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ESTADO PORTUGUÊS NO BRASIL

PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA
• Disputa de mercados consumidores, a partir da R.
Industrial, provocou uma nova guerra entre França e
Inglaterra.
• Início do séc. XIX, Inglaterra procurava se estabilizar como
nação industrial e a França, sob o comando de Napoleão,
pretendia alcançar a liderança do continente europeu.
Napoleão possuía uma grande armada enquanto a Inglaterra
dominava pelo mar.
• A Inglaterra detinha o apoio de outras nações européias,
reagindo ao comando de Napoleão.
França tenta arrasar a Inglaterra economicamente e coloca
em prática o BLOQUEIO CONTINENTAL, que visava
impedir que os outros países da Europa não mantivesse
comércio com a Inglaterra.
Napoleão decreta o
Bloqueio
Continental

Tratado de
Fontainebleu (Espanha
e França)
Solução para Portugal
“fugir” para o Brasil,
com a ajuda inglesa.
• Portugal era uma país dependente da
economia inglesa, refém do Tratado de
Methuen (1703), que obrigava a Portugal a
importar tecidos, armas, munições, trigo, etc
e em troca a Inglaterra comprava o vinho e o
azeite português, um tratado que revelava a
dependência econômica de Portugal em
relação a Inglaterra.
• Portugal não podia cortar as relações com
a Inglaterra e por outro lado estava sendo
ameaçado por Napoleão de invasão em seu
território.
• A família real portuguesa visando sua proteção
"foge" para o Brasil e D. João, que governava
Portugal, assina, com a Inglaterra, um tratado secreto
nas seguintes bases:
. proteção inglesa para família real e altos funcionários
da corte portuguesa em sua fuga para o Brasil.
. entrega da esquadra portuguesa à Inglaterra.
. direito à Inglaterra de instalar bases militares na Ilha
da Madeira.
. utilização de um porto livre no Brasil para o
desembarque de mercadorias inglesas.

• A família real e a corte portuguesa. Protegidas pela


marinha inglesa, partiram de Portugal em novembro
de 1807e chegam ao Brasil em janeiro de 1808.
GOVERNO DE DOM JOÃO (1808/1821)

• 1808 - Abertura dos portos as nações amigas - liberdade de


comércio com outros países - significou o fim do pacto
colonial.
• Colônia agora era o centro das decisões políticas e
econômicas do reino.
• Criação no Rio de janeiro de diversas repartições públicas -
tribunais, ministérios, Banco do Brasil, Casa da Moeda, Jardim
Botânico, Biblioteca Régia, Teatro Real, Academia de Belas
Artes e das escolas de medicina da Bahia e do Rio de Janeiro.
• 1808 - Brasil tinha liberdade nas indústrias mas não tinha
condições de desenvolver sua indústria faltava, mão de obra
qualificada, capital e tecnologia.
• A Inglaterra não admitia o crescimento industrial brasileiro e
isso dificultava a importações de máquinas.
• 1810 - Tratado de Comércio e Navegação,
estabelecia o imposto de cada nação deveria pagar
para colocar seu produto no Brasil, Inglaterra - 15%,
Portugal - 16% e outros países - 24%.
• Com este tratado o Brasil que havia conseguido sair
de um monopólio comercial Português, entra agora
para um monopólio comandado pela Inglaterra.
• Houve uma mudança nos costumes principalmente
na cidade do RJ, que agora era um centro social e
político - o luxo e a ostentação passaram a
caracterizar o comportamento das parcelas mais ricas
da população, havia uma cópia dos modelos
europeus, este consumismo agradava bastante a
Inglaterra.
• Para alinhar-se com as decisões do Congresso de
Viena Portugal deveria retornar com a corte para
Lisboa, o que não era pensamento de D. João até
então, a solução encontrada foi a ELEVAÇÃO DO
BRASIL A REINO UNIDO, o que aconteceu em 1815.
• Na política externa tivemos a ocupação da Guiana
Francesa em retaliação à França, a mesma só foi
desocupada em 1817, por determinação do
Congresso de Viena.
• Com a deposição do rei da Espanha por Napoleão,
as colônias espanholas não estavam aceitando a
autoridade de Napoleão, D. João aproveita e invade a
Banda Oriental e incorpora a região ao Brasil com o
nome de Província Cisplatina.
 Revolução Pernambucana (1817):
 Causas: decadência econômica de Pernambuco, altos
impostos (corte portuguesa no RJ) e privilégios aos
comerciantes portugueses.
 Ideais separatistas eram difundidos por sociedades
secretas ligadas a maçonaria - Areópago de Itambé;
Seminário de Olinda Conspiração dos Suassunas ,
 Rebeldes tomam o poder por dois meses.
 Proclamação da República de Pernambuco.
 Liberdade de expressão e religiosa.
 Abolição de impostos sobre gêneros básicos.
 Adesão de AL, PB e RN.
 Permanência da escravidão.
 Repressão impiedosa da Coroa, instalada no RJ, liders
foram fuzilados – Padre Miguelinho e outros.
• REVISÃO RÁPIDA:

1. O PERÍODO JOANINO (1808 – 1821)


 Período em que a família real portuguesa instalou-
se no Brasil.
 Causa: fuga das tropas napoleônicas.
 Não adesão ao Bloqueio Continental.
 1808: Abertura dos Portos.
Fim do Pacto Colonial.

ERA A INVERSÃO BRASILEIRA


 1810: Tratados de comércio com a ING:
 Tratado de Aliança e Amizade – proibição da Inquisição
no Brasil e fim gradual do tráfico negreiro.
 Tratado de Comércio e Navegação – tarifas
alfandegárias reduzidas para produtos ingleses; porto
livre (SC).

 Realizações de D. João:
 Permissão para a produção de manufaturas (revogação
do Alvará de D. Maria I – 1763) – frustrado pela
concorrência inglesa.

Academia militar. Biblioteca Real.


Escola de Medicina (BA e RJ).
Real Teatro de São João (fundo de tela).Banco do Brasil,
Imprensa Régia, Jardim Botânico
Conseqüências sociais da instalação da Corte no
Brasil:
Costumes importados da Europa no RJ.
Alta do custo de vida.
Crescimento populacional do RJ (urbanização).
Criação de cargos públicos para ocupar nobres.
Distribuição de títulos nobiliárquicos.
Apoio de proprietários rurais locais.
Aumento de impostos para financiar despesas
da corte.
1815: Elevação do Brasil à categoria de REINO
UNIDO A PORTUGAL E ALGARVES (legitimação da
Corte no Brasil – Congresso de Viena).
1816: Missão artística francesa no RJ (vinda de vários
artistas, entre eles o pintor Jean Baptiste Debret).
ÚLTIMOS TEMPOS DA ERA COLONIAL
• Brasil vice-reino – capital no Rio de Janeiro;
• tendência no fim do século XVIII era de fragmentação da
colônia;
• Figura de grande importância da época governador
Gomes Freire de Andrada – Conde de Bobadela;
• a legislação da época era as Ordenações do Reino ou
Código Filipino;
• economia, até o século XIX, orientada no sentido de
fornecer ao comércio europeu gêneros tropicais;
• a ocupação de Portugal pela França precipitou a
independência do Brasil. O comércio brasileiro passa a
ser, no governo de D. João, objeto de maior atenção;
•Construção de estradas, melhoria em portos, promove-se
a imigração de colonos europeus.
• os latifúndios eram comuns;
• as terras eram conseguidas através de concessões dos
governadores ou capitães - mor – as Sesmarias;
• com a abertura dos portos o alto comércio era feito
principalmente por estrangeiros;
• a difusão da cultura era escassa, o ensino primário
pouco difundido e estava a cargo de mestres privados ou
ordens religiosas, o ensino secundário funcionava com
professores régios;
• o desaparecimento dos colégios dos jesuítas deixou um
vácuo na formação educacional dos brasileiros ;
• os cursos superiores eram raros, o mais importante era o
Convento de Santo Antônio (RJ) onde se divulgavam as
letras clássicas, a histórias e as ciências.
• quem tinha recursos estudava no exterior, Universidade
de Coimbra tinha em torno de 3 mil estudantes brasileiros.
• nos últimos tempos da colônia os brasileiros
haviam conquistado grande prestígio dentro da
nobreza portuguesa;
• uma política inteligente do ministro Conde de
Linhares procurava aproveitar os valores de
todos os domínios da coroa igualando-os
perante a nação;
• reitor da Universidade de Coimbra, Procurador
Geral da Coroa, Secretário Particular do rei,
eram brasileiros;
• o próprio Conselho Ultramarino tinha
membros brasileiros;
MOVIMENTO DE INDEPENDÊNCIA

• Revolução Liberal do Porto – 1820


• Enquanto não se evidenciava o seu caráter
recolonizador , uma constituição mais liberal era vista
com bons olhos pela elite brasileira.
• A pressão contra a regência de D. Pedro logo
começa e o caráter recolonizador das cortes
portuguesas aparece.
• A reação brasileira vem comandada pela elite
aproveitando-se da maçonaria e da imprensa, inicia
uma grande campanha para a emancipação de
Portugal.
• A corte pressiona pela volta de D. Pedro.
Objetivos da corte portuguesa:
Volta de D. João VI.
Constituição.
Recolonização do Brasil
(volta do monopólio português).
1821: D. João VI retorna a Portugal.
D. Pedro assume como Regente

JAN/1822: “Dia do Fico”.


