O documento fornece informações sobre a coleta de materiais para exames laboratoriais, incluindo sangue, urina, fezes e escarro. Detalha os procedimentos de coleta, recipientes necessários e fatores que podem afetar os resultados. Também discute a importância dos exames diagnósticos, mas enfatiza que eles não substituem a avaliação clínica do profissional de saúde.
O documento fornece informações sobre a coleta de materiais para exames laboratoriais, incluindo sangue, urina, fezes e escarro. Detalha os procedimentos de coleta, recipientes necessários e fatores que podem afetar os resultados. Também discute a importância dos exames diagnósticos, mas enfatiza que eles não substituem a avaliação clínica do profissional de saúde.
O documento fornece informações sobre a coleta de materiais para exames laboratoriais, incluindo sangue, urina, fezes e escarro. Detalha os procedimentos de coleta, recipientes necessários e fatores que podem afetar os resultados. Também discute a importância dos exames diagnósticos, mas enfatiza que eles não substituem a avaliação clínica do profissional de saúde.
O documento fornece informações sobre a coleta de materiais para exames laboratoriais, incluindo sangue, urina, fezes e escarro. Detalha os procedimentos de coleta, recipientes necessários e fatores que podem afetar os resultados. Também discute a importância dos exames diagnósticos, mas enfatiza que eles não substituem a avaliação clínica do profissional de saúde.
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COLETA DE MATERIÁIS PARA EXAMES
Os testes laboratoriais e diagnósticos são meios indispensáveis
para o auxilio de diagnose e controle da doenca. Além disso, podem fornecer informações fundamentais, relativas a condição do enfermo, bem como respostas ao tratamento que podem não ser reveladas, somente, através da Avaliação Clinica. Porém que esses exames por si só não são terapêuticos.
A seleção dos exames, geralmente, e baseada na avaliação clinica subjetiva,
nas recomendações nacionais e nos cuidados a saúde baseados em evidências; em alguns casos pode pautar-se na relação risco-beneficio, a qual considera informações referentes ao risco cirúrgico, além de taxas de morbidade e mortalidade. Destaca-se que alguns fatores aumentam o risco de complicações e podem afetar os resultados dos testes diagnósticos:
✓ Idade superior a 70 anos;
✓ Histórico de quedas; ✓Histórico de doenças crônicas graves; ✓Histórico de alergias (latéx, contraste iodado etc.); ✓ Infecção ou maior risco de contrair infecções (HIV, quimioterapia, transplante de órgãos etc.); ✓ Comportamento agressivo ou antissocial; ✓ Distúrbios convulsivos; ✓ Dor sem controle; ✓ Disfunção da motilidade gástrica; ✓ Uso de dispositivos de auxilio para exercer as atividades da vida diária; ✓ Marcha instável, problemas no equilíbrio; ✓ Distúrbios neuromusculares; ✓ Fraqueza, factibilidade; ✓ Par estesias; ✓ Comprometimento da capacidade de julgamento e/ou raciocínio confuso; ✓ Problemas visuais graves; ✓ Deficiência auditiva; ✓ Uso de diuréticos, sedativos, analgésicos ou outros medicamentos prescritos ou vendidos sem prescrição medica; ✓ Uso ou dependência de álcool e/ou drogas ilegais. EXAMES LABORATORIAIS
A Enfermagem tem por principal responsabilidade o preparo,
execução e encaminhamento na coleta de material para laboratório, além dos deveres de estimular a pessoa a colaborar, de providenciar recipiente próprio para o material, rotular com nome, enfermaria, leito, registro, data e assinatura, coletar ou auxiliar na coleta das amostras, encaminhar material com requisição ao laboratório.
2.1 Exame de sangue
Os exames de sangue são indicados para detectar alterações
hematológicas, hormonais, bioquímicas e imunológicas. Normalmente, a coleta de sangue deve ser realizada pela manha em jejum (de 2 a 12 horas dependendo da indicação da analise), pois a composição química do sangue e mais uniforme neste horário. A maioria dos constituintes sanguíneos sofre alterações com a ingestão de alimentos.
