Sobre A Laterita - POTENCIALIDADE DO CONGLOMERADO FERRUGINOSO LATERÍTICO
Sobre A Laterita - POTENCIALIDADE DO CONGLOMERADO FERRUGINOSO LATERÍTICO
Sobre A Laterita - POTENCIALIDADE DO CONGLOMERADO FERRUGINOSO LATERÍTICO
Rio de Janeiro
Setembro de 2019
POTENCIALIDADE DO CONGLOMERADO FERRUGINOSO LATERÍTICO
DA ILHA DE SÃO LUÍS DO MARANHÃO UTILIZADO NO CONCRETO DE
CIMENTO PORTLAND
Examinada por:
.
RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL
SETEMBRO DE 2019
ii
Oliveira, José Edward de
Potencialidade do conglomerado ferruginoso
laterítico da ilha de São Luís do Maranhão utilizado no
concreto de cimento Portland / José Edward de Oliveira –
Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2019.
XVIII, 326 p.: il.; 29,7 cm.
Orientador: Otto Corrêa Rotunno Filho
Tese (doutorado) – UFRJ/COPPE/Programa de
Engenharia Civil, 2019.
Referências Bibliográficas: p. 197-204.
1. Concreto Laterítico. 2. Resistência Máxima do
Concreto Laterítico. 3. Tecnologia de Rochas
Sedimentares Cimentadas por Óxidos Ferruginosos
(Laterita). I. Rotunno Filho, Otto Corrêa. II. Universidade
Federal do Rio de Janeiro, COPPE, Programa de
Engenharia Civil. III. Título
iii
O cientista é livre e deve ser livre para formular qualquer questão, para duvidar de
qualquer afirmação, para buscar todas as evidências, para corrigir todos os erros.
J. Robert Oppenheimer (1904 – 1967), importante físico norte americano.
iv
AGRADECIMENTOS
Em especial ao Professor Doutor Otto Corrêa Rotunno Filho que visualizou ser o
estudo bastante rico em resultados práticos e que poderia ser perfeitamente submetido a
uma banca de Doutorado.
Por fim, e antes de tudo, ao criador, que tem me acompanhado em todas as jornadas,
técnicas e científicas, tanto no Brasil como no exterior.
v
Resumo da Tese apresentada à COPPE/UFRJ como parte dos requisitos necessários para
a obtenção do grau de Doutor em Ciências (D.Sc.)
Setembro/2019
vi
Abstract of Thesis presented to COPPE/UFRJ as a partial fulfillment of the
requirements for the degree Doctor of Science (D.Sc.)
September/2019
Lateritic concrete is already well known in Brazil and abroad and accepted
worldwide in Civil Construction, as being concrete that uses lateritic rock or simply
laterite, as gravel, and should be approached as a natural aggregate for unconventional
Portland cement concrete in replacement to the conventional aggregate, which is granite
rock. The present study stands out from other studies because the sedimentary rock,
called the lateritic ferruginous conglomerate (aggregate), was used, as it came out of the
crusher with 50.8mm or 2”, 38,1mm, or 1 ½ “and 25.4mm or 1”, providing in this
crushing both the large aggregates and the fine aggregates, when crushed, as can be seen
in the elaborated particle size curves and having as a comparative reference the
theoretical curve of“ FULLER". The crushed conglomerate should have its particle size
corrected, with particle size fractions of the same rock, to obtain maximum resistance to
simple axial compression and that was tested in the concrete specimen, with maximum
values reached between 31.70 to 33, 97Mpa. Still this rock reached 40Mpa of individual
resistance to rupture. The rock has a variable chemical composition with SiO2 values
ranging from 8.8 to 70.2% and Fe2O3 ranging from 23.8 to 75.6%. These results,
presented here, can be found in CHAPTER 5 of this D.Sc thesis.
vii
SUMÁRIO
Pág.
viii
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CAPÍTULO 3 - METODOLOGIA..................................................................... 94
3.1 PROGRAMA DE INVESTIGAÇÕES, ENSAIOS REALIZADOS,
MÉTODOS E MATERIAIS PÉTREOS .................................................. 94
3.2 INVESTIGAÇÕES ............................................................................... 94
3.3 ENSAIOS REALIZADOS ..................................................................... 96
3.3.1 Ensaios geológicos e químicos para determinar a gênese
e as características da laterita ............................... 96
3.3.2 Ensaios físicos e mecânicos para qualificar
tecnologicamente (como agregados) as amostras .......... 96
3.3.3 Ensaios mecânicos para qualificar tecnologicamente o
concreto laterítico ............................................................. 97
3.3.4 Materiais pétreos .............................................................. 99
3.3.5 Conglomerado Ferruginoso Laterítico, popularmente
designado (“Pedra Caroço ou Couro de Sapo”) ............ 101
3.3.6 Cimento Portland ............................................................. 101
3.3.7 Legalidade da Atividade Minerária na llha do
Maranhão .......................................................................... 102
ix
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x
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Lista de Figuras
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Figura 1.1 Plotagem das 47 jazidas num mapa geológico da Ilha de S. Luís -
MA na escala 1:250.000, destacando a localização da jazida 19
de nome Maracujá, onde foram concentrados os estudos. ............. 8
Figura 2.1 Mapa do cristalino, áreas do Brasil onde afloram
predominantemente granitos e gnaisses. Modificado do mapa
geológico do Brasil escala 1:1000.000 (DNPM, 1987). ................ 20
Figura 2.2 Mapa de distribuição de solos lateríticos arenosos e argilosos no
Brasil. Fonte Nogami e colaboradores (2000). .............................. 21
Figura 2.3 Mapa mundial mostrando as regiões de ocorrência de solos
lateríticos (SANTANA; GONTIJO, 1987 &CHAGAS FILHO, 2005). ... 25
Figura 2.4 Diagrama de equilíbrio termodinâmico para o ferro (plotado a
25o C e a 1 atm de pressão total) mostrando a posição de alguns
ambientes naturais (modificado de GARRELS, 1960). .................... 38
Figura 2.5 Ciclo sedimentar (modificado de SUGUIO, 1980). ......................... 43
Figura 2.6 Representação gráfica da classificação de arenitos PETTIJOHN,
(1975). .......................................................................................... 48
Figura 2.7 Significado geométrico do arredondamento do grão. .................... 51
Figura 2.8 Escala de arredondamento e esfericidade dos grãos. .................... 51
Figura 2.9 Terminologia para o contato entre os grãos de arenito. ................ 53
Figura 2.10 Definição de densidade de compactação. ..................................... 54
Figura 2.11 Representação esquemática de algumas mudanças introduzidas
em escala de grãos, por efeito da compactação mecânica. ........... 58
Figura 2.12 Representação esquemática da evolução dos tipos de contato
entre os grãos. ................................................................................ 59
Figura 2.13 Representação genérica de rochas sedimentares, com indicação
de seus componentes principais. .................................................... 59
Figura 2.14 Desenho esquemático comparando duas distribuições de cimento
de quartzo em um arenito. .............................................................. 60
Figura 2.15 Relação entre resistência e fator água cimento do concreto.
Extraído de NEVILLE (2016). .......................................................... 63
Figura 2.16 Sacos de cimento empilhados e embalados em sacos de papel
especial. .......................................................................................... 64
Figura 2.17 As normas para determinação das caracteristicas fisico-quimica
dos cimentos diversos tipos de cimento. ........................................ 66
Figura 2.18 Fábrica de cimento funcionando em 1985 na localodade de 67
Portland, uma ilha Britânica. ..........................................................
Figura 2.19 Imagem ao microscópio do cimento Portland férrico. ................... 68
Figura 2.20 Fornos rotativos de cimento - Holcim - Bélgica. ........................... 75
Figura 2.21 Fluxograma da exploração do calcário para fabricação do
cimento. .......................................................................................... 76
xii
Pág.
Figura 2.22 Produção do cimento incluindo todo o processo, até entrega final
ao cliente. ....................................................................................... 77
Figura 2.23 Produção do cimento, incluindo todo o processo, até entrega final
ao cliente (continuação). ................................................................ 78
Figura 2.24 Produção do cimento, incluindo todo o processo, até entrega final
ao cliente (continuação). ................................................................ 79
Figura 2.25 Vista aérea da fábrica de cimento Portland Ash Grove Cement
(na costa oeste dos EUA), em Durkee, Oregon: 1. moagem da
matéria –prima; 2. mistura e armazenamento da farinha; 3. pré-
aquecedor a suspensão; 4. forno rotativo; 5. armazenamento do
clinquer; 6. moagem do cimento (Fotografia por cortesia da
“Vagn Johansen, F.L. Smidth, Copenhagen, Dermark”). .............. 80
Figura 3.1 Fluxograma dos estudos de campo e laboratório. ....................... 98
Figura 4.1 Aspectos da geomorfología evidenciando o dominio altimétrico
com respectivas altitudes terrestres da Formações Geológicas e
localização das 47 jazidas cadastradas. ………………………….. 105
Figura 4.2 Seções esquemáticas e distribuição espacial das unidades
geológicas-geotécnicas. .................................................................. 109
Figura 4.3 Arcabouço estrutural da porção setentrional do Maranhão............ 110
Figura 4.4 Modelo geológico-geotécnico da Ilha do Maranhão. .................... 112
Figura 4.5 Detalhe de um afloramento em um corte de estrada localizado no
Portal de entrada da torre da Embratel. …………………………. 114
Figura 4.6 Mapa Geológico das Formações Superficiais da Ilha do
Maranhão na escala 1:250.000 - Área (905 km²). .......................... 116
Figura 5.1 Mapa de localização da área de estudo com indicação das jazidas
numa base geológica na escala 1:250.000. .................................... 118
Figura 5.2 Assinaturas espectrais de óxido de ferro (goethita), vegetação e
argila. Extraído de (Carranza e Hale 2002). Notar que a goethita
(ou a hematita) mostra baixa resposta nos canais TM 1, 2 e 4, e
alta resposta nos canais TM 3, 5 e 7. ............................................. 120
Figura 5.3 Composição colorida 7R4G3B realçada, com indicação de
jazidas e áreas de ocorrência de lateritas ferruginosas (triângulos
vermelhos) ..................................................................................... 121
Figura 5.4 Mapa hipsométrico da área de estudo com indicação das jazidas e
áreas de ocorrências lateríticas ferruginosas (triângulos pretos). 122
Figura 5.5 Mosaico das principais componentes das cenas 220/62 e 221/62
geradas a partir dos canais originais TM 1-2-3-4-5. Minerais do
grupo óxido de ferro estão destacados como regiões claras na
PC3 e como regiões escuras na PC4. Triângulos vermelhos
correspondem às jazidas e ocorrências cadastradas. ...................... 124
xiii
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xiv
Pág.
xv
Pág.
xvi
Lista de Tabelas
Pág.
xvii
Pág.
Tabela 5.23 Ensaio de análise granulométrica por peneiramento (MB-77). ...... 179
Tabela 5.24 Ensaio de Forma (IPT-M-49). ........................................................... 181
Tabela 5.25 Valores de Resistência à Compressão Simples, Abatimentos e
Consumo de Cimento (ABNT-MB-3-37). ..................................... 187
Tabela 1 Identificação dos pontos/jazidas/lavras em coordenadas, número
(Anexo 1) das amostras, características, nomes dos locais e latitudes –
longitudes. ...................................................................................... 206
xviii
Introdução
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
1
Introdução
O presente estudo destaca-se de outros estudos pelo fato de ter sido utilizado o
conglomerado ferruginoso laterítico, tal como saiu do britador com mandíbulas
reguladas com abertura de 50,8 mm, ou 2”, 38,1mm, ou 1 ½ „ e ainda 25,4 mm ou 1”,
fornecendo tanto o agregado graúdo como o agregado miúdo, quando britado, conforme
se verifica na curva granulométrica apresentada na Figura 5.44.
2
Introdução
3
Introdução
4
Introdução
Com relação aos ensaios de resistência uniaxial dos corpos de prova moldados
em concreto foram os mesmos rompidos, comparativamente, usando-se para tal, corpos
de concreto moldados à base de brita granítica, da localidade de Rosário, no estado do
Maranhão e corpos de prova moldados a base conglomerado ferruginoso laterítico de
S.Luís, no mesmo estado da Federação. No concreto moldado a base de agregado
graúdo granítico foi utilizado como agregado miúdo o conglomerado ferruginoso
lateritico britado no britador primáro e secundário, para exatamente se ter uma
comparação de resistência do concreto usando os agregados de materiais graníticos e
sedimentares.
Pode ser destacado que não houve interesse em buscar areia lavada, ou seixos
rolados de rios em suas pertinentes granulometrias desejáveis em um concreto, porque o
conglomerado ferruginoso laterítico, ao ser britado faz com que a fração de agregado
fino se desgarre da cimentação dos óxidos ferruginosos vindo a oferecer o dito agregado
fino, cuja granulometria se inicia com diâmetro de 4,8 mm, (peneira 4 – ASTM) e
termina com diâmetro de 0,15 mm, (peneira 100 – ASTM).
5
Introdução
6
Introdução
7
Introdução
8
Introdução
(ANM), além das jazidas /pontos/lavras informais, ambas com destinação para obras de
construção civil, de forma manual ou mecanizada com um grande passivo ambiental.
1.5 OBJETIVOS
9
Introdução
A britagem ainda forneceu todo o conjunto de areias, a areia fina, a areia grossa,
com finura entre 0,15 a 2,4 mm e o pedregulho com finura acima de 2,4mm.
Foi adotada uma correção da curva granulométrica com vistas a se ter uma curva
mais próxima da curva teórica de “FULLER”. Nesse procedimento adicionou-se 50 %
de agregado fino no conglomerado ferruginoso rebritado com diâmetro de 1” (1
polegada), resultante do britador secundário e destacando, que antes, o referido material
foi rebritado com diâmetro de 1” (1 polegada) e já tinha sido britado antes num britador
primário com diâmetro de 2” (2 polegadas). Os 50% de agregado fino acima referido e
adicionado na massa de agregado foi exatamente o material passante na peneira 4,8mm
e equivalente a peneira 4 (ASTM)
10
Introdução
mm) tem falta de material pertinente a esse intervalo, o que indica que poderia ser
acrescido material pétreo (agregado) faltante da mesma litologia, de tal forma a
coincidir com a curva teórica de “FULLER” e assim melhorando o arranjo interno dos
componentes. Assim sendo obteve-se um conglomerado ferruginoso laterítico mais
compacto no corpo de prova e consequentemente obteve-se maior resistência do corpo
de prova do concreto elaborado à base de cimento Portland.
Entre as peneiras 3/8” (9,6 mm) e peneira 3/4” (19,1 mm), sobra material e deve
ser retirado o material de tal forma a coincidir com a curva teórica de “FULLER”. Essa
observação posta pode-se dizer que diminuir e aumentar percentualmente os
componentes granulométricos onde necessários, dentro dos limites desses citados
diâmetros é possível obter um material mais coincidente com a curva teórica de
“FULLER” e consequentemente maiores resistências serão atingidas com base na
compressão axial simples do concreto de cimento Portland em função de um arranjo
interno mais perfeito e com maior coesão.
