Caderno de Orientacao Tecnica - Reabilitacao
Caderno de Orientacao Tecnica - Reabilitacao
Caderno de Orientacao Tecnica - Reabilitacao
de
Orientação
Técnica
A Área Técnica de Saúde da Pessoa com Deficiência, com base nas políticas
públicas, normativos do SUS e diagnóstico das ações de reabilitação na cidade, trabalhou
para a organização de uma rede hierarquizada e regionalizada de atenção à saúde da
pessoa com deficiência no município de São Paulo.
Em 14 de janeiro de 2008, estes núcleos foram consolidados pela Lei nº 14.671, que
criou o Programa Municipal de Reabilitação da Pessoa com Deficiência Física e Auditiva,
regulamentada em 25 de junho de 2008 pelo Decreto 49.671.
REABILITAÇÃO
As ações de reabilitação na Cidade de São Paulo estão respaldadas por diretrizes
estabelecidas nas Portarias Ministeriais MS/GM nº 818/2001 e MS/SAS nº 185/2002, que
dispõem sobre a “criação de mecanismos para organização e implantação de redes
estaduais de assistência à pessoa portadora de deficiência física”.
Neste sentido, em 2002 foram habilitados pelo Ministério da Saúde (Portarias SAS nº
180, de 15 de março de 2002 e 964, de 9 de dezembro de 2002) onze Serviços de
Reabilitação Física para a cidade, sendo quatro deles de Medicina Física e Reabilitação e
7 de nível Intermediário de referência. Destes, seis estão sob gestão estadual e cinco sob
gestão municipal, sendo três próprios do município.
Foi designada aos NIRs, ainda, a atribuição de realizar ações de saúde auditiva, tanto
para atenção ao RN de risco quanto para a terapia fonoaudiológica a pessoas com
deficiência auditiva (Portaria Ministerial 589/04), especialmente quando associada a outras
deficiências.
Foram integrados como NIRs, desta forma, os convênios com a ACDEM e Lar
Vicentino, na região de Ermelino Matarazzo e núcleos descentralizados da APAE, na
região leste, sul e norte.
Alem dos convênios estabelecidos, a SMS conta hoje com a referência para consultas
de Fisiatria, Genética, Reumatologia, Gerontologia, Odontologia e Oftalmologia, pactuadas
por meio de contrapartidas a comodatos com a AACD, APAE e Lar Escola São Francisco.
O Projeto tem por objetivo implementar a atenção à saúde das pessoas com deficiência
intelectual em situação de fragilidade e vulnerabilidade social e suas famílias, por meio de
ações que favoreçam a manutenção e fortalecimento dos vínculos familiares, o
aprimoramento do cuidado, a prevenção de agravos, o desenvolvimento de
potencialidades e que evitem o abrigamento/internação.
SAÚDE AUDITIVA
Ações em saúde auditiva na cidade de São Paulo vêm sendo realizadas por meio de
diversas propostas voltadas à promoção, proteção auditiva e identificação de alterações
nas diversas regiões. Estas resultaram na promulgação da Lei Municipal 12.556, de janeiro
de 1988, criando o “Programa de Saúde Auditiva para crianças”, e de seu decreto 42.214,
de julho de 2002, apontando para a necessidade de estruturação de:
• ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde auditiva;
• ações voltadas a recém nascidos e crianças;
• serviços de referência e contra-referência;
• forma de acompanhamento das crianças;
• sistema de coleta destas informações;
• projetos de educação e orientação a profissionais de saúde e educação.
Essa integração permitiu a avaliação das ações de saúde auditiva (realizadas por
serviços municipais e serviços credenciados para diagnóstico e fornecimento de aparelhos
auditivos, via Portaria Ministerial 432/00) e o levantamento das necessidades do município.
Possibilitou, também, a realização conjunta de visitas técnicas aos serviços que pleiteavam
a participação na rede.
A partir das reuniões do grupo técnico, foram ainda pactuadas e reguladas vagas
regionalizadas para os 8 serviços na cidade. Atualmente, o acesso regionalizado dos
munícipes aos serviços de saúde auditiva está sendo realizado por meio da regulação de
aproximadamente 180 vagas/mês.
O NIR deverá ser cadastrado no CNES como serviço de reabilitação 135/2 (deficiência
intelectual), 135/3 (deficiência física) e 135/4 (deficiência múltipla) e 107/003 (terapia
fonoaudiológica para deficiente auditivo).
NIR I
Equipe:
3 Fisioterapeutas
2 Terapeuta Ocupacional
2 Fonoaudiólogos
1 Psicólogo
1 Assistente Social
Suporte específico de agente de apoio
Atribuições:
Consulta e avaliação multiprofissional
Atendimento terapêutico individual e em grupo;
Avaliação, prescrição, solicitação, adequação, encaminhamento para
concessão e acompanhamento do uso de órteses e meios auxiliares de
locomoção;
Confecção de órteses para membros superiores;
Orientação às famílias e cuidadores;
Suporte técnico para os NASF ou ESF.
NIR II
Equipe:
1 Médico neurologista e/ou ortopedista (não necessariamente exclusivo do
serviço)
1 Enfermeiro (não exclusivo do serviço)
4 Fisioterapeutas
2 Terapeutas Ocupacionais
3 Fonoaudiólogos
1 Psicólogo
1 Assistente Social
Suporte específico de agente de apoio
Atribuições:
Consulta e avaliação multiprofissional
Atendimento terapêutico individual e em grupo;
Avaliação, prescrição, solicitação, adequação, dispensação/encaminhamento
para concessão e acompanhamento do uso de órteses e meios auxiliares de
locomoção.
Avaliação, prescrição e solicitação de APAC das cadeiras de rodas
adaptadas.
Confecção de órteses de membros superiores;
Atendimento e preparação para pré protetização de amputados;
Acompanhamento e reabilitação respiratória e dos casos de disfagia que
possam ter seguimento ambulatorial;
Suporte técnico às equipes de NIR I, ESF ou NASF.
Parâmetro mínimo:
1 NIR I por Supervisão Técnica de Saúde
1 NIR II por Coordenadoria Regional de Saúde
Equipe:
1 enfermeiro coordenador
1 terapeuta ocupacional
1 psicólogo
6 acompanhantes comunitários de saúde da pessoa com deficiência
2) NISA – NÚCLEO INTEGRADO DE SAÚDE AUDITIVA
NISA I
Equipe:
1 Médico otorrinolaringologista
2 Fonoaudiólogos
1 Assistente Social
Atribuições:
Consulta e tratamento otorrinolaringológico;
Avaliação audiológica adulto e infantil;
Monitoramento da audição bebê de risco;
Triagem auditiva em pré-escolares e escolares
Avaliação e terapia fonoaudiológica para pessoas com deficiência auditiva;
Suporte técnico às equipes da atenção básica para ações de prevenção e
identificação de pessoas com deficiência
Orientações às famílias e escolas
Referência no território para regulação de vagas e acompanhamento do
processo de fornecimento de aparelhos de amplificação sonora
O NISA I deverá ser cadastrado no CNES como serviço de reabilitação 107/004
(Audiologia) e 107/003 (terapia fonoaudiológica para deficiente auditivo).
Atribuições:
Todas as das ações previstas na média complexidade- NISA II, e também o
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL, ou seja, o tratamento, seleção, adaptação,
fornecimento de aparelho auditivo e reabilitação para:
Crianças até três anos de idade;
Pacientes com afecções associadas (neurológicas, psicológicas,
síndromes genéticas, cegueira, visão subnormal);
Perdas unilaterais;
Pessoas que apresentarem dificuldade na realização da avaliação
audiológica em serviço de menor complexidade.
Capacitação, atualização e suporte técnico em saúde auditiva às equipes da
atenção básica e serviços de média complexidade.
O NISA III precisa ser habilitado pelo Ministério da Saúde, como serviço 107/002 – alta
complexidade em saúde auditiva. Deverá ainda ser cadastrado no CNES como serviço de
reabilitação 107/004 (audiologia) e 107/003 (terapia fonoaudiológica para deficiente
auditivo).
Parâmetro:
NISA I - 1 NISA I para cada 1 ou 2 Supervisões Técnicas de Saúde
NISA II e III - 1 NISA II ou III para cada 1.500.000 habitantes (Portaria 587/2004)
PARÂMETROS DE ATENDIMENTO
Equipe acompanhante da pessoa com deficiência: 30 a 60 pessoas com deficiência
intelectual por equipe, 5 a 10 pessoas/acompanhante.
NIRs e NISAs:
Os parâmetros sugeridos levam em conta os parâmetros fornecidos pelas entidades de
classe e Portarias:
* Parâmetro COFFITO: até 3 atendimentos/hora
* Parâmetro CREFITO: até 5 atendimentos/hora pacientes ortopédicos/reumatologicos
** Parâmetro MS (Portaria 587/04)
*** Fonoaudiologia – tempo de atendimento de 30’ a 45', sendo a terapia DA de 45'
procedimentos/tipo de serviço NIR NISA
Reunião equipe (interna e externa - com ESF ou NASF) 10% 10%
Atividade Educativa (capacitação interna e externa, grupo educativo) 5% 5%
Atendimento Domiciliar / Visita Domiciliar 0% 0%
Visita Domiciliar /Institucional em Reabilitação 2,5% 2,5%
Atendimento em grupo (grupo terapêutica, grupo de pais)
Oficina terapêutica 22,5%
82,5%
Atendimento individual
Exames 60%
Tempo de duração dos procedimentos/serviço NIR NISA
1a consulta em reabilitação Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional 45' 45'
1a consulta em reabilitação Fisioterapia 30' xxx
Consulta retorno 20 a 30' 30'
Avaliação Audiológica (criança 60' e adulto 30') XXX 45'
Triagem auditiva neonato XXX 2 a 3/hora
Triagem auditiva escolar XXX 4 a 6/hora
Terapia individual 20 a 45' * 30 a 45'
Terapia em grupo (5 a 15 pacientes) 60' 60'
Oficina terapêutica (10 a 15 pacientes) 90 a120' 90 a 120'
Visita Domiciliar/ Institucional em Reabilitação 90 a120' 90 a 120'
Atividade Educativa 60' 60'
EOA XXX 10 a 20'
PEATE XXX 60 a 90'
Supervisão de Parelheiros
- NIR Parelheiros - em implantação
CNES:
Av Senador Teotônio Villela, 8895
Telefone: 5921-2006
Possui equipe de Acompanhante da Pessoa com Deficiência
- NIR Jaçanã
CNES: 2787962
Endereço: Rua São Geraldino, 222 - Vila Constança/Jaçanã
Telefone: 2244-0065
Supervisão de Pirituba/Perus
- NIR União das Vilas de Taipas
CNES: 2788667
Endereço: Av. Elísio Teixeira Leite, 7703 - Jaraguá
Telefone: 3971-2432 /3972-1355
- NIR Perus
CNES:3094340
Endereço: Rua Júlio de Oliveira, 80 - Perus
Telefone: 3917-1263 / 3917-0165
Supervisão Brasilândia/Freguesia do Ô
- NIR Maria Cecília Ferro Donnangelo
CNES: 2788071
Endereço: Rui de Moraes Apocalipse, 02 - Jardim do Tiro/Brasilândia
Telefone: 3921-7759
- NIR Jardim Guanabara
CNES: 2787407
Endereço: Avenida Petrônio Portela, 663 - Freguesia do Ó
Telefone: 3975-2134
Parceria APAE
Possui equipe de Acompanhante da Pessoa com Deficiência
NIR Referência para a Supervisão Casa Verde/Cachoeirinha
Supervisão Ipiranga
- NIR Dr. Flávio Gianotti
CNES:2751860
Endereço: Rua Xavier de Almeida, 210- Ipiranga
Telefone: 2063-0622 / 2063-4715 / 2063-5479
Parceria SEPACO
Supervisão Lapa/Pinheiros
- NIR Dr. Fernando Ramires Cruz – Lapa
CNES: 2751941
Endereço: Rua Cotoxó, 664 - Vila Pompéia
Telefone: 3865-2077 / 3865-2213
Supervisão Sé
- NIR Santa Cecília Dr. Humberto Pascale
CNES: 2752336
Endereço: Rua Vitorino Carmilo, 599 – Campos Elíseos
Telefone: 3826-0096 / 3826-7970
Possui equipe de Acompanhante da Pessoa com Deficiência
*1 equipe está lotada no NIR e a outra no CRST Sé
HABILITADAS PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE NA REDE ESTADUAL DE
ATENÇÃO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA FÍSICA
- DMR Umarizal
Endereço: Rua Guaramembé, 585 – Jd. Umarizal
Telefone: 5841-7414/5841-0883/5841-9611
- NIR II Pedreira
Endereço: Rua Córrego Azul, 433 - Pedreira
Telefone: 5611-5044 / 5614-4440
- NIR II Sapopemba
Endereço: Rua João Lopes de Lima, 1151- Jardim Sapopemba
Telefone: 2962-3480 / 2019-7072.
