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As Tres Vertentes

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Índice
1.Introdução.................................................................................................................................3
1.2.Objectivos..............................................................................................................................4
1.2.1.Objectivo Geral...................................................................................................................4
1.2.2.Objectivos Específicos........................................................................................................4
1.3.Metodologia...........................................................................................................................4
1.4.Fundamentação teórica...........................................................................................................5
1.4.1.Definição de conceitos........................................................................................................5
Gestão..........................................................................................................................................5
Gestão escolar..............................................................................................................................5
1.4.2.Breve Historial da Gestão Escolar.......................................................................................7
1.4.3.Vertentes de Gestão Escolar................................................................................................7
1.4.4.Vertente da Gestão Pedagógico-Didáctica...........................................................................8
1.4.4.1.A centralidade da gestão pedagógica................................................................................8
1.4.4.2.Funções da Gestão Pedagógica-Didáctica........................................................................8
1.4.4.3.Funcionamento do Sector Pedagógico..............................................................................9
1.4.5.Vertente administrativa-financeira......................................................................................9
1.4.6.Vertente ou Gestão Funcional e dos Espaços....................................................................11
1.4.7.O Papel da Gestão Escolar Tomando em Conta as Três Vertentes....................................11
1.5.Conclusão.............................................................................................................................13
1.6.Referencias Bibliográficas....................................................................................................14
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1. Introdução
No geral, é amplamente reconhecido que a qualidade da educação se assenta sobre a
competência de seus profissionais em oferecer para seus alunos e a sociedade em geral
experiências educacionais formativas e capazes de promover o desenvolvimento de
conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao enfrentamento dos desafios
vivenciados em um mundo globalizado, tecnológico, orientado por um acervo cada vez
maior e mais complexo de informações e por uma busca de qualidade em todas as áreas
de atuação. Contudo, para que haja melhores resultados nas instituições de ensino, é
necessário que se fortifique a gestão escolar.

Segundo LUCK (2009:23), a gestão escolar constitui uma das áreas de atuação
profissional na educação destinada a realizar o planeamento, a organização, a liderança,
a orientação, a mediação, a coordenação, o monitoramento e a avaliação dos processos
necessários à efetividade das acções educacionais orientadas para a promoção da
aprendizagem e formação dos alunos.

O presente trabalho debruça em torno da Gestão Escolar, olhando para o seu


funcionamento baseado nos três vertentes, nomeadamente, Gestão Pedagógico-
Didáctica; Gestão Administrativa e Financeira e; Gestão Funcional e dos espaços. Para
melhor percepção, busca-se definir alguns conceitos chaves e a posterior procede-se
com a descrição profunda do fenômeno ou tema na sua amplacidade.

Portanto, a rotina de trabalho da Gestão Escolar é marcada por uma infinidade de


atribuições. Ao chegar à escola e se deparar com as emergências e necessidades do dia a
dia, o Gestor, muitas vezes, acaba deixando de lado tarefas pedagógicas de extrema
importância, inerentes à sua função, isto é, dirigir a relação entre o ensino e
aprendizagem, orientar para a construção do saber, gerenciar o conhecimento. Se a
escola é o lugar formal do conhecimento, onde se promove o desenvolvimento integral
do indivíduo, preparando-o para a vida profissional e cidadania, é imprescindível e ético
que a sua gestão seja realizada com êxito em todos os aspectos.
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1.2. Objectivos

1.2.1. Objectivo Geral


 Compreender a gestão escolar olhando para o funcionamento integral nas suas
três vertentes (Gestão Pedagógico-Didáctica; Gestão Administrativa e
Financeira e; Gestão Funcional e dos Espaços.

1.2.2. Objectivos Específicos


 Identificar as três vertentes que fazem parte da gestão escolar;
 Descrever de forma aprofundada cada uma das vertentes referentes a gestão
escolar.

1.3. Metodologia
Método é o caminho pelo qual o pesquisador opta para atingir os objetivos previstos no
estudo de acordo com o fenômeno analisado. Para este estudo recorreu-se a análise
bibliográfica. Análise bibliográfica segundo GERHARDT & SILVEIRA (2009:39),
utiliza fontes constituídas por material já elaborado, basicamente por livros e artigos
científicos. Neste caso, recorreu-se a leitura de livros e artigos e posterior sistematização
culminando com o presente trabalho.