Elites coloniais brasileiras aproximam-se de D. Pedro.
D. Pedro anuncia permanência no Brasil.
MAI/1822: Decreto do “Cumpra-se”.
JUN/1822: D. Pedro convoca Assembléia
Constituinte.
AGO/1822: tropas portuguesas no Brasil
consideradas inimigas.
7/9/1822: Após receber ultimato de POR, D. Pedro
proclama a independência.
BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
I IMPÉRIO (1822 – 1831)
 Ordem social e econômica do período colonial:
Latifúndio, monocultura, agroexportação e escravismo.

• Revoltas contra a
independência:
BA, PA (portugueses).
CISPLATINA (Uruguai
– separatismo).
Mercenários –
repressão.
Aumento de
impostos.
Unidade territorial
mantida.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO:
1. No período colonial surgiram várias rebeliões e movimentos de libertação que
questionaram a dominação portuguesa sobre o Brasil. A respeito dessas
rebeliões, podemos afirmar que:

I - Todos os Movimentos de contestação visavam à separação definitiva do Brasil


de Portugal.
II - Até a 1ª•metade do século XVIII, os movimentos contestatórios exigiam
mudanças, mas não o rompimento do estatuto colonial.
III - Desde o final do século XVIII, os movimentos de libertação sofreram a
influência do Iluminismo e defendiam o fim do pacto colonial.
VI - A luta pela abolição da escravatura era uma das propostas presentes em
basicamente todas as rebeliões.
V - Uma das razões de vários movimentos contestatórios era o abuso tributário da
Coroa Portuguesa em relação aos colonos:
Estão corretas as afirmativas:

a) somente I, II e III. b) somente I, III e V. c) somente II, III e IV.


d) somente II, III e V.
e) somente III, IV e V.
2. "Após o tratado, pelo regime de virtual privilégio do comércio britânico, ficou
sendo o seguinte o estado legal das relações mercantis no Brasil: livres, as
mercadorias estrangeiras que já tivessem pego direitos em Portugal, e bem
assim os produtos da maior parte das colônias portuguesas; sujeitas à taxa de
24% 'ad valorem' as mercadorias estrangeiras diretamente transportadas em
navios estrangeiros; sujeitas à taxa de 16% as mercadorias portuguesas, e
também as estrangeiras importadas sob pavilhão português; sujeitas à taxa de
15% as mercadorias britânicas importadas sob pavilhão britânico, ou
português."
(Lima, Oliveira - D. JOÃO VI NO BRASIL.)

O acontecimento histórico abordado no texto está diretamente relacionado com:


a) a abertura dos portos brasileiros às nações amigas, em 1808.
b) o repúdio à manutenção do Pacto Colonial.
c) o Tratado de Comércio e Navegação de 1810, celebrado entre Inglaterra e
Portugal.
d) o processo de emancipação política do Brasil, iniciado em 1810.
e) a independência da economia portuguesa em relação aos interesses
capitalistas britânicos.
3. A Inconfidência Mineira, no plano das idéias, foi inspirada
a) nas reivindicações das camadas menos favorecidas da Colônia.
b) no pensamento liberal dos filósofos da Ilustração européia.
c) nos princípios do socialismo utópico de Saint-Simon.
d) nas idéias absolutistas defendidas pelos pensadores iluministas.
e) nas fórmulas políticas desenvolvidas pelos comerciantes do Rio de Janeiro.

4. A chamada Guerra dos Mascates, ocorrida em Pernambuco em 1710, deveu-


se
a) ao surgimento de um sentimento nativista brasileiro, em oposição aos
colonizadores portugueses.
b) ao orgulho ferido dos habitantes da vila de Olinda, menosprezados pelos
portugueses.
c) ao choque entre comerciantes portugueses do Recife e a aristocracia rural de
Olinda pelo controle da mão-de-obra escrava.
d) ao choque entre comerciantes portugueses do Recife e a aristocracia rural de
Olinda cujas relações comerciais eram, respectivamente, de credores e
devedores.
e) a uma disputa interna entre grupos de comerciantes, que eram chamados
depreciativamente de mascates.
5. Durante o período em que a Corte esteve instalada no Rio de Janeiro, a Coroa
Portuguesa concentrou sua política externa na região do Prata, daí resultando:
a) A constituição da Tríplice Aliança que levaria à Guerra do Paraguai.
b) a incorporação da Banda Oriental ao Brasil, com o nome de Província Cisplatina.

c) a formação das Províncias Unidas do Rio da Prata, com destaque para a Argentina.
d) o fortalecimento das tendências republicanas no Rio Grande do Sul, dando origem à
Guerra dos Farrapos.
e) a coalizão contra Juan Manuel de Rosas que foi obrigado a abdicar de pretensões
sobre Uruguai.

6. No final do século XVIII, as restrições econômicas de Portugal ao Brasil chegaram


ao máximo; o ouro declinava e as idéias liberais difundiam-se pelo país. Tais fatos
provocaram um movimento pela independência, acentuadamente popular, com
fortes preocupações sociais, conhecido por:
a) Inconfidência Mineira.
b) Guerra dos Mascates.
c) Revolta de Felipe dos Santos.
d) Conjura Literária.
e) Inconfidência Baiana.
7. Sobre as influências filosóficas e ideológicas da Inconfidência Mineira (1789), é
correto afirmar que:
a) os ideais napoleônicos de ampla extensão da educação básica foram a principal
meta de governo dos insurretos
b) o Congresso de Viena foi a principal fonte de inspiração para os inconfidentes
brasileiros, que viam os governos da Europa central como as formas mais
desenvolvidas de organização política
c) as campanhas de libertação das colônias latino-americanas e o nacionalismo
foram as principais matrizes ideológicas da Inconfidência
d) a independência dos EUA e o pensamento liberal e anti-absolutista muito
influenciaram os ideais dos inconfidentes brasileiros
8. Sobre a assim chamada Guerra dos Mascates, pode-se afirmar corretamente
que:
a) significou a retomada de Recife pelos portugueses, após um período de
dominação holandesa.
b) os produtores de cana-de-açúcar de Recife, endividados, revoltaram-se contra os
comerciantes de Olinda.
c) resultou de conflitos entre comerciantes de Recife e senhores de engenho de
Olinda a respeito do controle político-administrativo da região.
d) foi uma típica revolta anti-colonialista, pois os "mascates" eram os comerciantes
portugueses que dominavam a economia local, com o apoio dos senhores de
engenho.
9. A respeito da Revolução de 1817, que empolgou vários
estados do nordeste do Brasil, podemos afirmar
corretamente que:
a) criticava a política absolutista de D. João VI e cogitava a
República como forma de governo, mas não conseguiu
estabelecer um consenso sobre a abolição da escravidão.

b) pregava uma mudança total na situação do Brasil, com a


instalação de uma República federativa, o fim da
escravidão e a divisão das terras entre os colonos.
c) não pretendia a independência de Portugal, mas apenas
uma maior representação dos brasileiros nas Cortes
portuguesas.
d) apesar do radicalismo dos líderes revoltosos, o movimento
não chegou a incorporar as classes médias e os
intelectuais.
10, A Inconfidência Mineira foi uma conspiração que ocorreu em Vila Rica,
hoje Ouro Preto, com caráter separatista. Sobre esse movimento é correto
afirmar que
a) "foi um mero sintoma da generalização do pensamento socialista que vai
explodir na geração seguinte. Apesar de sua existência efêmera
representou um marco de resistência colonial contra a opressão
metropolitana..."
b) "inspirada nos ideais revolucionários franceses, visava à igualdade social,
liberdade de comércio, trabalho livre e fim das distinções de raça e de cor."
c) "o movimento reflete o clima de tensão social e política vivida na região. Foi
nesta região que se desenvolveu a maioria das sociedades secretas que
divulgaram os ideais revolucionários de liberdade."
d) "foi um movimento que abortou antes de se iniciar, mas que mostrou um
sintoma de desagregação do Império português na América. Embora não
tenha recebido influência direta da Revolução Francesa os ideais
iluministas e liberais estavam presentes no movimento."
e) "defendendo o federalismo, os insurretos pretendiam proclamar a
independência e organizar o governo com base nos princípios de
soberania popular e participação das camadas mais pobres nas decisões
políticas."
11. Assinale a alternativa que apresenta uma transformação
decorrente da vinda da família real para o Brasil.
a) Fechamento cultural, devido às Guerras Napoleônicas,
provocado pela dificuldade de intercâmbio com a França,
país que era então berço da cultura iluminista ocidental.
b) Diminuição da produção de gêneros para abastecimento do
mercado interno, devido ao aumento significativo das
exportações provocado pela Abertura dos Portos.
c) Mudança nas formas de sociabilidade, especialmente nos
núcleos urbanos da região centro-sul, devido aos novos
costumes trazidos pela Corte e imitados pela população.
d) Formação de novos parceiros comerciais, em situação de
equilíbrio, decorrente da aplicação das novas taxas
alfandegárias estabelecidas nos Tratados de Amizade e
Comércio.
GUERRAS DA INDEPENDÊNCIA
BAHIA :
Liderança portuguesa – General Madeira de Melo;
- A luta foi intensa;
- Resistência com tropa de improviso formada por
mercenários, liderança Lorde Cochrane;
- Madeira é derrotado na Batalha de Pirajá;
- Brasileiros comandados pelo General francês
Labatut depois substituído pelo general brasileiro
José Joaquim de Lima e Silva;
- Presença nas tropas brasileiras de Maria Quitéria.
PIAUÍ :
- Liderança das tropas portuguesas Major Cunha Fidié;
- Brasileiros a comando de Simplício Dias da Silva e Souza Martins
- Novamente tivemos a participação efetiva de Cochrane, este
por sua vitória no Maranhão recebe o título de Marques do
Maranhão.
- Grenfel, auxiliar de Cochrane vai ao Pará e consegue reverter a
situação para o lado de D. Pedro.
- Na Cisplatina a resistência a comando de D. Álvaro da Costa,
as tropas brasileiras tem como líder Lecor que consegue um
acordo para a integração da província ao território brasileiro.
- OBS: em todas as lutas da independência tivemos como papel
chave a figura de José Bonifácio que reprimiu os rivais dotando
o país de meios eficazes para combater portugueses e
republicanos.
 Reconhecimento externo da independência:
 1º - EUA (1824): Doutrina Monroe
 2º - POR (1825): indenização de 2 milhões de libras.
 3º - ING (1825): empréstimo de 2 milhões de libras +
renovação de tratados de 1810 (privilégios alfandegários) +
fim do tráfico negreiro (não cumprido).