- AACD
Endereço: Av. Prof. Ascendino Reis, 724 – Vila Mariana
Telefone: 5576-0983 / 5576-0976
Supervisão de Guaianases:
- NISA Jardim São Carlos
CNES: 4050312
Endereço: Rua Macabú, 35 – Jd. São Carlos/Guaianases
Telefone: 6557-7021/ 6553-0247
Supervisão de Itaquera:
- NISA Vila Nossa Senhora Aparecida
CNES: 2153505
Endereço: Rua Guaia Guaçu, 01- Itaquera
Telefone: 6179-7871/6171-0057.
- NISA II – AE Pirituba
Endereço: Av. Menotti Laudisio, 100
Telefone: 3974-8539/ 3974-7000
REGISTRO E ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO REALIZADO
Para facilitar a coleta de dados e uniformizar algumas informações que devem ser
acompanhadas por todos os serviços, serão descritas orientações gerais para o
agendamento de consultas, monitoramento de entrada/acompanhamento da
população atendida nos NIR e NISA, preenchimento de prontuários e registro dos
procedimentos na tabela unificada do SUS.
grupo de pais/cuidadores
grupo de bebe com atraso do DNPM
grupo terapêutico de AVE/TCE
grupo fisioterápico de cinesioterapia e reeducação postural
grupo fonoaudiológico de leitura e escrita
grupo fonoaudiológico de linguagem oral
oficina terapêutica para pessoas com deficiência
3) BERA/PEATE
PROCEDIMENTO:
POTENCIAL EVOCADO AUDITIVO DE CURTA, MÉDIA E LONGA LATÊNCIA
CÓDIGO SUS: 0211070262
REGISTRO: BPA-C
PARÂMETRO: 1 paciente/hora (duração de 60 a 90 minutos)
ORIENTAÇÕES - SIGA:
- AGENDA: regulada
- STATUS: livre
- TIPO ATENDIMENTO: primeira vez
- TIPO DE AGENDA: do profissional
- ESPECIALIDADE: Fonoaudiologia
- SUB-ESPECIALIDADE: Audiologia
QUANDO/QUEM ENCAMINHAR?
1. Quando não for possível estabelecer grau, tipo e configuração da perda
auditiva por meio de avaliação audiológica convencional (audiometria);
2. Em caso de perda auditiva neurossensorial unilateral ou assimétrica
acentuada;
3. Em caso de Índice de Reconhecimento de Fala (IRF) incompatível com os
limiares tonais;
4. Em caso de perda auditiva funcional (simuladores, psiquiátricos).
COMO SOLICITAR?
1. O pedido deverá ser feito no impresso de apoio diagnóstico;
2. Junto ao pedido deverá ser anexado: relatório justificando a solicitação e cópia da
avaliação audiológica;
3. O EXAME NÃO SERÁ REALIZADO SOB SEDAÇÃO. Casos que requeiram
sedação deverão ser encaminhados para diagnóstico diferencial de deficiência
auditiva em serviços de alta complexidade.
ORIENTAÇÕES PARA O EXAME:
1- O rosto deve estar limpo, sem maquiagem ou cremes.
2- Levar:
- exames de audição já realizados;
- cartão SUS;
- pedido do exame e relatório com justificativa.
No caso de crianças, o exame será realizado com a criança/bebê dormindo. Para
facilitar o sono, é recomendável que o bebê chegue à unidade com um pouco de
fome e seja amamentado minutos antes do exame.
4) EXAME OTONEUROLÓGICO
PROCEDIMENTO:
TESTES VESTIBULARES / OTONEUROLOGICOS
CÓDIGO SUS: 02.11.07.035-1
REGISTRO: BPA-C
PARÂMETRO: 1 paciente/hora (duração de 60 a 90 minutos)
ORIENTAÇÕES - SIGA:
- AGENDA: regulada
- STATUS: livre
- TIPO ATENDIMENTO: primeira vez
- TIPO DE AGENDA: do profissional
- ESPECIALIDADE: Fonoaudiologia
- SUB-ESPECIALIDADE: Audiologia
ORIENTAÇÕES PARA O EXAME:
Levar o resultado do exame audiométrico, comparecer sem lentes de contato e sem
maquiagem e realizar a seguinte dieta preparatória:
3 dias antes do exame (72 horas), suspender: calmantes, sedativos, remédios
para tontura, anti alérgicos, remédio contra vômitos,remédios para tirar o
apetite, vaso dilatadores;
NÃO SUSPENDER: remédio para pressão, diabetes, convulsões e depressão
(qualquer dúvida, consultar seu médico);
2 dias antes do exame (48 horas), suspender: analgésicos e antiinflamatórios
1 dia antes do exame (24 horas), suspender: bebidas alcoólicas, café, chá ,
refrigerante, chocolate e fumo.
NO DIA DO EXAME: realizar jejum de 3 horas antes do exame; fazer uma
dieta leve na refeição que antecede o exame (leite ou suco, bolacha, pão).
Não é necessário fazer jejum superior a três horas.
OBS.: Preferencialmente, comparecer acompanhado.
Agendamentos de consultas em instituições conveniadas SUS
APAE:
Vagas para diagnóstico, que estão disponíveis no sistema são acessadas
pela agenda regulada nas vagas de 1ª vez como especialidade Genética Clínica.
POPULAÇÃO ALVO:
Pacientes de ambos os sexos, de 0 a 70 anos, com deficiência intelectual ou
suspeita, associada ou não a outras deficiências – Síndrome de Down,
Deficiência Mental a esclarecer, Atraso do DNPM, Deficiência de Aprendizado.
AACD:
Vagas de FISIATRIA resolutivas. Implicam na realização dos procedimentos
de avaliação, acompanhamento, reabilitação e concessão de órteses e próteses.
Os protocolos para agendamento de pacientes nas vagas de Fisiatria da
AACD no SIGA são:
SUB LOCAL
ESPECIALIDADE PROTOCOLO OBSERVAÇÃO
ESPECIALIDADE
pacientes com até 17 anos , que não possuam
déficit intelectual, visual e/ou auditivos importantes.
PARALISIA Serão aceitos apenas pacientes com encefalopatia - comparecer com 30
CEREBRAL / crônica não evolutiva. Não atendemos pacientes minutos de antecedência.
FISIATRIA S.A.M.E.
PARALISIA portadores das síndrome de Rett ou com - trazer relatório médico
OBSTÉTRICA cromossomopatias. Também não são elegíveis com diagnóstico.
pacientes com alterações comportamentais. Tem
que haver déficit motor associado
- comparecer com 30
MIELOMENINGOC minutos de antecedência.
FISIATRIA não há critérios S.A.M.E.
ELE - trazer relatório médico
com diagnóstico.
pacientes que não tenham diagnóstico fechado
- comparecer com 30
passarão por triagem. Não são tratados pacientes
MALFORMAÇÃO minutos de antecedência.
FISIATRIA com pés tortos congênitos, luxação congênita do S.A.M.E.
CONGÊNITA - trazer relatório médico
quadril ou joelho, pé talo vertical , ou seja, os
com diagnóstico.
pacientes que só possuam alterações ortopédicas
- comparecer com 30
minutos de antecedência.
FISIATRIA POLIOMIELITE não há critérios S.A.M.E.
- trazer relatório médico
com diagnóstico.
- comparecer com 30
minutos de antecedência.
FISIATRIA AMPUTADOS não há critérios S.A.M.E.
- trazer relatório médico
com diagnóstico.
idade superior a 16 anos e 11 meses. Pacientes
com diagnóstico de AVE, TCE, Tumores Cerebrais,
Neuroinfecções e Anóxia Encefálica com tempo de
- comparecer com 30
LESÃO lesão de até 10 anos. Pacientes que não tenham
minutos de antecedência.
FISIATRIA ENCEFÁLICA realizado tratamento em outros centros de S.A.M.E.
- trazer relatório médico
AGUDA – LEA referência. Potencial de reabilitação com objetivos
com diagnóstico.
claros e concretos. ausência de alterações
cognitivas e/ou comportamentais incompatíveis com
o processo de reabilitação.
idade superior a 16 anos e 11 meses. Pacientes
portadores de doenças hereditárias ou adquiridas
- comparecer com 30
DISTÚRBIO que afetem a unidade motora sendo que a lesão
minutos de antecedência.
FISIATRIA NEURO MOTOR – pode ocorrer no neurônio motor, no nervo periférico, S.A.M.E.
- trazer relatório médico
DNM na junção neuro-muscular ou no músculo e também
com diagnóstico.
as doenças que afetam o trato córtico espinal,
cerebelo e vias cerebelares.
LESF:
Vagas para consultas. Os protocolos para agendamento de pacientes nas
vagas de Fisiatria da AACD no SIGA são:
ESPECIALIDADE PROTOCOLO TRATAMENTO
Agendar somente pacientes em acompanhamento com Médico
Pacientes com mais de 60 anos
Geriatra, com 60 anos de idade ou mais.
que apresentam limitação física,
Não encaminhar, pois são inelegíveis para os tratamentos:
Reabilitação problemas psicológicos ou de
pacientes com demência avançada, distúrbios psiquiátricos graves
Gerontológica relacionamento social contam
(psicoses, esquizofrenia, etc), descompensados e limitantes ao
com dois tipos de tratamento: a
contato com a equipe terapêutica.
Recuperação Funcional e a
Orientar o paciente a comparecer a Recepção Central do Lar
Preventiva.
Escola São Francisco.
Os pacientes com doenças
Agendar somente pacientes com mais de 18 anos de idade, com pulmonares crônicas contam com
Reabilitação DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica). o suporte de uma equipe
Pneumológica Orientar o paciente a comparecer a Recepção do Setor de composta por médicos,
Pneumologia do Lar Escola São Francisco. fisioterapeutas, nutricionistas,
enfermeiras, psicólogos e
terapeutas ocupacionais.
Agendar somente pacientes em acompanhamento com Médico Pacientes com idades variadas
Reumatologista. que apresentam doenças
Fornecer ao paciente Relatório do Médico Reumatologista, com reumatológicas que
Reabilitação
diagnóstico, tratamento em andamento e motivo do encaminhamento comprometam o aparelho
Reumatológica
para reabilitação. locomotor encontram orientação,
Orientar o paciente a comparecer a Recepção Central do Lar Escola e, quando necessário, indicação
São Francisco com o Relatório Médico, exames e receitas médicas de órteses para adaptar suas
relacionadas. atividades.
Pacientes com necessidades
especiais, alterações físicas,
Atendemos pacientes com necessidades especiais, com, seqüelas mentais, comportamentais e/ou
neurológicas (AVC, Mielomeningocele, PC), ortopédicas, ou sistêmicas recebem tratamento
Odontologia sindrômicos preventivo, restaurador e
Orientar o paciente a comparecer a Recepção do Setor de cirúrgico. Busca-se
Odontologia do Lar Escola São Francisco. principalmente um enfoque
preventivo, mediante a
conscientização dos fatores de
risco.
Preenchimento
Pelas ESF:
Os ACS - Agentes Comunitários de Saúde ao realizarem as visitas domiciliares
devem questionar ao morador se tem alguém na casa com deficiência.
- Em caso negativo, não será necessário o prosseguimento da entrevista.
- Em caso positivo, deve ocorrer o preenchimento da ficha cadastral.
- Em caso de dúvida solicitar auxílio de médico ou enfermeiro da ESF e contar
com o suporte das equipes de NASF.
- No caso da existência de um ou mais morador com deficiência deverá ser
preenchido uma ficha para cada pessoa com deficiência.
- A prioridade deve ser a de entrevistar a pessoa com deficiência. Em caso de
dificuldade de comunicação, procurar na residência o parente ou o morador
cuidador para auxiliar na entrevista.
Mesmo na presença da pessoa com deficiência, o ACS deve perguntar que tipo
de deficiência ele tem, pode acontecer da pessoa ter mais de uma deficiência.
No caso de uma pessoa com mais de um tipo de deficiência, as informações
devem ser anotadas em uma única ficha cadastral.
Tipos de Deficiências
1. Deficiência Física - Alteração completa ou parcial dos membros superiores
(braços) e/ou inferiores (pernas), acarretando o comprometimento da função
física.
Hemiplegia - perda dos movimentos de um lado (direito/esquerdo) do corpo,
por problemas neurológicos.
Paraplegia - perda dos movimentos da cintura para baixo do corpo, causada
por traumatismo medular, na região do tórax ou região lombar.
Tetraplegia - perda dos movimentos dos MMSS e MMII, causados por
traumatismo medular na altura do pescoço.