De salientar que, as fontes buscadas estão devidamente apresentadas neste trabalho,


feito através de citações durante a apresentação do conteúdo bem como se pode
encontrar na referência bibliográfica bem no final do mesmo.
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1.4. Fundamentação teórica

1.4.1. Definição de conceitos


Nas definições dos conceitos busca-se antes de mais trazer o termo “Vertente”, que
desmistificado, ajuda na compreensão do tema em alusão. Assim sendo, segundo
TEIXEIRA (1998), Vertente é um termo empregado no sentido figurado , que se refere
a uma determinada perspectiva, a um dos lados de um determinado tema, caso
específico neste trabalho, que é a vertente de gestão escolar.

Gestão
O termo Gestão é definido de diversas formas por vários autores, e neste presente
trabalho apresentam-se dois conceitos que em algum momento convergem e divergem
nas suas abordagens. Assim sendo TEIXEIRA (2005:5) considera Gestão como um
processo que permite a obtenção de resultados (bens ou serviços) com o esforço dos
outros. Esta deve incidir sobre as pessoas, recursos, processos e resultados, promovendo
acções recíprocas e orientando o sistema no seu conjunto.

Enquanto que, DRUCKER (2004:17), considera Gestão como uma aplicação ordenada
e sistemática do saber que envolve processos e resultados, pois o alcance destes implica
o saber, o saber fazer e saber ser.

Portanto, os dois autores citados apresentam uma abordagem comum na medida em que
convergem ao defenderem que a Gestão tem como finalidade a obtenção de resultados
e, divergem desde o momento em que TEIXEIRA (2005) defende “obtenção de
resultados” consequência do esforço dos outros, ao passo que, DRUCKER (2004)
enfatiza ser resultado da aplicação do conhecimento das pessoas envolvidas.

Contudo, pode-se perceber “Gestão” como um processo que se efectiva através da


participação, comprometimento e responsabilização das pessoas com vista a atingir os
objectivos previamente definidos numa determinada organização.

Gestão escolar
Sobre o conceito da Gestão escolar LIBÂNEO, et al (2002:293) considera ser um
conjunto de normas, directrizes, acções e procedimentos que asseguram a racionalização
de recursos humanos, materiais, financeiros e intelectuais, tendendo a formação de
cidadãos com competências e habilidades necessárias à inserção social.
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Por seu turno, DOURADO (2008:28) refere que o conceito de gestão escolar é vista
por alguns estudiosos como a medição entre os recursos humanos, materiais, financeiros
e pedagógicos, existentes na instituição escolar, e a busca dos seus objectivos, não mais
o simples ensino, mas a formação para a cidadania.

Enquanto que, para LUCK (1998:32), gestão escolar relaciona-se a um processo de


promover a organização, a mobilização e a articulação das condições essênciais para
garantir avanços do processo sócio educacional das instituições de ensino, e possibilitar
que elas promovam o aprendizado dos estudantes de forma ativa.

Portanto, os conceitos de gestão escolar apresentados pelos autores acima apresentam


algumas abordagens comuns visto que todos consideram ser um processo que se
efectiva através da racionalização dos recursos disponíveis, que por sua vez LIBÂNEO,
et al (2002) acreditam estar associada a um conjunto de normas, directrizes, acções e
procedimentos que asseguram a tal racionalização. Contudo, LUCK (1998) apresenta
uma definição diferente e de certa forma diferente com as dos dois outros autores, visto
que, não envolve a racionalização dos recursos e considera como um processo que
garante avanços no processo sócio educacional.

Portanto, tendo em consideração ao presente estudo, pode-se considerar gestão escolar


como um sistema de organização da escola que envolve todos os sectores que se
relacionam com as práticas escolares, seu foco principal está no desenvolvimento sócio
educacional eficaz da instituição, com orientação voltada para atingir resultados motivar
equipes e lideranças e alcançar os objetivos com ênfase na qualidade do currículo.
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1.4.2. Breve Historial da Gestão Escolar


A Gestão Escolar anteriormente nomeada Administração Escolar, embora muitas de
suas funções que hoje lhes são atribuídas já existissem, é um termo recente. A mudança
de denominação não foi apenas na escrita, mas também de concepções teóricas a
respeito dessa actividade, e, além disso, reflecte as transformações oriundas de um
determinado contexto histórico. Nas décadas de 70 e 80, o sistema escolar foi marcado
pelo centralismo, autoritarismo e estruturas burocráticas padrões. A unidade escolar era
organizada de fora para dentro.

