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Descritor 08

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D8 - Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

ESCOLA MUNICIPAL GASTÃO VIEIRA


NOME:_______________________________ 3 Leia o texto abaixo.
DATA_____/_____/_____ Covardia
Passeavam dois amigos numa floresta,
1 Leia o texto abaixo. quando apareceu um urso feroz e se lançou sobre
A Costureira das Fadas eles.
Um deles trepou numa árvore e escondeu-
Depois do jantar, o príncipe levou Narizinho se, enquanto o outro ficava no caminho.
à casa da melhor costureira do reino. Era uma Deixando-se cair ao solo, fingiu-se morto.
aranha de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, O urso aproximou-se e cheirou o homem,
lindos até não poder mais! Ela mesma tecia a mas como este retinha a respiração, julgou-o
fazenda, ela mesma inventava as modas. morto e afastou-se.
– Dona Aranha – disse o príncipe – quero Quando a fera estava longe, o outro desceu
que faça para esta ilustre dama o vestido mais da árvore e perguntou, a gracejar, ao
bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em companheiro:
sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte. — Que te disse o urso ao ouvido?
Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da — Disse-me que aquele que abandona o
fita métrica e, ajudada por seis aranhinhas muito seu amigo no perigo é um covarde.
espertas, principiou a tomar as medidas. Depois
teceu depressa, depressa, uma fazenda cor-de- TAHAN, Malba. Lendas do céu e da terra. 23 ed. Rio de Janeiro:
Record, 1998.
rosa com estrelinhas douradas, a coisa mais
linda que se possa imaginar. Teceu também
O amigo que estava na árvore desceu porque:
peças de fita e peças de renda e de entremeio —
(A) observou do alto um lugar melhor para
até carretéis de linha de seda fabricou.
MONTEIRO LOBATO, José Bento. Reinações de Narizinho. São esconder-se.
Paulo: Brasiliense, 1973. (B) achou melhor também fingir-se de morto.
(C) queria ajudar o amigo a livrar-se do urso.
O príncipe quer dar um vestido para Narizinho (D) viu que o urso já estava distante.
porque:
(A) ela deseja ter um vestido de baile. -----------------------------------------------------------------
(B) o príncipe vai se casar com Narizinho. 4 Leia o texto e responda.
(C) ela deseja um vestido cor-de-rosa.
(D) o príncipe fará uma festa para Narizinho. O socorro
Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua
----------------------------------------------------------------- profissão – coveiro – era cavar. Mas, de repente,
2 Leia o texto abaixo. na distração do ofício que amava, percebeu que
A raposa e as uvas cavara demais. Tentou sair da cova e não
conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que,
Uma raposa passou por baixo de uma sozinho, não conseguiria sair. Gritou. Ninguém
parreira carregada de lindas uvas. Ficou logo com atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio.
muita vontade de apanhar as uvas para comer. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar,
Deu muitos saltos, tentou subir na parreira, mas desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova,
não conseguiu. desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o
Depois de muito tentar foi-se embora, dizendo: silêncio das horas tardias. Bateu o frio da
— Eu nem estou ligando para as uvas. Elas estão madrugada e, na noite escura, não se ouvia um
verdes mesmo... som humano, embora o cemitério estivesse cheio
de pipilos e coaxares naturais dos matos. Só
ROCHA, Ruth. Fábula de Esopo. São Paulo, FTD, 1992. pouco depois da meia-noite é que lá vieram uns
passos. Deitado no fundo da cova o coveiro
O motivo por que a raposa não conseguiu gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabeça
apanhar as uvas foi que: ébria apareceu lá em cima, perguntou o que
(A) as uvas ainda estavam verdes. havia: ― “O que é que há?”.
(B) a parreira era muito alta. O coveiro então gritou desesperado: ―Tire-
(C) a raposa não quis subir na parreira. me daqui, por favor. Estou com um frio terrível!”.
(D) as uvas eram poucas. ― Mas, coitado!” condoeu-se o bêbado ―Tem
toda razão de estar com frio. Alguém tirou a terra
----------------------------------------------------------------- de cima de você, meu pobre mortinho!” E
D8 - Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
pegando a pá, encheu-a de terra e pôs-se a cobri- 7 Observe o quadrinho da Mafalda:
lo cuidadosamente.
Moral: Nos momentos graves é preciso verificar
muito bem a quem se apela.
FERNANDES, Millôr. Disponível em
http://citador.weblog.com.pt/arquivo/109176.html

O coveiro ficou desesperado por que


A) ficou preso no buraco e já era noite.
B) ouviu uns passos chegando perto do buraco.
C) sentiu medo de ficar sozinho no cemitério.
D) viu que um bêbado tinha chegado para
ajudá-lo.

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6 Leia o texto e responda à questão.

O TERREMOTO

Depois do terremoto, apenas uma casa ficou Fonte: QUINO. Joaquim. Toda Mafalda. São Paulo. Martins Fontes,
ed. 6, 2003.
de pé.
— Por que você ficou de pé, sua casa doida, A expressão de Mafalda, no último quadrinho,
não sabe que houve um terremoto — advertiu a revela:
bruxa. A) Satisfação.
— Um terremoto?! — repetiu a casa com as B) Aborrecimento.
janelas esbugalhadas. C) Alegria.
E foi tratando logo de desabar também com D) Realização.
medo da bruxa.
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8 Leia o texto abaixo.

DIDIMO, Horário. As historinhas do mestre jabuti. Fortaleza: Edições


Demócrito Rocha, 2003, p. 23.

A casa que estava em pé desabou


A) por causa de um terremoto.
B) porque teve medo da bruxa. (Maurício de Sousa. Chico Bento. n. 363, dez. 2000.
C) porque era uma casa doida.
D) por causa das janelas abertas. A resposta da mãe de Chico Bento no 2º
quadrinho se refere ao fato de:
----------------------------------------------------------------- (A) ele repetir de ano.
(B) ele querer mais sopa.
(C) a sopa estar gostosa.
(D) a mãe ter feito muita sopa.

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