 Dependência econômica:
 Empréstimos e impostos.
 Constituição imperial:
A) “Constituição da Mandioca” (1823) – projeto
frustrado:
 Voto censitário (150 alqueires de mandioca).
 Irmãos Andradas a frente dos trabalhos;
 Rompimento do imperador com José
Bonifácio;
 D. Pedro dissolve a Assembléia – ato de força
do imperador - Noite da Agonia – Andradas
presos;
 D. Pedro convoca um conselhos de brasileiros
que elabora a nova constituição que foi
outorgada em 25 de março de 1824
B) 1ª Constituição Brasileira (1824):
Outorgada.
Monarquia Constitucional Hereditária.
Catolicismo oficial.
Igreja atrelada ao Estado (Padroado e
Beneplácito).
4 poderes – executivo,
legislativo, judiciário e
moderador (este exclusivo
do imperador);
Voto censitário e indireto.
(100 mil réis – mínimo)
 4 poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e
Moderador.
 Confederação do Equador (1824):
 Revolta separatista, urbana, republicana e popular.
 PE, RN, CE, PB e AL.
 Causas:
 Autoritarismo de D. Pedro I.
 Pobreza generalizada.
 Alta de impostos.
- Liderada entre outros por Manuel de
Carvalho Paes de Andrade, Cipriano
Barata, Frei Caneca e Padre Gonçalves
Mororó.
- Os rebeldes proclamaram a república da
Confederação do Equador e adotaram a
constituição da Colômbia, recebendo a
adesão da Paraíba, do Rio Grande do
Norte e do Ceará.
- A repressão do governo foi violenta
acabando com a revolta e condenando à
morte todos os líderes.
 Líderes: Paes de Andrade, Cipriano Barata e Frei Caneca.
 Contratação de mercenários e navios.
 Novo aumento de impostos.
 Violentamente reprimida.
 Frei Caneca é executado.
CONSIDERAÇÕES ACERCA DO I REINADO

• D. Pedro foi aclamado imperador constitucional do Brasil e


defensor perpétuo do Brasil em 12 de outubro de 1822;
• adotou-se outra bandeira, novo brasão, deu-se nova
organização ao Exército e criou-se a Marinha;
• José Bonifácio ganhou o título de Patriarca da Independência;
• INDEPENDÊNCIA = ARISTOCRACIA + D. PEDRO
• A independência não implicou em mudanças na estrutura
produtiva nem na sociedade brasileira foi garantidos os
interesses da classe agrária, escravidão, produção agrícola
voltada para o mercado externo;
• O Brasil manteve a unidade do território e iniciou uma
organização administrativa, militar e judiciária;
• as Câmaras Municipais não interromperam suas atividades,
juízes eram nomeados regularmente e julgavam conforme as
velhas leis portuguesas e novas leis brasileiras.
• províncias passaram a ser regularmente
presididas por delegados do governo
central e todas elegiam seus conselhos
locais;
• foi votado o primeiro Código Criminal em
1830, de acordo com os princípios da nova
Constituição;
• velhos tribunais foram extintos, criou-se
o Supremo Tribunal de Justiça;
• devemos destacar a manutenção da
unidade do Brasil, sempre comparada com
a fragmentação da América espanhola;
DECLÍNIO DO IMPÉRIO
• Guerra da Cisplatina;
• Sucessão do trono português;
• Centralização política – poder
Moderador
• Tratamento dado aos revoltosos da
Confederação do Equador;
• Todos esses aspectos somarão para
que a impopularidade de D. Pedro
aumente culminando com sua
abdicação.
Guerra da Cisplatina
• Tinha privilégios em relação as outras
Províncias brasileiras;
• governador da Província Gen Lecor
(Visconde de Laguna)
• Lavalleja inicia uma revolta – era o
chamado grupo dos 33;
• Frutuoso Barbosa, que era adepto ao
governo brasileiro passa para o lado
rebelde que também tem o apoio das
províncias do Rio do Prata (Argentina)
• Como consequência dessa revolta foi
convocada uma constituinte, proclamada
uma república e o território foi incorporada
a Argentina
• Brasil considera uma declaração de
guerra;
• A campanha foi longa e complexa;
• 1828 – Inglaterra serve de moderador,
Brasil e Argentina desistem da anexação
e é declarada a independência da
República Oriental do Uruguai
• Guerra desgasta muito D. Pedro I, frente
a opinião pública brasileira.
SUCESSÃO PORTUGUESA
• D. João morre e deixa o trono para D.
Pedro;
• pela Constituição brasileira era
impossível D. Pedro assumir os dois
tronos, este abdica em favor de sua filha;
• Irmão de D.Pedro usurpa o trono
português e é aclamado Rei de Portugal
• Posição de D.Pedro frente ao episódio
não agradou a elite brasileira
• outro acontecimento que repercute mal é
o assassinato do jornalista Líbero Badaró
• a situação de D. Pedro começa a ficar
insuportável;
• 05 de abril desordem total – imperador demite todo
ministério e nomeia outro somente de brasileiros
• após a volta de uma viagem a Ouro Preto, onde foi
altamente repudiado, partidários de D. Pedro fizeram
uma recepção buscando compensar as hostis
manifestações mineiras;
• tal fato atraiu a oposição dos brasileiros
desdobrando em inúmeros conflitos – era a Noite
das Garrafadas;
• D. Pedro demite o Ministério dos Brasileiros e
convoca o Ministério dos Marqueses de tendências
absolutistas, agitações pedem a volta do Ministério
anterior. D. Pedro não volta atrás e Abdica em 07 de
Abril de 1831
PERÍODO REGENCIAL (1831-1840)
 Transição até a maioridade de D. Pedro II.
 Instabilidade política (agitações internas).
 Constituição Regência
 Risco de anarquia – Regência Provisória

 Fases:
 Regência Trina Provisória (abr/jul 1831);
 Regência Trina Permanente (1831 – 1834);
AVANÇO LIBERAL
 Regência Una do Padre Feijó (1835 – 1837);
 Regência Una de Araújo Lima (1837 – 1840).

