Gas 1 - Questões
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da Apostila
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6 - 2022 UNICAMP
Homem, 57a, refere dificuldade em se alimentar com alimentos sólidos e depois a líquidos há três meses, associada a perda de peso de 5 Kg no período. Há uma semana
apresenta tosse todas as vezes que tenta ingerir líquidos e com a própria saliva. Antecedente pessoal: alcoolista e tabagista há longo tempo. A endoscopia mostra uma
lesão vegetante e estenosante de esôfago a 22 cm da arcada dentária superior. A COMPLICAÇÃO CLÍNICA DESCRITA HÁ UMA SEMANA ASSOCIADA A ESSE DIAGNÓSTICO É:
7 - 2022 HSJC - SP
No Adenocarcinoma de Esôfago, o melhor exame para realizar o estadiamento da doença e possibilitar o planejamento do tratamento é:
8 - 2022 IAMSPE
Considerando o exame acima apresentado, assim como seus achados, é correto afirmar que o mais provável sintoma do paciente seria.
A) dor abdominal.
B) pirose.
C) dispepsia.
D) odinofagia.
E) disfagia.
9 - 2022 IAMSPE
Os marcadores tumorais de nível sérico ajudam no diagnóstico e no acompanhamento de neoplasias. A associação dos marcadores CA 72-4, CA 19,9 e CEA é mais
frequentemente utilizada nos cânceres de
A) mama.
B) ovário.
C) cólon.
D) pâncreas.
E) estômago.
10 - 2022 HIAE
Um homem de 47 anos faz seguimento ambulatorial por queixa de refluxo gastroesofágico. Em endoscopia solicitada após exa- cerbação dos sintomas dispépticos, notou-
se que a mucosa do esôfago distal, junto à transição com o estômago, tem cor de salmão, numa extensão de 2 cm. A biópsia mostrou esôfago de Barrett, sem displasia. A
opção de tratamento mais indicada neste momento é
A) Cirurgia de Nissen.
B) Bromoprida, 10 mg, três vezes ao dia, antes das refeições.
C) Omeprazol, 20 mg, duas vezes ao dia.
D) Cirurgia de Heller-Pinotti.
11 - 2022 HSL - SP
Um homem de 29 anos queixa-se de queimação epigástrica, azia e refluxo. Os sintomas pioram após ingestão de café, molhos e refrigerantes. Nos últimos 6 meses, são
quase diários. É tabagista de 1 maço por dia, há 3 anos. Tem hipertensão arterial e diabetes, que trata de forma regular. IMC = 35 kg/m2. A endoscopia evidencia
esofagite grau B de Los Angeles e hérnia de hiato de 2 cm. Qual deve ser a abordagem?
A) Cirurgia de Serra-Dória.
B) Cirurgia de Heller-Pinotti.
C) Cirurgia de Nissen.
D) Tratamento clínico inicial, com bloqueador de bomba de prótons e reeducação alimentar e comportamental.
E) Cirurgia de by-pass gástrico.
12 - 2022 HSJC - SP
Homem, 51 anos, é submetido à Endoscopia Digestiva Alta devido queixa de dor abdominal epigástrica e perda de peso nos últimos meses. Após receber resultado do
exame, seu médico opta por solicitar um ultrassom endoscópico como complementação. Laudos a seguir: EDA: Lesão gástrica de 1,2 cm, não ulcerada, suspeita para
neoplasia gástrica. Ecoendoscopia: Lesão de 1,2 cm em corpo gástrico, sem invasão de submucosa. Presença de linfonodos próximos à artéria gástrica esquerda,
aumentados, coalescidos, sugestivos de acometimento secundário. (Estádio ultrassonográfico T1 a N1 Mx); Assinale a alternativa correta em relação ao diagnóstico do
paciente.
A) Adenocarcinoma in situ
B) Câncer gástrico precoce
C) Câncer gástrico moderado
D) Câncer gástrico avançado
13 - 2022 SUS - SP
Um homem de cinquenta anos de idade, com índice de massa corporal de 32 kg/m², hipertenso, em uso de losartana, foi ao consultório, queixando-se de azia e
regurgitação. Sua ultrassonografia de abdome aponta esteatose hepática e não existe colelitíase. A endoscopia mostra uma hérnia hiatal de pequenas proporções, por
deslizamento, e esofagite erosiva leve. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta a melhor conduta para o paciente.
A) pHmetria esofágica
B) manometria esofágica
C) inibidor de bomba de prótons, perda de peso e orientação dietética
D) correção laparoscópica da hérnia de hiato e confecção da válvula antirrefluxo à Nissen
E) encaminhar o paciente para tratamento cirúrgico da obesidade
14 - 2022 IAMSPE
Alice Maria, de sessenta anos de idade, com história de obesidade (IMC 33) e refluxo gastroesofágico de longa data, foi à consulta para realizar exames de rotina (últimos
há quatro anos, sem alterações) e para levar o resultado de uma endoscopia digestiva alta (EDA) solicitada há alguns meses em outro serviço. Segue com queixa de tosse
seca persistente, dor retroesternal sem irradiação e pirose, com piora à noite, há quase um ano. Já fez uso de diversos medicamentos (sal de frutas, hidróxido de alumínio,
omeprazol) de forma irregular, apenas para alívio dos sintomas (de três a cinco dias). Ao exame físico: PA de 120 x 80 mmHg; e abdome com dor à palpação em epigástrio,
sem massas ou visceromegalias e sem outras alterações. EDA – hérnia hiatal pequena, esofagite grau 1, gastrite antral leve, pesquisa de H. pylori positiva. Quais são as
medidas não farmacológicas para os sintomas gástricos?
15 - 2022 IAMSPE
Alice Maria, de sessenta anos de idade, com história de obesidade (IMC 33) e refluxo gastroesofágico de longa data, foi à consulta para realizar exames de rotina (últimos
há quatro anos, sem alterações) e para levar o resultado de uma endoscopia digestiva alta (EDA) solicitada há alguns meses em outro serviço. Segue com queixa de tosse
seca persistente, dor retroesternal sem irradiação e pirose, com piora à noite, há quase um ano. Já fez uso de diversos medicamentos (sal de frutas, hidróxido de alumínio,
omeprazol) de forma irregular, apenas para alívio dos sintomas (de três a cinco dias). Ao exame físico: PA de 120 x 80 mmHg; e abdome com dor à palpação em epigástrio,
sem massas ou visceromegalias e sem outras alterações. EDA – hérnia hiatal pequena, esofagite grau 1, gastrite antral leve, pesquisa de H. pylori positiva. Deve-se, nesse
momento, tentar a erradicação da H. Pylori? Responda apenas sim ou não.
16 - 2022 IAMSPE
Alice Maria, de sessenta anos de idade, com história de obesidade (IMC 33) e refluxo gastroesofágico de longa data, foi à consulta para realizar exames de rotina (últimos
há quatro anos, sem alterações) e para levar o resultado de uma endoscopia digestiva alta (EDA) solicitada há alguns meses em outro serviço. Segue com queixa de tosse
seca persistente, dor retroesternal sem irradiação e pirose, com piora à noite, há quase um ano. Já fez uso de diversos medicamentos (sal de frutas, hidróxido de alumínio,
omeprazol) de forma irregular, apenas para alívio dos sintomas (de três a cinco dias). Ao exame físico: PA de 120 x 80 mmHg; e abdome com dor à palpação em epigástrio,
sem massas ou visceromegalias e sem outras alterações. EDA – hérnia hiatal pequena, esofagite grau 1, gastrite antral leve, pesquisa de H. pylori positiva. Cite outra
medida farmacológica.
17 - 2022 UNESP
18 - 2022 UNESP
Homem de 55 anos submetido à gastrectomia total por adenocarcinoma gástrico, com reconstrução em Y de Roux, vinha apresentando secreção serossanguinolenta
desprezível no dreno sentinela do coto duodenal até o 4ºPO, quando passou a ser bilioentérica, com débito de 200 mL nas últimas 24 h. Está com SNE locada após a
enteroenteroanastomose. Exame físico: taquicárdico. A conduta mais adequada é:
19 - 2022 USP - SP
Mulher, 46 anos de idade, refere dor torácica e regurgitação após refeições há 2 anos, com piora progressiva. Quando tem dor, apresenta melhora após a ingestão de
líquidos. A queixa é mais intensa após refeições sólidas, evitando alimentos com esta consistência. Associadamente tem regurgitação durante o sono. Perdeu 5 kg (IMC
atual: 20 kg/m²). Realizou endoscopia digestiva alta, com achado de esofagite erosiva distal leve (grau A de Los Angeles) e gastrite erosiva leve de antro. Iniciou uso
pantoprazol sem melhora dos sintomas. Retornou à consulta, quando foi solicitada uma radiografia contrastada de esôfago, estômago e duodeno. Considerando a principal
hipótese diagnóstica, qual é o tratamento?
A) Esofagectomia subtotal.
B) Hiatoplastia e fundoplicatura parcial.
C) Hiatoplastia e fundoplicatura total.
D) Cardiomiotomia e fundoplicatura parcial.
20 - 2022 HNMD
O câncer de esôfago é uma doença de incidência crescente. Quase todas neoplasias do esôfago são carcinomas de células escamosas ou adeno carcinomas. São
considerados fatores de risco para neoplasias do esôfago, EXCETO:
21 - 2022 UFRJ
Homem, 66 anos, tabagista e etilista, apresenta disfagia progressiva para alimentos sólidos e pastosos, tolerando apenas a ingestão de líquidos. Perda ponderal de 20kg
nos últimos 3 meses. Endoscopia digestiva alta (EDA): lesão vegetante e estenosante de terço médio de esôfago cuja biópsia foi compatível com carcinoma de células
escamosas. O estadiamento revelou doença localmente avançada, T4N0M0. Indicou-se radioterapia neoadjuvante e reavaliação de futura intervenção. A forma mais
adequada de suporte nutricional, para esse paciente, é dieta:
22 - 2022 SES - RJ
Mulher de 49 anos apresenta acalasia de longa data, tratada com Botox, dilatação e miotomia endoscópica por duas vezes. Evoluiu com estenose não passível de
tratamento endoscópico e perda ponderal importante. Nesse caso, o melhor tratamento consiste na realização de:
Paciente de 80 anos realizou endoscopia digestiva alta para controle após uma cirurgia de úlcera péptica prévia realizada há 40 anos. O laudo evidenciou
gastroduodenoanastomose, sem demais alterações. Nesse caso, o tipo de reconstrução cirúrgica realizado na época foi:
A) Billroth I.
B) Billroth II.
C) Csendes.
D) Y de Roux.
24 - 2022 HNMD
Uma paciente de 60 anos de idade compareceu à emergência com queixa de dor abdominal de forte intensidade, com início há cerca de 3 horas. Apresenta histórico de
tabagismo crônico desde os 18 anos de idade e faz uso regular anti-hipertensivos e AAS. Ao exame físico, apresenta abdome globoso, doloroso à palpação e
hipertimpanismo em região hepática. De acordo com caso, o sinal semiológico de hipertimpanismo em região hepática, o tipo de abdome agudo e a provável causa são,
respectivamente:
25 - 2022 HNMD
Um paciente procura seu ambulatório com queixas de pirose e regurgitação de líquido para boca. Informa que esses sintomas estão piorando há semanas. Durante o
exame físico, você evidência erosão dentária e mucosa orofaríngea hiperemiada e identifica um quadro de Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE). O exame
complementar considerado como padrão ouro para o diagnóstico de DRGE é:
26 - 2022 SURCE
Após tratamento neoadjuvante, uma paciente de 54 anos, com diagnóstico de adenocarcinoma tipo intestinal de 2 cm no antro gástrico, realiza tomografia que demonstra
adenopatias em tronco celíaco, ausência de metástases hepáticas ou ascite. Atualmente, apresenta-se com bom estado geral e sem outras comorbidades. Para essa
paciente, qual o próximo passo para o seu tratamento?
