Narrativa Professores
Narrativa Professores
Narrativa Professores
Reitor
Edward Madureira Brasil
Vice-Reitora
Sandramara Matias Chaves
NARRATIVAS DE
PARA
Organização:
Marcos Antonio Gonçalves Júnior
Evandson Paiva Ferreira
Elisandra Filetti Moura
CDU: 37.013.31
Apresentação...............................................................................................7
Apresentação
7
8
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12
África, um Novo Olhar
O Ensino de História da África na
Educação Básica
Danilo Rabelo
rabelodanilo62@yahoo.com.br
África, um Novo Olhar
1. Introdução
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África, um Novo Olhar
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3. Considerações Finais
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África, um Novo Olhar
28
África, um Novo Olhar
4. Notas
i. O estigma pode ser definido como “a situação do indivíduo que está inabilitado para a
aceitação social plena” e se refere tanto a um atributo profundamente depreciativo quanto
a uma linguagem de relações entre aqueles considerados “normais” e as alteridades
“desviantes”. O estigma seria uma “marca” que se refere a uma característica não apreciada
por aqueles que se consideram normais e/ou estão em situação de poder econômico, político
ou de aceitação social. O estigma acaba por recobrir toda a identidade de um indivíduo
sem atentar para outras características ou o papel social deste indivíduo (GOFFMAN apud
RABELO, s/d, p. 262-263).
i. O projeto A África e o Ensino de História na Educação Básica com número CAAE
55973216.0.0000.5083, teve data de início prevista para 24/04/2016 (Plataforma Brasil).
29
África, um Novo Olhar
5. Referências
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África, um Novo Olhar
31
Um Novo Olhar Para o Seu Lugar
O Bairro como Lugar Do Ensino
de Geografia no Ciclo II do Ensino
Fundamenta
Mariângela Azevedo
Professora – SME - Goiânia
mariangela.azevedo@hotmail.com
1. Apresentação
33
Um Novo Olhar Para o Seu Lugar
Objetivos específicos:
• Exercitar a prática do diálogo em sala de aula – ensinar-aprender a ouvir e a se
expressar em público.
• Propiciar o aprimoramento da leitura e escrita sistematizadas, por meio de
anotações das principais ideias do diálogo.
• Ampliar a capacidade de expressão de ideias por meio de desenhos.
• Desenvolver a pesquisa como prática cotidiana no ambiente escolar.
• Possibilitar, pela pesquisa, a compreensão das modificações dos lugares ao
longo do tempo.
• Possibilitar a reflexão dos alunos sobre as causas das modificações espaciais
ocorridas nos lugares no decorrer do tempo.
Atividades:
Diálogo: roda de conversa sobre o que os alunos têm a dizer sobre o bairro, suas histórias,
experiências, problemas, brincadeiras, passeios, etc.
Anotação no quadro, pela professora, dos principais aspectos comentados pelos alunos
no diálogo. Os alunos deverão, também, anotar no caderno, ao mesmo tempo em que a
professora faz as anotações no quadro.
Desenho do bairro, realizado pelos alunos, em papel sem pauta.
Exposição, no mural da escola, dos desenhos dos alunos.
Atividade não presencial − Entrevista: converse com seus pais, familiares e/ou
amigos, sobre aspectos da história do bairro:
1. Há quanto tempo existe o bairro?
2. Como era o bairro há 10 anos?
3. Havia mais construções ou mais terrenos vagos?
4. Como eram as casas, o que havia de serviços, estabelecimentos comerciais, etc.?
5. Desde quando sua família mora no bairro?
6. Existem histórias que sua família tenha vivenciado no bairro que você tenha achado
interessante? Conte-nos essas histórias.
7. O que mudou no bairro durante o tempo que sua família e/ou amigos moram nele.
8. Procure fotos do bairro que mostrem como ele era no passado.
34
Um Novo Olhar Para o Seu Lugar
Aula 02
Tempo: 50 min.
Tema: O bairro no passado e o bairro no presente.
Objetivo geral: Possibilitar a reflexão sobre as modificações espaciais ocorridas no bairro
durante seu processo histórico e suas motivações.
