2 Dolz
2 Dolz
2 Dolz
Nesta segunda parte do texto, apresentamos algumas concepções teóricas sobre produção e
explicamos como você pode trabalhar com esse eixo de ensino em sala de aula.
Um dos objetivos a ser perseguido pela escola, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais
de Língua Portuguesa, é possibilitar que os alunos desenvolvam capacidades e competências que lhes
permitam compreender e produzir textos, orais e escritos, de diferentes gêneros, para se tornarem
competentes em relação ao uso da língua materna. Texto entendido, caro professor, “como qualquer
produção linguística, falada ou escrita, de qualquer tamanho, que possa fazer sentido numa situação de
comunicação humana, isto é, numa situação de interlocução” (COSTA VAL, 2004, p.113), organizado em
um determinado gênero.
Escrever é comunicar-se, interagir. Nesse processo, é necessário considerar o que se diz, a
quem se diz, de que forma se diz, qual o objetivo pretendido na prática interlocutiva. Segundo os
Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa,
Segundo esse estudioso, todas as esferas da atividade humana estão ligadas ao uso da
linguagem, concretizado, em relação à língua, na forma de enunciados. Os enunciados, determinados
pelas esferas discursivas a que pertencem, se organizam em torno de três elementos essenciais – o
conteúdo temático, o estilo e a construção (forma) composicional.
Às diferentes e heterogêneas esferas discursivas que organizam a atividade humana podem
associar-se, segundo Bakhtin (2003), um conjunto de tipos relativamente estáveis de enunciados, orais e
escritos, denominados gêneros do discurso.
Afirma o autor que os gêneros se multiplicam e se modificam a partir da complexificação da
atividade humana, nas diferentes esferas do conhecimento.
Abordando um dos elementos essenciais que caracterizam os gêneros – o estilo –, Bakhtin diz
que os enunciados, por serem produzidos pelo indivíduo, podem refletir sua individualidade, ou seja,
podem apresentar um estilo individual. Apresenta exemplos em que esse estilo poderia se revelar com
mais facilidade, como nos gêneros pertencentes à literatura de ficção. Entretanto, afirma que o estilo
individual não é elemento constitutivo dos gêneros, porque boa parte deles tem seu estilo determinado
não pela ação individual do falante, mas pela esfera a que pertence. Segundo o autor, além do estilo,
também o conteúdo temático e a forma composicional são definidos pelas esferas da atividade humana
e por todos os elementos que a constituem – os interactantes, suas posições sociais, as situações
efetivas de uso da linguagem.
A ideia de estilo é reforçada como sendo constitutivo do gênero, determinado, portanto, pelas
diferentes relações estabelecidas nas esferas de atividade humana, refutando o subjetivismo. Segundo o
autor:
O autor destaca que, mesmo apresentando certa flexibilidade, os gêneros apresentam uma
composição relativamente estável, responsável pela estruturação, pelo acabamento e pelo tipo de
relação com os outros participantes da troca verbal. Eles têm uma estrutura relativamente definida por
sua função dentro das diversas esferas da comunicação humana.
Como pertencentes às variadas esferas comunicativas que regem a atividade humana, os
gêneros do discurso apresentam uma grande diversidade. Bakhtin afirma que a “diversidade desses
gêneros é determinada pelo fato de que eles são diferentes em função da situação, da posição social e
das relações pessoais de reciprocidade entre os participantes da comunicação [...]” (BAKHTIN, 2003, p.
283).
Apesar de serem altamente padronizados, os gêneros do discurso são mais plásticos e flexíveis
que as formas da língua. A vontade discursiva do falante se manifesta na escolha do gênero – que
servirá a seus propósitos comunicativos – e no que Bakhtin chama de “entonação expressiva”, marca do
falante. Alguns gêneros apresentam uma rigidez mais acentuada em sua forma composicional – como os
oficiais; há outros, porém, que apresentam mais plasticidade e que permitem uma reflexão maior da
individualidade do falante – como alguns do discurso oral. O autor ressalta, porém, que mesmo os
gêneros mais flexíveis, que permitiriam uma maior atuação do falante em sua forma composicional, não
são transformados, pela ação do falante, em um gênero novo. Ele enfatiza a necessidade de
dominarmos os diferentes gêneros para os empregarmos de maneira mais consistente em nossas
práticas discursivas.
