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Endo Marketing

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INICIATIVAS DE ENDOMARKETING NAS EMPRESAS

SUMARIO
1. INTRODUÇAÕ:.............................................................................................2

1.1. O que é Endomarketing.............................................................................2

2. DESENVOLVIMENTO:.................................................................................3

2.1. Endomarketing vinculado as empresas.....................................................3

2.1.1. Cultura Organizacional...........................................................................4

2.1.2 Motivação dos Colaboradores................................................................5

2.1.3 Treinamento dentro da Organização......................................................7

2.2. Benefícios do Endomarketing..................................................................10

2.3. Malefícios do Endomarketing..................................................................10

2.4. Tecnologias e Endomarketing..................................................................11

3 CONCLUSÃO:............................................................................................ 11
1. INTRODUÇAÕ:

Os processos de globalização do capital, das telecomunicações, da informação


e do conhecimento, criam um cenário de competitividade cada vez mais
acirrada. A utilização racional de todos os recursos se faz necessária para que
as organizações tenham em mão uma ferramenta poderosa ao seu favor, a
tomada de decisão. Porém mesmo com todo o conjunto de recursos,
informação e conhecimento, nem sempre esse processo é tão fácil de alcançar.

Nesta época, onde as instituições evidenciam cada vez mais a realidade dos
objetivos e metas almejados num mundo competitivo, os processos e ações de
comunicação interna buscam propagar sua mensagem a seus colaboradores
gerando um clima organizacional favorável ao entendimento da informação,
transmitida de forma coletiva.

Na busca por vantagem competitiva, as organizações canalizam seus esforços


na orientação estratégica de seus colaboradores, para com o cliente externo,
ações de estímulos, bem como desenvolvimento através de comunicação
orientada e treinamentos ofertados aos colaboradores, com a visão e missão
da organização.

É fundamental que a gestão de pessoas, como canal direto de comunicação


aos colaboradores, promova a ligação empresa/colaborador, diminuindo as
distâncias entre as partes, tornando propícia a viabilidade de uma sincronia,
fazendo a integração dos objetivos da organização como um todo.

Fomentar a capacitação desses colaboradores e mantê-los satisfeitos, é de


extrema importância, se a organização deseja que seus clientes tenham a
experiência de satisfação em adquirir produtos e/ou serviços. Através dos
aspectos percebidos acerca do endomarketing, tem-se como objetivo geral
apresentá-lo como meio viável de fomento ao crescimento organizacional,
através da gestão eficaz dos colaboradores. Ressalta-se analisar os elementos
comportamentais que integram o endomarketing, bem como as características
do ambiente interno, aspectos de influência do endomarketing na construção
da cultura organizacional e fatores motivacionais/comportamentais que
servem de construção para a cultura e implementação do marketing interno.
1.1. O que é Endomarketing

Iniciaremos pelo conceito básico discorrido no trabalho, o Endomarketing, que


por sua vez acaba sendo comparado e tendo o mesmo significado que a
comunicação interna. Por mais que estevam relacionados o Endomarketing
une estratégias de comunicação interna e marketing clássico, para um fácil
entendimento sabemos que o Marketing clássico tem como proposito de
vender a “Marca” para clientes enquanto que no Endomarketing tem o
proposito de vender a “Marca” para seus colaboradores, detalhe que o verbo
“vender” não está diretamente associado ao monetário. Dito isso, segue citação

“Se sua empresa deseja encantar, surpreender e fidelizar o cliente,


deve então, começar encantando, surpreendendo e fidelizando os
colaboradores. (...) Mais que salários ou benefícios, a chave está
principalmente na forma como as pessoas percebem aquilo que a
empresa oferece em troca de seu trabalho.” (Daniel Costa,
Endomarketing Inteligente).