REGRESSO CONSERVADOR
 Tendências políticas do período:
 Restauradores ou Caramurus:
 Portugueses, descendentes de portugueses e burocratas
ligados ao antigo governo de D. Pedro I.
 Contrários a qualquer reforma política (conservadores).
 Absolutistas.
 Objetivo: volta de D. Pedro I.
 Liberais Moderados ou Chimangos:
 Proprietários rurais especialmente do Sudeste.
 Monarquistas e escravistas.
 Federalismo com forte controle do RJ (centralizadores).
 Principal força política que controlava o governo na
época.
DESENVOLVIMENTO DOS PARTIDOS POLÍTICOS:
 Regência Trina Provisória (abr/jul 1831):
 Brigadeiro Francisco de Lima e Silva,
Nicolau pereira de Campos Vergueiro e
José carneiro de Campos.
 Suspensão provisória do Poder
Moderador.
 Proibição de criar novos impostos.
 Proibição de dissolver a Câmara de
Deputados.
 Eleição de uma Regência Permanente.
 Regência Trina Permanente
(1831 – 1834):
 Brigadeiro Francisco Lima e
Silva, João Bráulio Muniz
(Norte) e José da Costa Carvalho
(sul).
 Criação da Guarda Nacional
Típico Coronél (ago/1831 – Padre Diogo Feijó).
 Redução do exército e da
Marinha.
 Comando: “coronéis” (patente
vendida ou eleita entre os
chamados “cidadãos ativos” –
eleitores).
 Defesa de interesses pessoais
dos grandes fazendeiros.
 Criação do Código de Processo Criminal (nov/1832):
 Autoridade judiciária e policial (nos municípios) aos
“juízes de paz”, eleito entre os grandes proprietários.
 Ato Adicional de 1834:
 Reforma constitucional.
 Objetivo: conciliação entre moderados e exaltados.
 Assembléias Legislativas Provinciais (Deputados
Estaduais). Capital nomeava os Presidentes de
Província.
 RJ = Município Neutro
 Substituição da Regência Trina por Regência Una.
 Suspensão do Poder Moderador e do Conselho de
Estado até o fim do Período Regencial.
 Regência Una do Padre Feijó (1835 – 1837):
 Várias revoltas pelo país (Cabanagem, Sabinada e
Revolução Farroupilha).
 Divisão nos Liberais Moderados (ver quadro do
slide 4):
 Progressistas (posteriormente liberais): classe
média urbana, alguns proprietários rurais e
alguns membros do clero. Favoráveis a Feijó e ao
Ato Adicional.
 Regressistas (posteriormente conservadores):
maioria dos grandes proprietários, grandes
comerciantes e burocratas. Centralizadores e
PADRE FEIJÓ
contrários ao Ato Adicional.
 Feijó renuncia em 1837 (oposição crescente).
 Regência Una de Araújo Lima (1837 –
1840):
 Regressistas no poder.
 Retorno da centralização monárquica.
 Criação do Colégio Pedro II, Arquivo
Público Nacional e Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro (“Ministério das
Capacidades” – Bernardo Pereira de
Vasconcelos, ministro da Justiça).
 Lei Interpretativa do Ato Adicional ARAÚJO LIMA
(mai/1840): anulação prática do Ato
Adicional.
 Capital (RJ) com poderes para nomear
funcionários públicos, controlar órgãos
da polícia e da justiça nos Estados.
 Fundação do “Clube da Maioridade”
(1840):
 Grupo Progressista (ou Liberais).
 Antecipação da maioridade de D.
Pedro II.
 Imperador = paz interna.
 “Golpe da Maioridade” – vitória do
grupo liberal.
 Fim do período regencial.
 A Cabanada (PE/AL 1831 – 1836):
 “Zebrão” do vestibular (não confundir com a
Cabanagem).
 Contradições:
 Discurso: defesa da grande propriedade, da religião
(que teria sido “ofendida” com a saída de D. Pedro I), e
da volta de D. Pedro I (em nome da autoridade divina).
 Prática: saques de fazendas, assassinatos de
proprietários, ocupação de terras, libertação de
escravos.
 Presença inicial de grandes proprietários (defendendo
seus privilégios) e permanente das camadas humildes e
exploradas.
 Sem lideranças expressivas.
 Violentamente reprimida.
 Revolta dos Malês (BA 1835):
 Revolta de negros escravos islâmicos (alfabetizados
que liam o Alcorão). No mínimo 100 negros foram
massacrados.
 Cabanagem (PA/AM 1835 – 1840):
 Ampla participação popular (índios, negros,
mestiços, escravos ou livres, porém, todos sem
posses).
 Luta contra desigualdades.
 Sem programa político definido.
 Chegaram a tomar o poder mas foram traídos
(Antônio Malcher, Francisco Vinagre e Eduardo
Angelim).
 Por ser a mais popular das revoltas, foi a mais
severamente reprimida (30 mil mortos ou 25% da
população total da Província).
 As lideranças anônimas da Cabanagem: Domingos
Onça, Mãe da Chuva, João do Mato, Sapateiro,
Remeiro, Gigante do Fumo, Piroca Cana, Chico
Viado, Pepira, Zefa de Cima, Zefa de Baixo, Maria da
Bunda, etc.
 A Sabinada (BA – 1837 – 1838):
 Francisco Sabino Barroso (líder).
 Dificuldades econômicas da Província (causa
principal) e recrutamento forçado para lutar contra os
Farrapos no sul (causa imediata).
 Obj: República Provisória até a maioridade de D.
Pedro II.
 Adesão da classe média urbana.
 Líderes presos ou mortos e expulsos da Bahia.

Bandeira da República
Bahiense, proclamada
durante a rebelião.
 A Balaiada (MA 1838 – 1841):
 Manuel dos Anjos Ferreira (o “Balaio”), Raimundo
Gomes (o “Cara Preta”) e Negro Cosme Bento:
principais líderes.
 Causas: pobreza generalizada: concorrência com
algodão dos EUA, privilégios de latifundiários e
comerciantes portugueses.
 Vinganças pessoais (sem projeto político).
 Desunião entre participantes.
Manipulados e traídos pelos
liberais locais (“bem-te-vis”).
Reprimidos por Luís Alves
de Lima e Silva (futuro
Duque de Caxias).
 Revolução Farroupilha ou Guerra
dos Farrapos (RS 1835 – 1845):
 A mais elitista e longa de todas as
revoltas.
 Principais lideranças (estancieiros):
Bento Gonçalves (maior líder), Davi
Canabarro, Guiuseppe Garibaldi.
 Causas:
 Altos impostos sobre o charque
gaúcho;
 Baixos impostos de importação sobre o
charque platino (ARG e URU);
 Nomeação do Presidente de Província
(governador) pelo Rio de Janeiro,
contrário aos interesses gaúchos.
 Proclamação da República do Piratini, ou
República Rio-Grandense (RS, a partir de
1835) e da República Juliana (SC, de jul-
nov de 1839).

Garibaldi
Bandeira dos farrapos
Bandeira da República
Juliana
 Experiência de combate (guerras fronteiriças) e
recursos econômicos para manter a guerra (elite
provincial).
 Não houve unanimidade: Porto Alegre apoiou o
governo central, bem como áreas de colonização
germânica ou ligadas ao comércio com a capital.

Brasão de Porto Alegre: o termo


“leal e valerosa” refere-se ao
apoio prestado pela cidade ao
governo central (RJ).
 Acordo encerra conflito em 1845: “Paz
de Ponche Verde”
 Anistia dos envolvidos gaúchos;
 Incorporação dos farrapos no
exército nacional;
 Permissão para escolher o Presidente
de Província;
 Devolução de terras confiscadas na
guerra;
 Proteção ao charque gaúcho da
concorrência externa;
 Libertação dos escravos envolvidos (
 Outras rebeliões no período regencial:
 Rio de Janeiro:
 Revoltas de Exaltados X Conservadores
 Revoltas de coligações políticas contraditórias
 Organização do Batalhão Sagrado (Exército) –
impunha as ordens aos rebeldes
 Ceará:
 Rebelião de caráter restaurador chefiada pelo
coronel de milícias Pinto Madeira, teve apoio
popular mas tropas regulares comandadas
pelo Gen Labatut pacificam a província.
 Pernambuco:
 Estado com maior número de rebeliões;
 1831 – grandes movimentos em Recife com
saques de lojas comerciais – rebeldes
dominados por tropas de milícias com a
colaboração de estudantes de Direito –
movimentos chamados de SETEMBRIZADA.
 Mesmo anos ocorre a NOVEMBRIZADA –
movimentos que contou com apoio de
militares e de populares queriam a
nacionalização do comércio e expulsão dos
portugueses comerciantes.
 ECONOMIA NO PERÍODO REGENCIAL:
- População – 4.0000.000 habitantes
- Balança Comercial desfavorável;
- Para compensar governo recorre a
empréstimos ao exterior;
- Principal produto interno – Açúcar –
produção em crise devido a concorrência
antilhana;
- produção brasileira começa a baratear
devido ao emprego das máquinas a vapor;
- o café inicia sua expansão;
- principal porto de exportação RJ;
- A ascensão do café em nossa economia
corresponde pelas condições climáticas,
a uma predominância do sul do país sobre o norte.
-Indústria precária limitando-se ao artesanato, domínio era inglês;
- classe média muito reduzida, os brasileiros ainda concentravam seus
capitais na agricultura que se desenvolve a partir de 1842. Assim se
compreende o crescimento da animosidade contra os comerciantes e as
frequentes manifestações nacionalistas contra o comércio estrangeiro.
Se liga na revisão:
Regência (1831- 40):
- Situação Partidária:
Restauradores (caramurus) – Volta de D. Pedro I,
monarquistas – José Bonifácio
Liberais Exaltados (farroupilhas) - reformas
políticas, República, autonomia provincial.
Liberais Moderados (chimangos) – monarquistas,
não pretendiam uma reforma muito profunda.

