I. O documento apresenta 11 questões sobre procedimentos do Tribunal do Júri de acordo com o Código de Processo Penal brasileiro. II. As questões abordam temas como sentença de pronúncia, desaforamento, competências do juiz e do Conselho de Sentença. III. O texto fornece exemplos para que os estudantes possam testar seus conhecimentos sobre as regras processuais aplicáveis aos julgamentos pelo Tribunal do Júri.
I. O documento apresenta 11 questões sobre procedimentos do Tribunal do Júri de acordo com o Código de Processo Penal brasileiro. II. As questões abordam temas como sentença de pronúncia, desaforamento, competências do juiz e do Conselho de Sentença. III. O texto fornece exemplos para que os estudantes possam testar seus conhecimentos sobre as regras processuais aplicáveis aos julgamentos pelo Tribunal do Júri.
I. O documento apresenta 11 questões sobre procedimentos do Tribunal do Júri de acordo com o Código de Processo Penal brasileiro. II. As questões abordam temas como sentença de pronúncia, desaforamento, competências do juiz e do Conselho de Sentença. III. O texto fornece exemplos para que os estudantes possam testar seus conhecimentos sobre as regras processuais aplicáveis aos julgamentos pelo Tribunal do Júri.
I. O documento apresenta 11 questões sobre procedimentos do Tribunal do Júri de acordo com o Código de Processo Penal brasileiro. II. As questões abordam temas como sentença de pronúncia, desaforamento, competências do juiz e do Conselho de Sentença. III. O texto fornece exemplos para que os estudantes possam testar seus conhecimentos sobre as regras processuais aplicáveis aos julgamentos pelo Tribunal do Júri.
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Professora Ana Paula Correia de Souza
Direito Processual Penal II
EXERCÍCIOS – TRIBUNAL DO JÚRI
1. (CESPE - 2019 - TJ-SC - Juiz Substituto) De acordo com a jurisprudência do
STF, julgue os itens que se seguem, a respeito do procedimento do tribunal do júri. I. Caso a inimputabilidade seja a única tese defensiva, não sendo o caso de impronúncia ou de absolvição sumária sem imposição de medida de segurança, o juiz poderá, desde logo, proferir absolvição sumária imprópria, impondo ao acusado o cumprimento de medida de segurança. II. Havendo dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a segurança pessoal do acusado, o tribunal poderá determinar o desaforamento do julgado do tribunal do júri para outra comarca da mesma região, onde não existam aqueles motivos, devendo, para tanto, ser ouvida a defesa. III. Em razão do efeito devolutivo amplo e inerente à apelação criminal, o julgamento pelo tribunal não se restringe aos fundamentos invocados no apelo interposto contra decisão do tribunal do júri. IV. O princípio da soberania dos veredictos não impede que o tribunal competente, em sede de revisão criminal, desconstitua decisão do tribunal do júri, e, reexaminando a causa, prolate provimento absolutório.
Estão certos apenas os itens
A) I e II. B) I e III C) III e IV. D) I, II e IV. E) II, III e IV.
2. (CESPE - 2019 - TJ-SC - Juiz Substituto) De acordo com o Código de Processo
Penal, assinale a opção correta acerca do instituto do desaforamento do tribunal do júri. A) O pedido de desaforamento será distribuído imediatamente e terá preferência de tramitação somente quando for referente a réu preso. B) O relator poderá determinar, fundamentadamente, a suspensão do julgamento pelo júri quando os motivos alegados forem relevantes. C) O pedido de desaforamento não será cabível em nenhuma hipótese caso já tenha sido realizado um primeiro julgamento anulado. D) A pendência de julgamento de recurso interposto contra a decisão de pronúncia não impede que seja realizado pedido de desaforamento. E) O desaforamento poderá ser determinado caso o júri não possa ser realizado, por excesso de serviço, no prazo de três meses após o trânsito em julgado da sentença de pronúncia. Professora Ana Paula Correia de Souza Direito Processual Penal II
3. (VUNESP - 2019 - TJ-AC - Juiz de Direito Substituto) Em relação ao
procedimento relativo aos processos de competência do Tribunal do Júri, assinale a alternativa correta. A) O desaforamento não poderá ser determinado sob a alegação de excesso de serviço. B) O juiz poderá dar ao fato definição jurídica diversa da constante da acusação, embora o acusado fique sujeito a pena mais grave. C) Encerrada a instrução probatória, ainda durante a primeira fase, as alegações serão orais, concedendo-se a palavra, respectivamente, à acusação e à defesa, pelo prazo de 10 (dez) minutos, prorrogáveis por mais 10 (dez). D) O procedimento será concluído no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias.