Objetivos específicos:
• Cultivar a prática do diálogo em sala de aula.
• Trabalhar a capacidade de organização de ideias, descrição, comparação,
síntese e argumentação.
• Exercitar a escrita – ortografia, gramática, coesão e coerência por meio de
produção de texto.
• Construir a noção da relação entre espaço e tempo.
• Possibilitar o desenvolvimento do pensamento reflexivo frente às modificações
históricas ocorridas nos lugares, suas causas e consequências.
Atividades:
A partir da pesquisa realizada na atividade não presencial da aula anterior, dialogar a
respeito das investigações realizadas sobre a história do bairro (cada aluno comenta algo que
pesquisou).
Elaboração de texto: O que eu sei da história do meu bairro.
Leitura socializada dos textos produzidos em sala de aula.
Aula 03
Tempo: 50 min.
Tema: Pesquisa de campo: um olhar problematizador para o bairro – em busca da práxis.
Objetivo geral: Articular as discussões das aulas anteriores à realidade observável na
espacialidade do bairro.
Objetivos específicos:
• Principiar o desenvolvimento da capacidade de observação, organização de
ideias, coleta, sistematização e análise de dados.
• Exercitar a percepção dos elementos físicos e sociais que compõem o espaço
geográfico considerado mais próximo, o lugar, articulando-os à dimensão do
cotidiano vivenciado.
• Desenvolver o olhar crítico para os lugares do bairro por meio da observação,
comparação e análise.
• Caracterizar e interpretar as diferenças das paisagens que compõem o bairro,
problematizando a realidade socioeconômica e seus reflexos na aparência dos
lugares.
• Relacionar os problemas observados no trabalho de campo com os conflitos de
dimensão global.
Atividades:
Orientação, pela professora, dos pontos a serem observados no trabalho de campo.
Roteiro de observação:
1. Como é o bairro? Bonito? Feio? Por quê?
2. Há presença de muitas ou poucas árvores? Há Jardins?
3. Existem odores? De que tipo?
4. Quais os tipos de construções predominantes?
5. Condição da sinalização de trânsito, limpeza das ruas, condição do asfalto.
35
Um Novo Olhar Para o Seu Lugar
Aula 04
Tempo: 50 min.
Tema: Representações cartográficas do bairro − aprendendo a planta baixa, o título e a
legenda.
Objetivo geral: Introduzir a compreensão das representações cartográficas no ensino de
Geografia por meio do estudo do bairro.
Objetivos específicos:
• Ampliar os conhecimentos de cartografia, compreendendo sua importância
para os estudos geográficos.
• Possibilitar que os alunos estabeleçam relação entre os lugares reais e suas
representações cartográficas por meio da construção de uma planta baixa e
maquete do lugar experienciado na pesquisa de campo da aula 03.
Atividades:
• Mediação do conteúdo pela professora: o que é uma planta baixa, título e
legenda? Quais suas utilidades para o estudo da Geografia? Como se constrói
uma planta baixa e uma legenda?
• Construção do esboço de uma planta baixa do espaço observado na visita de
campo, a partir dos dados anotados na aula anterior.
• Atividade não presencial: 1. construção de uma maquete dos lugares visitados
na atividade de campo utilizando de materiais reaproveitáveis. 2. Pesquisar e
recortar em jornais, revistas, internet e outros recursos, imagens, reportagens,
notícias ou quaisquer outras publicações que estejam relacionadas ao bairro,
em diversos aspectos.
Aula 05
Tempo: 50 min.
Tema: Jornal mural do bairro
Objetivo geral: Oportunizar o conhecimento do bairro em suas dinâmicas sociais.
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Um Novo Olhar Para o Seu Lugar
Objetivos específicos:
• Mediar o conhecimento sobre o bairro nas suas dinâmicas sociais por meio dos
aspectos publicados nas mídias.
• Relacionar e problematizar as informações angariadas nas mídias e outros
espaços de comunicação, com a realidade vivenciada no cotidiano do bairro em
diálogos na sala de aula.
