando se faz uso de aulas em laboratórios como uma ferramenta
de desenvolvimento da aula teórica, contribui-se para o melhor desenvol-
vimento do aluno com relação ao conteúdo trabalhado, uma vez que a
função das aulas em laboratório é desenvolver o aprendizado explorando
a realidade vivenciada por este. Porém é possível trabalhar o conteúdo
teórico com o uso de aula prática e significativa para o conhecimento
sem ficar preso à necessidade de materiais e laboratórios (ARAÚJO,
2013).

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Ao realizar atividade experimental o aluno passa a ter uma melhor
visibilidade de como os conceitos trabalhados em Ciências/Biologia são
de total importância para a vida do ser humano e equilíbrio da natureza,
para aprender a buscar novas ideias, para melhorar as relações sociais e
bom para preservar as riquezas naturais do planeta, bem como todas as
formas de vida existentes (CORRADINI; SANGALLI, 2014).
A implantação do laboratório de Ciências nas escolas da rede pú-
blica favorece de forma significativa o ensino/aprendizado dos alunos,
uma vez que foi observada uma melhoria nas notas dos mesmos. Ressal-
ta-se que não se deve aplicar todo o mérito apenas ao uso de laboratórios,
estes são complementos para aplicar os conteúdos teóricos de formas
variadas e obter diversas observações, explicações e posteriormente che-
gar a conclusões que solucionarão problemas e casos (PINTO et al.,
2013).

4. Resultado e Discussão
No estudo 1 (T1), BERTAN et al. (2015), acadêmicos dos cursos
de Agronomia e Ciências Biológicas da Universidade Tecnológica Fede-
ral do Paraná realizou-se um questionário com perguntas abertas e fecha-
das, com intuito de verificar os conhecimentos prévios dos alunos sobre
Bioquímica e Ciência.
Obtendo os seguintes resultados:
● 72% dos alunos acreditam entender e definir o que é Ciência;
● 61% responderam que não “ouviram falar” de Bioquímica;
● 78% responderam que nunca haviam estudado Bioquímica;
● 50% respondeu que a Bioquímica é estudada na Química e Biologia;
● 33% é estudada na Biologia;
● 17% é estudada na Química;
● 22% dos alunos disseram ter realizado atividade prática na disciplina
de Química;
● 100% gostariam de realizar experiências.
Na pesquisa 2 (T2), Biagini e Machado (2014), foi desenvolvida
em aulas de ciências dos anos finais do ensino fundamental nos laborató-

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rios de duas escolas municipais de Florianópolis considere para os resul-
tados Escola 1 e Escola 2, foram classificadas de acordo com três abor-
dagens: Demonstração, Investigação e Tradicional. As fontes para avaliar
as atividades experimentais foram os planejamentos e/ou roteiros de 44
atividades experimentais que se desenvolveram entre fevereiro de 2011
e outubro de 2012 em ambas as escolas. Biagini e Machado (2014) evi-
denciam na escola 1 a pouca utilização do laboratório nas aulas de ciên-
cias dos anos finais do ensino fundamental, foram realizadas apenas 8
atividades experimentais durante quase dois anos letivos.
De posse dessa observação, contrapõe a justificativa de que os
professores não realizam experimentação em suas aulas devido à indis-
ponibilidade de recursos. Além de um laboratório de ciências, materiais
para experimentação, a Escola 1 conta com um profissional para ajudar
no planejamento e execução das aulas experimentais. Na Escola 2 regis-
trou-se um uso expressivamente maior do laboratório de ciências quando
comparado com a Escola 1. No entanto em ambas, as atividades planeja-
das para serem desenvolvidas nos laboratórios apresentam características
tradicionais.
No trabalho 3 (T3), GÜLLICH et al. (2016), realizou-se uma pes-
quisa qualitativa, onde analisou-se doze livros didáticos utilizados em
escolas públicas da Região das Missões do Rio Grande do Sul (RS), com
intuito de identificar a presença da Experimentação Investigativa. De
acordo com a pesquisa pode-se observar que dos doze livros didáticos
analisados somente quatro possuíam atividades de Experimentação In-
vestigativa, limitando assim a atuação do professor.
No estudo 4 (T4), Lima e Garcia (2011), realizou-se uma pesquisa
em duas escolas particulares e duas públicas com e sem aulas práticas de
Biologia, sendo uma delas o Colégio de Aplicação da UFRGS (CAp), de
maneira a analisar a opinião dos alunos referente a esse tipo de aula.
Aplicaram-se os questionários para alunos que tiveram e que não tiveram
aulas práticas. Para os professores foi feito um questionário com dez
questões. Em ambas as escolas participaram da pesquisa alunos das três
séries do Ensino Médio, escolhidos aleatoriamente.
“Você gostaria (ou gosta) de ter aulas práticas (em laboratório) de
Biologia?”.