Deformidade coluna/Escoliose - a coluna, vista antero-posterior deve ser reta,
a escoliose é uma deformação da coluna, quando apresenta desvios latero-
laterais, podem ser em forma de S ou C.
Amputação de MMSS - Mão, ante braço, braço.
Amputação de MMII - pé, perna.
Paralisia Cerebral - Define um conjunto de distúrbios motores decorrentes de
lesão no cérebro (Encefalopatia Crônica não-evolutiva) durante os primeiros
estágios do desenvolvimento. Pode ocorrer alteração mental, visual, auditiva,
da linguagem e do comportamento. A lesão é estática, não muda e não se
agrava, o quadro não é progressivo. A deficiência motora se expressa na
perda dos padrões normais de postura e movimentos, associados com a
alteração do tônus postural. No entanto, algumas características podem
mudar com o tempo. A lesão atinge o cérebro quando ainda é imaturo e
interfere no DNPMN - desenvolvimento neuro-psico-motor normal da criança.
Os distúrbios mais relevantes são os motores, sem, necessariamente,
implicar na existência de uma deficiência mental associada.
As deficiências podem ser causadas por fatores pré natais, peri-natais ou pós-natais.
As principais causas são:
1. Genéticas/Síndromes -relacionadas às alterações cromossômicas
2. Infecções congênitas, como toxoplasmose congênita, rubéola congênita, sífilis,
citomegalovírus....
3. Peri – natal – relativas ao momento do parto, (ex: anóxia neo-natal).
4. Sequela de AVE/AVC – Acidente Vascular Encefálico/ Acidente Vascular
Cerebral: pode ser provocado por hipertensão arterial, deixando seqüelas como
deslocamento lateral da boca, perda de força de MMSS e MMII, falta de controle
de um dos lados do corpo, alteração de fala ou deglutição.
5. Doença Progressiva: ex: Distrofia Muscular - doença de origem genética. Sua
principal característica é o enfraquecimento e atrofia progressiva dos músculos,
prejudicando os movimentos e levando a pessoa a uma cadeira de rodas. Ela é
uma doença motora e se diferencia das demais porque qualquer esforço
muscular que cause o mínimo de cansaço contribui para a deteriorização do
tecido muscular.
6. Seqüela acidentes/trauma decorrentes da violência urbana, acidentes
desportivos, acidentes do trabalho, acidentes automobilísticos, entre outros.
7. Desconhecida – Vários casos de deficiência não apresentam causas
determinadas. Mesmo realizando um estudo mais detalhado com exames
variados e análise da história da deficiência, nem sempre é possível chegar ao
agente causador.
Fila de espera para acesso aos NISAs STS STS STS STS STS TOTAL CRS
Consulta ORL
Avaliação audiológica
BERA
EOA
Otoneurológico
Fila de espera para Prótese Auditiva NISA NISA NISA NISA NISA TOTAL CRS
Média Complexidade
Alta Complexidade
TOTAL
PRONTUÁRIO
O prontuário é documento único, que tem por objetivo o registro de todos os
acontecimentos e situações referentes ao atendimento prestado, de forma a
possibilitar a continuidade da assistência e a troca de informações entre os
profissionais de saúde.
*Utilizar duas linhas para registro: a primeira para orelha direita (vermelho) e a
segunda para orelha esquerda (azul)
ANAMNESE AUDIOLÓGICA INFANTIL
1. Identificação:
Nome: ___________________________________________________________________
Idade______________ Data de nasc______/_____/____ Sexo ( ) F ( ) M
Examinador_______________________________________________________________
Informante____________________________________ Data____/____/____
2. Aspectos relativos à audição:
Você acha que seu filho ouve bem? Por quê?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Quem suspeitou, pela primeira vez da audição da criança?
_____________________________________________________________________
Descreva como seu filho(a) se comunica?
Histórico audiológico
1. Já passou por avaliação audiológica? SIM ( ) NÃO ( )
Qual?_______________________________________________________
2. Usa ou usou AASI? SIM ( ) NÃO ( )
Qual?_______________________________________________________
3. Já fez algum tipo de tratamento fonoaudiológico? SIM ( ) NÃO ( )
Descreva ___________________________________________________
4.Indicadores de risco para D. A.
1. Precisou tomar medicamentos durante a gestação? Quais? __________ SIM ( ) NÃO ( )
2. Existe incompatibilidade sanguínea? Fator Rh ou ABO? ___________ SIM ( ) NÃO ( )
3. Os pais são parentes entre si? SIM ( ) NÃO ( )
4. Há histórico de alcoolismo ou uso de drogas na gestação? SIM ( ) NÃO ( )
5. A mãe fumou durante a gestação? SIM ( ) NÃO ( )
6. Houve exposição a irradiação (RX) durante a gestação ? SIM ( ) NÃO ( )
7. A mãe apresentou hemorragias? SIM ( ) NÃO ( )
8. A mãe apresentou anemias? SIM ( ) NÃO ( )
9. A mãe apresentou diabetes? SIM ( ) NÃO ( )
10. A mãe apresentou desmaios ou convulsões? SIM ( ) NÃO ( )
11. Durante a gestação a mãe foi exposta a: Sarampo, Rubéola, SIM ( ) NÃO ( )
Catapora/Varíola ou Caxumba? Qual o mês gestacional? _________________
12. Durante a gestação a mãe apresentou diagnóstico de: Sífilis, Herpes, SIM ( ) NÃO ( )
Gripes, Citomegalo, Rubéola, Toxo, HIV+ ou Outras? Especifique:
13. Há antecedentes Familiares de Deficiência auditiva? SIM ( ) NÃO ( )
14. A criança apresentou peso ao nascimento inferior a 1.500 g? SIM ( ) NÃO ( )
15. A criança nasceu pequena para a idade gestacional (PIG)? SIM ( ) NÃO ( )
16. A criança apresentou Hiperbilirrubinemia, necessitando de transfusão SIM ( ) NÃO ( )
sanguínea?
17. Medicação Ototóxica (aminoglicosídeos, associações com diuréticos, SIM ( ) NÃO ( )
agentes quimioterápicos)? Qual?_________________ Duração?___________
18. Apresentou meningite bacteriana? SIM ( ) NÃO ( )
19. Apgar de 0 a 4 (no 1 minuto de vida) ou 0 a 6 (no 5o minuto) ? SIM ( ) NÃO ( )
20. A criança necessitou de ventilação mecânica por mais de 5 dias? SIM ( ) NÃO ( )
21. A criança apresenta alguma síndrome? Qual?____________________ SIM ( ) NÃO ( )
22. A criança apresentou hemorragia ventricular? SIM ( ) NÃO ( )
23. A criança permaneceu em incubadora por mais de 7 dias? SIM ( ) NÃO ( )
24. A criança ficou na UTI? Por quanto tempo? SIM ( ) NÃO ( )
25. A criança foi exposta a Raios-X (radiação)? SIM ( ) NÃO ( )
26. A criança apresentou convulsão? SIM ( ) NÃO ( )
27. A criança apresentou septicemia? SIM ( ) NÃO ( )
28. Houve traumatismo craniano c/ perda de consciência ou fratura craniana? SIM ( ) NÃO ( )
29. Há suspeita dos familiares de atraso de desenv fala, linguagem e audição? SIM ( ) NÃO ( )
30. Há episódios de otite média recorrente ou persistente p/ mais de 3 meses? SIM ( ) NÃO ( )
5. Histórico Familiar:
1. Existe histórico de perda auditiva na família? SIM ( ) NÃO ( )
2. Existe outra criança com problema na família? SIM ( ) NÃO ( )
6. Nascimento/ Parto:
1. A gestação durou 9 meses? SIM ( ) NÃO ( )
2. O parto foi cesariana? SIM ( ) NÃO ( )
3. O parto foi normal? SIM ( ) NÃO ( )
4. Houve complicações no parto? SIM ( ) NÃO ( )
Explique___________________________________________________
7. Saúde da criança:
1- Doenças que já teve:
Caxumba SIM ( ) NÃO ( )
Otorréia SIM ( ) NÃO ( )
Pneumonia SIM ( ) NÃO ( )
Hepatite SIM ( ) NÃO ( )
Rubéola SIM ( ) NÃO ( )
Sarampo SIM ( ) NÃO ( )
Meningite SIM ( ) NÃO ( )
Catapora SIM ( ) NÃO ( )
Otite. Quantas crises?__________________________________________ SIM ( ) NÃO ( )
Antes de 1 ano?_________________Entre 1 e três anos?_____________
Hipertensão SIM ( ) NÃO ( )
Sífilis SIM ( ) NÃO ( )
Malária SIM ( ) NÃO ( )
Diabete SIM ( ) NÃO ( )
Convulsão SIM ( ) NÃO ( )
Amigdalite SIM ( ) NÃO ( )
HIV positivo SIM ( ) NÃO ( )
2- Cirurgias realizadas? Motivo? _________________________________ SIM ( ) NÃO ( )
3- Possui problemas respiratórios? Quais? _________________________ SIM ( ) NÃO ( )
4- Possui alergias? De quê? ____________________________________ SIM ( ) NÃO ( )
5- Faz uso de algum medicamento contínuo? Qual? __________________ SIM ( ) NÃO ( )
Motivo:______________________________________________________
8.Observações:______________________________________________________________
_________________________________________
assinatura e carimbo do profissional
ANAMNESE AUDIOLÓGICA ADULTO
1. Identificação:
Nome___________________________________________________ Prontuário _____________
DN: ___/___/___ Idade _____ Sexo ( )M ( )F Encaminhado por _________________________
8. Fatores de risco:
( ) caxumba ( ) meningite
( ) doenças renais ( ) diabetes
( ) hipertensão ( ) sarampo
( ) TCE ( ) trauma acústico
( ) labirintopatias ( ) doenças pulmonares
( ) malária ( ) ototóxico
( ) tuberculose ( ) outros _________________
11. Fica exposto a ruído fora do local de trabalho? ( ) sim ( ) não ___________________
Observações: ______________________________________________________________
___________________________________________
Avaliadora
Nome: Idade: Data: __/__/____
Cartão SUS: RG/Matrícula: Procedência:
Audiômetro/calibração: Imitaciômetro/calibração:
AUDIOMETRIA TONAL
250 500 1K 2K 3K 4K 6K 8K Hz 250 500 1K 2K 3K 4K 6K 8K Hz
0 0
10 10
20 20
30 30
40 40
50 50
60 60
70 70
80 80
90 90
100 100
110 110
dB dB
masc. VA ___________________________ masc. VA _________________________
VO ___________________________ VO _________________________
2000
Conclusão:
Fonoaudióloga:
REGISTO DOS PROCEDIMENTOS
Serviços:
Saúde auditiva: 107
o 001 – diagnóstico, tratamento e reabilitação auditiva na média
complexidade
o 002 – diagnóstico diferencial, tratamento e reabilitação auditiva na alta
complexidade em saúde auditiva
o 003 - terapia fonoaudiológica
o 004 –diagnóstico em audiologia otologia
o 005- implante coclear
Atenção psicossocial: 115
o 002 - atendimento psicossocial
Serviço de dispensação de órteses, próteses e materiais especiais :123
o 001 – OPM auxiliares de locomoção
o 002 – OPM ortopédicas
o 003 - OPM auditivas
o 004 – OPM oftalmológicas
o 009 – substituição troca em órteses e próteses
Fisioterapia:126
o 001-Assistência fisioterapêutica em alterações obstétricas, neonatais e
uroginecológicas
o 002- Assistência fisioterapêutica em alterações oncológicas
o 003 -Assistência fisioterapêutica em oftalmologia
o 004 -Assistência fisioterapêutica cardiovascular e pneumo- funcional
o 005 Assistência fisioterapêutica em disfunção músculo esquelética
o 006 -Assistência fisioterapêutica em queimados
o 007- Assistência fisioterapêutica nas alterações em neurologia
o 008 – diagnóstico cinético funcional
Serviço de práticas integrativas e complementares 134
o 004 - Práticas corporais/Atividade física
Reabilitação: 135
o 001 – visual
o 002 – mental/autismo
o 003 – física
o 004 - múltiplas deficiências
SERVIÇO habilitação
PROCEDIMENTOS DE FISIOTERAPIA
0101010010 - ATIVIDADE EDUCATIVA / ORIENTAÇÃO EM GRUPO NA ATENÇÃO BÁSICA
Consiste nas atividades educativas, em grupo, sobre ações de promoção e prevenção à saúde,
desenvolvidas na unidade ou na comunidade. recomenda-se o mínimo de 10 (dez) participantes,com
promoção e prevenção
duração mínima de 30 (trinta) minutos.deve-se registrar o número de atividades realizadas por mês
0101010028 - ATIVIDADE EDUCATIVA / ORIENTAÇÃO EM GRUPO NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
Consiste nas atividades educativas sobre ações de promoção e prevenção à saúde, desenvolvidas em
grupo. recomenda-se o mínimo de 10 (dez) participantes,com duração mínima de 30 (trinta)
minutos.deve-se registrar o número de atividades realizadas por mês.