11
Introdução
12
Introdução
abertura das mandíbilas reguladas em 1”, também foi misturado agregado fino da
própria rocha sedimentar, o conglomerado ferruginoso laterítico, material este contido
entre a peneira 4 (medidndo 4,8 mm) e a peneira 40 (medindo 0,42 mm).
13
Introdução
Por se tratar de um primeiro estudo elaborado nos termos acima expostos pode
ser identificada uma pesquisa dotada de ineditismo .
Este estudo está organizado em seis (6) capítulos, além das referencias
bibliográficas e dos anexos, incluindo uma série de fotos, exclusivamente tomadas em
campo e em laboratórios, palcos dos ensaios tecnológicos.
14
Introdução
15
Introdução
Por fim, o estudo apresenta referências bibliográficas e alguns anexos, onde são
apresentados elementos dos pontos/jazidas/lavras existentes na ilha de S. Luís do
Maranhão e fotos gerais (Figuras), de campo e dos ensaios de laboratório realizados no
IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo) e na COPPE da UFRJ
(Universidade Federal do Rio de Janeiro).
16
Conhecimento do Problema
17
Conhecimento do Problema
Cerca de 40% das terras emersas do globo terrestre são recobertas por lateritas.
No Brasil, as lateritas recobrem perto de 65% da área total do país, MELFI, (1977).
Apesar da existência de grande extensão deste material no nosso país, as jazidas de
lateritas existentes são pouco utilizadas para o concreto. Esse fato deve-se
principalmente à falta de conhecimentos científicos no uso desse material laterítico. Se
maior conhecimento houver, poderá ser mais bem utilizado na construção civil. O
conhecimento científico é de uso prático na engenharia civil, possibilitando inclusive
beneficiar outros países que disponham desse material.
18
Conhecimento do Problema
19
Conhecimento do Problema
Pré – Cambriano
Áreas onde afloram
predominantemente
granitos e gnaisses
Fonte :DNPM, (1987) (Departamento nacional de produção mineral, atual ANM (Agêncica Naconal de
Mineração)
Figura 2.1 - Mapa do cristalino, áreas do Brasil onde afloram predominantemente
granitos e gnaisses. Modificado do mapa geológico do Brasil na escala
1:1000. 000.
20
Conhecimento do Problema
Pode ser observado, também, que uma grande faixa litorânea, da Bahia ao
Maranhão, onde se encontra um contingente elevado de população urbana, com alta
demanda construtiva, não possui agregados graníticos, mas possui lateritas.
Dessa forma agregados pétreos alternativos, como é o caso das lateritas de Luís
no estado do Maranhão poderá minimizar o custo da construção.
21
Conhecimento do Problema
Tratou-se de uma mistura de 20% de pedra britada 01, 40% de pedra britada 02 e
40% de pedra britada 03. Cada tipo de pedra britada (agregado laterítico) apresentou sua
granulometria específica. Contudo, o que mais interessa no presente estudo é apresentar
as resistências finais aos 28 dias dos corpos de prova moldados com diferentes traços e
fator água cimento. Aqui apenas apresentam -se os valores do traço 1:5,10 e do fator
água cimento de 0,479, atingindo uma resistência de 35 MPa, consumindo 372 kg de
cimento por m3de concreto e slump test (abatimento) de 4cm. Esse valor de 35Mpa é
bastante satisfatório.
22
Conhecimento do Problema
POMPEU NETO, (1976), num traço de 1:4 e fator água cimento de 0,40, obteve
uma resistência do concreto de 20,5 MPa, com agregado laterítico da jazida de Sapé-
Mari, localizada no estado da Paraíba.
23
Conhecimento do Problema
CHAGAS FILHO, (1986), com um traço de 1:2, 1:3 e 1:2,7, conseguiu uma
resistência aos 28 dias da ordem de 20,0 Mpa, para um concreto usando agregados
lateríticos de jazidas dos estados da Paraíba e do Pará. Os agregados foram usados sem
lavagem e o concreto possuía 28 dias de idade de cura.
24
Conhecimento do Problema
25
Conhecimento do Problema
26
Conhecimento do Problema
Os dois concretos foram armados com aço e, após 28 dias de cura, foram
amostrados através de uma perfuração rotativa de tal forma que pudessem ser
verificadas as características da região ou contato da ancoragem/aderência.
OSUNADE (1992)
27
Conhecimento do Problema
40% e 50% de laterita foram moldadas e submetidas à água para uma cura de 7, 14, 28 e
60 dias.
28
Conhecimento do Problema
29
Conhecimento do Problema
Desde 1807, quando BUCHANAN fez o primeiro relato sobre uma ocorrência de
laterita na Índia e introduziu o termo no meio científico, até os dias atuais, inúmeros
pesquisadores, em todo o mundo, vêm desenvolvendo estudos sobre esse material,
enfocando-o sob o ponto de vista geológico, geotécnico, hidrogeológico, mineralógico,
30
Conhecimento do Problema
Segundo SANTANA, (1970) numa colocação bastante coerente emitiram (3) três
conceitos distintos e que foram desenvolvidos relativos à laterita, a saber:
31
Conhecimento do Problema
32
Conhecimento do Problema
Os detalhes deste processo são poucos conhecidos, mas eles podem ser
caracterizados por lixiviação de elementos alcalinos e alcalinos terrosos, diminuição do
conteúdo silicoso e acumulação de óxidos de ferro hidratado INFANTI & KANJI, (1974).
33
Conhecimento do Problema
Trata-se da reação mais comum para minerais silicatados. É a reação química que se dá
pela quebra da ligação entre os íons H+ e OH- da água. Os prótons H+ são consumidos
e os íons OH-, cátions e ácido silícico são colocados em solução, assim podendo haver
um produto secundário residual. Na sua forma mais simples pode ser exemplificada
com a hidrólise da olivina, neste caso sem a produção de mineral secundário:
34
Conhecimento do Problema
Dinâmica do Ferro
35
Conhecimento do Problema
O Fe3+ é solúvel em pH menor que 2,5 a 3,0, ambiente considerado muito ácido,
o qual não é comum na natureza. Entretanto o Fe2+ pode existir em solução, em
condições ambientais de pH 7,5 a 8, que em função do potencial redox pode ser
dissolvido.
O Fe3+ requer um alto potencial redox para ser solúvel, enquanto o Fe2+ requer
um moderado a baixo potencial redox para ser solúvel.
36
Conhecimento do Problema
Fonte: Extraído de GRANT, (1974), Tema IV, 33.3, In: Anais do 2 o Congress Engeneering Geology,
São Paulo.
37
Conhecimento do Problema
Quando o Fe2+ está em solução migratória, a precipitação pode ser causada por
uma mudança das condições ambientais ou quando as condições limites de solubilidade
são alcançadas com respeito ao Ph ou potencial redox.
Fonte: Extraído de INFANTI & KANJI, (1974) – Tema IV -33.1, In: Anais do 2º Internacional Congress
Engeneering Geology, São Paulo.
Figura 2.4 - Diagrama de equilíbrio termodinâmico para o ferro (configurado para 25o
C e para 1 atmosfera de pressão total) mostrando a posição de alguns ambientes
naturais modificado de GARRELS, (1960) in INFANT I& KANJI, (1974).
38
Conhecimento do Problema
39
Conhecimento do Problema
40
Conhecimento do Problema
fato é devido principalmente à grande potencialidade mineral da laterita (Fe, Al, Au,
Ti, Nb etc.) e, também, por ser o material geológico que geralmente está aflorando.
Os nódulos lateríticos são de dois (2) tipos: eólitos e pisólitos. O primeiro indica
condições geológicas de clima desértico, enquanto a aglutinação dos pisólitos dá-se com
modificação do clima para chuvoso.
41
Conhecimento do Problema
2.5.1 Arenitos
42
Conhecimento do Problema
Fonte: SUGUIO, (1980). Rochas Sedimentares, gênese, importância econômica. Editora Edusp, São Paulo.
Figura 2.5 - Ciclo sedimentar modificado a partir de SUGUIO, (1980).
43
Conhecimento do Problema
44
Conhecimento do Problema
2.5.2 Conglomerados
2.5.3 Siltitos
45
Conhecimento do Problema
Fonte: GRONT (1925) in PETTIJOHN (1975) Sedimentary Rocks, Harper and Row Publisher, Alind
Edition, Nova York
46
Conhecimento do Problema
47
Conhecimento do Problema
Fonte: PETTIJOHN, (1975), Sedimentary Rocks, Harper and Row Publisher, Alind Edition, Nova
York.
Arcóseo foi definido, segundo PETTIJOHN, (1975), como sendo um arenito com
mais de 25% dos constituintes “lábeis” (fragmentos de rocha e feldspato), dos quais o
feldspato forma metade ou mais do total. Os constituintes maiores dos arcóseos são,
geralmente, quartzo e feldspato. Micas detríticas (tanto muscovita quanto biotita)
também são características.
Grauvacas são arenitos que possuem mais de 15% de matriz constituída de fino
intercrescimento de sericita, clorita com quartzo do tamanho de silte, feldspato e em que
48
Conhecimento do Problema
micas detríticas (muscovita e biotita) são comuns mas não abundantes. Seus aspectos
distintivos são a aparência cinza-escura, forte silicificação e abundância de feldspato.
Seus aspectos distintivos são aparência cinza–escura, forte litificação e abundância de
feldspatos e fragmentos de rocha. Essas rochas são bastante ricas em FeO2, MgO e
Na2O. Quartzo é, geralmente, o constituinte mais abundante, enquanto o feldspato está,
geralmente, presente em quantidades consideráveis.
São definidos como arenitos cuja fração detrítica é composta de 95% ou mais de
quartzo. Mais comumente, eles são cimentados por quartzo depositado em continuidade
ótica com quartzo detrítico. Podem, também, ser cimentados por calcita, friáveis ou
totalmente não cimentados. O quartzo possui boa seleção e bom arredondamento. A
maioria desses sedimentos são maturos, tanto texturalmente quanto
composicionalmente. Podem ocorrer ainda alguns grãos bem arredondados de chert. Os
minerais pesados são escassos, constituindo-se, principalmente, de turmalina, zircão e
algum rutilo bem arredondado.
49
Conhecimento do Problema
2.5.9 Esfericidade
50
Conhecimento do Problema
2.5.10 Arredondamento
Fonte: Extraído de PETTIJOHN, F.J. (1975), Sedimentary Rocks, Harper and Row Publisher, Alind
Edition,New York..
Figura 2.7 - Significado geométrico do arredondamento do grão.
Fonte: Extraído de PETTIJOHN, F.J. (1975), Sedimentary Rocks, Harper and Row Publisher, Alind
Edition,New York.
Figura 2.8 - Escala de arredondamento e esfericidade dos grãos.
51
Conhecimento do Problema
No presente estudo foi constatado que embora os fatores acima citados exerçam
uma parcela de influência no comportamento geomecânico da rocha não se pode perder
de vista o significado, ou mesmo o incremento da resistência do arenito quando
cimentado, que passa a exercer o controle final das propriedades geomecânicas dos
arenitos abordados no presente estudo.
52
Conhecimento do Problema
Fonte: Extraído de PETTIJOHN, (1975), Sedimentary Rocks, Harper and Row Publisher,
Alind Edition,New York.
Figura 2.9 - Terminologia para o contato entre os grãos de arenito.
53
Conhecimento do Problema
No caso da figura 2.10, o contato entre grãos foi medido para todos os grãos de
uma área representativa de uma seção delgada contendo mais de 100 grãos. Essas
medições podem ser feitas em imagem no modo de retroespelhamento, (backscatter
mode), obtidas com microscópio eletrônico de varredura e ampliadas 40 a 200 vezes.
Fonte: Extraído de DOBEREINER, (1987), Geotecnia de Arenitos Brandos, Síntese de tese no 08, ABGE.
Figura 2.10 - Definição de densidade de compactação.
54
Conhecimento do Problema
55
Conhecimento do Problema
crescimento absoluto dos valores negativos de Phi, indica aumento do tamanho dos
grãos.
56
Conhecimento do Problema
57
Conhecimento do Problema
o cimento que a preenche é interpretado como precoce e deve ter se formado no inicio
da diagênese, logo após a deposição, restringindo a compactação.
As Figuras 2.11, 2.12, 2.13 e 2.14, ilustram a evolução dos tipos de contacto, os
componentes deposicionais e os componentes diagenéticos.
Fonte: Extraído de TEIXEIRA, W., TOLETO, M.C., FAIRCHILD, T.P. & TAIOLI, F. (2000),
Decifrando a Terra, Editora Oficina de Textos, São Paulo.
58
Conhecimento do Problema
Fonte: Extraído de TEIXEIRA, W., TOLETO, M.C., FAIRCHILD, T.P. & TAIOLI, F. (2000),
Decifrando a Terra, Editora Oficina de Textos, São Paulo.
Fonte: Extraído de TEIXEIRA, W., TOLETO, M.C., FAIRCHILD, T.P. & TAIOLI, F. (2000),
Decifrando a Terra, Editora Oficina de Textos, São Paulo.
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Conhecimento do Problema
Fonte: Extraído de TEIXEIRA, W., TOLETO, M.C., FAIRCHILD, T.P. & TAIOLI, F. (2000),
Decifrando a Terra, Editora Oficina de Textos, São Paulo.
60
Conhecimento do Problema
1 - Fatores internos
a) consistência, que pode ser identificada pelo fator água/cimento ou teor de
água/materiais secos;
b) proporção entre cimento e agregado, usualmente denominada traço;
c) proporção entre agregado miúdo e graúdo, que corresponde a granulometria
de concreto;
61
Conhecimento do Problema
Ainda podemos dizer que a relação entre a resistência e o volume total de vazios
não é uma propriedade única do concreto, mas é também encontrada em outros
materiais frágeis, em que a passagem de água provoca o aparecimento de poros. Por
exemplo, a resistência da argamassa é uma função de seus vazios (SCHILLER, 1958).
62
Conhecimento do Problema
Fonte: NEVILLE, (2016) Propriedades do Concreto, Bookman Editora Ltda, Porto Alegre, Brasil, 887 p. 5a Edição
63
Conhecimento do Problema
A água para mistura consiste daquela adicionada mais a mantida pelo agregado
no momento em que ele vai ser lançado na misturadora. Uma parte desta última é
absorvida nos poros do agregado, enquanto a outra existe como água livre na superfície
do agregado, e por isso não é diferente da água adicionada diretamente na mistura.
Reciprocamente, quando o agregado não está saturado e seus poros estão cheios de ar,
uma parte da água adicionada à mistura será absorvida pelo agregado durante os
primeiros 30 minutos, ou até depois da mistura. Sob tais circunstâncias a separação
entre água absorvida e água livre é um pouco difícil.