Avanço Liberal - (1831 – 1834) reformas


institucionais entendidas como liberais ou
descentralizadoras com o objetivo de acalmar as
tensões regionais
Trina provisória – (Carneiro de Campos, Campos
Vergueiro, Lima e Silva) - Anistia a políticos presos,
buscar a manutenção da paz interna, restringir o
Poder moderador;
Trina Permanente - Guarda Nacional – Feijó, Código
do Processo Criminal, autonomia ao poder local
(Juízes de Paz) – Ato Adicional – Assembléias
legislativas provinciais, supressão Conselho de
Estado, Regência Una, Município Neutro – RJ.
Regência de Feijó – situação delicada muitas
revoltas, Cabanagem, Farroupilha.
Regresso Conservador – período que ficou
conhecido pela pressão da classe dominante visando
sua consolidação no poder.
-Medidas do chamado Avanço Liberal não
conseguiram libertar o país da intranqüilidade e da
anarquia – O Ato Adicional não abrandou o vagão da
revolução;
-Regência de Araújo Lima – Ministério das
Capacidades – Colégio Pedro II, Instituto Histórico e
Geográfico do Brasil; Lei Interpretativa do Ato
Adicional (mutilava o Ato Adicional pois restringia a
autonomia provincial, fortalecimento do poder central);
- Partido Liberal – Campanha da Maioridade,
fundação do Clube da Maioridade – medidas para
antecipar a maioridade de D. Pedro II.
-Rebeliões importantes – Cabanagem, Farroupilha,
Sabinada e Balaiada.
SEGUNDO REINADO
-Pedro II coroado imperador em 23 de
julho de 1840;
- 1ª Fase do governo foi de consolidação
do Império, aberta com a Lei
Interpretativa do Ato Adicional, anulando
o federalismo regencial .
- 1841 – restauração do Conselho de
Estado – centralização administrativa;
- reforma no Código de Processo Criminal
– eliminação dos Juízes de paz eleitos
localmente.
- reorganização da Guarda Nacional
colocando seu poder e comando nas
mãos do ministro da justiça.
 Primeiro ministério – Liberais no poder destaque:
irmãos Cavalcanti, irmãos Andradas – Ministério
dos Irmãos;
 Primeiro processo de eleições foi manipuladas
pelos liberais através da compressão e uso da
violência – Eleições do Cacete – muita
irregularidades garantindo ao governo liberal a
necessária maioria parlamentar;
 Apesar dos liberais terem ganhado as eleições os
conservadores com sua maior influência
pressionaram e o imperador demitiu o ministério
recém eleito
 Inicia a reação dos Liberais – Revoltas Liberais –
Barbacena (MG) e Sorocaba (SP).
 Primeiro ministério – Liberais no poder destaque:
irmãos Cavalcanti, irmãos Andradas – Ministério
dos Irmãos;
 Primeiro processo de eleições foi manipuladas
pelos liberais através da compressão e uso da
violência – Eleições do Cacete – muita
irregularidades garantindo ao governo liberal a
necessária maioria parlamentar;
 Apesar dos liberais terem ganhado as eleições os
conservadores com sua maior influência
pressionaram e o imperador demitiu o ministério
recém eleito
 Inicia a reação dos Liberais – Revoltas Liberais –
Barbacena (MG) e Sorocaba (SP).
 Em SP o movimento foi liderado pelo
brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar (Sorocaba)
que foi aclamado Presidente da Província,
movimento teve a adesão de Diogo de Feijó.
 Os rebeldes organizaram a Coluna
Libertadora Mas foram contidos com a ação
de Caxias, que pacificou a revolta.
 Em MG, os revolucionários foram
comandados por Teófilo Otoni e Limbo de
Abreu estes também não tiveram êxito em
suas ações e também foram contidos pelas
tropas de Caxias.
ORGANIZAÇÃO PARTIDÁRIA DO II REINADO

Liberais e Conservadores
manipulados por D. Pedro II,
cientes de que precisavam de
sua proteção

ORIGEM DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO SEGUNDO REINADO

EXALTADOS MODERADOS RESTAURADORES

PROGRESSISTAS REGRESSISTAS

PARTIDO LIBERAL PARTIDO CONSERVADOR


POLÍTICA INTERNA
 3 fases:
 Consolidação (1840 – 1850):
 Conciliação (1850 – 1870):
 Crise (1870 – 1889):
 2 correntes políticas:
 Liberais: profissionais liberais urbanos, latifundiários
ligados a produção para o mercado interno (áreas mais
novas).
 Conservadores: grandes comerciantes, latifundiários
ligados ao mercado externo, burocracia estatal.
 Sem divergências ideológicas, disputavam o poder mas
convergiam para a conciliação. Ambos representavam
elites econômicas.
(FARINHA DO MESMO SACO)
 Partidos de Patronagem – agrupamentos
políticos em torno de um líder, objetivando
apenas o mando

 Parlamentarismo às avessas: D. PEDRO II

 Poder legislativo subordinado ao executivo.


 Imperador = peça central nas decisões.

Honório Hermeto Carneiro


Leão – Marques do Paraná
– principal responsável pela
implantação do
Parlamentarismo às avessas
Processo eleitoral:
- Voto continua censitário;
- Senadores eleitos, escolhidos pelo
imperador, caráter vitalício;
- 1846 – para acabar com as fraudes
criado registro anual dos eleitores e
abolido o voto por procuração;
- 1855 – Lei dos Círculos estabeleceu
o princípio dos distritos ou círculos
eleitorais , elegendo cada um deles um
deputado e um suplente.
 A Lei de Terras (1850):
 Terras sem registro = “devolutas” (pertencentes
ao Estado).
 Regularização mediante a compra de registro.
 Conseqüências:
 Pequenos proprietários perdem suas terras.
 Concentração de terras nas mãos de grandes
latifundiários.
 Imigrantes e escravos libertos sem acesso a
terra.
 Mão-de-obra barata e numerosa para grandes
latifundiários.
 A Revolução Praieira:
 encerrou o ciclo de revoluções contra o
autoritarismo do império;
 Insere-se no quadro de Revoluções Liberais de
1848, que tendo com centro irradiador a França se
difundiu por toda Europa (Primavera dos Povos);
 Razões:
- eternas rivalidades entre grupos regionais que
lutavam contra o mando e desmando do poder
central sempre prejudicial à província;
- Movimento nitidamente popular
- Movimento engrossado pelas massas para,
através da insatisfação da elite local, atingirem
seus objetivos;
- Movimento estruturava suas justificativas na então
repugnante estrutura social pernambucana, em
que o poder era monopolizado pela família
Cavalcanti;
- A família Cavalcanti junto com os Rego Barros
controlavam o controle político local, além de
explorar e oprimir as populações rurais sob seus
domínios;
- Na cidade o monopólio comercial lusitano também
foi um motivo de reclamação.
- Surgimento de um grupo político – A Praia – que
desenvolveu uma campanha contra os mandantes do
poder;
- Praieiros - denominação proveniente da Rua da Praia que
era a sede do jornal Diário Novo, objeto de uso de
propaganda dos rebeldes;
- ECLOSÃO DO MOVIMENTO:
- Deposição do governo da província do liberal Chichorro da
Gama, o novo governo de Ferreira Pena não teve pulso
para conter os rebeldes que começaram o movimento pela
cidade de Olinda;
- Quando a revolta entrou em Recife seus líderes morreram
ou se afastaram enfraquecendo a revolta , seu principal
líder Pedro Ivo foi preso e em 1852 a revolta foi totalmente
reprimida.
 Situação na ARGENTINA: Buenos Aires X Interior
 Buenos Aires: Rosas (apoiado pelos Blancos do URU).
 Interior (Corrientes e Entre-Ríos) : Urquiza (apoiado
pelos Colorados do URU e pelo Brasil).

1850: Guerra contra Oribe e


Rosas:
BRA invade URU e ARG e
depõe seus governantes.
Assumem Rivera (Colorado)
no URU e Urquiza na ARG.
 1864: Guerra contra
Aguirre (URU –
Blanco):
 BRA invade o URU,
depõe Aguirre e
coloca em seu lugar o
colorado Venâncio
Flores.
 Equilíbrio no Prata é
rompido. Aguirre
tinha acordo com o
líder paraguaio
Solano López.
B- Ações de Francia
- eliminou o poder da Aristocracia rural tomando-lhes a Terra e distribuindo aos
camponeses;
- promoveu uma vasta reforma agrária e as terras foram
entregues aos camponeses de origem indígena
- eliminou o poder da Igreja Católica tomando-lhes também, as
terras e riquezas.
- criou as denominadas Estâncias da Pátria – áreas de produção rural
incentivadas pelo governo;
- criação de um vasto sistema de ferrovias e estradas para o escoamento da
produção agrícola;
- incentivou a produção manufatureira, diminuindo as importações e ao mesmo
tempo ampliando o comércio na Bacia Platina;

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- O Paraguai não contraiu empréstimos estrangeiros nem dívidas externas.
- tornou-se a única nação da Bacia Platina que não possuía dependência econômica da
Europa, Principalmente da Inglaterra

- Em 1840 o analfabetismo foi erradicado.


- os paraguaios além de alfabetizados, possuíam uma profissão e se empenhavam ao
máximo para melhorar as condições de vida em seus território
- Francia falece no Ano de 1840, mas deixa um grande legado aos paraguaios. Além
das sua diversa ações, Francia tinha dois sonhos:
-manter o sistema de isolacionismo e autonomia do Paraguai em relação às
nações européias;
-estabelecer uma ação exapansionista em direção ao Atlântico, propiciando um
livre comércio dos produtos paraguaios com outras nações além da Bacia Platina;
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- Governo de Carlos Antonio Lopez
Assume o governo com diversas pretensões expansionistas, porém
para tal feito necessitava ampliar ainda mais a sua influência na região platina,
uma vez que Brasil, Argentina e Uruguai, que estavam há poucos anos
independentes, buscavam se firmarem como Estados Nacionais e, por isso,
tinham as mesmas pretensões na região: a Livre Navegação pelos rios da
Bacia Platina.
- No ano de 1845 uma missão paraguaia dirige-se ao Rio de Janeiro
para tratar dos limites e de um convênio que o Paraguai propunha ao ditador
Rosas da Argentina, era Missão Gelly.
- O ditador paraguaio propunha que as terras desde o Iguaçu até a
serra de Maracajú fossem incorporadas ao território de Lopez, exigindo ainda,
com tamanha incoerência, que entre os rios Apa e o arroio Branco não fossem
fixados colonos.
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Paraguai assina em 1858 um tratado de Livre
Navegação pela Bacia Platina com as demais nações
platinas e o Brasil.

