Erosao Pluvial
Erosao Pluvial
Erosao Pluvial
Licenciatura em Agronomia
Docente
Discente
Introdução........................................................................................................................................2
Erosão pluvial..................................................................................................................................3
Conclusão........................................................................................................................................6
Referências bibliográficas...............................................................................................................7
Anexo...............................................................................................................................................8
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CAPITULO I. INTRODUÇÃO
Introdução
A erosão é um processo natural e ocorre mesmo em ecossistemas em equilíbrio. A intervenção
humana eleva a taxa de incidência desse processo gerando a “erosão acelerada”. Esta constitui
um fenómeno de grande importância em razão da rapidez de seu desencadeamento e por
acarretar grandes prejuízos não só para a exploração agro-pecuária, mas também para diversas
outras atividades económicas e ao meio ambiente. A magnitude da erosão acelerada se relaciona
às características do solo, às condições climáticas e ao uso e manejo dos recursos naturais.
Erosão Fluvial, causada pela acção dos rios.
A erosão pode ser causada pela água (hídrica), vento (eólica) ou pela combinação desses agentes.
As principais formas de expressão da erosão hídrica nas áreas agrícolas são a laminar, em sulcos
e em voçorocas (Bertoni & Lombardi Neto, 1990). A laminar se caracteriza pela remoção de
camadas delgadas do solo em toda uma área. Na erosão em sulcos, a enxurrada concentrada
atinge volume e velocidade suficientes para formar canais de diferentes dimensões. A associação
de grande volume de enxurrada e situações específicas de terreno, relativas tanto à pedologia e
quanto à litologia, promovem o deslocamento de grandes massas de solo e a formação de
cavidades de grande extensão e profundidade denominadas voçorocas. Existem outras formas de
erosão, como solapamentos, deslocamentos ou escorregamentos de massas, que são mais
características de áreas declivosas e/ou solos arenosos em condições particulares.
Objectivos
Objectivo geral:
Objectivos específicos:
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CAPITULO II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Erosão pluvial
A erosão pluvial, provocada pela acção da chuva, é apenas uma das causas da degradação do
solo. Quando a vegetação não consegue proteger o solo de forma correta, a água da chuva
penetra no local e o destrói, retirando parte do material que o constitui. Ela pode causar desde
pequenos buracos até rachaduras imensas no solo.
A erosão pluvial é caracterizada por processos que se dão em três fases: desagregação, transporte
e deposição. A precipitação que atinge a superfície do solo inicialmente provoca o
umedecimento dos agregados, reduzindo suas forças coesivas. Com a continuidade da chuva e o
impacto das gotas, os agregados são desintegrados em partículas menores. A quantidade de
agregados desintegrados cresce com o aumento da energia cinética da precipitação, que é função
da intensidade, da velocidade e do tamanho das gotas da chuva. O transporte propriamente dito
do solo somente começa a partir do momento em que a intensidade da precipitação excede a taxa
de infiltração. Esta por sua vez, tende a decrescer com o tempo, tanto pelo umedecimento do solo
como pelo efeito decorrente do selamento superficial. Uma vez estabelecido o escoamento, a
enxurrada se move morro abaixo, podendo concentrar-se em pequenas depressões, mas sempre
ganhará velocidade à medida que o volume da suspensão e a declividade do terreno aumentarem.
Com isto a sua capacidade de gerar atrito e desagregação se amplia à medida que a enxurrada se
movimenta. A deposição ocorre quando a carga de sedimentos é maior do que a capacidade de
transporte da enxurrada. (Nuernberg, 1998; Pruski, 2000).
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Com a contínua inadimplência e empobrecimento da população rural, verifica-se êxodo rural,
crescimento de favelas e dos conflitos sociais, induzindo á insustentabilidade do modelo de
agrícola.
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Rotação de culturas: trata do cultivo de tipos diferentes de plantas a cada ano, criando
uma rotatividade de espécies. Assim, os nutrientes retirados do solo são alternados e as
pragas não se fixam.
Plantio direto: plantio diretamente no solo após a última colheita. Ocorre sem o
revolvimento do solo e ainda com a palha da planta anteriormente colhida. Pode ser
mesclado com a rotação de culturas.
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Conclusão
A erosão é um processo físico que consiste na degradação, transporte do solo, pela água ou pelo
vento. Este fenómeno que esculpe o relevo terrestre é chamado de erosão geológica ou normal.
Quando o solo é “despido” de sua vegetação natural e submetido ao cultivo, fica exposto
diretamente às forças erosivas. Neste caso, a água e o vento removem material com intensidade
muito maior do que a verificada quando o solo está naturalmente coberto. Esta remoção
acelerada do material do solo é chamada de erosão acelerada ou simplesmente erosão: o
fenómeno mais eficiente de depauperamento do solo. Ao ser transportado, este material será
depositado em algum lugar, normalmente mais baixo. Por exemplo, a erosão ocorre no planalto e
o material é depositado em uma planície após o seu transporte. Resumindo, o processo completo
de erosão causado por agentes externos ocorre a partir do intemperismo que ocorre na rocha, que
libera sedimentos que serão transportados pelos agentes erosivos e depositados em algum outro
lugar.
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Referências bibliográficas
BERTOLINI, D.; LOMBARDI NETO, F. Manual técnico de manejo e conservação do solo e
água. Campinas: CATI, 1993a. v.1: Embasamento técnico do Programa Estadual de Microbacias
Hidrográficas. (CATI. Manual Técnico, 38). BERTOLINI, D.; LOMBARDI NETO, F.;
DRUGOWICH, M. I. Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas. Campinas: CATI,
1993b. 15 p. BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. São Paulo: Ícone,
1990. 355 p.
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Anexo
Imagens ilustrativas do local que ocorreu o fenómeno no distrito de Cuamba, localidade de
Nakhaka.