64
Conhecimento do Problema
Desta forma, a composição de um cimento Portland (genérico) pode ser dada por:
Clínquer
silicato tricálcico (alita) 3CaO . SiO2 C3 S 42 a 60% 85%
silicato bicálcico (belita) 2CaO . SiO2 C2 S 14 a 35%
aluminato tricálcico 3CaO . Al2O3 C3 A 6 a 13%
ferroaluminato tetracálcico 4CaO . Al2O3 . Fe2O3 C4AF 5 a 10% 10%
Gesso
sulfato de cálcio CaSO4 . 2H2O 1 a 4%
Fonte: Catalogo da fábrica de cimento Cauê
Fabricação do Cimento
65
Conhecimento do Problema
66
Conhecimento do Problema
67
Conhecimento do Problema
68
Conhecimento do Problema
69
Conhecimento do Problema
O CP V-ARI assim como o CP-I não contém adições, porém pode conter até 5%
em massa de material carbonático. As características que o diferenciam desse último são
processo de dosagem e produção do clínquer. O CP V-ARI é produzido com um
70
Conhecimento do Problema
71
Conhecimento do Problema
AF-40 CP III-40
POZ-
POZ-250 POZ-25 CP IV-25
25
POZOLÂNICO
POZ-
POZ-320 PAZ-32 CP IV-32
32
ALTA RESISTÊNCIA
ARI ARI ARI CP V-ARI
INICIAL
Fonte: Associação Brasileira de cimento Portland (ABCP).
Clínquer
72
Conhecimento do Problema
Gesso
Escória siderúrgica
73
Conhecimento do Problema
Argila pozolânica
Calcário
74
Conhecimento do Problema
Clínquer
75
Conhecimento do Problema
76
Conhecimento do Problema
Figura 2.22 - Produção do cimento incluindo todo o processo, até entrega final ao
cliente.
77
Conhecimento do Problema
Figura 2.23 - Produção do cimento, incluindo todo o processo, até entrega final ao
cliente (continuação)
78
Conhecimento do Problema
Figura 2.24 - Produção do cimento, incluindo todo o processo, até entrega final ao
cliente (continuação)
79
Conhecimento do Problema
Fábrica de Cimento
Figura 2.25 - Vista aérea da fábrica de cimento Portland Ash Grove Cement (na costa
oeste dos EUA), em Durkee, Oregon: 1. moagem da matéria –prima; 2.
mistura e armazenamento da farinha; 3. pré-aquecedor a suspensão; 4.
forno rotativo; 5. armazenamento do clinquer; 6. moagem do cimento
(Fotografia por cortesia da “Vagn Johansen, F.L. Smidth, Copenhagen,
Dermark”).
Pré-homogeneização de matérias-primas
80
Conhecimento do Problema
Moagem de matérias-primas
Pré-aquecimento
81
Conhecimento do Problema
Clinquerização
Resfriamento
82
Conhecimento do Problema
Combustíveis
Coprocessamento
83
Conhecimento do Problema
Cabe enfatizar que, até mesmo para organizar o raciocíno e de forma resumida, o
cimento Portland é um material pulverulento, constituído basicamente de silicatos e
aluminatos de cálcio complexos, que, misturados com a água, se hidratam e produzem
endurecimento da massa, a qual poderá oferecer elevada resistência mecânica. O
cimento Portalnd resulta de uma moagem de um produto denominado clínquer, obtido
do cozimento até fusão incipiente ( + 30% de fase líquida) de uma mistura de calcário e
argila convenientemente dosada e homogenizada, de tal forma que a cal resultante se
combine com os compostos argilosos sem deixar cal livre em quantidade prejudicial.
84
Conhecimento do Problema
85
Conhecimento do Problema
Material Natural
Foi usado material pétreo natural, tal como saiu do britador. No caso, o
conglomerado ferruginoso laterítico (laterita) foi submetido ao processo de britagem,
que ao ser britado, forneceu o agregado graúdo, o médio e o fino, recebendo somente
água e cimento somente em função dos traços e fator água cimento definidos. Essa
menção aqui reportada é uma das fases mais importantes do presente estudo.
86
Conhecimento do Problema
Propriedades Tecnológicas
Por fim, cabe mencionar, que existe uma hierarquização dos diferentes graus de
importância do conhecimento das propriedades das rochas, conforme seu tipo de
aplicação. No caso aplicado aos concretos hidráulicos são importantes as seguintes
propriedades: características petrográficas, índices físicos, velocidade de propagação de
ondas longitudinais, coeficientes de dilatação térmica, distribuição granulométrica,
forma do agregado, reatividade potencial, alterabilidade, resistência ao desgaste,
resistência ao impacto, resistência ao esmagamento, resistência à compressão,
resistência à flexão e módulo e deformabilidade.
87
Conhecimento do Problema
a) Situação
b) Características da lavra
88
Conhecimento do Problema
c) Característica do material
Neste fator estão envolvidas tanto a natureza da rocha, que compreende sua
classificação, estado de alteração, estrutura, textura, presença de minerais prejudiciais,
como as propriedades tecnológicas.
d) Utilização
A lavra é geralmente feita a céu aberto. Esta é a mais vantajosa para os materiais
por ser mais econômica, mais segura, menos insalubre, mais rápida e mais eficiente. A
lavra subterrânea só é vantajosa para materiais nobres, de alto preço no mercado, como
é o caso de algumas rochas ornamentais na Europa.
A lavra pode ser do tipo de desmonte em massa, para produção de pedra britada,
ou desmonte regular, para produção de blocos dos quais são extraídas chapas para
revestimento e pedras de calçamento.
A lavra pode ser executada por diversos métodos, como por desmonte a frio
(sem explosivos), a fogo (com dinamite), com fogacho (com pólvora preta) e misto (a
frio e com fogacho). O desmonte a frio ou misto são os mais adotados para produção de
pedras para revestimento. O desmonte com dinamite é comumente adotado para
produção de pedra britada.
89
Conhecimento do Problema
90
Conhecimento do Problema
permitir detonações uma a uma, de forma simultânea. Essas detonações podem ser
feitas, por sua vez, em série, em paralelo ou em semi-paralelo para deflagração das
detonações ao mesmo tempo, sequenciadas ou combinadas, respectivamente.
91
Conhecimento do Problema
fina a sua textura e quanto menos alterados seus minerais. O desgaste será
maior se for alto o teor de quartzo, de feldspato e de acessórios, do tipo zircão
e turmalina, por apresentarem dureza maior que 5 (que é a dureza da maioria
dos tipos de aço utilizados na fabricação das mandíbulas). Rochas de textura e
estrutura compacta, além de serem mais resistentes, expõem um maior
número de pontos de contato com a superfície da mandíbula. Por outro lado,
quanto mais alterada for a rocha, mais facilmente ela será desagregada. Esses
fatores também influem no consumo de energia de britagem. As rochas
apresentam a seguinte sequência de abrasividade: calcário < basalto <
diabásio < gnaisse < granodiorito < granito < quartzito SIRIANI, (1972) in
FRAZÃO, (2002).
b) Tipo de britador - Será maior o desgaste se o britador for de um eixo (de
simples efeito), porque sua menor produção leva a um tempo maior de
residência dos fragmentos na câmara de britagem. Se a curvatura da
mandíbula for muito elevada, haverá desgaste excessivo nas regiões mais
proeminentes.
c) Características operacionais - Será maior o desgaste quanto maior a
granulometria de operação, menor a abertura da boca do britador, menor a
granulometria requerida para o produto e o maior enchimento do britador.
Esses fatores também estão ligados ao tempo maior de residência do
material na câmara de britagem. Após a britagem, o material produzido será
classificado de acordo com as granulometrias de uso por meio de
classificadores, que nada mais são do que peneiras de grandes dimensões.
Podem ser cilíndrico-rotativos ou plano vibratórios. Os cilíndricos são
constituídos de chapas de aço perfuradas com diferentes dimensões dos
orifícios menores para as de orifícios maiores. Com a rotação do cilindro, os
fragmentos passam pelos orifícios e caem em depósitos, os quais estão
justapostos e são em número igual ao das faixas de diâmetros dos orifícios
presentes no cilindro. Os classificadores planos vibratórios são constituídos
de várias peneiras planas, de malha quadrada, com diferentes aberturas e
sobrepostas na posição sub-horizontal com inclinação de cerca de 15 graus.
A alimentação é feita na direção das malhas maiores para as menores. A
vibração provoca o peneiramento e os fragmentos retidos escoam pelo plano
das malhas e caem nos respectivos depósitos. Nos sistemas de britagem
92
Conhecimento do Problema
93
Metodologia
CAPÍTULO 3 - METODOLOGIA
3.2 INVESTIGAÇÕES
94
Metodologia
95
Metodologia
96
Metodologia
Índice de forma pelo método IPT – M49 – Ensaio realizado no IPT – SP;
97
Metodologia
com 28 dias e ensaiados somente à resistência final máxima alcançada, conforme Tabela
5.23.
98
Metodologia
99
Metodologia
1 - laterita com textura de concreção, que ocorre no Grupo Barreiras, tendo sido
denominada de siltito argilito laterizado, popularmente conhecida como Pedra
Jacaré.
3 - laterita originada pela laterização e que ocorre no Grupo Barreiras, tendo sido
denominada de arenito fino ferruginoso, popularmente conhecida como Gran
Fina Marrom. (um tipo de laterita)
100
Metodologia
Para confecção dos corpos de prova de concreto na primeira fase do estudo foi
utilizado o cimento Portland 320, fabricado no município de Codó pela Nassau, no
estado do Maranhão, comprovadamente novo e isento dos efeitos da hidratação. As suas
propriedades químicas estão evidenciadas na Tabela 3.1.
101
Metodologia
DETERMINAÇÕES %
102
Metodologia
atividades minerárias na ilha de São Luís e refere-se aos municípios de São Luís, São
José de Ribamar e Paço do Lumiar, no período de 2013-2017.
103
Metodologia
104
Caracterização da Área de Estudo
A ilha de São Luís é delimitada pelas baías de São Marcos ao norte, de São José,
ao sul, e é separada do continente pelo canal ou estreito do Mosquito. Apresenta- se
com uma topografia de patamares em um nível médio de 35m e chegando a um máximo
de pouco mais de 60 m. O trabalho prolongado do mar sobre a costa solapou os
sedimentos, formando plataformas de abrasão, onde frequentemente aparecem argilas e
arenitos intercalados.
105
Caracterização da Área de Estudo
Clima
Vegetação
106
Caracterização da Área de Estudo
107
Caracterização da Área de Estudo
No estágio atual deste estudo e dando um salto na evolução dos estudos salienta-
se que, atualmente, é adotado o “grupo Itapecuru” e o “grupo Barreiras”. Anteirormente
esse último grupo Barreiras foi chamado de formação Barreiras, o que está ultrapassado.
108
Caracterização da Área de Estudo
A ilha do Maranhão é parte integrante da bacia costeira de São Luís – Grajaú, a qual
foi formada por rifteamento fissural durante o Cretáceo, conforme RODRIGUES, et al.,
(1994) apud MARTINS, (2017).
109
Caracterização da Área de Estudo
Fonte: GOES et al. (1990) e ARANHA et al. (1993) apud VEIGA JR, (2000) segundo (MARTINS, 2017)
Figura 4.3 - Arcabouço estrutural da porção setentrional do Maranhão.
110
Caracterização da Área de Estudo
Idade Estratigrafia
QUATERNÁRIO
Depósitos Aluvionares
Pleistoceno /Holoceno SUPERFICIAIS Depósitos Mangues
Depósitos Eólicos
Litorâneos
Depósitos Litorâneos
NEÓGENO
Cenomaniano
Formação Cujupe
Mastrichtiano
ITAPECURU
Albiano Meso
Fonte: SOUZA et al. (2012); ROSSETI (2001); PEREIRA (2006). Modificado, OLIVEIRA, (2019)
111
Caracterização da Área de Estudo
112
Caracterização da Área de Estudo
113
Caracterização da Área de Estudo
114
Caracterização da Área de Estudo
115
Caracterização da Área de Estudo
LEGENDA
QHfm/QHa/QHfl
QHm/QHml/QHe
QPcl/Qpa/Qpe
Quaternário Formação
NQI - Laterítica cobertura
Enb - Barreiras Grupo
Ea - Itapecuru Grupo
Fonte: CPRM – Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (2012) escala 1:250. 000
Figura 4.6 - Mapa Geológico das Formações Superficiais da Ilha de S.Luis no estado
do Maranhão na escala 1:250.000 - Área (905 km²).
116
Apresentação dos Resultados
Na ilha de São Luís do Maranhão, com mapa geológico apresentado na Figura 5.1,
situada no nordeste do Brasil, face à ausência de materiais pétreos para uso na construção
civil, são utilizadas alternativamente lateritas ferruginosas, pois apresentam características
geológicas, químicas, físicas e mecânicas adequadas, sendo ainda de fácil extração e de
ocorrência generalizada OLIVEIRA, (2008).
117
Apresentação dos Resultados
A Figura 5.1, evidencia o mapa geológico da Ilha de São Luis, tendo sido
dispostos nesse mapa, os pontos/jazidas/lavras de laterita da referida ilha.
O uso do sensoriamento remoto através de imagens Landsat, com vistas à
exploração mineral vem sendo empregado com sucesso por diversos pesquisadores, como
por exemplo, KAUFMAN (1988), VARAJÃO et al (1988), LOUGHLIN (1991), FRASER (1991),
BENNETT et al. (1993), CRÓSTA & RABELO (1993), CRÓSTA & SOUZA FILHO (2009) e
HARTWIG & CABOCLO, (2012), entre outros. Nesse sentido, o intuito deste trabalho é o
de determinar as áreas com maior potencial de ocorrência de lateritas ferruginosas, a partir
do processamento digital de imagens de Landsat-TM. Para tanto, utilizou-se uma técncica
baseada em uma variante de transformação por componentes principais (CRÓSTA E
MOORE, 1989).
118
Apresentação dos Resultados
119
Apresentação dos Resultados
número reduzido de bandas TM 1-3-4-5, uma vez que esta proposição tem se mostrado
eficiente na exploração mineral regional, por exemplo, LOUGHLIN, (1991); CRÓSTA e
SOUZA FILHO, (2009); HARTWIG, M.E. & CABOCLO, F.D.G. (2012); entre outros.
120
Apresentação dos Resultados
Figura 5.3 - Composição colorida 7R4G3B realçada, com indicação das jazidas e áreas de
ocorrência de lateritas ferruginosas (triângulos vermelhos).
Figura 5.4 - Mapa hipsométrico da área de estudo com indicação das jazidas e áreas de
ocorrência de lateritas ferruginosas (triângulos pretos).
121
Apresentação dos Resultados
A Figura 5.5 reproduz as imagens das principais componentes PC1 a PC4. Na PC3
muitas das áreas potenciais de ocorrência de óxidos de ferro mapeadas, correspondem aos
telhados cerâmicos de construções, e possivelmente, a superfícies de concreto, que
possuem comportamento espectral similar ao dos óxidos de ferro no infravermelho
refletido. Alguns corpos de água também foram mapeados em cores claras devido à
presença de sedimento em suspensão. Quanto a PC4, cabe mencionar que apesar de conter
a informação espectral de interesse, é a componente que contém ruídos, prejudicando sua
interpretação. Ao se comparar as ocorrências e jazidas de lateritas, nota-se uma melhor
correlação com relação a PC3.