0101010036 - PRÁTICA CORPORAL / ATIVIDADE FÍSICA EM GRUPO
Atividade física desenvolvida em grupo por profissionais qualificados , realizada no estabelecimento de
saúde ou na comunidade.informar número de atividades realizadas em grupo por mês.
0101010044 - PRÁTICAS CORPORAIS EM MEDICINA TRADICIONAL CHINESA
Procedimentos realizados em grupo relativos a lian gong, tai chi chuan, lein chi, tui-na (informar número 134.004
de atividades realizadas em grupo por mês)
0101030029 -VISITA DOMICILIAR/INSTITUCIONAL EM REABILITAÇÃO
avaliação (in loco) das condições disponíveis ao processo de reabilitação, visando
melhor adequar a reinserção do doente em seu ambiente.
0211030015 - AVALIACAO CINEMATICA E DE PARAMETROS LINEARES
126.008
Consiste no fornecimento de informações angulares quanto ao movimento tridimensional da marcha
0211030023 - AVALIACAO CINETICA, CINEMATICA E DE PARAMETROS LINEARES
Consiste no fornecimento de informações quanto a capacidade dos músculos em gerar e absorver energia 126.008
durante a marcha
Procedimentos com finalidade diagnóstica
Atendimento fisioterapêutico que visa a estimulação sensório-motora, alterações do tônus muscular, 126/003
alterações sensorial e/ou perceptual, treinamento das alterações de equilíbrio, coordenação motora,
marcha reeducação cardiorrespiratória. A indicação do quantitativo a ser realizado na assistência
ambulatorial é de no máximo 20 procedimentos por pessoa/mês e para a internação é de 03
procedimentos/dia.
Atendimento fisioterapêutico para prevenir e/ou tratar a trombose venosa profunda ( TVP), favorecer a
absorção do excesso de fluido intersticial, evitar os efeitos deletérios da imobilidade, diminuir a resistência 126/004
vascular e aumentar o fluxo sanguíneo periférico reduzindo a estase circulatória.
A indicação do quantitativo a ser realizado na assistência ambulatorial é de no máximo 20 procedimentos
por pessoa/ mês e na internação o quantitativo é de 03 procedimentos/dia.
OPM ORTOPÉDICAS
O acesso às órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção é um direito do cidadão,
e seu fornecimento é atribuição dos serviços habilitados pelo Ministério da Saúde nas redes
estaduais de assistência a pessoa com deficiência física, sejam eles de nível intermediário ou
de medicina física e reabilitação.
A partir de maio de 2010, todos os NIRs I próprios passaram a solicitar OPM referentes
ao atendimento por eles realizado junto ao setor de autorização de APAC, responsabilizando-
se por:
atendimento em reabilitação
avaliação da necessidade e benefício da OPM para o usuário
prescrição da OPM (por médico, fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional)
emissão de laudo para a solicitação da APAC, que deve ser digitado até o 10º dia do
mês
após a autorização da APAC, verificar para qual instituição foi autorizada e encaminhar a
prescrição via FAX ou digitalizada, por e-mail, para continuidade do processo de concessão
do equipamento
orientação ao usuário quanto ao processo de recebimento e importância de
comparecimento no local agendado para o recebimento da OPM
entregar a 1ª via da prescrição ao usuário para que esta seja levada no dia da consulta
à instituição que fornecerá a OPM
coletar a assinatura do termo de ciência, sendo uma via anexada ao prontuário e a
outra entregue ao paciente ou responsável
avaliação do equipamento prescrito pós recebimento
continuidade do processo de reabilitação.
61
os NIR I deverão preencher a prescrição e encaminhar para o NIR II para
avaliação e solicitação do laudo.
Para a prescrição da cadeira de rodas adaptada foi elaborado formulário específico por grupo
técnico, formado por profissionais de Terapia Ocupacional, da própria SMS, do LESF e da
CAVENAGHI, de forma a facilitar a prescrição.
Foi estruturado junto aos NIRs, ainda, o acesso as OPMs para as pessoas em
tratamento de Hanseníase, feridas e “ Pé Diabético”.
Nestes casos, foi definido formulário específico, a ser utilizado por médicos
(ortopedistas, neurologistas e fisiatras), fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais de
unidades de referência de hansen ou que fazem o acompanhamento dos pacientes
referidos no protocolo de feridas e pés diabéticos
62
o Termo de Compromisso em duas vias: 1ª - usuário / 2ª –
prontuário do paciente. Este deve ser entregue no mesmo momento da 1ª via
da prescrição para o paciente.
A prescrição deve ser preenchida integralmente e deve conter o carimbo e
assinatura do profissional responsável pela solicitação – MÉDICO DA UBS.
A UBS encaminha a prescrição para o NIR de referência da sua supervisão.
O NIR informará a UBS solicitante para que faça o acompanhamento dos pedidos
feitos.
Formulários:
1) Termo de Compromisso para recebimento deOPM
Deverá ser preenchido e assinado junto a entrega da prescrição ao paciente. Este
deve ser feito em duas vias: a 1ª arquivada em prontuário e a 2ª entregue ao paciente ou
seu responsável.
TERMO DE COMPROMISSO
(quando o beneficiário do equipamento for menor)
Eu, (nome completo).............................................,……………………………………… portador(a) do
RG nº ......................................., e do CPF nº......................................., residente na
Rua.............................................................................................., nº .......,
bairro..................................................., telefone para contato......................................., representante
legal do(a) menor..................................................................................., ME COMPROMETO a
RETIRAR no prazo de 90 dias, a contar da assinatura do (nome do documento para a entrega do
bem doado), sob pena do material/equipamento ser encaminhado para outro usuário da rede SUS,
nos termos do artigo 539 do NCC1 sem ônus para o Compromissário e a Municipalidade.
E por ser a expressão da verdade, assino o presente, para que surta seus legais e jurídicos efeitos.
...............................................................................
COMPROMISSÁRIO(A)
Testemunhas
1 - .......................................................................
NOME
2 - .......................................................................
NOME
1
NOVO CÓDIGO CIVIL - O doador pode fixar prazo ao donatário, para declarar se aceita ou não a liberalidade. Desde que o donatário, ciente do prazo, não faça,
dentro dele, a declaração, entender-se-á que aceitou, se a doação não for sujeita a encargo.
63
TERMO DE COMPROMISSO
(quando o beneficiário do equipamento for maior)
Eu,(nome completo).....................................................................................................................,
portador(a) do RG nº ..............................................., e do CPF nº...............................................,
residente na Rua……………………………................................................................., n.º .......,
bairro....................................................., telefone para contato ..................................................., ME
COMPROMETO a RETIRAR no prazo de 90 dias, a contar da assinatura deste, sob pena do
material/equipamento ser encaminhado para outro usuário da rede SUS, nos termos do artigo 539 do
NCC2 sem ônus para o Compromissário e a Municipalidade.
E por ser a expressão da verdade, assino o presente, para que surta seus legais e jurídicos efeitos.
.....................................................................
COMPROMISSÁRIO(A)
Testemunhas
1 - .....................................................................
NOME
2 - ....................................................................
NOME
2
O doador pode fixar prazo ao donatário, para declarar se aceita ou não a liberalidade. Desde que o donatário, ciente do prazo, não faça, dentro dele, a
declaração, entender-se-á que aceitou, se a doação não for sujeita a encargo.
64
2) Prescrição de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção
Nome:__ ____________________________________________________ Prontuário: ____________
Nome da mãe/responsável: ___________________________________________________________
DN: _______________________ Município: ______________________ UF: __________________
Endereço: ___________________________________________________ CEP: _________________
Município: _________________ UF: ____________________________ TEL: _________________
Início de tratamento: __________________________________________ CNS: _________________
Diagnóstico: _______________ CID 10: ________________________ CPF: _________________
ÓRTESES: ( ) Bilateral ( ) Direita ( ) Esquerda - CODIGO:________________________________
( ) Mola de Codevilla ( ) Bota ou Tênis Ortopédico
( ) Órtese Curta ( ) Palmilha
( ) Órtese Longa ( ) Outros _____________________________________
GOTEIRA SUROPODÁLICA: ( ) Direita ( ) Esquerda - CÓDIGO:_____________________________
( ) Molde de Gesso ( ) Acolchoamento ( ) Velcro ante-pé Fixo Removível
( ) Recorte Reto ( ) Orifícios ( ) Tornozelo à 90°
( ) Articulada ( ) Decorada ( ) Velcro Tornozelo Fixo Removível
( ) Reação ao solo Anti-valgo Anti-varo
MEIOS AUXILIARES E ACESSÓRIOS - CÓDIGO:____________________________
( ) Andador Triangular com Rodas Dianteiras Articulado
( ) Bengala
( ) Parapodium
( ) Muleta Regulável em Alumínio Axilar Canadense
PRÓTESES: ______________________________________ - CÓDIGO:__________________________
CADEIRA DE RODAS: ________________________________________________________________
CÓDIGO:__________________________
65
3) Prescrição cadeira de rodas adaptada
AACD LESF
_____________________________ _____/______/_____ Aval. de Cad.Rodas Aval. de Cad.Rodas
Assinatura e Carimbo Data SETOR de TO A/C CRISTIANE
Av. Ascendino Reis,724 R. dos Açores,310
Tel : 5576-0667 Tel : 5904-8074
66
FLUXO DE ACOMPANHAMENTO DAS OPMs
NIR I
UBS ou USF Avalia, prescreve, Serviço de
solicita APAC,
agenda usuário comunica e orienta o
dispensação
no NIR usuário, acompanha
o processo
67
RELAÇÃO DE ÓRTESES, PRÓTESES E MEIOS AUXILIARES DE
LOCOMOÇÃO
Grupo: 07-ORTESES PROTESES E MATERIAIS ESPECIAIS
Sub-Grupo: 01-ORTESES/PRÓTESES E MATERIAIS ESPECIAIS NÃO RELACIONADOS AO
ATO CIRÚRGICO
Forma de Organização: 01-OPM AUXILIARES DA LOCOMOCAO
68
- 0701010053: calçados anatômicos c/ palmilhas p/ pe neuropáticos (par)
Descrição: calcados confeccionados com forração e solados especiais, para reduzir pontos de
atrito ou compressão, dotados de palmilhas especiais, ate mesmo em silicone, que se adaptem
a anatomia plantar.
CID: A30.5 , A30.9 , B91 , B92 , G54.1 , G57.3 , G57.5 , G58.9 , G60.0 , G62.9 ,G81.9 G82.0 ,
G95.9 , L97 , L98.4 , M06.9 , M19.9 , M21.3 , M21.4 , M21.6 , M80.8 , M80.9 , Q05.9 , Q66.0 ,
Q66.3 , Q66.6 , Q66.7 , Q66.8 , Q66.9 , S92.7 , S92.9 , S96.9 , S98.2 , T95.3
69
CID: A30.3, A30.5, A30.9, B91, B92, G58.9, G72.8, G80.1, G80.8, G80.9,
G81.9, G82.0, G82.1, G95.9, M06.9, M21.6, M24.4, M72.0, M72.9, Q05.9, Q65.0, Q65.1,
S06.8, S14.1, S24.1, S34.1, S38.0, S73.0, S78.0, S78.1, S78.9, S88.0, S98.0, S98.4, T09.3,
T63.9, T90.3, T95.3, T95.9
70
T95.3
71
- 0701020083: órtese cruro podálica c/ distrator p/ genuvalgo / genuvaro
(infantil e adolescente)
Descrição: órtese cruropodalica, unilateral, infantil e adolescente, tipo calha postero-lateral ou
postero-medial em polipropileno, com distrator, para tratamento de genuvalgo/ varo,
CID: E64.3, M21.0, M21.1, Q68.2, Q74.1
72
- 0701020164: órtese metálica suro podálica (infantil)
Descrição: órtese suropodalica, unilateral, infantil, com hastes laterais em alumínio ou aço,
articulação de tornozelo livre ou com bloqueio,
CID: A30.3, A30.5, A30.9, B91, B92, G58.9, G62.1, G62.9, G72.8, G80.0, G80.1, G80.9, G81.9,
G95.8, I67.8, M06.9, M21.3, M21.6, M72.2, M72.9, S06.8, S06.9, T09.3
73
CID: A30.3, A30.5, A30.9, B91, B92, G58.9, G62.1, G62.9, G72.8, G80.0,
G80.1, G80.9, G81.9, G95.8, I67.8, M06.9, M21.3, M21.6, M72.2, M72.9, S06.8, S06.9, T09.3
74
- 0701020334: prótese canadense endo esquelética em alumínio ou aço.