• Exercitar o pensamento crítico perante as publicações encontradas sobre
o bairro: sobre o que dizem respeito? Como mostram o bairro? As notícias
coincidem com a realidade? Que tipo de notícia do bairro é mais comum
dentre as encontradas na pesquisa?
• Ampliar a capacidade criativa, criadora e de organização de ideias.
• Entender a dinamicidade dos lugares pela multiplicidade de acontecimentos
relacionados ao lugar.
Atividades:
Construção de um jornal mural coletivo com os recortes trazidos pelos alunos na pesquisa
realizada na atividade não presencial da aula anterior.
Roda de conversa sobre os temas das publicações que compõem o jornal mural.
Atividade não presencial: Em grupo de 03 alunos, escolher e fotografar 02 lugares do
bairro que frequentam, passam ou qualquer outro escolhido. Escrever no caderno porque
escolheram fotografar esses lugares específicos e o que sabem sobre ele. Enviar as fotos para
o e-mail da professora, ao final do estudo do bairro, as fotos serão impressas para compor
uma exposição aberta à comunidade escolar.
Aula 06
Tempo: 50 min.
Tema: Conhecendo as representações do bairro por meio de recursos digitais.
Objetivo geral: Localizar o bairro pelas ferramentas do google maps.
Objetivos específicos:
• Compreender a utilidade das tecnologias da informação e comunicação para a
localização de lugares do mundo.
• Aprender a identificar e diferenciar as imagens de satélite dos mapas, bem
como entender suas contribuições aos estudos dos lugares.
• Relacionar a localização do bairro com noções de escalas cartográficas,
explorando os recursos oferecidos pelo recurso da rede mundial de
computadores.
• Exercitar o conhecimento da rosa dos ventos a partir do mapa pesquisado no
Google maps.
• Estabelecer relação entre as escalas local, regional e global a partir de imagens
de satélite e mapas do Google maps.
Atividades:
Pesquisas no site Google maps, buscando a localização do bairro em imagens de satélites e
mapas.
Pesquisa de imagens de satélites e mapas do mundo, do país, de outras cidades que o aluno
tenha curiosidades além de Goiânia, no Brasil e/ou no mundo.
Impressão do mapa que mostra, no bairro, a residência do aluno, na ferramenta Google maps,
para posterior atividade.
Atividade com a Rosa – dos -ventos: com mediação da professora, descrever o nome das ruas
e pontos de referência visualizados a Leste, Oeste, Norte e Sul da residência do aluno, no
mapa impresso.
37
Um Novo Olhar Para o Seu Lugar
Aula 07
Tempo: 50 min.
Tema: Meu olhar para o meu lugar.
Objetivo geral: Desenvolver a capacidade crítica geográfica das paisagens no bairro.
Objetivos específicos:
• Propiciar que o aluno desenvolva seu olhar crítico para os lugares de seu
cotidiano, por meio de linguagens visuais e de representação espacial.
• Desenvolver a capacidade criativa, criadora e reflexiva.
• Ampliar o conhecimento sobre o bairro por meio de linguagens diferenciadas.
Atividades:
• A partir das fotografias realizadas em grupo pelos alunos e impressas pela
professora, realizar a montagem da exposição coletiva das fotos dos lugares
do bairro e a apresentação das maquetes construídas a partir da pesquisa de
campo.
• Os alunos receberão a comunidade escolar para apresentação da exposição e
comentários sobre as fotos (porque escolheram o lugar fotografado) e sobre o
bairro de maneira geral e apresentar suas maquetes.
Aula 08
Tempo: 50 min.
Tema: O bairro que eu tenho o bairro que eu quero e preciso.
Objetivo geral: Possibilitar o avanço dos conteúdos escolares à dimensão política da
educação geográfica: para que serve o que se aprende?
Objetivos específicos:
• Propiciar que o aluno relacione os conhecimentos advindos do estudo do
bairro aos posicionamentos críticos de mundo.
• Desenvolver a capacidade crítica, reflexiva e argumentativa.
