ESTATUTO DA LIGA ACADÊMICA DE URGÊNCIA E

EMERGÊNCIA

CAPÍTULO PRIMEIRO
Da Definição, Sede e Finalidade.

Art. 1º. Pelo presente Estatuto fica definida a Liga, designada pela sigla LAURGE, como uma
organização acadêmica, apolítica, não-religiosa, sem fins lucrativos, com duração ilimitada e
vinculada ao curso de Enfermagem da Universidade Paulista – Campus Maceió, localizado na
Avenida Rotary, R. jorn. Arnóbio Valente Filho, 59 – Maceió, Alagoas, 57052-497

Art. 2º. Tem sua coordenação no Campus Maceió, em local determinado pela Diretoria
Administrativa do mesmo.

Art. 3º. A Liga tem por finalidade:

I. Complementar, atualizar, aprofundar e/ou difundir conhecimentos e técnicas em
assunto da lida;
II. Contribuir na formação acadêmica, voltada às áreas de estudo de seus membros
durante o curso de graduação;
III. Desenvolver pesquisas prospectivas, colaborar na realização de protocolos científicos
e padronizar atendimentos nas áreas de estudo;
IV. Desenvolver atividades de extensão à comunidade;
V. Realizar seminários ministrados periodicamente pelos membros da Liga e, ou
convidados, sempre sob supervisão dos docentes coordenadores;
VI. Participar de discussões de casos promovidas pela coordenação da Liga; VII. Realizar
cursos, palestras e seminários;
VIII. Manter intercâmbio científico e associativo com outras instituições;
IX. Participar de estágios nos diferentes serviços relacionados com as áreas de
estudo;
 X. Promover intercâmbio entre as demais ligas;
XI. Atuar na promoção de saúde e prevenção de doenças para melhor qualidade
de vida da comunidade.
Art. 4º. A Liga tem como objetivos específicos os seguintes:
I – Realizar estudos específicos nas diferentes áreas de estudo.
II – Aproximar a comunidade da área de estudo da Liga, ministrando aulas sobre
o tema em colégios e escolas técnicas; a fim de esclarecer eventuais dúvidas sobre o
funcionamento das ciências da saúde.
III – Práticas de estudo dos membros da Liga, supervisionada pelo coordenador da
liga.

CAPÍTULO SEGUNDO
Das filiações,

Art. 5º. A Liga se encontra aberta a possíveis filiações, convênios ou parcerias. Estes podem
ser feitas por qualquer membro da Liga, tendo este a responsabilidade de realizar as
documentações necessárias, além da manutenção do vínculo.

CAPÍTULO TERCEIRO
Das Competências e Atividades.

Art. 6º. Compete à Liga:

I. Funcionar em acordo com o Regimento para Fundação e Funcionamento das Ligas
Acadêmicas e do Conselho das Ligas Acadêmicas.

II. Manter atualizado seu cadastro junto à CLA e ao Colegiado.

Art. 7º. A dinâmica da Liga estabelece reuniões científicas e formativas/ administrativas a cada
15 dias. As reuniões científicas contemplam discussão de artigos científicos, apresentação de
casos clínicos, conferências e seminários; tais reuniões estão abertas a todos os acadêmicos
da disciplina de enfermagem.

Art. 8º. O material didático utilizado pelo (os) responsável (eis) dos temas deve ser
disponibilizado aos membros com 2 (dois) dias de antecedência da apresentação para que os
demais possam realizar a leitura. Além de apresentar mais um aspecto referente ao tema
como: pesquisas recentes, atualizações, caso clínico, entre outros.

Art. 9º. As atividades da Liga no período de férias e greve deverão ser discutidas em
Assembleia entre os membros da diretoria, onde os mesmos homologarão a melhor conduta
para o não prejuízo da formação e das atividades.

Art. 10º. Os casos não previstos neste Estatuto serão considerados omissos e sua resolução
caberá unicamente à decisão homologada pelos membros da Liga em Assembleia com
critério de votação considerando a maioria simples dos votos.

CAPÍTULO QUARTO Dos

Membros

Art. 11º. A Liga apresenta as seguintes categorias de membros: ligantes e diretores, sendo que
a Liga deve ter no mínimo 6 e no máximo 20 membros ligantes. Tempo de permanência
mínimo de 1 ano e máximo de 2 anos, podendo prorrogar mediante novo processo seletivo.

Art. 12º. Serão admitidos como membros, acadêmicos do curso de Enfermagem do Campus
Unip.

Art. 13º. Somente receberão certificados os membros que completarem o mínimo de 1 (um)
ano letivo de participação, tendo cumprido suas obrigações como membro.