Figura 1

Agora que ficou claro qual o objetivo do Endomarketing as suas aplicações são
imagináveis dentro das organizações. Todas as empresas necessitam de
pessoas, seus colaboradores são a causa da produção e da construção de
riqueza para a empresa, logo toda e qualquer organização pode aplicar o
conceito e a estratégia de Endomarketing, tendo assim uma atenção com seus
funcionários. Segundo fonte Hay Group em 2016, 56% dos colaboradores
valorizam mais o sentimento de pertencimento do que os incentivos
financeiros, ou seja, mais da metade dos funcionários seriam melhores
motivados por uma abordagem estratégica de Endomarketing do que uma
estratégia financeira trazendo assim mais resultados para a empresa.

2. DESENVOLVIMENTO:

2.1. Endomarketing vinculado as empresas

O capital humano, atualmente, tem sido visto como um diferencial entre as


organizações, pois, produtos e qualidade todos têm ou podem vir a ter acesso,
mas humanização, atendimento e a forma de gerenciar pessoas são únicos
nas empresas. De acordo com Chiavenato (2004, p.4):

[...] as pessoas passam a significar um diferencial


competitivo que mantém e promove o sucesso
organizacional: elas passam a constituir a competência
básica da organização, a sua principal vantagem
competitiva em um mundo globalizado, instável, mutável e
fortemente concorrencial.

A utilização de estratégias de recursos humanos faz com que a empresa


possua uma competitividade maior em relação à concorrência, dando, assim,
suporte aos funcionários no cumprimento da missão organizacional
(CHIAVENATO, 2004).

A disseminação da missão organizacional torna-se essencial dentro de uma


organização, para que as pessoas envolvidas saibam a razão de sua existência
e para onde pretende ir. Diante disso, os funcionários terão consciência em
trilhar o melhor caminho dentro da organização. Devido à jornada de trabalho,
as pessoas passam boa parte de seu tempo dentro das organizações
despendendo seus esforços para subsidiar seus propósitos e realizações; de
outro lado, as organizações precisam destas para operar, produzir seus bens e
serviços, atender seus clientes. Portanto, há uma relação de mútua
dependência na qual os benefícios são recíprocos, atingindo os objetivos
organizacionais. Segundo Dias (2007, p. 20), o conceito de Endomarketing é
um:

[...] processos estruturados, alinhado ao planejamento


estratégico empresarial, visando melhoria da comunicação,
buscando a relação com ganhos de produtividade nas
organizações. Para que isso aconteça, são necessários
conhecimentos de: indicadores de desempenho de
Recursos Humanos, Clima Organizacional, indicadores de
produtividade e apoio da alta gerência, principalmente.

Figura 2

Diante disso, o comprometimento dos funcionários para com a empresa deve-


se, através da aplicação dos valores empresariais, ao reconhecimento e à
valorização do talento humano, à otimização de qualidade e produtividade além
da minimização de custos. O Endomarketing começa com a noção de que os
empregados compõem o primeiro mercado interno para as organizações.
Durante os últimos quinze anos, o conceito de marketing interno ou
Endomarketing emergiu primeiro, na literatura de marketing de serviços e,
depois, na gerência de serviços. (GRÕNROOS, 1995, p.278). Segundo
Cerqueira (1994, p.51), Endomarketing:

São projetos e ações que uma empresa deve empreender


para consolidar a base cultural do comprometimento dos
seus funcionários com o desenvolvimento adequado de
suas diversas tecnologias, visando: a prática dos valores
estabelecidos como base da nova cultura; a obtenção de
índices maiores de produtividade e Qualidade, com a
consequente redução de custos; o estabelecimento de
canais adequados de comunicação interpessoal, que
permitirão a eliminação de conflitos e insatisfações, que
possam afetar o sistema organizacional; a melhoria do
relacionamento interpessoal; o estabelecimento da
administração participativa; a implantação de ações
gerenciais preventivas.