Marcuschi (2005), confirmando posições de Bakhtin, reafirma a ligação dos gêneros textuais com
as atividades humanas desenvolvidas em diferentes esferas sociais. Segundo ele, os gêneros servem
para “ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia a dia. São entidades sociodiscursivas e
formas de ação social incontornáveis em qualquer situação comunicativa” (MARCUSCHI, 2005, p. 19).
Os gêneros caracterizar-se-iam, pois, menos por suas características linguísticas e textuais do
que por suas funções comunicativas, cognitivas e institucionais; por isso, são de difícil definição formal e
devem ser contemplados em seu uso nas práticas discursivas dos falantes de uma determinada língua.
O surgimento de vários gêneros da sociedade contemporânea é relacionado ao desenvolvimento
tecnológico, principalmente na área eletrônica, com o advento do computador e da internet. Segundo
Marcuschi, as tecnologias propiciam o aparecimento de novos gêneros por estarem visceralmente
ligadas à organização das atividades humanas. O autor ressalta, porém, que os novos gêneros nascem
a partir de gêneros já existentes e reforça a ideia de que, embora os gêneros textuais caracterizem-se
muito mais por aspectos sociocomunicativos e funcionais, não se pode desprezar sua forma.
Trata também o autor da distinção entre gêneros e tipos textuais. Reiterando Bakhtin, Marcuschi
reafirma a impossibilidade de se comunicar verbalmente a não ser via gênero e via texto. Tal visão
pressupõe pensar a língua como atividade social, histórica e cognitiva, privilegiando a interação verbal
entre os falantes.
Recordando o que é já discutimos na parte de Leitura, para o autor, usa-se a expressão tipo
textual para “designar uma espécie de sequência teoricamente definida pela natureza linguística de sua
composição {aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas}” (MARCUSCHI, 2005, p. 22).
Já o termo gênero textual é usado para se referir a “textos materializados que encontramos em nossa
vida diária e que apresentam características sociocomunicativas definidas por conteúdos, propriedades
funcionais, estilo e composição característica” (MARCUSCHI, 2005, p. 22-23).
Pretendendo uma melhor visualização das características de tipos e gêneros textuais, o
pesquisador apresenta o seguinte resumo:
Explicita também o autor a noção de domínio discursivo – “esfera ou instância de produção
discursiva ou de atividade humana” (MARCUSCHI, 2005, p. 23) – que propicia o surgimento de
discursos bastante específicos. A partir da noção de grandes esferas da atividade humana nas quais os
textos circulam, é possível falar-se em discurso jurídico, discurso jornalístico, discurso religioso. As
práticas discursivas possibilitam a criação de um conjunto de gêneros textuais bastante característicos.
Para exemplificar, o autor cita as jaculatórias, as novenas e as ladainhas, exemplos típicos de gêneros
pertencentes ao discurso religioso.
Sobre a noção de tipo textual, Marcuschi (2005) chama a atenção para a variedade de
sequências tipológicas que pode ser encontrada em um texto de um gênero qualquer – o que o autor
chama de heterogeneidade tipológica nos gêneros textuais.
Quando se fala em tipo textual, remetemos a um conjunto de traços que formam uma sequência,
e não um texto. Em um texto classificado como narrativo, por exemplo, há predominância da sequência
narrativa, embora possam também aparecer as outras sequências. Trabalhar as sequências tipológicas
características dos gêneros é trabalhar elementos da forma composicional, do estilo bakhtiniano. É
também se debruçar sobre a gramática da língua, fazendo uso dos elementos da chamada gramática
tradicional.