27 - 2022 SCMBH
Paciente masculino, 52 anos de idade, atendido ambulatorialmente com queixa de dispepsia há cerca de cinco meses. Tabagista, sem comorbidades ou antecedentes
cirúrgicos. A respeito da condução do quadro descrito, assinale a alternativa incorreta.
Uma mulher de 25 anos procura a Unidade Básica de Saúde com queixa de pirose e regurgitação de início há 10 meses. Os sintomas são desencadeados pela ingestão de
alimentos gordurosos e cítricos, com piora em decúbito dorsal. O exame físico completo é normal, a não ser pela presença de índice de massa corporal de 27 kg/m². Traz
consigo uma endoscopia digestiva normal. De acordo com o “I Consenso Brasileiro de Doença do Refluxo Gastroesofágico” (DRGE), assinale a alternativa correta com
relação ao caso.
29 - 2022 SCMBH
Paciente feminino, 61 anos de idade, obesa, submetida a endoscopia digestiva alta em decorrência de queixa dispéptica persistente. Relato de uso de anti-inflamatórios
frequente, devido a dores lombares. Diagnosticou-se úlcera do fundo gástrico. De acordo com o sistema modificado de classificação anatômica de Johnson para úlceras
gástricas, assinale a alternativa que classifica corretamente a úlcera do paciente em questão.
A) Tipo II.
B) Tipo III.
C) Tipo IV.
D) Tipo V.
30 - 2022 HUBFS/HUJBB
A) Constituem sintomas/sinais de alerta para gravidade da DRGE que exigem rastreio para complicações como o desenvolvimento de neoplasias: emagrecimento; anemia
ferropriva; início recente dos sintomas típicos antes dos 30 anos de idade; história familiar de adenocarcinoma.
B) São fatores de risco para a DRGE ou pioram sua sintomatologia em relação aos hábitos: alimentos salgados, chocolates, fastfoods, líquidos caseificados; tabagismo;
atividade física moderada de longa duração.
C) O uso de procinéticos associados aos inibidores de bombas de prótons é indicado nos casos de sintomatologia leve (LA grau C-D), devendo sempre ser usados na
terapia empírica, no período não inferior a duas semanas.
D) A definição de refratariedade ao tratamento da DRGE se constitui em uma resposta ausente ou parcial após quatro a oito semanas de tratamento com inibidores de
bomba de prótons em dose plena duas vezes ao dia ou uma vez ao dia.
E) Em todos os casos de sintomatologia compatível de DRGE, está formalmente indicada a endoscopia digestiva alta para investigação da extensão da lesão.
31 - 2022 HC - UFPR
A respeito dos fatores etiopatogênicos das neoplasias malignas do esôfago, assinale a alternativa CORRETA.
32 - 2022 SURCE
Na investigação de um paciente com queixa de disfagia, qual exame serve para orientar condutas clínicas e cirúrgicas, demonstrando pontos de estenose, estase, aspecto
da mucosa e coleta de fragmentos. Qual dos exames atende a essa necessidade?
Paciente mulher, de 66 anos, procura assistência médica devido ao quadro de disfagia progressiva e perda de peso de, aproximadamente, 8%. Refere que o quadro
disfágico se iniciou há pouco mais de 6 anos, porém se intensificou há 6 meses, evoluindo rapidamente de sólido para líquido. De acordo com o quadro clínico, assinale a
afirmativa correta.
A) Considerando uma das principais hipóteses diagnósticas, a manometria esofágica pode mudar a conduta cirúrgica.
B) A realização de endoscopia tem a finalidade exclusiva de excluir refluxo avançado.
C) Dentre as condutas iniciais, a internação, para resolução cirúrgica, se impõe, a fim de evitar maior estresse metabólico.
D) Segundo a avaliação subjetiva global, a realização de terapia nutricional parenteral é necessária devido ao quadro de desnutrição grave.
34 - 2022 UFSC
Um paciente de 60 anos com sintomas recorrentes de refluxo gastroesofágico foi submetido à endoscopia digestiva alta que mostrou esôfago de Barret de 3 cm de
extensão, cuja biópsia descreveu metaplasia intestinal com displasia de alto grau. Assinale a alternativa que indica corretamente o tratamento mais apropriado para esse
paciente.
A) Realizar esofagectomia
B) Realizar cirurgia antirrefluxo
C) Observação e endoscopia anualmente
D) Observação com biópsia de seis em seis meses
E) Tratamento prolongado com inibidor da bomba de prótons (IBP)
35 - 2022 SES - PE
Mulher, 48 anos. História de disfagia progressiva para líquidos e sólidos há 2 anos. Perda não intencional de peso. Traz esofagograma com estreitamento distal ""bico de
pássaro"". Teste de Machado-Guerreiro negativo. Nasceu e mora no Recife. A manometria evidencia relaxamento incompleto do esfíncter inferior, ausência de peristalse e
atividade contrátil do corpo esofágico. De acordo com a classificação Chicago, é CORRETO afirmar que a paciente apresenta
36 - 2022 UFSC
37 - 2022 AMRIGS
Qual a incisão mais adequada para uma cirurgia gástrica com paciente instável hemodinamicamente?
A) Mediana supraumbilical.
B) Kocher.
C) Mediana infraumbilical.
D) Xifo-púbica.
38 - 2022 HCG
Paciente do sexo feminino, de 20 anos, com dispepsia há seis meses, sem tratamentos prévios. Foi submetida a endoscopia que evidenciou gastrite antral enantematosa
leve. A avaliação histopatológica demonstrou presença de Helicobacter pylori em pequena quantidade no antro gástrico. Neste caso, a conduta inicial mais apropriada é:
Assinale a alternativa que indica corretamente o principal fator de risco para a disfagia permanente pós fundoplicatura de Nissen.
40 - 2022 HUBFS/HUJBB
A) Consiste na recomendação de tratamento para pacientes estadiados no pré-operatório como tendo doença localmente avançada, com T >2 e N+, com ou sem M+.
B) Tal tratamento consiste no uso do esquema de drogas conhecido por FLOT, em 4 ciclos antes da cirurgia e 4 ciclos após a cirurgia, acompanhado de radioterapia nos
ciclos antes da cirurgia.
C) As evidências que favoreceram o uso desta modalidade de tratamento foram apontadas inicialmente no ensaio clínico conhecido como Magic Trial, estudo britânico que
originalmente utilizava o esquema ECF em ciclos antes e depois da cirurgia.
D) Esta modalidade de tratamento deve ter seus dias contados, a partir das evidências atuais mais favoráveis com uso da HIPEC, ou seja, quimioterapia intraperitoneal
hipertérmica.
E) De acordo com as evidências atuais, os melhores resultados da neoadjuvância no câncer gástrico ocorrem para os pacientes com adenocarcinoma indiferenciados com
células em anel de sinete.
41 - 2022 UFMT
O câncer gástrico apresenta diferenças geográficas, étnicas e socioeconômicas significativas na distribuição. Existem duas variantes histológicas principais de
adenocarcinoma gástrico: o tipo intestinal, mais frequente, e o tipo difuso, menos comum. A respeito do câncer gástrico, analise as afirmativas. I- O câncer gástrico difuso
hereditário é uma forma de apresentação, sendo herdado como um traço autossômico recessivo com baixa penetrância. Além disso, tem um comportamento menos
agressivo e associado a bom prognóstico. II- A Agência Internacional para Pesquisa do Câncer da Organização Mundial da Saúde (IARC) classificou o Helicobacter pylori
como um carcinógeno do grupo 1, com evidências suficientes de carcinogenicidade em humanos. III- A operação de Billroth II (gastrojejunostomia) apresenta um risco
menor para câncer gástrico tardio do que a operação de Billroth I (gastroduodenostomia). IV- O modelo de câncer gástrico do tipo intestinal descreve uma progressão de
gastrite crônica para gastrite atrófica crônica, metaplasia intestinal, displasia e, finalmente, para adenocarcinoma. Outras condições que causam atrofia gástrica estão
associadas a um risco aumentado de adenocarcinomas gástricos. V- O risco de câncer gástrico distal é aumentado em populações de baixa renda. Em contraste, os
cânceres gástricos proximais são associados a classes de maior poder aquisitivo. Estão corretas as afirmativas
42 - 2022 HUBFS/HUJBB
A) O nódulo de Virchow, linfonodomegalia axilar direita causada por comprometimento hematogênico, é considerado um dos sinais de doença avançada.
B) A videolaparoscopia diagnóstica é considerada ferramenta necessária para o adequado estadiamento de todos os pacientes portadores de câncer gástrico.
C) A linfadenectomia D2, considerada padrão no tratamento cirúrgico do câncer gástrico, consiste na retirada dos linfonodos dos grupos 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
D) No tratamento de adenocarcinomas gástricos, as gastrectomias podem ser do tipo subtotal, total ou em cunha, a depender da localização do tumor no estômago.
E) A gastrite atrófica presente nos estômagos com pH alcalino, onde pouco se encontra bactérias do tipo H. pylori, consiste em um dos fatores de risco bem documentados
para o aparecimento do câncer gástrico.
43 - 2022 SES - PE
Paciente, 62 anos, sexo feminino, tabagista e etilista, realizou endoscopia digestiva alta devido à queixa de dispepsia. Na endoscopia, foi evidenciada uma lesão polipoide
medindo 2cm em antro. Essa lesão foi ressecada por completo e enviada para histopatológico, que evidenciou adenocarcinoma gástrico bem diferenciado com invasão
apenas da mucosa, sem ulceração. Realizou estadiamento adequado sem sinais de neoplasia em linfonodos ou a distância. Sobre o caso em questão, assinale a alternativa
CORRETA.
A) O tratamento da paciente já foi feito, devendo apenas ser realizado acompanhamento para observação de sinais de recorrência.
B) A paciente deverá ser submetida à gastrectomia total e quimioterapia.
C) A paciente deverá ser submetida à gastrectomia subtotal com linfadenectomia para, então, definir ou não a necessidade de quimioterapia.
D) Além da ressecção endoscópica, a paciente deverá passar por tratamento radioterápico.
E) Além da ressecção endoscópica, a paciente deverá passar por quimioterapia.
44 - 2022 UFSC
Uma paciente, feminina, 75 anos, IMC: 32, sem outras comorbidades, vem ao consultório médico com queixa de azia e quadro dispéptico. A azia tem melhora com inibidor
de bomba protônica em dose de manutenção. Após anamnese e exame físico, foi solicitada uma endoscopia alta que evidenciou uma hérnia hiatal de deslizamento, com a
junção esofago-gástrica a 5 cm do pinçamento diafragmático. Assinale a alternativa correta a respeito desta patologia.
A) As hérnias hiatais do tipo III são aquelas em que existe a hérnia de deslizamento e outras estruturas associadas; por exemplo, o grande omento.
B) Apenas 10% de todas as hérnias hiatais são do tipo I, e poucas precisam de tratamento cirúrgico.
C) A grande maioria das hérnias paraesofágicas são do tipo II, em torno de 90%. Apenas uma minoria das hérnias paraesofágicas são do tipo III.
D) Nesta paciente, como ele controla a sintomatologia do refluxo gastroesofâgico com inibidor da bomba protônica, a cirurgia da hérnia hiatal não está indicada, sendo
melhor manter o tratamento conservador.
E) As hérnias hiatais do tipo II, assintomáticas, devem sempre ser operadas, independente da idade e condições clínicas do paciente, devido ao risco de isquemia e
perfuração.
45 - 2022 SES - PE
Homem, 66 anos. Admitido com disfagia e tosse há 3 meses. Perda de 13kg. Traz o esofagograma abaixo: Sobre as possibilidades terapêuticas, assinale a adequada.