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Resultados:
● 94,74% (N>65) dos alunos que realizam aula prática apreciam
esse tipo de atividade;
● 94,65% (N>45) dos alunos quer não realizam aula prática res-
ponderam que gostariam de ter esse tipo de aula;
● 50% (N>9) dos professores consideram a atividade prática im-
portante quando realizada junto com a explicação teórica;
● 25% (N>9) dos professores preferem as práticas antes das aulas
teóricas.
Na pesquisa 5 (T5), LIRA (2013), realizada entre os meses de
abril a maio de 2013, composto por seis horas-aulas, todas as atividades
experimentais descritas neste trabalho foram realizadas posteriormente
aos alunos terem aulas ministradas pelo professor titular. Assim sendo,
realizou-se uma entrevista com o professor responsável pelas turmas de
1ª, 2ª e 3ª Séries do Ensino Médio, da Educação de Jovens e Adultos na
escola Estadual de Ensino Médio José Rocha Sobrinho, localizada no
município de Bananeiras-PB, sobre sua prática docente e os recursos
disponíveis à disposição do seu trabalho. Em seguida, fez-se uma partilha
dos conteúdos a serem ministrados e foram recomendados experimentos
práticos de Biologia, que foram realizados com dois grupos o Grupo
controle (N=50) e o Grupo experimental (N=44), após observou-se que a
utilização de aulas práticas se faz importante nas aulas.
No estudo 6 (T6), Medeiros et al. (2014), realizou-se uma pes-
quisa na cidade de Campina Grande – Paraíba, na Escola Estadual de
Ensino Médio Inovador e Profissionalizante Dr. Hortênsio de Sousa
Ribeiro, na turma da 1ª Série “A” do ensino médio, no período de março
a junho do ano letivo 2014. Este foi dividido em três etapas. Dividiu-se a
turma em três grupos de nove alunos cada, e eles realizaram três experi-
mentos seguintes: 1º – Sobre os carboidratos – identificação de alguns
alimentos constituídos de amido; 2º – Sobre os lipídios – observação da
insolubilidade em água; 3º – Sobre as proteínas, realizou-se a observação
da desnaturação da proteína do ovo.
No trabalho 7 (T7), Medeiros et al. (2017), realizou-se uma pes-
quisa qualitativa na Escola Estadual Dr. Hortênsio de Sousa Ribeiro,
localizada na cidade de Campina Grande, Paraíba, Brasil, no período
entre agosto e setembro de 2014, tendo como objetivo propor a experi-
mentação como uma ferramenta didática para o desenvolvimento da

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aprendizagem. A atividade experimentalismo foi iniciada com uma breve
explicação dos procedimentos a serem realizados com base em uma aula
sobre conteúdo de Citologia, procedendo da seguinte forma: 1º Visuali-
zação da célula vegetal, neste caso a cebola. 2º Visualização da célula
animal, neste caso as células da bochecha. 3º Os estudantes fizessem um
desenho e anotações sobre o que tinham observado.
Tornando evidente o conhecimento prévio dos alunos, como
também a motivação e curiosidade destes.
No estudo 8 (T8), Oliveira et al. (2016), foi realizada a pesquisa
qualitativa em uma aula de ciências naturais composta por 14 turmas de
1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, a qual possuía como objetivo anali-
sar o conhecimento prévio dos alunos sobre a natureza da Ciência. Desse
modo, foi solicitado aos alunos que desenhassem um cientista trabalhan-
do. De um total de 345, foram selecionados 327 desenhos produzidos por
14 turmas. Em que os resultados retratam uma visão caricaturada do
cientista, onde:
● 41% desenharam o cientista usando jaleco;
● 15% com óculos;
● 19% com cabelo arrepiado.
Na pesquisa 9 (T9), Silva et al. (2014), desenvolvida em forma
de aula prática experimental, em uma Escola Estadual da cidade de Vitó-
ria da Conquista, Bahia, em uma turma, contendo 30 alunos, do 2º ano do
Ensino Médio. A atividade aconteceu após a aula teórica ministrada pela
professora supervisora e seguiu um plano de aula pré-estabelecido. Em
seguida os bolsistas do PIBID realizaram um levantamento sobre o co-
nhecimento prévio dos alunos a respeito do conteúdo apresentado, após
fez-se uma exposição de um vídeo que continha informações sobre bacté-
rias super-resistentes. Então, dividiu-se a turma em três grupos, e foi
proposto a eles que realizassem uma coleta de bactérias no banheiro,
bebedouro e cédula de dinheiro. Eles receberam cotonetes e placa de
Petri contendo meio de cultura (composição: 1% de extrato de levedura,
2% de glicose, 2% de peptona e Ágar). Posteriormente à coleta realizou-
se o esfregaço dos cotonetes no meio da cultura, sendo estes fechados,
armazenados e levados para uma estufa na Universidade Estadual do
Sudoeste da Bahia (UESB) para desenvolvimento das colônias. Depois
de uma semana retornou-se com as respectivas placas colonizadas, para
que os alunos observassem as bactérias originárias de diferentes ambien-