Carlos Antonio Lopez, falece no ano de 1862 sem


conseguir ampliar o território paraguaio sobre as terras
do Mato Grosso do Sul e, não consegue manter por
muito tempo as suas conquistas em solo argentino
como foi o caso da província de Corrientes e Entre-Rios,
porém assegura uma saída para o Atlântico.
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-Governo de Francisco Solano Lopez
- Com o objetivo de manter os sonhos imperialistas
paraguaio na bacia platina, assume o governo Francisco Solano
Lopez, filho de Lopez.
- Solano Lopez busca manter a estrutura de
desenvolvimento manufatureiro e comercial aliado à burguesia
paraguaia e alicerçado pelo ideal nacionalista que contava com o
apoio das massas populares.
- Paraguai busca suas pretensões isolacionistas e
expansionistas, o Brasil também se manifestava com grande
interesse na bacia platina fazendo algumas intervenções, vistas
anteriormente, (Uruguai). professormala@bol.com.br
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 A Guerra do Paraguai (1864– 1870):

 Maior conflito armado da América


Latina.

 Antecedentes:

 PAR: sem dívida externa, sem


analfabetismo, miséria ou
escravidão, com indústrias,
estradas de ferro, universidades,
telégrafo, exército desenvolvido,
governado ditatorialmente por
Solano López.
 Causas:
 PAR sem saída para o mar (anexações
no BRA e ARG).
 “Mau exemplo” – oposição inglesa ao
projeto paraguaio.
 Rompimento de relações diplomáticas
com o BRA (represália a invasão do URU
e deposição de Aguirre).
 Invasão paraguaia ao MT e ARG (1865).
Importante salientar que as causas da Guerra do Paraguai ou da
Tríplice Aliança contra o Paraguai, não estão associadas diretamente à
industrialização paraguaia, são elas:
- Choques de interesses nas Nações Platinas;
- Formação dos Estados Nacionais Platinos;
- Livre Navegação;
- Expansionismo paraguaio;
- Mau exemplo paraguaio – autonomia econômica em relação à
Inglaterra;
- Perdas inglesas na região pelas ações paraguaias.
Dadas as primeiras movimentações de Solano Lopez em invadir a província do Mato
Grosso(Corumbá e Coimbra) e posteriormente a província do Rio Grande do Sul (São Borja e
Uruguaiana), o governo brasileiro trata de mobilizar as sua tropas na tentativa de barrar Lopez.
-Em 12 de novembro de 1864, mandou capturar o navio mercante brasileiro
Marquês de Olinda, que subia o rio Paraguai, e, em 11 de dezembro, iniciou a
invasão da província de Mato Grosso.

- Dois dias depois declarou guerra ao Brasil, que ainda estava em meio à
intervenção armada no Uruguai.

-Para a invasão de Mato Grosso, López mobilizou duas fortes colunas:

-uma por via fluvial, que atacou e dominou o forte Coimbra,


apoderando-se em seguida de Albuquerque e de Corumbá;

- outra por via terrestre, que venceu a guarnição de Dourados, ocupou


depois Nioaque e Miranda e enviou um destacamento para tomar
Coxim, em abril de 1865.
Tratado da Tríplice Aliança.
O principal objetivo da invasão do Mato Grosso:
- era distrair a atenção do Exército brasileiro para o norte do Paraguai,
enquanto a guerra se decidia no sul.
-Em 18 de março de 1865, com a recusa do presidente argentino Bartolomé
Mitre a conceder autorização para que tropas paraguaias cruzassem seu
território

- Solano López declarou guerra à Argentina e lançou-se à ofensiva:


-capturou duas canhoneiras argentinas fundeadas no porto de
Corrientes;
- invadiu a província em 14 de abril.
- O fato motivou a formação, em 1 ° de maio de 1865, da Tríplice Aliança,
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No Mato Grosso, uma expedição de aproximadamente 2.500 homens

-Organizada em São Paulo, Minas Gerais e Goiás, foi enviada para combater
os invasores.

-A coluna percorreu mais de dois mil quilômetros e, com grande número de


baixas, causadas por enchentes e doenças, atingiu Coxim em dezembro de
1867, quando a região já havia sido abandonada.

- O mesmo aconteceu em Miranda, aonde chegaram em setembro de 1866.

- Essa mesma expedição decidiu em seguida invadir o território paraguaio,


onde atingiu Laguna.

- Perseguida pelos inimigos, a coluna foi obrigada a recuar, ação que ficou
conhecida como a Retirada da Laguna. (Visconde de Taunay)

-Carlos de Morais Camisão e Guia Lopes (José Francisco Lopes)


Batalha do Riachuelo.

-Em 11 de junho de 1865 travou-se no rio Paraná a batalha do


Riachuelo, em que a esquadra brasileira, comandada por Francisco Manuel
Barroso da Silva, futuro barão do Amazonas, aniquilou a paraguaia, comandada
por Pedro Inacio Meza.
- A vitória do Riachuelo teve notável influência nos rumos da guerra:
impediu a invasão da província argentina de Entre Rios e cortou a marcha, até
então triunfante, de López.
- Desse momento até a derrota final, o Paraguai teve de recorrer à
guerra defensiva.
Rendição de Uruguaiana.
- Em 16 de julho, o Exército brasileiro chegou à fronteira do Rio Grande do Sul
e logo depois cercou Uruguaiana.
- Em 18 de setembro Estigarribia rendeu-se, na presença de D. Pedro II e dos
presidentes Bartolomé Mitre e Venancio Flores.
- Encerrava-se com esse episódio a primeira fase da guerra, em que Solano
López lançara sua grande ofensiva nas operações de invasão da Argentina e do Brasil.
- No início de outubro, as tropas paraguaias de ocupação em Corrientes
receberam de López ordem para retornar a suas bases em Humaitá.
- Ao mesmo tempo, as tropas aliadas, com Mitre como comandante-em-chefe,
libertavam Corrientes e São Cosme, na confluência dos rios Paraná e Paraguai, no final
de 1865.
- Em 16 de abril de 1866, e conquistaram posição em território inimigo, em
Passo da Pátria, uma semana depois.
- Estabeleceram-se em 20 de maio, em Tuiuti, onde sofreram um ataque
paraguaio quatro dias depois.
- A batalha de Tuiuti, considerada a mais renhida e sangrenta de todas as que
se realizaram na América do Sul, trouxe expressiva vitória às forças aliadas.
- O caminho para Humaitá, entretanto, não fora desimpedido.
- O comandante Mitre aproveitou as reservas de dez mil homens trazidos pelo
barão de Porto Alegre e decidiu atacar as baterias de Curuzu e Curupaiti, que
guarneciam a direita da posição de Humaitá, às margens do rio Paraguai.
- Atacada de surpresa, a bateria de Curuzu foi conquistada em 3 de setembro.
- Não se obteve, porém, o mesmo êxito em Curupaiti, onde em 22 de setembro
os aliados foram dizimados pelo inimigo : cinco mil homens morreram.
Duque de Caxias.
- Em 18 de novembro, o marechal Luís Alves de Lima e Silva, marquês de
Caxias, assumiu o comando das forças brasileiras,
- Com o afastamento de Mitre e Flores por motivo de graves perturbações
internas em seus países, encarregou-se também de comandar as forças aliadas.
- Caxias dedicou-se de imediato à reorganização do Exército
- começava a sofrer os perigos da desagregação, devido ao
insucesso de Curupaiti
- crise de comando que se seguira ao conflito
- providenciou um sistema de abastecimento compatível com o
elevado efetivo existente em torno de Humaitá.
- Efetuada a ocupação de Humaitá, Caxias concentrou as forças aliadas, em
30 de setembro, na região de Palmas, fronteiriça às novas fortificações inimigas.
situadas ao longo do arroio Piquissiri;

- MANOBRA DO PIQUISSIRI.
- Em 23 dias fez construir uma estrada de 11 km através do Chaco pantanoso
que se estendia pela margem direita do rio Paraguai, enquanto forças brasileiras e
argentinas encarregavam-se de diversões frente à linha do Piquissiri.
- Executou-se então a manobra :
- três corpos do Exército brasileiro, com 23.000 homens, foram
transportados pela esquadra imperial de Humaitá para a margem direita do rio,
percorreram a estrada do Chaco.
DEZEMBRADA

- Na noite de 5 de dezembro, as tropas brasileiras encontravam-se em terra e


iniciaram no dia seguinte o movimento para o sul

- O general Bemardino Caballero tentou barrar-lhes a passagem na ponte


sobre o arroio (Itororó). Vencida a batalha, o Exército brasileiro prosseguiu na marcha e
aniquilou na localidade de Avaí

- em 11 de dezembro, as duas divisões de Caballero.