Segundo TEIXEIRA (1998), Gestão é o processo de se conseguir obter resultados (bens


ou serviços) com o esforço dos outros. O mesmo subdivide a gestão em quatro funções
essenciais e interligadas: planeamento, organização, direcção e o controlo. Gestão, é o
estabelecimento de objectivos e metas de carácter táctico e de curto prazo (um dia/um
ano) tendo em conta os recursos disponíveis de maneira a obter o melhor resultado.

Portanto, de uma forma geral, um dos objectivos não menos importante da gestão nada
mais é do que a promoção de aprendizagens efectivas e significativas aos sujeitos
escolares, contribuindo para o desenvolvimento de competências demandadas pela vida
em sociedade. Diante destes desafios, ganham importância os estudos sobre a gestão da
escola e a actuação dos profissionais que a promovem. Subsidiar a ampliação das
compreensões sobre a gestão, investigar processos e propôr alternativas é, portanto, uma
tarefa aberta a contribuições.

1.4.3. Vertentes de Gestão Escolar


Segundo Brito (1994), a Escola apresenta três vertentes fundamentais que coincidem
com as principais àreas de gestão escolar, nomeadamente:

 Gestão Pedagógico-Didáctica;
 Gestão Administrativa e Financeira;
 Gestão Funcional e dos Espaços.

Todos os projectos da escola, actividades, serviços e órgãos deverão estar enquadrados


nestas vertentes. Não raras vezes, os principais “actores” do processo educativo
descuram da sua vocação e seu papel na escola, o que resulta muitas vezes em situações
que levam a privilegiar algumas destas vertentes em detrimento de outras. Para o
desenvolvimento equilibrado das três vertentes de gestão escolar, é necessária uma
visão holística.
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1.4.4. Vertente da Gestão Pedagógico-Didáctica


Segundo ARMARAL, (2005) as Funções Pedagógicas respondem pela viabilização do
trabalho Pedagógico-Didáctico e por sua integração e articulação com os professores em
função de qualidade de ensino. Na escola, as funções pedagógicas estão relacionadas a
actividades-fim, enquanto as administrativas estão relacionadas a actividades-meio, mas
ambas estão impregnadas do carácter educativo formativo próprio das instituições
educacionais.

Pode-se destacar o conselho pedagógico, no qual envolve a participação dos


professores, pais e encarregados de educação e a comunidade, assim como a Assembleia
da Escola; Conselho Directivo e Conselho Disciplinar como os órgãos de gestão e apoio
pedagógico que garante a tomada de decisão para o funcionamento íntegro da
instituição.

1.4.4.1. A Centralidade da Gestão Pedagógica


A gestão pedagógica é, de todas as dimensões da gestão escolar, a mais importante, pois
está mais diretamente envolvida com o foco da escola que é o de promover
aprendizagem e formação dos alunos, conforme apontado anteriormente. Constitui-se
como a dimensão para a qual todas as demais convergem, uma vez que esta se refere ao
foco principal do ensino que é a atuação sistemática e intencional de promover a
formação e a aprendizagem dos alunos, como condição para que desenvolvam as
competências sociais e pessoais necessárias para sua inserção proveitosa na sociedade e
no mundo do trabalho, numa relação de benefício recíproco. Também para que se
realizem como seres humanos e tenham qualidade de vida (LUCK, 2009:95).

Já o programa de capacitação de gestores escolares, Progestão, promovido pelo Consed,


representa a centralidade da gestão pedagógica ao estudar o projeto pedagógico,
incluindo outras dimensões no processo. Nela aparecem como subsidiárias, a dimensão
financeira, a dimensão administrativa e a dimensão jurídica (Idem).

1.4.4.2. Funções da Gestão Pedagógica-Didáctica


De acordo com LUCK, (2009:95), uma das funções da Gestão Pedagógica – Didáctica é
a de diagnosticar problemas de ensino aprendizagem estimulando a adopção de medidas
pedagógicas preventivas, a adequação de conteúdos, metodologias e práticas avaliativas,
assim como, Dar assistência pedagógica sistematizada aos professores.
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Assim sendo, é da responsabilidade do Director coordenar actividades pedagógicas ou


do gestor acompanhar relatórios que digam como está o desempenho de todos alunos da
escola a fim de organizar o grupo para tomarem as medidas necessárias e também
acompanhar o desenvolvimento das acções educativas realizadas fora da sala de aulas
que também estão direccionadas para a formação dos alunos.