122
Apresentação dos Resultados
Tabela 5.1 - Matriz de autovetores a partir das bandas TM 1-3-4-5 da cena 220/62, para
mapeamento de minerais de óxido de ferro. As células em negrito indicam a
PC que contém a informação referente aos minerais de óxido de ferro.
Tabela 5.2 - Matriz de autovetores a partir das bandas TM 1-3-4-5 da cena 221/62, para
mapeamento de minerais de óxido de ferro. As células em negrito indicam a
PC que contém a informação referente aos minerais de óxido de ferro.
123
Apresentação dos Resultados
(PC1) (PC2)
(PC3) (PC4)
Figura 5.5 - Mosaico das principais componentes das cenas 220/62 e 221/62 geradas a
partir dos canais originais TM 1-3-4-5. Minerais do grupo do óxido de ferro
estão destacados como regiões claras na PC3 e como regiões escuras na
PC4. Triângulos vermelhos correspondem às jazidas e ocorrências
cadastradas
os minerais do grupo dos óxidos de ferro foram mapeados como píxeis claros na
PC3 e como píxeis escuros na PC4;
A PC4 apesar de conter a informação espectral referente aos óxidos de ferro contém
ruídos, o que dificulta a interpretação visual dos resultados;
a. fábrica: homogênea.
b. textura: grânulos como valor modal, extremos: muito grossa a seixos pequenos,
contém muito cascalho, areia e finos ocorrem em fração menor do que 5%.
c. arredondamento: sub angular e sub arredondado.
d. esfericidade: alta.
e. composição: quartzo policristalino, quartzo comum e quartzo ondulante, sendo rara
a presença de feldspato potássico e fragmentos de granito, sendo o cimento marrom
claro a marron escuro do tipo hematita limonita.
125
Apresentação dos Resultados
126
Apresentação dos Resultados
Sendo:
Kr > 2; solo não;
laterítico Kr < 2: solo;
laterítico
Kr < 1,33: laterita.
TIPO CONGLOMERADO
LITOLÓGICO FERRUGINOSO
ELEMENTOS LATERÍTICO
%Al2O3 2.0
%Fe2O3 46.0
%SiO2 2.5
Ki 2.15
Kr 0.13
5.2.3 Análise Químico Quantitativa de sete (7) elementos químicos na via úmida
127
Apresentação dos Resultados
Tabela 5.4 - Resultado da análise química quantitativa de oito (08) elementos químicos na
via úmida
TIPO PETROLÓGICO-
PETROGRÁFICO CONGLOMERADO
FERRUGINOSO
ELEMENTOS
LATERÍTICO
%Al2O3 2,6
%MnO2 < 0,05
%Fe2O3 75,6
%FeO 0,08
%Sio2 8,8
%CaO < 0,05
%MgO < 0,05
%PPC 11,1
PPPC
Outro destaque, pelo menos no que diz respeito à amostra analisada, é o fato desse
agregado não apresentar qualquer variedade criptocristalina, o que seria uma
inconveniência, face à reatividade potencial que esse mineral aperesenta aos álcalis do
cimento.
128
Apresentação dos Resultados
129
Apresentação dos Resultados
130
Apresentação dos Resultados
Quantidade e Qualidade
dos Elementos
Quartzo Hematita Goethita Kaolinita
Tipo Litológico
Conglomerado ferruginoso laterítico Muito Pouco Muito pouco -
Na análise mineralógica apenas da fração fina, cuja separação foi feita por
sedimentação em meio aquoso, após duas horas de repouso da suspensão, não foram
identificados minerais do grupo da kaolinita no conglomerado ferruginoso laterítico.
131
Apresentação dos Resultados
Por haver muita discrepância entre o valor máximo e o valor mínimo, foram
adotados o valor médio de referência, 40,1 Mpa e 35,2 Mpa, primeira fase e segunda fase,
respectivamente, e, portanto, uma diferença de 12,21% de resitência menor quando
comparados.
132
Apresentação dos Resultados
Nesse ponto fica claro que o intemperismo diferencial com distribuição errática
não garante homogeneidade de resultados referente a resistência da rocha/conglomerado,
quer quando avaliados isoladamente nos ensaios dos corpos de prova da
rocha/conglomerado, quer quando ensaiados quando usados e misturados em corpos de
prova de concreto de cimento Portland.
133
Apresentação dos Resultados
Tipo Petrológico-
Petrográfico
Conglomerado
Elementos Ferruginoso
Laterítico
%Al2O3 2,3
%SiO2 70,2
%SiO3 0,17
%TiO2 0,12
%V2O5 0,16
%Fe2O3 23,8
%WO3 0,17
%PPC 2,8
134
Apresentação dos Resultados
Na Figura 5.10 pode ser observada as dimensões quantificadas na escala, dois (2)
tipos de grãos de quartzo acima abordados.
136
Apresentação dos Resultados
137
Apresentação dos Resultados
138
Apresentação dos Resultados
Figura 5.14 - Perfil pelos pontos 1,2,3 e 4 com os respectivos elementos químicos
presentes: am 1 = C, O e Si = quartzo - am 2 = C, O, Fe, Al e Si =
óxido de ferro + quartzo - am3 = C, O e Fe = óxido de ferro puro –
am4 = C, O, Al e Si = óxido de alumínio.
Figura 5.15 – Detalhe da foto, Figura 5.14 mostrando o contraste divisório entre o quartzo
e o cimento ferruginoso.
139
Apresentação dos Resultados
141
Apresentação dos Resultados
142
Apresentação dos Resultados
143
Apresentação dos Resultados
144
Apresentação dos Resultados
Esses comentários postos, pode-se afirmar que esses materiais agregados pétreos,
embora tendo diferentes características genéticas, foram ensaiados e caracterizados dentro
do padrão da norma brasileira. Então, para utilização e aprovação para uso dos agregados
para as mais diversas finalidades, o material pétreo precisa se enquadrar nos padrões
técnicos especificados pelas normas e que, não custa repetir, não faz referência à classe de
rocha específica.
145
Apresentação dos Resultados
Portanto, a classificação física do agregado não é feita com base no tipo específico
de rocha (granítica, metamórfica e sedimentar) e sim com base em padrões de qualidade
dos materiais.
Na primeira fase deste estudo foram utilizados nos corpos de prova do concreto, o
aglomerante (cimento) hidráulico de São Luís, no estado do Maranhão (MA), que é
quimicamente ativo, onde o endurecimento se processa sob influência exclusiva da água.
Possui pega lenta (entre 30 minutos a 6 horas), sendo denominado cimento Portland, cujo
produto é obtido pela moagem do clinquer, com nódulos de 5 a 24 mm de diâmetro de um
material sinterizado e constituído, essencialmente, de silicatos e aluminatos de cálcio, com
uma certa proporção de sulfato de cálcio. Em São Luís do Maranhão usa-se o cimento
Portland 320, fabricado no município de Codó, no estado do Maranhão, cuja análise
química esta contida na Tabela 3.1 e está de acordo com NBR 5732. Trata-se do mesmo
cimento utilizado no presente estudo, o CP 32, fabricado pela cimenteira Cauê, o CP II E
320, com caracterídticas físicas apresentadas na Tabela 5.7. As características químicas do
cimento CAUÊ, não foram fornecidas pelo fabricante.
146
Apresentação dos Resultados
Então pode-se distinguir dois (2) tipos de concreto hidráulico na capital do estado
do Maranhão, São Luís. Um primeiro concreto refere-se àquele constituído com base em
brita granítica, enquanto um segundo concreto é constituído à base de laterita, com os
mais variados tipos de laterita e usados de maneira desordenada, porque não se adota uma
escala de preferência de uso por ordem de qualidade da laterita da referida ilha, conforme
mostrado em estudos anteriores.
148
Apresentação dos Resultados
149
Apresentação dos Resultados
CONGLOMERADO FERRUGINOSO
TIPO LITOLÓGICO LATERTICO
PEDRA CAROÇO
Peso Peso Peso Y Seco Y Sat. Porosidade Absorção
C.P. Seco Sat. Sub. P EDRA CAROÇO Apar. Apar. (%)
(g/cm3) (g/cm3)
(g) (g) (g) (%)
1 95,45 100,22 61,18 2,44 2,57 12,22 5,00
2 93,25 99,95 61,19 2,68 2,76 7,77 2,90
3 107,73 111,15 70,83 2,67 2,76 8,48 3,17
4 94,84 98,40 61,16 2,55 2,64 9,56 3,75
5 93,32 96,40 61,51 2,67 2,76 8,83 3,30
6 92,05 96,00 57,86 2,41 2,52 10,36 4,29
7 93,30 97,80 58,77 2,39 2,51 11,53 4,82
8 90,08 92,67 58,94 2,67 2,75 7,68 2,88
9 138,22 142,86 90,76 2,65 2,74 8,94 3,37
10 88,30 91,28 56,86 2,57 2,65 8,66 3,37
Valores médios 2,57 2,67 9,40 3,69
150
Apresentação dos Resultados
Lavado e Seco
38,1 25,4 1.250
25,4 10,1 1.250
19,1 12,7 1.250
12,7 9,52 1.250
Massas Totais em Gramas 5.000 961,0
Perda = 80%
151
Apresentação dos Resultados
PI (%)
PROVA
153
Apresentação dos Resultados
Com base na Tabela 5.14, conforme os resultados realizados numa primeira etapa,
fica demonstrado que o conglomerado ferruginoso laterítico apresenta um valor máximo
de 51,1 MPa de resistência à compressão uniaxial simples, valor minimo de 22,9 MPa e
valor médio de 40,1 MPa. Essa resistência refere-se ao conglomerado ferruginoso
laterítico de composição química evidenciado na Tabela 5.4.
Numa segunda etapa conforme Tabela 5.15, o valor máximo atingiu 42,3 MPa de
Resistencia uniaxial simples e o valor mais baixo atingiu 27,8 Mpa e valor médio 35,26
MPa. Esta resistência se refere ao Conglomerado Ferruginoso Laterítico de composição
química evidenciado na Tabela 5.7.
Os valores de resistencia mais altos não são controlados pela cimentação mais
espessa, mas sim pelo grau de alteração provocado pelo intemperismo diferencial no
referido cimento.
Os valores de resitencia mais baixos, não são controlados pela cimentação menos
espessa, mas sim pela presença de frações alteradas.
154
Apresentação dos Resultados
CONGLOMERADO FERRUGINOSO
LATERITICO
TIPO LITOLÓGICO
Corpo Dimensões Área de CargaPEDRA
de CAROÇO
Tensão de Tensão Média de
de (cm) Carga Ruptura Ruptura Ruptura (kg/cm2)
Prova Ø (cm2) (kg) (kg/cm2)
1 3.50x9,32 9,62 4.520 470
2 3,50x9,02 9,62 3.880 403
S E C O
155
Apresentação dos Resultados
156
Apresentação dos Resultados
A Tabela 5.16, contém também a descrição do tipo de ruptura para cada corpo de
prova, após a ruptura.
Tabela 5.16 – Tipos de ruptura dos corpos de prova com testemunho - 5,50 cmx14,1cm.
FURO / No
LITOTIPO ACAMAMENTO* TIPO DE RUPTURA
IDENTIFICAÇÃO
Nas ilustrações que constam da Figura 5.31 até 5.36, são apresentados entre os
diagramas, para cada ensaio, de tensão axial versus deformação específica (radial e axial).
A interpretação dos resultados do ensaio de compressão uniaxial do conglomerado
ferruginoso laterítico foi elaborada a partir da análise dos valores de tensão de ruptura do
conglomerado e do diagrama de tensão versus deformação obtido durante o ensaio. Além
desse diagrama e devido às heterogeneidades e as anisotropias próprias dos materiais
rochosos, nas interpretações, considera-se muitas vezes, o modo de ruptura do material.
157
Apresentação dos Resultados
158
Apresentação dos Resultados
159
Apresentação dos Resultados
160
Apresentação dos Resultados
161
Apresentação dos Resultados
No corpo de prova cp 3009, o trecho linear da curva foi obtido com 30% e 48% da
tensão de ruptura, enquanto, para o cp 3011 esse valor ficou entre 24% a 48% da tensão de
ruptura. Nos demais, foram mantidos os valores entre 40% e 60% da tensão de ruptura do
corpo de prova.
Os valores para a tensão de ruptura variaram entre um mínimo de 27,8 MPa (cp
3008) e um máximo de 42,3 MPa (cp 3007). O modelo ou tipo de ruptura predominante é
o de cisalhamento em superfície irregular, exceto no caso dos corpos de prova cp 3009,
caracterizado por modelo ou modo em cone, e o cp 3011, com ruptura num modelo ou
modo, tipo fendilhamento axial com cone na base.
162
Apresentação dos Resultados
Figura 5.31 - Diagrama tensão axial versus deformação específica axial e radial do
corpo de prova 3007.
Figura 5.32 - Diagrama tensão axial versus deformação específica axial e radial do
corpo de prova 3008.
163
Apresentação dos Resultados
Figura 5.33 - Diagrama tensão axial versus deformação específica axial e radial do
corpo de prova 3009.
Figura 5.34 - Diagrama tensão axial versus deformação específica axial e radial do
corpo de prova 3010.
164
Apresentação dos Resultados
Figura 5.35 - Diagrama tensão axial versus deformação específica axial e radial do
corpo de prova 3011.
Figura 5.36 - Diagrama tensão axial versus deformação específica axial e radial do
corpo de prova 3012.
165
Apresentação dos Resultados
Por fim, cabe dizer que, não só a variação do grau de alteração promove maior
porosidade e consequente enfraquecimento da rocha, mas também as fissuras associadas,
espessura do cimento, geometria e coesão dos múltiplos contatos entre partículas
diferentes, somam-se e ditam o resultado final da resistência da rocha.
166
Apresentação dos Resultados
Fotos das amostras, esquema de ensaio e corpos de prova antes e após a ruptura.
Figura 5.38 - Corpo de prova ajustado entre os pratos da máquina universal de ensaios
para realização de ensaio de compressão puntiforme na direção axial.
167
Apresentação dos Resultados
Figura 5.39 - Vista dos corpos de prova cp3180 e cp3181 antes e após ensaio de
compressão puntiforme na direção axial. Bloco 01 AM 01 e
litotipo conglomerado ferruginoso.
Figura 5.40 - Vista dos corpos de prova cp3182 e cp3183 antes e após ensaio de
compressão puntiforme na direção axial. Bloco 01 AM 01 e
litotipo conglomerado ferruginoso.
168
Apresentação dos Resultados
Figura 5.41 - Vista dos corpos de prova cp3184 e cp3185 antes e após ensaio de
compressão puntiforme na direção axial. Bloco 01 AM 02 e
litotipo conglomerado ferruginoso.