46 - 2022 HUBFS/HUJBB
Paciente de 50 anos relata história de disfagia progressiva nos últimos dois anos. Queixa-se ainda de regurgitação de alimentos não digeridos. A manometria esofageana
mostra aumento da pressão do esfíncter esofagiano inferior com ausência de relaxamento à deglutição. O tratamento cirúrgico mais adequado deve ser realizado através
de
Um paciente de 35 anos de idade vem apresentando dor abdominal e disfagia para sólidos de forma progressiva. Além disso, demonstra perda de peso, sendo 10% do
peso corporal em três meses. O paciente fez uso de omeprazol de 40 mg sem melhora. Também há lesões dolorosas e descamativas nas mãos e nos pés dele, como
mostra a figura a seguir. Observaram-se PA = 110 mmHg x 70 mmHg, SatO2 = 98% em ar ambiente e FC = 60 bpm. Endoscopia indicou uma larga massa na mucosa
esofagena. Diante disso, o endoscopista realizou uma biópsia. Acerca desse caso clínico e considerando os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir. A
presença de disfagia sólida sugere uma perda de, pelo menos, 70% da luz esofágica.
A) CERTO
B) ERRADO
48 - 2022 SES - DF
Um paciente de 35 anos de idade vem apresentando dor abdominal e disfagia para sólidos de forma progressiva. Além disso, demonstra perda de peso, sendo 10% do
peso corporal em três meses. O paciente fez uso de omeprazol de 40 mg sem melhora. Também há lesões dolorosas e descamativas nas mãos e nos pés dele, como
mostra a figura a seguir. Observaram-se PA = 110 mmHg x 70 mmHg, SatO2 = 98% em ar ambiente e FC = 60 bpm. Endoscopia indicou uma larga massa na mucosa
esofagena. Diante disso, o endoscopista realizou uma biópsia. Acerca desse caso clínico e considerando os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Possivelmente, o diagnóstico seja adenocarcinoma de esôfago.
A) CERTO
B) ERRADO
49 - 2022 SES - DF
Um paciente de 35 anos de idade vem apresentando dor abdominal e disfagia para sólidos de forma progressiva. Além disso, demonstra perda de peso, sendo 10% do
peso corporal em três meses. O paciente fez uso de omeprazol de 40 mg sem melhora. Também há lesões dolorosas e descamativas nas mãos e nos pés dele, como
mostra a figura a seguir. Observaram-se PA = 110 mmHg x 70 mmHg, SatO2 = 98% em ar ambiente e FC = 60 bpm. Endoscopia indicou uma larga massa na mucosa
esofagena. Diante disso, o endoscopista realizou uma biópsia. Acerca desse caso clínico e considerando os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir. O
paciente apresenta uma condição genética chamada tilose palmoplantar.
A) CERTO
B) ERRADO
50 - 2022 SES - DF
Um paciente de 35 anos de idade vem apresentando dor abdominal e disfagia para sólidos de forma progressiva. Além disso, demonstra perda de peso, sendo 10% do
peso corporal em três meses. O paciente fez uso de omeprazol de 40 mg sem melhora. Também há lesões dolorosas e descamativas nas mãos e nos pés dele, como
mostra a figura a seguir. Observaram-se PA = 110 mmHg x 70 mmHg, SatO2 = 98% em ar ambiente e FC = 60 bpm. Endoscopia indicou uma larga massa na mucosa
esofagena. Diante disso, o endoscopista realizou uma biópsia. Acerca desse caso clínico e considerando os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Tomografia de tórax apresenta acurácia maior que ultrassom endoscópico para a identificação de doença localmente avançada.
A) CERTO
B) ERRADO
51 - 2022 SES - DF
Um paciente de 35 anos de idade vem apresentando dor abdominal e disfagia para sólidos de forma progressiva. Além disso, demonstra perda de peso, sendo 10% do
peso corporal em três meses. O paciente fez uso de omeprazol de 40 mg sem melhora. Também há lesões dolorosas e descamativas nas mãos e nos pés dele, como
mostra a figura a seguir. Observaram-se PA = 110 mmHg x 70 mmHg, SatO2 = 98% em ar ambiente e FC = 60 bpm. Endoscopia indicou uma larga massa na mucosa
esofagena. Diante disso, o endoscopista realizou uma biópsia. Acerca desse caso clínico e considerando os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir. A
presença de uma massa grande na mucosa é altamente sugestiva de neoplasia de esôfago.
A) CERTO
B) ERRADO
52 - 2022 AMP
Sobre a Doença do Refluxo Gastroesofágico, (DRGE) assinale a alternativa CORRETA: I - Dentre os sinais de alarme encontram-se odinofagia, vômitos recorrentes,
sangramento gastrointestinal e história familiar de câncer gástrico; II - Sintomas típicos — pirose e regurgitação — podem ser tratados empiricamente sem a necessidade
de realização de endoscopia digestiva alta na ausência de sinais de alarme; III - A manometria esofágica pode ser solicitada em pacientes candidatos a tratamento
cirúrgico para DRGE, visto que a pressão alta do esfíncter esofágico inferior é preditor de falha ao tratamento farmacológico.
53 - 2022 HCPA
Paciente masculino, de 57 anos, consultou por vir apresentando dificuldade para engolir alimentos sólidos há 4 meses e emagrecimento de 9 kg nesse período. Para
investigação, realizou raio X contrastado de esôfago (imagem abaixo). Que diagnóstico, dentre os propostos, é o mais provável?
A) Acalásia
B) Carcinoma do esôfago
C) Estenose péptica
D) Megaesôfago chagásico
54 - 2022 HCPA
55 - 2022 HUOL
A úlcera péptica duodenal é uma doença digestiva com múltiplos fatores etiológicos que pode necessitar de tratamento cirúrgico. Havendo complicações da doença
ulcerosa duodenal, é mais recomendado realizar
56 - 2022 HCPA
Paciente masculino, de 75 anos, com diabetes melito, hipertensão arterial sistêmica e histórico de uso crônico e por conta própria de anti-inflamatório não esteroidal para
dores articulares, procurou a Emergência por quadro de hematêmese e dor abdominal, com evolução de 12 horas. À chegada, apresentava mucosas úmidas e descoradas,
fáceis de dor, temperatura axilar de 36,8°C e pressão arterial de 90/60 mmHg. Que achado do exame físico, dentre os abaixo, se relaciona com a presença de úlcera
gástrica ou duodenal perfurada?
57 - 2022 HUOL
Paciente de 46 anos, sexo masculino, IMC = 33 Kg/m2, com queixa de pirose e regurgitação, procura um clínico geral, que solicita uma endoscopia digestiva alta. O
referido exame tem como conclusão: “Esofagite erosiva Grau B de Los Angeles + hérnia hiatal de 2 cm”. Com bases nesses achados, a melhor conduta inicial é
A) tratar o refluxo gastroesofágico com medidas comportamentais e inibidores da bomba de prótons; já a hérnia só teria indicação cirúrgica em caso de recidiva dos
sintomas.
B) tratar o refluxo gastroesofágico com inibidores da bomba de prótons e tratar a hérnia hiatal com hiatorrafia + fundoplicatura.
C) indicar cirurgia bariátrica, já que o tratamento clínico do refluxo gastroesofágico em obesos é frequentemente ineficaz.
D) indicar radiografia contrastada do esôfago para confirmar a hérnia hiatal, já que a endoscopia não tem alta especificidade para esse diagnóstico.
58 - 2022 IOVALE
A) As úlceras são causa de sangramento em cerca de metade dos pacientes com varizes de esôfago.
B) Doentes em estado grave e sem dieta enteral estão sob maior risco.
C) Por tratar-se de hemorragia alta, os pacientes com úlcera péptica não apresentam hematoquezia.
D) Os inibidores da bomba de prótons não surtem efeito no sangramento agudo, mas reduzem as taxas de ressangramento.
59 - 2022 UNITAU
Paciente do sexo masculino, com 26 anos vem à consulta com suspeita de acalasia do esôfago. O que é considerado correto?
61 - 2022 UNITAU
Na investigação de um quadro de dispepsia, o paciente realiza uma endoscopia digestiva alta, cujo diagnóstico endoscópico foi de uma úlcera gástrica. Assim, está correto
afirmar que:
A) As úlceras do tipo III se localizam na curvatura menor, junto à incisura angularis, e apresenta normocloridria ou hipocloridria.
B) As úlceras do tipo II estão localizadas no corpo do estômago, junto à incisura angularis, em combinação com uma úlcera duodenal e têm produção ácida aumentada.
C) As úlceras do tipo IV são pré-pilóricas e cursam com hipercloridria.
D) As úlceras do tipo III ocorrem próximo à incisura angularis e cursam com normo ou hipercloridria.
E) As úlceras gástricas, independentemente da localização, cursam com hipercloridria.
62 - 2022 SCMV
A dispepsia acomete 44% da população adulta e é demanda frequente nos consultórios. Sobre a síndrome dispéptica, é INCORRETO afirmar que:
A) A dispepsia funcional é responsável por 60% dos casos e é caracterizada por sintomas presentes por pelo menos três meses e ausência de alterações morfológica.
B) Alguns medicamentos são responsáveis por sintomas dispépticos, devendo seu uso ser averiguado, como AINES, bifosfonados, corticosteroides, nitratos, teofilina e
antagonistas do cálcio.
C) A endoscopia digestiva alta está indicada na abordagem inicial de todos os pacientes com dispepsia, pois é o padrão-ouro para o diagnóstico.
D) A abordagem centrada na pessoa é imprescindível para compreender os medos em relação aos sintomas e a expectativa em relação à investigação e ao tratamento.
63 - 2022 FMJ
No tratamento do refluxo gastresofágico pela técnica da fundoplicatura a Nissen, a complicação chamada de síndrome do gas bloating pode ser descrita como
64 - 2022 HMASP
Paciente do sexo masculino, 45 anos, com início recente de sintomas dispépticos, é submetido a endoscopia digestiva alta, que mostra úlcera em bulbo duodenal com
pesquisa para Helicobacter pylori positiva. Assinale a alternativa correta em relação ao tratamento para erradicação da bactéria:
A) Amoxicilina 1000 mg de 12/12 h, claritromicina 500 mg de 12/12 h, pantoprazol 40 mg de 12/12 h, por 14 dias.
B) Amoxicilina 500 mg de 12/12 h, claritromicina 500 mg de 12/12 h, pantoprazol 40 mg de 12/12 h, por 14 dias.
C) Amoxicilina 1000 mg de 12/12 h, claritromicina 1000 mg de 12/12 h, pantoprazol 40 mg de 12/12 h, por 7 dias.
D) Amoxicilina 1000 mg de 12/12 h, claritromicina 500 mg de 12/12 h, pantoprazol 40 mg de 1x/dia, por 14 dias.
E) Amoxicilina 500 mg de 12/12 h, claritromicina 500 mg de 12/12 h, pantoprazol 40 mg de 12/12 h, por 7 dias.
65 - 2022 FMJ
O câncer gástrico difuso hereditário é considerado uma síndrome hereditária autossômica dominante relacionada à mutação do gene
A) K-ras.
B) P 53.
C) CDH1.
D) BRCA3.
E) APC.
66 - 2022 UNAERP
Um paciente de 76 anos de idade, com história obtida por meio de familiar de dor abdominal nas últimas 48 horas, história de doença péptica crônica, apresenta-se ao
exame físico em posição antálgica, com os membros inferiores fletidos, defesa abdominal involuntária à palpação abdominal nos quatro quadrantes. Entre outros
elementos de quadro clínico e de propedêutica de imagem associáveis ao quadro clínico descrito, aqueles que seriam mais relevantes para o diagnóstico de úlcera
perfurada são
67 - 2022 ISCMB
O Senhor S.V.S., de 59 anos, se inscreveu em uma maratona de 12 Km com suas filhas, mesmo sem o preparo adequado. Chega ao pronto atendimento com fortes dores
nas costas e nas coxas. Ao avaliar o paciente, o clínico observa que se trata de dores musculares por esforço. Para o paciente, o médico prescreve, de imediato, um anti-
inflamatório não esteroidal seletivo da COX2 e um relaxante muscular. Os fármacos prescritos foram:
A) Etoricoxibe e Tiocolchicósido.