Atividades:
• Baseando-se nos estudos do bairro realizados durante todo o mês, escreva uma
carta ao prefeito de Goiânia, colocando-o a par da realidade de nosso bairro:
conte um pouco sobre a história do bairro, seus sentimentos relacionados
a esse lugar, quais problemas existem por aqui, o que há de positivo, o que
precisa ser modificado, o que é urgente em ser resolvido, em sua opinião, como
o bairro pode ser um lugar melhor para se viver e qual o papel da prefeitura
naquilo que precisa ser melhorado no bairro. (Trabalho interdisciplinar com a
disciplina Português)
• As cartas serão entregues à Assessoria de comunicação da prefeitura de
Goiânia.
• Roda de conversa com alunos e um representante político local, vereador,
sobre o bairro.
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Um Novo Olhar Para o Seu Lugar
2. Avaliação
Recursos didáticos
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Um Novo Olhar Para o Seu Lugar
Para professores:
ALMEIDA, R. D. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na esco-
la. São Paulo: Contexto, 2001.
- Auxilia o professor na elaboração de práticas de ensino de leitura e inter-
pretação de mapas por crianças.
AZEVEDO, M. O. O ensino do lugar e o lugar do ensino: o conceito
de lugar geográfico como dimensão de uma educação emancipadora no
ciclo II do ensino fundamental. 150 f. Dissertação (Mestrado em En-
sino) Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Ensino na Educação
Básica, Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação da Universi-
dade Federal de Goiás, Goiânia, 2016.
- Na Dissertação, além da seqüência didática apresentada neste trabalho
(e- book) há problematizações sobre o conceito de lugar na Geografia acadê-
mica e na Geografia escolar como o objetivo de trabalhar o conceito de lugar
geográfico numa perespectiva emancipadora.
COSTELA, R. Z.; SCHAFFER, N. O. A Geografia em projetos curri-
culares: ler o lugar e compreender o mundo. Brasil: Edelbra, 2012.
- O livro traz um projeto trabalho de ensino do conceito de lugar na
Geografia escolar.
FREIRE, P. Uma educação para a liberdade. 4. ed. Porto: Dinalivro,
1974.
- Paulo Freire nos brinda com profundas reflexões sobre o papel huma-
nizador da educação.
SANTOS, M. O espaço do cidadão. 7. ed. 1 reimpressão. São Paulo:
Edusp, 2012.
- Milton Santos articula o conhecimento geográfico à dimensão social
e humana no contexto da sociedade capitalista.
STRAFORINI, R. Ensinar Geografia: O desafio da totalidade mundo
nas séries iniciais. 2. ed. São Paulo: Annablume, 2008.
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Um Novo Olhar Para o Seu Lugar
Para Alunos:
CRUZ, J. D. Lugar. Álbum: Hot dog latino. Anhanguera discos, 2002.
- A música do compositor e cantor goiano/tocantinense, Juraíldes da
Cruz, contribui com uma didática diferenciada no ensino de Geografia,
proporcionando diversas leituras do lugar Brasil através da arte musi-
cal.
OLIVEIRA, I. J.; ARRAIS, T. A. Geografia de Goiás. São Paulo: Scipio-
ne, 2012.
- O livro trabalha conteúdos da Geografia do 4º e 5º ano do Ensino
Fundamental, levando em consideração as especificidades do Estado
de Goiás.
ROSA, A. T. et al. O espaço urbano da região metropolitana de
Goiânia. Goiânia: Gráfica e editora Vieira, 2010. (Col. Aprender com a
cidade (fascículos didáticos)).
- Nesse fascículo, a cidade é abordada como o lugar da vida cotidia-
na. As ilustrações, os assuntos e a linguagem, despertam nos alunos o
interesse e a identificação com o tema.
A seguir apresentamos algumas imagens realizadas em campo du-
rante a execução do trabalho.
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Um Novo Olhar Para o Seu Lugar
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Foto: OLANDA, E. R., 2015. Organização: OLANDA, E. R., 2017
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Foto: AZEVEDO, M., 2015 Organização: OLANDA, E. R., 2017
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Um Novo Olhar Para o Seu Lugar
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Um Novo Olhar Para o Seu Lugar
4. Considerações finais
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A Invisibilidade da Cultura Cigana
nos Espaços Escolares
1. Introdução
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A Invisibilidade da Cultura Cigana nos Espaços Escolares
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A Invisibilidade da Cultura Cigana nos Espaços Escolares
dos durante anos devem ser transmitidos pela escola, uma vez que o
processo de ensino aprendizagem não se dá apenas no ambiente esco-
lar, mas sim em todo o âmbito social.
