TR - Est - Agp
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TR - Est - Agp
PARA
CBH-MOGI
FEHIDRO 2021
Sumário
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................5
2. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA....................................................................................6
2.1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO................................................6
3. JUSTIFICATIVA.......................................................................................................14
4. CARACTERIZAÇÃO DAS ESTRADAS ABRANGIDAS NA SOLICITAÇÃO....15
5. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS...................................................................20
5.1. OBJETIVOS GERAIS.........................................................................................20
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5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS..............................................................................21
6. AÇÕES PROPOSTAS................................................................................................26
6.1. LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO CADASTRAL...........................26
7. PRODUTOS ESPERADOS.......................................................................................79
8. EQUIPE TÉCNICA DE TRABALHO.......................................................................80
9. PREÇO........................................................................................................................82
1. INTRODUÇÃO
A malha viária rural de qualquer país é de importância vital para sua economia e
as condições de sua infraestrutura são primordiais. Suas deficiências geram aumento no
tempo de viagem, custos com transporte, dificuldades de escoamento, de acesso aos
mercados e aos serviços essenciais, bem como a perda de produtos agrícolas. Como
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consequência, haverá um desestímulo às atividades produtivas, isolamento econômico e
social dos agricultores, e ainda incentivo ao processo intenso de êxodo rural.
Segundo o IPT (1988), menos de 10% dos cerca de 200.000 Km que compõem a
rede de estradas de rodagem do Estado de São Paulo correspondem a estradas
pavimentadas, isto é, mais de 180.000 Km desta rede referem-se à nossa malha de
estradas estaduais e municipais de terra.
De acordo com DEMARCHI et al. (2003) as estradas, no Brasil, foram abertas
pelos colonizadores sem qualquer planejamento, pois eles se orientaram, basicamente,
pela estrutura fundiária e pelas facilidades do terreno o que, em períodos de chuvas
intensas, favoreceu o desenvolvimento de processos erosivos extremamente prejudiciais
à pista de rolamento, às áreas marginais, à sua plataforma como um todo e às áreas de
APP (Área de Preservação Permanente) à jusante.
Um dos principais problemas que afetam a trafegabilidade das estradas não
pavimentadas é a sua degradação devido a processos erosivos, afetando também áreas
marginais impactando o meio ambiente, causando prejuízos aos mais variados setores
da economia e da sociedade. No estado de São Paulo essas estradas são responsáveis
por aproximadamente metade das perdas de solo em virtude da erosão.
O Plano Diretor de Controle de Erosão Rural da Estância Hidromineral de
Águas da Prata, que será a ferramenta norteadora para a elaboração deste Termo de
Referência, apresenta um diagnóstico preliminar e cadastramento georreferenciado de
todas as estradas rurais encontradas no território municipal, este ainda possui estudo de
prioridades para adequação das estradas presentes no município, que será respeitado
para a escolha das estradas contidas no perímetro rural.
2. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA
O município de Águas da Prata tem sua sede localizada na Bacia do Mogi Guaçu,
mas possui área localizada na Bacia do Pardo. A Bacia 04, objetivo de estudo no
presente termo de referência, está inteiramente localizada na Bacia do Mogi.
A figura abaixo ilustra a localização de Águas da Prata nas Bacias Hidrográficas.
As suas coordenadas são, latitude 21º28'04" sul e longitude 47º00'17" oeste.
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Carta do IBGE
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1-2 13 21,40
2-5 53 179,20
5 - 10 49 379,90
10 - 20 77 1.078,40
20 - 50 93 2.822,60
50 - 100 26 1.627,80
DESCRIÇÃO DE USO DO
N° DE UPAS ÁREA (HA)
SOLO
Fonte: CEPAGRI
3. JUSTIFICATIVA
A administração pública por sua vez, como a maioria dos municípios paulistas,
apresenta um corpo técnico e maquinário incondizente com sua realidade territorial,
realiza manutenções periódicas apenas com motoniveladoras, o que por sua vez acaba
apenas por nivelar e rebaixar a plataforma de rodagem, não resolvendo problemas
relacionados à drenagem superficial e contribuições lindeiras.