B) Diclofenaco Sódico e Baclofeno.
C) Cetoprofeno e Escopolamina.
D) Nalbufina/Dipirona + Orfenadrina/Cafeína.
E) N.D.A.
68 - 2022 FMJ
Na correta confecção de uma válvula tipo short floppy Nissen, o cirurgião deve usar
69 - 2022 USCS
Paciente 50 anos de idade, após queixas inespecíficas de dor epigástrica, realizou exame endoscópico que visualizou, em antro gástrico, lesão subepitelial de 2,5 cm. Foi
solicitado Ecoendoscopia que verificou lesão de 2,5 cm, situada na camada muscular própria do estômago, bem delimitada. Realizado Biópsia da lesão cujo resultado da
Imunohistoquímica foi positiva para CD117, CD34 e DOG1. Portanto, o diagnóstico da lesão é:
70 - 2022 FMJ
Paciente submetido à esofagectomia por câncer esofágico, a técnica em que a reconstrução do trânsito apresenta uma anastomose intratorácica do tubo gástrico, com o
esôfago remanescente, é denominada
A) Serra Doria.
B) Nissen.
C) Ivor Lewis.
D) Rosseti.
E) Lindt modificada.
71 - 2022 USCS
A) Trata-se de um bloqueador tirosino quinase, atuando tanto no tratamento do GIST quanto da leucemia mieloide crônica. Infelizmente a medicação tem pouca eficácia
nos casos de GIST ''wild type'' e nos casos de mutação c-KIT exon 9.
B) Trata-se de um importante quimioterápico no tratamento da leucemia e do GIST. Entretanto, é necessário aplicação endovenosa, sendo necessário passagem de cateter
port a cath.
C) Medicação lançada em 1970, sendo indicada inicialmente para tratamento do GIST e posteriormente verificado sua eficácia nos casos de leucemia, após descoberta do
cromossomo philadélfia.
D) O mesilato de imatinibe é uma medicação de segunda linha, importante no tratamento do GIST que se tornou resistente ao Sunitinib e ao Regorafenib.
73 - 2022 SCMMA
74 - 2022 SCMMA
Homem de 50 anos, obeso, queixando-se de tosse seca de início há 4 meses, associada a períodos de rouquidão pela manhã realizou broncoscopia para investigação do
quadro que evidenciou hiperemia das pregas vocais e leve edema. Relata episódios esporádicos de pirose e regurgitação. Nega febre. Nega perda ponderal. Nega
tabagismo. Sem alterações importantes ao exame físico. Sobre o caso acima, assinale a correta.
A) Quadro clássico de epiglotite, e a conduta mais adequada é antibioticoterapia sistêmica e internação hospitalar.
B) São sintomas clássicos de carcinoma espinocelular. Deve-se prosseguir investigação com esvaziamento cervical devido a alta probabilidade de neoplasia oculta de
cabeça e pescoço.
C) São manifestações atípicas da doença do refluxo gastroesofágico e pode ser investigada com impedanciopHmetria.
D) Sintomas altamente sugestivos de acalásia esofágica e deve-se prosseguir a investigação com manometria esofágica.
75 - 2022 HASP
O sistema de classificação que separa o câncer gástrico em tipos intestinal e difuso, é chamado de classificação de:
A) Bormann
B) Tokio
C) Roma
D) Lauren
76 - 2022 PUC - SP
Mulher de 35 anos é submetida a uma laparotomia de emergência devido a uma úlcera duodenal posterior perfurada que resultou em sangramento abundante. A úlcera
estava localizada na primeira porção do duodeno. Qual artéria tem maior probabilidade de causar essa hemorragia?
É a apresentação mais frequente de formação do tronco celíaco, importante estrutura para irrigação dos órgãos abdominais:
78 - 2022 HASP
Paciente de 72 anos, chega ao PS com hemorragia digestiva alta. A endoscopia digestiva evidência úlcera duodenal em parede posterior com sangramento ativo em jato. A
úlcera é adrenalizada com sucesso. Entretanto o paciente volta a apresentar hematemese, queda da Hemoglobina e instabilidade hemodinâmica. É realizada nova
endoscopia agora sem sucesso. Qual a classificação endoscópica da úlcera descrita (classificação de Forrest modificada) ?
A) lb
B) la
C) II a
D) II b
79 - 2022 HASP
Paciente 55 anos de idade, apresentava queixas inespecíficas de dor epigástrica de longa data e procurou uma USF onde foi encaminhado para realizar um exame
endoscópico Foi visualizado, em antro gástrico, lesão subepitelial de 2,5 cm. Como seguimento do caso foi encaminhado para Ecoendoscopia que verificou lesão de 2,5 cm,
situada na camada muscular própria do estômago, bem delimitada. Na ocasião foi realizada Biópsia da lesão cuja resultado da Imuno Histoquímica foi positiva para CD117,
CD34 e DOG1. Diante do achado o diagnóstico é:
80 - 2022 HPEV
Mulher de 26 anos de idade, previamente hígida, comparece ao ambulatório por queixa de azia e ""entalos"" eventuais. Ela refere apresentar pirose pós-alimentar diária
há 8 meses. Há 6 meses, evoluiu com disfagia para sólidos, com necessidade de ingesta de água quando come para melhorar a sensação de entalo. Além disso, relata que
precisa anteriorizar o pescoço para se alimentar em alguns momentos. Há 2 meses, passou a apresentar episódios noturnos de dor torácica retroesternal, de forte
intensidade, com duração de alguns minutos. Notou também perda de 6kg (peso atual de 49kg) no mesmo período. No momento mantém este quadro, tendo procurado
atendimento, pois tem começado a notar prejuízo das suas atividades laborais. Foi solicitado esofagograma baritado, que pode ser visto na figura a seguir: Com base neste
caso, assinale a alternativa que corresponde ao mecanismo fisiopatológico que ocasionou o quadro apresentado pelo paciente:
A) Degeneração dos plexos nervosos do esôfago, resultando em hipertonia do esfíncter esofagiano inferior.
B) Motilidade adequada do esôfago, conforme demonstrado pela chegada do contraste ao estômago sem dificuldade.
C) Atrofia da musculatura lisa dos dois terços inferiores do esôfago e do esfíncter esofagiano inferior, com substituição por fibrose.
D) Contrações sequenciais de alta pressão, com relaxamento normal do esfíncter esofagiano inferior.
81 - 2022 SCMRP
Mulher, 18 anos, branca, estudante, refere dor epigástrica de fraca intensidade, sem relação com alimentação, que piora quando está nervosa ou briga com o namorado,
há 10 meses. Não apresenta melhora com uso de inibidores de bomba de prótons. A paciente não fuma e nem ingere bebidas alcoólicas. O exame físico normal. Foi
realizada uma endoscopia digestiva alta que evidenciou gastrite enantemática leve de antro. O diagnóstico mais provável e a conduta apropriada são:
O estômago é a parte do sistema digestório entre o esôfago e o intestino delgado. É especializado para o acúmulo do alimento ingerido, que ele prepara química e
mecanicamente para a digestão e passagem para o duodeno. Sobre a anatomia deste órgão, assinale a incorreta.
A) O tamanho, o formato e a posição do estômago podem variar bastante em pessoas com diferentes tipos corporais (biotipos) e podem mudar até no mesmo indivíduo, de
acordo com os movimentos do diafragma durante a respiração, o conteúdo (vazio ou após uma grande refeição) e a posição da pessoa.
B) O piloro é a parte superior dilatada que está relacionada com a cúpula esquerda do diafragma, limitada inferiormente pelo plano horizontal do óstio cárdico.
C) Curvatura maior: forma a margem convexa mais longa do estômago. Segue inferiormente à esquerda da junção do 5º espaço intercostal e linha médioclavicular; a
seguir, curva-se para a direita, passando profundamente à 9ª ou à 10ª cartilagem esquerda enquanto continua medialmente para alcançar o antro pilórico.
D) A abundante irrigação arterial do estômago tem origem no tronco celíaco e em seus ramos. A maior parte do sangue provém de anastomoses formadas ao longo da
curvatura menor pelas artérias gástricas direita e esquerda, e ao longo da curvatura maior pelas artérias gastromentais direita e esquerda.
83 - 2022 SCMA - SP
Todas as alternativas são úteis para profilaxia da úlcera de estresse em pacientes cirúrgicos, exceto:
84 - 2022 CMC
85 - 2022 UAM
A) artéria esplênica
B) artéria gástrica direita
C) Tronco celíaco
D) artéria hepática
86 - 2022 UNOESTE
87 - 2022 HMASP
89 - 2022 HMMG
A) Leiomiossarcomas.
B) Carcinomas espinocelulares ou adenocarcinomas.
C) Tumores neuroendócrinos.
D) Rabdomiomas.
90 - 2022 CMC
É a região esfincteriana distal do estômago. É um espessamento acentuado da camada circular de músculo liso que controla a saída do conteúdo gástrico através de um
óstio para o duodeno. Há esvaziamento intermitente do estômago quando a pressão intragástrica supera a resistência desta estrutura.
A) Piloro.
B) Fundo gástrico.
C) Bulbo duodenal.
D) Incisura angular.
91 - 2022 HSL
Paciente portador de adenocarcinoma gástrico, submetido há 2 anos a gastrectomia subtotal aberta, pT3N1, evoluindo com recidiva hepática, em primeira linha de
quimioterapia paliativa há 2 meses. Vem ao pronto socorro com quadro de distensão abdominal, sem evacuar há 3 dias. Apresentou 1 episódio de êmese durante
avaliação inicial. Tomografia computadorizada com contraste endovenoso identificou ponto de transição de calibre em íleo, estabilidade de lesão hepática, sem ascite.
Sobre o quadro, neste momento, é CORRETO afirmar que:
A) Diante de provável suboclusão por bridas, o tratamento deve ser inicialmente conservador, com passagem de sonda nasogástrica, hidratação e correção de distúrbios
hidroeletrolíticos
B) Diante de provável obstrução maligna em tratamento paliativo, deve ser iniciado haldol, corticoterapia e contra-indicada abordagem cirúrgica
C) Diante de provável hérnia intra-abdominal em defeito mesentérico, o tratamento deve ser cirúrgico por laparotomia
D) Diante de provável quadro de toxicidade medicamentosa da quimioterapia, o tratamento deve ser feito com antieméticos e corticoterapia
92 - 2022 HAOC
Homem, 59 anos de idade, evoluiu com disfagia progressiva há 3 meses e perda de 5 kg no período. Foi submetido a endoscopia digestiva alta que evidenciou lesão
ulcerada no esôfago distal, ocupando 70% da luz do órgão. A biópsia revelou tratar-se de adenocarcinoma. Qual é o principal fator de risco para este tipo de tumor?
A) Acalásia avançada.
B) Tagabismo.
C) Doença do refluxo gastroesofágico.
D) Ingestão de bebida quente.
E) GInfecção por H. pylori.
93 - 2022 HAOC
Mulher, 71 anos de idade, está no quinto pós-operatório de gastrectomia subtotal em Y de Roux por laparotomia mediana devido adenocarcinoma gástrico precoce. Foi
introduzida água no terceiro pós-operatório e no momento está com dieta líquida. Hoje, a enfermagem notou que o conteúdo do dreno abdominal, exteriorizado no flanco
direito, está bilioso com débito de 100mL. Ao exame físico está em bom estado geral, afebril, FC 90 bpm e PA: 110x70 mmHg; abdome: ferida de bom aspecto, flácido e
doloroso à palpação profunda, sem sinais de irritação peritoneal. Exames laboratoriais: Hb: 10,2 g/dL; leucograma 11.317/mm³ ; PCR: 47 mg/dL (em queda). Trata-se de
doente obesa com diabete melito e esteartose hepática. Qual é a melhor via alimentar neste momento?