Art. 14º. Os membros terão direito a um tempo máximo de permanência na Liga de 2 (dois)
anos sem realizar novo processo seletivo.
Art. 15º. Os membros que deixarem a liga não terão direito a nenhuma cortesia nas atividades
promovidas pela Liga, após sua saída.

Art. 16º. O e-mail de grupo da Liga é um meio oficial de comunicação da mesma, podendo ser
utilizado para qualquer informação pertinente a assuntos e atividades da liga.

CAPÍTULO QUINTO Das

obrigações.

Art. 17º. São obrigações dos membros:

I. Cumprir o estatuto;
II. Participar das atividades da Liga, colaborando ativamente de pelo menos uma
atividade (minicurso, evento, apresentação de temas em reunião quinzenal);
III. Respeitar a hierarquia da Liga;
IV. Zelar pelo bom funcionamento da Liga.

Art. 18º. São direitos dos membros

I. Auxiliar em projetos de pesquisa;
II. Propor e realizar atividades fora do âmbito acadêmico; III. Propor e
realizar projetos de extensão e pesquisa;

Art. 19º. A Liga terá o poder de excluir os membros que não se adequarem às suas propostas.

Art. 20º. São obrigações do orientador:

I. Obedecer e seguir o estatuto da Liga;
II. Orientar as atividades da Liga;
III. Direcionar o processo de ensino aprendizagem;
IV. Possibilitar a utilização do seu título em publicações e apresentações de trabalhos,
assim como sua assinatura, reconhecendo certificados emitidos pela liga, caso
esteja o mesmo de acordo;
 V. Apoiar na busca de patrocínios e parcerias, convênios com Instituições Hospitalares
e de Ensino;
VI. Dispor-se a participar e incentivar eventos promovidos pela Liga e participar
eventualmente de reuniões com a Diretoria da Liga;

VII. Realizar, juntamente com a Diretoria discente, a programação anual.

VIII. Sua substituição pode ser feita mediante recusa, por escrito, desta condição ou por
homologação da maioria simples dos membros da Liga, decidida em Assembleia.

CAPÍTULO SEXTO
Dos órgãos e suas finalidades.

Art. 21º. São órgãos da Liga a Assembleia Geral e a Diretoria.

Art. 22º. A diretoria é o órgão executivo da Liga e tem por finalidades:

I. Representar a Liga Acadêmica em todos os âmbitos;
II. Analisar e julgar quaisquer fatos relacionados aos membros da Liga
independentemente da posição que este possa ocupar;
III. Coordenar, fiscalizar e garantir a execução de todas as atividades da Liga;
IV. Ser o órgão administrativo e financeiro da Liga;
V. Fazer cumprir as normas do Estatuto;
VI. Responder juridicamente questões relacionadas à Liga;
VII. O membro que fizer parte da diretoria só receberá certificado após 1 (um) ano da
mesma;
VIII. Se o membro que já é diretor for reeleito, deverá permanecer por mais 1 (um) ano.

Art. 23º. A Diretoria compõe-se de seis membros:

I. Presidente;
II. Secretário Geral;
III. Diretor Administrativo/financeiro;
IV. Diretor Científico V. Segundo Diretor Científico VI. Diretor de Comunicação.
Art. 24º. São atribuições do Presidente:
I. Representar a Liga perante as instituições associadas à mesma;
II. Representar a Liga diante da comunidade;
III. Coordenar e supervisionar todas as atividades dos dois módulos relacionadas à Liga;
IV. Fazer cumprir as normas deste Estatuto;
V. Presidir as reuniões da Diretoria e Assembleia Geral;
VI. Conferir e assinar certificados e ofícios;
VII. Realizar e Coordenar o processo seletivo com data publicada com pelo menos 20
dias de antecedência pelo Diretor de Comunicação.

Art. 25º. São atribuições do Secretário Geral:

I. Substituir, com as mesmas atribuições, o Presidente, em caso de ausência ou
impedimento deste;
II. Registrar todas as reuniões da Diretoria e Assembleia Geral;
III. Controlar o número de faltas dos membros nas atividades obrigatórias;
IV. Elaborar o cronograma das reuniões, apresentações, simpósios, atividades de
campo e outras atividades que possam surgir, junto ao Diretor de Comunicação e o
Presidente;
V. Registrar atas e publicá-las após revisão do Presidente em 48 horas.

