O documento discute a teoria do erro no Direito Penal brasileiro. Apresenta os conceitos de erro de tipo, que ocorre quando o agente erra sobre um elemento constitutivo do crime, e erro de proibição, quando o agente não sabe ou não poderia saber que sua ação era ilícita. Explica também as espécies de erro de tipo, como erro essencial, erro acidental, e as consequências de cada um no tocante à punibilidade.
O documento discute a teoria do erro no Direito Penal brasileiro. Apresenta os conceitos de erro de tipo, que ocorre quando o agente erra sobre um elemento constitutivo do crime, e erro de proibição, quando o agente não sabe ou não poderia saber que sua ação era ilícita. Explica também as espécies de erro de tipo, como erro essencial, erro acidental, e as consequências de cada um no tocante à punibilidade.
O documento discute a teoria do erro no Direito Penal brasileiro. Apresenta os conceitos de erro de tipo, que ocorre quando o agente erra sobre um elemento constitutivo do crime, e erro de proibição, quando o agente não sabe ou não poderia saber que sua ação era ilícita. Explica também as espécies de erro de tipo, como erro essencial, erro acidental, e as consequências de cada um no tocante à punibilidade.
O documento discute a teoria do erro no Direito Penal brasileiro. Apresenta os conceitos de erro de tipo, que ocorre quando o agente erra sobre um elemento constitutivo do crime, e erro de proibição, quando o agente não sabe ou não poderia saber que sua ação era ilícita. Explica também as espécies de erro de tipo, como erro essencial, erro acidental, e as consequências de cada um no tocante à punibilidade.
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Sd JurisAdvogando
Sandra Mara Dobjenski
DIREITO PENAL – TEORIA DO ERRO
*ERRO DE TIPO – ERRO = falsa percepção da realidade (por alguma razão se
percebe a realidade de uma forma que não é aquela adequada – que não é exatamente o que está acontecendo) (o sujeito erra a respeito de algum fato) Erro de tipo = aquele erro que recai sobre as elementares e as circunstâncias ou qualquer outro dado agregado do tipo penal. ERRO DE TIPO NADA MAIS É QUANDO O SUJEITO ERRA A RESPEITO DE ALGUM ELEMENTO QUE CONSTITUI O CRIME OU DE ALGUM ELEMENTO QUE ESTEJA AGREGADO NO TIPO. *Previsto no art. 20, caput do CP - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) * O erro de tipo ocorre quando o sujeito supõe a ausência de elemento ou circunstância do tipo incriminador (por isso a doutrina o batiza de “erro de tipo incriminador”). Há, portanto, uma falsa percepção da realidade fática (o agente erra sobre o próprio fato). *O erro de tipo pode ser desdobrado em algumas espécies: 1. Erro de tipo essencial - ocorre quando a falsa percepção impede o sujeito de compreender a natureza criminosa do fato praticado. (recai sobre os elementos constitutivos do tipo ou sobre suas circunstâncias) (recai sobre a própria estrutura do crime). Apresenta-se sob duas formas: 1.1. Erro vencível (“evitável ou inescusável”): quando poderia ser evitado pela diligência ordinária do agente. (é aquele que poderia ser evitado) (exclui o dolo, mas subsiste a culpa) (ocorreu a negligência de alguma forma) (se o tipo penal prevê a punição por culpa o agente poderá ser punido a título culposo) (só existe punição culposa se o tipo penal faz essa expressa previsão) 1.2. Erro invencível (“inevitável ou escusável”): quando não pode ser evitado pela normal diligência do agente. (é o erro que não podia ser evitado pelo agente) (o agente subtrai uma coisa achando que era sua quando na verdade era de terceiro – ocorreu um erro sobre o elemento constitutivo do tipo – coisa alheia Sd JurisAdvogando Sandra Mara Dobjenski
móvel – não ocorreu a prática de crime) (consequências do erro inevitável:
exclui dolo e culpa – agente não responde por nada) 2. Erro de tipo acidental - não versa sobre elementares do crime, mas sim sobre dados circunstanciais ou sobre a forma de execução do delito, razão pela qual o erro acidental não exclui o crime. (aquele que recaí sobre elementos periféricos do tipo) (não modifica o curso do criminoso) * São casos de erro acidental: o erro sobre o objeto; erro sobre pessoa; e as hipóteses de “crimes aberrantes”. Vejamos: a) Erro sobre objeto; (sujeito deseja furtar um relógio de ouro – um objeto – mas o sujeito erra e acaba subtraindo um relógio de couro – sujeito continuou praticando um furto só que errou sobre o objeto) b) Erro sobre pessoa; (sujeito queria matar A, representou mal, confundiu e acabou matando a pessoa B – o crime continua existindo – só errou a pessoa) c) Erro na execução; d) Erro sobre o nexo causal; e) Resultado diverso do pretendido. Erro de proibição – Art. 21 CP - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Coação irresistível e obediência hierárquica (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) * É aquele no qual incide o agente que, por falso conhecimento (ou mesmo desconhecimento), não tem a possibilidade de saber que o seu comportamento é ilícito. E é possível verificar duas espécies de erro de proibição: 1. Erro de proibição Evitável: casos em que falta a consciência da ilicitude, mas o agente possuía condições de tê-la. Sd JurisAdvogando Sandra Mara Dobjenski
2. Erro de proibição Inevitável: aquele em que qualquer pessoa de diligência
mediana, nas mesmas circunstâncias em que se encontra o agente, também teria errado. Sd JurisAdvogando Sandra Mara Dobjenski