4. (CESPE - 2019 - TJ-PR - Juiz Substituto) A respeito do procedimento de
competência do tribunal do júri, assinale a opção correta. A) O quesito que se refere à desclassificação do delito deve ser respondido antes do quesito genérico da absolvição. B) No excesso de linguagem em decisão de pronúncia, a nulidade poderá ser evitada com a determinação do desentranhamento ou envelopamento da decisão. C) Os jurados poderão requerer a leitura de peças que se refiram, exclusivamente, às provas colhidas por carta precatória e às provas cautelares, antecipadas ou não repetíveis. D) A inércia da defesa para apresentar alegações finais, quando devidamente intimada, acarreta nulidade processual se o juiz não nomear defensor para suprir a omissão.
5. (CESPE - 2019 - TJ-BA - Juiz de Direito Substituto) Acerca dos procedimentos
relativos aos processos de competência do tribunal do júri, assinale a opção correta. A) Em decorrência do princípio do in dubio pro societate, o testemunho por ouvir dizer produzido na fase inquisitorial é suficiente para a decisão de pronúncia. B) É possível a exclusão, na decisão de pronúncia, de qualificadoras descritas na denúncia, quando elas forem manifestamente incabíveis. C) Em caso de inimputabilidade do réu, ainda que a tese da defesa seja de negativa da autoria, deve o juiz absolvê-lo sumariamente. D) É cabível recurso em sentido estrito contra decisão que tenha absolvido sumariamente o réu. E) Não é cabível excluir da lista geral de jurados o jurado que tiver integrado o conselho de sentença nos doze meses que antecederam a publicação da referida lista.
6. (FCC - 2018 - DPE-MA - Defensor Público) Sobre o procedimento previsto para
o Tribunal do Júri, é correto afirmar: A) Os dispositivos constitucionais da plenitude de defesa no Tribunal do Júri (art. 5° XXXVIII, a, CF) e da ampla defesa para os processos em geral (art. 5°, LV, CF) possuem o mesmo significado e conteúdo. Professora Ana Paula Correia de Souza Direito Processual Penal II
B) É possível, mediante lei complementar, suprimir competência atribuída
constitucionalmente ao Tribunal do Júri. C) Caso não se convença da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado, o que implicará em coisa julgada formal e material. D) É nula a decisão que determina o desaforamento de processo de competência do Tribunal do Júri sem audiência da defesa. E) Ao julgar revisão criminal em face de decisão proferida pelo Tribunal do Júri, o órgão julgador é impedido de realizar o juízo rescisório, pois incabível o reexame do mérito da causa em atenção à soberania dos vereditos.
7. (MPE-BA - 2018 - MPE-BA - Promotor de Justiça Substituto) A respeito do
Procedimento do Tribunal do Júri, é correto afirmar que A) não há previsão de dilação probatória para demonstrar as causas arguidas no pedido de desaforamento, de modo que a prova deverá ser pré-constituída. B) quando o pedido de desaforamento for reconhecido, portanto, deferido, e posteriormente cessarem os motivos que o ensejaram, sem que tenha ocorrido o julgamento, a lei prevê o reaforamento. C) caberá ao Juiz Presidente conceder até cinco minutos para cada aparte requerido, que serão acrescidos ao tempo de quem estava com a palavra na oportunidade do requerimento. D) o juízo de pronúncia é, essencialmente, um juízo de admissibilidade, no qual vigora o princípio in dubio pro reo. E) durante a sessão de julgamento do Tribunal do Júri, o Conselho de Sentença decidiu pela desclassificação do crime de tentativa de homicídio para lesão corporal grave. Caso em que, deverá o juiz encaminhar o processo para o juízo competente julgar.