Baseando-se em Werlich (apud MARCUSCHI, 2005), o autor elenca as principais características
linguísticas que caracterizariam as sequências tipológicas descritiva (sequência de localização), narrativa
(sequência temporal), expositiva (sequência analítica ou explicativa), argumentativa (sequência
contrastiva explícita) e injuntiva (sequência imperativa). Apresentamo essas características no quadro a
seguir.
Marcuschi (2005) aborda a questão do ensino dos gêneros a partir da análise de suas
sequências tipológicas. Uma das dificuldades dos alunos em escrever, segundo ele, reside exatamente
no fato de essas sequências não se organizarem de maneira adequada, já que elas não são
simplesmente colocadas uma ao lado da outra no momento da produção. As aulas de língua materna
são o espaço para que tal discussão ocorra, associando leitura, produção de texto e reflexão linguística.
Atividades
Quest
Componentes
1 tabuleiro
1 baralho com 1260 perguntas
30 fichas de pontuação (5 de cada cor)
6 peões
Regras
Idade
A partir de 10 anos
Participantes
2a6
Como jogar
Primeiro, decida por meio de sorteio quem começará o jogo;
Depois, permita a cada jogador que escolha o assunto da pergunta que deseja responder (ex.: o
jogador que tem a ficha pode escolher entre temas como arte, esporte, ciência, sociedade, variedades);
A seguir, escolha entre as fichas de pontuação que tem em mãos quantos pontos deseja ganhar,
caso acerte a resposta;
Agora, descarte a ficha no centro do tabuleiro;
(...)
O vencedor
Vence o jogo o primeiro jogador a chegar com seu peão à última casa do tabuleiro e a responder
corretamente à última pergunta.
2) Considerando que, para ensinar a escrever a partir dos gêneros, é, antes de tudo, necessário
saber descrever o gênero que se quer ensinar, descreva o gênero “regra de jogo” com base nos
elementos caracterizadores de um gênero textual: forma composicional (estrutura
composicional), conteúdo temático (assunto) e estilo (organização linguística). Para fazer essa
descrição, dê exemplos extraídos do texto “Quest”.
Seção 6 - Como podemos ajudar os alunos a escrever bons textos?
O que é, afinal, ensinar a escrever? Para responder a essa pergunta, professor, é preciso
responder a outra primeiramente: o que é aprender a escrever, ou melhor, o que se aprende quando se
aprende a escrever? A resposta vem da pesquisadora Costa Val:
O aluno precisa aprender que, na interação verbal mediada pela escrita, os interlocutores estão
distantes e não há possibilidades de o leitor pedir esclarecimentos a quem escreveu o texto, o que não
acontece na maioria das interlocuções face a face. Ele precisa aprender, ainda, que se aprende a
escrever quando se aprende: a selecionar o gênero discursivo mais adequado a uma situação
comunicativa específica; a reconhecer a sequência e a inter-relação das partes estruturais de um tipo de
discurso; a reconhecer a maneira mais corriqueira de escolha, ordenação e articulação dos tópicos de
que trata o
discurso e a compor o texto segundo esses padrões; a identificar o estilo mais adequado e a
selecionar e utilizar, com pertinência, os recursos linguísticos compatíveis com esse estilo, relativos às
escolhas lexicais e à estruturação sintática dos enunciados.
Professor, a metodologia que apresentaremos foi concebida na Unidade de Didática das
Línguas, na Universidade de Genebra, a partir de 1985, e desenvolvida principalmente pelos
pesquisadores Schneuwly e Dolz, na Suíça, e por pesquisadores como Abreu--Tardelli, Nascimento,
Machado e Magalhães, no Brasil.