Descrição: prótese canadense endoesqueletica em aço ou alumínio para coto muito curto
transfemoral, desarticulado de quadril e hemipelvectomia parcial / total, com cesto pélvico em
resina acrílica ou polipropileno, articulação de quadril monocentrica e com ou sem bloqueio,
com ou sem impulsor, joelho tipo monoeixo ou policentrico mecânico, com sem impulsor, livre
ou com trava ou com freio de atrito, revestida com espuma e meia cosmética pe sach ou
articulado uniaxial, ou de adaptação dinâmica.
CID: S38.3, S78.9, T87.3, T87.6, T93.6, T94.1, Z89.9
75
- 0701020393: prótese exoesquelética passiva para desarticulação do
punho ou amputação transradial
Descrição: prótese passiva laminada em resina acrílica, punho em rosca,mão passiva,
revestida por luva cosmética
CID: A30.3, A30.5, A30.9, B92, S58.1, S58.9, S68.2, S68.8, S68.9, T05.0, T87.3, T92.6, T94.1,
Z89.9
76
- 0701020466: prótese funcional exoesquelética para amputação
transradial
Descrição: prótese para amputação transradial, laminada em resina acrílica, sistema de
correias em oito (8) ou nove (9) cabo de tração, punho universal, mão funcional com luva
cosmética.
CID: A30.3 , A30.5 , A30.9 , B92 , S58.1 , S58.9 , T87.3 , T87.6 , T94.1 , Z89.9
77
- 0701020539: prótese passiva endoesquelética p/ desarticulação de ombro
e escapulectomia parcial ou total
Descrição: prótese passiva endoesqueletica em tubulação de alumínio, para desarticulação
de ombro, ou escapulectomia parcial ou total, com monobloco articulável sobre o ombro,
suspensão por correias, cotovelo com bloqueio passivo em múltiplos estágios, punho,
mão passiva com luva cosmética.
CID: S48.0, S48.9, T05.3, T87.3, T87.6, T92.6, T94.1, Z89.9
Forma de Organização: 09
SUBSTITUICAO / TROCA EM ORTESES / PROTESES
78
- 0701090057: substituição de luva cosmética p/ mãos protéticas
Descrição: substituição de luva protética de vinil com cor adequada a epiderme do paciente.
CID: A30.3, A30.5, A30.9, B92, S68.3, S68.4, S68.9, T05.0, T05.9, T87.3, T87.6, T94.1 , Z89.9
Parapodium - 3 anos
Goteiras - 1 ano
Cadeiras de rodas - 4 anos
Palmilhas - 6 meses
Bengala, muletas canadenses e auxiliares - bem de grande durabilidade mais de 10 a
Andador - bem de grande durabilidade mais de 10 a
79
Descritivos de cadeiras de rodas
cadeira infantil
Cadeira de rodas em alumínio com pintura epóxi
Dobrável em X
Quick release nas rodas traseiras
Apoio para braços escamoteável
Apoio para pés regulável em altura
Largura do assento 30,33,36 cm
Tolerância de peso: 50 kg
cadeira infantil
Cadeira em liga de alumino
Dobrável em L tipo monobloco
Eixos de aço
Quick release nas 4 rodas
Rodas traseiras de 20’ infláveis e rodas dianteiras de 5” maciças
80
Faixa de panturrilha, freios bilaterais
Três posições de regulagem do centro de gravidade
Estofamento 1005 capota impermeável acolchoado
Aro de impulsão e prolongador de encosto
Medidas oferecidas : L = largura C = profundidade do assento A = altura do encosto
L30 C35 A35 (padrão)
L33 C35 A35 (padrão)
L35 C35 A35 (padrão)
cadeira adulto
Cadeira de rodas em alumínio, pintura epoxi
Dobrável em X com sistema duplo X
Estofamento 100% nylon acolchoado; com almofada incorporada ao assento
Rodas traseiras 24” infláveis , dianteiras maciças 6´
Sistema quick release nas 4 rodas.
Protetor lateral de roupa , freios bilaterais, protetor de raios, aro de impulsão
Três posições de regulagem do centro de gravidade
Pedal removível “swingaway”
Apoio de braço escamoteável
Largura do assento: 36,38,40,42,44,46,48 cm
cadeira adulto
Cadeira de rodas em alumínio, dobrável em duplo x, quick release nas 4 rodas
Apoio para braços escamoteável
Apoio para pés removível e regulável em altura, almofada em espuma injetada
Opcional
Apoio para pernas elevável
Largura do assento: 36, 40, 44, 48 cm
Tolerância de peso: 100kg
cadeira adulto
Cadeira de rodas em liga de alumínio com pintura epóxi
Estofamento 100% nylon acolchoado com almofada
Dobrável em X . Rodas traseiras infláveis 24” e dianteiras maciças 6”
Sistema quick release nas 4 rodas
81
Aro de impulsão. Freios bilaterais, Protetor lateral de roupa, Protetor de raios
Apoio de braços escamoteável
Uma posição para regulagem do centro de gravidade
Pedal removível “swingaway”
Largura do assento: 36,38,40,42,44,46,48 cm
Tolerância de peso 90kg
cadeira adulto
Cadeira de rodas em liga de alumínio com pintura epoxi
Estofamento 100% nylon acolchoado com almofada de 5 cm em espuma incorporada ao
assento
Dobrável em X com sitema de duplo X. Rodas traseiras infláveis 24” e dianteiras maciças
6”
Sistema quick release nas 4 rodas
Aro de impulsão. Freios bilaterais, Protetor lateral de roupa, Protetor de raios
Apoio de braços escamoteável
Pedal removível “swingaway”
Placa de fixação das rodas traseiras com seis furos que permitem a regulagem de altura,
mudança de ângulo do assento, anteriorização ou posteriorização das mesmas
Possibilidade de alteração do ângulo da placa de fixação do eixo dianteiro para mantê-lo
sempre na perpendicular em relação ao piso
Regulagem de tilt
Largura do assento: 36,38,40,42,44,46,48 cm
cadeira adulto
Cadeira de rodas em alumínio, pintura epóxi
Estofamento 100% nylon acolchoado; almofada 5cm incorporada ao assento
Dobrável em X com sistema duplo X
Aro de impulsão . Freios bilaterais
Rodas traseiras 24” com eixos removíveis, dianteiras maciças 6´
Apoio de braço escamoteável . Protetor lateral de roupa
Suporte do pedal tipo swingaway removível
Largura do assento: 36, 38, 40, 42, 44, 46, 48 cm
82
FPO AACD
CÓDIGO DESCRIÇÃO SUS DECRIÇÃO AACD
070101001-0 Andador fixo/articulado em alumínio c/ quatro ponteiras Andador reciproco articulado
070101003-7 Cadeira de rodas p/ banho c/ assento sanitário Cadeira de banho
070101002-9 Cadeira de rodas adulto/ infantil tipo padrão Cadeira "JAGUARIBE FIT" - largura 40/44
070101004-5 Cadeiras de rodas para tetraplégico tipo padrão Cadeiras diversas
070101005-3 Calçados anatômicos c/ palmilhas p/ pés neuropático ( par ) Calçado para diabético
070101007-0 Calçados ortopédicos pré fabricados até o nº33 Calçado ortopédico infantil
070102031-8 Órtese TLSO tipo colete/ jaqueta de Risser Colete bivalvado sob molde
070102003-2 Órtese/ colete CTLSO tipo Milwalkee Colete de Milwalkee
070102002-4 Órtese/ cinta TLSO tipo Putti ( alto ) Colete de Putti alto
070102001-6 Órtese/ cinta TLSO tipo Putti ( baixo ) Colete Putti baixo
070102022-9 Órtese Suropodálica s/ articulação em polipropileno ( adulto ) Goteira anti eqüino unilateral adulto
070102023-7 Órtese Suropodálica s/ articulação em polipropileno ( infantil ) Goteira anti eqüino unilateral infantil
070102021-0 Órtese Suropodálica articulada em polipropileno ( infantil ) Goterira articulada unilateral infantil
070102022-9 Órtese Suropodálica articulada em polipropileno ( adulto ) Goterira articulada unilateral adulto
070102008-3 Órtese Cruropodálica c/ distrator p/ genu valgo/ genu varo Goteira p/ correção genu valgo unilateral
070102010-5 Órtese dinâmica Suropodálica tipo mola de Codeville unilateral Mola de Codeville unilateral
070101011-8 Bengala Canadense regulável em altura ( par ) Muleta Canadense
070101013-4 Muleta Axilar tubular em alumínio regulável na altura ( par ) Muleta Axilar
070102014-8 Órtese metálica Cruropodálica adulto Aparelho longo unilateral adulto
070102015-6 Órtese metálica Cruropodálica ( infantil e adolescente ) Aparelho longo unilateral infantil
070102029-6 Órtese TLSO/ colete metal tipo Jewett Colete de Jewett
070102018-0 Órtese pélvico-podálica metálica c/ ou s/ apoio isquiático Aparelho longo c/ cinto unilateral infantil
070102019-9 Órtese pélvico-podálica metálica p/ adulto c/ ou s/ apoio isquiático Aparelho longo c/ cinto unilateral adulto
070102009-1 Órtese dinâmica pélvico-crural tipo Atlanta Aparelho Scoth Rite
070101015-0 Palmilhas p/ pés neuropáticos confeccionados sob medida Palmilhas molde de gesso
070101016-9 Palmilhas p/ sustentação dos arcos plantares até nº 33 Palmilhas valgo/ helicoidal até 33
070101017-7 Palmilhas p/ sustentação dos arcos plantares acima nº 34 Palmilha valgo/ helicoidal acima do nº 34
070102036-9 Prótese endoesquelética transfemural em alumínio ou aço AK modular joelho 3R15
070102041-5 Prótese exoesquelética transtibial c/ coxal ou manguito PTB ou KBM c/ coxal laminada
070102037-7 Prótese endoesquelética transtibial tipo PTB/ KBM-PTS alumínio PTB ou KBM modular
070102042-3 Prótese exoesquelética transtibial tipo PTB-KBM-PTS PTB ou KBM laminada
070102052-0 Prótese amputação tipo Choppart Prótese Syme Choppar
070109008-1 Substituição do encaixe interno flexível p/ prótese amp. Transf. Troca de encaixe AK s/ espuma
070109009-0 Substituição do encaixe interno p/ prótese amp. Transf. Troca de encaixe PTB/ KBM laminada
OBS: as descrições da AACD são apenas facilitador de reconhecimento. A solicitação deve ser feita pela descrição SUS e
não nome comercial
83
FPO LESF
OBS:
A solicitação das cadeiras para o Lar Escola deverá ocorrer somente após
disponibilização de horário pela SMS.
No momento da digitação da solicitação de autorização, deverá estar escrito
CONTRA PARTIDA – LESF, e data e horário agendado para a instituição, além da
justificativa técnica.
84
OPM AUDITIVAS
As OPM auditivas são dispensadas pelos serviços habilitados pelo Ministério
da Saúde como Serviços de Saúde Auditiva de média e de alta complexidade. Estes
serviços são responsáveis pelas ações de diagnóstico, seleção, dispensação de
aparelhos auditivos, terapia fonoaudiológica e acompanhamento de munícipes com
deficiência auditiva.
Para efeito deste fluxo, entende-se como deficiência auditiva perdas da
audição que não são passíveis de tratamento clínico ou cirúrgico, excluindo-se
assim os casos de alteração temporária, como os ocasionados por rolha de cera ou
alterações de orelha média.
Desta forma, os casos elegíveis para estes serviços são os casos que já
foram diagnosticados anteriormente e necessitam de aparelhos auditivos e terapia
ou os casos ainda não diagnosticados, mas com suspeita de deficiência auditiva
mediante queixa, histórico e/ou avaliação auditiva (triagem ou exame).
Considerando a necessidade de otimizar os encaminhamentos, de forma que
o maior número de pessoas sejam elegíveis para o uso do aparelho auditivo, foi
consenso no Grupo Técnico de Saúde Auditiva da Secretaria Municipal de Saúde o
seguinte fluxo:
A porta de entrada do sistema de saúde municipal é a atenção básica. Desta
forma, o usuário com suspeita de deficiência auditiva deve comparecer à UBS mais
próxima de sua residência para consulta. A partir da consulta, o usuário deverá ser
agendado pela unidade com médico otorrinolaringologista de referência na região,
onde além da consulta, realizará avaliação audiológica no NISA (Núcleo Integrado
de Saúde Auditiva). Confirmada a necessidade de adaptação de aparelho auditivo, o
usuário deverá ser encaminhado via central de regulação para o serviço de saúde
auditiva de referência. O paciente deverá comparecer ao atendimento levando o
cartão SUS e a ficha de encaminhamento, além da indicação médica e os resultados
dos procedimentos realizados.