Segundo REIS (2007) uma das estratégias que tem trazido resultados positivos nos
processos de formação no local de trabalho, é a prática reflexiva que se baseia na
premissa de que a experiência no ambiente organizacional é, potencialmente uma das
principais formas de aprendizado e, por outro lado, na de que o exercício da reflexão, é
estratégia que maximiza o aprendizado à partir da experiência. Segundo Dewey (1979),
a prática reflexiva envolve um exame cuidadoso e questionador de conhecimentos,
pressupostos e conclusões. O gestor escolar não deverá decidir sozinho o tipo de
formação nem os conteúdos a serem desenvolvidos. Deve fazê-lo em conjunto com
profissionais baseando-se nas informações sobre as necessidades da escola.

1.4.4.3. Funcionamento do Sector Pedagógico


De acordo com LUCK (2009:112), defende sector pedagógico como de vital
importância para o sucesso da aprendizagem. De entre tantas atribuições destacam-se:

 Elaboração, controle e avaliação dos projectos pedagógicos, visando


continuidade de acções e aprofundamento dos conteúdos para a boa formação
académica;
 Acompanhamento das tarefas e avaliações propostas pelos professores;
 Atendimento dos pais nas dúvidas em relação ao processo de ensino e
aprendizagem;
 Orientação direita do aluno.
A responsabilidade é de coordenar, orientar, supervisionar e avaliar o
desenvolvimento da actividade pedagógica e académica, mobilizando as
unidades para oferecer uma educação de excelência objectivando a formação
integral das pessoas e compromisso social.

1.4.5. Vertente administrativa-financeira.


De acordo com AMARAL (2005), o director da escola é o responsável pelo
funcionamento administrativo e pedagógico da escola, portanto precisa de
conhecimentos tanto administrativos quanto pedagógicos. A gestão financeira e
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administrativa compreende fundamentalmente a gestão de recursos humanos, materiais


e financeiro. É importante salientar que na escola todas acções devem favorecer as
actividades pedagógicas , sendo que nenhuma actividade-meio deve sobrepor a este
rumo. Nas acções de cunho administrativo, estão incluídas as tarefas para dar o apoio
necessário ao trabalho do professor em sala de aula, envolvem as actividades-meio que
asseguram o atendimento dos objectivos e funções da escola que são: compreender e
aplicar a legistação escolar e as normas administrativas.

A gestão administrativa, portanto, se situa no contexto de um conjunto interativo de


várias outras dimensões da gestão escolar, passando a ser percebida como um substrato
sobre o qual se assentam todas as outras, mas também percebido com uma ótica menos
funcional e mais dinâmica (LUCK, 2009:106).

Segundo o autor acima, na vertente administrativa – financeira, os gestores responsáveis


devem considerar que:

 Gerir os recursos físicos, materiais didáticos e financeiros: envolve as acções de


manutenção e conservação do edifício e suas instalações e a garantia da
adequação destes aos objectivos escolares. É o director quem deve dar garantia
dos alunos, aos serviços administrativos e pedagógicos e aos professores, das
condições necessárias para o desenvolvimento e garantia do trabalho, através de
adequação e suficiência do mobiliário e material didáctico.
 Gerir e administrar as rotinas organizacionais e administrativas: refere-se a
todas as actividades de coordenação e acompanhamento do trabalho das
pessoas, envolvendo o cumprimento das atribuições de cada membro da
equipa e realização do trabalho em equipa, a manutenção do clima de
trabalho e avaliação do desempenho e;
 Administrar a secretaria escolar e os serviços gerais:

A gestão financeira da escola, a partir dos esforços pela democratização da educação e


da gestão escolar e dos movimentos de descentralização da gestão e construção da
autonomia da escola, ganhou uma expressão especial, favorecendo à escola a resolução
de muitos de seus próprios problemas de consumo, manutenção e reparos, pelo repasse
de recursos a ela feito. A partir desse enfoque, os sistemas de ensino têm destinado
recursos para as escolas, em proporção ao número de alunos nela matriculados, a fim de
que possam realizar despesas diversas (LUCK, 2009:112).
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Portanto, todo diretor de escola assume responsabilidade pela gestão de recursos


financeiros de montante variável, de acordo com o número de seus alunos e as fontes de
recursos disponíveis. Essa gestão é exercida com o apoio de uma estrutura colegiada
(Caixa Escolar, Conselho Escolar, Associação de Pais e Professores ou semelhante), que
se constitua em uma personalidade jurídica própria, sem fins lucrativos, formada por
pais, professores, alunos e funcionários da escola uma das estratégias (Idem).