De acordo com o Plano, as estradas foram divididas por tipo, de acordo com a
CATI, basicamente:
ESTRADAS A ADEQUAR
NOME COMPRIMENTO TIPO
AGP 010 7.354,84 m D
TOTAL: 25.046,98 m
Fonte: Plano Diretor de Controle de Erosão Rural de Águas da Prata (2016).
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4. Cálculo Volumétrico
6. AÇÕES PROPOSTAS
Para a elaboração dos projetos executivos das intervenções propostas deverá ser
efetuado levantamento topográfico planialtimétrico cadastral completo de todos os
trechos propostos no Item 4, bem como das áreas lindeiras de contribuição e elementos
existentes como drenagens entre outros:
NORMAS APLICÁVEIS
Estação Total/Robótica;
Receptor GNSS Dupla Frequência com ou sem rádio transmissor;
Aeronave Remotamente Pilotada para apoio fotogramétrico;
Ressaltamos que todos os equipamentos devem estar calibrados de acordo com
seus respectivos fabricantes, para não contaminação dos dados coletados, bem como em
condições de segurança para operação. Além dos profissionais e empresa possuírem
atribuição técnica, licenças e permissões para realização dos mesmos
[ ]
2
S=
∑L
L1 L2 Ln
+ +.. .. . ..+
√J 1 √J 2 √ Jn
Onde:
( )
0 , 385
L2
tc=57 .
S
Onde:
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L - Comprimento do talvegue (Km);
PERÍODO DE RETORNO
Deverá ser utilizado o valor de 15 anos, tendo em vista que a área de projeto
localiza-se em área rural e os dispositivos em sua maioria, devem apresentar, um custo
baixo para implantação.
PRECIPITAÇÃO MÁXIMA
Onde:
L
F=
2 ( A /π )1 /2
Onde:
2 C2
C= x
(1+F ) C 1
Onde:
C1 - Coeficiente de retardo;
4
C 1=
(2+F )
Onde:
C1 - Coeficiente de retardo.
Q=0,278.C .i. A 0 ,9 .K
Onde:
Q=V . Am
2
1
V = Rh 3 . √ i
n
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Am
Rh=
Pm
Onde:
PLATAFORMA
1. Cortes;
2. Aterros;
3. Empréstimos (jazidas/caixas);
4. Bota-fora;
5. Compactação de solos/materiais;
6. Regularização e compactação do subleito;
7. Cargas de materiais;
8. Decapagem de jazidas;
9. Extração, carga e descarga de seixo rolado/pedregulho ou brita.
Além disso deverá ser gerado material gráfico que indique tematicamente, por
cores variadas, as profundidades de corte ou alturas de aterro.
SUPERFICIAL
DRENAGEM SUPERFICIAL
DRENAGEM PROFUNDA
a) Valas;
i. Deverá possuir largura mínima de (diâmetro do tubo) + 25 centímetros,
com profundidades variando de 1,5 metro a 2 metros e declividade não inferior a 0,2 %.
b) Tubulações;
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i. Diâmetros de 20 centímetros, podendo ser perfurados ou porosos, com
resistência nominal suficiente para serem aterrados.
c) Material de enchimento da vala;
i. Deve ter granulometria controlada, tal que permita o escoamento de
maneira rápida das águas pluviais aos tubos e bloqueie a entrada de finos do solo nas
tubulações, evitando o entupimento.
d) Selo ou impermeabilização.
i. Camada de aproximadamente 20 centímetros, constituída por material
silício-argiloso ligeiramente umedecido e compactado, colocada na parte superior da
vala, pode também ser utilizada manta geotêxtil, com resistência nominal de carga e
colmatação especifica para finalidade, porém, apresentam custo de implantação maior.
Tem por finalidade impermeabilizar e proteger o material filtrante das águas superficiais
para dentro do dreno, evitando sobrecarga.
a) Tipo I - Brita;
i. Revestimento da vala de drenagem com manta geotêxtil, instalação no
fundo da vala de tubos perfurados de concreto e posterior enchimento da vala com
material filtrante, constituído por pedra britada granulometricamente tratada.
b) Tipo II - Areia;
i. Instalação no fundo da vala de tubos porosos de concreto e posterior
enchimento da vala com areia.
c) Tipo III - Agregados oriundos de jazida/bambu
i. Enchimento da vala de drenagem com cascalhos, seixos, pedregulhos,
rachão, conjugado com a disposição central de feixe de bambu para condução das águas
resultantes da drenagem. Em condições de indisponibilidade de bambu, pode-se encher
toda a vala de drenagem com o material oriundo da jazida, desde que isenta de materiais
de origem orgânica.