A chamada sequência didática tem como finalidade o domínio na produção dos gêneros de
textos. É necessário elaborar um modelo didático do gênero escolhido como objeto de ensino para
alcançar esse objetivo. Para elaborar esse modelo, organizam-se os conhecimentos teóricos disponíveis
sobre esse gênero, selecionando-os e adaptando-os ao suposto estado do saber fazer dos alunos e dos
professores.
Esses modelos didáticos devem ser refinados continuamente em função das demandas dos
alunos. Entretanto, eles são elaborados em função dos seguintes objetivos de ensino:
Objetivos referentes a uma determinada atividade de linguagem – o aluno deve saber analisar as
características de uma determinada situação de comunicação (ou de um contexto); saber
reconhecer e saber produzir um gênero de texto adaptado a essa situação;
Objetivos referentes ao conteúdo temático que pode ser expresso em um determinado gênero
textual – o aluno deve saber procurar e explorar os conhecimentos relevantes, levando-se em
conta a situação; saber organizá-los e planejá-los segundo as regras do gênero adotado;
Objetivos referentes à escolha e à gestão dos tipos de discurso que entram na composição de
um texto e que condicionam sua infraestrutura global;
Caro professor, passemos à prática, ao como você podeá trabalhar com produção de textos na
sua turma. Escolhemos um gênero, o artigo de opinião, que deve, pela complexidade, ser trabalhado em
todos os anos do Ensino Fundamental II, para mostrar como se dá a construção da sequência didática.
Primeiro, apresentaremos uma sequência desenvolvida para uma turma do 6º ano; depois, vamos
mostrar como esse mesmo gênero pode ser abordado nos anos subsequentes (representação da
1
progressão no ensino do gênero) .
O trabalho via de regra se inicia com a pergunta Qual é o gênero?, que pretende fazer com que
o aluno, tendo em mente alguns elementos das condições de produção (para quem, sobre o que, com
quê objetivo produz o texto), consiga se definir pelo gênero textual mais adequado ao contexto
sociocomunicativo. Ser preparado para selecionar o gênero adequado é fundamental, pois, fora da
escola, essa é uma decisão que, em geral, deve ser tomada por quem vai produzir um texto.
1
As atividades foram extraídas de: Universos Língua Portuguesa 6, 7, 8, 9. Editora SM, 2012.
A Definição do projeto de comunicação visa apresentar aos alunos as características do projeto
de comunicação que será realizado (ou, pelo menos, simulado) na produção final. Ao mesmo tempo, ela
prepara os alunos para a produção inicial, que pode ser considerada uma primeira tentativa de
realização do gênero, que será, em seguida trabalhado ao longo de módulos de ensino diversos.
Optamos por apresentar a autoavaliação como um módulo, a fim de demonstrar que ela pode, e
deve, acontecer ao longo do processo. Os critérios de avaliação devem corresponder aos itens que
foram trabalhados nas atividades de ensino.
Nas sequências didáticas para a produção de textos escritos, a ortografia (ou outro aspecto das
convenções da escrita, como a paragrafação ou o uso dos sinais de pontuação) é trabalhada ao fim das
atividades de ensino. Essa ordem não é aleatória. Isso acontece porque, como nós somos herdeiros de
uma tradição em que ensinar a escrever é, principalmente, ensinar a escrever de acordo com as regras
ortográficas, é preciso fazer com que o aluno preste atenção, primeiramente, em outros aspectos do
texto. Além disso, os problemas de ortografia não estão diretamente relacionados aos gêneros textuais,
o que não significa que regras de ortografia não possam ser ensinadas a partir de atividades de
produção textual. Os erros encontrados nas produções dos alunos podem guiar a seleção dos conteúdos
de ortografia a serem trabalhados. A ortografia é importante, pois não é comum que se publiquem textos
que não tenham passado por uma cuidadosa revisão ortográfica.