94 - 2022 IGESP
Paciente etilista crônico, hepatopata, dá entrada em pronto-socorro com hematêmese franca volumosa. Após estabilização clínica é submetido à endoscopia digestiva alta
que evidenciou dois cordões varicosos calibrosos, sem sinais de sangramento recente e uma úlcera duodenal em atividade, com sangramento em jato ativo. Tal lesão é
classificada por Forrest em:
A) IA.
B) IB.
C) IIA.
D) IIB.
95 - 2022 FAMEMA
Paciente proveniente do interior da Bahia com história de disfagia e halitose associadas à perda de 20 kg para investigação diagnóstica. Realizou um esofagograma que
apresenta uma evidente dilatação do órgão, presença de ondas terciárias e o sinal do bico do pássaro. O grau de acometimento para esse achado, segundo a classificação
de Rezende, é:
A) IV.
B) III.
C) II.
D) I.
96 - 2022 SCMV
É CORRETO afirmar que o adenocarcinoma que invade a lâmina própria ou muscular da mucosa do esôfago é classificado como:
A) TIS.
B) T1a.
C) T1b.
D) T2.
97 - 2022 FAMEMA
Paciente, masculino, 55 anos, submetido à endoscopia digestiva para investigação de pirose intratável à medicação oral empírica, em uso de AAS e clopidogrel por
indicação do cardiologista. O exame revela úlceras na cárdia e parede anterior do estômago. A classificação correta, segundo Johnson, é:
A) I.
B) II.
C) III.
D) V.
98 - 2022 SCMV
Quanto ao tratamento endoscópico do Esôfago de Barrett (EB), analise as afirmativas a seguir: I- O tratamento endoscópico do EB por meio de métodos de ablação
(eletrocauterização, laser, argônio, terapia fotodinâmica e mucosectomia) está indicado apenas dentro de protocolos controlados. II- Acredita-se que o emprego do
tratamento endoscópico do EB seria ideal após a realização do tratamento cirúrgico por promover uma taxa de recidiva baixa e uma elevada taxa de restauração do
epitélio esofágico. III- Com o seguimento a longo prazo, métodos como a crioterapia e a ablação por radiofrequência mostraram recidivas do epitélio colunar em até 18%
dos pacientes. Estão CORRETAS as afirmativas:
A) I e II apenas.
B) I e III apenas.
C) II e III apenas.
D) I, II e III.
99 - 2022 FAMEMA
A mutação do gene CDH1 é responsável pela presença de câncer hereditário no seguinte órgão:
A) adrenal.
B) esôfago.
C) pâncreas.
D) estômago.
O tronco celíaco é mais frequentemente formado por 3 artérias. Quais são elas?
Analise a imagem a seguir e assinale a alternativa que indica a correta correlação dos diagnósticos demonstrados.
A) manometria esofágica.
B) endoscopia digestiva alta com biópsia do esôfago distal.
C) ecoendoscopia digestiva alta.
D) tomografia de tórax com contraste iodado.
E) esofagograma com contraste iodado.
Dentre as técnicas cirúrgicas listadas a seguir, assinale aquela em que há criação de fundoplicatura envolvendo em 360 graus o esôfago distal.
A) Técnica de Toupet.
B) Técnica de Lind.
C) Técnica de Pinotti.
D) Técnica de Lotart Jacob.
E) Técnica de Nissen.
Um paciente procura uma unidade de urgência, pois está com diarreia há um dia e em seu prontuário é classificado pela cor verde. Pergunta do que se trata e um dos
profissionais da equipe de saúde lhe diz que se trata da classificação de risco. Nesse caso,
A) o paciente foi classificado como de risco médio e deverá ser atendido imediatamente.
B) o paciente foi classificado como de baixo risco e deverá ser encaminhado a uma consulta na UBS.
C) o paciente foi classificado como de baixo risco e deverá ser encaminhado a uma consulta na unidade ambulatorial especializada.
D) a classificação foi equivocada.
E) o paciente foi classificado como de baixo risco e deverá aguardar para ser atendido.
A instituição de medidas e práticas preventivas na atenção primária à saúde são de grande relevância na redução da morbimortalidade. Nesse sentido, a infecção crônica
pelo Helicobacter pylori aumenta a chance do
A) adenocarcinoma gástrico.
B) câncer colorretal.
C) câncer epidermoide do esôfago.
D) hepatocarcinoma.
E) linfoma gastrintestinal.
Paciente do sexo masculino, 23 anos, previamente hígido, sem comorbidades e peso basal de 60 Kg, Procura atendimento médico com queixa de pirose e regurgitação
ácida há 3 meses. Relata também emagrecimento de 9 Kg no período. Qual a conduta mais adequada em relação à investigação diagnóstica deste paciente:
A) Uma vez que se trata de um paciente jovem (< 40 anos) o mais adequado seria a prescrição de um inibidor de bomba de prótons.
B) Mesmo sendo um paciente jovem a Endoscopia Digestiva Alta tem importante indicação clínica diagnóstica, uma vez que o paciente apresenta emagrecimento
significativo.
C) Realizar uma esofagografia tem importância relevante na investigação clínica diagnóstica.
D) Realizar uma pHmetria esofágica, como exame inicial, para corroborar o diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).
E) O tratamento com inibidores de bomba de prótons e pró-cinéticos faz-se imperativo nesse contexto, sendo dispensável a realização de endoscopia digestiva alta. Tal
exame apenas seria indicado caso não ocorra melhora clínica.
108 - 2022 UNIGRANRIO
Homem, 35 anos, usou anti-inflamatório não esteroidal (AINES) há uma semana, evoluiu com dor epigástrica típica de doença péptica. Realizou endoscopia digestiva alta
com o seguinte resultado: Ulcera em corpo gástrico de 2.0 cm de diâmetro de bordos elevados e friáveis. Teste da urease em fragmento gástrico positivo. Negou
antecedentes de doenças gástricas na família. Qual é a conduta terapêutica adequada?
Paciente 70 anos internado com quadro de pneumonia. Durante a história clínica refere que há uns 3 anos vem apresentando tosse, salivação excessiva, dor retroesternal
e disfagia que vem piorando progressivamente. Recentemente, os familiares referem que, esporadicamente, o paciente acorda com regurgitação de material não digerido
de odor fétido no travesseiro. Associado referem halitose e alteração da voz. Frente ao quadro clínico a PRINCIPAL HIPÓTESE é:
A) Esôfago de Barret.
B) Carcinoma epidermóide de esófago.
C) Esôfago Quebra-Nozes.
D) Divertículo de Zencker.
E) Síndrome de Boerhaave.
A) o carcinoma de células escamosas é mais comum no esôfago distal e o adenocarcinoma é mais comum no esôfago médio e proximal;
B) o adenocarcinoma é mais comum no esôfago distal e médio e o carcinoma de células escamosas é mais comum no esôfago proximal;
C) O carcinoma de células escamosas é mais comum no esôfago distal e médio e o adenocarcinoma é mais comum no esôfago proximal;
D) o adenocarcinoma é mais comum no esôfago distal e o carcinoma de células escamosas é mais comum no esôfago médio e proximal;
E) o adenocarcinoma e o carcinoma de células escamosas são encontrados de forma semelhante em todo o esôfago.
MLD, feminina, 43 anos, artrose de joelho em uso excessivo de AINES, chega ao serviço de emergência relatando dor retroesternal 6/10, que começou após alimentação. A
paciente relata que já apresentou episódios semelhantes em que a dor iniciou após se alimentar e cessou espontaneamente após algumas horas. Qual a principal hipótese
diagnóstica?
A) Angina instável
B) Doença do refluxo gastroesofágico
C) Úlcera duodenal
D) Úlcera gástrica
113 - 2022 SMA - VR
Paciente sexo feminino, 38 anos, procura serviço médico com quadro de síndrome dispéptica crônica e história de emagrecimento. O residente procura seu assistente pois
no exame físico da paciente notou presença de nodulação endurecida supraclavicular (de Virchow), nódulos periumbilicais (Irmã Maria José). Refere ainda que durante o
toque retal sentiu massa em fundo de saco (prateleira de Blummer). Esses achados são característicos de qual neoplasia:
A) Adenocarcinoma pancreático.
B) Colangiocarcinoma.
C) Adenocarcinoma gástrico.
D) Melanoma.
E) Câncer de pulmão metastático.
O câncer de esôfago é o sexto processo maligno mais comum, com taxa de sobrevida em 5 anos que varia para lesões polipoides que pode chegar a 70% e tumores
avançados, 15% no momento do diagnóstico. Algumas doenças intrínsecas do esôfago são consideradas pré-malignas. Marque a alternativa INCORRETA:
A) Síndrome de Plumer-Vision é uma doença de deficiência de ferro e vitaminas que resulta em atrofia da mucosa orofaríngea e esofágica, com risco de desenvolver
câncer de células escamosas.
B) Tilose é uma síndrome familiar caracterizada pelo espessamento da pele da planta do pé e palma da mão com risco de desenvolver câncer de células escamosas.
C) Esôfago de Barrete resulta da exposição da mucosa esofágica ao sulco gástrico associada à doença do refluxo gastroesofágico, e apresenta um risco aumentado até 40
vezes de evoluir com carcinoma de células escamosas.
D) Acalasia, distúrbio da motilidade do esôfago, apresenta um risco de cerca de 16 vezes em desenvolver carcinoma de células escamosas na doença em estágios mais
avançados.
E) A estenose e os divertículos estão associados a um risco pequeno de desenvolver tumores malignos do esôfago.
Um homem de 50 anos, portador de doença ulcerosa péptica refratária ao tratamento clínico (inibidor de bomba protônica há oito semanas) evolui com esteatorreia (seis
evacuações/dia). Foi solicitada endoscopia digestiva alta e o exame evidenciou múltiplas úlceras em antro gástrico, primeira porção do duodeno e duas úlceras em porção
distal do duodeno. Com base na hipótese mais provável, o marcador que se elevado auxiliaria no diagnóstico seria:
A) Colecistocinina
B) Somatostatina
C) Glucagon
D) Gastrina
E) Peptídeo intestinal vasoativo
Um homem de 35 anos vem à consulta queixando-se de pirose e regurgitação há seis meses. Relata que ganhou muito peso na pandemia (15kg em seis meses) e
relaciona o ganho ponderal ao surgimento de sintomas. Paciente nega disfagia, odinofagia ou história familiar de câncer gástrico. Além de orientar sobre a importância de
perda ponderal, a conduta subsequente seria:
A) Solicitar esofagomanometria;
B) Iniciar inibidor de bomba protônica e solicitar pHmetria;
C) Iniciar inibidor de bomba protônica;
D) Iniciar inibidor de bomba protônica e solicitar endoscopia digestiva alta;
E) Solicitar tomografia de abdome com contraste.
O esfíncter esofágico inferior (EEI) tem um papel primário de impedir o refluxo gástrico para o esôfago. Marque a alternativa INCORRETA sobre os fatores que contribuem
para a geração da zona de alta pressão do EEI:
A) Estão frequentemente associados a outras afecções esofágicas, como a esofagite de refluxo e as membranas esofágicas.
B) São verdadeiros, isto é, são constituídos por todas as camadas da parede do esôfago.
C) Estão localizados abaixo do músculo cricofaríngeo, no ângulo de Killian.
D) No tratamento endoscópico, realiza-se secção do septo entre o divertículo e o esôfago e invaginação do divertículo.
A) São medidas comportamentais para melhora dos sintomas: interrupção do etilismo, interrupção do tabagismo e redução do intervalo das refeições com aumento do
volume ingerido.
B) A terapêutica cirúrgica tem melhor resultado em pacientes com bom controle clínico e sintomas típicos.