Figura 5.42 - Vista dos corpos de prova cp3186 e cp3187 antes e após ensaio de
compressão puntiforme na direção axial. Bloco 02 AM 01 e litotipo
conglomerado ferruginoso.
169
Apresentação dos Resultados
Figura 5.43 - Vista dos corpos de prova cp3188 e cp3189 antes e após ensaio de
compressão puntiforme na direção axial. Bloco 02 AM 01 e
litotipo conglomerado ferruginoso.
170
Apresentação dos Resultados
171
Apresentação dos Resultados
5.3.6 Granulometria
172
Apresentação dos Resultados
173
Apresentação dos Resultados
Figura 5.44 – Curvas granulométricas dos tipos petrográficos britados com abertura
da mandíbula regulada com 1”, 1 ½” - 2”.
174
Apresentação dos Resultados
175
Apresentação dos Resultados
176
Apresentação dos Resultados
177
Apresentação dos Resultados
178
Apresentação dos Resultados
179
Apresentação dos Resultados
180
Apresentação dos Resultados
181
Apresentação dos Resultados
(cont.)
b c
(médio) = 0,70; (médio) = 0,69 OPERADOR:
a b
182
Apresentação dos Resultados
183
Apresentação dos Resultados
Foi dada ênfase, no presente estudo, à resistência final alcançada aos 28 dias
de idade de cura do concreto, quando moldados em corpos prova, com e sem correção
granulométrica. A evolução dos ganhos de resistência foi alcançada a partir do
momento em foram efetuadas correções na curva granulométrica do conglomerado
ferruginoso laterítico, objeto do estudo.
184
Apresentação dos Resultados
185
Apresentação dos Resultados
Então, a partir deste quarto ensaio, o novo procedimeto foi acrescentar 50%
em peso de agregado passante na peneira 4, abertura da malha em 4,8mm, com base
na tentativa, de forma a, primeiro, corrigir a curva granulométrica, e, segundo
conseguir uma resitência maior, o que foi conseguido. Assim foi iniciado o quinto
ensaio sobre o conjunto do conglomerado ferruginoso laterítico pesando 9,8
quilogramas foi acrescentao 4,9 quilogramas, por se tratar de um peso adicional de
50% sobre a massa de 9,8 kilogramas, totalizaram 14,7 quilogramas. Nesse
quantitativo de agregado (conglomerado ferruginoso laterítico), foi acrescentado
cimento na proporção de 1 kilograma de cimento em 4 quilogramas de agregado
(conglomerado ferruginoso laterítico) e assim definindo o traço 1:4.
Como o fator a/c (água cimento) foi definido em 0:45, se adicionou 0,45 litros
de água em 1 quilo/litro de cimento, tendo se, assim, a curva granulométrica
corrigida em 50% em peso com objetivo de se ter maior resistência do concreto
moldado para ser rompido aos 28 dias e moldados com 05 cm x 10 cm.
Dessa forma o traço 1:4 com fator água cimento a/c 0,45, configuraram os
corpos de prova, que foram curados em tempo de 28 dias, para posterior rompimento
com tensão crescente e que definiram as resistências à compressão axial simples
sendo conseguido 31,7 MPa e moldado com 10 cm x 30 cm.
186
Apresentação dos Resultados
Conglomerado
0,45 66,0 107,0 190,0 ** **
1:4
Ferruginoso
Laterítico *
Britado 1”
0,45 101,0 141,0 164,0 ** **
1:6
Conglomerado 1:4
Ferruginoso
0,45 ** ** 296,0 8,0 **
Laterítico* 1:4 0,45 ** ** ** **
Britado 1”
1:6
0,45 ** ** 125,0 1,0 **
* Ensaios Pilotos foram realizados no sentido de otimizar o melhor traço e fator água cimento para
o conglomerado ferruginoso laterítico.
** Ensaios não realizados, pois o objetivo foi tão somente verificar a resistência máxima do corpo
de prova quanto a resistência à compressão simples aos 28 dias de cura.
(Continua na página seguinte)
187
Apresentação dos Resultados
(cont.)
188
Apresentação dos Resultados
189
Apresentação dos Resultados
Figura 5.48 - Resistência à compressão simples versus idade de cura traço 1:4 - Fator a/c =
0,45 e 0,50 l/Kg de cimento.
190
Conclusões e Recomendações
6.1 CONCLUSÕES
O presente estudo destaca-se de outros estudos, pelo fato de ter sido utilizado
o conglomerado ferruginoso laterítico, tal como saiu do britador com mandíbulas
reguladas com abertura de 50,8 mm, ou 2”, 38,1mm, ou 1 ½ „ e ainda 25,4 mm ou 1”,
fornecendo tanto o agregado graúdo como o agregado miúdo, quando britado, conforme
se verifica na curva granulométrica teórica de “FULLER” apresentada na Figura 5.44.
191
Conclusões e Recomendações
192
Conclusões e Recomendações
193
Conclusões e Recomendações
Ainda pode-se afirmar, com base nos presentes estudos, que, na ilha de S.
Luís (MA), e com base material no cadastro de todas as jazidas/lavras/pontos de laterita,
em número de 47 jazidas, comprovou existir uma intensa degradação ambiental, em
função das cicatrizes deixadas pela lavra da laterita, como se pode observar através das
fotos de superfície, tomadas durante a fase de cadastramento e que constam do conjunto
de fotos contidas no Anexo 1, e no Anexo 2. A substituição das areias aluvionares pelas
areias obtidas no processo de britagem da laterita, diminuirão mutuamente e
significantemente o passivo ambiental.
194
Conclusões e Recomendações
195
Conclusões e Recomendações
Ao final desta tese, espera-se ter contribuído para que novas iniciativas sejam
estimuladas com respeito ao aproveitamento do material laterítico, notadamente no setor
de construção civil.
196
Referências Bibliográficas
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204
ANEXO 1- CADASTRAMENTO DOS PONTOS/JAZIDAS/LAVRAS
205
Tabela 1 - Identificação dos pontos/jazidas/lavras em coordenadas, número das
amostras, características, nomes dos locais e latitudes – longitudes.
206
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA DA ROCHA
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS LATERÍTICA: Arenito médio Ferruginoso Marron
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S.
LUIS – MA.
Tese de doutorado - geólogo José Edward de OBSERVAÇÕES
Oliveira
Jazida/ponto: 01 Am 01-01B: encosta Am
Ficha: 01 data 24/02/2010 01-01C: topo Am 01-01D:
Amostra: AM 01 - 01A encosta
Local: Outeiro da Ponta da Pedra (Igaraú) Am 01 01B - 01D: cimento semelhante ao da
Descrição: Colina próximo ao mangue Am 01 01A
Coordenadas: N0576728 E9694884 Am 01- 01C
GEOMORFOLOGIA: Colina
(x ) topo da colina ( )
base da colina ( )
encosta
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco (
)anguloso (x)sub -
anguloso
Esfericidade
( ) Alta esfericidade
(x) media esfericidade ( )
baixa esfericidade
Arredondamento
(x) arredondado
( ) sub- arredondado
Cor: Marrom
207
Figura A1.1 - Amostra do arenito médio ferruginoso.
208
Figura A1.3 - Lateritas encontradas na superfície.
209
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS DESCRIÇÃO DO CIMENTO ENVOLTO NO
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S. MATERIAL PÉTREO: Amostra retirada em
LUIS – MA. superfície.
UNIDADE DE ANÁLISE
( ) ARENITO MÉDIO FERRUGINOSO Descrição dos cimentos das amostras 02B
MARRON e 02C (semelhantes)
( x ) ARENITO FINO FERRUGIONOSO
MARRON
( ) CONGLOMERADO FERRUGINOSO DESCRIÇÃO DO CIMENTO ENVOLTO NO
MARRON MATERIAL PÉTREO: Amostra retirada em
( ) CONCREÇÃO MARRON (Siltito Argilito superfície
Concrecionado)
( ) INDEFINIDA (TIPO NOVO) Cor: Marrom acinzentado
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
( ) anguloso
(x) sub-anguloso
Esfericidade
( ) alta esfericidade
(x) media esfericidade
( ) baixa esfericidade
Arredondamento
(x) arredondado
( ) sub- arredondado
210
Figura A1.5 - Amostra (Am 02-02), jazida abandonada.
211
Figura A1.6 - Jazida abandonada com a retirada da primeira camada do solo.
212
Figura A1.7 - Amostra (Am 02-02B), da encosta da colina.
213
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS OBSERVAÇÕES
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S.
LUIS – MA. Cavas na encosta próximo a um curso
Tese de doutorado - geólogo José Edward d’agua.
de Oliveira
Jazida / ponto: 03
Ficha: 03 data: 24/02/10
Amostra: Am l03-03A
Local: Vila Samara
Descrição: Jazida ativa (pequeno porte)
Coordenadas: N0572952 E9697224
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-
GEOTÉCNICA
UNIDADE DE ANÁLISE
( ) ARENITO MÉDIO FERRUGINOSO
MARRON
(x) ARENITO FINO FERRUGIONOSO
MARRON
( ) CONGLOMERADO FERRUGINOSO
MARRON
( ) CONCREÇÃO MARRON (Siltito Argilito
Concrecionado)
( ) INDEFINIDA (TIPO NOVO)
GEOMORFOLOGIA
( ) topo da colina
( ) base da colina
(x) encosta
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x) anguloso
( ) sub-anguloso
Esfericidade
( ) Alta esfericidade
( ) media esfericidade
(x) baixa esfericidade
Arredondamento
() arredondado
(x) sub- arredondado
214
Figura A1.8 - Carrada pronta para o carregamento.
215
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S.
LUIS – MA.
Jazida /ponto : 4
Ficha :04 data 02/03/2010
Amostra : 04-04A
Local: Vila Rica – Cajueiro (entrada do
Igaraú)
Descrição: Jazida ativa
Coordenadas N0574404 E 9696904
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-
GEOTÉCNICA
UNIDADE DE ANÁLISE
GEOMORFOLOGIA
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
( )Anguloso
(x)sub-anguloso
Esfericidade
(x) Alta esfericidade
( ) media esfericidade
( ) baixa esfericidade
Arredondamento
(x) arredondado
( ) sub- arredondado
216
Figura A1.10 – Amostra (Am 04-04), na área do Vila Rica.
217
Figura A1.12 - Carrada de piçarra pronta para o despacho.
218
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S.
LUIS – MA.
Tese de doutorado - geólogo José Edward
de Oliveira
Jazida /ponto 05
Ficha: 05 data 02/03/2010
Amostra: Am 04-04B
Local :Vila Rica – Cajueiro (entrada do
Igarau)
Descrição: amostra de área abandonada na
mesma jazida.
Coordenadas N 0574192E 9696868
Fotos 3828
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-
GEOTÉCNICA
UNIDADE DE ANÁLISE
(x) ARENITO MÉDIO FERRUGINOSO
MARRON
() ARENITO FINO FERRUGIONOSO
MARRON
() CONGLOMERADO FERRUGINOSO
MARRON
() CONCREÇÃO MARRON (Siltito Argilito
Concrecionado)
() INDEFINIDA (TIPO NOVO)
Geomorfologia
( ) topo da colina
( ) base da colina
(x) encosta
Observações da área
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x)Anguloso
()sub-anguloso
Esfericidade
() Alta esfericidade
() media esfericidade
(x) baixa esfericidade
-Arredondamento
() arredondado
(x) sub- arredondado
Cor: avermelhado
219
Figura A1.13 - Amostra (Am 04 - 04B) ainda na área da Vila Rica.
220
Figura A1.15 - Formação de voçorocas.
221
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE
S. LUIS – MA.
Tese de doutorado - geólogo José Edward
de Oliveira
Jazida / ponto : 6
Ficha n.06 data 02/03/2010
Amostra : Am 04-04C
Local: Vila Rica- Cajueiro (entrada do
Igarau)
Descrição: Jazida ativa manual.
Coordenadas N 0574461E 9696960
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-
GEOTÉCNICA
UNIDADE DE ANÁLISE
(x) ARENITO MÉDIO FERRUGINOSO
MARRON
( ) ARENITO FINO FERRUGIONOSO
MARRON
( ) CONGLOMERADO FERRUGINOSO
MARRON
( ) CONCREÇÃO MARRON (Siltito
Argilito Concrecionado)
( ) INDEFINIDA (TIPO NOVO)
Geomorfologia
( ) topo da colina
( ) base da colina
(x) encosta
Observações da área
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
( ) Anguloso
(x)sub-anguloso
Esfericidade
( ) Alta esfericidade
(x) media esfericidade
( ) baixa esfericidade
Arredondamento
() arredondado
(x) sub- arredondado
Cor: marrom
222
Figura A1.17 - Amostra (Am l04-04C), área de extração ativa.
Figura A1.18 - Veículo utilizado no transporte de lateritas, cuja dimensão total é de 6m³.
223
Figura A1.19 - Arenito médio ferruginoso laterita in situ.
224
Figura A1.21 - Caminhão basculante, capacidade de 6m³ utilizado no transporte de lateritas.
225
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S.
LUIS – MA.
Tese de doutorado - geólogo José Edward
de Oliveira
Jazida /ponto: 07
Ficha: 07 data 02/ 03/2010
Amostra : 05-05A
Local: Rua da Cerâmica, Estiva. Prox.
Cerâmica São Luís.
Descrição: Jazida ativa
Coordenadas N 0573401E 9696106
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-
GEOTÉCNICA
UNIDADE DE ANÁLISE
(x) ARENITO MÉDIO FERRUGINOSO
MARRON
( ) ARENITO FINO FERRUGIONOSO
MARRON
( ) CONGLOMERADO FERRUGINOSO
MARRON
( ) CONCREÇÃO MARRON (Siltito
Argilito Concrecionado)
( ) INDEFINIDA (TIPO NOVO)
Geomorfologia
()topo da colina
()base da colina
(x) encosta
Observações da área
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x)Anguloso
()sub-anguloso
Esfericidade
() Alta esfericidade
() media esfericidade
(x) baixa esfericidade
Arredondamento
() arredondado
(x) sub- arredondado
Cor: alaranjado
226
Figura A1.22 - Presença de line stone.
227
Figura A1.23 - Carrada de lateritas prontas para o despacho.
228
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS RELACIONADOS A LATERITA DA ILHA DE
S. LUIS – MA.
Tese de doutorado
geólogo José Edward de Oliveira
Jazida /ponto : 08
Ficha : 8 data 02/03/2010
Amostra: Am 06-06A
Local: BR 135 Km 19 (lado direito- saída de São luis)
Descrição:Corte de estrada
(colina) com ocorrência.
Coordenadas: N 0574730 E9698638
UNIDADE DE ANÁLISE
( ) ARENITO MÉDIO FERRUGINOSO MARRON
( ) ARENITO FINO F ERRUGIONOSO MARRON
( ) CONGLOMERADO FERRUGINOSO MARRON
( ) CONCREÇÃO MARRON (Siltito Argilito Concrecionado)
( x) INDEFINIDA (TIPO NOVO)
GEOMORFOLOGIA
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x) anguloso
( ) sub-anguloso
Esfericidade
( ) Alta esfericidade
( ) media esfericidade
(x) baixa esfericidade
Arredondamento () arredondado
(x) sub- arredondado
Cor: marrom
229
Figura A1.25 - Amostra (Am 06-06), área de ocorrência.