8. (VUNESP - 2018 - TJ-MT - Juiz Substituto) De acordo com as regras
processuais do procedimento relativo aos crimes dolosos contra a vida: A) a fundamentação da sentença de pronúncia limitar-se-á à indicação de materialidade do fato e demonstração efetiva da prova de autoria ou de participação. B) observado o princípio in dubio pro reo o juiz deverá impronunciar o acusado se verificado apenas indícios de autoria. C) contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação. D) ocorrido o trânsito em julgado da pronúncia, o presidente do Tribunal do Júri determinará a intimação do órgão do Ministério Público para oferecimento de libelo crime acusatório, podendo este requerer diligências, arrolar no máximo cinco testemunhas que irão depor em plenário e, ainda, juntar documentos. E) o assistente da acusação não tem legitimidade para representar o pedido de desaforamento.
9. (FCC - 2018 - MPE-PE - Analista Ministerial - Área Jurídica) De acordo com o
que dispõe o Código de Processo Penal sobre o Tribunal do Júri, Professora Ana Paula Correia de Souza Direito Processual Penal II
A) não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes
de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, despronunciará o acusado. B) contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá recurso em sentido estrito. C) o serviço do júri é obrigatório e o alistamento compreenderá os cidadãos maiores de 21 anos de notória idoneidade. D) diante de sua obrigatoriedade, o cidadão não poderá alegar escusa de consciência para se recusar a participar do júri, ainda que se disponha a prestar serviço alternativo. E) a pronúncia é causa interruptiva da prescrição, ainda que o Tribunal do Júri venha a desclassificar o crime.
10. (FCC - 2018 - MPE-PB - Promotor de Justiça Substituto) Sobre o
desaforamento do julgamento pelo Tribunal do Júri, é correto afirmar que A) na pendência de recurso contra a decisão de pronúncia ou quando efetivado o julgamento, não se admitirá o pedido de desaforamento até o trânsito em julgado do recurso. B) deferido o desaforamento, o julgamento será realizado em comarca de outra região para que cessem os motivos que o justificaram. C) a competência para apreciar o pedido é do tribunal de segundo grau, a requerimento do Ministério Público, do assistente, do querelante ou do acusado ou mediante representação do juiz presidente. D) poderá ser determinado, em razão do comprovado excesso de serviço, se o julgamento não puder ser realizado no prazo de dezoito meses, contado do trânsito em julgado da decisão de pronúncia. E) a garantia da ordem pública, a conveniência da instrução criminal, o local onde o acusado estiver preso e a certeza da parcialidade do júri são as principais causas que justificam o desaforamento.
11. (FGV - 2022 - TJ-MG - Juiz de Direito Substituto) Acerca da pronúncia e do
julgamento pelo Tribunal do Júri, considerando os dispositivos legais que regem a matéria e a jurisprudência atualizada dos Tribunais Superiores, analise as afirmativas a seguir. I. Em um julgamento pelo Tribunal do Júri, compareceram 13 (treze) jurados, realizando-se o sorteio dos 7 (sete) jurados aptos a julgar o caso. Ao final do julgamento, o réu foi absolvido e o Ministério Público recorreu da sentença, pleiteando novo julgamento pelo fato de a decisão dos jurados estar manifestamente contrária às provas dos autos. Nesse caso, o Tribunal pode reconhecer, de ofício, nulidade absoluta do julgamento com base no Art. 564, inciso III, alínea i, do Código de Processo Penal, visto que não houve a presença mínima de 15 (quinze) jurados, determinando que seja realizado novo julgamento com a presença mínima de jurados exigida por lei. II. Segundo o Superior Tribunal de Justiça, as qualificadoras do crime de homicídio fundadas somente em depoimento indireto violam o Art. 155 do Código de Processo Penal (o juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em Professora Ana Paula Correia de Souza Direito Processual Penal II
contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos
elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas), devendo, para a prolação da decisão de pronúncia, existir prova produzida sob o crivo do contraditório. III. A leitura em plenário, feita pelo Promotor de Justiça, de sentença condenatória de corréu, proferida em julgamento anterior, gera nulidade insanável de sessão de julgamento pelo conselho de sentença.