C) A fundoplicatura a 180o é considerado o padrão da terapêutica cirúrgica.
D) O esôfago de Barrett ocorre quando há a substituição do epitélio do esôfago distal de colunar com células caliciformes para estratificado pavimentoso não
queratinizado.
Um paciente de 60 anos se apresenta no ambulatório, com queixa de disfagia intermitente. Investigação por imagem leva ao diagnóstico de divertículo por tração do
esôfago. Essa condição está mais frequentemente associada à:
A) Constipação intestinal.
B) Hematêmese.
C) Melena.
D) Hematoquezia.
Paciente masculino, 70 anos com história de pirose foi submetido a endoscopia digestiva alta que revelou blastoma gástrico cuja biópsia diagnosticou adenocarcinoma.
Qual conjunto de características poderia indicar a excisão endoscópica dessa neoplasia com objetivo curativo?
A) Tipo intestinal, tumor restrito à mucosa, ausência de invasão linfática, tumor não–ulcerado.
B) Tipo difuso, tumor estendendo-se até a submucosa, ausência de invasão linfática, lesão menor que 2cm.
C) Tipo intestinal, tumor restrito à mucosa, tumor polipoide, lesão menor que 5cm.
D) Tipo difuso, tumor restrito à mucosa, tumor não-ulcerado, lesão menor que 2cm.
A) O antígeno CD-117 é parte do receptor da proteína KIT e está presente em 95% dos tumores estromais gastrointestinais.
B) A célula de origem dos tumores estromais gastrointestinais é o enterócito.
C) As células de Cajal exsudam normalmente a proteína KIT.
D) O sinal de transdução patológica KIT é um evento central na patogênese dos tumores estromais gastrointestinais.
124 - 2022 FMC
A membrana de laimer-bertelli:
Paciente, sexo feminino, 38 anos, com dor torácica intensa e sensação de queimação. A dor se irradia para o pescoço e é originada geralmente após as refeições e quando
se deita, não sendo desencadeada por esforços. O ECG seriado está normal, assim como os níveis de troponina. Nesse contexto, é INCORRETO afirmar:
Paciente de 45 anos apresenta-se à emergência com dor abdominal intensa, de início súbito há 4 horas. Não tem comorbidades. Ao exame, apresenta-se com abdome
rígido e com irritação peritoneal difusa. Foi diagnosticado com úlcera péptica perfurada e submetido à laparotomia após compensação clínica inicial. Vislumbrou-se uma
úlcera gástrica tipo I (até 1,5cm de distância entre fundo e antro) perfurada. Em relação a este caso clínico, qual conduta deve ser adotada, levando-se em consideração
que o paciente alcançou estabilidade hemodinâmica durante a condução clínica?
Durante uma gastrectomia parcial (antrectomia), que estrutura serve de referência para delimitar o antrogástrico?
Paciente de 54 anos, portador de adenocarcinoma gástrico em pequena curvatura, Bormamm 2, localizado a 5 cm da transição esofagogástrica, tipo histológico difuso de
Lauren, estadiado como T2 N1 M0. Nesse caso, qual é a melhor conduta terapêutica?
Em relação à infecção pelo Helicobacter pylori, indique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas abaixo. ( ) O teste da Urease é o exame ideal para controle de
cura. ( ) O exame de endoscopia com biópsia e avaliação histológica é considerado o padrão-ouro para pesquisa do H. pylori. ( ) A infecção pelo H. pylori é mais prevalente
em países desenvolvidos. ( ) Os inibidores de bomba de prótons devem ser preferencialmente suspensos pelo menos 2 semanas antes de realizar biópsia para controle de
cura do H. pylori. ( ) O controle de cura pós-tratamento do H. pylori deve ser feito após 1 semana do término das medicações. Assinale a alternativa que apresenta a
sequência CORRETA, de cima para baixo.
A) F-V-F-V-F
B) F-F-V-V-F
C) V-V-V-V-V
D) V-V-F-F-V
E) F-V-V-F-V
Paciente tabagista, de 51 anos, deu entrada na emergência com quadro de dor abdominal súbita há duas horas. Após avaliação pela equipe da cirurgia e radiografia
simples de tórax, foi indicada laparotomia exploradora por suspeita de úlcera perfurada. Achado intraoperatório: úlcera gástrica perfurada justa pilórica com orifício de 2,2
cm e calo fibroso importante, com peritonite generalizada. Nesse caso, qual é a melhor conduta operatória?
Homem, 72 anos com queixas de entalo e disfagia discreta realizou endoscopia digestiva alta. Nos 3 cm distais do essôfago.dbservou-se lesão vegetante de 2 cm
associada areas de coloração rosa-salmão. A biopsia revelou adenocarcinoma com áreas de Barrett. Em relação dassificação de Siewert, avaliando o caso acima, correto
afirmar que:
A) É um Siewert II, e devemos indicar uma gastrectomia total com esofagectomia distal.
B) É um Siewert I, e devemos indicar uma esofagectomia transtorácica.
C) É um Siewert III, e devemos indicar uma gastrectomia total.
D) Por ser um câncer de esôfago, não podemos usar a classificação de Siewert.
E) A classificação de Siewert não pode ser usada ara tumores originados do epitélio de Barrett.
Constituem indicações para cirurgia na hemorragia gastrointestinal por úlcera péptica, exceto:
A) Hemorragia recorrente após a estabilização inicial (com até duas tentativas de obtenção de hemostasia endoscópica);
B) Choque associado a hemorragia recorrente;
C) Úlcera grau III pela classificação de Forrest;
D) Sangramento lento e contínuo, após terapia endoscópica, com necessidade de transfusão superior a três unidades/dia.
Um homem de 75 anos, com disfagia progressiva há 8 meses, anorexia e emagrecimento, foi diagnosticado com câncer de terço médio do esôfago. No estadiamento,
detectou-se disseminação local com invasão da aorta e brônquio-fonte esquerdo, metástases ganglionares mediastinais e fígado. Qual é a justificativa para o
comportamento agressivo desse tipo de câncer?
Qual dessas situações, na doença do refluxo gastroesofágico, requerem indicação de tratamento cirúrgico?
Um paciente de 45 anos de idade compareceu à consulta com queixa de disfagia. Refere que apresenta disfagia para alimentos sólidos, de início há sete meses, e de
caráter progressivo, atualmente com dificuldade de ingestão de líquidos. O esofagograma baritado é normal e não apresenta megaesôfago. A manometria esofágica
apresenta aperistalse no corpo esofágico e hipertonia do esfíncter esofágico inferior. Nesse caso clínico, o diagnóstico mais provável é
A) O uso de anti-inflamatórios não hormonais pode ter um efeito profilático no desenvolvimento de adenocarcinoma em pacientes portadores de esôfago de Barrett.
B) O diagnóstico de esôfago de Barrett é confirmado através da visualização endoscópica de epitélio metaplásico substituindo o epitélio escamoso do esôfago.
C) O achado endoscópico de úlceras esofágicas profundas é típico da doença do refluxo gastroesofágico.
D) O esôfago distal é a sede das estenoses pépticas com, geralmente, mais de 3cm.
141 - 2022 HSM - DF
A) Um dos critérios de seleção do tipo de operação de fundoplicatura de 360º (Nissen) seria a realização do exame de manometria esofageana, e em se constatando
contrações peristálticas do corpo esofageano preservadas, estaria contra-indicada esta operação.
B) Doença do refluxo gastroesofageano representa 75% das doenças do esôfago.
C) Aspiração frequente de conteúdo gástrico devido ao refluxo gastroesofageano pode ser causa de fibrose pulmonar progressiva.
D) A combinação de suco duodenal e suco gástrico na composição do reflutato, é muito mais danosa ao esôfago distal do que a composição isolada de suco gástrico.
E) A operação de fundoplicatura de 270º, parcial estaria indicada nos casos em que, à manometriaesofageana, se constata contrações peristálticas do corpo esofageano
deficientes.
Analise os fatores a seguir. I. Abuso de álcool; II. Sobrepeso associado ao estresse; III. Síndrome de Zollinger-Ellison; IV. Overdose de radioterapia no abdome superior; São
fatores possivelmente associados à gênese da úlcera péptica;
A) I e II, apenas.
B) I, III e IV, apenas.
C) II e III, apenas.
D) I, II, III e IV.
A) Helicobacterpilory contribui na gênese da úlcera péptica gastroduodenal porcomprometer o mecanismo de defesa da mucosa e por causar hiperssecreção ácida.
B) Pela classificação de Johnson, as úlceras pépticas do tipo I e IV estão associadas a normo ou hiperssecreção ácida gástrica.
C) Antiinflamatórios não hormonais agem na gênese da úlcera péptica gastroduodenal por comprometer o mecanismo de defesa da mucosa (barreira mucosa).
D) 90% das complicações mais relevantes de ulcera péptica gastroduodenal tem a participação de Helicobacterpilory e/ou antiinflamatórios não hormonais e/ou
tabagismo.
E) Uso de antiinflamatórios não hormonais estão associados a uma incidência anual de ulcera péptica na ordem de 15-20%.
Homem de 56 anos dá entrada no PS devido a hematêmese. Após estabilização clínica, foi realizada Endoscopia Digestiva Alta que evidenciou abaulamento no corpo
gástrico (grande curvatura) e pequena úlcera com sinais de sangramento recente, sendo feita biópsia que revelou tratar-se de tumor estromal. TC de tórax e abdome:
lesão de 4,8 cm no corpo gástrico, sem lesão pulmonar, hepática, ascite ou implante peritoneal. Qual a conduta mais indicada?
Paciente com queixa de pirose, azia e regurgitações procura orientações sobre um possível diagnóstico de Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) e tratamento.
Assinale a alternativa que apresenta somente informações corretas que poderão ser fornecidas a esse paciente.
A) O exame padrão-ouro para o diagnóstico é a endoscopia digestiva alta. A DRGE pode ser causada por hérnia hiatal do tipo I, chamada de hérnia de rolamento.
B) O melhor exame para o diagnóstico é a manometria. A DRGE pode ser causada por hérnia hiatal do tipo II, chamada de hérnia por deslizamento.
C) O melhor exame para o diagnóstico é a pHmetria de 24h. A DRGE pode ser causada por hérnia hiatal do tipo II, conhecida como hérnia de rolamento.
D) O melhor exame para o diagnóstico é a esofagografia. A DRGE pode ser causada por hérnia hiatal do tipo II, chamada de hérnia por rolamento.
E) O exame padrão-ouro para diagnóstico é a pHmetria de 24h. A DRGE pode ser causada por hérnia hiatal do tipo III, chamada de hérnia por deslizamento.
Se considerarmos a Doença do Refluxo Gastroesofágico, em qual das seguintes condições clínicas está mais bem estabelecida sua associação?
A) Erosão dentária.
B) Pneumonia bronco aspirativa.
C) Sinusite etmoidal.
D) Fibrose pulmonar.
A) afeta, com maior frequência, as mulheres e a faixa etária entre 40-50 anos, sendo também o tipo de câncer mais comum no Japão.
B) o Helicobacter pylori pode ser considerado um dos fatores contribuintes para o câncer gástrico por gerar gastrite hipertrófica.
C) o câncer gástrico difuso hereditário é uma forma herdada de carcinoma gástrico resultante da mutação do gene da E-caderina, com aproximadamente 80% de
possibilidade de desenvolvimento de câncer gástrico durante a vida.
D) alimentos ricos em sal, como carnes defumadas, juntamente com o alto consumo de frutas cítricas e vegetais, são associados a um risco aumentado de câncer gástrico.
E) os pacientes com anemia perniciosa também têm um aumento no risco de desenvolvimento de câncer gástrico. A hipercloridria é a característica definidora dessa
condição.