230
Figura A1.27 - Ocorrência de lateritas na superfície.
231
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE
S.LUIS – MA.
Tese de doutorado - geólogo José Edward
de Oliveira
Jazida /Ponto : 9
Ficha: 9 data 02/03/2010
Amostra: Am 06-06B
Local: BR 135 Km 19 - lado direito- saída
de São Luis)
Descrição: Corte de estrada (colina) com
ocorrência.
Coordenadas N 0574725 E9698680
CARACTERIZAÇÃO – GEOLÓGICO -
GEOTÉCNICA
UNIDADE DE ANÁLISE
( ) ARENITO MÉDIO FERRUGINOSO
MARRON
(x) ARENITO FINO FERRUGIONOSO
MARRON
( ) CONGLOMERADO FERRUGINOSO
MARRON
( ) CONCREÇÃO MARRON (Siltito
Argilito Concrecionado)
( ) INDEFINIDA (TIPO NOVO)
Geomorfologia
(x)topo da colina
( )base da colina
( ) encosta
Observações da área
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x)Anguloso
( )sub-anguloso
Esfericidade
( ) Alta esfericidade
( ) media esfericidade
( ) baixa esfericidade
Arredondamento
( ) arredondado
(x) sub- arredondado
Cor: alaranjado
232
Figura A1.28 - Amostra (Am l06-06B), topo da colina.
233
Figura A1.29 - Topo da colina.
234
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE
S.LUIS – MA.
Tese de doutorado - geólogo José Edward
de Oliveira
Jazida / Ponto: 10
Ficha : 10 data 0203/2010
Amostra: Am 06- 06C
Local: BR 135 Km 19 - lado direito- saída
de São luís)
Descrição: Corte de estrada (colina) com
ocorrência.
Coordenadas: N 0574725 E9698662
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-
GEOTÉCNICA
UNIDADE DE ANÁLISE
( ) ARENITO MÉDIO FERRUGINOSO
MARRON
( ) ARENITO FINO FERRUGIONOSO
MARRON
( ) CONGLOMERADO FERRUGINOSO
MARRON
( ) CONCREÇÃO MARRON (Siltito Argilito
Concrecionado)
( x ) INDEFINIDA (TIPO NOVO)
Geomorfologia
( ) topo da colina
( ) base da colina
(x) encosta: escarpa de erosão-voçoroca
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x) Anguloso
( ) sub-anguloso
Esfericidade
( ) Alta esfericidade
( ) media esfericidade
(x) baixa esfericidade
Arredondamento
( ) arredondado
(x) sub- arredondado
Cor: avermelhado
235
Figura A1.30 - Amostra (Am 06-06C), encosta da colina na BR-135 - Voçorocamento da colina.
236
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE
S.LUIS – MA.
OBSERVAÇÕES
Tese de doutorado - geólogo José Edward de
Oliveira
Jazida abandonada de piçarra com superfície
exposta com grande quantidade de lateritas
Jazida / Ponto :11 milimétricas e centimétricas sem vegetação
Ficha : 11 data 06/03/2010 e sem crosta laterítica.
Amostra: Am l11-11A Local: Itapera
Descrição: Jazida abandonada de piçarra A base da colina o terreno apresenta
com ocorrência lateritas, mas com latente antropização e
Coordenadas: N 0581833 E9404550 com processos erosivos impossibilitando
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA identificar a face de ocorrência assim como
UNIDADE DE ANÁLISE o cimento. As lateritas encontradas na base
( ) ARENITO MÉDIO FERRUGINOSO MARRON se assemelham ao topo e a encosta.
( ) ARENITO FINO FERRUGIONOSO MARRON
( ) CONGLOMERADO FERRUGINOSO
MARRON
(x) CONCREÇÃO MARRON (Siltito Argilito
Concrecionado)
( ) INDEFINIDA (TIPO NOVO)
( ) topo da colina
( ) base da colina
(x) encosta
Observações da área
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x)Anguloso
()sub-anguloso
Esfericidade
() Alta esfericidade
(x) media esfericidade
() baixa esfericidade
Arredondamento
() arredondado
(x) sub- arredondado
Consistência: molhada
Plasticidade e pegajosidade: muito plástica e
muito pegajosa.
237
Figura A1.32 - Pequeno bloco de laterita concrecionada.
238
Figura A1.34 - Acúmulo de água em face a escavação da jazida.
239
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S. LUIS – MA.
Tese de doutorado - geólogo José Edward de Oliveira
Jazida / Ponto: 12
Ficha: 12 data 06 /03/2010
Jazida: 12A
Amostra: 12 – 12A
Local: Arraial (Quebra Pote)
Descrição:
Jazida
Coordenadas: N 584973 E
9699134
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-
Geomorfologia
(x) topo da
colina ( ) base
da colina ( )
encosta
Observações da área
CARACTERÍSTICAS DA
AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x) anguloso
( ) sub-
anguloso
Esfericidade
( ) alta esfericidade
(x) media
esfericidade ( )
baixa esfericidade
Arredondamento
(x) arredondado
() sub- arredondado
Cor: marrom-acinzentado
240
Figura A1.35 – Aspectos da ocorrência da laterita, arenito fino ferruginoso.
241
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S. LUIS – MA.
Tese de doutorado - geólogo José Edward de Oliveira
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-
GEOMORFOLOGIA
( )topo da
colina ( )base
da colina
(x) encosta
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do
bloco ( )
anguloso
(x)sub-anguloso
Esfericidade
( ) Alta esfericidade
(x) media
esfericidade ( ) baixa
esfericidade
Arredondament
o( )
arredondado
(x) sub- arredondado
Cor: marrom-amarelado
242
Figura A1.37 - Bloco de arenito médio ferruginoso envolto por material terroso.
243
Figura A1.38 - Vista da cava e o posicionamento do stone line na altura do ombro do estudante.
244
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S. OBSERVAÇÕES
LUIS – MA.
Tese de doutorado - geólogo José Edward de O Preço da carrada (caçamba de 6m3) é
Oliveira R$180,00
Jazida / ponto: 14
Ficha: 14 data 09 /03/2010
Amostra: Am 14-14A
Local: Maracanã. Fazenda Bacuri
Descrição: jazida
Coordenadas: N 0577129 E9711938
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA
UNIDADE DE ANÁLISE
(x)ARENITO MÉDIO FERRUGINOSO MARRON
(x) ARENITO FINO FERRUGIONOSO MARRON
Obs: ocorrência das duas litologias na
mesma cava. Primeiro a média/grossa,
depois a fina
( ) CONGLOMERADO FERRUGINOSO MARRON
( )CONCREÇÃO MARRON (Siltito Argilito
Concrecionado)
( ) INDEFINIDA (TIPO NOVO)
GEOMORFOLOGIA
Observações da área
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
( ) Anguloso
(x)sub-anguloso
Esfericidade
( ) Alta esfericidade
(x) media esfericidade
( ) baixa esfericidade
Arredondamento
( ) arredondado
( ) sub- arredondado
Cor: amarelado
245
Figura A1.39 - Cava de extração de laterita.
246
Figura A1.41 - Laterita in situ.
247
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S.
LUIS – MA.
Tese de doutorado - geólogo José Edward de
Oliveira
Jazida / Ponto: 15
Ficha: 15 data: 09 /03/2010
Amostra: Aml 15-15A
Local: Bairro Maracanã
Descrição: Voçoroca próximo a estrada
(colina) com ocorrência. Segundo relatos
houve extração de lateritas primeiro e
depois areia.
Coordenadas: N 577548 E9710570
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA
UNIDADE DE ANÁLISE
(x) ARENITO MÉDIO FERRUGINOSO
MARRON
( ) ARENITO FINO FERRUGIONOSO MARRON
( ) CONGLOMERADO FERRUGINOSO MARRON
( ) CONCREÇÃO MARRON (Siltito Argilito
Concrecionado)
( ) INDEFINIDA (TIPO NOVO)
Observações da área
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
( )Anguloso
(x)sub-anguloso
Esfericidade
( ) alta esfericidade
(x) media esfericidade
( ) baixa esfericidade
Arredondamento
( ) arredondado
(x) sub- arredondado
DESCRIÇÃO DO CIMENTO ENVOLTO NO
MATERIAL PÉTREO.
248
Figura A1.43 - Amostra de área de ocorrência, no topo da colina.
249
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S.
LUIS – MA.
Tese de doutorado - geólogo José Edward de
Oliveira
Jazida / ponto: 16
Ficha: 16 data: 09 /03/2010
Amostra: Am 16-16A
Local: Bairro Maracanã, na rua menino Jesus
Descrição: Jazida manual
Coordenadas: N 0578046 E9708818
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA
UNIDADE DE ANÁLISE
( ) ARENITO MÉDIO FERRUGINOSO MARRON
( ) ARENITO FINO FERRUGIONOSO MARRON
( ) CONGLOMERADO FERRUGINOSO MARRON
( )CONCREÇÃO MARRON (Siltito Argilito
Concrecionado)
(x) INDEFINIDA (TIPO NOVO)
GEOMORFOLOGIA
( ) topo da colina
( ) base da colina
(x) encosta
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
( ) Anguloso
(x) sub-anguloso
Esfericidade
( ) Alta esfericidade
(x) media esfericidade
( ) baixa esfericidade
Arredondamento
( ) arredondado
(x) sub- arredondado
Cor: alaranjada
250
Figura A1.45 - Concreção na área de extração.
251
Figura A1.47 - Presença de stone line.
252
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S.
LUIS – MA.
Tese de doutorado – geólogo OBSERVAÇÕES
José Edward de Oliveira
Jazida /ponto: 17 R$ 170,00 carrada
Ficha: 17 data: 09 /03/2010 R$ 35,00 arrendamentos
Amostra: Am 17-17A 2 pessoas tiram uma carrada por dia quando
Local: Bairro Maracanã na rua Mochel (Hotel a pedreira é boa.
Fazenda)
Descrição: jazida manual Contato Sr. Monteles : genro do Administrador
Coordenadas: N 0579333 E9709958
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA
UNIDADE DE ANÁLISE
( ) ARENITO MÉDIO FERRUGINOSO
MARRON
(x) ARENITO FINO FERRUGIONOSO MARRON
( ) CONGLOMERADO FERRUGINOSO MARRON
( ) CONCREÇÃO MARRON (Siltito Argilito
Concrecionado)
( ) INDEFINIDA (TIPO NOVO)
GEOMORFOLOGIA
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
( ) Anguloso
(x) sub-anguloso
Esfericidade
( ) Alta esfericidade
(x) media esfericidade
( ) baixa esfericidade
Arredondamento
(x) arredondado
( ) sub- arredondado
253
Figura A1.48 - Amostra 100-101, próximo ao Hotel Fazenda.
254
Figura A1.50 - Jazida ativa no bairro Maracanã expondo cava de extração.
255
Figura A1.51 - Retirada da vegetação e do primeiro horizonte do solo.
256
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S.
LUIS – MA.
Tese de doutorado - geólogo José Edward de OBSERVAÇÕES
Oliveira
Jazida /Ponto: 18 R$ 180,00 carrada grande
Ficha: 18 data: 09 /03/2010 R$150,00 matacão
Amostra: Am 18-18A 1 pessoa leva 4 dias para retirar um carrada.
Local: Ribeira
Descrição: Jazida manual
Coordenadas: N 0582882 E9707202
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA
UNIDADE DE ANÁLISE
( ) ARENITO MÉDIO FERRUGINOSO MARRON
(x) ARENITO FINO FERRUGIONOSO MARRON
( ) CONGLOMERADO FERRUGINOSO MARRON
( )CONCREÇÃO MARRON (Siltito Argilito
Concrecionado)
( )INDEFINIDA (TIPO NOVO)
GEOMORFOLOGIA
( ) topo da colina
( ) base da colina
(x) encosta
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x) Anguloso
( ) sub-anguloso
Esfericidade
(x) Alta esfericidade
( ) media esfericidade
( ) baixa esfericidade
Arredondamento
( ) arredondado
(x) sub- arredondado
Cor: amarelado
257
Figura A1.52 - Amostra 100 - 111, na área da Ribeira.
Figura A1.53 - Cava atingindo área Industrial e dando início ao processo erosional.
258
Figura A1.54 - Aspectos da área de extração na Ribeira.
259
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S. LUIS – MA.
Tese de doutorado - geólogo José Edward de
Oliveira Jazida /ponto: 19
Ficha:19 data12
/03/2010 Amostra: Am l19-19b
Local: Vila Maracujá
Descrição: jazida
manual do Maracujá
Coordenadas: N 0582271 E9708002
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-
GEOMORFOLOGIA
(x) topo da
colina ( ) base
da colina ( )
encosta
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do
bloco ( )
anguloso
(x) sub-anguloso
Esfericidade
( ) Alta esfericidade
(x) media
esfericidade ( )
baixa esfericidade
Arredondament
o( )
arredondado
(x) sub- arredondado
Cor: amarelado
260
Figura A1.55 - Conglomerado ferruginoso laterítico extraído da cava.
261
Figura A1.57 - Stone line.
262
Figura A1.59 - Vista da área mostrando as sequelas da exploração.
263
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S. LUIS – MA.
Tese de doutorado - geólogo José Edward de
Oliveira Jazida /ponto: 20
Ficha:20 data:12
/03/2010 Amostra: Am 20-20a
Local: Tibiri
Descrição: jazida de areia abandonada (em recuperação) presença de lateritas em
superfície após serem expostas pela ação antrópica
Coordenadas: N 0585271 E97088002
Fotos: 100-146
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-
GEOMORFOLOGIA
( ) topo da colina
(x) base da
colina ( )
encosta
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x) anguloso
( ) sub-anguloso
Esfericidade
( ) alta esfericidade
( ) media esfericidade
(x) baixa esfericidade
Arredondament
o( )
arredondado
(x) sub- arredondado
264
Figura A1.60 - Arenito estratificado em processo de laterização.
Figura A1.61 - Área onde foi explorado o arenito friável como sendo areia para construções.
265
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S. LUIS – MA.
Tese de doutorado - geólogo José Edward de
Oliveira Jazida / Ponto : 21
Ficha: 21
data:12/03/201
0 Amostra: Am 21-21a
Local: Tibiri (atrás do bar)
Descrição: jazida manual de pequeno
porte Coordenadas: N 583994 E9710222
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-
GEOMORFOLOGIA
(x) topo da
colina ( ) base
da colina ( )
encosta
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do
bloco ( )
anguloso
(x) sub-
anguloso
Esfericidade
(x) alta esfericidade
( ) media
esfericidade ( )
baixa esfericidade
Arredondamento
(x) arredondado
( ) sub- arredondado
266
Figura A1.62 - Blocos de conglomerado ferruginoso laterítico marrom extraídos da cava.