2.1.1. Cultura Organizacional

Segundo Daft (2003, p. 293), “cultura é o conjunto de valores, crenças


orientadoras, conhecimentos e modos de pensar compartilhado pelos membros
de uma organização e transmitido aos novos membros como adequado.” A
partir do momento que um novo membro da organização interage e recebe
influência do meio, o mesmo passa a entender e a comportar-se como o grupo.
De acordo com Maximiano (2004, p. 330), “o conteúdo específico de cada
cultura depende da aprendizagem no processo de resolver problemas de
adaptação ao meio ambiente e de convivência interna.” Portanto, o que já foi
observado e comprovado como certo, acaba por se tornar parte da cultura da
organização, convencionando-se como atitude a ser tomada, sempre que
ocorrer o mesmo problema na organização.

Ainda conforme Daft (2003, p. 293), existem dois níveis de cultura


organizacional observáveis nas empresas, quais sejam: “na superfície estão
os artefatos visíveis e os comportamentos observáveis” e, as relações
invisíveis da cultura, estão nos valores e crenças de cada indivíduo.
Conforme apresentado pelo autor, essas relações invisíveis representam a
parte submersa de um iceberg, ou seja, a maior parte das relações
existentes na organização não pode ser vista, enquanto as relações visíveis
e observáveis representam a parte visível do iceberg, representando a
menor parte das relações. As principais formas de cultura de qualquer
grupo social são representadas por componentes sociais previamente
estabelecidos pelo grupo, sendo que novos indivíduos, em geral, são
aceitos apenas quando tomam estes costumes como seus. Os principais
fatos a serem observados em uma cultura são: artefatos, tecnologia,
costumes, linguagem e valores. Daft (2003, p. 336) cita que “uma das
principais funções da cultura é regular as relações entre os membros da
organização: como devem interagir, que tratamento devem dar-se, como
devem resolver conflitos”. A cultura funciona como meio de direcionar o
indivíduo na forma como o grupo e a organização se relacionam entre si e
com seu meio, a fim de buscar atingir seus objetivos de forma harmoniosa e
coesa, com o grupo do qual o indivíduo faz parte.

2.1.2 Motivação dos Colaboradores

No que se refere à motivação, as pessoas diferem entre si. Algumas se sentem


motivadas somente através de reconhecimento financeiro, outras necessitam
apenas de reconhecimento profissional ou mesmo social, para se sentirem
motivadas. Para Bekin (1995, p. 69):

A motivação, a valorização e o comprometimento do


funcionário na ótica do endomarketing precisa ser algo que
se integre ao cotidiano da empresa e para tal requer sempre
reforço e renovação [...] esse processo não pode parar,
devendo se tornar parte da cultura organizacional para
atingir o objetivo e os efeitos esperados na organização.

Segundo Maximiano (2004, p. 275), uma pessoa motivada “demonstra alto


grau de disposição para realizar uma tarefa ou atividade de qualquer
natureza.” Daí a necessidade das organizações de manter pessoal
motivado e disposto a buscar novos desafios. Porém, nem toda a motivação
de uma pessoa pode estar concentrada em um mesmo objetivo
organizacional. Pode ocorrer que o funcionário esteja motivado com algo
que não contribuirá em nada para a organização, ou pior, que trará
malefícios para a organização. Por isso, todo esforço da organização para
com o indivíduo deve ser direcionado fim de se buscar um objetivo comum,
mesmo que cada um seja motivado de forma distinta. Segundo Stone e
Freeman (1994), a teoria motivacional de Maslow possibilita a compreensão
do ser humano e suas necessidades, revelando aquilo que pode ser fator de
motivação para o indivíduo. A hierarquia das necessidades de Maslow
apresenta as necessidades fundamentais que motivam a vida do homem,
por ele chamadas de necessidades fundamentais. Essa teoria é
fundamental para a compreensão dos fatores que motivam o
comportamento do indivíduo, impulsionando-o a agir e interagir com o
ambiente do qual faz parte. Para Maslow, as necessidades apresentam-se
numa hierarquia de ordem superior de importância:

Figura 3
Figura 1: Teoria das necessidades de Maslow Fonte: Adaptado de Maximiano
(2004, p. 288).