Está correto o que se afirma em:
A) I, somente. B) II, somente. C) III, somente. D) II e III, somente.
Justiça da Infância, da Juventude e do Idoso) Em relação à sentença de pronúncia, assinale a opção correta. A) Da decisão que pronuncia o réu, cabe recurso de apelação. B) A intimação da sentença ao defensor constituído pelo réu deverá ser feita pessoalmente. C) A pronúncia constitui causa interruptiva de prescrição. D) Na ausência do réu solto, é vedada a sua intimação por edital, ocorrendo a denominada crise de instância. E) Uma vez preclusa a sentença, é vedada a alteração da classificação do crime.
Especialidade) No que se refere à composição do tribunal do júri e do conselho de sentença, é correto afirmar que A) os jurados excluídos por suspeição serão considerados para a constituição do número legal exigível para a realização da sessão. B) o tribunal do júri é composto por um juiz togado e vinte e quatro jurados, dos quais sete formarão o conselho de sentença. C) o jurado deverá ter a idade mínima de 21 anos. D) é vedado ao mesmo conselho de sentença realizar o julgamento de mais de um processo no mesmo dia. E) são impedidas de servir no mesmo conselho de sentença pessoas que mantenham união estável, desde que previamente reconhecida por meio de decisão judicial ou administrativa.
14. (CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-PA - Defensor Público) No que se refere ao
procedimento relativo aos processos da competência do tribunal do júri, assinale a opção correta. Professora Ana Paula Correia de Souza Direito Processual Penal II
A) A fase do sumário de culpa constitui etapa de admissibilidade da acusação e, por
isso, admite-se que as declarações de testemunhas indiretas ouvidas apenas no inquérito sejam suficientes para a pronúncia do denunciado. B) O desaforamento pode ser requerido pelas partes ou por meio de representação do juiz competente se houver interesse de ordem pública, dúvida sobre a parcialidade dos jurados, risco à segurança do(s) acusado(s) no juízo do tribunal do júri local. C) A ausência do oferecimento de alegações finais defensivas é causa de nulidade, pois viola o princípio da ampla defesa. D) De acordo com a jurisprudência do STJ, a leitura da sentença de pronúncia em plenário, por si só, é causa de nulidade. E) Violará o princípio constitucional da soberania dos veredictos o acórdão que absolver o condenado por homicídio, em sede de revisão criminal, sem submetê-lo a novo julgamento pelo tribunal do júri.
comarca, ao proceder à sessão de julgamento de um crime doloso contra a vida, o juiz presidente se viu forçado a dissolver o Conselho e designar novo dia para o ato, haja vista o advogado constituído ter se apresentado muito embriagado em plenário. Na nova data, tendo comparecido o mesmo patrono constituído pelo réu, o juiz presidente, ao perceber que o causídico dormia ao longo da sustentação feita pelo Ministério Público, fez incidir a regra do Art. 497 do CPP, dissolvendo o Conselho e nomeando a Defensoria Pública para representar o acusado, por considerá-lo indefeso. O juiz presidente agiu: A) corretamente, pois a função de proteção que emana do direito de defesa legitima plenamente a conduta judicial; B) erroneamente, pois, com as alterações da Lei nº 13.964/2019, o juiz deveria aguardar a provocação do Ministério Público; C) corretamente, pois o dispositivo resguarda a eficácia vertical do direito de defesa; D) erroneamente, pois a nomeação de novo defensor deve ser precedida de consulta ao acusado.
GABARITO
1. D 2. B 3. B 4. C 5. B 6. D 7. A 8. C 9. E 10. C
Da não violação ao princípio constitucional da presunção de inocência (art. 5º, LVII, CF/88) em face da execução provisória da pena após condenação em segunda instância