Considerando a definição de esôfago de Barrett, analise as afirmativas a seguir. I. Oesôfago deBarrett é definido, consensualmente, como a substituição do epitélio
escamoso do esôfago distal por epitélio colunar, com evidências histológicas de metaplasia intestinal especializada. II. A presença da confirmação histológica de
metaplasia intestinal não implica maior risco de câncer. III. Quanto à sua extensão, o esôfago de Barrett pode ser caracterizado como curto (quando tem menos de 3 cm de
extensão) ou longo (quando maior ou igual a 3 cm). Estão corretas as afirmativas
A) I e II, apenas.
B) I e III, apenas.
C) II e III, apenas.
D) I, II e III.
Homem de 42 anos refere ter doença do refluxo gastroesofágico há dez anos. Realizou vários tratamentos com melhora e retorno dos sintomas após a suspensão. EDA
realizada há um mês: esofagite erosiva leve (classificação grau A de Los Angeles e grau 1 de Savary-Miller). Paciente gostaria de ser submetido a tratamento cirúrgico na
tentativa de evitar uso crônico de medicação. O exame a ser realizado para indicar e definir o tipo de cirurgia é
Homem, 43 anos, deu entrada no pronto-atendimento com dor abdominal intensa de início súbito há 40 minutos. Refere que a dor iniciou em epigástrio, irradiando-se para
todo o abdome, associada a náuseas. Paciente previamente hipertenso, com histórico de gastrite crônica e faz uso de omeprazol de forma esporádica. Ao exame, paciente
taquicárdico, desidratado, abdome extremamente doloroso à palpação e rígido (“em tábua”) com sinais de peritonismo e sem ruídos hidroaéreos. Radiografia de abdome
ortostática evidenciou pneumoperitônio. A principal hipótese diagnóstica e a conduta, respectivamente, são:
Paciente com adenocarcinoma gástrico fez estadiamento com ultrassonografia endoscópica, mostrando invasão da muscular própria com subserosa íntegra e três
linfonodos regionais envolvidos, tomografia computadorizada do abdômen sem nenhuma metástase a distância. Assinale a alternativa CORRETA.
A classificação de Forrest foi elaborada com base nos achados endoscópicos em quadros de hemorragia gastrointestinal alta e pode auxiliar na implementação de medidas
terapêuticas profiláticas de novos episódios de ressangramento na doença ulcerosa péptica. Qual a classificação de Forrest para o achado endoscópico de sangramento
ativo e não pulsátil na doença da úlcera péptica?
A) Grau Ib.
B) Grau Ia.
C) Grau IIa.
D) Grau IIb.
A) O esôfago é dividido em duas partes de acordo com a altura da arcada dentária superior: até 25 cm é superior e inferior quando acima de 25 cm.
B) O divertículo de Zenker é encontrado especificamente herniando no triângulo de Killian.
C) A acalásia é o não relaxamento do esfíncter esofagiano inferior, sendo diagnosticado pela história clínica e pelo exame contrastado do esôfago, com o chamado “sinal
da maçã mordida”.
D) O chamado Esôfago de Barrett é definido como a substituição do epitélio estratificado colunar da porção distal do esôfago por epitélio do tipo escamoso metaplásico,
com predisposição ao desenvolvimento de câncer, e pode ser diagnosticado ao ser vista coloração rosa-salmão no esôfago, através de uma endoscopia digestiva alta.
Paciente, sexo feminino, 56 anos, chega ao consultório para avaliação com história de dor abdominal em epigástrio, perda ponderal de 12 kg em 6 meses. Em endoscopia,
já realizada, achado de lesão infiltrativa em antro gástrico de 4 cm, biópsia com anatomopatológico de adenocarcinoma moderadamente diferenciado, sem infiltração
angiolinfática. Qual a conduta inicial a ser tomada para esta paciente?
Analise as assertivas sobre o adenocarcinoma gástrico e julgue os itens abaixo: I. Esplenectomia faz parte da rotina do tratamento. II. As ressecções gástricas proximais
têm maior morbimortalidade do que as gastrectomias totais. III. Devido sua alta acurácia, tomografia computadorizada de abdome deve ser sempre solicitada para
avaliação de implantes peritoneais. IV. Pela classificação histológica de Lauren, o adenocarcinoma do tipo difuso é o tipo predominante em áreas epidêmicas.
Um paciente foi atendido em pronto atendimento com queixa de pirose e regurgitação, relatando que, nas últimas semanas, está com tosse, odinofagia e eructações.
Diante disso, ele foi diagnosticado como doença do refluxo gastroesofágico (DRG). Tendo em vista esse caso clínico, assinale a alternativa correta. Alternativas:
A) A elevação da cabeceira e a diminuição da ingesta de álcool e gorduras não têm impacto na DRG.
B) O controle do peso não muda o prognóstico dessa doença e seu tratamento.
C) A correção cirúrgica pode ser indicada quando o paciente, a despeito da aderência adequada ao tratamento, segue com esofagite redicivante.
D) O prognóstico dos pacientes com DRG não tratados é sem complicações e com alto índice de resolução.
E) Na presença de esôfago de Barrett, não há necessidade de exames para controle.
A) Neuroendócrinos.
B) Adenocarcinomas.
C) Carcinomas Espinocelulares.
D) GISTs (Tumores Estromais).
A) O uso de IBPs (Inibidores da bomba de prótons) por períodos prolongados está formalmente contra-indicado pelo risco de atrofia gástrica e desenvolvimento de câncer
gástrico;
B) Esta indicado a realização de biopsias endoscópicas durante o diagnóstico de ulcera duodenal ativa pelo risco de desenvolvimento de adenocarcinoma;
C) A infecção prolongada pelo H.pylori está associada ao desenvolvimento da gastrite crônica ativa;
D) Devemos solicitar EDA (endoscopia digestiva alta) em todos os pacientes com dispepsia alta.
Paciente de 32 anos, sexo masculino, consulta pela primeira vez no ambulatório de gastroenterologia, basicamente por queixa de disfagia proximal, há cerca de um ano,
com entalos frequentes e até a necessidade de endoscopia de urgência para retirada de bolo alimentar impactado. Nesse caso, qual é a hipótese diagnóstica?
A) Acalásia e para essa definição, deve ser realizado o exame de endoscopia digestiva alta.
B) Esofagite eosinofílica, especialmente se a endoscopia revelar fenômeno de felinização do esôfago e friabilidade do tipo papel crepom.
C) Adenocarcinoma de esôfago, especialmente em portadores de doença do refluxo de longa data, cujo epitélio do esôfago proximal pode ter sofrido metaplasia.
D) Disfagia lusória, podendo ser necessária inclusive a realização de arteriografia, para detectar a presença de artéria subclávia esquerda aberrante.
164 - 2022 HNSC
Paciente de 40 anos com queixa de pirose, regurgitação e disfagia. Realizou manometria esofágica que evidenciou ausência da abertura do EEI, aperistalse e ausência de
atonia. RX contrastado mostrou dilatação esofágica com diâmetro máximo de 5 cm. Com base nesse caso clínico, assinale o diagnóstico e o tratamento correto.
Homem, 60 anos, iniciou com quadro de epigastralgia, sensação de saciedade precoce, náusea e emagrecimento. Realizou EDA que evidenciou uma úlcera Bormann III. De
acordo com o quadro clínico, assinale o diagnóstico correto.
Qual o diagnóstico e melhor conduta para o caso abaixo: Paciente de 80 anos com histórico de dor súbita epigástrica, vômitos e distensão abdominal. Uso crônico de
ibuprofeno para dor lombar. Leucograma 13.000 leucócitos, bastões.Tomografia de abdome: pequena quantidade de líquido livre retrogástrico com focos gasosos em seu
interior.
Paciente do sexo masculino realizou gastrectomia parcial com a reconstrução à Billroth II, queixa-se de náuseas e vômitos e plenitude epigástrica após 20 minutos das
refeições. Aliado a isso, apresenta palpitações, taquicardia, diaforese e tonturas. Com relação ao quadro apresentado, assinale a afirmativa correta.
A) O paciente apresenta uma das síndromes pós- gastrectomia denominada dumping. Tal doença pode ser classificada como precoce ou tardia, sendo a forma tardia mais
comum do que a precoce.
B) Tal complexo sintomático pode ocorrer após qualquer operação do estômago, mas é mais comum após reconstruções à Billroth I ou após vagotomia e procedimentos de
drenagem.
C) Apesar de a sequência exata dos eventos causadores de tal síndrome ainda não ser completamente definida, em geral concorda-se que ocorra devido à passagem
rápida de alimento de alta osmolaridade do estômago para o intestino delgado.
D) Medidas dietéticas tendem a melhorar o quadro clínico do paciente, como evitar alimentos que contenham grande quantidade de açúcar, ingerir líquidos junto das
refeições. Ingestão frequente de pequenas refeições ricas em proteínas e gorduras não traz benefícios muito claros.
Homem de 37 anos, tabagista ativo, obeso e com dieta rica em produtos embutidos, queixa-se de dor epigástrica, tolerável e frequentemente aliviada com alimentação. A
dor tende a ser episódica, reaparecendo em momentos de estresse emocional. Nega náuseas, vômitos, irradiação da dor. Ao exame físico, apresentava dor à palpação de
região mesoepigástrica, sem descompressão brusca positiva, sinal de Murphy negativo, sem outras possíveis alterações. Uma endoscopia digestiva alta foi realizada e
localizou uma úlcera duodenal. A respeito do quadro apresentado, assinale a afirmativa correta.
A) Modificações no estilo de vida, como cessação de tabagismo, adequação alimentar e aumento da ingesta de café auxiliam na cicatrização das úlceras.
B) Os inibidores da bomba de prótons anulam todos os tipos de secreção de ácido proveniente de todos os tipos de secretagogos, mas são menos eficazes do que os
antagonistas do receptor H2.
C) Antiácidos atuam reduzindo a acidez ao se unirem com o ácido clorídrico e formarem sal e água. Devem ser ingeridos, de preferência, antes das refeições e em jejum.
D) A cicatrização da úlcera duodenal após quatro a seis semanas de tratamento com sucralfato é superior à do placebo e comparável com a dos antagonistas do receptor
H2.
169 - 2022 CERMAM
Os casos clínicos abaixo são sugestivos de Doença de Refluxo Gastroesifágico (DRGE), EXCETO:
A) Paciente do sexo masculino, obeso, com história de episódio de pirose ocasional associada a alimentação copiosa rica em gordura e consumo de álcool, com endoscopia
normal.
B) Grávida de 32 semanas, queixando mais de 4 episódios de pirose após refeições por semana.
C) Paciente do sexo masculino, 38 anos, com rouquidão crônica de difícil tratamento e volumosa hérnia de hiato à endoscopia.
D) Neuropata, 2 anos de idade, com história de episódios frequentes de regurgitação de leite e internações por pneumonia.
Mulher de 45 anos comparece à consulta com queixa de dor epigástrica de início há 2 semanas, que melhora quando come algo, acompanhada de plenitude pós-prandial.
A paciente nega comorbidades, é sedentária e parou de fumar há 6 meses. É funcionária doméstica, refere a preocupações com dificuldade financeira, e faz uso irregular
de anti-inflamatórios não-esteroidais (AINE) quando sente dores musculares. Nega perda de peso. A conduta inicial neste primeiro momento é
Qual dos achados abaixo é o mais específico para o diagnóstico de acalasia do esôfago?
Homem de 56 anos portador de neoplasia de próstata com metástase óssea, em tratamento com terapia de privação androgênica e, para dores lombares, vem em uso de
meloxicam 15 mg diariamente e dipirona 1 g de 6/6 horas, sem outras comorbidades. Vinha em uso controlado da doença de base e do quadro álgico quando deu entrada
no pronto-socorro com forte dor abdominal em queimação, sudorese fria, taquisfigmia, pressão arterial na admissão de 104/60 mmHg, consciente e agitado. No exame
físico do abdome nota-se defesa difusa a palpação superficial, ruídos hidroaéreos ausentes e hipertimpanismo no espaço de Traube e na loja hepática. Demais sistemas
sem alterações no exame físico e eletrocardiograma normal. Diante das alternativas, qual seria sua próxima conduta?
