Casos Editados
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A família relata que a criança possui a saúde frágil, passando por muitos
procedimentos desde o nascimento, aos dois meses de idade seus pais
observaram que a criança não segurava o pescoço e mantinha as mãos
sempre fechadas. Percebendo estes aspectos, comparando-o com outros
bebes de sua idade, os pais decidiram buscar subsídios para que o fato fosse
esclarecido. Confirmou-se Paralisia Cerebral – PC devido complicações ao
nascer –parto prolongado – provocando assim, um impacto no fluxo sanguíneo
ao cérebro do bebê, provocando então a lesão cerebral especifico á PC, tendo
como barreira a comunicação e a coordenação motora involuntária, por sua
lesão está localizada nas áreas que modificam ou regulam o movimento. É
usuário de cadeiras de rodas.
O aluno se comunica através de gestos e alguns movimentos
involuntários. Utiliza também o olhar e expressões faciais para se comunicar.
Não consegue realizar as atividades da vida diárias e nem funcional,
precisa da ajuda de terceiros para realizar as atividades de rotina de casa e da
escola: como no recreio, não controla os esfíncteres, utiliza fralda descartável.
Por apresentar espasticidade e falta de coordenação dos membros
superiores o aluno possui dificuldade em segurar o lápis e realizar movimentos
coordenados, necessitando de apoio para realizar as atividades propostas e
para alimentação.
Percebe-se que o aluno possui uma percepção auditiva bem apurada,
consegue interpretar sons e identificá-los a partir de figuras, dando respostas
através da expressão facial. Apresenta boa memória visual, tem facilidade em
memorizar as imagens e letras apresentadas, precisando de maiores estímulos
para desenvolver o processo de leitura e escrita. Identifica as letras do seu
nome, algumas letras do alfabeto, as cores primarias e os numerais de 0 a 10.
Em relação á socialização o aluno gosta de estar perto das outras
crianças, consegue interagir da sua maneira, adora ouvir músicas e dançar na
cadeira de rodas, percebe-se que o aluno gostar de estar na escola com seus
pares, demonstra ser uma criança alegre e carinhosa.
É necessária maior flexibilização para as atividades relacionadas à
educação física.
Caso: 3
Data de nascimento: 25/05/2009
Ano de escolarização: 4º ano do ensino fundamental
Diagnostico clinico: Paralisia cerebral- hemiparesia direita
Parecer familiar:
Estavam presentes na reunião a mãe e a aluna, especialista e a diretora
da escola.
A mãe relatou que descobriu a P.C. assim que a filha nasceu e sempre
ofereceu o suporte necessário para que a filha tivesse condições de estudar e
aprender.
Mesmo sem ter condições de ter atendimentos clínicos, a mão sempre
estimulou a filha brincando em casa. Ela demorou um pouco para andar, com 2
anos e sempre com muita dificuldade. Ela sempre caia, batia nos moveis da
casa, era muito ¨estabanada¨. A fala também foi tardia, porém ela sempre
entendia o que ela queria, ou pelas expressões faciais ou ela apontava com o
lado bom.
A locomoção em ambientes públicos também é muito difícil, porém não
vivemos em uma cidade adaptada para os diferentes.
Quando a filha começou a alfabetização, com uns 6 anos a primeira
escola não conseguiu trabalhar e solicitou que a mesma procurasse uma
escola que tivesse condição de trabalhar com a filha. Passamos por 4 escolas
até que um dia eu cansei desse descaso e deixei minha filha em casa por 2
anos sem estudar.
O parecer da Escola:
Após a avaliação foi possível identificar que a E.V. apresentar
conhecimento nos conceitos básicos matemáticos como, grande-pequeno, alto
e baixo, longe – perto, porem ela só consegue identificar quando
contextualizado em brincadeiras e jogos. Nos aspectos cognitivos a mesma
apresenta oscilação quanto ao aprendizado, em atividades lúdicas e concretas
ela consegue memorizar e prestar atenção, mas ao longo da semana e
possível observar que alguns conceitos foram esquecidos. Quando o professor
não utiliza essas metodologias a aluna se mostra bem interessada como se
não estivesse prestando atenção, voando na sala. A aluna gosta muito de
momentos de leitura e quando ouvi alguma história, familiar, fica agitada e
gesticula apontando que conhece e assim participa dessas atividades, como
colorir algum personagem, representar com massinha (ela consegue utilizar
apenas uma mão). Reconhecer alguns professores e funcionários da escola.
Nos aspectos motores, anda com muita dificuldade precisando sempre
de apoio em todos os ambientes da escola. Não consegue subir escadas e
quando sobe se sente muito desconforto, na escrita consegue realizar a grafia
de letra de forma bem desordenada. Necessita de recursos adaptativos dos
mateiras escolares, tanto dos objetos de escrita/registro quanto do mobiliário. A
cadeira e muito alta fazendo com que seus pés fiquem sem apoio o que
contribui ainda mais para os desconfortos que geram dores e a mesa também
fica desconfortável pela altura dos braços.
Apresenta alteração de noção do espaço e percepção corporal, tanto em
si como no outro. Derruba os materiais no chão o tempo todo, se enrosca nos
pés da mesa e acaba caindo quando vai se levantar.
Consegue se comunicar verbalmente com bastante dificuldade, e nem
sempre e possível entender e compreender sua fala, sendo necessário a
repetição várias vezes. Fica calada a maior parte do tempo em que está na
escola a não ser em atividades que se interessa. Necessita de comando verbal
o tempo todo, até mesmo para lembra-la de ir ao banheiro e beber agua.
A aluna e relaciona bem com os demais colegas sendo prestativos
quando solicitados a ajudá-la.
CASO:4
Data de nascimento: 14/01/2006
Ano de escolarização: 1 ano Ensino médio
Diagnostico clinico: Transtorno Espectro Autista e Deficiência intelectual