As necessidades básicas que se encontram na base da pirâmide das


necessidades, são as fisiológicas, ou seja, aquelas essenciais para a vida do
indivíduo: fome, sede, sono, etc., ou seja, as mais prementes e que dominam
fortemente a direção do comportamento, caso não estejam satisfeitas.
Em seguida, surgem as necessidades de segurança, a partir do momento que
as necessidades fisiológicas estejam relativamente satisfeitas. Estas, por sua
vez, são responsáveis pelas necessidades de abrigo e proteção, para o
indivíduo e sua família, bem como de manutenção de uma vida confortável.
Sendo as necessidades de segurança satisfeitas, surgem as necessidades
sociais, relacionadas ao afeto do grupo do qual o indivíduo faz parte.
Segundo Stone e Freeman (1994, p. 325), Maslow descreveu dois tipos de
necessidades de estima “o desejo de realização e competência e o desejo de
status e reconhecimento.” Estes fazem referência à estima e realização da
pessoa, como, também, de sua posição social e lugar ocupado na sociedade.
A necessidade de autorrealização, por sua vez, só pode ser alcançada quando
todas as necessidades anteriores estiverem totalmente satisfeitas.
Para Stone e Freeman (1994, p. 326) “estando cônscios das diferentes
necessidades de autorrealização de seus subordinados, os administradores
podem usar abordagens para permitir que eles alcancem tanto os objetivos
pessoais como organizacionais”.
Para Stoner, cabe ao administrador promover o desenvolvimento profissional
de seus subordinados e permitir que estes, concomitantemente à vida
profissional, também possam buscar seu desenvolvimento pessoal.
Ainda sobre a motivação no trabalho, a Teoria dos Dois Fatores de Herzberg
propôs que a satisfação ou insatisfação no trabalho decorre do conjunto de
dois fatores.
Dentre os fatores de insatisfação apresentados, destacam-se: os salários,
políticas de administração da empresa, condições de trabalho, entre outros,
que levavam à insatisfação no trabalho, sendo que, quando estes se tornavam
pontos positivos, não levavam à satisfação do trabalho, mas, à mera falta de
insatisfação do empregado, conforme apresentado por Stoner e Freeman
(1994).
Dos fatores de satisfação, destacam-se: realização, o próprio trabalho, o
reconhecimento, avanço e crescimento profissional, ente outros, “todos eles
relacionados ao conteúdo do trabalho e às recompensas ao desempenho
profissional.” (STONER; FREEMAN, 1994, p. 327).
A compreensão das teorias de Maslow e dos Dois Fatores de Herzberg é
essencial, não somente para aquele que lida diretamente com o consumidor,
como para as estratégias de marketing a serem adotadas pelas empresas. São
aspectos importantes das relações interpessoais que devem ser considerados,
pois o serviço e atendimento prestado pela empresa também agrega valor ao
cliente.

2.1.3 Treinamento dentro da Organização

Atualmente, em um ambiente altamente competitivo e instável, é fundamental


que as organizações estejam preparadas para enfrentar ameaças e
oportunidades. Para tal, é necessário investir em planejamento e no
desenvolvimento de capacidades, atitudes e comportamentos de seu corpo
executivo e gerencial, de forma a traçar o caminho para que se tenha um futuro
bem sucedido.

Para manter clientes satisfeitos, a empresa deve produzir produtos e prestar


serviços, com qualidade, a fim de superar as expectativas desse público. Para
tanto, é necessário contar com pessoas qualificadas no quadro de
colaboradores, sendo necessário investir em treinamentos.

Conforme Chiavenato (2000, p. 126), treinar é o “ato intencional de fornecer os


meios para proporcionar a aprendizagem”, fornece recursos materiais para o
desenvolvimento das atividades dos funcionários, mas principalmente recursos
intelectuais, para que desempenhem suas funções de maneira mais eficiente e
eficaz possível.

Lacombe (2003, p. 270) define “treinamento” como qualquer atividade que


contribua para tornar uma pessoa apta a exercer sua função ou atividade,
aumentar sua capacidade para suas funções atuais ou prepará-la para novas
funções”.