Art. 25º. São atribuições do Diretor Administrativo/Financeiro

I. A responsabilidade de armazenar as finanças da Liga de forma segura;
II. Providenciar a arrecadação das semestralidades e inscrições dos cursos, simpósios,
congressos e outros eventos, realizados pela Liga;
III. Criar e disponibilizar para os demais membros da Diretoria uma tabela com as
despesas referentes à manutenção e outros eventos realizados pela Liga;
IV. Apresentar semestralmente, em Reunião Ordinária, as movimentações financeiras
da Liga;
V. Responsabilizar-se pela arrecadação semestral de R$ 10,00 /período/membro ao
final de cada período;
 VI. O extravio de quaisquer recursos financeiros da Liga é de responsabilidade do
Tesoureiro; este deve ressarci-la em caso de não comprovação das despesas.

Art. 26º. São atribuições dos Diretores Científicos.

I. Coordenar a parte científica do módulo;
II. Propor temas junto ao Orientador para serem abordados nas reuniões quinzenais e
demais eventos científicos;
III. Captação de material didático de interesse do módulo;
IV. Propor e organizar simpósios, conferências, jornadas entre outras atividades que
possam ocorrer no âmbito universitário, abertos a todos os estudantes e
profissionais da área de Saúde do Brasil;
V. Divulgar as atividades de pesquisa;
VI. Coordenar todas as atividades que ocorrerão fora do âmbito acadêmico; VII.
Confecção dos certificados do módulo.

Art. 27º. São atribuições do Diretor de Comunicação:

I. Estabelecer a comunicação entre a Liga e todos os membros da sociedade,
especialmente os do meio acadêmico;
II. Tornar viável a comunicação interna entre os membros da Liga Acadêmica;
III. Responsabilizar-se pela atualização e construção do site da Liga;
IV. Tornar de conhecimento público em larga escala, todos os eventos que ocorrerão
em nome da Liga Acadêmica;
V. Responderá pelos informes sobre inscrições de projetos nos Congressos, Revistas e
Jornadas Científicas;
VI. Gerenciar os e-mails da Liga Acadêmica, assegurando que todos aqueles que
entrarem em contato com a Liga recebam uma resposta;
VII. Convidar professores para realização de palestras, simpósios e cursos em geral,
mediante aprovação do Orientador.

Art. 28º. Todos os cargos ocupados pela Diretoria devem atuar em conjunto, visando não
sobrecarregar nenhum cargo específico e viabilizar a realização de todos os projetos da Liga.
Art. 29º. Caso haja necessidade, pode ser decidida em Assembleia Geral a criação e/ou
duplicação de um cargo.

Art. 30º. A Assembleia Geral é o órgão máximo de deliberação da Liga, do qual participam com
direito a voz e voto, nas deliberações, todos os seus membros.

Art. 31º. São atribuições da Assembleia Geral:

I. Eleger os novos membros que deverão assumir a Diretoria da Liga ao final de cada
ano letivo;

II. Alterações nas Comissões e na Diretoria poderão ocorrer mediante aprovação da

Assembleia com presença obrigatória de todos os membros da Liga. As possíveis
alterações deverão ser oficializadas em Ata, datada e assinada por todos os
membros;
III. Modificar e aprovar alterações no estatuto, uma vez que estas envolvam o interesse
de todos os membros e não possam ser julgadas apenas pela diretoria em questão;
IV. Aprovar as diretrizes dos trabalhos a serem realizados pela Liga definidos pela
Diretoria;
V. Definir dia, horário e duração das reuniões quinzenais que estão previstas nesse
estatuto;
VI. Apreciar e julgar, em última instância, os fatos relacionados à Diretoria e aos
membros no que se refere aos assuntos comuns da Liga, caso isso seja solicitado
pela Diretoria em gestão;
VII. Se o membro não estiver presente na assembleia geral, terá que acatar todas as
decisões estabelecidas na mesma.

Art. 32º. No começo de cada ano letivo, após o processo seletivo, será aberta votação para
os membros que desejarem fazer parte da Diretoria em Assembleia Geral.

CAPÍTULO SETIMO
Das eleições e processo seletivo.

Art. 33º. São disposições que regulamentam as eleições:

 I. A reeleição é permitida; por uma vez ou por consenso geral;
II. Os interessados em se candidatarem deverão especificar o cargo desejado;
III. Todos os membros da Liga têm direito a voto;
IV. Não pode se candidatar à reeleição o membro que recebeu notificação por falhas
no exercício da função.

Art. 34º. É obrigação da Liga comunicar ao CLA a data dos seus Processos Seletivos para a
organização e para evitar a sobreposição de datas.

Art. 35º. A admissão de novos membros será realizada através prova, da qual só poderão
participar estudantes do curso de Enfermagem. O número de vagas disponibilizadas e a data
serão informados por um Edital previamente elaborado.