A nossa avaliação da aplicabilidade do produto se encerra no não
querer apresentar, aqui, uma proposta de ensinar tudo aos ciganos na
escola, mas desejamos que, ao serem respeitados e aceitos por meio de
sua cultura pelos gadjo (homem em romani), a comunidade cigana se
sinta mais familiarizada no ambiente em que vivem. Os conhecimentos
sistematizados e acumulados pela humanidade poderão contribuir para
o crescimento intelectual das pessoas dessa etnia e de outras também.
A pluralidade cultural do mundo atual também se manifesta de
forma impetuosa e dinâmica em todos os espaços sociais, inclusive na
escola, o que acarreta confrontos e desafios que os educadores preci-
sam enfrentar. É a pluralidade que propiciará o enriquecimento e a
renovação da atuação pedagógica pela socialização de um novo currí-
culo, mais dinâmico e humanizado, que perceba, respeite e valorize as
comunidades tradicionais e as suas diversidades.
O estudo da temática (cultura cigana) permitiu comparar e con-
frontar diferentes realidades e perspectivas analíticas, bem como a
construção de hipóteses que possibilitaram o (re)conhecimento e a
compreensão dos processos de construção cultural, deste e de outros
grupos étnicos minoritários, possibilitando a melhoria das práticas
pedagógicas nas escolas em que ministramos aulas debates utilizando
as propostas do nosso produto. Temos ainda que alcançar outras esco-
las e outros espaços.
2. Referências
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A Invisibilidade da Cultura Cigana nos Espaços Escolares
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Formação do leitor literário
Uma experiência para a formação
humana e crítica do aluno de
Ensino Médio
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Formação do leitor literário
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6. Referências
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O ENSINO DE GÊNEROS
RETÓRICOS E SUA PRÁTICA
1. Introdução
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O ENSINO DE GÊNEROS RETÓRICOS E SUA PRÁTICA
2. Procedimentos metodológicos
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O ENSINO DE GÊNEROS RETÓRICOS E SUA PRÁTICA
feitos sobre seus textos na ficha de leitura feita pelo colega, dialoga-
vam conosco e eram instados a, se quisessem, realizar modificações
em seus textos e produzir a versão final do artigo de opinião.
O trabalho de preparação do conteúdo (Cf, DOLZ, NOVERRAZ
e SCHNEUWLY, 2001) foi realizado em oito aulas, considerando-se o
momento da primeira intervenção em sala até o momento da primeira
produção. Foram quatro encontros, em oito aulas duplas. No terceiro
encontro, os estudantes foram levados ao laboratório de informática e,
em grupo, instados a desenvolver as seguintes atividades: a) Determi-
nar conceitos e ideias relevantes para a discussão e criar uma definição
para, ao menos, um tópico da discussão. b) Ler a entrevista realizada
com professores e observar: o ponto de vista do destinatário, os tó-
picos (pontos/questões) que ele levantava e as informações que cita-
va. Em grupo, os estudantes anotavam nos cadernos tudo aquilo que
achavam importante sobre a entrevista e escreviam a definição de um
tópico. Em seguida, nós discutíamos com cada grupo questionando so-
bre as definições construídas – sua extensão e precisão – e a relação
delas com conceitos e ideias. Nesse caso, discutíamos se as definições
construídas observavam conceitos das áreas de conhecimento ou so-
bre como poderiam ser relacionadas aos pontos de vista (ideias). No
quarto encontro, os estudantes foram orientados a acessar um con-
junto de fontes – por meio digital ou dos diversos textos impressos
levados por nós como fonte – e levantar:
a. as principais opiniões sobre o tema;
b. argumentos favoráveis e contrários em relação às opiniões mais
comuns;
c. informações importantes e forma como se relacionavam com o
tema;
d. as informações e explicações importantes que se relacionavam
ou poderiam se relacionar ao ponto de vista do destinatário; e
e. as pesquisas científicas e/ou fatos históricos que poderiam se
relacionar com o tema. Pedimos também que os estudantes
construíssem um resumo de pontos de vista e explicações e um
quadro com dados: estatísticas, citação de fatos históricos, re-
ferência a pesquisas e/ou indicação de conceitos relevantes na
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O ENSINO DE GÊNEROS RETÓRICOS E SUA PRÁTICA
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3. Intervenções pedagógicas
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4. Considerações finais
Os resultados das intervenções didáticas, considerando-se os da-
dos do corpus de textos analisados, demonstraram a eficiência de um
trabalho de letramento escrito, baseado nos gêneros como forma de
ação e prática social. Isso se evidencia pelo grau de engajamento dos
estudantes, pela ampliação da consciência crítica de gêneros dos estu-
dantes, expressa na maioria das fichas e nos gêneros artigo de opinião
e reportagem; bem como porque as intervenções baseadas no trabalho
com gêneros retóricos foram capazes de contribuir para que estudan-
tes com maiores dificuldades em relação à construção desses gêneros
pudessem ampliar sua competência discursiva.
