Resumo Do Livro - CRIANÇAS FELIZES
Resumo Do Livro - CRIANÇAS FELIZES
Resumo Do Livro - CRIANÇAS FELIZES
Parentalidade Positiva é uma filosofia que promove a relação entre pais e filhos com
base no respeito mútuo e, porque esse respeito mútuo existe, a educação da criança é feita de
forma altamente construtiva. Pessoas mais felizes são pessoas que fazem as melhores escolhas
na vida.
Na parentalidade positiva escuta-se a criança, pode ou não se negociar com ela naquilo
que é negociável e dizer-lhe para atuar de uma forma determinada, explicando-se o porquê,
sem usar ameaças nem humilhações.
Mais do que obrigar uma criança a fazer alguma coisa, é fundamental procurar que ela
coopere conosco, e uma pessoa só coopera quando se aproxima de nós.
Mimar uma criança estraga? Mimo é amor, e amar um filho é natural. O que não pode
haver é falta de limites. Isso sim “estraga” os filhos e potencia a criação de crianças que não são
empáticas, que não tem maneiras e que não tem nenhuma tolerância à frustação, não sabendo
gerir seus sentimentos.
Como se colocam limites firmes e empáticos? A criança merece ser tratada com
respeito e diginidade, porque isso significa que se é tratado com base na verdade e de forma
generosa. Tratar com a verdade significa dizer-he, a cada momento, o porquê das coisas.
Clareza: é dizer de forma muito clara o que se espera do seu filho e ter a certeza que
ele entendeu, pedindo que reformula o que lhe disse.
PAIS FELIZES = FILHOS FELIZES: se estou bem e em equilíbrio, também ajudo os outros
a estarem assim, porque o entusiasmo é um sentimento contagiante. Ninguém é mais
responsável pela minha felicidade do que eu.
Não é apenas aquilo que acontece na vida dos nossos filhos que é importante, a forma
como eles interpretam esses acontecimentos e a forma como nós (pais, educadores, tios,
amigos) vivemos e colocamos por palavras essas vivencias vão ter um eco importantíssimo na
forma como eles vivem.
Sabemos hoje que o que molda o cérebro são as experiências, sendo por isso
fundamental que os nossos filhos tenham experiências construtivas para poderem criar as
melhores conexões em termos cerebrais.
O cérebro só fica formado por volta dos 23 anos de idade. O cérebro é constituído de
dois hemisférios: o direito e o esquerdo. O cérebro tem dois andares: o de baixo e o de cima.
No andar de baixo do cérebro temos: cérebro primitivo, sede das emoções, localização
das amigdalas – conteúdos emocionais das nossas memórias e respostas automáticas.
Uma criança quando nasce, tem reações por impulso. Para acabar com a birra de uma
criança, o primeiro passo é reconhecer ou descrever o que está acontecendo. Quando
descrevemos o que está acontecendo, não significa dizer que vamos ceder ao pedido ou que
estamos de acordo.
Quer uma criança centrada, feliz e em equilíbrio? Dê-lhe horas de sono de qualidade,
porque dormir é meio de sustento.
Educar uma criança é humaniza-la. As crianças precisam de regras e limites claros, mas
precisam, sobretudo, da nossa ajuda para gerirem emoções através da forma empática e serena
com que lidamos com esses comportamentos mais dificieis. Quando o fazemos dessa forma,
estamos a dizer ao cérebro para se auto-regular.
Brincar é uma das melhores estratégias para retirar a tensão de uma birra. Brincar é
uma das melhores estratégias para retirar a tensão da birra e uma das melhores estratégias para
aumentar o vinculo entra pais e filhos.
É importante conhecer o nome das emoções, porque quando lhes damos um nome é
que estamos a fazer uso da nossa razão e a sair, pouco a pouco, do mundo das emoções, para
depois das gerirmos.
1) Conhecer a si mesmo
2) Auto-regulação emocional
3) Empatia: ao ser empático com seu filho, vai assegurar que responde a
cada um deles da forma como necessitam.
4) Clareza
5) Pensar positivo
Medo
Alegria
Raiva
Tristeza
Afeto
- MEDO: é tido como uma emoção negativa, por retrair a pessoa o que sente. Há
alturas que nos sentimos como paralisados – o medo nao nos deixa pensar nem fazer certas
coisas. Ficamos desconfiados, envergonhados, embaraçados, culpados, ansiosos, prudentes,
indecisos.
- ALEGRIA: ficamos otimistas, eufóricos, interessados, confiantes e felizes.
- RAIVA: ficamos agressivos, irados, arrogantes, hostis, vingativos, revoltados,
indignados, decepcionados e até frustrados ou desapontados.
- TRISTEZA: ficamos nostálgicos, cansados, menos vigorosos, mais depressivos e
mesmo deprimidos.