- Em 21 de dezembro, tendo recebido o necessário abastecimento por Villeta,


os brasileiros atacaram o Piquissiri pela retaguarda e, após seis dias de combates
contínuos, conquistaram a posição de Lomas Valentinas, com o que obrigou a
guarnição de Angostura a render-se em 30 de dezembro
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Campanha das Cordilheiras (Donde d’Eu)
- Em abril de 1869, assumiu o comando geral das operações, o marechal-de-
exército Gastão d'Órléans, conde d'Eu

- O Exército brasileiro flanqueou as posições inimigas de Ascurra e venceu as


batalhas de Peribebuí (12 de agosto) e Campo Grande ou Nhu-Guaçu (Acosta Ñu - 16
de agosto).

- López abandonou Ascurra e, seguido por menos de trezentos homens,


embrenhou-se nas matas, marchando sempre para o norte, até ser alcançado pelas
tropas brasileiras em Cerro-Corá

- à margem do arroio Aquidabanigui, onde foi morto após recusar-se à


rendição, em 01 de março de 1870. Em 20 de junho de 1870, Brasil e Paraguai
assinaram um acordo preliminar deprofessormala@bol.com.br
paz.
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 TRÍPLICE ALIANÇA (BRA + ARG + URU) X PAR

POPULAÇÃO PAÍS SOLDADOS


(1864): (1864):
10 milhões BRASIL 18 mil
1,5 milhão ARGENTINA 8 mil

300 mil URUGUAI 1 mil

800 mil PARAGUAI 64 mil

 ING: retaguarda (empréstimos).


 Conseqüências:
 PAR: 600 mil mortos (99% dos homens), dívidas, perdas territoriais.
População no começo da guerra 800 mil
O MASSACRE DA POPULAÇÃO
População morta durantePARAGUAIA
a guerra 606 mil (75,75%)
População após a guerra 194 mil (24,25%)
Homens sobreviventes 14 mil (1,75%)
Mulheres sobreviventes 180 mil (22,5%)
Homens sobreviventes menores de 10 anos 9800 (1,225%)
Homens sobreviventes até 20 anos 2100 (0,2625%)
Homens sobreviventes maiores de 20 anos 2100 (0,2625%)
 BRA: endividamento, fortalecimento político do
exército, crise do escravismo e do Império.
 ING: afirmação de interesses econômicos na
região.

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ECONOMIA II REINADO:
 Café: principal produto.
 Mercado externo (EUA/EUROPA).
 Alto valor.
 Solo (“terra roxa”) e clima favoráveis.
 Região Sudeste.
 Desenvolvimento dos transportes (estradas de ferro,
portos).
 Desenvolvimento de comunicações (telégrafo, telefone).
 Desenvolvimento de atividades urbanas paralelas
(comércio, bancos, indústrias)
ECONOMIA
LATIFUNDIÁRIA

ECONOMIA DE ECONOMIA

EXPORTAÇÃO ESCRAVISTA

ECONOMIA
MONOCULTORA
 ”.
 Açúcar: decadência
 Concorrência externa.
 Açúcar de beterraba (Europa).
 Queda no preço.

 Outros produtos:
 Algodão (MA): importante entre 1861 e 1865 (18%)
 Guerra de Secessão (EUA)
 Borracha (AM e PA): importante a partir de 1880
(8%)
 II Revolução Industrial – automóveis.
 Couros e peles (6 – 8%)
 Fumo (2 – 3%)
EXPORTAÇÃO DE CAFÉ
Principais produtos exportados pelo
Brasil

DÉCADA EXPORTAÇÕES

1851 – 60 49%

1861 – 70 45%

1871 – 80 57% Produtos secundários

1881 - 90 61%
 A “Era Mauá” (1850 – 1870):
 Início da industrialização.
 Irineu Evangelista de Souza (Barão e
Visconde de Mauá).
 Causas:
 Tarifa Alves Branco (1844):
 Aumento de tarifas para importados.
Mauá: o
 Aumento de arrecadação para o primeiro
Estado. empresário
 Estímulo involuntário para a capitalista
indústria nacional. brasileiro.

 Fim do tráfico negreiro (1850):


 Liberação de capitais.
 Mercado interno.
 Bens de consumo não duráveis.
 Setor têxtil: principal.
 Surto industrial que não alterou o a estrutura econômica
nacional.
 Motivos do fracasso:
 Falta de apoio do governo.
 Sabotagens (oposição
de latifundiários).
 Concorrência inglesa.
 A imigração:
 Superação da crise do escravismo.
 Mito do “embranquecimento”.
 Necessidade de mão-de-obra (cafeicultura –
sudeste).
 Ocupação e defesa (região sul).
 Crise econômica e social em países europeus.
 Os sistemas de imigração nos cafezais:
PARCERIA (fracasso) COLONATO (sucesso)
Primeiro sistema introduzido (1847). Oeste Paulista (por volta de 1870),
subvencionada pelo governo.
Trabalho familiar camponês. Trabalho familiar camponês.
Colono dividia lucros e prejuízos. Camponês recebia 2 salários:
Ficava com metade do produzido. fixo anual e por produtividade.
Colonos se endividavam (passagens, Governo paulista pagava as
mantimentos, juros elevados...). passagens.
Eventualmente era permitida uma Era garantido um pedaço de roça
pequena roça ao imigrante. para subsistência ou comércio.
 A crise do
escravismo:
 Oposição inglesa
(Bill Aberdeen –
1845).
 Lei Eusébio de
Queirós (1850).
 Fim do tráfico de
escravos.
 Tráfico
interprovincial
(NE – SE).
 Aumento do valor
dos escravos.
 Movimento abolicionista: intelectuais, camadas médias
urbanas, setores do exército.
 Prolongamento da escravidão por meio de leis inócuas:
 Lei do Ventre Livre (1871).
 Lei dos Sexagenários
ou Saraiva-Cotegipe (1885).
 Radicalização do movimento abolicionista – caifazes.
 Lei Áurea (1888):
 Fim da escravidão sem indenizações.
 Marginalização de negros.
 Crise política do império.
 A questão religiosa:
 Igreja atrelada ao Estado (Constituição de 1824).
 Padroado e Beneplácito.
 1864 – Bula Syllabus (Papa Pio IX): maçons expulsos dos
quadros da Igreja.
 D. Pedro II proíbe tal determinação no Brasil.

Bispos de Olinda e
Belém descumprem
imperador e são
presos.
Posteriormente
anistiados.
Igreja deixa de prestar
apoio ao Imperador.
 Questão militar:
 Exército desprestigiado pelo governo: baixos soldos,
pouca aparelhagem e investimentos.
 Exército fortalecido nacionalmente após a Guerra do
Paraguai.
 Punições do governo a oficiais que manifestavam-se
politicamente.
 Sena Madureira, Cunha Matos.
 Penetração de idéias abolicionistas e republicanas
positivistas nos quadros do exército associam o Império
ao atraso institucional e tecnológico do país.
 Questão Republicana:
 1870: Manifesto Republicano (RJ) – dissidência radical do
Partido Liberal.
 1873: Fundação do PRP (Partido Republicano Paulista),
vinculado a importantes cafeicultores do Estado.
 Descompasso entre poderio econômico dos cafeicultores
do Oeste Paulista e sua pequena participação política.
 Abolicionismo em contradição com o escravismo
defendido por velhas elites aristocráticas cariocas.
 Idéia do Federalismo – maior autonomia estadual.
 Apoio de classes médias urbanas, também pouco
representadas pelo governo imperial.
 Questão Abolicionista:
 Abolição da Escravidão (1888) retira do governo imperial
sua última base de sustentação: aristocracia tradicional.
 Império é atacado por todos os setores, sendo
associado ao atraso e decadência.
 A Proclamação da República
(15/11/1889):
 1888 – D. Pedro II tenta
implementar reformas políticas
inspiradas no republicanismo
através de Visconde de Ouro
Preto:
 Autonomia provincial, liberdade
de culto e ensino, senado
temporário, facilidades de
crédito...
 Reformas negadas pelo
parlamento que é dissolvido pelo
imperador.
 Republicanos espalham boatos de
supostas prisões de líderes
militares.
 Marechal Deodoro da Fonseca
lidera rebelião que depõe D. Pedro
II.
A REPÚBLICA OLIGÁRQUICA
(1894-1930)

