Cólica em Equinos
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CÓLICA EM EQUINOS
INTRODUÇÃO
O Brasil possui o terceiro maior rebanho equino comercial do mundo, considerando-
se cavalos de lida, raça, lazer e competições. Os rebanhos concentram-se no Nordeste
brasileiro, conforme Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE, 2020). O
agronegócio do cavalo é responsável por três milhões de postos de trabalho, segundo o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, 2016).
As doenças do sistema digestório, como cólicas, diarreias e enterotoxemias,
representaram 50% dos problemas resultantes na morte de equinos adultos (DI FILIPPO
et al., 2012). A cólica pode variar de distúrbio passageiro a episódio complexo e de difícil
resolução, constitui-se a doença mais comum e severa para estes animais, sendo a causa
de morte mais importante em equinos no mundo (BURKE; BLIKSLAGER, 2018; DI FILIPPO
et al., 2012; TANNAHILL; CARDWELL; WITTE, 2019), responsável por pelo menos 28% dos
óbitos, seguida por doenças dos sistemas locomotor, nervoso, cardiovascular e respiratório
(WUTKE et al., 2016).
A cólica é responsável por perdas econômicas em razão de óbitos (TANNAHILL;
CARDWELL; WITTE, 2019), gastos com tratamento, tempo de afastamento das provas,
infecções, abortos e laminites, dentre outros problemas associados à afecção, estando
entre as principais enfermidades equinas que necessitam de atendimento veterinário
(COUTINHO, 2016). Nos Estados Unidos os animais perdidos com cólicas representaram
US$70.000.000,00 e o custo para a indústria equestre passou de US$144.000.000,00
(PESSOA et al., 2012). No Brasil, embora a equideocultura possua participação de
aproximadamente 16 bilhões de reais por ano no agronegócio (MAPA, 2016), os prejuízos
econômicos relacionados com a cólica não estão disponíveis,
A cólica em equinos possui impacto econômico negativo, pois cavalos de esporte
ou reprodutores estão se tornando cada vez mais valiosos e as despesas com seguro,
consequentemente aumentaram. Nos Estados Unidos foram pagos mais de US$ 115
milhões em indenizações associadas à morte de cavalos em 2001 (PESSOA et al., 2012).
Com a tendência de fazer seguro de cavalos de alto valor zootécnico no Brasil, está se
tornando cada vez mais importante o exame clínico pós mortem, pois as seguradoras
necessitam de relatórios de necropsia detalhados sobre a causa da morte para indenizar
o proprietário do cavalo (WUTKE et al.,2016). Importante salientar que asininos e muares
também são sensíveis aos quadros de cólica, mas poucos são os relatos existentes
(WORKU et al., 2017) Nesse contexto, objetivou-se estudar a síndrome cólica em equinos,
por meio de revisão de literatura.
FATORES PREDISPONENTES
A “predisposição natural” do equino ao quadro de cólica encontra-se relacionada
às peculiaridades anatômicas presentes no decorrer do TGI como tamanho e capacidade
digestivas, presença de exuras esternal, diafragmática e pélvica e válvulas e esfíncter
esofágico ou cárdia fortes. Além disso, o peristaltismo é elevado e as interferências do ser
humanos na siologia do animal contribuem para esta predisposição (FIELDING, 2018;
OLIVEIRA, 2017; QUEIROZ, 2019; SOUZA, 2019).
As peculiaridades anatômicas tornam os equinos extremamente sensíveis aos
distúrbios do TGI. A capacidade volumétrica do estômago é pequena se comparada
com outras espécies. Na junção esofagogástrica a válvula cárdia, de musculatura muito
desenvolvida, permite apenas a passagem de gases e uidos do esôfago para o estômago,
levando à ausência de capacidade de regurgitar, o longo mesentério associa para rupturas.
Dessa forma, siologicamente esses animais são mais sensíveis a serem acometidos por
síndrome da cólica (BERTO, 2016; FIELDING, 2018; MARIANO et al., 2011; QUEIROZ,
2019; SOUZA, 2019). A presença de estruturas siológicas como o espaço nefro-esplênico
(ARÉVALO-RODRÍGUEZ et al., 2019) e os dobramentos naturais, as exuras esternal,
diafragmática e pélvica e esternal possibilitam situações favoráveis ao acúmulo de conteúdo
e gases e, consequentemente, torções (OLIVEIRA, 2017).