- AFETO: ficamos disponíveis, mais empáticos, mais atentos e até curiosos e
esperançosos.
Uma autoestima saudável ajuda as crianças a tomar as melhores decisões na sua vida.
No caso de decidir de forma desadequada ou errada, a vantagem é que, estando a sua
autoestima em equilíbrio, ela saberá retirar as aprendizagens devidas.
Autoconfiança: tem a ver com a fé que a criança tem nela própria para resolver as
situações do cotidiano. Nasce das experiências positivas que ela viveu e da nocao que ela tem
das suas próprias compentencias. Nao depende do que os outros lhe possam dizer.
Respeito por si e pelos outros: é alguém que está seguro do seu valor e ajuda os outros,
é empático e gentil, conhecendo os seus limites e respeitando os limites dos outros.
Os elogios são uma excelente estratégia para criar uma criança insegura. A base de
uma auto-estima saudável é, então, o grau de felicidade que uma criança sente. Quanto mais as
crianças ouvem elogios de forma repetida, mais rapidamente se tornam crianças inseguras e
dependentes de elogios e feedbacks.
É possível que quando esteja a falar de elogios, se refira ao incentivo. Encorajar uma
criança não tem apenas que ver com dizer-lhe que fez algo bem ou mal ou que está orgulhosa
dela. Tem muito mais a ver com ajuda-la a olhar para ela própria e a reconhecer o seu próprio
potencial, sem necessitar de opinião ou do olhar dos outros.
Quando a criança se esforça, percebe que depende dela mesma e não apenas dos
acontecimentos externos. Perceberá seu valor e a importância do esforço individual para
conquistar aquilo que ela considera importante. O reconhecimento cria crianças resilientes,
fortes, responsáveis e que se tem em boa conta e auto-estima. Ao reconhecer estou a fazer com
que a criança entre no seu mundo e olhe para seu esforço.
Quando a única coisa que esperamos é que nossos filhos façam determinada coisa,
então a forma como vamos nos comunicar com eles é totalmente diferente se achássemos que
eles não seriam capazes de fazer aquilo.
Quando acreditamos que nossos filhos têm competências e que podem esforçar-se,
estamos a ajuda-los a florescer. A criança precisa de sentir que é competente e que domina seu
mundo. Na verdade, as crianças precisam compreender que aquilo que elas fazem tem
importância e que aquilo que elas decidem fazer também tem consequências.
É bom termos altas expectativas em relação a nós. E em relação aos nossos filhos
também. E é absolutamente impressionante a resposta que eles nos dão quando elevamos a
fasquia. Ao esperar bons resultados criamos ambiente para que isso aconteça.
Um bom coach é aquele que sabe que questão colocar na hora certa.
Antes de inscrever seu filho em uma atividade, que ele possa experimentar duas ou
três atividades que lhe pareçam interessantes. E, se possível, realizarem mais de uma aula,
dando-lhes a oportunidade de escolher a que mais lhe agrada.
Se não houver esforço e empenho dele, então, nunca saberá o que é uma conquista.
É nossa obrigação, enquanto pais, empurrá-los com imenso respeito e empatia, mas com a clara
certeza que o pedido é justo.
Uma criança que consegue se concentrar e focar sua atenção nas instruções que o
professor está a dar, e que a seguir consegue executar o plano traçado passo-a-passo, é uma
criança que será certamente mais feliz , porque se orienta melhor, e as sensações de frustação
e desalento serão menores do que naquelas que desistem rapidamente ou se vêem obrigadas a
recomeçar constantemente as suas tarefas por não saberem concentrar-se.
Bullying mexe com a auto-estima da criança, porque cria nela uma enorma ansiedade.
Ensine seu filho a lidar com o bullying, a se afastar do agressor.
Não é apenas aquilo que dizemos aos nossos filhos que tem um impacto importante.
O seu diálogo interno, as conclusões que chegam é que são realmente importantes.
O mais importante é reconhecer os medos e receios do seu filho, mais do que insistir
que tudo vai ficar bem, é fundamental escutá-lo e mostrar-se empático com a situação.
Fala positivo não é apenas dizer que tudo vai ficar bem e ser-se uma pessoa feliz em
todos os momentos. Falar positivo passa por determinar concretamente o que pretendo (em
vez de dizer aquilo que não quero) e orientar as minhas ações nesse sentido.
O discurso positivo é aquele que vai à procura da real motivação e que é sempre
expressa com uma frase positiva. Falar de forma positiva é também criar oportunidades para
fazermos acontecer o sim.
Quando não conseguimos colocar limites claros na vida de uma criança, ela sente que
então também não conseguimos proteger e, isso sim, é frustrante e mesmo angustiante.
Quando eu defino exatamente aquilo que desejo, então vou criar oportunidades para
que isso aconteça: ser mais paciente, realizar atividades interessantes em família, acarinhar
mais, entre outros.