267
Figura A1.64 - Bloco de conglomerado ferruginoso laterítico marrom dentro da cava.
268
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S. LUIS – MA
Tese de doutorado - geólogo José Edward de
Oliveira Jazida / Ponto : 22
Ficha: 22 data:12
/03/2010 Amostra: Am 22 - 22a
Local: BR 135 (direção Porto)
Descrição: corte de estrada (colina
topo) Coordenadas: N 0578100
E9704654 Fotos: 100-0170
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-
GEOMORFOLOGIA
(x) topo da
colina ( ) base
da colina ( )
encosta
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x) anguloso
( ) sub-anguloso
Esfericidade
( ) Alta esfericidade
( ) media esfericidade
(x) baixa esfericidade
Arredondament
o( )
arredondado
(x) sub- arredondado
269
Figura A1.65 - Arenito fino ferruginoso marrom.
270
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S. LUIS – MA.
Tese de doutorado - geólogo José Edward de
Oliveira Jazida /Ponto: 23
Ficha : 23 data12 /03/2010
Amostra: Am 23-23a Local: Porto Grande
Descrição: jazida – Mineradora
Paraíba. Coordenadas: N 583146
E9704566
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-
GEOMORFOLOGIA
(x) topo da
colina ( ) base
da colina ( )
encosta
Observações da área
CARACTERÍSTICAS DA
AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x) anguloso
( ) sub-anguloso
Esfericidade
( ) alta esfericidade
(x) media
esfericidade ( )
baixa esfericidade
Arredondament
o( )
arredondado
(x) sub- arredondado
Cor: marrom
271
Figura A1.67 - Amostra da jazida.
272
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S. LUIS – MA.
Tese de doutorado - geólogo José Edward de
Oliveira Jazida / Ponto : 24
Ficha: 24 data:
12/03/2010 Amostra: Am 24-
24a
Local: Porto Grande (Mineradora Porto Grande)
Descrição: Área de extração de areia com ocorrência em Stone line exposta em
corte. Coordenadas: N 574787 E9706772
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-
GEOMORFOLOGIA
( ) topo da
colina ( ) base
da colina (x )
encosta
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do
bloco ( )
anguloso
(x) sub - anguloso
Esfericidade
( ) alta esfericidade
(x) media
esfericidade ( )
baixa esfericidade
Arredondament
o( )
arredondado
(x) sub- arredondado
Cor: amarelo-alaranjado
Granulometria e textura: areia media
(arenosa) Consistência seca: não identificado
Consistência úmida: muito friável
Consistência molhada (plasticidade e pegajosidade): não plástica e não pegajosa
OBSERVAÇÕES: Área com extração de areia com ocorrência de laterita. A extração e
comercialização da areia se deu apenas no início da extração.
273
Figura A1.69 - Arenito fino ferruginoso.
Figura A1.70 - Aspecto geral da escavação sendo a sotoposto ao arenito fino ferruginoso.
274
Figura A1.71 - Horizonte laterítico exposto no primeiro plano da foto entre horizontes de areia média.
275
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S.LUIS – MA.
Tese de doutorado - geólogo José Edward de
Oliveira Jazida / Ponto : 25
Ficha: 25 data: 16
/03/2010 Amostra: Am
l25-25a
Local: Taim
Descrição: jazida manual
Coordenadas: N532934
E9704472
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-
GEOMORFOLOGIA
( ) topo da colina
(x) base
da colina (
) encosta
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x) anguloso
( ) sub-anguloso
Esfericidade
( ) Alta esfericidade
(x) media
esfericidade (
) baixa
esfericidade
Arredond
amento (
)
arredond
ado
(x) sub- arredondado
Cor: amarelado
OBSERVAÇÕES
276
Figura A1.72 - Arenito médio ferruginoso envolto por material terroso.
277
Figura A1.73 - Detalhe do stone line.
278
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S.
LUIS – MA.
Tese de doutorado - geólogo José
Edward de Oliveira Jazida / Ponto: 26
Ficha: 26
data:16/03/2010
Amostra: Am 26-26a
Local: BR 135 próxima a empresa
Yara Descrição: área de ocorrência
(corte de estrada) Coordenadas: N
576449 E9708578
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-
GEOTÉCNICA UNIDADE DE
ANÁLISE
( ) ARENITO MÉDIO
FERRUGINOSO MARRON ( )
ARENITO FINO FERRUGIONOSO
MARRON ( ) CONGLOMERADO
FERRUGINOSO MARRON
(x ) CONCREÇÃO MARRON (Siltito Argilito Concrecionado) com presença de
areia fina em camadas
( ) INDEFINIDA (TIPO NOVO)
GEOMORFOLOGIA
( ) topo
da colina
( ) base
da colina
(x) encosta
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura
do bloco
( )
anguloso
(x) sub-anguloso
Esfericidade
( ) alta esfericidade
( ) media esfericidade
(x) baixa esfericidade
Arredonda
mento
()arredo
ndado
(x) sub- arredondado
DESCRIÇÃO DO CIMENTO ENVOLTO NO MATERIAL PÉTREO.
Cor: alaranjado
Granulometria e textura: silto-argilo-arenoso
279
Figura A1.75 - Concreção laterítica marron.
280
Figura A1.76 - Detalhe da amostra caracterizando uma estratificação do material e com quartzo.
Figura A1.77 - Outro detalhe da amostra por um plano expondo um plano de partição da mesma.
281
Figura A1.78 - Detalhe do stone line.
282
Figura A1.79 - Aspectos da continuidade do stone line ao longo do talude.
283
CADASTROS DE PONTOS VISITADOS
RELACIONADOS A LATERITA DA ILHA DE S.
LUIS-MA
Tese- geólogo José Edward OBSERVAÇÃO
Jazida/ponto: 27
Ficha: 27 data: 20/03/2010
Preenchida por: Afonso Júnior As lateritas são retiradas por
Amostra: Am 27 – 27A processo mecanizado. São
Local: Rio dos Cachorros vendidas por caçamba cheia
Coordenadas: N 0575604 e
E9706838
Preço: R$ 200,00.
CARACTERIZAÇÃO GEÓLOGICO-
GEOTÉCNICA
UNIDADE DE ANÁLISE
( ) ARENITO MÉDIO FERRUGINOSO
MARRON
( X ) ARENITO FINO FERRUGINOSO
MARRON
( ) CONCLOMERADO FERRUGINOSO
MARRON
( ) CONCREÇÃO MARRON (Siltito
Argilito Concrecionado)
( ) INDEFINIDA (TIPO NOVO)
GEOMORFOLOGIA
( ) Topo da colina
( ) Base da colina
( X ) Encosta
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do
bloco
( ) Anguloso
( x ) Sub-anguloso
Esfericidade
( ) Alta esfericidade
( x ) Média esf.
( ) Baixa esf.
ARREDONDAMENTO
( ) Arredondado
( x) Sub- Arredondado
Cor: Laranja
Granulometria: Areia fina (arena-argilosa)
284
Figura A1.80 - Aspectos da cava de extração da laterita
285
CADASTROS DE PONTOS VISITADOS
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA
DE
S. LUIS-MA
Tese- geólogo José Edward de ARREDONDAMENTO
Oliveira
( ) Arredondado
Jazida/ponto: 28
Local: Vila Maranhão (x) Sub arredondado
Ficha: 28 data: Data DESCRIÇÃO DO CIMENTO ENVOLTO NO
20/03/2010 Preenchida por: MATERIAL PETREO
Afonso Júnior
Nº da amostra: AM 28 Cor: Vermelho - alaranjado
– 28A
Coordenadas: N 0575109 E Granulometria: Argilosa
9709510
CARACTERIZAÇÃO GEÓLOGICO-
GEOTÉCNICA
Consistência seca: Extremamente
UNIDADE DE ANÁLISE
( ) ARENITO MÉDIO FERRUGINOSO seca dura Consistência úmida:
MARRON
( x ) ARENITO FINO FERRUGINOSO Muito firme
MARRON
( ) CONCLOMERADO FERRUGINOSO
MARRON Consistência molhada (plasticidade/
( ) CONCREÇÃO MARRON(Siltito pegajosidade): Plástica e pegajosa
Argilito Concrecionado)
( ) INDEFINIDA (TIPO
OBSERVAÇÕES:
NOVO)
Jazidas de areia, piçarra e
Stone line sim ( )/ não ( x ) lateritas. Máquinas mexem o solo e
espessura as lateritas são expostas e depois
Distância da superfície: coletadas.
Cava: sem cava Os trabalhadores vendem a
caçambada
GEOMORFOLOGIA Preço: R$ 170,00 e pagam R$
( x ) Topo da 30,00 para os donos da terra.
colina
( ) Base da
colina
( ) Encosta
CARACTERÍSTICAS DA
AMOSTRA
Estrutura do
bloco
(x) Anguloso
( ) Sub-anguloso
Esfericidade
( ) Alta esfericidade
(x ) Média esf.
( ) Baixa esf.
286
Figura A1.81 - Aspecto geral da jazida.
287
CADASTROS DE PONTOS VISITADOS
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE
S. LUIS-MA
Tese- geólogo José Edward de
Oliveira
Jazida /ponto: 29
Ficha: 29 data 20/03/2010
Preenchida por: Afonso Júnior
Amostra: AML 29 – 29A
Local: Vila Maranhão
Coordenadas: N 0574082 E 9709572
CARACTERIZAÇÃO GEÓLOGICO-
GEOTÉCNICA
UNIDADE DE ANÁLISE
( ) ARENITO MÉDIO FERRUGINOSO
MARRON
( x ) ARENITO FINO FERRUGINOSO
MARRON
( ) CONCLOMERADO FERRUGINOSO
MARRON
( ) CONCREÇÃO MARRON(Siltito
Argilito Concrecionado)
( ) INDEFINIDA (TIPO NOVO)
GEOMORFOLOGIA
( ) Topo da
colina (x) Base
da colina ( )
Encosta
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do
bloco
( ) Anguloso
( x ) Sub-anguloso
Esfericidade
() Alta esfericidade
(x)Média esfer.
( ) Baixa esfer.
( X ) Sub- Arredondado
Cor: Amarelo-acinzentado
Granulométrica: Areno-argilosa
dura
Consistência molhada:
288
Figura A1.82 - Aspectos da jazida.
289
CADASTROS DE PONTOS VISITADOS
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE
S. LUIS-MA
Tese- geólogo José Edward de Oliveira OBSERVAÇÕES:
Jazida/ponto : 30 JAZIDA ATIVA
Ficha: 30 data: 20/03/2010
Preenchida por: Afonso Júnior
Amostra: AM 30 – 30A
Local: Cajueiro
Coordenadas: N 0574473 E 9710894
CARACTERIZAÇÃO GEÓLOGICO-
GEOTÉCNICA
UNIDADE DE ANÁLISE
GEOMORFOLOGIA
( X ) Topo da colina
( ) Base da colina
( ) Encosta
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
( ) Anguloso
( X ) Sub-anguloso
Esfericidade
( ) Alta esfericidade
( ) Média esfericidade
( X ) Baixa esfericidade
Arredondamento
( ) Arredondado
( X ) Sub- Arredondado
Cor: Vermelho-alaranjado
Consistência:molhada
290
Figura A1.84 - Aspectos da escavação da jazida.
291
CADASTROS DE PONTOS VISITADOS
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE
S. LUIS-MA
Tese- geólogo José Edward de Oliveira
Jazida / ponto: 31
Ficha : 31 data: 20/03/2010 OBSERVAÇÕES:
Preenchida por: Afonso Júnior JAZIDA ATIVA
Amostra: AM 31 – 31A Preço: R$ 160,00 por caçamba e pagam R$
Local: Cajueiro
Coordenadas: N 0572758 E 9710344
25,00 para os donos do terreno
CARACTERIZAÇÃO GEÓLOGICO-
GEOTÉCNICA
UNIDADE DE ANÁLISE
( X ) ARENITO MÉDIO FERRUGINOSO MARRON
( ) ARENITO FINO FERRUGINOSO MARRON
( ) CONCLOMERADO FERRUGINOSO MARRON
( ) CONCENTRAÇÃO MARRON(Siltito Argilito
Concrecionado)
( ) INDEFINIDA (TIPO NOVO)
GEOMORFOLOGIA
( X ) Topo da colina
( ) Base da colina
( ) Encosta
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
( ) Anguloso
( X ) Sub-anguloso
Esfericidade
( ) Alta esfericidade
( X ) Média esfericidade
( ) Baixa esfericidade
Arredondamento
( ) Arredondado
( X ) Sub- Arredondado
Cor: Amarelada
Consistência:molhada
292
Figura A1.86 - Aspectos da jazida.
293
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE
S.LUIS – MA.
Tese de doutorado - geólogo José Edward de
Oliveira
Jazida /ponto : 33
Ficha: 33 data: 06/04/2010
Amostra: 33-33a
Local: Ponta da espera. (direita)
Descrição: extração desativada
Coordenadas: N 0572585 E9719204
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA
UNIDADE DE ANÁLISE
(x ) ARENITO MÉDIO FERRUGINOSO MARRON
( ) ARENITO FINO FERRUGIONOSO MARRON
( ) CONGLOMERADO FERRUGINOSO
MARRON
( ) CONCREÇÃO MARRON (Siltito Argilito
Concrecionado)
( ) INDEFINIDA (TIPO NOVO)
Geomorfologia
()topo da colina
()base da colina
(x) encosta
Observações da área
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x) anguloso
( )sub-anguloso
Esfericidade
( ) alta esfericidade
( ) media esfericidade
(x) baixa esfericidade
Arredondamento
( ) arredondado
(x) sub- arredondado
Cor: amarelado
Consistência: molhada
294
Figura A1.88 - Presença de laterita na superfície da jazida desativada.
295
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS CROQUIS DA JAZIDA DE LATERITA (indicando
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE local etc., distância do centro consumidor
S.LUIS – MA. (depósito de materiais de construção).
Tese de doutorado - geólogo José Edward de
Oliveira
Jazida /ponto : 34
Ficha: 34 data: 06/04/2010 DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA DA ROCHA
Amostra: Am l34-34a LATERÍTICA (sempre que for considerado
Local: Ponta da espera (esquerda) uma ocorrência ou jazida deve ser coletado
Descrição: jazida desativada devido expansão amostras e depositar num saco plástico
do porto transparente com etiqueta identificatória para
Coordenadas: N 0571875 E9718958 aprimorar a identificação feita no campo)
Fotos: 100-0254
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA
UNIDADE DE ANÁLISE
( ) ARENITO MÉDIO FERRUGINOSO MARRON
( ) ARENITO FINO FERRUGIONOSO MARRON
( ) CONGLOMERADO FERRUGINOSO MARRON
(x) CONCREÇÃO MARRON (Siltito Argilito
Concrecionado) OBSERVAÇÕES
( ) INDEFINIDA (TIPO NOVO)
GEOMORFOLOGIA
Observações da área
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x) anguloso
( ) sub-anguloso
Esfericidade
( ) alta esfericidade
(x) media esfericidade
( ) baixa esfericidade
Arredondamento
( ) arredondado
(x) sub- arredondado
Cor: amarelo-alaranjado
Consistência : molhada
Plasticidade : muito plástica
Pegajosidade: muito pegajosa
296
Figura A1.90 - Amostra (Am l34-34A), próxima ao Porto da Madeira.