Os casos em que o diagnóstico não puder ser concluído mediante a consulta
e avaliação básica da audição, serão encaminhados para os serviços de atenção à
saúde auditiva, mediante ficha de encaminhamento e relatório do profissional
responsável pelo encaminhamento com resultados dos procedimentos realizados.
Para os casos de usuários que já possuem diagnóstico e indicação médica
para uso do aparelho, ou já são usuários e necessitam trocá-lo, o fluxo será
abreviado: o usuário deverá se dirigir à(s) unidade(s) indicada(s) pela Coordenadoria
e Supervisões de Saúde, como referência para sua região de moradia para entrada
direta na fila (fluxo 2).
Os pacientes que já receberam aparelho pelo SUS devem procurar
diretamente o serviço que realizou a dispensação do aparelho para o devido
acompanhamento.
85
Considerando a necessidade de continuidade do atendimento em região
mais próxima da moradia e contribuir para o uso efetivo do aparelho auditivo, foi
estruturado também ficha de contra referência, a ser preenchida pelo serviço de
saúde auditiva no momento da alta no serviço, com informações relevantes para o
seguimento da pessoa com deficiência no estabelecimento de origem.
O retorno ao estabelecimento de origem ocorre por meio de vaga
mensal disponibilizada pelo NISA que encaminhou a pessoa. Nesta consulta, o
profissional deverá se informar do trabalho realizado, preencher uma ficha de
avaliação do uso do aparelho e proceder aos atendimentos e condutas cabíveis.
86
REDE DE SAÚDE AUDITIVA
NISA 2
NISA 2
Média
CS Supervisão de Saúde NISA 1 referência Alta Comple-
Comple-
xidade
xidade
BUTANTÃ/ PINHEIROS AE Peri Peri
C-O SÉ UBS Sta Cecília HC HC
LAPA AE Lapa
FREG. DO Ó / BRASILÂNDIA AE FÓ
PIRITUBA/ PERUS AE Pirituba
AE
N C. VERDE / CACHOEIRINHA Casa Verde Baixa DERDIC
PIRITUBA
SANT/ TUC/TREM/ JAÇANÃ
AE Tucuruvi
V. MARIA / V. GUILHERME
CAMPO LIMPO AE Pirajussara
M'BOI MIRIM AE Ibirapuera
SC
S PARELHEIROS DERDIC
AE Milton Aldred S.AMARO
SOCORRO
SANTO AMARO/ CID ADEMAR Santo Amaro
VILA MARIANA/JABAQUARA AE Ceci
IPIRANGA
AE F Gianotti CEMA UNIFESP
SD V.PRUDENTE / SAPOPEMBA
MOOCA/ARICANDUVA AE Italo Le Vocci
PENHA AE Penha AE PENHA SC SP
SÃO MIGUEL PAULISTA
ITAIM PAULISTA AE Tito Lopes
ERMELINO MATARAZZO
L ITAQUERA AE PENHA SC SP
UBS NSra Aparecida
SÃO MATEUS
CIDADE TIRADENTES
AE Jd. São Carlos
GUAIANASES
87
FLUXOS
NISA I
Serviço de Saúde
Auditiva
88
Unidades de referência:
Unidades que compõe o fluxo para regulação (pactuação em andamento):
Região Unidade de referência Endereço Telefone
Sé AE NISA Santa Cecília Rua Vitorino Carmilo, 599 3826-0096 /
3826-7970
Butantã AE NISA Peri-Peri Rua João Guerra, 247 3742-0552
Pinheiros AE NISA Peri-Peri Rua João Guerra, 247 3742-0552
Lapa AE NISA Fernando Ramirez Rua Cotoxó, 664 3865-2077
Pirituba AE NISA José Soares Hungria Av. Menotti Laudisio, 100 3974-8539
Perus AE NISA José Soares Hungria Av. Menotti Laudisio, 100 3974-8539
Fó/Brasilandia AE Freguesia do Ó Rua Bonifácio Cubas, 304 3931-5956
C. Verde/ Cach. AE Casa Verde Baixa Mourão Vieira, 11 3858-8626
Vila Maria/V. Guilh. AE NISA Tucuruvi Nova Cantareira, 1467 6952-6700
Santana/Tucuruvi AE NISA Tucuruvi Nova Cantareira, 1467 6952-6700
Jaçanã/Tremembé AE NISA Tucuruvi Nova Cantareira, 1467 6952-6700
Campo Limpo AE Pirajussara Av. Amadeu Silva Samelo, 423 Cpo Limpo 5842-3403
M’Boi AE Ibirapuera Rua Felipe de Vitry, 280 58947251
Socorro AE NISA Milton Aldred São Caetano do Sul, 381 5932-2015
Parelheiros AE NISA Milton Aldred São Caetano do Sul, 381 5932-2015
Cidade Ademar AE NISA Santo Amaro Av. Vicente Rao, 429 – Jardim Petrópolis 5096-3466
Santo Amaro AE NISA Santo Amaro Av. Vicente Rao, 429 – Jardim Petrópolis 5096-3466
Jabaquara AE NISA Ceci Av Ceci, 2235 2577-9143
V. Mariana AE NISA Ceci Av Ceci, 2235 2577-9143
Ipiranga AE NISA Flávio Gianotti Xavier de Almeida, 210 6163-0622
V. Prudente AE NISA Flavio Gianotti Xavier de Almeida, 210 6163-0622
Sapopemba AE NISA Flavio Gianotti Xavier de Almeida, 210 6163-0622
Aricanduva AE Ítalo Levocci Marina Crespi, 91 6292-9512
Móoca AE Ítalo Levocci Marina Crespi, 91 6292-9512
Penha AE NISA Penha Praça Nossa Senhora da Penha, 55 6192-4845
Ermelino UBS Burgo Paulista Rua José Silva Alcântara Filho, 210 6280-0080
São Miguel AE NISA Tito Lopes Antonio Gama de Cerqueira, 347 6956-9099
Itaim Paulista NIR Jd Campos e Rua Crescente, 97 6135-4922
NIR Jd Camargo Novo Rua Boiaguaçú, 51 6963-2610
Guaianazes AE NISA Jardim São Carlos Rua Macabú, 35 6557-7021
Cidade Tiradentes AE NISA Jardim São Carlos Rua Macabú, 35 6557-7021
Itaquera UBS NIR N Senhora Aparecida Rua Guaia Guaçu, 01. 6179-7871
São Mateus AE NISA Jardim São Carlos Rua Macabú, 35 6557-7021
89
FICHA DE ENCAMINHAMENTO - SAÚDE AUDITIVA
IDENTIFICAÇÃO
Nome: _____________________________________________________________
Sexo: ( )M ( )F Idade: ____ ___ Data de nascimento: __/___/___
Nome/responsável:_____________________ CartãoSUS: ____________________
Endereço completo: ___________________________________________________
CEP:________-_____Telefones: _________________________________________
OBSERVAÇÕES: _________________________________________________________
_________________________________________________________________________
JUSTIFICATIVA:
( ) indicação de aparelho auditivo (anexo: indicação médica e exames)
( ) perda auditiva (anexo: avaliação audiológica)
( ) quadro clínico sugestivo de perda de audição (anexo: relatório dos procedimentos
realizados)
Data: ____/____/ ___
___________________________
__________________________________
Nome/carimbo profissional Serviço
TERAPIA:
( ) Realizou por ________ meses (criança) / _______ sessões (adulto)
Aspectos trabalhados e informações relevantes da terapia:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
( ) não realizou, motivo: _______________________________________________________
FICHA DE ENCAMINHAMENTO/REFERÊNCIA
5) JUSTIFICATIVA:
Indicação de aparelho auditivo: paciente possui indicação de uso de AASI. O
usuário deve ser orientado a levar no dia da consulta os seguintes documentos:
- cartão SUS
- ficha de encaminhamento
- avaliação auditiva
- indicação do aparelho
Perda auditiva: paciente possui avaliação audiológica com perda auditiva que se
enquadra nos critérios das Portarias MS/SAS 587/589. O usuário deve ser orientado
a levar no dia da consulta os seguintes documentos:
- cartão SUS
- ficha de encaminhamento
- avaliação audiológica
Quadro clínico sugestivo de perda de audição: o diagnóstico não pôde ser concluído
mediante a consulta e avaliação básica da audição. O usuário deve ser orientado a
levar no dia da consulta:
- cartão SUS
- ficha de encaminhamento
- relatório do profissional responsável pelo encaminhamento com
resultados dos procedimentos realizados.
93
AVALIAÇÃO - SERVIÇO DE SAÚDE AUDITIVA E USO DO AASI
4.Testou mais de 1 tipo/marca de aparelho em cada orelha? ( )sim ( )não ( )não sei
6. Quanto tempo ficou/está esperando pelo aparelho? (contar a partir da primeira consulta realizada
na unidade que forneceu o aparelho)
( ) menos de 1 mês ( ) 1 a 3 meses ( ) 3 a 6 meses
( ) 6 a 12 meses ( ) mais de 12 meses
10.Atualmente:
( ) Sente-se suficientemente orientado para usar o aparelho
( ) Tem dúvidas ou dificuldades para usá-lo
____________________________________
assinatura e carimbo profissional
nome da unidade de saúde
95
RELAÇÃO DAS OPM AUDITIVAS
Grupo: 07-ORTESES PROTESES E MATERIAIS ESPECIAIS
Sub-Grupo: 01-ORTESES/PRÓTESES E MATERIAIS ESPECIAIS NÃO
RELACIONADOS AO ATO CIRÚRGICO
Forma de Organização: 03-OPM AUDITIVAS
CIDs relacionados:
H833 - Efeitos do ruído sobre o ouvido interno
H900 - Perda de audição bilateral devida a transtorno de condução
H901 - Perda de audição unilateral por transtorno de condução, sem restrição de
audição contralateral
H902 - Perda não especificada de audição devida a transtorno de condução
H903 - Perda de audição bilateral neuro-sensorial
H904 - Perda de audição unilateral neuro-sensorial, sem restrição de audição
contralateral
H905 - Perda de audição neuro-sensorial não especificada
H906 - Perda de audição bilateral mista, de condução e neuro-sensorial
H907 - Perda de audição unilateral mista, de condução e neuro-sensorial, sem
restr. audição contralateral
H908 - Perda de audição mista, de condução e neuro-sensorial, não especificada
H910 - Perda de audição ototóxica
H911 – Presbiacusia
H912 - Perda de audição súbita idiopática
H913 - Surdo-mudez não classificada em outra parte
H918 - Outras perdas de audição especificadas
H919 - Perda não especificada de audição
H932 - Outras percepções auditivas anormais
96
0701030046 - Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) externo
intra-auricular tipo B
CIDs: H833,H900, H901, H902, H903, H904, H905, H906, H907, H908, H910,
H911, H912, H913, H918, H 919, H 932
97
0701030143 - Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) externo
retro-auricular tipo C
CIDs: H833,H900, H901, H902, H903, H904, H905, H906, H907, H908, H910,
H911, H912, H913, H918, H 932
99
INTERVENÇÃO OPORTUNA
Paralelamente à estruturação das ações de reabilitação, é essencial o
planejamento de ações voltadas à identificação, diagnóstico, acompanhamento e
intervenção precoce.
Inicialmente foi estruturado em parceria com a Área Técnica de Saúde da
Criança proposta para intervenção oportuna baseada em critérios de risco, que são
avaliados no momento do parto e nas consultas de puericultura subseqüentes. O
fluxo proposto possibilitou, assim, a partir do acompanhamento de saúde realizado
pela Atenção Básica, a identificação contínua de riscos e encaminhamento para
avaliação diferenciada pelos profissionais de reabilitação nos NIRs e NISAs.
O município de São Paulo apresenta Legislação - Decreto 43.407/2003, que
dispõe sobre a notificação do nascimento de crianças aos postos de saúde,
mediante preenchimento da Declaração de Nascido Vivo. São considerados de risco
os Recém Nascidos – RNs - com peso inferior ou igual a 2.000 gramas, filhos de
mães adolescentes e Apgar no 5º minuto igual ou inferior a 5. Estabelece ainda, que
nesta situação, caberá às unidades básicas de saúde da região da residência do
responsável pelo RN, realizar visita domiciliar, prestar ações educativas e
providenciar agendamento de consultas, dentre outras ações, objetivando prestar a
esses bebês atenção diferenciada.