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tes. Ao final da aula prática foi aplicado um questionário aos alunos onde
(N=30) 99% destes conseguiu identificar os principais fatores que podem
atribuir resistência da bactéria ao tratamento com antibióticos.
Por último, no estudo 10 (T10), SILVA (2017), com base em vi-
sitas e entrevistas em escolas públicas e privadas com três professores do
Ensino de Ciências e Biologia: sendo estes uma do Fundamental 1, um
do Fundamental 2 e uma Ensino Médio.
Os profissionais entrevistados foram professores, que ministram
aulas tanto no ensino fundamental como no ensino médio, alguns são
pedagogos e outros biólogos licenciados que possuem uma grande expe-
riência profissional na área de educação. Observou-se que no Fundamen-
tal I a professora não procurou realizar experimentos em sala de aula,
priorizando atividades como aprender a ler e escrever. Já no Fundamental
II e Ensino Médio os docentes disseram que aulas práticas e experimen-
tos realizados esclarecem determinadas teorias sobre o conhecimento
científico. Contudo, a experimentação não é tão presente em aulas práti-
cas dos docentes.
Deste modo, considerando um universo total de 23 turmas, to-
dos os trabalhos selecionados de alguma forma analisam quais as poten-
cialidades e limitações na realização de aulas práticas no ensino de Bio-
logia de acordo com a percepção dos professores, dos alunos e quais as
possíveis alternativas ao uso de laboratório na realização de aulas práti-
cas no ensino de Biologia, que aqui se seguem:

Quadro 1: Análise dos trabalhos, considerando a questão “Qual a percep-


ção dos professores, em relação a aulas práticas no ensino de Biologia?”
Trabalho Análise
T1 Populariza a Bioquímica e Biotecnologia no E. M., auxilia o ingresso
de alunos no E. S. e expandem as chances de uma boa opção em cursos
de graduação.
T4 Os professores consideram a utilização de aulas práticas são importan-
tes para auxiliar na aprendizagem dos alunos.
T5 Professor já fez uso das aulas práticas de Biologia como forma de
favorecer o aprendizado. Contudo não é muito utilizada, devido à
ausência de materiais.
T10 Todos os professores ressaltam a importância das aulas práticas e
experimentação, mas não fazem uso frequentemente.

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Quadro 2: Análise dos trabalhos, considerando a questão “Qual a percep-
ção dos alunos, em relação a aulas práticas no ensino de Biologia?”
Trabalho Análise
T1 e De acordo com a opinião dos alunos estes gostariam de realizar ativi-
T5 dade experimental como ferramenta para melhor fixar os conteúdos
trabalhados.
T6 Apesar da maioria dos alunos apreciarem a aula prática, observa –se
que a maioria (75%) nunca participaram deste tipo de atividade.
T7 Em uma atividade prática com base em citologia onde foi observada
uma célula animal e outra vegetal, ficou evidenciado o conhecimento
prévio dos alunos, a curiosidade e motivação.

Quadro 3: Análise dos trabalhos, considerando a questão “Quais as potencia-


lidades pedagógicas das aulas práticas, em relação ao ensino de Biologia?”
Trabalho Análise
T1 Este tipo de atividade permite a participação ativa dos alunos e interes-
se pelos materiais utilizados.
T3 A atividade experimental investigativa permite ao aluno produzir ou
reconstruir novos conhecimentos.
T4 Pode ser classificada como uma ferramenta facilitadora entre a teoria e
a prática em si.
T5 Confirma a eficácia da utilização de aulas práticas experimentais.
T6 Torna possível a metodologia científica perante a realidade dos alunos.
T7 É uma ferramenta importante para o ensino-aprendizagem.
T8 Através desse tipo de atividade é possível fazer uma análise do conhe-
cimento prévio dos alunos.
T9 Evidencia a importância do professor investir em novas estratégias.

Quadro 4: Análise dos trabalhos, considerando a questão “Quais as limitações


pedagógicas das aulas práticas, em relação ao ensino de Biologia?”
Trabalho Análise
T1 A realização de aula prática pode ser prejudicada devido à falta de
laboratório e material.
T2 Muitas das vezes, a escola possui laboratório, mas este não é usado,
devido à falta de tempo dos professores.
T3 Na maioria dos livros didáticos de Biologia, a atividade prática investi-
gativa não aparece.
T9 As limitações acontecem devido à falta de recursos didáticos necessá-
rios e laboratórios.

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Quadro 5: Análise dos trabalhos, considerando a questão “Quais as possíveis alter-
nativas ao uso de laboratório, em relação a aulas práticas no ensino de Biologia? ”
Trabalho Análise
T1 O uso de laboratório faz-se importante, ressaltar que a ausência deste
não impede a realização da atividade prática.
T3 As atividades de experimentação investigativa podem ser adaptadas e
realizadas dentro da sala de aula.
Os demais trabalhos não se posicionaram sobre o assunto.

5. Considerações finais
O presente estudo é importante na educação, pois a aula prática
facilita a relação entre o aluno e professor proporcionando uma maior
facilidade no processo de ensino aprendizagem, além de permitir fazer
um apanhando geral do conhecimento prévio dos alunos, gera motivação,
desperta o interesse dos mesmos pela disciplina e conteúdos estudados e
desenvolve a capacidade de compreensão em relação aos conteúdos tra-
balhados. De acordo com o trabalho apresentado é significativa a impor-
tância das aulas práticas no ensino de Ciências/ Biologia e seus benefí-
cios.

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