Uma das características da linguagem positiva é que ela é clara, especifica e concreta,
provocando pró-atividade: naqueles que a usam e naqueles a quem os que usam se dirigem.
Etiquetar uma criança é um processo perigoso. Primeiro, porque para que ela se livre
da etiqueta que lhe puseram, vai ter que fazer um enorme esforço. Depois, quando se trata de
crianças pequenas, elas acreditam em tudo o que os adultos lhes falam.
Uma das formas mais positivas e inspiradoras que temos em mão para influenciar de
forma positiva nossos filhos é modelar o comportamento.
É determinante que possa identificar aquilo que precisa para equilibrar as diferentes
esferas da sua vida e que passe a falar, tendo a coragem de dizer claramente o que pretende.
Mesmo ao seu filho. Quando nos sentimos invadidos é importante que possamos dize-lo de
forma clara.
Sair-se assertivo nada tem que ver com o outro e tem tudo a ver conosco, porque é o
momento em que falamos sobre nossa verdade e falamos sobre as nossas necessidades,
sentimentos e sobre a forma como estamos a lidar com a situação.
Para estabelecermos uma comunicação como deve de ser com os nossos filhos, é
importante que saibamos escutar. Escutar não é o mesmo que ouvir. Ouvir toda a gente é capaz
de fazer. Mas, escutar o que se diz e o que não se diz é uma arte que junto, no mesmo exercício,
atenção, amor, empatia e um desprendimento muito grande para não se julgar ou se sentir
ameaçado.
A escuta ativa tem muitos benefícios. Se, por um lado, promove uma relação mais
positiva entre pais e filhos, por outro lado, ajuda a criança a sentir-se aceita e com menos medos
e receios. Ela se sente ouvida e valorizada.
Para fazer uma excelente escuta ativa, antes de tudo, precisa de ter tempo para
escutar, de forma genuína, a criança, procurando aceitar os sentimentos da criança.
A escuta ativa é uma forma de linguagem que aceita o outro, o que não quer dizer que
se permita ou se aceite o pedido. Mas, quando escutamos plenamente e sem filtros, estamos a
permitir que o nosso filho se exprima livremente junto a nós – e é justamente este sentimento
de “porto seguro” que as crianças precisam de ter e os pais gostam de ser.
Falar sempre a verdade para a criança a ajuda a crescer de forma mais segura e é,
claramente, o ponto de partida para tudo, uma vez que aqui começa a noção de respeito mútuo.
A verdade permite que qualquer criança se construa de forma plena. Negar, mentir ou fazer de
conta que nada aconteceu, pode ter um efeito contrário, mais cedo ou mais tarde.
A linguagem não violenta cria ligações humanas que potenciam a compaixão no dar e
no receber. A linguagem não violenta atribui a responsabilidade e a qualidade das nossas
relações uns com os outros a cada um de nós, porque nos ensina a escutar o outro e a fazer a
auto-escuta. Enquanto seres humanos, existimos para nos relacionarmos de forma responsável
e com compaixão uns com os outros.
A comunicação não violenta não usa a culpa, a exigência desmedida, etiquetas nem
julga. Comunicar de forma não violenta transforma as relações que tem por base as acusações,
as criticas, em relações serenas, honestas e verdadeiras.
Quando treinamos a comunicação não agressiva, mais próximos estamos de um lar
mais sereno e onde todos tem vontade de estar.
A forma como cada criança sente esse amor é diferente, e por isso é importante que
tenhamos em conta como demonstramos esse amor. É fundamental que consigamos descobrir
como é que cada filho sente esse amor e se sente na relação que tem conosco.
É no gesto e na qualidade dos sentimentos dos nossos filhos que cresce o vínculo
parental. E esta questão leva-nos ao tema do amor incondicional. O papel principal dos pais não
é apenas amar os filhos incondicionalmente: é humaniza-los e educá-los para serem adultos
felizes, desencucados, com bom caráter e com bons valores humanos.
Ao brincar, estamos a gravar memórias positivas na cabeça dos nossos filhos. E sao
essas memórias positivas que o vao ajudar a ultrapassar os momentos mais difíceis. A idéia da
felicidade no presente dá-lhe a sensação de segurança no futuro e, quando ele chegar a esse
futuro, e em momentos mais complicados, vai lembrar-se que o futuro é um lugar bom.
As consequências lógicas ensinam que nossas decisões tem um impacto na nossa vida,
até na vida dos adultos.
Um castigo mostra que os grandes têm poder – mas não ensina, diretamente a
consequência do comportamento nem o responsabiliza pelas decisões que toma.
1) Respeito
2) São relacionadas com a situação
3) São razoáveis
4) São reveladas antecipadamente
5) São repetidas (peça para seu filho repetir o que ouviu)