No refluxo gastro esofagiano patológico a metaplasia do esôfago terminal de epitélio escamoso para epitélio colunar é considerada um fator de risco para o
desenvolvimento de:
Pacientes com DRGE podem ser submetidos a tratamento cirúrgico. A fundoplicatura videolaparoscópica é a cirurgia de escolha para o tratamento do refluxo,
procedimento no qual o fundo gástrico é suturado em torno do esôfago distal elevando a pressão no esfíncter esofagiano inferior. A complicação intra operatória mais
comum é:
O sistema de classificação de Borrmann para câncer gástrico foi descrito em 1926 e é utilizado para dividir o carcinoma gástrico em 05(cinco) tipos conforme sua
característica macroscópica. A figura a seguir representa:
A) Tipo I
B) Tipo II
C) Tipo III
D) Tipo IV
E) Tipo v
A) A. cólica esquerda.
B) Aa. Jejunais.
C) A. cólica direita.
D) A. ileocólica.
A figura abaixo ilustra uma fundoplicatura esofágica. Essa técnica foi descrita por Nissen e é preconizada para o tratamento de:
A) Vagotomia seletiva.
B) Úlcera de antro gástrico.
C) Doença do refluxo gastroesofágico.
D) Carcinoma espinocelular de esôfago.
A acalasia é um distúrbio de motilidade esofágica congênito, caracterizado por peristaltismo esofágico defeituoso e falta de relaxamento do esfíncter esofágico inferior
durante a deglutição. O tratamento não operatório mais eficaz para o distúrbio apresentado é:
Uma paciente de 72 anos de idade chega ao hospital com quadro de dor abdominal de início agudo há cerca de 8 horas. É ex-tabagista e usuária contumaz de dipirona,
diclofenaco e captopril. Ao exame apresenta descompressão brusca dolorosa em hipocôndrios direito e esquerdo e no epigastro, além de sinal de Jobert positivo. A
hipótese diagnóstica, neste caso, é:
A) Colecistite aguda
B) Úlcera gástrica perfurada
C) Apendicite aguda
D) Diverticulite
E) Isquemia mesentérica
180 - 2022 CESUPA
Homem, 32 anos, comparece a consulta queixando de plenitude pós-prandial e saciedade precoce há 3 meses. Nega perda de peso, vômitos, dor epigástrica ou alteração
na cor ou consistência das fezes. Exame físico sem alterações. A conduta mais adequada para este paciente é:
Paciente adulto, jovem, com sensação de queimadura no tórax, por trás do esterno, tosse noturna, rouquidão, infecções pulmonares de repetição e episódios de dor
torácica. Relata que já fez endoscopia digestiva alta. Apresenta avaliação cardiológica normal. Considerando os relatos apresentados, o provável diagnóstico é:
A) Hérnia diafragmática.
B) Refluxo gastroesofágico.
C) Neoplasia de pulmão.
D) Neoplasia de laringe.
Um homem, com 58 anos de idade, foi atendido em ambulatório de hospital secundário. Relatava dor e queimação epigástrica que aumentava após a ingestão de
alimentos, acompanhada de plenitude pós-grandial. Realizou endoscopia digestiva alta que evidenciou úlcera com 5 mm de diâmetro na parede anterior do antro gástrico,
na região pré-pilórica. Com base nos dados apresentados, assinale a alternativa que apresenta a conduta adequada a ser seguida.
A) Solicitar endoscopia com biópsias seriadas para excluir neoplasia gástrica e pesquisar Helicobacter pylori.
B) Indicar tratamento operatório pela localização da úlcera e risco de perfuração.
C) Prescrever inibidor de secreção gástrica por 6 a 8 semanas e solicitar endoscopia com pesquisa de Helicobacter pylori, avaliando a cicatrização.
D) Prescrever inibidor da secreção gástrica e tratar Helicobacter pylori empiricamente por sua prevalência em ulcerosos, evitando recidiva.
Paciente, 60 anos de idade, 54 quilos, com relato de epigastralgia, há 3 meses, empachamento, e vômitos de repetição há 30 dias, relata piora na freqüência na última
semana. Refere perda ponderal importante não quantificada, apenas percebida em suas vestimentas. Submetido a endoscopia digestiva alta que evidenciou lesão
bormann III em fundo gástrico, com resultado de laudo histopatológico de biópsia apresentando adenocarcinoma pouco diferenciado, com células em anel de sinete.
Realizado tomografias de estadiamento e laparoscopia estadiadora que detectaram cT3N+M0. Conforme o caso clínico apresentado, qual a seqüência de tratamento mais
indicado para o paciente em questão?
A) Quimioterapia -> gastrectomia total com linfadenectomia a D2 e reconstrução em Y de Roux -> quimioterapia.
B) Quimioterapia paliativa, com priorização de medidas de conforto.
C) Gastrectomia parcial com linfadenectomia a D2 e reconstrução em Y de Roux -> quimioterapia adjuvante.
D) Quimioterapia -> gastrectomia parcial com linfadenectomia a D1 com reconstrução em Billroth II -> quimioterapia.
E) Gastrectomia total com linfadenectomia a D1 e reconstrução a Billroth II -> quimioterapia.
185 - 2022 UFCSPA
A) A infecção pelo Helicobacter pylori é considerada fator de risco para o desenvolvimento do câncer de estômago em função do estímulo ao surgimento de pólipos de
glândulas fúndicas.
B) O uso crônico de inibidores de bomba de prótons é fator de risco estabelecido para o desenvolvimento de câncer de estômago.
C) O adenocarcinoma gástrico do tipo difuso corresponde a uma neoplasia bem diferenciada, com maior incidência em homens, além de possuir um melhor prognóstico
que o subtipo intestinal de Lauren.
D) A laparoscopia de estadiamento é parte da avaliação padrão para o câncer gástrico, uma vez que pode detectar metástases ocultas, apesar de achados negativos de
carcinomatose peritoneal por exames como PET-CT e TC de abdome.
Homem, 55 anos, foi admitido no pronto socorro com hematêmese volumosa, encontrava-se hemodinamicamente estável e foi submetido a endoscopia digestiva alta,
sendo localizada úlcera sangrante na parede posterior da segunda porção do duodeno, foi tentado injeção de hemostáticos sem sucesso, permanecendo o sangramento,
sendo indicado arteriografia com embolização. A artéria responsável pela região que sangra é a:
Em relação à avaliação diagnóstica da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), assinalar a alternativa INCORRETA:
A) O esofagograma baritado é utilizado para avaliação anatômica e não confirma nem refuta o diagnóstico de DRGE.
B) Esofagite grau C e D de Los Angeles na endoscopia digestiva alta é considerado sinal patognomônico de DRGE e dispensa a realização da phmetria para o diagnóstico.
C) A phmetria esofágica é o teste padrão-ouro para diagnóstico da DRGE, uma vez que identifica episódios de refluxo ácido e não ácido.
D) A impedanciometria esofágica é capaz de identificar o movimento de líquido e gás no esôfago, bem como a direção do fluxo.
Mulher, 51 anos, foi submetida a gastrectomia parcial com ressecção completa de GIST de 6 cm, com índice mitótico de 14/50 campo de alta potência, presença de
mutação c-Kit positiva e sem metástase no estadiamento. A conduta, nesse caso, é:
A) Em todos os casos de sintomatologia compatível de DRGE, está formalmente indicada a endoscopia digestiva alta para investigação da extensão da lesão.
B) Constituem sintomas/sinais de alerta para gravidade da DRGE que exigem rastreio para complicações como o desenvolvimento de neoplasias: emagrecimento; anemia
ferropriva; início recente dos sintomas típicos antes dos 30 anos de idade; história familiar de adenocarcinoma.
C) O uso de procinéticos associados aos inibidores de bombas de prótons é indicado nos casos de sintomatologia leve (LA grau C-D), devendo sempre ser usados na
terapia empírica, no período não inferior a duas semanas.
D) A definição de refratariedade ao tratamento da DRGE se constitui em uma resposta ausente ou parcial após quatro a oito semanas de tratamento com inibidores de
bomba de prótons em dose plena duas vezes ao dia ou uma vez ao dia.
A) O divertículo de Zenker é o divertículo mais comum do esôfago, são congênitos e o tratamento pode ser endoscópico ou cirúrgico;
B) A laceração de Malory-Weiss e a síndrome de Boerhaave podem ter a mesma origem;
C) O anel de Schatzki caracteriza-se pela presença de mucosa esofagiana na porção superior e epitélio colunar gástrico na porção inferior. Localiza-se no esôfago distal.
D) O carcinoma espinocelular (CEC) e o adenocarcinoma esofágico são os tipos histológicos mais frequentes de câncer esofágico e estão relacionados com tabagismo e
etilismo no primeiro e DRGE no segundo;
E) A menor parte dos paciente com diagnóstico de câncer de esôfago será candidato a terapia curativa através de ressecção cirúrgica do esôfago;
Paciente masculino de 65 anos refere disfagia progressiva de sólidos para líquidos há 5 meses, associado a perda ponderal. Já havia realizado esofagograma contrastado
que revela imagem de subtração com contornos irregulares em terço médio do esôfago. Marque a alternativa CORRETA:
A) Rouquidão, tosse crônica e pneumonia, em conjunto ou isoladamente, podem ser os únicos achados decorrentes de DRGE.
B) Frequentemente encontramos a associação entre hérnia hiatal e DRGE;
C) A acalásia do esôfago pode ser causada pela Tripanossomíase. É uma causa frequente de disfagia e a imagem em ""bico de pássaro"" no esofagograma é um achado
que contribui para o diagnóstico;
D) A DRGE pode gerar o esôfago de Barrett, condição na qual o epitélio escamoso do esôfago distal é substituído pelo epitélio colunar
E) Os melhores candidatos para optarem por tratamento cirúrgico da DRGE são aqueles com lesões esofágicas graves, pacientes jovens dependentes de medicação e
aqueles que não responderam ao inibidor de bomba de prótons no alívio dos seus sintomas;
A Fundoplicatura de Nissen é um procedimento cirúrgico que pode ser utilizado no tratamento de:
Para o diagnóstico de refluxo gastroesofágico em portadores de hérnia hiatal com suspeita de esofagite, o exame mais adequado é:
A) Esofagografia;
B) Manometria;
C) Endoscopia;
D) pHmetria.
196 - 2022 PMFI
Qual das manifestações clinicas a seguir relacionadas é um sinal de alarme e aponta para a indicação precoce de endoscopia num paciente com esofagite de refluxo?
A) Pirose;
B) Disfagia;
C) Gengivite;
D) Faringite.
A dispepsia acomete uma parcela significativa da população adulta e é uma demanda frequente na atenção primária à saúde. Em relação à síndrome dispéptica, assinale a
alternativa que apresenta um sinal de alerta e indicação para realizar endoscopia digestiva como abordagem inicial.
A) Distensão abdominal.
B) Dor aliviada por antiácidos.
C) Regurgitação ácida.
D) Perda de peso involuntária.
199 - 2022 IO
Um paciente de 40 anos, com queixa de dor epigástrica, sem irradiação, com 3 meses de evolução, realiza endoscopia digestiva alta que demonstra lesão ulcerada na
parede anterior do bulbo duodenal, sem sangramento ativo, com teste de urease positivo. Com relação ao diagnóstico dessa lesão, assinale a alternativa CORRETA:
200 - 2022 IO
É causa da síndrome de Zollinger-Ellison e os principais sintomas são os causados pela hipersecreção péptica ácida:
A) Tumor carcinoide.
B) Adenocarcinoma gástrico.
C) Insulinoma.
D) Gastrinoma.