Werther e Davis (1983) alertam que, dificilmente, as pessoas recém


contratadas são capazes de desempenhar totalmente os deveres de seu cargo.
Até mesmo os empregados experientes precisam aprender a respeito da
empresa, isto é, necessitam de treinamentos para desempenhar com sucesso
seu atual cargo. O treinamento ajuda a evitar a obsolescência, a melhorar
pontos fracos no trabalho e a desenvolver novas aptidões que elevam o
desempenho individual do colaborador, bem como de sua equipe.
Werther e Davis (1983, p. 203 e 204) mencionam também que “como parte do
treinamento, os especialistas e os administradores precisam avaliar as
necessidades do empregado e da organização, a fim de aprender que objetivos
devem ser seguidos”. Portanto, nas organizações, podem-se buscar
estratégias distintas, a fim de alcançar o objetivo da organização.

Ao realizar um treinamento bem planejado e orientado, podem-se observar


vários pontos positivos no treinando, assim como a solução de vários
problemas que podem correr com certa frequência na organização, tais como
atrasos e faltas no trabalho, conflitos internos, diminuição da capacidade
produtiva, perda da qualidade da mão-de-obra, mau atendimento ao público,
entre outros.

Werther e Davis (1983) demonstram como o treinamento pode beneficiar a


organização, o indivíduo e as relações humanas. Dentre as principais
vantagens apresentadas pelos funcionários após treinamentos, pode-se
destacar: aumento de produtividade, melhoria da qualidade do serviço
realizado, redução na rotatividade do pessoal, agilidade na execução de
tarefas, dentre outras.

Todas as organizações, de qualquer segmento de negócio e de qualquer porte,


necessitam se sobressair à concorrência, buscando o aumento de sua
eficiência e eficácia, que se dá em grande parte pela proposta apresentada
pela empresa, de desenvolvimento e busca da competitividade.

Baseados nas necessidades imediatas ou futuras de negócio é que as


empresas, por meio de treinamentos, compartilham com os seus funcionários
novos conhecimentos, tornando-os aptos a acompanhar as rápidas mudanças
do mercado, de forma a melhorar a produtividade e a enfrentar a concorrência.
Werther e Davis (1983) e Lacombe (2003) mencionam as seguintes técnicas de
treinamento e desenvolvimento:

 Treinamento por instrução no próprio cargo, ou simplesmente


treinamento no próprio trabalho, sendo utilizado onde há a necessidade
de utilizar instrumentos e máquinas existentes somente no local de
trabalho. Esse tipo treinamento é aquele que ocorre no dia-a-dia.
 Treinamento formal interno, que é o treinamento programado e
executado pela empresa exclusivamente para seus empregados, mas
realizado fora do ambiente de trabalho, tais como: cursos, palestras,
seminários, etc.; desenvolvidos de forma a melhorar o desempenho das
pessoas na função que exercem ou prepará-las para novas funções.
 Estudo de caso. Os participantes são estimulados a dar suas opiniões
sobre como solucionar um problema exposto em um caso, que possui
características quase reais.
 Simulação. É uma ferramenta cuja principal função é de simular uma
situação em que as pessoas recebem e aceitam um desafio que
representa uma ou diversas funções da organização, e os mesmos
tomam decisões.

2.2. Benefícios do Endomarketing

O processo de Endomarketing estabelece um forte componente de


comunicação integrada, uma base de relacionamento interpessoal que
desenvolve a autoestima das pessoas, facilitando a prática da empatia e da
afetividade, ou seja, o Endomarketing “melhora a comunicação, o
relacionamento e estabelece uma base motivacional para o comprometimento
entre as pessoas e das pessoas com o sistema.” (CERQUEIRA, 1994, p.52).