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Em todos os casos a metodologia utilizada deverá ser especificada e justificada,
bem como apresentar viabilidade financeira para as condições locais.
As estruturas são:
a) Caixas de retenção
i. São destinadas à captação das águas superficiais oriundas da plataforma,
localizam-se às margens da pista e possuem volume de reservação necessário para o
recebimento do montante escoado e posterior infiltração no solo, são também
popularmente chamadas de bacias de captação.
b) Passagem molhada
i. São dispositivos de concreto moldado in loco, dispostas obliquamente à
seção transversal da plataforma, formando uma tubulação que irá permitir a passagem
das águas pluviais de uma sarjeta à outra, quando um dos lados da estrada não é
possível o lançamento, como no casos de encostas escarpadas.
c) Canais escoadouros
i. São elementos conformados por meio de pedra de mão, posicionadas às
margens da plataforma de modo à receber o fluxo escoado das sarjetas e áreas
adjacentes, conduzindo as águas à jusante do local, porém, com distância considerável,
em locais onde o lançamento não é possível em detrimento de alta declividade ou outros
fatores, o revestimento deve ser no mínimo pedra de mão arrumada, com a finalidade de
evitar danos decorrentes do volume escoado.
d) Desviadores de fluxo ou lombadas
i. São elementos transversais ao longo da plataforma, que tem finalidade
principal redução da velocidade e/ou paralização do fluxo escoado e condução do
mesmo para saídas d’água, devem ser posicionados em intervalos iguais, com
espaçamentos definidos de acordo com a declividade do terreno.
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FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS DE DRENAGEM
PRIMÁRIO
LOCAIS DE EMPREGO
a) Placas de grama
i. São de rápida implantação e cobertura do solo, bem como pegamento do
sistema radicular, atuam muito bem como proteção de taludes e solos expostos com
declividade acentuada.
b) Hidrossemeadura
i. São extremamente empregadas em proteção de taludes rodoviários, pela
sua rápida implantação e eficiência, também sendo indicada para cobertura de solo onde
a declividade é acentuada.
c) Plantio de espécies arbustivas
i. O plantio de espécies arbustivas é recomendado no apoio à alguns
dispositivos de drenagem superficial, como dissipadores de energia, leiras, bigodes,
valetas e bordos, pois tendem a reduzir a velocidade do escoamento superficial e
aumentar a coesão do solo, porém deve-se tomar o cuidado na adoção do porte e tipo de
vegetação, pensando na realidade climatológica local.
d) Plantio de capim-limão (erva-cidreira)
i. O capim-limão, Cimbopogon citratus, é uma planta perene capaz de
constituir touceiras densas e compactas, com folhas estreitas, atinge geralmente de 50
centímetros a 1 metro de altura, pode ser utilizado para perenização de uma série de
dispositivos, como sarjetas, canaletas, bigodes, caixas de retenção, entre outros, tendo
em vista que seu custo é baixo para implantação e requer mínimo volume de
manutenção.
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Todas as áreas destinadas a implantação de algum tipo de vegetação para
proteção, deverá ser indicada em planta, bem como o procedimento de plantio
detalhado, os quantitativos devem ser apresentados junto com memorial, além de
constar listas de espécies compatíveis com a realidade do município.
PLANTAS
Texto: (.doc)
Planilha: (.xls)
Desenhos Técnicos: (.dwg) e/ou (.shp)
Imagens de Alta Resolução (se houver): (.tiff) e/ou (.ecw)
9. PREÇO
_____________________________________
FELIPE CAPPI SOLER
ENGENHEIRO CIVIL
CREA/SP: 5069417890
_____________________________________
REGINA HELENA JANIZELO MORAES
PREFEITA MUNICIPAL