PRUDENTE DE MORAIS
Pacificação e restauração das finanças – crise
do café, 1896.
Guerra de Canudos (1896-1897) – Antônio
Vicente Maciel, o Antônio Conselheiro.
Canudos e a “cidade santa” de Belo Monte –
5 de outubro de 1897 destruída.
CAMPOS SALES (1898-1902)
Funding loan- fusão e adiamento da
dívida externa
Política dos Governadores – sustentáculo
da burguesia
Coronelismo,"currais eleitorais” e “voto
de cabresto”
Comissão verificadora de poderes –
política da “Degola”
Política do café-com-leite
De fora: Hermes da Fonseca e Epitácio
Pessoa.
RODRIGUES ALVES
-Construção da Estrada de Ferro Madeira-
Mamoré
-Anexação do acre.
-Urbanização do Rio de Janeiro
-Convênio de Taubaté-1906 (SP+MG+RJ)
Empréstimos, compra e estocagem
 Revolta da Vacina
AFONSO PENA (1906-1909) e Nilo Peçanha (1909-
1910)
-Desacordo entre PRP e PRM (Rui Barbosa x Hermes
da Fonseca)
-Campanha civilista
Hermes da Fonseca (1910-1914)
Política das Salvações – contra a influência de Pinheiro Machado
(RGS) e domínio corrupto das oligarquias
Revolta de Juazeiro
Rio de Janeiro contra os Acciolys protegidos de Pinheiro Machado
O Padre Cícero Romão Batista – Pró-Accioly – Derrota da Política das
Salvações.
Revolta da Chibata – 1910 – João Cândido
Guerra do Contestado – 1912/1916 – Beato José Maria
“Sem-terras x coronéis locais e forças militares
A questão com as companhias construtoras
Venceslau Brás (1914-18)
- I Grande Guerra, substituição de importações,
mudança sociedade – operariado e burguesia
nascente.
EPITÁCIO PESSOA (1914-1922)
Oposição das oligarquias dissidentes
Industriais, militares e operários
Greves operárias
Partido operário – 1890 e Partido socialista Brasileiro,
1902
Liderança anarquista e socialista
Corrente mais importante- anarco-sindicalismo
Greve geral de 1917
Reação republicana – dissidências oligárquicas
(RJ,BA,RGS e PE)contra a candidatura de Artur
Bernardes.
Os dezoito do Forte de Copacabana.
Artur Bernardes (1922-1926) – estado de
Sítio
-Repressão às oposições: operários,
imprensa e intenção nos Estados
oposicionistas
-Movimento Tenentista
A Revolução Paulista de 1824
A Coluna Prestes- 1925
Washington Luís
(1926-1930)
Suspensão do estado de sítio
Lei Celerada, 1227 – Pretexto:
Combate ao comunismo
A crise de 1929
O PERÍODO GETULISTA (1930-1945)
A REVOLUÇÃO DE 30
Aliança Liberal – oposição a Júlio Prestes (RS+MG+PB)

Getúlio Vargas e vice João Pessoa.


APOIO DO PARTIDO DEMOCRÁTICO
•GOVERNO PROVISÓRIO – (1930-1934)- Tenentes x
Oligarquias Dissidentes
-Decreto concentrando poderes em suas mãos: direito de
elaborar decretos-lei, chefia dos poderes Executivo e
Legislativo, dissolução do Congresso Nacional e todos os
órgãos legislativos até a eleição de uma Assembléia
Constituinte.
A QUESTÃO DA
CONSTITUCIONALIZAÇÃO
A Revolução Constitucionalista de
1932
Envio de interventores para São Paulo
Frente Única de Oposição – PRP e PD
Interesses políticos de São Paulo,
prejudicados com o movimento de
1930.
O MMDC – Martins, Miragaia, Dráusio
e Camargo
A CONSTITUIÇÃO DE 1934
CONSTITUINTE – representação
classista e voto secreto
Constituição Liberal – democrática:
nacionalização, autonomia sindical e
ganhos trabalhistas
Eleição indireta de Getúlio Vargas – até
1938
O PERÍODO CONSTITUCIONAL DO
GOVERNO DE GETÚLIO VARGAS
A Europa na década de 30
A Ação Integralista Brasileira (AIB) x
Aliança Nacional Libertadora (ANL)
“fascismo tupiniquim” de Plínio
Salgado.
A Intentona Comunista (nov.1935)
Promulgada a Lei de Segurança
Nacional
Decretação do estado de sítio
O GOLPE DE 1937
Através da ditadura, se procurou suprimir os
localismos e viabilizar um projeto realmente
nacional.
O Plano Cohen – integralistas do capitão Olímpio
Mourão Filho
É outorgada a Constituição de 1937 – A Polaca -
Influências fascistas(Francisco Campos)
Suprimir a autonomia dos estados, supremacia do
pode Executivo, fim das liberdades individuais e
garantias constitucionais, ação de Filinto Muller
Sentimento patriótico, nacionalismo
DASP e DIP
O BRASIL NA SEGUNDA
GUERRA MUNDIAL
Companhia Siderúrgica Nacional
de Volta Redonda- empréstimos
norte-americanos
FEB e FAB – General
Mascarenhas de Morais –
Batalhão de monte Castelo
FIM DO PERÍODO GETULISTA
Ação dos Antifascistas
1942- pressão da UNE – 1943, da OAB, o
Manifesto dos Mineiros (oligarquias e burguesia).
Primeiro Congresso Brasileiro de Escritores, 1945
Decretado o Ato Adicional – normalização política
e retorno dos direitos individuais e constitucionais
Libertação de Carlos prestes e livre organização
partidária. PCB sai da clandestinidade
Criado a UDN (oposição) PSD (elite rural - direita)
e PTB- (massas)
CAMPANHA ELEITORAL E O QUEREMISMO
UDN + Forças Armadas (Góes Monteiro e Eurico
Gaspar Dutra) – Golpe que obrigou a renúncia de
Getúlio Vargas
POLÍTICA ECONÔMICA SOCIAL DE VARGAS
Nova política de valorização do café, industrialização voltada
para o mercado interno substituindo as importações,
intervencionismo estatal apoiado pela burguesia.
“Ferro, carvão e petróleo” são os esteios da emancipação
política de qualquer país”
1938 – Conselho Nacional de Petróleo
1941 – Companhia Siderúrgica Nacional de Volta Redonda
1942 – Companhia Vale do Rio Doce
1943 – Companhia Nacional de Álcalis, Fábrica Nacionais de
Motores
1945 – Companhia Hidroelétrica de São Francisco
A Ação Populista de Getúlio
Controle dos sindicatos e leis trabalhistas
Criado o Ministério do Trabalho, Industria e Comércio,1930
A Carta de del Lavoro
A Consolidação da Leis do Trabalho (CLT)
Eurico Gaspar Dutra (1946-51)
 Constituição de 1946 – retomava os princípios da federativos da
Carta de 1934.
 Voto secreto e universal, três poderes, limitação do direito de
greve.
 Característica bastante forte – Populismo – transformado em uma
prática corriqueira para conquistar o voto das massas urbanas,
valorização dos aspectos emocionais e apelos ao eleitorado.
 Período marcado pela Guerra Fria no aspecto internacional –
Brasil alinha-se ao lado capitalista
 Economicamente a política econômica foi o Liberalismo – entenda-
se da abertura do país as importações.
 A partir de 1947 – tímido intervencionismo estatal – Plano SALTE
– (saúde, alimentação, transporte e energia.
 Política – ilegalidade do PCB e corte de relações com a URSS
 Comprometimento com o nacionalismo em
contrariedade ao liberalismo do governo
anterior.
 Ápice – campanha petróleo é nosso – criação da
Petrobrás e planejamento da criação da
Eletrobrás – contrariedade externa.
 Economia – aumento salário mínimo –
contrariedade empresários
 Política – oposição UDN – Carlos Lacerda.
 Atentado da Rua Toneleiros – morte do Maj
Rubens Vaz, acusação caiu sobre Gregório
Fortunato – segurança de G.Vargas.
 Suicídio de Getúlio Vargas .
A REPÚBLICA MILITAR (1964-1985)

- - Deposição de João Goulart- 1o de Abril de 1964 – posse do


presidente da Câmara dos Deputados Ranieri Mazzilli.
 - Rompimento da normalidade institucional do país, em
nome do combate a corrupção e a subversão.
 Grupos no poder: linha dura (Costa e Silva, Garrastazu Médice) e
linha moderada (Castelo Branco, Ernesto Geisel e João Figueiredo).
 Formaram-se dois poderes paralelos: civil (congresso) e militar
(comando revolucionário).
ABERTURA POLÍTICA E REDEMOCRATIZAÇÃO
Ernesto Geisel – (1974-1979)
Eleições de 1974 – aumento do número de deputados e
senadores do MDB.
Abertura política e reforma partidária com o retorno ao
pluripartidarismo, 1975 – manobra política.
ARENA- PSDB,PTB, PDT, PT e outros menores e MDB-
PMDB
Reação da direita reacionária civil e militar
Ações terroristas – à banca de revista e jornais, seqüestros e
espancamentos
NOVA REPÚBLICA E BRASIL NOVO

José Sarney – (1985-1990)


Primeiras medidas, cunho político
Eleições diretas
Liberdade de criação de partidos e legalização dos partidos impedidos de
funcionar
A Constituinte, 15 de Novembro de 1986
A Constituição de 1988
Mudanças trabalhistas
Direito de greve, jornada de trabalho diminuída etc.
Eleições em dois turnos
Fim da censura nos meios de comunicação
Eleições diretas a partir de 1989
O Plano Cruzado – congelamento dos preços, substituição do cruzeiro pelo
cruzado; “gatilho” salarial.
 Vitória do Metalúrgico Luiz Inácio Lula da
Silva.
 Governo inicia uma série de reformas
constitucionais vitais para modernização do
país – Reforma da Previdência.
 Governo com vários programas sociais – as
famosas “Bolsas”.
 In´cio de uma série de Corrupção – Mensalão,
Valerioduto, etc.

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