Contudo, a implantação do Endomarketing torna-se bem sucedido, quando a


comunicação entre todos os níveis hierárquicos estiver em sintonia com os
objetivos organizacionais. Os objetivos, metas e resultados da empresa devem
ser comuns entre os funcionários, sendo necessário vender a própria imagem a
seus familiares, também, preocupando-se em motivar aquele que faz o dia-a-
dia da empresa através da intuição, persuasão, da criatividade, ou seja, através
da comunicação.
Figura 4

Através do Endomarketing há uma melhora significativa no clima


organizacional impactando na eficiência e eficácia dos colaboradores, também
difunde e aproveita melhor as ideias da organização e dos colaboradores e
promove a relação entre os diretores, gestores e colaboradores. Com a
aplicação correta do Endomarketing dentro da organização se tem a ideia de
um time, de união, e para sistema formado por vários integrantes como são as
empresas a união é um diferencial competitivo muito forte trazendo alto
benéficos para a empresa.

Logo os benéficos que traz o Endomarketing vão além da sua aplicação, os


benéficos transbordam e dão continuidade através das mudanças que o
Endomarketing promoveu, já que um ambiente organização, unidade,
comunicativo, motivante trará inúmeros resultados.

2.3. Malefícios do Endomarketing

Podemos perceber que o Endomarketing é uma estratégia positiva para a


empresa, é uma ferramenta que as organizações podem utilizar e devem
utilizar para conquistar seus colaboradores, porem o Endomarketing assim
como qualquer outra estratégia precisa ser aplicada da maneira correta, caso
contrário poderá sim acabar prejudicando.
“O mesmo assunto deve ser utilizado em todos os meios de
comunicação digitais, mas adaptando o conteúdo às
características de cada veículo. Divulgue o mesmo tema em
todos os locais possíveis para alcançar a maioria dos
funcionários, sem provocar ressaca por uma overdose de
informações.” (Renato Avanzi).

A empresa pode acabar utilizando estratégias de abordagens que acabem


excedendo a vontade do colaborador, o excesso de informação e de conquista
pode invés de agradar e motivar acabar desmotivando e irritando o colaborador
por isso o Endomarketing deve ser trato com tanta importância quanto o
Marketing pois tanto os resultados positivos quanto a falta deles são
equivalentes nos respectivos propósitos.

2.4. Tecnologias e Endomarketing

O Endomarketing por ser uma estratégia de comunicação não está diretamente


ligado a Tecnologia, mas como a Tecnologia está em todas as áreas é possível
através dela construir a comunicação interna da empresa de maneira mais
eficiente e eficaz, portanto cabe a criatividade na área de estratégia para
combinar o Endomarketing e o relacionamento com a equipe com o uso de
tecnologia facilitadoras.

3 CONCLUSÃO:

Em resumo, o endomarketing é uma estratégia poderosa que pode melhorar


significativamente o desempenho das organizações. Se aplicado
especificamente, o endomarketing melhora o clima organizacional, promovendo
a eficiência e eficácia dos colaboradores. Isso cria um ambiente de união e
promove a relação entre diretores, gestores e colaboradores, contribuindo para
o alcance dos objetivos organizacionais de forma harmoniosa.

Os benefícios do endomarketing vão além de sua aplicação inicial. Ao criar


uma cultura organizacional comunicativa, motivadora e unida, as organizações
colhem resultados tangíveis, como maior produtividade e satisfação dos
clientes. No entanto, é essencial lembrar que o sucesso do endomarketing
depende da aplicação cuidadosa e homologada com as necessidades dos
colaboradores. Estratégias invasivas, excesso de informação e desalinhamento
com as expectativas dos funcionários podem levar a malefícios, como
desmotivação e proteção.

Portanto, o endomarketing é uma ferramenta poderosa, mas que requer


planejamento e execução precisos. Quando aplicado de forma correta, ele
fortalece o comprometimento dos colaboradores, melhora a cultura
organizacional e impulsiona o sucesso das empresas. Por meio de uma
abordagem estratégica e sensível às necessidades dos colaboradores, o
endomarketing se torna um ativo para qualquer organização em busca de
diferenciação e excelência.

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