1.4.6. Vertente ou Gestão Funcional e dos Espaços


Esta área da gestão é das que traz maiores preocupações para os Directores das escolas,
dados os custos envolvidos para a sua manutenção e o necessário apoio técnico
permanente que ela pressupõe. Vários factores contribuem para que as escolas estejam
em permanente situação de degradação, dentre elas à sobreutilização, a fragilidade dos
materiais de construção e a configuração dos próprios edifícios. A gestão dos espaços
requer uma atenção mais cuidada e permanente pelo facto de serem utilizados por todos
quanto frequenta a escola. A preservação da qualidade dos espaços e a sua qualificação
deve ser da responsabilidade de todos os que nele vivem e convivem e, uma das
estratégias para conseguir que as pessoas se dediquem à preservação dos espaços é
desenvolver nelas o sentimento de pertença. É mais fácil e correcto, responsabilizar os
utentes pelos espaços por si utilizados do que pelos espaços utilizados por outrem.
Professores, alunos e funcionários deverão ser vinculados aos espaços, a determinadas
salas ou gabinetes para que se sintam proprietários dos mesmos e a partir daí assumem a
necessidade da sua preservação.

Segundo BRITO (1995) uma das formas de prover o aproveitamento integral dos
espaços é diversificar as formas de utilização. Além dos espaços dedicados ao ensino
(salas de aula), podem-se promover espaços complementares de apoio ao ensino, como
salas de estudo, salas de convívio, salas de jogo, salas de reuniões e outras afins.

1.4.7. O Papel da Gestão Escolar Tomando em Conta as Três Vertentes


O papel da gestão é muito importante para que a escola dê certo, ou para que a escola
realize trabalho organizado é importante ter lá a gestão.

Segundo LIBÂNEO (2004), nem toda gestão pode ser democrática e participativa.

Num regime ditactorial e quase que impossível se falar ou aplicar este modelo de
gestão, para este a do tipo técnico-científico, que segundo o autor a direcção é
centralizada numa pessoa, as decisões vêm de cima para baixo, bastando cumprir um
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plano previamente elaborado, sem a participação de professores, especialistas e usuários


da escola. A gestão para ser democrática e participativa em que haver a participação de
todos os envolvidos no processo educacional do contrário ela não pode ser intitulada
desta forma.

LIBÂNEO (2004), afirma que a participação é o principal meio de assegurar a gestão


democrática da escola, possibilitando o envolvimento de professores e usuários no
processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar.
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1.5.Conclusão
A gestão escolar, como área de atuação, constitui-se, pois, em um meio para a
realização das finalidades, princípios, diretrizes e objetivos educacionais orientadores da
promoção de ações educacionais com qualidade social, isto é, atendendo bem a toda a
população, respeitando e considerando as diferenças de todos os seus alunos,
promovendo o acesso e a construção do conhecimento a partir de práticas educacionais
participativas, que fornecem condições para que o educando possa enfrentar
criticamente os desafios de se tornar um cidadão atuante e transformador da realidade
sociocultural e econômica vigente, e de dar continuidade permanente aos seus estudos.

Após a realização do presente trabalho, foi possível perceber que a gestão escolar é uma
área muito importante em todas as instituições de ensino. É através da gestão escolar
que se garante melhores resultados e automaticamente contribui para um funcionamento
pleno das escolas. assim sendo, para que a gestão seja eficaz, é de extrema importância
que os gestores fortifiquem as suas atividades, tanto pedagógicos, como administrativos,
sem descurar da gestão do espaço.
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1.6.Referencias Bibliográficas
AMARAL C. Funções Administrativas, Pedagógicas e Sociais do director da escola,
São Paulo, 2005;

BRITO, C. Gestão participativa – Na Escola todos somos gestores, terceira, Edição.


Lisboa Porto Editora, 1994;

DOURADO, L. F., Gestão da educação escolar, 3ª edição, Brasil, 2008;

LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. & TOSCHI, M. S. Educação Escolar: políticas,


estrutura e organização, São Paulo: Cortez, 2003;

______________ Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. 5. ed. Goiânia:


Editora Alternativa, 2004;

LUCK, H, o trabalho do gestor escolar, edição DP, Rio de Janeiro, 1998;

REIS, G.G. Experiência ao aprendizado a prática reflectiva com recurso no processo


de coaching de executivos, AMPAD, Rio de Janeiro/RJ-2007;

VIEGA, I. P. A.; SILVA, SILVA, E. F., A escola mudou. Que mude a formação dos
professores. 1.ed. Campinas, SP: Papirus, 2010;

TEIXEIRA, S., Gestão das organizações, 2ª edição McGraw-Hill, 2005.

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