297
Figura A1.92 - Presença de laterita na superfície.
298
Figura A1.94 - Visão panorâmica da área de extração.
299
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS Pegajosidade : - ligeiramente pegajosa
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S.
LUIS – MA.
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-
GEOTÉCNICA OBSERVAÇÕES
GEOMORFOLOGIA
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
( ) anguloso
(x) sub-anguloso
Esfericidade
( ) alta esfericidade
(x) media esfericidade
( ) baixa esfericidade
Arredondamento
(x) arredondado
( ) sub- arredondado
Cor: preto
Granulometria e textura: silte/siltosa
Consistência seca: macia
Consistência úmida: friável
Consistência : molhada
Plasticidade : ligeiramente plástica
300
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS Plasticidade : não plástica
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S. Pegajosidade: - não pegajosa
LUIS – MA.
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-
OBSERVAÇÕES
GEOTÉCNICA
- Jazida ativa
UNIDADE DE ANÁLISE
(x) ARENITO MÉDIO FERRUGINOSO - Extração manual
MARRON
(x) ARENITO FINO FERRUGIONOSO - Preço da carrada R$ 150,00
MARRON - A última caçamba leva a carrada para
( ) CONGLOMERADO FERRUGINOSO depósito para o bairro da Cohab.
MARRON
( ) CONCREÇÃO MARRON (Siltito Argilito
Concrecionado)
( ) INDEFINIDA (TIPO NOVO)
GEOMORFOLOGIA
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x) anguloso
(x) sub-anguloso
Esfericidade
(x) alta esfericidade
(x) media esfericidade
( ) baixa esfericidade
Arredondamento
(x) arredondado
( ) sub- arredondado
Cor: alaranjado
Granulometria e textura: areia fina e
areno-argilosa
Consistência seca: indefinida
Consistência úmida: firme
Consistência : molhada
301
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS Plasticidade : muito plástica
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S. Pegaosidade : pegajosa
LUIS – MA.
GEOMORFOLOGIA
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x) anguloso
(x) sub-anguloso
Esfericidade
(x) alta esfericidade
(x) media esfericidade
(x) baixa esfericidade
Arredondamento
(x) arredondado
(x) sub-arredondado
Cor: alaranjado
Granulometria e textura: silte/siltosa
Consistência seca: indefinida (chuva)
Consistência úmida: muito firme
Consistência : molhada
302
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS Plasticidade e pegajosidade:
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S.
muito plástica e pegajosa
LUIS – MA.
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-
GEOTÉCNICA OBSERVAÇÕES
GEOMORFOLOGIA
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x) anguloso
(x) sub-anguloso
Esfericidade
(x) alta esfericidade
(x) media esfericidade
(x) baixa esfericidade
Arredondamento
(x) arredondado
(x) sub-arredondado
Cor: alaranjado
Granulometria e textura: areia fina/areno-
argilosa
Consistência seca: dura
Consistência úmida: firme
Consistência molhada
303
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS Plasticidade e pegajosidade:
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S.
muito plástica e pegajosa
LUIS – MA.
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-
GEOTÉCNICA OBSERVAÇÕES
UNIDADE DE ANÁLISE
(x) ARENITO MÉDIO FERRUGINOSO
MARRON
(x) ARENITO FINO FERRUGIONOSO
MARRON
( ) CONGLOMERADO FERRUGINOSO
MARRON
( ) CONCREÇÃO MARRON (Siltito Argilito
Concrecionado)
( ) INDEFINIDA (TIPO NOVO)
GEOMORFOLOGIA
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x) anguloso
(x) sub-anguloso
Esfericidade
(x) alta esfericidade
(x) media esfericidade
(x) baixa esfericidade
Arredondamento
(x) arredondado
(x) sub-arredondado
Cor: alaranjado
Granulometria e textura: areia fina/areno-
argilosa
Consistência seca: dura
Consistência úmida: firme
Consistência molhada:
304
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS Plasticidade e pegajosidade:
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S.
muito plástica e muito pegajosa
LUIS – MA.
GEOMORFOLOGIA
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x) anguloso
(x) sub-anguloso
Esfericidade
(x) alta esfericidade
(x) media esfericidade
(x) baixa esfericidade
Arredondamento
(x) arredondado
(x) sub-arredondado
Cor: amarelado
Granulometria e textura: argila/ argilo-
arenosa
Consistência seca: macia
Consistência úmida: muito firme
Consistência molhada:
305
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS Plasticidade e pegajosidade:
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S.
muito plástica e muito pegajosa
LUIS – MA.
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-
GEOTÉCNICA OBSERVAÇÕES
GEOMORFOLOGIA
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x) anguloso
(x) sub-anguloso
Esfericidade
(x) alta esfericidade
(x) media esfericidade
(x) baixa esfericidade
Arredondamento
(x) arredondado
(x) sub-arredondado
Cor: branco
Granulometria e textura: areia
fina/argilosa
Consistência seca: macia
Consistência úmida: muito firme
Consistência molhada:
306
Plasticidade e pegajosidade:
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S. não foram possíveis
LUIS – MA.
GEOMORFOLOGIA
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x) anguloso
(x) sub-anguloso
Esfericidade
(x) alta esfericidade
(x) media esfericidade
(x) baixa esfericidade
Arredondamento
(x) arredondado
(x) sub-arredondado
Cor: vermelho-alaranjado
Granulometria e textura: não foi possível
Consistência seca: não foi possível
Consistência úmida: não foi possível
Consistência molhada :
307
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS Plasticidade e pegajosidade:
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S.
muito plástica e pegajosa
LUIS – MA.
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-
GEOTÉCNICA OBSERVAÇÕES
GEOMORFOLOGIA
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x) anguloso
(x) sub-anguloso
Esfericidade
(x) alta esfericidade
(x) media esfericidade
(x) baixa esfericidade
Arredondamento
(x) arredondado
(x) sub-arredondado
Cor: avermelhado
Granulometria e textura: areia fina/areno-
argilosa
Consistência seca: extremamente dura
Consistência úmida: muito firme
Consistência molhada:
308
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS Plasticidade e pegajosidade: -
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S.
LUIS – MA.
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-
OBSERVAÇÕES
GEOTÉCNICA
A área de extração fica em uma falésia da
UNIDADE DE ANÁLISE
Praia de Panaquatira. As lateritas ficam
(x) ARENITO MÉDIO FERRUGINOSO
expostas sobre a praia, daí não ter a
MARRON
presença de cavas. Recentemente a coleta
(x) ARENITO FINO FERRUGIONOSO
foi proibida pelo IBAMA no local.
MARRON
(x) CONGLOMERADO FERRUGINOSO
MARRON
( ) CONCREÇÃO MARRON (Siltito Argilito
Concrecionado)
(x) INDEFINIDA (TIPO NOVO)
GEOMORFOLOGIA
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x) anguloso
(x) sub-anguloso
Esfericidade
(x) alta esfericidade
(x) media esfericidade
(x) baixa esfericidade
Arredondamento
(x) arredondado
(x) sub-arredondado
Cor:
Granulometria e textura:
Consistência seca:
Consistência úmida:
Consistência molhada:
309
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S.
LUIS – MA.
GEOMORFOLOGIA
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x) anguloso
( ) sub-anguloso
Esfericidade
(x) alta esfericidade
(x) media esfericidade
( ) baixa esfericidade
Arredondamento
(x) arredondado
( ) sub-arredondado
Cor:
Granulometria e textura:
Consistência seca:
Consistência úmida:
Consistência molhada (plasticidade
e pegajosidade): -
310
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S.
LUIS – MA.
GEOMORFOLOGIA
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
( ) anguloso
(x) sub-anguloso
Esfericidade
(x) alta esfericidade
( ) media esfericidade
(x) baixa esfericidade
Arredondamento
(x) arredondado
( ) sub-arredondado
Cor:
Granulometria e textura
Consistência seca:
Consistência úmida:
Consistência molhada (plasticidade
e pegajosidade):
311
CADASTRO DE PONTOS VISITADOS
RELACIONADOS A LATERITA DE ILHA DE S.
LUIS – MA.
GEOMORFOLOGIA
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Estrutura do bloco
(x) anguloso
( ) sub-anguloso
Esfericidade
(x) alta esfericidade
( ) media esfericidade
( ) alta esfericidade
Arredondamento
(x) arredondado
( ) sub-arredondado
Cor:
Granulometria e textura:
Consistência seca:
Consistência úmida:
Consistência molhada (plasticidade
e pegajosidade):
312
ANEXO 2 – DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA GERAL
Refere se a documentação fotográfica geral, tanto de campo como de laboratório,
no sentido de ilustrar fases consideradas importantes durante a execução dos
estudos
313
A2.1 - Aspectos gerais da jazida do Maracujá, de onde foram extraídos o conglomerado ferruginoso
laterítico.
A2.2 - Partição do bloco grande em blocos pequenos utilizando marreta, punção grande e alavanca.
314
A2.3 - Detalhe da estrutura interna do conglomerado ferruginoso laterítico tendo a caneta como escala e
assim dando ideia da proporcionalidade entre a matriz quartzosa, o cimento ferruginoso e a alteração
diferencial a que foi acometida a rocha em face ao intemperismo físico químico diferencial.
A2.4 - Famílias em que os homens extraem os blocos de laterita e as mulheres e crianças fazem a
partição da laterita com auxílio de marreta, batendo o fragmento sobre um bloco de maior tamanho e
gerando a brita, que é vendida no mercado da construção civil. Tomada de foto registrada no ano de
1976.
315
A2.5 - Britador primário utilizado no estudo e com abertura da mandíbula regulado em 2”. Foi
fabricado pela Briterpa Comercio e Industria Ltda. Modelo BM 13/23, Potência 5/7,5 UP Rotação – 250 a
275 rpm. Observar que o material foi britado e lançado num recipiente de plástico, após que foi juntado a
outras porções para quarteamento, que tem a finalidade de melhorar a estatística da amostragem mais bem
representada.
316
A2.6 - O material depois de britado é quarteado e separado para uso na elaboração do concreto e assim
abrindo oportunidade para os cálculos dos traços e fatores água cimento
A2.7 - Os materiais, agregado, cimento Portland e água são separados para posterior mistura nas devidas
proporções.
317
A2.8 - O material citado na foto anterior é lançado na betoneira para primeira homogeneização a seco,
após recebe agua na proporção prevista para término da homogeneização.
A2.9 - Massa de concreto homogeneizado com agregado, cimento e agua nas devidas proporções para
posterior moldagem nos corpos de prova e cura na câmara húmida , após que serão rompidas na prensa
hidráulica para verificação da resistência a compressão simples em MegaPascal
318
A2.10 - Após homogeneização o concreto é lançado num carrinho de mão, sendo posteriormente
transportado para pertinente moldagem dos corpos de prova.
A2.11 - Corpos de prova de concreto sendo compactados com bastão de compactação em camadas com
respectivos golpes, segundo as normas.
319
A2.12 - Moldagem do concreto na forma de Slump Teste, para fins de verificar o abatimento do concreto
e medir a consistência e a trabalhabilidade do concreto. Esta propriedade indica a capacidade que a massa
de concreto possui para se alojar nas fôrmas de concreto contendo ferragem. O método do ensaio é feito
com base na ABNT (Associação de Norma Técnicas) NBR NM 67 – Concreto. Consiste em alojar 03
camadas de 10 cm e compactar individualmente cada 10 cm de concreto com uma haste de aço com 25
golpes cada camada e forma abrangente e sem atingir a camada inferior. Depois retira a forma e verifica
quanto em centímetro abateu a massa de concreto
320
A2.13 - Concreto desformatado da forma de Slump Teste. Notar que o concreto permaneceu com o
mesmo formato da forma, significando que o resultado do Slump é praticamente nulo e assim a
trabalhabilidade deste concreto é insuficiente. Neste caso fator água cimento deverá ser aumentado.
A2.14 - Ensaio de Slump Teste apresentando o abatimento que foi obtido após a desformatação do corpo
de prova. Neste caso o concreto apresenta abatimento de mais de 10 cm, quando desformatado, revelando
possuir trabalhabilidade. Diferente do concreto apresentado na foto anterior em que permaneceu sem
qualquer abatimento.
321
A2.15 - Um grupo de corpos de prova de concreto que foram moldados, que após 24 horas serão
desmoldados e levados para a câmara húmida.
A2.16 - Um detalhe da foto anterior em que evidencia a falta de agregado fino (areia fina média e grossa)
entre os agregados graúdos. Estes vazios sem o devido preenchimento promovem uma diminuição da
resistência do concreto que foi moldado no corpo de prova.
322
A2.17 - Corpos de prova de concreto que foram retirados do molde do corpo de prova e depositados na
câmara húmida. Notar que as superfícies dos corpos de prova apresentam vazios, consequência da falta de
agregados finos na massa do concreto. Esta falta de agregados finos (areia fina média e grossa) foram
corrigidas no decorrer do estudo para se conseguir maior resistência do concreto. Os tons avermelhados
dos corpos de prova revelam que o agregado pétreo possuía uma intensa alteração produzindo silte e
argila em que predomina o óxido de ferro (avermelhado) que é o material passante na peneira 200. Notar
que acima do terceiro corpo de prova da esquerda para direita ocorre um aspersor de água, exatamente
para manter a câmara húmida conforme especificações pertinentes.
323
A2.18 - Prensa Hidráulica do NUMATS – COPPE – UFRJ, contendo um corpo de prova pronto para ser
rompido e assim verificando a resistência a compressão axial simples de Mega-Pascal. Ensaio realizado
com carregamento definido em 0,1 mm/ segundo.
A2.19 - Corpos de prova de concreto com as superfícies regularizadas para posterior rompimento na
prensa hidráulica. Os corpos de prova poderiam ser também regularizados cortando a superfície com serra
diamantada. Uma massa especifica de cimento com enxofre, dando assim uma plasticidade nos pontos
terminais do corpo de prova.
324
A2.20 - Corpos de prova de concreto sem que as superfícies de base e de topo do corpo de prova
estivessem regularizadas, conforme foto anterior. Nos corpos de prova podem ser observados o traço do
concreto 1:4 (representado uma porção de cimento para 04 porções de agregado pétreo). O corpo de prova
contempla também o fator água cimento, 0,45(significando 45% de água em 1kilograma de cimento),
após que serão misturados para moldagem do corpo de prova, curados em 28 dias e depois rompidos na
prensa hidráulica.
325
A2.21 - Rompimento do corpo de prova para verifcação da resistencia máxima a compressão simples.
Ultimo estagio do processamento do conglomerado ferruginoso laterítico e que foram levados a prensa
hidráulica, conforme demonstra a foto.
326