Art. 36º. A prova será realizada semestralmente, de acordo com a oferta de vagas.
§ 1º. Critérios de admissão:
Para ser admitido na Liga o acadêmico interessado deverá:

I. Preencher a ficha de inscrição previamente disponibilizada pela Liga;

II. Ser avaliado numa prova escrita, cujos assuntos sejam previamente informados no
Edital de convocação;

§ 2º. Caberá ao Presidente, junto aos demais membros da Diretoria da Liga, a elaboração
do Edital, bem como das fichas de inscrição e das demais ferramentas utilizadas nos processos
seletivos;
§ 3º. O edital do processo seletivo deverá ser divulgado com no mínimo 15 (quinze) dias de
antecedência.

Art. 37º. Os ouvintes das reuniões da Liga contam com bônus máximo de 25% acumulados
da seguinte maneira:
X = número de reuniões
Se x > 5 para um dos candidatos, o bônus por reunião de todos os candidatos é calculado
por 25%/x.
 Se x ≤ 5 para os candidatos, o bônus é calculado somando 5% por reunião.
Art. 38º. Após a divulgação do Resultado do Processo Seletivo, deverá enviar ofício ao
CLA com os nomes e dados dos candidatos aprovados e dos candidatos na lista de espera. A
lista deverá conter os nomes dos membros aprovados e os que permanecerão na Liga. Em
uma outra lista deverão ser citados os membros aptos a recebimento de certificado com a
carga horária cumprida especificada
;
Art. 39º. A LA deverá encaminhar os Editais do Processo Seletivo ao CLA ao final do
Semestre letivo imediatamente anterior ao da realização do Processo;

Art.41º. As Provas do Processo Seletivo deverão ser arquivadas e disponíveis para

consultas sobre quaisquer irregularidades por um período de 6 (seis) meses.

CAPÍTULO OITAVO
Das medidas disciplinares.

Art. 42º. Será excluído:

I. O integrante da Liga que não respeitar e cumprir as disposições do presente
Estatuto;
II. O integrante da Liga que exceder o limite máximo de faltas às reuniões de 25%
(vinte e cinco por cento), sem justificativa ou com justificativas não aceitas pela
Diretoria;
III. O membro que for indisciplinado, agir com leviandade, tentando prejudicar a liga ou
agredindo qualquer um dos membros;
IV. O membro que apresentar participação irregular nas atividades da Liga ou não
cumprir com suas obrigações estabelecidas neste Estatuto, deve ser notificado por
escrito de sua situação para que seja avaliada sua permanência na Liga;
V. Caberá ao Presidente e Secretário Geral a coordenação do processo de exclusão; VI.
O Membro que for excluído da Liga não terá direito ao certificado de participação
(independente do tempo de permanência).
 CAPÍTULO NONO
Das Entidades Fiscalizadoras

Art. 43º. A LA reconhece a CLA e o Colegiado com entidades de representação e fiscalização

em seu nível de atuação e está filiada ao Centro Acadêmico Rita Lobato.
I. A LA deve indicar um representante e um suplente ao CLA;
II. Qualquer eventual modificação no estatuto da LA deve ser encaminhada e
colocada para ciência do CLA em reunião ordinária;

III. Os eventos da LA deverão ser comunicados ao CLA para agendamento e para

evitar eventos no mesmo dia;
IV. A LA participará da construção e respeitará a Grade Horária Semestral do
Conjunto de Atividades das Ligas junto ao CLA,
V. A LA, ao final de cada período letivo, deverá apresentar um relatório acerca das
atividades desenvolvidas, explicitando o caráter de suas parceiras, resultados e
pontos que considerar relevantes. Esse documento deverá ser entregue à CLA
para posterior encaminhamento à CMEDI. A liberação da Certificação das
Atividades da Liga está vinculada à entrega destes documentos que deverão
estar contidos em anexo ao Relatório das Atividades.

Art. 44º. A LA tem como entidade de coordenação e fiscalização na instituição de vinculo, à

qual compete:
I. Cadastrar as LA;
AI. Fiscalizar as atividades das LA;
III. Facilitar o acesso e a comunicação das LA entre si e com os outros órgãos de
fiscalização;
III. Fornecendo a assessoria necessária para o funcionamento e a manutenção

CAPÍTULO DÉCIMO
Das Disposições e Considerações Gerais e Finais

Art. 45º. O presente estatuto regulará sua administração e funcionamento, assim como as
atribuições de seus integrantes.
DA DIRETORIA
Eleita em 2023

Presidente –
Secretário Geral –
Tesoureiro –
Diretor Científico (pesquisa) –
Diretor Científico (extensão) -
Diretor de Comunicação –
Representante no CLA –

ORIENTADOR

Orientador – PROFESSORA: POLLIANNE CORREIA