O ensino da escrita de gêneros retóricos na escola, visando à am-
pliação da competência discursiva dos educandos – tal como definida
neste trabalho – mostra-se produtivo quando as mediações formativas
colocadas em ação pelos agentes pedagógicos conseguem mobilizar os
educandos. Para isso, é necessário que se considerem as ações de lin-
guagem que os educandos podem e desejam realizar, os propósitos e
os gêneros adequados para isso no ambiente escolar. Nesse sentido,
os dados da pesquisa demonstraram que a competência discursiva dos
educandos e sua agenciação podem ser ampliadas por meio do traba-
lho com os gêneros artigo de opinião e reportagem, articulados com
outros gêneros retóricos.
Nos processos de constituição da escrita dos educandos, as inter-
venções pedagógicas precisam considerar que toda escrita é cronotópi-
ca. Isso significa que ela organiza – dentro de um princípio de fruição,
de aparecimento, de gradação, de síntese, de transcorrência, de cen-
tração – o conteúdo ideológico. Encontrar esse “princípio de organiza-
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O ENSINO DE GÊNEROS RETÓRICOS E SUA PRÁTICA
5. Referências bibliográficas
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Olhares Sobre A Literatura Infantil
uma análise literária e sequência
didática
1. Introdução
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Olhares Sobre A Literatura Infantil
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Olhares Sobre A Literatura Infantil
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Olhares Sobre A Literatura Infantil
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Olhares Sobre A Literatura Infantil
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Olhares Sobre A Literatura Infantil
A Lua, então, vai toda redonda para o seu posto de trabalho, tro-
peçando nas Três Marias, demonstrando dar pouca importância às fa-
mosas estrelas. Em situação de protesto, as Três Marias fuxicam:
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Olhares Sobre A Literatura Infantil
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Olhares Sobre A Literatura Infantil
2. Sequência didática
Objetivos:
Metodologia:
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Olhares Sobre A Literatura Infantil
3. Referências:
106
Olhares Sobre A Literatura Infantil
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Planilha de Custos para Atividades
Pedagógicas
Orientações para a valoração do ensino
1. Apresentação
109
Planilha de Custos para Atividades Pedagógicas
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Planilha de Custos para Atividades Pedagógicas
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Planilha de Custos para Atividades Pedagógicas
3. A Dimensão Pedagógica
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Planilha de Custos para Atividades Pedagógicas
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Planilha de Custos para Atividades Pedagógicas
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Planilha de Custos para Atividades Pedagógicas
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Planilha de Custos para Atividades Pedagógicas
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Planilha de Custos para Atividades Pedagógicas
Portanto,
quer seja na versão impressa ou digital, a planilha de custos
é um meio de planejar as atividades a serem realizadas a
fim de facilitar a distribuição e controle do orçamento e
recursos financeiros.