A coleta e feita através da venopuncao, preferencialmente nas
veias antecubitais, devido a facilidade de acesso, o que permite obter uma maior quantidade de sangue para o teste, acondicionada em recipiente apropriado e esterilizado: tubos de ensaio frascos com meio de cultura, frascos com anticoagulante – geralmente o anticoagulante utilizado e o EDTA – acido etilenodiamino tetra-acético. Os exames de sangue mais comuns são:
leucograma, fator RH, classificação ABO etc.; Gasometria arterial: avaliação dos gases sanguíneos e equilíbrio acidobásico; Bioquímica: glicemia, colesterol, ureia, creatinina, sódio, potássio, amilase, cálcio etc.; Hormônios: progesterona, testosterona, prolactina, cortisol, etc.; Imunologia: rubéola IgG, toxoplasmose IgG, IgM, anti HIV I e II etc.;
PROCEDIMENTO: Coleta de sangue
Material ✓ Seringa e agulha estéril, apropriada para punção venosa/ arterial; ✓ Algodão embebido em álcool ou antisséptico protocolado; ✓ Garrote; ✓ Algodão seco; ✓ Recipiente identificado; ✓ Curativo adesivo. Técnica ✓ Se houver necessidade de jejum, a orientação deve ser feita na véspera; ✓ Garrotear o braço; ✓ Fazer antissepsia com o algodão embebido em álcool; ✓ Puncionar a veia; ✓ Soltar o garrote para aspirar a quantidade necessária de sangue; ✓ Retirar a seringa com a agulha, comprimindo o local da punção; ✓ Orientar o paciente a manter a compressão sobre o local; ✓ Retirar a agulha da seringa e escorrer o sangue pelas paredes do recipiente; ✓ Se houver anticoagulante, movimentar suavemente o frasco para evitar a coagulação; ✓ A utilização do vacutainer dispensa a seringa, o tubo e acoplado diretamente na outra extremidade da agulha; ✓ Enviar com a requisição ao laboratório, certificando-se de que o frasco esta devidamente identificado.
2.2 EXAME DE URINA
A urina consiste, basicamente, em ureia e outras substancias
químicas orgânicas (creatinina e acido úrico) e inorgânicas (cloro, sódio e potássio), além de vitaminas, hormônios e medicamentos, dissolvidas em agua. Existem também elementos formados como células, cilindros, cristais, muco e bactérias. Esses últimos, em quantidades aumentadas, frequentemente, são indicativos de doenças. Pode haver alterações consideráveis na concentração dessas substancias, em virtude da influencia de diversos fatores como ingestão de alimentos, atividade física, metabolismo corporal, função endócrina, e ate mesmo posição corporal
Os exames de urina mais comuns sao:
2.2.1 Sumario de urina As orientações gerais consistem em fazer higiene intima e enxugar- se; desprezar o primeiro jato e coletar o jato médio diretamente no recipiente, cerca de 50 a 100mL (em crianças pequenas e utilizado um coletor de urina, tipo saco plástico, com orifício aderente a pele); identificar o recipiente e encaminha-lo ao laboratório. Em pessoas do sexo feminino confirmar a ausência de sangramento vaginal. A primeira urina de manha e considerada a amostra mais concentrada, podendo revelar anormalidade no sedimento. 2.2.2 Cultura da urina Deve-se fazer higiene intima com solucao antisseptica e enxugar- se; desprezar o primeiro jato e coletar o jato medio em um recipiente esteril, assegurando que nao toque na genitalia (na mulher permanecer com os pequenos labios afastados); identificar o recipiente e enviar a amostra imediatamente ao laboratorio. Ao usar a sonda vesical de demora, a coleta devera acontecer no proprio dispositivo indicado na sonda, fechando a mesma e permitindo que haja uma acumulacao de urina suficiente para coleta de 3 a 5 mL. Nao realizar coleta da bolsa coletora (POTTER; PERRY, 2012). 