A Área Técnica, considerando os critérios apontados na literatura, e os ricos
iminentes no atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, implantou fluxo para os
RNs de muito baixo peso (ao nascimento menor ou igual a 1500g), com Apgar
menor ou igual a 5 no 5º minuto e com infecções congênitas e síndromes
identificadas, crianças estas com maior risco de ter alterações de desenvolvimento e
deficiências múltiplas. Nestas situações, foi orientado o agendamento da criança por
ocasião da ALTA HOSPITALAR para acompanhamento e intervenção oportuna no
NIR de referência de domicílio da mãe.
Para os RN que apresentavam os demais riscos estabelecidos na legislação
municipal e riscos adquiridos no decorrer do desenvolvimento foi proposta a
avaliação contínua pelos profissionais da Atenção Básica, sendo que NIRs ou
unidades com profissionais de reabilitação seriam referência para avaliação e
acompanhamento do desenvolvimento neuropsicomotor e de linguagem da criança.
Para o monitoramento deste desenvolvimento, foi desenvolvida, pelos
profissionais da rede, proposta de anamnese e protocolo de monitoramento do
desenvolvimento.
100
FLUXO – INTERVENÇÃO OPORTUNA
MATERNIDADE
check list
NÃO RISCO RISCO
Notificação UVIS*
EOA Fo/Ft/TO
NISA/MC* NIR* e APAE
1ª consulta
check list
Deficiência FALHOU
Auditiva
NÃO RISCO
Diagnóstico
6º mês RISCO Otológico
check list NISA/AC*
12º mês
check list
101
CHECK LIST - INTERVENÇÃO OPORTUNA
102
ANAMNESE INFANTIL
Heredograma
O - mulher
- homem
∆ - gravidez
≠ - separação
- natimorto menino
- natimorto menina
- aborto provocado
◆ - aborto espontâneo
Relacionamento Familiar
Pais do bebê: casados separados outros: __________ OBS: _________________________
Paternidade: registrada não registrado
Pai convive com a criança: sim não
Ajuda financeira: não sim De quem? _______________________________________________
OBS: _________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
103
Dados da Gestação
Idade da mãe na concepção: _______ Concepção Planejada? Sim Não
Desejada? Sim Não
Utilizava método anticoncepcional? Sim Não Qual? ___________________________________
Realizou tentativa de aborto? Não Sim Como? _______________________________________
Pré-natal? Não Sim Onde? _____________________________________________________
A partir do _____ mês de gestação. Regularmente? Não Sim Quantas consultas? _________
Gravidez de riscos/Intercorrências: Toxoplasmose Rubéola materna Herpes Citomegalovirus
Sífilis Outros:___________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Exames e tratamentos realizados: ________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Uso de medicação? Não Sim Qual? _______________________________________________
Uso de drogas? Não Sim Qual? ___________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Dados do Parto
Local: _______________________________ Idade gestacional: ______________________________
Parto: normal cesárea fórceps gemelar
História do parto: ______________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Peso: _____________ Estatura: _____________ PC: ___________ Apgar 1º’ ______ e 5º’ ______
Data da Alta hospitalar: ___/ ___/ ________ Diagnóstico de Alta: ______________________________
Obs: ________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Internação do bebê
104
Rotina do Bebê
Faz algum acompanhamento? Não Sim Qual? ___________________________________
Aleitamento Materno Não Sim Freqüência: ____________ Idade do Desmame: __________
Mamadeira: Não Sim Freqüência: ____________ Tipo de Leite: _______________
Engasgos: Não Sim Obs: ______________________________________________
Regurgitação: Não Sim Freqüência: ______________ Medicação: ____________________
Hábitos Orais: Chupeta Dedo Outros: _____________ Freqüência: ___________________
Alimentação atual: __________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Sono: ____________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Banho: ___________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Outras AVDs: _____________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Dados Complementares
Dados Complementares
Como a mãe tem se sentido, desde que o bebê nasceu? __________________________________
________________________________________________________________________________
Há algo que a preocupa no bebê? ____________________________________________________
________________________________________________________________________________
Existiram outras internações/Intercorrências?____________________________________________
________________________________________________________________________________
Antecedentes Familiares: Def. Auditiva Outras Deficiências? Quais? __________________
Quem? __________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Mapa de Risco para o DNPM
Risco Estabelecido Risco Biológico Risco Psico-Social
Sd. Down Asfixia Perinatal Fatores Familiares
Outras Sd. Genéticas Prematuridade Mãe Adolescente
Paralisia Cerebral Baixo Peso Dç. Mental
Alteração Auditiva/Visual Infecções Congênitas Presença def. núcleo familiar
Epilepsia Uso/Abuso substâncias Outros _________________
Meningites Gestação Múltipla Fatores da criança
Mal Formações SNC/Crânio facial Hiperbilir. c/ exsanguineotransf. Alterações emocionais
Outros _________________ Ventilação mecânica - mínimo 5 dias Outros _________________
Antecedentes Familiares D.A.
Medicação Ototóxica
Conduta:___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
_______________________________
Responsável pela Avaliação
105
FICHA DE MONITORAMENTO – BEBÊ DE RISCO
Nome _________________________________________________ Prontuário _____________
reflexo de Gallant
positivo de apoio
marcha automática
atenção visual
atenção ao som
RCP
RTCA
RTL
olha alternadamente dois objetos
sorriso social
3 meses
linha média
controle cervical
movimentos simétricos
tônus adequado
respiração nasal
emite sons
reação de proteção anterior
localização lateral da fonte sonora
rolar
6 meses
arrastar
controle de tronco
balbucio e imitação de sons
dissociação de cinturas
segura objetos com as mãos
transfere objetos de uma mão p/ outra
imita movimentos c/ o corpo (bate palmas)
passa para sentado com apoio
reação de proteção lateral
engatinhar
posição ortostática com apoio
marcha com apoio - lateral
preensão - pinça polpa-polpa
9 meses
106
FICHA DE MONITORAMENTO AMPLIADA:
AVALIAÇÃO INFANTIL - Observação Materna / Profissional – 3º MES 3 meses 6 meses 9 meses 12 meses 18 meses 24 meses
Reflexo cócleo palpebral
Acorda c/ barulho ou ruído forte
Atenção ao som
Atenção a voz da mãe
Respiração nasal
Sucção nutritiva adequada
Deglute c/ facilidade
Atenção visual ao rosto humano
Segue visualmente os objetos ultrapassando a linha média até 180º
Olha alternadamente para 2 objetos
Organiza-se c/ facilidade
Para de chorar quando consolado
Sorriso interativo
Predominância de postura flexora (supino)
Movimenta MMSS e MMII alternadamente (supino)
Preensão do objeto
Brinca c/ as mãos
Leva as mãos a linha média
Reflexo de preensão palmar (supino)
Reflexo de preensão plantar (supino)
Supino para lateral
Reflexo de Moro simétrico
RTCA ambos os lados
Eleva a cabeça 45º na linha média (prono)
Apoio em antebraço sobre o tronco (prono)
Movimentos rastejantes simétricos (prono)
Reflexo de Gallant
Controle cervical presente
Controle cervical instável quando sentado
Puxado p/ sentar, traz a cabeça junto a linha média do corpo
costas arredondadas quando sentado
Qdo colocado em pé apoia-se por pouco tempo c/ flexão de quadril
Tônus adequado
107
INTERVENÇÃO OPORTUNA
108
INTERVENÇÃO OPORTUNA
AVALIAÇÃO INFANTIL Observação Materna / Profissional
9º mês 9 meses 12 meses 18 meses 24 meses
Reflexo cócleo palpebral bilateral
Localiza som lateralmente
Localiza indiretamente p/ baixo
Localiza indiretamente p/ cima
Localiza a voz do terapeuta e da mãe
Atende qdo chamado pelo nome
Balbucia (ex: papapapapa)
Aumenta a emissão diante de outras pessoas
Come sozinho (pão, biscoito)
Morde o alimento
Mastiga c/ movimentos verticais
Manifesta temor ou insegurança na presença de estranhos
Mostra curiosidade pelo ambiente
Explora objetos de outra forma além da boca
Interesse pela imagem no espelho
Bebê estável (capaz de organizar-se)
Bebê consolável (c/chupeta, colo, voz da mãe, movimentos ritimados)
Mantém 2 objetos nas mãos
Usa o indicador p/ explorar
Preensão palmar com oponência do polegar
Inícia permanência do objeto ( procura objeto)
Retira objetos de dentro de recipiente
Dá tchau?
Bate palmas
Olha para os familiares qdo citados: pai, mãe, irmãos
Segmento visual horizontal e vertical
Faz mudanças posturais
Em supino pega os pés e os leva a boca
Permanece na posição de gato, tranfere peso de MMII p/ MMSS
Permanece sentado sem apoio c/ reação de proteção anterior e lateral
Sustendado pela mão coloca-se em pé, sustenta o corpo c/ reflexo plantar
109
INTERVENÇÃO OPORTUNA
110
INTERVENÇÃO OPORTUNA
111
INTERVENÇÃO OPORTUNA
AVALIAÇÃO INFANTIL
24ºmês 24 meses
Marcha independente c/ bom equilíbrio e base estreita
Corre bem
Sobe e desce escadas alternando os pés
Fala de si chamando-se pelo nome
Nomeia partes do corpo
Alimenta-se sozinho
Pinça em tres pontos
Brinca c/ boneca repetindo fatos diários
Segue ordens de II e III comandos
Pula no lugar
Arremessa bola de baixo p/ cima
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Em 2010 foi implantada na cidade a TANU - triagem auditiva neonatal
universal nas maternidades municipais e sob gestão municipal. Esta implantação
permitiu aprimoramento do fluxo de intervenção oportuna, integrando a triagem
auditiva realizada na maternidade com o monitoramento do desenvolvimento
previsto para a atenção básica, NIRs e NISAs.
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Já os recém nascidos de risco realizarão diretamente a triagem por meio de
potencial evocado auditivo de tronco cerebral e, no caso de falha, serão
agendados para retriagem em até 1 mês.
Serviço contratado
TANU (EOA/PEATE)
Protocolo e fluxo TANU
maternidade, até 48h de vida
ATENÇÃO BÁSICA
FALHA PASSA CRS/STS, UBS/SF
Orientação e Acompanhamento
Reteste (PEATE)
maternidade, até 1mês
NIR e NISA
Monitoramento risco (10%)
FALHA (1%) PASSA
agenda relatório
diagnóstico banco de dados
(Regulação)
SMS Divisão
análise técnica Administrativa
Diagnóstico e Intervenção
Alta Complexidade S. Auditiva
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Rede de referência para o acompanhamento dos bebês
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A TANU tem como objetivo realizar a identificação ao nascimento de
alterações auditivas incapacitantes, ou seja, perdas auditivas moderadas,
severas ou profundas. No entanto, perdas auditivas leves ou transitórias nos
primeiros anos de vida da criança também podem interferir no seu
desenvolvimento de linguagem e na escolaridade.
Programas de promoção da saúde auditiva encontram-se preconizados
na 12ª Conferência Municipal de Saúde de São Paulo, no Programa de Escolas
Promotoras de Saúde e instituída pela Portaria GM/MS nº 587 de 29 de
setembro de 2004 sobre Saúde Auditiva.
A realização da triagem auditiva no ingresso escolar da criança é
recomendação da Organização Mundial de Saúde desde 1992. Estudos com
esta população revelam que 4 em cada 10 crianças falham na triagem auditiva,
sendo em sua maioria alterações leves e de tratamento com alta resolutividade.
Em muitos países a identificação de tais distúrbios em escolares e pré-
escolares é realizada por meio de triagem auditiva e indicadores de risco.
Na década de 90, o município desenvolveu experiências regionais de
triagem auditiva realizadas nas unidades escolares por fonoaudiólogos da
saúde. A triagem era composta dos procedimentos recomendados pela ASHA –
American Speech and Hearing Association: inspeção do meato acústico, triagem
de tom puro, triagem timpanométrica e de reflexo acústico. Entre 1999 e 2001
várias escolas utilizaram como triagem o material da Campanha “Quem ouve
bem aprende melhor”, aplicado por professores. A realização da triagem em
local silencioso na escola era uma das principais dificuldades destas duas
experiências.
Um estudo realizado por Borgianni em 2003 comparou os resultados da
avaliação audiológica completa com os de triagem utilizando três modelos: os
procedimentos de tom puro e timpanometria recomendados pela ASHA, a
campanha “Quem ouve bem aprende melhor” e um questionário de identificação
de risco para audição. A triagem da ASHA mostrou a maior concordância de
achados com a avaliação audiológica, seguida da triagem com questionário e
por último a triagem da Campanha.
Neste sentido, o Programa de Saúde Auditiva do Escolar vem ao encontro
de tais perspectivas, envolvendo educadores, pais e a própria criança.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Sensibilizar e conscientizar a comunidade escolar sobre a importância da
audição e sua preservação.