O cavalo é dos animais mais sensíveis a alteração na rotina ambiental ou alimentar.
Situações nas quais existe privação de água, estresse associado ao transporte, alterações
de dieta, alimentação de má qualidade, como silagem deteriorada e capim elefante picado
além do ponto de corte ideal, ingestão de corpos estranhos, aerofagia, sablose, excesso de
esforço, enterólitos, vermes e infecções, dentre outros, podem levar a ocorrência de cólica
(GARBER; HASTIE; MURRAY, 2020; RAINERI; STIVARI; STIVARI, 2013). Fatores de risco
foram categorizados em: relacionados ao animal, ao manejo e ao ambiente. A maioria foi
conectada às alterações de manejo alimentar e de instalações. Outros aspectos associados
foram mudanças de plano de exercícios, de pastos e de hidratação (FREEMAN, 2019).
Com o passar do tempo, as práticas de manejo substituíram o hábito natural de
pastejo do animal por dieta rica em grãos e óleos, os quais podem não ser digeridos
adequadamente. A cólica é considerada a causa mais comum de morte em cavalos, sendo
A SÍNDROME CÓLICA
A síndrome de cólica equina, também conhecida como abdômen agudo é
caracterizada por dor abdominal variável de moderada a severa e pode haver a necessidade
de intervenção com uso de medicamentos ou ação cirúrgica (BURKE; BLIKSLAGER, 2018;
QUEIROZ, 2019). Diferenciar entre casos cirúrgicos e clínicos é o principal objetivo do
atendimento ao equino com cólica, pois a cirurgia precoce melhora o prognóstico dos casos,
nos quais este procedimento é necessário (BURKE; BLIKSLAGER, 2018; FREEMAN,
2018).
Porém, o custo da cirurgia ainda é limitante para muitos proprietários e a eutanásia
ainda é realizada com frequencia em casos de cólica, pois o preço do tratamento pode
ultrapassar o valor comercial dos animais, especialmente os de trabalho (FREEMAN,
2018). Informações sobre fatores de risco para cólica são ainda mais limitadas nesses
equinos (SALEM et al., 2017). Existem relatos da ocorrência em asininos e muares, apesar
da crença na rusticidade e resistência desses animais (WORKU et al., 2017).
A cólica pode ser classi cada como de estado crítico, quando requer tratamento
médico ou cirúrgico hospitalizar e casos não críticos, os resolvidos com medidas médicas
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
A habilidade de quem está em contato com o equino em reconhecer precocemente
sintomas de cólica e buscar assistência é o passo crítico inicial na determinação da causa
da cólica. Existe muita variação de conhecimento sobre esse assunto entre tratadores,
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A cólica pode ser fatal em equinos e prejuízos são descritos na literatura e por
criadores e treinadores. Apesar do tamanho do rebanho existente no país são encontrados
poucos estudos epidemiológicos e econômicos sobre essa síndrome em equinos no Brasil.
Estudos de longo prazo e que representem a real situação da população de equídeos do
país para determinar taxa de incidência, prevalência e fatores de risco associados precisam
ser conduzidos.
Para garantir a saúde e evitar cólicas é essencial manter a qualidade e a quantidade
de água e alimento para os equinos, levando em consideração o número adequado de
refeições e a fase da vida na qual o animal se encontra. Para atender às exigências
nutricionais e de descanso dos animais, é necessário estar atento ao volume, intensidade
e frequência do treinamento esportivo. Programas de treinamentos precisam ser
estabelecidos para o animal ser exercitado em condições apropriadas ao condicionamento
físico desse e sem causar estresses desnecessários.
Medidas imprescindíveis para a prevenção de cólicas são manter periodicidade
na avaliação da dentição e nos cronogramas de controle de parasitas e outras doenças.
O manejo correto é a melhor forma de reduzir os fatores predisponentes. Outro fator
importante é evitar tratamentos “caseiros”, pois existem muitos mitos em relação o assunto.
Substâncias oferecidas por via oral ao equino de forma forçada não funcionam contra
cólica e podem causar pneumonia por aspiração, aumentar a sobrecarga gástrica e piorar
o quadro inicial. A medicação do animal pode mascarar sintomas importantes e confundir
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