2.2.3 Coleta de urina de 24 horas A pessoa deve ser orientada a desprezar a primeira urina do dia, iniciando a coleta a partir da segunda urina. Por exemplo, as 7h, desprezar a primeira urina e a partir de entao, toda a urina das 24 horas seguintes deve ser coletada e permanecer sob refrigeracao em recipiente (plastico ou vidro) identificado; colher a ultima amostra no mesmo horario no dia seguinte (7h); comecar e terminar com a bexiga vazia; encaminhar ao laboratorio devidamente identificado. No caso do Clearence de Creatinina deve-se coletar a urina de 24 horas ou de 3 periodos, ao termino da coleta, deve-se colher 5ml de sangue em tubo seco. Nao e necessario solicitar jejum. Por fim, o individuo deve ser pesado e medido e as informacoes anotadas na requisicao. Em caso de perda de volume reiniciar o processo (KAWAMOTO; FORTES, 2011). S E M IOT É C N I C A E M E N F E R M AGEM 142 2.3 EXAME DE FEZES As fezes sao os residuos digestivos eliminados pelo organismo. Segundo Fischbach e Dunning III (2010), sao compostas de residuos de material nao digerivel, bile, secrecoes intestinais, agua e eletrolitos, celulas epiteliais descamadas, bacterias, material inorganico e alimentos nao digeridos. O exame de fezes frequentemente e realizado para a avaliacao de disturbios gastrintestinais (GI) como sangramentos, obstrucao, ictericia obstrutiva, parasitose, disenteria, colite ulcerativa e aumento da excrecao de gordura (FISCHBACH, DUNNING III, 2010). Os exames de fezes mais comuns sao: 2.3.1 Parasitologico Orientar a pessoa da necessidade da coleta do material, solicitando- a que evacue em uma comadre limpa e, com auxilio de uma espatula, recolha do interior do bolo fecal, uma pequena quantidade em recipiente rotulado e encaminhe ao laboratorio. Cultura de fezes ou coprocultura:
Orientar o indivíduo a evacuar em uma comadre estéril e
recolher a amostra do bolo fecal com espátula esterilizada, colocando- o em recipiente também estéril e rotulado, para então encaminhar ao laboratório. As fezes também podem ser colhidas em 3 dias consecutivos ou alternados, e colocadas, em solução conservadora “MIF” (merthiolate, iodo e formol). Também e feita pesquisa de sangue oculto nas suspeitas de sangramento digestivo, entre outros.
EXAME DE ESCARRO:
Os exames de escarro são indicados com frequência para
diagnosticar infecção das vias aéreas e células cancerígenas. A coleta e realizada de preferencia pela manha antes da higiene oral e do desjejum. Para a realização da coleta do escarro a pessoa e orientada a inspirar profundamente, tossir com forca e expectorar dentro de recipiente estéril (placa de petri) que deve estar devidamente identificado; a seguir encaminhar imediatamente ao laboratório.
Em caso de cultura, o usuário deve escovar os dentes
e lavar a boca com agua estéril. Caso a amostra contenha apenas saliva, deve-se repetir o processo. O escarro da manha e mais indicado por apresentar uma quantidade maior de microrganismos patogênicos .
Além dos exames laboratoriais, existe uma infinidade de exames
e procedimentos especializados que incluem radiografia, e suas derivações especificas – a tomografia computadorizada (TC), a ressonância magnética (RM), ultrassonografia (US), exames em medicina nuclear, exames eletrodiagnosticos, biopsias e endoscopias.
E oportuno destacar que varias observações são melhor realizadas
pelo profissional de saúde competente do que por uma maquina.
Contudo, uma variedade de procedimentos diagnósticos
pode proporcionar uma melhor compreensão dos problemas apresentados pelo enfermo. Aspectos relativos a humanização são sempre estimulados, tendo em vista que, certos procedimentos e equipamentos podem amedrontar as pessoas. E por fim, acrescenta-se que nenhum procedimento ocorre sem custo de ordem financeira para o corpo humano e/ou para a emoção das pessoas submetidas a ele.
Motivos para Participação em Pesquisa Clínica: análise retrospectiva dos motivos relatados por pacientes enfermos para participação em pesquisa clínica