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Planilha de Custos para Atividades Pedagógicas
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Planilha de Custos para Atividades Pedagógicas
9-PREVISÃO PARA
8-QTD / PÚBLICO ALVO
14-VALOR(R$)
REALIZAÇÃO
12-UN DE MEDIDA
7-PÚBLICO ALVO
15-UNITÁRIO
6-PROPOSTA
11-TÉRMINO
16-TOTAL
10- INÍCIO
PREVISTO
PREVISTO
18-Observação:
19-Solicitação 22- Autorizo/ Associação
20-Data: ____ /____ / ____ 23- Data: ____ /____ / ____
_________________________________________ _________________________________________
21-Assinatura do proponente responsável 24- Assinatura
pelo projeto/ ação
Fonte: elaborada pela autora 2016
119
Planilha de Custos para Atividades Pedagógicas
12- Unidade de medida Descreva como será medida a atividade (etapa do Projeto/
ação) que você se propõe a realizar (ex: unidade, pessoa,
quilo, metro, etc)
120
Planilha de Custos para Atividades Pedagógicas
17- Valor total da ação Informe a soma total do valor dos gastos com projeto/ação
a ser realizada
121
Planilha de Custos para Atividades Pedagógicas
Observação
Os dados e informações da figura 2 que identificam
a unidade escolar em que o teste foi aplicado, foram
ocultados para garantir o seu anonimato.
5. Considerações transitórias
122
Planilha de Custos para Atividades Pedagógicas
6. Referências bibliográficas
123
Planilha de Custos para Atividades Pedagógicas
Revista ADM.MADE, Rio de Janeiro, ano 12, v.16, n.3, p.79-102, se-
tembro/dezembro, 2012.
BRASIL, Associação de Educação Financeira do Brasil. Programa de
Educação Financeira nas Escolas. Disponível em: http://www.edu-
financeiranaescola.gov.br. Acesso em: 27/03/2015.
_______, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secreta-
ria de Logística e Tecnologia da Informação. Manual de Orientação
para preenchimento da planilha de custo e formação de preços.
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Logís-
tica e Tecnologia da Informação. - Brasília: MP, 2011.
_______, Decreto 7.397 de 22 de dezembro de 2010, que instituiu a
Estratégia Nacional de Educação Financeira –ENEF.
DOURADO, Luiz Fernandes. (org.). Conselho Escolar e o Financia-
mento da Educação no Brasil. Cadernos do Programa de Fortaleci-
mento dos Conselhos Escolares. Brasília: MEC, 2006.
GALLERY, Natalie. GALLERY, Gerry T.; BROWN, Kerry A.; PALM,
Chrisann.Apud SANT ANA, Marcus ViniciusFinancial literacy and
pension investment decisions.Financial Accountability&Manage-
ment.EUA, v. 27, n. 3, p. 286-307, 2014.
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__________, Estado do. Escola Comunitáriade Gestão Comparti-
124
Planilha de Custos para Atividades Pedagógicas
125
Dança Inclusiva e Deficiência
Intelectual:
um estudo com educandos da rede
municipal de ensino de Aparecida de
Goiânia
1. Introdução
127
Dança Inclusiva e Deficiência Intelectual:
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Dança Inclusiva e Deficiência Intelectual:
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Dança Inclusiva e Deficiência Intelectual:
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Dança Inclusiva e Deficiência Intelectual:
Foto 1 (Aula de dança (forró) da Emei1 com alunos com deficiência intelectual
inseridos na turma pesquisada.)
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Dança Inclusiva e Deficiência Intelectual:
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Dança Inclusiva e Deficiência Intelectual:
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Dança Inclusiva e Deficiência Intelectual:
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Dança Inclusiva e Deficiência Intelectual:
Para que a inclusão de fato aconteça, não basta que ela esteja ga-
rantida na legislação, sendo necessário que haja modificações impor-
tantes no sistema de ensino. Essas mudanças devem acompanhar a
realidade de cada aluno e de cada escola, além de serem planejadas e
contínuas para garantir uma educação inclusiva de qualidade.
A dança inclusiva precisa ser mais explorada para que ocupe um
lugar de importância no contexto escolar. Então não paramos por aqui,
continuaremos a investigar a dança e sua capacidade de incluir pessoas
com deficiência intelectual no ambiente escolar.
2. Referências Bibliográficas
135