Desenvolver atividades que promovam o conhecimento da função auditiva
nas Unidades Escolares das Coordenadorias de Educação.
Instrumentalizar os professores a identificar possíveis crianças com
alterações auditivas.
Realizar triagem auditiva nos serviços de saúde auditiva.
Realizar avaliação audiológica e médica (pediatria/otorrinolaringologia) nas
crianças que falharem na triagem auditiva.
Realizar tratamento e encaminhamentos necessários para as crianças que
necessitarem dos mesmos após avaliação.
MÉTODO
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O Programa de Saúde Auditiva será realizado junto aos professores,
alunos de três anos de idade de CEI, alunos do terceiro estágio de EMEI e de
primeira série de EMEF, contendo as seguintes ações:
Sensibilização e capacitação dos professores por meio de palestras e
oficinas.
Distribuição de material informativo para a Comunidade Escolar.
Realização de triagem auditiva. Para a realização da triagem, são propostas
duas formas de atuação, a serem desenvolvidas conforme a disponibilidade de
recursos humanos e materiais de cada região:
1. Triagem auditiva com tom puro (1, 2 e 4 KHz) e timpanometria em todas
as crianças, ou
2. Triagem auditiva com tom puro (1, 2 e 4 KHz) e timpanometria de casos
suspeitos identificados pelos professores a partir de roteiro para
observação do comportamento infantil nos aspectos de audição e
linguagem
Avaliação Audiológica, em Serviço de Saúde Auditiva de referência (inspeção
do meato acústico externo, audiometria e imitanciometria) dos alunos que
falharem na triagem, ou seja, que apresentarem sinais e sintomas indicativos de
alteração auditiva.
Encaminhamento dos casos que apresentarem alteração na avaliação
audiológica para a atenção básica, serviço de Otorrinolaringologia e outros que
forem necessários (hospitais, reabilitação fonoaudiológica, indicação e
fornecimento de aparelho auditivo).
Devolutiva de resultados.
Avaliação das ações junto aos professores e coordenadoria de Educação.
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SAÚDE AUDITIVA – ESCOLAR
FLUXO
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO
RISCO
PASSOU TRIAGEM
AUDITIVA
FALHOU
AVALIAÇÃO
COMPLETA
CONSULTA MÉDICA
PEDIATRA/ORL
ALTA
ORL
TRATAMENTO
CLÍNICO/CIRÚRGICO
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ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO PARA PROFESSORES
3. Tem dificuldade em compreender o que lhe é dito? Pede com freqüência repetição ou
costuma dizer ”hã/o que” várias vezes?
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FICHA DE ENCAMINHAMENTO PARA AVALIAÇÃO AUDITIVA
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Diretrizes para intervenção fonoaudiológica à
pessoa com deficiência auditiva
6- Tempo de tratamento
Sempre é possível intervir para melhora do desempenho do surdo. Ao
mesmo tempo, é preciso ampliar suas referências, de forma a trabalhar para a
independência e autonomia. A determinação do momento de alta, do
espaçamento das terapias ou da manutenção de acompanhamento periódico
(semestral,anual,...) diverge de pessoa para pessoa, mas deve considerar,
entre diversos fatores:
avaliação do terapeuta;
resposta do surdo ao tratamento;
comprometimento da família;
demanda e interesse do surdo pela terapia;
possibilidade de inserção em outros espaços.
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Dispensação de insumos para incontinência urinária/fecal para
pessoas com deficiência
Em função da grande demanda de pessoas com deficiência que requeriam insumos
para incontinência urinária e fecal, foi montado grupo para discussão do tema e
instituído o seguinte protocolo:
1.1 Legislação:
Além dos serviços especializados, as pessoas com deficiência têm nas Equipes de
Saúde da Família - ESF e mais recentemente nas de Núcleos de Apoio à Saúde da
Família – NASF (Portaria 154/08), importante instrumento para promoção e proteção
à saúde, atendimento e articulação intersetorial, de forma a contribuir para a
inclusão nos espaços educacionais, sociais, de lazer e trabalho, com vistas à
melhoria da qualidade de vida das famílias que nele vive.
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1.2 Dados Estatísticos:
De acordo com os dados do Censo 2000 divulgados pelo IBGE, há, no Brasil, 14,5%
da população, ou seja, cerca de 24,5 milhões de pessoas, que apresentam algum
tipo de incapacidade ou deficiência. Dessas pessoas, 8,3% possuem deficiência
mental, 4,1% deficiência física, 22,9% deficiência motora, 48,1% deficiência visual e
16,7% deficiência auditiva. Segundo estimativas da OMS-ONU (Organização
Mundial de Saúde da Organização das Nações Unidas), a porcentagem de jovens
de 18 anos ou menos que sofrem de retardo mental grave se situa em torno de
4,6% nos países em desenvolvimento e entre 0,5 e o 2,5% nos desenvolvidos (Rede
SACI).
Ainda segundo os dados da rede SACI, os efeitos do retardo mental são diferentes
em cada pessoa. 85% das crianças com deficiência mental desenvolvem habilidades
sociais e de comunicação eficientes e funcionais, têm um prejuízo nas áreas
sensório-motoras, e podem apresentar comportamentos similares aos das crianças
de sua idade que não são portadoras de deficiência. 10% dessa população
apresentam nível de comprometimento intelectual mais acentuado, porém capazes
de adquirir habilidades sociais e de comunicação, contanto que disponham de apoio
e acompanhamento mais constantes. Apenas cerca de 5% apresentam um
rebaixamento intelectual significativo, com freqüência associado a outros
comprometimentos. Nos primeiros anos da infância, essas crianças adquirem pouca
(ou nenhuma) fala comunicativa e apresentam prejuízos substantivos no
desenvolvimento sensório-motor. Beneficiam-se com a estimulação multissensorial,
também requerendo um ambiente estruturado, favorável a seu desenvolvimento e
aprendizagem, com apoio e acompanhamento constantes. Portanto, os indivíduos
com maior comprometimento correspondem à menor parcela dessa população.
2. Justificativa
A falta de políticas públicas intersetoriais efetivas para estas questões tem resultado
em pedidos de abrigamento e internação contínuos, que embora em número não tão
significativo, apontam para situação de fragilidade, risco e abandono destas pessoas
e de seus familiares, comprometendo consideravelmente a qualidade de vida da
pessoa com deficiência e de todos os que o rodeiam.
3. Objetivo Geral
5. Organização do trabalho
A equipe do Programa “Acompanhante Comunitário da Saúde da Pessoa com
Deficiência” atuará em território definido
A equipe deverá estar lotada em NIR.
As equipes do NIR e CAPS servirão de suporte para a equipe do Programa
Acompanhante Comunitário da Saúde da Pessoa com Deficiência.
O Programa Acompanhante Comunitário da Saúde da Pessoa com
Deficiência deverá atuar em rede com os demais equipamentos de saúde e
serviços especializados voltados à pessoa com deficiência.
5.1 Equipe
Equipe multiprofissional composta por:
1 coordenador enfermeiro (40 horas)
1 Terapeuta Ocupacional (30 horas)
1 Psicólogo (40 horas)
6 acompanhantes comunitários da saúde da pessoa com deficiência (40
horas)
5.2 Atribuições
Perfil: Saúde física e mental para poder ajudar/ orientar as AVD e AVP, tolerância
e paciência, para compreender e lidar com as dificuldades e atribuições deste
tipo de cuidado, capacidade de observação, responsabilidade pelas ações que
lhe são conferidas, disponibilidade para atuar com esta população.
5.4 Parâmetros
1 acompanhante da pessoa com deficiência – 5 a 10 pessoas, dependendo da
necessidade da pessoa, família, do plano de cuidado elaborado pela equipe e da
proximidade das moradias a serem visitadas.
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5.6 Responsabilidades
5.6.1 SMS
Estabelecer os princípios e diretrizes do Programa
Planejar e executar a dotação orçamentária
Garantir a implantação do Programa nas 5 Coordenadorias de Saúde
Realizar a coordenação geral do Programa
Elaborar e implantar, em conjunto com o parceiro, instrumento de
cadastro, planejamento, acompanhamento e avaliação do plano de
cuidado
Avaliar os indicadores do Programa e proceder os ajustes necessários
5.6.3 Parceiro
Elaborar, em conjunto com a SMS, o plano de trabalho para a implantação
do programa que ficará sob sua responsabilidade
Estabelecer convênio com a SMS
Seguir as diretrizes do SUS
Ser responsável pela seleção, contratação, acompanhamento e rescisão
de contrato de trabalho da equipe
Efetivar o pagamento dos profissionais e recolher os tributos
Elaborar relatórios técnicos e financeiros
Entregar à SMS relatório mensal
Realizar prestação de contas à SMS
Solucionar demandas administrativas
Participar de reuniões locais e na SMS relativas ao Programa
Acompanhar e oferecer suporte técnico aos profissionais do Programa
Organizar atividades de educação continuada, em conjunto com a
Secretaria e região
Contribuir para o estabelecimento das parcerias necessárias para o
enfrentamento dos problemas
Providenciar transporte para deslocamento da equipe.
Determinar uma pessoa para ser interlocutor do programa
5.6.5 CECCO
Estruturar oficinas de forma a possibilitar a participação das pessoas com
deficiência em um ou mais períodos da semana, conforme necessidade
identificada no plano de cuidados
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Incluir as pessoas com deficiência intelectual nas diversas oficinas
realizadas
Oferecer suporte técnico e colaborar com a educação permanente dos
profissionais
Participar da reunião do Programa para discussão técnica, de acordo com
as necessidades
5.6.6 Família
Tomar ciência do plano de cuidado a ser implantado
Preencher o termo de livre consentimento e esclarecido
Ser partícipe e co-autor do plano de cuidado, assumindo as atribuições e
função inerentes a família
Comprometer-se nas mudanças necessárias para a melhoria da qualidade
de vida da pessoa com deficiência
Assumir sua responsabilidade enquanto cuidador da pessoa com
deficiência
Acompanhar o trabalho realizado
6 Recursos necessários
Contratação da equipe multiprofissional e acompanhantes da pessoa com
deficiência
Indicador Método de Cálculo
Nº de pessoas atendidas
1. Porcentagem de pessoas
Nº de pessoas cadastradas
atendidas/mês por equipe
2. Porcentagem de visitas
Nº de visitas realizadas
realizadas/mês - por
Nº de visitas dos planos terapêuticos
Acompanhante Comunitário
3. Nº de procedimentos
Nº de atendimentos realizados
realizados / mês – por equipe
Nº de atendimentos dos planos terapêuticos
técnica
Materiais terapêuticos
Transporte para visitas domiciliares e deslocamentos
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Outros fatores a serem monitorados:
O Programa Municipal de Saúde Vocal foi criado pela Lei Municipal nº 13.778
de 11/02/04 e regulamentado em 24/05/05 pelo Decreto nº 45.924. É voltado para a
atenção integral à saúde vocal do educador da rede de ensino do Município de São
Paulo, com caráter fundamentalmente preventivo. Compreende um conjunto de
ações individuais e coletivas que englobam orientações sobre saúde vocal e
intervenção nos ambientes de trabalho, visando o controle dos fatores de risco do
ambiente físico e organizacional do trabalho.
1 – “O QUE TODO EDUCADOR DEVE SABER SOBRE SUA VOZ: ação educativa voltada
aos professores da rede municipal, com objetivo de transmitir orientações básicas em saúde
vocal, porém fundamentais para o uso profissional da voz. São organizadas em conjunto
com as Diretorias Regionais de Educação – DRE e ocorrem durante os encontros
pedagógicos, quando todos os professores da unidade escolar estão reunidos. Possuem
duração aproximada de duas horas, sendo recomendada a realização de uma ação
educativa anual por escola.
3 – CAPACITAÇÃO E ACOMPANHAMENTO
Desde a criação do Programa foram desenvolvidos dois cursos de capacitação
técnica para fonoaudiólogos da rede municipal de saúde, com objetivo de integrá-los ao
Programa. Periodicamente também são realizadas reuniões para aprimoramento técnico,
avaliação, acompanhamento e planejamento das ações do Programa, com representantes
das três Secretarias envolvidas.
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Referências:
136
10. São Paulo. Manual Técnico Saúde da Criança. 1º ano de vida. Prefeitura da cidade
de São Paulo. Secretaria Municipal de Saúde. Área Técnica de Saúde da Criança e
do Adolescente. 2006
11.São Paulo. Documento Norteador compromisso das Unidades Básicas de Saúde com
a população. Prefeitura da cidade de São Paulo. Secretaria Municipal de Saúde.
Atenção Básica e PSF. Março 2005
15. Informações sobre Pessoas com Deficiência Intelectual no Brasil. Rede SACI.
Disponível em : http://saci.org.br/?modulo=akemi¶metro=1679
Legislações Mencionadas
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138