Por fim, na etapa chamada de A produção final, espera-se que o aluno ponha em prática as
noções e os instrumentos que aprendeu separadamente nos módulos. A produção final é o resultado de
um processo, e é tanto a esse produto final quanto ao processo que você pode, professor, caso queira,
atribuir uma nota. É importante destacar, mais uma vez, que os critérios de avaliação e de atribuição de
nota devem estar diretamente relacionados aos aspectos tratados nos módulos de ensino. Ao longo do
trabalho com o artigo de opinião – considerando-se as quatro sequências didáticas –, terão sido
estudados aspectos que envolvem as dimensões gramatical, semântica e discursiva do gênero. Veja-os
no quadro a seguir.
É importante explicitar que os módulos apontam em duas direções: para o trabalho com o texto e
para o trabalho com o gênero. Carmi Santos, Márcia Mendonça e Marianne Cavalcante comentam sobre
o que é trabalhar com o gênero e destacam a importância de se investir no trabalho com as duas frentes:
Nas aulas de Língua Portuguesa, seja com o eixo da leitura, seja com o eixo da produção
escrita, quaisquer textos podem – e devem – ser explorados tanto do ponto de vista do texto, quanto do
gênero. Na primeira sequência didática, quando o trabalho recai sobre a estrutura mais detalhada do
artigo de opinião – presença de título, apresentação da questão polêmica, apresentação da tese,
apresentação e refutação de argumentos contrários à tese defendida, apresentação de argumentos
favoráveis à tese, sugestão de solução para o problema, conclusão –, o estudo está na dimensão do
gênero. Por outro lado, quando o trabalho recai sobre a coesão textual – a recuperação das expressões
responsáveis pela articulação entre os parágrafos –, o estudo está na dimensão do texto.
O trabalho com o gênero artigo de opinião, distribuído ao longo de quatro sequências didáticas,
pode ser sintetizado assim, considerando as dimensões do gênero, do texto e das convenções da
escrita.
Atividade
A questão a seguir tem como finalidade apurar e aprofundar as reflexões propostas nesta seção
do texto. Ela deve ser discutida em grupos de 5, antes de ser realizada, individualmente. Bom trabalho!
Construa uma sequência didática e aplique-a em sua turma. Traga a sequência que você
organizou e alguns textos dos alunos (primeira produção e produção final para o próximo
encontro).
Professor, a ortografia é uma norma, uma convenção social; por isso, não se pode acreditar que
o aluno aprenderia a grafar corretamente as palavras naturalmente, pela memorização, no simples
contato com os materiais escritos. Como a ortografia é fruto de acordos sociais, o aluno precisa entender
suas regras e cabe ao professor ensiná-las. Cobramos do aluno uma grafia correta, mas não o
instrumentalizamos para escrever ortograficamente. Os erros ortográficos têm naturezas diferentes e
exigem, portanto, intervenções diferentes. Veja, no quadro, os tipos de erro e o que o professor pode
fazer para ajudar o aluno a sanar cada tipo de dificuldade ortográfica.
Como mostramos, a ortografia tem um lugar específico na sequência didática. A escolha do que
trabalhar nos módulos de ortografia dependerá dos erros ortográficos dos alunos. Isso não impede que
você trace um plano para o trabalho sistemático com o sistema ortográfico da escrita. Você deve refletir
sobre as seguintes questões:
Que conhecimentos de ortografia meus alunos devem dominar nessa etapa de ensino?
Que conhecimentos meus alunos ainda não dominam?
Que atividades elaborar para que eles tenham esse domínio?
Para saber mais sobre Produção de Textos
COSTA VAL, Maria da Graça. Texto, textualidade e textualização. In: CECCANTINI, J. L. Tápias;
PEREIRA, Rony F.; ZANCHETTA JR., Juvenal. Pedagogia Cidadã: cadernos de formação: Língua
Portuguesa. v. 1. São Paulo: Unesp, 2004. p. 113-128.
A autora explica o que é texto, textualidade e textualização, conceitos importantes para o
trabalho com a leitura e a produção de textos em sala de aula.